ÍNDICE
Leonardo Carvalho O reinado do Hambúrguer em Santos
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A Liberdade é o Tom do Santos Jazz Festival de 2018
O Gin voltou para ficar
Três roteiros que você precisa conhecer
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Comer na Tolentino agora é de lei EXPEDIENTE Editor Chefe: Diego Brígido | MTB: 64283/SP 4
Projeto Gráfico e Design: Agência celeiro.bmd | Christian Jauch Impressão: Nywgraf Editora Gráfica
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Silvino Distribuição Gratuita e Dirigida Anuncie na Revista Nove Cidades: (13) 99167-8068 comercial@revistanove.com.br
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EDITORIAL
A
s temperaturas já caíram por aqui, mas o nosso conteúdo está mais quente que nunca. Essa edição de outono, nossa 11ª, certamente é a mais recheada e diversificada de todas. São 19 editorias, além de 7 colunas assinadas por experts em vários assuntos, com tudo de mais bacana que rola aqui na Baixada Santista. Nossa capa também vem bastante diferente das anteriores, para mostrar que a Costa da Mata Atlântica guarda surpresas em cada cantinho da região. Você já imaginou encontrar um bicho preguiça livre na natureza por aqui? Pois nós encontramos em um dos roteiros que você precisa conhecer na região. Com o frio se aproximando, aquela vontadezinha de sair pra comer aumenta, então, sim, resolvemos falar bastante de comidinhas nessa edição. E, claro, como uns bons drinks também caem bem mesmo no friozinho, falamos de bebidinhas.
Diego Brígido
Editor
Temos novos Embaixadores Culturais, com assuntos superbacanas que vão fazer você se surpreender cada vez mais com a diversidade existente nas nove cidades da Baixada Santista.
Então, abra aquele vinho preferido, tira o edredom do armário e boa leitura.
EMBAIXADORES CULTURAIS DESTA EDIÇÃO Convidamos marcas e personalidades da Baixada Santista para oferecem conteúdo ao seu público, em parceria com a Revista Nove Cidades. Conheça abaixo os Embaixadores Culturais desta edição e seja um deles você também. Saiba como enviando um email para contato@revistanove.com.br
VISITE GUARUJÁ
Viva Guarujá o Ano Todo
FABIO PORTUGAL CHOCOLATIER
CHEFS DANIEL STUCCHI E MÁRCIO OKUMURA
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LEONARDO CARVALHO
PRESIDENTE DO COSTA DA MATA ATLÂNTICA CONVENTION & VISITORS BUREAU POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: LUIZ VINAGRE
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le é administrador de empresas e trabalha com locação de audiovisual para eventos desde os 15 anos de idade, acompanhando o pai, André Carvalho. A empresa familiar começou como
André Som, na garagem de casa, e realizava apenas aniversários, casamentos e festas de família. Aos 19 anos, passou em um concurso do Banco do Brasil e foi ter uma experiência no mundo corporativo, onde ficou por oito anos. Após seis promoções no banco, decidiu largar a segurança do emprego público e investir no negócio da família, para onde trouxe toda a sua experiência de mercado. A André Som passou para André Som & Luz, em seguida para André Equipamentos, até que chegou a Anseven – Soluções Audiovisuais para Eventos, uma estratégia para mudar o posicionamento da marca. Nesse momento, a empresa expandiu os horizontes e abriu um escritório em São Paulo, onde já estavam muitos clientes. O negócio, que era regional, ganhou força e virou uma referência estadual em soluções para eventos. Hoje, à frente da Anseven, Leonardo Carvalho leva a vida entre Santos e São Paulo. Por aqui, acabou de assumir a presidência do Convention Bureau regional e é sobre esse novo desafio que nós conversamos em sua sala, ainda improvisada, no escritório da entidade.
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ENTREVISTA: LEONARDO CARVALHO COMO COMEÇOU A SUA HISTÓRIA COM O COSTA DA MATA ATLÂNTICA CONVENTION BUREAU? Nós somos associados desde a fundação, em 2002, quando ainda éramos André Equipamentos e a entidade se chamava Santos e Região Convention & Visitors Bureau. Somos uma das cinco empresas sócio fundadoras do Convention Bureau e fomos procurados pela diretoria que constituiu a associação à época, justamente por causa do nosso vínculo com eventos. Sempre fomos parceiros e éramos chamados para realizar os eventos do Bureau, mas nunca atuamos na diretoria diretamente. E COMO SURGIU O CONVITE PARA ASSUMIR A PRESIDÊNCIA? O Alex Mendes ainda era o presidente do Bureau e me chamou para uma conversa sobre a entidade, sobre a nossa visão do trabalho que era desenvolvido, justamente por estarmos nos bastidores dos eventos e por esse ser o grande mote da associação. Houve ali uma sinergia de ideias e, então, ele me convidou para compor uma chapa e me candidatar a presidente da próxima gestão (2018/2020) e eu aceitei.
QUAIS SERÃO OS PILARES DA SUA GESTÃO? Primeiramente, eu preciso fazer jus ao convite e à confiança no meu trabalho. Nós ficamos três meses conversando e amadurecendo a ideia, buscando entender quais são as novas necessidades do Bureau. Consigo elencar prioritariamente três pontos: agregar valor aos associados, aqueles que mantêm a entidade, ou seja, buscar formas de valorizar essas empresas que geram negócios para nós; fortalecer a divulgação da região fora das nove cidades da Baixada Santista, precisamos fazer com que a Costa da Mata Atlântica seja conhecida no interior e em outros estados, com ações mais agressivas e, por fim, criar novas estratégias para a captação de eventos de negócios, para fomentar a economia regional. Ainda temos um turismo receptivo muito incipiente e precisamos fortalecê-lo para atrair cada vez mais turistas de lazer e de negócios para as nove cidades. O turista está em busca de experiências inéditas e é isso que precisamos oferecer a ele. Temos muito potencial para vários tipos de turismo, passando pelo rural, ecológico, de pesca, histórico e muitos outros. QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS QUE VOCÊ ENXERGA PARA O TURISMO NA
O TURISTA ESTÁ EM BUSCA DE EXPERIÊNCIAS INÉDITAS E É ISSO QUE PRECISAMOS OFERECER A ELE LEONARDO CARVALHO
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COSTA DA MATA ATLÂNTICA? Um dos grandes desafios, sobre o qual já temos falado há tempos, é a dificuldade da circulação de ônibus e vans de turismo na região. Cada uma das nove cidades tem regras próprias, algumas com custos altíssimos para autorizar a entrada. Dessa forma, fica muito difícil estimularmos grupos a circularem por toda a região. Já se discute há tempos a criação de um selo metropolitano, que permita a circulação regional, uma taxa única e a redução da burocracia, mediante o preenchimento de requisitos pré-estabelecidos. Mas ainda não conseguimos chegar a uma solução para esse problema. Outro entrave é a room tax, uma contribuição voluntária que os hóspedes pagam por diárias nos hotéis (entenda melhor na página 28). Esse valor é revertido ao Convention Bureau local e deveria ser a grande base de arrecadação da entidade para manter as ações de promoção do destino, como participação em feiras, produção de material gráfico e outras. O fato é que nossa arrecadação de room tax é muito baixa e não mantém as ações do Bureau. Nosso desafio é conscientizar as brigadas de recepção dos hotéis a explicarem para os hóspedes a importância da contribuição para a melhoria do destino e, paralelamente a isso, criar benefícios, como descontos e cortesias, para aqueles que pagarem a room tax. Para isso, estamos criando um clube de benefícios aos turistas que optam pela contratação da room tax, com descontos e bonificações nas empresas associadas. VOCÊ ACHA QUE EXISTE UMA IDENTIFICAÇÃO DOS MORADORES DA BAIXADA SANTISTA COM A MARCA COSTA DA MATA ATLÂNTICA, QUE FOI CRIADA PELO BUREAU PARA PROMOVER A REGIÃO TURISTICAMENTE? Eu acho que utilizar este selo é uma maneira estratégica de mudar o turismo em nossa região. Turisticamente falando, a denominação Baixada Santista não é interessante, não é vendável, não tem apelo. Além do mais, quando se fala Baixada Santista, estamos evidenciando Santos e deixando de lado as outras oito cidades da região. Portanto, se apropriar da marca Costa da Mata Atlântica é agregar valor turístico à região. Essa marca foi criada em 2003 e é usada pelo Bureau desde então, com a finalidade de fazer com que o turista venha
para uma região completa, com inúmeras possibilidades. Além do mais, a nomenclatura Costa da Mata Atlântica é mais facilmente compreendida em diversos idiomas e já traz nela o valor agregado do mar e da mata. Mas, para ganharmos força com essa marca, precisamos, sobretudo, do apoio da mídia local e do empresariado usando a marca em suas comunicações. QUEM SÃO OS ASSOCIADOS DO BUREAU E QUAIS OS BENEFÍCIOS DE SE TORNAR UM ASSOCIADO? Os associados são empresas que têm ligação direta ou indireta com o turismo, como restaurantes, bares, agências de receptivo, audiovisual, meios de hospedagem, equipamentos turísticos e outros. Todos aqueles que enxergam no trabalho da entidade melhorias para os seus negócios. Os benefícios diretos são o networking entre os associados, com a possibilidade de geração de negócios e mesmo os negócios que a entidade gera aos parceiros, por meio da captação de eventos e visitantes à região. Indiretamente, o associado está investindo em uma entidade que trabalha o fomento econômico da região onde a sua empresa está instalada. E, claro, com uma região desenvolvida, melhor para todo mundo. ALGUMA NOVIDADE À VISTA? Sim, algumas, mas a principal delas é que nós faremos um chamamento público para toda a região, para projetos de eventos culturais que atraiam turistas para a Costa da Mata Atlântica. Os projetos serão avaliados por uma banca de profissionais e o vencedor terá o projeto subsidiado, com recursos financeiros, o espaço para o evento, infraestrutura e as mídias parcerias para divulgar o acontecimento. Outro projeto é uma campanha de valorização da brigada de recepção dos hotéis, para premiar os recepcionistas que, em percentual, contribuíram mais para o recolhimento da room tax. Faremos um evento para celebrar essa premiação. QUAL A SUA MENSAGEM FINAL PARA OS LEITORES DA REVISTA NOVE CIDADES? Eu diria que o empresariado, o poder público e a sociedade civil precisam entender que o convention bureau é um canal de comunicação multissetorial entre todos esses públicos. É a entidade articuladora regional.
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ENTREVISTA: LEONARDO CARVALHO
COSTA DA MATA ATLÂNTICA CONVENTION & VISITORS BUREAU Um convention bureau é uma entidade empresarial sem fins lucrativos, que trabalha o fomento da economia do destino onde está instalada, por meio do turismo. A associação é mantida pela iniciativa privada, por meio de mensalidades das empresas direta e indiretamente ligadas ao turismo, e da room tax (ver mais na página 28). O Costa da Mata Atlântica Convention & Visitors Bureau foi instituído em abril de 2002, com o nome Santos e Região Convention Bureau e sua área de atuação abrange toda a Baixada Santista, de Bertioga a Peruíbe.
O CONVENTION BUREAU É UM CANAL DE COMUNICAÇÃO MULTISSETORIAL ENTRE TODOS OS PÚBLICOS LEONARDO CARVALHO 10
Em 2003, em parceria com as prefeituras, a entidade criou o nome Costa da Mata Atlântica para promover a região turisticamente, em ações regionais, nacionais e internacionais. Desde então, essa é a marca utilizada pelo Convention Bureau para se referir à região, tendência mundial, já adotada há muitos anos nos principais destinos turísticos do Brasil e do mundo. Desde o ano passado, o Bureau regional assumiu o nome turístico da região e passou a se chamar Costa da Mata Atlântica Convention & Visitors Bureau, como forma de fortalecer ainda mais a marca do destino.
SOUL PERUÍBE
A alma de Peruíbe Terra da eterna juventude
Quando você passa alguns dias em Peruíbe, passa a entender facilmente o motivo de a cidade ser carinhosamente conhecida como a ‘terra da eterna juventude’.
Praia, rios, cachoeiras, ilhas, zona rural, aldeias indígenas, cultura caiçara, ufologia e cenários emoldurados pelo exuberante verde da Jureia. Peruíbe é uma cidade incrível, repleta de belezas naturais e atrativos turísticos que com certeza colaboram com o rejuvenescimento do corpo e alma de quem mora lá ou apenas está de passagem. O clima de cidade praiana com jeitinho de interior, natureza abundante e um caldeirão rico de lendas e misticismo faz com que Peruíbe caia no gosto de todos os públicos.
