Revista Nove #10

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ÍNDICE

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Entrevista Dario Costa e Daniel Maggi

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Rota dos Ateliers

Redescobrindo Cubatão

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Guarujá

Santos

9 Bares para beber

Gin-Tônica em Santos

EXPEDIENTE

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Editor Chefe: Diego Brígido | MTB: 64283/SP

Nywgraf Editora Gráfica

Projeto Gráfico e Design: Agência celeiro.bmd | Christian Jauch

Anuncie na Revista Nove Cidades: (13) 99167-8068 comercial@revistanove.com.br

Impressão:

Distribuição Gratuita e Dirigida

contato@revistanove.com.br /RevistaNove @RevistaNove www.RevistaNove.com.br


EDITORIAL Estamos em festa, celebrando um novo ciclo por aqui. E queremos compartilhar tantas novidades com vocês. Esta é a primeira edição de 2018 – serão quatro ao todo – e ela inaugura uma fase temática da revista, com uma a cada estação. Diz se esta não tem a cara do verão? Outra novidade é que nosso conteúdo está muito mais abrangente. Agora também falaremos de qualidade de vida, tecnologia e inovação, espaço comum, gastronomia, lifestyle, saúde, sexo e muito mais. Além das novas editorias, estamos trazendo novos colunistas, que vão enriquecer ainda mais a sua leitura. E o seu universo.

Os renomados chefs Daniel Stucchi e Márcio Okumura vão falar das tendências gastronômicas, enquanto o chef Bruno Farah trará as novidades do seu canal Day Off, falando de comidas, drinks e aventuras. A CEO da W/Morais, Gabriela Morais, vai nos deixar a par sobre tecnologia e inovação e Rodrigo Savazoni nos brinda com ação coletiva e criatividade. E para provar que sexo e chocolate podem sim estar na mesma publicação, convidamos as terapeutas sexuais Márcia Atik e Aparecida Favoreto para falar sobre sexo e tabus e o chocolatier Fabio Portugal para desbravar o delicioso universo dos chocolates.

Diego Brígido

Editor

Tem mais novidades pintando por aí: um novo portal na internet, super moderno, estiloso e interativo e a nossa coleção de guias. O primeiro já foi lançado e você já pode encontra-lo em vários lugares de Santos, é o nosso Guia de Bares e Restaurantes, com mais de 30 opções na cidade.

Por enquanto é isso. Esperamos que você aproveite esta edição que está ainda mais quente, picante, refrescante, saborosa e completa. Do jeitinho que a gente espera que o verão seja.

EMBAIXADORES CULTURAIS DESTA EDIÇÃO Convidamos marcas e personalidades da Baixada Santista para oferecem conteúdo ao seu público, em parceria com a Revista Nove Cidades. Conheça abaixo os Embaixadores Culturais desta edição e seja um deles você também. Saiba como enviando um email para contato@revistanove.com.br

APT

ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO TURISMO DA BAIXADA SANTISTA

FABIO PORTUGAL CHOCOLATIER

CHEFS DANIEL STUCCHI E MÁRCIO OKUMURA

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DARIO COSTA E DANIEL MAGGI POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: CHRISTIAN JAUCH

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les têm atuações diferentes na gastronomia, mas compactuam dos mesmos ideais. Dario Costa e Daniel Maggi chegaram ao universo gastronômico por caminhos distintos, escolheram culinárias que em pouco se assemelham, mas compartilham da crença em uma cozinha autoral com ingredientes frescos, feitos à mão e, sobretudo, valorizam o espaço onde a comida é preparada, atribuindo aos ‘bastidores’ do restaurante a mesma importância que dão ao salão, onde os clientes são servidos. Daniel Maggi é farmacêutico e chegou no ramo gastronômico por acaso, quando resolveu abrir um restaurante japonês em Santos, seguindo a moda na cidade em 2010. Sonhava em empreender e sempre foi um entusiasta da gastronomia, mas o grande sonho era abrir uma burger house, pois sabia que a culinária japonesa ficaria saturada na cidade em algum momento. Abriu, em novembro de 2015, a Original Co., já queridinha dos santistas, que ostenta com frequência filas na porta e tem expandido a sua atuação para o delivery e o catering. Dario Costa começou lavando louça em um restaurante na Nova Zelândia, para onde foi em 2008 para aprender a falar inglês e surfar. Acabou virando cozinheiro e, a partir daí, encontrou uma profissão que lhe permitiria viajar para trabalhar e ‘pegar onda’. Atuou em cozinhas na Itália e em cruzeiros na Indonésia e então voltou para Santos, formou-se em gastronomia e ganhou destaque à frente do Santa Planta, até ser selecionado para o Programa Masterchef Profissionais no ano passado. Com o seu Madê Cozinha Autoral (inaugurado em outubro), Dario finca de vez em terras caiçaras a bandeira que já erguia no Masterchef, da cozinha com ingredientes locais e sazonais.

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ENTREVISTA: DARIO COSTA E DANIEL MAGGI EXISTE UM NOVO MOVIMENTO GASTRONÔMICO ACONTECENDO EM SANTOS? Dario – Eu acho que a gente tem que tomar cuidado com esse conceito da nova gastronomia. Há uma mudança na ideia das pessoas não só no Brasil, mas em todo o mundo com relação a isso. A alta gastronomia está sofrendo um baque e a prova disso é que há muitos restaurantes conquistando estrelas no Guia Michelin sem sequer ter menu degustação no cardápio. Isso porque as pessoas estão mais adeptas à comida simples, feita à mão. Por exemplo, quando você pergunta às pessoas sobre a Original Co. dificilmente alguém não vai citar o fato de o pão deles ser feito por eles mesmos. Daniel – Algo diferente que vem acontecendo em Santos é que nós, que chegamos com novos empreendimentos gastronômicos, estamos aprendendo a formar a mão-de-obra para esse novo perfil de público. Hoje, cerca de 70% dos meus funcionários nós é que formamos e tentamos fazê-los entender que não é só o dinheiro, mas as oportunidades de crescimento. Se um

funcionário meu um dia tiver condições de virar um sócio, ele vai virar e pronto. A mentalidade dos novos empresários tem ajudado a mudar o conceito da gastronomia. ESSA MENTALIDADE AGREGADORA TAMBÉM É UM INGREDIENTE IMPORTANTE DA ‘NOVA GASTRONOMIA’? Dario – A gente não faz nada sozinho. Daniel – Eu procuro deixar claro para minha equipe que sem eles o negócio não anda. POR QUE ESSA MUDANÇA NO HÁBITO DE CONSUMIR GASTRONOMIA? Dario – Eu acho que a televisão ajudou muito com esse boom de programas de culinária. A TV trouxe a comida para mais próximo das pessoas e elas já vão aos restaurantes sabendo o que querem e como as coisas são produzidas. Daniel – Há alguns anos atrás quem sabia que o hambúrguer era composto de um blend de carnes, por exemplo? Sem dúvida, as pessoas estão mais informadas e exigentes com relação à comida.

O QUE FAZ A ORIGINAL CO. TER FILA NA PORTA É O FATO DE TER FILA NA PORTA 8

DANIEL MAGGI


DANIEL MAGGI - O QUE MUDOU NA SUA FORMA DE CONDUZIR O NEGÓCIO DESDE QUE RESOLVEU ABRIR A ORIGINAL CO? Eu deixei de querer ter controle sobre todos os processos. Quando eu abri, queria controlar tudo e com o tempo fui entendendo que isso não era viável e nem necessário. Por exemplo, eu comprava cerca de duas toneladas de batatas por mês e preparava na casa, hoje eu compro de um fornecedor do jeito que eu quero. Cerca de 40% do que nós produzimos hoje é produzido fora da casa, especialmente para gente, graças a parcerias que fomos conquistando.

que cria um menu baseado nas suas experiências gastronômicas. no meu caso, trago um cardápio com influências dos vários locais pelos quais passei nesses anos todos nas mais variadas cozinhas. Quem vier ao Madê vai encontrar uma cozinha de comfort food, com pouca manipulação, preparos rápidos, pouco tempo de cozimento e ingredientes frescos. MADÊ SIGNIFICA ‘FAZER À MÃO’ NA LÍNGUA BAHASA E ESSA É UMA TENDÊNCIA NACIONAL QUE SANTOS TEM ACOLHIDO: O HANDMADE, AS MARCAS AUTORAIS. O MADÊ VEM PARA SOMAR A ESTE MOVIMENTO?

Outra coisa que mudou é que quando eu comecei, eu gostaria de abrir outras hamburguerias no mesmo formato da Orginal Co, hoje eu penso em formatos menores, com poucos produtos, para a pessoa comprar e levar, a exemplo do que acontece no exterior.

Sim, nós buscamos esse caráter de produção orgânica, não com relação aos ingredientes, mas por tudo ser feito por nós mesmos. Eu tenho acompanhado alguns eventos em Santos e fico muito animado com tantos segmentos novos de pessoas fazendo à mão.

POR QUE TANTA IMPORTÂNCIA PARA AS ÁREAS DE PRODUÇÃO DO RESTAURANTE?

DANIEL MAGGI - QUAL O GRANDE DIFERENCIAL DA ORIGINAL CO. COM RELAÇÃO ÀS OUTRAS HAMBURGUERIAS DE SANTOS?

