Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

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Relatório Geral de Atividades – 2011 O objetivo deste relatório é apresentar uma síntese das atividades de extensão universitária desenvolvidas junto ao Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNISEB durante o ano de 2011. Assim, num primeiro momento são apresentados os objetivos gerais do Escritório Modelo e uma síntese dos projetos desenvolvidos neste período, com seus objetivos, público atingido, carga horária, bem como número de alunos envolvidos e produtos relacionados a cada um destes projetos. A seguir são apresentadas as outras atividades promovidas pelo Escritório Modelo e, finalizando, é feita uma avaliação geral de todas as atividades e uma previsão de trabalho para o ano seguinte. Em anexo, são apresentados os relatórios específicos elaborados pelo líder de cada um destes projetos – seus objetivos específicos; as etapas desenvolvidas, bem como os resultados obtidos e previsão para as próximas etapas, a carga horária empreendida e os alunos envolvidos.

Objetivos do Escritório Modelo Segundo o seu estatuto, o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNISEB tem dois principais objetivos: fortalecer as relações entre a Instituição e a comunidade através da prestação de serviços de projeto e consultoria direcionados à melhoria da qualidade do espaço urbano construído ou não, em suas diferentes escalas de apropriação; e oferecer aos alunos a possibilidade de vivenciar experiências concretas no desenvolvimento de pesquisa tecnológica, de projetos arquitetônicos, urbanísticos e de design. Atingir tais objetivos pressupõe a prestação de serviços mediante convênios ou acordos operacionais com organizações sem fins lucrativos, bem como com órgãos da administração pública direta ou indireta. Além disso, enquadram‐se entre as atividades


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desenvolvidas junto ao Escritório Modelo a participação em concursos abertos a estudantes de Arquitetura e Urbanismo, o desenvolvimento de projetos experimentais e pesquisa tecnológica de interesse sócio‐ambiental, e ainda o desenvolvimento e produção técnica que subsidiem atividades de ensino‐aprendizado, documentação histórica e artística e preservação do patrimônio construído e natural.

Projetos desenvolvidos e produtos relacionados Durante o ano de 2011, estiveram em desenvolvimento junto ao Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo três projetos, de natureza projetual e de pesquisa, todos resultantes de uma parceria entre o Centro Universitário UNISEB e a Secretaria Municipal de Cultura. São eles: •

Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt;

• Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para Inventário de Referências Culturais; e •

Projeto CIANÊ. O Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt tem como principal objetivo elaborar uma proposta paisagística e urbanística que possa ser apresentada, pela Prefeitura Municipal, mediante atuação da Secretaria de Cultura, a potenciais investidores da região interessados em patrocinar sua execução.

Trata‐se de um espaço de relevante significado e importância para a cidade, tanto do ponto de vista histórico e cultural como por sua localização central, ao lado do terminal rodoviário, constituindo uma de suas “portas de entrada”, cuja recuperação trará benefícios não apenas a seus usuários habituais, mas também a toda a população. Este projeto tem sido liderado pela Prof.a Ms. Marcela Cury Petenusci, sendo que no ano de 2001 foram realizadas duas apresentações dos trabalhos à Secretária Municipal da Cultura, uma em junho, contendo o histórico da área, e outra, em setembro, com os resultados dos primeiros levantamentos e diretrizes projetuais.


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Durante o primeiro e o segundo semestres do ano de 2011, o projeto contou, respectivamente com a participação de 19 e 07 alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo e 1 aluno do Curso de Engenharia Ambiental que trabalhou durante os dois semestres, perfazendo um total de 80 horas de trabalho em todo o período. O Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para Inventário de Referências Culturais, também solicitado pela Secretaria Municipal de Cultura, pretende fornecer subsídios para um projeto que envolva a reabilitação urbanística do local e a valorização e a adequação dos imóveis ali localizados, tendo em vista seu valor histórico e cultural. Este projeto, liderado pelos professores Ms. Marcelo Carlucci e Ms. Catherine D’Andrea deve beneficiar diretamente todos os proprietários destes imóveis bem como o grande contingente populacional que para ali aflui diariamente em busca dos produtos e serviços oferecidos, e a cidade em geral, pela relevância histórica deste conjunto arquitetônico. Durante o ano de 2011 foi produzido um primeiro inventário dos imóveis localizados na Rua José Bonifácio, considerando padrões de uso e ocupação do solo, bem como sua situação tendo em vista as características históricas de projeto e atual estado de conservação. Este projeto contou com a participação de 12 alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, perfazendo um total de 70 horas de trabalho. O projeto Cianê teve como principal objetivo elaborar iconografias para montagem de uma apresentação de um projeto da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto para ocupação dos galpões desta antiga fábrica. A futura recuperação destes galpões, que certamente trará benefícios a toda a região, terá como principais beneficiários toda a população dos bairros localizados no seu entorno, além da cidade em geral, que poderá utilizar novamente um sítio que, além de seu valor histórico cultural, teve papel relevante no desenvolvimento econômico do município. Liderado pelas professoras Ms. Ana Lúcia Ferras, Ms. Rita Fantini de Lima (primeiro semestre) e Ms. Catherine D’Andrea (segundo semestre), o desenvolvimento do projeto envolveu atividades de levantamento e compilação de dados e iconografia, representadas


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em modelos bi e tridimensionais e contou com a participação de dez alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, perfazendo um total de 60 horas de trabalho.

