Exames em laboratórios volume II Ampliação de texto dois exames

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

1.a EDIÇÃO – 2016 -

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

Professor César Augusto Venâncio da Silva

602

CURSO FORMAÇÃO


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Série Ciências Biológicas Análises Clínicas

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Exames em Laboratórios

Página

604

Volume II

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Professor César Augusto Venâncio da Silva Especialista em Farmacologia Clínica – FACULDADE ATENEU. Licenciando em Biologia na Universidade Metropolitana de Santos. Escritor de diversas obras científicas e didáticas na Editora e-book. Jornalista

Científico

com

registro

profissional no Ministério do Trabalho SR/CE 2881.

Página

Dedicação.

606

http://www.bookess.com/profile/profecesar/books/

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Dedicado

aos

colegas

(que

convivemos no passado, estamos juntos no presente e aos colegas no futuro) do Curso de Licenciatura Plena em Biologia na Universidade

Metropolitana

de

Santos

(Matrícula

1417543904-Biologia

-

LAP18), onde tenho a honra de fazer parte, homenageio ainda a nossa Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (Matrícula 3334FGF-Biologia);

estendo

esses

sentimentos a todos que estiveram com o autor, enquanto líder, na Universidade Estadual Vale do Acaraú, no período de março de 2004 a dezembro de 2011 e aos meus alunos presenciais e virtuais que estão no Projeto CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIO. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. EDUCAÇÃO CONTINUADA. GRUPO

DE

ESTUDOS

VIRTUAL

LABORATÓRIO.

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW

EM


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

A Biomedicina, a arte de ensinar, diagnosticar e valorizar a vida, é uma das mais novas profissões da área da saúde. Ela busca o entendimento de cada transformação do

corpo

humano,

bem

como

suas

conseqüências. É o estudo que leva ao diagnóstico e possibilita o tratamento das mais diversas patologias, doenças que desafiam pacientes e profissionais da saúde. É a aplicação do saber em prol da humanidade. É a ciência que conduz estudos e pesquisas voltadas para a melhoria do meio ambiente, possibilitando o absoluto controle de fatores que interferem no ecossistema, descobrindo

Página

608

as causas, prevenção e diagnóstico.

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

A equipe do CENTRO DE ENSINO E CULTURA NÚCLEO

UNIVERSITÁRIA, DE EDUCAÇÃO

através

do

CONTINUADA

espera desenvolver uma série de cursos modulados que no final atinja um conteúdo programático visando qualificar esse futuro profissional. Assim nasce a Série Ciências Biológicas – LABORATÓRIO EM ANALISES CLÍNICAS. O conteúdo proposto para uma boa formação no nosso entendimento deve perpassar as temáticas:

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 

PROCESSO DE TRABALHO EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS;

PARASITOLOGIA;

HEMATOLOGIA;

MICROBIOLOGIA;

IMUNOLOGIA; EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

NOÇÕES DE BIOQUÍMICA;

URINÁLISE.

Página

610

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Análises Clínicas Exames em Laboratórios Volume II

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Do Volume I – Sumário.

No Volume I do Livro inicial desta Série, apresentamos

os

seguintes

tópicos,

representados pelo sumário que segue Sumário Análises Clínicas. Exames em Laboratórios. Volume I. Prólogo. Dedicação. Capítulo I Introdução às Análises Clínicas. 1. Introdução. 1.1. Os exames. 1.1. Listas de exames em ordem alfabética. 1.1.1 - Exames Clínicos em ordem - Letra A.

1.1.4 - Exames Clínicos em ordem - Letra D. 1.1.5 - Exames Clínicos em ordem - Letra E.

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

1.1.3 - Exames Clínicos em ordem - Letra C.

612

1.1.2 - Exames Clínicos em ordem - Letra B.


Professor César Augusto Venâncio da Silva

1.1.6 - Exames Clínicos em ordem - Letra F 1.1.7 - Exames Clínicos em ordem – Letra G 1.1.8 - Exames Clínicos em ordem - Letra H. 1.1.9 - Exames Clínicos em ordem - Letra I. 1.1.10 - Exames Clínicos em ordem - Letra J. 1.1.11 - Exames Clínicos em ordem - Letra L. 1.1.12 - Exames Clínicos em ordem - Letra M. 1.1.13 - Exames Clínicos em ordem - Letra N. 1.1.14 - Exames Clínicos em ordem - Letra O 1.1.15 - Exames Clínicos em ordem - Letra P. 1.1.16 - Exames Clínicos em ordem - Letra Q. 1.1.17 - Exames Clínicos em ordem – Letra R 1.1.18 - Exames Clínicos em ordem - Letra S. 1.1.19 - Exames Clínicos em ordem - Letra T. 1.1.20 - Exames Clínicos em ordem - Letra U. 1.1.21 - Exames Clínicos em ordem - Letra V. 1.1.22 - Exames Clínicos em ordem - Letra X. 1.1.23 - Exames Clínicos em ordem - Letra Z 1.1.24 - Exames Clínicos em ordem - Letra K. 1.1.25 - Exames Clínicos em ordem - Letra W 1.2. Dúvidas frequentes quando dos exames. 1.2.1. Medicamento e remédio. EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

1.2.1.1. Medicamento segundo a Lei Federal 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973. 1.2.1.1.1. Finalidade dos Medicamentos (Lei Federal 5.991, 1973). 1.2.1.1.1.1. PRICIPIOS ATIVO. 1.2.1.1.1.2. Tipos. 1.2.1.1.1.3. Específicos. 1.2.1.1.1.4. Inespecíficos. 2. Análises Clínicas. Capítulo I ANEXOS I, II, II e IV LEI Nº 6.684, DE 3 DE SETEMBRO DE 1979. Regulamenta as profissões de Biólogo e de Biomédico, cria o Conselho Federal e os Conselhos

Regionais

de

Biologia

e

Biomedicina, e dá outras providências.

CAPÍTULO IV Do Exercício Profissional

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

Da Profissão de Biólogo

614

CAPÍTULO I


Professor César Augusto Venâncio da Silva

DECRETO No 85.005, DE 6 DE AGOSTO DE 1980. Regulamenta a Lei nº 6.684, de 03 de setembro de 1979, que dispõe sobre as profissões de Biólogo e Biomédico e cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Biologia

e

Biomedicina,

e

outras

providências. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DA PROFISSÃO DE BIÓLOGO .CAPÍTULO III DA PROFISSÃO DO BIOMÉDICO CAPÍTULO VI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DECRETO Nº 88.439, DE 28 DE JUNHO DE 1983S Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Biomédico de acordo com a Lei nº 6.684, de 03 de setembro de 1979 e

de

conformidade

com

a

alteração

estabelecida pela Lei nº 7.017, de 30 de agosto de 1982. EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR CAPÍTULO II DA PROFISSÃO DO BIOMÉDICO DECRETO Nº 88.438, DE 28 DE JUNHO DE 1983S Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Biólogo, de acordo com a Lei nº 6.684, de 3 de setembro de 1979 e

de

conformidade

com

a

alteração

estabelecida pela Lei nº 7.017 de 30 de agosto de 1982. CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR CAPÍTULO II DA PROFISSÃO DE BIÓLOGO CAPÍTULO V DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL 2. 1. O Biólogo e a prática das Análises Clínicas.

