REVITALIZAÇÃO ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE
ADRAL Maio de 2008
VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
ÍNDICE Enquadramento .............................................................................. 2 Objectivos e Metodologia ................................................................... 2 Os Sítios Mineiros do Baixo Alentejo ..................................................... 2 A Região................................................................................................... 2 Os Locais Mineiros..................................................................................... 2 A Mina de Aljustrel .................................................................................... 2 A Mina do Lousal....................................................................................... 2 A Mina de S. Domingos.............................................................................. 2 Análise da Informação Recolhida ......................................................... 2 Importância Histórica e Patrimonial dos Locais Mineiros............................... 2 Os Visitantes Actuais ................................................................................. 2 Obstáculos ao Aumento do número de Visitantes ........................................ 2 Potencial Turístico dos Locais Mineiros........................................................ 2 Objectivos Subjacentes à atracção de novos Visitantes ................................ 2 Os Visitantes no Futuro.............................................................................. 2 Plano de Acção ............................................................................... 2 Viabilidade Financeira ....................................................................... 2 Pressupostos............................................................................................. 2 Investimento............................................................................................. 2 Previsão dos Custos com Pessoal ............................................................... 2 Previsão dos proveitos ............................................................................... 2 Demonstração de resultados ...................................................................... 2 Conclusões ............................................................................................... 2 ANEXOS ........................................................................................ 2
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ENQUADRAMENTO O Projecto Green Mines é suportado pelo Programa Europeu Interreg IIIb Espaço
Atlântico, e apresenta como principal objectivo a criação de uma parceria transnacional efectiva que permita a promoção do desenvolvimento sustentável das áreas mineiras, nomeadamente pela valorização do património mineiro dos respectivos territórios, gestão sustentável das actividades socio-económicas e pela recuperação e preservação ambiental dos espaços.
Esta Parceria resulta dos esforços das seguintes Entidades: ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, SA, Portugal Diputación Provincial de Huelva, Espanha GSI – Geological Survey of Ireland, Irlanda Blaneau Gwent County Borough Council, Reino Unido Cadwin Clwyd, Reino Unido
Tendo em consideração o público-alvo, as comunidades afectadas pela actividade mineira, estabeleceram-se os seguintes objectivos específicos:
Valorização da herança mineira, do ponto de vista geológico, das diferentes Regiões, Melhoria dos métodos de recuperação ambiental dos espaços danificados pela actividade mineira; Promoção do progresso socio-económico e sustentável das comunidades afectadas pelo abandono ou diminuição da actividade mineira; Definição de estratégias para a recuperação e minimização dos impactes ambientais da actividade mineira.
Pretende-se através da transferência de conhecimento e boas práticas o desenho de um Projecto Piloto que permita actuar ao nível da promoção e recuperação ambiental e económica dos territórios abrangidos pela actividade mineira. 3
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Particularmente o Projecto-piloto aqui em apreciação pretende a identificação de Acções de Promoção Turística de Locais Mineiros do Baixo Alentejo, incluindo sua estratégia de implementação no território e viabilidade económica.
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OBJECTIVOS E METODOLOGIA O objectivo do estudo consiste em avaliar a viabilidade de se estabelecerem instalações ou atracções Turísticas em locais mineiros localizados no Baixo Alentejo, na categoria de: Atracções para os visitantes
A Metodologia definida passa pela contextualização dos Locais Mineiros identificados como passíveis de uma intervenção sustentável ao nível da promoção turística do seu potencial patrimonial, histórico e de arqueologia industrial, identificados como: Aljustrel – complexo mineiro de Aljustrel Mina de S. Domingos – antiga aldeia mineira de São Domingos Minas do Lousal – complexo mineiro do Lousal
Procedeu-se assim a uma série de entrevistas focalizadas e a um inquérito por questionário a cerca de trinta entidades públicas e privadas com actuação no território ao nível da promoção turística destes locais, a fim de determinar a situação actual, expectativas de desenvolvimento, parcerias existentes no terreno, condicionantes e outros aspectos relacionados com a actividade de promoção da herança mineira na Região.
Procedeu-se finalmente a um Estudo de Mercado e Plano de Negócios a fim de perceber a viabilidade económica do Plano de Acção definido em função da informação recolhida e da estratégia delineada.
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OS SÍTIOS MINEIROS DO BAIXO ALENTEJO A REGIÃO O Projecto aqui em apreciação abrange os concelhos de Aljustrel, Mértola e Grândola. Estes concelhos localizam-se nos distritos de Beja (Aljustrel e Mértola) e Setúbal (Grândola), sub-regiões NUTS III do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, integradas na NUTS II do Alentejo.
O relevo da Região tem uma natureza pouco acidentada que configura a planície alentejana ou peneplanície, interrompida por serras de baixa altitude, como por exemplo a serra de Mendro (412 m), na parte setentrional, e os contrafortes das serras algarvias, no Sul.
O clima da Região caracteriza-se pelas temperaturas elevadas no Verão, e Invernos pouco rigorosos. De um modo geral, as temperaturas apresentam os valores mínimos em Janeiro e os máximos em Agosto, onde é habitual é que as temperaturas ultrapassem, em dias e semanas consecutivos, os 32º-34º. A precipitação é mais intensa durante o Inverno (entre Dezembro e Fevereiro) e, habitualmente, regista em todo o Alentejo uma fraca intensidade, não ultrapassando em média os 600 mm.
Trata-se de um extenso território que contudo apresenta valores de população residente bastante reduzidos, o que se traduz em baixos valores de densidade populacional.
Este território apresenta ainda assim uma vantagem geo estratégica relacionada com a posição periférica ocupada em relação a centros urbanos estruturantes da Península Ibérica como sejam Lisboa e Sevilha, estando relativamente próximos de Beja, cidade capital do Baixo Alentejo.
