Vivendo em Biblioteca - Dezembro, 2018

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REITORIA

Diálogo franco com os Colaboradores

25 ANOS

Homenagem a dedicação

BIOGRAFIA

Bibliotecária e sua trajetória

Edição de dezembro, 2018

VIVENDO EM BIBLIOTECA

SELO DE 60 ANOS

CONFRATERNIZAÇÃO

Peça filatélica é obliterada e assinada. PÁGINA 56

Jantar na churrascaria Paiol PÁGINA 82


TIME

EDITORIAL c a r ta d o E D I T O R

PRODUÇÃO A união de mentes e propósitos, trazem a existência, ideias que se materializam em obras, as quais, podem organizar a memória como legado. HELOISA HELENA ANZOLIN “Essa publicação nasce como um ca­nal de comunicação para todos Colaboradores.

DIRETOR DE PUBLICAÇÃO HELOISA HELENA ANZOLIN

A locomotiva de nossa existência profissional é a informação, insumo de potencial educional voltado para a Comunidade Acadêmica, deste modo, oferecemos préstimos à so­ciedade diretamente. Buscamos vencer barreiras no desafio de conseguir empregar uma lin­guagem acessível. Miramos na riqueza dos conhecimentos que estão em nossas mãos, o modo como facilitamos o acesso e como atendemos nossos usuários que serão os futuros profissionais e cidadãos do mundo. O enfoque sempre será a excelência em todas áreas existenciais, sobretudo, no atendimento, marca registrada de nossa Biblioteca e que sempre pode evoluir”.

CONTRIBUIÇÃO BR.FREEPIK.COM PNGTREE.COM SEMINÁRIO DE COMPETÊNCIA INFORMACIONAL EM CIÊNCIAS DA SAÚDE THEARTSTACK.COM

COLABORAÇÃO TODOS PARCEIROS QUE TRAZEM O APORTE DE MATÉRIAS E QUE PROPICIAM A ELABORAÇÃO DO “VIVENDO EM BIBLIOTECA”.

ARÍSSIMO COLABORADOR E LEITOR, mais um ano se finda, mais um ano que registramos juntos nossa memória, cada um envelheceu um ano, de modo que demos um upgrade no quesito experiência. Em breve todos estaremos de férias, iniciaremos um novo ano, logo, desde já desejo maravilhosas festas de fim de ano, é momento de celebrarmos com nossas famílias, energizarmos nossas baterias pois 2019 promete mais histórias, e é com prazer que elas são registradas e importa que o grupo cresça sempre em companheirismo, na busca da ética em todos momentos, estreitando os laços e que evoluamos como seres humanos exponenciamente, pois o tempo passa numa velocidade voraz e quando menos percebemos os anos passaram, sendo assim, a consciência de nosso papel diante das situações e pessoas são fundamentais para nossa caminhada na experimentação da vida. Ano que vem teremos mais, e é juntos que somos sempre mais fortes e aceleramos o crescimento individual naturalmente, uma vez que somos seres sociais. Reitero um Feliz Natal, ótimo Réveillon e agradáveis férias, meus carríssimos amigos!

Celio Donizete Correia, Editor.

FOTO DA EDIÇÃO SANDRA HELENA SCHIAVON “Todos somos responsáveis pelas escolhas que fazemos, nossa construção se dá pelas ações e oportunidades que surgem, precisamos reconhecer e aproveitar cada oportunidade para nosso crescimento tanto pessoal como profissional. E a nossa oportunidade agora é mostrar nossa criatividade, nosso potencial jornalístico e transformar nossa história profissional, deixando um legado impresso daquilo que somos e como nos desenvolvemos”. Estejam sempre a vontade de sugerirem, para que assim possamos construir juntos o ‘Vivendo em Biblioteca”.

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Espiritualidade: Arte da essência da lembrança natalina!

ANIVERSARIANTES 11 Colaboradores: Espaço dos lembrados com Carinho!

TOLEDO NEWS 14 Matérias: Eventos da Biblioteca integrante do SIBI/PUCPR!

REUNIÃO ANUAL 26 Bibliotecário(a)s: Espiritualidade, metas, apresentações e demais eventos!

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ON THE COVER Imagem da mesa de jantar de confraternização no restaurante Paiol próximo à PUCPR.

CONTEÚDO

EDITOR E DESIGN / PRODUCÃO CELIO DONIZETE CORREIA COORDENAÇÃO CRIATIVA SANDRA HELENA SCHIAVON

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COINFOCS 32 Seminário: Saúde e informação a serviço da sociedade!

IMIGRANTES 42 Acolhida: Coordenação presente!

SEMIC 2018 52 Oficina: Indicadores de citação em evento científico!

SQUADS 62 Formação: Demandas apresentadas para resoluções institucionais!

ESPECIAL RECIFE 64 Pernambuco: Um pouco da cultura pernambucana!

INTRODUÇÃO 76 Estudos métricos: Parceria com a UFPR em treinamento!

XIII ENAR 94 Biblioteca Nacional: Evento carioca prestigiado!