RESOLUÇÃO Nº 12, DE 19 DE JULHO DE 1993. Dispõe sobre a regulamentação para a concessão de Termo de Responsabilidade

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

TRT em Análises Clínicas para Biólogos.

616

2. 1.1. Regulamentação para a concessão de


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Técnica em Análises Clínicas e dá outras providências. 2. 1.1.1. Biólogos. Justiça Federal garante o exercício das análises clínicas. 2. 1.2. Análises Clínicas para Biólogos e a Resolução 10/2003. Resolução CFBio nº 10 de 05/07/2003 Dispõe sobre as Atividades, Áreas e Subáreas do Conhecimento do Biólogo. 2.1.2.1 Análises Clínicas: conclusão em relação ao exercício das atividades pelo Biólogo. 2.1.2.2

Análises Clínicas – Termo de

Responsabilidade Técnica. 2.1.3. Atividades Profissionais e das Áreas de Atuação do Biólogo... Análises Clínicas. RESOLUÇÃO Nº 227, DE 18 DE AGOSTO DE 2010 Dispõe sobre a regulamentação das Atividades Profissionais e as Áreas de Atuação do Biólogo, em Meio Ambiente e Biodiversidade, Saúde e, Biotecnologia e Produção, para efeito de fiscalização do exercício profissional. EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

ANEXOS V, VI, VII e VIII ANEXO V ANEXO VI ANEXO VII TERMO DE COMPROMISSO ANEXO VIII 2.2. Algumas áreas da Análises Clínicas. 2.2.1. Banco de Sangue. 2.2.2. Bioquímica. Capítulo II Descrição dos Exames em Laboratórios 3. Biosegurança. 3.1. Conceitos. Iconografia. Ver nota 3579.2016. Máscara facial com insuflamento de ar. 3.1.1. Biossegurança, legislação brasileira.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E GERAIS CAPÍTULO II

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005.

618

3.1.1.1. Biossegurança, legislação brasileira.


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Do Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS CAPÍTULO III Da

Comissão

Técnica

Nacional

de

Biossegurança – CTNBio CAPÍTULO IV Dos órgãos e entidades de registro e fiscalização CAPÍTULO V Da Comissão Interna de Biossegurança – CIBio CAPÍTULO VI Do Sistema de Informações em Biossegurança – SIB CAPÍTULO VII Da Responsabilidade Civil e Administrativa CAPÍTULO VIII Dos Crimes e das Penas CAPÍTULO IX Disposições Finais e Transitórias ANEXO VIII - Código Categoria. Descrição.

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

3.1.1.2. Biossegurança, legislação brasileira. MENSAGEM Nº 167, DE 24 DE MARÇO DE 2005. MENSAGEM Nº 167, DE 24 DE MARÇO DE 2005. 3.1.1.3. Biossegurança, legislação brasileira. DECRETO Nº 5.591, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005. Regulamenta dispositivos da Lei no 11.105, de 24 de março de 2005 DECRETO Nº 5.591, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005. Regulamenta dispositivos da Lei no 11.105, de 24 de março de 2005, que regulamenta os incisos II, IV e V do § 1o do art. 225 da Constituição, e dá outras providências. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E GERAIS

BIOSSEGURANÇA Seção I Das Atribuições

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

DA COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE

620

CAPÍTULO II


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Seção II Da Composição Seção III Da Estrutura Administrativa Seção IV Das Reuniões e Deliberações Seção V Da Tramitação de Processos Seção VI Da Decisão Técnica Seção VII Das Audiências Públicas Seção VIII Das Regras Gerais de Classificação de Risco de OGM Seção IX Do Certificado de Qualidade em Biossegurança CAPÍTULO III DO

CONSELHO

NACIONAL

BIOSSEGURANÇA CAPÍTULO IV

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DE


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DE REGISTRO E FISCALIZAÇÃO CAPÍTULO V DO

SISTEMA

DE

INFORMAÇÕES

EM

BIOSSEGURANÇA CAPÍTULO VI DAS

COMISSÇÕES

INTERNAS

DE

BIOSSEGURANÇA - CIBio CAPÍTULO VII DA PESQUISA E DA TERAPIA COM CÉLULASTRONCO EMBIONÁRIAS HUMANAS OBTIDAS

POR

FERTILIZAÇÃO IN VITRO CAPÍTULO VIII DA

RESPONSABILIDADE

CIVIL

E

ADMINISTRATIVA

Seção II Das Sanções Administrativas Seção III

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

Das Infrações Administrativas

622

Seção I


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Do Processo Administrativo CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Sergio Machado Rezende ANEXO Classificação

de

Risco dos

Organismos

Geneticamente Modificados Classe de Risco II: todos aqueles não incluídos na Classe de Risco I. 3.1.1.1. Glossário – Os termos mais frequentes biossegurança (GUIMARÃES JR., 2001). Biossegurança em saúde. A biossegurança pode ser compreendida. BIBLIOGRAFIA GERAL Direitos Autorais e Licenciamento. Apresentação. Recomendamos os textos.

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Capítulo IV

Página

624

Dos exames clínicos

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

5. Exames Laboratoriais. 5.1. - Introdução. Em Laboratórios de Análises podem ser desenvolvidos diversos procedimentos científicos, entre vários podemos sugerir à Anatomia

Patológica

-

diagnóstico

laboratorial. Nesse serviços

seguimento de

encontramos

qualidade,

onde

os

anatomopatologistas e técnicos avaliam através

de

um

rigoroso

processo,

o

diagnóstico e prognóstico de patologias na espécie principais

humana, áreas

destacando-se de

como

intervenção

a

histopatologia e a citopatologia. O Laboratório de Anatomia Patológica caracteriza-se pela: I.

Qualidade da resposta em tempo útil (resultados de exames de citologia aspirativa após 4 horas); EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

II.

Equipa com diferentes áreas de especialização; Coloração de tecidos e montagem de lâminas totalmente automatizada;

III.

Automatização da citologia em meio líquido (ThinPrep); Possibilidade de execução de todas as técnicas para obtenção

de

um

diagnóstico

completo (ênfase na Oncologia) como imunohistoquímica, FISH e CISH. São realizados os seguintes exames: I.

Citologia convencional;

cérvico

vaginal

Citologia

cérvico

vaginal monocamada (ThinPrep); Citologia Aspirativa (Mama, Tirideia, Gânglio e restantes órgãos/massas

Histologia de Biopsia; Histologia de peças

operatórias;

Imunohistoquímica (Caracterização

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

II.

