O Ensino da Biologia na formação do educando.

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Biologia Geral


Educação Continuada


Professor Especialista César Augusto Venâncio da Silva

Metodologia do Ensino da Biologia Capítulo I O Ensino da Biologia na formação do educando.


1ª Edição - 2009


2ª Edição – 2016


3ª Edição – 2017


Dedico esta obra a Coordenação do Programa Curso de Licenciatura em Biologia da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.

CEUDESP - Centro de Educação Universitário e Desenvolvimento Profissional LTDA. Av. Porto Velho, 401 - João XXIII Fortaleza/CE - CEP: 60.525-571 Telefone:+55 (85) 3299-9900 / 0800 600 8700 Email: fgf@fgf.edu.br Programa de Biologia Autorizado pelo MEC por meio da portaria N° 2.134 de 16 de julho de 2004 e 643 de 16 de março de 2006. 1. Objetivo Formar pedagogicamente profissionais portadores de diploma de Nível Superior para atuarem como professores na área do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. 2.




Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Cesar Augusto Venâncio da Silva Endereço

para

acessar

CV:

http://lattes.cnpq.br/7651390154710823 Última atualização do currículo em 04/01/2017 FARMACOLOGISTA CLÍNICO (Pesquisador), ESPECIALISTA pela FACULDADE ATENEU, Fortaleza,

Ceará,

PSICOPEDAGOGO

Matrícula CLÍNICO

-

0100.120.102.201.775. ESPECIALISTA

pela

Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Ceará(2010). Escritor científico, publicista(desde 2004). Em 2010 inicia o desenvolvimento de pesquisas na área de NEUROCIÊNCIA CLÍNICA APLICADA A EDUCAÇÃO: - MAPEAMENTO

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

CEREBRAL - Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológico. Professor de Farmacologia Aplicada, com vários livros publicados no Brasil. Pesquisador em Neurociência Aplicada, com vários livros publicados no Brasil. Jornalista Científico com registro profissional no MINISTÉRIO DO TRABALHO DO GOVERNO FEDERAL DO BRASIL, registro 2881SRT/Mtb-Ceará. Ex-Diretor Técnico do CENTRO DE ATENDIMENTO

EDUCACIONAL

ESPECIALIZADO

DA

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA (2010-2016). Em 2013 inicia o desenvolvimento de pesquisas na área de Farmacovigilância: com fins de fixar diretrizes técnicas e científicas no USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS-URM (Projeto com linha de pesquisa final a ser desenvolvida em um DOUTORADO, aguardando financiamento para os dois ciclos, nos termos de anteprojeto apresentado a entidade acadêmica). Jornalista/Editor da REDE VIRTUAL EAD INESPEC, Brasil. 2010/2019. Conferencista em Seguimentos de Gerontologia, Neurociência Aplicada e Farmacologia Clínica. Editor de diversos sítios na internet. Escritor em Gerontologia, Neurociência Aplicada e Farmacologia Clínica. Discente do Curso de Licenciatura em Biologia, Universidade Metropolitana de Santos(MT 1417543904). Vice Presidente do INSTITUTO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA INESPEC - 2007-2013 e 2013-2016. Presidente do INSTITUTO

DE

ENSINO,

PESQUISA,

EXTENSÃO

E

CULTURA INESPEC - 2017-2020. Diretor do Centro de Atendimento

Educacional

Especializado

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da

Região


Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Metropolitana de Fortaleza – CAEE. Primeiro mandato 2010-2014 e SEGUNDO MANDATO - 2015-2016. DiretorGeral

do

CENTRO

DE

ENSINO

E

CULTURA

UNIVERSITÁRIA(2015-2016). Licenciando em Biologia na FACULDADE

FGF-FORTALEZA-CEARÁ.

Informações

postadas em: terça-feira, 31 de janeiro de 2017clique aqui

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

Preliminar. Abro a apresentação deste livro, físico e e-book, recomendando o Programa de Biologia da FGF que está autorizado pelo MEC por via administrativa, ato constante na portaria N° 2.134 de 16 de julho de 2004 e 643 de 16 de março de 2006. Minha formação na área da Biologia, no plano formal advém deste programa. 1. Objetivo. Formar pedagogicamente profissionais portadores de diploma de Nível Superior para atuarem como professores na área do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. 2. Público-Alvo. Destinam-se a suprir, nas escolas, a carência de professores com habilitações especificas em determinadas áreas disciplinares. São destinados os portadores de diploma de nível superior, que apresentem sólida base de conhecimentos na área de estudos ligada a essa habilitação. O concluinte do programa especial receberá certificado e registro profissional equivalentes à licenciatura plena. 3. Estrutura Curricular. 12


Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Núcleo Contextual; 01 – Introdução à Educação a Distância; 02 – Sociedade e Educação; 03 – Psicologia da Educação; 04 – Políticas Educacionais; 05 – Didática Geral; 06 – Novas Tecnologias em Educação; 07 – Projeto de Pesquisa; 08 – Fundamentos e Metodologia do Ensino de LIBRAS. Núcleo Estrutural. 09 – Metodologia do Ensino da Biologia I; 10 – Ensino e Aprendizagem; 11 – Metodologia do Ensino da Biologia II; 12 – Química da Célula Viva; 13 – Metabolismo e Diferenciação Celular; 14 – Histologia e Fisiologia Animal; 15 – Zoologia e Botânica;

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

16 – Genética e Reprodução; 17 – Evolução Biológica e Ecologia; 18 – Biotecnologia; 19 – Metodologia do Trabalho Científico.

Núcleo Integrador. – Prática docente supervisionada. – Prática Laboratorial. 4. Duração do Curso. O Programa terá duração de 21 meses. A carga horária é de 840 horas sendo: – 380 horas de Módulos à distância. – 76 horas presenciais. – 300 horas do Núcleo Integrador. – 24 horas de prática laboratorial. – 60 horas de elaboração de monografia. 5. Documentação para Matrícula

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Os documentos, abaixo listados, devem ser apresentados em cópia com os originais, no dia do Processo Seletivo. – Carteira de identidade. – Certidão de nascimento ou casamento. – Certificado de reservista militar. – Comprovante de Residência. – CPF. – Diploma de Ensino Superior. – Foto 3X4. – Histórico Escolar do Ensino Superior. – Título de eleitor. No Histórico devem constar, no mínimo, 120 h/a em estudos relacionados com a área da habilitação pretendida que comprovem sólida base de conhecimento. Os documentos enumerados serão requisitados somente no Encontro Presencial, sendo de inteira responsabilidade do candidato, ao participar da Seleção, a ciência de que só poderá inscrever-se no Curso com a apresentação destes. 6. Blog do Curso http://www.fgf.edu.br/blog/bioqui/ 15


Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

Apresentação. Nos Dias atuais, o autor usa essa referencia bibliográfica, como parte de material didático para a Disciplina EAD do Curso de Educação Continuada em Biologia. O material, que agora, é editado em formato livro físico e virtual foi desenvolvido na FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA no CURSO LICENCIATURA PLENA EM BIOLOGIA, sendo autor o CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA. O trabalho foi destinado à disciplina: Metodologia do Ensino da Biologia I: Biologia Geral. A primeira edição é datada de 2009, apresentada em FORTALEZA – Ceará. A época o autor estava lecionando na ESCOLA SESI da Barra do Ceará, no Ensino Fundamental II.