Outras atividades desenvolvidas Além dos projetos anteriormente apresentados, foram desenvolvidas outras atividades de extensão universitária viabilizadas através do Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo – uma visita técnica às cidades de Lima e Cusco, e à cidadela de Machupichu, no Peru, realizada no mês de setembro; bem como atividades com alunos do ensino médio e do curso preparatório para o vestibular do Sistema SEB‐COC relativas à preparação para exames específicos de Linguagem Arquitetônica, que contou com a participação de alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob supervisão do Prof. Ms. Francisco Carlos Gimenes. Síntese dos resultados A planilha ilustrada a seguir foi elaborada a partir dos relatórios individuais encaminhados pelos líderes de cada um dos projetos desenvolvidos e permite visualizar uma síntese das atividades desenvolvidas no Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades COC durante o ano de 2011. Nela pode‐se visualizar, para cada um dos projetos, o nome dos alunos participantes, o total de horas trabalhadas, bem como a dedicação de cada um deles, expressa em número de horas e em porcentagem de aproveitamento.

projeto Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt

Levantamento Patrimonial da Rua José

alunos envolvidos • Bruna Driely Valladares • Bruno Romano Ortega • Catherine Oliveira Palis de Vasconcelos • Filipe Barbosa de Sá Mega • Gabriel Castello Braga • Geovanna Amin Freitas • Juliana Argeri • Luciana Andrade • Karina Jordão de Silos • Larissa dos Santos Borguesan • Luana Botosso Salomão • Lucas Duarte Medeiros • Lucas S. Terada • Manuela Milani Hernandes • Marcus Vinícus Milanelo Cruz • Maria de Paula e Silva Medezani • Mariana Nogueira Vieira da Cunha • Nathalia Furlan Rossi • Paula Soares Frateschi • Thaís Andrade • Vitor Carvalho [Engenharia Ambiental] • Ana Carolina Prado Brunelli

total de horas do projeto 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80

horas dedicadas pelo aluno 20 10 10 20 10 10 20 65 10 80 40 40 10 55 10 65 20 70 40 40 40

% de aproveitamento do aluno 25,00 12,50 12,50 25,00 12,50 12,50 25,00 81,25 12,50 100,00 50,00 50,00 12,50 68,75 12,50 81,25 25,00 87,50 50,00 50,00 50,00

70

15

21,43


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Bonifácio para Inventário de Referências Culturais

• Cristiane Kobayashi Faleiros • Daniela Renzetti de Souza • Gabriela Florizsa Bellodi • Laís Luisa Bellodi • Lucas Duarte Medeiros • Marina Gritzbach Massei • Natália Teresa Peterson Luque Polegato • Nathalia Furlan Rossi • Paula Soares Frateschi • Sthefanie Pilotto Nesrallah • Tamiris Schineider Fachini

70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70

30 35 70 70 30 20 15 30 20 60 50

42,86 50,00 100,00 100,00 42,86 28,57 21,43 42,86 28,57 85,71 71,43

Projeto Cianê

• Amanda Machado • Ana Cláudia Oliveira Heitmann • Camila Tavares Molina Araujo • Camila Nunes Ferreira • Catherine Oliveira Palis de Vasconcelos • Larissa dos Santos Borguesan • Marina Gritzbach Massei • Maristela Pucci Monteiro • Meire Terezinha de Oliveira Deroldo • Rafaela Maia Sant'Anna

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

30 20 30 20 20 30 60 30 30 20

50,00 33,33 50,00 33,33 33,33 50,00 100,00 50,00 50,00 33,33

Os três projetos desenvolvidos totalizaram 210 (duzentas e dez) horas de trabalho durante o ano, envolvendo 42 (quarenta e dois) alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNISEB. Considerando que durante o ano de 2011 haviam 103 alunos matriculados neste curso, tais números indicam que 40,77% deles participaram das atividades desenvolvidas no Escritório Modelo durante o ano, sendo observada, neste período, uma média aproximada de 5 horas de trabalho por aluno, sem considerar as atividades que não contaram com acompanhamento direto dos líderes de projeto.

Previsão de atividades para o próximo ano Durante o ano de 2012, deve‐se dar continuidade aos projetos da Praça Francisco Schimidt, incluindo o desenvolvimento de um anteprojeto da mesma e também estudos para a praça vizinha, onde se encontra o Pronto Socorro Municipal; e o da Rua José Bonifácio, que deve incluir um estudo de cores para pintura da fachada dos imóveis e o atendimento de seus proprietários no sentido de orientar ações de recuperação física. Deve‐se ainda dar continuidade às atividades preparatórias para exames de Linguagem Arquitetônica para os alunos do ensino médio e do curso pré‐vestibular do Sistema SEB COC de Ensino. Também está prevista, para o primeiro semestre de 2012 uma viagem de estudos a Brasília, para o segundo semestre, uma outra às cidades norte‐americanas de Nova York e Chicago. Outros projetos poderão ser iniciados, em função de solicitações externas e também internas ao Centro Universitário UNISEB, ou


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ainda decorrentes da eventual divulgação de concursos abertos a estudantes de Arquitetura e Urbanismo. Ribeirão Preto, 20 de abril de 2012.