626

superficiais);


Professor César Augusto Venâncio da Silva

dos linfomas, receptores hormonais, HER2, RGFR); CISH; FISH. Outros exames podem ser realizados por determinados tipos de laboratórios, entre estes podemos citar: I.

O Serviço de Genética de um Laboratório surge naturalmente com o objetivo de fazer face à crescente necessidade de uma melhor e mais rápida capacidade de diagnóstico na área

da

Genética

Molecular,

Bioquímica, Citogenética e no estudo de doenças genéticas humanas, tais como: Cromossomopatias; II.

Doenças

mono

e

Aconselhamento

poligênicas; genético;

Diagnóstico pré-natal; III.

Genética oncológica. Desenvolve a sua atividade em várias vertentes, que se interligam e complementam: aconselhamento genético; prestação EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

de

serviços

de

diagnóstico

à

comunidade, incluindo o diagnóstico de doenças genéticas, constitucionais e

somáticas;

investigação

desenvolvimento;

e

formação

complementar de recursos humanos. Implementa e desenvolve ainda os processos

metodológicos

mais

avançados, devendo estar dotado de equipamentos de primeira linha, assim como participar em programas de Avaliação Externa de Qualidade, nomeadamente, o NEQAS (United Kingdom

External

Quality

Assessement Schemes). Na

prática

existem

diversos

laboratório.

das

atividades

Podemos

de

nessa

um fase

introdutória sugerir.

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

organização

628

procedimentos a serem observados na


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Passo 1 - Recepção - Atendimento e abertura dos processos individuais dos utentes, sua orientação até a colheita; Passo 2 – Colheitas - Colheita das amostras biológicas, formação e informação relacionada com o material de colheita de acordo com a natureza do produto e a determinação

analítica

a

efetuar.

Atendimento profissional e afável dos utentes assegurando o respeito integral pelos seus direitos. Passo 3 – Triagem - Execução e controlo

da

fase

pré-analítica

do

Laboratório, designadamente pela recepção, verificação, processamento e manipulação primária das amostras biológicas. Registro das falhas de colheita e sua comunicação aos postos de colheita, laboratórios ou hospitais. Passo 4 - Área Analíticas – Nesse momento dependendo da natureza técnica -

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

cientifica

do

laboratório

podem-se

direcionar a coleta para os serviços: 1.

Serviço de Genética;

2.

Core Laboratorial;

3.

Imunologia;

4.

Química Clínica;

5.

Radioimunoensaio;

6.

Microbiologia;

7.

Biologia Molecular. Etc.

Passo

5

-

Área

Pós-Analítica

-

Processamento, preparação para envio e entrega dos Boletins de Análise. Feitas as especificações acima esse ebook se direciona ao seguimento de formação em educação continuada no eixo: Análises clínicas. O presente livro tem uma destinação, alunos

dos

cursos

de

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS, espalhados pelo Brasil, como uma referência bibliográfica básica, além de outras que podem ser recomendadas ou indicadas e ou Série Ciências Biológicas – Volume 2

630

os

Página

subsidiar


Professor César Augusto Venâncio da Silva

adotadas pelos docentes dos cursos.

Os

auxiliares são profissionais que atua em Laboratórios de Análises Clínicas, prestando auxílio ao Bioquímico ou Biomédico, na coleta de materiais e na realização de exames nas mais diversas áreas, além de desenvolver o conhecimento

de

toda

a

rotina

de trabalho em Laboratórios de Análises Clínicas. A recomendação é que os alunos sejam teoricamente preparados e treinados para ao término do curso esteja apto para trabalhar em Laboratórios de Análises Clínicas, Bancos de Sangue e Hospitais Públicos e Privados.

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

5.1. 1. - Nota do Autor. Por apego ao discurso da cultura aplicada, e visando orientar os interessados entendemos como: Serviço de Genética. Estuda as áreas da Genética

Molecular,

Bioquímica,

Citogenética, assim como o estudo de doenças

genéticas

cromossomopatias, poligênicas,

humanas:

doenças

aconselhamento

mono

e

genético,

diagnóstico pré-natal, genética oncológica. Core Laboratorial. Determinações em soro: Estudo químico dos diversos sistemas metabólicos e da homeostasia relacionados funcionamento

fisiopatológico sistemas

fisiológico

e

dos diversos órgãos e

através

da

determinação

quantitativa ou qualitativa de *analitos presentes em diversas amostras biológicas; Estudo bioquímico dos hidratos de carbono, proteínas, lípidos, iões, vitaminas e enzimas; Série Ciências Biológicas – Volume 2

632

o

Página

com


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Determinações

biotoxicológicas

para

monitorização de fármacos; Pesquisa e rastreio do consumo de drogas ilícitas e de outras

substâncias

psicoativas;

Estudo

bioquímico e avaliação funcional dos eixos endocrinológicos principais; Diagnóstico direto ou indireto, pesquisa e quantificação de

marcadores

séricos

de

doenças

infecciosas resultantes da resposta do hospedeiro a diversos agentes infecciosos. Determinações em sangue total: Estudo quantitativo e qualitativo dos elementos figurados do sangue; Estudo das alterações quantitativas, qualitativas e funcionais da coagulação

e

hemóstase;

Fenotipagem

sanguínea do sistema AB0 e Rh; Estudo da agregação plaquetária. Determinações em urina: Estudo

físico-químico

microscópico,

com

e exame

caracterização

e

avaliação quantitativa e/ou qualitativa, dos elementos figurados nas amostras de urina; EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Doseamento

de

diversos

analitos

em

amostras de urina. Como

é

domínio

o

Exame

laboratorial é o conjunto de exames e testes realizado em laboratórios de análises clínicas,

visando

um

diagnóstico

ou

confirmação de uma patologia (Patologia – “pathos”, sofrimento, doença, e “logia”, ciência, estudo, é o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados, tanto na medicina quanto em outras áreas do conhecimento. Ela estuda as manifestações patológicas que podem vir a ocorrer, envolve tanto a ciência básica quanto a prática clínica, e é devotada ao estudo das alterações estruturais e funcionais das

um check-up (exame de rotina). Um laboratório é uma sala ou espaço físico com parâmetros

ambientais

controlados;

Série Ciências Biológicas – Volume 2

e

Página

ou podem estar sujeitos a doenças) ou para

634

células, dos tecidos e dos órgãos que estão


Professor César Augusto Venâncio da Silva

equipado com diversos instrumentos de medição que permitem a correta medida ou análise das grandezas físicas ou entes físicos de relevância ao objeto de estudo. Nele se realizam os procedimentos experimentais, cálculos, análises químicas, físicas ou biológicas, medições, e demais funções que exijam controle e precisão alcançáveis apenas em ambiente planejado para tal. Embora não seja o único ambiente a prover informações ou material para análise - sendo a pesquisa em campo geralmente requisito da maioria das cadeiras científicas - é tradicionalmente neste ambiente que tais materiais ou informações são escrutinados. Imagem usada com autorização baseada na licença: Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0) – Declaração constante nesse livro. Em licença.