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

A primeira edição foi assim, editada: ELEMENTOS DE BIOLOGIA I - Biologia Geral. Trabalho monográfico apresentado à Faculdade Integrada da Grande Fortaleza como demonstrativo para avaliação parcial de conhecimentos da disciplina ELEMENTOS DE BIOLOGIA I, visando obtenção de conceito junto ao CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM BIOLOGIA. FORTALEZA 2009 CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

Quando da primeira edição apresentou-se da forma seguinte: Metodologia do Ensino da Biologia I. Trabalho monográfico apresentado à Faculdade Integrada da Grande Fortaleza como demonstrativo para avaliação parcial de conhecimentos da disciplina Metodologia do Ensino da Biologia I, visando obtenção de conceito acadêmico avaliativo junto ao CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM BIOLOGIA. Monografia aprovada _______/___________/_______________ Orientador: 1.o. Examinador: 2.o. Examinador: Coordenador do Curso:

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em:


Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

A época assim se resumiu. RESUMO Metodologia do Ensino da Biologia I - Biologia Geral, é um Trabalho monográfico apresentado à Faculdade Integrada da Grande Fortaleza como demonstrativo para avaliação parcial de conhecimentos da disciplina Metodologia do Ensino da Biologia I. Referência: SILVA, Professor Especialista César Augusto Venâncio da. Biologia Geral: Metodologia do Ensino da Biologia I - Biologia Geral. Fortaleza: Inespec Free, 2009. 52 p. (CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA, INTERDISCIPLINA). Trabalho apresentado a disciplina do Curso de Licenciatura em Biologia na Faculdade FGF. CD-ROM. Citação com autor incluído no texto: Silva (2009)

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

Citação com autor não incluído no texto: (SILVA, 2009)

Acesse os links abaixo: <div data-configid="22740341/43415366" style="width:525px; height:371px;" class="issuuembed"></div>

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

<script type="text/javascript" src="//e.issuu.com/embed.js" async="true"></script> <iframe style="width:525px; height:371px;" src="//e.issuu.com/embed.html#22740341/43415366" frameborder="0" allowfullscreen></iframe> http://issuu.com/cesaraugustovenanciodasilva/docs/livro_metodologi a_do_ensino_de_biol?e=22740341/43415366

Em 2016 com o apoio do CECU e por conta da Educação Continuada, o trabalho foi republicado, e implantado o texto com perspectivas de ser lido em várias línguas. https://biologiameb.blogspot.com.br/ BIOLOGIE DER ELEMENTE I - Allgemeine Biologie.

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

CÉSAR AUGUSTO Venancio DA SILVA BIOLOGIE DER ELEMENTE I - Allgemeine Biologie. Monografie an der Fakultät für Integrierte Grande Fortaleza als Erklärung für die partielle Auswertung von Wissen über das Thema BIOLOGIE DER ELEMENTE I präsentiert, um so zu einem Konzept mit Studiengangsrat VOLL IN BIOLOGIE Ziel. 生物元素的 i - 普通生物学。 CÉSARAUGUSTO 贝南西奥 DA SILVA 生物元素的 i - 普通生物学。 向综合大福塔雷萨学部作为 ELEMENTS 我的主题生物学知 识的部分评价,旨在与学位课程 FULL 生物学获得概念声 明专题的工作。 2009 年 FORTRESS FORTRESS 2009 BIOLOGÍA DE ELEMENTOS I - Biología General. CÉSAR AUGUSTO Venancio DA SILVA BIOLOGÍA DE ELEMENTOS I - Biología General. monografía presentada a la Facultad de Integrated Grande Fortaleza como la declaración para la evaluación parcial de los conocimientos de la materia BIOLOGÍA DE ELEMENTOS I, con el objetivo de obtener el concepto con la Licenciatura COMPLETO EN BIOLOGÍA. FORTALEZA 2009 BIOLOGIE DES ELEMENTS I - Biologie générale.

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

CÉSAR AUGUSTO Venancio DA SILVA BIOLOGIE DES ELEMENTS I - Biologie générale. travail monographique présentée à la Faculté de Grande Fortaleza intégrée comme déclaration pour l'évaluation partielle de la connaissance du sujet BIOLOGIE DES ÉLÉMENTS I, visant à obtenir le concept avec le cursus COMPLET EN BIOLOGIE. FORTERESSE 2009 ΒΙ ΟΛΟΓΙ Α ΤΩΝΣΤΟΙ ΦΕΙ ΩΝΙ - Γενι κήρ Βι ολογί αρ. CÉSAR AUGUSTO Βενάνηζι ο DA SILVA ΒΙ ΟΛΟΓΙ Α ΤΩΝΣΤΟΙ ΦΕΙ ΩΝΙ - Γενι κήρ Βι ολογί αρ. μονογπαθι κή επγαζί α παποςζι άζηεκε ζηο Τμήμα Ολοκλεπωμένερ Grande Φοπηαλέδα ωρ δήλωζε γι α μεπι κή αξι ολόγεζε ηων γνώζεων ηος ανηι κει μένος ΒΙ ΟΛΟΓΙ Α ΤΩΝ ΣΤΟΙ ΦΕΙ ΩΝ Ι , με ζηόσο ηεν απόκηεζε ηερ έννοι αρ με ηεν πηςσί ος FULL ζηε βι ολογί α. ΦΡΟΥΡΙ Ο2009 BIOLOGY OF ELEMENTS I - General Biology. CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA BIOLOGY OF ELEMENTS I - General Biology. monographic work presented to the Faculty of Integrated Grande Fortaleza as statement for partial evaluation of knowledge of the subject BIOLOGY OF ELEMENTS I, aiming at obtaining the concept with the DEGREE COURSE FULL IN BIOLOGY. FORTRESS 2009 BIOLOGIA DEGLI ELEMENTI I - Biologia generale. César Augusto Venâncio DA SILVA

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

BIOLOGIA DEGLI ELEMENTI I - Biologia generale. monografia presentata alla FacoltĂ di Integrato Grande Fortaleza come dichiarazione per la valutazione parziale della conoscenza della materia BIOLOGIA DEGLI ELEMENTI I, al fine di ottenere il concetto con il corso di laurea in Biologia PIENA. FORTEZZA 2009

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Nas primeiras edições, o livro e a monografia foram assim sumariados: Capítulo I I.

O Ensino da Biologia na formação do educando.

II. O que podemos entender como Teoria das Inteligências Múltiplas? III. A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação. IV.

COMENTÁRIO.

V.

RESUMINDO:

VI.

Referências Bibliográficas:

Subseção I VII.

O Ensino da Biologia na formação do educando.