Praias e Cachoeiras Se você é da turma da praia e procura agito, a praia do Centro com certeza será a melhor opção. Agora, se o objetivo é curtir um paraíso
mais afastado e com um visual incrível, Prainha e Guaraú são boas escolhas. A Prainha é famosa pelo castelinho medieval instalado no alto dos costões rochosos, que, segundo lendas, é mal-assombrado. Já o Guaraú é ideal para quem quer curtir a natureza e ainda aproveitar para praticar esportes. Em um dos seus trechos é possível ver o encontro do rio com o mar. Nessa região é possível alugar pranchas de stand up, caiaques ou até mesmo pegar barcos para visitar praias mais afastadas como o Arpoador e Parnapuã. Esses barcos também levam turistas para a Ilha do Guaraú, conhecida por muitos como o Caribe da Baixada Santista (nós já estivemos por lá e fizemos uma matéria incrível, que você pode curtir no QR Code ao lado). Para os amantes das cachoeiras, Peruíbe coleciona algumas em diferentes regiões
LEIA NOSSA MATÉRIA SOBRE UM PASSEIO DE BARCO PELAS PRAIAS DA JUREIA
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SOUL PERUÍBE CENÁRIO
TEXTO: SOUL PERUIBE • FOTOS: DIVULGAÇÃO
da cidade. Na zona rural do município, encontram-se as cachoeiras do Poço Azul e a Cachoeira Rio do Ouro. Elas ficam bem próximas uma da outra, então vale à pena visitar as duas no mesmo passeio. Agora se você topa encarar um desafio, subindo a estrada sentido Barra do Una existem outras duas cachoeiras que são famosas entre os turistas, a Cachoeira do Perequê e a Cachoeira do Paraíso, que como o próprio nome revela, é um cenário de tirar o fôlego.
Pesca e Trilhas Às margens do Rio Preto de Peruíbe encontramos o portinho de pesca. Além de garantir pescados fresquinhos, você ainda terá um visual privilegiado para aquela foto arrasadora no Instagram. Ao final do dia, a ponte ao lado do portinho sempre está lotada de pessoas, esperando o espetáculo proporcionado pelo pôr do sol. Para quem gosta de aventura, a cidade conta com diversas trilhas que levam a lugares como a Praia do Índio, a Desertinha e o pico da Serra dos Itatins. Vale ressaltar que para estas atividades é sempre interessante estar acompanhado de um guia de turismo local para realizar o passeio com segurança.
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Cultura caiçara e Zona rural A cultura caiçara é algo muito presente na cidade. São frequentes as festas típicas com danças, manifestações artísticas, festa da tainha, dentre outras atrações. Para quem gosta de frutos do mar, diversos restaurantes da cidade servem caldeiradas, moquecas, sequências de camarão, além de outras delícias feitas com os pescados do portinho. Se você gosta do clima da roça, a zona rural de Peruíbe possui diversos haras, restaurantes de comida caipira, pesqueiros e muita diversão para a família toda em meio à natureza.
TEXTO: SOUL PERUIBE • FOTOS: CHRISTIAN JAUCH / ODJAIR BAENA / DIVULGAÇÃO TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTO: CHRISTIAN JAUCH
Aldeias indígenas Peruíbe abriga os mais diversos tipos de povos, culturas e origens. A cidade conta com 9 aldeias indígenas. Algumas delas realizam um lindo trabalho de ‘Vivência na Aldeia’, onde os participantes são convidados a uma experiência única de sensibilização e conhecimento da cultura indígena, com atividades como interação com as lendas e cantos indígenas, introdução à permacultura, educação ambiental, arco e flecha e muitas outras atividades.
E os ETs E a fama de Peruíbe não vem somente das praias e belos cenários naturais. Seres extraterrestres, bolas de fogo e discos voadores fazem parte de histórias comuns na região. Segundo especialistas, Peruíbe é uma das cidades com o maior número de registros de atividade extraterrestre no Brasil.
A Estação Ecológica Jureia Itatins, concentra em torno de 40% de todos os relatos sobre avistamentos de OVNIs no Estado de São Paulo. Com tantos casos e relatos sobre OVNIs e atividades extraterrestres, Peruíbe criou o primeiro roteiro de turismo ufológico do Brasil. Com tantos atrativos diferentes em um único lugar, convenhamos, vai, Peruíbe pode ser considerada uma cidade de outro mundo. Mas não é, está aqui, pertinho de nós. Visitar Peruíbe é como fazer várias viagens em apenas uma, pois com tantos passeios lindos e diversos, você com certeza irá encontrar o roteiro ideal, além de deixar seus amigos com inveja da timeline mais divertida da turma. E é por estes e outros motivos que nós somos apaixonados por Peruíbe, e temos certeza de que você também irá se apaixonar.
Nos últimos quarenta anos, a cidade registrou mais de 300 casos de atividades extraterrestres.
CONHEÇA O BLOG SOUL PERUÍBE ACESSANDO PELO QR CODE WWW. SOULPERUIBE. COM.BR
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MATÉRIA ESCRITA PELO SOUL PERUÍBE, UM BLOG DE TURISMO, LAZER E ENTRETENIMENTO, CRIADO POR UM PAI E UMA FILHA APAIXONADOS PELA CIDADE E POR AVENTURAS.
SAIR PRA COMER
TEXTO: BRUNA DOMATO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
O reinado do hambúrguer em Santos Seis meses de casa, mais de 25.000 burgers vendidos e o melhor hambúrguer do Brasil no cardápio. Assim podemos começar a falar da Seven Kings Burgers n’ Beers, a mais nova hamburgueria queridinha dos santistas. Mas a boa fama não se limita às terras litorâneas, #burgerslovers de todo o país já passaram por lá para prestigiar
O blend de carnes usado é mantido em segredo pelos sócios Felipe Prieto, Fernando Russell e Rodrigo Seirafe, mas conquista os clientes na primeira mordida e logo justifica o fato de o Melhor Hambúrguer do Brasil estar nesse cardápio. A casa segue a temática de ‘Reino’ em cada detalhe. No cardápio, você escolhe entre sete opções de lanches (Seven Kings), cada um batizado em homenagem a um Rei: Carlos Magno, Ragnar Lothbrok, Ludwig da Baviera e outros desfilam soberanos no menu. Os tradicionais Cheese Burguer e Cheese Salada também dão as caras, mas como Plebeus; porções de batatas, onion rings e até candy bacon são os Escudeiros da história. Para os vegetarianos, é possível trocar a carne por uma fatia alta de berinjela empanada em qualquer um dos sanduíches.
O soberano
O soberano da casa (ou melhor, do Reino) é o Rei Carlos Magno, também conhecido como Camemburguer (hambúrguer artesanal, queijo Camembert empanado, bacon caramelizado e maionese verde). Esse foi o grande vencedor do concurso de Melhor Hambúrguer do Brasil, que foi ao ar no fim de 2017 pelo programa Mais Você (TV Globo). A disputa contou com mais de 2 mil participantes.
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Os reis certamente são imponentes, mas não governam sozinhos na Seven Kings. Suas Rainhas, as cervejas artesanais, trazem
ainda mais graça e realeza a essa epopeia. São diversos rótulos entre os estilos IPA, Weizenbier e Stout. Para fortalecer os pequenos empreendedores locais, os sócios optaram por sobremesas de produtores da região no cardápio. Outra característica que reforça a raiz caiçara é o pão de cará usado nos sanduíches (uma coisa tão nossa, né?).
A Seven Kings Beers N’ Burgers fica na R. Lobo Viana, 22, no Boqueirão, em Santos. Horário de funcionamento: terça a quinta, das 11h30 às 14h30 e das 18h30 às 22h; sextas, das 11h30 às 14h30 e das 18h30 à meia-noite; sábado, das 13h à meia-noite e domingo, das 13h às 19h.
Rei Carlos Magno
“Durante anos os santistas subiram a serra para provar hambúrgueres em São Paulo, que há tempos possui uma cultura gastronômica forte nessa área. Agora invertemos o fluxo”, conta o sócio Felipe Prieto. E olha o que é mais legal: esse Reino é Petfriendly, então traga o seu fiel escudeiro e bom apetite!
Para conhecer
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MÚSICA BOA
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
A Liberdade é o Tom do
Santos Jazz Festival de 2018 Por aqui, ficamos sempre ansiosos quando chega o outono, porque é ainda nessa estação que os instrumentos do jazz começam a ser afinados para o Santos Jazz Festival, que já se consagrou como um dos melhores eventos da cidade.
Este ano, o festival acontece de 26 a 29 de julho, em sua sétima edição, com a felicíssima escolha do tema ‘A Liberdade é o Tom’, em homenagem aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, comemorados em 2018. Vamos combinar que Denise Covas e Jamir Lopes, produtores culturais do festival, têm nos surpreendido a cada ano. Até a quinta edição, o evento homenageava grandes nomes da música instrumental brasileira, como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, César Camargo Mariano, João Donato e o saudoso maestro Tom Jobim. No ano passado, a curadoria resolveu ampliar os horizontes e optou por celebrar a importância das mulheres na música e o respeito à diversidade de gênero. Foi lindo! O cenário que abrigou o festival na edição anterior também ajudou – mais um ponto para dupla – e esse ano
sediará o Santos Jazz Festival novamente: o recém descoberto Arcos do Valongo, no Centro da cidade. A abertura, no dia 26, acontece no Sesc Santos, também usual parceiro do projeto. Além dos shows – serão mais de 20 – celebrando a cidadania, a paz e a diversidade cultural, o evento terá oficinas musicais, Cine Jazz, Bonde Jazz e outras atividades paralelas. Vale lembrar que toda a programação é gratuita. Música boa em prol da liberdade – e de graça! Conforme aponta Denise Covas, “a escolha desta temática é muito propícia, pois o Jazz se originou com o princípio da liberdade, da troca cultural, a quebra de padrões normativos na música e a improvisação livre”. Jamir Lopes explica que a programação do Santos Jazz, como de costume, reunirá artistas de renomes nacional e internacional da música instrumental, blues, com destaque ao jazz e suas variadas fusões, e incluindo os talentos musicais do litoral paulista. “A programação deverá representar a pluralidade, a diversidade, a música como ativismo social e, principalmente, a liberdade, que é a essência do jazz”, lembra o produtor.
ATRAÇÕES JÁ CONFIRMADAS AFROJAZZ & JESUTON ORQUESTRA MUNDANA REFUGI (MÚSICOS REFUGIADOS DE VÁRIOS PAÍSES) ADRIANO GRINEBERG & FILIPE CATTO TONINHO HORTA & JAZZ BIG BAND FESTA DE 10 ANOS DO COLETIVO SANTISTA FUTURAFRICA (PARTICIPAÇÃO B NEGÃO) TRIBUTOS NINA SIMONE & ELZA SOARES 16
CONCIERGE
O meu copo transbordante Eu nem sempre fui assim, otimista. Mas lembro quando, pela primeira vez, de um jeito, digamos, lúcido, senti que as coisas davam certo e continuariam dando. Foi no terceiro ano do curso de Publicidade e Propaganda, 2003, na Unisantos, momento em que exercitei – e hoje sei – o que me fazia, à época, verdadeiramente, feliz: criar anúncios, manipular imagens, organizar eventos. É, então, no exercício da felicidade que mora o otimismo. Lógico! Ou... será que, sendo otimistas, também seremos, então, felizes e realizados?
emocional, que, nos momentos de incerteza, nos coloca no eixo, acalma a alma e bora pra frente. E é preciso espiar-se, para que seja sustentável. Lembra do movimento ativo? Pois bem, ele é fundamental à criação e manutenção do otimismo, ainda que seja um abalo, em alguns momentos, inconsciente. A propósito, eu tenho me requebrado e me remexido muito com os agitos que vêm ora da cabeça, ora do coração... e não deixo passar nenhum. E não se pode deixar de lado também a coragem, inclusive para realizar aquilo que até os loucos recusariam. Porque, seja o otimismo causa ou efeito, a verdade é que, somente quando fazemos aquilo que nos dá prazer – isso é ser feliz -, enxergamos propósito e é justamente a partir dele que o copo se enche. E aí não vai faltar água e emoção pra ninguém. Tente!
