PAINÉIS
Sentido e Caminhos de Vida
SETEMBRO AMARELO
BIOGRAFIA
Campanha especial
Bibliotecária relembra sua trajetória
Edição de setembro, 2018
VIVENDO EM BIBLIOTECA
SETEMBRO
AMARELO
TIME
PRODUÇÃO A união de mentes e propósitos, trazem a existência, ideias que se materializam em obras, as quais, podem organizar a memória como legado. HELOISA HELENA ANZOLIN “Essa publicação nasce como um canal de comunicação para todos Colaboradores. A locomotiva de nossa existência profissional é a informação, insumo de potencial educional voltado para a Comunidade Acadêmica, deste modo, oferecemos préstimos à sociedade diretamente. Buscamos vencer barreiras no desafio de conseguir empregar uma linguagem acessível. Miramos na riqueza dos conhecimentos que estão em nossas mãos, o modo como facilitamos o acesso e como atendemos nossos usuários que serão os futuros profissionais e cidadãos do mundo. O enfoque sempre será a excelência em todas áreas existenciais, sobretudo, no atendimento, marca registrada de nossa Biblioteca e que sempre pode evoluir”.
DIRETOR DE PUBLICAÇÃO HELOISA HELENA ANZOLIN EDITOR E DESIGN / PRODUCÃO CELIO DONIZETE CORREIA COORDENAÇÃO CRIATIVA SANDRA HELENA SCHIAVON CONTRIBUIÇÃO BR.FREEPIK.COM CERIMONIAL DA REITORIA
COLABORAÇÃO TODOS PARCEIROS QUE TRAZEM O APORTE DE MATÉRIAS E QUE PROPICIAM A ELABORAÇÃO DO “VIVENDO EM BIBLIOTECA”.
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VIVENDO EM BIBLIOTECA
SANDRA HELENA SCHIAVON “Todos somos responsáveis pelas escolhas que fazemos, nossa construção se dá pelas ações e oportunidades que surgem, precisamos reconhecer e aproveitar cada oportunidade para nosso crescimento tanto pessoal como profissional. E a nossa oportunidade agora é mostrar nossa criatividade, nosso potencial jornalístico e transformar nossa história profissional, deixando um legado impresso daquilo que somos e como nos desenvolvemos”. Estejam sempre a vontade de sugerirem, para que assim possamos construir juntos o ‘Vivendo em Biblioteca”.
c a r ta d o E D I T O R
EDITORIAL
C
ARÍSSIMO COLABORADOR E LEITOR, Outra edição é confeccionada, desta vez sob a temática de prevenção ao suicídio, e tal medida foi refletida por toda organização com inúmeras atividades, a prevenção ocorre sobretudo significando as vida, nada melhor então do que as temáticas voltadas para buscas de sentido com histórias genuínas de superação e de transcendência. Nesta Edição novamente exaltamos o quadro de aniversariantes, a biografia de Edilene de Oliveira Santos que encaixa perfeitamente com o mês, onde ela demonstrou sua vida numa síntese de sua trajetória com abundância de vida, superações e grandes conquistas. Maringá e Toledo também foram contempladas com suas ações, como transição não tivemos Londrina que passa por uma grande reestruturação. Obrigado a todos amigos por mais essa conquista!
Celio Donizete Correia, Editor.
ON THE COVER Imagem na Biblioteca Central com a equipe exaltando sobre a importância de chamar atenção para o tema suicídio.
CONTEÚDO FOTO DA EDIÇÃO 6
Fotografia: Setembro Amarelo com participação da Biblioteca Central!
ANIVERSARIANTES 8
Colaboradores: Espaços dos lembrados com Carinho!
CLUBE DO LIVRO 30 Marcoré: Mais uma edição do evento na Biblioteca entral!
46 Ato e 38 anos: 1º ato da peça O inspetor Geral!
CAFÉ & CONVERSA
ATRIO DOS GENTIOS
32 Com o Reitor: Participação de Joyce Leonita da Silva!
MARINGÁ NEWS
PROJETO SOCIAL
14 Matérias: Eventos da Biblioteca integrante do SIBI/PUCPR!
34 Crianças: Início do projeto com a equipe da Biblioteca Central!
TOLEDO NEWS 22 Matérias: Eventos da Biblioteca integrante do SIBI/PUCPR!