VIII. Inteligência Naturalista. Comente como ela pode ser desenvolvida na prática docente, estimulando os jovens através das aulas de Biologia, na perspectiva da aprendizagem significativa? Pesquisando sobre a Inteligência Naturalista, e como a Inteligência Naturalista pode ter implicações para Educação. IX.

COMENTÁRIO.

X.

INTELIGÊNCIA NATURALISTA.

XI.

INTELIGÊNCIA LINGÜÍSTICA:

XII.

INTELIGÊNCIA LÓGICA:

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

XIII.

QUESTÃO ANALÍTICA.

XIV.

COMENTÁRIO.

XV.

PRÁTICA DOCENTE. PROFESSOR REFLEXIVO.

Subseção II XVI.

O Ensino da Biologia na formação do educando.

XVII. Biologia, significativa?

na

perspectiva

da

aprendizagem

XVIII.

O CONHECIMENTO E A INFORMAÇÃO.

XIX.

Na visão de Celso Antunes.

CONCLUSÃO: XX.

Referências Bibliográficas:

XXI.

Subseção III

XXII.

O Ensino da Biologia na formação do educando.

XXIII. Como você compreende a importância do ensino da biologia na formação de seu aluno? XXIV.

Referências Bibliográficas:

Capítulo II XXV. Metodologia do Ensino da Biologia – Teoria das aulas expositivas. XXVI.

Introdução.

Subseção I

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

XXVII. Vamos comentar as vantagens e desvantagens da aula expositiva. XXVIII.

Contextualização.

Subseção II XXIX.

Ensino Médio e Acadêmico.

XXX.

Aula expositiva: sua natureza.

XXXI.

As vantagens da aula expositiva.

XXXII.

Métodos Expositivos e suas vantagens.

XXXIII.

As desvantagens da aula expositiva.

XXXIV.

Métodos Expositivos e suas desvantagens.

XXXV.

Conclusões.

XXXVI.

Como devemos melhorar as aulas expositivas.

Subseção III XXXVII. SITUAÇÕES CRIATIVAS. a.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

Subseção IV XXXVIII. Em relação às técnicas de aula expositiva e trabalho grupal, Jean Piaget diz: “aprender não consiste em incorporar informações já constituídas e, sim, em redescobri-las e reinventá-las através da própria atividade do sujeito”. O que podemos derivar em termos de pensamento a respeito desta afirmativa? XXXIX.

Por que devemos estudar?

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

XL.

Para quê estudar?

Subseção V XLI. Somos capazes de elaborarmos um plano de uma aula de biologia, utilizando as duas técnicas propostas? Vamos tentar. XLII.

Plano de Aula.

Capítulo III XLIII. Metodologia do Ensino da Biologia – PCNs de Biologia. Fórum. XLIV. FÓRUM II - Qual a Importância dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Biologia? XLV. Qual a importância conferida pelos PCNs ao ensino da disciplina?

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Capítulo I O Ensino da Biologia na formação do educando.

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

O Ensino da Biologia na formação do educando. A disciplina Metodologia do Ensino de Biologia, no nosso entendimento pode ser um marco na formação inicial de professores, pode ter grande influência no processo de desenvolvimento profissional dos Alunos-Professores ao propor, por exemplo, o uso de práticas pedagógicas inovadoras. Por outro lado, ainda em 2010, encontramos uma acentuada dificuldade de referencias bibliográfica que em certo momento possa fazer uma interdisciplinariedade com a Prática de Ensino da Biologia, assim nos leva a se deparar com inúmeros desafios e dificuldades na busca de novas pedagogias nos cursos de formação de professores (PICONEZ, 2005), particularmente no que diz respeito ao uso das tecnologias computacionais, por exemplo, (PICONEZ, S. C. B. - Coord. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 11. ed. Campinas: Papirus, 2005).

Entende-se que é responsabilidade da Prática de Ensino articular meios para que o aluno em formação vivencie situações nas quais a informática seja usada como recurso educacional, a fim de poder entender o que significa o aprendizado com o auxílio "da informática, qual o seu papel como educador nessa situação, e que metodologia é mais adequada ao seu estilo de trabalho" (VALENTE, 1998, p. 4). Para esse autor, durante o processo de formação, é preciso prever

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

um espaço para que os alunos passem a entender e dominar o computador, propiciando um conhecimento sólido nas áreas de psicologia do desenvolvimento, ciência da educação, ciência da computação e tecnologia educacional. Dessa forma, o futuro professor não só estará apto a desenvolver atividades que integrem a informática e a educação, como, também, a partir dessa experiência, apto a refletir e, quem sabe, conscientemente, assumir uma nova postura como educador que utiliza a informática em educação (VALENTE J. A. (Org.). Computadores e conhecimento: repensando a educação. 2. ed. Campinas: Unicamp, 1998. p. 1-51).

Além de atualizar os conhecimentos científicos, de buscar a descoberta de novos materiais e novas metodologias pedagógicas, o futuro professor necessita também de espaço para a reflexão sobre o fazer pedagógico por meio de leituras, pesquisas específicas e trocas de experiências (MENDES; MUNFORD, 2005), para que possa desenvolver habilidades de trabalhar em equipe. Portanto, o bom desempenho do exercício da profissão de professor exige, além de saberes teóricos (conteúdos), conhecimentos, habilidades, competências e saberes específicos da docência (MENDES, R.; MUNFORD, D. Dialogando saberes: pesquisa e prática de ensino na formação de professores de ciências e biologia. Ensaio, Belo Horizonte, v. 7, n. 3, p. 4 -12 2005. Disponível em: <www.fae.ufmg.br/ensaio/vol7especial/mendesemunford.pdf>. Acesso em: 3 maio 2006.

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

Dentro deste conceito apresentado o Professor César Augusto V SILVA, vem desenvolvendo desde dezembro de 2009, estudos direcionados com fins de instigar e fundamentar a importância dos conceitos metodológicos com fins de fortalecer a formação do biólogo-professor e do biólogopesquisador. Podemos tecer (entrelaçar metodicamente, produzir) comentários e dizer que em síntese dos resultados obtidos nos estudos acima citados concluímos que a interdisciplinaridade, METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA, METODOLOGIA CIENTÍFICA e a Prática de Ensino, formulam ao educador as bases nas reflexões constantes para as suas práticas diárias, na sala de aula ou no laboratório. Este tripé a nosso ver cria meios cognitivos e teleológicos para o uso adequado das ferramentas pedagógicas disponíveis, dentro da perspectiva colaborativa, e pode e deve auxiliar o ensinoaprendizagem de Biologia. A partir desse processo crítico-reflexivo conjunto, o professor pesquisador faz uma reflexão técnica, científica, ética e moral sobre o que faziam como faziam e por que faziam, e como fazer para estimular a cognição “discencial”.

