FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA ESTUDOS TEÓRICOS FORMAÇÃO CIENTÍFICA
CURSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
ATIVIDADES EM EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR
CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
FARMACOLOGIA CLÍNICA - URM
CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ONCOLOGIA I
Carga horária: 120 horas. Carga de créditos: 4
SISTEMA DE CRÉDITOS: SISTEMA EUROPEU DE TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITOS (ECTS) DURAÇÃO MÁXIMA: 6(SEIS) MESES.
PRIMEIRO CURSO INTERNACIONAL PARA PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA IDIOMAS: PORTUGUÊS DE PORTUGAL/PORTUGUÊS DO BRASIL
Disciplina: Introdução à oncologia I CÂNCER: Etiologia oncogênica.
Professor César Augusto Venâncio da Silva Especialista em Farmacologia Clínica FACULDADE ATENEU Pesquisador em URM Escritor http://www.bookess.com/profile/profecesar/books/
Livros do Professor César Augusto Venâncio da Silva
REGRAS PARA ATINGIR OS CRÉDITOS
NO ECTS, OS CRÉDITOS APENAS PODEM SER OBTIDOS NOS CASOS EM QUE SE VERIFIQUE A APROVAÇÃO DO ESTUDANTE NOS TRABALHOS REQUERIDOS E UMA AVALIAÇÃO CORRETA DOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM ATINGIDOS.
PARA CADA CRÉDITO EFETIVADO DAR-SE UM DEFINIÇÃO DE 30 HORAS DE ATIVIDADES TRABALHADAS. “UM CRÉDITO CORRESPONDE A 25-30 HORAS DE TRABALHO”.
HTTP://EC.EUROPA.EU/
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM SÃO CONJUNTOS DE COMPETÊNCIAS QUE EXPRIMEM O QUE O ESTUDANTE DEVERÁ SABER COMPREENDER E FAZER DEPOIS DE COMPLETAR O PROCESSO DE APRENDIZAGEM.
O VOLUME DE TRABALHO NO ECTS CONSISTE NO TEMPO REQUERIDO PARA A REALIZAÇÃO DE TODAS AS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM PREVISTAS, TAIS COMO AULAS PRESENCIAIS, AULAS VIRTUAIS, SEMINÁRIOS, ESTUDO INDEPENDENTE EM GRUPO DE ESTUDOS, PREPARAÇÃO DE PROJETOS, EXAMES, ETC.
OS CRÉDITOS SÃO ATRIBUÍDOS A TODAS AS COMPONENTES EDUCACIONAIS DE UM PROGRAMA DE ESTUDOS (UNIDADES CURRICULARES, MÓDULOS, ESTÁGIOS, PROJETOS, DISSERTAÇÕES, ETC.) E REFLETEM A QUANTIDADE DE TRABALHO REQUERIDO.
O SISTEMA EUROPEU DE TRANSFERÊNCIA E ACUMULAÇÃO DE CRÉDITOS É UM SISTEMA CENTRADO NO ESTUDANTE E BASEADO NO VOLUME DE TRABALHO REQUERIDO AO ESTUDANTE PARA QUE ESTE ALCANCE OS OBJETIVOS DE DETERMINADO PROGRAMA DE ESTUDOS. ESTES OBJETIVOS SÃO DEFINIDOS PREFERENCIALMENTE EM TERMOS DE RESULTADOS DE APRENDIZAGEM E COMPETÊNCIAS.
O ECTS BASEIA-SE NO PRINCÍPIO DE QUE 60 CRÉDITOS MEDEM O VOLUME TOTAL DE TRABALHO DE UM ESTUDANTE A TEMPO INTEIRO. NA EUROPA, ESSE VOLUME DE TRABALHO SITUA-SE ENTRE AS 1500 E 1800 HORAS POR ANO E NESSES CASOS UM CRÉDITO CORRESPONDE A 25-30 HORAS DE TRABALHO. REGRA GERAL, 30 CRÉDITOS EQUIVALERÃO A UM SEMESTRE E 20 CRÉDITOS A UM TRIMESTRE DE ESTUDOS.
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CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ONCOLOGIA I
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PRIMEIRO CURSO INTERNACIONAL PARA PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA IDIOMAS: PORTUGUÊS DE PORTUGAL/PORTUGUÊS DO BRASIL
Disciplina: Introdução à oncologia I CÂNCER: Etiologia oncogênica.
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DROGAS MONOCLONAIS
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Anticorpos monoclonais ou mAb (do inglês Monoclonal antibodies) são anticorpos produzidos por um único clone de um único linfócito B parental, que é clonado e imortalizado, produzindo sempre os mesmos anticorpos, em resposta um agente patogênico. Esses anticorpos apresentam-se iguais entre si em estrutura, propriedades físico-químicas e biológicas, especificidade e afinidade, ligando-se por isso ao mesmo epítopo no antigênio.