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

A

produção

de

conhecimento,

sobretudo a científica, exige a obtenção de dados, informações e elementos fiáveis a fim de que se possam estabelecer relações de dependência

e

ou

causalidade

entre

grandezas físicas ou entidades relevantes ao objeto em estudo. Contudo, geralmente, não mas

várias

grandezas

influenciam o comportamento de uma dada grandeza, objeto ou sistema em foco, muitas das quais certamente alheias ao controle em Série Ciências Biológicas – Volume 2

636

uma,

Página

apenas


Professor César Augusto Venâncio da Silva

ambientes não controlados. Como fato verídico tem-se também que os sentidos humanos são extremamente falhos para serem utilizados como forma fiável de mensurarem-se tais grandezas ou como fontes de informação fiáveis que permitam inferir diretamente tais comportamentos ou relações entre as grandezas, entes físicos ou sistemas em estudo. Os sentidos humanos são significativamente falhos no que se refere a perceber não apenas a totalidade como também a realidade do mundo natural. É comum na prática laboratorial a utilização de modelos físicos e de modelos matemáticos como meio de compreender-se a realidade subjacente aos fenômenos ou objetos em

estudo, quer

sejam

este

indiretamente acessível aos sentidos quer não. Em termos científicos, a física busca fornecer

a

compreensão

acerca

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das


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

grandezas e entes físicos mais universais e fundamentais; é por tal sempre relevante aos estudos científicos acerca do mundo natural. Tem-se a exemplo a temperatura como grandeza física geralmente controlada em um ambiente laboratorial, e o termômetro como aparelho presente em praticamente todos os laboratórios das ciências naturais. Os alunos do Professor César Venâncio se preparam para exercer funções de auxiliares de profissionais: analista clínico que irão conduzir a pesquisa cientifica com fins de identificar a presença de supostos quadros ou situações patológicas. Na primeira década do século XX,

de glicose na urina, através do reagente de Benedict, utilizando uma solução de sulfato

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

análises clinicas, como por exemplo, o teste

638

foram feitos os primeiros exames em


Professor César Augusto Venâncio da Silva

de cobre a quente, evidenciando açúcares redutores.

Análise clínica de uma lâmina com esfregaço sanguíneo ao microscópio. O equipamento que se encontrará em um laboratório é em muito dependente do objeto em estudo. Nestes termos, embora seja recorrente a presença

de

computadores

e

alguns

equipamentos de requisito geral, grande parte dos equipamentos encontrados será específica a cada área. Assim, facilmente se reconhece, ao adentrar o mesmo, as diferenças entre laboratórios de química, de

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

física, de biologia, de clínica médica, de hidráulica, de solos, de aeronáutica, e outros.

5.1. 2. – Principais áreas no laboratório hospitalar.

Dentro de um laboratório hospitalar de análises clínicas os AUXILIAR DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS, espalhados pelo Brasil, tem mercado de trabalho

para

cinco

seguimentos

especializados: 1. 2. 3. 4. 5.

Hematologia; Microbiologia; Imunologia; Química clínica, e... Parasitologia.

Atualmente, com o objetivo de obter

estão sendo realizados por aparelhos automatizados. Este fato permite uma Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

o tempo do profissional, muitos exames

640

respostas mais rápidas, a fim de aperfeiçoar


Professor César Augusto Venâncio da Silva

análise em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas. Setores como a microbiologia e outros onde existem alguns exames de maior especificidade, continuam a executar suas atividades manualmente, seja por possuir uma menor rotina, ou por ainda não estarem com métodos automatizados padronizados. Os fluidos mais comuns para exame são: sangue, urina, fezes e expectoração. No entanto em ambiente hospitalar poderá ser encontrado ainda: liquido sinovial, pleural, cefalorraquidiano, pus, entre outros. Entre os exames solicitados com maior frequência temos: hemograma completo, bioquímica do sangue (dosagem de glicose, uréia, creatinina, colesterol total e fracções, EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

triglicerídeos, ácido úrico, etc), hemostasia (coagulograma),

imunologia

(teste

imunológico de gravidez, teste luético, antiestreptolisina o, proteína c reativa, etc), exame parasitológico de fezes, sumário de urina,

culturas

bacteriológicas,

antibiograma, etc. Para fins didáticos podemos afirmar que as análises clínicas são executas por farmacêuticos, biomédicos, bioquímicos e médicos (E se discuti a participação de biólogos). 5.1. 2.1. – RESOLUÇÃO Nº 296 - DE 25 DE JULHO DE 1996. Ementa: Normatiza o exercício das análise

das atribuições que lhe são conferidas pela alínea "g" do artigo 6º, da Lei Federal nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

Conselho Federal de Farmácia, no exercício

642

clínicas pelo farmacêutico bioquímico. (...)O


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Considerando os termos do Decreto Federal nº 20.377, de 08 de setembro de 1931, que estabelece que o exercício da profissão farmacêutica

compreende

reclamadas

pela

as

Clínica

análises Médica;

Considerando os termos do Decreto nº 85.878, de 07 de abril de 1981, que regulamenta a privatividade da profissão farmacêutica. RESOLVE: Art.

-

O

devidamente

Farmacêutico-bioquímico, registrado

no

Conselho

Regional de Farmácia respectivo, poderá exercer a responsabilidade técnica de laboratório de análises clínicas competindolhe realizar todos os exames reclamados pela clínica médica, nos moldes da lei, inclusive,

no

citopatologia, molecular.

campo

de

hemoterapia

toxicologia, e

biologia

Art. 2º - O Farmacêutico-

bioquímico poderá exercer as funções e EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

responsabilidades

de

Diretor

do

Laboratório, Supervisor ou Técnico a que pertencer. Art. 3º - O responsável técnico deverá datar e assinar os laudos realizados sob

sua

responsabilidade,

constando

obrigatoriamente o seu registro profissional. Art. 4º - Os laboratórios cuja direção técnica seja exercida por farmacêutico bioquímico, terão seus laudos assinados pelos chefes dos setores, plantonistas ou substitutos que deverão ser legalmente habilitados, quando em setores especializados.

Art. 5º - Os

farmacêuticos bioquímicos poderão utilizar em seus laudos, rubricas eletrônicas que deverão ser usadas sob proteção de senhas pois serão semelhantes às do próprio punho,

ou

rubricas

eletrônicas,

previstas no artigo anterior deverão ser sempre seguidas dos nomes completos e número do registro profissional respectivo. Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

assinaturas

644

para efeitos legais. Parágrafo único - As


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Art. 6º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, 25 de julho de 1996. ARNALDO ZUBIOLI – Presidente. 5.1.2.2.

