Relat贸rio de Gest茫o e Contas 2015
www.chalgarve.min-saude.pt
Abreviaturas e siglas ACSS
Administração Central do Sistema de Saúde
INEM
Instituto Nacional Emergência Médica
ARS
Administração Regional Saúde
LIC
Lista Inscritos Cirurgia
AVC
Acidente Vascular Cerebral
MCDT
Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica
CFIC
Centro de Formação Investigação e Conhecimento
OMS
Organização Mundial de Saúde
CHAlgarve
Centro Hospitalar do Algarve
PMP
Prazo Médio Pagamento
CHBA
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio
POPH
Programa Operacional Potencial Humano
CMVMC
Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas
RNCCI
Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados
DGS
Direcção-Geral da Saúde
ROC
Revisor Oficial de Contas
DGTF
Direção Geral Tesouro Finanças
SICA
Sistema Informação p/ Contratualização e companhamento
E.P.E.
Entidade Pública Empresarial
SNS
Serviço Nacional de Saúde
FASP – SNS
Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional Saúde
TC
Tribunal de Contas
GDH
Grupo de Diagnóstico Homogéneo
UCISU
Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência
IGCP
Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P.
Relatório de Gestão e Contas | 2015
Propriedade: Centro Hospitalar do Algarve Rua Leão Penedo - 8000-386 Faro Tel: 289 891 100 | Fax: 289 891 159 administracao@chalgarve.min-saude.pt www.chalgarve.min-saude.pt
Conceção gráfica/fotografia Gabinete de Comunicação Publicação: Abril 2016 Impressão: CHAlgarve Páginas do documento: 193 Anexos: 77 Total: 270 Tiragem: Versão digital
Deliberação Com fundamento no art.7º do decreto-lei n.º233/2005, de 29 de dezembro, aplicável “ex vi” do n.º2 do art.1º do decreto-lei n.º 180/2008, de 26 de agosto, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. delibera por unanimidade de votos dos seus membros aprovar o último Relatório de Gestão e Contas do Centro Hospitalar do Algarve, referente ao período de 01 janeiro a 31 dezembro de 2015, e que é composto por 270 páginas. Mais, se delibera que os membros deste órgão colegial que administra o Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. no uso das competências decorrentes dos diplomas legais acima citados, apenas rubriquem as páginas deste documento referentes à demonstração de resultados e à proposta de aplicação dos resultados.
Faro, aos 07 Março de 2016.
Dr. Pedro M. H. Nunes Presidente do Conselho de Administração
Dr.ª Graça Pereira Vogal Executivo
Dr.ª Gabriela Valadas Diretora Clínica
Dr.ª Patrícia Ataíde Vogal Executivo
Dr. José Vieira dos Santos Enfermeiro Diretor
Conteúdo Nota introdutória
7
Capítulo 1 | Centro Hospitalar do Algarve
10
Mensagem do Conselho de Administração
8
Contexto
11
Posicionamento estratégico
11
Análise do ambiente interno e externo (SWOT)
12
Breve análise conjuntural
14
Caraterização da região do Algarve
16
Enquadramento do Centro Hospitalar do Algarve
19
Constituição do Centro Hospitalar do Algarve
22
Hospital de Faro
22
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA)
23
Centro Hospitalar do Algarve
24
Órgãos sociais do Centro Hospitalar do Algarve
27
Conselho de Administração
27
Conselho Consultivo
27
Modelo Organizativo
28
Estrutura orgânica
30
Ano 2015 Destaques
32
Centro Hospitalar do Algarve - 3 Anos
34
Desafios do CHAlgarve Futuro
40
Capítulo 2 | Recursos humanos
42
Distribuição dos recursos humanos por grupos profissionais
43
Estrutura etária
44
Distribuição de efetivos por tipo de vínculo
44
Habilitações literárias
45
Centro de Formação, Investigação e Conhecimento 45 Formação
45
Formação de controlo de infeção hospitalar
46
Formação cofinanciada
47
Custos com a formação
47
Centro de Documentação
47
Formação pós-graduada internato médico
48
Unidade de investigação
49
Capítulo 3 | Gestão hospitalar
52
Desenvolvimento estratégico
53
Ações adotadas por cada um dos departamentos
54
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
54
Departamento de Medicina
57
Departamento de Cirurgia
61
Departamento Materno-Infantil
62
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
66
Serviços não departamentalizados
66
Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados de Saúde
69
Contrato programa
74
Orçamento
81
Indicadores de Eficiência e Qualidade
88
Capítulo 4 | Investimentos
92
Capítulo 5 | Evolução da atividade assistencial
96
Caracterização
97
Carteira de Serviços
98
Internamento
101
GDH’s Internamento
101
Número de partos e nacionalidade das mães
105
Intervenções em Bloco Convencional
107
Intervenções Cirúrgicas
107
Ambulatório
109
Serviços Domiciliários
115
Hospital de Dia
116
GDH’s médicos de Ambulatório
117
Acessibilidade
119
Lista de espera cirúrgica
134
Meios complementares de diagnóstico
136
Capítulo 6 | Análise económico-financeira
138
Análise económico-financeira
139
Resultados operacionais
144
Capítulo 7 | Aplicação de resultados
Capítulo 8 | Cumprimento das normas legais
154
156
Cumprimentos dos objetivos de gestão
157
Contrato programa
157
Grau de Cumprimento da atividade total
158
Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS)
158
Orçamento
165
Despesa
168
Indicadores de Qualidade e Eficiência
172
Prazo Médio Pagamentos (PMP) a fornecedores
177
Cumprimento das recomendações
178
Remunerações
178
Fiscalização
182
Suspensão do Pagamento de Complemento de pensão
183
Da aplicação do disposto no artigo 32º
183
Da aplicação do disposto no número 2 do artigo 16º
183
Elaboração e divulgação de relatório sobre remunerações pagas a mulheres e homens.
184
Da Contratação Pública e Sistema Nacional de Compras Públicas.
184
Elaboração e divulgação de Relatório Anual sobre Prevenção da corrupção.
184
Medidas tomadas no âmbito da frota automóvel.
184
Medidas tomadas ao nível da adesão de empresa ao Sistema Nacional de Compras Públicas.
185
Medidas de redução de gastos operacionais.
185
Princípio da unidade tesouraria do estado.
188
Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas.
189
Informação divulgada a 31/12/2014 no sítio do SEE (portal da DGTF)
189
Resumo
190
Demonstrações Financeiras e ABDR
194
Anexo ao Balanço e à demonstração de resultados 195 Mapas de Execução Orçamental (DGO) Receita
244
Mapas de Execução Orçamental (DGO) Despesa
248
Certificação legal de contas
254
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Nota introdutória Em cumprimento do Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de dezembro, pela redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto, o Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E., doravante apenas designado por Centro Hospitalar do Algarve, com abreviatura de CHAlgarve, apresenta para o período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015 os seguintes documentos: 1.
Relatório de Gestão, elaborado em conformidade, designadamente, com o disposto no artigo 13º-A do Decreto-Lei acima identificado;
2.
Documentos de prestação de contas;
3. Relatório de Órgão de Fiscalização e a Certificação Legal de Contas.
Mensagem do Conselho de Administração
Hospital de Faro
O atual Conselho de Administração, a quem, por uma questão de calendário, incumbe apresentar o Relatório de Gestão e as Contas do exercício de 2015, iniciou funções apenas há cerca de um mês e, por isso, não tem qualquer responsabilidade no desempenho da gestão no exercício em apreciação. O ano de 2015 foi o segundo ano completo de atividade do Centro Hospitalar, constituído em Julho de 2013, mas continuou a ser ainda um exercício de ajustamento em termos organizacionais, uma vez que o modelo de Centro Hospitalar ainda não está absolutamente consolidado: a dimensão regional e uma visão integrada das unidades hospitalares ainda não estão completamente adquiridas em todos os níveis da organização; algumas diferenças de cultura das unidades hospitalares, ainda persistem, e a estrutura organizacional está também em fase de ajustamento. Significa isto que as sinergias e complementaridades possíveis de atingir com a integração das unidades hospitalares, não estão completamente adquiridas. Para tal, será necessário reforçar a coesão e a cooperação internas e aprofundar o modelo organizacional. Em termos de atividade assistencial assinala-se, nalgumas das principais linhas de produção, um nível de realização inferior ao previsto no contrato-programa negociado com a ARS Algarve, que não será alheio à carência de recursos humanos médicos que se tem feito sentir de forma persistente nas nossas unidades hospitalares, devido à dificuldade de atração e de fixação dos recursos humanos mais diferenciados na região. Em consequência deste nível de atividade os resultados líquidos do exercício, apesar de alguma melhoria, mantiveram-se, ainda, num nível negativo, sendo certo que a sustentabilidade económica e financeira que é necessário atingir passa por um crescimento da atividade assistencial e por obter ganhos de eficiência de gestão, que permitam, simultaneamente, assegurar uma contenção de custos unitários. Superar os constrangimentos identificados e consolidar o Centro Hospitalar do Algarve como uma unidade de saúde referência, com uma cultura institucional sólida, alicerçada na partilha de um quadro de valores comuns, que os utentes distingam pela qualidade, segurança e humanização dos cuidados de saúde aí prestados, e onde os seus profissionais sintam que podem atingir o desenvolvimento pessoal e profissional a que legitimamente aspiram, e à qual todos se possam orgulhar de pertencer, foi a missão que assumimos. O desafio é grande, mas foi com muita determinação e confiança na disponibilidade e vontade de toda uma equipa de profissionais dedicados e competentes, que mantêm um sólido compromisso profissional com o SNS e com a região, para participar neste projeto, que assumimos a responsabilidade de o liderar e concretizar a missão que nos propusemos levar a cabo. A recente constituição do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve, integrado pela Universidade do Algarve em consórcio com o CHAlgarve, e a aposta na investigação e na criação de conhecimento que esta estrutura vai permitir, reforçam as nossas expetativas na qualificação e diferenciação dos nossos profissionais e na melhoria da capacidade de captar e fixar o talento, indispensáveis ao desenvolvimento e à sustentabilidade do nosso Centro Hospitalar. A renovação e a mudança, com a participação de todos, são possíveis e indispensáveis, acreditamos! Joaquim Ramalho (Atual Presidente do Conselho de Administração do CHAlgarve)
CapĂtulo 1 Centro Hospitalar do Algarve
Hospital de PortimĂŁo
Trabalho em prol de utente
a 1 julho de 2013, data da criação da entidade, em
Ter uma orientação clara para o doente, respondendo às
conformidade com o Decreto-Lei n.º69/2013, de 17 de
suas necessidades, de acordo com os melhores práticas
maio, que determinou a criação do Centro Hospitalar
disponíveis.
do Algarve do Algarve, E.P.E por fusão e consequente
O Centro Hospitalar do Algarve
O Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade
Valores
Capítulo 1
Contexto
extinção do Hospital de Faro E.P.E e do Centro Hospitalar do Algarve do Barlavento Algarvio, E.P.E.
Trabalho em equipa
Posicionamento estratégico Missão Caracteriza-se como unidade hospitalar de referência no SNS na região, com funções diferenciadas na prestação
A responsabilidade global na prestação de cuidados ao doente cabe a um número crescente de profissionais, das mais diversas áreas de saúde, que no seu conjunto garantam a prestação de cuidados globais e eficientes. Um trabalho de equipa eficaz produz um elevado desempenho dos profissionais e dará um maior controlo sobre as decisões de gestão favorecendo-se um clima organizacional mais positivo, dinâmico e inovador.
de cuidados de saúde, na formação pré e pós-graduada conhecimento científico e técnico dos seus profissionais. Caracteriza-se como garante na segurança em saúde de todos os que habitam ou visitam a região do Algarve e a sua área de influência.
Visão
Aposta na inovação Ter um compromisso com a inovação, criando soluções flexíveis que permitam assegurar a prestação de melhores cuidados disponíveis.
Gestão participativa Ser uma organização onde os colaboradores encontrem
Consolidar-se como unidade de excelência no sistema
espaço para a realização pessoal e profissional. Trata-se
de saúde, com competência, saber e experiência, dotada
de valorizar o papel da gestão enquanto instrumento de
dos mais avançados recursos técnicos e terapêuticos,
realização da missão hospitalar, coerente com um elevado
vocacionada para a garantia da equidade e universalidade
grau de satisfação dos doentes.
do acesso e de assistência, com vista à elevada satisfação dos doentes e dos profissionais.
Orientação para os resultados Ter sempre presente a necessidade de criar valor económico e social, assumindo um comportamento socialmente responsável e coerente para todas as partes.
Relatório de Gestão e Contas 2015
e contínua, sustentadas na permanente atualização do
11
Pontos Fortes
Pontos Fracos
1.
1.
Capítulo 1
O Centro Hospitalar do Algarve
Análise do ambiente interno e externo (SWOT)
Potencial de desenvolvimento em algumas valências,
subdimensionadas o que gera ineficiências;
nomeadamente nos serviços de referência (hospital
2.
de fim de linha);
2.
Diferenciação e aposta na Cirurgia de Ambulatório;
3. Atividade cirúrgica urgente com elevado peso na
Equipa de gestão motivada para a mudança;
4.
dificultando o combate às listas de espera;
organizacional, mais sensível ao custo e à
6.
5.
estratégia organizacional definida pelo Hospital.
para a fixação de objetivos e responsabilização pelos
7.
utente; 9. Conhecimento do "negócio" saúde; 10. Qualidade técnico- profissional; 11. Processos de qualidade de certificação de serviços; 12. Implementação do grau deMedicina na Universidade
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
do Algarve.
12
6. Escassa possibilidade de diversificação de fontes de financiamento extra-SNS;
Melhoria da acessibilidade;
8. Cultura de proximidade na relação profissional/
Número reduzido de quadros médios e superiores com formação adequada para o desenvolvimento da
Potencializar níveis de gestão intermédia, orientada resultados, permitindo melhores práticas de gestão;
Escassez de recursos médicos em algumas especialidades e dificuldades na sua contratação,
5. Consolidação em curso de uma nova cultura racionalização dos recursos;
Excesso de procura do Serviço de Urgência;
atividade programada
3. Desenvolvimento de uma política de qualidade; 4.
Infraestruturas dispersas e em alguns casos
7.
Subfinanciamento da atividade SNS;
8. Equipamentos hospitalares obsoletos; 9. Articulação entre os cuidados de saúde primários e os hospitalares ainda ineficiente; 10. Diversidade e dispersão dos sistemas de informação; 11. Prazo Médio de Recebimento.
1.
1.
O Centro Hospitalar do Algarve
Ameaças
Capítulo 1
Oportunidades
desfavorável, conjugado com os problemas associados
maior do SNS;
à Sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde;
Surgimento e aposta no desenvolvimento de
2.
eficientes tecnologias de informação de apoio à gestão clínica mas também de avaliação do desempenho organizacional; 3. Acesso a mais e melhor informação por parte dos utentes aumentando por esta via a sua exigência em
4. Contratualização interna da atividade assistencial fomenta práticas de gestão orientadas para os
3. Restrições orçamentais, sujeito ao Orçamento de Estado e centralismo administrativo; 4. Níveis de envelhecimento, na região do Algarve, acima da média nacional – prevalência de doenças crónicas; 5. Exclusividade de fornecedores na área do medicamento faz com que eles tenham mais poder
resultados; 5. Reforma e reestruturação da Administração Pública que pode ajudar a desenvolver um quadro normativo
de negociação que o Hospital; 6. O Estado é quem define as regras de mercado, sendo que simultaneamente é o principal cliente;
mais ajustado às dinâmicas empresariais; 6. Consolidação da Rede Nacional de Cuidados Continuados; Crise económico-financeira aguça a necessidade de mais ganhos de eficiência operacional.
Desequilíbrio económico-financeiro – Resultados líquidos negativos anos após ano;
termos da qualidade dos serviços prestados;
7.
Contexto económico em que o país se encontra
aumenta a dimensão da estrutura, tornando-a na 5ª
7.
Insuficiente articulação entre os cuidados de saúde primários / hospitalares / continuados;
8. Aumento significativo do número de doentes com doenças transmissíveis destacando-se, de forma particular, o HIV; aumento expressivo das doenças do foro oncológico; aumento de doentes com patologias incapacitantes como a Artrite Reumatoide; Esclerose Múltipla; 9. Obrigatoriedade de dispensar medicamentos gratuitamente versus financiamento para o tratamento de determinadas patologias, onde o Hospital tem pouca capacidade de intervenção; 10. Baixo grau de autonomia de gestão; 11. Restrições legais à contratação de Recursos Humanos; 12. Fraca procura por partes dos profissionais de saúde em exercer a sua atividade na região.
Relatório de Gestão e Contas 2015
2.
Recente criação do Centro Hospitalar do Algarve,
13
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Breve análise conjuntural
Enquadramento económico
manutenção de um contributo positivo da procura interna,
contínua recuperação, embora gradual. Depois de um
conjugado com um contributo menos negativo da procura
programa de assistência financeira e de um processo de
externa líquida. Refere ainda este documento que a taxa
consolidação orçamental iniciado em 2011, as metas de
de desemprego deverá situar-se em 11,3% (-1 p.p. face ao
ajustamento fixadas foram, na sua maioria cumpridas. Em
esperado para 2015 e -2,6 p.p. face a 2014).
em 2015, estabilizou o nível de atividade continuando a
No que diz respeito à área da saúde, os últimos dados
trajetória de recuperação gradual iniciada no final de 2013.
conhecidos são de 2014, sendo que a despesa corrente
Segundo o Banco de Portugal, as projeções para a
observado em 2013, registando no entanto, uma taxa de
em saúde aumentou 1,3%, após um decréscimo de 1,6%
economia portuguesa apontam para a continuação da
crescimento nominal inferior à do Produto Interno Bruto
recuperação gradual da atividade económica ao longo
(2,2%). Esta evolução foi determinada pelo aumento da
do período 2015-2017. Esta evolução deverá traduzir-se
despesa corrente pública (0,7%) e privada (2,5%). Em 2013,
num crescimento médio anual do PIB de 1,6 por cento em
a despesa corrente pública e privada decresceu 0,3% e
2015, seguido de crescimentos de 1,8 por cento em 2017,
4,1%, respetivamente3.
o que configura um dinamismo da atividade próximo do projetado pelo Banco Central Europeu (BCE) para a área do euro1.
As condições macroeconómicas adversas em Portugal acentuaram os problemas orçamentais no setor público, o que tem conduzido a uma forte pressão sobre os gastos
O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos
do Estado com o Serviço Nacional de Saúde. No que se
homólogos, um aumento de 1,2% em volume no 4º
refere ao CHAlgarve não podemos deixar de expressar
trimestre de 2015 (variação de 1,4% no trimestre anterior).
que, em resultado das adversidades orçamentais, existem
O contributo positivo da procura interna para a variação
limitações ao exercício das competências que legalmente
homóloga do PIB diminuiu no 4º trimestre, traduzindo, em
estão atribuídas à gestão, com a prolificação de normas
larga medida, a desaceleração do Investimento. A procura
legais impositivas da obtenção de pareceres prévios
externa líquida registou um contributo negativo de
vinculativos à prática de atos de gestão corrente, criando-
magnitude inferior à observada no 3º trimestre, refletindo
se assim um ambiente administrativo mais burocrático.
a desaceleração das Importações de Bens e Serviços mais intensa que a das Exportações de Bens e Serviços2.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
2016, prevê-se um crescimento do PIB de 1,8%, reflexo da
Em Portugal, a atividade económica deu sinais de uma
2014, Portugal regressou aos mercados internacionais e,
O ano de 2015, no que à área de saúde diz respeito ficará marcado com a reclassificação de 45 Entidades
Para o conjunto do ano 2015, o PIB registou um aumento
Públicas Empresariais do sector como Entidades Públicas
de 1,5% em volume, após uma taxa de 0,9% no ano
Reclassificadas (EPR) que passam a integrar o perímetro de
anterior, traduzindo um contributo menos negativo da
consolidação orçamental pública no Programa da Saúde,
procura externa líquida.
com o objectivo de se obter uma transparência orçamental das Contas Nacionais.
1Banco de Portugal, “Boletim Económico Dezembro 2015”. 2INE – Informação à comunicação Social (12 Fevereiro/2016)
14
Para 2016, e segundo o relatório para Orçamento Estado
3INE - Conta Satélite da Saúde 2012-2014pe
Para os próximos anos, um dos principais desafios para o Sistema Nacional de Saúde prende-se com o envelhecimento da população. A enorme pressão demográfica, aliada a uma redução da taxa bruta de
habitualmente e previsivelmente associados elevados custos de inovação terapêutica. Por outro lado, em 2015, destacam-se alguns acontecimentos, que pela sua relevância e exigência, colocaram uma pressão acrescida no Sistema Nacional de Saúde:
mortalidade acentua a necessidade de repensar a oferta
Os hospitais SNS competem entre si, em diversos critérios
de saúde direcionada ao segmento sénior. Segundo dados
como a reputação, a excelência clínica, a tecnologia e a
do INE, 20,3% da população portuguesa tinha mais de
satisfação dos clientes. A capacidade de recrutar médicos e
65 anos em 2014, sendo que a taxa de crescimento da
outros profissionais de saúde experientes, tais como médicos
população foi de -1%, em 20141. Assim, fica claro que
e técnicos de elevada qualidade, é fundamental para a
o Serviço Nacional de Saúde terá, possivelmente, de
capacidade de resposta às necessidades da população.
repensar a sua oferta por forma a adequá-la à procura. É importante não esquecer que os doentes são a razão da existência das unidades prestadoras de cuidados de saúde.
Transferência da gestão dos subsistemas de saúde públicos para o Ministério da Saúde. A ADSE será uma entidade autónoma, podendo contudo, existir gestão integrada
Outros desafios centrais há que enfrentar, designadamente
dos contratos com o sector convencionado, permitindo
no que diz respeito ao crescimento das doenças crónicas de
ganhos de normalização e de escala.
longa duração, o que significa que a população portuguesa vive mais tempo com problemas de saúde no fim de vida. Os homens e as mulheres portuguesas têm em média, 6 e 6,6 anos de vida saudável depois dos 65 anos, enquanto os noruegueses têm, respectivamente 15,9 e 15,4 anos. A taxa de elevada morbilidade da população idosa é o maior
O Centro Hospitalar do Algarve
De referir ainda, que às referidas doenças crónicas estão
Capítulo 1
Enquadramento de atividade de saúde
O CHAlgarve, não é exceção ao enquadramento do SNS, tendo-se verificado uma elevada pressão sobre a urgência e simultaneamente uma elevada dificuldade na contratação de recursos humanos qualificados, com especial relevância da carreira médica.
desafio financeiro que o país enfrenta na saúde.2 A diabetes tem especial impacto em Portugal, registandose a maior prevalência da europa, cerca de 14% e um custo para o país de cerca de 0,8% do PIB. De acordo com o estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado pela Fundação Calouste Gulbenkian, mitigar o crescimento da incidência de diabetes será um dos quatro desafios mais
1 INE “ Estatísticas Demográficas”, 2014 2 Estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado pela Fundação Calouste Gulbenkian
Relatório de Gestão e Contas 2015
importantes na saúde em Portugal para os próximos 5 anos.3
3 Estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado pela Fundação Calouste Gulbenkian
15
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Caraterização da região do Algarve Indicadores demográficos
Importa salientar o crescimento da população acima dos 65 anos. Podemos caracterizar a população do Algarve
A forte concentração populacional registada na faixa
como envelhecida uma vez que 20,64% da população tem
litoral, a sazonalidade e o reforço e diversificação da oferta
mais de 65 anos (contra os 19,84% de 2011), enquanto a
turística, são aspetos específicos da região do Algarve que
população jovem representa 15,21% (contra os 14,90% de
merecem especial atenção e que influem no contexto
2011) (tabela 2).
sócio-demográfico da região.
Tendo por base a população prevista em 2014 (últimos
Os resultados dos censos 2011 indicam que a população
dados
residente no Algarve era de 450.993 habitantes, o que
indicadores demográficos na tabela 3 (página 17).
significa que na última década a população aumentou cerca de 14%. O crescimento demográfico registado nesta década foi todavia inferior ao da passada, que se registou nos 15,76%, quando comparado com a população
conhecidos),
demonstramos
os
principais
Apesar da taxa natalidade do Algarve estar a descer, esta região continua a ser uma das regiões portuguesas com maior natalidade, apresentando valores acima da
censitária de 2001 (395.218 habitantes).
média nacional, confirmando dessa forma a crescente
No entanto, segundo o anuário estatístico da região
contribuição para o rejuvenescimento da população da
do Algarve – 2013, publicado pelo INE atualmente a
região.
importância da população migrante no Algarve e na sua
população do Algarve é de 442.358, estimativa provisória da população residente, ou seja houve uma pequena variação negativa da população residente. Para esta evolução concorreram valores negativos quer da taxa de crescimento natural quer da taxa de crescimento
É ainda de referir nesta breve caracterização da demografia da região, que o Algarve é a principal região turística do país, sendo que internacionalmente é conhecido como destino de férias, pelas suas praias e sol (tabela 4).
migratória (tabela 1).
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
População residente
16
2011*
2013
2014
Variação face a 2011
Portugal
10 541 840
10 427 301
10 374 822
-1,61%
Continente
10 028 234
9 918 548
9 869 783
-1,61%
450 993
442 358
441 468
-2,16%
Algarve
Tabela 1 Indicadores demográficos do Algarve - População residente * Dados do Censos 2011 realizados em Portugal Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014
2014
Variação face 2011
Variação em Portugal
0 a 14 anos
67 200
68 069
67 169
-0,05%
-5,26%
15 a 64 anos
294 310
284 551
283 196
-3,92%
-2,62%
65 e mais anos
89 483
89 738
91 103
1,78%
4,86%
Total
450 993
442 358
441 468
-2,16%
-1,10%
O Centro Hospitalar do Algarve
2013
Capítulo 1
2011*
Tabela 2 Indicadores demográficos do Algarve - Idade da população1. * Dados do Censos 2011 realizados em Portugal.
2013
%
2014
‰
n.º
na adolescência
Taxa de fecundidade
geral
Taxa de fecundidade
nupcialidade
Taxa bruta de
Indice de
Envelhecimento
mortalidade
Taxa bruta de
natalidade
Taxa bruta de
efetivo
Indicadores
Taxa de crescimento
Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014.
‰
Portugal
- 0,57
7,9
10,2
136,0
3,1
33,9
10,6
Continente
- 0,58
7,9
10,2
146,7
3,1
34,1
10,2
Algarve
- 0,46
8,4
10,8
131,8
3,1
36,6
12,8
Portugal
- 0,50
7,9
10,1
141,3
3,0
34,3
9,3
Continente
- 0,62
7,9
10,1
152,0
3,0
34,4
9,0
Algarve
- 0,20
8,5
10,6
135,6
3,4
37,3
11,2
Tabela 3 Indicadores demográficos do Algarve - Densidade populacional (página 16).
Hóspedes
Dormidas
Taxa de ocupação
Proveitos globais
(n.º)
(n.º)
(cama) (%)
na hotelaria (€)
2015
3.697.027,00
16.618.306,00
46,80
758.416.718,00
2014
3.558.284,00
16.177.153,00
45,30
687.932.960,00
19,86%
14,17%
7,59
26,51
Variação face a 2013 (%)
Tabela 4 Resumo dos Principais Indicadores da atividade turistica do Algarve 2014 (página 16). Fonte: INE - Destaque atividade turistica - Dezembro 2014.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014.
17
Camas por 1.000
habitantes (2013)
Consultas por
habitante (2013)
1.000
habitantes(2014)
Médicas/os por
contextualizam sucintamente a região do Algarve.1
os por 1.000
Destacam-se neste item, alguns indicadores de saúde que
habitantes(2014)
Enfermeiras/
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Indicadores de saúde
No que se refere aos indicadores “Médicos/1000 habitantes” e
“Enfermeiros/1000
habitantes”
os
últimos
dados
disponíveis mostram que o Algarve apresenta números desfavoráveis quando comparado com a média nacional. Esta escassez de recursos humanos, que se tem vindo a acentuar nos últimos anos, no que respeita ao grupo de pessoal médico, constitui um dos principais constrangimentos à melhoria da acessibilidade dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde especializados.
Portugal
6,30
4,50
1,70
3,40
Algarve
5,60
3,50
1,00
2,60
Tabela 5 Indicadores de saúde - Profissionais de saúde, consultas e camas. Fonte: INE, I.P., Estatística do Pessoal de Saúde, Estatísticas dos Estabelecimentos de Saúde. Nota: O número de médicos por 1.000 habitantes é resultante do local de residência. O número de enfermeiros por 1.000 habitantes é apresentado por local de atividade.
A mortalidade infantil é reconhecidamente um indicador da condição de vida e de saúde de uma população, sendo que o Algarve apresenta claramente um melhor resultado
•
População algarvia mais envelhecida que a média do país;
•
Menor disponibilidade de profissionais de saúde relativamente à média do continente.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Conclui-se então que, a manter-se este quadro, o Algarve é a região de saúde cujos recursos estão submetidos a uma pressão crescente da procura.
1Publicação do INE – Região do Algarve em números, 2014
18
tumores malignos
Taxa de mortalidade por
circulatório
doenças do aparelho
(2009/2013)
Taxa de mortalidade por
Assim, em termos resumidos é de destacar:
Taxa quinquenal de
‰
mortalidade neonatal
impacto de programas de intervenção, o CHAlgarve apresenta valores em linha com a média nacional.
(2009/2013)
adequação da assistência obstétrica e neonatal e do
Taxa quinquenal de
cuja evolução é considerada um indicador sensível da
mortalidade infantil
que a média nacional. Referente à mortalidade perinatal,
Portugal
3,1
2,1
3,0
2,5
Algarve
2,8
2,8
2,7
2,6
Tabela 6 Indicadores de saúde - Mortalidade infantil
Importa contudo mencionar que a execução dos objectivos
Faro, é atualmente a única instituição pública de cuidados
supramencionados são condicionados por particularidades
de saúde hospitalares da região do Algarve, é constituído
muito específicas que este Centro Hospitalar do Algarve
por 3 hospitais (Faro, Portimão e Lagos) e 4 Serviços de
apresenta, nomeadamente:
Urgência Básica (SUB: Vila Real de Santo António, Loulé, Albufeira e Lagos).
•
O Centro Hospitalar do Algarve
O Centro Hospitalar do Algarve, com sede na cidade de
Capítulo 1
Enquadramento do Centro Hospitalar do Algarve
Distância das entidades de referência, localizadas na Grande Lisboa (ida e volta ronda os 600Kms).
Presta assistência direta a toda a população do Algarve abrangendo, de acordo com os dados dos Censos 2011,
•
Distância entre as três unidades hospitalares que
uma população residente de 450.993 habitantes, número
compõem o CHAlgarve: Faro/Portimão: 70Kms; Faro/
que pode quadriplicar nos meses de verão.
Lagos: 90Kms; Portimão/Lagos: 20 Kms.
A criação do Centro Hospitalar do Algarve teve como principais objectivos: •
•
Custo de estrutura da capacidade instalada para dar resposta nas urgências (Faro: Urgência Polivalente e Portimão: Urgência Médico-Cirúrgica) por força do
Reforçar a articulação da actividade assistencial dos
aumento de fluxos relacionados com a particularidade
dois hospitais, promovendo complementaridade
da região do Algarve ser essencialmente uma região
entre eles, tendo em vista a melhoria da eficiência e
turística.
a racionalização dos escassos recursos disponíveis na região, particularmente dos recursos humanos, promovendo o acesso dos utentes a cuidados de saúde de qualidade. Para tal, houve a necessidade de redefinir a carteira de serviços, por forma a evitar a redundância de serviços de apoio e rentabilizar a afetação de recursos humanos nos 3 hospitais. •
Criar sinergias que permitissem uma redução estrutural dos custos com os serviços de apoio técnico, administrativo e de logística;
•
Obter efeitos de escala na contratação de bens e serviços, tendo em vista melhorar as condições de fornecimento; Reduzir custos de exploração e assegurar a sustentabilidade financeira do hospital. Relatório de Gestão e Contas 2015
•
19
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Algarve
Portugal
N.º
Algarve / Portugal
%
2012 Hospitais
9
229
3,9
16
387
4,1
Oficiais
4
119
3,4
Privados
6
107
5,6
114
2 867
4,0
4
180
2,2
110
2 889
3,8
7
196
3,6
Centros de saúde (Po) 2013 Hospitais:
Farmácias Postos farmacêuticos móveis 2014 Farmácias Postos farmacêuticos móveis
Tabela 7 Rede de cuidados de saúde no Algarve
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Fonte: INE, I.P., Algarve em números 2105
20
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Serviços de Urgência Básica
Barlavento
Centro Hospitalar do Algarve Sotavento
1.
Aljejur
8.
Albufeira
2.
Monchique
9.
Loulé
3.
Silves
10. Tavira
4.
Vila do Bispo
11. Alcoutim
5.
Lagos
12. Faro
6.
Portimão
13. São Brás de Alportel
7.
