Didática e a formação pedagógica do docente

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Didática e a Formação Pedagógica do Docente- por: Célio Bispo de Souza

DIDÁTICA E A FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DO DOCENTE

CÉLIO BISPO DE SOUZA¹

RESUMO

Introdução: Didática é a arte de ensinar, através de uma técnica, metodologia, em que o professor através da mediação do conhecimento construído com seus discentes, chega a um resultado harmonioso e útil à sociedade. Pois construir conhecimento sem ser útil é como se fosse um pagina em branca, em que não há em pensar, refletir, dialogar e construir. Justificativa: Justifica-se a escolha deste tema sob o entendimento de que a didática é importante para a formação do docente, uma vez que ela é ferramenta necessária ao processo de ensinoaprendizagem. Dessa forma sem a didática o professor fica perdido em ministrar seus conteúdos a ser mediado em sala de aula. Pois justifica também melhoria a qualidade de ensino quanto ao aspecto tecnológico e informação na educação( TIC). OBJETIVO:. Analisar como os professores se comportam diante da nova metodologia de ensino, didática da mediação do conhecimento e os recursos de materiais usado em sala de aula que fazem parte dessa inovação metodológica. Metodologia Dessa forma, esse trabalho caracteriza: Pesquisar a didática e a formação pedagógica do docente através de referência bibliográfica; É uma pesquisa descritiva; Trata de uma análise referencial; É uma pesquisa bibliográfica. Conclusão: Dessa forma a docência vem caminhando em qualificar seus profissionais, passando por mudanças ao longo da história da educação, saindo de uma didática tradicional para a construtiva através de uso de tecnologia na educação moderna.

Palavra chaves: Didática, docência, tecnologia, pesquisa.


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DIDACTICS AND THE PEDAGOGICAL FORMATION OF THE TEACHER

ABSTRACT

INTRODUCTION: Didactics is the art to teach, through one technique, methodology, where the teacher through the mediation of the knowledge constructed with its learning, arrives at a harmonious and useful result to the society. Therefore to construct knowledge without being useful is as if it was a page in white, where it does not have where to think, to reflect, to dialogue and to construct. JUSTIFICATION: There is justification for choice of the theme on the understanding that the didactics and important for the formation of the teacher, once it is tool needed to the teaching-learning process. This way without the didactics the professor is lost in delivering their content to be mediated in the classroom. It is also improving the quality of education and the technological aspect and information in education(ICT). OBJECTIVE:. To analyze as the teacher if holds ahead of the new methodology of education, didactics of the mediation of the knowledge and the resources of materials used in classroom that are part of this methodological innovation. METHODOLOGY: Of this form, this work characterizes: To search the didactics and the pedagogical formation of the teacher through bibliographical reference; It is a descriptive research; It deals with a referential analysis; It is a bibliographical research. CONCLUSION: Of this form the teaching comes walking in characterizing its professionals, passing for changes throughout the history of the education, leaving a traditional didactics for the constructive one through use of technology in the modern education.

Word keys: Didactics, teaching, technology, research

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¹ Centro Universitário de Maringá- Cesumar /Faculdade de Curso de especialização em docência no ensino superior: Acadêmico Célio Bispo de Souza / Especializando – Cesumar: Docência no Ensino Superior. Médico Veterinário pela UFMT (CRMV- MT 1944) - PMMT - Policia Militar do Estado de Mato Grosso. Bacharel em teologia pelo CESUMAR. E-mail: dogbispo@hotmail.com ² Pedagoga e Mestre em Educação, formada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Atua como coordenadora do Núcleo de produção do Centro Universitário de Maringá EAD\CESUMAR. Desenvolve projetos na área de aprendizagem e avaliação. Email: beatrizberaldo@uol.com.br


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1 INTRODUÇÃO

Atualmente o ensino superior vem apresentando evolução quanto ao aspecto da ¹avaliações qualitativo e quantitativo. Dessa forma o processo de ensino aprendizagem tem mostrado seus efeitos positivos com a nova metodologia de ensino em relação ao processo de ensino aprendizado. A nova metodologia de ensino, ou, seja á ²didática pós- moderna defendida pelos pedagogos como cita Veraldo, I. et al (2009), didática do “ Aprender a Aprender”, das “ competências” e do “ professor reflexivo” , exige –se do professor que detenha habilidade e competência adequada ao ensino, bastando que ele se atualiza-se didaticamente para se interagir ás novas técnicas metodológicas de ensino que são uso da mídia, ao uso dos computadores, da internet, dos novos softwares, educação a distancia, etc. A didática é vista como sendo meramente instrumental, como uma ferramenta, um método, uma metodologia, um recurso pedagógico, uma técnica. É neste assunto didático do ensino superior e a formação pedagógica do docente que está voltado este trabalho, pois aborda pesquisa descritiva em relação ao tema proposto da linha de pesquisa: processo de ensino–aprendizado. Quanto à formação pedagógica do docente é de suma importância, pois é impossível falar de didática sem comentar esse assunto. Atualmente algumas instituições têm investido na formação dos profissionais da educação, principalmente na docência do ensino superior. Ao analisar essa situação pergunto: como fica um docente que não saber planejar sua aula? Como ensinar, se o docente desconhece como usar os recursos didáticos em sala de aula? Sendo assim a preparação do docente é de extrema valia para a didática moderna. Esta pesquisa pretende demonstrar que o ensino-aprendizado é dinâmico e que ao longo do tempo o profissional do conhecimento deve se atualizar em nova metodologia de ensino de acordo com as mudanças sociais, econômica e política de sua época. Não estamos concentrados em uma didática decoreba, onde o ensino já esta pronto como fosse uma receita de bolo. Isso faz lembrar á metodologia Ratio Studiorum. Citam Carniel e Souza (2009), que essa ação didática se assemelha, em