Análises

Clínicas

e

seus

auxiliares. Estes

profissionais

são

supervisionados e tem seu trabalho validado pelo

responsável

técnico

legal

pelo

laboratório clínico (RT no Brasil). A fiscalização do laboratório fica a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dos técnicos de nível superior por seus respectivos conselhos profissionais. No caso dos profissionais Bioquímicos (não confundir com farmacêutico-bioquímico, no Brasil), o Decreto Federal nº 85.877, de 7 de abril de 1981, determina a direção, supervisão,

programação,

coordenação,

orientação e responsabilidade técnica no

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

âmbito das respectivas atribuições com relação aos ramos da química ligados a bioquímica, toxicologia e química clínica (Ver textos das norma nos ANEXO I, ANEXO II, ANEXO III, ANEXO IV e ANEXO V). Diz o artigo quarto da norma citada: a)

laboratórios

de

análises

que

realizem exames de caráter químico, físicoquímico, químico-biológico, fotoquímico, bromatológico,

químico-toxicológico,

sanitário e químico legal; b) órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou a seus departamentos especializados, no âmbito de suas atribuições.

patologista examina os tecidos através da análise microscópica de cortes histológicos.

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

fluidos biológicos humanos ao passo que o

646

Nesta área, o analista clínico analisa os


Professor César Augusto Venâncio da Silva

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Capítulo Listas de exames em ordem alfabética.

Página

648

Letra A

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

826. AZO CORANTE. PRELIMINAR. Código: PNITR. Nome: p – NITROFENOL. Material: urina do final da jornada de trabalho. Sinônimo: Azo corante. Volume: 50.0 Ml. Método: Cromatografia Gasosa. Volume Laboratorial: 50.0 mL. Rotina: Diária. Resultado em: Após 35 dias. Temp.: Sob refrigeração. Coleta: Coletar urina no final da jornada de trabalho e enviar refrigerada. Interpretação:

Uso:

monitoramento

biológico de trabalhadores expostos à anilina. EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

O p-aminofenol é um metabólito da anilina que é excretado na urina. A produção deste metabólito é maior para doses mais altas da substância. Referência: Até 1,0 mg/g creatinina. IBMP: 5,0 mg/g de creatinina. Índice Biológico Maximo Permitido.

Aminofenol. Aminofenol é o nome genérico de três compostos orgânicos, isômeros de posição, de fórmula C6H7NO, formados de um anel benzênico ao qual estão ligados uma hidroxila, que o faz um fenol, e uma radical amina. Podem ser definidos também, como um

fenol

aminado

ou

uma

anilina

Amino-1-hidroxibenzeno

- Outros nomes: 44-

hidroxi-anilina;

4-

Aminobenzenol; azol; benzofur; Kathol; Kodelon; Para-aminofenol;

Paramidophenol;

Pelagol;

P-

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

P-AMINOFENOL

650

hidroxilada.


Professor César Augusto Venâncio da Silva

hidroxianilina; Paranol; PAP; Rodinal; Unal; Ursol; Zoba.alicilico.

Principais produtos que contém PAMINOFENOL - Composto químico derivado do fenol que contém amina, utilizado na fabricação de corantes, tintas, oxidantes e aditivos. Este é um composto orgânico usado nos reveladores de filmes em preto e branco (rodinal). É usado na fabricação de enxofre e azocorantes e utilizado no tingimento de tecidos,

pele,

cabelo,

penas,

alguns

medicamentos e aditivos de óleo.

Referência. Registro de CAS RN 27598-85-2 na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA; Registro de CAS RN 95-55-6 na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA; Registro de CAS RN 591-27-5 na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA; EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Registro de CAS RN 123-30-8 na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA.

ALERTA PARA REFLEXÕES p– aminofenol e o Câncer de Mama. Os riscos

de

câncer

na

profissão

de

cabeleireiro.

Um levantamento de estudo com mais de 1 milhão de mulheres na Suécia, concluiu que

as

profissões farmacêuticas

e

esteticistas são as que tem os maiores riscos de

câncer

de

outra profissão.

mama O

de

Jornal

qualquer Americano

de Epidemiologia concluiu que cabeleireiros tinham o triplo do risco para desenvolver

Estudos mostraram uma ligação direta com o

câncer

de

mama

potencial

para

cabeleireiras que usaram tinturas de cabelo Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

tinturas de cabelo por mais de 5 anos.

652

câncer de mama, quando trabalharam com


Professor César Augusto Venâncio da Silva

nos seus

clientes;

no

entanto,

não

mostraram uma ligação significativa para os clientes que pintaram o cabelo no salão. A exposição frequente a tinturas de cabelo, agentes de transformação, e outros produtos químicos utilizados em salões de beleza e barbearias, provavelmente, aumenta o risco de câncer, de acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), um painel da Organização Mundial de Saúde, que mantém sistema mais comumente usado do mundo para a classificação de substâncias cancerígenas, e é a fonte de autoridade máxima em substâncias cancerígenas. Infelizmente, o câncer de mama não é o único câncer que tenha sido comprovada a aparecer mais em cabeleireiras. Estudos

mostraram

associação

estatisticamente significativa entre o uso de tintura permanente de cabelo e os riscos de EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

câncer

da

cabeleireiros

bexiga; e

especificamente

barbeiros

do

sexo

masculino foram encontrados para ser mais propensos a ter câncer de bexiga. Os cientistas atribuem alguns desses problemas de saúde do cabeleireiro a aminas aromáticas em tinta de cabelo.

Amina aromática. A amina aromática é um grupamento amino ligado a um anel aromático, como o benzeno, por exemplo. Em detrimento do anel benzênico de sua cadeia, e do momento de dipolo causado pelo nitrogênio, a amina aromática possui ponto de ebulição elevado. Sua solubilidade em água é devido às

É importante lembrar que compostos para-benzênicos possuem melhor simetria e, portanto, maior ponto de fusão. Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

molécula de água.

654

ligações de hidrogênio entre o nitrogênio e a


Professor César Augusto Venâncio da Silva

As aminas aromáticas são altamente tóxicas

e

responsáveis

por

irritação

vesicular e por tumores. Os derivados da amônia com um substituto aromático, geralmente contendo mais um anéis de benzeno.

Estes

são

freqüentemente

encontrados na fumaça do tabaco, produtos farmacêuticos,

pesticidas

e

poluentes

ambientais, como, escape dos motores diesel. A beleza pode custar danos a saúde, pois a cor de cabelo que venha a conter qualquer uma destas (citadas nos itens) aminas aromáticas comuns, pode ser riscos inclusive de tumores. I.

O-toulidine/2-methylaniline( substância

cancerígena

classificada); II.

2,4resorcinol

toluenodiamina (substância

cancerígena classificada);

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

III.

m – fenilenodiamina; p – aminofenol; m – aminofenol; p – fenilenodiamina.

Mulheres saudáveis que pinta cabelo com freqüência já teve a O- toluidina identificada no leite materno (mulheres saudáveis).

Observe

nas

indicações

a

inclusão de PPD (p- fenilenodiamina). Este ingrediente ainda é atualmente necessário para a tintura de cabelo permanente. Então, qual é a alternativa? Selecione

uma

cor

de

cabelo

profissional, permanente, com a menor quantidade de PPDS.

