Revista Nove Cidades #5

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DSPA

SABORES IRRESISTÍVEIS COM COMBINAÇÕES SURPREENDENTES

Aproveite o clima desta estação para desfrutar o melhor dos sabores do mediterrâneo, harmonizado com uma carta de vinhos premiada e irresistível. No Les Épices você aprecia a alta gastronomia, com um menu exclusivo, desenvolvido pelo Chef Patrick Ferry e ainda garante momentos inesquecíveis com a vista paradisíaca do Sofitel.

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ÍNDICE

06 ENTREVISTA: Pepe Altstut 12 CENÁRIO: Estação Ecológica Jureia-Itatins 14 ABRINDO O BAÚ: Kasato Maru 16 #TÁNAPLACA: Praça da Paz 18 SAIR PARA COMER: Les Épices 22 UM NOVO OLHAR: Jardim da Orla de Santos

CAPA

Handmade

24 CHECK-IN: Hotel Chácara do Mosteiro 26 CONCIERGE: Bruno Reis

A CULTURA DO FEITO À MÃO

34 ART&FATO: O Coletivo

CONQUISTOU A BAIXADA

36 PERSONA: Clara Monforte

SANTISTA

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38 NOVE: Bares e Restaurantes Temáticos 42 COM A PALAVRA: Santiago Carbalo 44 VEM AI... Festival Gastronômico do Guarujá 46 CAFÉ DAS NOVE: Diego Brígido 48 NOVE INDICA: Guia de Serviços EXPEDIENTE Editor Chefe: Diego Brígido | MTB: 64283/SP Projeto Gráfico e Design: Agência Celeiro.BMD | Christian Jauch Impressão: Nywgraf Editora Gráfica Distribuição Gratuita e Dirigida Anuncie na Revista Nove Cidades: (13) 99167-8068 anuncie@revistanove.com.br

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EDITORIAL

Turismo, Cultura e Lazer na Costa da Mata Atlântica Quem poderia imaginar que mais de 250 anos após a Revolução Industrial, quando as coisas passaram a ser produzidas em série, voltaríamos a dar tanto valor à produção artesanal? O handmade voltou com tudo, mas muito mais charmoso e, claro, de certa forma, com a tecnologia como aliada. Nossa matéria de capa traz várias marcas de produtos feitos à mão por artistas e empreendedores aqui da Baixada Santista. Tem pão artesanal, cerâmica, bonecas de pano, artigos de decoração e aromaterapia. Mas, claro, dá para garimpar muito mais por aí.

Diego Brígido

Seguindo a tendência, na editoria Art&Fato, você vai conhecer O Coletivo, um evento que reúne toda essa galera do handmade e acontece, em sua sexta edição, agora em setembro. Vamos falar do Festival Gastronômico do Guarujá, com 34 restaurantes participantes e apresentar o Jardim da Orla de Santos sob uma nova ótica, cheio de histórias para contar. Nosso entrevistado do mês é o argentino mais brasileiro da região, Pepe Altstut, idealizador do maior cemitério vertical do mundo, o Memorial Necrópole Ecumênica. Na editoria Nove, trazemos Nove Bares e Restaurantes Temáticos na Baixada Santista. Tem a Persona do mês, Clara Monforte e um bate papo gastronômico com Patrick Ferry, o chef francês do sofisticado Les Épices, além de uma visita na Chácara do Mosteiro, em São Vicente, e muito mais.

Bem-vindos à Atlântica Costa da Mata

Editor

Parceiros culturais Agora a Revista Nove Cidades também é distribuída em alguns espaços culturais da região. Você já pode encontra-la nestes lugares: Nós acreditamos que grandes projetos são construídos em conjunto. Se você também quer ser um distribuidor oficial, envie um email para contato@revistanove.com.br 5


PEPE ALTSTUT PRESIDENTE DO GRUPO ALTSTUT POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO ODJAIR BAENA

O

sotaque carregado não nega a origem argentina, mesmo morando há 53 anos no Brasil. José

Salomon Altstut, o Pepe Altstut, veio para cá em 1963, aos 23 anos, a convite do pai que aqui morava. Apenas na terceira visita ao país, aos 25 anos, quando conheceu Santos – e se apaixonou pela cidade – decidiu tentar a vida longe de casa, mas, por no máximo um ano, e depois voltaria para a Argentina. O carinho com que foi recebido pelos santistas e a vocação esportiva da cidade encantaram Pepe, que não deixou Santos. Recém-chegado à cidade foi convidado para ser diretor de esportes do Caiçara Clube e passou a integrar a equipe de caça-submarina. Dois anos depois começou a construir um prédio em parceria com um amigo e de lá para cá se tornou um dos principais e mais queridos empresários santistas.

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ENTREVISTA: PEPE ALTSTUT QUANDO DECIDIU SE ESTABELECER EM SANTOS, AINDA JOVEM, QUAL FOI SUA PRIMEIRA APOSTA PROFISSIONAL? Foi a construção civil. Comecei em uma imobiliária de um amigo e aí decidimos construir a primeira casa e em seguida um pequeno prédio. Crescemos pouco na época, mas com segurança e muita alegria. Foi um momento feliz em minha vida, em que eu defendi Santos em várias modalidades esportivas, como a caça-submarina, o ciclismo e o tamboréu. QUASE 20 ANOS APÓS SE ESTABELECER EM SANTOS, SURGE A IDEIA DE CONSTRUIR UM CEMITÉRIO VERTICAL. COMO SE DEU ISSO? A ideia surgiu após eu assistir ao sepultamento do pai de um amigo querido, um homem íntegro, que foi sepultado na lama, em função do problema que temos com lençol freático. Aquilo mexeu comigo e pensei que era necessário criar um lugar digno para as pessoas findarem a vida. Como não haveria espaço em Santos para um amplo cemitério, surgiu a ideia de fazer um cemitério vertical. Começamos com um prédio de dez andares e aos poucos fomos ampliando. Hoje somos o maior cemitério vertical do mundo, segundo o Guiness Book of Records, e o mais visitado também, com 17 mil lóculos, com capacidade para um corpo e cinco ossadas cada. Estamos construindo um novo prédio, com previsão de 22 andares, totalizando 25 mil lóculos. O MEMORIAL NECRÓPOLE ECUMÊNICA NÃO LEMBRA EM NADA UM CEMITÉRIO. É UM LUGAR APRAZÍVEL E BONITO, EM MEIO À NATUREZA E COM INFRAESTRUTURA DIFERENCIADA. O QUE SE BUSCA COM ISSO?

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O momento mais triste da vida de uma pessoa é a despedida de um ente querido, mesmo quando a morte já é esperada. Nossa ideia é minimizar o sofrimento, proporcionando um ambiente agradável, que em nada lembra um lugar fúnebre. Eu

aprendi no Brasil, com a receptividade que tive ao chegar a Santos, que todos somos iguais e por isso no Memorial os lóculos são padronizados para que ninguém se sobressaia e para que se tenha um ambiente discreto. Não são permitidos adereços, fotografias e nem homenagens exageradas. As flores são permitidas em datas especiais, mas nós as retiramos no dia seguinte. Isso me faz perder muitas vendas, mas no Memorial são todos iguais, porque somos todos iguais perante Deus. UMA DAS CURIOSIDADES É A EXPOSIÇÃO DE CARROS ANTIGOS DENTRO DO MEMORIAL. DE ONDE SURGIU ESTA IDEIA? Eu sou apreciador de automóveis antigos e certa vez mandei um dos meus carros para restaurar. Quando foi entregue, o deixaram no Memorial e lá ficou durante um dia todo. Ele começou a chamar a atenção dos visitantes e então levei os meus outros carros para lá. O curioso é que as pessoas gostam de olhar os carros porque sempre lembram de alguém querido e isso ajuda a tirar o foco daquele momento de tristeza. ALÉM DE PLAYGROUND, LANCHONETE, LAGO COM CARPAS, VIVEIRO DE PÁSSAROS, SUÍTES PARA OS FAMILIARES, OUTRO DIFERENCIAL É A VISITA DE UM CÃO QUE TRAZ MENSAGENS ÀQUELES QUE ESTÃO VELANDO ALGUÉM. COMO É ISSO? É um cãozinho treinado que traz mensagens de conforto no bolso do seu colete. Ele adentra os velórios, se for bem-vindo, e transmite muito amor aos familiares e amigos. Eu tenho muito carinho pelos cachorros, tenho três em casa que sempre vêm trabalhar comigo e no Memorial temos um canil com animais que resgatamos nas ruas e um veterinário que cuida de todos eles. FOI ESTE AMOR PELOS PETS QUE O FEZ CONSTRUIR TAMBÉM O PET MEMORIAL EM SÃO BERNARDO DO CAMPO? Sim, foi o primeiro pet memorial da América La-


SE TER AMOR PELO BRASIL É SE ABRASILEIRAR, ENTÃO EU ME ABRASILEIREI PEPE ALTSTUT tina, construído em 1990. É um crematório, que tem velório e uma capela de São Francisco de Assis. Nós fazemos, em média, 700 cremações e 70 velórios por mês. Buscamos o animalzinho em casa, cremamos e devolvemos a urna, no caso de a família não querer velar. O GRUPO ALTSTUT LANÇOU EM 2012 A BRILHO INFINITO, QUE FAZ ALGO BASTANTE INUSITADO. CONTE-NOS SOBRE ESTA NOVIDADE. A Brilho Infinito surgiu, pois, após pesquisas, me dei conta de que a única coisa que você pode guardar para sempre do ente querido, com exceção daquilo que é material, é o cabelo. Então, por um processo químico, nós transformamos o cabelo em carbono e por um outro processo acelerado, transforma-se o carbono em diamante. O processo é o mesmo que acontece na natureza com o carbono, porém, mais rápido. Estes diamantes são catalogados da mesma maneira que se cataloga os diamantes naturais. A primeira experiência fizemos com o cabelo do Pelé e hoje temos uma boa demanda para este serviço. O processo, que é feito no exterior, é todo filmado, desde a entrega do cabelo até a finalização e leva de três a quatro meses.