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vários aspectos, ao modelo tradicional de ensino, pelas aulas expositivas, estudos de textos, exercícios de decorar as lições, entre outros. , defendida pelos jesuítas no Brasil, em que a cabeça do aluno era visto como um depósito de informação, e escravo da memorização.

Com a didática moderna, os docentes passam de

transmissores de conhecimentos para pesquisadores e descobridores de novos conhecimentos, dessa forma contribuindo com a extensão universitária e com a sociedade. Portanto é essa didática que defendo para os nossos dias atuais. Neste sentido, ao desenvolver esse artigo, leva-se em consideração a seguinte problemática: De que metodologia os docentes tem usado para uma melhor compreensão do ensino- aprendizado? Como tem sido feito a preparação para os docentes na nova didática pedagógica? Dessa forma esse tema, didática no ensino superior e a formação pedagógica do docente, são elementos do processo de ensino- aprendizagem. Também é, uma atualidade que deve estar presente na formação do docente do século XXI, pois a metodologia de como o aluno deve aprender, sofreu mudanças ao longo do tempo, sendo o processo de ensino, caracterizado pela evolução da transmissão á mediação do conhecimento, fato esse comprovado que tem melhorado o aprendizado. Segundo CARNIEL e SOUZA (2009), a mediação do conhecimento e caracterizado com o trabalho docente, de acordo com a concepção marxista, não deve se constituir em uma forma de contribuição com a transformação de um objeto em qualquer outra coisa, ou em outro objeto, com o auxílio de seu educando, mas envolver-se ao mesmo tempo, numa práxis em que o professor (trabalhador) e o aluno (sujeito) atuem sobre o objeto (material a ser apreendido) de conhecimento, transformando-o e transformando a si mesmos num processo de interação mútua. Na concepção de ³ Vygotsky, dá-se o nome de sócio-interação a esse processo no ensino-aprendizagem, que é a relação professor mediador (professor), sujeito (aluno) e objeto (matéria de estudo) de conhecimento interagindo com o mundo social para transformá-lo e, ao mesmo tempo, serem transformados pelo mesmo. A ação didático-pedagógica nesta perspectiva coloca o sujeito e o objeto numa relação recíproca com o mundo social. O sujeito do conhecimento pertence ao mundo social que ele próprio está ajudando a construir e sofre as influências das alterações nesse


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processo sociocultural. Não existe dualidade nesta forma de ensinar, tendo em vista que se apóia na epistemologia dialética materialista. Para CARNIEL e SOUZA (2009), em sala de aula, esse processo de Sóciointeração pode ser visualizado da seguinte maneira.

_________________________________________ ¹ Avaliações Quantitativa e Qualitativa:

De acordo com LUCKESIS (2005), esses conceitos de avaliações quantitativas e avaliação qualitativa nasceram de uma distorção no entendimento dos dispositivos legais da lei 5692/71, quando trata do tema da aferição do aproveitamento escolar, no qual se afirma que, em relação ao aproveitamento escolar é preciso levar em conta predominante os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Numa compreensão distorcida, corrente em nosso meio escolar, entendeu-se qualitativo por afetivo e quantitativo por cognitivo. A lei, na verdade, dizia outra coisa: por qualitativo, entendia o aprofundamento de assimilação de uma informação, seja de uma habilidade,seja de um conjunto de procedimento, ou elemento semelhante. Digamos que o qualitativo seja a preciosidade do desenvolvimento. Então, pode–se dizer que todos os pianistas tocam piano, mas um é melhor que os outros, pelo fato de apresentarem certa preciosidade na maneira de tocar seus instrumentos. Aprender com qualidade é aprender com profundidade, com sutileza, com preciosidade de um conjunto de informações, uma habilidade ou os mais variados procedimentos. Os preciosi, num campo de conhecimento qualquer, são os mais hábeis, os mais perfeitos nessa área. Dar mais atenção ao qualitativo que ao quantitativo não significa dar mais atenção ao afetivo que ao cognitivo, e sim estar atento ao aperfeiçoamento, ao aprofundamento da aprendizagem, seja no campo afetivo, seja no cognitivo, ou no psicomotor.