Referências bibliográficas para os temas citados. Mortality

in

Male

Hairdressers.

Alderson,

Journal

Epidemiology

of

Michael. and

Série Ciências Biológicas – Volume 2

656

Cancer

Página

I.


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Community Health, 1980, 34, 182185. II.

Carcinogenicity of some aromatic amines, organic dyes, and related exposures. Robert Baan, Kurt Straif, Yann

Grosse,Beatrice

Fatiha

El

Ghissassi,

Secretan, Veronique

Bouvard, Lamia Benbrahim-Tallaa, Vincent

Cogliano.

The

Lancet

Oncology, Vol 9, April 2008. III.

Fertility disorders and pregnancy complications in hairdressers – a systematic review. Peters C., Harling M., Dulon M. Journal of Occupational Medicine and Toxicology 2010, 5:24

IV.

Ford, Susan. Occupational Health – http://dermnetnz.org/reactions/hai rdressers.html; 2013.

V.

Infertility and spontaneous abortion among

female hairdressers:

the

Hordaland Health Study. Baste V, EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Moen BE, Riise T, Hollund BE, Øyen N. J Occup Environ Med. 2008 Dec; 50(12):1371-7. VI.

NOLLER, Carl R.; Chemistry of organic compounds. 3. ed. – London: W. B. Saunders Company, 1966.

VII.

Perspives on the chemical etiology of breast cancer. DeBruin, L., & Josephy, P. Environ Health Persp, 2002, 110, 119–128. Reproductive

disorders

due

chemical

exposure

hairdressers.

Kersemaekers

to

among WM,

Roeleveld N, Zielhuis GA: Scand J Work Environ Health 1995, 21:325-

658

334.

Página

VIII.

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Um azo-composto típico, 4-hidroxifenilazobenzeno

Os

azos-composto

referem-se

a

compostos químicos que carregam o grupo funcional R-N=N-R', em que R e R' podem ser tanto uma arila ou alquila. O grupo N=N é chamado de azo. Muitos dos derivados mais estáveis contêm dois ou mais arilas devido ao deslocamento de elétrons. É por causa desse deslocamento que muitos azoscomposto possuem sua coloração típica, sendo, então, usados como tinturas e corantes (no caso, chamados corantes azóicos).

Perigo colorido: azocorantes podem trazer problemas à saúde. Os azocorantes EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

são muito utilizados na indústria têxtil por sua facilidade de produção, baixo custo e grande variedade de cores, porém têm grande caráter prejudicial para a saúde.

O uso de corantes para tingimento não é uma prática atual. Esse hábito já existia na antigas civilizações do Egito e da Índia, há mais de dois mil anos. Antigamente, os corantes utilizados eram

os naturais,

bastante rudimentar. Com a tecnologia, os corantes antes utilizados foram trocados pelos sintéticos, que podem ser produzidos Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

caracterizava um processo de tingimento

660

extraídos principalmente de plantas, o que


Professor César Augusto Venâncio da Silva

em diversos tipos de cores e tonalidades, além de apresentarem alta resistência quando expostos, por exemplo, a condições de luz, lavagem e transpiração. E uma vasta opção de fibras para a produção têxtil, a fabricação de corantes concentra-se, em geral, no atendimento à demanda dos tingimentos de fibras de algodão, náilon, acetato de celulose e poliéster. Os corantes sintéticos

podem

apresentar

riscos

toxicológicos à saúde humana e estão diretamente relacionados com o tempo de exposição,

sensibilidade

da

pele,

sensibilidade das vias respiratórias e ingestão oral. Esses corantes que possuem a função azo, identificada pela presença de dois átomos de nitrogênio conectados por uma dupla ligação -N=N- e solúveis em água. Eles têm mostrado que se forem oralmente administrados ou se entrarem em contato com a corrente sanguínea, pelo contato do EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

corante com o suor na pele, podem ser metabolizados pelas enzimas do fígado e de outros órgãos.

Essa metabolização

acarreta na quebra da molécula do corante, gerando subprodutos tóxicos, como aminas, benzidinas e outros componentes que têm potencial para causarem câncer, como citado

pela

Agência

Internacional

de

Pesquisa sobre o Câncer (IARC).

Classificação dos Agentes Cancerígenos.

Para a classificação do agente, são realizados estudos em humanos e animais, além de serem feitas pesquisas sobre quaisquer aspectos que sejam significantes, patologia

do

tumor,

fatores

genéticos, metabolismo e toxicologia do agente.

Baseada nessas informações, a

classificação é feita e o agente é alocado em um dos seguintes grupos: Série Ciências Biológicas – Volume 2

662

a

Página

como


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Grupo 1 - O agente é carcinogênico a humanos. Quando há evidências suficientes de que o agente é carcinogênico para humanos; Grupo 2A - O agente provavelmente é carcinogênico a humanos. Quando existem evidências suficientes de que o agente é carcinogênico para animais e evidências limitadas ou insuficientes de que ele é carcinogênico para humanos; Grupo 2B - O agente é possivelmente carcinogênico a humanos. Quando existem evidências limitadas de que o agente é carcinogênico para humanos e evidências insuficientes de que ele é carcinogênico para animais ou quando não há evidências suficientes em ambos os casos, mas há dados relevantes

de

que

ele

possa

ser

carcinogênico; Grupo 3 - O agente não é classificado como carcinogênico

a humanos. Quando

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW

as


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

evidências não são adequadas para afirmar que aquele agente é carcinogênico a humanos e animais ou quando o agente não se encaixa em nenhum outro grupo; Grupo 4 - O agente provavelmente não é carcinogênico. Quando faltam evidências de que o agente é carcinogênico em humanos ou animais. O IARC. Essa sigla é a IARC e ela representa a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (International Agency for Research on Cancer, da sigla em inglês). Através de uma

iniciativa

francesa,

a

Alemanha

Ocidental, a Itália, o Reino Unido e os Estados Unidos criaram, em maio de 1965,

Por ser uma extensão da Organização Mundial da Saúde (OMS), ela segue as regras Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

Saúde, a IARC, sediada em Lyon, na França.

664

na décima oitava Assembleia Mundial da


Professor César Augusto Venâncio da Silva

gerais das Nações Unidas, mas é governada por dois grupos: o Conselho Governamental e o Conselho Científico.

Hoje a agência conta com, além dos países

fundadores,

Austrália,

Áustria,

a

participação Bélgica,

da

Canadá,

Dinamarca, Finlândia, Índia, Irlanda, Japão, Noruega, Holanda, República da Coréia, Rússia, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia. O Brasil se tornou membro da IARC em 2013. Conheça mais detalhes sobre como a agência

funciona,

seus

objetivos,

metodologia, classificação das substâncias e o exemplo de um dos casos de estudos da IARC, especificamente sobre os efeitos da radiofrequência

associada

ao

uso

telefones celulares.

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW

de


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

International

Agency

for

Research

on

Cancer

Classification - Mobile World Live. https://www.youtube.com/watch?v=9LjmnMTLPNw

http://eadfsd.blogspot.com.br/

Página

666

Edição publicada.