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Neste tripé ainda podemos especular e dizer haverá a possibilidade do professor de biologia construir uma (nova?) identidade de professor, desenvolvendo elementos formativos importantes para a docência, tais como formulação de novos conceitos, atitudes e habilidades, assim como a atribuição de novos papéis ao professor e ao aluno, identificando e assumindo a mediação como fator relevante no processo de ensinoaprendizagem. O professor-aluno em formação complementar deve ser instigado a desenvolver pensamentos críticos e autônomos, formulando juízos sobre a realidade vivida e auto-avalizando (a autoavaliação é uma etapa importante para a construção da identidade profissional do professor) a aula dada no Ensino Médio. Este deve ainda, estimular junto ao aluno o desenvolvimento de desempenho, com competência e habilidade, fazendo com que o docente se inspire para ser diante dos demais um mediador, e o professor deve em conjunto escolher temas, estratégias, procedimentos e recursos para trabalharem a aula ministrada no Ensino Médio. Em reflexão mais profunda o professor tem o dever de construir o saber pedagógico ao trabalhar de forma colaborativa

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

com os alunos, usando as ferramentas computacionais pedagogicamente e auxiliando-os em todos os momentos e em todas as necessidades, visando não à reprodução, mas a construção do conhecimento científico, afora o SISTEMA WWW, desenvolver o suporte das aulas PRÁTICAS DE ENSINO em um laboratório. O aluno-professor deve ser levado a pensar para promover significativas mudanças atitudinais(traz o sentido de TORNAR OPERACIONAL, OPERACIONALIZAR) com relação ao processo de ensino-aprendizagem e ao papel do professor e, portanto, a vivência colaborativa desenvolvida contribuiu significativamente para a formação inicial de cada um deles, iniciando-os no uso pedagógico do computador ou de outro meio de PRÁTICA DE ENSINO dentro de uma perspectiva colaborativa e promovendo o desenvolvimento dos elementos formativos para a docência. Embora não seja possível afirmar, se e como os conhecimentos e as habilidades formativas adquiridos serão utilizados e/ou aplicados em situações de ensino-aprendizagem futuras, encontra-se em Vygotsky (1993), o principio que enfatiza que a formação do professor (aprendizagem da docência) é um processo, cujo início ocorre antes da preparação formal (antes da escola), prossegue ao longo desta e continua

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

durante toda a prática profissional vivenciada (vida do indivíduo). E as "evidências" sugerem que o aluno-professor inicia a construção de uma identidade de professor. O autor (Professor César A Venâncio da SILVA) do presente opúsculo, nesta disciplina, trata o assunto da cognição dentro de uma visão behaviorista e vigotskiana, considerando acima de tudo a sua formação em contexto biológico, mais, ainda no campo da neurociência e da psicopedagogia, em particular no campo da neurociência no contexto “mapeamento cerebral na busca de dificuldades de aprendizagem”. O uso do Mapeamento Cerebral como identificação dos distúrbios de aprendizagem cria condições para permitir que a equipe atue de forma integrada, garantindo sempre uma metodologia de ensino e acompanhamento adequado às necessidades individuais de cada aluno, possibilitando trabalhar a inclusão sócioeducacional e proporcionando a orientação necessária para pais e professores. O mapeamento cerebral não é ficção científica ou delírio fulcrado em imaginações televisivas. Surgiu da crença nas infinitas possibilidades de desenvolvimento que podem ser oferecidas às crianças, sejam elas especiais ou não. Este trabalho

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

apresenta noções elementares que sugere a Psicopedagogia atuando dentro do conceito mapeamento cerebral, que deve se constituir em parte a um grupo de apoio a educação. Como estamos a tratar da questão “METODOLOGIA” logo este comentário refuto ser extremamente importante no presente contexto. Entender o AEE no contexto da Metodologia do Ensino de Biologia é marco da visão do autor que posiciona na afirmação: “os distúrbios de aprendizagem e comportamento se caracterizam por dificuldades experimentadas pela criança no desenvolvimento de habilidades cognitivas especificas e que não estejam associadas a uma redução global da cognição que caracteriza a deficiência mental”. O MPC se apóia na utilização de técnicas cientificas comprovada, tem como foco os estudos científicos da neurociência. A conclusão é que o uso interpretativo do MPC se processa em foco multiprofissional, envolvendo: áreas de Pedagogia, Psicologia, Psicopedagogia, Neurologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Medicina Clínica e especializada, como por exemplos: Neurologia e Neuropsiquiatria, com a finalidade de orientar o trabalho de atendimento pedagógico tanto para suporte educacional de alunos das redes regulares quanto para o desenvolvimento de crianças e

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

adolescentes especiais.

com

necessidades

educacionais

Em todas as áreas do conhecimento passamos pelo dilema relativo à questão da introdução de diferente metodologia de ensino e de uso e prática de diferentes recursos no ensino formal, que por sinal se constitui é um assunto bastante polêmico na área da educação. Nos dias atuais como veremos aqui em determinadas passagens, se discute muito o uso de METODOLOGIA em Sistemas Computacionais. Neste desiderato diversos autores argumentam a favor outros se colocam contra seu uso baseandose em aspectos sociais [OWSTON, 1997; O’MALLEY, 1995], político-educacionais [PRETTO, 1996; SHOTSBERGER, 1994] e didáticopedagógicos [BOURNE et al, 1997; PERAYA, 1995; MORAN, 1997; JAFFEE, 1994] de situações de ensino específicas, pontuais com análise de softwares, avaliação de uso de sequências didáticas envolvendo software educacional, internet, planilhas etc. Entretanto, os pontos de vista das teorias de ensino-aprendizagem, da aprendizagem do aluno em si, parece-nos pouco explorados e talvez sejam estes aspectos fundamentais na compreensão sobre como os recursos computacionais podem auxiliar a educação na escola. Compreender como aluno aprende e que

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

aspectos desta aprendizagem podem potencialmente ser explorados pelos recursos computacionais, a nosso ver, são passos iniciais na implementação de qualidade de práticas de ensino envolvendo a informática na educação. Este espaço monográfico é uma oportunidade impar para fornecer uma contribuição para despertar esclarecimento, aqui buscaremos discutir a relação entre as abordagens de ensinoaprendizagem dos pontos de vista educacional e cognitivo conhecidas hoje e as possibilidades que cada uma parece oferecer para a implementação dos recursos diversos na metodologia do ensino de biologia, incluso os computacionais na educação. O autor comenta que sua obra passa por visão behaviorista e vigotskiana, assim iniciamos aqui uma retrospectiva em relação a alguns movimentos da psicologia da educação e suas influências no ensino das escolas a partir das abordagens Behavioristas, construtivistainteracionista e sócio-interacionista. Em cada uma dessas tendências, defendemos a ideia de que os teóricos e suas idéias podem fornecer na PRÁTICA DO ENSINO e na METODOLOGIA DO ENSINO DA BIOLOGIA, uma grande contribuição. Depende a nosso ver da capacidade do docente.