Daniel – A área destinada ao salão da Original Co, ou seja, onde os clientes comem, equivale a apenas 35% do tamanho da casa. Eu precisava de um espaço para produzir com qualidade e dar conforto para minha equipe. Mesmo que nós não controlemos mais todos os processos, o essencial nós não abrimos mão de controlar. Nós limpamos a nossa carne, moemos e moldamos; produzimos todos os nossos pães e também toda a confeitaria. Dario – Eu não acredito que você consiga atender bem as pessoas se sua área de trabalho for menor que a área de salão, simples assim. Mais espaço de preparo permite mais organização, higiene e agilidade no serviço. Eu costumo falar para as minhas equipes que a gente mais limpa e organiza do que cozinha. O QUE O PÚBLICO ENCONTRA NO SEU MADÊ COZINHA AUTORAL? A cozinha autoral é quando há um cozinheiro

Com certeza o feito à mão, o home made. Conseguimos chegar em um padrão de qualidade em nosso pão, por exemplo, que a receita não oscila mais, mesmo que seja feito â mão. O nosso controle sobre os processos mais importantes também é um grande diferencial e por isso temos conquistado um espaço no segmento de food service que antes Santos não tinha. Esse mercado não olhava muito para nós e hoje, por exemplo, só a Original Co. garante duas toneladas de carne por mês ao nosso fornecedor. A EXPERIÊNCIA GASTRONÔMICA VAI ALÉM DA COMIDA, NÉ? Daniel – A experiência gastronômica é o todo. No nosso caso, o cliente entra em uma casa toda restaurada, com containers cortados à mão, madeira de canela, janelas da década de 20, tudo feito com carinho. Eu mesmo tive que aprender a restaurar, a colocar a mão na massa, por falta de mão-de-obra e trouxe para o ambiente tudo

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ENTREVISTA: DARIO COSTA E DANIEL MAGGI o que mais gostei dos lugares por onde passei. Dario – Eu vivenciei cozinhas maravilhosas, onde tudo funcionava de maneira perfeita, mas isso era alta culinária e não funcionaria aqui. Tudo o que eu vou trazer para cá e que o Daniel também já faz é altamente comercial, fácil de entender, é uma experiência que tem a ver com o público da cidade. Quer algo mais simples que hambúrguer e peixe na brasa? Apesar de o público santista estar mais aberto, ainda precisamos tomar alguns cuidados com experiências muito complexas. DARIO COSTA - A COMUNICAÇÃO DO ORIGINAL CO. EVIDENCIA O USO DE PRODUTOS FRESCOS E REGIONAIS. O MADÊ VEM COM ESSA PREOCUPAÇÃO DE VALORIZAR O QUE É LOCAL TAMBÉM? Sim, nós tentamos usar o máximo de produtos locais e valorizar os produtores regionais. É claro que nem tudo é possível, mas, por exemplo, eu tenho uma grande amiga do Vale do Ribeira que produz palmito orgânico. Além de consumir o palmito dela, ela também virá aqui para ensinar nossa equipe a limpar a haste do palmito e manipular.

EU NÃO QUERO PREPARAR COISAS MIRABOLANTES, TIPO UM PATO QUE VIRA ESTRELA QUANDO O CLIENTE PÕE NA BOCA

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DARIO COSTA

Nós também estamos trabalhando com uma ceramista local, a Barbara Anderaos, que eu conheci em um desses eventos handmade em Santos. Os nossos pratos estão sendo desenvolvidos por ela exclusivamente para o Madê, com características bem regionais e todos eles têm uma histórica para contar.



CENÁRIO

O guará e a usina São mais de 200 as espécies de aves que sobrevoam o nosso manguezal, mas talvez nenhuma tenha a exuberância do guarávermelho. Sua beleza e a cor reluzente de sua plumagem atraem olhares incrédulos assim como atraíam os índios Tupinambás e Tupiniquins do litoral paulista, no século XVI, que disputavam seus ninhos para confecção de adereços. O guará pode ser encontrado nas costas dos países da América do Sul e no Brasil sua presença é mais comum em estados do Norte, com grande presença no Amapá; Nordeste, na divisa do Piauí com o Maranhão e no Sudeste, especialmente no litoral de São Paulo e Espírito Santo.

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No Sul, podem ser encontrados em Santa Catarina e em Guaratuba, no litoral do Paraná (aliás, o nome da cidade é uma referência à ave). Com o crescimento dos polos industriais, devastando os manguezais da Costa Atlântica, os guarás sofreram um grande declínio populacional no Brasil, principalmente na região Sudeste, e entraram para a lista de aves em processo de extinção. Há alguns anos, com a preocupação das indústrias em atender à legislação ambiental, a vegetação do entorno voltou a crescer e oferecer condições para o retorno dos guarás e de outras populações de animais, incluindo os crustáceos, seu principal alimento.


TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTO: CHRISTIAN JAUCH

Com cerca de sessenta centímetros, o guará tem um bico fino, longo e levemente curvado para baixo. O tom vermelho-carmesim de sua plumagem vem da cataxantina, substância derivada do caroteno, encontrada em abundância na casca do caranguejo do qual ele se alimenta. Neste cenário, ao fundo, os dutos da Usina Henry Borden, fincados na Serra do Mar, levam água para uma das mais antigas hidrelétricas do país. Um marco do desenvolvimento urbano e industrial de São Paulo na primeira metade do século 20, que hoje divide a paisagem com o majestoso guará-vermelho, uma das aves mais belas do mundo e o símbolo da recuperação ambiental de Cubatão.

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ART&FATO

TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO

Rota dos Ateliers A Baixada Santista é um celeiro de artistas e abriga criações dos mais diversos segmentos. Muitos destes trabalhos podem ser encontrados nos bazares colaborativos, que têm ganhado espaço na região. Mas também é possível visitar os ateliers e acompanhar o processo de criação, além de conhecer mais peças das coleções de cada um deles. Por isso, preparamos um roteiro com sugestões de ateliers que você precisa conhecer. Assim, você ajuda a valorizar a produção local e melhora o seu repertório de opções de presentes, que tal?

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Morro do Bambu

Objeto Cerâmico por Bárbara Anderáos

A ceramista Maria Angélica Amat Dias transita há muito tempo por várias artes até que chegou à arte cerâmica, a ‘arte do fogo’, como ela define. Esteve recentemente em Yixing, na China, como artista convidada, onde dividiu espaço e conhecimento com vários artistas do mundo.

Bárbara Anderáos é formada em Artes Aplicadas, com ênfase em Cerâmica pela UFSJ e também teve experiências com a cerâmica no exterior, em países como EUA, China e Dinamarca.

Em seu atelier, Morro do Bambu, desenvolve peças para chefs, arquitetos e presentes em geral, além de ministrar aulas em seu estúdio três vezes por semana.

Em seu atelier, trabalha com cerâmica utilitária e decorativa, de alta temperatura, e com projetos exclusivos para arquitetos e restaurantes. Bárbara expõe e comercializa suas peças em eventos de economia criativa e no próprio atelier com agendamento prévio.

www.ateliermorrodobambu.com.br @morrodobambu R. Paraguay, 119 – Gonzaga – Santos

www.objetoceramico.com.br @objetoceramico R. Liberdade, 56 - Casa 1 – Santos


Elver Savietto Escultor e ceramista há 40 anos, Elver Savietto mantém um atelier, há 26, na Universidade Santa Cecília, instituição na qual é professor e que tem relação direta com sua trajetória. Pessoas de todas as idades podem ir e aprender as mais variadas técnicas que a cerâmica e a escultura possibilitam. O acervo de Elver abriga materiais como ferro, pedra sabão, placas de aço, azulejos para mosaicos, mármore, colagens e muitos outros, produzidos de modo singular.

www.facebook.com/elver.savietto R. Oswaldo Cruz, 277 – Boqueirão – UNISANTA - Bloco D - 5º andar - Santos

O Gravurar oferece cursos contínuos e oficinas, grupo de estudo, palestras, mostras e diversas atividades culturais. A cada tarde é oferecido um atelier livre com acompanhamento e orientação de uma artista da casa. Além das mostras, o Gravurar realiza duas feiras culturais anuais, o GRAVURESE, com exposição de vários artistas locais.

www.facebook.com/gravurar/ R. Anhanguera, 18 – Vila Matias – Santos

Atelier Elisabeth Ruivo Espaço Quântico de Artes Com mais de 25 anos de experiência, o Atelier Elisabeth Ruivo reúne peças que emocionam pela simples contemplação das cores ou ainda pela capacidade de se destacarem no mundo do design e da decoração.

São bolsas produzidas em pequena escala, o que as torna quase exclusivas, em coleções fixas e também personalizadas. Os formatos são todos desenhados pela arquiteta e vão desde bolsas pequenas de pulso às grandes, de mão.

www.facebook.com/MRNBolsasArtesanais R. Goiás, 154 – altos – Gonzaga – Santos Atelier Oficina 44

www.facebook.com/AtelierElisabethRuivo R. Estados Unidos da Venezuela, 33 Ponta da Praia – Santos

Criado em 1995 para abrigar artistas na produção de sua arte, o Atelier Oficina 44 é um coletivo de artesãos de vários segmentos, que também realiza exposições, lançamentos de produtos, vernissages e eventos gastronômicos.

Espaço Gravurar

O Show Room da Oficina 44 é aberto diariamente e o público pode visitar para conhecer os artistas e suas criações.

Um espaço gráfico que nasceu da necessidade de ampliação do cenário artístico cultural de Santos, concebido como um espaço de produção, formação e difusão de arte e cultura.

WWW. REVISTANOVE. COM.BR

MrN Bolsas Artesanais Especializada em bolsas artesanais, em diversos modelos, a arquiteta Mariana Riello Nishimura produz em seu atelier peças em cartonagem que fogem dos formatos convencionais. São bolsas versáteis, com opções para várias ocasiões, de festas à domingos de praia.

São trabalhos em cerâmica, mosaicos, telas e peças produzidas em fusing, arte que consiste na fusão de duas ou mais chapas de vidro que recebem pintura e vão ao forno sobre um suporte, fundindo e tomando a forma do molde.Elizabeth também dá aulas de cerâmica e mosaico com 3 horas de duração.

VEJA MAIS FOTOS EM NOSSA GALERIA, ACESSANDO PELO QR CODE OU PELO ENDEREÇO

www.facebook.com/atelier.oficina44 R. Liberdade, 44 – Boqueirão – Santos

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EM COMUM

Nada acontece por aqui Quantas vezes você já ouviu a frase do título? Gente dizendo que em Santos, na Baixada Santista, não há nada para se fazer. Caso queira se divertir, descobrir novidades, tem que subir a serra, ir pra São Paulo, pegar um avião ou um navio, para qualquer outro lugar melhor que este arquipélago pouco criativo. Eu já a ouvi um montão de vezes e sempre fico incomodado. Na minha opinião, é uma frase que diz muito mais sobre quem a evoca do que sobre nossa região.

RODRIGO SAVAZONI Realizador multimídia Produtor cultural Diretor do Instituto Procomum

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Mudei-me para Santos em 2011. Antes, vivi em São Paulo e Brasília. Cresci em Jundiaí. Já estive em algumas cidades do Brasil e do mundo, sobretudo na América Latina e Europa. O que me atraiu para cá foi a possibilidade de uma vida menos tumultuada, com espaços públicos abundantes e onde eu pudesse transportar meus filhos de bicicleta – já faz tempo que vendi meu carro. Encontrei isso e muito mais. Encontrei, por exemplo, uma região que ainda preserva uma cultura radicalmente democrática, provavelmente reflexo de seu passado revolucionário, quando era conhecida como Barcelona ou Moscouzinha Brasileira. Uma

cidade em que convivem diferentes projetos e coletivos culturais vibrantes, que se reúnem em torno da Vila do Teatro (Trupe Olho de Rua), realizam saraus periféricos, ocupam espaços públicos (Maracatu Quiloa e Garrafada). Uma região com escritores como Maria Valeria Rezende, Manuel Herzog e Javier Arancibia Contreras, poetas como Ademir Demarchi, Marcelo Ariel, Flávio Viegas Amoreira e Preta Rara, com artistas plásticos como Olivia AForca, Fixxa e Fabrício Lopez, que tem uma livraria de rua como a Realejo, também promotora do festival Tarrafa Literária, e espaços culturais de resistência, como o Coletivo Novo Paraíso, em Cubatão, o Arte no Dique e o projeto Luzes da Vila, em Santos. Uma região que tem coletivos de permacultura (que se reúnem às quartas-feiras no Estúdio Lobo), hortas comunitárias, festas de rua, festivais de literatura, cinemas públicos, cinemas de rua, grupos e coletivos de teatro, músicos excelentes, samba tradicional, no Ouro Verde ou na União Imperial, clube do choro, botequins antigos, como os do Marapé, ou novos, como o do Tonhão, no Valongo, novos espaços culturais independentes, como o Mundi, a Casa Fórum ou o Buracos. Na minha coluna, que estreia nesta edição, irei partilhar minhas andanças pela cena santista, contando histórias de seus personagens e projetos, com foco na criatividade e na ação coletiva. Afinal, a mudança que queremos depende de gente boa fazendo coisas boas juntas. E a despeito da autoimagem que parte da elite local convoca: há muito acontecendo por aqui.