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

ASPERL

No livro, o Exame ASPERL recebeu um código para fins didático, o 773-A. É um exame

destinado

a

PESQUISA

DE

ANTICORPOS PARA ASPERGILOSE. O exame a ser requerido pelo médico, em alguns laboratórios é assim descrito: Código: ASPERL. Material: liquor. Sinônimo: Volume: 1,0 mL. Método: Reação de fixação do complemento. Volume Lab.: 1,0 mL. Rotina: Diária.

Resultado: 30 dia(s).

Temperatura:

Refrigerado/Congelado.

Coleta: Líquor. Código SUS: 0202030393. Código CBHPM. Nesta era de imunossupressão e transplantes, é imperativa a comunicação entre médicos e laboratoristas devido ao fato de que o diagnóstico de doenças fúngicas, para esses pacientes, deve ser rápido, o que é complicado e requer a EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

cooperação

e

colaboração

de

vários

profissionais com distintas especializações. As micoses pulmonares podem ser causadas

por

(Cryptococcus

fungos sp.),

leveduriformes

fungos

dimórficos

(Histoplasma sp.) ou fungos filamentosos (Aspergillus sp.) e podem ser divididas conforme o fator de risco que os pacientes apresentam: alteração de linfócitos T (gêneros

Blastomyces,

Coccidioides,

Cryptococcus, Histoplasma e Pneumocystis) ou

neutropenia

(gêneros

Aspergillus,

Fusarium, Scedosporium, Trichosporon e zigomicetos). Nas últimas décadas, houve um importante aumento na incidência das infecções fúngicas em decorrência de quatro

como o uso e abuso de antibióticos); incidência de leucemia, linfoma e AIDS;

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

imunossupressoras e transplantes, assim

668

fatores: uma medicina agressiva (drogas


Professor César Augusto Venâncio da Silva

maior conhecimento da micologia clínica; e maior acurácia das técnicas diagnósticas. A história clinicoepidemiológica e exames de imagem levam a um diagnóstico presuntivo que orienta o médico para a colheita do espécime clínico. Esses dados indicam o processamento mais adequado para o esclarecimento etiológico, incluindo a escolha

da

técnica

para

o

exame

microscópico (visualização do fungo em sua morfologia parasitária) e a escolha do meio de cultivo a ser utilizado, assim como a temperatura e o tempo de incubação (isolamento identificação).

do

fungo Todos

para

posterior

esses

fatores

encontram-se interligados, e a sua ausência ou a escolha do procedimento incorreto em qualquer uma dessas etapas pode prejudicar a interpretação do resultado final. Assim, é de extrema importância que exista uma estreita

cooperação

entre

clínicos

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW

e


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

laboratoristas para assegurar que todas as etapas

sejam

corretamente

realizadas,

tornando o diagnóstico mais acurado para o tratamento adequado. Mas, infelizmente, é frequente que o clínico, o patologista e o microbiologista ainda trabalhem de forma independente no sentido de diagnosticar uma doença infecciosa. Essa falha na comunicação culmina com dados clínicos incompletos acompanhando o material submetido ao laboratório, bem como com o retardo ou a não obtenção do diagnóstico, o que, consequentemente, prolonga a doença no paciente (Referência Bibliográfica: Alexander BD. Diagnosis of fungal infection: new technologies for the mycology laboratory. Transpl Infect Dis. 2002;4 Suppl 3:32-7.;LaRocco MT, Burgert SJ.

Micol. 1997;14(4):143-6; Pasqualotto AC, Denning DW. Diagnosis of invasive fungal infections current limitations of classical and new diagnostic

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

laboratory methods for diagnosis. Rev Iberoam

670

Fungal infections in the transplant recipient and


Professor César Augusto Venâncio da Silva

methods. Eur Oncol Rev. 2005:1-5.; Severo LC. Colheita e transporte do espécime clínico para exame micológico. Rev AMIRGS. 1986;30(3):204-8.; Unis G, da Silva VB, Severo LC. Disseminated histoplasmosis and AIDS. The role of culture medium for the bronchoscopic clinical specimens [Article in Portuguese]. Rev Soc Bras Med Trop. 2004;37(3):234-7.; Stevens DA. Diagnosis of fungal infections: current status. J Antimicrob Chemother. 2002;49 Suppl 1:11-9.;Morris AJ, Byrne TC, Madden JF, Reller LB. Duration of incubation of fungal cultures. J Clin Microbiol. 1996;34(6):1583-5).

A Aspergilose é uma doença pulmonar causada pelo fungo Aspergillus fumigatus, amplamente Regularmente

encontrado respiramos

na

vegetação.

esporos

de

aspergillus que em pessoas saudáveis geralmente é benigna e sem sintomas, exceto em pacientes imunodeprimidos, que causa pneumonia e formam bolas de fungos nos pulmões (aspergiloma). O Diagnóstico desta patologia tem como base a expectoração, é observada ao EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

microscópio, mas a cultura pode ser necessária para a identificação. A sorologia, com detecção de anticorpos específicos contra o fungo é usada também. O soro sanguíneo é estudado pela Serologia ou sorologia é o estudo científico. Na prática, o termo se refere ao diagnóstico e identificação de anticorpos e antígenos no soro. Conhecem-se atualmente numerosas características

sanguíneas

que

são

hereditárias. O estudo da sua variação em relação

à

repartição

geográfica,

à

sobrevivência num dado ambiente e à patologia tem contribuído grandemente para a moderna antropologia física. Considerando que o presente livro tem

científicos

entendam

certas

variações conceituais existentes, salvo a normatizações transnacionais.

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

técnicos

672

alcance mundial, é importante que os


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Assim,

vejamos

(...)A

diferença

entre soro, sérum ou sero e plasma é que: o soro é plasma sanguíneo sem fibrinogênio, liberado após a coagulação do sangue enquanto o plasma é preparado para coagulação do sangue, e com função no mecanismo de defesa do organismo.

1) Região Variável; 2) Região Constante; a) Cadeia Leve;

b) Cadeia Pesada; c)

Pontes Dissulfeto.

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

.

Esquema de anticorpo ligando-se ao antígeno. Anticorpos (Ac), imunoglobulinas (Ig) ou gamaglobulinas, são glicoproteínas

plasmócitos, presentes no plasma, tecidos e

secreções,

que

atacam

proteínas

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

plasmáticas derivadas dos linfócitos B, os

674

sintetizadas e excretadas por células


Professor César Augusto Venâncio da Silva

estranhas

ao

corpo,

chamadas

de

antígenos, realizando assim a defesa do organismo (imunidade humoral). Depois que o sistema imunológico entra em contato com um antígeno (proveniente de bactérias, fungos, etc.), são produzidos anticorpos específicos contra ele. Há cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Os diferentes tipos se diferenciam biológicas, habilidade

pela

suas

localizações para

lidar

propriedades funcionais

e

com diferentes

antígenos. As principais ações dos anticorpos são

a

neutralização

de

toxinas,

opsonização (recobrimento) de antígenos, destruição celular e fagocitose auxiliada pelo sistema complemento.