_________________________________________ ² Didática pós-moderna:

É o termo usado à atualidade. Lembremo-nos que o mundo moderno corresponde à revolução centrada nas máquinas mecânicas, na conquista do mundo material, na produção de novos objetos ocorridos a partir do século XVI. A pós-modernidade, constituídas a partir dos anos 70 de século XX coincide com a definição de neoliberalismo, a crescente globalização, a revolução da informática, com o mundo da comunicação, com as máquinas eletrônicas e a crescente produção de símbolos. No mundo moderno a razão explica e conduz a vida do homem e constrói grandes narrativas, a transformação social, a pós- modernidade desconfia da razão, nega as teorias, desprovidas a memorização. Em lugar de metanarrativas entram em cena os jogos de linguagem ( SAVIANI, 1991).


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_________________________________________ ³ VYGOTSKY LEV SEMYONOVITH VYGOTSKY (17/11/1896)

Nasceu em Orsha, pequena cidade provinciana da Bielo-Rússia. Filho de uma família judia de situação econômica confortável. Atuou como professor e pesquisador nas áreas de psicologia, pedagogia, filosofia, deficiência física e mental, criou o Laboratório de Psicologia, no Instituto de Treinamento para Professores em Gomel, onde ministrava o curso de Psicologia e participou da criação do Instituto de Deficiências, em Moscou. Estudante ávido e competente interessou-se por diversos campos do conhecimento e pela aprendizagem de diferentes línguas. Postulou sobre o desenvolvimento humano ( Aprendizagem e desenvolvimento: zona de desenvolvimento proximal) o papel da linguagem. Faleceu em 1934, aos 37 anos, vítima de tuberculose, doença com a qual conviveu desde 1920. (ROSIN, 2010).

Portanto a mediação do conhecimento é quando o docente constrói junto com seus discentes o conhecimento, é um docente reflexivo, deixando ser aquele docente que apenas repassa o conhecimento como receita de bolo. O docente é um pesquisador que ensina seus discentes a descobrir novos conhecimentos, como por exemplo, a descobrir vacinas para combater a dengue, levar o aluno ao êxtase de sua pesquisa, de forma que esse conhecimento seja um patrimônio da humanidade. Segundo VERALDO, I. et.al (2009), a didática pós-moderna, apresenta três característica importante na docência: pedagogia do aprender a aprender : relata que o professor é responsável a adaptar aos novos tempos,sendo atribuído a ele o sucesso ou fracasso dos processos de ensino- aprendizagem, cabendo a tarefa de transmitir aos alunos os conhecimentos e ainda despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual e criar condições necessária para o sucesso da educação formal e da educação permanente; pedagogia da competência: o professor é convidado mudar sua didática profissional no processo de ensino-aprendizagem para desenvolver suas competência, através de resolução de problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e , em certa medidas, completá-las.isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona rural ou urbana. Os professores devem parar de pensar que dar curso é o cerne da profissão. Ensinar, hoje, deveria ser conceber, encaixar e regularem situações

de

aprendizagem,

seguindo

os

princípios

pedagógicos

ativos

construtivistas. Portanto para desenvolver competência os professores deverão organizar didaticamente e atividades que tenham sentido para os alunos,


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envolvendo-os e ao mesmo tempo, gerando aprendizagens fundamentais. Pedagogia do professor reflexivo: o pensamento de Nóvoa diz “ A produção de praticas educativas eficazes só surge de uma reflexão de experiências pessoal partilhada entre os colegas”. O docente deve fazer um análise, uma reflexão dos conteúdos a ser ministrado e correlacionar a realidade desse assunto com seus discente e a sociedade.

2 DIDÁTICA NA AÇÃO DOCENTE E CONCEITO DE ENSINO

2.1-CONCEITO DE DIDÁTICA

Dê acordo com MURA (2009) a didática na atualidade é expressa por muitos educadores, como o processo de ensino que compreende os conteúdos teóricos (assunto a ser ministrados) e práticos da aprendizagem (aula prática e laboratoriais, atividades), os métodos de ensino ( leitura, pesquisa, seminários), os encaminhamento metodológicos (planejamento de aula), os recursos matérias (áudios visuais, slayds, data show, mutimídias, quadro de giz eletrônicos, internet , bibliotecas) e humanos ( aula expositivas, aula verbal, interdisciplinaridades, debates de um determinados assunto, dinâmicas de grupos), que compõem os exercícios da ação docente que regulam e orientam o processo de ensinoaprendizagem Segundo VERALDO, I. et. al (2009), a didática é uma ciência que se apropria de técnicas criativas e bem elaborados nos exercícios de ensinar e do aprender. A palavra didática vem do grego Tɛχνή διδακτική (thechné didaktiké), que pode ser traduzida como arte de ensinar ou técnica de ensinar. Sendo que o objeto da


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didática é a relação de ensino aprendizagem, que envolve o aluno, professor e o conhecimento a ser mediado. Portanto para VERALDO,I .et.al (2009), a existência de uma “didática geral” única esta sendo colocada em xeque por pesquisadores dessa área. Eles têm realizado estudos visando compreender as relações entre o ensino e a aprendizagem de certos conteúdos específicos. Afirmam que o jeito de ensinar história é diferente de ensinar geografia, e que há formas mais eficientes de trabalhar cada conteúdo.