POR FALAR NISSO, AS CERIMÔNIAS NO MEMORIAL TAMBÉM PODEM SER ACOMPANHADAS PELA INTERNET, É ISSO? Sim, se a família optar, toda a cerimônia é gravada e transmitida pela internet. Nós também oferecemos algo que nenhum outro cemitério oferece: se você não estiver na cidade e quiser enviar flores em alguma data comemorativa a um ente já falecido, pode fazer a encomenda em uma floricultura e nós transmitimos em tempo real a entrega das flores no lóculo, para que você possa vivenciar aquele momento, mesmo à distância. QUAIS OS OUTROS EMPREENDIMENTOS DO GRUPO ALTSTUT? Temos um hotel em Ubatuba, uma Pousada em Paraty, os cemitérios e ainda atuamos na construção civil. O SENHOR É MUITO LIGADO AO ESPORTE ATÉ HOJE E PATROCINA ALGUNS ATLETAS, CORRETO? Sim, patrocinamos 150 atletas de diversas modalidades – pedestrianismo, boxe, MMA, ciclismo e tamboréu. Tivemos cinco atletas representando 9


ENTREVISTA: PEPE ALTSTUT a região e o Brasil nas Olimpíadas, no ciclismo. A nossa equipe de ciclismo é a mais antiga do país, com 17 anos. O SENHOR AINDA PRATICA ALGUM ESPORTE? Todos os dias. Às segundas e quartas, faço MMA, às terças e quintas, boxe, às sextas faço musculação e alongamento. E sábados e domingos, fico livre para fazer o que eu quiser na academia. Graças a essa rotina não preciso tomar remédio e meus dias são mais produtivos. Quando eu não consigo treinar, fico mal comigo. O SENHOR LIDA COM A MORTE DIARIAMENTE. TEM PROBLEMAS EM FALAR OU PENSAR NELA? Antes do Memorial eu jamais pensei que pudesse frequentar diariamente uma necrópole. Mas com o

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passar do tempo e também com o ambiente agradável que criamos ficou tudo muito natural. Cada falecimento que vivenciamos, é um falecimento, é triste, mas nós buscamos não deixar a rotina ficar pesada. Por isso me associei ao esporte, às ações sociais e buscamos tornar isso mais leve, trazendo shows ao Memorial em datas comemorativas, como Dia dos Pais, Mães e Finados. A ideia é que não haja uma ruptura total, ou seja, que após o falecimento, a família e os amigos não queiram mais visitar o ente amado. Eu acredito que a morte é a continuidade da vida, uma nova etapa e ninguém pode se sentir abandonado neste momento. Eu encontro pessoas que dizem que compraram um lóculo no Memorial porque é um lugar alegre, que sempre tem festinhas.



CENÁRIO

Peruíbe

Estação Ecológica de Jureia-Itatins Com uma área de mais de 92 mil hectares, que integra os municípios de Peruíbe, Itariri, Miracatu e Iguape, a Estação Ecológica de Jureia-Itatins é uma Unidade de Conservação, Patrimônio Mundial da UNESCO, criada por lei em 1986 e gerida pela Fundação Florestal, pertencente à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. A Jureia, como é popularmente conhecida, concentra quase 40% da vegetação primitiva da área de todas as unidades de conservação do

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estado de São Paulo. Isso a caracteriza como um dos pontos mais preservados do litoral paulista, com muitas espécies endêmicas, ou seja, que não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta e utilizam a região, longe da intervenção humana, para reprodução, alimentação e descanso. A diversidade de ecossistemas e as peculiaridades de cada um deles - areia das dunas, lodo do manguezal, solo com água salobra, árvores típicas de floresta de planície, matas de encosta e vegetais rasteiros das rochas – garantem a variedade de


POR: DIEGO BRÍGIDO • FOTO: EDILSON ALMEIDA

espécies de flora e fauna locais, tornando a Jureia um verdadeiro paraíso ecológico. A Estação Ecológica Jureia-Itatins faz parte do Mosaico de Unidades de Conservação da JureiaItatins, uma área com mais de 110 mil hectares que abriga outras três Unidades de Conservação de Proteção Integral – Parque Estadual do Itinguçu, Parque Estadual do Prelado e Refúgio de Vida Silvestre, além de duas Reservas de Desenvolvimento Sustentável, da Barra do Una e do Despraiado. Este cenário indescritível reúne praias, rios, cachoeiras e trilhas. A Jureia tem uma considerável importância histórica, pois o primeiro acesso à região se deu ainda na época de Martim Afonso de Souza, que pretendia interligar a Capitania de São Vicente à Iguape e Cananeia. Mais tarde, o Imperador Dom

Pedro I ordenou a construção do Caminho do Imperador na área, por onde transitava o Correio del Rei - mensageiros que traziam notícias sobre a Guerra do Paraguai. E, ainda mais à frente, Marechal Rondon instalou pontes de ferro que ligavam o Rio de Janeiro ao sul do país, além de uma linha telegráfica. A população local é conhecida como caiçara, formada da fusão de portugueses, índios e negros, em sua maioria pescadores, mateiros, caçadores e palmiteiros, que mantém ainda hoje algumas tradições locais, como danças, artesanato e crenças religiosas. Há restrições para visitação na Estação Ecológica, mas outras áreas do Mosaico podem ser visitadas e, inclusive, há empresas de ecoturismo que operam roteiros locais.

INFORMAÇÕES E AGENDAMENTOS: (13) 3457.9243

LEIA AQUI A MATÉRIA DE CAPA SOBRE ECOTURISMO NA PRIMEIRA EDIÇÃO DA REVISTA, QUE FALA SOBRE AS ATIVIDADES NO MOSAICO DA JUREIA-ITATINS.

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ABRINDO O BAร

Kasato Maru

e u q a รง n a r e p s e a d O navio s o t n a S m e u o t r o ap

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POR DIEGO BRÍGIDO • ARTE CHRISTIAN JAUCH

Sua história é digna de filme, mas sem DiCaprio, Kate Winslet ou sequer atores americanos e sim japoneses. Muitos atores japoneses. E russos. Kasato Maru foi construído no Reino Unido e batizado inicialmente de Potosi. Comprado pela Rússia em 1900, passou a se chamar Kazan e foi utilizado como navio-hospital durante a Guerra Russo-Japonesa. Com a derrota na batalha, em 1905, os russos deveriam entregar o navio aos japoneses como indenização de guerra. Contrariados, afundaram o Kazan. Os orientais o recuperaram e o adaptaram para transportar passageiros e levar de volta ao Japão os soldados que haviam lutado na Manchúria. Nos anos que seguiram, 1906 e 1907, o então Kasato Maru passou a transportar imigrantes japoneses para o Havaí, Peru e México. Em 1908, o Brasil entra na história, quando após uma viagem de 52 dias, com início no Porto de Kobe, em 18 de junho, o navio aporta em Santos, no cais do Armazém 14, com o primeiro grupo oficial de imigrantes japoneses, constituído por 781 pessoas (165 famílias). Em busca de melhores condições de vida, os japoneses que aqui chegaram foram trabalhar nos cafezais do oeste paulista. A assinatura da Lei Áurea, que libertou os escravos em 1888, provocou uma grave crise agrícola e os fazendeiros de café reivindicavam mão-de-obra. Então, em 5 de novembro de 1895 foi assinado o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação, que abria as nossas portas aos japoneses.

Já haviam imigrantes japoneses no Brasil antes da chegada do Kasato Maru, mas foi a chegada deste primeiro grupo que iniciou um fluxo contínuo de japoneses para o Brasil, que hoje somam mais de um milhão e quinhentos. O Kasato Maru ainda voltou ao Brasil em 1917, como navio cargueiro, até que passou a fazer parte da esquadra japonesa na Segunda Guerra Mundial e, em 1945, foi bombardeado – novamente pelos russos – e afundou no Mar de Bering.

Expedição Científica Kasato Maru É um sonho da comunidade nipônica brasileira resgatar as peças do navio, que ainda se encontra submerso no mar gelado da Rússia, na Península de Kamchatka. Para isso, a pedido da Embaixada da Federação da Rússia no Brasil, o Governo Russo designou a Sociedade Geográfica Russa para coordenar uma expedição que não só resgate as peças do navio naufragado, como realize uma pesquisa científica, que envolve questões como aquecimento global e biologia marinha. A Rússia volta à história, desta vez para ajudar. O acervo encontrado deve vir para o Brasil em 2017 e compor mostras itinerantes por todo o país. Uma das peças irá ficar com o Governo Japonês para uma exposição definitiva no Porto de Kobe, onde toda a história começou. Dá ou não dá um filme?