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O TRATAMENTO DO CÂNCER INCLUI:
os sintomas • o tumor • a dor • as metástases • outras complicações •
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
• emocional TERAPIAS COMBINADAS
RESPOSTA AO TRATAMENTO •Os pacientes são avaliados para se verificar se o câncer está respondendo à terapia. O tratamento mais eficaz é aquele que produz a cura. •Cura: definida como uma remissão completa, na qual desaparece toda evidência de câncer (resposta completa). •Taxas de Sobrevida de 5 a 10 anos sem a doença: o câncer desaparece completamente e não recorrem dentro de um período definido, •Resposta parcial: o tamanho de um ou mais tumores reduz mais de 50%. Indivíduos com resposta parcial: duração da resposta é medida a partir do momento da resposta parcial até o momento em que o câncer volta a crescer. • O tratamento menos eficaz é aquele que não produz qualquer resposta.
Tempo de sobrevida livre da doença: compreende o intervalo entre o desaparecimento completo do câncer e seu reaparecimento posterior. Tempo total de sobrevida: intervalo entre a resposta completa atÊ o momento da morte.
QUIMIOTERAPIA CIRURGIA
RADIOTERAPIA
TERAPIAS DO CÂNCER
TERAPIA GÊNICA NANOTECNOLOGIA
TERAPIA MOLECULAR IMUNOTERAPIA
CIRURGIA É uma forma local de tratamento, através da retirada de um tumor. Pode ser: • Curativa:
remoção do tumor primário com margem de segurança. Ex.: câncer de pele (melanoma)
• Paliativa: visando reduzir o tumor, retardar a evolução da doença ou controlar sintomas e complicações • Reconstrutiva: reconstrução e/ou restauração de aparência ou função. Ex.: câncer de mama, quando utilizada a mastectomia
Em casos selecionados, os cirurgiĂľes vĂŞm fazendo apenas a retirada do quadrante da mama onde se localiza o tumor, juntamente com o esvaziamento cirĂşrgico da axila do mesmo lado.
http://www.gamasaude.com.br/usuario_informacoes_saude_template.php3?pagina=cancer_
Laparoscopia: cirurgia miniinvasiva c芒ncer de pr贸stata http://www.ceramed.pt/pt/projectos.html http://www.brachiterapia.it/ita/html/carci.htm
Pr贸teses e implantes
http://www.msd-
RADIOTERAPIA Consiste na utilização de radiações ionizantes para destruir células tumorais. • A radiação destrói preferencialmente as células que se dividem rapidamente células cancerosas •Aa radiação também pode lesar tecidos normais especialmente os tecidos nos quais as células normalmente se reproduzem rapidamente, como: • a pele,
•os folículos capilares, • o revestimento dos intestinos, •os ovários ou os testículos
•a medula óssea.
RADIOTERAPIA
Radiação Ionizante
Lesão no DNA Ionização do meio
Cél. Tumorais
Déficit de proteínas reparadoras do DNA
Cél. Normais
Reparam dano causado pela RI
Inviabilização da reprodução celular Formação de radicais livres Morte
Sobrevivem
Resposta dos tumores às radiações depende de:
Sensibilidade do tumor à radiação Localização e oxigenação do tumor
Qualidade e quantidade da radiação Tempo de administração
Efeitos Colaterais Imediatos : Tardios :
Azooapermia,anovulação, leucopenia,plaquetopenia
Atrofias e fibroses
RADIOTERAPIA Geralmente, a radioterapia é realizada com um equipamento denominado acelerador linear. Os raios são direcionados com bastante precisão sobre o tumor.
• curativa - quando se busca a cura do tumor • remissiva - quando o objetivo é a redução do tumor • profilática - quando apenas existem células cancerosas dispersas • paliativa - quando busca remissão ou diminuição de sintomas, como dor intensa • ablativa - para suprimir a função de um órgão, como, por exemplo, o ovário
•Em geral, o tratamento é feito de maneira fracionada.
•A radioterapia pode ser realizada basicamente de duas formas: Teleterapia ou radioterapia externa: Quando uma fonte externa é colocada à distância do paciente, através de um aparelho emissor de radiação. É a forma mais comum de tratamento radioterápico.
http://www.lip.pt/experiments/medica/radioterapia.html
Braquiterapia ou radioterapia de contato Quando utiliza isótopos radioativos em contato direto com o tumor.
Infusão transperitoneal semi radioativa na próstata controlada por ecografia transretal Múltiplos catéter
http://www.brachiterapia.it/ita/html/carci
RADIOTERAPIA
Direciona os raios para atingir somente células tumorais
Radioembolização em microesferas de vidro injetadas nos vasos sanguíneos do tumor
http://www.msd-
ALGUNS EFEITOS COLATERAIS NA RADIOTERAPIA:
Os efeitos indesejáveis costumam, na maioria das vezes, desaparecer logo após o término do tratamento. •vermelhidão na pele • diarréia • dor para urinar • boca seca • cansaço • perda de apetite
Exemplos: -radiação de tumores de cabeça e pescoço
causa inflamação das membranas mucosas do nariz e boca feridas e ulcerações. -radiação sobre o estômago ou o abdômen causa inflamação do estômago (gastrite) e da parte inferior do intestino (enterite), resultando em diarréia.