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Nesta linha de raciocínio temos alguns pensadores: Skinner, Piaget e Vygotsky. Estudar a METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA dentro de visão neurocientífica, e descrever ideias dos pensadores citados, indiscutivelmente iremos confrontá-las com as possibilidades de uso de recursos diversos dentro do processo ensino aprendizagem. E ai segue o pensamento do uso de recursos computacionais, que nos dias atuais são compreendidos e aceitos dentro da interpretação psicológica e educativa. Este contexto nos oferecem uma visão social mais geral para que tenhamos condições de transpô-la para o âmbito escolar, como recurso a ser usado no processo de ensino-aprendizagem. Ao desenvolver uma programa que objetive estabelecer uma linha em METODOLOGIA CIENTIFICA volta para o ENSINO DA BIOLOGIA, devemos ter em mente os aspectos: Relação aluno-objeto conhecimento a ser aprendido; Relação aluno-aluno;

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do


Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

Relação aluno-professor didático);

(contrato

Aluno-professor-material didático; Autonomia do aluno (formas de aprender, seleção do conteúdo, tempo empregado nas tarefas); Controle do processo de ensinoaprendizagem por parte do professor; Avaliação de aprendizagem; Aspectos didáticos (pesquisa, troca e busca de informações, acúmulo de informações, compreensão, simulações etc.).

Finalmente, o professor só pode promover um plano de METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA, dentro destes pressupostos citados nos parágrafos anteriores se este for capaz de

identificar e justificar o modelo educativo que mais se beneficia do uso de recursos didáticos com fins de se fixar na cognição do educando. Assim, vamos entender o contexto “Aprender e apreender” dentro de uma visão interdisciplinar: Teoria das Inteligências Múltiplas.

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Professor Espec. César Augusto Venâncio da Silva

Vamos explorar as discussões de forma mais abrangente. Se eu (professor) pretendo que meu aluno seja capaz de compreender a interdisciplinaridade a partir de um conceito elaborado e proposto dentro de uma METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA é importante que eu entenda um mínimo de teorias que envolve as abordagens Teóricas de Ensino-Aprendizagem. Entre elas: I. II.

Behaviorismo (Condutivismo); Construtivismo: a) Construtivismo-Interacionista; b) Construtivismo Sócio-Interacionista;

III.

I - No plano do Behaviorismo (Condutivismo) podemos resumir da forma seguinte: Podemos sugerir que o behaviorismo surgiu como oposição ao funcionalismo e estruturalismo, e é uma das três principais correntes da psicologia, juntamente com a psicologia da forma (Gestalt) e psicologia analítica (psicanálise). A origem da palavra e o termo behavior, que em inglês significa comportamento ou conduta. O behaviorismo contempla o comportamento como uma forma funcional e reacional de organismos vivos. Esta corrente psicológica não

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Biologia Geral – Metodologia do Ensino de Biologia I

aceita qualquer relação com o transcendental, com a introspecção e aspectos filosóficos, mas pretende estudar comportamentos objetivos que podem ser observados. De acordo com Watson, o estudo do meio que envolve um indivíduo possibilita a previsão e o controle do comportamento humano. Professor B. F. Skinner(Skinner 53] Skinner B.F. Science and Human Behavior. New York, 195)nos anos

1950), de Harvard, propôs uma máquina para ensinar. Skinner é atualmente apontado como o principal expoente de um grupo de pesquisadores que constituíram o modelo pedagógico que ficou conhecido como condutivismo ou behaviorismo, consolidado a partir de 1930, nesta visão se acreditava que o processo de aprendizagem era fruto de memorizações provenientes de repetições de ações realizadas pelos estudantes. Dentro desta visão o aluno é "ensinado" na medida em que é induzido a se engajar em novas formas de comportamento e em formas específicas em situações específicas. Ensinar significa transmitir conhecimento (citado por Simone Barros, Pesquisadora do Projeto Virtus - UFPE e Mestranda em Educação – UFPE).

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Behaviorismo radical de Skinner, conceito proposto pelo psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner, era oposto ao behaviorismo de Watson. Segundo Skinner, o behaviorismo radical é a filosofia da ciência do comportamento humano, onde o meio ambiente era o responsável pelo comportamento humano. Esta vertente do behaviorismo teve grande popularidade no Brasil e nos Estados Unidos. Skinner era claramente contra a utilização de elementos não observáveis para explicar a conduta humana. Assim, os aspectos cognitivos não são considerados, porque o ser humano é visto como um ser homogêneo, e não como um ser que é composto pelo corpo e mente. O behaviorismo radical contempla os estímulos dados aos indivíduos pelo meio ambientes. De acordo com Skinner, esses meios eram conhecidos como punição, reforço positivo e reforço negativo. Referência Bibliográfica. Bourne 1997] Bourne, J.R., Mcmaster, E. Rieger, J. e Campbel, J.L. "Paradigms for On-line Learning: A case study in the design and implementation of na asynchronous learning network course" http://www.aln.org/alnweb/journal/issue2/asseee.htm; Coll 1996] Coll, C., Palacios, J. e Marchesi, A. "Desenvolvimento Psicológico e educação" v. 2 Editora Artes Médicas, Porto Alegre - RS - Brasil 1996.; Fiorito et al. 95] Fiorito, M., Iovane, D. & Pantano, P. "An Educational Environment Using WWW" [online] http://www.igd.fhgde/www/www95/papers/97/ EduEnv.html. 1995; Pozo 98] Pozo, J. I. Teorias Cognitivas da Aprendizagem 3 ed.

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Porto Alegre, Artes Médicas 1998.; Skinner 53] Skinner B.F. Science and Human Behavior. New York, 1953; Shotsberger 1994] Shotsberger, P.G., Smith K.B. e Spell, C.G. "Collaborative Distance Education on the World Wide Web: What Would that Look Like ?" http://www-cscl95.indiana.edu/cscl95/shotsberger.html; Vygotsky 78] Vygotsky L.S. Mind in Society. The development of higher psycological process. Cambridge, Ma. :Harvard University Press, 1978.

II - No plano do construtivismo resumimos: O behaviorismo não ocupa mais um espaço predominante na Psicologia, embora ainda seja um tanto influente nesta esfera. O desenvolvimento das Neurociências, que ajuda a compreender melhor, hoje, o que ocorre na mente humana em seus processos internos, aliado à perda de prestígio dos estímulos como causas para a conduta humana, e somada às críticas de estudiosos renomados como Noam Chomsky, o qual alega que esta teoria não é suficiente para explicar fenômenos da linguagem e da aprendizagem, levam o Behaviorismo a perder espaço entre as teorias psicológicas dominantes.

O paradigma condutivista passa vivenciar uma crise, entrando em cena nos primórdios dos anos de 1950, a psicologia cognitiva (entre outras, a característica fundamental a nosso ver, é a construção do conhecimento através do processamento da informação).

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Desta forma se busca ver o individuo, como se percebem, aprendem, lembram e representam as informações que a realidade fornece. A psicologia cognitiva abrange como principais objetos de estudo a percepção, o pensamento e a memória, procurando explicar como o ser humano percebe o mundo e como se utiliza do conhecimento para desenvolver diversas funções cognitivas como: falar, raciocinar, resolver situações-problema, memorizar, entre outras. Portanto como diz SILVA, Professor César Venâncio da, uma abordagem de ensinoaprendizagem que nos leva ao cenário do Construtivismo. É uma vocação Behaviorista, entendendo como tal, behaviorista(o que segue os métodos e conceitos do behaviorismo, estudo, teoria, tratamento e/ou diagnóstico).