Bem, na época, minha professora de criação publicitária – por onde será que ela, Mônica, anda, hein? – me disse: você faz as coisas serem assim. Ué?! Ser otimista é, então, uma decisão, um movimento ativo em direção ao sucesso? Isso parece lógico. Quem caminharia em direção ao insucesso, em plena consciência? Ninguém. Mas por que há, então, os pessimistas? BRUNO REIS Publicitário, bacharel em turismo, especialista em comunicação organizacional e relações públicas e guia de turismo. Há 15 anos atua no mercado de hospitalidade, comunicação e eventos no Brasil e exterior. concierge@revistanove. com.br
Hoje, sou, insuportavelmente, otimista. Esta é uma boa definição. A um nível que nem sei explicar. Nossa! Parece até mentira. Mas não é. E veja: isso não significa que, em alguns momentos, não me sinta entristecido, com inveja, com saudade, com medo, com dó, com dor e pesar. Porque, ainda que otimista, viver não é exatamente a coisa mais simples do mundo para nós, meros, humanos. Dá pra estar triste e, ao mesmo tempo, ser otimista, então? Quer dizer que otimismo e felicidade não precisam encher o mesmo copo? Sim. E não. Ser otimista é perceber-se no rumo certo. É saber escutar o coração e exercitar a tal da inteligência 17
ROTEIROS
OFERECE
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: CHRISTIAN JAUCH
Três roteiros que você precisa conhecer Na Costa da Mata Atlântica Engana-se quem pensa que uma região costeira tem no mar o seu único atributo, pelo menos esse não é o caso da Costa da Mata Atlântica. A região guarda, entre as suas inúmeras belezas ‘além-mar’, muito verde, riquezas culturais que ajudam a contar a história do país e até um interessantíssimo roteiro de turismo industrial. Fomos pesquisar, juntamente com a Associação dos Profissionais do Turismo da Baixada Santista (APT), roteiros diferentes que todo visitante – e morador – da região precisa conhecer. Vem com a gente e prepare-se para se surpreender.
Caminhos do Mar, um roteiro pelas curvas da estrada velha de Santos
O roteiro começa a 700 metros de altitude, no km 41 da Estrada Velha de Santos. São nove quilômetros de percurso dentro do Parque Caminhos do Mar, no Parque Estadual da Serra do Mar, desde o início, em São Bernardo do Campo, até a chegada, em Cubatão. O caminho sinuoso abriga um inestimável patrimônio ambiental, histórico e cultural e revela, em cada curva, uma vista privilegiada e panorâmica da Baixada Santista. O parque pode ser conhecido a pé, em um roteiro
NO QR CODE VOCÊ ENCONTRA UMA MATÉRIA COMPLETA SOBRE O ROTEIRO CAMINHOS DO MAR
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de aproximadamente quatro ou cinco horas (depende do grupo), pela trilha Ecoturismo Caminhos do Mar. O roteiro garante várias paradas para contemplar a belíssima paisagem e conhecer os seis monumentos históricos instalados em 1922, a mando do presidente Washington Luiz, em homenagem ao centenário de independência do Brasil. Nos dias secos é possível percorrer um trecho da Calçada do Lorena, de 1792, construída em pedras ziguezague, que cruza a estrada Caminhos do Mar em três trechos e por onde Dom Pedro I teria passado na viagem entre Santos até as margens do rio Ipiranga para proclamar a Independência do Brasil.
Fábrica Aberta, um roteiro industrial pela Unipar Carbocloro
A Unipar Carbocloro foi a primeira indústria de Cubatão a abrir as portas à visitação, quando, em 1985, identificou a necessidade de melhorar o seu relacionamento com a vizinhança. A visita é feita com monitoria por todo o complexo industrial – uma das mais modernas plantas de clorosoda do mundo – e também pela área verde adjacente A indústria mantém, desde 1992, uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural). São 650 mil metros quadrados de área verde, quase sete vezes o tamanho da planta industrial, que abrigam animais silvestres, um aquário de peixes ornamentais e lagos com carpas. O aquário, chamado de Carboquarium, é abastecido por um sistema que usa a água residual do processo de produção, que é tratada e devolvida ao rio. Uma forma de comprovar a qualidade da água que é despejada no meio ambiente. É um complexo inteiramente modernizado, que produz, além de cloro e soda cáustica, ácido clorídrico, dicloroetano (um dos componentes do PVC) e hipoclorito de sódio. Os visitantes podem conhecer todo o processo produtivo em um roteiro que dura aproximadamente três horas, o que inclui a Sala Interativa de Eletrólise, inaugurada em dezembro de 2015, que explica de forma didática e interativa o processo de produção.
Museus integrantes do guia • • •
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Bertioga: Forte São João Guarujá: Fortaleza da Barra Grande e Aquário do Guarujá Santos: Museu do Café; Pinacoteca Benedicto Calixto; Memorial das Conquistas; Museu do Mar e Marítimo; Museu da Imagem e do Som; Museu do Porto de Santos; Museu de Pesca; Instituto Histórico e Geográfico de Santos; Casa do Trem Bélico; Museu de Arte Sacra; Palácio Saturnino de Brito; Memorial das Conquistas, Museu Pelé, Aquário Municipal e Orquidário Municipal São Vicente: Casa Martim Afonso; Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente e Museu do Escravo Praia Grande: Museu da Cidade e Galeria Nilton Zanotti Itanhaém: Museu da Conceição. Peruíbe: Museu Histórico e Arqueológico e Aquário de Peruíbe. Museu Virtual e Itinerante: Museu Joias da Natureza
NO QR CODE VOCÊ ENCONTRA UMA MATÉRIA COMPLETA SOBRE O TURISMO INDUSTRIAL NA UNIPAR CARBOCLORO.
NO QR CODE VOCÊ TEM INFORMAÇÕES COMPLETAS SOBRE CADA UM DOS MUSEUS.
Um roteiro cultural por 27 museus da região
Se você quiser fazer um roteiro pelos museus da Costa da Mata Atlântica, vai precisar de alguns bons dias para conhecer todo o acervo da região. Na onda de que nem só de praias vive o litoral, 27 instituições museológicas se uniram e criaram um movimento para promover a cultura e divulgar a riqueza histórica da região. O projeto Orla Cultural integra museus em sete das nove cidades da Baixada Santista - Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém e Peruíbe. São instituições públicas e privadas, com acervos distintos e visitas monitoradas. O grupo acaba de lançar a segunda edição de um guia impresso contemplando todos os museus, para difundir essas instituições enquanto equipamentos turísticos e culturais da região.
CONHEÇA O TRABALHO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO TURISMO DA BAIXADA SANTISTA E TORNE-SE UM ASSOCIADO. A ENTIDADE TEM ATENDIMENTO AO PÚBLICO E SEUS ASSOCIADOS ÀS SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS (EXCETO FERIADOS) DAS 14H ÀS 18H. R. CARVALHO DE MENDONÇA, 93 SALA 15 - ENCRUZILHADA/SANTOS. TELEFONE: (13) 3221.4741 APTBS@APTBS.COM.BR FACEBOOK.COM/APTBAIXADASANTISTA
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CENÁRIO
TEXTO: BRUNA DOMATO • FOTO: CHRISTIAN JAUCH
Fortaleza da Barra Grande Quem passa pela avenida da praia, principalmente nas redondezas da Ponta da Praia, em Santos, com certeza conhece e já teve seus olhares atraídos pela Fortaleza da Barra Grande. Uma estrutura imponente, que jamais passaria despercebida, e chama atenção para o outro lado do mar, em Guarujá.
A Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, como consta oficialmente, é por si só um acervo riquíssimo à nossa inteira disposição. Ela foi construída em 1548 com o objetivo de defender o Porto de Santos. Estamos falando de um raro exemplar histórico da arquitetura militar do Império Luso-Espanhol, que, em 1964, foi reconhecida como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN.
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A Fortaleza fica entre a Praia do Góes e a Praia de Santa Cruz dos Navegantes, e a vista indescritível que ela oferece não é o único motivo para visitala. Você também encontra lá dentro o primeiro museu histórico de Guarujá, que atualmente recebe exposições itinerantes. Já no interior da capela, anexa à Fortaleza, é possível contemplar a última obra do pintor japonês Manabu Mabe: o mosaico Vento Vermelho, com 20m².
Uma carga histórica riquíssima e a estonteante vista da orla de Santos em perfeita harmonia para deixar a visita à Fortaleza da Barra Grande completa. Se você der sorte ainda vai encontrar por lá o Ivan di Ferraz, monitor do local e cordelista, que conta toda a história do equipamento em cordel. Nós já falamos dele em edições anteriores e você pode rever essa linda matéria no QR Code ao lado. Uma boa pedida para curtir os dias frescos de Outono de uma forma diferente. Gostou da ideia? Convide os amigos e vá conhecer a Fortaleza da Barra Grande. A aventura já começa nas barquinhas que dão acesso ao local e a entrada é gratuita.
Como chegar Para quem vai pelo Guarujá, o acesso é pela estrada Santa Cruz dos Navegantes, por dentro do clube Saldanha da Gama. Vindo de Santos, você pode pegar as barcas que partem da ponte Edgar Perdigão, com saídas frequentes. O horário de visitação é de terça a sexta, das 9h às 17h; Sábado, das 10h às 17h e domingo, das 10h às 15h.
VEJA AQUI A MATÉRIA QUE FIZEMOS COM O CORDELISTA IVAN DI FERRAZ, NA FORTALEZA DA BARRA GRANDE. ACESSE PELO QR CODE OU DIRETO NO PORTAL WWW. REVISTANOVE. COM.BR
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GUARUJÁ
VISITE GUARUJÁ
Viva Guarujá o Ano Todo
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TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
Praias e hotéis para todos os públicos Guarujá é Top Destinos 2018
Guarujá é uma cidade democrática para o turismo, isso não dá para negar. Além das 27 praias de todos os tipos – urbanas, isoladas, para surfar, para a família, para conhecer crushs e praticar esportes – a eterna Pérola do Atlântico esbanja uma rede gastronômica com as mais variadas cozinhas e uma hotelaria que vai desde pequenas e charmosas pousadas até suntuosos resorts.
São dois resorts que não devem nada para quaisquer outros no Brasil: o Casa Grande Hotel Resort & Spa, na Enseada, e o Sofitel Guarujá Jequitimar, em Pernambuco. Complexos hoteleiros que até deixam os turistas em dúvida entre curtir toda a estrutura que oferecem ou se esbaldar nas inúmeras possibilidades de praia. “Temos hotéis e praias para todos os gostos na cidade, que agradam famílias, casais, turmas de amigos e até quem vem sozinho. Dá para curtir um final de semana ou passar o mês inteirinho de férias” re-
Há meios de hospedagem espalhados por todas as praias e também na região central, do Guaiúba ao Perequê – ou da cabeça ao rabo do dragão. Aliás, Guarujá também é conhecida como a Ilha do Dragão, pois, vista do alto, sua geografia lembra o formato de um dragão alado. A cidade tem aproximadamente 1500 apartamentos, com 3200 leitos, em resorts, hotéis, flats e pousadas, somente entre os 22 meios de hospedagem associados ao Visite o Guarujá, entidade que promove o turismo local.
HOTÉIS DO GUARUJÁ ASSOCIADOS AO VISITE O GUARUJÁ
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CASA GRANDE HOTEL
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HOTEL ILHAS DO CARIBE
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DELPHIN HOTEL
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HOTEL PALMAR
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DON MARCOS HOTEL
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HOTEL ROSA DA ILHA
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FERRARETTO GUARUJÁ HOTEL
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SOFITEL GUARUJÁ JEQUITIMAR
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GRAND HOTEL
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STRAND HOTEL
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GUARUJÁ FLAT HOTEL
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HOTEL VICINO AL MARE
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HOTEL CASA BRANCA
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NOBILE HOTEIS
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HOTEL DO PARQUE
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POUSADA CANTO DO MAR
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HOTEL GUARUMAR
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POUSADA EM CANTOS DO MUNDO
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IBIS STYLES
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POUSADA PRAIA DO GUAIÚBA
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HOTEL ILHAS DA GRÉCIA
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TRANSAMÉRICA PRIME GUARUJÁ
GUARUJÁ
força Ana Maria Carvalho, presidente executiva do Visite o Guarujá. Os dois complexos possuem SPA, que, inclusive, estão abertos ao público, com uma excelente infraestrutura para vários tipos de tratamento. Mas, além dos resorts, Guarujá também tem três hotéis verticais de cadeias hoteleiras, um Ibis Styles, da rede francesa Accor, um Nobile Hotel e um Transamérica Prime, brasileiríssimos. Outros hotéis tradicionais e muitas pousadas charmosíssimas completam o cenário hoteleiro da Pérola do Atlântico. Você pode escolher o meio de hospedagem mais próximo da sua praia favorita ou o contrário, aproveitar a praia pertinho da acomodação que você escolheu.