QUIMIOTERAPIA Utilização medicamentos chamados de quimioterápicos ou antineoplásicos Atuam no organismo combatendo as células doentes, destruindo ou controlando o seu desenvolvimento. A maioria dos pacientes toma uma combinação de medicamentos.
Por exemplo: drogas que destroem células tumorais combinadas com drogas que estimulam o sistema imune do organismo contra o câncer.
QUIMIOTERAPIA São agrupados em várias categorias: •agentes alquilantes: mostarda nitrogenada •antimetabólitos: interferem na síntese de DNA/RNA • alcalóides vegetais: interrompem a divisão celular •antibióticos antitumorais: lesam o DNA •enzimas: asparaginase, •hormônios: elevam ou reduzem a concentração de determinados hormônios antiestrógenos (Tamoxifeno câncer de mama ), antitestosterona (câncer de próstata) •modificadores da resposta biológica: interferon sarcoma de Kaposi
QUIMIOTERAPIA Indicações: • curativa - para eliminar o tumor • adjuvante - utilizada após cirurgia curativa para prevenção de metástases • neoadjuvante ou prévia - para redução parcial do tumor, como preparação para cirurgia ou radioterapia • paliativa - para amenizar efeitos e complicações da doença
QUIMIOTERAPIA Formas de administração: A quimioterapia pode ser administrada de diferentes maneiras. • oral - pílula, cápsula ou líquido, ingerido pela boca • intramuscular - por injeção no músculo do braço, perna ou nádegas • intravenosa - aplicada numa veia periférica (mãos ou braços) ou por um cateter.
Aplicações podem ser: diárias, semanais ou mensais, com intervalos programados pelo médico.
A quimioterapia tambĂŠm pode ser combinada com outros mĂŠtodos de tratamento como cirurgia e radioterapia.
QUIMIOTERAPIA A quimioterapia pode também atingir as células normais e provocar efeitos colaterais, como: • queda de cabelo • feridas na boca • dificuldades para engolir • náuseas e vômitos • constipação ou diarréia • anemia • aumento de sangramentos
IMUNOTERAPIA Tratamento imunoterápico: se baseia na ativação do sistema imune contra a célula maligna.
•Ela produz alguns tipos de proteínas que passariam a ser reconhecidas pelas células de defesa do organismo destruição das células do tumor.
MECANISMOS: •inoculação de bactérias: BCG •anticorpos monoclonais: contra proteínas específicas encontradas nas paredes das células neoplásicas •vacinas: separam antígenos específicos da célula tumoral reinjetam no paciente, que teria seu sistema imune ativado
IMUNOTERAPIA A resposta imune regular não é suficiente para erradicar células tumorais
CÉLULAS CANCEROSAS ESCAPAM DO SISTEMA IMUNE: •Secreção de fatores imunossupressivos •Baixa expressão de antígenos ou moléculas MHC (principal complexo de histocompatibilidade) •Falta de co-estimulação
INIBIDORES DE ANGIOGÊNESE (VEGF)
Representação esquemática da angiogênese normal
Angiogênese: essencial no desenvolvimento de órgãos, cicatrização de ferimentos e processos inflamatórios
INIBIDORES DE ANGIOGÊNESE •Bloqueio da angiogênese inibição de fatores de crescimento angiogênicos bloqueio do crescimento do tumor Angiostatina e Endostatina
•Alvos: -fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) -receptor do fator de crescimento endotelial
vascular (VEGF)
-integrinas: reguladoras da angiogênese mediadoras de adesão celular, migração e indução de eventos sinalizadores
Inibidores de integrinas:
•Vitaxin: anticorpo monoclonal humanizado •Cilengitida: antagonista de integrinas
TERAPIA ANTIANGIOGÊNESE
Antes do tratamento, com a irrigação sangüínea normal
Depois: Com a irrigação sangüínea bloqueada, o tumor diminui de tamanho
http://www.hospcancer-icc.org.br/conteudo.php?cid=35
TERAPIA MOLECULAR Alvos de estudo: proteínas tirosina-quinases transferem grupos fosfatos do ATP para aminoácidos específicos fosforilação de proteínas transmissão de sinais crescimento, diferenciação e morte celular
Desregulação níveis de expressão aumentado câncer
Alvos para inibidores farmacológicos Drogas alvo-dirigidas
ESTRATÉGIAS PARA TERAPIA MOLECULAR
TERAPIA MOLECULAR: Leucêmia mielóide crônica (LMC) Gleevec= imatinib