Lagoa
14. Olhão 15. Castro Marim
Hospitais:
Serviços de Urgência Básica:
Hospital de Faro
Lagos
Hospital de Portimão
Albufeira
Hospital de Lagos
Loulé Vila Real de Santo António
Relatório de Gestão e Contas 2015
Municípios
Hospitais
16. VIla Real de Santo António
21
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Constituição do Centro Hospitalar do Algarve Hospital de Faro
moderna Unidade de Cirurgia de Ambulatório, ambas localizadas em edifício autónomo com heliporto, a
da Misericórdia, o Hospital de Faro iniciou a sua atividade
funcionar desde 2004.
orgânico de pessoal.
No início do ano de 2007, através da celebração de protocolo com a ARS Algarve, o Hospital de Faro assumiu, no âmbito
Ao longo dos anos, muitas foram as adaptações de
da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
estrutura e de organização que sofreu, permitindo dessa
(RNCCI), a gestão de uma Unidade de Convalescença,
forma melhorar e alterar a sua capacidade de resposta
sedeada em Loulé, a 20 quilómetros de Faro.
assistencial, com acréscimo significativo dos níveis de complexidade, diferenciação técnica e de especialização dos serviços.
Em 2011, foi celebrado um acordo entre a ARS Algarve e o Hospital de Faro, tendo como objetivo a deslocalização da Unidade de Convalescença de Loulé para o 4º piso
Foi requalificado por despacho de Sua Excelência o Senhor
do edifício das consultas externas, a partir do dia 30 de
Secretário de Estado da Saúde, de 22 de janeiro de 2008,
janeiro de 2012.
como hospital central.
No entanto, concluiu-se não ser vocação do hospital público
Posteriormente, através do decreto-lei nº 180/2008, de 26
gerir uma Unidade de Convalescença com as especificações
de agosto, o Hospital de Faro foi transformado em Entidade
determinadas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados,
Pública Empresarial (E.P.E.), enquadrando-se nos estatutos
e a ARS Algarve opta pela não renovação do acordo, após o
aprovados pelo decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro.
término da sua vigência (31 de Agosto de 2012).
De acordo com o seu estatuto que apresenta um amplo
O Hospital de Faro apresentou disponibilidade para reabrir
leque de oferta de serviços, destacam-se:
a Unidade de Convalescença de Loulé, em termos similares
•
Serviço de Urgência Polivalente que engloba a Urgência Geral, a Urgência de Ginecologia e Obstetrícia e a Urgência Pediátrica;
•
Internamento organizado por especialidades clínicas, em conformidade com as normas definidas pelas redes de referenciação hospitalar;
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Área centralizada de Consultas Externas e uma
Construído para substituir o antigo Hospital da Santa Casa a 4 de Dezembro de 1979, após publicação do seu quadro
22
•
•
Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos, de Cuidados Intermédios e Intensivos Polivalentes bem como de uma unidade dedicada à prestação de Cuidados Intensivos Coronários;
•
Modernas Unidades de Eletrofisiologia e Hemodinâmica e ainda uma Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) para o tratamento das doenças cardiovasculares;
ao anterior acordo, verificando-se a sua reabertura no 2º trimestre de 2013.
O Centro Hospitalar do Algarve
Fusão para Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA)
O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio era constituido
O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio foi criado em
por dois hospitais: Portimão e Lagos.
2004, com designação jurídica de Sociedade Anónima (S.A.),
Capítulo 1
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA)
integrando os hospitais distritais de Lagos e Portimão. Em 31 de dezembro de 2005, a figura jurídica do CHBA
Hospital de Portimão. A primeira referência conhecida sobre um hospital em
é novamente alterada, passando a designar-se Centro Hospital
do
Barlavento
Algarvio,
Entidade
Pública
Empresarial (E.P.E.).
portimão é relativo ao séc. XVIII, como Hospital de São
O CHBA foi equiparado a hospital distrital pelo
Nicolau, a funcionar no colégio dos jesuítas, gerido pela
Serviço
Santa Casa da Misericórdia.
diversas especialidades médicas e essencialmente,
Em 1973 é inaugurado o Hospital Distrital de Portimão, contruído pelo estado em terreno doado à Santa Casa da Misericórdia, contudo em 1975 o hospital é nacionalizado.
Nacional
de
Saúde,
era
constituído
por
prestava assistência programada de consulta externa, internamento
(com
e
sem
cirurgia),
cirurgia
de
ambulatório, hospital de dia, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e atendimento de urgência
Em 1999, entra em funcionamento o Hospital do Barlavento
(médico-cirúrgica), tendo sido previligiada a prestação
Algarvio (HBA), constituido pelo ministério da Saúde. Em
de cuidados em regime de ambulatório.
2002 o HBA muda de designação jurídica para Sociedade Anónima (S.A.), de capitais exclusivamente públicos.
Hospital de Lagos. O primeiro hospital de Lagos remonta ao século XV., No inicio do século XVI foi fundada a Santa Casa da Misericórdia de Lagos onde funcionou também um hospital que foi nacionalizado em 1983 e caracterizado
Relatório de Gestão e Contas 2015
como hospital distrital.
23
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Centro Hospitalar do Algarve
Processo de Fusão
O Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade
O processo de fusão resultou de uma análise às unidades
a 1 julho de 2013, em conformidade com o decreto-
hospitalares da região do Algarve, donde resultou a
lei número 69/2013 de 17 de maio, que determinou a
identificação de debilidades no domínio dos recursos humanos
criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E por fusão
médicos e ao seu estrangulamento financeiro, decorrente de
e consequente extinção do Hospital de Faro, E.P.E e do
resultados de exploração sistematicamente negativos.
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E.
Ao nível assistencial, a constituição da unidade hospitalar não tem como objectivo diminuir a capacidade existente, pretende-se sim potencializar os recursos existentes
Competências
e contribuir para a reversão da tendência de quebra da
O CHAlgarve integra todas as valências que existiam no
uma maior articulação entre os serviços, coordenando a
Hospital de Faro e no CHBA, tendo sido efetuada uma
utilização dos recursos disponíveis e assegurando uma
reavaliação das valências existentes nas unidades por
efectiva integração da prestação de cuidados. Não sendo
forma a garantir os melhores cuidados de saúde a todos
a resposta desejável nem necessária para comutar a
os utentes.
falta de recursos com que a região se confronta, permite
O ano de 2014 marca o primeiro ano completo de funcionamento do Centro Hospitalar do Algarve, tendo sido implementado de forma gradual um processo de reorganização dos serviços, dos quais destacamos: •
Fusão dos serviços não clínicos comuns às duas instituições e adequação das estruturas internas
•
coordenar e articular a oferta assistencial de forma a assegurar uma melhor cobertura assistencial nas áreas carenciadas de recursos médicos. Em termos financeiros importa mencionar, de forma resumida, a situação que esteve na origem do CHAlgarve: 1.
No final de 2012 os dois hospitais encontravam-
à nova realidade administrativa, eliminando
se numa situação de falência técnica com capitais
redundâncias organizativas;
próprios fortemente negativos: CHBA: -€51.370.652,77
Integração na responsabilidade do CHAlgarve de todos os serviços de urgências básicas (SUB) de toda a região do Algarve: SUB de Loulé; SUB de Albufeira e a SUB de Vila Real de Santo António.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
actividade assistencial verificada em 2012, promovendo
O ano de 2015 consubstanciou-se na consolidação e aperfeiçoamento de dinâmicas inerentes ao processo de fusão das duas unidades hospitalares, com vista a uma maior rentabilização dos recursos existentes. Como seria de esperar, a criação do CHAlgarve colocou alguns desafios e dificuldades que foi necessário enfrentar, nomeadamente a nível de novos procedimentos, novos circuitos e novas interacções entre serviços, originando a tomada de medidas com vista à maximização de sinergias
e Hospital de Faro: -€36.291.279,76, totalizando -€87.661.932,53. À data da extinção das duas unidades que agora compõem o CHA (Junho de 2013), a situação era idêntica., agravando-se em cerca de 4 MEUR no final do ano de 2013. 2. A Dívida Líquida a Pagar a Terceiros (saldo entre dívida a pagar e a receber de Terceiros) totalizava, em 31.12.2012, €140.509.997,10, sendo a responsabilidade do CHBA de €56.712.175,30 e a do Hospital de Faro de €83.797.821,80. Apesar destes valores continuarem a ser extremamente elevados é de assinalar que em 2012, a divida agregada registou uma diminuição de € 32.907.956,6 (€4.932.446,5 correspondentes ao pagamento de dívida do C HBA e €27.975.510,0 correspondentes ao pagamento de dívida do HF),
24
extraordinária de dívida vencida dos hospitais. Em
valorizadas, tendo em vista atingir o equilíbrio de
30 de Junho de 2013, data de extinção das duas
exploração – EBITDA nulo – num horizonte de 2 anos
Instituições Hospitalares, o cenário da divida era
(Hospital de Faro) e 3 anos (CHBA), sendo que, para
o seguinte: CHBA: 55,8 MEUR e HF: 91,1 MEUR ,
este Centro Hospitalar do Algarve atingir tal objetivo
totalizando ainda cerca de 146, 9MEUR de dívida a
necessitaria, ainda, da atribuição de uma verba de
terceiros. A situação do CHAlgarve a 31 de dezembro
convergência da ordem de 10,6 MEUR em 2014;
de 2013, no que se refere aos capitais próprios é de 112,5MEUR, verificando-se uma melhoria; situação
de
ajustamento
contratados
foram
dos
acordadas, para 2012, no que respeita aos Resultados
uma
Operacionais e valor do EBITDA, foram superadas,
exploração sistematicamente deficitária, desde a sua
em virtude das medidas de contenção tomadas
empresarialização – o CHBA em 2004 e o Hospital de
pelas respetivas administrações e de um conjunto
Faro em 2008. No caso particular do Hospital de Faro a
de medidas governamentais na área da aquisição de
situação foi ainda agravada pela insuficiente dotação
bens e serviços e das remunerações do pessoal;
prejuízos
decorre,
planos
cumpridos, em termos gerais, sendo que as metas
acumulados
fundamentalmente, decorrentes
de
de capitais próprios à data da sua transformação em Entidade Pública Empresarial (EPE) – o hospital iniciou a sua atividade como E.P.E. já numa situação de falência técnica, registando no final desse exercício capitais próprios de -€40.479.808,75, em consequência de prejuízos transitados no montante de -€49.980.842,14, não cobertos pela entrada de capital estatutário no momento da constituição da empresa pública.
7.
Analisando os resultados obtidos em 2012, constatase uma melhoria muito significativa em ambos os hospitais, concluindo-se: Os Resultados Operacionais agregados, em 2012, traduziram-se em perdas de exploração da ordem de 14,2 MEUR (CHBA – 5,6 MEUR; Hospital de Faro – 8,6 MEUR), contra 34,6 MEUR, em 2011, o que representa uma melhoria de 20,4 MEUR (CHBA – 10,1 MEUR; Hospital de Faro – 10,3 MEUR);
4. O deficit de exploração anual médio agregado
O EBIDTA agregado foi de -€ 4.681.761,65 (CHBA
(medido pelos Resultados Operacionais), no período
-€2.665.344,54 ; Hospital de Faro -€2.016.417,11), com
de 2009-2012, foi da ordem de 26,4 MEUR – Hospital
uma melhoria de 22 MEUR (CHBA 10,3M €; Hospital de
de Faro: 15,2 MEUR e CHBA: 11,2 MEUR, sendo que
Faro 11,7 MEUR), face aos -€26.727.208,61 registados
este último recebeu anualmente, em média, 17,4
em 2011; Os resultados líquidos do exercício
MEUR a título de convergência (o Hospital de Faro
registaram também uma melhoria, relativamente a
apenas em 2012 foi apoiado com uma verba de
2011,da ordem de 22,3 MEUR - CHBA com 10,8 MEUR
convergência de 4 MEUR). Sem a atribuição de
e o Hospital de Faro com 11,5 MEUR. A situação a 30 de
qualquer verba de convergência o deficit médio anual
Junho de 2013 foi: Resultados Operacionais na ordem
agregado das unidades hospitalares da região seria
dos 11,3 MEUR negativos (CHBA-5,4MEUR e Hospital
aproximadamente de 44,8 MEUR, dos quais cerca de
de Faro – -5,9 MEUR), enquanto o EBITDA agregado
28,6 MEUR da responsabilidade do CHBA; 5. Face à situação insustentável em que se encontravam os dois hospitais, na contratualização efetuada, para o exercício de 2012, foi proposto pela ARS e acordado, um Plano de Ajustamento com o Conselho de Administração de cada um dos hospitais, com medidas
foi de -7,2MEUR (CHBA – 3,7MEUR e Hospital de Faro 3,5MEUR), mantendo-se a tendência de melhoria que se iniciou em 2012;
Relatório de Gestão e Contas 2015
3. A
6. Os
O Centro Hospitalar do Algarve
de contenção de custos claramente identificadas e
Capítulo 1
em consequência do processo de regularização
25
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
8. Contudo, não podemos deixar de assinalar que estes
11. Assim, e apesar dos progressos já realizados em 2012,
resultados, apesar de traduzirem uma melhoria muito
na redução dos custos operacionais e, consequente
significativa, relativamente aos anos anteriores, só
melhoria dos resultados, o equilíbrio da exploração e
foram possíveis através da atribuição de uma verba
a eliminação da verba de convergência, especialmente
de convergência da ordem de 20,3 MEUR (o que
no CHBA, afigura-se-nos um objetivo longínquo
representou um acréscimo de 2,8 MEUR, relativamente
e de improvável realização. De facto, sem a verba
a 2011, e de 1,8 MEUR por comparação com a média
de convergência, os resultados operacionais desta
do período 2009/2012). Sem o financiamento de
unidade hospitalar, em 2012, traduzir-se-iam num
convergência os resultados operacionais agregados
prejuízo da ordem de 21,8 milhões €, representando
dos dois hospitais continuariam a traduzir-se num
32% dos proveitos operacionais do exercício.
elevado prejuízo de exploração.
Em síntese, tendo em conta a situação económica e
9. Significa isto, que para a instituição atingir um
financeira dos dois hospitais e, ainda, a necessidade de
equilíbrio de exploração, sem a atribuição de qualquer
reforçar o quadro de pessoal médico para dar resposta
verba de convergência, é necessário obter ainda,
às necessidades de cuidados de saúde da população ,
ganhos adicionais de produtividade e eficiência dos
em diversas especialidades, é nossa convicção que, uma
recursos.
melhoria significativa e sustentada da situação económica
10. Assim, em nosso entender, a sustentabilidade financeira dos dois hospitais passa pela continuidade da
aplicação
dos
Planos
de
Ajustamento
contratualizados e pelo reforço das medidas de gestão tendentes à melhoria da eficiência na utilização dos recursos disponíveis, promovendo o aumento da produtividade dos recursos humanos, a redução de custos e o aumento dos proveitos operacionais, mas também, pela racionalização dos custos de estrutura. Com efeito, é necessária uma reestruturação mais profunda, que permita reduzir o peso dos custos de estrutura e melhorar a adequação das equipas médicas à carteira de serviços, não será possível equilibrar os resultados de exploração – só os ganhos de eficiência CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
decorrentes das medidas de gestão corrente, serão,
26
na nossa perspetiva, insuficientes;
e financeira dos hospitais da região terá que passar por uma reorganização que permita potenciar a utilização dos recursos afectos e uma redução significativa dos encargos estruturais. Com a estrutura existente não será possível, em nosso entender, assegurar o equilíbrio económico-financeiro dos hospitais da região apenas com o financiamento pela produção realizada.
Conselho Consultivo
O Conselho de Ministros aprovou a nomeação do Conselho
Por despacho número 13476/2014 de 06 de Novembro é
de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, nova
nomeado o presidente do conselho consultivo do Centro
unidade de saúde que resultou da fusão do Centro
Hospitalar do Algarve, E. P. E., o Dr. Sebastião Francisco
Hospitalar do Barlavento Algarvio, com o Hospital de Faro.
Seruca Emídio.
O Centro Hospitalar do Algarve
Conselho de Administração
Capítulo 1
Órgãos sociais do Centro Hospitalar do Algarve
A Resolução nº17-A/2013, da Presidência do Conselho de Ministros, foi publicada em Diário da República, na sexta-
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve é composto por: •
Presidente Dr. Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes.
•
Vogal Executivo Dr.ª Graça Maria Palma Pereira.
•
Vogal Executivo Dr.ª Patrícia Isabel Silvestre Ataíde.
•
Fazendo parte dos Órgãos Sociais, o Fiscal Único é o responsável pelo controlo da legalidade, a regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial da Instituição. Nomeado pelo despacho nº 1623/2013, de 08 de agosto do Ministério das Finanças (2013 – 2015), e constituído por um Fiscal Único efetivo e um suplente, abaixo designados: Fiscal Único: •
António Andrade Gonçalves & Associados, SROC n.º243, representada pelo Dr. António Andrade Gonçalves, ROC n.º948 – Efetivo.
Diretora Clínica Dr.ª Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho.
•
Revisor oficial de contas
•
Rosa Lopes Mendes & Associados, SROC n.º116
Enfermeiro Diretor
representada pelo Dr. José Jesus Gonçalves Mendes,
Enf.º José Fernando Vieira dos Santos.
ROC n.º833 – Suplente.
Foi ouvida, nos termos do n.º 3 do artigo 13.º do decreto-
Os Órgãos Sociais, atrás mencionados, constituem-se
lei n.º 71/2007, de 27 de março, alterado e republicado
como garantia da existência de condições imprescindíveis
pelo decreto-lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, a Comissão
à efetiva segregação das funções de Administração,
de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública,
Execução e de Fiscalização.
que se pronunciou favoravelmente sobre as nomeações dos cinco elementos deste Conselho de Administração.
Nos termos dos estatutos dos hospitais E.P.E. aprovados pelo decreto-lei nº 244/2012 de 9 novembro, que altera e república o decreto-lei 233/2005 de 29 de dezembro, o Centro Hospitalar do Algarve conta ainda com um Auditor Interno designado pelo Conselho de Administração.
Relatório de Gestão e Contas 2015
feira, 19 de julho, produzindo efeitos no dia seguinte à sua publicação.
27
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Modelo Organizativo O país vive uma grave crise económico-financeira com
Já no decorrer do ano de 2013 foi criado o Centro
particular incidência nos meios disponibilizados às
Hospitalar do Algarve cuja organização foi definida pela
entidades públicas prestadoras de serviços, entre as quais
ordem de serviço nº12/13 de 13 de agosto que refere o
as de saúde. Neste contexto, têm as administrações dos
modelo a implementar tendo em atenção o modelo de
hospitais específicas responsabilidades em garantir uma
governação clínica em que os órgãos executivos de decisão
organização eficiente que maximize a utilização dos
diagnóstica e terapêutica, e a seu tempo centros de custos
bens públicos e que garanta aos portugueses, mesmo no
e responsabilidade, são os serviços clínicos liderados
período difícil que se vive, os cuidados de saúde a que têm
por um diretor médico, um enfermeiro ou técnico de
direito e as condições técnicas e éticas da sua prestação
diagnóstico e terapêutica, um administrador hospitalar ou
que não podem ser beliscadas pelas carências financeiras. Foi entendimento do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, tendo em vista a melhoria contínua dos cuidados prestados pelo hospital, a sua cada vez
técnico superior da área económica. Os serviços clínicos organizam-se em departamentos, na continuação, da decisão do Conselho de Administração publicitada na ordem de serviço referida (ano 2012).
maior eficiência e a assunção das suas responsabilidades
Assim, com a designação de departamento, foram criados
enquanto hospital central e de referência para toda a
os seguintes:
região do Algarve, proceder à reorganização interna nos termos que a seguir se definem. A unidade sistémica da organização do hospital é o serviço clínico que constitui por tal facto um centro de responsabilidade. Cada serviço clínico é dirigido por um diretor de serviço, nos termos da lei, responsável por toda
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos Integram este departamento os serviços de:
a atividade do serviço, por um enfermeiro chefe com as
•
Urgência Geral – Polivalente; Médico-Cirúrgica e Básica
atribuições que a lei igualmente lhe confere e, quando for
•
Medicina Intensiva - Inclui a Unidade de Cuidados
o caso, por um técnico superior de tecnologias de saúde.
Intermédios do Serviço de Urgência; a Unidade
Foram criadas estruturas de coordenação entre serviços
de Cuidados Intensivos Polivalente e a Sala de
(departamentos), com necessidades ou problemáticas
Reanimação.
afins, que promovem a otimização da sua partilha no interesse comum, e uma estrutura vertical de organização e direção de toda a área de urgência. Cada departamento
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
é coordenado por um diretor de departamento escolhido
28
Departamento de Medicina
de entre médicos com currículo adequado e referência
Coordena os serviços da área médica, sendo particularmente
dos seus pares nas respetivas áreas. Igualmente cada
responsável pelo fluxo de doentes no hospital, garantindo,
departamento contará com um enfermeiro supervisor
enquanto internados ou em convalescença, o seu correto
ou enfermeiro chefe e um administrador hospitalar da
acompanhamento clínico.
respectiva carreira. A departamentalização dos serviços do Hospital de Faro foi decidida por deliberação do Conselho de Administração no início do ano de 2012, tendo sido publicitada através da ordem de serviço nº1/12 de 17 de janeiro e tendo por base o nº1 do artº9 do decreto-lei nº 233/2005 de 29 de dezembro.
Integram este departamento os serviços de: •
Medicina 1.
•
Medicina 2.
•
Medicina 3.
•
Medicina 4.
Departamento Materno-Infantil
•
Dermatologia.
Coordena os serviços e unidades que asseguram a
•
Gastrenterologia.
•
Nefrologia.
anos, nomeadamente os serviços de Pediatria e Obstetrícia.
•
Neurologia.
Integram este departamento os serviços:
•
Oncologia.
•
Pneumologia.
•
Infecciologia.
•
Hematologia Clinica.
Coordena os serviços da área cirúrgica, sendo responsável pela utilização dos Blocos Operatórios, maximização da atividade em cirurgia de ambulatório e a utilização
criança nas mais variadas idades, do nascimento aos 18
•
Pediatria.
•
Obstetrícia (unidade de Faro).
•
Obstetrícia/Ginecologia (Unidade de Portimão).
•
Urgência Obstetrícia/Ginecologia.
•
Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatais.
Departamento Psiquiatria e Saúde Mental Integram este departamento os serviços: •
Psiquiatria 1
•
Psiquiatria 2
Anestesiologia.
•
Serviço Domiciliário
Integram este departamento os serviços:
•
Unidade de Psicologia
judiciosa de meios. Tal coordenação será realizada em permanente articulação com a direção do serviço de
•
Cirurgia 1.
•
Cirurgia 2.
Serviços não departamentalizados
•
Cirurgia 3.
Por último, foram ainda agregados um conjunto de
•
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva.
•
Estomatologia.
•
Ginecologia.
•
Neurocirurgia.
•
Oftalmologia.
•
Ortopedia 1.
•
Ortopedia 2.
•
Otorrinolaringologia.
•
Urologia.
serviços que interagem com os serviços integrados nos departamentos acima referidos, sendo que estes serviços possuem também a mesma estrutura e coordenação departamental, tal como os departamentos já mencionados. Os serviços não departamentalizados são: •
Anatomia Patológica.
•
Anestesiologia 1.
•
Anestesiologia 2.
•
Imagiologia.
•
Imuno-hemoterapia.
•
Medicina Física e Reabilitação.
•
Patologia Clínica.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Departamento de Cirurgia
qualidade da assistência à mulher enquanto mãe e à
O Centro Hospitalar do Algarve
Cardiologia.
Capítulo 1
•
29
Estrutura orgânica Conselho de Administração
Conselho Consultivo
Serviço de Auditoria Interna
Fiscal Único
Serviços Clínicos Departamentalizados
Departamento de Cirurgia Serviço de Cirurgia Geral 1 Serviço de Cirurgia Geral 2 Serviço de Cirurgia Geral 3 Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva Serviço de Estomatologia
Unidade de Internamento de Doentes Agudos (UIDA) Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Portimão
Unidade de Diabetologia Unidade de Doenças Auto Imunes Unidade de Hipertensão Arterial
Serviço de Urgência Básica
Serviço de Medicina Interna 5
Departamento Materno-Infantil
Serviço de Medicina Interna 6 Serviço de Nefrologia Serviço de Neurologia
Serviço de Ginecologia
Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal
Serviço de Neurocirurgia
Serviço de Obstetrícia
Serviço de Oncologia
Serviço de Oftalmologia
Serviço de Obstetrícia/Ginecologia
Serviço de Pneumologia
Serviço de Ortopedia 1
Serviço de Pediatria
Serviço de Reumatologia
Departamento de Medicina
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
Unidade de AVC
Serviço de Ortopedia 2 Serviço de Otorrinolaringologia Serviço de Urologia
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos Serviço de Urgência Polivalente Serviço de Medicina Intensiva 1 Sala de Emergência/Reanimação (Sala de Diretos)
Serviço de Cardiologia Unidade de Cuidados Intensivos Coronários Unidade de Reabilitação Cardíaca Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção Serviço de Dermatologia Serviço de Gastrenterologia
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 1
Serviço de Hematologia Clínica
Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência (UCISU) 1
Serviço de Medicina Interna 1
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Faro e Albufeira
Unidade de Imunoalergologia
Serviço de Doenças Infeciosas
Unidade de Diabetologia
Serviço de Medicina Interna 2
Serviço de Urgência Médico Cirúrgicas
Serviço de Medicina Interna 3
Serviço de Medicina Intensiva 2
Unidade de Imunodeficiência
Sala de Emergência/Reanimação
Serviço de Medicina Interna 4
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 2
Unidade de Imunodeficiência
Serviço de Psiquiatria 1 Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência; Serviço de Psiquiatria 2 Unidade de Psicologia
Serviços Clínicos Não Departamentalizados
Serviços de Apoio
Comissões Técnicas e Órgãos Consultivos
Serviço de Anatomia Patológica
1. Comissões Técnicas
Serviço de Anestesiologia 1
Serviços de apoio à prestação de cuidados de saúde
Serviço de Anestesiologia 2
Serviço de Dietética e Nutrição
Serviço de Cuidados Paliativos e Convalescença Hospitalar
Serviço de Esterilização
Serviço de Imuno-hemoterapia Serviço de Medicina Física e de Reabilitação Serviço de Patologia Clínica Serviço de Radiologia
Serviços Farmacêuticos Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa Serviços Logísticos de Cirurgia (Blocos Operatórios) Serviço de Psicologia Serviço Social e Gabinete do Cidadão Núcleo de Transportes
Comissão de Ética Comissão de Farmácia e Terapêutica Comissão da Qualidade e Segurança do Doente Comissão de Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos Comissão de Coordenação Oncológica Comissão Técnica de Certificação da Interrupção Voluntária da Gravidez Comissão para o Aleitamento Materno Equipa de Gestão de Altas
Serviços e gabinetes de apoio à gestão e logística geral Centro de Formação, Investigação e Desenvolvimento
Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco
2. Órgãos Consultivos
Gabinete de Comunicação
Conselho Consultivo Geral
Serviço de Aprovisionamento
Conselhos Consultivos Setoriais
Serviço de Contencioso e Apoio à Contratação
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Serviços Gerais e Ambiente
Departamento de Cirurgia
Serviço de Gestão de Doentes
Departamento Materno/Infantil
Serviço de Gestão Documental
Departamento de Medicina
Serviço de Gestão Financeira
Departamento de Psiquiatria
Serviço de Gestão do Sistema de Faturação Serviços Hoteleiros Serviço de Informática Serviço de Instalações e Equipamentos Serviços Jurídicos e Assessoria Legal Serviço de Saúde Ocupacional Serviço de Codificação Serviço de Gestão de Recursos Humanos
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1 CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
32
Ano 2015 Destaques Data de publicação
Título
Nº visualizações
15-Dez-2015
Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima emociona na passagem pela Unidade de Faro
127
15-Dez-2015
CHAlgarve distinguido com prémio de «Excelência nas compras da Administração Pública»
04-Dez-2015
Projeto «Pequenos Pés, Grandes Passos» em destaque no Prémio Boas Práticas da Saúde
166
23-Nov-2015
Associação dos Amigos da Pediatria do Hospital de Faro lança 6ª Campanha «Ajude-nos a Ajudar»
274
20-Nov-2015
Associação dos Amigos de Pediatria do Hospital de Faro reedita agenda solidária
556
06-Nov-2015
Exposições, palestra e marcha marcam semana dedicada à prematuridade no CHAlgarve
217
02-Nov-2015
Conheça os campeões do Torneio Futsal Tranquilidade
464
26-Out-2015
Doenças Alérgicas em destaque na unidade de Portimão
108
16-Out-2015
Alimentação Saudável e Económica marca dia Mundial da Alimentação no CHAlgarve
192
09-Out-2015
Dia Europeu da Doação de Órgãos
131
06-Out-2015
Serviço de Dietética e Nutrição sugere composição de marmitas saudáveis
210
02-Out-2015
Harmonização Salarial dos Enfermeiros
825
29-Set-2015
CHAlgarve organiza workshop em contraceção de longa duração para médicos de família
172
24-Set-2015
Serviço Social do hospital de Faro dedica semana ao Idoso
164
04-Set-2015
Esclarecimento sobre comunicado do Conselho Distrital do Algarve da Ordem dos Médicos
300
28-Ago-2015
Secretário de Estado da Saúde inauguração do internamento de Pediatria do Hospital de Faro
272
21-Ago-2015
Esclarecimento sobre casos de tuberculose em profissionais de saúde do Centro Hospitalar do Algarve
315
30-Jul-2015
Abertas inscrições para Torneio de Futsal Tranquilidade
335
30-Jul-2015
Seven de Vilamoura oferece almofadas ao CHAlgarve
477
24-Jul-2015
Serviço de Sangue do CHAlgarve apela à dádiva no verão
403
22-Jul-2015
Maternidades do Centro Hospitalar do Algarve registam primeiros bebés no projeto “Nascer Utente”
303
21-Jul-2015
Projeto do CHAlgarve representa região algarvia no Prémios Boas Práticas em Saúde
229
21-Jul-2015
Escoteiros de Quelfes fazem donativo à Pediatria do CHAlgarve
202
07-Jul-2015
Exposição de quadros doados patente no 5º piso do edifício do ambulatório
241
02-Jul-2015
6º Simpósio de Diabetes do Algarve
16-Jun-2015
Escoteiros de Quelfes organizam concerto solidário em prol da pediatria e oncologia do CHAlgarve
422
08-Jun-2015
Dê a mão às Crianças, caminhe pela Prevenção dos maus-tratos
288
85
1340
01-Jun-2015
Novas edições do Curso de Suporte Básico Pediátrico no CHAlgarve
334
28-Mai-2015
Ciclo de debates em Ortoprotesia
311
18-Mai-2015
«Bebés à descoberta dos sentidos» é o tema da 7ª Semana do Bebé de Olhão
384
13-Mai-2015
Fundação EDP apoia remodelação do internamento pediátrico no hospital de Faro
497
12-Mai-2015
Dermatologia do CHAlgarve promove rastreio para despiste do cancro cutâneo
463
07-Mai-2015
CHAlgarve sensibiliza visitantes para a higiene das mãos
335
27-Abr-2015
CHAlgarve ganha idoneidade formativa em Medicina Intensiva
426
22-Abr-2015
CHAlgarve recebe oficina dedicada ao "Acesso à Informação de Saúde"
423
13-Abr-2015
Centro Hospitalar do Algarve assinalou Dia Mundial da Voz com rastreios gratuitos
286
10-Abr-2015
Assistentes Sociais da Saúde do Algarve unem esforços em prol dos utentes
10-Abr-2015
Médicos católicos promovem palestra sobre sexo, ideologia do género e homofobia
340
07-Abr-2015
Anestesiologia em destaque no CHAlgarve
315
07-Abr-2015
Jornadas de Pneumologia do Algarve para Medicina Familiar
366
23-Mar-2015
Rastreios e aconselhamento à população marcaram iniciativas do Dia Nacional do Doente com AVC
653
23-Mar-2015
Semana do Dador de Sangue
329
17-Mar-2015
Serviços Sociais do CHAlgarve assinalam Dia Mundial do Serviço Social com mensagem de reconhecimento
O Centro Hospitalar do Algarve
Nº visualizações
Capítulo 1
Título
381
12-Mar-2015
CHAlgarve associou-se a corrida/caminhada pelo sono
298
06-Mar-2015
CHAlgarve promove 2º Curso de ORL para Médicos de Medicina Geral e Familiar
502
17-Fev-2015
Deputados do PSD visitaram CHAlgarve
436
12-Fev-2015
CHAlgarve assinalou Dia Mundial do Doente
451
28-Jan-2015
Ministro da Saúde confirma normalidade nas urgências do Algarve e elogia boa gestão do investimento
27-Jan-2015
Farmácia de ambulatório do Hospital de Faro com novo espaço
855
16-Jan-2015
Centro Hospitalar do Algarve abre camas de retaguarda e prepara-se para pico gripal
767
09-Jan-2015
Crianças animam doentes e profissionais no Dia de Reis
416
08-Jan-2015
121 novos internos escolhem CHAlgarve para a sua formação
773
05-Jan-2015
Hospital de Faro posicionado entre os melhores em matéria de Qualidade
589
02-Jan-2015
Presidente da Delegação Regional do Sul da Ordem dos Psicólogos Portugueses visitou o CHAlgarve
726
1059
Relatório de Gestão e Contas 2015
Data de publicação
33
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Centro Hospitalar do Algarve - 3 Anos
Sinopse 2013-2015 Reforço de competências no serviço de urgência.