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Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Um mesmo antígeno pode ter vários epítopos e ativar anticorpos diferentes. Antígeno ou e ou antigênio é toda substância que ao entrar em um organismo é capaz de iniciar uma resposta imune, ativando seus linfócitos que por sua vez se multiplicam e mandam sinais (citocinas) que ativam outras respostas imunes adequadas ao

mesmo componentes inofensivos como alimentos, pólen ou células de outro organismo que sejam identificados como Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

bactéria, vírus, fungos, helminto, toxinas ou

676

invasor. Pode ser a molécula de uma


Professor César Augusto Venâncio da Silva

uma ameaça a ser destruída. A parte do antígeno que se encaixa aos anticorpos é chamada

epítopo

ou

determinante

antigênico, e a parte do anticorpo que encaixa nesse epítopo é chamada de paratopo.

Alguns

antígenos

geram

respostas centenas de vezes maior que os antígenos comuns, e por isso são chamados de

superantígenos,

podendo

causar

síndrome do choque tóxico.

Cultivo de Staphylococcus aureus, a causa mais comum de SCT. Síndrome do choque tóxico (SCT) é uma emergência médica rara causada por uma toxina bacteriana produzidas pelas bactérias EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Gram-positivas (mais

Staphylococcus

frequente)

ou

aureus

Streptococcus

pyogenes. As causas da síndrome é causada pela resposta dos linfócitos T às toxinas produzidas pelas bactérias Gram-positivas Staphylococcus aureus ou Streptococcus de grupo A. Na prática os primeiros casos identificados, a causa foi o acúmulo de sangue menstrual em absorventes internos por mais de um dia que utilizavam fibras sintéticas

e

produtos

químicos

que

ampliavam sua absorção, facilitando a replicação do S. aureus. Atualmente os fabricantes voltaram a utilizar fibras de algodão e cessaram com o acréscimo desses

risco

está

em

esterilizadas

feridas

de

adequadamente

pele

não

ou

após

Página

cirurgia geral.

678

produtos químicos. Atualmente o maior

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Staphylococcus aureus com técnica Gram. Classificação científica. Reino: Bacteria. Filo:

Firmicutes.

Classe: Bacilli. Ordem:

Bacillales.

Família:

Staphylococcaceae.

Género:

Staphylococcus.

Espécie:

S. aureus.

Staphylococcus aureus. (Rosenbach 1884).

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Streptococcus pyogenes. Streptococcus pyogenes. Streptococcus pyogenes. Classificação científica. Reino: Bacteria. Filo:

Firmicutes.

Classe: Bacilli. Ordem:

Lactobacillales.

Família:

Streptococcaceae.

Género:

Streptococcus.

Espécie:

S. pyogenes.

Nome binomial.

Página

(Rosenbach, 1884).

680

Streptococcus pyogenes.

Série Ciências Biológicas – Volume 2


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Apresentação. EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Esse Volume representa um Manual de Ensino para os alunos virtuais e presenciais do autor. A partir de maio de 2014, buscamos interagir com o EAD para ofertar cursos de extensão na área da Farmacologia Clínica, com fins de propalar a educação básica para a Saúde Coletiva, reafirmo a posição firmada anteriormente.

O

presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa

através

de

informações

científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que

profissional

em

suas

várias

dimensões. Esse ensaio visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

de

682

classificam a compreensão da atividade


Professor César Augusto Venâncio da Silva

o autor escreve e publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia,

biologia,

psicologia

e

disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino

superior

e

organizações

associadas de todo o mundo, criando um

corpo

amplo

e

profundo

de

conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhe sobre o projeto pode ser encontrado nos links seguintes: http://farmacologiatomo2rdm.blogspo t.com.br/ http://farmacologiatomo1rdm.blogspo t.com.br/ http://farmacologiav5t1.blogspot.com. br/

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Outros livros da série podem ser vistos nos links: http://inespeceducacaocontinuada.we bnode.com/ http://radioinespec2013.yolasite.com/ http://institutoinespec.webnode.com.b r/. http://institutoinespec.webnode.com.b r/livro-do-curso-de-farmacia-para-asturmas-iii-e-iv-/ http://www.scribd.com/doc/1258252 98/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro http://institutoinespec.webnode.com.b r/livro-do-curso-de-farmacia-para-asturmas-iii-e-iv-/ Professor César Augusto Venâncio da

Especialista em Farmacologia Clínica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

Docente de Farmácia Aplicada

684

SILVA.


Professor César Augusto Venâncio da Silva

Matrícula 0100.120.102201775. Fortaleza, Abril de 2016. Recomendamos os textos: 1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva.

Dec

15,

2013

-

Copyright:

Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT) http://www.scribd.com/doc/1916599 14/aula-especial-topico-ensaio 2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II DO VOLUME - Cesar Augusto

Venâncio

Silva.

SEGUNDA

REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 -

Copyright:

Attribution

commercial)

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW

Non-


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

http://www.scribd.com/doc/1917462 07/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA2a-EDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODODE-1-A-21-DE-DEZEMBROFARMACOLOGIA-CLINICA-II-TOMO-IIDO-VOLUME-V 3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. LIVRO

FARMACOLOGIA

PROFESSOR

CÉSAR

TOMO

II

VENÂNCIO

ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 Copyright: Attribution Non-commercial (PDF, DOCX, TXT): http://www.scribd.com/doc/1928414 49/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-

CESAR-VENANCIO-ANATOMIA21122013

Série Ciências Biológicas – Volume 2

Página

FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-

686

injecao-ou-infusao-LIVRO-


Professor César Augusto Venâncio da Silva

4 - Publicado por Cesar Augusto Venâncio Silva - 2014. QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA. 1ª. Edição do Volume V – TOMO II Editora Free

Virtual.

INESPEC

2012

-

Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014.

Anatomia

Reedição

e

Fisiologia.

Aumentada.

4ª.

LIVRO

FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR CÉSAR

VENANCIO

ANATOMIA

REEDIÇÃO. http://eadfsd.blogspot.com.br/

EDUCAÇÃO CONTINUADA Universidade Aberta – Ead – CECU OCW

4a


Análises Clínicas - Exames em Laboratórios Volume II

Edição publicada.

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Exames

Em

I

<a

Laboratórios on

Scribd"

href="https://www.scribd.com/document/ 320332658/Exames-Em-LaboratoriosVOLUME-I#from_embed" decoration: Laboratórios

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style="text>Exames I</a>

by

Em <a

title="View César Augusto Venâncio da on

Scribd"

href="https://www.scribd.com/user/30178 5740/Cesar-Augusto-Venancio-daSilva#from_embed" style="text-decoration: underline;" >César Augusto Venâncio da Série Ciências Biológicas – Volume 2

688

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