TEATRO TANAHORA
DESENVOLVIMENTO 38 Semana DHO: Diversas atividades e palestras!
48 Abertura: inicia mais uma vez um grandioso evento Insitucional!
SESSÃO COMENTADA 64 Iván: Guto Pasko apresenta sua obra sobre Iván Boiko!
BIOGRAFIAS 66 História: Bibliotecária Edilene de Oliveira dos Santos! SETEMBRO / 2018
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FOTO DA EDIÇÃO
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ACONTECIMENTOS
CAPACITAÇÃO COM OS COLABORADORES “BASES DE DADOS”
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ia 13.07, aconteceu a capacitação aos colaboradores da biblioteca, para conhecer as bases de dados que a PUCPR tem acesso, mediante assinaturas e bases gratuitas. Foi um momento de aprendizado onde os colaboradores puderam participar acessando as bases e tirando suas dúvidas. ▣
Bibliotecária Deocelia e os Colaboradores em treinamento em Maringá.
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MARINGÁ NEWS
SEMANA SIPAT CÂMPUS MARINGÁ
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ntre os dias 21 até 26.07 na Biblioteca Câmpus Maringá ocorreu a semana Sipat, de modo que já dia 21.07 com a temática “Espiritualidade na Trilha”, com os colaboradores do Câmpus no Hotel Fazenda Luar de Agosto – Faxinal-PR. ▣
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Artista Lilia Pereira Lobo, Bibliotecรกria Deocelia e Colaboradoras 18
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ACONTECIMENTOS
REALIZAÇÃO DA FEIRA DE LIVROS
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ias 04 a 06.09 houve no câmpus a feira de livros organizado pela biblioteca, onde toda a comunidade acadêmica e comunidade externa puderam participar e até mesmo com a possibilidade de aquisição de livros. ▣
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TELEDO NEWS
CLUBE DO LIVRO
CRER OU NÃO CRER
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que pode dizer um homem que fez o voto de se dedicar a Deus a outro que está plenamente convencido de Deus não existe? O que pode ouvir um crente de um ateu? O que um ateu pode aprender? São questões assim que guiaram o encontro entre o padre Fábio de Melo e o historiador Leandro Karnal e resultaram neste livro. ▣
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TOLEDO NEWS
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ICAP
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CLUBE DO LIVRO
MARCORÉ
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o dia 31 de agosto de 2018, Luciano Chinda que é historiador e Colaborador do CEB, apresentou a obra Marcoré do escritor Antonio Olavo Pereira, nascido em Batatais, interior de São Paulo em 1913. Marcoré foi lançado em 1957 e recebeu o Prêmio de Romance da Academia Brasileira de Letras. Luciano em sua exposição iniciou ressaltando o conteúdo pelo aspecto de simplicidade da obra, que explora o dia a dia de uma pequena cidade interiorana paulista. Elencou os personagens que
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tinham protagonismo e que era do cartório que se observava onde as notícias fluíam, através dos registros formais, sejam nascimentos, casamentos, acordos, mortes, etc. De modo que especulavam as motivações subjetivas dos envolvidos e com isso a
as especulações das motivações subjetivas da realidade local, com isso refletindo sobre a condição humana e embora o autor enxergue a vida sob um prisma de pessimismo também há elementos de compaixão. Luciano deu um grande destaque para
o desfecho da narrativa, de modo que todos as expectativas do personagem central, quanto ao seu filho, foram frustradas justamente no momento derradeiro, mesmo quando se estabelece uma série de condições esperadas pelo personagem. L u c i a n o e n t ã o finalizou sugerindo aos participantes a leitura deste excelente romance da literatura Brasileira.▣
Da esquerda para direita, as bibliotecárias Luci, Janaina, a coordenadora Técnica Sandra Helena Schiavon e Luciano Chinda.