Prof.ª Dr.ª Vera Lucia Blat Migliorini Coordenadora do Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo do UNISEB


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ANEXO 1

Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt Cliente: Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto Líder do Projeto: Prof.a. Ms. Marcela Cury Petenusci


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1. OBJETIVO

Este trabalho objetivou desenvolver, em alunos do curso de arquitetura e urbansimo, o aprendizado do processo de projeto de paisagismo através da elaboração de um projeto de recuperação da praça Schmidt em Ribeirão Preto - SP. Nesta etapa foi desenvolvido o projeto de uma das praças que compõem o conjunto da praça Schmidt (figura 1).

N

Figura 1: área de projeto da praça Schmidt (sem escala)

A proposta de se desenvolver o aprendizado de projeto de arquitetura e urbanismo através da elaboração de um estudo de caso real, possibita-nos complementar a formação dada em sala de aula, através de problemas práticos, bem como exercitar a reflexão sobre o processo de projeto e trabalho em equipe. A equipe de trabalho é composta por alunos do curso de arquitetura e urbanismo, principalmente do 1º. ano letivo.


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2. ETAPAS DESENVOLVIDAS

Durante o primeiro semestre de 2011, os trabalhos realizados foram levantamentos morfológicos urbanos, análise histórica da área, criação de referencial projetual, levantamento de valores da comunidade, definição de programa inicial e definição de diretrizes projetuais. Ao final do processo foram desenvolvidas duas apresentações, sendo a primeira sobre o histórico da área (anexo 1) e a outra sobre o processo de projeto (anexo 2). A segunda apresentação foi apresenta à Secretaria de Cultura do município de Ribeirão Preto no dia 13 de setembro de 2011.

No segundo semestre, os trabalhos realizados foram: levantamento planialtimétrico da praça, sob a coordenação do professor Anderson (figura 2), desenho da implantação da praça (figura 3), desenho de equipamentos propostos para a praça (figuras 4 a 15).


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Figura 2: Levantamento PLanialtimétrico da praça


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Figura 3: Implantação da praça


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Figura 4 - memorial Maria Fumaça

Figura 5 - memorial Maria Fumaça


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Figura 6 - memorial Maria Fumaça

Anexo 01

HISTÓRICO – PRAÇA SCHMIDT Entre os anos de 1884 e 1900 o local, ocupado hoje pela Praça Schmidt, era conhecido como Largo da Estação ou Praça da Estação. Essa estação era ponto obrigatório dos viajantes do comércio, ali eles faziam e recebiam despachos de encomendas. Esta área era utilizada para desembarque de Passageiros, Telégrafo, Sala de Espera e Restaurante.

Antiga Estação Ferroviária Via Férrea


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Antiga Estação Ferroviária

Em 03 de novembro de 1900, por indicação do vereador Dr. Aureliano de Gusmão a área do terreno composto pela Praça da Estação da Companhia Mogiana e dos terrenos entre esta, a Av. Jerônimo Gonçalves, e ruas São Sebastião, General Osório e Duque de Caxias (pertencentes a Manoel Francisco de Carvalho e Dona Verediana Prado e Filhos), deveriam ser adquiridos para construção de uma praça em homenagem ao Cel. Francisco Schmidt. A indicação foi aceita pelo plenário.

Rua São Sebastião Av. Francisco Junqueira


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Sobre as obras para construção da praça, no relatório de 1901, apresentado pelo Intendente Joaquim Alfredo de Siqueira em janeiro de 1902, há referencia de que as casas de madeira existentes na Praça da Estação estavam condenadas pela Delegacia de Higiene e deveriam ser reformadas. Ao invés de reforma das casas optou‐se pelo alargamento da praça através da aquisição dos terrenos entre as ruas Duque de Caxias e São Sebastião. O aterro da praça e construção dos parapeitos ao lado do córrego foram realizados pelas Cia. Mogiana através de um convênio com a Câmara.

Av. Francisco Junqueira e Praça Schmidt a direita.

Praça da estação antes da 1ª reforma.

No relatório da Prefeitura Municipal de 1923 , apresentado por João Guião, há referência de calçamento com paralelepípedos na praça e no paredão do Ribeirão Preto. No relatório da Presidência da Câmara de 1925 , por Fábio Barreto, foram apresentadas as obras realizadas na Praça da Estação: "transformada em um parque com soberbo gramado e esplendidos passeios de mosaicos de cor, instaladas artísticas balaustradas de cimento e esbeltos suportes de ferro que sustentam belos globos de luz elétrica". Ainda no ano de 1925, quando foi apresentado o relatório da Prefeitura Municipal de 1924, existe referência sobre o "embelezamento e construção de uma pequena casa onde acham‐se instalados uma privada, um mictório e uma bomba de água para a irrigação" da Praça Schmidt.