O ano de 2015, é o 3º ano de actividade do CHAlgarve. Dada a conjuntura política do país, importa fazer uma sinopse dos 3 anos de actividade do CHAlgarve. Para além dos destaques de objectivos alcançados será efetuado neste capitulo uma abordagem dos desafios que condicionarão a actividade nos próximos anos.
Até inicio do ano 2012 os hospitais do algarve eram notícia nacional pelos piores motivos. O atendimento na urgência estava em rutura, com utentes e profissionais a falarem em caos nos corredores das unidades hospitalares, devido ao elevado afluxo de utentes. As unidades hospitalares não apresentavam capacidade, nem físicas nem técnicas para dar resposta ás necessidades da população que recorre às urgências, o que provoca várias horas de espera em macas. Em 2012, e ainda no Hospital de Faro, com a adoção de um novo modelo organizativo assente numa filosofia de prestação de cuidados, muda-se de paradigma e a imagem da instituição começou a transformar-se. A mudança foi conseguida através de um conjunto de intervenções físicas e organizativas transversais a toda a dinâmica hospitalar. Passamos a mencionar as medidas mais relevantes, que materializaram a mudança no funcionamento da urgência: •
O hospital passou a funcionar como um todo, com o objectivo de minimizar o tempo máximo de permanência na urgência. Atualmente os doentes não permanecem mais de 12 horas nas urgências;
•
Responsabilidade centrada no chefe de equipa, através da criação de equipas dedicadas, coordenadas de forma integrada, com a presença efectiva de especialistas nas urgências;
•
Gestão de camas integradas e em tempo real, através da atualização permanente de camas disponíveis,
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
o que permite uma drenagem rápida e eficaz dos
34
doentes, agilizando o fluxo intra-hospitalar; •
Criação de uma nova área de decisão clinica, com uma área de 560m2 em formato de open space, o qual é composto com 24 camas, com possibilidade de individualização e 9 postos de tratamento em cadeirões. A criação deste espaço implicou um investimento de cerca 600 mil euros
urgência foram ainda adotadas medidas estruturantes nos seguintes serviços: •
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes –
•
O Centro Hospitalar do Algarve
Tal como explicado no modelo organizativo, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, tendo em vista a melhoria contínua dos cuidados prestados
Relocalizada para uma área com cerca de 600m2, em
pelo hospital, a sua cada vez maior eficiência e a
formato open-space, contíguo ao serviço de urgência.
assunção das suas responsabilidades enquanto hospital
A reorganização deste serviço passou pelo acréscimo
central e de referência para toda a região do Algarve,
de 7 camas para doentes em situação crítica (de 9 para
procedeu à reorganização interna, através da criação de
16 camas); a criação de um quarto de isolamento de
departamentos.
pressão negativa e 6 postos de diálise para doentes
•
Componente organizativa:
ventilados.
Ao nível da gestão hospitalar, o CHAlgarve criou, assim,
Unidade de AVC – Deslocada para uma nova área
na criação de departamentos. Esta decisão de gestão
e duplicou a sua capacidade, de 5 para 10 camas.
estratégica do Conselho de Administração visou “uma
A reorganização passou por uma nova gestão
melhoria contínua dos cuidados prestados pelo hospital,
e distribuição das camas (6 camas destinadas a
a sua cada vez maior eficiência e a assunção das suas
doentes agudos e a 4 doentes subagudos). Para
responsabilidades enquanto hospital central e de referência
além disto, foi revisto o circuito do doente, com
para toda a região do Algarve” num quadro “de específicas
acesso direto à imagiologia, para realização de meios
responsabilidades em garantir uma organização eficiente
complementares de diagnóstico e terapêutica.
que maximize a utilização dos bens públicos e que garanta
Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência - Foi alvo de obras de melhoria, dotando-o com capacidade para 10 camas.
Relativamente à unidade de Portimão destaquemos as seguintes medidas:
Capítulo 1
Para consubstanciar a reorganização do serviço de
uma estrutura de gestão intermédia, que se materializou
aos utentes, mesmo em período de situação económicofinanceira muito complexa, os cuidados de saúde a que têm direito e as condições técnicas e éticas da sua prestação”. A departamentalização visou também a promoção de um processo de reengenharia da gestão hospitalar do CHAlgarve, reconhecendo a necessidade de alterar
•
Ampliação da sala de espera interna – amarelos e laranjas;
a estrutura dos cuidados, de acordo com lógicas
•
Aumento da sua capacidade de acolhimento;
cuidados, aproveitando sinergias e complementaridade
•
Ampliação e optimização da sala de enfermagem de
assistenciais
direcionadas
para
a
globalização
dos
de funções e especialidades.
balcões, com a criação de um espaço de tratamento de enfermagem; •
Ampliação da área de decisão clinica em cerda de 90m2, com a criação de mais 8 espaços de tratamento individualizados para doentes em maca;
Relatório de Gestão e Contas 2015
em cadeirões, permanentemente vigiado pela equipa
35
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Componente financeira:
•
e o valor do contrato programa assinado foi de
Durante o triénio 2013-2015 foram desenvolvidas as
184.761.251€, após negociação com os serviços centrais.
medidas necessárias que permitiram o CHAlgarve resolver problemas crónicos, herdados do passado, como os
•
mensal da execução orçamental permitiu que ao longo
elevados montantes, o que dificultava as negociações com
do ano fossem identificados desvios para os quais
fornecedores e consequentemente e as tomadas de decisão.
foram adotadas medidas corretivas por forma a ajustar
refletem todos os esforços realizados com o objectivo de se alcançar a sustentabilidade do CHAlgarve. Importante salientar que nos 3 anos de atividade o
a despesa ao orçamento aprovado; •
Aplicação da Lei dos Compromissos, que vem salientar que as entidades públicas apenas podem assumir compromissos financeiros na medida dos fundos disponíveis.
CHAlgarve apresenta um EBTDA positivo, o que realça o
Para além da necessidade de melhorar resultados
esforço que tem sido efetuado por parte da instituição
económicos, quando comparado com as Instituições
ao nível económico-financeiro. As principais medidas que
extintas, o Conselho de Administração tinha ainda o
contribuíram para os resultados apresentados foram:
desafio de conseguir resolver o elevado valor de divida a
•
Negociação do valor de negociações do contrato programa para o ano de 2014 e 2015. No ano de 2014 o financiamento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era de 166.001.947€, e o valor do contratoprograma assinado foi de 179.736.444€. A este valor negociado, no final do ano de 2014 foi efetuada uma adenda ao CP no valor de 3.408.064€ referentes à compensação do acréscimo do custo com pessoal, resultante do acórdão do Tribunal Constitucional nº 413/2014 e 574/2014.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitorização
resultados de exploração negativos, e a dívida a terceiros em
A tabela 8 apresenta um resumo de indicadores, que
36
Em 2015 o financiamento inicial era de 174.641.619,00€
terceiros, o qual limitava extremamente as negociações com os fornecedores externos. Assim, o Órgão de Gestão desenvolveu um conjunto de iniciativas que permitiu a redução da divida a Fornecedores Externos em 62,68%, e uma excelente recuperação no prazo médio de pagamento a fornecedores, que passou de 595 dias para 129 dias. Importa aqui referir, que os 129 dias é o prazo médio de pagamento, sendo o Prazo médio de pagamento do 3º trimestre de 2015 de 90 dias, tal como a legislação determina (ver tabelas 9 e 10).
Ano 2015
Variação face a
Variação
(€)
(€)
2014 (€)
(%)
-2.498.470,72
-5.542.765,78
-4.022.677,27
1.520.088,51
-60,84
-5.285.706,30
715,81
-738.422,24
5.349.298,46
63.592,16
Resultados Correntes
-3.236,892,96
-193.467,32
-3.959.085,11
-3.765.617,79
116,33
Resultados Antes de Impostos
-3.094.917,58
-3.360.996,08
-3.460.759,72
-99.763,64
3,22
Resultado Líquido do Exercício
-3.109.823,30
-3.397.658,23
-3.502.933,74
-105.275,51
3,39
1.969.631,52
2.519.449,93
2.759.848,45
240.398,52
12,21
Ebitda
O Centro Hospitalar do Algarve
Resultados Financeiros
Ano 2014
(€)
Capítulo 1
Resultados Operacionais
Jul-Dez 2013
Tabela 8 Resultados Económicos.
Variação face a
Variação
Jul-Dez 2013
Ano 2014
Ano 2015
(€)
(€)
(€)
Fornecedores externos
50.893.977,49
37.443.161,98
20.944.690,33
-29.949.287,16
-58,85
Perimeto Publico (inclui SNS)
12.473.791,34
3.695.479,37
2.701.719,28
-9.772.072,06
-78,34
Divida a Fornecedores
63.367.768,83
41.138.641,35
23.646.409,61
-39.721.359,22
-62,68
Financiamento (empréstimos)
69.554.423,19
204.943,55
174.520,65
-69.379.902,54
-99,75
Total Dívida
132.922.192,02
41.343.584,90 €
23.820.930,26
-109.101.261,76
-82,08
595,22
273,12
129,44
-465,78
-78,25
Jul-Dez 2013
Ano 2014
Ano 2015
(€)
(€)
(€)
Contrato Programa - Total
92.627.060,08
183.144.507,82
184.761.251,08
1.616.743,26
1,75
Convergência
16.551.429,85
21.833.225,62
21.508.666,26
-324.559,36
-1,96
-
69.400.000,00
-
-69.400.000,00
100,00%
-
24.600.000,00
-
-24.600.000,00
100,00%
-
94.000.000,00
-
-94.000.000,00
100,00 %
PMP
2013 (€)
(%)
Tabela 9 Dívida a Terceiros.
Variação face a 2014 (€)
Variação (%)
Aumento do Capital Estatutário Pagamento do FASP Reforço de Capital Estatutário (fluxos pagamento de Dívida) Total Financiamento Extra (€)
Relatório de Gestão e Contas 2015
Financiamentos Extraordinários
Tabela 10 Financiamento.
37
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
As iniciativas desenvolvidas, traduzem-se nos seguintes resultados: •
De 2011 a 2014 foram canalizadas verbas adicionais regularização de dívidas a fornecedores, das unidades hospitalares na região do Algarve, para evitar o corte do fornecimentos;
capital no valor de 23.600.000€, condicionado ao pagamento de dívida vencida contraída até 30 de setembro de 2014. No caso do CHAlgarve o pagamento destina-se maioritariamente para pagamento de divida de 2011, dado que o Conselho de Administração deliberou pelo não pagamento da mesma com capitais da
Aumento de capital estatutário: •
Despacho número 15476-B/2014 de 19 de Dezembro: Determina mais um aumento do
de convergência, para reequilíbrio financeiro e
•
•
tesouraria corrente por forma a continuar a
Despacho número14181-A/2013 de 1 de
cumprir a lei dos compromissos e pagamentos
novembro: Em cumprimento das orientações
em atraso.
da Tutela, em 2014 foram efetuados diversos aumentos de capital e perdão de juros nas entidades
E.P.E.
do
Ministério
da
Saúde,
por forma a regularizar o FASP. No que ao CHAlgarve diz respeito o aumento do capital foi de 69.400.000€, sendo o perdão de juros de 5.371.641€, tendo sido este ultimo valor contabilizado como um proveito extraordinário. Apesar do referido despacho datar de 2013, o mesmo apenas produziu efeitos materiais a 23
Contudo, o CHAlgarve continua a apresentar resultados líquidos negativos assim como os capitais próprios, apesar de este ultimo indicador apresentar uma melhoria significativa.
Assim,
o
caminho
da
sustentabilidade
económica financeira não está consolidada, pelo que nos próximos anos é ainda necessário obter ganhos de eficiência. Este será o grande desafio dos próximos anos, aumentar a actividade assistêncial sem que a despesa aumente na mesma proporção.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
de janeiro de 2014.
38
Variação face a
Variação %
Jul-Dez 2013 (€)
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Ativo Líquido
614.666.756,7
522.383.059,2
509.594.223,2
-105.072.533,5
-17%
Passivo
706.267.175,7
523.321.722,5
514.944.754,7
-191.322.421
-27%
-91.600.418,99
-938.663,31
-5.350.531,46
86.249.887,53
-94%
-3.109.823,3
-3.397.658,23
-3.502.933,74
-393110,44
13%
Fundos Próprios Resultado Líquido do Exercício Tabela 11 Balanço.
2013 (€)
É importante mencionar alguns investimentos que foram
O Centro Hospitalar do Algarve
•
Hospital de Portimão;
efectuados durante os 3 primeiros anos de actividade do CHAlgarve: •
Requalificação do Serviço de Urgência na Unidade de Faro, que comporta não só a requalificação física
• •
•
Relocalização, adaptação e alargamento da Unidade
•
hospitalares;
de Cuidados Intermédios e ainda da Unidade de AVC;
•
Criação da Sala de Trauma do Serviço de Urgência Upgrade da Ressonância Magnética de Portimão: cerca de 500.000€ (RM de última geração);
•
Aquisição de Sistema e Equipamento de Navegação que permite a Neurocirurgia de tumores cerebrais com maior segurança para os Serviços de Neurocirurgia e Otorrinolaringologia: cerca de 400.000€;
•
Renovação total do parque de Gastrenterologia e
Reforçada a frota do Serviço de Transportes por forma a dar resposta à dispersão das várias unidades
Cuidados Intensivos Polivalentes, assim como da Unidade
•
Adaptação e ampliação da Farmácia Hospitalar de Ambulatório;
Portimão, num investimento de cerca de 147.600€; •
Implementação da TIP (Transporte Inter-hospitalar Coimbra e Lisboa);
funcional; Requalificação do Serviço de Urgência na Unidade de
Relocalização da VMER;
Pediátrico). Apenas existiam 3 a nível nacional (Porto,
(investimento de cerca 600.000€) como reorganização
•
Requalificação e ampliação do Serviço de Urgência do
Capítulo 1
Investimentos
•
Ativação do Plano de Contingência para a epidemia do Ébola com a criação de 6 salas de isolamento;
•
Aquisição do equipamento de Ressonância Magnética da Unidade de Faro;
•
Pintura do edifício central do Hospital de Faro;
•
Remodelação e requalificação total do Serviço de Pediatria, valorizado em 300.000€, sendo financiado em 77% pela Fundação EDP.
Hemodiálise;; •
Aquisição para substituição de equipamento obsoleto nos Serviços de Radiologia, Oftalmologia, Urologia, etc. (ecógrafos, monitores, etc.);
•
Aquisição de ventiladores de última geração para a
•
Abertura de 27 camas no Hospital de Portimão;
Relatório de Gestão e Contas 2015
Unidade de Cuidados Intensivos;
39
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Desafios do CHAlgarve Futuro
1. Carência de Recursos Humanos
O Centro Hospitalar do Algarve resulta da fusão de duas
No caso do Centro Hospitalar do Algarve importa notar
instituições que apresentavam historicamente resultados
a sua distância a qualquer centro de maior diferenciação
deficitários do ponto de vista económico-financeiro, o
gerador de custos significativos de transportes, a sua
que é gerador de constrangimentos e condicionantes a
inserção numa região em que a empregabilidade fora
uma gestão mais eficaz, nomeadamente no que se refere
da área da saúde é diminuta e praticamente exclusiva na
ao relacionamento com fornecedores, pela limitação da
hotelaria e turismo, o que condiciona a atratividade de
capacidade negocial. Resumidamente, a explicação para
profissionais principalmente os mais diferenciados e em
a insustentabilidade “crónica” da instituição assenta nos
que a inexistência de um centro populacional de grande
elevados custos operacionais, em consequência, por um
dimensão com estruturas universitárias diferenciadas
lado, da dispersão das suas estruturas físicas, por outro,
mais agrava a carência de profissionais. Tal carência
da distância a que o mesmo se encontra dos centros de
com implicações a todos os níveis, desde os registos
referência mais próximos (cerca de 300km). O Centro Hospitalar do Algarve, por força do seu estatuto e da sua situação periférica é obrigado a manter serviços e atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindíveis ao cumprimento da sua missão e às crescentes exigências de diferenciação, necessárias na região, para tratar os problemas de saúde da sua população de referência e dos visitantes, enquanto principal estância de turismo de verão no país.
à codificação foi seguramente um dos determinantes de, apesar de uma robusta hospitalização privada concorrencial com o hospital público, nunca ter havido manifestações de interesse numa Parceria PúblicoPrivada que compreendesse a gestão dos hospitais do Algarve. Certamente que um contexto geográfico com tais características condicionaria a criação de estruturas hospitalares de baixa diferenciação com evacuação sistemática para centros de referência de todas as
Por conseguinte, apresenta-se uma breve análise dos os
patologias diferenciadas. Tal solução, eventualmente
desafios que o Centro Hospitalar do Algarve enfrentará:
equilibrável, com financiamento pela produção desde que assegurada a referenciação dentro do SNS e a extinção de indutores de procura, não é viável no Centro Hospitalar do Algarve. A necessidade de assegurar uma urgência altamente diferenciada, componente essencial do que deve imperativamente ser garantido a uma região que aposta na residência sénior com exigência de qualidade e permite em períodos concretos de sazonalidade níveis de
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
segurança perante o acidente ou doença comparável aos
40
dos grandes centros.
A carteira de serviços prestada deve ser coerente com as
de situações vividas pelos diversos hospitais, pelo que
necessidades da população. Nesta área haverá necessidade de melhorar a cooperação entre as várias instituições de saúde, com especial relevância com os cuidados primários, por forma a garantir que na Região do Algarve exista uma
baseado na produção não acomoda as diversidades se torna imperioso para cada um encontrar o factor de
O Centro Hospitalar do Algarve
Há que assumir que um financiamento estritamente
Capítulo 1
2. Oferta Versus Procura
correção adequado com base em conhecimento empírico e projeção de contexto.
rede de cuidados de saúde que permita garantir equidade e qualidade nos cuidados de saúde prestados. É fundamental colocar o utente no centro de todas as decisões que vierem a ser tomadas na área da gestão hospitalar. É preciso não esquecer que os doentes, que são a razão de existir do CHAlgarve, pelo que os profissionais devem proporcionar não só a medicina tecnicamente mais avançada, mas também o conforto físico e humano, para que a Instituição não seja apenas uma referência na diferenciação dos cuidados de saúde mas também na humanização dos cuidados.
4. Sustentabilidade económico financeira Apesar de nos últimos anos, o CHAlgarve tem conseguido obter um EBITDA positivo, a instituição continua a apresentar resultados líquidos negativos, o que significa que o caminho da sustentabilidade económica financeira não está consolidado. O desafio dos próximos anos é aumentar a actividade assistencial sem que haja um correspondente aumentos dos custos. Este trajecto terá que ser efetuado através da obtenção de ganhos de eficiência.
3. Financiamento O modelo de financiamento conhecido é o aplicado para o triénio 2013-2015, não se conhecendo á data da elaboração do documento com o modelo de financiamento para o ano 2016 e seguintes. Contudo, é urgente que se adapte e clarifique a dotação financeira perante a realidade do Centro Hospitalar do Algarve, sua missão, seus custos de contexto e de estrutura, prefigurando o que se objetiva e determina para uma unidade que se deve integrar de forma harmoniosa no conjunto das que compõem o SNS. De facto, a gestão e organização da Instituição tem sido tem sido adaptada, não às necessidades identificadas e estratégia definida para o país, mas condicionada a sua existência e missão a um orçamento histórico decidido sabe-se lá por quem e em que contexto ou simplesmente fazê-lo depender de regras de financiamentos indutores de desvios significativos, não é aceitável.
Relatório de Gestão e Contas 2015
efectuada a partir do seu histórico ou pior, a sua missão
41
Capítulo 2 Recursos humanos
Sessão de recepção dos internos.
Em 31 de dezembro de 2014, o Centro Hospitalar do
áreas de atuação e ser reconhecido pela sua competência e profissionalismo. Garante a máxima qualidade, segurança e celeridade na gestão e nos processos relativos aos recursos humanos do CHAlgarve.
Algarve contava com um total de 3.965 trabalhadores, repartidos pelos diversos grupos profissionais. O grupo profissional de enfermagem concentra o maior número de
Recursos humanos
O SGRH tem por objetivo alcançar a excelência nas suas
um departamento que se encontra hierarquicamente
Capítulo 2
dependente do Conselho de Administração.
Distribuição dos recursos humanos por grupos profissionais
O Serviço de Recursos Humanos (SGRH) constitui
efetivos (1.405), seguindo-se os assistentes operacionais (992), pessoal da carreira médica (384), assistentes técnicos
Os recursos humanos das instituições prestadoras de
(451) e técnicos de diagnóstico e terapêutica (261). Os
cuidados de saúde representam uma despesa com pessoal
restantes grupos profissionais reuniam, em conjunto, um
considerável, no total das despesas do Serviço Nacional
total de 472 trabalhadores.
de Saúde, pelo que, torna-se cada vez mais premente a definição e aplicação de um conjunto de políticas relativas à gestão de recursos humanos, consideradas ferramentas funções de auditoria, inspeção e fiscalização. Todavia nos últimos anos, para além das alterações significativas em termos de legislação introduzida na área, essa gestão tem sido demarcada por fortes medidas de contenção orçamental, impostas pela Lei do Orçamento de Estado ora em vigor.
Grupo Profissional
número
Assistente operacional
1012
Assistente técnico
488
Conselho de administração
5
Outro pessoal
2
Enfermeiro
1448
Informático
23
Dirigente
17
Docente
2
Formação pré-carreira
246
Médico
410
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
266
Técnico Superior de Saúde
66
Técnico Superior
102
Total
4087
Tabela 12 Distribuição de trabalhadores por grupo profissional..
Relatório de Gestão e Contas 2015
cruciais na gestão organizacional, nomeadamente nas
43
Recursos humanos Capítulo 2
Estrutura etária Em termos da distribuição por faixas etárias, podemos verificar que, no final de 2015, a maioria dos trabalhadores (3345), se encontravam entre os 25 e os 54 anos de idade , o que representa 81,84% do total de efetivos.
Distribuição de efetivos por tipo de vínculo Em 31 de dezembro de 2015 os trabalhadores em regime de contrato de trabalho no ambito do código do trabalho representa 59,19%. Os trabalhadores em Regime de Contrato em Funções Públicas têm vindo a decrescer nos últimos
A média de idades no ano 2015 foi de 40,64 anos.
anos, representando cerca de 40.81% de trabalhadores. O Centro Hospitalar do Algarve, EPE, tem vindo a
Escalão Etário/
Mulheres
Homens
Total
menos de 20
1
7
8
20 a 24
29
94
123
25 a 29
135
451
586
30 a 34
202
612
814
35 a 39
155
440
595
40 a 44
110
361
471
45 a 49
89
350
439
50 a 54
90
350
440
55 a 59
94
288
60 a 64
56
65 a 69 70 ou mais
Género
seguir uma politica de estabilização dos seus Recursos Humanos, como se pode verificar pela tabela apenas 102 trabalhadores exercem funções com Contrato de Trabalho a Termo, o que corresponde a 2,5%.
Tipo de Vínculo
Total
%
1668
40,81
1371
33,55
244
5,97
Comissão de Serviço Pública
4
0,10
382
Mobilidade Interna
18
0,44
132
188
Mobilidade Interna - Artº 22-A do SNS
9
0,22
15
22
37
Cedência de Interesse Público
14
0,34
1
3
4
Contr. Trab.Termo Resolutivo
7
0,17
1
0,02
2419
59,19
Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab., S/Termo
2314
56,62
Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab, C/Termo
102
2,50
Cedência Ocasional
2
0,05
Comissão de Serviço Privada
1
0,02
4087
100,00
Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas Contrato por Tempo Indeterminado Contrato Trab. Funções Públicas a Termo Resolutivo
DL53/2015-Méd.Apos. Total Geral
977
3110
4087
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Interno (Outras Instituições) Tabela 13 Distribuição de trabalhadores por escalão etário e género.
Regime de Contrato de Trabalho no âmbito do código Trabalho
Total
Tabela 14 Distribuição de trabalhadores por tipo de vínculo.
44
Formação
Relativamente às habilitações literárias dos trabalhadores
À semelhança de anos anteriores, em 2015, o Centro de
do Centro Hospitalar do Algarve, EPE conclui-se que
Formação, Investigação e Conhecimento (CFIC) do Centro
61,71% têm o nível de Ensino Superior e que apenas 10,13%
Hospitalar do Algarve, desenvolveu um plano de formação
têm menos do que o 9º Ano. Para este facto contribui,
abrangente que, sobretudo, procurou responder às
em muito, os grupos de Enfermagem, Médico, Técnico
necessidades expressas no diagnóstico de necessidades
Superior e Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, que
em áreas assistenciais estratégicas que se traduziram nos
pela especificidade da carreira, apenas podem ingressar
resultados evidenciados nas tabelas abaixo.
indivíduos com formação a nível do Ensino Superior.
Capítulo 2
Habilitações literárias
Recursos humanos
Centro de Formação, Investigação e Conhecimento
Foram realizadas 62 ações de formação promovidas internamente pelo CFIC, 39 no Hospital de Faro e 23 no Hospital de Portimão.
Habilitações Literárias Menos de 4 anos escolaridade
Total
%
26
0,64
Quanto ao número de participações verificou-se que no Hospital de Faro tivemos a presença de 700 formandos, destes 523 do sexo feminino e 177 do sexo masculino e
4 anos de escolaridade
168
4,11
6 anos de escolaridade
220
5,38
9 anos de escolaridade
429
10,50
11 anos de escolaridade
129
3,16
12 anos de escolaridade
593
14,51
Bacharelato
303
7,41
Licenciatura
1931
47,25
incremento das horas de formação.
Mestrado
283
6,92
Na tabela abaixo podemos analisar a variação (positiva)
5
0,12
4087
100,00
Doutoramento Total
no Hospital de Portimão houve um total 475 formandos sendo 369 do sexo feminino e 106 do sexo masculino, o que corresponde a um total global de 1.175 colaboradores. No que concerne ao indicador “volume de formação” verifica-se que, em termos absolutos, o resultado do corrente ano (13.061h), já se aproxima mais dos valores de anos anteriores, facto que se justifica, por um lado pelo aumento do número de participantes e por outro pelo
dos últimos dois anos relativamente aos principais indicadores da formação.
2014
2015
Δ%
43
62
4,41%
Horas de Formação
448
603
3,45%
Total de Formandos
818
1128
3,78%
Dias de Formação
80
146
8,25%
8.345
13.061
5,65%
Nº de Ações
Volume Efetivo de Formação Tabela 16 Atividade formativa 2015
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 15 Distribuição de trabalhadores por habilitação literária.
45
Recursos humanos Capítulo 2
A participação em atividades formativas repartiu-se pelos vários grupos profissionais, no entanto e à semelhança de anos anteriores, o grupo da enfermagem mantém-se no topo. Em termos percentuais, no ano 2015 representaram 54,4% do total de formandos, ou seja mais de metade das participações, seguido do grupo profissional de médicos com 16%. Nos restantes grupos profissionais, verificouse que os assistentes operacionais obtiveram um valor percentual de 14,8%.
Formação de controlo de infeção hospitalar A Comissão de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (CPCIRA) realiza diversas atividades formativas de acordo com as orientações do Plano Nacional de Controlo de Infeção (PNCI) e de acordo com as normas e os objetivos visados pela Direção Geral de Saúde (DGS). Integrada nos objetivos do Plano Nacional de Saúde e do Programa Nacional de Prevenção
Grupo profissional
N.º de Formandos
%
CHAlgarve - Faro
Total
M
0
0
0
0
40
72
16%
112
Técnico Superior de Saúde
0
1
0,1%
1
Técnico Superior
4
11
2,1%
15
Médico
constitui-se como elemento fundamental à abordagem de uma problemática, que é unanimemente considerada
H Dirigente
das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS),
como geradora de elevados custos e condicionante ao nível da qualidade na prestação de diversos serviços hospitalares. Visando uma melhoria efetiva da qualidade dos cuidados prestados através de uma prestação técnica fundamentada,
Informática
0
1
0,1%
1
Docente
0
2
0,2%
2
Enfermagem
91
290
54,4%
381
Técnico Diag. Terapêutica
11
7
2,5%
18
Assistente Técnico
11
52
9%
63
Assistente Operacional
19
85
14,8%
104
Outros
1
2
0,4 %
3
177
523
700
minimizando ou mesmo eliminando os desvios existentes em relação às recomendações, a CPCIRA mantém uma temática que faz parte integrante do plano de formação
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Total
46
Tabela 17 Número de participantes por categoria profissional/género
do CFIC. O projeto formativo para 2015 visou desenvolver conhecimentos no âmbito das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde e também, transmitir informação necessária ao desenvolvimento dos procedimentos que cumpram as recomendações do GCLPPCIRA, por parte dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados. No ano em análise realizaram-se 11 ações de formação de Prevenção e Controlo de Infeção Hospitalar (inicial e periódica) que contaram com a presença de 163 participantes (Hospital de Faro, Portimão e SUB de Vila Real de Stº António e Loulé, contribuindo dessa forma com um volume efetivo de formação de 2.295 horas.
Enferm.
Médicos
AT´s
AO´s
TSS
TS
386
36
11
4
5
2
Tabela 18 Número de participantes por categoria profissional
Considerando que até à data não houve candidaturas ao FSE, para cofinanciamento do Programa Portugal 2020, para a Região do Algarve, a formação realizada em 2015 foi suportada, totalmente, pelo Centro Hospitalar do Algarve.
O Centro de Documentação / Biblioteca do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. procura garantir a todos os utentes internos (profissionais do Hospital) e externos (estudantes e investigadores da área da saúde) o acesso à informação pertinente e atualizada, para suporte do
Recursos humanos
Centro de Documentação
Capítulo 2
Formação cofinanciada
seu desempenho e satisfação profissional, de modo a assegurar a qualidade dos cuidados de saúde e consequentemente a satisfação dos clientes/utentes
Custos com a formação
deste Hospital.
O ano 2015 continuou sendo um ano de grande esforço para manter a formação profissional ativa e fortalecer o seu papel enquanto recurso privilegiado para a otimização das competências dos profissionais de saúde do Centro Hospitalar do Algarve.
Procura ainda, facultar informação que promova a formação contínua e a investigação em saúde e colabora com outras instituições no âmbito do intercâmbio das Bibliotecas, promovendo o acesso e divulgação da informação na área da saúde a nível nacional.
Na impossibilidade de valorizar todas as áreas, as prioridades formativas assentaram nas atividades de carácter técnico e preventivo na saúde adotando-se uma política que, não descurando a sua importância, a procurou ajustar à atual situação económica e à contenção orçamental em vigor.
Em 2015, o Centro Hospitalar do Algarve adquiriu uma base de dados on-line, a UpToDate. Esta aquisição veio apetrechar o Centro de Documentação e s Instituição em geral de um mecanismo de acesso à informação clínica mais recente, em diversas áreas da medicina (etiologia, diagnóstico, tratamento, iterações medicamentosas, entre outros…). Baseada na evidência científica e na permanente
2013 (€)
2014 (€)
2015 (€)
525,00
13.456,65
-
Custos Indiretos
127.960,34
135.119,19
192.750,31
Total
128.485,34
148.575,84
192.750,31
Custos Diretos
revisão científica efetuada pelos pares transformou-se numa enorme fonte de apoio à decisão clínica. O Centro de Documentação recorre, também, à Pubmed/ Medline, Scielo, Scirus, Repositórios Científicos Nacionais e Internacionais nas suas pesquisas de artigos científicos. Refira-se que em 2015 foram efetuadas 1.600 pesquisas de artigos científicos e pedidos 533 artigos. A demora média de resposta corresponde a 48h. Recorremos à colaboração doutras Instituições de Saúde e Universidades com valências na área da Saúde, que se encontram inscritas na APDIS - Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde para intercâmbio de artigos. Esta colaboração permitiu dar resposta a muitas solicitações de artigos científicos, para apresentação de trabalhos nas sessões clinicas, quer de profissionais, como também de jovens médicos e estagiários que elegem o
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 19 Custos com a formação
CHAlgarve como destino e apoio à sua formação académica. 47
Recursos humanos
Formação pós-graduada internato médico
Capítulo 2
O CHAlgarve devido ao elevado número de internos que acolhe anualmente tem uma responsabilidade acrescida, enquanto entidade que garante formação médica (científica, técnica e prática) de qualidade às futuras gerações médicas. No ano transato foram colocados no CHAlgarve, 93 internos do ano comum e 32 internos de especialidade, isto é, um total de 125 jovens médicos. Neste contexto, o CFIC e a Direção do Internato Médico
Serviço
Número de Sessões de Formação Clínica
Cardiologia
3
CCI
2
Gastrenterologia
1
Ginecologia/Obstetricia
9
Hematologia Clinica
1
MFR
4
Medicina Interna
9
Nefrologia
2
Oncologia Médica
3
Ortopedia
3
Patologia Clinica
2
Pediatria
4
Pneumologia
1
Psiquiatria
2
Radiologia
3
Saude Ocupacional
2
Serviço de Urgência
2
Urologia
1
Total de Sessões Clinicas
54
dedicaram especial atenção à formação dos internos, quer dos médicos do ano comum quer das especialidades. Assim, em simbiose com a atividade assistencial no âmbito do internato médico da especialidade realizaram-se, de forma regular, 53 sessões de formação clínica com o objetivo de, por um lado, garantir uma abordagem alargada de temas, e por outro, criar uma dinâmica que permita contribuir para a formação de todos os médicos, incluindo os do internato do ano comum.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 20 Sessões de formação clínica na instituição
48
Durante o ano de 2015 foram apoiados vários projetos
desenvolver uma política de incentivo ao crescimento de
de investigação científica e ensaios clínicos e dada
projetos de investigação integrada do Centro de Formação,
continuidade a outros de anos anteriores na área de
a Unidade de Investigação.