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CAFÉ & CONVERSA COM O REITOR oyce
Leonita
da
Silva,
bibliotecária, esteve presente na lV Edição, ela foi pautado
na valorização do indivíduo e a busca do sentimento de pertencimento dos colaboradores. O Reitor Waldemiro Gremski conheceu um pouco da trajetória dos colaboradores e
apresentou
informações
de
sua
gestão na educação e seu fascínio pela
tecnologia.
Os
participantes
receberam um botton com a frase: “EU SOU PUCPR”.
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SOCIAL
Contação de histórias
A
contação de histórias especificamente para finalidade infantil e social foi a primeira realizada na Biblioteca Central, foi com base no livro: “O menino que vendia palavras”.
A Biblioteca tem um papel essencial na educação e desenvolvimento do ser humano, de modo que estas dinâmicas são essenciais na formação educacional, sendo grande sua importância ao se fazer presente em projetos com crianças, mais importante ainda é estimular a cidadania nelas, sobretudo em situação de vulnerabilidade, logo, são estes compromissos sociais relevantes que agregam valor a própria continuidade do papel dos profissionais e dos espaços físicos. Os Colaboradores que participaram da contação foram: Marcelo Luiz Viana Borges, Rafael Mathozo, Kettuly Costa Machado, Janaina Filetti, Pâmela Travassos de Freitas, Sônia Maria Magalhães da Silva e no áudio Devair Rodrigues dos Santos.
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Na esquerda a Bibliotecária Sônia, a Colaboradora Pâmela, Rafael e a Bibliotecária Kettuly atuando na contação
Ensaio no dia anterior da apresentação
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ia 06.08 as 10h iniciou no Auditório John Henry Newman (anexado na Biblioteca Central da PUCPR), mais uma semana de desenvolvimento p r omovida p ela eq uip e da DHO, cujo lema deste ano é: “A transformação começa por você”. A temática da palestra inicial foi: “SEJA PROTAGONISTA E PROMOVA MUDANÇAS”, quem a ministrou foi Joacir Martinelli, o qual desempenha papel de líder na área de Gestão de Pessoas há 20 anos e há 16 atua como Consultor Organizacional. Já em seu início ele compôs uma dinâmica em duplas, a qual consistia primeiramente em observar o estado original do outro e então após um breve tempo, cada qual deveria mudar 3 características e no findar do tempo, verbalizar a devida percepção das mesmas, essa dinâmica foi iniciada três vez e em nenhuma das vezes, se poderia haver 38
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repetição nas alterações, sendo a última delas, 5 características singulares alteradas, totalizando 11 mudanças de caracterização distintas. Discorrido, na reflexão com as reações dos Colaborares ao se adicionar novas mudanças e as devidas gesticulações e sons, que via de regra eram executadas, mas com uma certa resistência, com ressalvas, muitas vezes, devido a certo temor em não se ter criatividade suficiente ou mesmo devido ao curto tempo para a caracterização, de modo que a atitude necessária para as mudanças que é algo potencialmente intrínseco ressalta no desencadeamento do coletivo e por isso o grupo precisa estar alerta no panorama. Joacir exaltou sobre as escolhas, lembrou que tudo é uma questão de decisão, entretanto, com a velocidade que ocorre em nosso tempo, não treinar a mente para as mudanças e não decidir na direção delas
trará inevitavelmente um resultado negativo muito mais evidente, ele deu um exemplo de um Colaborador que escolhe não aprender outro idioma, em dado momento surge uma vaga com essa prerrogativa, em última análise ele pode apenas culpar a si mesmo e não a vida, pois a responsabilidade diante de não aprender algo novo pode em algum momento ser prejudicial, ainda que possa demorar, mas como ele evidenciou: “a conta uma hora chega”. Ele discerniu que a resistência em si acerca de qualquer mudança faz parte da própria consistência do que nos torna humanos, é um mecanismo natural desde sempre, entretanto, se faz necessário vislumbrarmos os ganhos das mudanças, treinar a mente em diagnósticos racionais, diante disso, ele citou uma situação hipotética de haver uma barata, e, ao observarmos encontrarmos ela abaixo de nossas cadeiras, no ato de