BIOGRAFIAS 102 História pessoal: Bibliotecária Kettuly Machado em destaque! DEZEMBRO / 2018

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4V I V E N D O E M B I B L I O T E C A

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TELEDO NEWS

CLUBE DO LIVRO NA SNLB

O sol é para todos

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dia 23.10 no horário das 18h30min, mais um c l u b e d o l i v r o o c o r r e u e m To l e d o , d e s t a v e z relativo à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, o palestrante foi Caio Henrique Ferreira tratou da obra: “O sol é para todos” de Harper Lee, que lida sobre racismo e injustiça, um história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. Uma história atemporal sobre tolerância. ▣

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Já dia 24.10 foi a vez de uma sessão especial para a SNLB, a exibição cinematográfica da obra Extraordinário, do diretor Stephen Chbosky, que contou a história de Auggie Pullman (Jacob Tremblay), um garoto muito especial e sensível que nasceu com uma deformação facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas, contudo, com 10 anos, pela primeira vez terá que frequentar uma escola regular, como qualquer criança, mas longe da redoma de proteção da família. De modo que precisa lidar com toda sorte de situações inesperadas de bullyng, amizades, angústias, alegrias e outras divertidas e imprevisíveis relações humanas. O filme foi apresentado no auditório Dom Anuar Battisti e os horários foram também as 16h e as 18h. ▣

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ICAP

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REUNIÃO ANUAL

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reunião anual ocorreu dia 05 de dezembro e além das metas individuais, artigos da área da biblioteconomia, projetos para o ano seguinte, dentre outros, também contou com o momento de espiritualidade desenvolvido pela bibliotecária Edilene de Oliveira dos Santos que norteou o dia com a temática espiritualidade nas organizações. Essa temática, foi elucidada em se fazer a distinção com religiosidade, de modo que as organizações procuram estimular as pessoas na pratica de ações cidadãs e conscientes, desenvolvendo uma cultura corporativa cujos alicerces são os valores universais em comum e presentes em menor ou maior grau em todos, visando assim, ao ponto de conduzir políticas e decisões da organização. A espiritualidade neste sentido é relativa a valores e não sobre dogmas, se busca a ética, a atenção nas pessoas, sendo assim, independe de uma religião, o que pode evoluir para que o grupo possa estar integrado em unidade e que as relações sejam menos complexas, antes simplificadas e, com isso, mais produtivas. ▣ 26

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Na linha inferior, partindo da esquerda as bibliotecárias Luci, Edilene, Giovanna, a Coordenadora Heloisa, Joyce, Kettuly, Coordenadora técnica Sandra, Margareth, secretária Cláudia e Deocelia, acima também partindo da esquerda, Cesar, Sônia e Kely.

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teconomia

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COINFOCS

Produção científica na PUCPR Foi apresentado a a experiência da Biblioteca da PUCPR no Serviço de indexação da produção científica dos docentes vinculados a PUCPR no Sistema Pergamum, que tem como objetivo reunir a produção cientifica da Universidade e dar visibilidade aos pesquisadores. O Início foi no 1º semestre de 2008 com Corpo clínico do Hospital

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Universitário Cajuru e no 2º Semestre de 2008 em Câmpus Toledo em 2009 - Câmpus Maringá. Em 2015 - Câmpus Londrina e Câmpus Curitiba. Sandra Helena Schiavon apresentou: Disseminação Seletiva da Informação - DSI. Projeto implantado na Biblioteca do HUC, que tem como objetivo divulgar in-

formações das bases de dados para as áreas específicas através de e-mails e tutoriais de acesso. Início 2016 – Corpo Clinico do Hospital Universitário Cajuru e em 2017 – Corpo Clínico do Hospital Marcelino Champagnat.

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A bibliotecária Joyce Leonita da Silva apresentou: Treinamento e Levantamento personalizado em Base de Dados, sobre a experiência da PUCPR com os treinamentos e levantamentos personalizados em Bases de Dados. Os processos para agendamento dos treinamentos e as etapas do treinamento em capacitação que consiste em: requisitos, estratégia, a pesquisa e por fim o panorama atual das capacitações. Nos levantamentos foram abordados o passo a passo para inserção do pedido no sistema, e por fim, o feedback que recebemos em avaliações dos usuários.

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HOMENAGEM

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ia 07 de dezembro a Instituição Marista promoveu como comumente faz, homenagem aos Colaboradores que possuem muitos anos de préstimos à Organização, de modo que o reconhecimento é por si só, um ato de zelo e carinho aos seus partícipes conquanto envolvidos com sua própria história enquanto organização orgânica, não obstante, a mesclagem das histórias pessoais se fundem com as da organização e já não mais se separam. A Homenagem que se seguiu foi relativa aos 25 anos da Coordenadora Técnica, Sandra Helena Schiavon e a colaboradora Clemência José França dos Santos, ambos chegaram na linha compatível das honrarias, pelos serviços prestados e isso é sem dúvida motivo de orgulho nessa relação que vai muito além do vínculo empregatício. Muitas mais pessoas receberam o reconhecimento, como outros colaboradores da instituição e professores, que atingiram entre 25, 30 e 40 anos de casa. Parabéns meninas por fazerem parte da história da Instituição e à Instituição pelo reconhecimento oportuno e o carinho zeloso manifestado nesse gesto público. ▣

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IDENTIDADE INSTITUCIONAL

Acolhida aos Imigrantes Populações em situação de migração e refúgio acerca de quatro eixos metodológicos: acolher, proteger, promover e integrar. As dificuldade enfrentadas são muitas, contudo; o apoio ocorre com diferentes setores e cursos da PUCPR. Ações do Programa Lampedusa ocorrem por meio de vários projetos: Língua Portuguesa para Imigrantes e Refugiados através do PUC IDIOMAS, NDH e curso de Letras e se estendem também para Pinhais 42

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e São José dos Pinhais com instituições parceiras locais, Informática (PC), Projeto O SABOR É SEU (curso de Gastronomia PUCPR), Atendimento e Orientação jurídica- Clínica de Direitos Humanos, grupo de estudos sobre migrações e vulnerabilidades e parceria com a Agência do Trabalhador (Curitiba). A Coordenadora da biblioteca Heloisa Helena Anzolin esteve presente no evento e deu sua contribuição ao importante evento ocorrido. DEZEMBRO / 2018