Cardiologia, Gastrenterologia, Hematologia, Medicina Física e de Reabilitação, neurologia, Nefrologia, Oncologia,
Potenciar o conhecimento científico e tecnológico é um
Recursos humanos
O CHAlgarve dispõe de uma estrutura criada para
Capítulo 2
Unidade de investigação
Oncológica, Radiologia e UCI, que constam na tabela 18.
objetivo sempre presente, fazer mais e melhor investigação, promover mais e melhor inovação; estabelecer e dinamizar
Foram, igualmente rececionados e organizados vários
parcerias com entidades de investigação, destacando-se
projetos de investigação de natureza académica, para
a Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve,
obtenção de graus de licenciaturas e mestrados da
articulando saberes e experiências como instrumentos de
Faculdade de Medicina do Porto, Faculdade de Medicina
melhoria do próprio sistema de saúde.
de Lisboa, Universidade Católica do Porto, Escola Superior de Saúde de Viseu, Escola Superior de Saúde de Beja, Instituto Politécnico de Viseu, Universidade do Algarve.
Serviço Responsável Cardiologia
Promotor Shering Plough Farm
Investigador Principal
Identificação do Ensaio
Dr. Jorge Mimoso
IMPROVE-IT (PO4103)
Resumo: Ensaio Clinico fase IIIb , em curso. Trata-se de Estudo Multicêntrico, de Dupla Ocultação e com Distribuição Aleatória para Avaliar o Benefício Clínico e a Segurança de Inegy (Ezetimiba/Sinvastatina) vs. Sinvastatina em Monoterapia em Doentes de Alto Risco com Síndrome Coronário Agudo (“IMProved Reduction of Outcomes: Vytorin Efficacy International Trial – IMPROVE-IT”). Cardiologia
EURObservational Research
Dr. Jorge Mimoso
Programme (EORP)
Acute Coronary Syndrome (ACS) Stemi Pilot registry
Resumo: Estudo observacional, multicêntrico longitudinal prospetivo internacional , de doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio com supra de ST. O objetivo é que cada centro inclua pelo menos 30 pacientes em três meses consecutivos durante o ano de 2015. Cardiologia
Sociedade Portuguesa de
Dr. Jorge Mimoso
cardiologia
Pre-Flair
Resumo: Estudo Observacional com o objetivo de demostrar que a administração de Levissomendano tem um impacto favorável na função renal 48 horas após o inicio da administração por perfusão do fármaco. Synageva Biopharma
Dr. Nuno Marques
LAL-CSS01
Resumo: "Estudo para Identificação da Frequência da Deficiência de Lipase Ácida Lisossomal em Populações de Doentes em Risco.
Cardiologia
Boehringer Ingelheim
Dr. Rui Candeias
Unilfarma
Estudo GLORIA-AF
Resumo: Estudo observacional, multicêntrico, prospectivo, com o objectivo de investigar as características dos doentes que influenciam a escolha de tratamento antitrombótico na prevenção do AVC em doentes com fibrilhação auricular não-valvular (FA)
Relatório de Gestão e Contas 2015
Cardiologia
... 49
Serviço Responsável Gastrenterologia
Promotor EUROTRIALS
Investigador Principal
Identificação do Ensaio
Dr. Paulo Caldeira
Estudo MK - 825902200
Resumo: Estudo exploratório, multicêntrico, não aleatorizado, aberto, prospetivo, intervencional, de braço único, para avaliar a correlação entre os
Capítulo 2
Recursos humanos
níveis séricos de ST2 solúvel e a atividade clínica, endoscópica e histológica em doentes com colite ulcerosa moderada a grave a receber golimumab. Hematologia
EUROTRIALS
Drª Ana Macedo
PIANO I
Resumo: Estudo prospectivo, observacional (não interventivo) e multicênctrico de Nilotinib em doentes adultos com LMC ph+ recém-diagnosticada, em fase crónica: avaliação da efetividade, segurança e adesão á terapêutica num contexto clínico de “vida real”. Hematologia
EUROTRIALS
Drª Ana Macedo
PIANO II
Resumo: Estudo observacional, nacional e multicêntrico, que prevê a recolha de informação retrospectiva e prospectiva. Pretende-se estimar o nível de efectividade de nilotinide, avaliado pelo número de doentes que atingem resposta molecular major (RMM). Medicina Física Reabilitação
EUROTRIALS
Drª Eduarda Afonso
ULIS III (y-79-52120-206)
Resumo: Estudo internacional, multicêntrico, observacional, prospetivo, longitudinal de coorte para avaliar o impacto do tratamento integrado da espasticidade dos membros superiores incluindo a utilização de injeções de BoNT-A sobre a obtenção de objetivos centrados no doente na prática da vida real – ULIS III durante um período de 2 anos. Nefrologia
Dr. Pedro Leão Neves
SONAR M11-352
Resumo: "Estudo Randomizado, Multinacional, Multicêntrico, em Dupla Ocultação, Paralelo e Controlado com Placebo dos Efeitos do Atrasentan nos Resultados Renais de Participantes com Diabetes Tipo 2 e Nefropatia . Neurologia
EUROTRIALS
Dr. Carlos Basílio
POSITIVE
Resumo: Estudo observacional, nacional, multicêntrico de coorte paralela prospectivo, que tem como objetivo primário determinar a adesão ao tratamento de doentes com Esclerose Múltipla (EM) tratados com fingolimod de 1ª linha. Neurologia
Biogen Idec
Dr. Motassem
LIBERATE
Resumo: Estudo observacional, multicêntrico e multinacional para recolha de informação sobre a segurança e para documentar a utilização farmacêutica de Fampyra em doentes com esclerose múltipla. Quimioterapia neoadjuvante no Oncologia
Drª Amanda Carvalho
cancro da bexiga: avaliação do protocolo dose-dense MVAC
Resumo: Estudo observacional e retrospetivo com o objetivo de avaliar taxas de resposta patológicas obtidas com o protocolo dd MVAC.
Pediatria
EUROTRIALS
Drª Maria João Virtuoso
A4001031
Resumo: Ensaio aberto, multicêntrico, de dose múltipla, farmacocinético, de segurança e eficácia de maraviroc em combinação com uma terapia optimizada de antecedentes para o tratamento antiretroviral em crianças infectadas com o VIH com idades entre 2 - < 18 com tropismo para o CCR5.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Segurança em doentes com Pediatria
PAREXEL
Drª Elsa Rocha
Resumo: Estudo não interventivo para avaliar o desenvolvimento clinicamente significativo de inibidores do FVIII em doentes com hemofilia A PUPs e idade < 6 anos após tratamento com ReFacto AF (primeiro grupo) assim como em doentes com hemofilia A de idade < 8 anos que atingiram 50 a 149 EDs e completaram a sua participação noutro estudo (B1831006) (segundo grupo) Pneumologia
CHIESI FARMACEUTICI S.P.A.
Dr. Ulisses Brito
Estudo TRIBUTE - CCD05993AA1-08
Resumo:Ensaio Clínico Multicêntrico com o objectivo de demonstrar a superioridade de CHF 5993 pMDI sobre Ultibro na taxa de exacerbação moderada e grave da DPOC ao longo de 52 semanas de tratamento.
... 50
hemofilia A grave no serviço de Pediatria
Serviço Responsável
Promotor
Investigador Principal
Identificação do Ensaio Projeto Investigação - Enfoque multidimencional de la Securidad
Radiologia (Portimão)
Universidade de Múrcia
Drª Anabela Magalhães Ribeiro
del paciente en las instituciones
Resumo: Projecto de Investigação com o objetivo de conhecer os fatores determinantes dos ambientes favoráveis à prática da segurança do doente em organizações de saúde do sector público da região do Algarve – Portugal.
Reumatologia
Sociedade Portuguesa. de Reumatologia
Drª Graça Sequeira
Projeto Rheuma SPACE
Resumo: Projecto de Investigação para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e do serviço assistencial prestados aos doentes pelos serviços
Capítulo 2
region Algarve
Recursos humanos
de salud del setor publico en la
de Reumatologia. Estudo "Perfil epidemiológico UCI
CIDES - FMUP
Dr. Daniel Nuñez
e etiológico das infeções por fungos …"
Resumo: Estudo Observacional Prospetivo e consecutivo para elaborar o mapa epidemiológico dos fungos nos doentes críticos da região do Algarve. European Society of Intensive
UCI
Care Medicine
Dr. Andriy Krystopchuk
Estudo "Abdominal Sepsis"
Resumo: Estudo Multinacional, Observacional e Prospetivo para investigar padrões de microbiologia e resistência a antibióticos relacionados com: •
Região geográfica
•
Proveniência dos utentes com IIA
•
Origem de IIA
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 21 Ensaios clínicos
51
Capítulo 3 Gestão hospitalar
Inauguração da Farmácia de Ambulatório Hospitalar.
Desenvolvimento estratégico
o estabelecimento de sólidas hierarquias funcionais
A criação do CHAlgarve tem como principal objetivo a
pela trajetória profissional. Cada serviço, em plena
reorganização dos serviços do Hospital de Faro e do
autonomia técnica, procura coordenar os espaços e
Centro Hospitalar do Algarve do Barlavento Algarvio.
plataformas técnicas de uso comum.
serviços, por forma a evitar a redundância de serviços e rentabilizar a afetação de recursos humanos e técnicos de ambas as unidades. Dessa forma, iniciou-se, no segundo semestre de 2013, a (re) organização do Centro Hospitalar do Algarve, que se baseia num modelo atual, eficiente e flexível de governação clínica. Face
aos
fortes
constrangimentos
Estas estruturas de coordenação reportam diretamente ao Conselho de Administração tendo o encargo de permitir um fluxo de informação que permita apoiar uma gestão harmónica das Unidades Hospitalares e a tomada rápida
Capítulo 3
Para tal, houve necessidade de definir a carteira de
Gestão Hospitalar
baseadas em competências adquiridas e demonstradas
de decisões necessárias ao seu bom funcionamento. Deste modo, o Centro Hospitalar do Algarve desenvolveu
orçamentais,
às
alterações da pirâmide demográfica e ao aumento das doenças crónicas e oncológicas, o planeamento assentou em aplicar as recomendações que contribuam para a melhoria do acesso e da qualidade dos cuidados,
um modelo de gestão alicerçado em grandes áreas departamentais, os quais incorporam de forma gradual novas modalidades de coordenação e estratégias de gestão, assentes nos seguintes princípios: •
consolidando o sistema integrado de gestão, para que
Desenvolvimento de uma gestão orientada para resultados;
possam obter-se mais ganhos em saúde, num quadro de •
Integração de uma gestão para os processos e
como um elemento agregador e facilitador, mobilizando
utentes, assente em critérios de qualidade, eficiência
todos para a tarefa coletiva de, com os meios físicos,
e cooperação;
humanos e financeiros disponíveis, assegurar à população que serve, assim como aos visitantes da região, enquanto hospital de referência, os melhores cuidados diferenciados
•
Corresponsabilização dos profissionais;
•
Trabalho multidisciplinar e em equipa, promotora da
de saúde. Um Centro Hospitalar do Algarve moderno, apesar da sua
motivação e empenho dos colaboradores; •
Partindo do modelo organizacional descrito no
missão ser essencialmente a prestação de serviços clínicos
organograma apresentado na página seguinte, a
à população que serve é, por si mesmo, um centro de
incorporação destes novos conceitos de gestão clínica
formação e promoção do conhecimento, uma organização
continuou a ser implementada de forma progressiva,
complexa que gere avultados meios humanos e financeiros
de maneira que a sua adoção não provocasse ruturas
procurando otimizá-los em torno da sua função primordial,
ou efeitos não-desejados para a organização.
bem como um interveniente social relevante no contexto regional em que se insere já que, como muitas vezes
O triénio de atividade do CHAlgarve foi caracterizado pela
acontece, e o Centro Hospitalar do Algarve não é exceção,
entrada gradual de alterações ao nível da administração
constitui-se como o maior empregador da região.
hospitalar, tendo os responsáveis pelos departamentos obtido
substanciais
vantagens
que
o
CHAlgarve
Na tomada de decisão da criação de departamentos
protagonizou e a sua procura beneficiou. Durante o ano
foram tidos como princípios orientadores a maior eficácia
de 2015 várias medidas foram proposta e adotadas pela
e eficiência orientadas primariamente para o interesse
gestão intermédias, em concertação com o Conselho de
dos doentes e utentes do Centro Hospitalar do Algarve,
Administração, passando-se a destacar as mais relevantes.
Relatório de Gestão e Contas 2015
sustentabilidade. O Conselho de Administração assume-se
53
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Ações adotadas por cada um dos departamentos. Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos O Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos (DEUCI) do Centro Hospitalar do Algarve, incorpora e coordena 2 unidades, Faro e Portimão/Lagos, com a seguinte composição:
Unidade de Faro
Unidade de Portimão/Lagos
1.
1.
Serviço de Medicina Intensiva 1 (SMI 1): a. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente
Serviço de Medicina Intensiva 2 (SMI 2): a. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes
(UCIP);
(UCIP);
b. Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de
b. Unidade de Internamento de Doentes Agudos
Urgência (UCISU); c.
(UIDA);
Sala de Reanimação (SR);
c.
d. Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar
d. Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar
(EEMI). 2.
Urgência Geral a. Serviço de Urgência Polivalente (SUP) de Faro;
(EEMI). 2.
Urgência Geral a. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) de Portimão;
b. Serviços de Urgência Básica (SUB): i.
Albufeira;
ii.
Loulé;
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
iii. Vila Real de Santo António.
54
c.
Sala de Reanimação (SR);
b. Serviço de Urgência Básica (SUB) de Lagos; c.
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Portimão.
A gestão do DEUCI é assegurada pelo seu Diretor, dois
Viatura Médica de Emergência e Reanimação
Enfermeiros-Chefes (um em Faro e outro em Portimão)
(VMER):
e um Administrador, que dispõem de uma equipa de coordenação e secretariado constituída por 1 Técnica
i.
Faro;
ii. Albufeira.
Superior, 1 Coordenadora Técnica e 2 Assistentes Técnicas, em Faro, e 1 Coordenadora Técnica e 1 Assistente Técnica, em Portimão. O Diretor do DEUCI conta ainda com o apoio de dois Adjuntos, um na coordenação do SUP de Faro e outro na coordenação do SUMC de Portimão.
Relativamente ao ano de 2015, é de destacar:
para um número interno que toca na UCIP e responde
Em
janeiro,
a
atribuição,
pelo
Colégio
Médico Assistente responsável pelo doente, bem
da
como a ativações para qualquer pessoa no recinto
subespecialidade de Medicina Intensiva da Ordem dos
do hospital, onde se incluem doentes, utentes ou
Médicos, do nível C (parcial) à capacidade formativa
visitas, de acordo com os sinais de alerta definidos.
do conjunto dos dois serviços de Medicina Intensiva 1 (Faro) e 2 (Portimão). Esta classificação significa que o
A redução da mortalidade hospitalar e da morbilidade
DEUCI tem a possibilidade de formar, em simultâneo,
dos doentes internados representam o outcome mais
4 (quatro) sub-especialistas em Medicina Intensiva e
Capítulo 3
1.
relação ao doente crítico, sempre que solicitado pelo
Gestão Hospitalar
a activações dentro do hospital para consultoria em
Medicina Intensiva
perceptível e relevante referido na literatura baseada
que, ao fim do 2.º ano de treino, esses profissionais
na evidência empírica da implementação destas
ficarão capacitados a obter a respetiva titulação. Com
equipas. A literatura refere ainda como resultados
esta classificação o DEUCI possui ainda a capacidade
da implementação destas equipas: i. A redução dos
de ministrar estágios aos Internos da Formação
eventos adversos no pós-operatório; ii. A redução das
Específica das várias especialidades onde exista
admissões urgentes na UCI; iii. A redução da morte
um período definido para tirocínio em Cuidados
no pós-operatório; iv. A redução de tempo médio de
Intensivos. Em simultâneo, o DEUCI poderá acomodar
internamento em doentes cirúrgicos; v. A redução
8 (oito) destes Internos: 5 (cinco) em Faro, 3 (três)
do número de transferências para unidades com
em Portimão. O DEUCI tem recebido ainda Internos
cuidados diferenciados.
e Estudantes de outros Hospitais ou Universidades (a nível nacional e internacional) para estágios nas valências de Medicina Intensiva e de Urgência.
protocolos de atuação para os grandes grupos de patologias e áreas de intervenção, no SMI 1, o que tem reforçado a segurança nos procedimentos
Indicadores assistenciais: 1. •
em 2014).
racionalização de custos do Serviço. •
do aumento da gravidade dos doentes tratados: 41%
atendendo à necessidade de se otimizar a qualidade
de doentes cirúrgicos urgentes, que são doentes
e a rapidez dos cuidados prestados em termos de
graves que prolongam o tempo de internamento e
emergência intra-hospitalar, e cuja missão consiste
agravam o indicador de mortalidade.
em assegurar a resposta imediata em situações de significativa deterioração fisiológica aguda e/ou em
•
abordagem avançada de via aérea, técnicas de reanimação e formação em emergência, a equipa é
Redução do número de dias de internamento na UCISU comparativamente com 2014.
365 dias por ano. Constituída por dois elementos – 1 médico e 1 enfermeiro – com competências em
Aumento do número de dias de internamento e da taxa de mortalidade na UCIP face a 2014, em virtude
Intra-Hospitalar (EEMI), na unidade hospitalar de Faro,
contexto de paragem cardiorrespiratória, 24 por dia,
Diminuição do número de doentes saídos na UCIP (476 contra 501 em 2014) e na UCISU (847 contra 930
efetuados e permitido uma maior eficiência clínica e
3. A criação, em outubro, da Equipa de Emergência Médica
Faro
•
Redução da taxa de mortalidade (em 2 pontos percentuais) na UCISU face ao ano anterior.
Relatório de Gestão e Contas 2015
2. A continuação da aposta na implementação de
acionada através de uma chamada de emergência 55
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
2. •
•
Portimão
informação aos utentes sobre os tempos de espera para atendimento nos Serviços de Urgência, conforme
contra 389 em 2014) e na UIDA (918 contra 1.051 em 2014).
determina o protocolo estabelecido com o Grupo Português de Triagem.
Diminuição do número de dias de internamento na •
Redução da taxa de mortalidade (de um ponto percentual) na UIDA, face a 2014, situando-se nos 6%.
•
Reforço da equipa de Assistentes Operacionais no SUMC de Portimão.
•
•
•
•
•
•
acompanhamento
do
inventário
Auditoria Interna, que enfatizam as boas regras de
Urgência do CHA, que define as linhas orientadoras
funcionamento praticadas no Serviço no que respeita
fundamentais da organização e funcionamento do
à gestão, acondicionamento e reposição do stock e à
Serviço.
monitorização dos consumos.
Elaboração e aprovação dos circuitos de gestão e
•
Melhoria significativa na triagem de resíduos do SUP
encaminhamento de doentes em todos os Serviços
de Faro com impacto na produção de resíduos não
de Urgência do CHA.
perigosos e resíduos perigosos deste Serviço.
Realização do Curso de formação de enfermeiros no
•
Realização da 2.ª edição do Curso de Abordagem ao Doente no Serviço de Urgência no SUP de Faro, destinado principalmente à formação dos internos na
Integração das especialidades de ORL e Oftalmologia
abordagem inicial dos doentes observados no serviço de
no espaço físico do SUP de Faro.
urgência. Este curso tem contribuído para a valorização profissional dos internos e, simultaneamente, para a
O esforço levado a cabo em conjunto com o Serviço
qualidade do atendimento prestado no Serviço de
de Radiologia no sentido de uma maior racionalização
Urgência.
Faro, o que se traduziu numa redução substancial do número destes exames. Avaliação positiva de todos os Serviços de Urgência na auditoria periódica realizada pelo Grupo Português de Triagem. •
do
do Armazém do SUP de Faro pelo Serviço de
Em maio, a aprovação do Regulamento do Serviço de
na prescrição de Ressonâncias Magnéticas no SUP de
•
Em 6 de janeiro do corrente foram conhecidos os resultados
âmbito da Triagem de Manchester.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Normalização da equipa médica dos balcões médicocirúrgicos no SUMC de Portimão.
Urgência Geral
56
Aprovação de uma norma de procedimento para
Diminuição do número de doentes saídos na UCI (368
UCI comparativamente com o ano anterior. •
•
Aprovação do protocolo de atuação referente à definição e normalização da metodologia para a auscultação da opinião de utentes e profissionais sobre o Sistema de Triagem de Manchester, conforme determina o protocolo estabelecido com o Grupo Português de Triagem.
•
Os SUB do Sotavento (Albufeira, Loulé e VRSA) foram integrados no CHA em agosto de 2014, ficando sob a coordenação funcional do SUP de Faro. No entanto, só a partir de março de 2015 foi possível a compatibilização de registos ao nível informático em virtude das diferentes aplicações informáticas em uso nestes serviços até então. Relativamente a estes Serviços e para além da definição do circuito de encaminhamento do doente, já referido, é de realçar o reforço e estabilização das equipas de Enfermagem e de Assistentes Operacionais, com impacto positivo em termos assistenciais e ao nível dos custos com horas extraordinárias.
•
Faro A taxa de doentes que geram internamento no SUP de Faro mantém-se nos 14% desde 2013.
•
•
O Departamento de Medicina tem como missão atingir os objectivos definidos pelo Conselho de Administração, funcionando como entidade de Gestão Intermédia, mais próxima dos Serviços Prestadores e que faz a “ponte”
A taxa de mortalidade no SUP de Faro permanece
entre estes e o órgão máximo do Hospital, o seu Conselho
inalterada nos últimos 3 anos, situando-se nos 0.5%.
de Administração.
O número total de ativações das VMER de Faro e
O ano de 2015 consubstanciou-se, fundamentalmente, na
Albufeira aumentou em 17% (3.392 ativações face
consolidação e aperfeiçoamento das dinâmicas inerentes
a 2.895 em 2014) e a taxa de operacionalidade das
ao processo de fusão de 2 unidades hospitalares com
VMER ronda os 99%, conforme números oficiais
vista a uma maior rentabilização dos recursos existentes.
disponibilizados pelo INEM.
Como seria de esperar, a criação do CHAlgarve colocou-
Gestão Hospitalar
1.
Departamento de Medicina
Capítulo 3
Destaques assistenciais:
nos alguns desafios e dificuldades que tivemos que enfrentar, nomeadamente a nível de novos procedimentos, 2. •
•
Portimão/Lagos
novos circuitos e novas interacções entre serviços, o que
A taxa de doentes que geram internamento mantém-
dos recursos humanos e materiais. É nesta perspectiva
se nos 12% desde 2013.
que se passarão a referir os factos, as atividades e medidas
Os tempos de espera para primeira observação médica em Portimão estão dentro dos Tempos
significou a tomada de medidas com vista a uma sinergia
mais importantes ocorridas ao longo do ano de 2015 no Departamento de Medicina.
Recomendados, havendo margem para melhoria desvio de 13 min face ao tempo recomendado). Comparativamente com o ano anterior, os tempos de espera para primeira observação médica diminuíram nos graus de prioridade muito urgente, urgente e pouco urgente. •
O tempo médio do episódio de urgência diminuiu no SUMC de Portimão e Lagos face a 2014, rondando as 5h30m no primeiro e as 3h15m no segundo.
•
No SUB de Lagos os tempos de espera para primeira observação médica diminuíram face ao ano anterior, continuando dentro dos tempos recomendados.
•
•
Composição e lotação O
Departamento
de
Medicina
era,
inicialmente,
composto por 11 Serviços, aos quais correspondiam 224 camas (Cardiologia, Dermatologia, Gastroenterologia, Infecciologia, Medicina Interna 1, Medicina Interna 2, Medicina Interna 3, Nefrologia, Neurologia, Oncologia Médica e Pneumologia). No decorrer do ano de 2013, por força da criação do Centro Hospitalar do Algarve ocorreram várias alterações na lotação e nas instalações físicas de alguns Serviços, o que fez com que o Departamento atingisse no final do ano uma lotação de 344 camas, sendo constituído por 11
A taxa de mortalidade no SUMC de Portimão permanece
Serviços com camas de internamento e mais dois Serviços
nos 0.2%, à semelhança dos 2 anos anteriores.
sem internamento (Dermatologia e Hematologia).
O número total de ativações da VMER de Portimão
Já em 2014, o nº de camas voltou a ser atualizado, passando
aumentou 7% em 2015 (1.533 ativações face a 1.436 em
para 380 camas, o que corresponde a um aumento de
2014) e a taxa de operacionalidade das VMER ronda os 99%,
36 camas relativamente a 2013. Este aumento deveu-
conforme números oficiais disponibilizados pelo INEM.
se à alteração do nº de camas nos Serviços de Medicina
Relatório de Gestão e Contas 2015
no grau de prioridade muito urgente (com um
57
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Órgãos de gestão, chefias e recursos humanos da Unidade Portimão. Por outro lado, foram atribuídas
Nos termos da supra citada O.S. nº12/13 de 13 de Agosto,
4 camas de internamento ao serviço de Hematologia
o Departamento de Medicina é coordenado por um
(Unidade de Faro), as quais foram compensadas pela
Director de Departamento (médico), contando, ainda com
diminuição do mesmo nº no Departamento de Medicina.
dois Enfermeiros Supervisores (um para Faro e outro para
Este Departamento, enquanto unidade de Internamento
Portimão e Lagos) , um e um Administrador Hospitalar da
foi extinto (6 camas), passando as restantes 2 camas a
respectiva carreira. O Departamento de Medicina tem a
integrar o Serviço de Infecciologia.
sua equipa completa, integrando os 4 elementos supra-
Em 2015 não houve alteração da lotação dos Serviços que
citados.
compõem o Departamento de Medicina relativamente ao
Para além dos elementos referidos, os Serviços integrantes
ano de 2014.
do Departamento são assessorados por 5 Técnicos
A dimensão e a complexidade do Departamento de Medicina traduzem-se noutros factores a considerar: •
da Consulta Externa dos 3 pólos (Faro, Portimão e Lagos) no Departamento de Medicina. Este Serviço é constituído por 19 grupos de especialidade, 74 subespecialidades em Faro, 44 subespecialidades em Portimão e 6 em Lagos; Integração de 24 Hospitais de Dia;
•
Consolidação
Lagos) .Por outro lado, cada Serviço é dirigido pelo respectivo Director e na área de enfermagem pela Chefia correspondente.
de
igual a 2014, não tendo havido reforço do mesmo, apesar Internamento
de
Consolidação da Unidade de AVC no Departamento de Medicina (6 camas);
•
e Hospitais de Dia (1 em Faro e outra em Portimão/
nº de camas, o nº de médicos manteve-se mais ao menos
Hematologia Clínica; •
Faro, outra em Portimão /Lagos) e 2 no Internamento
Ainda a nível dos Recursos Humanos, apesar do significativo
•
Serviço
de forma partilhada com outras áreas do Hospital. Existem, ainda, 4 Coordenadoras. Duas da Consulta Externa (1 em
Consolidação e uniformização de procedimentos
do
Superiores (3 em Faro e 2 em Portimão/Lagos), embora
Consolidação do Serviço de Gastrenterologia de Portimão no Departamento de Medicina (6 camas);
de ter sido aberto Concurso para admissão de médicos de várias especialidades, antes se verificando algumas saídas, sobretudo nas Medicinas Internas, o que causou alguma perturbação no funcionamento destes Serviços. Já quanto ao nível dos enfermeiros, houve o recrutamento de alguns elementos para colmatar algumas necessidades dos Serviços. Quanto aos assistentes operacionais e assistentes técnicos, só com o reforço das equipas será possível assegurar a qualidade dos cuidados prestados,
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
uma vez que se verificaram várias saídas, já que durante o
58
ano de 2015 o Departamento viu-se desfalcado de alguns elementos, não substituídos, ao contrário do verificado noutros Departamentos.
O órgão de Gestão do Departamento submeteu à
Para além de algumas acções já referidas e tendo em
aprovação do Conselho de Administração do Hospital de
conta todo o exercício diário que compete aos actores
Faro um Regulamento Interno do mesmo, onde constam as
do Departamento, são de relevar algumas atividades
linhas orientadoras fundamentais do seu funcionamento,
(medidas) que tiveram lugar durante 2015:
nomeadamente a sua Missão, Princípios Orientadores, Âmbito de Actuação, Composição e Competências do Órgão de Gestão, Directores e Chefias. Com a criação do Centro Hospitalar do Algarve, espera-se a aprovação do
•
Reestruturação dos Centros de Custo;
•
Levantamento e confirmação da estrutura dos recursos humanos disponíveis nos Serviços;
Regulamento Interno da Instituição (documento que já foi submetido a apreciação dos diversos colaboradores
•
Expurgo das listas de espera das Consultas Externas
internos do Hospital) para que o Departamento possa
com vista à sua aproximação à realidade efectiva e
submeter o seu próprio Regulamento à apreciação do
ao cumprimento das regras da Consulta a Tempo e
órgão de Gestão.
Horas;
A
Direcção
do
Departamento
procurou
ter
um
•
Gestão Hospitalar
Outras atividades
Capítulo 3
Organização e funcionamento do departamento
Recuperação e inscrição dos doentes em programa de
relacionamento dinâmico com todos os Directores de
tratamento de doentes portadores de HIV, situação
Serviço e Chefias de Enfermagem, promovendo reuniões
bem conseguida no 2º semestre de 2015;
frequentes e sistemáticas com os mesmos, quer de carácter mais formal, mas também, outras, de índole mais informal.
•
Consolidação de um programa com vista ao apuramento por cada doente do seu custo em episódio
Esta proximidade teve como objectivo um conhecimento
de internamento (Serviços piloto – Cardiologia e
tão aproximado quanto possível dos assuntos dos
Gastroenterologia);
diversos Serviços, na perspectiva da sua solução imediata dentro das competências e possibilidades da Direcção ou,
•
Elaboração de Relatórios de Gestão trimestrais
no caso de tal não ser possível, transmiti-las ao Conselho
relativos a cada Serviço e posterior análise com as
de Administração para que este tomasse as decisões
respectivas Chefias;
competentes visando, em última análise, a prestação de cuidados de saúde ao utente da melhor qualidade possível,
•
relativos a cada Serviço com a respectiva divulgação
dentro de um contexto de maximização de eficiência
junto dos Directores dos mesmos, do C.A.;
e eficácia de todos recursos existentes. Também, em sentido contrário, a Direcção procurou transmitir a todas
Elaboração de Relatórios de Produção mensais
•
Estudo de prevalência de Úlceras por Pressão
Chefias dos Serviços as decisões e princípios orientadores
no
estipulados pelo Conselho de Administração ou pela
epidemiológica e uma diminuição da demora média.
Hospital
com
vista
a
uma
monitorização
Tutela para os Serviços em causa, de forma a que estes •
Uniformização de procedimentos das 3 Unidades
a elaboração do Plano de Desempenho do Departamento
Hospitalares que compõem o CHA, adoptando
para 2016, de acordo com os recursos existentes
aqueles que se revelarem os melhores,
(humanos e equipamentos), os limites financeiros afectos ao Departamento e as metas de produção do contrato programa do Hospital. O Plano foi objecto de discussão com os Directores de Serviço, com a Direção Clínica e a Direção do Departamento de Produção.
