Marenostrum 2011 press cutting

Page 1

A1

ID: 34739687

29-03-2011 | Universidades

Tiragem: 20102

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,70 x 36,55 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 2

35

Percentagem de alunos estrangeiros no mestrado CEMS da Nova SBE.

Paulo Alexandre Coelho

MESTRADO FGFDG DFGDFGDFGD

Da Tailândia a Singapura, do Azerbeijão à Alemanha CEMS Club da Nova organizou o Marenostrum, evento que juntou 80 alunos de todo o mundo a trabalhar para resolver problemas da EDP, IES, McKinsey e Millennium bcp.

J

unto à máquina de café na entrada do edifício de Formação Executiva da Nova School of Business & Economics, Sebastian Say, de Singapura, conversa com um colega de mestrado alemão sobre os projectos em que estão a trabalhar, os formadores que lhes calharam nos seus respectivos grupos de trabalho e os planos marcados para saírem nessa noite. “Temos aqui 30 nacionalidades – da Tailândia a Singapura, do Azerbaijão à Alemanha, de todo o mundo”, explica José Alguém, de 22 anos, aluno de mestrado do CEMS da Nova e presidente do CEMS Club que organizou o Marenostrum, um encontro de alunos deste mestrado internacional, que decorreu entre 10 e 12 de Março na Nova School of Business & Economics. Este evento colocou 80 alunos, dos 26 países abrangidos pelo CEMS, a trabalhar em quatro ‘workshops’ orientados para resolver problemas específicos de quatro empresas associadas ao encontro, especificamente a EDP, o Instituto de Empreendedorismo Social (IES), a McKinsey e o Millenium bcp. À semelhança de outros encontros regionais dentro da rede de escolas do CEMS, o Marenostrum é organizado por escolas do Sul da Europa. A primeira edição foi em Portugal, seguindo-se as escolas de negócios Bocconi, em

O CEMS O CEMS, ‘Global Alliance in Management Education’ (anteriormente conhecido como Community of European Management Schools and International Companies), consiste numa cooperação entre 26 escolas de negócios mundiais, entre as quais se inclui a Universidade Nova. Além da criação de uma rede de ex-alunos e de um acordo de cooperação entre as escolas que o abrangem, a acção do CEMS destaca-se, acima de tudo, pelo mestrado em gestão que disponibiliza em todas as suas escolas (o MIM - Master’s in International Management) e que é o 2º no ‘ranking’ do Financial Times.

Milão, e Esade, em Barcelona, voltando então o evento a Lisboa. E qual foi, então, o grande objectivo deste encontro? Por um lado, abrir os horizontes dos alunos. “Quando estamos confortáveis no nosso ambiente, ficamos muito fechados na nossa realidade. Daí ser tão importante ouvir ideias de outros países, para encontrar não só as diferenças mas também as semelhanças que nos unem”, explica Sebastian Say, de 27 anos, aluno da National University of Singapore, que se encontra de momento a fazer um semestre na HEC Paris e que apontou o foco no sector social como uma das principais razões para escolher este evento entre os vários organizados dentro do CEMS. Sebastian Say ficou satisfeito por ficar no grupo de trabalho do IES, especialmente dedicado aos temas sociais. Para Rita Fortunato Batista, directora de formação e comunicação do IES, uma das grandes diferenças que se encontram entre os alunos dos diferentes países é que enquanto os estudantes asiáticos, por exemplo, geralmente têm um emprego enquanto estudam, “na Europa são 100% estudantes. Talvez lhes falte um pouco dessa experiência”, aponta a responsável do IES, que destaca também a intenção de aplicar na prática as ideias que saíram das suas sessões de trabalho. “Não estaríamos aqui com dois directores se não fosse para aplicar estas ideias. Com este workshop queremos

ter ideias novas, para não ficarmos resignados ao “sistema no qual estamos inseridos”, diz Rita Fortunato Batista. De facto, foi este o grande plano da organização do Marenostrum, criar um evento que “trouxesse benefícios mútuos” para todos os envolvidos. “Quando reunimos com as empresas o que lhes dissemos foi que iam ter acesso a mentes ávidas de conhecimentos e com muita celeridade de pensamento, consultoria à borla”, explica José Alguém. Na sua opinião, para além da promoção de um ambiente descontraído e um ‘networking’ entre os vários participantes, “o que se quer é que surjam ideias rápidas e práticas, que possam ser aplicadas amanhã. Ideias operacionais e não tanto estratégicas”. Uma das empresas a beneficiar com este contributo foi o Millenium bcp, que elogiou especialmente esta aproximação entre universidades e empresas e procurou do seu grupo de 20 alunos novas ideias no campo da fidelização de clientes. Para Inês Gancho, integrada no programa “People Grow” do banco, uma das razões porque a participação dos alunos no grupo de trabalho que orientou foi tão dinâmica é o facto da banca ser “algo que afecta todas as pessoas e todos os países. As perspectivas que eles trazem têm a vantagem de vir de uma realidade comum. Mas sempre de contextos diferentes, o que é muito enriquecedor”. Integrada no ‘workshop’ do Millenium bcp, a austríaca Carina Brenner, de 23 anos, da Vienna University of Economics & Business, concorda com a importância dada a este choque de ideias e culturas. “O país de onde se vem influencia não só as nossas ideias mas também o modo como as exprimimos. Um evento como este garante, acima de tudo, uma grande diversidade de opiniões”, explica a estudante, enquanto vê os seus colegas voltarem a entrar para as respectivas salas. Haveria tempo suficiente a seguir para guardar contactos e fazer amizades. Agora era altura de trabalhar. ■ Pedro Quedas


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.