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ia 05 de outubro, o filósofo e professor da PUCPR, Jelson Oliveira, expôs na oficina arte e interioridade, Lucien Freud e o Corpo, com base em Lucian Freud, disse Jelson Oliveira: “Freud é um dos meus favoritos. Ninguém pintou o corpo como ele, assim tão desajeitado, rude, carne crua. Terrestre na cor e nos trejeitos. Corpo entre outros. O corpo que Freud mostra é pele exposta, rugada, prenhe da morte que já o corrói, no ato mesmo da entrega nua do modelo ao olho do pintor. Paisagem imperfeita, movediça, sonolenta, deitada entre os destroços da vida, às vezes um cão, um tapete, um rato, outro corpo... Mesmo quando foi retratar a rainha, 44

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Freud não pode deixar o seu olho em casa: pintou Elizabeth II toda carne, não fosse a coroa, que mal cabe no quadro. Isso não agradou a monarca. O pequeno quadro foi levado ao castelo de Windsor, onde permanece discreto, quase sem ser notado. Freud gostava de começar a pintar a partir do rosto, ou seja, do corpo e, só depois, inseria o ambiente, como um cenário para o protagonista. A estratégia é testemunhada pela coleção de Sketchbooks exposta na National Portrait Gallery, em Londres. É o corpo que lhe interessa. Um corpo que parece estar no avesso de si mesmo. Em que a pele não sustenta nada além do que é carne viva, corpo por dentro. Dobraduras,

barrigas, órgãos sexuais, está tudo para mostrar o desejo, a falta, o insólito e o triste. Ah... sobretudo o triste. O corpo assim, desnudo, exposto de forma tão despudorada, guardaria alguma herança das teses do avô psicanalista? Difícil dizer. Outro grande pintor, David Hockney, destacou o fato de que Freud demorava muito tempo em frente aos seus modelos. Pintando devagar, ele tinha tempo não só para ver de várias formas, mas para conversar, conhecer, compreender. E assim, ver cada vez mais de perto. O corpo que se mostra, por isso, é o resultado de uma entrega. E essa vontade de proximidade talvez aproxime o neto do velho Sigmund: a pintura é uma audiência e uma

observação. O que ele ouve é um apelo, o apelo do corpo, em sua mortandade, o apelo da carne em sua finitude, o cansaço do homem niilista do século XX, atirado sobre um sofá, cigarro à mão, animal entre animais. O modelo é, assim, uma espécie de paciente. Mas diferente do avô, o neto não promete curas. Ele talvez não acreditasse que a beleza tenha algum papel redentor. Por isso mesmo, mais do que a beleza de um corpo, ele mostra a sua integridade. O corpo e todas as suas rugas guardam tesouros que podem parecer estranhos, à primeira vista. Diante de uma obra de Freud, já vi gente sair desconcertada, intimidada, decepcionada. Mas nunca indiferente. Nietzsche DEZEMBRO / 2018

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falou do corpo como uma “grande razão”, “uma multiplicidade com um só sentido, uma guerra e uma paz”. A gente geralmente confunde as coisas. Esquecemos que o corpo é campo de batalhas. Falamos, por exemplo, que temos um corpo, quando devíamos reconhecer, antes, que somos um corpo e que o corpo é a base da atividade racional e/ou espiritual. E que, portanto, a racionalidade não é dona do corpo, muito menos este é o seu receptáculo. Essas ideias não nasceram hoje. Na antiguidade, muitas seitas gnósticas falaram do corpo como soma-sema, ou seja, o “corpo como um túmulo”, acreditando que seria preciso derrotá-lo para libertar a alma. Muitos 46

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filósofos contemporâneos se voltaram contra essas ideias, para formular a experiência do corpo a partir da integridade psicofísica. O “eu” não mora no corpo. O “eu” - qualquer coisa que essa palavra signifique – confunde-se com o próprio corpo, cresce nele de forma indissociável, forma-o e se deixa formar por ele. E para isso, é preciso ver e ouvir o corpo, prestar atenção nele, como quem atua sobre si mesmo, como quem coloca a si mesmo no divã - seja o do psicanalista, seja o do pintor. Precisamos estar dispostos a ver para além do que é só beleza. Freud, por isso, mostra as ranhuras da carne como se desnudasse o que a gente é, ali, tal como aqueles personagens, deitados que

estamos também nós naquelas camas, imóveis e vulneráveis para o olhar do pintor e para o tempo da pintura. Na sua demora, o pintor sabia que o corpo, ali disposto, também morria. Que o modelo estava em estado de decomposição enquanto as horas passavam naquele estúdio de South Kensington. O pintor, contudo, ao invés de ficar apavorado, não tinha pressa. Ele parece aceitar o fato e contornar a finitude com o próprio esforço de desenhá-la sobre a tela, em pinceladas ocres, sem apagar nenhuma das marcas da emoção que ele mesmo, como corpo, lançava sobre a figura. Diante do quadro de Freud, a gente não ouve o arrulho das unhas crescendo sob

a carne, a digestão da luz derramada sobre a pele, os barulhos do corpo contorcido, o rangido das juntas, as comidas despencando pelos abismos do esôfago e adentrando as miniaturas delgadas do duodeno, as correntezas do sangue enchendo as porções vasculares. A gente não ouve e a gente não vê, embora saiba que elas estejam ali, sob os ossos arquejados. Mas nem osso a gente vê. O corpo de Freud é só carne, em estado de putrefação - não porque já esteja morta, insisto, mas porque esteja morrendo. E esse é o único som que a pintura emite: o som do que está morrendo. Não há terremotos que façam levantar aquela menina deitada sob uma planta, no Grande DEZEMBRO / 2018