•
Aperfeiçoamento dos registos dos actos médicos e de enfermagem de forma a beneficiar a respectiva facturação;
Relatório de Gestão e Contas 2015
fossem cumpridos Incluem-se neste âmbito, entre outras,
59
•
Promoção da colaboração entre os profissionais das 3
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Unidades que compõem o CHA; •
•
Formação Os Serviços do Departamento de Medicina colaboram
Promoção da realização sistemática de auditorias
activamente na formação dos seus trabalhadores e, também
clínicas ao nível do Departamento e acompanhar a
na formação de futuros profissionais, nomeadamente na
sua execução,
área da medicina e de enfermagem. Assim, são de destacar:
Implementação
da
complementaridade
de
•
áreas específicas das Especialidades Médicas no
Formação dirigida a enfermeiros no âmbito da formação contínua em Serviço;
Internamento e Ambulatório, promovendo reuniões sempre que se julgue útil e necessário,
•
Formação multidisciplinar na área da hipertensão (HTA);
•
Compatibilização das atividades dos Serviços que integram o Departamento de forma a obter a maior
•
colaboração com as Escolas de Enfermagem;
eficiência na utilização da capacidade instalada, nomeadamente na gestão de camas e na partilha de informação de instalações e equipamentos;
Formação prática de estudantes de enfermagem em
•
Formação prática de estudantes de medicina das Faculdades de Medicina da Universidade do Algarve e da Universidade Clássica de Lisboa e, também, de Universidades estrangeiras;
•
Estágios pós- graduados em Medicina e Enfermagem;
•
Colaboração com a Associação Nacional de Estudantes de Medicina para curtos estágios de Verão aos alunos
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
de várias Faculdades do País (CEMEF´s).
60
Departamento de Cirurgia
Cirúrgico no Algarve, iniciadas em julho de 2013, aquando da fusão das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão
ambulatorizáveis (%)”, demonstrando o esforço que tem vindo a ser desenvolvido pela instituição no âmbito da ambulatorização da atividade cirúrgica. Este esforço
com Lagos.
de ambulatorização desenvolvido tanto na Unidade de
O Departamento Cirúrgico reparte-se entre Faro e
redução efetiva de 13% para 10%, nos episódios cirúrgicos
Portimão, com uma capacidade instalada de 2 Blocos
potencialmente eleitos como ambulatorizáveis e resolvidos
Centrais e 2 Unidades de Cirurgia de Ambulatório, tendo-
em Bloco Central entre 2014 e 2015.
Faro como na Unidade de Portimão, manifestou-se na
se assistido entre 2014 e 2015 a uma quebra da atividade cirúrgica de 4% de doentes intervencionados, menos 581 doentes, dada a carência crescente de médicos de
A contratualização interna, foi utili¬zada como uma ferramenta de gestão indispensável para atingir metas
Anestesiologia a que se assiste no Algarve desde 2013.
definidas e assumidas no Contrato Programa 2015 entre
A consequência direta desta carência de tempos
o interior da organização e, conse¬quentemente, para
operatórios
às
os diferentes níveis de gestão do hospital, as obrigações
especialidades cirúrgicas inseridas no CHAlgarve foi o
assumidas. Neste sentido, cite-se a recomendação
pela
Anestesia
a nossa Instituição e a Tutela, permitin¬do transpor para
crescimento da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) e o
formulada pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar,
aumento da atividade cirúrgica realizada no exterior ao
constante do seu Relatório Final: “A criação de estruturas
abrigo do SIGIC, pelos Hospitais Convencionados, que
de gestão intermédia com conteúdo funcional e autonomia
se mantém desde 2014, em cerca de 3.000 doentes/ano,
real, configurando uma intenção séria de descentralização
cerca de 4 Milhões de euros.
efetiva, poderá contribuir decisivamente para colocar a
A renovação de todo o instrumental cirúrgico impõe-se como medida urgente e integrada num plano a curto prazo, nas duas Unidades Hospitalares, dado o fim de vida útil do mesmo, atualmente, devendo o investimento para 2016 contemplar o mesmo, uma vez que em 2015 foi nulo. Acautelar-se-ão assim quebras de produção cirúrgica futuras e eventuais baixas de produtividade com equipamentos obsoletos. Expandir a Cirurgia de Ambulatório, tinha como meta atingir em 2015 os 70% do total das cirurgias. Este era um dos propósitos do documento desenvolvido pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar a nível nacional. Esta medida foi acompanhada e monitorizada pelo Departamento Cirúrgico através de um conjunto de linhas de atuação que visaram a progressiva ambulatorização dos cuidados de forma a reduzir o peso do internamento no conjunto dos cuidados hospitalares, gerando em simultâneo eficiência e qualidade. O CHA atingiu, em 2015, a meta dos 78% no indicador “Percentagem
responsabilidade nas áreas nevrálgicas do hospital, onde se processa e decide a qualidade dos cuidados prestados e onde, simultaneamente, se gera o essencial da despesa e do desperdício”. Perante a adoção de sistemas prospetivos de financiamento hospitalar a contratualização interna no departamento cirúrgico pretendeu garantir, em conjunto com a Direção de Produção e o Conselho de Administração, um compromisso de alinhamento, por parte da componente clínica cirúrgica da nossa Instituição, com os objetivos de produção e qualidade do Contrato Programa, tendo conduzido a uma satisfatória taxa de cumprimento na área cirúrgica, nalgumas áreas, apenas impedida noutras áreas pela forte carência de clínicos na área de Anestesiologia fundamentalmente. Assim, metas como o peso dos episódios cirúrgicos resolvidos no exterior no total da atividade programada não foram alcançados dados os escassos tempos operatórios disponibilizados pela anestesia aos serviços cirúrgicos, apesar dos mesmos atingirem taxas de ocupação dos Blocos razoáveis, indicativo de melhor utilização dos mesmos.
Relatório de Gestão e Contas 2015
disponibilizados
Gestão Hospitalar
consolidação das estratégias traçadas pelo Departamento
cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos
Capítulo 3
O ano de 2015 traduziu-se num ano de seguimento na
de cirurgias realizadas em ambulatório no total de 61
Departamento Materno-Infantil A contratualização interna conduziu à definição de um painel
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
de indicadores avaliados trimestralmente, sensibilizando e envolvendo a área clínica para a importância dos mesmos, tendo sido um sucesso alcançado neste departamento. Pela necessidade de se atingirem níveis adequados de cumprimento de taxas de acessibilidade na consulta a tempo e horas, provenientes dos cuidados de saúde primários, foram agilizadas, pelos Diretores de Serviços Cirúrgicos, reuniões, ações de formação e normas de referenciação, aos cuidados primários, por especialidade, que permitiram melhorar a referenciação atualmente existente e alcançar o indicador do peso das primeiras consultas no total das mesmas para o CHA, neste departamento.
implementada com efeitos positivos, uma monitorização e
trimestral,
elaborada
pela
UHGIC,
em
concordância com a Direção Clínica, dando cumprimento ao disposto na alínea r) do artigo 56º da Portaria 179/2014 de 11 de Setembro, onde foram monitorizados os episódios de prioridade III “Muito Prioritário” /IV “Urgência Diferida” e com diagnósticos de neoplasia maligna, no sentido de serem rigorosamente cumpridas as regras de
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
agendamento.
62
responsabilidade, a coordenação dos serviços e unidades em O Departamento Materno-Infantil é coordenado pela equipa nomeada aquando da criação do Centro Hospitalar do Algarve, EPE, e segue o mesmo modelo organizativo e estrutura orgânica então definida, o que de certa forma possibilita a estabilidade indispensável à continuidade dos objetivos e planos estratégicos delineados. Para além da premente uniformização contínua dos procedimentos clínicos e administrativos entre unidades hospitalares, a meta prioritária estabelecida para o ano de 2015 pelo Departamento, destinou-se à melhoria do acesso do utente às consultas médicas hospitalares. Efetuou-se o acompanhamento exaustivo de todos os
No que respeita à Lista de Inscritos para Cirurgia, foi semanal
O Departamento Materno-Infantil (DMI) tem como
circuitos e procedimentos adotados em cada uma das unidades hospitalares, com vista à identificação das eventuais desconformidades te aplicação das medidas corretivas a ser adotadas. O ponto de partida foram os desvios detetados entre o número de consultas previstas e o número de consultas realizadas. Procurou-se ajustar e rentabilizar a oferta desta atividade clínica às necessidades reais dos utentes, e por outro lado, diminuir o tempo de resposta dos nossos serviços, cumprindo os TMRG previstos na lei.
o tempo médio de resposta aos pedidos foi de 59
de Pediatria de Faro alcançou um dos seus mais desejados
dias; já no 4º trimestre, reduzido para 17 dias. Foram
objetivos e proposto já em anos transatos – a requalificação
superados os objetivos propostos para a redução da
da estrutura física da enfermaria, na procura de uma maior
Lista de Espera para o Grupo de Pediatria: em 2014,
humanização na prestação dos cuidados às crianças e
tínhamos 206 utentes, já atualmente confirmam-se
adolescentes.
54. Importa referir que foram aqui considerados o número de pedidos para Cardiologia Pediátrica, que
Indicadores assistenciais a destacar: Faro •
O DMI também se dedicou à melhoria de outros A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de
7,6%, conseguindo assim alcançar o objetivo a que o DMI se propôs para 2015 (8%). •
contamos dar resposta em 2016.
A percentagem das Primeiras consultas aumentou de 25,7% para 28%. A taxa de referenciação pelos CSP teve um acréscimo de 2%, embora o número de consultas realizadas dentro do TMRG, para a prioridade na triagem, tenha diminuído de 97% para 92%. Este facto ficou a dever-se à recuperação da Lista de Espera efetuada durante o ano, principalmente dos pedidos mais antigos, sendo que estes valores reportam à média e não à mediana do tempo de resposta (na 1º trimestre resposta em 46 dias; já no 4º trimestre,
Capítulo 3
Foi no decorrer deste ano que o serviço de internamento
Gestão Hospitalar
Pediatria
indicadores de desempenho, nomeadamente, do peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas, que quase duplicou na unidade de Faro (3,9% para 8,7%) e aumentou na unidade de Portimão de 6,4% para 8,8%. A área do Neuro desenvolvimento tem sido uma das principais fragilidades, em termos de resposta para acesso à consulta. Procedeu-se à restruturação da dinâmica e organização da equipa clínica, e adotouse uma nova metodologia de trabalho em ambas as unidades hospitalares. Está já em funcionamento a nova especialidade de consulta de Neurologia Pediátrica no polo de Portimão.
resposta em 21 dias). Como reflexo da reorganização realizada nesta área de produção, atualmente a Lista de Espera para as consultas do Grupo de Pediatria é de 125, enquanto em 2014 era de 310 (pedidos internos incluídos).
Portimão •
A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de DMI se propôs para 2015 (8%).
•
A percentagem de Primeiras consultas aumentou substancialmente – de 20 para 27%, com uma taxa de referenciação pelos CSP aumentada em 9% - passou de 19% para 27%. Verificou-se uma diminuição do número de consultas realizadas dentro do TMRG, para a prioridade na triagem, justificada pelos mesmos
Relatório de Gestão e Contas 2015
5% conseguindo assim alcançar o objetivo a que o
motivos já referidos anteriormente. No 1º trimestre 63
Gestão Hospitalar Capítulo 3
Serviço de Urgência de Pediatria
Obstetrícia
A Urgência Pediátrica de Faro foi, durante o ano, alvo de
No ano corrente, o CHAlgarve, aderiu e implementou o
serviço piloto para a implementação do novo módulo de
projeto «Nascer Utente», que permite inscrever os recém-
Urgência do SI SClínico, ainda em desenvolvimento. Foram
nascidos no SNS, antes da alta hospitalar. Ao optar por
minuciosamente validados todos os circuitos do doente e
este registo, os bebés ficam também automaticamente
procedimentos no serviço.
inscritos no CS e associados ao médico de família da mãe.
Indicadores assistenciais: •
No ano de 2015 o serviço de urgência de Pediatria, na unidade de Faro, teve um total de 41.968 atendimentos verificando-se um ligeiro aumento de cerca de 1% relativamente ao ano anterior. Destas admissões ao
A inscrição é feita, após o registo do recém-nascido no IRN, logo no serviço, sem que os pais tenham de se dirigir a um registo notarial. Indicadores assistenciais •
1% em Faro e de 5% em Portimão, indicador este que
serviço, 3,5% geraram episódios de internamento. A
o DMI pretende melhorar a curto prazo.
média de permanência no Serviço de Urgência foi de 02h19m, e nos casos em que os doentes precisaram
•
A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de
•
Relativamente à taxa de cesarianas, a UH de Faro
de ficar em observação, de 15h19m. Apesar de este
superou o objetivo proposto para o ano (25%); porém,
valor ter aumentado relativamente a 2014, manteve-
a UH de Portimão registou uma taxa de 27%, não
se dentro dos padrões de referência.
prevista e superior ao ano anterior. O recurso a este
Na unidade de Portimão salienta-se em 2015 um
por fatores de índole patológicos, quer por fatores
aumento significativo do número de atendimentos
associados à instabilidade da equipa de Urgência
em 6% (31.517) relativamente ao ano anterior. A
(Pediátrica e Obstétrica).
percentagem de doentes que geraram internamento foi, à semelhança de Faro, de 3%, e que se manteve relativamente a 2014. A média de permanência dos doentes no serviço de Urgência foi de 01h41m.
método aumentou no último trimestre do ano, quer
•
Sobre as consultas, a informação aqui reportada não inclui a produção ou indicadores relativos aos programas específicos (Protocolo II e IG até às 10 semanas). Na UH de Faro, no total de consultas realizadas, verificouse uma redução de 7% relativamente ao ano anterior, embora a percentagem das Primeiras consultas tenha aumentado ligeiramente (de 40% para 41%). Na UH
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
de Portimão, confirmou-se um aumento de 23% no total de consultas realizadas, contudo a percentagem das
Primeiras
consultas
decresceu
em
6%.
A taxa de referenciação pelos CSP aumentou em ambas as unidades comparativamente ao ano de 2014, 10% em Faro e 8% em Portimão, resultando num total de 73% e 64% respetivamente, em consultas referenciadas via CTH. O número de consultas realizadas dentro do TMRG, para a prioridade na triagem, é de aproximadamente 100% em ambos os serviços – o tempo médio de resposta é de 22 dias. A Lista de Espera para o Grupo de Obstetrícia é de
64
as consultas realizadas às 38 semanas de gravidez, consequência da escassez de recursos humanos, agravada no último trimestre do ano em análise.
•
Enquanto, no Hospital de Faro, o número de atendimentos (10.839) se manteve sem grandes oscilações relativamente ao ano anterior, já na UH de Portimão, registou um aumento de 7%. Quanto ao número de episódios que geraram internamento, as percentagens foram bastante semelhantes em
Ginecologia •
ambas as unidades: 23% em Faro e 22% em Portimão,
No respeitante à LIC, procedeu-se à verificação e
validação
Foram
do
circuito
identificadas
praticado
algumas
no
serviço.
mantendo a tendência de 2014. Os doentes atendidos
Gestão Hospitalar
a falta de capacidade de resposta para assegurar
Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia
Capítulo 3
13 em Portimão e de 106 em Faro. Esta última reflete
nos dois serviços permaneceram em média 02h19m.
desconformidades
administrativas relativamente aos procedimentos foi efetuada a revisão minuciosa de todas as inscrições em LIC, atualização de contactos e expurgo da mesma. A equipa alterou o seu método de acompanhamento destas utentes, desde logo com a programação
•
Neonatologia No CHAlgarve o acesso à consulta de Neonatologia tem sido efetuado por referenciação interna, mantendo uma Lista de Espera praticamente inexistente. As consultas têm
atempada da consulta de reavaliação (pré-operatória
sido realizadas no prazo adequado às diversas fases do
ou pré-transferência) aos 70% do TMRG.
Recém-nascido.
Quanto ao número total de consultas não sofreu
Na UH Faro, e comparativamente ao ano anterior, houve
alteração significativa de um ano para o outro,
um aumento de 33% no número total de consultas
assim como a percentagem de Primeiras consultas
realizadas, com um acréscimo de 2% no que respeita
realizadas – manteve-se nos 37%, cumprindo o
às primeiras (22% para 24%). Contudo, no Hospital de
objetivo proposto pelo serviço. No respeitante à
Portimão, os números totais de consultas realizadas foram
taxa de referenciação pelos CSP, registou-se um
drasticamente reduzidos em cerca de 50%, resultante da
ligeiro aumento para os 42%. O número de consultas
ausência prolongada por doença de uma das médicas
realizadas dentro do TMRG, para a prioridade
responsáveis por esta especialidade. Como consequência,
na triagem, é de aproximadamente 100%, o que
o número de utentes sem seguimento aumentou bastante.
representa uma melhoria comparativamente ao ano
Identificado o problema, o DMI colocou em prática uma
anterior (97%). Outro dos objetivos cumpridos pelo
estratégia de recuperação destes utentes, conseguido,
serviço, foi a redução do tempo médio de resposta –
no entanto assegurar o acesso às primeiras consultas em
no 1º trimestre do ano, o número de dias era 22, e no
tempo.
último trimestre do ano conseguiu-se reduzir para 19. A Lista de Espera para o Grupo de Ginecologia da UH de Portimão é de 7 pedidos e o peso das consultas com registo de alta aumentou de 4% para 7,5%.
O peso das consultas externas com registo de alta aumentou em 3% em ambas as unidades, embora, em valores absolutos, em menor número na unidade de Faro – inerente aos diagnósticos tratados em cuidados intensivos ao recém-nascido em estado crítico.
Relatório de Gestão e Contas 2015
estabelecidos nas regras do SIGIC. Em consequência,
65
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
Serviços não departamentalizados
Para o ano de 2015 o DPSM, traçou um conjunto de
Os serviços não departamentalizados, incluem serviços de
objetivos sendo que alguns se materializaram na
natureza distinta que se distinguem pelas suas funções e
Gestão Hospitalar
contratualização interna de determinadas linhas de
o papel que desempenham na atividade clinica do Centro
atividade. A execução das metas definidas não foi a mais
Hospitalar do Algarve.
Capítulo 3
1.
desejada, havendo linhas bastante abaixo do expectável, desvios estes justificados por: Dotação insuficiente de especialistas de Psiquiatria e
Integram: •
Imagiologia e de Anatomia Patológica, na área de
Saúde Mental 2.
Imprevisibilidade da atividade clínica, sendo que na psiquiatria uma parte significativa é condicionada pelo atendimento urgente. Isto torna qualquer exercício de projeção sujeito a margens de erro muito grandes, sendo que a Psiquiatria por ser um Departamento mais pequeno (em profissionais e volume) fica mais suscetível a alterações.
Os serviços de Imuno-hemoterapia, Patologia Clinica, Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica;
•
O serviço de Medicina Física e de Reabilitação;
•
Os serviços de anestesiologia;
•
Duas unidades de cuidados paliativos;
•
Uma unidade de internamento de convalescença.
Os serviços de Meios Complementares de Diagnostico e Terapêutica desenvolvem a sua atividade nas três unidades hospitalares que integram o Centro Hospitalar do Algarve, com exceção do Serviço de Anatomia Patológica que não está disponível na Unidade Hospitalar de Lagos, atendendo ao nível de diferenciação deste hospital. Estes serviços dispõem de uma Direção única e desenvolvem a sua atividade de forma complementar e integrada.
Serviço de Imuno-hemoterapia
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Durante o ano 2015 a atividade do SIH do Centro Hospitalar
66
do Algarve quer na Unidade Hospitalar de Faro como de Portimão foi muito semelhante a anos anteriores. De salientar, a certificação de todo o serviço pela NP EN ISO 9001:2008, processo que sedimentou a uniformização dos procedimentos. O serviço dispõe de Plano de Controlo de Qualidade devidamente implementado. Os relatórios das auditorias internas e externas, confirmam os bons resultados, á semelhança de anos anteriores.
prioridades e contribuiu para a autossuficiência no que
preponderante na unidade hospitalar de Faro, procedeu-
respeita às necessidades de componentes sanguíneos.
se á reorganização de todo o processo de registo
Um aspeto crítico refere-se às exíguas instalações do serviço, no Hospital de Faro, que impedem o desenvolvimento da atividade em todas as áreas. Relativamente aos indicadores de produção, salienta-se o aumento considerável do número de doentes candidatos a flebotomias terapêuticas referenciados pelos outros serviços hospitalares.
administrativo no sistema informático SONHO e à racionalização do envio dos pedidos de exame para as entidades externas contratualizadas, com resultados que possibilitaram pela primeira vez efetuar a gestão da lista de espera, respetiva. Foi dado continuidade, ao desenvolvimento de novas
Gestão Hospitalar
Nesta área, de requisição externa, que adquire expressão
Capítulo 3
A promoção da dádiva de sangue continuou a ser uma das
técnicas de radiologia de intervenção, nomeadamente na área Osteoarticular. De igual forma, manteve-se o apoio ao Rastreio do
Serviço de Anestesiologia
Cancro da Mama do Algarve sendo o serviço responsável
Os dois serviços do Centro Hospitalar do Algarve são
inerentes a este processo.
autónomos, com direções de serviço distintas.
pelas consultas de aferição e pela realização dos exames
Registou-se uma melhoria no funcionamento da área de
A especialidade de anestesiologia é uma das mais
ressonância magnética da unidade hospitalar de Faro, após
carenciadas em pessoal médico, situação que se agravou
se ter concluído o processo de transição da sua gestão, que
no ano em análise, com sérios reflexos na atividade
passou a ser interna, em finais de 2014 e com a aquisição do
programada em Bloco Operatório, nas duas unidades
equipamento por parte do CHAlgarve em 2015.
hospitalares.
Desenvolveu-se a imagiologia pediátrica que se traduziu
Decorrente desta situação, há a referir também a
na reorganização desta área funcional e possibilitou a
diminuição do número de consultas externas.
realização de grande parte de exames solicitados por esta especialidade clinica.
Serviço de Radiologia
designadamente tomografia (TAC) ressonância e ecografia,
Serviço de Patologia Clínica Com o objetivo de melhorar a gestão de stocks de
apesar do deficit de médicos de radiologia, o que só foi
reagentes, foi criado um armazém avançado que permitiu
possível com a conjugação esforços e o trabalho em
efetuar o registo de todos os produtos no sistema GHAF
equipas integradas.
e efetivar os consumos em tempo real, garantindo desta
A realização de um maior número de exames, não se
forma uma avaliação mais precisa das existências.
traduziu, contudo, na diminuição do número de exames
Foi dado continuidade ao processo de uniformização de
que são requisitados a entidades externas, por falta de
reagentes e outros produtos farmacêuticos assim como
capacidade de resposta em tempo clinicamente oportuno,
do equipamento, inerente á atividade do serviço, nas três
devido á pressão da procura interna.
unidades hospitalares que integram o Centro Hospitalar do Algarve.
Relatório de Gestão e Contas 2015
O serviço aumentou o número de exames realizados,
67
Gestão Hospitalar Capítulo 3
No global, por comparação com o ano anterior, registou-se
No final do ano iniciou-se o processo que visa a criação
a realização de um maior número de análises que se situou
de agenda de doentes em tratamento no Hospital de Faro,
nos 12%. Este movimento foi acompanhado de um aumento
mantendo-se como um dos objetivos a prosseguir pelo
no consumo de reagentes que se traduziu em 10.5%.
serviço. O serviço de MFR iniciou em 2015 um processo de Acreditação pelo Modelo Nacional de Acreditação em Saúde, ACSA (Agencia de Qualidade Sanitária de
Serviço de Anatomia Patológica O nível de diferenciação do serviço é idêntico, nas duas unidades hospitalares.
Andaluzia), metodologia proposta pelo Departamento de Qualidade na Saúde da Direção Geral da Saúde. A Direção de Serviço nomeou um grupo de trabalho para uma reflexão da atividade tendo como objetivo o
Houve um aumento geral do número de exames e técnicas
diagnóstico interno do serviço, ponto de partida para a
especiais realizadas na Unidade Hospitalar de Faro, que
implementação de áreas e melhoria. Em 2015 o trabalho
esteve na origem do aumento do custo com reagentes
teve como foco essa reflexão e foi iniciada a análise e a
e outro material de consumo clinico e de tratamento.
integração nas atividades de referenciais dos padrões
Acresce, a deslocação dos testes HPV que eram realizados
de desempenho, expressos nos standards do Manual de
na Unidade Hospitalar de Portimão que passaram a ser
Apoio da DGS.
realizados em Faro. A conjugação destes dois fatores esteve na origem do aumento do custo com reagentes e outro material de consumo clinico e de tratamento.
Foram iniciados projetos de conceção de qualidade que incluem mudanças organizacionais significativas, cuja conclusão deve ocorrer em maio de 2016, data de conclusão do processo
No apoio à gestão do serviço, há a referir a criação de um
de Acreditação deste Serviço. Foi elaborado o Manual de
arquivo no Laboratório de Anatomia Patológica de Faro,
Qualidade de Serviço tendo como base a metodologia QM
que constituiu uma mais-valia, pela organização e pela
(European Foundation for Quality Management).»EF
facilidade de acesso aos documentos, e produtos.
Unidade de Convalescença de Loulé Medicina Física e Reabilitação (MFR) Este serviço tem uma Direção única e dispõe de uma
e presta cuidados em regime de internamento, que
extensão na Unidade Hospitalar de Lagos.
respondem às necessidades de convalescença a pessoas
Existe internamento apenas na Unidade Hospitalar de Faro. CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Faz parte da Rede Nacional de Cuidados Integrados
Em ambulatório, registou-se o aumento do número de consultas, maioritariamente subsequentes, que traduzem o acompanhamento que é feito das agudizações dos doentes crónicos. Foi dada continuidade à definição de procedimentos que visam gerir de forma mais eficiente a permanência do doente no serviço de MFR, quando em regime de ambulatório e reforçado o controlo na gestão dos pedidos de transporte.
em situação de dependência, conforme critérios que se encontram definidos, em legislação própria. A prestação destes cuidados é assegurada de forma permanente por equipas médica e de enfermagem e conta também com o apoio de fisioterapia e psicológico e social. Dispõe de uma lotação de 20 camas e em 2015 teve um ligeiro aumento da taxa de ocupação e diminuição da demora média por comparação com o ano de 2014, cumprindo assim os objetivos estipulados para esta unidade. Este movimento foi acompanhado de uma redução de custos com material de consumo.
68
se refere à sinalização atempada de todos os casos sociais que permite o devido encaminhamento dos doentes.
Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados de Saúde Serviços Farmacêuticos Os Serviços Farmacêuticos Hospitalares têm por objeto o
Cuidados Paliativos
conjunto de atividades farmacêuticas, exercidas em organismos hospitalares ou serviços a eles ligados, que são de-
Existem duas unidades de cuidados paliativos que se
signados por “atividades de Farmácia Hospitalar” (Manual
distinguem pela sua organização interna por vários
da Farmácia Hospitalar – Conselho Executivo da Farmácia
fatores, mas principalmente pela proveniência dos doentes
Hospitalar – Ministério da Saúde).
internados.
Estes serviços são departamentos com autonomia técnica
A unidade localizada no Hospital de Portimão tem uma
e científica (Decreto Lei número 44 204 de 2 de fevereiro
lotação de 10 camas e está integrada na Rede Nacional
de 1962), sujeitos à orientação geral dos Órgãos de Admi-
de Cuidados Continuados Integrados. Registou um ligeiro
nistração dos Hospitais, perante os quais respondem pelos
decréscimo no número de doentes internados que se
resultados do seu exercício.
refletiu de igual forma nos custos com os materiais de consumo.
Gestão Hospitalar
grupos profissionais e as boas práticas nomeadamente no
Capítulo 3
Salienta-se o trabalho de equipa que envolve todos os
Os Serviços Farmacêuticos Hospitalares são o serviço que, nos hospitais, assegura a terapêutica medicamentosa aos
Ao nível do ambulatório, houve um aumento do número de
doentes, garantindo a qualidade, eficácia e segurança dos
consultas médicas, nomeadamente de primeiras consultas.
medicamentos, integra as equipas de cuidados de saúde e
A variação 2015/2014 foi de 15,20 % no total de consultas.
promove ações de investigação científica e de ensino.
A Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Faro é de uma lotação física de 4 camas. O número de doentes internados também desceu ligeiramente e a demora média não sofreu alterações significativas.
Funções dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares De entre muitas das funções atribuídas a estes serviços destacam-se pela sua importância: •
A seleção e aquisição de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos, em cumprimento
A taxa de ocupação superou os 100%, dada a possibilidade
com a legislação em vigor;
de serem ocupadas camas de outras especialidades. •
O aprovisionamento, armazenamento e distribuição dos medicamentos experimentais e os dispositivos utilizados para a sua administração, bem como os demais medicamentos já autorizados, eventualmente necessários ou complementares à realização dos ensaios clínicos;
•
A produção de medicamentos, estéreis e não estéreis;
•
A análise de matérias-primas e produtos acabados;
Relatório de Gestão e Contas 2015
um dos serviços de internamento deste hospital. Dispõe
69
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
•
A distribuição de medicamentos e outros produtos de
ços de ação médica e os serviços farmacêuticos, dar cum-
saúde de modo a garantir a eficácia e eficiência dos
primento à utilização do FNM e apreciar com cada serviço
mesmos e dando cumprimento à prescrição médica,
hospitalar os custos da terapêutica que periodicamente
quer a doentes em regime de internamento ou em
lhe são submetidas.
regime de ambulatório; •
•
Compete à CFT analisar e emitir pareceres sobre a utiliza-
A participação em Comissões Técnicas (Farmácia e Te-
ção de medicamentos que, apesar de incluídos no FNM,
rapêutica, PPCIRA, Nutrição Clinica, Ética, entre outras);
apresentam elevado valor económico, bem como os que
A Farmácia Clínica, Farmacocinética, Farmacovigilância e a prestação de Cuidados Farmacêuticos;
•
A colaboração na elaboração de protocolos terapêuticos;
•
A participação nos Ensaios Clínicos;
•
A colaboração na prescrição de Nutrição Parentérica e sua preparação;
•
A Informação de Medicamentos;
•
O desenvolvimento de ações de formação.
apesar de terem aprovação para patologias específicas, não existe suporte legal para que os serviços farmacêuticos possam proceder à sua dispensa a doentes em regime de ambulatório, sendo necessária uma aprovação concomitante pelo Conselho de Administração.
Consumo de medicamentos no ano de 2015 A inovação terapêutica nos últimos anos, e a evolução dos tratamentos permitiram que patologias consideradas muito graves passassem a ser consideradas patologias crónicas com um aumento da esperança e qualidade de vida dos doentes. Esta evolução, previsivelmente encontra-se
Política de utilização do medicamento no CHAlgarve: Com a publicação do Despacho número 2061-C/2013, de 1 de fevereiro de 2013, torna-se obrigatória a utilização do Formulário Nacional de Medicamentos (FNM) e a observância dos protocolos de utilização de medicamentos elaborados pela Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica (CNFT).
associada a um aumento considerável dos custos com saúde, nomeadamente com medicamentos. O consumo com medicamentos e outros produtos farmacêuticos (rubricas financeiras 11C; 11S, 19) teve uma evolução ao comparar os anos de 2014 e 2015, o que se coaduna com a evolução das terapêuticas e a melhoria de resultados terapêuticos inerentes às mesmas:
A Comissão de Farmácia e Terapêutica do hospital (CFT) CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
tem um importante papel na garantia de qualidade, controlo de custos e monitorização do plano terapêutico. O Despacho nº 1083/2004, de 1 de dezembro de 2003, regulamenta as CFT dos hospitais do sector público administrativo integrados na rede de prestação de cuidados de saúde. Este regulamento visa enquadrar a composição, competências e modo de funcionamento das CFT. Enquadrado em muitas das tarefas que lhe são atribuídas e que sofreram algumas alterações com a criação da CNFT, compete-lha atuar como órgão de ligação entre os servi70
Ano
Valor económico (€)
Consumos 2014
36.981.835,93
Consumos 2015
42.099.992,37
Acréscimo %
13.84%
Tabela 22 Evolução no consumo de medicamentos: 2014 - 2015
mente os consumos dos TOP20, salienta-se que os me-
matização da prescrição de Transporte de Doentes
dicamentos englobados nesta avaliação correspondem a
nos SUB de Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo Antó-
49,4%, dos consumos totais correspondendo a um valor
nio. Estas intervenções de informatização permitiram
de 20.805.600,57€, sendo que aos maiores valores econó-
alcançar o objetivo de uniformização de procedimen-
micos estão diretamente relacionados com tratamentos
tos administrativos e registos de controlo da atividade.
dispensados a doentes em regime de ambulatório, nomeadamente Indivíduos afetados pelo VIH, doentes com Hepatite C, doentes com doença Gaucher, doentes com Esclerose Múltipla (EM), doentes com Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa, doentes com patologia oncológica, doentes com Artrite Reumatoide, Espondilite anquilosante, Artrite psoriática, Artrite idiopática juvenil poliarticular e Psoríase em placas e ainda doentes insuficientes renais em
•
Foi efetuada uma atualização do simulador de preços com base na consulta de mercado realizada às Entidades Transportadoras no início de 2015. Esta ferra-
Gestão Hospitalar
Durante o ano 2015, o NT conseguiu concluir a infor-
Capítulo 3
Da análise dos consumos no ano de 2015, nomeada- •
menta permitiu aos colaboradores do Núcleo saber em qualquer momento, quais as entidades transportadoras que apresentavam preços mais vantajosos de acordo com os requisitos do pedido de transporte.
programa de diálise peritoneal. De salientar, que todas as patologias descritas e que correspondem a um valor elevado dos custos com medica-
Transporte de Doentes
mentos correspondem a regimes de comparticipação de
Analisando a área respeitante ao transporte de doentes
dispensa gratuita ao nível da farmácia hospitalar, ou nas
verificou-se que, o número de pedidos de transporte au-
situações de medicamentos que são administrados aos
mentou cerca de 18% face a 2014 e o respetivo custo au-
doentes em regime de hospital de dia, sendo fármacos de
mentou cerca de 4% (+ 56.536€). Esta variação do volume
uso exclusivo hospitalar.
da faturação deveu-se à necessidade do acréscimo do número de ambulâncias de avença, face ao ano anterior, por motivo da integração dos SUB no CHALGARVE e na
Núcleo dos Transportes
sequência da não substituição de s ambulâncias da frota
O Plano de Atividades de 2015 do Núcleo de Transportes
originou um aumento do valor do contrato.
sos humanos e recursos materiais disponíveis, no sentido da diminuição dos encargos que este Serviço representa para o Centro Hospitalar do Algarve, especialmente na Área do Transporte de Doentes. Neste sentido, estabeleceram-se como objetivos essenciais, o cumprimento do orçamento disponível e a diminuição da percentagem de transportes “à chamada”, através da maximização e rentabilização do contrato com a empresa de avença e da utilização da Frota do CHAlgarve. Para se alcançarem os objetivos propostos foram definidas algumas intervenções consideradas prioritárias:
Apesar disso, verificou-se uma redução dos pedidos efetuados à chamada representando este transporte apenas 20% do total de pedidos, sendo os restantes, distribuídos pela avença e frota, em cerca de 70% e 10%, respetivamente. De referir ainda que, o volume de faturação com o transporte à chamada reduziu cerca de 17% face ao ano anterior, devendo-se este facto à consulta de mercado realizada às Entidades Transportadoras no início de 2015, permitindo aos colaboradores do Núcleo saber em qualquer momento, quais as entidades transportadoras que apresentavam preços mais vantajosos de acordo com os requisitos do pedido de transporte.