pular sobre a cadeira e qualquer uma reação exacerbada seria apenas uma reação irracional, porquanto, nenhum risco maior resultaria de tal confronto, nenhum desastre tal animal teria condições de nos afligir, sendo assim, podemos aproveitar as oportunidades de mudança, pois elas são racionalizadas para um objetivo mais lógico, seja um aumento de eficiência, um processo mais dinâmico, novas práticas, ferramentas e sistemáticas, e, embora a mudança resulte em algum grau em determinadas perdas, ainda assim uma transformação em ganhos ocorre, os quais são muito mais benéficos que as perdas, também é muito normal um breve tempo de luto devido as mudanças, mas jamais eles devem nos paralisar, dificultando assim o processo racional de mudança, das escolhas e ressaltou que líderes precisam necessariamente serem positivos, com isso, pode guiar os SETEMBRO / 2018
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demais integrantes do grupo a também serem esses agentes na promoção de mudanças e transformações. Um diagnóstico importante foi quando ele elencou sobre características de pessoas que se amotinam numa finalidade negativa, se tornando assim algo muito nocivo, pois pode influenciar outros a terem as mesmas perspectivas prejudiciais nas demandas de transformação necessárias e atrapalhando o curso das vidas das pessoas envolvidas enquanto organização. O mundo racional e os mecanismos de trabalho tem passado por um grande processo de transformação, o qual estamos inseridos, é um fenômeno que por mais que não tenhamos a dimensão de todas transformações em curso que estarão alterando a forma como conhecemos o mundo, ela está vindo de forma repentina, a palavra usada foi: “como um tsunami”, ou 40
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seja ocorrerá de uma forma ou outra, independente de nossas vontades, sobretudo aos incautos. A grande contribuição da palestra foi justamente a possibilidade de analisarmos nossas ações, nossas atitudes e nossas percepções para que em meio a essa transição global e é fato que muitas mudanças ocorrerão mais breve do que possamos imaginar, não nos apanhe de modo desprevenido. Somos seres racionais e capazes de acompanhar as mudanças, de nos transformar, de evoluirmos e, com isso, nos beneficiar com ela, mesmo que seja necessário mudarmos funções, mecanismos, atribuições, competências, etc. No final da transição o futuro pode sim ser promissor, mesmo que ainda não compreendamos a realidade macro a qual estamos inseridos, tendo em vista apenas nossos microuniversos cotidianos. A semana de desenvolvimento é uma
oportunidade para adentrarmos nessa visão macro e com isso treinarmos nossas mentes para inicialmente darmos passos menores em grupo e caminharmos juntos em passos mais largos no fluxo da intensidade das demandas do mundo, resgatarmos a percepção da própria Missão que estamos inseridos enquanto organização que é voltada à educação, na disseminação dos valores e nos modos em que os vivemos na intensidade e com a verdade em que os propagamos. Foi pensando também em exaltar quanto ao fato de que precisamos assumir responsabilidades como agentes da própria promoção educacional e social, na transformação benéfica da mesma. Os resultados adiante só podem frutificar quando os personagens envolvidos, no caso todos nós, mergulharmos no propósito e nos envolvermos positivamente com o olhar
norteador da própria missão, na evolução enquanto profissionais e seres humanos ainda que com justos anseios, medos, esperanças e enquanto personagens responsáveis na condução de realidades que avançam e que são necessárias para o bem comum enquanto organização, sociedade e para nós mesmos. ▣
Momento inicial e agradecimentos.