CONCIERGE

2+0+1+8, seja bem-vindo! A vida é cheia de tentações. A todo momento somos convidados a degustar um belo e farto prato. Mas quem disse que estamos com fome? E, ainda que assim seja, como saber se o menu é, de verdade, delicioso? Não há como saber, a menos que provemos, ainda que já tenhamos experimentado da iguaria outras dezenas de vezes. Porque nosso paladar pode mudar... Não falo de comida. Falo de experiência. Não a profissional – bem, de alguma forma até pode ser. Refiro-me à vivência pessoal, legítima e íntima. E não falo aqui de sexo – bem, de alguma forma até pode ser. O papo aqui é, verdadeiramente, as propostas que a vida nos faz, algumas delas super tentadoras. Mas é evidente que, tanto quanto os grandes poderes, decisões trazem grandes responsabilidades e, quando se é gente grande, não há como fugir. É preciso decidir. Ainda que decidir seja não tomar qualquer decisão. Mas é preciso. BRUNO REIS Publicitário, bacharel em turismo, especialista em comunicação organizacional e relações públicas e guia de turismo. Há 14 anos atua no mercado de hospitalidade e comunicação na Baixada Santista e Capital.

2018 é um ano dois (2+0+1+8=11=1+1=2). E, seja lá o que isso signifique, ele é, como todos os outros, uma nova oportunidade de encarar as ofertas da vida, aceitá-las ou não e fazer – tentar, pelo menos, é fundamental – o melhor possível. Devorar, ciscar ou renegar o prato. E, se for o caso, servir-se de mais, depois, se houver.

gado de possibilidades. E pode ser incrível, se a gente quiser. E se trabalharmos para isso. Mas pode ser também morno, se a nossa chama for fraquinha, se o gás estiver acabando. Mas o meu não vai ser assim. Vai ser um inferno. Calma! Um bom inferno, ardente de fé e eu vou, sim, fazer a minha parte, para quem sabe transformá-lo, se não no melhor, em um dos melhores anos da vida. Que ele – 2018 - seja bom! Que seja colheita. Que seja aprendizado e, se tiver que ser renúncia, que seja por experiências mais bonitas, significativas e arrebatadoras, porque alegria, saúde, frio na barriga [não o de montanha russa, que morro de medo] e transformação não poderão faltar. Falando de trabalho, numa certa parede por aí li que fazer o que se gosta é a melhor maneira de não precisar trabalhar, porque, afinal de contas, estar-se-á, regularmente, de férias. Contrariamente, meus botões já me insinuaram certa vez que amar demais o que se faz pode fazer com que não enxerguemos mais nada. Pontos de vista... muito bom! Ótimo poder ter mais de um. Um, dois, três, quarto... mais números... por que só um? É que tem um(ns) que vale(m) por vários e vários que não valem um só. Acho que já está na hora de chamar um matemático – porque jamais fui bom de tabuada, em contas... de dividir?! Nãooooo! Experiência=11=1+1=2.

Voltando aos números – não faço aqui menção à numerologia, ciência que, todavia, respeito -, 2018 já está, como todos os outros anos – e números – re-

concierge@revistanove. com.br

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CAPA

APT ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO TURISMO DA BAIXADA SANTISTA

OFERECE

O TURISMO É UMA ATIVIDADE QUE MOVIMENTA MAIS 1,5 TRILHÃO DE DÓLARES AO ANO NO MUNDO E REPRESENTA 10% DO PIB GLOBAL, DE ACORDO COM A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. SOMENTE EM 2016, 1,2 BILHÃO DE VIAJANTES PERCORRERAM O GLOBO.

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O BRASIL, QUE É A 11ª ECONOMIA DO TURISMO NO PLANETA, TEM NA ATIVIDADE 3,2% DE REPRESENTATIVIDADE SOB O PIB NACIONAL, PERCENTUAL QUE CRESCE A CADA ANO, COM PROJEÇÃO DE AUMENTO DE 0,5% EM 2017, SEGUNDO A WTTC – WORLD TRAVEL & TOURISM COUNCIL. NO ANO PASSADO, QUANDO SEDIAMOS OS JOGOS OLÍMPICOS, O PAÍS RECEBEU 6,6 MILHÕES DE ESTRANGEIROS, QUE INJETARAM MAIS DE R$ 21 BILHÕES NA ECONOMIA NACIONAL.


Turismo na Baixada Santista Na Baixada Santista os números também são animadores; no verão de 2017, quatro das nossas cidades ficaram entre as 20 mais procuradas pelos brasileiros. Praia Grande conquistou a quarta posição, ficando atrás das capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis; Guarujá ficou com o 12º lugar; Peruíbe ocupou a 15ª e Santos a 17ª colocação. Os mais de 160 quilômetros de litoral emoldurados pela mata atlântica são um dos grandes atributos da região, mas estão longe de ser as únicas belezas que ostentamos por aqui. Mesmo no verão.

Por isso, preparamos uma matéria especial com alguns dos principais atrativos turísticos da Baixada Santista que talvez você não conheça, mas que ajudam a fazer da região um destino turístico para todos os públicos. Ah, mas esta viagem não acaba em nossas páginas. Nos QR Codes espalhados pela matéria você vai encontrar muitas outras opções que vão fazer você pensar duas vezes antes de se perguntar o que tem para fazer na região. Bora lá?

CONHEÇA OUTRAS ATRAÇÕES NA BAIXADA SANTISTA ACESSANDO PELO QR CODE OU PELO SITE: WWW. REVISTANOVE. COM.BR

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CAPA

Bertioga A CIDADE MAIS NOVINHA DA BAIXADA SANTISTA ABRIGA A MAIS ANTIGA FORTIFICAÇÃO DO PAÍS E O MAIOR PROJETO DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO LITORAL BRASILEIRO.

Forte São João

Riviera de São Lourenço

A localização privilegiada, à beira do Canal de Bertioga, a linda arquitetura e sua rica história são motivos suficientes para visitar o Forte São João. Foi a primeira fortificação construída no Brasil, em 1532, pelos portugueses, batizada inicialmente de Forte São Tiago.

Um bairro (não um condomínio), considerado o maior projeto de desenvolvimento urbano do litoral brasileiro, sob gestão da Sobloco Construtora, com foco na sustentabilidade e na qualidade de vida dos moradores. Possui um moderno sistema de tratamento de água e esgoto e um dos programas de coleta de lixo mais bem-sucedidos do país.

Sofreu muitas intervenções, foi tombado pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e hoje abriga um acervo variado, onde pode ser vista a carta de batismo do Padre José de Anchieta e os votos solenes de Anchieta e Manoel da Nóbrega.

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Além da praia, a Riviera dispõe do maior shopping do Litoral Norte, bons restaurantes, centro cultural, hotéis e muito mais. No verão, grandes eventos atraem milhares de pessoas para o bairro.

Como chegar

Como chegar

Av. Vicente de Carvalho, s/n – Parque dos Tupiniquins. Todos os dias, das 9h às 17h. Entrada gratuita.

Rodovia Rio-Santos (BR-101), na altura do Km 212, em Bertioga.


Cubatão SÍMBOLO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL, CUBATÃO É DESTINO PARA O BIRDWATCHING (OBSERVAÇÃO DE AVES) E BUSCA SE CONSOLIDAR COM O TURISMO INDUSTRIAL.

Itutinga-Pilões

Fábrica Aberta - Turismo Industrial

Uma área dentro da Reserva Estadual da Serra do Mar, este paraíso ecológico abriga os rios Passareúva, Pilões e Cubatão, responsáveis pelo abastecimento hídrico de 80% da Baixada Santista e também dos mananciais da represa Billings.

Pioneiro no mundo, o programa de visitação da Unipar-Carbocloro abre as portas da fábrica, uma das mais modernas plantas de cloro-soda do mundo, todos os dias do ano.

O núcleo é um dos redutos de birdwatching da cidade, onde podem ser avistadas mais de 70 espécies de aves no percurso por suas trilhas. O Itutinga-Pilões também ostenta um acervo histórico riquíssimo, o que inclui as ruínas do primeiro hospital da Vila de Itutinga, construído na década de 1920. Como chegar Estrada Elias Zarzur, km 8 - Água Fria. O agendamento, tanto para as trilhas quanto para o birdwatching, precisa ser feito com sete dias de antecedência pelo email pesm. itutingapiloes@fflorestal.sp.gov.br ou pelo telefone (13) 3361.8250

A indústria mantém uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), com 650 mil m² de área verde, que abriga animais silvestres, um aquário de peixes ornamentais e lagos com carpas. Os visitantes podem conhecer todo o processo produtivo de forma segura – com equipamentos de proteção individual, em um roteiro que dura cerca de três horas. Como chegar Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055), km 267,7. O agendamento deve ser feito pelo endereço http:// www.fabricaaberta.com.br/contato/


CAPA

Guarujá OFERECE

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A ETERNA PÉROLA DO ATLÂNTICO É TAMBÉM CONHECIDA POR ILHA DO DRAGÃO, DEVIDO AO SEU FORMATO. EM SEU CONTORNO, ALÉM DE BELAS PRAIAS, MUITA HISTÓRIA E ÁREAS VERDES.

Fortaleza da Barra Grande

Parque do Conde

Construída em 1584 para defender o Porto de Santos, é um raro exemplar histórico da arquitetura militar do Império Luso-Espanhol, reconhecida em 1964 como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN.

Em meio à belíssima Serra do Guararu, a 27 quilômetros do centro da cidade, próximo à Balsa de Bertioga, o parque oferece trilhas interpretativas, arvorismo, tirolesa, parede de escalada, em roteiros que incluem café da manhã junto à mata.