2.2 ENSINO COMO OBJETO DE PESQUISA DA DIDÁTICA

Para muito educadores a didática é considerada uma ciência do ensino. É uma ciência que tem o objetivo de elaborar as estratégias de ensino que, interage no processo de aprendizagem como elemento transformador da teoria na prática (VASCONCELOS, 2003). Segundo ZABALA (1988), o ensino é "um processo bilateral de ensino e aprendizagem". Daí, que seja axiomático explicitar que não existe ensino sem "aprendizagem". Seu posicionamento sempre foi muito claro, quando estabeleciam entre ensino e aprendizagem, uma unidade dialética. O que zabala relata, que é impossível dissociar ensino de aprendizagem, se o docente ensina o conteúdo com qualidade, usando os possiveis recursos materiais e humanos, é lógico que haverá aprendizado com mais facilidades, a cognição e assimilação será maior por parte do aluno. Sendo assim, CARNIEL e SOUZA (2009) cita que o ensino é objeto de estudo e pesquisa da Didática. Isso significa que a didática é uma técnicas para desenvolver o ensino. É através do ensino que o professor media o conhecimento a


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seus alunos, e através da cognição e assimilação é absorvido, nesse caso temos o sucesso da didática.

3 A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR.

Para LIBÂNEO (1998), didática, é

constituída como teoria do ensino, se

caracteriza como mediação entre as bases teórico-científicas da educação e a prática docente. Isso implica compreender que a formação do educador constitui-se de duas dimensões: a formação teórico-cientifica, e a técnico-prática. A primeira diz respeito aos estudos acadêmicos nas disciplinas que formam a base pedagógica como Filosofia, Sociologia, História da Educação, entre outras. A técnico-prática pretende a formação específica para a docência como a Didática, Psicologia da Educação, as metodologias específicas das matérias, etc. Nesse sentido, o magistério requer uma formação teórico-prática. Numa sala de aula, “deseja-se um profissional capaz de pensar e executar o seu trabalho e não apenas um sujeito habilidoso para executar o que os outros concebem” (LIBÂNEO,2007). Nesse caso libaneo refere-se ao professor do passado e do presente. Professor do passado esta marcado pelo ensino tradicional que era execultado pela metodologia de tranmissão do conhecimento, em que o professor não criava conhecimento apenas repassava o que aprendia nas universidade. O aluno era vista como um grande decoreba. O professor do presente é aquele que a didatica pós- moderna exige, como professor reflexivo, ou seja, aquele que valoriza saberes experimentais. É considerado intelectual pela argumentação e abservação que faz de um determinado objeto de estudo e ao compreender ensina e discutir com seus colegas e discentes qual o melhor meio para chegar há um resultado científico que venha beneficiar a sociedade. Atualmente o conhecimento que o docente leva a sociedade através de uma instituição universitária pode estar insirido


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em projetos que chama-se projeto de extensão universitária, amparado pela lei de deritizes da educação brasileira-LDB 9.394/96 em seu artigo 43. LUCKESI (2004)

relata que é urgente, portanto, uma reavaliação dos

métodos de ensino utilizados pelos professores no cotidiano de sua sala de aula. Ele também faz uma crítica à Didática, como ela vem sendo ensinada, dizendo que ela "acentua o senso comum ideológico dominante que perpassa a nossa prática educacional diária, seja por um descuido de uma compreensão filosófica do mundo e do educando, seja pela não-compreensão de uma teoria do conhecimento norteador da prática educativa, seja pelo mal entendimento de um material didático, que, de subsidiário do ensino e da aprendizagem, passa a ocupar um papel central e transmissor de conteúdos e, implicitamente, de ideologias oficiais". ABDALLA (2008), diz que a didática para o docente oferece elementos para pensar o que e como ensinar, para que os alunos possam aprender o que seja mais significativo e terem os melhores resultados. A Didática me ensina, também, a construir cenários de ação, orientar e apoiar os alunos, implementar e avaliar programas de formação. Dessa forma, LUCKESI (2004) comenta que o bom ensino, depende de uma boa formação e, em especial, da formação didática. Reafirmando essa idéia, coloca que a didática ao exercer seu papel específico, deverá apresentar-se como elo tradutor de posicionamentos teóricos em práticas educacionais. Fazendo um comentário acima, percebo que ao transformar o teórico em prática educacionais não basta ser o professor reflexivo, é necessario ter condições objetivas de trabalho ( recursos materiais e boa formação humana ) para poder cumprir suas funções de mediação de conhecimento. Segundo VERALDO, I. et al (2009), diz que a didática na formação docente, apresenta dois aspectos que podem fazer parte da postura do professor. Ou eles são tradicionais ou são progressistas. Nesse sentido, é a didática que caracteriza este perfil de educador. O referido autor ao citar o professor tradicionais são aquele que defende a didatica da memorização, da imitação, preleção ( exposição de aula). O professor progressista é aquele que esta em dinâmica com o conhecimento,