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Em 1927 foi inaugurado o busto de Francisco Schmidt na referida praça.

No Relatório da Prefeitura do exercício de 1928, apresentado pelo Prefeito José Martimiano da Silva para a Câmara Municipal em 15/janeiro/1929, p. 26: Na Seção de Inspetoria de Matas e Jardins refere‐se que foi reformada a Praça Schmidt, os canteiros, foram colocados bancos e um chafariz com água potável

SITUAÇÃO ATUAL:


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ANEXO 2

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA

PRAÇA SCHMIDT RIBEIRÃO PRETO

SP

ESCRITÓRIO MODELO DE ARQUITETURA E URBANISMO Coordenadora projeto: prof. Marcela Cury Petenusci Coordenadora geral: prof. Vera Lúcia Blat Migliorini

Localização


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Histórico da Área

Histórico da Área


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Histórico da Área


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1ª. Etapa – levantamento de dados Levantamentos morfológicos do entorno 

Uso predomínio de uso comercial

Ocupação vertical predomínio de ocupação horizontal (um edifício alto)

1ª. Etapa – levantamento de dados A praça   

    

Equipamentos UBDS Central Estacionamento UBDS Referências Maria Fumaça Espelho d’água Pergolado Busto Schmidt


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1ª. Etapa – levantamento de dados A praça      

Mobiliário Bancos diversos Amolador/chaveiro Bancas de livros/revistas Ponto de ônibus urbano Ponto de Taxi

1ª. Etapa – levantamento de dados A praça        

Problemas observados no local Acesso de pedestre entre as praças Falta de apoio para UBDS Má conservação Uso – moradores de rua Falta de padronização de mobiliário e pisos Localização inadequada de serviços Iluminação insuficiente


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1ª. Etapa – levantamento de dados A praça         

Problemas apontados pelos usuários Fonte – deteriorada/água parada Violência (assaltos) – falta de vigilância “Sujeira” / lixo Maria Fumaça como abrigo de sem tetos Falta de iluminação noturna adequada Falta de manutenção da praça (jardins) Falta de espaço para UBDS Espaços sem uso


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1ª. Etapa – Ações propostas 

Criação de um “memorial” da ferrovia em Ribeirão Preto no local da atual fonte, abrigando a Maria Fumaça e o busto de Francisco Schmidt;

Criação de praça cívica;

Criação de área de apoio aos usuários da UBDS Central;

Criação de núcleo para serviços e alimentação;

Implantação de equipamentos de lazer – crianças/adultos;

Sistemas de acesso para pedestres (passeio em nível) entre as praças e entre o terminal Rodoviário e a praça Schmidt;

Eixo de circulação entre as praças e entre o memorial e a av. Jerônimo Gonçalves;

Redistribuição e padronização de mobiliário;

Redesenho do piso da praça;

Complementação da iluminação existente;

Manutenção da vegetação arbórea existente e troca da vegetação arbustiva e herbácea


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ANEXO 2

Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para o Inventário de Referências Culturais Cliente: Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto Líderes do Projeto: Prof. Ms. Marcelo Carlucci Prof.a. Ms. Catherine D’Andrea


Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para o Inventário de Referências Culturais da Secretaria Municipal de Cultura Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNISEB-COC – Ribeirão Preto – SP

Setembro de 2011

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Sumário

 Introdução do Projeto  Histórico  Perfil sócio-econômico e cultural  Cronologia e classificação estilística  Comprometimento da informação histórico patrimonial  Maquete Física  Prognósticos Projetuais


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Introdução do Projeto Apresentamos aqui o relatório parcial do projeto de levantamento patrimonial da Rua José Bonifácio para o Inventário de Referências Culturais (Rede de Cooperação Identidades Culturais) da Secretaria Municipal de Cultura, realizado pelo Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISEB-COC. O projeto em questão é uma demanda proveniente da Secretaria Municipal de Cultura de Ribeirão Preto para a concretização do Plano Municipal de Cultura de janeiro de 2010. Neste documento evidencia-se o intento de tornar a cidade reconhecida com a chancela de Paisagem Cultural do Café, categoria a ser expedida pelo IPHAN. Para isso a Secretaria necessita como primeira fase para a conquista da referida chancela o estabelecimento de um Inventário de Referências Culturais, um conjunto de estudos, projetos e relatórios que demonstrem junto ao IPHAN as qualidades que poderão justificar a conquista dessa chancela. O trabalho na rua José Bonifácio é parte deste conjunto de estudos . Para realizar o projeto o grupo cumpriu com as seguintes etapas de trabalho:  Levantamento fotográfico  Levantamento Histórico  Aplicação de questionários com os moradores  Diagnóstico de uso do espaço urbano  Relatório de níveis temporais  Relatório de conservação  Maquetes: física e eletrônica Prognósticos Projetuais