É, hoje, o Museu Histórico da cidade e, além da privilegiada vista e da sua imponência (pode ser avistada da orla da praia de Santos), abriga um acervo variado, o que inclui, em sua capela, o mosaico Vento Vermelho, do artista Manabu Mabe.

Além da exuberância do verde que coroa este lugar, com diversas espécies de flora, as trilhas passam por um sítio arqueológico do século XVI e, com sorte, pode-se avistar bichos-preguiça, capivaras, esquilos, saruês, gatos do mato, tatus, lagartos, veados e até onças pardas.

Como chegar

Como chegar

Av. Messias Borges, 380 - Santa Cruz dos Navegantes. O acesso pode ser feito de barquinha, que sai da Ponte Edgard Perdigão, em Santos. De terça a domingo, das 9h às 17h. Entrada gratuita.

Estrada Guarujá/Bertioga, Km 14,5. Agendamento pelos telefones (13) 98815.6471 e 99114.3225.


Santos A CIDADE QUE OSTENTA O MAIOR JARDIM DE ORLA DO MUNDO TEM MUITO MAIS A OFERECER EM SEU RICO CENTRO HISTÓRICO E NOS MAIS DE 30 EQUIPAMENTOS ESPALHADOS POR TODA A EXTENSÃO.

DURANTE

Museu de Arte Sacra de Santos

Monte Serrat

UMA PAUSA NO

Ao pé do Morro do São Bento, o MASS tem história desde 1644, quando começou a ser construído para abrigar o Mosteiro de São Bento. Em 1725 passou por uma restauração e ganhou a arquitetura que mantém até hoje.

A aventura no Monte Serrat começa com a subida de bondinho, puxado por cabo de aço, em sistema funicular, com dois vagões em movimento sincronizado, que levam 45 passageiros cada, em um percurso sobre trilhos, que chega a 150 m de altura.

O mosteiro serviu de residência aos monges beneditinos, abrigou vítimas das epidemias que assolaram Santos em 1874 e foi um internato para jovens refugiados russos. O museu abriga cerca de 600 peças sacras e religiosas, datadas do século XVI ao XXI, entre esculturas, pinturas, objetos litúrgicos e indumentárias.

No mirante do cassino, deslumbra-se de uma vista privilegiada de Santos, de onde se pode ver o porto, o centro e a área continental. Lá em cima também está o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade, e a igreja, de 1603. Quem preferir, pode encarar os 416 degraus de escadaria para chegar ao topo do morro.

Como chegar

Como chegar

R. Santa Joana D’arc, 795 – Morro do São Bento. Terça a domingo, das 10h às 17h. A entrada custa R$ 5,00 e a monitoria para grupos deve ser agendada pelo telefone (13) 3219.1111.

Praça Correia de Mello, 33 – Centro. Todos os dias, das 8h às 20h, com saídas a cada 30 minutos. Ingressos: R$ 40 (idosos pagam meia e crianças até 8 anos não pagam).

SEU PASSEIO POR SANTOS, APROVEITE PARA TRADICIONAL CASA VELHA E EXPERIMENTE AS DELICIOSAS OPÇÕES DA MÁQUINA DE ASSADOS AOS SÁBADOS E DOMINGOS, ALÉM DA DIVERSIDADE GASTRONÔMICA DO RESTAURANTE MAIS CULTURAL DO GONZAGA. BOULEVARD OTHON FELICIANO, 10 - GONZAGA

Contato: (13) 3284.1425 @casavelha.arte. comida.petisco

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CAPA

São Vicente A PRIMEIRA CIDADE DO BRASIL EXIBE UMA DAS BAÍAS MAIS BONITAS DA REGIÃO E OFERECE MIRANTES DE ONDE SE PODE APRECIAR SUAS BELEZAS, ALÉM DE MUITA HISTÓRIA.

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Morro da Asa Delta

Casa da Cultura Afro-Brasileira

Próximo à divisa com Santos, o Morro do Voturuá é conhecido como Morro da Asa Delta, pois nele funciona a pista de salto de paraglider e asa-delta, a 180 m de altura, na Praia do Itararé.

Localizado dentro do Parque Ecológico Voturuá, o museu conta a história da escravidão no Brasil, por meio de obras em argila do escultor Geraldo Albertini.

A subida ao morro pode ser feita de carro ou de teleférico, que parte da base ao lado da pista de pouso na praia. O percurso de teleférico dura 11 minutos e garante uma aventura com um trecho sobre a avenida da praia e outro em meio à mata.

São 132 peças do artista, dispostas em uma construção que simula uma senzala e se apropria das paredes – como faziam os escravos – para também retratar a rotina nos quilombos.

Ao lado da pista de salto, no alto do morro, existe um restaurante, que garante uma vista deslumbrante da nossa orla.

O museu também tem peças de outro artista, discípulo de Albertini, entalhadas em madeira, e é um espaço destinado à cultura afrodescendente.

Como chegar

Como chegar

A subida de carro se dá pela R. Princesa Isabel, que parte da Av. Ayrton Senna da Silva (Praia). Dali, basta seguir as placas. O teleférico funciona todos os dias, das 10h às 18h.

R. Dona Anita Costa, s/n - Vila Voturuá. De terça a domingo, das 10h às 17h. Entrada: R$ 2,00 (ingresso para o Parque Ecológico Voturuá)


Praia Grande ALÉM DE SER A CIDADE COM A MAIOR EXTENSÃO DE CICLOVIAS DA REGIÃO, COM BOA PARTE MARGEANDO A ORLA, PRAIA GRANDE PASSA POR UM PROCESSO DE VALORIZAÇÃO QUE A DEIXA AINDA MAIS ATRAENTE.

Portinho

Palácio das Artes

Bem ao lado da entrada da cidade e às margens do Mar Pequeno, a Área de Lazer Ézio Dall´Acqua, o Portinho, é aberto ao público, dispõe de quiosques com churrasqueiras, quadras poliesportivas, pista de motocross, aluguel de barcos, herbário, playground, além de um restaurante, um píer de pesca e estacionamento gratuito.

O complexo cultural de seis mil metros quadrados exibe uma fachada imponente com ares neoclássicos em contraste com seu interior moderno e amplo, que abriga o Museu da Cidade, a Galeria Nilton Zanotti, o Salão de Eventos e o Teatro Serafim Gonzalez, com um foyer que oferece uma vista inusitada da Mata Atlântica.

Em meio à mata atlântica e cercado pelo manguezal, é um lugar propício para os amantes da natureza. A agência local Caiçara Expedições opera um roteiro de Canoagem Ecológica com duração de duas horas, em meio ao manguezal para contemplação deste ecossistema, com flora e fauna riquíssimas.

O destaque está no gigante lustre com 12 mil pedras de cristal e 120 lâmpadas, que pesa cerca de 350 quilos e faz alusão ao clássico o Fantasma da Ópera. Um enorme terraço no andar superior abriga esculturas e proporciona uma visão panorâmica da cidade.

Como chegar

Como chegar

R. Paulo Sérgio Garcia – Sitio do Campo, junto à entrada da Praia Grande. Entrada gratuita.

Av. Presidente Costa e Silva, 1600 - Boqueirão. O telefone para informações é (13) 3496.5713.

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CAPA

Mongaguá COM ARES DE CIDADE DO INTERIOR, O MENOR MUNICÍPIO DA REGIÃO ESBANJA CHARME EM SUA ORLA E MUITAS OPÇÕES AOS MAIS DIVERSOS PÚBLICOS.

Plataforma de Pesca

Parque Ecológico A Tribuna

Uma das maiores plataformas pesqueiras em concreto armado do mundo, que avança 400 metros mar adentro e forma um ’T’, com mais 86 de metros de extensão para cada lado.

São 15 mil m² destinados à educação ambiental, com acervo que aborda temas como o tráfico de animais silvestres, lixo, reciclagem, conservação da biodiversidade e de áreas verdes. Coleções de conchas, sementes, pedras, areias de todas as praias do litoral de São Paulo e animais conservados em formol também integram o complexo.

A Plataforma de Pesca de Mongaguá oferece infraestrutura para pescadores amadores e, profissionais, com sanitários e local apropriado para lavagem dos pescados e utensílios de pesca. É toda iluminada com lâmpadas de vapor de sódio, o que permite a boa visibilidade à noite, inclusive com nevoeiro. Como chegar A Plataforma fica aberta 24 horas todos os dias da semana. O acesso é controlado e a entrada custa R$ 5,00, mas moradores da cidade credenciados no Departamento de Turismo não pagam. Crianças de 3 a 10 anos pagam R$ 3,00 e idosos, acima de 60 anos, pagam R$ 2,50.

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O parque possui recinto para jabutis, um serpentário, viveiro interativo de aves, recinto de quati, jacaré, tucanos, falcão, corujas, araras, além de 15 aquários tropicais e marinhos com peixes de diversas partes do globo. Como chegar Av. Governador Mario Covas Junior, 10410 – Plataforma. De terça a domingo, das 8h às 16h. Os ingressos custam R$3,00; crianças menores de 7 anos e adultos maiores de 60 anos não pagam.


Itanhaém CONSIDERADA A AMAZÔNIA PAULISTA, DEVIDO À EXTENSÃO DE SUA BACIA HIDROGRÁFICA, ITANHAÉM É A SEGUNDA CIDADE MAIS ANTIGA DO BRASIL E MESCLA NATUREZA E HISTÓRIA COMO POUCAS NO BRASIL.

Passeio de Barco pelos rios

Passarela de Anchieta

São mais de 2 mil km de rios, sendo 180 km navegáveis. Neste percurso, um fenômeno similar ao que ocorre com os rios amazônicos Negro e Solimões, proporciona um encontro entre os rios Preto e Branco, formando o rio Itanhaém.

Uma estrutura de 220 metros de comprimento por 1,60 de largura forma uma passarela, construída com ipê e materiais derivados do eucalipto ecológico na Praia dos Sonhos.

Esta maravilha da natureza pode ser presenciada em um passeio de barco, com a contemplação de fauna e flora típicas de manguezal. O roteiro leva cerca de duas horas e meia, em um percurso de 4,5 km, com uma parada no Country Club, onde se pode alugar pedalinhos e caiaques, além de saborear porções e outras especialidades da casa, em clima rural. Como chegar O passeio parte do píer localizado na alameda Emídio de Souza, na Praia dos Sonhos, próximo ao Itanhaém Iate Clube. Fora da temporada, apenas aos finais de semana e na temporada todos os dias.