Esperança


#TÁNAPLACA

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO AMAURI PINILHA

Praça da Paz

A Praça das Cabeças Gigantes, de Praia Grande Provavelmente você a conheça como Praça das Cabeças, pois o que chama a atenção quando se passa entre as avenidas Brasil e São Paulo, no Boqueirão, em Praia Grande, são enormes cabeças contornadas por um espelho d’água. A praça, com 58 metros de diâmetro, foi inaugurada em janeiro de 2007 e exibe sete esculturas que pesam entre 17 e 30 toneladas com até dez metros de altura. São bustos esculpidos em aço carbono e ferro, do escultor Gilmar Pinna, especialista na arte de esculpir em metais, natural de Ilhabela, mas com obras espalhadas mundo afora. As esculturas ficam em ilhas, cercadas por espelhos d’água e com passarelas ao redor, para facilitar o acesso. São ocas, o que permite aos visitantes entrarem nelas. A praça é referência em acessibilidade, com piso podotátil – percebido pelos pés – e placas em braile. Os sete bustos, juntamente com outros três, sendo dois instalados em frente ao Palácio das Artes, também em Praia Grande, compuseram a exposição Retratos da Vida, em 2006, no Memorial da América Latina, em São Paulo, a maior coletânea de obras de Pinna.

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As cabeças As esculturas representam Sérgio Vieira de Melo, Jesus Cristo, Maria - Mãe de Jesus, Papa João Paulo II, Madre Tereza de Calcutá, Mahatma Gandhi e Nelson Mandela. Estas figuras foram importantes expressões da paz mundial e por isso a praça recebeu o nome de Praça da Paz, como um convite às pessoas refletirem sobre a paz no mundo. Uma exposição de arte a céu aberto com um simbolismo que vai além do que se pode ver.


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SAIR PARA COMER

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POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO DIVULGAÇÃO

LES ÉPICES

Gastronomia francesa com influência brasileira As paredes de pedra criam a sensação de estarmos dentro de uma adega, a decoração requintada nos faz lembrar que estamos em um hotel cinco estrelas e a vista privilegiada não nos deixa esquecer que estamos na eterna Pérola do Atlântico. O Les Épices é um restaurante de cozinha contemporânea francesa, mais precisamente da região da Provence, no sul da França, com influência brasileira, estrelado no Guia 4 Rodas 2011. Localizado dentro do Sofitel Guarujá Jequitimar, na Praia de Pernambuco, sua cozinha é comandada pelo premiado chef francês Patrick Ferry, há 41 anos na rede Accor, sendo os últimos 18 no Brasil. Cheio de histórias na bagagem, Patrick já comandou cozinhas em outras unidades Sofitel em Moscou, Costa do Marfim, Qatar, Abu Dabi, Omã, Arábia Saudita e São Paulo. É esta mistura de influências e a experiência de dez anos como confeiteiro que fazem dele um chef criativo e completo. Patrick foi homenageado pela Accor como um dos 20 funcionários com mais de 40 anos na rede. No Les Épices, a experiência começa no ambiente intimista e no atendimento impecável coman-

dado pelo simpático – e também cheio de histórias – maitre Patricio Ortiz e passa pela apresentação dos pratos com criações exclusivas do chef, as harmonizações com a variada carta de vinhos até as sobremesas, que são outro ponto forte da casa. Ah, os pães, chocolates e sorvetes são todos de produção própria, o que torna tudo ainda mais exclusivo. Patrick Ferry gosta de ousar nas criações e adora trabalhar com frutas brasileiras, que harmonizam muito bem com pratos que levam peixes e frutos do mar. Segundo o chef, o brasileiro gosta muito de pratos agridoces, que ele busca criar utilizando ingredientes da cozinha nacional, com o requinte da gastronomia internacional. Pratos como o carré de cordeiro, o confit de pato e o foie gras não podem sair do cardápio, que muda de duas a três vezes por ano, às vezes, radicalmente. A ideia é sempre proporcionar novas experiências aos clientes, que são 90% de hóspedes paulistanos, embora o restaurante seja aberto ao público em geral. O Mil Folhas é uma das sobremesas que também não pode sair do cardápio. Premiado como o melhor da América Latina, pelo jornal The New York Times, é – acredite – para encerrar a noite rezan-

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SAIR PARA COMER

do. Mas é claro que um restaurante comandado por um chef especialista em sobremesas tem outras opções de doces que vão fazer você ajoelhar e agradecer, como o Tiramisu que você vai aprender a fazer em nosso site. De onde vem a inspiração para criar? - perguntamos ao chef. ‘Deste visual’, respondeu prontamente. ‘Às vezes, sento próximo ao Mar Casado (outro restaurante do Sofitel à beira da piscina, também comandado por ele, além do Brisa) e começo a criar’. Patrick também revela que as ideias surgem em casa, tomando uma boa taça de vinho. ‘Meus pratos sempre começam no papel. Eu desenho tudo, inclusive a posição de cada alimento no prato e só então levo para a cozinha e começo os testes’. A brigada da cozinha, com quatro profissionais, auxilia nas criações e no aperfeiçoamento dos pratos, o que mostra que humildade pode sim ser uma característica dos grandes chefs. Vale destacar que a experiência no Les Épices já começa na chegada ao Sofitel Guarujá Jequitimar. O majestoso espelho d’água no lobby do hotel indica a localização do restaurante e convida para um drink, antes, no estiloso L’Eau Vive Bar. Após o jantar, vale apreciar o complexo aquático totalmente integrado à praia do Mar Casado. O Les Épices promove eventos especiais, como harmonizações, almoços e jantares comemorativos, abertos a convidados.

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UM NOVO OLHAR

Jardim da Orla de Santos GALERIA DE ARTE A CÉU ABERTO

Ele é conhecido como um dos espaços mais democráticos da cidade, pois em seus 5.335 metros de comprimento, o Jardim da Praia reúne crianças, jovens, adultos e idosos para caminhadas, pedaladas, bate-papos e muitas outras atividades esportivas, culturais e de lazer. O jardim está no Guinness Book of Records como o maior jardim frontal de praia em extensão do mundo, reconhecido em 2001 e mantendo até hoje a conquista. Este cinturão colorido que abraça Santos abriga mais de 80 tipos de flores, divididas em cerca de 1300 canteiros, floreiras e vasos, além de outras quase 1800 árvores de vários portes, como as palmeiras, as cicas e os chapéus-de-sol. Esta rica flora atrai, é claro, aves de várias espécies, algumas endêmicas, que constroem ninhos e vivem por

Emissário Submarino

É difícil não se emocionar com o conjunto escultórico instalado na entrada do parque, que representa um casal de imigrantes japoneses com o filho, ao chegarem ao Brasil, pelo Porto de Santos. O homem aponta em direção à nova terra e, ao lado, uma pedra traz a inscrição ‘À Esta Terra’, em português e japonês.

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lá e outras que usam o jardim como ponto de descanso nos voos para fora do continente ou para se alimentarem. Mas há um lado deste belíssimo cenário que talvez passe despercebido para alguns: o Jardim da Orla de Santos guarda em todo o seu percurso 38 monumentos, entre estátuas, bustos, placas comemorativas e conjuntos escultóricos que contam partes significativas da história da cidade, do Brasil e do mundo. Desde o Parque Municipal Roberto Mário Santini, no Emissário Submarino, até a Ponta da Praia, é possível conhecer personagens que ajudaram a construir Santos e toda a região nesta verdadeira galeria de arte a céu aberto. Aqui vamos apresentar alguns e convidamos você a conhecer o restante pessoalmente.

Canal 1

Aqui pode-se encontrar uma estátua que homenageia Saturnino de Brito, engenheiro sanitarista que projetou o jardim e os canais de Santos. Saturnino segura o projeto dos canais com a sua assinatura. Uma justa homenagem.


POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO ODJAIR BAENA * CHRISTIAN JAUCH

Ali também estão os bustos da ‘poetisa das rosas’ Maria José Aranha de Rezende e da escritora Lydia Federici, em homenagem ao Movimento de Arregimentação Feminino e Andarilhos de Enguaguaçu.

Canal 2

Nas proximidades do Canal 2, alguns monumentos podem ser contemplados, como a estátua do poeta Martins Fontes, que viveu nas proximidades, além da homenagem a Osmar Gonçalves, um dos pioneiros do surf no Brasil e o famoso Monumento ao Surfista, pegando onda no centro de uma fonte luminosa. O Monumento a Cristóvão Colombo, em homenagem ao V Centenário da América, mostra o navegador em uma caravela desbravando o mundo.

Gonzaga

Aqui dois monumentos fazem parte da história de santistas e visitantes e já foram registrados em muitas fotos. Um casal de leões integra o jardim há mais de 60 anos, mas o que a maioria não sabe é que a leoa, na verdade, é um jaguar.

Canal 3

Outro conjunto de monumentos marca este trecho do jardim. O Relógio do Sol, uma invenção egípcia de mais de 4 mil anos, marca as horas com a sombra projetada pela luz solar que incide sobre o gnômon, a haste de metal no seu centro. Vicente de Carvalho, ‘o poeta do mar’, também está representado em um conjunto escultórico, onde flutua sobre as ondas cercado por ninfas. O monumento foi instalado em 1946 e dez anos depois foi mudado de lugar e colocado de costas para o mar, causando estranhamento.

mont e uma homenagem aos imigrantes que chegaram ao Brasil nos séculos XIX e XX, além da disputada Fonte do Sapo.

Canal 6

O monumento ‘O Pneu Furou’ marca o fim do trecho do jardim na orla e homenageia os ciclistas que pedalam por ali diariamente a passeio ou a trabalho.

Canal 7

Canal 4

Aqui, na altura da suntuosa Igreja Santo Antônio do Embaré, fora do jardim, do outro lado da avenida, encontra-se a homenagem a Santo Antônio, uma estátua em bronze no centro de uma ilha, que representa o Santo com a mão esticada aos peixes na fonte, que hoje já não podem mais ser vistos.