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Figura 1 – Distâncias médias entre as sedes de Concelho dos Locais Mineiros e os principais centro urbanos estruturantes do território
Locais
Aljustrel Grândola
Mértola
Beja
36
63
52
Évora
95
145
130
Lisboa
164
214
232
Faro
131
74
117
Sines
75
120
120
Sevilha
314
283
222
Fonte: www.viamichelin.com
Ao nível das acessibilidades, considera-se uma melhoria significativa na última década, sobretudo no que se refere às ligações rodoviárias inter-regionais e de ligação a Espanha.
No domínio das acessibilidades rodoviárias, a região dispõe actualmente de uma razoável cobertura, fruto dos investimentos efectuados na última década, em especial devido à conclusão de alguns troços de auto-estradas, dos quais destacamos a A1 (Lisboa – Santarém – Coimbra – Porto), a A6 (Lisboa – Évora – Elvas – Espanha), a A2 (Lisboa - Algarve) e a A13 (ligação entre Santarém e Marateca, funcionando como via de articulação entre o Centro e o Sul do país).
De salientar ainda uma série de investimentos previstos com concretização esperada a muito curto prazo dos quais se destacam a construção do IP8 (entre Sines – Beja – fronteira de Vila Verde de Ficalho), a conclusão do IP2 (um importante “eixo vertical” da região do Alentejo que liga as capitais de distrito) e a construção do IC33 (ligação Sines - Évora). 7
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Figura 2 - Redes rodoviária e ferroviária na região Alentejo
Fonte: CCDRA (1997)
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL Também
no
que
diz
respeito
à Rede
Ferroviária
aguardam-se
importantes
investimentos a realizar no próximo quinquénio e que se relacionam sobretudo com a ligação da Região á Rede Ibérica e Europeia de Alta Velocidade.
Em termos de infra-estruturas aeroportuárias, importa referir a construção do futuro aeroporto de Beja, cujas obras decorrem e que deverá entrar em funcionamento no Outono de 2008. De acordo com estudos realizados, esta infra-estrutura terá como vocação dominante o suporte à actividade turística, destinada ao apoio aos empreendimentos turísticos projectados para a Região Alentejo.
OS LOCAIS MINEIROS
Os Locais mineiros sobre os quais se pretende desenvolver o Projecto Piloto aqui objecto de estudo integram a denominada Faixa Piritosa Ibérica. Esta Faixa ocupa uma vasta área na região Sudoeste da Península Ibérica e é conhecida pelos numerosos jazigos de sulfuretos maciços polimetálicos, designados vulgarmente por pirites.
Geograficamente, abrange uma área com cerca de 300 km de comprimento e 30 a 60 km de largura, estendendo-se desde Sevilha até à região de Águas de Moura, ao sul de Setúbal. A existência de cerca de 90 jazigos de pirite, em toda a sua extensão, confere-lhe
o
estatuto
de
província
metalogenética
de
sulfuretos
maciços
vulcanogénicos de qualidade reconhecida em termos mundiais. De entre os jazigos, os especialistas destacam os da Mina de Neves Corvo, em especial pela elevada dimensão das suas reservas e altos teores em cobre, estanho e zinco dos seus minérios.
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL Figura 3 - Faixa Piritosa Ibérica
Fonte: Oliveira, J.T. e Oliveira, V. (1996)
Nesta imensa faixa de recursos minerais, podem-se encontrar desde, os períodos de permanência dos tartéssicos, fenícios e cartagineses, vestígios de explorações de vários jazigos de sulfuretos como são os casos de S. Domingos, Aljustrel e Caveira, em Portugal e Rio Tinto e Tharsis em Espanha. No seguimento da Revolução Industrial do século XIX, reinicia-se a exploração mineira, extraindo-se grandes quantidades de minério com vista à obtenção de cobre nos jazigos de São Domingos e de Aljustrel. No início do século XX esta actividade estendeu-se também às minas do Lousal e Caveira.
Figura 4 - Cronologia da produção mineira no Alentejo
Locais
Início
da Final
Exploração
Exploração
Aljustrel
1845
1993
Lousal
1900
1988
S. Domingos
1858
1966
da
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Neves Corvo
1988
2027
Fonte: EU – Estudo de Mineração
De facto, o período entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX foi o que registou as maiores concentrações de actividade mineira no Baixo Alentejo, verificando-se, no final daquele período o funcionamento em simultâneo das explorações em Lousal, Aljustrel e São Domingos. Todavia, apenas a partir de meados do século XX a actividade mineira começou a decorrer em bases mais científicas, através do recurso às recentes técnicas geofísicas. Actualmente, a única mina em actividade plena é a mina de Neves Corvo1 cuja laboração é marcada pelo uso de alta tecnologia na produção de concentrados de cobre e estanho a partir de amplas reservas de minérios, possuidores de alto teor nestes metais.
A indústria extractiva no Baixo Alentejo, com apenas 7 sociedades ao serviço assume um importante papel no contexto regional do sector, sendo responsável por 51% do Pessoal ao serviço e 64% do Volume de vendas desta categoria de empresas. Contudo, a expressão desta relevância não se confirma na totalidade quando analisamos o peso da indústria extractiva no conjunto das Sociedades do Baixo Alentejo (responsável por 10,5% do emprego e 17% do volume de vendas) nem, por outro lado, quando verificamos a importância do sector extractivo do Alentejo no conjunto do país (21% do emprego e 19% do volume de vendas). No caso do Baixo Alentejo, é o sector de actividade do comércio que mais emprego ocupa (26% do total regional) e onde é gerado o maior volume de vendas (45,8%).
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Referência à situação actual da exploração mineira em Aljustrel que parecem estar em processo de reinicio da actividade devido à forte pressão exercida pela procura de minerais em termos mundiais.
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A Mina de Aljustrel Embora a exploração das minas de Aljustrel remonte a tempos imemoriais, tendo sido aproveitadas por fenícios e cartagineses, é sem dúvida, durante o período da ocupação romana, a partir do séc. I, sob o imperador Adriano, que a actividade mineira se intensifica, conforme testemunham as centenas de milhares de toneladas de escórias antigas amontoadas nas proximidades da mina de Algares, assim como a diversidade de achados arqueológicos e os numerosos poços e galerias dessa época, aí descobertos e que foram exaustivamente estudados. Depois dos romanos, os árabes também aproveitaram estes recursos mineiros, mas em menor escala. Posteriormente, só no séc. XVI, no reinado de D. Manuel I, as minas de Aljustrel voltam a ser trabalhadas com alguma intensidade tendo depois caído no esquecimento por vários séculos.