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Carlos Piazza
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asta olharmos ao nosso redor para percebermos o quão exponencial a tecnologia vem se materializando diante de nossos olhos, de forma que cancelas automáticas inteligentes estão se popularizando, sensores em estacionamentos, totens de pagamento automatizado touch screen, portarias remotas através de reconhecimento facial e chatbots com inteligência artificial ampla, etc. Todas essas atividades vem sendo exercidas com poucas pessoas e muitas vezes sem a presença delas, apenas enquanto ignição na criação e atualizações das mesmas, através de suporte. É inegável que não se trata mais se vai ocorrer essa mudança, mas quando é que ocorrerá de forma tão generalizada, de modo que afetará todas as áreas até então conhecidas, foi essa a provocação e reflexão, promovida no ciclo de palestras de desenvolvimento humano da DHO, no Auditório Jonh Henry Newman com a Palestra de Gestão da Inovação e Disrupção, ocorrida quarta-feira, dia 08.08.18, pelo palestrante Carlos Piazza, Darwinista Digital e que demonstrou com muito humor o cenário de transformação digital de nosso tempo e as perspectivas futuras. ▣
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ENCONTRO CULTURAL
Teatro Tanahora 38 anos
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Grupo de Teatro Tanahora apresentando o 1º ato da peça O inspetor Geral
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grupo de Teatro Tanahora em comemoração de seus 38 anos de fundação, apresentou no dia 30.08 no hall da Biblioteca Central, o 1º ato da peça O Inspetor Geral, d e 1836 e qu e fo i escrita pelo Uc r aniano Nik olai Vas ilie v i c h Gogol. Com um teor inteligente de sátira aos políticos corruptos e à socied a de o missa, de m odo a ins t igar par a um a r ef l e x ã o muito atual, sob re a luta pelo poder, am biç ão ex ac er b a d a , corrupção e que resulta em impunidade aos governantes, s o bretudo a in se nsibilid ade dos m es m os , diant e da m is é r i a e que resulta em fome e outras mazelas, são elementos c o nt emplad os na pe ça . O que t am bém é s em pr e im por t a n t e re ssaltar a imp ortâ ncia d o es paç o da Bibliot ec a c om o l o c a l d e cult ura e pa ra cultu ra. ▣
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ÁTRIO DOS GENTIOS 2018
Sentido da Vida
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s buscas por sentido sempre fizeram parte dos anseios humanos. Por estarmos em constante amadurecimento, encontramos os significados da vida no processo mesmo de nossas experiências, em nossas decisões e nas circunstâncias que nos são próprias. Nesse itinerário, repleto de possibilidades, é que nos 48
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descobrimos singulares e coletivos e nos reconhecemos como seres de escolhas, capazes de planejar o futuro, ressignificar o presente e aprender com o passado. Aos poucos, igualmente, adquirimos a habilidade de lidar com os nossos êxitos e com as nossas frustrações, com liberdade e responsabilidade. Por isso, diante da fronteira do imedia-
tismo e da premência do presente, que por vezes nos impedem de compreender o valor profundo de nossa existência, é que somos convidados a refletir sobre o Sentido da Vida. Não estamos em busca de respostas definitivas, mas pelo contrário, nosso objetivo é construir lugares inspiradores de diálogo, de encontro verdadeiro e de abertura ao
t r a n s c e n d e n t e . Esse foi o conteúdo inicial para a promoção de reflexões da importância da vida humana e na busca de dar sentidos à mesma, num elaborado planejamento de temáticas relacionais. A abertura ocorreu na Biblioteca Central dia 03.09 com a participação das Reitorias e muitos convidados especiais. ▣ SETEMBRO / 2018
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Sentido e Caminhos de Vida
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o dia 04 de setembro Amanda Malucelli, Kauanna Batista Ferreira e Ana Cardoso apresentaram painés sobre suas experiências particulares de sentidos que deram para suas vidas. Amanda como graduada em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) pela PUCPR, cuja carreira foi se desenvolvendo para além 60