Neste sentido resume-se que é de: “(...) caráter anti-associacionista, vindo a surgir em períodos entre guerras (1917-1945) TENDO COMO PRINCIPAIS atores os pesquisadores Jean Piaget e L. S. Vygotsky. A abordagem construtivista pode na prática dialética ser dividida em duas correntes: o construtivismointeracionista e o SócioInteracionista” (Piaget 70] Piaget, J. Piaget's Theory. In: P.H. Mussen (Ed.)

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Carmichael,s manual of child psychology. New York: 1970; Vygotsky 78] Vygotsky L.S. Mind in Society. The development of higher psycological process. Cambridge, Ma. :Harvard University Press, 1978.)

Iconografia.

John B. Watson (1878-1958) Behaviorismo (Behaviorism, de behavior, conceito amplo de comportamento, conduta), ou e, comportamentalismo, e às vezes comportamentismo, é em síntese o conjunto das teorias psicológicas que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia. Tais teorias psicológicas, ou ao menos parte delas, influenciaram a fundação da comportamentologia (behaviorology), ciência independente da psicologia. Os campos de conhecimento conhecidos como análise do comportamento e comportamentologia podem ser

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considerados como vanguarda das tradições sob o rótulo "behaviorismo", atualmente em disputa pelo título de "a ciência do comportamento". O comportamento é definido por meio de unidades analíticas, como respostas e estímulos, e investigado por meio de diferentes métodos, dentre os quais se destacam: 1. A observação do comportamento em ambiente experimentalmente controlado, 2. A observação do comportamento em ambiente natural e 3. A interpretação de relações comportamentais orientada por evidências empíricas.

A propalação conceitual de Behaviorismo surge no início em 1913, com um manifesto criado por John B. Watson – “A Psicologia como um comportamentista a vê". Em 1913 estava a vigor o modelo behaviorista de S-R, ou seja, de resposta a um estímulo, motor gerador do comportamento humano. Neste manifesto o autor defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este é visível e,

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portanto, passível de observação por uma ciência positivista. Nesta data com a publicação do artigo citado com o título “Psicologia: como os behavioristas a vêem” John B. Watson, psicólogo estadunidense, ficou reconhecido como pai do Behaviorismo Metodológico, mais tarde, em 1914, na obra de 1914, intitulada Behavior, abordou mais uma vez o conceito de psicologia do comportamento. Watson se baseou em teorias e noções de vários pensadores e autores como Descartes, Pavlov, Loeb e Comte. Na visão Psicopedagógica, e como professor de biologia, o autor entende que (...)”qualquer modificação orgânica resultante de um estímulo do meio-ambiente pode provocar as manifestações do comportamento, principalmente mudanças no sistema glandular e também no motor...” seguindo a mesma linha de entendimento behaviorista. Não devemos estranhar toda esta discussão aqui trazida à baila, em uma Disciplina de Metodologia

do Ensino de Biologia. Quando o professor planeja suas atividades acadêmicas tem por fim alcançar, atender objetivos claros, a aprendizagem de seus alunos.

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Ao professor, chamo a sua atenção para entender que nem toda conduta individual pode ser detectada seguindo-se modelo teórico behaviorista, daí a justificativa do surgimento de geração de outras teses acadêmicas aceitas pela comunidade científica. Exemplos, Eduard C. Tolman propõe o Neobehaviorismo Mediacional ao publicar, em 1932, sua obra Purposive behavior in animal and men. Na sua teoria, o organismo trabalha como mediador entre o estímulo e a resposta, ou seja, ele atravessa etapas que Tolman denomina de variáveis intervenientes - elos conectivos entre estímulos e respostas -, estas sim consideradas ações internas, conhecidas como gestalt-sinais. Esta linha de pensamento conduz a uma tese sobre o sistema de aprendizagem, apoiada sobre mapas cognitivos – interações estímulo-estímulo – gerados nos mecanismos cerebrais. Assim, para cada grupo de estímulos o indivíduo produz um comportamento diferente e, de certa forma, previsível. Tolman, ao contrário de Watson, vale-se dos processos mentais em suas pesquisas, reestruturando a linha mentalista através da simbologia comportamental. Ele via também no comportamento uma intencionalidade, um objetivo a ser alcançado, com traços de uma intensa persistência na perseguição desta meta. Por estas características presentes em sua teoria,

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este autor é considerado, portanto, um precursor da Psicologia Cognitiva. Skinner criou, na década de 1940, o Behaviorismo Radical, como uma proposta filosófica sobre o comportamento do homem. Ele foi radicalmente contra causas internas, ou seja, mentais, para explicar a conduta humana e negou também à realidade e a atuação dos elementos cognitivos, opondo-se à concepção de Watson, que só não estendia seus estudos aos fenômenos mentais pelas limitações da metodologia, não por eles serem irreais. Skinner recusa-se igualmente a crer na existência das variáveis mediacionais de Tolman. Em resumo, ele acredita que o indivíduo é um ser único, homogêneo, não um todo constituído de corpo e mente. Watson, precursor do Behaviorismo Metodológico ou Clássico, crê ser possível prever e controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivíduo vive e nas teorias do russo Ivan Pavlov sobre o condicionamento – a conhecida experiência com o cachorro, que saliva ao ver comida, mas também ao mínimo sinal, som ou gesto que lembre a chegada de sua refeição, etc.

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Não percamos de vista quando da elaboração dos projetos de METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA, o condicionamento humano. Na visão Psicopedagógica, e como professor de biologia, o autor entende que (...)”qualquer modificação orgânica resultante de um estímulo do meio-ambiente pode provocar as manifestações do comportamento, principalmente mudanças no sistema glandular e também no motor...” seguindo a mesma linha de entendimento behaviorista. Não devemos estranhar toda esta discussão aqui trazida à baila, em uma Disciplina de Metodologia do Ensino de Biologia. Quando o professor planeja suas atividades acadêmicas objetiva atender objetivos claros, a aprendizagem de seus alunos. Isso pode nos levar a ter uma visão mental do behaviorismo filosófico que é... (...) “uma teoria que se preocupa com o sentido dos pensamentos e das concepções, baseado na idéia de que estado mental e tendências de comportamento são equivalentes, melhor dizendo, as exposições dos modos de ser da mente humana é semelhante às descrições de padrões comportamentais. Esta linha teórica analisa as condições intencionais da mente, seguindo os princípios de Ryle e Wittgenstein”.

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Novamente chamamos a atenção para não perder de vista “quando da elaboração dos projetos de METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA...” (SILVA, César A. V,) da visão do Behaviorismo na educação. No âmbito da educação, o behaviorismo remete para uma alteração do comportamento dos elementos envolvidos nos processos de aprendizagem, sendo que essas mudanças comportamentais e interpretativas devem ser por parte dos professores e alunos, e isso pode( poderia) melhorar a aprendizagem. Tomando como base Watson, a educação é um importante elemento capaz de transformar a conduta de indivíduos. Além disso, Watson acreditava que com os estímulos específicos, era possível "transformar" e "moldar" o comportamento de uma criança, para que ela pudesse exercer qualquer profissão por ele escolhida.