O caminho leva os visitantes até a famosa Cama de Anchieta, uma formação rochosa que, segundo a lenda, por seu aspecto de cama, encravada entre o costão da Praia dos Sonhos e o mar, tornou-se o local preferido do Padre José de Anchieta, para encontrar descanso e inspiração para compor versos e poemas. Um passeio contemplativo, junto ao mar, e cheio de história. Como chegar Praia dos Sonhos. Todos os dias. Entrada gratuita.

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CAPA

Peruíbe ALÉM DE SER O PORTAL DA JUREIA, PERUÍBE É CONHECIDA INTERNACIONALMENTE PELO TURISMO UFOLÓGICO E POR SUA FAMOSA LAMA NEGRA, COM PROPRIEDADES CURATIVAS

Roteiros de aventura na Jureia

Aldeia Tabaçu Reko Ypy

Encravado no meio do Mosaico de Unidades de Conservação da Jureia, o Guaraú reserva lindas praias, rios, cachoeiras, trilhas e muita aventura.

A aldeia recebe grupos de visitantes para conhecer o verdadeiro modo de vida indígena, com suas tradições, danças, ritos e vivências. Esta experiência também é importante para os indígenas, que têm sua autoestima elevada e conseguem manter a sua essência.

Distante 5 km do centro da cidade, neste paraíso é possível praticar ecocanoagem, trilhas em meio à mata e praias desertas, water treeking, cascade, passeios em quadriciclo, trekking e birdwatching, é claro. Como as atividades são realizadas em áreas de reservas ecológicas, há grande preocupação com a conscientização e a educação ambiental nos roteiros, que são acompanhados por monitores e guias treinados. Como chegar Informações e agendamentos: (13) 3457.9243 (administração do Mosaico). A Agência Na Trilha da Jureia realiza os roteiros de ecoturismo e aventura na Jureia.

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A tribo realiza muitos rituais indígenas, como o boraý, o ‘canto sagrado’, momento de adoração ao divino, que acontece todas as noites; as danças; a atribuição de nomes às crianças e a fogueira da cura. Tudo isso pode ser vivenciado pelos visitantes, o que inclui banho no lago e muito mais. Como chegar Para quem deseja passar um dia diferente na aldeia: www.vivaokatur.blogspot.com.br vivaokatur@gmail.com www.facebook.com/aldeia.t.rekoypy


TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Estar bem posicionado no Google irá transformar o seu negócio Aumentar o número de visitas e ter um bom posicionamento do site na primeira página do Google requer paciência e dedicação, mas acredite: o resultado compensará todo o seu esforço. Afinal, de nada adianta investir na criação do site, se as pessoas não souberem ou não conseguirem chegar até o seu negócio. Para você ter uma ideia, hoje em dia, há muitos sites que não investem mais em publicidade paga e conseguem se sustentar e ter lucros somente com os acessos orgânicos que o Google leva. Isso porque, além dele ser o buscador mais acessado no mundo, quase tudo passa por ele. Logo, se o seu site estiver bem posicionado nos resultados orgânicos (gratuitos) do Google, com certeza estará nos outros buscadores também, como o Bing e o Yahoo.

GABRIELA MORAIS CEO da W/Morais www.wmorais.com.br gabriela@wmorais. com.br

Sendo assim, investir na presença digital para ser encontrado por seu público-alvo e na otimização de sites para conquistar mais visibilidade online são estratégias fundamentais para qualquer negócio que deseja obter sucesso online.

E é justamente isso que a otimização SEO faz: por meio de um conjunto de técnicas o seu site se torna mais amigável e relevante para os motores de busca, permitindo o melhor posicionamento nos resultados orgânicos (naturais) de pesquisa, maior visibilidade e até mais autoridade para a marca online. O grande diferencial da otimização de sites (SEO) é que você não paga pela quantidade de acessos ou cliques no seu site e o posicionamento vem por “merecimento”. Então, uma vez o projeto otimizado e com boa qualidade de SEO, dificilmente ele não aparecerá em destaque. Isso faz com que até mesmo os pequenos sites possuam vantagens em relação aos grandes sites e possam inclusive competir em SEO com eles, já que o efeito das técnicas de otimização de sites melhora conforme o passar do tempo e as visitas orgânicas aumentam de acordo com o posicionamento do seu site na primeira página do Google. Imagine o seu negócio rumo ao topo da primeira página de resultados orgânicos do Google para se destacar no meio desse imenso oceano eletrônico. Portanto, não fique para trás, é hora de começar a se atualizar sobre as tendências na área de tecnologia!

Mas por que a otimização de sites (SEO) deve ser levada a sério?

Apesar de existirem muitas formas de aumentar o tráfego de um site, nada é mais relevante do que uma página receber visitas vindas de uma busca orgânica. Isso porque, se a pessoa já está procurando por algum serviço ou produto que você oferece, a visita dela é mais qualificada e com maiores chances de conversão.

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QUALIDADE DE VIDA

OFERECE

Frutas para beber

Chegou o verão e com ele o calor, muito calor, diga-se de passagem, aqui em terras litorâneas. O sol começa a fazer parte da nossa rotina e, consequentemente, o suor e a redução do apetite também. Por isso, a hidratação é essencial e, melhor ainda se ela for aliada à sensação de saciedade.

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É inquestionável a importância do consumo de frutas e vegetais, devido à alta concentração de nutrientes, vitaminas e sais minerais. Mas, vamos combinar que dá uma certa preguiça de carregar maçãs, abacaxis e melancias, ainda que cortadinhas, para um dia na praia, uma pedalada na ciclovia ou um passeio a noite. Levar na bolsa folhas de couve e espinafre, então, é um mico que poucos pagariam.

A alternativa a tudo isso tem cores e sabores muito mais atraentes, além de ser prática, refrescante e garantir a perfeita absorção dos nutrientes, vitaminas e sais minerais de cada fruta ou verdura: os sucos prensados a frio.

O verdadeiro suco

Segundo determinação do Ministério da Agricultura, para ser chamado de suco, o produto deve ser 100% fruta. É exatamente o que são os sucos prensados a frio, já que não há adição de água ou açúcar no processo. Com essa técnica de prensagem, conseguese aproveitar 95% das frutas e verduras, reduzindo desperdício e aumentando o valor nutricional da bebida.


A tecnologia usa um equipamento em que o motor está longe da área de prensagem, evitando o contato dos insumos com o calor. Esquentar ou agitar um alimento, o que acontece nos processos convencionais (bater, centrifugar ou pasteurizar) ajuda a eliminar parte das propriedades, deixando o líquido mais empobrecido. A exposição às lâminas dos aparelhos também provoca a oxidação acelerada dos nutrientes.

Sem açúcar, sem água, mais sabor Os sucos prensados a frio não levam açúcar, pois aproveita-se a frutose, açúcar natural, para adoçar a bebida. Também não levam água, mas não deixam de hidratar, pois as próprias frutas têm o seu percentual de água. De acordo com a nutricionista Amanda Lopes Motta, os sucos prensados a frio têm um grande valor nutricional, pois acumulam vitaminas, fibras e nutrientes em maior quantidade. ‘Além disso, é possível fazer combinações de várias frutas e legumes, enriquecendo ainda mais a bebida e permitindo opções para públicos e necessidades diferentes’, lembra a nutricionista. Como cada ingrediente tem propriedades distintas, é possível criar linhas específicas, para atletas, gestantes, crianças e outros públicos. ‘Sucos com espinafre, por exemplo, têm ação vasodilatadora; com gengibre, ação termogênica, entre outras possibilidades’, complementa Amanda. E, como dissemos lá no começo, convenhamos, é bem mais prático carregar uma charmosa, colorida e refrescante garrafinha de suco por aí. E se você puder escolher pelo sabor ou pelos benefícios de cada mistura, melhor ainda, né? Um brinde – prensado a frio – ao verão!

A VITA & SUCCHI TEM NOVE SABORES DE SUCOS DIVIDIDOS EM TRÊS LINHAS: Magna (quatro combinações para um dia a dia saudável); Attesa (três combinações funcionais para quem quer cuidar da saúde e Detox (duas combinações para desintoxicar o organismo) @vitapravoce (13) 98124.2999 contato@vitapravoce.com.br

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UM NOVO OLHAR

TEXTO: BRUNA DOMATO • FOTOS: MARCUS CABALEIRO

Redescobrindo

Cubatão

Nasce uma oportunidade Prestes a ser oficializada como Município de Interesse Turístico, Cubatão pede por uma pequena mudança. E não estamos falando de mudanças em suas paisagens e monumentos. Trata-se de uma mudança de perspectiva por parte dos moradores, que a partir agora estão convidados a olhar para a cidade com outros olhos. E o pedido para os turistas também é simples: conhecer e incluir a cidade em seus roteiros.

Foi com o objetivo de mudar essa visão e valorizar as belezas naturais de Cubatão que foi lançado o projeto Redescobrindo Cubatão. A ação teve início no dia 27 de setembro – Dia Mundial do Turismo – e tem duas frentes: a realização de exposições fotográficas e a venda de cartões postais com símbolos da cidade. As mentes por trás da iniciativa são do fotógrafo Marcus Cabaleiro, do publicitário Robson Gonzalez e do ativista cultural Kokinho Guerreiro, com a colaboração do jornalista Allan Nóbrega, todos da CKR Postal. O parque Novo Anilinas foi o cenário escolhido para receber a primeira exposição fotográfica com dez imagens, retratando diversos ícones da cidade. A exposição

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mostrou locais como a Usina Henry Borden, o Cruzeiro Quinhentista e os inconfundíveis guarás-vermelhos, pássaros símbolos dos manguezais. “Kokinho e eu sempre defendíamos que Cubatão fosse reconhecida não apenas pelas indústrias, mas principalmente como um local de fauna e flora surpreendentes, com paisagens que não devem nada às principais estâncias turísticas do Estado. Unimos forças este ano com outros dois profissionais de comunicação atuantes na cidade e apaixonados por esta terra e queremos oferecer um jeito diferente e especial de mostrar esse tesouro inexplorado à população e aos visitantes que vêm à cidade para eventos e reuniões”, contou Robson. A iniciativa começou a tomar forma há um ano e meio.

Do Desafio, A Oportunidade Cubatão é uma das cidades da Baixada Santista com maior potencial para o turismo. E o que aconteceu foi o seguinte: a Secretaria de Turismo de Cubatão realizou um diagnóstico que constatou que o próprio munícipe precisaria conhecer melhor a dimensão do patrimônio histórico, cultural e ambiental da cidade por meio de ações. “Percebendo essa dificuldade, resolvemos arregaçar as mangas e transformar essa fraqueza em oportunidade. Nesse momento de crise, é por meio do turismo que Cubatão pode e deve se reerguer”, contou Kokinho Guerreiro.