-Resposta hematológica: no. células T anormais -Resposta citológica: remove as células c/ cromossomos anormais
CÂNCER DE MAMA HERCEPTIN (TRASTUZUMAB):
ANTICORPO MONOCLONAL HUMANIZADO BLOQUEADOR DO HER-2/NEU CÂNCER DE MAMA METASTÁTICO
em combinação com paclitaxel http://www.gene.com/gene/products/information/oncology/herceptin/moa.jsp
http://www.roche.com/pages/facets/9/herc.htm
TERAPIA MOLECULAR •Gefitinibe (Iressa) inibidor do receptor do fator de crescimento
epidérmico (EGFR) inibe ligação do ATP da tirosina quinase ao receptor intracelular câncer de pulmão
•Erlotinib (Tarceva) inibidor potente de EGFR câncer de pulmão
associado a quimioterapia •Cetuximab ou C225 (Erbitux) anticorpo monoclonal contra sítio
de ligação extracelular do EGFR câncer de cólon
•Bevacizumab (Avastin) anticorpo humanizado ação
antiangiogênica bloqueio do fator de crescimento endotelial vascular circulante (VEGF) câncer de pulmão •Combrestatina A-4 fosfato (CA4P) induz supressão seletiva da
vascularização do tumor pela apoptose de células endoteliais e necreose hemorrágica
TERAPIA MOLECULAR •Drogas que promovem apoptose: TRAIL recombinante humano (ligante via extrínseca da apoptose) ativação das caspases carcinoma tireoidiano •Inibidores do Htert (telomerase): nucleotídeo AZT redução da atividade da telomerase e comprimento dos telômeros câncer de mama desvantagem lentidão na obtenção de resultados
OBJETIVOS:
•Bloqueio de vias de sinalização que favorecem o crescimento do tumor •Destruição específica das células malignas •Modificações genéticas corretivas inibição da expressão de
TERAPIA GÊNICA
TERAPIA GÊNICA DO CÂNCER
2/3 dos protocolos de terapia gênica em estudo envolvem cânceres não herdados: inativar oncogenes e repor genes supressores de tumor
introdução de genes supressores de tumor para restaurar a função perdida. Ex.: inserção gene
TP53 normal em tumores de pulmão bloquear a progressão tumoral e apoptose
Imunoterapia: introdução de lipossomos com DNA para HLA-B27 em melanoma: expressão de HLA-B27 na superfície das células e destruição pelas células T citotóxicas regressão do melanoma em alguns casos
TERAPIA GÊNICA DO CÂNCER
Tripla hélice: TFO ligam-se ao DNA duplex → bloqueia expressão gênica
Terapia "antisense“: bloqueia a tradução de mRNA transcritos por genes tumorais (Ex:VEGF, c-Fos)
Ribozima: moléculas de RNA → clivam RNA
Terapia pró-droga ou gene suicida: transferência de um gene (HSV-tk) → tirosina quinase → que ativam pró-drogas → tornam as células em divisão sensíveis a drogas selecionadas
TFO: polipurina ou poliadenina ligam-se a cadeia rica em purina no sulco principal do DNA através de pontes de hidrogênio região de regulação de TFO transcrição gênica
Ex.: TFO promotor c-Myc, H-Ras,Her-2/neu
Mudança conformacional do sulco: bloqueio interação DNA-proteína
AS: 15-20 pb ou complementar ao mRNA inteiro bloqueiam os fatores de iniciação da tradução ou interação do mRNA e ribossomos. Ex.: AS complementar ao VEGF
AS Oligos nucleasesresistentes
Ribozimas: moléculas de RNA que catalizam a clivagem sítio-específica de RNA (geralmente sítio 3’- códon GUN do mRNA)
Ex.: fusão BCR-ABL: trinca GUU extremidade 3’ adjacente ao sítio de fusão →ribozima cliva mRNA quimérico mRNA H-Ras: (mutação códon 12) GGU→GUU
TERAPIA PRÓ-DROGA
NANOTECNOLOGIA •minúsculas partículas: variadas formas tubos, conchas, espirais •nano: um bilionésimo de metro.
Nanoconchas: cheias de partículas de ouro destroem células tumorais quando aquecidas com a luz de um raio laser interagem com a luz de forma específica "configuradas" para destruir sob a ação de comprimentos de onda específicos Nanotubo: combinado com anticorpos monoclonais, detecta células cancerosas alternativa barata para diagnosticar se células são cancerosas ou não, em minutos.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010165051
NANOTECNOLOGIA Nanoconchas - esferas microscópicas núcleo de sílica, recoberto com uma finíssima camada de ouro e, em segundo lugar, luz com comprimento de onda na faixa do infravermelho.