Perspectiva da rua José Bonifácio

Histórico A rua José Bonifácio é uma das mais antigas da cidade de Ribeirão Preto. Suas origens remontam a uma vila situada perto do córrego do Retiro onde era praticado o comércio de bens de consumo, como vendas de bebidas, tecidos, armas, munições, confecção de roupas, produtos agrícolas, alimentos e ferragens. Além do comércio, acredita-se na influência da retificação do Córrego Ribeirão Preto para implantação da estação ferroviária Mogiana como determinante para seu desenho atual. De qualquer forma sua origem se confunde com a criação da cidade. Suas edificações se dividem entre as mais primitivas de estilos marcadamente regionais (influência mineira e paulista) e outras com carga ornamental eclética mais acentuada. Nas construções de antes de 1883 as fachadas tinham grandes portas que eram destinadas ao comércio; no interior do edifício, salas de comércio na frente, quartos em área central, cozinha aos fundos e um corredor lateral que fazia a ligação da rua ao fundo da casa sem que fosse preciso entrar na loja; não aparecem banheiros na planta, ficavam distantes, nos quintais, grandes áreas livres, onde as crianças podiam brincar. Nas residências após 1870, novas influencias começaram a compor a arquitetura da rua, com soluções higiênicas referentes a ventilação e iluminação, colocando janelas maiores em todos os cômodos. A inauguração da estação de trem Mogiana teve influência decisiva na arquitetura, sendo que sua estrutura comercial passou então a servir economicamente a estação. Seu comércio teve as vendas fortalecidas, pois o trem tornava mais fácil, rápido e seguro o transporte de grandes cargas, fazendo as mercadorias ficarem mais fáceis de serem conseguidas. Nesse contexto as edificações passam por reformas que tinham por objetivo ampliar as áreas úteis voltadas ao comércio e sofisticar esteticamente as fachadas. Construções que serviam como armazém e moradia começaram a ser compradas por comerciantes de maior poder aquisitivo e transformadas unicamente em comércio, pois a parte do prédio anteriormente destinada a família, não satisfazia à necessidade de espaço do novo dono. Sugiram também novas construções exclusivamente residenciais, feitas pelos novos proprietários dos armazéns e empórios, ou pela Estação de Trens para abrigar seus funcionários mais graduados; com o crescimento da produção cafeeira, alguns armazéns foram transformados em depósitos exclusivos para a estocagem do café e produtos agrícolas. Nesse momento edificações voltadas a abrigar pensões, hospedarias e hotéis se tornaram necessárias para abrigar os viajantes e as pessoas que vinham para a vila tentar a sorte no novo “Eldorado”. Com o deslocamento do foco de desenvolvimento urbano para a Praça XV de Novembro já no início do século XX e sua arquitetura de opulência e refinamento evidenciada pelos palacetes ecléticos, teatros e edifícios públicos, a rua José Bonifácio passa por uma processo de decadência que tem seu ápice na década de 1980, período em que a violência, a prostituição, o tráfico de drogas e o comércio ilegal marcaram a área com o depreciativo título de “baixada”. Desde então a comunidade – usuários, comerciantes e agentes culturais – inconformada com esse estado de coisas procura saídas para o problema. Em 5 de agosto de 2008 o CONPPAC (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Ribeirão Preto) aprova o tombamento provisório da rua José Bonifácio. Esse tombamento, segundo esclarece o ofício, deve recair somente sobre as fachadas de imóveis com verdadeiro valor histórico e cultural, com base em estudo técnico preliminar desenvolvido pelo Corpo Técnico de Apoio do referido órgão.


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Perfil sócio-econômico e cultural Idade 0% 0% 14%

Até 15 anos

27%

De 16 a 25 anos 31%

Dde 26 a 35 anos De 36 a 50 anos

28%

De 51 a 70 anos Acima de 71 anos

Segundo os dados coletados sobre a idade da população que se encontra nessa rua, foi verificado que a predominância de pessoas é entre 36 a 50 anos e não foi encontrado pessoas até 15 anos e acima de 71 anos.

Estado de origem 4% 3% 14% São Paulo Minas Gerais Bahia

79%

Rio Grande do Sul

Segundo os dados coletados a respeito da origem dos Estados dessas pessoas, foi constatado que a maior é de São Paulo e a minoria é do Rio Grande do Sul.

Perfil sócio-eco nômico e cultura l Tempo que reside em Ribeirão Preto 7%

24%

Até 10 anos

24%

D e 11 a 20 anos 21% 24%

D e 21 a 30 anos D e 31 a 40 anos Ac ima de 41 anos

Este gráfico aponta há quan to tempo essas pessoas residem na cidade , resultando po rcentagens igua is de: até 10 ano s, 21 a 30 ano s e 31 a 4 0 anos. A minoria encontra -se acima de41 anos.