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Interior, Paddington e nem aquele Homem nu com um rato ou aquela mulher dormente e nua, estirada sobre uma cama ao lado de uma cadeira vermelha. O mundo parece ser um grande cansaço para que alguém pretenda resistir ao fardo da mortalidade. O que a obra de Freud nos ensina é a ouvir os apelos do corpo, penetrar as suas inquietudes, olhá-lo de perto. Ele nos ensina que o tempo deve ser maior que a pressa e que em seu nome é preciso deitar o corpo em descanso, como modelos dispostos para o pintor que somos nós mesmos. Não como fazemos, para fotografar as exuberâncias ou celebrar magrezas e músculos nas redes sociais. Isso é uma forma de 48

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ocultamento. O corpo que precisamos olhar é outro. É o que se vê a si mesmo como corpo que olha e que é visto, que é e que não é ao mesmo tempo, que é já deixando de ser. Só assim, olhando-o na sua crueza, catalogando suas partes, celebrando os seus riscos, podemos ter um retrato melhor de nós mesmos. O resto vai ser beleza ilusória. O que fica é a finitude. O corpo que morre. E com ele, nós também. Corra para o teu maior espelho: uma obra do Freud pode estar por perto”. (co-autor do livro Diálogo sobre o tempo (PUCPRess, 2015). Tivemos a oportunidade de dialogar ainda mais sobre a sobre a obra de Freud, focada na decadência

humana nua e crua em suas entranhas mais viscerais, refletimos sobre o renascentismo e sua estética, sobretudo nos modelos de perfeição e das técnicas que ressaltam uma exuberância muito característica, de modo que as mídias sociais são exemplos dessa estética ideal, no sentido de eliminação de falhas no sentido da aparência e no âmbito argumentativo, desfoques gaussianos, filtros em que o hedonismo possa ser alimentado, argumentos prontos e idealizados, ressaltamos sobre ideologias que se construíram pela necessidade humana de ilusão, as patrióticas, nacionalistas e de lutas de classes, sendo assim, tanto o nazismo como o comunismo se apropriaram desde sempre da

estética, todas as imagens e ilustrações demonstram força, beleza, virilidade, controle, etc., justamente essa tratativa de ocultamento da morte e das purulências é que culminaram no avanço dos regimes totalitários. A publicidade e a propaganda dos supostos heróis e os artífices ideológicos se alimentaram sempre da ilusão, indo de encontro aos anseios do próprio imaginário coletivo, o auto engano de passar adiante da estética da morte, dor e decadência trazem um senso de divindade no plano tridimensional deveras falso, mesmo no universo da música é possível observando fatores de eterna jovialidade em personagens, como Jimi Hendrix, Jim Morrison, Kurt Cobain, etc, que DEZEMBRO / 2018

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morreram jovens, nunca passarão pelo crivo visual da velhice e da calamidade do definhamento vocal, carnal, intelectual, antes, passaram adiante dos efeitos da mazela do tempo e fadiga corpórea, saindo de cena no auge de suas estruturas, e por isso são ilustrados como jovens em seus melhores momentos e pensando em contextos no mundo do esporte, Ayrton Senna, sempre será apresentado com 34 anos, no auge, nunca se terá registros de sua deterioração, tampouco de seu declínio profissional, lendas surgem desse modo, quando pensamos em Alexandre o Grande que deixa o mundo dos vivos com certa de 33 anos e retratado como símbolo de poder, ainda explorando 50

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o universo futebolístico, aqueles atletas que embora não morram jovens, mas encerram suas carreiras num momento de auge, não colhem dissabores de potenciais fracassos e encerram ciclos preservando suas imagens de forma intacta.

Jelson Oliveira na SALA DOM HÉLDER CÂMARA (Diretoria de Identidade Institucional) Benefits Supervisor Sleeping vendido a Roman Abramovich em 2008 por £ 17 milhões ($ 33,6 milhões) (Crédito: Lucian Freud Archive / Bridgeman Images). Freud a pintou naquela pose em sessões espalhadas por muitos meses, feita de óleo sobre tela e com uma técnica até parecer lama ensopada. A personagem é Sue Tilley, na época trabalhando como supervisora ​​ em um centro de emprego do governo em Londres.

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ACONTECIMENTOS

SEMIC 2018

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i a 0 8 . 11 , f o i a v e z d e a u x i l i a r n a O f i c i n a d e Indicadores de citação (ORCID, ResearchID e Google acadêmico) no SEMIC com o Prof. Rodrigo Rached (Coordenador de Pesquisa), oficina ministrada juntamente com a Coordenação de Pesquisa, cujo objetivo foi capacitar professores, pesquisadores e alunos a fim de criar identificadores de citação, alimentá-los com a produção cientifica e com isso, inseri-los no Currículo Lattes. O XXVI Seminário de Iniciação Científica (SEMIC) da PUCPR

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curso MEC

á n o d i a 0 8 . 11 o s b i b l i o t e c á r i o ( a ) s t i v e r a m um curso específico do MEC, cujo objetivo maior era apresentar o novo Instrumento de avaliação de cursos do MEC, pontuar as mudanças mais relevantes, apresentar quais os modelos de relatórios devem ser apresentados para a Comissão, além disso, orientar sobre o formato da visitação nas dependências da Biblioteca.▣

aconteceu nos dias 12, 13 e 14 de novembro. ▣

Coordenadora técnica Sandra, bibliotecária Joyce e demais professores. 52

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Partindo da esquerda: Cesar, Kettuly, Edilene, Luci, Margareth, Joyce, Coordenadora técnica Sandra, Giovanna e Sônia. DEZEMBRO / 2018

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VISITA TÉCNICA

Visita Técnica dos bibliotecários Ane e Denis da Universidade Federal Goiás (campus jatai) dia 27.09 ao pergamum e à biblioteca Central.