Um Meio Atemporal O grupo decidiu usar os clássicos cartões postais para incentivar a indústria do turismo em Cubatão. Segundo Cabaleiro, o foco é mostrar ângulos diferentes e imagens que despertem a paixão dos que moram na cidade em compartilhar essas fotos com seus parentes e amigos de outros lugares. A princípio são dez modelos de postais que destacam paisagens conhecidas, mas também locais pouco lembrados. Os cartões custam R$ 2,00 e podem ser comprados pelo e-mail ckrpostal@gmail.com. Pelo mesmo e-mail, você pode saber mais sobre a exposição e como contratá-la para eventos corporativos e culturais. Empresas interessadas podem patrocinar a impressão dos postais, que terão espaços comerciais reservados nas próximas tiragens.

VEJA MAIS FOTOS DO PROJETO EM NOSSO PORTAL ACESSANDO PELO QR CODE OU PELO ENDEREÇO WWW. REVISTANOVE. COM.BR

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SANTOS

OFERECE

Verão para todo mundo em Santos Santistas, turistas e visitantes poderão prestigiar e se divertir com ampla programação de shows musicais e de atividades físicas gratuitas com o retorno das Tendas de Verão na orla. São três tendas localizadas no posto 2 (Pompeia - Tenda 1); em frente à Rua Ângelo Guerra, próximo à Avenida Conselheiro Nébias (Boqueirão Tenda 2) e outra na altura da Rua Oswaldo Cóchrane (Embaré - Tenda 3).

Foto: Christian Jauch

As tendas funcionarão até 13 de fevereiro, ou seja, durante o Carnaval também, sempre de quarta a domingo. A programação inclui aulas de ginástica e dança, das 10h às 14h, a cargo das secretarias de Turismo e Esportes. Haverá happy hour de quartafeira a sábado, com shows musicais de bandas locais, das 19h às 22h e aos domingos, haverá bailes no mesmo

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TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: CHRISTIAN JAUCH / DIVULGAÇÃO

horário. No carnaval, o agito também vai tomar conta das tendas com os já tradicionais bailes de carnaval, de sábado a terça, das 16h às 20h.

Atividades físicas também

Durante o verão, os munícipes e turistas também vão poder aproveitar a praia com atividades que vão além do banho de mar e a caminhada. A Secretaria de Esportes de Santos irá oferecer a prática de atividades esportivas como canoagem, stand up, body board, surfe e skate, todas com orientação de professores e gratuitas. As aulas são abertas a todos os interessados. Basta chegar ao local e assinar o termo de responsabilidade. Para as atividades na água é obrigatório saber nadar, exceto para o surfe.


Canoagem e stand up

Entre o Parque Roberto Mário Santini (Emissário Submarino) e a Ilha de Urubuqueçaba

Posto 2

Idade mínima: 5 anos Curso de férias recreativo em aulas abertas para quem sabe ou quer aprender a surfar. Datas: entre 3/01 e 9/02, de segunda a sexta Horários: 8h, 9h, 10h, 15h, 16h e 17h Vagas por aula: 30 • Duração: 50 minutos

Skate

Parque Roberto Mario Santini (Emissário)

Idade mínima: 6 anos Curso de férias recreativo em aulas abertas para quem sabe ou quer aprender a andar de skate. Datas: entre 3 e 31/01, de quarta a sexta Horários: 9h, 10h, 16h e 17h Vagas por aula: 5 Duração: 50 minutos

Surfe

Parque Roberto Mario Santini (Emissário Submarino)

Idade mínima: 7 anos Curso de férias recreativo em aulas abertas para quem sabe ou quer aprender a surfar Datas: entre 3 e 31/01, de quarta a sexta Horários: 9h, 10h, 15h e 16h Vagas por aula: 5 Duração: 50 minutos Divulgação

Body board

Foto: Christian Jauch

Divulgação

Idade mínima: 12 anos Os praticantes terão breve instrução teórica seguida de prática monitorada. Datas: 5, 12 e 19 de janeiro • Horários: 7h30, 8h, 8h30, 9h, 9h30, 10h, 10h30, 11h, 11h30 e 12h • Vagas por aula: 10 para caiaque e 5 para stand up • Duração: 30 minutos

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GUARUJÁ

OFERECE

TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: CHRISTIAN JAUCH / DIVULGAÇÃO

Para curtir o Guarujá Não precisamos enaltecer aqui as lindas praias do Guarujá, não é? Talvez valha a pena contar – para o caso de você não saber – que são 27 ao todo, entre as mais urbanizadas; aquelas preferidas pelos surfistas; as quase selvagens e as praias com muito agito. O Guarujá tem praias para todos os gostos.

Mas nem só de mar vive a Pérola do Atlântico. Já falamos em outras edições (e você pode acompanhar em nosso portal – pelo QR Code ao lado) sobre a belíssima Fortaleza da Barra Grande; o Forte dos Andradas; os mirantes espalhados pela cidade e, claro, sobre a variada gastronomia local.

Um destino turístico precisa oferecer uma variedade de opções aos visitantes, além de boa infraestrutura e serviços de qualidade. Para isso, a união entre os profissionais do segmento é essencial: quanto mais em sintonia o trabalho, melhor a percepção do visitante sobre a cidade e mais rica se torna a experiência.

Guarujá Convention & Visitors Bureau Há mais de 12 anos o Guarujá conta com uma entidade que trabalha para a profissionalização do segmento turístico local, o fomento econômico por meio dessa atividade e a melhoria da experiência vivida pelos turistas. O Guarujá Convention & Visitors Bureau é uma associação sem fins lucrativos que tem como missão divulgar, promover e fortalecer, por meio da iniciativa privada, entidades parceiras, poder público e todos os interessados, o destino Guarujá, apoiando a captação de eventos nacionais e internacionais e promovendo a cidade, os produtos e serviços de seus associados.

Foto: Divulgação

Em 2017, a entidade participou de seis feiras de turismo em todo o Brasil, além de outras quatro

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rodadas de negócios no Mercosul (Córdoba, Buenos Aires, Lima e Bogotá), promovendo o Guarujá a agentes de viagem e profissionais de turismo no país e no exterior. Foram 30 eventos apoiados na cidade com a chancela do Bureau e mais de 18 mil materiais promocionais distribuídos.

O caminho é o fortalecimento da união do setor Para tornar o Guarujá um destino ainda mais forte e organizado, em 2018, o Guarujá Convention & Visitors Bureau aposta na união entre os diversos agentes do turismo local. De acordo com João Carlos Pollak, presidente da entidade, o Bureau vai trabalhar fortemente a integração entre os seus


Foto: Christian Jauch

associados, a promoção e o compartilhamento de ações, informações e estratégias do setor. ‘Temos uma cidade belíssima, rica em belezas naturais e culturais, gastronomia que agrada aos paladares mais exigentes e somos conhecidos mundialmente. Com o fortalecimento da união, promoveremos ainda mais o destino e faremos do Guarujá uma cidade ainda melhor o ano todo, além de ser de extrema importância para garantir os retornos esperados pelo próprio trade turístico’, reforça Pollak.

Uma das parcerias mais recentes estabelecidas pelo Bureau foi com a Aprohot – Associação dos Proprietários dos Meios de Hospedagem do Guarujá. Essa associação congrega os pequenos estabelecimentos de hospedagem (pousadas e hotéis de pequeno porte), que representam um número importante na cidade e foi fundada em junho de 2016. ‘Agora, em parceria com o Bureau, poderemos unir forças e fazer muito mais pelo setor, além de profissionalizar o turismo no Guarujá e oferecer uma cidade ainda mais receptiva para o turista’, celebra Silvia Bernardes, presidente da Aprohot.

A Associação Comercial e Empresarial do Guarujá (ACEG), o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), a Secretaria de Turismo, a União Nacional de CVBs e Entidades de Destinos (UNEDESTINOS) já são parceiros do GCVB e várias ações conjuntas já renderam bons frutos e prometem novos resultados para 2018. O empresariado da gastronomia local, além de outros parceiros são alguns exemplos de que a união tem dado ainda mais brilho à Pérola do Atlântico.

Agora que você sabe de tudo isso, quando vier ao Guarujá, lembre-se que tem muita gente trabalhando para que a sua estada seja maravilhosa.

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PERSONA

TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO

Amauri Alves Ele é vicentino, mas sua arte já extrapolou o continente americano. Nascido na cidade onde chegaram os portugueses que fundariam a primeira vila do Brasil, Amauri Alves reintegra nossas raízes com Portugal ao realizar, há três anos, na Vila do Conde, o maior espetáculo de rua do país.

A história dele com o teatro começa aos 10 anos de idade no Colégio Brasília, em São Vicente, e aos 11 passa a integrar o GATA (Grupo Alegre de Teatro Amador), com o qual passou a adolescência atuando em diversas montagens. Formou-se em Artes Cênicas no CARMUS (Centro Artístico e Musical de Santos) e criou as companhias de teatro especializadas em teatro de bonecos, Núcleo Malucolengos e o Núcleo Cavalo de Troia.

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Aos 21 anos já era professor de teatro no Colégio Carmo e aos 23 lecionava na Faculdade de Artes Cênicas em Santos e também era chefe de Departamento de Cultura em São Vicente. Amauri participou de festivais de teatro em Portugal, na Colômbia e no Paraguai e mais tarde criou a Cia Histórias do Baú, com a qual foi ganhador, no ano 2000, do Prêmio APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte, como melhor espetáculo para “Os três


Porquinhos – A Pantomima”; prêmio Sesi-CocaCola; Mapa Cultural Paulista, entre outros. Vencedor de vários editais PROAC, percorreu centenas de cidades do Estado de São Paulo com seus projetos. Foi secretário da Cultura de São Vicente de 1999 a 2002 e de 2013 a 2016. Especializou-se em teatro comunitário com grandes encenações históricas que dirigiu e roteirizou em São Vicente, Cubatão e Santos. Amauri foi um dos grandes responsáveis por transformar a Encenação da Fundação da Vila de São Vicente no maior espetáculo em areia do mundo, com menção no Guinness Book of Records. Ele atuou em mais de 20 edições, como ator, cenógrafo, diretor e produtor e foi na sua gestão à frente da Secretaria de Cultura da cidade que o espetáculo se profissionalizou. Esteve em 2017 novamente em Portugal, onde encenou, pela terceira vez, o teatro musical ‘Um Porto para o Mundo’, considerado o maior

espetáculo de rua do país. Amauri também tem projetos realizados no Japão, Espanha e em diversas cidades portuguesas. Sua ligação com São Vicente é inegável. Cidade onde nasceu em 1964, onde despertou para o teatro, 10 anos depois, e para a qual entrega seu trabalho e seu talento há muitos anos. Ganha a região, ganha o país, ganha a arte mundial. Ganhamos todos nós. 39


CAFÉ NA KAMA

Vergonha do Corpo X Sexo Quando falamos em verão, muito além da limpeza do filtro do ar condicionado, começamos a reparar também nas gordurinhas excedentes, nas novas marcas de celulite, que aliás só as mulheres enxergam e que acabam causando um tal de se esconder de si, dos seus próprios olhos e do seu parceiro e se comportar quase que como uma vestal com seus 7 véus, luz apagada, roupas que escondem, e isso acaba sem dúvida nenhuma repercutindo na vida sexual dos casais.