Frequência de utilização 4% 10% 10%

48%

T odos os dia s T oda sema na

28%

F inais de se mana Ra ra mente O utros

Neste caso, o gráfico consta a freqüê nci a de utilização da ru a, sendo q ue praticame nte metade das pe ssoas entrevistad as frequentam to dos os dias.


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Perfil sócio-econômico e cultural Motivo da utilização 0% 13%

29% Passeio Trabalho Moradia

58%

Outros

É possível notar que a maior utilização são por motivos de trabalho e não são constatadas moradias ao longo da rua José Bonifácio.

Principais problemas 1% 13%

Poluição visual 18%

Poluição sonora

16%

13%

Falta de segurança Calçadas ruins

13%

14% 12%

Ruas esburacadas Trânsito ruim Limpeza da rua Outros

Segundo as pessoas entrevistadas, o maior problema da rua é a poluição visual e a condição precária das calçadas é a minoria.

Perfil sócio-econômico e cultural Posicionamento em relação à restauração 3% 7% Sim Não Parcialmente

90%

Grande parte das pessoas entrevistadas são a favor da restauração das edificações que se encontram ao longo da rua José Bonifácio.

Posicionamento em relação à remoção das placas de comunicação visual 20%

7% Sim 73%

Não Parcialmente

Com relação a questão de remover as fachadas das edificações.


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Cronologia e Classificação Estilística Ao longo deste estudo foi possível identificar o uso de diferentes estilos arquitetônicos nas edificações da rua Jose Bonifacio. Os mais evidentes forma o Eclético Urbano, o Art Déco e o Modernista; algumas edificações não se filiam a nenhuma vertente arquitetônica significativa, sendo então classificadas como sem interesse histórico. O termo Art Déco, de origem francesa, refere-se a um estilo decorativo que se firma nas artes plásticas, artes aplicadas (design, mobiliário, decoração) e arquitetura no entre guerras europeu. O marco em que o "estilo anos 20" passa a ser pensado e nomeado é a Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas, realizada em Paris em 1925. O Art Déco liga-se na origem ao Art Nouveau. O padrão decorativo Art Déco segue a direção em que predominam as linhas retas ou circulares estilizadas, as formas geométricas e o design abstrato. Nesse sentido, é possível afirmar que o estilo dirige-se ao moderno e às vanguardas do começo do século XX, beneficiando-se de suas contribuições. O cubismo, a abstração geométrica, o construtivismo e o futurismo deixam suas marcas na variada produção inscrita sob o "estilo 1925". O vocabulário moderno e modernista combina-se nos objetos e construções Art Déco com contribuições das artes hindu, asteca, egípcia e oriental, com inspiração no balé russo de Diaguilev, no Esprit Nouveau de Le Courbusier (1887 - 1965) e com a reafirmação do "bom gosto" estabelecido pela Companhia de Arte Francesa (1918). Arquitetura moderna ou Modernista é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicos que vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e 50), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo. Não há um ideário moderno único. Suas características podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na Franca em Frank Lloyd Wright nos EUA ou nos construtivistas russos alguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos outros. Estas fontes tão diversas encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo um ideário de aparência homogênea resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns. Alguns historiadores da arquitetura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner), por sua vez, traçam a gênese histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX, como o movimento Arts & Crafts. O termo Arquitetura Eclética refere-se a um movimento arquitetônico predominante desde meados do século XIX até as primeiras décadas do século XX. Em arquitetura, o ecleticismo é a mistura de estilos arquitetônicos do passado para a criação de uma nova linguagem arquitetônica. Referência aos estilos surgidos durante o século XIX, exibiam combinações de elementos que podiam vir da arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica. Além do uso e mistura de estilos estéticos históricos, a arquitetura eclética de maneira geral se caracterizou pela simetria, busca de grandiosidade, rigorosa hierarquização dos espaços internos e riqueza decorativa. Apresentamos, a seguir, a manifestação de cada um destes estilos em cada quadra da rua José Bonifácio.

Cronologia e Classificação Estilística Primeiro quarteirão: Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu

Art Deco

Sem interesse histórico


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Cronologia e Classificação Estilística Segundo quarteirão: Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense

Art Deco

Modernista

Sem interesse histórico

Cronologia e Classificação Estilística Terceiro quarteirão: Rua General Osório - Rua São Sebastião

Eclético

Sem interesse histórico


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Cronologia e Classificação Estilística Quarto quarteirão: Rua Duque de Caxias - Rua General Osório

Art Deco

Eclético

Modernista

Sem interesse histórico

Cronologia e Classificação Estilística Quinto quarteirão: Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias

Art Deco

Eclético

Sem interesse histórico


Relatório de Atividades – 2011 32

Cronologia e Classificação Estilística Sexto quarteirão: Rua Visconde do Rio Branco - Rua Mariana Junqueira

Eclético

Art Deco

Sem interesse histórico

Cronologia e Classificação Estilística Sétimo quarteirão: Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco