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Da esquerda: Ane, a Coordenadora técnica Sandra e Denis.

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LANÇAMENTO DE SELO COMEMORATIVO

Evento dos 60 anos na FTD Arena Digital contou com participação dos Correios

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ia 06.12 ocorreu o lançamento do Selo Comemorativo em homenagem aos 60 anos da Universidade, c o m p l e t a d o s e m 1 4 d e m a r ç o d e 2 0 1 9 . A ce r i m ô n i a foi realizada na FTD Arena Digital, tendo a participação dos Correios para divulgar o Selo Comemorativo que se e s t a b e l e c e c o m o N a c i o n a l , h i s t ó r i a s s o b r e a P U C PR , a i n d a , p a r t i c i p a ç õ e s d o p r o f e s s o r Wa l d e m i r o G r e m s k i , r e i t o r d a P U C P R , I r. C l e m e n t e I v o J u l i a t t o , r e i t o r E m é ri to d a PU C PR , Manoel Coelho, arquiteto responsável pelos projetos de c o n s t r u ç ã o d a U n i v e r s i d a d e , o A r c e b i s p o M etr o p o l i ta n o d e Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo e a mediadora, jornalista e Coordenadora de Jornalismo da Instituição Suyanne Tolentino d e S o u z a . To d o s d e t a l h e s d o e v e n t o , d e s d e o c a r i m b o e a s s i n a t u r a n a p e ç a f i l a t é l i c a e s t ã o d i s p o n í v e is e m : <h t t p s : / / y o u t u . b e / J 8 z 2 F - 1 f 6 Z o >. ▣

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Populações em situação de migração e refúgio acerca de quatro eixos metodológicos: acolher, proteger, promover e integrar. As dificuldade enfrentadas são muitas, contudo; o apoio ocorre com diferentes setores e cursos da PUCPR. Ações do Programa Lampedusa ocorrem por meio de vários projetos: Língua Portuguesa para Imigrantes e Refugiados através do PUC IDIOMAS, NDH e curso de Letras e se estendem também para Pinhais 60

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e São José dos Pinhais com instituições parceiras locais, Informática (PC), Projeto O SABOR É SEU (curso de Gastronomia PUCPR), Atendimento e Orientação jurídica- Clínica de Direitos Humanos, grupo de estudos sobre migrações e vulnerabilidades e parceria com a Agência do Trabalhador (Curitiba). A Coordenadora da biblioteca Heloisa Helena Anzolin esteve presente no evento e deu sua contribuição ao importante evento ocorrido. DEZEMBRO / 2018

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SQUADS                    D i a s 0 9 e 1 0 d e o u t u b ro o C o l a b o ra d o r d a B i b l i o t e c a C e n t ra l , C e l i o D o n i z e te C o r re i a e a b i b l i o te c á r i a Ke ly C o m i n G r i g o l e t to p a ra To l e d o , p a r t i c i p a ra m d e u m s i m p ó s i o p a ra q u a l i f i c a ç ã o e fo r m a ç ã o d e s q u a d s p a ra t ra t a t iva s d e d ive r s a s d e m a n d a s d a Organização, a Squad, ou seja, time cross-funcional que funciona de forma autônoma na definição de prioridades, desse modo, não havendo um figura de liderança formal, antes, lideranças orgânicas, a u to - g eridos, onde todos o s e nvo lvi do s e m de te rmi n a do p ro j e to trabalham conjuntamente e complementarmente, cocriando soluções. Os times geralmente são compostos de 3 a 10 membros e um gerente que nesta metodologia ágil está em constante sintonia c o m a d e m a n d a a p re s e n t a d a p e l o s d e m a i s m e m b ro s , n o c a s o , quem teve esse papel foi o chefe de gabinete da reitoria da PUCPR, p rofes s o r José Luiz Casela . A d e ma n d a e s pe c í fi c a d a S qu a d e m qu e o Co l a borador Celio p a rti c i po u fo i e m bu s c a r s o lu ç õ es p a ra a pro b le m ática de comunic a ç ã o d a s pe s s o a s e n a re la ç ã o e n t re se to res d a Organização. ▣

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INSTITUTO RICARDO BRENNAND

Contemplação e Arte

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Instituto Ricardo Brennand é um espaço cultural sem fins lucrativos inaugurado em 2002, que salvaguarda um valioso acervo artístico e histórico originário da coleção particular do industrial pernambucano Ricardo Coimbra de Almeida Brennand. Tem como missão a preservação, a difusão e o acesso à cultura e herança material e imaterial, visando a promoção do 70

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capital humano e cultural. Localizado nas terras do antigo engenho São João, no bairro da Várzea, ocupa uma área de 77.603 m² cercada por uma reserva de mata atlântica preservada. Possui uma das mais modernas instalações museológicas do Brasil, abrangendo um complexo de edificações constituído pelo Museu Castelo São João (museu de armas brancas), Pinacoteca, Biblioteca, Auditório, Jar-

dins das Esculturas e uma Galeria para exposições temporárias e eventos.