Prêmio Top Destinos
Toda essa versatilidade garantiu ao Guarujá o Prêmio Top Destinos 2018, na categoria ‘Destino Sol e Praia’, entre as 650 cidades do estado de São Paulo. A premiação é realizada pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) e pelo Skal Internacional São Paulo e visa valorizar as ci-
dades que trabalham o setor do turismo como mola propulsora da economia no Município. Na cerimônia de premiação, que aconteceu no dia 18 de maio, 39 cidades foram premiadas em 13 categorias. Para a secretária de turismo do Guarujá, Thaís Margarido, “Ter a certeza de que o morador de Guarujá sabe exatamente o que o turismo representa para o desenvolvimento da cidade é o maior prêmio que esta gestão poderia receber. A conquista do Top Destinos vem para mostrar que sim, estamos neste caminho de conscientização. Muito feliz com esse resultado”. Outra conquista na mesma premiação foi o destaque para a cidade como a 5ª entre as 400 cidades citadas, na categoria voto popular. João Carlos Pollak, presidente do Visite o Guarujá também comemora: “O Prêmio Top Destinos só veio confirmar a importância do trabalho em equipe que vem sendo feito para colocar Guarujá no lugar em que a nossa linda cidade merece estar”, celebra.
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SAIR PRA BEBER
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
O Gin voltou para ficar Sorte da água tônica
“Até pouco tempo atrás ninguém sabia onde ficavam as latas de água tônica no mercado”. Foi com essa fala que Ricardo Barrero, embaixador do Gin Tanqueray no Brasil, iniciou o Workshop de Gin, realizado em março, no Arapuka Gastrobar, em Santos.
Ele afirma que a retomada dos drinks clássicos trouxe de volta à cena o gin e que a melhor associação desse destilado é com a água tônica. Bom para os fabricantes da amarguinha, que começaram a ver as gôndolas dos mercados esvaziarem. Essa já é a segunda edição consecutiva da Revista Nove Cidades em que falamos sobre o gin. Sim, também viramos grandes consumires de água tônica por aqui. :) (no QR Code ao lado, você pode ler a outra matéria, com indicação de 9 bares em Santos para beber gintônica). No Workshop de Gin foram degustados 4 rótulos, sendo os destaques para o Tanqueray London Dry e o Tanqueray No. Ten, ambos da fabricante Diageo, que ofereceu a degustação. No Tanqueray London Dry, após a destilação de um álcool de cereais neutro, acrescentase zimbro, alcaçuz, raiz de flor de angélica e sementes de coentro. Para o Tanqueray No. Ten, usa-se o gin já pronto, destilado cinco vezes e depois acrescenta-se mais botânicos, como limão tahiti e siciliano, toranja e flores de camomila.
A carta de gins premium do Arapuka Gastrobar
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O Arapuka Gastrobar, ponto que já virou referência para os apreciadores de bons drinks na região, lançou uma carta especializada em coquetéis com gin, elaborados com as melhores marcas de todo o mundo.
Gin para não engordar Na carta, há 11 opções de gins premium, selecionados entre diversos países (França, Inglaterra, Alemanha, Itália e Escócia). “Criamos receitas específicas para combinar com cada gin, alguns já tínhamos na casa, outros vieram após um trabalho de muito estudo e pesquisa”, explica o sócio Diogo Junqueira. O cliente também tem a opção de combinar a bebida escolhida com a cobiçada tônica londrina Fever-Tree, que chegou ao Brasil no ano passado e é feita especialmente para combinar com os destilados. Além da carta de gins premium, a bebida ainda é a estrela de 12 coquetéis do cardápio do Arapuka, que podem ser preparados com os gins Seager, Tanqueray ou Tanqueray Ten. Entre as opções, destaque para a G&T Triple T (tangerina, mel, gin e tônica schweppes), a G&T Frutas Vermelhas (amora, framboesa, blueberry, morango, hibisco, canela, gin e tônica schweppes) e a G&T Arapuka (melancia, hortelã, gin e tônica schweppes). Na opinião de Diogo, o sucesso do gin se deve à sua maior refrescância em comparação aos outros destilados. “O gin é perfeito para o clima quente aqui da região”, aposta. Além disso, a bebida possui menos calorias e tem grande versatilidade - pode ser combinado de inúmeras maneiras.
“Na balada, eu bebo gin porque não engorda, dizia a moça, já na terceira gin-tônica, levemente cambaleante, sem considerar o teor alcoólico de quase 50%”. A frase é apenas uma brincadeira com referência ao baixo índice calórico do gin, se comparado a outras bebidas alcoólicas. Uma dose de 40 ml tem apenas 60 cal; uma gintônica, com tônica light, por exemplo, chega às míseras 75 cal, contra as 375 cal de uma caipirinha (mais que uma porção de fritas).
CONHEÇA 9 BARES PARA BEBER GINTÔNICA EM SANTOS
Além disso, o zimbro, principal ingrediente do gin, é rico em antioxidantes e um diurético natural. Ele melhora a digestão e alivia o inchaço e se combinado com pepino, gengibre ou limão, por exemplo, o efeito é ainda maior. Outra vantagem do queridinho do momento: o gin não possui glúten. Intolerantes e celíacos podem comemorar.
Quantas calorias têm a sua ida ao bar? •
Uma dose de gin (40 ml) – 60 cal
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Gin Tônica (150 ml) – 110 cal
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Gin Tônica Light (150 ml) – 75 cal Dry Martini (360 ml) – 290 cal Negroni (240 ml) – 260 cal
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EVENTOS
OFERECE
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
Luz, movimento e realismo com projeção mapeada Você certamente já ouviu falar em projeção mapeada ou video mapping. E se não ouviu, já deve ter visto as maravilhas que essa tecnologia tem proporcionado por aí. Um show de cores, luzes e efeitos 3D projetados em superfícies diversas.
A mais famosa, talvez, seja a já tradicional projeção no Castelo da Cinderela, no Magic Kingdon, o parque mais fantasioso da Disney. Mas há video mappings causando arrepios no mundo inteiro. No Brasil, os Arcos da Lapa, no Rio, e o Museu do Ipiranga, em São Paulo já foram cenários para esse espetáculo em 3D, sem falar no que as grandes marcas têm feito em lançamentos de produtos. A projeção mapeada é uma performance superintensa e envolvente criada pela interação de conteúdo em vídeo 2D ou 3D projetado em alguma superfície, gerando uma sensação de realismo. Tudo isso é feito com o auxílio de softwares específicos, onde o técnico de projeção constrói todo o mapeamento das superfícies, sendo este o
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momento mais importante para garantir que tudo ocorra com perfeição e sincronia. Não importa o tamanho ou a forma da superfície que vai receber a projeção, desde que haja o projetor adequado, um computador e um software de video mapping. A partir daí, é possível dar vida ao mais estático dos cenários. Grandes projetos de marketing e comunicação têm procurado por empresas de projeção mapeada para ações de impacto, visando a exposição da marca. O video mapping também é muito utilizado em eventos corporativos para levar grandes experiências visuais ao público.
E como está a nossa estrutura para eventos? Novos hotéis de bandeiras internacionais, facilidade de acesso e um dos maiores centros de convenções do pais, além de muitos outros espaços de eventos de diversos portes. A Costa da Mata Atlântica está, sim, pronta para receber eventos. O atual momento do litoral paulista para o turismo de negócios é resultado de uma série de investimentos no setor que refletem a visão do empresariado local e reforçam a vocação do destino para segmento. Esse novo cenário também representa um grande desafio: posicionar definitivamente a Costa da Mata Atlântica na vitrine do trade nacional como um polo dos grandes eventos.
Um pouco do que a região oferece para o turismo de negócios
Mendes Convention Center
Casa Grande Hotel
25 mil m² de área construída para a realização de feiras, seminários, cursos, shows e congressos. Possui 7 salas moduláveis para até 4.600 pessoas e pé direito de até 6m. O Pavilhão de Exposições possui 10 mil m², pé direito de 12m e praça de alimentação. O complexo ainda conta com discoteca a Capital Disco, Black Jaw choperia, heliponto e amplo estacionamento.
Em uma área de 1.000 m², oferece infraestrutura para os mais variados eventos. São 5 salões modulares e um amplo terraço com vista para o mar, ideal para intervalos, coquetéis, coffeebreaks e momentos mais descontraídos.
Parque Balneário Hotel
Comporta eventos de 10 a 600 convidados em um único espaço, com iluminação customizável, palco e pista de dança modulares. Excelente opção para jantares sociais, casamentos, treinamentos, congressos e conferências.
Mendes Plaza Hotel
Estrutura composta por 41 salas com climatização independente, moduláveis, com capacidade para atender de 10 a 800 pessoas em diversos formatos de eventos, como reuniões, congressos, workshops e treinamentos.
Concais
O terminal marítimo de passageiros do Porto de Santos oferece 8.000 m² para a realização de eventos, que podem ser distribuídos em até seis salões de diferentes tamanhos e com acessos independentes. A área externa coberta tem 3.800 m² e está dentro do complexo. Já a área externa aberta conta com 8.708 m², ideal para exposições ao ar livre. Para reuniões, o Concais disponibiliza sala com 130 m² cada, com copa e sanitários exclusivos, além de uma belíssima vista para o canal do Porto. A região ainda dispõe de salas de eventos e auditórios menores na hotelaria, totalizando 26 espaços de diversos portes em hotéis como Comfort, Mercure, Novotel e Park Inn. E SABE O QUE É MAIS BACANA? Tem gente boa fazendo isso aqui na região e proporcionando espetáculos inesquecíveis em todo o estado de São Paulo e em outros estados. A Anseven Soluções Audiovisuais para Eventos se especializou em video mapping e tem um amplo parque tecnológico com equipamentos de ponta. www.anseven.com.br atendimento@anseven.com.br (13) 3233.7171 | (11) 3624.9996
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CONVENTION BUREAU
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO
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Afinal, o que é essa tal de room tax na hotelaria? Ao se hospedar em alguns dos hotéis da Baixada Santista (a região turística da Costa da Mata Atlântica), os hóspedes podem contribuir, e muito, com o desenvolvimento do destino, por meio da room tax.
A room tax é uma contribuição voluntária paga pelo turista por diária de apartamento, que é destinada ao Convention Bureau local (entenda o papel do Convention Bureau na editoria Entrevista, na página 6). Essa contribuição é uma realidade nos principais destinos turísticos do Brasil e do mundo. O Costa da Mata Atlântica Convention & Visitors Bureau investe este recurso em ações promocionais da região, como a produção de material gráfico, participação em feiras de turismo para divulgar o destino, capacitação da mão-de-obra e iniciativas de apoio ao turismo local.
Em breve...