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cresce junto com a demanda necessário para o aprendizado. É o professor amante da pesquisa ,ensino e extensão. VASCONCELOS (2003), relata que ser professor “implica participar da formação do caráter, da personalidade, da consciência, da cidadania do educando [...] tendo como mediação os conhecimentos historicamente elaborados e relevantes”. Em sua Didática Magna, Comênio define os professores como “notáveis pela sua inteligência e pela pureza de costumes” que ajudam os pais que não sabem educar seus filhos segundo as necessidades do tempo ou por conta dos seus a fazeres.Há, também, quem defina o professor pela multiplicidade de papéis que assume: pai, mãe, amigo, palhaço, psicólogo, médico, assistente social, etc. Para HOFF (2007), Na essência do ser professor e educador, podemos ver que esta é uma profissão que se concretiza no seu fazer pedagógico. Isso significa que a docência para concretizar sua função simultâneamente exerce o papel de ensinar e educar para a vida como cita Delors( 1999), os quatro pilares necessario para a educação do seculo XXI, e são: a) apreder a conhecer, é adquiir os instrumento da comprennsão; b) aprender a fazer para poder agir sobre o meio envolvente; c) aprender a viver juntos,aprender a viver com os outros, afim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; d) aprender a ser via essencial que integra as três precedentes: reflexivo, competência, multicultural. Disso, podemos estar convencidos: o professor é, por excelência, o combustível da educação. Não queremos com isso, dizer que o professor sozinho realiza a educação, pois somos sabedores que o ensino e a aprendizagem dependem de uma série de outros fatores ( bons salários, interesse de estudar, estrutura física das instituição de ensino superior, política de ensino superior, recursos mateiras e equipamento de trabalho como bibliotecas, internet etc..). No entanto, o que percebe é que muitos cursos não é suficiente para a preparação eficiente para o trabalho docente, nem tampouco tem preparado o pesquisador em educação. Isso é mais grave na formação supeior tecnólogos ou em regime especial onde identificamos um retorno à prática dos mesmos em cursos aligeirados e de baixo custo, cujo objetivo é o oferecimento de um diploma de ensino superior onde a formação está pautada na técnica, ou seja, no curso profissionalizante.


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Esses regimes de curso que visam atender a uma exigência da LDB 9394/96 de formar o professor leigo em nível superior partindo do ano da referida Lei, tem mais titulado do que formado realmente os professores para atuarem com mais segurança em suas salas de aula. Portanto os curso tecnólogos tem deixado a qualidade do ensino a desejar na triade docente, ensino, pesquisa e extensão. Sendo assim esses profissionais em muitas das vezes sem terem publicado artigo científico, e

sem ter feito uma nonografia, que é a primeira experiência com a

pesquisa , ao se tornar docente acaba desqualificando a educação de nivel superior com relação a busca de novos conhecimentos, visto que não foi preparado para isso (MACEDO, 2000).

3.1 A FORMAÇÃO DO DOCENTE ESTÁ SENDO PREJUDICADO POR FALTA DE PESQUISA E QUALIDADE DO ENSINO.

VASCONCELOS (2003) diz que no campo acadêmico, o que temos constatado historicamente é que a formação do professor tem deixado muito a desejar, existindo uma serie de complicadores, como por exemplo: A) A tão propalada relação teoria e prática, a relação entre as matérias especificas do campo de formação e matérias da formação didática, etc., sem contar os cursos aligeirados e os assim chamados , cursos vagos. b) deve haver um envolvimento entre os dois aspectos quando é pertinente observar que os professores mal formados, tendem a reproduzir, em sua prática docente, o modelo de educação que tiveram em sua infância e juventude. Assim, se o trabalho do professor se pautar em um modelo arcaico, ultrapassado e descontextualizado, estaremos retrocedendo a modelos que não fazem mais sentido em nossos dias. De acordo MURA ( 2009) cita que o primeiro levantamento feito pelo inep, em 2005 sobre o cadastro docente da educação superior brasileira pode fazer um raio x


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do ensino superior no Brasil. A pesquisa feita naquele ano mostra diferença marcante quanto a exigência da legislação da lei de diretrizes e bases da educaçãoLDB, LEI 9394/96. A titulação dos docentes está comprometida, isto é, fora da realidade. Pois a legislação da referida lei em seu artigo 52º que diz que um terço do corpo docente, deve possuír titulação acadêmica de mestrado ou doutorado. Por outro lado o inep, revelou que no ano de 2005, há muitas universidade que não possui o mínimo dessa titulação. Sendo que média nacional de doutores é 27,7%, mestre 35%, graduação 11,8%,docente sem graduação 1,1%, especialista 29,4%. Dessa forma muitas universidades não possuem doutores e mestre suficiente para melhorar o quadro de ensino, outro ponto negativo e que algumas universidades não contratam doutores em tempo integral, mas horistas que apenas vão para lecionar sem compromisso e vinculo com as instituições de ensino superior. A autora ainda cita que ás universidades privadas são as mais que possuem graduados lecionando, uma vez que este profissional é menos oneroso para a instituição. Dessa forma a qualidade de ensino superior fica comprometido, logo muitas universidades ao passar pela avaliação de curso superior feito pelo ministério da educação ( MEC), apresentaram a menor média de qualidade de ensino, podendo até ser extinto tal curso nessas instituição de ensino. Portanto, VERALDO,I.et.al (2009), cita que a crise da formação do docente está relacionado, a crise educacional que manifesta com baixos salários dos professores, precária qualificação dos professores, analfabetismo funcional, baixo desempenho dos alunos em todos os graus de ensino; faltam bibliotecas, laboratório de ciências e de informática na universidade , ausências de recursos didáticos, violências nas universidade.