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da formação à medida que a sua percepção de mundo foi ampliada por vivências como o “Programa Educação Gaia – Design para Sustentabilidade”, “Art of Hosting – A Arte de Anfitriar Conversas Significativas”, entre outros processos de Educação Transformadora. Com experiências que vão de blog de viagens a consultorias de desenvolvimento humano e
gestão de organizações no terceiro setor, descobriu seu propósito como educadora, facilitadora e hoje gosta de se apresentar como “Anfitriã de Aprendizagens Transformadoras”. Recentemente empreende o Transbordas, projeto derivado de uma viagem investigando comunidades de aprendizagem pelo Brasil. É membro do Instituto Nhandecy, parte do time de
anfitriãs do Programa Educação Gaia, Grupo de Práticas em Comunicação Não-Violenta, foi parceira do curso de extensão em Empreendedorismo Social da PUCPR, entre outros. Kauanna Batista Ferreira por sua vez, formada em jornalismo pela PUCPR. Aos 16 anos de idade teve o grande desafio m constituir e administrar uma ONG. Acreditando no potencial do terSETEMBRO/ 2018
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PAINÉIS c e i ro s e to r e fo c a d a e m c o n t r i b u i r c o m o d e s e nvo lv i m e n to d e crianças e adolescentes da comunidade Vila Torres, fez a gestão da O rga n iza ç ão de Desenvolv i me n to d o Po te n c i a l Hu ma n o ( O D P H) . Foi ga n h adora dos Prêmio s ‘ Vo lu n ta ri a d o Tra n s fo rma d o r 2 0 0 9 ’ e ‘ B o m E xe m p l o Pa ra n á 2 0 1 3 ’, a l é m d e p a l e s t ra n t e c o nv i d a d a n o e ve n t o T E D x P ra ç a S a n t o s A n d ra d e r e a l i z a d o e m 2 0 1 6 . É conselheira do Instituto GRPCOM e produtora do livro reportagem “ V i d a d e I m i g ra n t e ”. p a r t i c i p o u d a c r i a ç ã o d e u m a b i b l i o t e c a c o m u n i t á r i a n a c o m u n i d a d e . O a c e r vo c o n q u i s t a d o j u n t o a o s carrinheiros da vila, que recolhiam livros e com isso aumentando a q u a n t i d a d e d e o b ra s . A d o a ç ã o d e e n e r g i a c o n j u n t a , s e j a m trabalhadores ou voluntários, propiciou a montagem de um espaço onde conseguiram juntar 5 mil livros, e o acervo catalogado pela Un ive r s i d ade Federal do Pa ra n á ( U F PR ) . An a Ca rd o s o c o n cl u i u o m o m e n t o s i n g l e , e l a q u e é j o r n a l i s t a , m e s t re e m s o c i o l o g i a política, é viajante sempre junto ao marido Marcos Piangers e as f i l has An i ta e Aurora. E scri to ra , a u to ra d e trê s livro s , e n t re e l e s o best seller ‘A Mamãe é Rock’. É fundadora e coordena o projeto cultural Bonne Chance. Trabalha na startup Canal Bloom e escreve p a ra Rev i s t a Pais&Filhos. É i n te g ra n te d a Ca s a d a Mã e J o a n n a . F i n a liza ra m o belo momento i n te g ra n d o u ma me s a re d o nd a d e di s c us s ã o sobre suas experi ê n c i a s e i n s ti ga n d o a pla te i a s o b re a vontade e a coragem como molas propulsoras, mostrando q u e n e m s e m p re a p e n a s re c u r s o s f i n a n c e i ro s s ã o c a p a z e s d e transformar realidades e dar sentidos, mas tais ações acabam por se r l u z para caminhos de u ma vi d a ma i s s o li d á ri a , pre e n c h i d a e ve rd a d e i ramente significa tiva qu e tra n s fo rma c o n texto s p a ra o bem e com isso as comunidades são beneficiadas e a sociedade. ▣ 62
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SESSÃO COMENTADA
filme IVÁN do diretor Guto Pasko