Todos os hóspedes que concordarem em fazer o recolhimento da room tax na rede hoteleira da região participarão de um programa de benefícios, com descontos e bonificações nas empresas associadas ao Costa da Mata Atlântica Convention & Visitors Bureau, como restaurantes, bares, equipamentos turísticos e muitos outros. 28
AGENDA
PRÓXIMOS EVENTOS CONFIRMADOS NA REGIÃO 28º TROFÉU BRASIL DE TRIATHLON 2018 - 2ª ETAPA 24 DE JUNHO | PONTA DA PRAIA, EM SANTOS 7ª CORRIDA VERTICAL - ESCADARIA DO MONTE SERRAT 8 DE JULHO | ESCADARIA DO MONTE SERRAT, EM SANTOS 7º SANTOS JAZZ FESTIVAL 26 A 29 DE JULHO | ARCOS DO VALONGO, COM ABERTURA NO SESC SANTOS 4° HIPER FEIRÃO DE VIAGENS FLYTOUR 31 DE AGOSTO A 02 DE SETEMBRO | MENDES CONVENTION CENTER EM SANTOS 28º TROFÉU BRASIL DE TRIATHLON 2018 - 3ª ETAPA 02 DE SETEMBRO | PONTA DA PRAIA, EM SANTOS 16ª ART MUNDI - FEIRA MUNDIAL DE ARTESANATO 07 A 16 DE SETEMBRO | MENDES CONVENTION CENTER EM SANTOS
TECNOLOGIA
ChatBot: Um novo caminho para as interações virtuais
GABRIELA MORAIS CEO da W/Morais www.wmorais.com.br gabriela@wmorais. com.br
Acompanhar as tendências digitais está longe de ser uma tarefa simples, já que constantemente há novidades, mudanças, assim como a necessidade de inovação e atualização. Mas já podemos adiantar que os chatbots irão aparecer no topo da lista, especialmente se pensarmos em comunicação, atendimento e relacionamento entre marcas e consumidores. O chatbot é uma tecnologia que se trata de uma aplicação de comunicação digital em tempo real, por meio de softwares que simulam ações humanas. O ChatBot, também conhecido como assistente virtual, interpreta, entende e prevê ações, podendo interagir normalmente com humanos em sistemas de chats. UM estudo realizado pela Gartner Summits aponta que em 2020 até 85% das interações dos consumidores serão conduzidas por um chatbot. Os bots, versão reduzida para robôs em inglês, estão se tornando uma tendência cada vez mais forte na forma como as empresas se comunicam com seus clientes, vendem seus produtos e otimizam seu tempo. Esta forma de interação é muito popular no segmento mobile, porque bilhões de celulares são utilizados ao redor do mundo diariamente. Essa tecnologia atinge marcas de todos os portes e está baseada em inteligência artificial que consiste em robôs virtuais que podem funcionar como um atendente de uma marca, realizando tarefas que vão desde responder uma pergunta básica quanto ao
funcionamento de um produto até pedir pizza para o usuário sem a necessidade de um app. Atualmente, para envolver os consumidores, é necessário estar onde eles estão. Os chatbots são uma nova maneira de fazer exatamente isso. Mais uma oportunidade para que as marcas atinjam e envolvam os seus clientes, gerando valor em nível individual e em uma escala gigantesca que as marcas dificilmente alcançariam com assistentes humanos. Para Thiago Rotta, líder IMB Watson na América Latina, os chatbots chegam ao mercado para serem cada vez mais colaborativos com os seres humanos, não para substituí-lo. “O ser humano é bom em coisas que a máquina nunca vai ser, como abstração e senso moral, por exemplo. Os bots, por sua vez, são capazes de aprimorar e acelerar o processamento de determinadas coisas e repetir padrões, por exemplo”. Aqui está a previsão que considero mais interessante: em 2021, as marcas que otimizarem seus sites para busca por voz e busca visual poderão experimentar um aumento de lucro no comércio eletrônico na casa de 30%. A previsão se dá com base no dado de que as pesquisas por voz são o tipo de pesquisa por mobile que vem crescendo mais rápido. Hoje, as transações em navegadores mobile e em apps são praticamente 50% de todas as transações no e-commerce. No entanto, isto é apenas o começo. Os bots poderão partilhar com o usuário um conjunto vasto de informações sobre os produtos que o mesmo está pensando em comprar; podem ajudá-lo a comparar diferentes produtos e serviços; podem recomendar produtos relacionados e muito mais. Portanto, não fique para trás, é hora de começar a se atualizar sobre as tendências na área de tecnologia.
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QUALIDADE DE VIDA
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Frutas do outono Sua saúde agradece
É claro que não é novidade o discurso sobre os inúmeros benefícios que o consumo de frutas traz para o nosso organismo. Além das vitaminas, elas oferecem minerais importantíssimos para o bom funcionamento do corpo, fibras solúveis, que geram a sensação de saciedade e não solúveis, que ajudam no funcionamento da flora intestinal. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, é recomendável que cada indivíduo consuma cinco porções de frutas por dia, que podem ser distribuídas entre as refeições e em lanches intermediários, conforme a necessidade de cada pessoa. O ideal é que haja variedade de frutas, pois cada uma oferece nutrientes distintos. Com relação à porção, para cada fruta, é contada de maneira diferente, conforme o tamanho e o peso. Como referência, pode-se considerar metade de uma manga, uma fatia de mamão ou um cacho com 10 ou 12 uvas, por exemplo. O Brasil está longe de ser referência no consumo de frutas, já que uma pesquisa recente do IBGE aponta que apenas 10% dos brasileiros consomem a meta diária de cinco porções. Mas se soubéssemos a importância que esses nutrientes têm para o nosso corpo, certamente esse percentual aumentaria.
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TEXTO: DIEGO BRÍGIDO FOTO: DIVULGAÇÃO
A vitamina C presente na laranja, limão, kiwi, morango, entre outras, é considerada a principal vitamina, com a função de fortalecer o sistema imunológico. Ajuda os ossos, dentes, gengivas e vasos sanguíneos. Já a vitamina E, protege contra os efeitos nocivos das substâncias tóxicas, contra o câncer, arteriosclerose, inflamações nas articulações e diabetes e pode ser encontrada no abacate, no mamão e na banana. A vitamina A protege contra infec-
ções e é essencial para a saúde dos cabelos e olhos. Pode ser encontrada na manga, mamão papaia, laranja, damasco, abacaxi e pêssego. As vitaminas do complexo B estão na laranja, no morango, na banana e no abacate e ajudam no processamento das gorduras, carboidratos e proteínas e também ajudam na manutenção da vitalidade da pele, cabelos, unhas e tônus muscular.
As frutas no frio
Com a chegada do outono, o clima começa a esfriar e o corpo humano passa por algumas transformações, pois o frio exige que ele trabalhe mais para manter a temperatura ideal. Com isso, parte da reserva energética é consumida, desacelerando o metabolismo e deixando as pessoas mais propensas a vírus e bactérias. Logo, além do frio, vêm gripes, resfriados e outras doenças pela frente. É aí que entra o papel das frutas e suas vitaminas para fortalecer o organismo, principalmente nas estações frias, quando ficamos mais sujeitos às doenças. De acordo com a nutricionista Amanda Lopes Motta “o consumo de frutas nas estações frias é essencial para aumentar a imunidade do corpo e também para mantê-lo hidratado, já que no frio costumamos beber menos água”.
E os sucos?
Os sucos também são uma forma de incluir as frutas na alimentação e devem estar entre as cinco porções diárias. Mas, para que garantam os efeitos benéficos, devem ser naturais, sem adição de açúcares e aditivos químicos. Os sucos prensados a frio, por exemplo, além de
não levarem açúcar, pois o processo de produção aproveita a frutose, que é o açúcar natural da fruta, não levam água, já que as próprias frutas têm o seu percentual de água.
Portanto, escolha a sua combinação de frutas preferidas e xô gripe!
Amanda explica que “os sucos prensados a frio também são muito ricos em fibras, que ajudam na saciedade e no funcionamento do intestino e têm uma função detox, que auxilia na desintoxicação do organismo”. E, claro, como são constituídos somente de frutas, a concentração de vitaminas e minerais é ainda maior.
VITA & SUCCHI A Vita & Succhi tem nove sabores de sucos divididos em três linhas: Magna (quatro combinações para um dia a dia saudável); Attesa (três combinações funcionais para quem quer cuidar da saúde e Detox (duas combinações para desintoxicar o organismo). @vitapravoce • (13) 98124.2999 • contato@vitapravoce.com.br
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UM NOVO OLHAR
TEXTO: BRUNA DOMATO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
Comer na Tolentino
agora é de lei
Yakissoba Clássico
A Baixada Santista vem provando a cada dia que subir a serra para comer bem já não é necessário há muito tempo. Atualmente, podemos até ver o fluxo contrário: muitos paulistanos aproveitam o fim de semana na praia para conhecer algumas das casas super bacanas da região.
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De uma ponta à outra da cidade, encontramos opções de culinária japonesa, mexicana, portuguesa, italiana, típica brasileira, pratos individuais, porções para curtir entre os amigos ou menus especiais para uma noite romântica e bebidinhas, muitas bebidinhas. Em Santos, particularmente, começaram a surgir diversos eixos gastronômicos, como o Canal 4, a Rua Azevedo Sodré, o Canal 7 e a própria orla da praia, lugares com grande concentração de casas badaladinhas da cidade. Porém, existe uma rua em especial que vem chamando a atenção dos moradores e turistas nos últimos meses.
Tolentino Filgueiras: Oficialmente gastronômica Ao passar pela Rua Tolentino Filgueiras durante a noite, desde o início de 2018, é impossível não perceber e se encantar com as luzinhas que estão enfeitando a rua. A decoração é apenas uma das várias mudanças que estão por vir na Tolentino, todas planejadas pelos donos dos bares e restaurantes da rua. Tudo isso porque, no dia 10 de janeiro de 2018, a rua passou a ser, por lei, Rua Gastronômica de Santos. Os comerciantes prometem mais transformações durante o ano, como piso diferente, totens demarcando o início e o fim da rua e eventos. Agora, mais do que nunca, a ideia é atrair as pessoas para a Tolentino Filgueiras, para apresentar a diversidade gastronômica que a rua tem a oferecer, com opções de massas, culinária oriental, mexicana, brasileira, burgers, pizzas e barzinhos. Os comerciantes da via já adiantaram que, como parte do projeto, podemos esperar por promoções coletivas, música ao vivo e até instalação de
parklets. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa também promete melhorias, algumas já previstas e outras que serão discutidas com os empresários para colocar a Tolentino no roteiro turístico da cidade. Vivian Brum, franqueada do China in Box, instalado na rua há 10 anos, é uma das idealizadoras do projeto e, desde que chegou à Tolentino, batalha pela união dos empreendimentos. “Queremos customizar a rua e transforma-la em um boulevard gastronômico. A prefeitura e alguns vereadores abraçaram a nossa causa e ter esse reconhecimento já é uma grande conquista”, comemora a empresária.
CONHEÇA OUTRAS OPÇÕES GASTRONÔMICAS NA BAIXADA SANTISTA ACESSANDO PELO QR CODE OU DIRETO PELO SITE WWW. REVISTANOVE. COM.BR
Bares e Restaurantes da Tolentino Atualmente, o eixo Tolentino conta com 12 opções de bares e restaurantes, com previsão de abertura de mais 3 ainda este ano. Você vai encontrar por lá: Aiko Sushi, Guadalupe Restaurante Mexicano, Cinza Burguer, Baraçaí Drinks ‘n’ Foods, Kondhy, Cantina di Lucca, Bar Mercearia Filgueiras, China in Box, Pizza Bar, Dusk Lounge & Bar, Seu Miyagi Sushi Lounge e 472 Lounge & Food. Existem opções para todos os dias da semana. Então, basta montar o seu roteiro como preferir, convidar os amigos e curtir esse passeio encantador e saboroso, prestigiando a nova – e oficial – Rua Gastronômica de Santos.
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DICAS
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TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
Destinos de Inverno Parece que o frio realmente chegou na Baixada Santista e se aqui já sentimos as temperaturas bem mais amenas, imagine nos destinos oficialmente gelados? Essa é a melhor época do ano para se vestir, tomar um bom vinho, curtir um festival de caldos, um fondue a dois, lareira e se jogar na neve. Por que não? Que tal reservar uns dias para dar uma escapadinha da rotina e curtir o frio de verdade? Pedimos três sugestões de destinos de inverno para a nossa parceira Mendes Tur, com dicas para você aproveitar com tudo o que tem direito. Dá só uma olhada.