Aqui uma justa homenagem ao jesuíta José de Anchieta mostra o padre com um crucifixo na mão, ladeado por um jaguar e tendo à frente um índio sendo catequisado. Como dissemos, há muitos outros monumentos a serem conhecidos. Vale um passeio descompromissado e cheio de histórias percorrendo um dos principais cartões postais da região.

Canal 5

Neste trecho outros monumentos se destacam, dentre eles um busto de Alberto Santos Du-

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CHECK IN

Chácara do Mosteiro

NATUREZA, HISTÓRIA E BOA VIDA NO MORRO DOS BARBOSAS

Rua Luiz Vaz de Camões, 109 - Morro dos Barbosas, Biquinha - São Vicente Tel. (13) 3468-3839 www.hotelchacaradomosteiro.com.br

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POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO DIVULGAÇÃO

Se largassem você, de helicóptero, com uma venda nos olhos, no meio do hotel Chácara do Mosteiro, você não acreditaria estar em um hotel urbano. No alto do Morro dos Barbosas, em São Vicente, cercado por muito verde e com uma vista privilegiada de toda a orla, o complexo com 16 mil metros quadrados faz qualquer um esquecer que está na cidade.

E o hotel, afinal?

O nome Chácara do Mosteiro remete não só ao clima de interior, mas à importância histórica do local. O terreno abriga um casarão da época da colonização e sediou a primeira fazenda, a primeira vinícola e o primeiro engenho artesanal de cachaça do Brasil. Também foi, nos idos de 1890, a casa de praia do Mosteiro de São Bento, onde os padres iam relaxar.

O complexo conta com três andares de estacionamento, mirante com vista para toda a orla de São Vicente e Santos, piscina, academia, pomar, um aquário com 35 metros de comprimento, biblioteca, gazebo, Trilha do Dino com réplicas de dinossauros e bosque para a prática de birdwatching.

O casarão hospedou Benedicto Calixto, que teria pintado muitos quadros na varanda, em meio aos padres, além do Papa Pio XII. Durante a Segunda Guerra Mundial, a construção serviu de base nazista, inclusive, parte do piso decorado com suásticas foi preservado. Com mais de 500 anos de história, o proprietário do hotel, Nery Ambrósio, decidiu converter o espaço em um museu, que está aberto aos hóspedes, com entrada gratuita e aos visitantes, com ingressos a R$ 10. O acervo é composto 60% por peças encontradas em escavações no próprio local, durante a construção do hotel, como louças, documentos, armamentos e artefatos diversos. Também está no museu a cama onde teria repousado o Papa Pio XII e muitas outras curiosidades garimpadas por Nery. Dê uma olha no google maps e sinta quanto verde tem ao redor da Chácara do Mosteiro

O hotel Chácara do Mosteiro foi inaugurado em maio de 2003, com uma construção em ‘L’, em torno do antigo casarão, ampliada anos depois. São 75 apartamentos, com nove suítes, sendo quatro com vista para o mar, divididos em três pavimentos.

Com um departamento exclusivo para cuidar de casamentos, a Chácara do Mosteiro oferece atendimento personalizado para noivas, com Dia da Noiva, capela, salão de festas climatizado para 300 convidados, buffet e cinco suítes nupciais temáticas. O hotel também recebe eventos corporativos, com três auditórios para 50, 80 e 130 pessoas, além de salas de apoio. Outra curiosidade é que ao chegar no complexo, o visitante é recebido por 13 estátuas, em tamanho real, esculpias por um artista local, sendo 11 delas de figuras importantes na história de São Vicente e do Brasil, como Martim Afonso de Souza e Ana Pimentel, João Ramalho e a índia Bartira, Padre José de Anchieta, o Papa Pio XII, entre outros e as duas últimas referenciam Nery Ambrósio e a esposa Shirley. A Chácara do Mosteiro é, na verdade, um complexo que integra natureza, cultura e entretenimento. Ah, e hospedagem, claro! E se você der a sorte de encontrar o apaixonado proprietário por lá, vai ganhar boas horas de aulas de história, artes e marcenaria no currículo.

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CONCIERGE

ILUSTRAÇÃO: CHRISTIAN JAUCH

Estrangeiro é tudo Frio Estrangeiro é tudo frio! Brasileiro é o povo mais caloroso e simpático do mundo! Até aqui, nenhuma novidade. Ops... Sim! Isso é novidade! Para mim! Porque esse papo de que gringo é antipático é pura antipatia. E é o mais célebre - e isso não é uma comemoração - exemplo de ausência de empatia. Porque não dá para rotular quem não pensa e age como a gente como alguém menos legal do que nós. E, sendo assim, como esperar que mentes e corpos formados em lados opostos do planeta - sob influências econômicas, culturais e climáticas distintas - interpretem-nos igualmente?

BRUNO REIS Publicitário, bacharel em turismo, especialista em comunicação organizacional e relações públicas e guia de turismo. Há 13 anos atua no mercado de hospitalidade e comunicação na Baixada Santista e Capital.

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Felizmente - sim - pude viver esse tal e inevitável choque cultural algumas vezes. A experiência mais recente foi com a delegação de vôlei de praia holandesa, que durante 5 noites esteve em Guarujá, simpática e empática. Em período de treinamento pré-jogos olímpicos na Cidade, com vistas ao Rio 2016 infelizmente a equipe não levou medalhas - as quatro atletas e o fisioterapeuta holandeses, o técnico escocês e a técnica americana e os dois assistentes de treinamento americanos surpreenderam pela amabilidade e acessibilidade, sendo apontados, inclusive, por importante veículo de comunicação regional, como "ouro em simpatia". Como explicar este "fenômeno", que "assola" a primeira frase desta crônica, então? Rs... [lol...] Pra começo de conversa, deve-se [não é fácil, claro...], não julgar. E entender que a programação mental do estrangeiro é bem diferente da nossa. Neste sentido, objetividade não

é, por exemplo, desinteresse. É, ao contrário, respeito pelo tempo, meu e seu. Devolução não é desprezo; é re-uso. E silêncio e calmaria não são, definitivamente, frieza; são respectivamente discrição e suavidade. A estada da Holanda por Guarujá, que pude viver de todas as formas, organizador e fã, rendeu fotos [e selfies; muitas]. Mas o seu maior legado foram os aprendizados, técnicos - estrangeiros são exigentes e atletas de auto-rendimento muito mais. E morais: pedidos sempre vem seguidos de firmes e sinceros 'muito obrigados'; sorrisos são gratuitos e mais frequentes do que se pode imaginar; disciplina é praxe; um hambúrguer oferecido com carinho vale mais do que sofisticados menus; parceria é tudo; e toda dedicação será recompensada. O que esta história tem a ver com a minha coluna? Tudo! Simples assim... Dedico estas memórias à Madelein Meppelink, Marleen van Iersel, Sophie van Gestel, Jantine van der Vlist, Lars Beuming, Morph Bowes, Angie Akers, Ty Loomis e Ty Tramblie.



CAPA

POR DIEGO BRÍGIDO • ARTE: CHRISTIAN JAUCH • FOTOS: ODJAIR BAENA

ELES ESTÃO GANHANDO ESPAÇO EM NOSSAS CASAS, CONQUISTANDO NOSSOS PALADARES, GUARDA-ROUPAS E INVADINDO NOSSA ROTINA. COMPRAR DIRETO DE QUEM FAZ É CADA VEZ MAIS COMUM NESSE NOVO MUNDO DE ECONOMIA CRIATIVA E COLABORATIVA. NÃO É À TOA QUE OS BAZARES COLETIVOS SE ESPALHAM PELA REGIÃO. É POSSÍVEL ENCONTRAR TODO TIPO DE PRODUTO FEITO À MÃO, VENDIDO, NA MAIORIA DAS VEZES, POR QUEM OS PRODUZIU. AS VANTAGENS PARA QUEM COMPRA SÃO INÚMERAS, DESDE A EXCLUSIVIDADE ATÉ OS CUIDADOS ESPECIAIS NAS EMBALAGENS, O PREÇO MAIS JUSTO E A POSSIBILIDADE DE CONHECER A PROCEDÊNCIA DO MATERIAL. POSSIVELMENTE VOCÊ NÃO VAI ENCONTRAR PRODUTOS HANDMADE EM SHOPPINGS E GRANDES CENTROS COMERCIAIS, MAS A INTERNET OFERECE UMA INFINIDADE DE OPÇÕES E DÁ PARA GARIMPAR MUITA COISA BACANA EM VÁRIOS CANTOS DA BAIXADA SANTISTA.

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Pães artesanais Descobrimos a Lia Cassetari em Guarujá, em seu restaurante Magnólia Gourmet. Lia era executiva em São Paulo, mãe de dois filhos, e não conseguia mais conciliar a vida corporativa com os compromissos pessoais e familiares. Decidiu largar tudo e foi passar uns dias na montanha, no sul de Minas Gerais, onde conheceu um padeiro norte-americano que apresentou a ela o processo de fermentação natural. Ela ficou 40 dias produzindo pães para uma ecovila em Aiuruoca e ao retornar para casa não queria mais comer o pão industrializado. Começou a produzir pães para consumo próprio e presentear familiares e amigos. Logo assumiu um bistrô dentro da gráfica de um amigo, em Guarujá, para vender os pães. Como era vegetariana e não havia restaurante que a atendesse na cidade, começou a fazer o seu almoço no bistrô, que logo se converteu em um restaurante vegetariano e o público cresceu, fazendo com que ela precisasse mudar de espaço. Hoje Lia tem a primeira padaria de fermentação natural da Baixada Santista e mantem o Magnólia Gourmet.