No final do século XIX (1898) os direitos mineiros de Aljustrel eram propriedade da empresa Sociétè Anonyme Belge des Mines de Aljustrel, à qual sucedeu em 1956 a também belga empresa Mines d’Aljustrel, S.A. Na década de 60, na sequência do encerramento das importantes minas de pirite de S. Domingos, as minas de Aljustrel tornar-se-iam as mais importantes do País, resultante também do esforço desenvolvido na modernização em infra-estruturas e equipamento, coincidindo com a entrada em exploração por um novo método de desmonte (cut and fill) da massa do Moinho, descoberta em 1953. A reestruturação faz-se nos trabalhos subterrâneos e à superfície, concentrando-se a extracção das minas de Algares/Feitais e de S. João/Moinho num novo complexo de extracção designado por Vipasca, que entrou em funcionamento em meados da década de 70.
Só em 1973 seria criada a empresa Pirites Alentejanas, SARL, com maioria de capital português.
Até aos princípios do século XX a exploração das minas de Aljustrel justificava-se quase exclusivamente pela extracção do cobre contido na pirite. A partir daí, o êxito 12
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL económico da exploração belga ficou a dever-se essencialmente ao aproveitamento do enxofre utilizado no fabrico de ácido sulfúrico destinado então à florescente indústria adubeira. A reconversão que este sector da indústria sofreu na década de 80, conduziu a que se procurasse um aproveitamento integrado dos metais contidos na pirite.
A partir de 1989-90 agravam-se as condições de exploração mineira em Aljustrel, em grande medida como consequência da progressiva desmobilização das unidades produtoras de ácido sulfúrico, facto que viria a fazer com que em 1993 a produção de minério fosse suspensa.
Em 2001 as minas foram adquiridas pela empresa canadiana EuroZinc, que procedeu a uma reavaliação do projecto, ao estudo da viabilidade económica e a um melhor conhecimento das reservas existentes. Aproveitando a subida das cotações dos metais, em Dezembro de 2006 começam os trabalhos de desenvolvimento da Mina de Feitais. Após a fusão entre a EuroZinc e a Lundin Mining, em Dezembro de 2007 dá-se o arranque da Lavaria com o tratamento de minério de Zinco da Mina do Moinho.
A 19 de Maio de 2008 efectua-se a Sessão Comemorativa do Arranque da Produção Comercial.
Este foi o território que manteve durante o maior período de tempo uma actividade de exploração mineira numa base economicamente rentável. De facto, parece que Aljustrel é indissociável de uma verdadeira identidade mineira, o que se terá ficado a dever ao desenvolvimento e consolidação de genuínos processos identitários da população, dos seus valores e da sua cultura relacionada com a exploração mineira (Alves, H., 1996).
Também aqui o crescimento da produção mineira se traduziu no aumento da população residente na vila de Aljustrel: com efeito, a mina chegou a empregar mais de 2000 trabalhadores, para os quais foram criados diversos bairros mineiros, por iniciativa da empresa. Ao longo do tempo, a empresa mineira apoiou diversas 13
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL actividades sociais de que são exemplos a criação de uma cooperativa de consumo, uma banda filarmónica, um campo de futebol, um hospital, bem como os apoios à construção de algumas escolas.
O Local dispõe ainda como Pólo de atracção turística do Museu Municipal de Aljustrel, da Central de Compressores, a Corta de S. João do Deserto, de Nossa Sra. do Castelo, a plataforma do malacate do Poço Viana, o Chapéu de Ferro/ Gossan e Pedras
Brancas. Dispõe também de estruturas de suporte ao nível da restauração adequadas ao número actual de visitantes, encontrando-se em projecto algumas unidades de alojamento.
A Mina do Lousal A mina do Lousal, situada no concelho de Grândola, distrito de Setúbal, foi explorada entre 1900 e 1988, data em que foi encerrada a actividade extractiva. No Lousal, a concessão inicial da exploração mineira foi atribuída ao lavrador Manuel António, que a transfere para o francês Alfred Masson, o qual manteve os direitos de exploração até 1899. No início do século XX os capitais belgas entraram nesta exploração; a última entidade que deteve os direitos de exploração foi a empresa Mines et Industries, SA, pertencente ao grupo SAPEC, que se manteve como concessionária até ao encerramento da mina.
A partir dos anos 30 do passado século a actividade extractiva nesta mina passou a ser mais intensa devido à acrescida importância económica das pirites cupríferas, em consequência do aumento da procura de ácido sulfúrico. A par do crescimento da produção mineira, teve lugar um processo de desenvolvimento territorial que se traduziu, quer no aumento populacional, quer na melhoria das infra-estruturas de apoio locais.
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL No início dos anos 60 estava terminado o processo de mecanização da produção, o qual foi acompanhado pela construção de uma via de ligação das Minas do Lousal à rede rodoviária nacional. Estes trabalhos foram efectuados pelos trabalhadores considerados “excedentários”, devido à gradual mecanização da produção. Para além disso, foram desenvolvidas acções de carácter social como a construção de habitações para o pessoal das minas, casa de saúde, farmácia, posto médico, instalações comerciais e salão de festas.
Findo o período de actividade mineira, por decisão da empresa que na altura tinha a responsabilidade da sua exploração (SAPEC), os trabalhadores que restavam ao seu serviço puderam continuar a residir nas suas habitações, que também eram propriedade da empresa. Esta decisão fez com que alguma população tivesse permanecido na aldeia, ainda que sem perspectivas grandes de ocupação profissional.