No Brasil, Gramado e Canela
Em Gramado, você pode curtir o Snowland, um parque de neve fechado com opção de aprender a esquiar e praticar outras atividades na neve; o Hollywood Dream Cars, um museu super estiloso, que expõe veículos antigos; o Super Carros, um espaço com modelos de carros modernos (vários deles estão disponíveis para aluguel, como Porsche, Ferrari, Corvette, Camaro e Lamborghin); o Dreamland Museu de Cera, um museu com réplicas feitas de cera de diversas celebridades mundiais e brasileiras, além de personagens
de filmes e desenhos animados; o Mini Mundo, onde você encontrará diversas réplicas miniaturas de construções famosas; o Lago Negro, para um delicioso passeio de pedalinho, além do Mirante Vale do Quilombo, um lugar lindo, ideal para tirar fotos da paisagem da serra. Em Canela, dá para curtir o Parque Estadual do Caracol, onde fica a famosa Cascata do Caracol; o Parque da Ferradura, com paisagens naturais deslumbrantes; o Alpen Park, um parque de aventuras, com tirolesa, escalada, arvorismo, simulador, cinema 4D, descida de trenó, montanha-russa, passeio de quadriciclo, entre outros. Em agosto ainda acontece o 45º Festival de Cinema de Gramado e em outubro, o 32º Natal Luz de Gramado. PACOTES A PARTIR DE 10 X R$ 128,80 POR PESSOA EM APARTAMENTO DUPLO
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No Chile, em Santiago
Se quiser dar uma esticadinha ainda maior, na capital chilena dá para curtir a Plaza de Armas, no coração da cidade (ao seu redor estão alguns dos principais edifícios históricos da cidade, como o edifício dos Correios e a belíssima Catedral Metropolitana); o Palácio de La Moneda, na sede da presidência chilena, um dos pontos turísticos mais famosos do país (uma dica é presenciar a cerimônia da troca de guarda, que ocorre em dias alternados, sempre às 10 horas) e o Cerro San Cristóbal, um dos pontos mais altos da cidade, de onde é possível avistar toda Santiago e os Andes. Vale dar um pulo em Viña del Mar, cidade moderna e cheia de edifícios novos, muito charmosa, com uma orla bastante frequentada, além de diversos restaurantes e em Valparaíso, outra cidade litorânea que cresceu pelo movimento portuário, com uma geografia bem interessante, muitos morros e uma bela vista para o mar. E, claro, no país dos bons vinhos, vale visitar a Vinícola Concha y Toro, a mais famosa do Chile, que oferece visitas guiadas. Para ‘se jogar na neve’, entre o final de junho e o início de julho já é possível curtir as estações de esqui próximas de Santiago. O período em que as pistas estão propícias para esporte são variáveis e a cada ano a temporada se inicia e termina em um dia diferente. As estações de esqui mais próximas de Santiago são: Valle Nevado, Farellones, El Colorado e La parva. O Valle é indicado para quem deseja realmente se aventurar nos esportes de neve, como o esqui e snowboard, já Farrellones e El Colorado são indicadas para iniciar nos esportes, ter contato com a neve e fazer brincadeiras.
Bariloche, na Argentina
Não podia faltar esse oásis argentino bem juntinho à Cordilheira dos Andes. Em Bariloche, vale a pena conhecer o Cerro Catedral, um completo de esportes voltado ao esqui e snowboard; as Piedras Blancas, estação indicada para ‘esquibunda’ (aqui não há regras para se divertir na neve); o Cerro Otto, que, além de ter uma vista incrível também conta com uma Confeitaria Giratória que a cada 20 minutos faz uma volta completa, permitindo admirar a paisagem em 360 graus e o Circuito Chico, outro passeio clássico, cheio de belas paisagens ao longo do Lago Nahuel Huapi. PACOTES A PARTIR DE 12X R$ 333,00 POR PESSOA EM APARTAMENTO DUPLO
PACOTES A PARTIR DE 10 X R$ 189,30 POR PESSOA EM APARTAMENTO DUPLO
Para mais informações sobre os pacotes, destinos e formas de pagamento, a Mendes Tur é a nossa parceira de viagens.
Faça um contato. www.mendestur.com.br (13) 3208.9000 | (13) 3279.9000 Miramar Shopping | Praiamar Shopping
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ART&FATO
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TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: ARIANA GONZAGA / LEONARDO RODRIGUES
Boemia, boa comida e cultura No coração do Gonzaga
A GENTE NÃO CANSA DE CONTAR AS NOVIDADES DO CASAVELHA LÁ NO SITE DA REVISTA, PORQUE TODA HORA A FAMÍLIA À FRENTE DESSE CANTINHO ACONCHEGANTE DE SANTOS INVENTA ALGUMA COISA. O CHARMOSÍSSIMO PRÉDIO ONDE FUNCIONA, DESDE 2003, O CASAVELHA - ARTE.COMIDA.PETISCO, PERTENCE À FAMÍLIA DESDE 1957. ALI FUNCIONOU, POR 46 ANOS, O TRADICIONAL MAGAZINE NEW YORK, NO AGITADO BOULEVARD DA OTHON FELICIANO, NO GONZAGA. O CasaVelha surge com a ideia de resgatar a tradição da comida de boteco e tem conseguido cumprir com êxito essa missão. Ali, ingredientes de diversos lugares se misturam e resultam em uma grande variedade de petiscos e pratos. Aos finais de semana e feriados a máquina de assados vira a atração daquela rua, por onde – ainda bem – só passam pedestres.
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O local dispõe de mesas ao ar livre, no disputado calçadão, onde é possível curtir música ao vivo em eventos típicos como o Carnaval e a Festa Junina, além de balcão e mesas em pequeno salão interno, que se apropriam dos elementos antigos na decoração. Em 2018 o CasaVelha também passou a atender delivery por telefone ou pelo ifood.
Arte por toda parte
A arte também está na veia da família, que transformou o local em um verdadeiro celeiro cultural, com eventos diversos, exposições, mercadinho de iguarias e até lojinha coletiva. Um gostosinho quintal ao fundo recebe celebrações, encontros com música ao vivo, oficinas culturais e recentemente foi palco do lindíssimo lançamento da nova coleção Terra Fértil da marca santista handmade Biaquefez. A designer de moda Beatriz Queiroz Ferreiro transformou o espaço em uma passarela de terra e folhas secas para desfilar suas peças de cores terrosas e tecidos naturais, com inspiração na relação da mulher com o planeta. Além do quintal cultural, o CasaVelha também mantém outros projetos de fomento à produção artística local, ajudando a fortalecer os negócios handmade da região. O Mercadinho do CasaVelha oferece produtos para levar e saborear em casa, como molhos, geleias, compotas, antepastos e pimentas produzidos pela cozinheira chef Natalia Scapuccin.
A Lojinha do CasaVelha fica em um espaço anexo ao restaurante, destinado à exposição e venda de produtos artesanais em modelo coletivo. A intenção é representar o artesão/artista, seus conceitos e valores, tornando-se assim uma extensão da marca, além de apoiar a realização de eventos, lançamentos de coleções, desfiles, oficinas e outras ações realizadas na casa.
CASA VELHA SE VOCÊ AINDA NÃO CONHECE, DÊ UM PULINHO NO CASAVELHA, PARA UMA CERVEJA GELADA NO CALÇADÃO, UMA BOA FEIJOADA NO SALÃO E UM BOCADINHO DE ARTE POR TODA A PARTE. BOULEVARD OTHON FELICIANO, 10 GONZAGA – SANTOS BARCAFECASAVELHA@YAHOO.COM.BR (13) 3284-1425 WWW.FB.COM/CASAVELHA.ARTE.COMIDA.PETISCO WWW.IFOOD.COM.BR/DELIVERY/SANTOS-SP/ CASAVELHA--ARTE--COMIDA--PETISCO-GONZAGA
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PERSONA
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: HUGO VICENTE
Silvino
Nesse velho armário novo eu não vou entrar Artista, homossexual, soropositivo e ativista na luta contra a LGBTfobia, Silvino tem 26 anos e é sim – embora ele mesmo não concorde – uma persona referência no movimento LGBT da Baixada Santista.
Vinicius Augusto adotou o nome artístico Silvino, em homenagem ao avô, migrante baiano, de Remanso, que chegou aos 14 anos no Vale do Ribeira, em São Paulo. “Pode parecer um nome muito masculino para essa minha construção, mas era isso mesmo que eu queria, um nome que conflitasse com a minha imagem”, lança o artista logo no início da nossa conversa, antecipando a enxurrada de quebras de paradigmas que viriam na sequência. Nosso papo antecedeu um show que ele produziu em parceria com a Comissão de Diversidade Sexual de Santos e a Secretaria de Cultura, onde também se apresentou, na Concha Acústica, em Santos. O ‘Concha Queer’ aconteceu no dia do Combate Mundial à LGBTfobia, 17 de maio, e trouxe Natt Maat e 2DE1, outros músicos LGBT da Baixada Santista.
ASSISTA O CLIPE DE OLHOS AMARELOS
“Eu sempre fui uma criança viada, afeminada, e sofri muito com isso, claro”. Criado em São Vicente, Silvino se assumiu gay aos 19 anos e aos 23 decidiu se empoderar do próprio corpo, expressão e gênero, quando começou a delinear a imagem com a qual se apresenta hoje.
SILVINO LANÇOU UMA VAQUINHA VIRTUAL PARA ANGARIAR RECURSOS PARA A PRODUÇÃO DE UM NOVO CLIPE-MANIFESTO, HÚMUS, QUE FALA SOBRE A ANCESTRALIDADE LGBT E ALGUMAS PAUTAS POLÍTICAS IMPORTANTES PARA O MOVIMENTO. O CLIPE VAI SER GRAVADO NA PRAÇA DOS ANDRADAS E VAI HAVER UMA CONVOCATÓRIA PARA AS PESSOAS LGBT PARTICIPAREM DAS FILMAGENS. VOCÊ PODE COLABORAR POR ESSE ENDEREÇO: WWW.VAKINHA.COM.BR/VAQUINHA/MANIFESTO-HUMUS.
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Sempre esteve envolvido com teatro e compõe músicas desde criança, mas só após ser diagnosticado portador do HIV, no final de 2015, decidiu investir na música profissionalmente. Se inscreveu para a seleção do Conservatório Musical de Cubatão, onde estuda música erudita. Paralelamente a isso, vem construindo sua carreira de cantor e compositor com músicas que falam sobre homossexualidade e HIV. “Quando recebi o diagnóstico eu não entendia muito bem o estigma que existia, esse tabu social. Quando você tem HIV, você é muito recomendado pelos profissionais da saúde a viver no anonimato, é como se houvesse uma higienização da sua sexualidade”. E foi justamente para sair desse anonimato e reverberar um assunto hipocritamente velado pela sociedade, que Silvino lançou o clipe ‘Olhos Amarelos’ (no QR Code ao lado você pode conferir o vídeo). Ele resolveu cantar sobre ser gay e soropositivo em uma sociedade enterrada em preconceitos, que segrega os diferentes. E para lançar a música, era preciso assumir o seu estado sorológico. Fez, com muita coragem!
“O clipe Olhos Amarelos incomoda porque ele é um clipe sexual, que fala do HIV, mostra que corpos com HIV transitam pelo mundo”. Silvino fez um curso de ativismo em São Paulo e lá entrou em contato com outros ativistas que já fazem arte sobre HIV. Após essa experiência e o contato com o ensaio da escritora norte-americana Susan Sontag “AIDS e suas metáforas’, o cantor decidiu viver da AIDS, fazer do HIV a sua arte. “É muito injusto uma pessoa com HIV carregar esse peso, um monstro criado para reprimir sexualidade, identidades e afetividades. Esse preço é muito alto e eu decidi não paga-lo sozinho”. Para ele, o clipe de Olhos Amarelos vem com função de ampliar a discussão sobre o tema e chamar a atenção das minorias para as metáforas da AIDS. “O clipe vem para dizer o seguinte: se você é um LGBT, se você é uma pessoa preta ou se você é uma mulher, mesmo que você não viva com HIV, a AIDS reprimiu o seu corpo, então ela deve ser uma pauta sua também”. “Silvino – pergunto eu – quando você resolve se colocar como alguém soropositivo por meio da música, você está assumindo o risco de ter a vida amorosa tolhida. Tudo bem isso pra você”? E a resposta: “Eu tinha um objetivo maior quando tomei essa decisão e resolvi pagar o preço. Depois que fiz, refleti um pouco sobre esse risco, mas eu precisava fazer e pretendo gravar um CD no próximo ano que será todo pautado pela AIDS”. Encerramos a entrevista, o show começou, a Concha lotou e, ao menos os moradores dos prédios da redondeza, souberam que, sim, pessoas com HIV circulam pela cidade, fazem arte e merecem respeito tanto quanto qualquer outra.