Fermento natural, o levain

Parece esquisito, mas é este processo que garante mais sabor e torna os pães artesanais mais saudáveis: a captação de bactérias e leveduras que estão no ar, a partir de uma mistura que leva suco do abacaxi, farinha de trigo e água. Esta massa fica fermentando e é cultivada até estabilizar, o que pode levar até um ano. Depois disso, constantemente o levain precisa ser alimentado com

farinha e água para que não ‘morra’. ‘Eu já tenho o meu fermento há quatro anos, mas há relatos de fermentos com mais de 100 anos, que já viraram até herança de família’, conta Lia. Como é um alimento vivo, o gosto do pão de hoje não será o mesmo se você o comer amanhã ou depois. Outra vantagem é que ele não engorda, pois é proteico e não tem os conservantes que o pão industrial tem. Para produzir os pães, ela usa uma parte do fermento, mistura com água e farinha e deixa fermentar por mais 12 horas. Depois disso, junta mais água, farinha branca, farinha integral e sal e, no caso dos pães saborizados, substitui a água por um caldo com os ingredientes que darão o sabor, como cenoura, espinafre ou abóbora. Pronta a massa, Lia boleia para dar forma e deixa crescer até levar, finalmente, ao forno.

MagBox

A grande sacada de Lia foi a criação de um kit que contém um pão artesanal, um bolo caseiro e uma compota que pode ser doce ou salgada. Ela o chamou de MAG BOX e funciona como um clube de pães: o cliente recebe um kit por semana. A MAG BOX vem em uma sacola de craft personalizada e é uma ótima sugestão de presente também. Mas, claro, além do kit, ela comercializa – e entrega – pães, bolos e compotas individuais. Para mais informações ou fazer uma encomenda: (13) 3304.2730 - fb.com/magnolliabox

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CAPA

Objeto Cerâmico A Bárbara Anderáos é daquelas pessoas encantadoras, que exibe uma paixão inquestionável por sua arte. Ela é ceramista e está à frente da marca Objeto Cerâmico por Bárbara Anderáos, no Atelier Oficina 44, na Rua Liberdade, 44, em Santos. O processo de criação começa com a argila, que pode ser comprada em pacotes, já beneficiada, ou retirada diretamente da natureza, das jazidas. Ela amassa a argila para evitar que fiquem bolhas de ar, que podem trincar a peça no forno, e, então, leva ao torno de oleiro – quem assistiu Ghost sabe do que estamos falando. No torno, Bárbara molda a peça, sempre com a ajuda de água e, às vezes, com algumas ferramentas. A peça seca normalmente de um dia para o outro, até voltar ao torno para dar acabamento. Mais um tempo para secar e vai ao forno por cerca de oito horas para a primeira queima, a queima de biscoito, a cerca de 900º. Neste processo, a argila já virou cerâmica, mas ainda não está finalizada.

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É preciso esperar por mais oito horas para abrir o forno e, então, esmaltar as peças e aplicar decalques, quando for o caso. A produção volta para o forno, desta vez a 1300º, por mais 12 horas, para a queima de esmalte. Após 15 horas, ela abre o forno e voilà!: tigelas, moringas, vasos, copos, pratos, bandejas e outros objetos lindos e – o grande charme – completamente diferentes uns dos outros, irregulares e exclusivos. Bárbara trabalha com cerâmica e porcelana há muitos anos e viajou bastante para aperfeiçoar a técnica. Ao retornar ao Brasil, se juntou a outros artistas de diversos segmentos em um atelier coletivo, onde produz e vende suas peças. Formou-se em Educação Artística e se apaixonou pela cerâmica durante o curso. Assim como a Lia, seus primeiros clientes foram amigos e familiares. Hoje ela também participa de bazares e eventos para promover seu trabalho, além de divulgar nas mídias sociais e realizar oficinas para ensinar a técnica da cerâmica. Ela explica que a ideia das oficinas é conscientizar as pessoas sobre o processo handmade. ‘Eu gosto de deixar as pessoas à vontade para criarem o que vem na mente’. Segundo ela, após passarem por esta experiência, as pessoas dão mais valor àquilo que é feito à mão. Você encontra as peças da Bárbara em: fb.com/ceramicabarbaraanderaos @banderaos


Costurar com amor

No início, ela costurava de madrugada, depois de ter trabalhado o dia todo. O dinheiro que entrava ainda não era suficiente para abrir mão do emprego, mas Elisabeth tomou coragem, pediu as contas e foi se dedicar às bonecas.

Elas também vendem bonecos sob encomenda e cada nova criação entra no portfólio. Com as bonecas, a renda da Elisabeth hoje é maior do que quando trabalhava fora de casa e ela ainda pode passar mais tempo com a família. Você encontra as bonecas e naninhas da Sew with Love em fb.com/SWLElisabethTorres

Foto: Divulgação

A Elisabeth Torres também sentia falta de estar com a família e não estava realizada com o trabalho. Como sempre gostou de costurar, fazia bonecos de pano para os filhos. Certo dia, uma amiga postou uma foto de suas bonecas no facebook e as encomendas começaram a surgir.

@SWLElisabethTorres.

Com a ajuda de uma parceira, a Karina Batista, ela criou a Sew with Love, marca de bonecas de pano e pioneira em naninhas para cinto de segurança na Baixada Santista. A Elisabeth costura cada peça e desenha à mão os detalhes, enquanto a Karina cuida da divulgação. ‘Nossas bonecas e naninhas são lúdicas e podem ser personalizadas conforme o gosto do cliente, por isso, elas nunca são iguais’, explica a empreendedora. As naninhas são o carro-chefe, mas as bonecas decorativas da Frida Kahlo fazem sucesso e também são vendidas em diferentes composições. ‘Como a Frida usava penteados diferentes, tenho mais liberdade para criar e as clientes também escolhem o tipo da roupa e acessórios’.

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CAPA

Decoração com exclusividade

Cheirinho feito à mão

O Leandro Giribelo é arquiteto e sempre trabalhou em São Paulo. Na onda das demissões em massa, acabou perdendo o emprego e precisou buscar uma alternativa. Como tem afinidade com a área de decoração, criou a marca D’cor | Store.

Graça Costa criava óleos essenciais para consumo próprio. O sucesso entre os amigos também fez com que ela começasse a comercializar as essências, em 2001. Porém, não conseguiu conciliar com os outros compromissos e suspendeu o negócio até 2014, quando retornou e passou a ter como sócia a filha Melina Matsumoto. Publicitária, Melina cuida das vendas e divulgação dos produtos.

‘Sempre fui admirador da decoração com inspiração industrial, onde os principais elementos são o concreto aparente, cimento queimado e afins’, explica o arquiteto. A marca segue um conceito de decoração fácil, com criações exclusivas e busca quebrar o paradigma de que é preciso investir muito dinheiro para ter um resultado com personalidade.

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Leandro acredita que as pessoas passaram a dar mais valor ao processo handmade, principalmente aquelas que buscam peças exclusivas. Seu público é, no geral, jovem e masculino, que se encanta com as criações modernas e criativas. Hoje a D’cor | Store é um complemento de renda para Leandro, que também presta consultoria na área de decoração, mas há planos de crescimento para a marca.

Fotos: Divulgação

Você encontra as peças da D’Cor | Store em fb.com/ dcorstore, @dcorstore e www.dcorstore.com.br.

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A marca Aroma de Hera trabalha com óleos essenciais, extraídos da natureza (flores, raízes, folhas e frutas), com foco no bem-estar e no equilíbrio emocional. Para isso, a dupla aprofundou o conhecimento sobre aromas e perfumaria, acompanhando pesquisas científicas e desenvolvendo novas sinergias. São produtos como aromatizadores de ambiente, cremes, sabonetes, e perfumes pessoais, desenvolvidos com rigoroso controle de qualidade. Melina diz que ‘os aromas atuam diretamente no sistema límbico, responsável pelas emoções e memória, despertando sensações agradáveis e trazendo uma experiência única para cada cliente’. O público da Aroma de Hera é heterogêneo, ‘desde o profissional que adquire produtos que beneficiam a memória, a mãe que se preocupa com a concentração dos filhos, pessoas que sofrem com insônia, depressão, ansiedade, até noivas que têm utilizado os produtos para o convite dos padrinhos’, revela Melina. Você pode encontrar as essências da Aroma de Hera em fb.com/aromadehera e @aromadehera.


Surfe ecológico Rodrigo Matsuda viveu 11 anos no Japão, onde aprendeu a desenvolver as alaias (pranchas de madeira) e os handplanes (pranchas para ‘pegar jacaré’), bastante usados por lá. Criou a Lasca Surfboards e passou a ser um dos cinco shapers – único estrangeiro – a produzir pranchas de madeira no Japão. Quando voltou ao Brasil, em 2011, resolveu dar continuidade ao negócio e começou a se relacionar com surfistas profissionais que ainda não conheciam as alaias. Com isso, ganhou destaque no cenário do surfe brasileiro e suas pranchas, produzidas com uma madeira asiática chamada paulownia (kiri), a mesma que usava no Japão, começaram a ter grande procura. Com o aumento da produção, percebeu a quantidade de madeira boa que desperdiçava e resolveu dar utilidade a estas lascas. Iniciou testes misturando as aparas com resina epóxi e pigmento, até virar uma pasta homogênea e, por fim, uma placa. Desta placa começaram a surgir objetos diversos, como vaso, porta incenso, mini mobília, luminária e outras criações exclusivas. Criou, então, a Lasca Oficina. ‘Hoje temos lixo quase zero na oficina, tudo é reaproveitado em diversas peças’, conta Rodrigo.