3.2 MELHORANDO A FORMAÇÃO DIDÁTICA DO PROFESSOR

Analisando a situação de formação didática do professor, faço um analise. Não podemos nos contentar com a “boa formação” técnica de habilidades e


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competências para métodos docentes, pois que se esgotariam na mecanicidade de sua execução. A boa formação continuada (se for mesmo contínua) ou em serviço, deve apresentar caminhos para discutir e transformar situações que por ventura são necessárias para a boa prática educativa. A formação continuada também é lugar de apresentação de experiências positivas e exitosas, de busca de soluções pela valorização de esforços dos professores com base em sua própria capacidade e experiência e de discussões feitas com ajuda da literatura pedagógica. O

pensamento de Nóvoa , segundo VERALDO,I.et.al.(2009) propõem a

perspectiva de formação crítico-reflexiva. “ A produção de práticas educativas eficazes só surge de uma reflexão da experiencia pessoal partilhada entre os colegas”. A sugestão de Nóvoa parte do pressuposto da autonomia do professor e temas de considerar que nossa sociedade é marcada pela diferenças sociais, não somente para valorizar os aspectos individuasi do professores. O professor precisa, além de reflexivo, de condições objetivas de trabalho para poder cumprir suas funções de mediação entre o conhecimento e aluno. Além dessas três pedagogias do Apreender a Aprender , das competições e do professor reflexivo – outra tendência educacional que muito vem influenciando os professores na atualidade é o Multiculturalismo, que também faz parte do discurso pós- moderno e tem influência a didática, mas não chega a constituir numa pedagogia. Dessa forma, quando os educadores deixam de refletir sobre diferenças socias e passam a discutir sobre raça, etnias , gêneros, religião relaciona ao multiculturalismo, que ganha força no Brasil através dos parâmentros curriculares nacionais(PCNs), pelo MEC ( ministério da educação e cultura) em 1997. O Significado de multiculturalismo é o deslocamento da reflexão do campo social para a cultura. Isso surgiu em 1997 pelo Mec (ministério da educação e cultura) através dos temas transversais denominados de pluralismo cultural destaca a importância de um conjunto de saberes, valores e atitudes a serem trabalhado por todas as escolas do território nacional, visando, simultaneamente, a valorização da diversidade cultural, o respeito e tolerância ás diferenças e á consolidação dos valores democráticos da sociedade brasileira para o alcance da cidadania.Disponível em <http://WWW.contee.org.br/noticias/educação/nedu752.asp > . Acesso em maio/2011.


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Para Libâneo (2002), os professores são os agentes diretos da transformação dos processos pedagógico-didáticos, curriculares e organizacionais. O autor acentua, ainda, que há uma exigência visível de mudança na identidade profissional e nas formas de trabalho dos professores. O tipo de trabalho convencional do professor está mudando em decorrência das transformações no mundo do trabalho, na tecnologia, nos meios de comunicação e informação, nos paradigmas do conhecimento, nas formas de exercício da cidadania, nos objetivos de formação geral que hoje incluem com mais força a sensibilidade, a criatividade, a solidariedade social, a qualidade de vida, o reconhecimento da diversidade cultural e das diferenças, a preservação do meio ambiente. Isso afeta os saberes pedagógicos e didáticos, os modos de formação, os métodos de ensino, as técnicas. Assim, a formação continuada firma-se como um forte instrumento de apoio ao trabalho docente porque dá conta de problemas mais reais e, portanto, contextuais.