•injetaram nanoconchas na corrente sangüínea de camundongos com câncer de cólon as nanoconchas se acumulam preferencialmente nos tumores (vasos mal formados e permeáveis) irradiação dos tumores com fonte de laser 82% dos camundongos sobreviveram
NANOTECNOLOGIA ”Imunonanoconchas”: nanoconcha direcionável possa encontrar um tipo específico de câncer, onde quer que ele possa estar escondido
•conectaram anticorpos anti-HER2 em nanoconchas aplicaram essas imunonanoconchas sobre células de câncer de mama (em laboratório) utilizaram raios laser para aquecer o agente. •coraram as células somente morreram as células de expressão do HER2 que tinham sido ligadas a nanoconchas •Células que não foram expostas ao câncer também sobreviveram, sugerindo que o tratamento anticorpo-nanoconcha efetivamente destrói as células cancerosas HER2.
NANOTECNOLOGIA ”Nanocomplexo”: liposomo + anticorpo, junto com terapia genética irá tanto detectar quanto alvejar células metastatizadas de câncer, destruindoas.
•liposomo encapsula o gene p53 ativa apoptose nas células com danos genéticos. •O complexo liposomo-anticorpo encontra a célula cancerosa ligandose ao receptor transferrina (presente em grande número na superfície das células cancerosas). • Gene p53 transferido para a célula tumoral. •Terapia nanopartícula-p53: melhorou o tratamento do câncer por quimioterapia e radiação morte as células danificadas nanocomplexo atinge somente as células cancerosas
NANOTECNOLOGIA Nanotubos de carbono: de parede única com anticorpos monoclonais adsorvidos detectam células do câncer de mama
•Os anticorpos eram específicos para os receptores do fator crescimento 1 (IGF1R) comuns em células cancerosas. •A técnica poderá ser utilizada para detecção de células tumorais recorrentes ou micrometástases remanescentes de um tumor já tratado •estudos em animais, analisando a sensibilidade do sistema anticorponanotubo na detecção de células cancerosas no sangue e para detectar tipos específicos de células cancerosas lançadas na corrente sangüínea pelos tumores
OUTRAS TERAPIAS Outras formas de tratamento, chamadas de tratamento complementar e alternativo existem há muitos séculos, mas apenas no ano 2.000 foi publicado um guia sobre o assunto da Sociedade Americana do Câncer.
Terapia complementar: São métodos de suporte que podem complementar o tratamento clássico, ajudando a promover o equilíbrio emocional e a reintegração psicossocial do paciente. Ex. acumpuntura, fisioterapia, fonoaudiologia, psicoterapia, musicoterapia etc.
OUTRAS TERAPIAS Terapia alternativa: As terapias alternativas não tem comprovação científica e, por isso, os médicos são proibidos de utilizá-las para tratar o câncer, pelo Conselho Federal de Medicina. Existem mais de 122 métodos alternativos e complementares
• cristais • cogumelo do sol • lavagem intestinal • hidroterapia • curandeirismo • uso de vitaminas e chás • alguns alimentos • picada de abelha • babosa • cartilagem de tubarão / boi (etc)
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ANEXO COMPLEMENTAR AO TEXTO APRESENTADO
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GENÉTICA(ONCOLÓGICA?)
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CAUSAS DO CÂNCER
MUTAÇÃO Proliferação
Desenvolvimento
Regulação
TIPOS DE GENES QUE CAUSAM CĂ‚NCER
Oncogenes Supressores de Tumores
Reparo do DNA
EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER. Principal causa de morte entre 45-60 anos. Incidência no Brasil em 2003 (INCA). 126.290 mortes. 402.190 casos novos.
CÂNCER E SÍNDROMES
Macrossomia Microdeleção Alteração de metilação
IDENTIFICAÇÃO DE GENES DO CÂNCER
Análise de ligação de famílias Perdas cromossômicas associadas a genes supressores de tumores
CÂNCER
DOENÇA GENÉTICA Padrão Familiar - 5%
CÂNCER
Fatores genéticos Fatores epigenéticos Fatores ambientais
FATORES AMBIENTAIS
fumo = 50 carcinógenos CA tireóide & acidente radioativo em Chernobyl CA cólon/reto & gordura saturada e carne vermelha Frutas/vegetais = agentes protetores CA mama & estrógenos exógenos ou endógenos
MUDANÇA DA PROGRAMAÇÃO GENÉTICA CELULAR
Alteração do crescimento e proliferação Desdiferenciação celular Instabilidade cromossômica Clonagem celular Mutação-agentes cancerígenos
Perda ou mutação em gene de supressão tumoral
Proto-Oncogenes
Crescimento e proliferação celular
Transformação Maligna
FATOR DE CRESCIMENTO
RECEPTOR
PROTEÍNA CITOPLASMÁTICA DE TRANSDUÇÃO DE SINAIS (ras, abl, src)
PROTEÍNAS NUCLEARES (myc) GENES DE FATOR DE CRESCIMENTO
TRIAGEM DE PESSOAS COM PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA PARA O CÂNCER
importante para a prevenção da doença devem ser realizados por laboratório especializado o médico que solicita o exame deve saber interpretá-lo deve ser realizado após informação e conhecimento prévio do paciente o teste deve ser seguido de aconselhamento o paciente não deve tirar suas próprias conclusões sobre o exame o resultado do exame deve ser sigiloso.