Seu público para as pranchas é 60% do Rio de Janeiro e para as peças é majoritariamente paulistano, ‘mas quase todo cliente que vem para ver as pranchas acaba levando alguma peça da Lasca Oficina’, comemora. Além do showroom que mantem no Guarujá, a Lasca participa de bazares para expor as peças. Rodrigo conta que quando voltou do Japão sentiu a diferença cultural, pois as pessoas aqui não valorizavam a cultura handmade, até que passaram a conhecer o trabalho e valorizá-lo. ‘Hoje é bem mais fácil, as pessoas compram e não questionam preço, porque podem acompanhar o processo em nossa oficina’. Você vai encontrar as peças da Lasca Surfboards e Lasca Oficina, buscando no facebook ou visitando o showroom na Rua José Avelino de Oliveira, 24, na Praia do Tombo, em Guarujá. Conheça O Coletivo, um bazar colaborativo de marcas handmade, que acontece em setembro, na página 34 desta edição.

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ART&FATO

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO

O COLETIVO

Para

z a f m e u q e d r a r p m co

Comprar direto de quem faz pode ser mais divertido, barato e justo. Na onda dos bazares colaborativos, O Coletivo realiza, no dia 18 de setembro, a sua sexta edição, no Kawabanga Snack & Bar, em Santos. A proposta é reunir empreendedores e artistas locais que prestam serviços diferenciados e fazem seus próprios produtos, seja de maneira artesanal ou autoral, reunindo arte, música, amigos e ideias criativas em um só lugar. São marcas independentes dos segmentos de moda masculina, feminina e infantil, decoração, perfumaria, acessórios, gastronomia, gifts e muito mais. O evento acontece em formato de feirinha, com expositores espalhados por todo o bar comercia-

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lizando os seus produtos. O som do DJ Renato da Costa e as cervejas artesanais do Kawabanga deixam a tarde de domingo ainda mais descolada. O Coletivo é organizado pelos próprios expositores, de forma colaborativa, e cada um contribui com o trabalho do outro, tornando o evento agradável, sem aquele clima de concorrência. Para o bar, é um domingo de muito movimento, dentro da casa e na calçada, onde as pessoas aproveitam para bater um bom papo e curtir um programa diferentão. São 13 marcas fixas em todas as edições do evento e mais quatro ou cinco marcas convidadas, escolhidas de acordo com a proposta daquela edição.


Você sempre vai encontra em O Coletivo

Na Casa Dela Tinha | Be Anzol | Cookies Deli | Pé de Louro | Dona Aurora Brigadeiros | Sew With Love | Nhac Doces e Salgados | Dona Lolla | D’Cor Store | Nós | Aroma de Hera | Invictus Concept | MrN Bolsas Artesanais Marcas convidadas confirmadas para a edição de setembro: Menina das Flores | Meus 3 Pontos

Então, anota na agenda: Domingo, 18 de setembro, das 15h às 21h, no Kawabanga Snack & Bar (Av. Siqueira Campos, 431 – Canal 4). A entrada é gratuita e a diversão é garantida.


PERSONA

Clara Monforte Advogada, colunista e colunável

Seu nome transita por vários meios e revela boa parte de sua personalidade. Clareza e força são duas das maiores características da advogada e colunista social Clara Elizabeth Tavares Monforte.

espaço a autores iniciantes. ‘Sempre corri atrás de boas histórias e muitas vezes as encontrei bem longe de best-sellers, isso me fez refletir sobre quantas delas nunca sairão do papel ou da tela do computador de seu autor’.

Autêntica e intensa, Clara Monforte, além de advogar, tem uma coluna no Jornal da Orla e apresenta o talk-show Olhos nos Olhos, no Programa JB. Também já foi locutora do programa Seja Feliz, com Clara Monforte, na Rádio Saudade FM, onde apresentava mensagens de alto astral, amor, gratidão e fé.

Clara nutre um grande respeito por aqueles que retrata em sua coluna semanalmente, por isso busca sempre o melhor ângulo nas fotos e palavras que vão agradar o colunável. Para ela ‘o intuito de retratar uma pessoa na coluna social é prestigiá-la! É glamour!’.

Clara, porque o pai assim quis, para garantir que na vida ela honrasse o nome e fosse íntegra, transparente. E Elisabeth, segundo ela mesma, lhe garantiu a fé, pois o nome significa ‘o meu Deus é juramento' ou "Deus é abundância". ‘A junção desses dois nomes me trouxe positividade e uma fé inabalável, em mim mesma e nos outros, pois acredito que todos podem ser o que quiserem, basta acreditar e ir atrás’, relata. A advogada chegou ao Jornal da Orla por intermédio da amiga Cláudia Duarte, colunista de moda do periódico à época. O convite era para que Clara comprasse o jornal, fundado por Clóvis Hazar, mas a negociação não evoluiu e ela acabou sendo convidada para assumir a coluna social, há mais de 15 anos. Mais tarde vieram os convites para o programa na rádio e o quadro no Programa JB. Leitora compulsiva, Clara Monforte já lançou dois livros: Claríssima, onde revela, em 300 páginas, fatos inusitados da história recente de Santos e Almanaque Social, uma pesquisa inédita sobre a história do colunismo social no Brasil e na região. O segundo foi lançado pela sua própria editora, Casa 52, criada por ela para dar 36

Em seu talk-show já entrevistou quase 300 convidados em cinco anos no ar, sempre buscando personalidades de destaque na região, que tragam assuntos relevantes. Em ambos os casos, assim como na advocacia, ela acredita que as pessoas querem atenção e buscam ser tratadas com respeito. ‘A advogada e a colunista estão bem ajustadas em seus devidos lugares, mas em nenhum momento deixo de ser eu mesma, com boa energia e alto astral, pois o ser humano transcende a qualquer profissão’. Espiritualista, Clara acredita muito nas energias que estão além dos nossos olhos. Áries com ascendente em escorpião, é uma apaixonada assumida, intensa e focada nas atividades que se propõe a desenvolver. Segundo ela, está sempre em busca de se conectar com a própria essência e, também, com o que é de verdade. ‘Gosto de estar rodeada de pessoas sinceras e identifico bem quando há falsidade’, revela. Entre tantos afazeres e sempre otimista, a única reclamação de Clara Monforte é que o dia deveria ter mais de 24 horas. ‘Hoje em meu escritório concilio as duas atividades com muito prazer. Tenho uma equipe de profissionais que me auxilia, pois, por mais que eu tente, ainda não consigo ser onipresente’ [risos].


POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO DIVULGAÇÃO

O INTUITO DE RETRATAR UMA PESSOA NA COLUNA SOCIAL É PRESTIGIÁ-LA! É GLAMOUR POR MAIS QUE EU TENTE, AINDA NÃO CONSIGO SER ONIPRESENTE CLARA MONFORTE

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NOVE

9 Bares e Restaurantes Temáticos

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO

A Baixada Santista tem bares e restaurantes de todos os estilos e para todos os gostos. Tem opções para quem busca uma cerveja gelada e um bom papo após a praia, para os que procuram um lugar para o happy hour depois do expediente e também para quem prefere um ambiente descolado, diferente e, porque não, temático, para um encontro a dois ou uma reunião com a turma. Nós elencamos nove opções de bares e restaurantes temáticos e diferentes espalhados em várias cidades da região para você começar o roteiro. Há muito mais por aí, é claro, mas deixamos o seu faro identificar. Depois, conta para gente!

Australiano

1) Australiano Pub, em Guarujá As costeletas ao barbecue são o carro-chefe, mas o cardápio oferece muitos outros pratos dessa gastronomia com influências inglesa, americana e asiática. A carta de cervejas conta com mais de 20 rótulos e a casa também oferece vinhos harmonizados com os pratos e sobremesas exclusivas. A música ao vivo é mais um dos diferencias, que vai do mpb ao jazz, conforme o dia da semana. De terça a sexta, das 18h30 às 23h; sábado, das 19h às 00h; domingo, das 13h às 17h e das 19h às 23h. R. Rio de Janeiro, 193, nas Pitangueiras, a duas quadras da praia.

2) Thai, em Guarujá

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Instalado em um deck à beira-mar, em plena Praia da Enseada, em Guarujá, o Thai faz parte do complexo gastronômico do Casa Grande Hotel Resort & Spa e é aberto a não-hóspedes.

Thai

Com decoração temática, inspirada nos Balneários Tailandeses, oferece a exótica e aromática culinária do sudeste da Ásia. O espírito asiático e os toques da cultura budista tornam o ambiente intimista e criam um agradável clima em perfeita harmonia com o cenário litorâneo. De sexta a domingo, das 19h às 00h. Av. Miguel Stefano, 1001, em frente ao Casa Grande Hotel Resort & Spa.

3) Fu Wax House, em Guarujá Surfistas e simpatizantes estão familiarizados com o nome, que é marca de uma das mais conhecidas e considerada por muitos uma das melhores parafinas do mundo. A Fu Wax House é um espaço cultural dedicado ao surfe, criado por Fuad Mansur, um dos idealizadores da parafina e integra um surf shop, pista de skate, café e doceria e uma hamburgueria super descolada, a Fu Burger. O ambiente, inspirado – é claro – nos points de


Fu Wax

surfe, é frequentado pelos adeptos do esporte e do estilo lay back style e serve um famoso veggie Burger, além de cervejas diferentes, como a Lay Back Beer. Às quintas, das 9h às 14h e aos sábados, das 14h às 18h acontece uma feirinha de orgânicos por lá. De quinta a domingo, das 15h às 22h. Praça Walter Beliam, na rotatória do Guaiúba, próximo à Lucky Scope.