Neste cenário, no início dos anos 90 a Câmara Municipal de Grândola e a SAPEC criaram a Fundação Frederic Velge com o objectivo de promover e gerir o “Programa
de Desenvolvimento Integrado e de Redinamização do Lousal – RELOUSAL”. Este programa, ainda em curso, visa, por um lado, homenagear a cultura alentejana e, simultaneamente, manter viva a memória da exploração mineira naquele território.
Em conformidade com o plano inicial, este projecto desenvolve-se em 3 fases: na primeira fase procedeu-se à musealização da Central Eléctrica; a segunda fase (actualmente em curso) caracteriza-se pela criação de um Centro de Ciência Viva do
Lousal – Mina de Ciência e, na terceira fase, do Museu Interactivo do Lousal – Descida à Mina, prevendo-se, entre outros aspectos, o aproveitamento do edifício da trituração do minério e a recuperação de uma galeria da antiga mina.
Aos trabalhadores mineiros que permaneciam no Lousal foi dada a oportunidade de se reconverterem profissionalmente através da formação específica para actividades de artesanato, restauração e hotelaria. 15
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Actualmente, existem algumas actividades que se concretizaram na criação de lojas/oficinas que ocupam os antigos escritórios da mina, no restaurante construído no grande armazém central da mina e na Albergaria de Santa Bárbara dos Mineiros, resultante da transformação do edifício que foi residência e escritório do administrador da mina. O Turismo é o potencial económico de destaque, dando lugar a outros recursos como o Museu, o Centro de Ciência Viva, o Mercado, o Centro de Artesanato, entre outros. Por concluir encontram-se alguns projecto tais como o Percurso Geológico, o Memorial Mineiro e o Projecto de Descida à Mina, que levará a uma visita aos velhos túneis da mina.
A Mina de S. Domingos A licença de exploração mineira em S. Domingos, concelho de Mértola, começa por ser atribuída em 1855 à sociedade La Sabina, embora as actividades de extracção só tenham tido início em 1858. Posteriormente esta empresa arrendou a mina à empresa britânica Mason & Barry que permaneceria na exploração até ao seu encerramento. O minério que se retirava da mina de São Domingos, cujo ritmo de extracção cresceu de forma sustentada era transportado de comboio (inaugurado em 1867) até ao porto fluvial do Pomarão, no rio Guadiana, de onde era remetido por via marítima para a Europa, em especial para o Reino Unido.
A aldeia de S. Domingos surge apenas na sequência do início da actividade mineira, tendo sido construída pela empresa. Na fase inicial da exploração a população mineira foi recrutada em diferentes países, havendo apenas uma pequena percentagem de trabalhadores alentejanos na exploração da mina. A origem desta povoação deve-se à dificuldade em encontrar na região operários especializados nas diferentes funções e tarefas a desenvolver. A variedade de origens dos trabalhadores contratados (piemonteses, andaluzes, outros espanhóis, ingleses e portugueses) gerou uma povoação mineira, que chegou a atingir os cinco mil habitantes
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL A exploração mineira em São Domingos progrediu gradualmente durante o século XIX, registando continuamente níveis mais elevados de produção. Os maiores volumes de produção ter-se-ão registado no início do século XX. A primeira metade do século XX foi um período marcado por diversos episódios de conflitualidade social – alguns dos quais geraram greves – terminando com o fim da extracção de minério em 1965. Dois anos antes trabalhavam nesta mina cerca de 1283 trabalhadores (e em 1958 eram 1650 os trabalhadores aos que se encontravam ao serviço. De forma a procurar manter alguma actividade produtiva no território, a empresa Mason and Barry inaugurou, em 1966, uma fábrica de mármores e uma outra de materiais de fibra de vidro, cuja existência não impediu a falência da empresa e os impactos na desestruturação progressiva do território. De assinalar que, em 1967, de forma a impedir o acesso à zona de extracção, a Mina de São Domingos tenha sido alagada através do rompimento de represas, provocando efeitos que se prolongam até aos nossos dias e que impedem o acesso às galerias da mina.
Na Mina de S. Domingos permanece, actualmente, uma população envelhecida, com pouco mais que alguns antigos mineiros e as respectivas famílias, que partilham a antiga aldeia mineira com os vestígios industriais associados ao final dos grandes empreendimentos empresariais e das épocas áureas da exploração.
Para além do antigo complexo mineiro (Corta, Achada do Gamo, entre outros), este local conta ainda para desenvolvimento da actividade de promoção da herança mineira, das actividades de hotelaria e restauração, um quiosque de artesanato e produtos tradicionais, de infra estruturas como a Casa do Mineiro, o Monumento ao Mineiro Desconhecido, e a praia fluvial da Tapada Grande. Estas Infra estruturas têm permitido a realização de visitas guiadas aos locais mineiros, o desenvolvimento de actividades de educação ambiental destinadas ao mais jovens, entre outras de dinamização dos locais em apreço.
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ANÁLISE DA INFORMAÇÃO RECOLHIDA IMPORTÂNCIA HISTÓRICA E PATRIMONIAL DOS LOCAIS MINEIROS Dos questionários e entrevistas realizados realça a importância Histórica e Patrimonial conferida quer pelas autoridades públicas do território, quer ainda pelos diferentes actores económicos e sociais que actuam no território.
Neste sentido, as memórias da actividade mineira na Região, de carácter arquitectónico, social, de infra-estrutura ou mesmo antropológico foram considerados por todos os inquiridos de elevada relevância histórica. Esta relevância foi na maior parte das vezes identificada como um importante legado histórico, cultural e de contributo para a compreensão da actividade económica e social da Região que importa preservar e divulgar junto da população local mas também no país e até no estrangeiro.
No caso de Aljustrel, a zona histórica bastante rica em termos de património arqueológico e de reconstituição do passado da Mina e o Museu são apresentados como os principais recursos a explorar na preservação e recuperação das zonas historicamente afectas à actividade mineira. Os inquiridos realçaram ainda um importante património cultural e de tradição oral associado á actividade mineira.