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CAFÉ NA KAMA
Quando as folhas caem O outono da existência é uma parte do processo natural da vida, e assim como nas outras fases, esse momento pode ser mágico se aproveitarmos suas características próprias. Existem perdas naturais, mas se não nos atermos aos ganhos de cada momento vivido, só lamentaremos e assim o tempo passa e as folhas caem e a cor vibrante esmaece. A sexualidade é um aspecto tão importante quanto os outros aspectos do desenvolvimento humano, mas entenda-se por sexualidade algo muito mais amplo de que um simples encontro de órgãos sexuais. Sexualidade presume envolvimento, intimidade, jogo de sedução, brincadeira, conquista, dessa maneira o empobrecimento da sexualidade na velhice, além da qualidade de vida, tem tudo a ver com a maneira atrapalhada e desvalorizada que o indivíduo vive sua ‘adultice’, de uma maneira MARCIA ATIK geral. APARECIDA Segundo um personagem do grande ator Ari FAVORETO Fontoura "o corpo envelhece, o coração não...é no Terapeutas sexuais coração que tudo deve começar". É através desta fala que percebermos o quanto os relacionamentos estão distantes disso. Estamos tão preocupados em manter a juventude a qualquer preço que exageramos nas plásticas, silicones, medicamentos e pílulas coloridas, isso não quer dizer que devemos ser ‘detonados’ pelo tempo ou pela vida, mas que há um excesso de preocupação com o que cai no corpo e com o que não levanta, que homens e mulheres estão tão afastados do coração que dá dó. 40
As relações entre sexo e amor; entre alegria e be-
leza; entre tolerância e intolerância e entre tantas outras questões que permeiam nossa vida estão longe de serem negociadas, percebidas e reinventadas, nesse dia a dia corrido em que sem querer, acabamos repetindo um script desgastado, velho e mofado que alija do nosso processo de evolução toda e qualquer manifestação emotiva ou desejosa, pois a busca é sempre pela eficiência, pelo certo, pelo moderno e pelo idealizado e padronizado. Nessa corrida louca por sucesso e respostas, percebemos claramente que aos 40 as pessoas já andam mal-humoradas, preocupadas não sem razão, mas se vamos viver até os 90, 100, 120. De que adianta não ocupar todo o intervalo com aquilo que realmente importa: amor, afetos variados, prazer e alegria, envelhecendo da porta para dentro sem valorizar as perdas da porta para fora. O nome disso é sabedoria.
Um velho que ri é mais atraente do que o lindo jovem e chato. Na verdade, também conhecemos velhos chatos, mas são aqueles que não sabem ver o quanto de sabedoria e possibilidades está depositado dentro de si, na sua alma e no seu coração, coração esse que ainda pode bater mais forte. A sexualidade tem muitas faces e expressões, e em cada fase da vida essas expressões se transformam e se misturam, sem um modelo, mas com prazer. O importante é se sentir bem e experimentar o que o corpo e os sentimentos oferecem sem se limitar ou cobrar a padrões. A má qualidade de vida em geral é um dos maiores entraves de uma plena realização sexual em qualquer idade. Pois a sexualidade, independentemente da idade e do momento, é meramente um aspecto desse todo, abrangente que somos e queremos ser.
INOVAÇÃO
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
LAB 4D:
Mais uma conquista para a economia criativa da região Um laboratório de inovação em negócios sociais e economia criativa com impacto 4D. No começo parece um conceito complicado de entender: inovação em negócios sociais? Impacto 4D? Para nós, também demorou a cair a ficha – e olha que acompanhamos algumas reuniões do grupo com o projeto ainda embrionário. Começou a ficar mais fácil quando o LAB 4D tomou forma em um espaço superexclusivo na Praça Mauá, em Santos, moderno, que inspira criatividade e traz um espírito de compartilhamento, aprendizado e inovação. O LAB 4D é uma mineradora de projetos, que apoia potenciais empreendedores desde antes da concepção da ideia, ativando o poder criativo do indivíduo. É 4D porque atua em 4 dimensões: cultural, ambiental, social e financeira. Quem nos conta sobre o projeto é Santiago Gonzalez Carballo, designer de futuros e self hacker. “A ideia nasceu de um grupo local de mais de 30 empresários e profissionais autônomos, que se reuniram por 2 anos na Confraria de Ideias, um meeting mensal que fomenta a inovação, a criatividade e a responsabilidade social no meio empresarial da região”, explica Santiago. Desse grupo saíram os sete fundadores do LAB 4D, que criaram a associação sem fins lucrativos que administra o projeto. O próprio Santiago, claro, Denise Covas Borges (produtora cultural), Rafael Osório (empresário e base jumper), Rose Fassina (psicóloga e educadora), Lúcia Helena Cordeiro (escritora e palestrante), Eduardo Vianna Jr (educador e empreendedor social) e José Aparecido Lima Jr (empreendedor e vendedor). A abertura oficial do espaço aconteceu no final de abril e reuniu mais de 300 pessoas para conhecer o LAB. A festa de lançamento já mostrou a que veio o projeto: Robôs, realidade virtual e impressão 3D dos rostos dos próprios convidados foram algumas das atrações do evento. Santiago teve algumas inspirações, como a teoria da ‘Fluxonomia 4D’, de Lala Deheinzelin,
considerada uma das três principais futuristas da América Latina. Lala é especialista em novas economias e está entre as 100 mulheres do mundo que estão cocriando um futuro colaborativo. Além dela, o fundador do LAB 4D também se baseou em teorias como ‘Os Negócios Sociais’, do economista bangladeshiano Nobel da Paz, Muhammad Yunus; ‘A Economia Criativa’, de Cainha Fonseca e ‘A Abundância’, de Peter Diamandis.
OUTROS ESPAÇOS QUE TRABALHAM COM INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE EM SANTOS: O LABXS, DO INSTITUTO PROCOMUM (INOVAÇÃO CIDADÃ), O DÍNAMO, DA SÃO JUDAS – CAMPUS UNIMONTE (IDEAÇÃO & MAKER SPACE) E O T.I.P., DA MKT VIRTUAL (TREINAMENTOS).
Para quem tem interesse em fazer parte do LAB 4D, uma das portas de entrada é o curso ‘Mapa da Mina’, uma imersão de 40 horas em 5 dias. Mas Santiago lembra que quem já tem projetos, negócios ou iniciativas também é muito bem-vindo.
PARA SABER MAIS: HTTP://LAB4D.ORG PRAÇA MAUÁ, 16A CENTRO DE SANTOS (13) 3307.3369
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CHOCOLATE
Bean to Bar Este espaço é uma das ações da Origens Chocolateria em seu propósito de trabalhar “Pela Cultura do Chocolate”. Sendo assim, esta edição não poderia ignorar o evento mais importante do outono para os chocólatras e profissionais do chocolate, a “Bean to Bar Chocolate Week”, que aconteceu em São Paulo, entre os dias 03 e 06 de maio. Quem nos acompanha nas redes sociais e na imprensa local sabe que temos organizado degustações de chocolates “Bean to Bar”. Esse foi o primeiro passo para trabalharmos com outros produtos que não apenas os nossos, de transformação com matéria-prima de alta qualidade. Reconhecemos a qualidade intrínseca dessas barras, o talento de seus produtores e queremos divulgá-los para os nossos clientes. FABIO PORTUGAL Chocolatier da Origens Chocolateria contato@ origenschocolateria. com.br
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Chocolate é emulsão de sólidos de cacau em manteiga de cacau. Simples assim! E qual produto se aproxima mais fidedignamente deste conceito? O chocolate bean to bar. A tradução em português significa: do grão à barra de chocolate. Aqui estamos tratando de pequenas bateladas produzidas por Chocolate Makers ou Fazedores de Chocolate. Esses profissionais trabalham o produto desde a aquisição de pequenos lotes de amêndoas de cacau fino de origem única, estabelecendo um relacionamento direto com os cacauicultores. Quanto maior for a relação com o produtor do cacau, melhor será a influência nos processos de colheita, fermentação e secagem da amêndoa. Mais domínio dos processos só é possível pelo cacauicultor que faz seu próprio chocolate. Nesse caso, estamos falando do produto “Tree to Bar”, quando o Chocolate Maker
responde por todas as etapas: do plantio ao produto final. Um dos segredos muito bem guardados pelos Fazedores de Chocolate são os protocolos de torra. Na torrefação, temos a evaporação dos ácidos, inclusive o acético formado durante a fermentação, a produção de compostos que desenvolvem o aroma, a cor e o sabor. Tempos e temperaturas de torra podem expressar o mínimo ou o máximo dos aromas e ser a marca ou assinatura do Chocolate Maker. O que se espera de chocolates bean ou tree to bar é no máximo a utilização de cacau (massa e manteiga) e açúcar para os amargos, podendo acrescentar leite e, no limite, emulsificante (lecitina de soja ou girassol) e baunilha (que pode mascarar as especificidades do cacau utilizado). Não é objetivo deste texto tratar de todas as etapas de produção, nem temos espaço para isso, mas despertar no leitor o desejo de conhecer produtos de qualidade. Agora que já conversamos um pouco sobre este chocolate incrível, que tal saber mais sobre a “Bean to Bar Chocolate Week”, na qual tive o prazer de trabalhar? Acesse o site ou utilize seu leitor de QRCode.
EDUCAÇÃO
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
OFERECE
São Judas chega à Baixada Santista A BAIXADA SANTISTA AGORA TEM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO UNIVERSITÁRIO COM 47 ANOS DE TRADIÇÃO E RECONHECIDA COMO UMA DAS TRÊS MELHORES UNIVERSIDADES PRIVADAS DO ESTADO, ENTRE AS 10 DO PAÍS, SEGUNDO O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC).
A marca São Judas chegou à região fazendo barulho (bom, diga-se de passagem). O anúncio da integração da Unimonte com a São Judas aconteceu no dia 11 de abril, durante um show exclusivo das bandas Jota Quest e Aliados para alunos, colaboradores, professores e convidados, no Mendes Convention Center.
A instituição santista passa a se chamar Centro Universitário São Judas Tadeu – Campus Unimonte, mantendo como reitor o engenheiro Ozires Silva, bem como o trabalho que a alçou à posição de uma das melhores instituições de ensino do País, com recente conquista de nota 4 (de 5), no IGC, o principal indicador de qualidade do MEC. “Trata-se de uma integração dos melhores processos e práticas de educação, que já vêm apresentando uma curva ascendente na São Judas, marcada pela excelência, e na Unimonte, caracterizada pela inovação, com o objetivo de gerar ainda mais qualidade no ensino e contribuir de forma também mais intensa para o desenvolvimento da nossa região”, destaca Adalto Corrêa, que continua na posição de vice-reitor da unidade.
Em Cubatão, a São Judas iniciará em breve as obras de construção da Faculdade de Medicina da Cidade, que deve ser inaugurada em 2019. Como contrapartida para o município, a instituição entregará ainda uma unidade de saúde.
Sobre o Campus Unimonte
O Centro Universitário São Judas Tadeu – Campus Unimonte possui mais de 6 mil alunos e oferece cursos de Graduação e Pós-Graduação..
O corpo docente e técnico-administrativo da Unimonte se mantém e os alunos poderão contar com muitas novidades nos próximos meses, porém, há o compromisso de manter a essência inovadora e vanguardista da Unimonte, que foi a pioneira na região em muitos segmentos, como o modelo híbrido de ensino e o movimento maker, que estimula a aprendizagem na prática.
A aproximação entre São Judas e Unimonte já vinha acontecendo de forma gradual, assim como com as demais instituições do Grupo Ânima, porém, devido à proximidade física, as duas passaram a compartilhar de forma muito mais efetiva as boas práticas, além do intercâmbio de professores, colaboradores, eventos acadêmicos, e outras iniciativas internas. CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO JUDAS TADEU – CAMPUS UNIMONTE FUNCIONA NA RUA COMENDADOR MARTINS, 52, NA VILA MATHIAS, EM SANTOS. MAIS INFORMAÇÕES EM: WWW.UNIMONTE.BR/SAOJUDAS 43 43
ESPORTES
TEXTO: DIEGO BRÍGIDO
Novo fôlego para o surf vicentino O surf vicentino voltou à crista da onda, após cinco anos sem nenhum evento de grande expressão na cidade. No final de maio, as águas da Praia do Itararé, em São Vicente, receberam o Circuito South to South de Surf Vicentino 2018, uma conquista para os surfistas locais. O campeonato foi realizado pela Associação de Surf de São Vicente (ASSV), que também ganhou fôlego com a eleição da nova diretoria, composta de pessoas que sempre estiveram envolvidas no mundo do surf, como o ex-surfista profissional Lucinei Mallas (presidente) e Ricardo Mello (vice-presidente). Eduardo Castro, o novo diretor de marketing, também surfista, explica que o objetivo da nova gestão é fazer o surf de São Vicente forte e bem estruturado. “Nossa meta será evidenciar os talentos da cidade e por isso começamos com a realização deste circuito, que será dividido em três etapas com total supervisão da Federação Paulista de Surf ”, conta Eduardo. Para o presidente Lucinei, “a ideia é fazer um trabalho de base, dando a oportunidade para os atletas da cidade mostrarem o seu surf. Queremos dar visibilidade a eles e também que possam ter sonhos maiores, como surfar as famosas ondas do Peru". Para isso, o campeonato conta com uma premiação de R$ 3.000,00 em dinheiro, além de uma passagem aérea para o Peru, para o grande destaque do ranking vicentino. Os demais campeões receberão Kits e pranchas de surf.