Eclético

Sem interesse histórico


Relatório de Atividades – 2011 33

Cronologia e Classificação Estilística

Após o levantamento de dados sobre os níveis temporais-estilísticos das edificações na Rua José Bonifácio, foi possível identificar:  primeiro quarteirão (Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu): 3 Art Déco; 16 sem interesses históricos.  segundo quarteirão (Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense): 4 Art Déco; 3 Modernistas; 7 sem interesses históricos.  terceiro quarteirão (Rua General Osório - Rua São Sebastião): 11 Ecléticos; 10 sem interesses históricos.  quarto quarteirão (Rua Duque de Caxias - Rua General Osório): 1 Art Déco; 1 Eclético; 1 Modernista; 22 sem interesses históricos.  quinto quarteirão (Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias): 1 Art Déco; 15 Ecléticos; 11 sem interesses históricos.  sexto quarteirão (Rua Visconde do Rio Branco - Rua Mariana Junqueira): 4 Art Déco; 8 Ecléticos; 3 sem interesses históricos.  sétimo quarteirão (Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco): 3 Art Déco; 2 Ecléticos; 15 sem interesses históricos. Portanto há uma predominância na Rua José Bonifácio de edificações sem interesses históricos, sendo no total 84. Na seqüência há 37 edificações ecléticas, 16 Art Déco e 4 Modernistas.

Comprometime Comprometimento nto da da informação histórico patrimonial patrimonial

Obse rvando as edi ficações foi possível no tar u m pro blema presente em quase todas as edificações da RuaJose Boni facio: a presença de o utdoors, toldos, placas entre outros, que prejudicam as fachadas e contribui para a polui ção vi sual. A partir dessa ob servação, as fachadas fora mcla ssificadas em:  Fachadas não encobertas por comunica ção visua l; aquelas que não têm sua vol umetria e nco berta p or ta is elementos;  Fachadas parc ialmente encobertas por comunic ação visual; aquel as q ue possui algum tipo d e comunicação ta mpando pe quenas partes dafachada;  Fachadas tota lmente encobertas por comunicação visual; a quelas qu e em sua totalida de são encobertas po r um ou mai s ti pos de comun icaçã o prejudican do total mente a apreensão de sua volumetria. Segue análise detalhada p or quadra em relação a esses aspectos.


Relatório de Atividades – 2011 34

Comprometimento da informação histórico patrimonial Primeiro quarteirão: Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu

não encobertas por comunicação visual

parcialmente encobertas por comunicação visual

totalmente encobertas por comunicação visual

Comprometimento da informação histórico patrimonial Segundo quarteirão: Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense

não encobertas por comunicação visual

parcialmente encobertas por comunicação visual

* Ausência de edificações totalmente encobertas por comunicação visual


Relatório de Atividades – 2011 35

Comprometimento da informação histórico patrimonial Terceiro quarteirão: Rua General Osório - Rua São Sebastião

parcialmente encobertas por comunicação visual

totalmente encobertas por comunicação visual

* Ausência de edificações não encobertas por comunicação visual

Comprometimento da informação histórico patrimonial Quarto quarteirão: Rua Duque de Caxias - Rua General Osório

parcialmente encobertas por comunicação visual

totalmente encobertas por comunicação visual

* Ausência de edificações não encobertas por comunicação visual


Relatório de Atividades – 2011 36

Comprometimento da informação histórico patrimonial Quinto quarteirão: Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias

não encobertas por comunicação visual

parcialmente encobertas por comunicação visual

totalmente encobertas por comunicação visual

Comprometimento da informação histórico patrimonial Sétimo quarteirão: Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco

não encobertas por comunicação visual

parcialmente encobertas por comunicação visual

totalmente encobertas por comunicação visual


Relatório de Atividades – 2011 37

Comprometimento da informação histórico patrimonial Com base nesse s levantame ntos, foi possível classifica r as edificações l á existentes das sete quad ras em: não encobertas po r co muni cação vi sua l; parcialmente encobertas por comunicação visual e totalme nte e nco bertas por co muni cação vi sua l.  Na quad ra entre a Rua Américo Brasilie nse e a Rua Fl orêncio de Abreu foi possível notar que havia apenas trê s edificações não en cobe rtas po r comunicação visual , destacando o Centro Popul ar de Compras; sete edificações parcial mente encob ertas por comunicação visual e d uas to talmente encobertas por comunicação visual.  Na quadra entre a Rua São Seb astião e a Rua Américo Brasili ense foi possíve l notar a penas duas edificaçõ es não encobertas por comunicação visual, destaca ndo o Mercadão; oi to edificações parci almente encobertas e não possuindo nenhuma totalmente en cob erta.  Já a quadra entra a Rua General Osório e a Rua São Sebastião não possui nenhuma edificação não encobertapo r comu nicação visual. Possui cinco edi ficações pa rcial mente e nco bertas po r comuni ca ção visual e dezesseis ed ificações totalmente encobertas por comunicação visual.  A quadra entre a Rua Duque de Caxias e a Rua General Osório possui três edificações não encobertas por co municação visual; qu atorze edificaçõ es parcialmente encobertas por comunicação visual e cinco edificações totalmen te encoberta s por comun icação visual.  A q uadra entre a Rua Mariana Junqueira e a Rua Duque de Caxias possui três edificaçõe s não encobertas por comun icação visual; quinze edificações pa rcia lmente encobertas por co municação visual e seis edifi ca ções totalmente en cob ertas por comunicação visual.  A quadra en tre a Rua Viscond e do Rio Bran co e a Rua Mari ana Junqu eira possui apenas u ma edificação sem comunicação visual e onze edificações parcia lmente encobertas por comuni cação visual. Esta q uadra n ão possui nen huma edificação totalmente en cob erta por co muni cação vi su al.  Já a quadra entre a Av. Francisco Junque ira e a Rua Visconde do Rio Branco possu i apenas u ma edificação n ão encob ertas por comunicação visual; ci nco edifica ções parcialmente encobertas por comu nicação vi sua l e onze edificações totalme nte encobertas po r co muni cação vi sua l. Assim pode-se afi rmar que as sete quadras possui em sua mai oria, 65 edificaçõ es, parcia lmen te encobertas por comunicação visual ; 40 edi ficações totalmen te encobertas p or comun icação visual e ap enas 13 edificaçõ es não encobertas por comunicação visual.