3.3 A AÇÃO DIDÁTICA E A FUNÇÃO/TAREFA DO PROFESSOR

Para NEUNER,G. et al (1981),Sem perder de vista as limitações destes elementos de análise por conta da fragmentação das informações obtidas, foi possível redimensionar a função/tarefa do professor em pelo menos três aspectos: 1º - Segundo MAZZA (1993), definir proposições em relação a sua função (papel) de professor formador, como é o caso dos exemplos a seguir: No caso da formação de futuros professores, penso que a função mais significativa e a que dá sentido ao nosso trabalho é, sobretudo, propor experiências que façam os estudantes pensarem nas suas profissões. 2º - BOURDIEU (1997), o professor deve acreditar em sua tarefa de transformação social, apesar de ter consciência de que pouco pode fazer, como observamos na seguinte fala “Vejo que a transformação do mundo está em nossas


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mãos e se você não fizer nada, não vai contribuir para melhorar.” Diante dessa fala, é preciso lembrar de que os professores que “lutam por objetivos definidos podem estar possuídos por esses objetivos”. O que percebemos, aqui, é que ao incorporarem estes “objetivos”, acabam, também, dando sentido para seus trabalhos. Fazem dos projetos de vida, seus próprios trajetos. Aos mesmos tempo que transformam seus trajetos em projetos. 3º- BOURDIEU (1997), Traçar estratégias/metodologias de intervenção na realidade, entendendo que a formação deva ser para “mudar” a realidade, tal como aparece na fala a seguir: “Quando planejo uma aula, penso sempre na possibilidade deste aluno intervir na realidade para melhorá-la. E, neste sentido, procuro selecionar algumas estratégias para que eles possam pensar nestas formas de intervenção. Entre elas, tento possibilitar que haja um trabalho cooperativo entre os alunos; procuro que eles adotem posturas integradoras e interdisciplinares no encaminhamento dos problemas propostos e reflitam sobre a articulação teoria e prática e a relação com a Escola, entre outros aspectos”. Portanto BARANOV (1989), cita que os professores consideraram ainda como suas “funções/tarefas”: o “desenvolvimento competente das atividades docentes”; a “articulação entre as diferentes áreas do conhecimento”; o “bom relacionamento com os alunos”; a “preocupação em solucionar suas dificuldade pedagógicas”; o “envolvimento com o coletivo escolar”, contribuindo com as reflexões para que se desenvolva um bom ensino.

4 AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) E A EDUCAÇÃO

Atualmente a presença da tecnologia de informação e de comunicação nos processos educacionais começa a ganhar espaço. As TIC se universalizam na


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sociedade, na economia, no trabalho industrial, no lazer, no interior das residências e em qualquer outro nível da sociedade. Já na sociedade da informação e do conhecimento a docência apresenta uma busca por novas descobertas através da pesquisa que está associado à tecnologia do conhecimento como a informática, ciberespaço, a educação á distância, internet como fonte de informação, que em pouco se torna globalizada pela velocidade da internet. A didática tem usado essas ferramentas e outras como: retroprojetores, slayds, datashow, com a finalidade de melhorar a qualidade de ensino. Estamos numa sociedade que exige do docente o conhecimento, por isso NASCIMENTO ( 2010) concorda, em que para os

docentes do ensino superior

caberá, dar a última mão e polimento àquela que já se conhece por sociedade das idéias, em que idéias valem capital. Tom Peters, por exemplo, é enfático ao anunciar que nós caminhamos da era da máquina para a era do trabalhador. E esse trabalhador não é um qualquer: é aquele que Drucker chama de “trabalhador do conhecimento”, independente e criativo que carrega consigo, em sua mente, os seus instrumentos de produção. Ambos, Peters e Drucker consideram que transitamos do homo faber para o homo creator. As Tecnologias de Informação e Comunicação popularizaram em nosso meio como TIC e tem sido definido genericamente como um conjunto de tecnologias e métodos para se comunicar. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (Mediada por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações. São considerados TICs e entre outras citadas por BERTONCELLOS et. al( 2010): - os computadores pessoais; - as impressoras domésticas; - as câmeras de vídeo e foto para computador; - a gravação doméstica de CDs e DVDs; - os diversos suportes para guardar e portar dados como os disquetes, discos rígidos, pendrives; slayds, retroprojetor, datashow etc. - celulares; - TV ( aberta, a cabo, por assinatura); - Correio eletrônico;


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- Lista de discussão; - Internet; - as tecnologias de acesso remoto (wireless); - blogs e fotoblogs; - comunidades virtuais. A sala de aula está mudando com as novas tecnologias. Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas. Para estruturas mais enxutas. Haverá maior participação dos professores, alunos, pais, da comunidade na organização, gerenciamento, atividades, rumos de cada instituição escolar. NASCIMENTO (2010), Cita que está em curso uma reorganização física dos prédios. Menos quantidade de salas de aula e mais funcionais. Todas com instalações e internet ambientais de pesquisa grupal e individual em cada escola; as bibliotecas se convertem em espaços de integração de mídias, software e bancos de dados. Dessa forma Haverá uma integração maior das tecnologias e das metodologias de trabalhar com o oral, a escrita e o audiovisual. Ao fazer um trajeto da história da evolução educacional, vejo que tivemos grande vitória e conquista, começando pelo modelo didático tradicional, em que o professor é visto como transmissor do conhecimento, a educação era vista como apenas uma necessidade memorativa, e no modelo da escola nova onde o professor é facilitador do conhecimento , o aluno é visto como prioridade do objeto de estudo, em que o aluno e o principal alvo da educação.