MARCIA ATIK APARECIDA FAVORETO Terapeutas sexuais

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A vergonha do corpo não atinge apenas as mulheres, os homens também percorrem o seu calvário, a preocupação com o tamanho dos seus órgãos genitais, comparados aos dos filmes pornôs, pode se tornar um grande martírio e fonte de ansiedade e angustia, seja no momento de se despir na presença da parceira, na hora de colocar a sunga ou no chuveiro coletivo do clube. Infelizmente na área da sexualidade, essa expressão de corpo e alma, cega, surda e muda que atende apenas pelo desejo ainda está subjugada pelo invólucro, pelo corpo e suas nuances que de fato não deveriam interferir, mas que ainda é muito forte reforçando algo que imaginamos estar longe da liberdade sexual conquistada em pleno século 21, que é ser a perfeição para ser aceita.

Associar desejo, autoestima, abertura para o encontro sexual com a imagem de um corpo perfeito é no mínimo uma autoflagelação, e nesse compasso a perda da possibilidade de realização sexual fica restrita causando consequências emocionais. Nada disso tem a ver com uma necessidade tanto feminina quanto masculina de um autocuidado, quer seja do ponto de vista da saúde, da higiene quanto da sedução. O mais incrível dessa questão é que o tamanho da genitália masculina não é garantia para o prazer sexual da mulher, pois em termos anatômicos a vagina se adapta a qualquer tipo de falo e apenas na sua primeira terça parte possui mais sensibilidade, portanto a mágica está nas preliminares, na estimulação do corpo todo, sem pressa ou pressão para o orgasmo, e o desejo da penetração profunda, acreditem, tem o único objetivo de friccionar o clitóris. Seios flácidos, celulite, uma gordurinha aqui ou ali, podem ser até aspectos estimulantes ou mesmo despercebidos. Para os homens a percepção do corpo feminino não passa pelos mesmos aspectos com os quais as mulheres tanto se incomodam e o que realmente os excita é perceber o prazer que estão proporcionando à parceira. Portanto, a capacidade de entrar em contato com o desejo e expressa-lo no encontro sexual, na entrega e no gozo de quem está por inteiro vivendo a situação, sem pudor ou vergonha, é fundamental para se ter muito mais prazer na hora do sexo...e em qualquer estação do ano.



CHOCOLATE

Pela Cultura do Chocolate Há alguns anos seria impossível me imaginar escrevendo sobre chocolates, sequer conhecer algo sobre essa tentação trazida pelos Deuses (o chocolate me ajudou a acreditar no Divino). A proposta feita pelo Diego Brígido me tirou o sono. Quem tem me acompanhado nas redes sociais e na vida real (ou o que convencionamos chamar assim), sabe da minha paixão pelo produto e seu principal ingrediente, o cacau. Mas nem sempre foi assim.

FABIO PORTUGAL Chocolatier da Origens Chocolateria contato@ origenschocolateria. com.br

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Os doces com sabor chocolate entraram em minha vida muito cedo, tão cedo que não consigo me lembrar quando. Mas lembro-me daqueles abomináveis guarda-chuvinhas que não derretiam por nada na boca e eu os adorava. Mais tarde conheci o produto chamado Surpresa, que vinha lindamente embalado e com cards colecionáveis. Para nós, que não tínhamos dinheiro para gastar com “supérfluos” (seria outra convenção?), este tablete era um luxo. Como a maioria dos brasileiros, fui educado para consumir açúcar e sem a menor competência para perceber notas de qualquer coisa nos alimentos. Na verdade, para mim, chocolate era ao leite, doce, e todos com o mesmo gosto. Ao longo dos anos, consumi produtos chamados de chocolate apenas como comedor de doces, como qualquer outra coisa que se mastiga e engole. Nunca me considerei um chocólatra, nem poderia: como consi-

derar chocólatra quem nunca comeu chocolate de verdade? O que é chocolate? Somente adulto tive a oportunidade de fazer algumas viagens internacionais e descobrir que a maioria dos produtos de chocolataria, confeitaria e gelataria que eu havia consumido até então não eram produzidos com os melhores ingredientes. Eu não tinha o costume de procurar por produtos importados (nem todo importado é bom) e não conhecia os produtos nacionais de alta qualidade. Consumia apenas o que os comerciais de TV e as gôndolas dos supermercados me empurravam goela abaixo. Viagens... fiquei maravilhado com a beleza do que vi e os sabores, aromas e texturas que experimentei... com a experiência de contexto. Passei a prestar mais atenção ao que comia, meu paladar foi se transformando, os doces menos açucarados começaram a me agradar mais e descobri a possibilidade da degustação. Em janeiro de 2016 tomei a decisão que me traria até esta coluna, nesta bela Revista: abriria uma chocolataria. A escola, as leituras técnicas, as degustações (informais, desorganizadas, organizadas, guiadas), as novas amizades e a produção artesanal frenética (no meu caso, ainda transformação), despertaram em mim o desejo de viver e pregar “pela cultura do chocolate”. Ao longo das próximas edições, conversaremos sobre o chamado chocolate de cobertura (não confundir com a cobertura sabor chocolate, pelo amor de Deus) produzido e distribuído para chocolateiros, confeiteiros e gelataios, e ainda, sobre os chocolates artesanais da amêndoa à barra, da árvore à barra, de origem única, orgânicos e de comércio justo... nacionais e importados. Até a próxima edição... ou seria estação?


EDUCAÇÃO

OFERECE

Litoral, um ótimo lugar para...

estudar

ENGANA-SE QUEM PENSA QUE O LITORAL DE SÃO PAULO É BOM APENAS PARA PASSAR AS FÉRIAS OU OS FINAIS DE SEMANA. A BAIXADA SANTISTA TAMBÉM PROPICIA ÓTIMAS OPORTUNIDADES DE EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL.

A 77 quilômetros da Capital, Santos é a principal cidade da região, com o maior porto da América Latina, ocupando a 10ª colocação com relação à qualidade de vida e a 5ª entre as não capitais mais importantes para a economia brasileira, além de abrigar importantes instituições de ensino superior. A Unimonte (Centro Universitário Monte Serrat) se destaca pelos altos índices de excelência conferidos por recentes avaliações do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e órgãos competentes, e pela implantação inédita na Baixada Santista da Cultura Maker Em 2017, a instituição obteve a nota 4 (de 5) no Índice Geral de Cursos, e o melhor índice de aprovação da região no XXIII exame da OAB (27,08%), dentre outras conquistas. De acordo com o vice-reitor da instituição, Adalto Corrêa, a Unimonte vem num trabalho consistente ao longo dos anos e isso não é um resultado pontual. ‘Todos os últimos cursos foram bem avaliados, além da Unimonte como um todo. Agora, manter esses resultados é um desafio grande, mas é isso que nos motiva’, comemora.

Outros exemplos são: impressora 3D (Engenharias); laboratórios de panificação (Gastronomia); laboratório de Biologia Molecular (Saúde); Simulador Canino e Felino (Medicina Veterinária); Simulador de Parto Natural (Enfermagem), Complexo de Comunicação - estúdios de Rádio, TV e fotografia; laboratórios de informática com computadores Apple (Comunicação e Arquitetura); equipamentos de alta tecnologia voltado às patologias capilares e corporais, além do Unimonte Beauty Spa (Estética); e Agência Jobs (Publicidade e Propaganda). Na Unimonte, os alunos são desafiados a pensar em seus projetos futuros, instigando o seu potencial de realização. Para apoiar essa iniciativa e os demais projetos ao longo do semestre, o centro universitário inaugurou novos laboratórios: Maker Space, Dínamo e Laboratório de Ideação, que são espaços livres para utilização, equipados com todo tipo de material e ferramentas para produção manual e em 3D, onde os alunos podem colocar a mão na massa e criar. Esses espaços também são abertos à comunidade local.

Movimento Maker

Para dar sentido à prática, o empreendedorismo está inserido de maneira direta no currículo da Unimonte, seja nas disciplinas ou na participação dos alunos em eventos, visitas técnicas, atividades em campo e prestação de serviços à comunidade, como nos casos do Centro Médico Veterinário, Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Selvagens, Escritório Modelo de Direito e Posto Avançado do Procon. Os alunos de Cinema e Audiovisual têm anualmente suas produções selecionadas para o Curta Santos, dentre muitas outras conquistas. São muitos os motivos para considerar o litoral na hora de prestar o vestibular e não somente nas férias e finais de semana.

Difundido nos Estados Unidos como Movimento Maker, o conceito de promover a prática dentro da universidade vem se espalhando pelo Brasil. Na Baixada Santista, a Unimonte adotou com intensidade uma filosofia semelhante desde 2014, definida por meio do conceito “A Vida é na Prática”, que vem rendendo resultados positivos na formação dos alunos. Na instituição, há simuladores em tempo real, como o Analisador para Química Clínica e Analisador Hematológico, do curso de Biomedicina, que permitem que os alunos vivenciem as mesmas experiências de situações de clínicas reais.

A UNIMONTE ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O VESTIBULAR 2018. MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES EM WWW. UNIMONTE.BR/ VESTIBULAR.

Empreendedorismo

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PAPO DE CHEF

Salada no verão pode ser PANC As PANCs – Plantas Alimentícias Não Convencionais – são plantas que encontramos facilmente e que a maioria das pessoas não conhece e nem se dá conta da sua função alimentar. Não são um grupo de plantas coeso e homogêneo e há espécies nativas, exóticas, cultivadas e espontâneas. Muitas são consideras matos, plantas que crescem espontaneamente nos nossos quintais. Também podemos considerar como PANCs algumas plantas comuns, que tem seu consumo restringido a apenas uma parte (comumente o fruto maduro). Mas as suas partes não usuais podem ser também classificadas como PANCS, sendo um exemplo a bananeira (Musa x paradisíaca).