Maiores

detalhes,

no

site:

http://www.institutoricardobrennand.org.br

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INSTITUTO RICARDO BRENNAND

Biblioteca Medieval

A

belíssima Biblioteca José Antônio Gonsalves de Mello, do Instituto Ricardo Brennand é especializada em arte, história e arquitetura, detém um enfoque na história colonial brasileira, com destaque para o período r eferent e a o Bra sil h ola ndês . Com inc ur s ões pela f ilo s o f i a , antropologia, sociologia, história do açúcar e pelas artes c omo pintu ra, e scultu ra, t apeç ar ia, t eat r o e danç a, o a c e r v o i n clui tam b ém lite ratu ra br as ileir a e m undial. Dent re s ua s p reciosida des bibliogr áf ic as es t ão duas o b r a s aquareladas: o Rerum per Octennium in Brasiliae, de Gaspar Van B aer le e Histo ria N at ur alis Br as iliae, de W illem P i s o e George Marcgrave, edições patrocinadas pelo conde João Maurício de Nassau e impressas por Elzevier, respectivamente nos anos d e 1 64 7 e 16 48.

Biblioteca José Antônio Gonsalves de Mello

Sobre a produção musical brasileira, destacam-se partituras em dois fundos documentais de pernambucanos, o do c ompositor Euclide s de Aquino Fons ec a ( 1854- 1929) e o d o m usicólog o Pa dre Ja ime Cav alc ant i Diniz ( 1924- 1989 ) . De forma acessível também pela digitalização, faz parte do acervo, coleções iconográficas de mapas, gravuras e postais. Um imensurável patrimônio bibliográfico da maior importância para os estudos brasileiros. A bibliotecária e Coordena do ra Aru za Ho landa f az as v is it aç ões t éc nica s , e , para maiores detalhes, podem ser solicitados através do e-mail: b iblio teca@instit ut or ic ar dobr ennand. or g. br

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Biblioteca

Populações em situação de migração e refúgio acerca de quatro eixos metodológicos: acolher, proteger, promover e integrar. As dificuldade enfrentadas são muitas, contudo; o apoio ocorre com diferentes setores e cursos da PUCPR. Ações do Programa Lampedusa ocorrem por meio de vários projetos: Língua Portuguesa para Imigrantes e Refugiados através do PUC IDIOMAS, NDH e curso de Letras e se estendem também para Pinhais 74

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e São José dos Pinhais com instituições parceiras locais, Informática (PC), Projeto O SABOR É SEU (curso de Gastronomia PUCPR), Atendimento e Orientação jurídica- Clínica de Direitos Humanos, grupo de estudos sobre migrações e vulnerabilidades e parceria com a Agência do Trabalhador (Curitiba). A Coordenadora da biblioteca Heloisa Helena Anzolin esteve presente no evento e deu sua contribuição ao importante evento ocorrido. DEZEMBRO / 2018

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INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS MÉTRICOS

Treinamento

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ia 30 de outubro em parceria com a UFPR no auditório Blaise Pascal, aconteceu o treinamento: Introdução aos Estudos Métricos, com duração de 3h30min, sendo ministrado por Eduardo Silveira e Paula Carina de Araújo. O conteúdo relativo aos estudos métricos foi abordado tanto o histórico, conceitos e exemplos, alem disso, bibliometria, cientometria, informetria, webmetria, patentometria, altmetria, arquivometria, produção científica e análise da produção científica: conceitos preliminares e bibliografia. Os participantes ainda realizaram simulações com base no conteúdo para aprimorar o conhecimento prático. Citando Carlos Alberto Araújo, os palestrantes abordaram as três leis 76

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clássicas da bibliometria, sendo elas: A Lei de Lotka, formulada em 1926, construída a partir de um estudo sobre a produtividade de cientistas, a partir da contagem de autores presentes no Chemical Abstracts, entre 1909 e 1916. Lotka descobriu que uma larga proporção da literatura científica é produzida por um pequeno número de autores, e um grande número de pequenos produtores se iguala, em produção, ao reduzido número de grandes produtores. A partir daí formulou a lei dos quadrados inversos: yx = 6/p2 xa, onde yx é a freqüência de autores publicando número x de trabalhos e a é um valor constante para cada campo científico (2 para físicos e 1,89 para químicos, por exemplo). A

lei de Lotka foi, desde então, objeto de larga produção científica. A segunda lei bibliométrica incide sobre conjuntos de periódicos. Com o objetivo de descobrir a extensão na qual artigos de um assunto científico específico apareciam em periódicos destinados a outros assuntos, estudando a distribuição dos artigos em termos de variáveis de proximidade ou de afastamento, Bradford realiza uma série de estudos que culminam, em 1934, com a formulação da lei da dispersão. A terceira das leis biblio métricas clássicas é a Lei de Zipf, formulada em 1949 e que descreve a relação entre palavras num deter minado texto suficientemente grande e a ordem de série destas palavras (contagem de palavras em largas amostragens). Zipf, analisando a

obra Ulisses de James Joyce, encontrou uma correlação entre o número de palavras diferentes e a freqüência de seu uso e concluiu que existe uma regularidade fundamental na seleção e uso das palavras e que um pequeno número de palavras é usado muito mais freqüentemente. Ele descobriu que a palavra mais utilizada aparecia 2653 vezes, a centésima palavra mais utilizada ocorria 256 vezes e a duocentésima palavra ocorria 133 vezes. Zipf viu então que a posição de uma palavra multiplicada pela sua freqüência era igual a uma constante de aproximadamente 26500. No que se refere almetria e citando Iara Vidal Pereira de Souza, métricas alternativas são indicadores da co m u DEZEMBRO / 2018