4) Cadillac Vintage Bar, em Santos O maior acervo vintage do Brasil é uma mistura de bar, casa noturna e museu com peças das décadas de 50 a 80. Inspirado em casas dos Estados Unidos e Europa, as músicas e os clipes nas televisões acompanham a proposta e incitam o saudosismo. A decoração é uma atração à parte e para aqueles que vão à primeira vez, pode ocupar boa parte da noite. O Cadillac tem pista de dança, bar e mesinhas no melhor estilo lanchonete americana, além de banheiros bem divertidos. Sexta e sábado,

Cadillac Vintage Bar

a partir das 22h. R. São Bento, 50, no Centro Histórico de Santos.

5)Cinza General Store, em Santos Uma loja de surfe com um bar e uma galeria de arte dentro ou um café com galeria de arte, que vende artigos de surfe? É difícil identificar à primeira vista, mas o espaço tem feito sucesso com diversos públicos. Há quem procure pela manhã, para um café em ambiente bem informal ou no almoço. À noite, o Cinza é um misto de bar e balada, com programação diferente a cada dia. A casa faz parcerias com restaurantes da cidade, que assumem a cozinha por uma noite, muito bacana. Também tem DJ, intervenções artísticas e exposições diversas, além de rótulos de cervejas diferenciados. Terça e quarta, das 10h às 22h; quinta a domingo, das 10h às 00h. Praça Rotary, 16/18, no Gonzaga. 39


NOVE

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO

segunda a quarta, das 17h às 00h; quinta até à 1h; sexta até às 2h; sábado, das 11h30 às 2h e domingo, das 11h30 à 00h. R. Goiás, 73, no Boqueirão.

8) Luli Gastronomia, Art & Música, em São Vicente Guardalupe

6) Guadalupe, em Santos Já é possível sentir da calçada o clima do mais tradicional restaurante mexicano de Santos. O Guadalupe ganhou novos ares recentemente, que deixaram o ambiente ainda mais aconchegante sem perder a identidade caliente do México, com decoração simples e temática. A casa tem dois andares e uma boa variedade de pratos e bebidas típicas, ideal para reunir uma turma, a família ou para um encontro a dois, pois a iluminação baixa ajuda a criar um clima romântico. Tem DJ aos sábados para deixar a noite mais animada. Terça a quinta e domingo, das 19h às 00h; sexta e sábado, das 19h à 1h. R. Dr. Tolentino Filgueiras, 81, no Gonzaga.

7) Fritz, em Santos Este é o espaço para os apreciadores da culinária alemã e das cervejas artesanais. Com outras 20 unidades no estado de São Paulo, Curitiba e Monte Verde, a Fritz chegou recentemente a Santos trazendo as tradições e o tempero alemão. No cardápio, os famosos salsichões e a carne de porco ganham destaque e dividem espaço com os chopes artesanais e as sobremesas típicas. De

O visual é de tirar o fôlego. Uma casa de três andares encravada na encosta do Parque Estadual Xixová-Japuí, após a Ponte Pênsil, em São Vicente, com vista privilegiada das baías de São Vicente e Santos. Clima intimista, ambiente todo decorado com jeitão de casa de praia, o restaurante dispõe de espaços diferentes e cardápio assinado pelo chef Duda Falcão. A casa tem música ao vivo para acompanhar o almoço ou jantar regados a um bom vinho. No cardápio, além de pratos elaborados, as comidinhas de boteco são opções para um encontro mais informal. Sábado, a partir das 20h e domingo a partir das 12h. Av. Saturnino de Brito, no Japuí, em São Vicente, onde era o Lido Bar, 1289.

9) Matilde Bar, em Praia Grande Tradicional em Praia Grande, criado em 2003, é todo decorado com antiguidades, trazidas de vários lugares do Brasil e do mundo. O clima romântico, proporcionado pela luz baixa, dá ainda mais personalidade ao Matilde. A casa é ponto de encontro não só dos casais apaixonados, mas também de amigos, que se dividem entre os ambientes internos e a área externa. Especializada em porções diversas e grelhados, também oferece música ao vivo com bandas e cantores da região. De terça a quinta, das 18h às 2h; sexta e sábado, das 18h às 4h. Av. Marechal Mallet, 960, no Canto do Forte.



COM A PALAVRA

Quem teme crises é porque não tem sonhos “Movimento é a atualização de uma potência. Onde não há potência, não há atualidade e, por isso, não há movimento nem natureza; porque a natureza é movimento e atualização de uma coisa em outra, por si mesma ou por outra. Uma coisa possui natureza; por isso, quando possui a capacidade de se atualizar." - Aristóteles

SANTIAGO CARBALO Designer de Futuros, e ativador do movimento cultural #Tâmusaê, que propaga a Economia Criativa e a Educação Criativa na Região Metropolitana da Baixada Santista santiago@tamusae. com.br

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Crise é um movimento natural que provoca mudança. O recado é: a coisa mudou, agora é de outro jeito. Se você entende o recado, também muda, provocado pela mudança exterior. E isso é natural. Esperar que nada mude não tem sentido. O que não é natural é resistir à mudança, insistir em fazer as coisas do jeito que não serve mais. Se você não quer mudar, você não é natural. Vira um ser estranho à natureza das coisas e do planeta. “Nós não vivemos numa era de mudanças, mas sim numa mudança de eras” - Jan Rotmans. Como é essa mudança de eras? Hoje as mudanças são maiores e mais rápidas. A velocidade de mudança era linear, agora é exponencial. Daqui em diante será ainda mais rápida. Estamos saindo da sociedade do consumo e da economia baseada na escassez, entrando na sociedade do cuidar e da economia da abundância. Da competição para a colaboração. Da economia que concentra recursos para a economia sustentável, que gera valor ao fluir recursos. É difícil entender, principalmente para quem tem mais de 40 anos. Fomos educados para competir e para ter coisas e dinheiro. Cada vez tem menos sentido ter propriedade sobre as coisas. Os modelos de negócio de mais sucesso no mundo de hoje são baseados no acesso às coisas e não na propriedade das coisas. Uber é um negócio de taxi que não tem carros. AirBnb é um negócio de hospedagem que não tem hotéis. Netflix é um negócio de cinema que não

tem salas de projeção. Facebook é uma mídia que não faz conteúdo. Todos eles vendem ACESSO. Então o que fazer com seu negócio para enfrentar a crise? Seu ramo de atividade pode nem existir mais daqui a poucos anos. Já pensou o que fazer depois? Que tal aproveitar essa mudança toda para fazer o que sempre sonhou? A boa notícia é que estamos no melhor momento da humanidade para viver o seu sonho. Hoje qualquer coisa pode dar dinheiro. Pense fora da caixa, e encontrará um bom modelo de negócio para faturar trabalhando com aquilo que você faz de melhor, com o que é seu de alma. O negócio é usar seus talentos para viver sua causa, seu propósito! Para isso é fundamental sonhar. E sonhar grande! Acontece que sempre nos disseram para não sonhar e para ter os pés no chão. Aceitamos isso e passamos a acreditar que a vida tem que ser de trabalho chato, sofrido, para ter dinheiro para pagar contas; se endividar para comprar carro, apartamento, coisas. Você pode até me questionar e querer continuar acreditando que isso tudo é uma viagem. Ok, sem problema. Mas Aristóteles disse que o que estou fazendo é natural. Então, bóra sonhar grande!



VEM AÍ...

o c i m ô n o r t s a Festival G

á j u r a u G do

Conheça todos os pratos e menus participantes do festival em nosso portal, pelo QR Code ou pelo endereço www.revistanove. com.br

A Primavera vai ser gastronômica na Baixada Santista. É que a sétima edição do Festival Gastronômico do Guarujá começa no próximo dia 7 de setembro e vai até 16 de outubro, com 34 restaurantes participantes. O número recorde de estabelecimentos é apenas uma das novidades do festival, que também estreia um aplicativo para mobile, com informações sobre o evento diretamente nos smartphones ou tablets. O app, disponível para os sistemas IOS e Android, também facilitará a interação do público, que poderá participar de uma promoção com as melhores fotos relacionadas ao Festival. Durante o período do evento, os restaurantes integrantes oferecerão pratos e menus com

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valores promocionais a partir de R$69,90, sempre para duas pessoas. Serão especialidades diversas, passando pela gastronomia regional, incluindo a cozinha tradicional caiçara, até à requintada culinária internacional.

Ação Beneficente Durante o Festival, os restaurantes participantes irão doar R$1 para o Centro de Recuperação de Paralisia Infantil e Cerebral (CRPI) por cada prato promocional vendido. Além disso, nos restaurantes, haverá uma urna apelidada de “Papa-Nota” para receber cupons fiscais sem CPF, que serão direcionados para que o CRPI cadastre seu CNPJ e assim obtenha crédito a ser pago pelo Governo Estadual.


POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS VINAGRE FOTO & VÍDEO

Restaurantes Participantes • Alcide’s • Aquarela • Armazém da Barra • Atlântico (Casa Grande Hotel) • Australiano Pub • Avelinos Pitangueiras • Bistrô Saint Malô (Casa Grande Hotel) • Bistrô Saint Malô (Enseada) • Bistrô Saint Malô (Transamérica Prime Guarujá) • Boa Vida • Bucéfalus Restaurante Grill • Casa de Pedra • Cardoso (Golf Club) • Chopp Halle • Combinati • Dalmo Bárbaro (Rio-Santos) • Dati

• Dona Dolores • Dona Eva • Enseada Gourmet • Espaço Gourmet (Strand Hotel) • Ferraretto Bar e Restaurante (Ferraretto Hotel) • Farol Di Mare • Gastronomia Albuquerque (Blue Tree Towers) • Grand Pier • Heisei • Les Épices (Sofitel Guarujá Jequitimar) • Marcão Pier Chopp • Monduba • Rudy´s • Laranjeiras • Tahiti Pizza Bar • Thai ( Casa Grande Hotel) • Velho Pop

O festival é realizado pela Associação Comercial e Empresarial de Guarujá (ACEG) e organizado pela PromoAry Eventos. Para o presidente da ACEG, Rogério Sachs, ‘o evento coloca o Guarujá permanentemente na rota do turismo, pois, além de colaborar com a economia local e oferecer um atrativo a mais aos moradores, traz à cidade visitantes que passarão a frequentar Guarujá não somente nos meses de verão’.