já na nova ação didática-

pedagógica, didática pós moderna, o professor é visto como mediador do conhecimento e o aluno passa a ser construtor desse conhecimento. Dessa forma o Brasil ao construir suas universidades, apresenta um cenário de agitação políticas, onde em busca de qualidade de ensino com muitas lutas pela educação consegue promulgar a lei de diretrizes e base da educação LDB- LEI 9.394/96. Nascimento (2010), explica que nesse momento histórico da educação a partir do final do século XX, houve no Brasil uma expansão de educação a distância de forma bastante simples com ensino pelo rádio, mas somente nos anos 90 e que o ministério da educação e cultura MEC, regulariza a política educacional a distância. Por outro lado Bertoncello et al( 2010), cita que com o avanço da TIC ( tecnologia de


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informação e comunicação),

é que tem havendo êxito a educação a distância,

conhecida como EAD (Ensino á distância ). Apesar dos avanços tecnológicos educacionais (TIC), afirmo que, o BRASIL ainda está um pouco fora do contexto da globalização educacional, pois não há regularização políticas e legislação educacional que reconhece curso de pósgraduação a nível de stric-sensu como mestrado e doutorado em nosso país. Nesse caso o Brasil está atrasado em relação aos países Europeus, que a mais de uma década já possui mestrado e doutorado feito á distância. Sendo assim o ensino a distancia através da tecnologia demonstra evolução educacional com formação pluralista e globalizada. Portanto a evolução da educação brasileira tem se mostrado uma grande melhora do aspecto qualitativo com relação á pesquisa e ensino e extensão. Pois, quem não se adequar a nova modalidade de ensino, estará fora do mercado educacional, onde tudo será tecnológico e digital. Dessa forma o conhecimento será á base da economia, sem ela as pessoas tornará pobre, e o maior analfabeto será aquele que conhece e não procurar em atualizar as exigências da sociedade do conhecimento.

5 CONCLUSÃO

A educação brasileira vem sofrendo mudanças de acordo com as exigências atual da globalização, e da sociedade. É a era da tecnologia e da velocidade das informações. O docente não precisa usar as práticas antigas, como a palmatória, o seu giz foi substituído pela slyds, quadros eletrônicos etc. É a didática tecnológica. Com a evolução dos meios de comunicação, a educação sente a necessidade de buscar novos conhecimentos. Nesse ínterim surge as pesquisa como prática da docência, como também a extensão e ensino, todos passaram a ser um atributo de


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qualificação do docente, isso por lei, para melhorar qualidade de ensino. ( lei de diretrizes e base da educação LDB- LEI 9.394/96).

Não bastava modernizar com a tecnologia e profissional, foi necessário haver avaliações das instituições como também dos discentes. Por isso no Brasil surge o provão para avaliar a qualidade de ensino, o ENAD, ETC. Dessa forma as instituições são avaliadas, o seu espaço físico, a sua grade profissional como os docentes quanto a sua titulação de pós- graduação. A lei 9394/96, exige que 30% dos profissionais de uma IES ( instituição de ensino superior) seja pós- graduado ( doutor, mestre) e restante em especialização e graduação. Por outro lado a busca de técnicas para expressar a mediação de conhecimento, faz com que o professor se atualize em didáticas e metodologia que favorece a exploração da reflexão cognitivas dos discentes, deixando para trás a metodologia do Ratio Studiorum, decorativa, memorativa e sem atrativos fornecidos pela tecnologia através dos recursos matérias (áudios visuais, slayds, data show, mutimídias, quadro de giz eletrônicos, internet , bibliotecas) e humanos ( aula expositivas, aula verbal, interdisciplinaridades, debates de um determinados assunto, dinâmicas de grupos). Sendo assim ao relatar a situação didática do docente, percebe-se que é um fator primordial na formação do docente. Uma formação de professor, sem que haja estudo teórico e prático da didática, é mesmo que nascer um ser humano com anomalia, com falta de um membro ou outra deficiência. Dessa forma, à didática e uso de tecnologia como forma de qualificar o ensino e a aprendizagem, demonstram que a modernidade chegou à educação. Por isso e hora do docente deixar de sua ignorância e buscar a nova geração de conhecimento que obriga que o docente seja contínuo em sua dinâmica de ensinar. A didática é uma ferramenta que o docente deve interagir com os seus discentes em mediar e não transmitir o conhecimento como fosse uma receita pronta, sem que haja reflexão, argumentação na construção do conhecimento. Nesse ínterim vale ressaltar a importância da pesquisa no meio docente, pois leva a descobertas de ciências que satisfazem a sociedade, como por exemplos, as


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pesquisas de células troncas, e debates de grupos nas escolas e universidades. Dessa pesquisa surgi o que é bom ou ruim para nossa sociedade. O Brasil a cada década e anos, tem buscado através do governo federal, ONGs, instituição privada e com a participação dos profissionais da educação, a melhoria do ensino- aprendizado. Portanto a busca do profissionalismo é a identidade do professor. Dessa forma o professor é um profissional da pesquisa , ensino e extensão, característica que torna a didática indispensável na formação docente, pois o professor é amante do conhecimento.

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