Relatório de Gestão e Contas 2015
teve como objetivo primário aumentar a eficiência do serviço, nomeadamente através da rentabilização dos recur-
interna por inviabilidade nas respetivas reparações, o que
71
Apesar do ligeiro aumento do total da faturação pelos
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
motivos já referidos, reduziu-se o preço médio por transporte em 12%, sendo possível cumprir o orçamento inicial atribuído ao Núcleo, designadamente no que se refere ao transporte de doentes à chamada, gastando-se menos 40% do inicialmente previsto, o que comprova a rentabilização dos meios existentes e a análise criteriosa das entidades a recorrer quando não existe disponibilidade da avença (ver tabela 23).
Transporte de Pessoal e Materiais Relativamente ao transporte de pessoal e de materiais, verificou-se um aumento da circulação dos profissionais entre as Unidades do Centro Hospitalar do Algarve em cerca de 22%, acontecendo o mesmo no transporte de materiais, onde também se verificou uma subida, na ordem dos 5% (ver tabela 24). Analisando o conjunto das três áreas, verifica-se um aumento no número de transportes em geral, sendo mais acentuado no transporte de doentes e pessoal e menos expressivo no transporte de materiais, que estabilizou.
Ano Doentes transportados Faturação Preço médio do transporte
2014 (€)
2015 (€)
Variação 2014/2015 (%)
28.264
33.417
18%
1.343.816,75
1.400.352,78
4%
47,55
41,91
-12%
Tabela 23 Transporte de Doentes
2014
2015
Var.2014/2015
% 2014/2015
Transporte de Colaboradores
5.538
6.757
1.219
22%
Transporte de Materiais/Docs
12.248
12.845
597
5%
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 24 Transporte de Pessoal e Colaboradores
72
Algarve, deve-se destacar o aumento significativo de utilização das viaturas ligeiras e de mercadorias, que tem implicado um aumento da necessidade de manutenção e reparação das mesmas. A gestão do número de viaturas disponíveis por vezes é bastante complicada pelo número excessivo de pedidos programados em simultâneo, bem como dos pedidos urgentes que surgem a qualquer mo-
Capítulo 3
Em termos de gestão de frota do Centro Hospitalar do
Gestão Hospitalar
Medidas Tomadas no Âmbito da Frota Automóvel
mento e têm necessidade imediata de resposta. Apesar disso, o NT tem vindo a desenvolver um esforço de redução de custos associados à frota automóvel, não tendo sido adquiridas novas viaturas em 2015, reduzindo-se
Relatório de Gestão e Contas 2015
o número das mesmas de 19 para 17 face ao ano de 2014.
73
Contrato programa A elaboração do Acordo Modificativo para 2015 e a Gestão Hospitalar
celebração do respetivo contrato programa traduziu-se num forte desafio, uma vez que as regras superiormente definidas obrigaram por um lado, à continuidade de garantia de idêntico nível de cuidados em áreas consideradas como prioritárias, e por outro lado, o
Capítulo 3
cumprimento rigoroso dos níveis de redução de despesa. Assim, o orçamento foi um elemento fulcral na definição dos objetivos anuais, com vista ao crescimento progressivo e sustentável, que serviu de linha orientadora
Grau de Cumprimento da atividade total Nos quadros 28, 29 e 30, é apresentada a avaliação da execução do plano estratégico, relativo à atividade assistencial prevista para o ano 2015. De um modo geral, não foram atingidas as metas definidas, verificando-se, contudo, nalgumas linhas de produção, desvios muito próximos do contratualizado, e noutras, foram atingidas e superadas.
para o processo de tomada de decisões. O plano estratégico de 2015 foi avaliado nas seguintes vertentes:
Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS) Nos quadros seguintes, estão identificadas as linhas
•
Atividade total e produção SNS;
de produção contratualizadas no âmbito do Contrato
•
Orçamento;
Taxa de Execução respetiva por linha de produção.
•
Indicadores de qualidade e eficiência.
Programa de 2015 e a produção realizada, apresentando a
No seu conjunto, as Consultas Externas realizaram 89% da produção contratualizada, teria sido necessário realizar mais 34.291 consultas para atingir integralmente o objetivo anual. A taxa de execução é, contudo, menos favorável ao nível das Primeiras Consultas, 80%, enquanto as Consultas Subsequentes são de 93%, reflexo das dificuldades sentidas, nesta fase de integração e harmonização de procedimentos nas unidades hospitalares que compõem o Centro Hospitalar do Algarve. No âmbito do Internamento, os GDH Médicos atingiram quase cabalmente o objetivo anual apresentando, com uma taxa de execução de 99%. Os GDH Cirúrgicos
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
atingiram
74
83%
do
contratualizado,
diferenciando-
se substancialmente os Cirúrgicos Programados dos Cirúrgicos Urgentes, quanto ao seu desempenho: 76% e 94%, respetivamente, que como já foi referido, representa a não possibilidade de produção cirúrgica pela conhecida carência de anestesistas (ver tabela 25).
embora, derivada diretamente, da procura e, estando
mentos em Ambulatório, com suporte legal, aparentemen-
a decorrer um processo de internamento no exterior,
te excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que neste
era expectável que fosse ultrapassado o limiar dos 50%.
valor estão considerados 7.572.906,50€ sujeitos a financia-
Todavia, o processo de transferência foi mais moroso, por
mento específico para a Hepatite C, definido pelo ACSS,
via, do cumprimento das novas regras estipuladas nesta
em linha vertical, para o efeito (ver tabela 27).
matéria pela ACSS. (Circular Informativa nº10/2014/DPS/ ACSS de 31/03/2014 e Circular Informativa nº 32/2014/ DPS/ACSS de 29/12/2014) - (ver tabela 24).
Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medicamentos em Ambulatório, com suporte legal, aparentemente excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que neste
O Serviço de Urgência, no que respeita ao Total de Aten-
valor estão considerados 7.572.906,50€ sujeitos a financia-
dimentos, aproximou-se muito da meta anual prevista.
mento específico para a Hepatite C, definido pelo ACSS,
Saliente-se que a nível da Urgência Polivalente (a mais di-
em linha vertical, para o efeito.
Gestão Hospitalar
Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medica-
Capítulo 3
Quanto ao internamento de doentes crónicos de Psiquiatria
ferenciada), a taxa de execução superou em 4% face ao contratualizado, evidenciando a capacidade de resposta de Centro Hospitalar do Algarve face à procura de cuidados mais diferenciados. O Hospital de Dia apresenta globalmente um desempenho satisfatório. De realçar o Hospital de Dia de Imuno-hemoterapia e Hospital Dia Base, com 98% e 99%, respetivamente. O Serviço Domiciliário cumpriu plenamente o valor da produção contratualizada, com uma taxa de execução de 102%. Os GDH de Ambulatório revelam uma diferença notória nas taxas de execução entre os Médicos e os Cirúrgicos. Os primeiros aproximam-se da meta anual com um cumprimento de 92%, enquanto os Cirúrgicos ficam-se pelos 77%, decorrente da fraca capacidade cirúrgica, pela carência de anestesistas. Os Programas de Saúde, Diagnóstico Pré-Natal e VIH – SIDA, pese embora não tenham cumprido totalmente o valor contratualizado, apresentaram Taxas de Execução
Com um desempenho de 100%, está o número de Consultas de Apoio à Fertilidade embora o número de Induções da Ovulação tenha ficado aquém do previsto, 85% (ver tabela 26).
Relatório de Gestão e Contas 2015
muito próximas dos 100%.
75
CONTRATUALIZADO December 2015 (Acum)
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
CONTRATO PROGRAMA 2015
REALIZADO December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
Nº Total Consultas Médicas
324 699
321 148
295 605
286 858
91%
89%
Primeiras Consultas
102 936
101 586
85 351
81 740
83%
80%
32 940
32 940
30 011
30 011
91%
91%
2 249
2 249
1 282
1 270
57%
56%
355
353
236
236
66%
67%
67 392
66 044
53 822
50 223
80%
76%
221 763
219 562
210 254
205 117
95%
93%
116
116
121
121
104%
104%
2 305
2 298
1 516
1 500
66%
65%
219 342
217 148
208 617
203 496
95%
94%
GDH Médicos
23 910
23 444
23 742
23 181
99%
99%
GDH Cirúrgicos
12 188
11 954
10 284
9 980
84%
83%
GDH Cirúrgicos Programados (Total)
7 195
7 123
5 455
5 419
76%
76%
GDH Cirúrgicos Programados
7 195
7 123
5 455
5 419
76%
76%
GDH Cirúrgicos - Urgentes
4 993
4 831
4 829
4 561
97%
94%
Psiquiatria-No Hospital
3
3
3
3
100%
100%
Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas)
2
2
1
1
50%
50%
1 095
1 095
1 095
1 095
100%
100%
275
275
105
105
38%
38%
Consultas Externas
Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade Primeiras Consultas (sem majoração de preço) Consultas Subsequentes Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade Consultas Subsequentes (sem majoração de preço) Internamento Doentes Saídos - Agudos
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Doentes Tratados Residentes/Crónicos
76
Dias de Internamento Doentes Residentes/Crónicos Psiquiatria-No Hospital Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) Urgência
December 2015 (Acum)
December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
Total de Atendimentos
354 327
325 264
350 414
323 714
99%
100%
Total de Atendimentos SU Polivalente
126 877
116 078
129 565
120 493
102%
104%
95 041
88 694
93 210
86 722
98%
98%
Total de Atendimentos SU Básica
132 409
120 492
127 639
116 499
96%
97%
N.º de Atendimentos (sem Internamento)
339 865
312 119
326 243
300 977
96%
96%
Total Atendimentos SU Polivalente
118 828
108 857
114 661
106 528
96%
98%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica
88 628
82 770
84 110
78 112
95%
94%
132 409
120 492
127 472
116 337
96%
97%
Hematologia
900
900
729
726
81%
81%
Imuno-hemoterapia
985
979
961
958
98%
98%
9 670
9 670
8 594
8 589
89%
89%
20 939
20 833
20 672
20 611
99%
99%
3 365
3 300
3 364
3 364
100%
102%
GDH Médicos
14 092
13 897
12 849
12 788
91%
92%
GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total)
7 384
7 311
5 691
5 610
77%
77%
GDH Cirúrgicos
7 384
7 311
5 691
5 610
77%
77%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica
Total de Atendimentos SU Básica
Gestão Hospitalar
CONTRATO PROGRAMA 2015
REALIZADO
Capítulo 3
CONTRATUALIZADO
Hospital de Dia
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros) Serviços Domiciliários Total de Domicílios GDH Ambulatório
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal
33
33
100%
Tratamentos Simples
16 100
16 100
14 206
14 206
88%
88%
800
798
760
760
95%
95%
Programas de Saúde Diagnóstico Pré-Natal Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II
Relatório de Gestão e Contas 2015
Sessões de Radioncologia
77
CONTRATUALIZADO
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
CONTRATO PROGRAMA 2015
December 2015 (Acum)
REALIZADO December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
1 500
1 500
1 478
1 478
99%
99%
120
120
120
120
100%
100%
1 380
1 380
1 358
1 358
98%
98%
1 167
1 167
1 037
1 037
89%
89%
4
4
2
2
50%
50%
15
15
15
15
100%
100%
15
15
15
15
100%
100%
6
6
6
6
100%
100%
1
1
1
1
100%
100%
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade
128
128
128
128
100%
100%
N.º Induções da Ovulação
80
80
68
68
85%
85%
3 000 000
3 000 000
10 457 752
10 457 485
349%
349%
VIH/Sida - Total de Doentes VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR) VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR) IG até 10 Semanas IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb. IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. Telemonitorização DPOC Elementos de Telemonitorização N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano) Doenças Lisossomais Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
Medicamentos Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contratoprograma)
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 25 Contrato Programa
78
December 2015 (Acum)
December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
Total de Atendimentos
354.327
325.264
350.414
323.714
99%
100%
Total de Atendimentos SU Polivalente
126.877
116.078
129.565
120.493
102%
104%
95.041
88.694
93.210
86.722
98%
98%
Total de Atendimentos SU Básica
132.409
120 492
127.639
116.499
96%
97%
N.º de Atendimentos (sem Internamento)
339.865
312.119
326.243
300.977
96%
96%
Total Atendimentos SU Polivalente
118.828
108.857
114.661
106.528
96%
98%
88.628
82.770
84.110
78.112
95%
94%
132.409
120.492
127.472
116.337
96%
97%
Hematologia
900
900
729
726
81%
81%
Imuno-hemoterapia
985
979
961
958
98%
98%
9.670
9.670
8.594
8.589
89%
89%
20.939
20.833
20.672
20.611
99%
99%
3.365
3.300
3.364
3.364
100%
102%
GDH Médicos
14.092
13.897
12.849
12.788
91%
92%
GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total)
7.384
7.311
5.691
5.610
77%
77%
GDH Cirúrgicos
7.384
7.311
5.691
5.610
77%
77%
Urgência
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica Total de Atendimentos SU Básica
Gestão Hospitalar
CONTRATO PROGRAMA 2015
REALIZADO
Capítulo 3
CONTRATUALIZADO
Hospital de Dia
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia sem Quimio+Outros) Serviços Domiciliários Total de Domicílios GDH Ambulatório
Peritoneal
33
33
100%
Sessões de Radioncologia Tratamentos Simples Tabela 26 Contrato Programa
16.100
16.100
14.206
14.206
88%
88%
Relatório de Gestão e Contas 2015
Doentes em Tratamento de Diálise
79
CONTRATUALIZADO
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
CONTRATO PROGRAMA 2015
December 2015 (Acum)
REALIZADO December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
800
798
760
760
95%
95%
1.500
1.500
1.478
1.478
99%
99%
VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR)
120
120
120
120
100%
100%
VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR)
1.380
1.380
1.358
1.358
98%
98%
1.167
1.167
1.037
1.037
89%
89%
4
4
2
2
50%
50%
15
15
15
15
100%
100%
15
15
15
15
100%
100%
6
6
6
6
100%
100%
1
1
1
1
100%
100%
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade
128
128
128
128
100%
100%
N.º Induções da Ovulação
80
80
68
68
85%
85%
3.000.000
3.000.000
10.457.752
10.457.485
349%
349%
Programas de Saúde Diagnóstico Pré-Natal Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II VIH/Sida - Total de Doentes
IG até 10 Semanas IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb. IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. Telemonitorização DPOC Elementos de Telemonitorização N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano) Doenças Lisossomais Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
80
Medicamentos Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contratoprograma) Tabela 27 Contrato Programa
Orçamento Garantir cuidados de saúde de qualidade ao uten-
e da sua situação periférica é obrigado a manter serviços/
te residente/visitante (chegando a atingir cerca de
atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindí-
1.500.000). Esta medida destina-se essencialmente a
veis ao cumprimento da sua missão e às crescentes exi-
financiar os custos de contexto que apresentam parti-
gências de diferenciação, necessária para tratar, na região,
cularidades muito específicas do CHAlgarve;
os problemas de saúde da sua população de referência e dos visitantes, enquanto principal estância de turismo de
•
rência que se situam em Lisboa (ida e volta ronda os
verão do país. Pelo exposto, o Conselho de Administração quando teve conhecimento da dotação financeira atribuída ao Centro
600KMs); •
Distância entre as três unidades que compõem o CHAlgarve: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90
Hospitalar do Algarve, não pôde concordar com a mesma
Km; Portimão-Lagos = 20 Km;
tendo de imediato exposto a situação à Tutela. O CHAlgarve necessitava de reforço financeiro dada a sua missão,
Distância entre o CHAlgarve e as entidades de refe-
Gestão Hospitalar
•
Capítulo 3
O Centro Hospitalar do Algarve por força do seu estatuto
•
Contabilização incorreta dos 450.000 habitantes da
os seus custos de contexto e de estrutura, prefigurando
região (Censos 2011), não tendo em conta cerca de
o que se objetiva e determina para uma entidade que se
130.000 residentes estrangeiros que, sendo identifica-
deve integrar de forma harmoniosa no conjunto das insti-
dos como segunda residência, não constam da esta-
tuições que compõem o SNS.
tística dos Censos 2011. Assim, a população efetiva do Algarve é distribuída da seguinte forma:
De facto, não é possível limitar a organização da instituição a partir de orçamentos históricos ou, pior, adaptar a
•
Durante 4 meses: cerca de 450.000 habitantes;
•
Durante 4 meses: cerca de 650.000 habitantes;
•
Durante 4 meses: Cerca de 1.000.000 habitantes;
•
Média 700.000/mês.
sua missão não, às necessidades identificadas e à estratégia definida para o país, mas condicionar a sua existência a financiamentos indutores e desvios significativos. Há que assumir que o financiamento estritamente baseado na produção não acomoda as diversidades de situações vividas pelas distintas entidades do SNS, pelo que se torna imperioso encontrar o fator de correção adequado com base no conhecimento empírico e projeção de contexto.
•
Minimizar as desigualdades verificadas a nível nacional em matéria de financiamento dos hospitais do pesa pública por região (incluindo o saldo negativo
monstrar as reais necessidades de financiamento estão re-
dos hospitais EPE), é máxima na ARS de Lisboa e Vale
lacionadas com as deficiências resultantes da aplicação do
do Tejo e mínima na ARS do Algarve. Quando anali-
modelo atual, das quais destacamos:
sado em função do número de residentes por região,
•
Assegurar uma urgência altamente diferenciada, componente essencial e imperativa a garantir numa região que aposta na residência sénior com exigência de qualidade e permite em períodos concretos de sazo-
verifica-se que o financiamento público per capita médio anual ultrapassa os 1.000 € nas ARS de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo, ficando abaixo dos 850 € nas ARS do Norte e do Algarve.
nalidade, níveis de segurança perante o acidente ou
Desta forma, entendeu o Conselho de Administração iniciar
doença, comparável aos dos grandes centros;
um processo de negociações do contrato programa para o ano de 2015, sendo que o financiamento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00€, e o va-
Relatório de Gestão e Contas 2015
SNS. Segundo alguns estudos a média anual da desAs razões que levam o Centro Hospitalar do Algarve a de-
81
lor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08€.
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Este reforço de orçamento foi desmaterializado da seguinte forma: •
Valorização da produção: 154.005.516,06€;
•
Incentivos institucionais: 9.238.062,55€;
•
Verba de convergência: 21.517.672,47€;
Passamos a avaliar o cumprimento do orçamento previsto em contrato programa:
Orçamento 2015
Execução 2015
Desvio
(€)
(€)
(€)
Total Custos
203.525.761,19
196.561.671,53
-6.964.089,66
-3,42%
Total Proveitos
198.027.600,44
193.058.734,79
-4.968.865,65
-2,51%
5.498.160,75
-3.502.936,74
1.995.224,01
-36,29%
-4.175.363,25
-5.289.456,68
-1.114.093,43
26,68%
4.236.110,73
2.759.848,45
-1.476.262,28
-34,85%
RUBRICAS
Resultado Líquido do Exercicio Resultados Operacionais Resultado Operacional (EBITDA)
Tabela 28 Cumprimento do orçamento do Contrato Programa
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Nota: Resultados Antes Calculo Estimativa de Impostos
82
%
Antes de começar a análise dos dados importa ressalvar
Despesa Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06%
tamentos de contratualização das entidades que monitori-
(-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa
zam a execução dos mesmos. Contudo, à data os registos
ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essen-
continuam a ser efetuados em POCMS, pelo que o fecho
cialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e
do ano é apresentado em POCMS. Assim, para que fosse
Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar
possível medir a execução do orçamento, os valores apre-
de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a ver-
sentados na coluna do orçamento são dados do Contrato Programa assinado convertido em POCMS, sendo que naturalmente só o total dos custos e proveitos são coerentes com a versão assinada. É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao
dade é que o adiantamento recebido da ACSS por contrapartida do Contrato programa se ficou nos 174.641.619,00,
Capítulo 3
em coerência com as orientações recebidas pelos depar-
Gestão Hospitalar
que o Contrato Programa de 2015 está assinado em SNC,
limitando assim a capacidade do CHAlgarve de assumir compromissos nos termos da legislação em vigor. Ao nível da despesa operacional destacamosos resultadosapresentados na tabela 29).
nível económico-financeiro. Contudo, continua a apresentar resultados líquidos negativos. Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos os valores executados estão claramente abaixo do esperado, sendo que os resultados operacionais não divergiram muito do esperado. Principais medidas que contribuíram para os resultados apresentados: •
Negociação do valor de negociações do contrato programa para o ano de 2015, sendo que o financiamento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00€, e o valor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08€
•
Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitorização mensal da execução orçamental permitiu que ao longo do ano fossem identificados desvios para os quais foram adotadas medidas corretivas por forma a
•
Aplicação rigorosa da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, que vem evidenciar a necessidade das entidades públicas apenas assumirem compromissos financeiros na medida dos fundos disponíveis;
•
Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a indústria farmacêutica: Acordo com APIFARMA.
Relatório de Gestão e Contas 2015
ajustar a despesa ao orçamento aprovado;
83
RUBRICAS
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
616-Matérias de consumo
Desvio
(€)
(€)
52.83€7.111,80
50.222.686,53
- 2.614.425,27
-4,95%
%
6161-Produtos Farmacêuticos
42.747.826,00
41.245.582,79
- 1.502.243,21
-3,51%
61611
61611-Medicamentos
39.002.728,86
37.381.759,71
-1.620.969,15
-4,16%
61612
61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos
3.745.097,14
3.863.823,08
118.725,94
3,17%
6162
6162-Material consumo clínico
9.476.167,47
8.235.403,72
-1.240.763,75
-13,09%
1.132,92
2.478,36
1.345,44
118,76%
Outros Consumos 6163
6163-Produtos alimentares
6164
6164-Material consumo hoteleiro
341.882,77
416.244,88
74.362,11
21,75%
6165
6165-Material consumo administrativo
221.255,68
249.806,27
28.550,59
12,90%
6166
6166-Material manutenção e conservação
48.846,96
72.982,32
24.135,36
49,41%
6169
6169-Outro material de consumo
-
188,19
188,19
100,00%
32.145.706,62
29.680.626,02
-2.465.080,60
-7,67%
621
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Realizado 2015
2015 (€)
6161
62 - Fornecimentos e Serviços Externos
84
Orçamento
621 - Subcontratos
6218
6218-Trabalhos executados no exterior
9.188.680,38
8.347.785,87
-840.894,51
-9,15%
62181
62181-Em entidades do M. Saúde
3.772.575,55
4.327.584,92
555.009,37
14,71%
62189
62189-Em outras entidades
5.416.104,83
4.020.200,95
-1.395.903,88
-25,77%
6219
6219-Outros subcontratos
-
-
-
0,00%
622
622-Fornecimentos e serviços
22.957.026,24
21.332.840,15
-1.624.186,09
-7,07%
6221
6221-Fornecimentos e serviços I
5.180.899,55
4.969.605,15
-211.294,40
-4,08%
6222
6222-Fornecimentos e serviços II
3.169.726,47
2.476.953,46
-692.773,01
-21,86%
6223
6223-Fornecimentos e serviços III
14.218.400,22
13.751.793,16
-466.607,06
-3,28%
388.000,00
134.488,38
-253.511,62
-65,34%
107.209.891,74
104.562.574,60
-2.647.317,14
-2,47%
383.260,23
326.075,74
- 57.184,49
-14,92%
6229
6229- Outros FSE 64-Custos com o pessoal
641
641-Remunerações dos orgãos directivos
642
642-Remunerações de pessoal
84.129.502,10
84.506.103,64
376.601,54
0,45%
6421
6421-Remunerações base do pessoal
63.653.205,85
58.196.092,32
-5.457.113,53
-8,57%
6422
6422-Suplementos de remunerações
8.975.127,29
15.893.357,93
6.918.230,64
77,08%
Orçamento
Realizado 2015
Desvio
2015 (€)
(€)
(€)
85.249,58
172.873,59
87.624,01
11.415.919,38
10.243.779,80
-1.172.139,58
-10,27%
118.049,94
111.773,46
-6.276,48
-5,32%
22.178.928,18
18.735.456,20
- 3.443.471,98
-15,53%
%
6424
6424-Subsídios de férias e de Natal
643
643-Pensões
645
645-Encargos sobre remunerações
646
646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais
283.537,96
286.671,77
3.133,81
1,11%
647
647-Encargos sociais voluntários
116.613,33
192.180,92
75.567,59
64,80%
648
648-Outros custos com pessoal
116.613,33
364.425,99
247.812,66
212,51%
649
649-Estágios Profissionais
-
39.886,88
39.886,88
100,00%
66.835,35
41.353,91
- 25.481,44
-38,13%
192.259.545,51
184.507.241,06
- 7.752.304,45
-4,03%
65
65-Outros custos e perdas operacionais TOTAL
102,79%
66
66-Amortizações do exercício
6.187.964,61
5.199.809,29
- 988.155,32
-15,97%
67
67-Provisões do exercício
2.223.509,37
2.849.495,84
625.986,47
28,15%
68
68-Custos e perdas financeiras
21.519,33
51.383,28
29.863,95
138,78%
69
69-Custos e perdas extraordinários
1.963.531,27
3.911.565,04
1.948.033,77
99,21%
6
TOTAL Geral
203.525.761,19
196.561.671,53
- 6.964.089,66
-3,42%
71
71 - Vendas e Prestações de Serviços
194.526.875,49
173.247.533,96
- 21.279.341,53
-10,94%
11.763,51
38.187,04
711
711-Vendas
712
712-Prestações de serviços
194.515.111,98
173.209.346,92
- 21.305.765,06
-10,95%
7121
7121 - SNS Contrato-programa
184.762.864,77
165.543.585,49
- 19.219.279,28
-10,40%
7122
7122 - Outras Entidades Responsáveis
9.752.247,21
7.665.761,43
- 2.086.485,78
-21,39%
73
73-Proveitos suplementares
1.518.587,16
1.260.297,81
- 258.289,35
-17,01%
74
74-Transf. e subsídios correntes obtidos
148.931,66
526.116,73
377.185,07
253,26%
76
76 - Outros proveitos e ganhos operacionais
1.170.953,03
12.233.141,01
11.062.187,98
944,72%
78
78 - Proveitos e ganhos financeiros
85.251,48
114.975,44
29.723,96
34,87%
79
79 - Proveitos e ganhos extraordinários
577.001,62
5.676.669,84
5.099.668,22
883,82%
198.027.600,44
193.058.734,79
7
TOTAL Geral
Tabela 29 Cumprimento do orçamento do Contrato Programa.
26.423,53
- 4.968.865,65
Gestão Hospitalar
6423-Prestações sociais directas
Capítulo 3
6423
224,62%
-2,51%
Relatório de Gestão e Contas 2015
RUBRICAS
85
Medicamentos
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
•
•
Reforço e otimização das competências da Comissão
Renegociação/Suspensão de contratos para a realização de trabalhos especializados, salvo em situações
ticas adotadas;
excecionais de caráter urgente e inadiável, suscetíveis
Renegociação dos protocolos relativos aos grupos
Material Consumo Clínico: Redução de stocks existentes em armazém para níveis ajustados às necessidades, devido a alteração do processo de armazenamento. •
•
de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêu-
fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.
•
Fornecimento Serviços Externos
Controlo na introdução de novos produtos, garantido que os mesmos são objeto de uma correta avaliação técnica e económica, ao mesmo tempo que se programa a substituição de outros.
de comprometer a eficácia do desempenho operacional do Hospital.
Proveitos Ao nível dos proveitos verificou-se uma variação de -3,15% (6.235.645,06€), sendo que este aumento é essencialmente verificado a nível de proveitos financeiros e extraordinários (ver tabela 29). A não execução dos proveitos estimados está estritamente relacionada com a atividade assistencial – atividade SNS, já acima analisada a execução. O valor especializado referente à atividade assistencial apresenta uma variação negativa de 10.961.580,92€, ou seja, a atividade SNS do CHAlgarve foi inferior ao programado em sede de CP. Aliás os valo-
Transporte de Doentes. •
Revisão e atualização dos critérios de prescrição de transportes dos doentes em situação de tratamento em ambulatório.
•
Atualização do simulador de preços com base na consulta ao mercado realizado às entidades de transporte de doentes, para se avaliar o custo no momento de ativar o transporte á chamada.
res económicos são coerentes com o capítulo da atividade SNS, em que não foram possíveis taxas de execução superiores a 100%, tendo os GDH cirúrgicos taxas de execução baixas, linhas de atividade que apresentam preços unitários elevados. Acresce ainda o valor dos incentivos associados aos indicadores de qualidade e eficiência (analise a seguir) onde apenas os indicadores económico financeiros são cumpridos, havendo desvios significativos nos relacionados com a atividade assistencial, esperando-se que a taxa de execução
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
fique localizada entre 65% e 70%, havendo também aqui
86
um desvio desfavorável, no montante de -3.233.402,58€.
Orçamento 2015
Execução 2015
Desvio
(€)
(€)
(€)
194.526.875,49
173.247.533,96
-21.279.341,53
-10,94%
11.763,51
38.187,04
26.423,53
224,62%
712-Prestações de serviços
194.515.111,98
173.209.346,92
-21.305.765,06
-10,95%
7121 - SNS Contrato-programa
184.762.864,77
165.543.585,49
-19.219.279,28
-10,40%
7122 - Outras Entidades Responsáveis
9.752.247,21
7.665.761,43
-2.086.485,78
-21,39%
73-Proveitos suplementares
1.518.587,16
1.260.297,81
-258.289,35
-17,01%
148.931,66
526.116,73
377.185,07
253,26%
1.170.953,03
12.233.141,01
11.062.187,98
944,72%
78 - Proveitos e ganhos financeiros
85.251,48
114.975,44
29.723,96
34,87%
79 - Proveitos e ganhos extraordinários
577.001,62
4.409.890,43
3.832.888,81
664,28%
198.027.600,44
191.791.955,38
-6.235.645,06
-3,15%
711-Vendas
74-Transf. e subsídios correntes obtidos 76 - Outros proveitos e ganhos operacionais
Total Geral
Gestão Hospitalar
71 - Vendas e Prestações de Serviços
%
Capítulo 3
RUBRICAS
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 30 Proveitos
87
Indicadores de Eficiência e Qualidade
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Os indicadores de eficiência são definidos da seguinte forma: •
Os objetivos de desempenho nacionais e os de desempenho económico-financeiro são definidos pela metodologia de elaboração dos Contratos Programas;
•
Os objetivos de desempenho regional são definidos pela AS Algarve.