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Referência Bibliográfica. Nicola Abbagnano. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1990. Verbete Psicologia, subseção d, p. 810.; Nicola Abbagnano. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1990. Verbete Behaviorismo, p. 105.; WATSON, John B.. . "Psychology as the behaviorist views it.". Psychological Review 20 (2): 158-177. DOI:10.1037/h0074428.; N. Costa. Terapia Analítico-comportamental: Dos Fundamentos Filosóficos à Relação com o Modelo Cognitivista. Santo André: ESETec, 2002. pp. 1-8 ; Tolman, Edward C.. Purposive Behavior in Animal and Men (em inglês). [S.l.]: Irvington Pub, 1967. 463 p. ISBN 9780891975441 Página visitada em 8/11/2015.; Behaviorism (Stanford Enclyclopedia of Philosophy). Seção Three Types of Behaviorism. Acessado 8 de agosto de 2007; CARVALHO NETO, M. B.. . "WE ARE ALL METHODOLOGICAL BEHAVIORISTS". Behavior and Philosophy. ; SKINNER, B. F.. . "The operational analysis of psychological terms." (em enUS). Psychological Review 52 (5): 270-277. DOI:10.1037/h0062535.; STEVENS, S. S.. . "Psychology and the science of science." (em en-US). Psychological Bulletin 36 (4): 221-263. DOI:10.1037/h0056886.; ULMAN, Jerome. . "The Ulman–Skinner Letters". European Journal of Behavior Analysis. Visitado em 7 de novembro de 2015.; Behaviorsm (Stanford Encyclopedia of Philosophy). Seção Why be a Behaviorst. Acessado 13 de agosto de 2007.; Behaviorism (Stanford Enclyclopedia of Philosophy). Seção Why be anti-

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Historicamente, a observação e descrição do comportamento fizeram oposição ao uso do método de introspecção. O interacionismo considera que os elementos biológicos e sociais não podem ser dissociados e exercem influência mútua. Na interação contínua e estável com os outros seres humanos, a criança desenvolve todo um repertório de habilidades. Passa a participar do mundo simbólico dos adultos, comunica-se através da linguagem, compartilha a história, os costumes e hábitos de seu grupo social. Ao longo da história da educação, várias abordagens de ensino foram disseminadas. Cada abordagem sofreu influências de diferentes teóricos, realizando assim, os seus posicionamentos didáticos. Aqui na disciplina de METODOLOGIA DO ENSINO DE BIOLOGIA devemos considera uma abordagem do processo ensino-aprendizagem que não se fundamenta implícita ou explicitamente em teorias empiricamente validadas, mas numa prática educativa e na sua transmissão através dos anos. Este tipo de abordagem inclui tendências e manifestações diversas.

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A escola, fundada nas concepções dessa abordagem, é o lugar por excelência onde se realiza a educação, a qual se restringe, em sua maior parte, a um processo de transmissão de informações em sala de aula e funciona como uma agência sistematizadora de uma cultura complexa. No entendimento de Émile Chartier (1978), que defende esse tipo de abordagem, a escola é o lugar, também por excelência, onde se raciocina. Defende um ambiente físico austero para que o aluno não se distraia. Considera o ato de aprender como uma cerimônia e acha necessário que o professor se mantenha distante dos alunos. Para tal tipo de abordagem, a escola não é considerada como a vida, mas, sim, como fazendo parte dela. O professor, por sua vez, será como mediador entre o aluno e os modelos. Dentro do dinâmico Ensino e aprendizagem a ênfase é dada às situações de sala de aula, onde os alunos são “instruídos” e “ensinados” pelo professor. Tem-se em mente que a instrução subordina-se à educação, considerando a aprendizagem do aluno como um fim em si mesmo: os conteúdos e as informações têm que ser adquiridos, os modelos imitados.

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Para este tipo de abordagem, a existência de um modelo pedagógico, aqui pode ser focada a expressão uma METODOLOGIA DE ENSINO... no caso presente Biologia é de suma importância para a criança e para sua educação. Em sua ausência, a criança permanecerá num mundo que, “não foi ilustrado pelas obras dos mestres” e que “não ultrapassará sua atitude primitiva”. Em linhas gerais, o método de ensino que se inspira no construtivismo tem como base que aprender (bem como ensinar) significa construir novo conhecimento, descobrir nova forma para significar algo, baseado em experiências e conhecimentos existentes. O construtivismo difere da escola tradicional, porque ele estimula uma forma de pensar em que o aprendiz, ao invés de assimilar o conteúdo passivamente, reconstrói o conhecimento existente, dando um novo significado (o que implica em novo conhecimento). Está presente no contexto do construtivismo: a exigência de uma dinâmica interna de momentos discursivos (raciocínio, dedução, demonstração...); o entendimento (aprendizado) do presente é baseado no passado e dá ao futuro nova construção - nessa aprendizagem o autor reconstrói o conhecimento, e o educador reflete sua prática pedagógica; o conhecimento encontrase em constante reconstrução.

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Não podemos impor ao Mestre ou ao professor, uma visão de mundo, mais dar-lhe condições para uma reflexão. E aqui vai uma visão amplamente discutida... O Professor-aluno. VEJAMOS QUE a relação professor-aluno é vertical, sendo que um dos pólos (o professor) detém o poder decisório sobre a metodologia de ensino, conteúdo, avaliação, forma de interação na aula, etc. Ao professor compete informar e conduzir seus alunos em direção a objetivos que lhes são externos, por serem escolhidos pela escola e/ou pela sociedade em que vivem e não pelos sujeitos do processo. O professor detém os meios coletivos de expressão. As relações que se exercem em sala de aula são feitas longitudinalmente, em função do mestre e de seu comando. A maior parte dos exercícios de controle e dos de exame se orienta para a reiteração dos dados e informações anteriormente fornecidos pelos manuais ou pelos apontamentos dos cursos. O papel do professor está intimamente ligado à transmissão de certo conteúdo que é predefinido e que constitui o próprio fim da existência escolar. Pede-se ao aluno a repetição automática dos dados que a escola forneceu ou a exploração racional dos mesmos.

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Num tipo mais extremado, as relações sociais são quase que praticamente supridas e a classe, como consequência, permanece intelectual e afetivamente dependente do professor. O professor exerce, aqui, o papel de mediador entre cada aluno e os modelos culturais. A relação predominante é professor-aluno (individual), consistindo a classe, nessa expectativa, apenas justaposição dessas relações duais, sendo essas relações, na maioria das vezes, paralelas, inexistindo a constituição de grupo onde haja interação entre os alunos. Com a escola construtivista, o aluno passa a ser o sujeito da sua aprendizagem, ele é ser ativo que participa do processo escolar. Nesse contexto, vários autores elaboram suas obras tomando como base a teoria do desenvolvimento e aprendizagem dos psicólogos Piaget e Vygotsky. Assim, autoras como Emília Ferreiro e Ana Teberosky estudaram e utilizaram os pressupostos de Piaget para elaborar a psicogênese da escrita, que é considerado teoria construtivista do processo de ensino-aprendizagem da escrita.