Maquete Física

Mercado Municipal

A maquete corresponde aos 14 quarteirões que compõe a rua José Bonifácio. Neles estão representadas as edificações ao longo da rua e seus respectivos gabaritos, através de volumes.


Relatório de Atividades – 2011 38

Prognósticos Projetuais

Foto original

Proposta de intervenção na fachada

 A SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO PARA AS FACHADAS DA RUA JOSÉ BONIFÁCIO É EM PRINCÍPIO A RETIRADA DA COMUNICAÇÃO VISUAL EXISTENTE QUE SE APESENTA BASTANTE HETEROGÊNEA CARACTERIZANDO GRANDE POLUIÇÃO VISUAL, SEGUIDA DE UMA PADRONIZAÇÃO DE LETREIROS, TOLDOS E MARQUISES.  SUBSTITUIÇÃO DA FIAÇÃO AÉREA POR SUBTERRANEA.

Prognósticos Projetuais

Foto original

Proposta de intervenção na fachada

 ADEQUAÇÃO DE CALÇADAS DENTRO DAS NORMAS DE ACESSIBILIDADE CONSIDERANDO PRINCIPALMENTE REGULARIDADE DE PISO DOS PASSEIOS E RAMPAS DE ACESSIBILIDADE NAS ESQUINAS.  SUBSTITUIÇÃO DE POSTES DE ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO COMO BANCOS E LIXEIRAS.  E POR FIM PINTURA GERAL DAS FACHADAS E RESTAURAÇÃO DE ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS RELEVANTES


Relatório de Atividades – 2011 39

Equipe Escritório Modelo

Professores Coordenadores Prof. MS Catherine D’Andrea Área de concentração: Projeto e Planejamento Urbano Prof. MS Marcelo Carlucci Área de concentração: História da Arquitetura e do Urbanismo e Patrimônio Histórico

Alunos participantes Lucas Duarte Medeiros Sthefanie P. Nesrallah Cristiane Faleiros Lais Belodi Gabriela Belodi Tamires S. Fachini Daniela Renzetti Souza Natalia F. Rossi Paula S. Frateschi Ana Carolina P. Brunelli Erika Barros


Relatório de Atividades – 2011 40


Relatório de Atividades – 2011 41


Relatório de Atividades – 2011 42


Relatório de Atividades – 2011 43


Relatório de Atividades – 2011 44


Relatório de Atividades – 2011 45


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Relatório de Atividades – 2011 47


Relatório de Atividades – 2011 48


Relatório de Atividades – 2011 49


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Relatório de Atividades – 2011 51


Relatório de Atividades – 2011 52


Relatório de Atividades – 2011 53


Relatório de Atividades – 2011 54


Relatório de Atividades – 2011 55


Relatório de Atividades – 2011 56


Relatório de Atividades – 2011 57

ANEXO 3

Projeto Cianê Cliente: Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto Líderes do Projeto: Prof. a. Ms. Ana Lúcia M. de Oliveira Ferraz Prof. a. Ms. Rita de Cássia Fantini de Lima Prof.a. Ms. Catherine D’Andrea


Relatório de Atividades – 2011 58


Relatório de Atividades – 2011 59


Relatório de Atividades – 2011 60


Relatório de Atividades – 2011 61


Relatório de Atividades – 2011 62

ANEXO 4

Viagem de Estudos ao Peru Professores acompanhantes: Dr. César Rocha Muniz Dr.a. Vera Lúcia Blat Migliorini Alunos participantes: Curso de Arquitetura e Urbanismo Curso de Comunicação Social


Relatório de Atividades – 2011 63

ANEXO 5

Curso de Desenho Cliente: SEB COC Sistema de Ensino Líder do Projeto: Prof. Francisco Carlos Gimenes


Relatório de Atividades – 2011 64


Relatório de Atividades – 2011 65


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