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INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS MÉTRICOS

Treinamento nicação científica baseados na web social. Não se trata de uma medida única, mas de um conjunto de métricas m u ito diversos – p or e xe m plo, quant as v ez es um ar t ig o f o i compartilhado numa rede social como o Twitter, ou salvo em u m g e r e n c i a d o r d e r e f e r ê n c i a s c o m o o M e n d e l e y. O t e r m o a l tmet rics, tra du zid o e m por t uguês c om o alt m et r ia, t am b é m se refere aos estudos sobre esses indicadores. Suas origens e st ão ligada s ao Altmetri c s M anif es t o, public ado em 20 1 0 e d i sponí vel no site altme t r ic s . or g. Neste breve resumo de alguns conceitos foi abordado também acerca de Indicadores de Ligação, um dos exemplos foi a aplicação para o mapeamento de conhecimento e de redes de r elacionam en to e ntre pe s quis ador es , ins t it uiç ões e pa í s e s :

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Da esquerda: A coordenadora Heloisa Helena Anzolin, a Coordenadora Técnica Sandra Helena Schiavon, Eduardo Silveira, Paula Carina de Araújo da UFPR e a bibliotecária Joyce Leonita da Silva.

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INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS MÉTRICOS

Treinamento

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Confrater nização - Paiol

14.12.18

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NEWS

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NEWS

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FECHAMENTO DO ANO COM A REITORIA

Diálogo

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ia 10 .12 o co rreu no audit ór io J ohn Henr y New m a n o “fechamento do ano” com um diálogo franco entre a Re itoria e p r ó r eit or ia junt o aos c olabor ado r e s .

O reitor da PUCPR, Waldemiro Gremski e o vice-reitor, Vidal Martins expuseram suas perspectivas e visões para o futuro, a l ém de t r azer d ad os da f undaç ão his t ór ic a da or ganiza ç ã o , de modo que iniciou em: “PUCPR - um olhar. Uma trajetória”, contando sobre os 60 anos de história, cujo fundador foi Dom Manuel da Silveira Del Boux, onde em 1959 oficialmente ocorre a reunião de faculdades católicas de Curitiba, em 1974 já unificada como UCP (Universidade Catótica do Paraná) é on de os irmão s M ar is t as as s um em a em pr ei t a d a , conquanto em 1985 recebe o título como Pontifícia. Nô âmbito d a evoluçã o de sua p esquis a e pós - gr aduaç ão, em 19 9 2 o p rimeiro m estran do cria do na PUC ( Educ aç ão) , em 19 9 6 o primeiro mestrado que foi aprovado pela CAPES (PPGIA), 2003 primeiro doutorado (área da saúde), em 2006 a concessão de 12 bolsas de produtividade. Contudo, 2018 são 16 mestrados, 13 doutorados, 68 bolsas de produtividade, 700 bolsas de IC, qualidade da sua pesquisa de pós-graduação, parcerias como Agência PUC e TecnoPUC, Projetos Minter e Dinter, etc.

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Da esquerda: A coordenadora Heloisa Helena Anzolin, a Coordenadora Técnica Sandra Helena Schiavon, Eduardo Silveira, Paula Carina de Araújo da UFPR e a bibliotecária Joyce Leonita da Silva.

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NEWS

O Reitor, Waldemiro Gremski, ainda elucidou sobre o planejamento estratégico da Universidade, em que a mesma está com o olhar em 2022 e cuja principal meta é fazer c o m que a Universida de s eja reconhecida mundialmente, tanto no que concerne na evolução quilitativa e quantitativa pela excelencia no ensino, bem como pela qualidade da pesquisa e e x tensão, pa ra isso, tran s por d i l e mas do século XXl, so br e modelo gerea ncial, a rela ç ão com o campo econômico, pois 90

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é o modelo emergente global, em conjunto com grande número de agências (OCDE, UNESCO, Banco Mundial), a exigência da sociedade na interação explícita entre o conhecimento produzido na universidade e as demandas do c am po ec onôm ic o. O Reit or c om o ent us ias t a d a Indústria 4.0, da integração robótica, inteligência artificial, internet das coisas, Cloud Computing, dentre outros, ressaltou que a tecnologia está sempre em rápida ev oluç ão, e, c uja m aior p a r t e

do conhecimento, além de acessível, vai ser gratuito, sendo assim, tudo que uma pessoa quiser realmente conhecer e aprender estará cada vez mais facilitado e disponível com um simples click(...). O v i c e - r e i t o r, Vi d a l M a r t i n s , mostrou algumas elucubrações de sua vasta gama de cursos e passagens internacionais, como até o Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos. Ele falou de muitas mudanças estruturais, como as que grandes empresas vem ado-

tando, em não exigir diplomas de curso superior. Que o mundo através da tecnologia vem eliminando funções e gerando novas e melhores, e que a Instituição também precisa s e a d a p t a r e m to d o s d e sa fi o s impostos para sobreviver e atingir seus anseios e p r o j e t o s , s e m d ú vi d a fo i u m a manhã muito importante para a comunicação institucional e na relação com os colaboradores. DEZEMBRO / 2018

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FECHAMENTO DO ANO COM A REITORIA

Diálogo

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XIII ENCONTRO NACIONAL DE ACERVO RARO

Biblioteca Nacional

D

ias 29 e 30 de novembro a bibliotecária Sônia, os Colaboradores e estudantes de biblioteconomia Marcelo, Carolina e Celio participaram do Encontro Nacional de Acervo Raro na Fundação Biblioteca Nacional, através do Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (PLANOR), com o tema “Políticas de Segurança e Salvaguarda de Acervos 94