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Talentos para o mundo Eduardo Castro lembra que a cidade sempre foi um celeiro de talentos para o surf paulista, “como o atleta Marcos Correa, que atualmente disputa a divisão de acesso do circuito mundial”. Desde os anos 70, São Vicente já alçou para o surf profissional nomes como Jaime Ventania, Antônio Augusto Sapo, Maurício Orelhinha, Marcelo Peixe, Barata, Nino Matos, Julião, Zé Paulo, Fabio Fonseca, Daniks Fisher, Diego Meinha, Vinícius Bico, Kim Matheus, Antony Silva, Popó Batista, Evandro Lima, Fábio Porto e Cristiano Lima, além do próprio Lucinei Mallas. O Circuito South to South de Surf Vicentino 2018 será apresentado pela Lines Surf Shop, com patrocínio da South to South; copatrocínio da Cacau Center, Rubber Sticky, Keahana, MetalNox; realização da Associação São Vicente de Surf (ASVS); parceria da Secretaria de Esportes e Prefeitura Municipal de São Vicente e supervisão: Federação Paulista de Surf - FPS A ASSV FOI FUNDADA EM 8 DE AGOSTO DE 2000, SEMPRE LIGADA À FEDERAÇÃO PAULISTA DE SURF, COM PROPÓSITO DE ORGANIZAR CAMPEONATOS E FORMULAR OS RANKINGS MUNICIPAIS DE SURF, EM SUAS DIVERSAS CATEGORIAS. PARA SE ASSOCIAR, É PRECISO PREENCHER A FICHA DE ADESÃO NA LINES SURF SHOP OU NA ATONA PRANCHAS. MAIS INFORMAÇÕES: @OFICIALASVS
PAPO DE CHEF
Cozinha sem pirotecnias Depois de alguns trabalhos juntos e muita sintonia com relação à gastronomia e objetivos, resolvemos nos juntar e criar um novo conceito de culinária. Esse conceito há muito é idealizado por nós e com o tempo foi amadurecendo até se tornar algo concreto, do qual nos orgulhamos muito. A ideia é o uso consciente do ecossistema, buscando uma produção orgânica certificada e dividida em quatro atividades: leite, folhas, frutas e ovos. Nada será desperdiçado: o resíduo das aves será utilizado como adubo para as plantações, resultando em um sistema autossustentável e integrado. Essa ideia de sistema autossuficiente demanda tempo para ser implantada, portanto durante o ínterim utilizaremos produtos e matérias-primas essencialmente orgânicas, algumas cultivadas por nós, reunindo dois conceiCHEFS DANIEL STUCCHI & MÁRCIO OKUMURA
tos: mar e campo. O mar não poderia se fazer ausente, já que se trata de nossa referência e o campo nos remete ao plantio, ao rústico. O novo conceito contará com estilo livre, comprometido com a vanguarda sem renunciar à memória das diversas gerações que se dedicam a alimentar as pessoas. Trabalharemos com sazonalidade para garantir produtos frescos, assim como para nos certificar que o comensal tenha a chance de provar sabores, texturas e aromas novos e diversificados sempre. O que desejamos é quebrar a rotina e o padrão do cliente de não se aventurar pelo ‘menu’, tendo a mesma experiência sempre, já que, apesar do cardápio fixo, apresentaremos novidades de acordo com a época. Dentre todos os desafios, o maior deles, sem dúvidas, será o de conciliar nossas agitações, o frenesi da arte com a despretensão da cozinha, afinal somos cozinheiros. Nos despimos das pirotecnias para nos atermos ao que de fato interessa: envolver, alimentar e despertar o público.
BRUNO FARAH - CANAL DAY OFF
Tá na época Tá na época de aproveitar a sazonalidade, uma palavra muito importante para quem quer ter sempre ingredientes frescos e mais baratos. A sazonalidade é respeitar a época natural do alimento, cultivo, colheita e assim você evita alimentos com altas doses de agrotóxicos, garantindo qualidade, sabor e preço baixo devido à abundância do alimento. Alimentos cultivados fora da época são mais difíceis, rendem menos e assim ficam mais caros. Além das frutas e verduras, outros exemplos são os pescados e frutos do mar. Nesse caso, existe a época do defeso, como no caso do camarão, que será o astro da nossa receita dessa edição. O camarão tem a pesca proibida de 01/03 a 31/05 para garantir a procriação da espécie e respeitar o seu ciclo natural. Restaurantes também fazem uso da sazonalidade para oferecer alimentos mais frescos para o consumidor, que ajuda nas compras também. Mas nada mais tradicional que chegar nas feiras livres e ver aquelas bancas de frutas com abundância de determinada fruta e os comentários dos consumidores mais antigos dizendo ‘Tá na época’. Nessa receita vamos usar tudo que o camarão pode oferecer e ensinar uma moqueca para aproveitar o friozinho que já está chegando.
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Moqueca de camarão Ingredientes • 400g de camarão rosa • 4 pimentões (cores variadas) • 2 cebolas • 4 dentes de alho • 1 maço de salsinha • 1/2 maço de coentro • 4 tomates • 1 alho poró • 400 ml de leite de coco • 1 colher de sopa de azeite de dendê Modo de preparo Limpe os camarões e reserve na geladeira. Coloque 2 pimentões, 2 tomates, 1 cebola e 2 dentes de alho no liquidificador e bata tudo com 200 ml de leite de coco. Pegue essa mistura e coloque na panela para cozinhar por 7 minutos. Pique os outros pimentões, a outra cebola e os outros tomates em rodelas e acomode na panela para cozinhar por mais 5 minutos. Adicione o dendê e misture. Assim que levantar fervura de novo adicione os camarões e tampe. Após 5 minutos desligue o fogo e adicione a salsinha picada e o coentro. Pronto, é só servir acompanhado de arroz e farofa. Bom apetite!
BARES E RESTAURANTES
Roteiro gastronômico
Preparamos uma lista com 14 sugestões de bares e restaurantes com propostas distintas em Santos e São Vicente para você não ter desculpas quando for escolher o rolê gastronômico.
Dusk Lounge & Bar
Candice Cigar Co
DRINK | BEER | FOOD | HAPPY HOUR
CIGARBAR | TABACARIA | DRINKS&FOODS | BAR
R. Dr. Tolentino Filgueiras, 43 Gonzaga – Santos @duskloungebar
R. Castro Alves, 38 Embaré – Santos @candicecosantos
Okumura Izakaya
Rua da Paz, 17 Boqueirão - Santos @okumuraizakaya
COZINHA JAPONEZA | SUSHI | COZINHA NIKKEI | FRUTOS DO MAR
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BARES E RESTAURANTES
Padaria Orquidário
Av. Francisco Glicério, 680/682 José Menino - Santos www.padariaorquidario.com.br @padariaorquidario FEIJOADA | DOCES | LANCHES GOURMET | CONVENIÊNCIA
Av. Sen. Pinheiro Machado, 51 Vila Mathias – Santos @oquinto5 BURGER | CERVEJAS | MÚSICA | ESPORTES
Bar do Toninho
Batata San
BOLINHO DE BACALHAU | PASTÉIS | CERVEJA GELADA | PORÇÕES
BATATARIA | TEMAKERIA | SORVETERIA | PORÇÕES
Av. Dr. Epitácio Pessoa, 241 Embaré – Santos @bardotoninho
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O Quinto
Av. Presidente Wilson, 63 José Menino – Santos @batatasan
Tasca do Porto
R. XV de Novembro, 112 Centro - Santos www.tascadoporto.com.br @tascadoporto
CULINÁRIA PORTUGUESA | MÚSICA AO VIVO | CARTA DE VINHOS | NOITE DE FADO
Yê
Av. General San Martin, 152 Ponta da Praia – Santos www.yerestaurante.com.br @yerestaurante
HAPPY HOUR | RISOTOS | BURGERS | DRINKS
TEXTO: BRUNA DOMATO • FOTOS: DIVULGAÇÃO
Restaurante Canteiro
Buteco do Chef
Quiosque da Cris
COMIDA SAUDÁVEL | QUILO | COMIDA PRA VIDA | ALMOÇO
BOTECO | DRINKS | CERVEJAS ESPECIAIS | PORÇÕES
LGBT | PORÇÕES | DRINKS | PRAIA
Praça Visconde de Mauá, 16 Centro – Santos @restaurantecanteiro
R. Messia Assu, 283 Boa Vista – São Vicente @buteco.chef
Bella Mama Gourmet
Muchachela
ALMOÇO | SALGADOS | DOCES | KITFESTAS
MEXICANO | BURRITOS | NACHOS | TACOS
R. XV de Novembro, 184 Centro - São Vicente @bellamamagourmet
Av. Ayrton Senna da Silva, Quiosque 1-B Itararé – São Vicente @quiosquedacris
R. Freitas Guimarães, 244 Itararé - São Vicente @muchachelamexicano
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EM COMUM
Meio século em um quarteirão Não sei porque Alberto I, o rei alpinista, que morreu numa escalada, foi escolhido para dar nome à rua em que sempre caminho e onde colhi a história que narro para vocês nesta coluna peripatética. Um idiota gozador diria que é porque Alberto era rei dos belgas, um povo que gosta muito de cerveja. E cerveja é justamente o carro chefe de dois bares separados pela distância de um quarteirão e que, para mim, simbolizam o passado e o futuro de Santos: o Bar do Seu Zé e da Dona Alice e o Mucha Breja. Há cinquenta anos, Seu José e Dona Alice venderam uma padaria no Marapé e se instalaram nas ruas de areia da Ponta da Praia. Ali, criaram o Bar e Lanches Mar e Terra, que fica aberto de domingo a domingo, sempre com o casal de portugueses atrás do balcão. O Mar e Terra, que todos conhecemos como Bar do Seu Zé e da Dona Alice, ocupa um sobradinho simpático, de paredes alaranjadas, e arquitetura típica das construções da primeira metade do século 20. É a expressão da simplicidade.
RODRIGO SAVAZONI Realizador multimídia Produtor cultural Diretor do Instituto Procomum
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Seu Zé já beira os oitenta. Dona Alice é só um pouco mais moça. Do trabalho no bar, tiraram o sustento necessário para criar os quatro filhos. Em suas poucas mesas – gostoso é sentar-se na calçada – servem cerveja popular brasileira gelada (essa levinha, feita de milho e que alegra qualquer verão) e porções simples, mas gostosas, como a batata rústica, que compra de um fornecedor em Santo André. Dona Alice avisa que, com antecedência, pode até preparar iguarias portuguesas, boa pedida pro outono-inverno. Alerta importante: entre um trago e outro, não é raro ser brindado com um show privê de Dona Alice, que costuma entoar seus fados à capela sempre que os amigos do bairro lhe pedem uma canja. Isso, garanto, não será possível de encontrar no Mucha Breja, que fica ali pertinho. Por outro lado, diria que em nenhum outro lugar de Santos toma-se cerveja tão bem quanto no bar do Rafael, do Besada e do Renato, que conheci assim que foi aberto, pouco tempo atrás, em outra rua do bairro. O Mucha é o sonho de três caras talentosos e ambiciosos na medida certa. E se destaca por ser um lugar de verdade, com alma. Atualmente, o bar tem várias chopeiras, que ofertam diferentes rótulos artesanais, a comida brutalmente boa do Chef Dan, e virou até franquia por aí. No começo, gostava de frequentar o Mucha porque sempre aprendia algo com as incursões do Besada pela Bélgica ou as histórias de vida e superação do Rafael. Já não é mais assim, mas ainda resta a simpatia da Livia no balcão e um trago de primeira.