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m povo marcado por severas aflições mais especificamente no contexto de perseguições e extermínio da parte Nazista até a colonização dos Russos. A cortina se abre em 1942 onde o personagem principal, Iván Boiko foi arrancado pelos nazistas de sua aldeia natal, onde o destino poderia ter dado outro desfecho, pois sua irmã é que fora marcada, mas a coragem e sacrifício impuseram a Boiko sua jornada até a Alemanha em seu lugar, para trabalhos forçados onde assim permaneceu até o fim da 2ª guerra mun dia l. Em 1948 ele im igr ou par a o Br as il c o m o refugiado de guerra, pois os sequestrados neste período f oram conside rad os com o t r aidor es e não poder iam r e t o r n a r uma vez que a União Soviética os ameaçava com novos c ampos de co ncen tração c om o os da Sibér ia. De m od o q u e o personagem não mais conseguiria voltar para a Ucrânia, o que não o impediu de permanecer conectado com as tradições c ult urais do seu p ais, com o por ex em plo at r av és da m ú s i c a onde produziu um instrumento musical característico de sua t e r r a n a t a l , a b a n d u r a . I v á n - D e Vo l t a P a r a o P a s s a d o é s em dúvida u ma ob ra ci nem at ogr áf ic a s ingular, G ut o P a s k o conseguiu invocar das agruras do tempo numa belíssima história de redenção e amor que transcende os tempos, Iván Boiko resgata parte da história do povo Ucraniano e se impõe como herói nacional e referência para o mundo contemporâneo e as terríveis mazelas das imigrações forçadas. Essas e m uit as outra s h istó rias e dis c us s ões oc or r em na FTD A r e n a digit al no d ia 0 5.0 9.1 8 e m v ir t ude do s et em br o am ar e l o . ▣
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IvAn – De Volta Para O Passado” de Guto Pasko
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Biografias
por Edilene de Oliveira dos Santos No dia 09 de junho de 1986 começou a minha
efetivada como Bibliotecária da PUCPR. Ser promovida
trajetória na Pontifícia Universidade Católica do
foi um dos acontecimentos mais importante da minha
Paraná. Inicialmente na Zeladoria, logo em seguida
vida profissional e a realização de outro grande sonho.
fui designada para trabalhar no Posto da Lavanderia,
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná esteve
localizado em uma Guarita em frente à atual Clínica
sempre presente nos momentos mais significativos da
Odontológica. Fiz um processo seletivo e fui aprovada
minha vida. Quando vejo meu álbum de casamento
para Auxiliar de Biblioteca, em 1987, e aí se iniciou
recordo-me do Padre Patrick, da Capela Jesus Mestre
minha jornada na Biblioteca, que na época localizava-se
naquela época, pelo qual tenho um carinho especial.
no Bloco de Biomédicas. Em
Já as recordações das formaturas de
1994, houve a inauguração do
minhas duas filhas maravilhosas me
atual prédio da Biblioteca Central
lembram o quanto essa instituição se
da PUCPR. E, na mesma década
tornou importante na formação delas.
de noventa, obtive de Deus
Quanto orgulho ao poder presenciar
uma das maiores Graças que
mais um presente de Deus em nossas
pode ser concedida a alguém: a
vidas, quando a minha filha Nátali
minha primeira filha nasceu em
Emilym, aluna do curso de Psicologia,
03 de julho de 1990 e a segunda
foi agraciada com o Prêmio Marcelino
veio em 15 de abril de 1996. Na
Champagnat, como reconhecimento
próxima década, nos anos 2000
por sua dedicação, e, em seguida,
outro marco em minha vida:
ela também concluir o mestrado
iniciei o curso de Serviço Social,
aqui na PUCPR. A realização de todos
graças a uma bolsa de estudos concedida pela PUCPR.
os sonhos de minha vida e também dos sonhos das
A conclusão deste curso foi a realização de um sonho, e,
minhas filhas, que são a razão da minha existência,
na época tinha como meta ingressar em um mestrado
só se tornaram possíveis porque a PUCPR acreditou e
e me tornar professora do mesmo curso. Mas, para
investiu na educação dos colaboradores e dos familiares
minha surpresa, a PUCPR em 2005 abriu inscrições
dos colaboradores. Por isso, concluo afirmando minha
para o vestibular do curso de Biblioteconomia. Movida
profunda admiração e gratidão à PUCPR. Sinto
pela paixão de trabalhar em biblioteca, abri mão de
muito orgulho em dizer que sou colaboradora dessa
um sonho para iniciar uma nova jornada no curso de
instituição e que ela merece todo meu respeito! ▣
Biblioteconomia. Em 2008 me formei, e em 2010 fui 66
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