Qualquer dos indicadores são negociados com a AS Algarve, havendo como referência as metas nacionais divulgadas pela ACSS, sendo que para o ano de 2015 o CHAlgarve tentou negociar junto da AS Algarve indicadores relacionados com a atividade assistencial mais coerentes com a realidade desta instituição (a atividade assistencial é fortemente condicionada pela falta de recursos humanos especializados na carreira médica), não tendo tido sucesso nas referidas negociações. Esta situação condiciona a
Os restantes indicadores de Acesso apresentam graus de cumprimento próximos da meta (98,2% e 96,7%) e comparativamente com o ano transato, observam-se melhorias visíveis. Nos
objetivos
correspondem
de a
desempenho
25%,
faltam
assistencial,
ainda
apreciar
que dois
indicadores por parte da ACSS (Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%) e Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%). Dos indicadores avaliados, atingimos 12,5 % do Indicie de Desempenho, com forte probabilidade de atingirmos os 18,5%, correspondente a uma avaliação positiva dos indicadores em falta.
obtenção de um índice mais satisfatório, como passamos
De realçar que, o indicador “Percentagem de cirurgias
a explicar.
realizadas
em
ambulatório
no
total
de
cirurgias
programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%)”, ultrapassou significativamente a meta, com um grau
Objetivos de desempenho nacionais No que respeita aos indicadores de Eficiência e Qualidade, apresentados no quadro 31, verifica-se que em termos globais, ao nível dos objetivos nacionais (60%), foi atingido um Índice de Desempenho de 42,6%, dos já apurados pela ACSS (faltam avaliar, um indicador relacionado com o acesso e dois com o desempenho assistencial).
de cumprimento de 105,7%. Comparando com 2014, são observados resultados menos favoráveis em 2015, decorrente de todo o esforço de reorganização, harmonização de metodologias de trabalho, conjugado com a carência de recursos humanos cirúrgicos e em especial, de anestesistas que, condicionou toda a atividade e produção hospitalar, acrescido com a falta de respostas, por parte da RNCC (tabela 31).
Nos objetivos de Acesso, observa-se que dos cinco
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
objetivos, quatro já estão apurados e apenas um revela
88
um grau de cumprimento inferior a 50%: o indicador Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%), apenas foi conseguido em 7,3%, sendo a meta destes objetivos, 15%. Porém, nos dados de Benchmarking, apresentados pela ACSS, respeitante ao mês de novembro, apenas foi conseguido a nível nacional 10,4%, o que nos coloca numa posição mais gratificante face às outras instituições do SNS.
Os objetivos de desempenho económico-financeiro Ao
nível
de
desempenho
económico-financeiro
o
CHAlgarve conseguiu atingir um índice de desempenho superior ao contratado, apesar de haver um indicador não atingido, mas colmatado pela superação dos outros três. Estes resultados só foram conseguidos através de uma monitorização rigorosa da evolução da execução do Orçamento (tabela 32).
Peso Indicador
Meta
(%) 60
Acesso
15
Percentagem das primeiras consultas no total
Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias
Ajustado (%)
8,3 29,0
89,2
89,2
2,7
3
71,0
63,3
89,2
89,2
2,7
3
15,0
7,3
48,7
0,0
0,0
3
72,0
3
110,56
106,93
96,7
96,7
2,9
Percentagem de utentes referenciados para consulta
malignas) com tempo de espera <= TMRG(%)
(%)
Índice de Desempenho
32,5
externa atendidos em tempo adequado (%) Peso das consultas externas com registo de alta
Grau de Cumprimento
3
de consultas médicas (%)
no total de consultas externas (%)
Grau de Cumprimento
Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de
Gestão Hospitalar
Objectivos Nacionais
Real
Capítulo 3
Objectivos
2015
Relativo
doentes tratados (‰) Desempenho Assistencial
25
Demora média (dias)
4
8,20
9,65
82,3
82,3
3,3
Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%)
4
7,0
7,2
97,1
97,1
3,9
4
1,7
3,3
5,9
0,0
0,0
4
35,0
18,4
52,6
52,6
2,1
3
74,0
78,2
105,7
105,7
3,2
3
50,0
3
100,0
Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%)
12,5
Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%) Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%) Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%) Tabela 31 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho nacional.
Peso Objectivos
Indicador (%)
Desempenho económico-financeiro
2015
Relativo Meta
Real
Grau de
Grau de
Cumprimento
Cumprimento
(%)
Ajustado (%)
20
Índice de Desempenho 20,9
Extraordinárias, Suplementos e FSE(selecionados),
5
12,0
17,10
57,5
57,5
3
5
688.190,15
2.759.848,45
350,4
120,0
6,0
5
0,00
-17.492.231,74
1 .936 .078 .400. 200,0
120,0
6,0
5
6,0
8,9%
190,0
120,0
6,0
no Total de Custos com Pessoal (%) Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) (€) Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€) Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos operacionais (%)
Relatório de Gestão e Contas 2015
Percentagem de Custos com Horas
Tabela 32 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho económico-financeiro.
89
Os objetivos de desempenho regionais
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Relativamente aos objetivos regionais, que abrangem cin-
Ao compararmos com o período homólogo, observa-se
co indicadores que correspondem a 40% do peso relativo,
um resultado positivo muito significativo, traduzindo o
não podemos deixar de referir que as metas definidas pela
esforço e empenho de todos os profissionais envolvidos,
ARS Algarve, IP, no que respeita aos indicadores relaciona-
apesar de não se ter verificado a unificação dos sistemas
dos com a atividade cirúrgica, foram irrealistas e utópicas,
informáticos (particularmente, do SONHO), que poderia
face ao conhecimento que esta entidade detinha, sobre
ter sido um contributo da Tutela, nesta fase de transição
as dificuldades existentes em matéria de recursos huma-
complexa de mudança de paradigma.
nos, nomeadamente nas especialidades cirúrgicas e, em especial, no que respeita à carência de anestesistas. To-
Em suma, o Índice de Desempenho Global atingiu os 58%,
davia, não se verificou qualquer ponderação na definição
sendo expectável, após avaliação dos indicadores em fal-
das suas metas.
ta, que se aproxime dos 70%. Assim sendo, e tendo em consideração os constrangimentos e estrangulamentos já
Por conseguinte, o Centro Hospitalar do Algarve EPE, não
referidos, poderemos inferir a eficiência dos serviços e da
conseguiu atingir três dos cinco indicadores, relacionados
Instituição no seu todo (tabela 33).
com a atividade cirúrgica, sendo assim, duramente penalizado financeiramente. Dos restantes indicadores, relacionados com a Consulta a Tempo de Horas, o indicador: ”Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%), foi ultrapassado em 6,7% do seu grau de cumprimento e, o indicador “Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%), conseguimos realizar 21,6%, para uma meta de 25%, o que nos parece bastante satisfatório e gratificante, face ao esforço contur-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
bado por parte desta especialidade.
90
Peso Indicador (%) Objectivos Regionais Algarve Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12 meses (%)
Meta
Real
Grau de
Grau de
Cumprimento
Cumprimento
(%)
Ajustado (%)
40
Índice de Desempenho 15,4
8
3,0
8
17,0
8
18,0
8
33,0
35,2
106,7
106,7
8,5
8
25,0
21,6
86,4
86,4
6,9
operados no ano com origem no hospital em
Capítulo 3
Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios cirurgia programada (%) Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera superior TMRG na especialidade de
Gestão Hospitalar
Objectivos
2015
Relativo
ortopedia (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%) Índice de Desempenho Global
58,0
Valor Incentivos Contratados (€)
9.238.143,2
Valor Incentivos Realizados (€)
5.358.123,1
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 33 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho regionais.
91
Capítulo 4 Investimentos
Comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue.
O ano de 2015 foi marcado pela forte negociação do valor
Objetivos atingidos correspondentes aos investimentos
do contrato programa atribuído ao CHAlgarve, uma vez
efetuados: •
subcontratada: reforço das competências técnicas do
normal da instituição e o inevitável e urgente investimento
CHAlgarve, dotando esta unidade hospitalar Faro de ca-
em recursos técnicos e humanos. Assim, julgou o Conselho
pacidade para a realização de exames diferenciados da
de Administração ser imprescindível efetuar uma demons-
área da imagiologia, com vantagens claras para o utente.
tração junto da tutela relativamente às reais necessidades de financiamento para uma instituição com as características específicas que apresenta o CHAlgarve. Esta negocia-
•
dotando-o de capacidade para a realização de exa-
tem um reforço de cerca 10M€ relativamente ao inicial-
mes diferenciados da área da imagiologia, com vanta-
mente previsto.
nho de 2015, o CHAlgarve terminou o ano com a mesma
Aquisição de aparelho de anestesia para a Imagiologia: Reforço das competências técnicas do CHAlgarve
ção foi bem-sucedida, uma vez que o contrato assinado
No entanto, apesar do CP ser assinado em meados de ju-
Aquisição RM da unidade de Faro, que até 2015 era
gens claras para o utente. •
Modernização dos sistemas de informação: assegurar maior fiabilidade na informação; adequar a capa-
tranche que tinha antes de assinar o CP, ou seja em termos
cidade instalada dos SI às necessidades da Instituição;
de fluxos de tesouraria / fundos disponíveis, o acréscimo
diminuir os custos de manutenção das aplicações atu-
conseguido na assinatura do CP não se materializou. Esta
almente existentes;
situação criou sérias limitações na gestão operacional da Instituição, uma vez que sem o reforço conseguido a ca- •
Aquisição de equipamento médico de substitui-
pacidade de assumir compromissos ficou limitada ao exer-
ção: manter competências já adquiridas e que são
cício de atividade operacional, tendo que prescindir dos
essenciais para um Centro Hospitalar do Algarve de
investimentos previstos e essenciais no desenvolvimento
referência.
das competências que o CHAlgarve tem que garantir. Apesar do acima exposto, foi ainda possível efetuar al-
Investimentos
suficiente para a manutenção e crescimento da atividade
Capítulo 4
que o valor inicialmente previsto era manifestamente in-
Saliente-se que para que seja possível o CHAlgarve desenvolver todas as suas competências e simultaneamente ma-
guns investimentos inadiáveis e prioritários, no total de
ximizar as já adquiridas, é necessário efetuar investimentos
1.505.674,35€€, redistribuídos conforme demonstrado na
avultados nos próximos anos.
tabela 34. Assim como, serão destacados os principais in-
Relatório de Gestão e Contas 2015
vestimentos realizados em 2015 na tabela 35.
93
Capítulo 4
Investimentos
Conta
Designação
Julho a Dez
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Variação (€)
%
320.110,84
1.263.185,31
580.160,78
-683.024,53
-117,73%
2013 (€)
4231
Médico Cirurgico
4232
De imagiologia
-
651.764,70
310.886,94
-340.877,76
-109,65%
4233
De Laboratório
-
14.532,45
134.494,41
119.961,96
89,19%
4234
Mobiliário hospitalar
28.918,03
143.011,66
150.315,15
7.303,49
4,86%
4235
De desinfecção e esterilização
-
22.140,00
42.099,70
19.959,70
47,41%
4236
De hotelaria
4.546,33
27.264,09
4.735,26
-22.528,83
-475,77%
4239
Outros
7.579,51
31.273,67
50.922,91
19.649,24
38,59%
424
Equipamento de Transporte
74.950,02
62.281,60
-
-62.281,60
-
425
Ferramentas e Utensilios
6.662,48
-
-
4261
Equipamento Administrativo
9.653,06
3.194,48
3.107,27
-87,21
-2,81%
426211
Eq. Sist. Informaticos - Hardware
9.531,38
233.859,74
61.077,28
-172.782,46
-282,89%
426221
Eq. Sist. Informaticos - Software
123.387,44
40.363,07
105.242,40
64.879,33
61,65%
-
28.070,65
6.328,35
-21.742,30
-343,57%
800,48
55.080,13
56.303,90
-
-
586.139,57
2.576.021,55
1.505.674,35
-1.070.347,20
-71,09%
429
Outras Imob. Corporeas
445
Imobilizado em Curso
TOTAL Investimento
-
Tabela 34 Resumo dos investimentos realizados em 2015.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Nota: Os valores Inclui os Donativos. A diferença para o balancete está relacionada com os investimentos em curso/investimentos em edificios
94
-
Aquisição/Upgrade de equipamento de Imagiologia
333.601,35 €
Reforço de Competencias da Anatomia Patologia
110.611,03 €
Substituição de mobiliário hoteleiro (camas. Macas e colchões)
135.697,26 €
Sistemas de Informação (substituição/renovação)
137.973,22 €
Aquisição de equipamento badico de substituição 34.240,74 €
Departamento de Medicina
112.008,15 €
Departamento de Cirurgia
127.513,11 €
Departamento Materno Infantil
76.447,38 €
Serviços Não Departamentalizados
34.440,00 €
Capítulo 4
Departamento Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Investimentos
Principais Investimentos realizados em 2015
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 35 Principais investimentos realizados em 2015.
95
Capítulo 5 Evolução da atividade assistencial
Entregua de televisão no Serviço de Pediatria
Caracterização O Centro Hospitalar do Algarve comporta três unidades
A apreciação global evolutiva da atividade clínica é apre-
hospitalares (Faro, Portimão e Lagos) e, ainda, quatro Ser-
sentada pelas grandes áreas funcionais que caraterizam a
viços de Urgência Básica (Albufeira, Loulé, Vila Real de Sto.
Produção Hospitalar, nomeadamente, Internamento, Ati-
competências técnicas de elevada qualidade, quer técni-
Meios Complementares de Diagnóstico.
co-científicos, quer materiais, quer no âmbito de recursos
Os dados apresentados referentes ao ano de 2015 cons-
humanos, no sentido de garantir os melhores cuidados de
tam do report efetuado no SICA, datado de 21 de janeiro.
saúde da população. A atividade neste período reflete a prossecução da reorganização e consolidação dos processos de uniformização e de reestruturação, iniciados no segundo semestre de 2013, aquando da criação do Centro Hospitalar do Algarve EPE, assente num modelo atual de governação
Evolução da atividade assistencial
Reúne na sua carteira de serviços, presente no quadro 1,
vidade Cirúrgica, Partos, Consulta Externa, Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva, Urgência, Hospital de Dia e
Capítulo 5
António e Lagos).
clínica, eficiente e flexível. Este novo paradigma de governação clínica, centrado no utente, traduziu-se numa conjugação de sinergias que contribuíram para uma maior eficácia, eficiência e efetividade. Todavia, e apesar de todos os esforços desenvolvidos por todos os intervenientes neste processo construtivo, a atividade assistencial realizada, ficou aquém das expectativas, devendo-se, essencialmente, a dois fatores: •
Fatores externos, diretamente relacionados com a carência de recursos humanos médicos, a qual não foi possível obter a resposta necessária por parte da Tutela, nomeadamente, nas especialidades de Anestesiologia, Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia e Pediatria e, por outro lado, a resposta insuficiente por parte da RNCC, que originou o protelamento de altas clínicas, que por sua vez, se refletiu na demora média dor do Centro Hospitalar do Algarve;
•
Fatores internos, relacionados com os Sistemas de Informação Hospitalar que, apesar das insistências junto da SPMS no que respeita à unificação, estas ainda não se materializaram, traduzindo-se inevitavelmente, em perdas de eficiência.
Relatório de Gestão e Contas 2015
dos serviços e, consequentemente, no mesmo indica-
97
Carteira de Serviços INTERNAMENTO U.C.I. Recém Nascidos
CONSULTA
Agudos
Anestesiologia
Residentes
Cardiologia
Estética
Berçário
Cardiologia Pediátrica
Dermato-Venereologia
Cuidados Paliativos na Rede
Cirurgia Geral
Cardiologia Cirurgia Geral
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e
Doenças Infecciosas (Infecciologia) Estomatologia Gastroenterologia Ginecologia Ginecologia - Obstetrícia Hematologia Clínica Medicina Física e Reabilitação Medicina Interna Nefrologia Neonatologia Neurocirurgia Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Pediatria Pneumologia
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Urologia
98
U. Cuidados Intermédios U.C.I. Coronários U.C.I. Pediatria U.C.I. Polivalente
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Dermato-Venereologia Estomatologia Gastroenterologia Genética Médica Ginecologia Hematologia Clínica Imuno-alergologia Imuno-Hemoterapia Medicina do Trabalho Medicina Física e Reabilitação Medicina Interna Nefrologia Neurocirurgia Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Pediatria Pneumologia Psiquiatria Psiquiatria da Infância e Adolescência
Serviço de Urgência
Reumatologia
Medicina do Viajante
1. Polivalente
Urologia
Medicina Física e Reabilitação
Serviço de Urgência
Apoio à Fertilidade
Pediátrica
Arritmologia
Medicina Intensiva
Asma
Nefrologia Pediátrica
Cardiologia de Intervenção/Pace-
Neonatologia
24H/24H
maker
Neurocirurgia Pediátrica
Psiquiatria 24H/24H
Cefaleias
Neuropediatria
Gastrenterologia (Com Endoscopias)
Coagulação
Obesidade
Imagiologia com Resposta de Angio-
Cuidados Paliativos
Oftalmologia Pediátrica
grafia Digital e Ressonância Magnéti-
Demência
Ortopedia Pediátrica
Desenvolvimento
Patologia do Sono
Diabetologia
Pé Diabético
Diagnóstico Pré-Natal
Planeamento Familiar
Dislipidemias
Proctologia
Via Verde Acidente Vascular Cerebral
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
Rastreio
(AVC)
Doenças Autoimunes
Reumatologia Pediátrica
Via Verde Sépsis
Doenças Cerebrovasculares
Senologia
Via Verde Trauma
Doenças do Movimento
Tabagismo
Capacidade de Realização de Diálise
Serviço de Urgência Pediátrica Neurocirugia 24H/24H Pneumologia Com Endoscopias
ca 24H/24H Patologia Clínica com Resposta de Toxicologia Via Verde Coronária (com Cardiologia de Intervenção)
Doenças Inflamatórias do Intestino
Urgente 24H/24H
Doenças Metabólicas
Unidade De Cuidados Intensivos Polivalente
E Desmielinizantes
Unidade de Cuidados Intermédios
Epilepsia
Meios Extra Hospitalares - Viatura
Gastrenterologia Pediátrica Gravidez de Risco
Médica de Emergência e Reanimação (VMER) Meios Extra Hospitalares - Ambu-
Hematologia Pediátrica
lância de Suporte Imediato De Vida
Hemato-Oncologia
(SIV)
Hepatologia Hipertensão Arterial Imuno Alergologia Pediátrica Interrupção Voluntária Da Gravidez Medicina da Dor
Relatório de Gestão e Contas 2015
Doenças Neurológicas Degenerativas
Evolução da atividade assistencial
Medicina do Adolescente
Capítulo 5
Radioterapia
99
2. Médico - Cirúrgica
3. Básica
Hospital de Dia
Serviço de Urgência
Serviço de Urgência
Hematologia
Serviço de Urgência Pediátrica
Meios Extra Hospitalares -
Imuno-Hemoterapia
Medicina Interna 24H/24H
Ambulância de Suporte Imediato de
Psiquiatria (Adultos e Infância e
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Cirurgia Geral 24H/24H Ortopedia 24H/24H Imuno-Hemoterapia 24H/24H Anestesiologia 24H/24H Bloco Operatório 24H/24H Imagiologia 24H/24H (Radiologia Convencional, Ecografia Simples, TAC) Patologia Clínica (Assegurando os Exames Básicos 24H/24H) Apoio da Especialidade de Cardiologia Apoio da Especialidade de Neurologia Apoio da Especialidade de Oftalmologia Apoio da Especialidade de Otorrinolaringologia Apoio da Especialidade de Urologia Unidade De Cuidados Intensivos Polivalente Unidade de Cuidados Intermédios Via Verde Acidente Vascular Cerebral (AVC) Meios Extra Hospitalares - Viatura Médica de Emergência e Reanimação
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
(VMER)
100
Meios Extra Hospitalares Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV)
Vida (SIV)
Adolescência) SMC (Adultos e Infância e Adolescência) Base (Pediatria+Pneumologia+Oncol ogia s/ Quimio+Outros)
Internamento
GDH’s Internamento
Esta linha de atividade foi objeto de grande reorganiza-
Na tabela 36, observa-se o total de episódios codificados
condignamente em camas. Assim, as camas atribuídas às várias especialidades foram utilizadas em função da procura, independentemente se o doente se encontrasse à responsabilidade de especialidade médica ou cirúrgica, sendo a principal preocupação garantir a prestação de cuidados de saúde com a qualidade e dignidade devida. O aumento de 22 camas reflete as necessidades face à procura que se fez sentir, tendo em conta, nomeadamente, o envelhecimento da população e a falta de apoios sociais na região do Algarve. No ano 2015, verifica-se uma ligeira diminuição do número de doentes saídos do internamento face ao ano de
fined DRG (APR 30), implementado em 2015, pela ACSS. Este agrupador permite uma caraterização da produção hospitalar, subdividindo em 4 níveis de severidade e 4 níveis de risco de mortalidade (1 – menor; 2 - moderado; 3 – major e 4 – extremo). Os níveis de severidade identificam a complexidade das patologias envolvidas e, por conseguinte, está diretamente relacionado com a necessidade de consumo de recursos necessários para prestação de cuidados. No ano de 2015, registaram-se 33.304 episódios de Internamento no CHAlgarve (com base nas aplicações WEBGDH, das duas Unidades Hospitalares, incluindo episódios
Evolução da atividade assistencial
vários serviços, de forma a acomodar todos os doentes
de acordo com o novo agrupador de GDH’s All Patient Re-
Capítulo 5
ção, pela necessidade de reajustamento das lotações dos
com menos de 24 horas).
2014 (-0,41%), essencialmente justificada pela quebra nas especialidades de U.C.I. Pediatria, Cirurgia Plástica e de
Os dados apresentados foram extraídos da Webgdh em
Medicina Física e Reabilitação.
03/03/2015.
A grande descida registada na especialidade U.C.I. Pedia-
À data, encontravam-se codificados 99,9% do total de epi-
tria (-66,3%), é resultante do processo de harmonização
sódios de internamento. Os episódios de internamento codificados do Hospital de
A redução do número de doentes saídos na especialidade
Faro representam cerca de 63% e os do Hospital de Porti-
Cirurgia Plástica foi consequência da redução de tempos
mão 37% do total dos episódios gerados.
operatórios, por falta de especialistas de Anestesia. De salientar o acréscimo face ao período homólogo (+4,3%) de doentes saídos das especialidades médicas, também, de algum modo, traduzido pela impossibilidade de produção dos serviços cirúrgicos, condicionado pela oferta de tempos operatórios cirúrgicos, assistindo-se, as-
Os GDH’s Cirúrgicos correspondem a cerca de 26% do total dos GDH’s codificados. Os GDH´s Médicos revelam maior concentração nos níveis de severidade mais elevados, correspondendo mais de 47,6% a tes GDH’s, dos níveis 2, 3 e 4 (ver tabela 37).
sim, a um aumento da taxa de ocupação, passando esta
Na tabela 38, apresentamos os 25 GDH’s mais frequen-
de 84,7% para 86,4%.
tes no ano 2015 que correspondem a 54% dos episódios
Quanto à demora média, há um agravamento da demora média para 9,65 dias (9,18 dias em 2014), que se deve essencialmente, ao aumento da demora média dos cuidados
codificados pertencentes às três unidades hospitalares do Centro Hospitalar do Algarve. Analisando os níveis de severidade, possível com o APR 30,
intermédios e intensivos (+4,78 dias). Estes serviços pres-
verifica-se que os GDH’s 720, 144, 139 e 194, apresentam
tam atividades mais especializadas e o grau de severidade
um somatório de níveis de severidade 3 e 4 (bastante ele-
dos doentes internados tem aumentado concomitante-
vados), nomeadamente, o primeiro com 63,1%, o segundo
mente com a falta de capacidade produtiva das especiali-
com cerca 30%, o terceiro com cerca de 29% e o quarto
dades cirúrgicas (ver tabela 34).
com 28%, que traduzem necessidades de cuidados de saú-
Relatório de Gestão e Contas 2015
de registos efetuado no Hospital de Portimão.
de de alta complexidade. 101
INTERNAMENTO
2015
2014
Variação
911
889
2,47%
Total Doentes saídos (s/ Berçário)
29.804
29.927
-0,41%
Total Doentes saídos - Especialidades Médicas
14.314
13.724
4,30%
Total Doentes saídos - Especialidades Cirúrgicas
14.286
14.449
-1,13%
Total Doentes saídos - UCI e UC Intermédios
1.204
1.754
-31,36%
Total Dias de Internamento
287.463
274.698
4,65%
Total Dias de Internamento - Especialidades Médicas
162.386
154.266
5,26%
Total Dias de Internamento - Especialidades Cirúrgicas
104.559
98.923
5,70%
Total Dias de Internamento -UCI e UC Intermédios
20.518
21.509
-4,61%
9,65
9,18
0,47
11,34
11,24
0,10
Demora Média - Especialidades Cirúrgicas
7,32
6,85
0,47
Demora Média - UCI e UC Intermédios
17,04
12,26
4,78
Taxa de Ocupação
86,45%
84,66%
2,11%
Taxa de Ocupação - Especialidades Médicas
94,86%
97,61%
-2,82%
Taxa de Ocupação - Especialidades Cirúrgicas
79,79%
73,65%
8,34%
Taxa de Ocupação - UCI e UC Intermédios
67,73%
66,96%
1,15%
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Lotação
Demora Média Demora Média - Especialidades Médicas
Tabela 36 Internamento
INTERNAMENTO - 2015 CENTRO HOSPITALAR DO ALGARVE
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
GDH
102
T
Designação
N.º Epis.
Nível de Severidade
% Total Codificados
1
2
3
4
"Total Geral de todos os episódios codificados (inclui episódios com menos
33 261
100,00%
56,93%
30,55%
10,45%
2,07%
GDH's Cirúrgicos
8 561
25,74%
70,10%
23,12%
4,60%
2,18%
GDH's Médicos
24 700
74,26%
52,37%
33,13%
12,47%
2,03%
de 24horas)"
Tabela 37 GDH Internamento 2015
Nível de Severidade 3
4
3.260
9,80%
91,13%
6,20%
2,67%
0,00%
Parto vaginal
2.677
8,05%
82,52%
16,40%
1,08%
0,00%
M
Outras pneumonias
1.711
5,14%
17,65%
53,24%
25,42%
3,68%
540
C
Parto por cesariana
928
2,79%
69,40%
26,29%
4,20%
0,11%
194
M
Insuficiência cardíaca
895
2,69%
18,55%
54,08%
23,46%
3,91%
463
M
Infeções do rim e/ou vias urinárias
867
2,61%
23,76%
51,33%
21,57%
3,34%
45
M
848
2,55%
21,46%
58,37%
18,04%
2,12%
144
M
640
1,92%
15,94%
53,75%
27,97%
2,34%
284
M
Perturbações da vesicula e/ou vias biliares
502
1,51%
63,75%
31,67%
3,19%
1,39%
263
C
Colecistectomia laparoscópica
444
1,33%
85,81%
12,39%
0,23%
1,58%
225
C
Apendicectomia
420
1,26%
74,76%
24,29%
0,48%
0,48%
308
C
415
1,25%
55,18%
37,83%
6,99%
0,00%
221
C
399
1,20%
38,10%
37,84%
14,79%
9,27%
315
C
Procedimentos no ombro, braço e/ou antebraço
377
1,13%
68,17%
31,56%
0,27%
0,00%
190
M
Enfarte agudo do miocárdio
371
1,12%
34,50%
51,21%
11,32%
2,96%
249
M
361
1,09%
69,53%
27,15%
3,05%
0,28%
313
C
Procedimentos no joelho e/ou perna, exceto no pé
323
0,97%
69,04%
26,63%
4,33%
0,00%
301
C
Substituição da articulação da anca
322
0,97%
81,37%
13,66%
4,35%
0,62%
862
M
321
0,97%
49,84%
35,20%
13,40%
1,56%
446
C
Procedimentos uretrais e/ou transuretrais
318
0,96%
70,75%
27,67%
1,57%
0,00%
254
M
Outros diagnósticos do aparelho digestivo
314
0,94%
62,74%
27,71%
8,60%
0,96%
174
C
299
0,90%
62,21%
30,43%
6,35%
1,00%
468
M
293
0,88%
51,88%
36,86%
10,92%
0,34%
566
M
Outros diagnósticos anteparto
293
0,88%
65,19%
34,13%
0,68%
0,00%
720
M
Septicemia e/ou infeções disseminadas
293
0,88%
5,12%
31,74%
47,78%
15,36%
Total Geral
17.891
53,79%
58,27%
30,21%
9,93%
1,59%
GDH's Cirúrgicos
4.245
23,73%
67,68%
26,78%
4,31%
1,22%
13.646
76,27%
55,34%
31,28%
11,67%
1,71%
640
M
560
M
139
ou com outros problemas
Acidente vascular cerebral e/ou oclusão précerebral com enfarte Sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor respiratórios
Procedimentos na anca e/ou fémur por traumatismo exceto substituição da articulação Procedimentos major no intestino delgado e/ou no intestino grosso
Gastrenterite não bacteriana, nauseas e/ou vómitos
Outra continuação de cuidados e/ou convalescença
Procedimentos cardiovasculares percutâneos com enfarte agudo do miocárdio Outros diagnósticos, sinais e/ou sintomas no rim e/ou vias urinárias
GDH's Médicos
Capítulo 5
2
Relatório de Gestão e Contas 2015
Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, normal
1
Evolução da atividade assistencial
Os 25 GDH's mais frequentes no Internamento
Tabela 38 Os 25 GDH mais frequentes no internamento 2015.
103
Na tabela 39, é apresentada uma análise comparativa dos
que confirma um aumento de complexidade dos doentes
GDH de 2015 com o período homólogo, tendo em consi-
tratados e, por conseguinte, a necessidade de acréscimo
deração os níveis de severidade e de mortalidade obser-
de consumo de recursos. Relativamente ao risco de mortalidade, observa-se um li-
Refined DRG (APR).
geiro aumento no nível de maior risco (nível 4) de 0,5%,
Assim, poderemos inferir claramente, que há um aumento
comparativamente com o ano anterior.
significativo de GDH’s, dos níveis de severidade 2, 3 e 4, comparativamente com o ano anterior, correspondendo a um somatório de 43,1% em 2015 e, em 2014, a 29,6%, o
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
vados, obtidos através do agrupador de GDH’s All Patient
SEVERIDADE Quantidade Episódios Niveis
Diferença 2014
2015
N.º
%
N.º
%
1
23.605
70,4%
18.936
56,9%
-4 .69
-13,5%
2
6.238
18,6%
10.162
30,6%
3.924
11,9%
3
2.913
8,7%
3.475
10,4%
562
1,8%
4
773
2,3%
688
2,1%
-85
-0,2%
33.532
33 261
N.º
%
-271
RISCOS DE MORTALIDADE Quantidade Episódios Niveis
Diferença
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
2014
2015
N.º
%
N.º
%
N.º
%
1
19.531
58,2%
23.093
69,4%
3.562
11,2%
2
9.842
29,4%
6.394
19,2%
-3.448
-10,1%
3
3.479
10,4%
2.945
8,9%
-534
-1,5%
4
677
2,0%
829
2,5%
152
0,5%
33.532
Tabela 39 Análise compartaiva de níveis de severidade e de riscos de mortaliade dos episódios de internamento Nota: Dados do internamento de 2015, retirados da Webgdh em 03/03/2015..
104
33.261
-271
Número de partos e nacionalidade das mães tendência nacional, que se tem vindo a sentir nos últimos anos. Entre 2015 e 2014 verificou-se uma variação positiva de cerca de 7,8% no número de partos. O número médio de partos por dia foi de 10 partos. É de salientar que apesar dos constrangimentos pela carência de especialistas das áreas de Obstetrícia/ Ginecologia e Pediatria, foram conjugados os esforços no sentido de dar resposta ao aumento da procura, que se traduziu em mais 265 partos, comparativamente com o
Na tabela 41 são apresentadas as 30 nacionalidades mais frequentes das mães das crianças nascidas no Centro Hospitalar do Algarve, sendo o universo de 59 países. Verifica-se que as mães portuguesas são responsáveis por 83% dos partos ocorridos. Considerando as diferentes nacionalidades, observa-se uma constância dos valores face ao período homólogo, com ligeiras oscilações. Fora desta constatação, estão as mães de Cabo Verde, que aumentaram em 61%, face ao ano anterior.
Capítulo 5
período homólogo.
Evolução da atividade assistencial
O número de partos registados no CHAlgarve contraria a
Assistiu-se ainda, em 2015 a uma diminuição na taxa de cesarianas (-1,18 p.p.). De acordo com a informação de benchmarking de hospitais do SNS, publicada pela ACSS, o CHAlgarve com uma taxa de cesarianas de 25,7%, é o terceiro hospital com a taxa mais reduzida do grupo em que é comparável (grupo D), apresentando a nível nacional o décimo melhor
BLOCO DE PARTOS
2015
2014
Var. 15/14
Total de Partos
3.670
3.405
7,8%
Partos Eutócicos
2.241
2.048
9,5%
Partos Por Cesariana
945
917
3,2%
Partos com recurso a ventosas
359
342
5,0%
Partos com recurso a fórceps
125
98
27,6%
25,8%
26,9%
0,3
10
9
1
% Partos por cesariana Nº partos por dia Tabela 40 Número de partos e nacionalidade das mães.