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Raros e Especiais”. O cronograma foi: Salvaguarda do acervo de História da Saúde: elementos norteadores, com Aline Gonçalves da Silva, Eliane Monteiro de Santana Dias, Adrianne Oliveira Andrade da Silva, Fundação Oswaldo Cruz – Casa de Oswaldo Cruz/RJ; Acervos raros pertencentes às universidades gaúchas e suas políticas de segurança e salvaguarda, com Alissa Esperon Vian e Marcia

Carvalho Rodrigues da Universidade Federal do Rio Grande (FURG); Propostas e considerações sobre política de segurança para coleções especiais: o caso da Coleção Academia Brasileira de Ciências, com Magna Loures de Farias, Eloisa Helena Pinto de Almeida, Lucia Alves da Silva Lino, do Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST/ RJ; Furto à memória, um crime que

não prescreve, com Diana dos Santos Ramos da Divisão de Iconografia da Coordenadoria de Acervo Especial da Fundação Biblioteca Nacional; Economia do crime e o patrimônio cultural e bibliográfico brasileiro: possíveis mudanças na Lei 5.471/68 e no Código Penal com Raphael Diego Greenhalgh da Universidade de Brasília (UnB) e Amarílis Montagnolli Gomes Corrêa da USP; Contribuições DEZEMBRO/ 2018

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NEWS

XIII ENCONTRO NACIONAL DE ACERVO RARO

Biblioteca Nacional d a política d e p reservação à segurança da coleção especial da Biblioteca Faculdade de D i reito do Recife, com Ka r ine Gomes Falcão Vilela, Lígia S a nt os da Silva Rod rigu es e Wagner Carvalho da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Políticas de segurança em coleções especiais da Universidade 96

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Feder al de M inas G er ai s e a descrição material de livros raros, antigos e especiais com Diná M ar ques Per eir a A r a ú j o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Gestão de ac er v os r ar os e es pe c i a i s nas bibliotecas da Justiça Federal: subsídios para o estabelecimento de políticas de segurança e salvaguarda

das coleções de livros raros e jurídicos com Maria Cristina D e P a i v a R i b e i r o d o Tr i b u n a l Regional Federal da 2ª Região/ RJ; Conservação preventiva e m p ro ce sso s d e e xp o si çõ e s: o caso do Acervo Piranesi na Biblioteca Nacional com Gilvânia Faria de Lima do Centro de Conservação e Encadernação da Coordenado-

ria de Preservação da Fundação Biblioteca Nacional; Uma coleção de viagens e v i a j a n t e s e m p e r i g o ? O fu r to de obras raras na Biblioteca do Museu Nacional/UFRJ com Leandra Pereira de Oliveira, E d s o n Va r g a s d a Si l va d o Museu Nacional (UFRJ), entre outros momentos bastante significativos no Rio. ▣ DEZEMBRO / 2018

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NEWS

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Alguns momentos no Rio de Janeiro

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Biografias

por Kettuly Machado Iniciei minha trajetória na área ao cursar

ainda em Florianópolis no ano de 2017 trabalhei na

Biblioteconomia na Universidade Federal do

Faculdade Católica de Santa Catarina (FACASC)

Maranhão / UFMA (2010-2014) na cidade de São

auxiliando os programas de extensão e dando suporte

Luís, lá tive oportunidade de passar por 6 bibliotecas

na biblioteca universitária. Nesse mesmo ano deixei

atuando como estagiária, auxiliar de biblioteca e

a cidade de Florianópolis para ir a Curitiba e mais

por último, em 2014 como bibliotecária do Instituto

uma vez começar do zero as etapas de adaptação

Florence de Ensino Superior (IFES), onde atuei

de cidade, trabalho e novos amigos, assim, iniciei

primeiro como estagiária e depois fui chamada para

minha jornada na Pontifícia Universidade Católica

ser bibliotecária responsável

do Paraná (PUCPR), atuando como

pela tarde e noite. Foi de grande

bibliotecária no setor de Divisão de

experiência o período que estive

Serviços aos Usuários (DSU). Os

por lá, pois obtive os primeiros

lugares por onde passei me permitiram

conhecimentos práticos da área

experiências e conhecimentos

bem como os desafios de ser uma

para hoje também contribuir com

das bibliotecárias responsáveis

a qualidade do atendimento na

por todos os processos em uma

PUCPR, vários são os aprendizados,

biblioteca. No ano de 2014 atuei

experiências e desafios, os quais

também como revisora técnica

levarei para a vida profissional

e de normalização na Revista

e pessoal, pois acredito que não

Científica do Programa de

passamos pelos lugares e pessoas

Pós-Graduação em Educação

apenas por passar, mas para algo

e Emancipação da UFMA, o que me proporcionou

maior que por vezes não compreendemos no momento,

bastante aprendizado em relação as normas da

mas talvez no porvir. Assim, sinto-me agradecida

ABNT e editoração. Em 2015 deixei minha cidade,

pela oportunidade de fazer parte desse grupo e sigo

família e amigos na perspectiva de adquirir novos

minha caminhada profissional colaborando com

conhecimentos e experiências, nesse mesmo ano

todos para o melhor. “Mas se desejarmos fortemente

ingressei no mestrado da Universidade Federal de

o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor [...]

Santa Catarina / UFSC (2015-2017), onde obtive o

o melhor vai se instalar em nossa vida. Porque sou

título de mestre em Ciência da Informação e adquiri

do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da

muitos conhecimentos teóricos e também para vida;

minha altura! ” (Carlos Drummond de Andrade). ▣

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