CHEFS DANIEL STUCCHI & MÁRCIO OKUMURA

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Muitas PANCs têm a característica de ter função terapêutica, além de algumas possuírem alto teor de proteína (algo em torno de 25%), como a ora-pro-nóbis, além de apresentarem uma incrível versatilidade e sabor na culinária. Antes de começar a colheita para consumo, há que se estudar os tipos de plantas comestíveis da sua região. Algumas são consideradas PANCs num lu-

gar, mas, em outras regiões, estão completamente presentes na cultura alimentar. Como as plantas não têm uma regra que determine se são comestíveis ou não, a melhor forma de reconhecer o que se pode comer é indo a campo com alguém que já entenda do assunto. Vale a regra: se você quiser comer uma coisa hoje, que está na época, mas não sabe onde achar para comprar, nem conhece quem produza ou comercializa, é PANC. No entanto, é preciso ter cuidado: as plantas que nascem na rua podem ser contaminadas pela poluição da cidade. Por fixarem vários poluentes, o mais crítico são folhas e ervas que nascem no chão. Se as PANCs estiverem em quintais, pátios de casas ou lugares menos sujeitos a poluição, seu uso é mais seguro. Outra forma de conhecer um pouco mais sobre essas plantas é procurar as feiras de produtores. Muitas delas já começam a ser comercializadas nesses locais e sempre existe a possibilidade de conversar com o feirante/produtor para pedir algum matinho comestível diferente. No verão, época em que a procura por diferentes tipos de saladas e sabores aumenta muito, vale a pena se embrenhar pelo mundo das PANCs. Atenção: é um caminho sem volta. Aproveitem.


REFLEXÃO

Existe vida offline Estava eu numa manhã pensando no que faria daqui a 6 meses, sem talvez me questionar sobre o que estava fazendo naquele exato momento. Reflexo do presente, o futuro tem dessas de nos fazer remexer as estruturas cerebrais, batidas cardíacas e acelerar os pensamentos mais medrosos e maravilhosos ao mesmo tempo, quase juntos, tão opostos e profundos. Quando percebi, eu estava mais lá do que gostaria, nessa cortina do amanhã que a cada segundo se abre, e toda vez que voltava meus pensamentos para mudar de rotação, eles invadiam um ontem que também foi importante, mas agora já não é mais o tal do presente. Perdemos o brilho, a coragem e até a vontade e nem conseguimos diagnosticar como, onde, quando e por quê? Quem matou nossos sonhos? Onde foi parar a caravana do sucesso? Entre idas e vindas, buscando aqui, financiamento acolá, o tempo não para e nossos sonhos as vezes sim. HEITOR CABRAL Articulador cultural

produção e numa busca cada vez menor da evolução. Existe vida offline! Existem sorrisos ao vivo, amarelados pós café, cheios de verdades e questionamentos, loucos por uma troca intensa de energia, experiência, compreensão e afeto. Todo avanço tecnológico é feito para transformar a vida das pessoas, aproximar, facilitar e reconstruir. Não esqueça que você tem algo tão incrível dentro de você que nenhuma mídia social do mundo será capaz de apagar ou camuflar quem es tu de verdade. Deixa a dúvida fluir, o amigo brindar, a música marcar, o porre apagar, deixa viver e brotar o que está acampado dentro de você. O mundão está louco pra ouvir e ver seus sonhos e anseios. Nunca permita que suas ideias fiquem aprisionadas!

Talvez a falta de tempo ainda vai te fazer parar por livre e espontânea pressão. Na sociedade do selfie e financiamento coletivo, do digital influencer ao masterchef estamos vivendo uma sombra de nós mesmos, na corrida frenética da

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NOVE

TEXTO: BRUNA DOMATO

9 Bares para beber

Gin-Tônica em Santos O gin é um destilado super aromático à base de cereais, que recebe uma infusão com zimbro e outros ingredientes, como canela, cascas de frutas cítricas, sementes de coentro, pimenta e outros. Cada marca de gin tem uma receita própria, com uma combinação exclusiva, que ganha ainda mais personalidade no preparo da gin-tônica. Surgiu nos Países Baixos, no século XVII, mas ganhou fama na Inglaterra e chegou conquistando paladares aqui em Santos, no preparo da gin-tônica, o drink que leva água tônica, além de sementes de zimbro, rodela de limão e outros ingredientes em muitas versões distintas. Encontramos bares por aqui com mais de 20 combinações de gin-tônica no cardápio. Fizemos uma lista com 9 bares na cidade onde você vai encontrar o drink do momento. Descubra o seu preferido e Cheers!

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ARAPUKA GASTROBAR O Arapuka é um dos novos queridinhos de Santos. E com drinks assim, é fácil entender o motivo. São muitas as opções de Gin-tônica que você vai encontrar no cardápio. Vale a visita para conhecer a casa e provar toda essa variedade.

CONHEÇA NOSSO GUIA DE BARES

$R. Azevedo Sodré, 123, no Gonzaga

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AUSTRALIANO BAR O bar que trouxe o clima descontraído da Austrália para Santos também conta com uma deliciosa Gin-Tônica em seu cardápio de drinks. Perfeito para os dias quentes de verão. Na próxima visita, já sabe o que pedir.

COMPLETO DE SANTOS ACESSANDO PELO QR CODE OU PELO SITE WWW. REVISTANOVE. COM.BR

$Av. Dr. Epitácio Pessoa, 117, no Emabaré

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BASE ] Destaque em nosso guia de bares Estes lindos drinks se encaixam perfeitamente em um ambiente descolado como a Base. O bar oferece diversas opções de Gin-Tônica e se você ainda não conhece, vale visitar essa casa deliciosa e provar a que mais combina com você.

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BLEND BURGER BAR O Blend completou recentemente um ano e, apesar de ser mais conhecido pelos deliciosos Burgers, os drinks do lugar não ficam para trás. Claro que nesse cardápio não poderia faltar Gin-Tônica. Aproveite para conhecer as promoções e provar o drink do momento.

Cinza General Store

$R. Alagoas, 06, no Gonzaga

$R. Pindorama, 45, no Boqueirão

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CINZA GENERAL STORE ] Destaque em nosso guia de bares O Cinza chegou com tudo, bem no coração do Gonzaga, em um espaço que mixa bar, loja e galeria de arte. E a Gin-Tônica chegou por lá também, claro. Reúna-se à multidão que lota a casa frequentemente e peça a sua Gin-Tônica preferida. $Praça Rotary, no Gonzaga

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FISH BAR ] Destaque em nosso guia de bares Outra casa charmosa de Santos, o Fish Bar tem um cardápio variado de drinks e entre eles, algumas opções de Gin-Tônica. Com certeza você vai encontrar uma combinação que faz o seu estilo. Já pode marcar a visita.

Fish Bar

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$Av. Rei Alberto I, 280, na Ponta da Praia

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$R. Azevedo Sodré, 81, no Gonzaga

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$Av. Siqueira Campos, 654, no Embaré

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472 LOUNGE & FOOD O 472 Lounge & Food conquistou os corações por aqui. E a Gin-Tônica conquistou seu espaço no cardápio. São algumas opções disponíveis no cardápio dessa casa que aumentou o seu espaço recentemente. $Av. Washington Luiz, 472, no Gonzaga

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472 Lounge&Food

TIKI BAR Uma charmosa e descontraída casa de praia, com um ar havaiano, a uma quadra da praia. O Tiki Bar oferece vários drinks especiais com Gin. Para os dias de calor, a combinação do ambiente praiano e do refresco de uma boa Gin-Tônica é perfeita.

Quilha Bar

QUILHA BAR ] Destaque em nosso guia de bares O Quilha Bar também trouxe algumas sugestões inusitadas de Gin-Tônica, além de outros drinks com gin, como o Gin-Pitaya, Light Queen e o Negroni. Com certeza você encontrará um que é a sua cara.


BRUNO FARAH - CANAL DAY OFF

Pondo a mensa Onze e meia da manhã e o cérebro já começa a mandar aquele recado: o que vamos comer hoje? A verdadeira vontade era de um belo prato em casa – arroz quentinho, uma boa salada, feijão borbulhando e temperando o ar e aquele momento onde você realmente se sente bem. Delicia, né?

E se pararmos para pensar, nós passamos boa parte do ano em volta de uma mesa entre todas as refeições do dia-a-dia. Pode até nos passar despercebido, mas esse rito de sentarse à mesa e compartilhar uma refeição está cada vez mais raro.

A correria da rotina acaba por deixar o trabalho e os aplicativos de delivery em primeiro plano. Mas há esperanças! Com os cozinheiros cada vez mais presentes em programas culinários e reality shows, a vontade de cozinhar, buscar memórias afetivas e descobrir novos sabores está aguçando os nossos sentidos e o estômago, claro. Então aqui vai uma receita fácil e muito saborosa para você sentar à mesa com a família, amigos ou a dois e, por que não, beber uma cerveja ou um bom vinho.

Vamos pôr a mesa? Cacio e Pepe (macarrão com queijo e pimenta, um clássico Romano) - Serve 4 pessoas

Receita: 320 gramas de espaguete 1 xícara de queijo pecorino ralado (pode ser parmesão)

Preparo da massa: Cozinhar o macarrão em 3 litros de água com uma colher de sal (sempre ler as instruções da caixa para um cozimento ideal da massa), escorrer e reservar em uma travessa. Preparo do Molho: (método frio) Em um bowl colocar o queijo e uma concha da água do cozimento do macarrão e misturar até ficar um molho bem cremoso. Colocar a pimenta do reino moída na massa e despejar o molho. Com o auxílio de duas colheres misturar bem o molho na massa e está pronto um clássico romano para compartilhar à mesa. Bom apetite!

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A premiada

do Casa Grande Hotel Resort & Spa

Com um privilegiado terraço com vista para praia da Enseada, o Restaurante Atlântico Frutos do Mar oferece os mais frescos pescados. Novidade: Menu Degustação de Tapas com seis opções de deliciosas entradas. Aberto todos os dias 12h às 16 e 19h às 00h

Localizado nas areias da Praia da Enseada e com vista panorâmica para o mar, o Restaurante Thai, campeão da Veja Comer & Beber, oferece uma seleção imperdível de pratos da culinária do sudeste asiático. aberto Sexta e Sábado: Thai Tapas Sunset -17h às 20h A la Carte – 20h às 00h

Em um ambiente elegante, romântico e intimista, oferece os mais tradicionais pratos da gastronomia francesa, como o Carré de Cordeiro ao sauce Poivre Vert e a Cauda de Lagosta a L’Armoricaine, pela Chef Internacional Jacquelline Roellandt. Aberto de terça-feira à sábado das 19h às 00h

Em uma atmosfera casual com terraço voltado para a piscina e vista para a Praia da Enseada, a Tradicional Feijoada do Casa Grande Hotel é uma atração imperdível para o almoço de sábado. Completo station de Saladas & Antepastos, e um delicioso buffet de sobremesa são servidos ao som do famoso Grupo de Chorinho ao vivo. Sábados 12h às 16h

reservas www.casagrandehotel.com.br

0800 11 6562 3389.4041



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