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CAFÉ DAS NOVE

Quem toca a Cuíca Tem um monte de gente espalhando coisas bacanas por aí. É uma gente que se despiu das vestes corporativas, desceu do salto, rasgou o crachá e parou de olhar para o próprio umbigo. Uma gente que sacou que o mundo está em transformação, que de nada vale eu ter mais e ser menos. Que uma sociedade saudável se faz com pessoas felizes e que ninguém pode ser feliz se não se sente integrado à esta sociedade. Poderíamos falar aqui de muitos projetos e iniciativas que olham para aqueles que têm menos oportunidades, aqueles que nós não encontramos no barzinho da moda. Mas eu escolhi falar do Cuíca, sigla bem sonora para Cultura, Inovação e Cidadania Ativa.

DIEGO BRÍGIDO Jornalista e bacharel em turismo, especialista em comunicação, turismo e hospitalidade. Editor da Revista Nove Cidades.

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O Cuíca é um movimento que deu às caras em Santos em dezembro do ano passado, com um encontro na Concha Acústica. E fala sério, não poderia ter melhor escolha de local para o início de um projeto com esse nome. Uma turma bem eclética falou, em mini palestras, para o público, provocando um novo olhar sobre este mundo em profunda transição. Rodrigo Hernandes, santista do Macuco, depois de percorrer 19 estados e impactar mais de 95 mil pessoas com o projeto Tour Construtores de Sucesso, se juntou a uma turma do bem e resolveu se dedicar à cidade que tanto ama. Rodrigo é um destes caras que rasgou o crachá, arrancou a gravata e passou a se dedicar a projetos de grande impacto e desenvolvimento social. O movimento investe em uma nova cultura de educação empreendedora e estimula as pessoas a mudarem a visão de mundo, com novas atitudes. Esta galera do bem acredita que qualquer transformação se dá pela educação, mas uma nova educação, que vai além das salas de aula e ajuda a construir cidadãos mais participativos. É a cultura do desenvolvimento pessoal por meio do coletivo. O Cuíca tomou corpo durante este ano e conquistou parceiros e, graças à dedicação desta ga-

lera, Santos ganhou no último dia 20 de agosto a Vila Cuíca. É uma vila multidisciplinar colaborativa educacional que recrutou jovens de 15 a 30 anos de baixa renda para uma capacitação de seis meses. Estes jovens serão transformados em transformadores da sociedade para criarem microrrevoluções em suas vidas, casas, bairros, escolas, trabalhos etc. Por meio de uma metodologia inovadora, eles terão aulas de PNL, Coach, Oratória, Danças de Rodas, Música, Esporte, Meditação, Empreendedorismo, Empoderamento Feminino, Autoestima e muitas outras coisas bacanas. Além disso, serão encaminhados ao mercado de trabalho, graças ao compromisso firmado com os apoiadores e receberão bolsas em universidades da região. Tudo isso começou quando, em meio à loucura da rotina corporativa, Rodrigo se perguntou: Qual o sentido disso tudo? Que legado vou deixar fazendo o que eu faço? E você, já parou para se perguntar isso? Que a sua resposta seja sonora, seja Cuíca. Conheça melhor o projeto em: fb.com/quemtocaacuica


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NOVE INDICA

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Australiano Pub R. Rio de Janeiro, 193 – Pitangueiras Guarujá – (13) 97409.2639 fb.com/australianopubguaruja

O Temakinho Sushi Av. Afonso Pena, 55 - Loja 2 (Posto Ipiranga) Santos • (13) 3345-3964 fb.com/OtemakinhoSantos

Kokimbos Pizzas e Picanha Av. dos Bancários, 64 – Ponta da Paia Santos • (13) 3227.9969 fb.com/kokimbos

Cadillac Vintage Bar R. São Bento, 50 – Centro Santos – (13) 3219.3606 fb.com/CadillacVintageBar

Bodegaia Rua Quinze de Novembro, 26 - CENTRO R. República Argentina, 80 - POMPEIA Santos • (13) 2202-2396 fb.com/Bodegaia

Fu Wax – Fu Burger Praça Walter Beliam – Rotatória Guaiúba Guarujá – (13) 3304.4856 fb.com/Fu-Wax-House

Luli Gastronomia Art & Música Av. Saturnino de Brito, 1289 – Japuí São Vicente – (13) 99629.1959 fb.com/luli.restaurante

Restaurante Bambuzal R. Cavalheiro Nami Jafet, 145 – Centro Guarujá – (13) 3387.2853 www.bambuzalrestaurante.com.br

Alcides Restaurante e Pizzaria Av. Dom Pedro I, 398 – Praia da Enseada Guarujá - (13) 3387.6323 fb.com/alcidespizzaria

Guadalupe Restaurante Mexicano R. Dr. Tolentino Filgueiras, 81- Gonzaga Santos – (13) 3286.4221 fb.com/guadalupemexicanosantos

Villa di Pasta Cantina Italiana R. Mocóca, 131 – Boqueirão Praia Grande • (13) 3034.4131 www.villadipasta.com.br

Restaurante Ti Maria Av. Antônio Rodrigues, 436 – Gonzaguinha São Vicente • (13) 3467.5210 fb.com/TiMariaGourmetEspacoCultural

Restaurante Tahiti Av. Mal. Deodoro da Fonseca, 367 – Pitangueiras Guarujá – (13) 3387.2272 fb.com/tahitirestaurante

Tasca do Porto R. Quinze de Novembro, 112 - Centro Santos • (13) 3219.4280 www.tascadoporto.com.br

Magnólia Gourmet Comida Saudável R. Jordano de Paiva, 68 – Jardim Ideal Guarujá • (13) 3304.2730 fb.com/magnoliagourmet

Casa Grande Hotel Resort & Spa Av. Miguel Stéfano, 1001 – Praia da Enseada Guarujá - 0800 11 6562 fb.com/CGHGuaruja

Fritz Cervejaria Artesanal R. Goiás, 73 – Boqueirão Santos – (13) 3349.9677 fb.com/ FritzCervejariaArtesanalSantos

Matilde Bar Av. Marechal Mallet, 960 – Canto do Forte Praia Grande – (13) 3591.8270 fb.com/Matilde-Bar


NOVE INDICA CHARME HOTEL RUA PERU, 60 - PRAIA ENSEADA Guarujá - (13) 3387.1000 FB.COM/CHARMEHOTEL

Cinza General Store Praça Rotary, 16/18 – Gonzaga Santos – (13) 3289.1414 fb.com/cinzageneralstore

Hotel Rio R. Rio de Janeiro, 131 - P. das Pitangueiras Guarujá – (13) 3355.9281 www.hotelrioguaruja.com

Mendes Tur Câmbio e Turismo Av. Mal Floriano Peixoto, 44. Lj. 38 – Gonzaga Santos • (13) 3208.9000 fb.com/mendesturturismo

TAM Viagens Santos e Região Av. Afonso Pena, 157 – Macuco Santos • (13) 3202.2111 fb.com/tamviagenssantos

Top Viagens e Turismo Av. Nove de abril, 2068. Cj 21 – Centro Cubatão • (13) 3304.0011 www.topviagens.tur.br

Valongo Tour Av. Ana Costa, 482. Cj 1003 – Gonzaga. Santos • (13) 3307.5254 fb.com/valongotour

Poupafarma (13) 3202.1002 – Alô Saúde www.poupafarma.com.br fb.com/poupafarma

Angiocorpore (13) 3208.0800 - Central de Atendimento Santos • www.angiocorpore.com.br fb.com/institutoangiocorpore

Mira Maré Praia Hotel Av. Miguel Estéfano, 4479 - Praia da Enseada Guarujá - (13) 3351.5051 www.hotelmiramare.com.br

Brooksfield Praiamar R. Alexandre Martins, 80 - Aparecida Santos - (13) 3227.2507

Náutica da Ilha R. Nicolau Cuqui, 231 – Ilha Caraguatá. Cubatão • (13) 3363.2161 www.nauticadailha.com.br

Acqua Mundo Av. Miguel Estéfano, 2001 – Enseada. Guarujá • (13) 3379.2708 fb.com/aquarioguaruja

Teleférico de São Vicente Av. Ayrton Senna da Silva, 500 – Itararé São Vicente • (13) 3469.7755 fb.com/TelefericodeSaoVicente

Bondinho do Monte Serrat Praça Correia de Mello, 33 – Centro Santos • (13) 3221.5665 fb.com/monteserratsantosbrasil

Memorial das Conquistas - SFC R. Princesa Isabel, s/n. - Vila Belmiro Santos • (13) 3257-4099 www.memorialdasconquistas.com.br

CONTEÚDO DE QUALIDADE + PÚBLICO DE QUALIDADE

PEDEM PARCEIROS DE QUALIDADE

ANUNCIE NA PUBLICAÇÃO QUE VAI MOSTRAR UMA NOVA BAIXADA SANTISTA (13) 99167-8068 • ANUNCIE@REVISTANOVE.COM.BR 49





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