Os inquiridos acerca da Mina de S. Domingos identificam o valioso património urbano industrial associado à Mina, a paisagem da aldeia mineira considerada singular e a articulação com o antigo Porto Fluvial do Pomarão, de escoamento do Minério, como as principais relíquias e importa preservar e promover.
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL As Entidades questionadas acerca do complexo mineiro do Lousal destacaram a importância ao nível da arqueologia industrial passível de ser encontrada nos vestígios dos processos de mineração, na aldeia mineira e no arquivo documental existentes.
OS VISITANTES ACTUAIS Segundo os inquiridos, a estrutura dos visitantes actuais dos locais mineiros identificados reparte-se como se observa nos gráficos seguintes:
Figura 5 – Visitantes do local mineiro, em 2007
Aljustrel 12%
Escolas
24%
Tecnicos Especializados 18% 6%
Turistas Grupos associativos Empresas
12%
População Local
29%
Lousal 12%
17%
Escolas Tecnicos Especializados
12% 14%
Turistas Grupos associativos
14%
Empresas População Local 31%
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Mina de S. Domingos 9%
Escolas
24% 15%
Tecnicos Especializados Turistas Grupos associativos
18%
24%
Empresas População Local
12%
FONTE: Questionários aplicados no âmbito do Estudo de Viabilidade
Quando questionados acerca da idade dos seus visitantes a totalidade dos inquiridos, independentemente do local mineiro em observação revelou ser o grupo etário entre os 25 e os 65 anos o mais representativo, acumulando no geral mais de 70% dos visitantes, em 2007. A seguir, o grupo etário mais representativo é dos jovens entre os 15 e os 25 anos, e só depois o dos idosos – visitantes com mais de 65 anos.
O género parece não contribuir de forma determinante para a aptência para visitar os locais mineiros. Assim 52% dos inquiridos consideram equitativa a distribuição dos visitantes entre o sexo masculino e feminino. Os restantes dizem que a maioria dos seus visitantes é do sexo masculino.
Relativamente à distribuição dos actuais visitantes dos locais mineiros em análise por profissão a maioria dos inquiridos disse desconhecer esta informação. Nos casos em que esta informação existe percebe-se que existe uma forte tendência para a visita de antigos mineiros e de quadros técnicos cuja actividade profissional se relaciona com o sector mineiro. Da mesma forma a informação disponível não permitiu concluir eficazmente sobre as habilitações literárias dos actuais visitantes.
Neste sentido, é importante ainda perceber se as Entidades inquiridas recolhem as informações de que dispõem sobre os seus visitantes sobretudo por via informal. 20
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL Apenas 18% dos inquiridos disse dispor de formulário próprio para recolha deste tipo de informação. Enquanto 5% disse recolher estas informações através do Livro de Visitas.
Quando questionados sobre que informações considerariam ser relevantes recolher sobre os seus visitantes, no sentido de melhor poder orientar as actividades turísticas a propor/desenvolver, obtiveram-se os seguintes resultados:
Figura 6 – Informação considerada importante para identificação do perfil dos visitantes
Aljustrel
36%
36%
Propósito da Visita 1ª Visita Nivel Satisfação
29%
Lousal 9% 28%
Idade e Sexo 15%
Profissão Habilitações Literárias
4%
Propósito da Visita 1ª Visita
19%
26%
Nivel Satisfação
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FONTE: Questionários aplicados no âmbito do Estudo de Viabilidade
Percebe-se a necessidade que os inquiridos sentem sobretudo em avaliar o nível de satisfação de quem visita os locais mineiros, bem como de avaliar se estas visitas se repetem ou não no tempo. O quarto indicador mais indicado é a profissão do visitante.
OBSTÁCULOS AO AUMENTO DO NÚMERO DE VISITANTES Os inquiridos apontam como principal barreira ao aumento do número de visitas dos locais mineiros a inexistência de uma estratégia de comunicação e de marketing territorial que permita a divulgação dos locais enquanto elementos diferenciados de interesse histórico, patrimonial e cultural de interesse turístico únicos.
O potencial arqueológico industrial dos locais é apenas conhecido ao nível local e regional, não existindo mecanismos que permitam, nem ao turista de passagem, identificar o interesse dos sítios, marcar visitas ou assegurar uma visita esclarecedora da história do património disponível para visita.
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL A inexistência de uma estratégia conjunta de divulgação destes locais minimiza ainda as potencialidades locais uma vez que não permite ao visitante assegurar uma explicitação adequada a cada público em concreto.
POTENCIAL TURÍSTICO DOS LOCAIS MINEIROS O sítio da Mina de S. Domingos apresenta, aos olhos dos inquiridos elevado potencial turístico que se relaciona sobretudo com as antigas instalações da Mina mas também com a zona envolvente de que releva a existência de uma praia fluvial.
A existência de dois Museus é também um factor a potenciar.
Os inquiridos do sitio do Lousal destacam como potencial turístico deste local não só a Mina, como o conjunto de equipamentos desenvolvidos ou projectados para o local, como o Centro Ciência Viva, a projectada praia fluvial, ou as actividades de animação turística levadas a cabo na barragem.
O sítio de Aljustrel parece apresentar, segundo os inquiridos as suas principais vantagens no património histórico e cultural associado à Mina, com relevo para a tradição e cultura mineiras que ainda subsistem na região, onde ainda reside um importante efectivo de população cuja actividade esteve desde sempre ligada à actividade mineira.
OBJECTIVOS SUBJACENTES À ATRACÇÃO DE NOVOS VISITANTES O Posto de Turismo da Mina de S. Domingos identificou cerca de 20 000 visitantes em 2008. Em Aljustrel o número de visitantes indicado pelos inquiridos é em média de 1200, sendo que no Lousal este número aumenta para os 60 000 visitantes em 2008. 23
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL A totalidade dos respondentes identificou a necessidade em aumentar o número de visitantes em mais de 300 indivíduos no próximo ano. Para atingir esta meta as Entidades Consultadas propuseram os seguintes objectivos:
Sensibilizar a população local e os actores regionais para a importância e potencial turístico associados ao património mineiro; Promover o património e cultura mineiras a nível nacional e internacional; Apostar em boas práticas de recuperação ambiental para demonstração a técnicos estrangeiros; Definir projectos económica e ambientalmente sustentáveis; Requalificar o património arquitectónico, urbano e ambiental; Criar e divulgar actividades lúdicas de suporte ao património mineiro; Privilegiar as TIC como meio de suporte á actividade turística, desenvolvendo conteúdos de elevada qualidade e rigor adequados aos diferentes públicos alvo a atingir.