TEORIZAÇÃO COMPLEMENTAR
de tamanho:verificar a replicação DNA
G2
Estapas da Proliferação Celular: Estímulo mitogênico: ligação do fator de crescimento-receptor
Ativação do receptor de fator de crescimento ativa proteínas transdutoras de sinal
G1
de tamanho: crescimento da célula antes da replicação
Transmissão do sinal pelas proteínas de transdução de sinal para o núcleo
Ciclo celular normal e pontos de checagem: -os eventos do ciclo celular ocorrem em uma ordem fixa
-Deve ativar enzimas no tempo correto e desativá-las logo após o término do processo -deve assegurar que cada estágio do ciclo tenha terminado antes de iniciar o próximo
Indução e ativação de fatores de transcrição iniciam trasncrição DNA Progressão G1-S divisão celular
Caminhos da cĂŠlula durante a divisĂŁo celular
CONTROLE DO CICLO CELULAR Ciclinas: varia de concentração de maneira cíclica durante o ciclo celular (↑ intérfase e ↓ mitose) → não possuem atividade enzimática por si. -função: ativar as Cdk
Proteíno-quinases: ativadas ciclicamente → fosforilação → transferência de um grupo fosfato do ATP → aa na proteína alvo (treonina, serina)
Ciclina A-Cdk2 Ciclina A
Cdk4 Cdk2 Ciclina D
Quinases dependentes de ciclinas: (Cdk) → são ativadas após fosforilação pelas ciclinas → conduzem o ciclo celular pela fosforilação de proteínas alvo para progressão das células no ciclo celular
Ciclina D-Cdk4
Regulação das CDK pela degradação das ciclinas
Controle do Ciclo Celular Proteínas Inibidoras de Cdk: -se algum estágio do ciclo celular for retardado o sistema controle atrasa a ativação do estágio seguinte → ação de proteínas que podem parar o ciclo celular nos pontos de checagem → inibidores de Cdk) bloqueiam a montagem ou atividade dos complexos de Ciclina-Cdk -famílias Cip/Kip: p21, p27 e p57 e INK4/ARF : p16 e p14
-Ponto de checagem G1: regulado pela proteína p53 → estimula a transcrição de um gene responsável por uma proteína inibidora de Cdk → p21 → ligase ao complexo ciclina-Cdk de fase S → bloqueando sua ação
Como a p53 bloqueia o Ciclo Celular
Controle do Ciclo Celular Decisões no Ponto de Checagem G1: -Parar ou Continuar divisão: diferente da pausa em G1-S para acertos da célula como reparo -a célula pode progredir para completar um outro ciclo celular -pode parar temporariamente até atingir condições corretas
-ou retirar-se do ciclo totalmente e entrar em G0 (dias , semanas ou anos): Ex.: células nervosas e músculo esquelético não sofrem divisão → entram em G0 → desaparecimento de Cdk e ciclinas
-células hepáticas: sofrem divisão uma vez a cada 1-2 anos
-células epiteliais do intestino: dividem-se mais de 2 vezes por dia
-Após G1: avança ciclo celular rápido: 12-24horas
Proliferação Celular: Fatores de Crescimento
Proliferação Celular: controlada, cada célula sofre divisão apenas quando necessário → crescimento ou reposição
Sinal químico estimulador → Fator de Crescimento
Exemplos: PDGF: fator de crescimentos de plaquetas FGF: fator de crescimento de fibroblastos EGF: fator de crescimento epidérmico HGF: fator de crescimento de hepatócitos
Ligam-se a receptores específicos da membrana celular → estimulam o crescimento e divisão celular
Proliferação Celular Estimulada pelos Fatores de Crescimento
Proliferação Celular Normal x Descontrolada (Oncogene)
BASE MOLECULAR DO CÂNCER
Base Genética do Câncer - Oncogenes
Mutações gênicas
- Genes supressores de tumor - Genes de reparo do DNA
Câncer Desregulação do ciclo celular
Proliferação celular descontrolada
MUTAÇÕES GÊNICAS E CÂNCER A- Genes que controlam o ciclo celular e apoptose: Proto-oncogenes : ativação do ciclo celular proliferação celular Genes supressores: bloqueio do ciclo celular: perda de função proliferação celular B- Genes de reparo do DNA: mutações em genes celulares (oncogenes e genes supressores) INSTABILIDADE GENÔMICA
CLASSES DE GENES ASSOCIADOS COM O CÂNCER
Décadas 70-80: estudo citogenético em tumores sólidos identificação de cromossomos e regiões cromossômicas diferentes alterações •Perda: deleção monossomia •Ganho: duplicação, amplificação trissomia, poliploidia •Relocação: translocação inversão inserção
t(9;22): LMC t(8;14): Linfoma de Burkitt
t(11;22): sarcoma de Ewing t(3;8): adenoma pleomorfo
CULTURA CELULAR E BANDA G
LESÕES RETARDAM PROGRESSÃO DO CICLO CELULAR Reparo do DNA Bloqueio do Danos DNA
ciclo celular (Checkpoint)
Proteína ATM
Apoptose
Identifica lesão no DNA Sinal p/ p53 → Ativar Genes Reparo DNA
Esquema geral para mecanismos de oncogênese: -pela ativação de proto-oncogene, -mutação ou perda de genes supressores tumorais, -ativação de genes anti-apoptóticos ou perda de genes pró-apoptóticos
O QUE SÃO ONCOGENES?