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Porém, aqui neste livro, não há preocupação de estudar esses autores, mas, como já dito, o esboço fica restrito aos próprios psicólogos que influenciaram na construção metodológica do construtivismo Piaget pode ser mencionado como percussor da visão construtivista, em razão do que é sem dúvida um dos traços distintivos por excelência da epistemologia piagetiano. A saber, a explicação da gênese do pensamento racional, como o resultado de um processo de construção que tem sua origem na lógica das ações do sujeito sobre o meio (objeto, cultura, outros homens etc). Pode se concluir que a teoria genética, e em especial, os três princípios explicativos sobre o funcionamento do psiquismo humano que são competência e capacidade de aprendizagem, atividade mental construtiva e a equilibração das estruturas cognitivas, sendo estes pontos de partida para a elaboração de uma concepção construtivista do ensino e da aprendizagem escolar.

IIa - No plano do construtivismo resumimos Construtivismo-Interacionista. No Brasil, esse tipo de ensino começou a ganhar fôlego (a ser usado nas escolas) a partir da década de 1970, quando a teoria de Jean Piaget começava

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a fazer parte dos ambientes educacionais. A partir daí, surge um movimento que tem visão de mundo diferente das escolas tradicionais que tratavam o aluno como objeto que deve ser treinado pelos moldes comportamentalistas, estudado pelos behavioristas. A ideia antibehaviorista (A efetivação prática) que levou a implantação mais fervorosa da abordagem construtivista nas escolas deu-se na década de 1980. Ao mestre não perca de vista que o contexto que sugere o objetivo do professor é o de favorecer a descoberta individual, e não mais de determinar a velocidade e a forma de construção do conhecimento para o estudante. Paralelamente ao desenvolvimento do Construtivismo-Interacionista de Piaget, sistemas computacionais como a inteligência artificial e o sistema de acesso a informação não-linear (hipertextos) surgiram, permitindo formas diversas de buscar informações e construir conhecimentos mais adaptáveis às características cognitivas dos alunos. A idéia principal da abordagem piagetiana era que "a lógica de funcionamento mental da criança é qualitativamente diferente da lógica adulta".

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Sua pesquisa focaliza-se nas estruturas internas e processos que proporcionam a aquisição de conhecimento pelo indivíduo e seus estudos têm como ponto inicial a Teoria dos Estágios de Desenvolvimento Cognitivo, onde Piaget afirma que "a forma como uma pessoa representa o mundo - as estruturas mentais internas ou esquemas - muda sistematicamente com o desenvolvimento" [MAYER 1977]. Estas estruturas internas foram classificadas em quatro estágios que Piaget chamou de: estágio sensório-motor (02 anos) - a criança representa o mundo em termos de ações (chupar, olhar, deixar cair etc.); estágio pré-operacional (2-7 anos) - a criança, neste estágio, lida com imagens concretas e é limitada por problemas de concretude, irreversibilidade, egocentrismo e centralização; estágio das operações concretas (7-11 anos) - a criança tem a capacidade recém-adquirida de operar mentalmente, ou de mudar uma situação concreta e de realizar operações lógicas sem apresentar os problemas do estágio anterior; estágio das operações formais (11 anos - adulto) inicia-se uma progressiva capacidade mais refinada para executar operações mentais, não apenas com objetos concretos, mas também com símbolos. A criança desenvolve a capacidade de pensar em termos de hipóteses e possibilidades, começando a

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aparecer o raciocínio científico em sua forma sistemática. Em resumo: Piaget desenvolveu sua teoria na crença de que a aprendizagem acontecia por etapas que estavam diretamente ligadas ao desenvolvimento mental da cada estudante. Ela estava centrada no desenvolvimento individual do sujeito, cada estudante deveria construir seu próprio conhecimento, sem levar em conta o contexto histórico socialAs novas idéias colocadas pela abordagem Construtivista sugeriam que o aprendiz compreendia o mundo através da sua percepção, construindo significados para este mundo. Estas novas idéias tinham no suíço Jean Piaget o seu maior expoente.

IIb - No plano do construtivismo resumimos construtivismo sócio-interacionista. O sócio-interacionismo proposto por Vygotsky tinha como principal veia a interação entre os indivíduos. No Ocidente, no entanto, sua "teoria" só ficou conhecida a partir dos anos 1980 e 1990.

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Para o construtivismo, a aprendizagem ocorre de forma individual, e o seu interprete doutrinário, Vygotsky, definiu que “todo o processo de aprendizagem estava diretamente relacionado à interação do indivíduo com o meio externo (meio este que levava em conta não apenas os objetos, mas os demais sujeitos)”. Assim, dentro de uma visão doutrinaria e da perspectiva dele e de seus seguidores (Luria, Leontinev), a inteligência humana é constituída através de ferramentas culturais, tais como a linguagem, que são o legado das gerações passadas e, portanto, só pode ser compreendida a partir de uma perspectiva sócio-histórica da cognição. Concluindo em resumo: Durante a década de 1980, as novas idéias colocadas pela abordagem social-interacionista sugerem que o aprendiz é parte de um grupo social e deve ter iniciativa para questionar, descobrir e compreender o mundo a partir de interações com os demais elementos do contexto histórico no qual está inserido. O objetivo do professor é o de favorecer a

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convivência social, estimulando a troca de informações em busca da construção de um conhecimento coletivo e compartilhado. Vygotsky lançou o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (Potencial), onde afirmou que aquilo que um indivíduo é capaz de realizar assistido por outro, seja um parceiro, seja um instrutor, seja até mesmo instrumentos como livros, lições, calculadoras, computadores que são em última instância produtos de outros indivíduos, também representa uma habilidade intelectual do indivíduo, diferentemente da abordagem construtivista onde Piaget considerava como habilidade intelectual humana, apenas aquilo que cada indivíduo era capaz de construir individualmente, isolado do ponto de vista de interações entre pessoas.

O professor, agora, é parceiro do processo de ensino-aprendizagem. Fica sob a sua responsabilidade a transposição do conteúdo a ser

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trabalhado no ambiente presencial, virtual ou interativo em redes sociais de estudo. Por fim doravante a definição de relação entre os conceitos do domínio e a avaliação contínua do processo de ensino-aprendizagem, dar-se-á através do feedback dado pelos estudantes no ambiente. Em vez de centralizador da informação, o professor tem preponderantemente o papel de coordenador do processo, pois a informação está disponível nas redes telemáticas [Jonassen 93]. Para coroar o PLANO METODOLÓGICO atentos para a avaliação, pois a verdadeira avaliação do processo consiste na auto-avaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professor e alunos. Qualquer processo formal de notas, exames, etc. deixam de ter sentido em tal abordagem. No processo de avaliação proposto, tanto os alunos como os professores saberão quais suas dificuldades, quais seus progressos. “A avaliação é da prática educativa, e não de um pedaço dela.” (Freire, 1982, p.94).

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