OS VISITANTES NO FUTURO A definição dos objectivos anteriores pretende alcançar um aumento significativo do número de visitantes aos locais mineiros.
As Entidades inquiridas apresentam uma clara definição de qual deverá ser o públicoalvo a atingir, sendo que esta visão não difere significativamente entre os Locais Mineiros em consideração.
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
Figura 7 – Público-alvo das Acções Turísticas a promover nos locais mineiros
Aljustrel Escolas 12%
6%
6%
Tecnicos de Ambiente 6% 12%
29%
Associações Empresas População Local Turistas Nacionais Turistas Estrangeiros
29%
Especialista Minas
Lousal Escolas
3% 11% 3%
Tecnicos de Ambiente Associações
33% Empresas População Local 11% 3% 25%
Turistas Nacionais Turistas Estrangeiros Especialista Minas
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
Mina de S. Domingos Escolas 9%
6% Tecnicos de Ambiente
9%
Associações 21%
9%
Empresas População Local
11% Turistas Nacionais 19%
15%
Turistas Estrangeiros Especialista Minas
FONTE: Questionários aplicados no âmbito do Estudo de Viabilidade
Como é visível da leitura dos gráficos anteriores, considera-se que a divulgação e promoção dos locais mineiros enquanto locais atractivos para a actividade turística, se deve realizar quase equitativamente junto dos turistas nacionais e estrangeiros.
De realçar a importância dada pelos inquiridos em Aljustrel e Mina de S.Domingos à população local enquanto target das Acções a empreender, muito como forma de envolver os recursos endógenos nos processos de desenvolvimento projectados.
Em termos dos grupos profissionais, os inquiridos parecem pretender ter como visitantes sobretudo os estudantes, técnicos de ambiente e especialistas na actividade mineira.
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
PLANO DE ACÇÃO A
existência
de
um
importante
património
e
de
uma
herança
mineira
reconhecidamente importante em termos das culturas e economias locais, mas simultaneamente
diferenciador
e
relevante
internacionalmente
aconselham
o
estabelecimento de um Plano de Acção integrador das expectativas e intenções dos diferentes agentes interventores quer na gestão dos locais mineiros, quer na sua promoção turística.
Com base nas informações recolhidas, e depois de detectadas as principais necessidades sentidas pelos diferentes agentes económicos, sociais e até institucionais estabeleceu-se um Plano de Acção para um período futuro de seis anos, com principal incidência no primeiro ano com a aquisição e todo um contexto de adaptação a esta campanha promocional.
PARCERIA Neste sentido, propõe se a criação de uma Parceria que inclui, para além de outros que venham a ser considerados importantes na implementação do Projecto Piloto, as seguintes Entidades.
ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo Câmara Municipal de Aljustrel Câmara Municipal de Grândola Câmara Municipal de Mértola Região de Turismo da Planície Dourada Fundação Frédéric Velge Museu de Arqueologia de Aljustrel Museu Mineiro do Lousal
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
OBJECTIVOS
Identificam-se os seguintes objectivos específicos para o Plano de Acção aqui proposto: Sensibilizar a população local e os actores regionais para a importância e potencial turístico associados ao património mineiro; Promover o património e cultura mineiras a nível nacional e internacional; Criar e divulgar actividades de fruição do património mineiro; Privilegiar as TIC como meio de suporte á actividade turística, desenvolvendo conteúdos de elevada qualidade e rigor adequados aos diferentes públicos alvo a atingir.
PLANO DE ACÇÃO ACÇÕES
OBJECTIVOS
PARCEIROS
1. ELABORAÇÃO DE
Sensibilizar a
Todos
FOLHETO
CALENDARIZAÇÃO CUSTOS - Criação de Conteúdos
Trabalho Técnico –
população local e os
– até 16 de Junho de
1.500,00€
actores regionais
2008
Custos de criação de
para a importância e
- Criação da Imagem
Imagem –
LOCAIS MINEIROS:
potencial turístico
até 16 de Junho de
1.500,00€
-
associados ao
2008
Custos com a
património mineiro;
- Impressão – até 20 de
Impressão – cerca
Promover o
Junho de 2008
de 5.000,00€ (ano)
IMAGEM
património e cultura
- Divulgação – 2008 -
- IMPRESSÃO
mineiras a nível
2009
- DIVULGAÇÃO
nacional e
UM
CONJUNTO PROMOÇÃO
CRIAÇÃO
DE DOS
DE
CONTEÚDOS -
CRIAÇÃO
DA
internacional;
2. ELABORAÇÃO DE UM
WEBSITE
PROMOÇÃO FRUIÇÃO
DE E DOS
LOCAIS E HERANÇA
Sensibilizar a
Todos
- Criação de Conteúdos
Trabalho Técnico –
população local e os
– até 16 de Junho de
1.500,00€
actores regionais
2008
Custos de criação de
para a importância e
- Criação da Imagem
Imagem –
potencial turístico
até 16 de Junho de
1.500,00€
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL ACÇÕES
OBJECTIVOS
MINEIROS:
associados ao
2008
Custos
património mineiro;
- Manutenção e
Criação do Website
-
CRIAÇÃO
DE
PARCEIROS
CALENDARIZAÇÃO CUSTOS
CONTEÚDOS -
–
CRIAÇÃO
com
5.000,00€
a
(1.º
ano, 2.500,00€ em
DA
IMAGEM
cada ano seguinte)
3. MANUTENÇÃO E
Promover o
Actualização de
Trabalho Técnico –
ACTUALIZAÇÃO
património e cultura
Conteúdos 2008-2009
1.500,00€
DE
CONTEÚDOS
mineiras a nível nacional e internacional; Criar
e
divulgar
actividades
de
fruição
do
património mineiro; Privilegiar como
as
TIC
meio
de
suporte á actividade turística, desenvolvendo conteúdos
de
elevada qualidade e rigor adequados aos diferentes
públicos
alvo a atingir.