Proto-oncogene: genes promotores do crescimento e diferenciação celulares contraparte normal de um oncogene (sem mutação).
Mutação Dominante Ganho de função
Oncogene: genes mutados cuja expressão alterada estimula a proliferação celular de forma anormal.
Quais são as funções dos produtos dos oncogenes? componentes da maquinaria que coordenam o ciclo celular: estimulam a proliferação celular: •fatores de crescimento •receptores •transdutores de sinais •fatores de transcrição
Oncogenes frequentemente alteram a função das vias dos fatores de crescimento Fatores de crescimento: super produção crescimento continuado. Ex.: TGF-a, PDGF, HGF, FGF
Receptores: mutação ou amplificação de genes que codificam receptores aumenta a sinalização. Ex.: ErbB-1,2, c-MET Transdução de sinal: mutações em genes que codificam mensageiros secundários. Ex.: Ras, Raf, ABL induz ativação constitutiva e promove o crescimento.
Fatores de transcrição : mutação induz ativação constante de genes imediatos e crescimento celular. Ex.: Jun, Fos, c-MYC
COMO OS ONCOGENES TORNAM-SE ATIVADOS E CAUSAM CÂNCER EM CÉLULAS HUMANAS? •Mutação de Ponto: proteína estrutural e funcionalmente aberrante •Aberrações Cromossômicas (Rearranjos Cromossômicos): proteína quimérica ou expressão elevada •Amplificação Gênica: super expressão de proteína estruturalmente normal •Inserção de DNA viral: inserção de oncogenes-virais
MUTAÇÃO DE PONTO: ONCOGENE H-RAS •Mutação do aminoácido 12: glicina valina (câncer bexiga, mama, cólon) •Causa mudança na conformação da proteína ras que não pode converter GTP GDP, que permanece ativado induzindo a proliferação celular progressão para o câncer Ras inativa
Ras ativa GTP
GDP
x Oncoproteína bloqueada: sinal permanece ligado – ativa continuamente a quinase seguinte
MODELO DE AÇÃO DO GENE RAS
REARRANJOS CROMOSSÔMICOS •
Espressão desregulada de proto-oncogenes
Translocação cromossômica:
Leucemia mielóide crônica: t(9;22)(q34;q11) proteína quimérica (truncada) abl/bcr atividade de quinase aumentada
REARRANJOS CROMOSSÔMICOS
Linfoma de Burkitt: t(8;14): gene c-myc é ativado expressado em níveis elevados contribue para o câncer
AMPLIFICAÇÃO
Aumento do número de cópias (dezenas-centenas de vezes) de oncogenes (erros de replicação do DNA): c-Myc, Her-2/Neu, CCND1 Double minutes (DM): DNA circular extracromossômico Regiões Homogeneamente Coradas (HSR): intracromossômico
GENES SUPRESSORES DE TUMOR •Regulam negativamente o crescimento celular e desenvolvimento do tumor: quando mutados ou deletados o controle do ciclo celular é perdido.
Padrão Recessivo Perda de Função •Experimentos com fusão celular: células normais x células tumorais células tumorais híbridas voltam ao estado normal.
Funções Bioquímicas dos Genes Supressores de Tumor
Produção de moléculas de superfície: proteínas transmembranas transmissão de sinais negativos inibição por contato: DCC (inibição por contato)
Moléculas que regulam a transdução de sinais: enzimas que impedem a fosforilação das proteínas da membrana relacionadas com a emissão de sinais para o núcleo: NF1 (inativa ras) Moléculas que regulam a transcrição nuclear: p53 e RB
RETINOBLASTOMA – RB – 13q14 •Primeiro gene supressor de tumor descoberto tumor de retina •Atuam recessivamente: ambas as cópias devem ser perdidas para a perda da função celular • Teoria de Knudson: “Dois Eventos de Mutação” • primeiro alelo herdado com mutação (1o. Evento) • alelo normal perdido ou mutado na infância (2o. Evento) células da retina •Perda de Heterozigose (LOH): perda do alelo (frequentemente por deleção ou monossomia) •RB: controla a entrada do ciclo celular regula o ponto de restrição G1 S
Ação do produto do gene RB1:
Hip贸tese de dois Eventos Mutacionais
Tumor maligno de retina Incidência: 1:20.000
Retinoblastoma bilateral •Hereditário (40%) •Mutação da linhagem germinativa •Início precoce
Retinoblastoma unilateral •Esporádico (60%) •Mutação somática •Início tardio
GENE TP53 – GUARDIÃO DO GENOMA •TP53 : (17p13) segundo principal gene supressor de tumor descoberto •Mutado em ~ 50 % dos tumores humanos
Mutagênese aumentada: quando a célula perde TP53 ela também perde o controle do ciclo celular que é necessário para reparo do DNA lesado aumento de células com mutações Perda da apoptose: importante ativador da morte celular programada muitas células falham em entrar em apoptose em resposta a lesões no DNA.
p53 E ESTABILIDADE GENÔMICA REPARO DO DNA
p53 p53
Ativação da transcrição lesão do DNA
Bloqueio em G1
célula normal APOPTOSE
PAPEL DO TP53 E INTEGRIDADE DO GENOMA
Atuação da p53 no ciclo celular mutação herdada do TP53 : Síndrome de Li-Fraumeni (sarcomas, osteossarcomas, tumores de mama, cérebro, córtex adrenal e leucemia).
CÂNCER HEREDITÁRIO CAUSADO POR MUTAÇÕES EM GENES SUPRESSORES
Polipose adenomatosa do cólon (FAP): APC (5q21) Câncer hereditário cólon não-poliposo (HNPCC): MSH2, MLH1 (2p16, 3p21) Câncer de mama e ovário: BRCA1 (17q21) Câncer de mama de início precoce: BRCA2 (13q12) Síndrome de Li-Fraumeni: TP53 (17p13) Retinoblastoma: RB1 (13q14) Ataxia telangiectasia: ATM (11q22) Tumor de Wilms: tumor renal – WT1 (11p13) •Mutação da linhagem germinativa •5-10% tumores sólidos •Tumores múltiplos e bilaterais •Início precoce
CÂNCER DE MAMA •
20% mulheres até 50 anos e ~10% até 80 anos •Prevalência (EUA): 180.000 casos novos/ano e 46.000 óbitos/ano
•5-10% - forma hereditária da doença
•Início precoce (pré-menopausa) e bilateral •Associado a risco elevado de câncer de ovário • metade: mutações em BRCA1 (17q21) e BRCA2 (13q12-13) •BRCA1 e BRCA2 –proteínas nucleares • abundantes na fase S do ciclo celular: reparo de quebras duplas (reparo recombinacional) • BRCA1 ou BRCA2 defeituosos – desenvolvimento de câncer de mama ou ovário
O Câncer desenvolve por evolução clonal •Desenvolve de uma única célula alterada (cerca de 10 ou mais mutações → seleção) •Iniciação: alteração genética de uma célula (mutação) vantagem de crescimento ou sobrevivência •Promoção do tumor: agentes como hormônios ou trauma, ou mudanças que aumentam a evolução clonal, estimulam o crescimento celular. • Evolução Clonal: base para o desenvolvimento do câncer (anos). Evolução continuada de mais células malignas que crescem ou sobrevivem melhor desenvolvimento e progressão tumoral. •Progressão tumoral: desenvolvimento do câncer requer pequenos múltiplos passos (mutação e seleção). Cada passo confere a célula uma vantagem adicional de sobrevivência ou crescimento (necessidade reduzida para fatores de crescimento ou resistência a apoptose)
Câncer de Cólon desenvolve por progressão de múltiplos passos •Iniciação: pode ser causada por carcinógenos da dieta (nitrosaminas) mutação de APC •células iniciadas vantagem proIiferativa: uma via de fator de crescimento pode ser constantemente ligada por mutação no gene KRas células crescem sobre as vizinhas (hiperplasia adenoma)
APC
K-Ras
•Mutações adicionais seleção de células com vantagem proliferativa e de sobrevivência: inativação do gene TP53 permite uma taxa mais rápida de mutagênese (adenoma inicial adenoma tardio)
•Outra mutação converte adenoma em carcinoma: mutação na produção de proteases invasão de outros tecidos. Ex. -18 (DCC), -17 e outros cromossomos
TP53, DCC
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PRIMEIRA AVALIAÇÃO TEMÁTICA DE CONTEÚDO
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ACESSE O LINK DA EDITORA: http://www.bookess.com/ Baixe o livro: http://www.bookess.com/read/25566-canceretiologia-oncogenical/
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ESTUDE O CONTEÚDO DAS PÁGINAS: 1/65. EM SEGUIDA RESPONDA O CADERNO DE EXERCÍCIOS QUE SEGUEM NOS SLIDES SEGUINTES:
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ACESSO A PROVA PUBLICADA NO SISTEMA EAD <div data-configid="22740341/35257026" style="width:525px; height:394px;" class="issuuembed"></div><script type="text/javascript" src="//e.issuu.com/embed.js" async="true"></script>
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PRIMEIRA AVALIAÇÃO TEMÁTICA DE CONTEÚDO
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PRIMEIRO MÓDULO CONCLUSÃO
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