4. ELABORAÇÃO DE
- Criação de Conteúdos
Trabalho Técnico –
– até 16 de Junho de
1.500,00€ (por ano)
2008
Custos de criação de
- Criação da Imagem
Imagem 2.500,00€
até 16 de Junho de
(por ano)
DISPONIBILIZAR NOS
2008
Custos
PRINCIPAIS
LOCAIS
- Manutenção e
Criação
DOS
Actualização de
Plataforma
Conteúdos 2008-2009
30.000,00€
UMA
PLATAFORMA DE
GESTÃO
DE
CONTEÚDOS INTERACTIVA
DE
A
ACESSO
VISITANTE -
CRIAÇÃO
DE
CONTEÚDOS -
CRIAÇÃO
Idem
Todos
Custos
com
a da –
com
Hardware – cerca DA
de 50.000,00€ (10
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL ACÇÕES
OBJECTIVOS
PARCEIROS
CALENDARIZAÇÃO CUSTOS
IMAGEM -
estruturas)
INSTALAÇÃO
DE
HARDWARE -
MANUTENÇÃO
ACTUALIZAÇÃO
E DE
CONTEÚDOS
Viabilidade Financeira PRESSUPOSTOS Este estudo de viabilidade tem como base a exploração de 12 meses por ano, a partir de 2009 e com a duração de 6 anos. Pretende demonstrar que o pagamento simbólico de 1 ou 2 euros no espaços turísticos de referencia nas zonas mineiras, criaria um valor acrescentado suficiente para cobrir os custos de promoção, deste que realizados de forma integrada. Definiu-se um plano de acções que deram origem ao desenvolvimento deste estudo de viabilidade e que introduziram as necessidades de investir a diversos níveis: •
Desenvolvimento de conteúdo
•
Criação de imagem
•
Custos com a impressão de materiais promocionais
•
Criação de plataforma
•
Hardware (front-office)
As actividades devem ter um coordenador que prepare as iniciativas ao longo do ano e que consiga distribuir tarefas pelas entidades envolvidas, assim, considerou-se o salário de um técnico que possa funcionar como elo de ligação e articulação do projecto.
30
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
* PERIODO DE ANÁLISE
2009 2010 2011 2012 2013 2014
* NÚMERO DE MESES DE EXPLORAÇÃO
12
12
12
12
12
12
INVESTIMENTO O investimento significa a aplicação de capital em meios que levam ao crescimento da capacidade produtiva, neste caso em concreto, que possibilite o aumento do número de visitante, incrementando um roteiro que permita aos turistas permanecerem mais tempo nesta área, valorizando assim o território. O investimento é a aplicação dos recursos existentes com a expectativa de receber retorno ao nível do aumento de turistas.
O quadro que se segue reflecte o investimento a realizar nos próximos 6 anos, em cada acção, sendo que o primeiro ano, 2009, é o que carece de maior investimento, uma vez que, é nesta altura que serão adquiridas todas as plataformas que permitem o desenvolvimento do projecto:
Custos com a criação de website (manutenção) Rubricas de Investimento
2.500,00 2012
2.500,00 2013
2.500,00 2014
Sub-Total 9.000,00 2.500,00 2.500,00 Acção 1 - Elaboração de um folheto 2 conjunto de promoção dos Locais Mineiros2.500,00 Trabalho técnico - desenvolvimento de Acção 3 - (10 Manutenção actualização de conteúdos conteudos dias a 150 eeuros) 1.500,00 Trabalho técnico - desenvolvimento de Criação de imagem 2.500,00 conteúdos (10 dias a 150 euros) 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 Custos com a impressão 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00
2.500,00
2.500,00
1.500,00 5.000,00
1.500,00 5.000,00
5.000,00
5.000,00
Sub-Total 1.500,00e Fruição 1.500,00 1.500,00 1.500,00 Acção 2 - Elaboração de um Website3de Promoção dos Locais e Herança Mineiros1.500,00 Trabalho técnico - desenvolvimento de 4. criação(10 de dias umaaplataforma conteúdos 150 euros) de gestão de conteúdos 1.500,00 interactiva Trabalho técnico desenvolvimento de 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 Criação de imagem 2.500,00
1.500,00
Sub-Total 1
5.000,00 2009
9.000,00
2.500,00 2010
5.000,00
2.500,00 2011
5.000,00
5.000,00
1.500,00
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL conteúdos (10 dias a 150 euros) Criação de imagem Criação da plataforma
2.500,00 30.000,00
Hardware (10)
50.000,00
Sub-Total 4 Total do Investimento Elegível
84.000,00
2.500,00
2.500,00
2.500,00
2.500,00
2.500,00
4.000,00
4.000,00
4.000,00
4.000,00
4.000,00
103.500,00 13.000,00 13.000,00 13.000,00 13.000,00 13.000,00
PREVISÃO DOS CUSTOS COM PESSOAL Considera-se indispensável para o bom funcionamento do projecto a contratação de um técnico que possa garantir a actividade do mesmo ao longo do ano, assim como a interligação entre os diversos locais e postos de turismo:
CUSTOS COM O PESSOAL
Valor unit.
*SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO
Dia
5,00
5,15
5,30
5,46
5,63
5,80
%
21,25%
21,25%
21,25%
21,25%
21,25%
21,25%
%
23,75%
23,75%
23,75%
23,75%
23,75%
23,75%
%
1,0%
1,0%
1,0%
1,0%
1,0%
1,0%
3,00%
3,00%
3,00%
3,00%
3,00%
2009
2010
2011
2012
2013
2014
* ENCARGOS SOCIAIS DE CONTA DA EMP. - Segurança Social do Sócio Gerente - Segurança Social - Seguro de Acidentes de Trabalho * Tx de Crescimento Nominal Salários % TRABALHADORES POR CATEGORIAS
2009
2010
2011
2012
2013
2014
N.º Técnico de apoio ao projecto N.º TOTAL CUSTOS ANUAIS COM PESSOAL Técnico de apoio ao projecto
Rem. Mês 1.000,00
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2009
2010
2011
2012
2013
2014
0 18.675 0
0 19.235 0
0 19.812 0
0 20.407 0
0 21.019 0
0 21.060 0
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
TOTAL
18.675
19.235
19.812
20.407
21.019
21.060
O cálculo dos recursos humanos foi efectuado com base em 14 meses sendo considerado o subsídio de férias e natal, assim como, uma taxa de crescimento salarial de 3% ao ano.
PREVISÃO DOS PROVEITOS Os proveitos são aumentos de benefícios económicos durante um determinado período através de influxos ou melhoria de activos, assim apresentamos em seguida a estimativa do valor das entradas em cada um dos sítios turísticos e os patrocínios: Proveitos Aljustrel Museu Municipal (100 entradas por mês a 1€) Central de Compressores de Algares (10 entradadas por mês a 1€) Museu Núcleo Rural (100 entradas por mês a 2€) Ermida de Nossa senhora do Castelo ( 100 entradas por mês a 1€) Igreja Matriz ( 100 entradas por mês a 1€) Posto Turismo Mértola Núcleo da Ermida e Necrópole de S. Sebastião (300 entradas por mês a 1€) Núcleo da Porta da Ribeira - Arte Sacra (300 entradas por mês a 2€) Núcleo de Arte Islâmica (600 entradas por mês a 2€) Núcleo da Torre de Menagem - Castelo (300 entradas por mês a 2€) Núcleo do Ferreiro (300 entradas por mês a 1€) Basílica Paleocristã (300 entradas por mês a 2€) Casa Romana (350 entradas por mês a 1€) Tecelagem (7500 entradas por mês a 1€) Antiga Mesquita/Igreja Matriz de Mértola (1000 entradas por mês a 1€) Ermida de S. Barão (300 entradas por mês a 1€) Ermida de Nossa Sr. de Aracelis (300 entradas por mês a 1€)
Valor/Mês
2009
2010
2011
2012
2013
2014
0
0
0
0
0
0
100
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
10
120
120
120
120
120
120
200
2.400
2.400
2.400
2.400
2.400
2.400
100
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
100
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
1.200
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
300
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
600
7.200
7.200
7.200
7.200
7.200
7.200
1.200
14.400
14.400
14.400
14.400
14.400
14.400
600
7.200
7.200
7.200
7.200
7.200
7.200
300
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
600
7.200
7.200
7.200
7.200
7.200
7.200
350
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
750
9.000
9.000
9.000
9.000
9.000
9.000
1.000
12.000
12.000
12.000
12.000
12.000
12.000
300
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
300
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
Castelo (300 entradas por mês a 1€) Casa Museu do Mineiro (300 entradas por mês a 1€)
300
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
300
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
3.600
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.000
12.000
12.000
12.000
12.000
12.000
12.000
1.250
15.000
15.000
15.000
15.000
15.000
15.000
750
9.000
9.000
9.000
9.000
9.000
9.000
750
9.000
9.000
9.000
9.000
9.000
9.000
0
0
0
0
0
0
6.000
6.000
6.000
6.000
6.000
6.000
Posto de Turismo Lousal Museu Mineiro Lousal (1000 entradas por mês a 1€) Fundação Frederic Velge (1250 entradas por mês a 1€) Centro de Artesanato e Arqueologia Industrial (750 entradas por mês a 1€) Centro de Ciência Viva (750 entradas por mês a 1€) Posto Turismo Grândola Patrocínios
500
TOTAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
139.920 139.920 139.920 139.920 139.920 139.920
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS A demonstração de resultados reflecte o valor total das entradas nos locais turísticos, assim como, os patrocínios angariados em cada ano. O quadro que se segue demonstra que o facto de cobrar um valor de entrada em cada um dos locais, ainda que simbólico criará um volume de receitas de cerca de 140.000, euros anuais, o que permitiria canalizar verbas para fazer uma divulgação adequada dos espaços, integrando-os numa rota. Por outro lado, com o aumento do número de visitantes reflectir-se-ia na economia local, nomeadamente ao nível da restauração artesanato entre outros. CONTA DE RESULTADOS PREVISIONAL
2009
2010
2011
2012
2013
2014
139.920
139.920
139.920
139.920
139.920
139.920
139.920
139.920
139.920
139.920
139.920
139.920
PROVEITOS E GANHOS Entradas e patrocínios Total CUSTOS E PERDAS CUSTOS COM O PESSOAL AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO Total RESULTADOS LÍQUIDOS
18.675
19.235
19.812
20.407
21.019
21.060
103.500
13.000
13.000
13.000
13.000
13.000
122.175
32.235
32.812
33.407
34.019
34.060
17.745
107.685
107.108
106.513
105.901
105.860
34
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DAS ZONAS MINEIRAS DO BAIXO ALENTEJO ESTUDO DE VIABILIDADE ADRAL
CONCLUSÕES Podemos assim concluir que as sinergias criadas podem valorizar esta área territorial captando mais turistas, desenvolvendo as actividades económicas existentes, mobilizando recursos, no fundo criando riqueza com a utilização de recursos naturais, culturais e históricos. Este projecto pode ainda promover o empreendedorismo, uma vez que a integração de diversas entidades e municípios pode seguramente evidenciar oportunidades de negócio, nomeadamente ao nível da animação turística e hotelaria que possibilitarão a criação de postos de trabalho, a fixação de pessoas que implicarão alterações substanciais no desenvolvimento local.
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ANEXOS
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ANEXO 1 – Questionários
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1.1.
Aljustrel
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1.2.
Lousal
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1.3.
Mértola
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ANEXO 2 – Quadros Financeiros
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