Relatório de Gestão e Contas 2015
desempenho.
105
País
2014
2015
Var. 15/14
10
13
30%
6
9
50%
ARGELIA
5
5
0%
BIELO RUSSIA
2
3
50%
BRASIL
136
137
1%
BULGARIA
19
18
-5%
CABO VERDE
28
45
61%
CHINA
26
12
-54%
ESPANHA
6
9
50%
FRANCA
11
9
-18%
GUINE BISSAU
14
17
21%
HOLANDA
5
5
0%
INDIA
9
19
111%
INGLATERRA
16
14
-13%
IRLANDA
5
4
-20%
ITALIA
1
3
200%
MARROCOS
20
16
-20%
MOLDOVA
11
6
-45%
NEPAL
4
6
50%
POLONIA
6
5
-17%
2 830
3 059
8%
10
17
70%
REPUBLICA DA GUINE
2
3
50%
REPUBLICA DA MOLDOVA
35
39
11%
100
97
-3%
RUSSIA
8
8
0%
SENEGAL
5
5
0%
SUECIA
1
3
200%
UCRANIA
67
71
6%
VENEZUELA
1
5
400%
ALEMANHA
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
ANGOLA
PORTUGAL
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
REINO UNIDO
ROMENIA
Tabela 41 Nacionalidade das mães face ao número de nascimentos.
106
A elevada carência de anestesistas, que persistiu em 2015,
Na tabela 43, é apresentada a atividade cirúrgica por es-
continuou a condicionar fortemente o desempenho da ati-
pecialidades, onde se constata que a nível da atividade
vidade cirúrgica do CH Algarve, registando-se uma dimi-
convencional, há uma diminuição no número de doentes
nuição de 9,1% na atividade programada relativamente ao
intervencionados em quase todas as especialidades, com
período homólogo e um crescimento de 5,0% na atividade
exceção da Ginecologia que aumentou 9,2% face a 2014, o
urgente, espelhado na tabela 42.
que representou mais 54 doentes.
A falta de anestesistas condiciona a oferta e a disponibili-
As especialidades de Urologia, Ortopedia e Otorrinolarin-
dade de tempos operatório, levando a que haja um eleva-
gologia foram as que mais contribuíram para o aumento
do número de cancelamentos de intervenções agendadas,
da atividade cirúrgica urgente, apresentando acréscimos
que se reflete na diminuição da atividade cirúrgica pro-
de 12,3%, 11,6% e 8,2% respetivamente.
capacidade instalada em bloco operatório (ver tabela 41).
A falta de médicos nalgumas especialidades, condicionado pela carência extrema de anestesistas, levou a um aumento das cirurgias urgentes, resultante de situações cada vez
Capítulo 5
gramada e impede que haja um maior aproveitamento da
Evolução da atividade assistencial
Intervenções Cirúrgicas
mais complicadas e imperativas do ato cirúrgico urgente, impossibilitando dessa forma a resposta aos doentes inscritos em lista de espera. Este dilema vê-se refletido nos dados de benchmarking dos hospitais do SNS, publicado pela ACSS, sobre os rácios de produção e de eficiência, onde o Centro Hospitalar do Algarve é o segundo Hospital do grupo com melhor desempenho no que diz respeito a intervenções cirúrgicas urgentes, com 4.187 intervenções, muito acima da média de intervenções cirúrgicas do grupo D, onde está enquadrado.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Intervenções em Bloco Convencional
107
BLOCO OPERATORIO
2014
2015
Var. 15/14
16
16
0
14 144
13 618
-3,7%
Programada Convencional
5 063
4 600
-9,1%
Cirurgia do Ambulatório
5 093
4 830
-5,2%
Total Cirurgia Programada
10 156
9 430
-7,1%
Cirurgia Urgente
3 988
4 187
5,0%
% Ambulatorização Cirurgica
50,1
51,2
1,1 p.p.
% GDH Amb. Cir p/ Proced. Ambulatorizáveis
73,2
78,2
5,0 p.p.
Cirurgia Ambulatória
Cirurgia Urgente
Total
Número de salas
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
TOTAL DE CIRURGIAS
Tabela 42 Intervenções em Bloco Convencional.
Especialidades
2014
2015
%
2014
2015
%
2014
2015
%
2014
2015
%
1.720
1.586
-8%
1.340
974
-27%
1.576
1.662
5%
4.636
4.222
-9%
92
48
-48%
318
306
-4%
11
5
-55%
421
359
-15%
Dermato-Venereologia
0
0
159
150
-6%
0
0
159
150
-6%
Estomatologia
9
4
-56%
42
30
-29%
3
1
-67%
54
35
-35%
Ginecologia
589
643
9%
774
714
-8%
394
360
-9%
1.757
1.717
-2%
Neurocirurgia
260
233
-10%
0
0
72
60
-17%
332
293
-12%
Obstetrícia
2
1
-50%
0
0
927
977
5%
929
978
5%
Oftalmologia
3
4
33%
1.476
1.640
11%
0
1
1.479
1.645
11%
1.605
1.351
-16%
400
416
4%
683
762
12%
2.688
2.529
-6%
Otorrinolaringologia
285
257
-10%
487
531
9%
85
92
8%
857
880
3%
Urologia
492
472
-4%
69
60
-13%
235
264
12%
796
796
0%
Outras
6
1
-83%
28
10
-64%
2
3
50%
36
14
-61%
TOTAL
5.063
4.600
-9%
5.093
4.831
-5%
3.988
4.187
5%
14.144
13.618
-4%
Cirurgia Geral Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Ortopedia
108
Cirurgia Convencional
Tabela 43 Intervenções Cirurgicas
Ambulatório
Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva, Serviços Domiciliários e Hospital de Dia.
A codificação em GDH da atividade cirúrgica realizada na Cirurgia do Ambulatório do ano de 2015, apresentado no Quadro 10, tendo por base, o novo agrupador de GDH’s (APR 30), revela que dos 3.837 episódios cirúrgicos, cerca de 86% enquadram-se no nível de severidade 1 e, 14% no
Cirurgia do Ambulatório
nível de severidade 2.
Quanto à Cirurgia de Ambulatório, no quadro 9, não obstante a orientação estratégica para este tipo de cirurgia, registou também uma diminuição na sua atividade
À data da extração dos dados da WEBGDH, encontravamse ainda por codificar 5% dos episódios totais gerados.
cirúrgica programada (-5,1%) apresentando, no entanto,
Dos episódios de ambulatório cirúrgico, codificados com
um aumento do seu peso no total da atividade cirúrgica
GDH cirúrgico, 60% são da responsabilidade da unidade
eletiva (+ 1,08 p.p.).
hospitalar de Faro e 40%, são do Hospital de Portimão (ver
No que concerne ao número de doentes intervencionados, em
cirurgia
de
ambulatório
por
serviço,
destaca-
tabela 44). Na tabela 45, são apresentados os 25 GDH’s mais
se a evolução positiva nos serviços de Oftalmologia,
frequentes no Ambulatório Cirúrgico, que correspondem
Otorrinolaringologia e Ortopedia, explicada pela afetação
a 98% dos episódios codificados.
de mais médicos a esta atividade.
Evolução da atividade assistencial
no âmbito da Cirurgia do Ambulatório, Consultas Externas,
GDH’s de Cirurgia do Ambulatório
Capítulo 5
Na área do Ambulatório, é abordada a produção realizada
De salientar que, cerca de 40% destes episódios,
É de realçar, ainda, o indicador de percentagem de cirurgias
enquadram-se em GDH’s que, na sua totalidade, se
realizadas em ambulatório (GDH) por procedimentos
encaixaram no nível de severidade 1.
ambulatorizáveis, que regista uma melhoria no desempenho em 5,0 p.p.
De ressalvar ainda, que apenas o GDH 73, “Procedimentos no olho exceto órbita”, representa 42% de todos os episódios de GDH Cirúrgicos codificados. Em 2015, o CHAlgarve realizou um total de 294.053 consultas médicas, o que representa uma diminuição de 1,61 % face a igual período de 2014.
GDH
T
Designação
Total Geral de todos os episódios com GDH Cirúrgico Tabela 44 Ambulatório cirúrgico - 2015 Fonte: WEBGDH
N.º Epis.
% Total Codificados
1
2
3 837
100,00%
86,00%
14,00%
Relatório de Gestão e Contas 2015
Nível de Severidade
109
Nível de Severidade
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Os 25 GDH's mais frequentes no Ambulatório Cirúrgico
110
73
C
Procedimentos no olho exceto órbita
97
C
361
1
2
1.623
42,30%
73,63%
26,37%
Procedimentos nas amigdalas e adenoides
372
9,70%
98,66%
1,34%
C
Enxerto de pele por diagnósticos de pele e/ou tecido subcutâneo
347
9,04%
99,71%
0,29%
26
C
Outros procedimentos no sistema nervoso e procedimentos relacionados
184
4,80%
96,20%
3,80%
98
C
Outros procedimentos no ouvido, nariz, boca e/ou garganta
150
3,91%
96,67%
3,33%
513
C
114
2,97%
94,74%
5,26%
364
C
106
2,76%
99,06%
0,94%
175
C
100
2,61%
64,00%
36,00%
228
C
Procedimentos para hérnia inguinal, femoral e/ou umbilical
98
2,55%
93,88%
6,12%
316
C
Procedimentos na mão e/ou punho
86
2,24%
100,00%
0,00%
313
C
Procedimentos no joelho e/ou perna, exceto no pé
85
2,22%
96,47%
3,53%
180
C
Outros procedimentos no aparelho circulatório
79
2,06%
100,00%
0,00%
177
C
Revisão de pacemaker e/ou desfibrilhador cardíaco exceto substituição
78
2,03%
76,92%
23,08%
363
C
Procedimentos na mama exceto mastectomia
75
1,95%
100,00%
0,00%
444
C
Procedimentos para dispositivo de acesso à diálise renal
47
1,22%
89,36%
10,64%
518
C
38
0,99%
97,37%
2,63%
481
C
36
0,94%
100,00%
0,00%
320
C
30
0,78%
100,00%
0,00%
226
C
Procedimentos no ânus
29
0,76%
100,00%
0,00%
483
C
Procedimentos nos testículos e/ou escroto
21
0,55%
100,00%
0,00%
446
C
Procedimentos uretrais e/ou transuretrais
14
0,36%
71,43%
28,57%
317
C
Procedimentos no tendão, musculo e/ou outros tecidos moles
13
0,34%
100,00%
0,00%
519
C
Procedimentos no útero e/ou anexos por mioma uterino
13
0,34%
92,31%
7,69%
517
C
Dilatação e/ou curetagem por diagnósticos não obstétricos
13
0,34%
100,00%
0,00%
227
C
Procedimentos para hérnia exceto inguinal, femoral e/ou umbilical
11
0,29%
100,00%
0,00%
3.762
98,05%
85,99%
14,01%
Procedimentos no útero e/ou anexos por doença não maligna exceto mioma uterino Outros procedimentos na pele, tecido subcutâneo e procedimentos relacionados Procedimentos cardiovasculares percutâneos sem enfarte agudo do miocárdio
Outros procedimentos do aparelho reprodutor feminino e/ou outros procedimentos relacionados Procedimentos no pénis Outros procedimentos no sistema musculo-esquelético e/ou tecido conjuntivo
Total Geral Tabela 45 Os 25 GDH mais frequentes no ambulatório cirúrgico 2015.
Este decréscimo verificado deve-se, principalmente à
consultas, apresentando uma diminuição de 2,5% face ao
descida no número de primeiras consultas, que registaram
ano transato (menos 4.844 consultas).
nos 3.720 consultas, que poderá ser justificado pela recende ocorrido no final do ano transato, implicando por isso,
consultas médicas face ao respetivo total, indicador
uma redistribuição das atividades asseguradas por estes
primordial de acessibilidade, registou uma ligeira descida
profissionais e a Dermatologia com menos 3743 consultas,
situando-se agora nos 29,0%, ainda assim, acima da média
originado pela saída de um profissional.
nacional (28,8%).
Relativamente às especialidades cirúrgicas, o número total
A carência de médicos especialistas em especialidades
de consultas estabilizou registando uma variação positiva,
cirúrgicas, acrescida ao condicionamento pela falta de
pouco significativa, (0,04%), à conta do esforço da especiali-
anestesistas, traduziu-se num impacto negativo também
dade de Oftalmologia, com um acréscimo de 23,3% corres-
na área das consultas externas.
pondendo a mais 3.404 consultas, seguida da especialidade
Todavia, e usando como fonte a ACSS, referente à produção
Neurocirurgia, com um aumento de 11,0% (+257 consultas).
e rácios de eficiência, constata-se que o rácio de primeiras
No que diz respeito, às primeiras consultas realizadas, é de
consultas realizadas e registadas na Consulta a Tempo e
destacar, nas especialidades médicas, a evolução positiva de
Horas, apresenta um desempenho acima da média, com
Genética Médica (151,9%), de Doenças Autoimunes (75,4%),
35,1%, sendo a média nacional de 32,1% (dados referentes
da Reumatologia (74,3%), da Imuno-Alergologia (69,5%),
ao Acumulado de Novembro de 2015).
da Hepatologia (57,6%), da Neurologia Pediátrica (29,5%)
Analisando a evolução da Consulta Externa, apresentado no quadro 13, constata-se que são as especialidades médicas que contribuíram para o decréscimo da realização de
e da Diabetologia (25,6%). Estas especialidades são as que apresentam acréscimos mais significativos cuja explicação assenta sobretudo, na contratação de mais especialistas.
CONSULTA EXTERNA
2014
2015
Var. 15/14
TOTAL DE CONSULTAS
349.041
344.751
-1,2%
TOTAL DE CONSULTAS MÉDICAS
298.857
294.053
-1,6%
Primeiras Consultas Médicas
86.999
85.190
-2,1%
Consultas Subsequentes Médicas
211.858
208.863
-1,4%
% 1as. Consultas no Total Consultas Médicas
29,1
29,0
0,1
% 1as. Consultas realizadas e registadas na CTH
29,4
35,2
5,8
% 1as. Consultas realizadas em Tempo Adequado
66,2
63,3
-2,9
5,1
7,3
2,2
% Consultas Externas com registo de Alta Tabela 46 Consulta externa
Evolução da atividade assistencial
te criação da unidade de internamento desta especialida-
Em virtude deste comportamento, o rácio de primeiras
Capítulo 5
apresentando uma variação negativa de 1,41%.
Destacam-se as especialidades de Hematologia com me-
Relatório de Gestão e Contas 2015
uma diminuição de 2,1% face ao período homólogo. Nas consultas subsequentes, o decréscimo é inferior,
Nota. Não inclui as consultas de Medicina do Trabalho.
111
Dezembro 2014
2015
VAR %15/14 Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
-20,1%
7,9%
-17,55%
7.666
16,7%
6,5%
10,03%
266
511
8,4%
-15,6%
-5,55%
8.572
12.579
21.151
-4,0%
9,6%
3,63%
2.037
589
1.067
1.656
-16,9%
-19,7%
-18,70%
8.288
13.149
4.000
5.406
9.406
-17,7%
-34,8%
-28,47%
761
6.678
7.439
956
6.122
7.078
25,6%
-8,3%
-4,85%
Total - Infecciologia
895
5.689
6.584
728
6.213
6.941
-18,7%
9,2%
5,42%
Infecciologia - Doentes com VIH/Sida (TARC)
231
5.365
5.596
195
5.690
5.885
-15,6%
6,1%
5,16%
Infecciologia - Outros Doentes
664
324
988
533
523
1.056
-19,7%
61,4%
6,88%
Doenças Autoimunes
183
1.787
1.970
321
1.869
2.190
75,4%
4,6%
11,17%
Dor
381
2.984
3.365
454
2.461
2.915
19,2%
-17,5%
-13,37%
280
534
814
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
3.721
503
4.224
6.967
2.830
4.836
315
541
245
8.928
11.482
20.410
709
1.328
4.861
Diabetologia
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
4.657
466
5.123
2.425
4.542
226
Primeiras Consultas
Anestesiologia
Primeiras Consultas
Primeiras Consultas
Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Cardiologia Pediátrica Cirurgia Cardio-Torácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Dermato-Venereologia
Endocrinologia e Nutrição Estomatologia
1.417
1.124
2.541
1.390
1.033
2.423
-1,9%
-8,1%
-4,64%
Gastroenterologia
3.985
8.850
12.835
2.976
7.367
10.343
-25,3%
-16,8%
-19,42%
102
182
284
257
142
399
152,0%
-22,0%
40,49%
3.748
7.936
11.684
3.794
7.806
11.600
1,2%
-1,6%
-0,72%
901
6.547
7.448
470
3.258
3.728
-47,8%
-50,2%
-49,95%
Hepatologia
434
1.942
2.376
684
2.703
3.387
57,6%
39,2%
42,55%
Hipertensão
227
1.169
1.396
181
1.129
1.310
-20,3%
-3,4%
-6,16%
Imuno-alergologia
443
1.488
1.931
751
2.364
3.115
69,5%
58,9%
61,32%
1.975
14.253
16.228
1.748
13.538
15.286
-11,5%
-5,0%
-5,80%
0
0
0
3.976
7.619
11.595
0,5%
16,3%
10,32%
Genética Médica Ginecologia
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Hematologia Clínica
112
Hemofilia
Imuno-hemoterapia Imunologia Medicina Física e Reabilitação
3.958
6.552
10.510
Consultas Medicina Interna
4.066
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
11.033
15.099
Medicina Tropical Nefrologia
VAR %15/14
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
3.997
11.648
15.645
0
0
0
Primeiras Consultas
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
-1,7%
5,6%
3,62%
Primeiras Consultas
1.013
4.471
5.484
1.090
5.036
6.126
7,6%
12,6%
11,71%
Neonatologia
317
878
1.195
297
640
937
-6,3%
-27,1%
-21,59%
Neurologia Pediátrica
312
1.614
1.926
404
1.791
2.195
29,5%
11,0%
13,97%
Neurocirurgia
946
1.390
2.336
1.196
1.397
2.593
26,4%
0,5%
11,00%
Neurologia
1.794
3.442
5.236
1.852
3.925
5.777
3,2%
14,0%
10,33%
Obstetrícia
4.130
5.277
9.407
3.421
4.635
8.056
-17,2%
-12,2%
-14,36%
Oftalmologia
5.575
9.068
14.643
8.174
9.873
18.047
46,6%
8,9%
23,25%
Oncologia Médica
1.861
17.290
19.151
2.062
15.635
17.697
10,8%
-9,6%
-7,59%
Ortopedia
7.984
9.672
17.656
6.633
9.568
16.201
-16,9%
-1,1%
-8,24%
Otorrinolaringologia
6.545
8.034
14.579
5.380
8.188
13.568
-17,8%
1,9%
-6,93%
75
139
214
67
168
235
-10,7%
20,9%
9,81%
Pediatria
2.757
8.693
11.450
3.000
7 603
10 603
8,8%
-12,5%
-7,40%
Pneumologia
2.309
8.703
11.012
2.382
9 382
11 764
3,2%
7,8%
6,83%
Psiquiatria Total
1.367
13.110
14.477
1.299
11 979
13 278
-5,0%
-8,6%
-8,28%
Na Instituição
1.061
10.591
11.652
1 011
9 293
10 304
-4,7%
-12,3%
-11,57%
Psiquiatria (Inst)
1.061
10.591
11.652
1.011
9 293
10 304
-4,7%
-12,3%
-11,57%
0
0
0
Neuroftalmologia
Pancreatologia
Consulta Multidisciplinar (Inst) Saúde Mental na Comunidade
234
1.471
1.705
236
1.516
1.752
0,9%
3,1%
2,76%
SMC - Psiquiatria
234
1.471
1.705
236
1.516
1.752
0,9%
3,1%
2,76%
Psiquiatria da Infância e Adolescência
72
1.048
1.120
52
1.170
1.222
-27,8%
11,6%
9,11%
Psiquiatria da Infância eAdolescência (Inst)
72
1.048
1.120
52
1.170
1.222
-27,8%
11,6%
9,11%
Radioterapia
1.020
546
1.566
784
369
1.153
-23,1%
-32,4%
-26,37%
Reumatologia
257
2.262
2.519
448
2.579
3.027
74,3%
14,0%
20,17%
1.520
5.156
6.676
1.751
4.781
6.532
15,2%
-7,3%
-2,16%
Evolução da atividade assistencial
Primeiras
2015
Consultas
Capítulo 5
Dezembro 2014
Consulta Multidisciplinar (Inst)
Senologia
Relatório de Gestão e Contas 2015
Consulta Multidisciplinar (SMC)
113
Urologia
1.863
5.360
7.223
1.773
5.514
7.287
-4,8%
2,9%
0,89%
Consultas a pessoal (Medicina do Trabalho)
99
1.113
1.212
161
1.391
1.552
62,6%
25,0%
28,05%
Outras
72
2.118
2.190
257
5.337
5.594
256,9%
152,0%
155,43%
88
695
783
127
1 152
1 279
44,3%
65,8%
63,35%
1.371
7.714
9.085
1.087
9.175
10.262
-20,7%
18,9%
12,96%
Consultas de Pessoal não Médico na Comunidade - Psiquiatria e Saúde Mental Psicologia
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Psicoterapia
0
Apoio Nutricional e Dietética
1.266
4.045
5.311
1.302
3.563
4.865
2,8%
-11,9%
-8,40%
Outras consultas por pessoal não médico
8.393
25.400
33.793
8.427
24.313
32.740
0,4%
-4,3%
-3,12%
Total Consultas Médicas
87.098
212.971
300.069
85.351
210.254
295.605
-2,0%
-1,3%
-1,49%
Total Consultas por Pessoal não Médico
11.118
37.854
48.972
10.943
38.203
49.146
-1,6%
0,9%
0,36%
TOTAL
98.216
250.825
349.041
96.294
248.457
344.751
-2,0%
-0,9%
-1,23%
Tabela 47 Consulta externa - especialidades.
Também nas especialidades de Ginecologia e Obstetrícia,
2014
2015
Var. 15/14
771
765
-0,8%
Quantidade
1.112
1.037
-6,7%
Total de Consultas
2.732
2.717
-0,5%
Primeiras consultas
163
128
-21,5%
Total de Consultas
726
591
-18,6%
127
68
-46,5%
responsáveis pelos Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva, a capacidade produtiva ficou comprometida por carência de recursos médicos. Assim, todos estes Programas, identificados na tabela 48 apresentaram resultados inferiores comparativamente com o ano transato: •
No Protocolo II, a redução foi pouco significativa, menos de 1%;
•
A IG Medicamentosa, embora apresentada diminuição de -6,7%, também, reflexo da procura;
•
O Apoio à Fertilidade, com decréscimo mais acentua-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
do, é justificado especialmente pela carência de recur-
114
sos médicos nesta vertente.
PROTOCOLO II Quantidade IG MEDICAMENTOSA - até 10 semanas
APOIO à FERTILIDADE
Nº de Induções Ováricas
Tabela 48 Programas de saúde sexual e reprodutiva.
Serviços Domiciliários Também, nesta linha de produção, o condicionamento pela falta de especialistas ficou comprometida.
20% de doentes comparativamente com o ano anterior.
2014
2015
Nº de Visitas em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)
Nº de Doentes Acompanhados em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)
4.019 Tabela 49 Programas de saúde sexual e reprodutiva.
1.030
Nº de Visitas em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos) 3.364
Nº de Doentes Acompanhados em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos) 827
Capítulo 5
2015, traduzindo-se num acompanhamento de menos
Evolução da atividade assistencial
Houve um decréscimo de 16% nas visitas domiciliárias em
Relatório de Gestão e Contas 2015
Fonte: SICA
115
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Hospital de Dia Em 2015, a atividade desenvolvida em regime de Hospital
A atividade do Hospital de Dia de Imuno-hemoterapia au-
de Dia apresentada na tabela 50, teve um decréscimo de
mentou significativamente a produção face ao ano ante-
15,3% no número de sessões face a 2014, sendo que tal re-
rior, apresentando um acréscimo de 161,8 %, sobretudo
sulta, em grande parte, da harmonização dos procedimen-
como resultado da abertura do Hospital de Dia de Imuno-
tos de registo da atividade nas três unidades hospitalares,
hemoterapia na Unidade Hospitalar de Faro.
em particular no que toca à atividade Hospital de Dia de Hematologia.
com VIH/Sida (TARC) (-93,4%), resulta da reorganização
quiatria realizadas, está acima da média do número de
interna dos serviços.
sessões realizadas por hospitais similares, posicionandose no segundo lugar do grupo D, segundo os dados de benchmarking publicados pela ACSS, (valores acumulados a novembro de 2015).
HOSPITAL DE DIA
2014
2015
Var. 15/14
Nº Sessões de Hematologia
3.901
729
-81%
367
961
162%
Nº Sessões de Infecciologia
6.187
478
-92%
Nº Sessões de Psiquiatria
8.291
8.594
4%
Nº Sessões de Pediatria
1.759
2.116
20%
995
799
-20%
Nº Sessões de Oncologia Médica
6.440
5.308
-18%
Nº SessõesOutras Especialidades
9.160
12.449
36%
TOTAL
37.100
31.434
-15%
Nº Sessões de Pneumologia
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
se verifica uma grande diminuição das sessões a Doentes
Ainda assim, verifica-se que o número de sessões de psi-
Nº Sessões de Jmuno-hemoterapia
116
Relativamente ao Hospital de Dia de Infeciologia, em que
Tabela 50 Atividade desenvolvida em Hospital de Dia. Fonte: SICA
GDH’s médicos de Ambulatório À data da extração dos dados da WEBGDH, encontravamse ainda por codificar 203 episódios de Ambulatório.
O GDH 693, que correspondem aos episódios que envolvem tratamentos de quimioterapia e tratamentos com terapêuticas monoclonais em doentes oncológicos, representa
De realçar que dos 134 episódios que geraram GDH 144, cerca de 3,4%, apresentam nível de severidade 3.
Os 25 GDH’s identificados na tabela 51 representam, aproximadamente, 100% de todos os GDH’s codificados com GDH Médico, nas duas Unidades Hospitalares. Analisando o nível de severidade, atualmente, possível com a utilização do novo agrupador (APR 30), verifica-se que, dos 15.094 episódios codificados, 65% apresentam nível de severidade 1 e 34% nível de severidade 2.
Capítulo 5
à Unidade de Portimão.
Evolução da atividade assistencial
cerca de 77% de todos os GDH’s médicos codificados.
co, 76% reportam-se à Unidade Hospitalar de Faro e a 26%
Relatório de Gestão e Contas 2015
Os episódios de Ambulatório, codificados com GDH Médi-
117
Nível de Severidade
GDH
T
Designação
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Total Geral de todos os episódios com GDH Médico
% Total Codificados
1
2
3
15.094
100,00%
65,89%
34,08%
0,03%
693
M
Quimioterapia
11.550
76,52%
56,29%
43,71%
0,00%
468
M
Outros diagnósticos, sinais e/ou sintomas no rim e/ou vias urinárias
1.585
10,50%
100,00%
0,00%
0,00%
115
M
Outros diagnósticos do ouvido, nariz, boca, garganta, cabeça/face
477
3,16%
100,00%
0,00%
0,00%
532
M
449
2,97%
95,77%
4,23%
0,00%
385
M
Outras perturbações da pele, tecido subcutâneo e/ou mama
237
1,57%
98,31%
1,69%
0,00%
862
M
Outra continuação de cuidados e/ou convalescença
198
1,31%
94,44%
5,56%
0,00%
191
M
134
0,89%
87,31%
8,96%
3,73%
144
M
Sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor respiratórios
116
0,77%
99,14%
0,86%
0,00%
192
M
Cateterização cardíaca para doença isquémica cardíaca
115
0,76%
67,83%
32,17%
0,00%
501
M
107
0,71%
99,07%
0,93%
0,00%
114
M
Perturbações dentárias e/ou orais e/ou lesões traumáticas
35
0,23%
91,43%
8,57%
0,00%
240
M
Doenças malignas do aparelho digestivo
22
0,15%
100,00%
0,00%
0,00%
351
M
12
0,08%
100,00%
0,00%
0,00%
82
M
Perturbações no olho exceto infeções major
10
0,07%
70,00%
30,00%
0,00%
383
M
Celulite e/ou outras infeções bacterianas da pele
10
0,07%
100,00%
0,00%
0,00%
861
M
8
0,05%
100,00%
0,00%
0,00%
347
M
5
0,03%
100,00%
0,00%
0,00%
136
M
Doenças malignas respiratórias
4
0,03%
75,00%
25,00%
0,00%
530
M
Doenças malignas do aparelho reprodutor feminino
3
0,02%
100,00%
0,00%
0,00%
143
M
2
0,01%
50,00%
50,00%
0,00%
254
M
2
0,01%
100,00%
0,00%
0,00%
465
M
2
0,01%
0,00%
100,00%
0,00%
48
M
Perturbações dos nervos cranianos, periféricos e autónomos
1
0,01%
100,00%
0,00%
0,00%
110
M
Doenças malignas do ouvido, nariz, boca, garganta, cabeça/face
1
0,01%
100,00%
0,00%
0,00%
113
M
Infeções das vias respiratórias superiores
1
0,01%
100,00%
0,00%
0,00%
15.086
99,95%
65,88%
34,09%
0,03%
Perturbações menstruais e/ou outras perturbações do aparelho reprodutor feminino
Cateterização cardíaca com perturbações circulatórias exceto doença isquémica cardíaca
Diagnósticos do aparelho reprodutor masculino exceto doenças malignas
Outros diagnósticos do aparelho osteomuscular e/ou do tecido conjuntivo
Sinais, sintomas e/ou outros fatores com influência no estado de saúde Outras perturbações do dorso e/ou pescoço fraturas e/ou lesões traumáticas
Outros diagnósticos respiratórios exceto sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor Outros diagnósticos do aparelho digestivo Cálculos urinários e/ou obstrução adquirida das vias urinárias superiores
Total Geral Tabela 51 GDH médicos de ambulatório.
118
N.º Epis.
Acessibilidade Serviços de Urgência
Urgência Polivalente, existente no Hospital de Faro, por
Serviços de Urgência por tipo, durante os meses dos anos
uma Urgência Médico-cirúrgica no Hospital de Portimão,
2015 e 2014.
e pelos Serviços de Urgência Básica (SUB) no Hospital de Lagos, em Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António. De acordo com os dados de produção e rácios de eficiência da urgência, publicados pela ACSS, o CHAlgarve foi, durante o ano 2015, o hospital com maior número de atendimentos de urgência no grupo de hospitais similares (Grupo D) e, simultaneamente, a nível nacional. Em 2015, a atividade de Serviço de Urgência registou um acréscimo significativo de 23,4% face ao período homólogo, a que correspondem a mais 66.485 de doentes atendidos (tabela 52 e 53). A gestão dos Serviços de Urgência Básica (SUB) de
Como é habitual, nota-se um pico significativo de aumento de atendimentos de urgências nos meses de verão. Interessa destacar que, sendo os recursos humanos já escassos para assegurar todas as necessidades de cuidados de saúde e face aos tempos de espera recomendados, não foi possível o reforço necessário no sentido de apoiar o esforço que os profissionais já se encontravam a desenvolver. Assim, no gráfico 3, referente ao Serviço de Urgência Polivalente, localizada na Unidade Hospitalar de Faro, para além do aumento visível nos meses de verão, destacam-
Evolução da atividade assistencial
Nos gráficos 1 e 2 observam-se o comportamento dos
Capítulo 5
O Serviço de Urgência do CHAlgarve é composto por uma
se também os meses de novembro e dezembro, com um acréscimo rondando os mais 1.000 atendimentos em 2015.
Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António, assumida a 1 de agosto de 2014 pelo Centro Hospitalar do Algarve,
No gráfico 4, respeitante ao Serviço de Urgência Médico-
contribuiu significativamente para o grande aumento do
Cirúrgica, localizada na Unidade Hospitalar de Portimão,
número de doentes atendidos.
é observável um incremento da procura nos meses de
Por esse mesmo motivo, a média diária subiu para 960 de doentes atendidos a que corresponde a mais 182 doentes atendidos por dia. Apesar da melhoria da capacidade de resposta, constatase, no entanto, que a procura é fruto de uma pior resposta dos cuidados de saúde primários, visto que a taxa de doentes internados pela urgência registou uma descida
fevereiro, março e novembro de 2015. O gráfico 5 reflete os atendimentos de Urgência Básica, localizadas na Unidade Hospitalar de Lagos e nos Centros de Saúde de Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António. É de relembrar que as três últimas unidades de Urgência Básica, apenas foram integradas no Centro Hospitalar do Algarve a partir de 1 de agosto.
de 1,4 p.p., situando-se agora nos 6,9%, e a percentagem de doentes triados com prioridade verde, azul e branco
Relatório de Gestão e Contas 2015
aumentou em 5,5 p.p. face a 2014.
119
URGÊNCIAS Número de Urgências
2015
2014
Var. 15/14
350.414
283.929
23,4%
960
778
23,4%
6,90%
8,30%
-1,40%
40%
34,50%
5,50%
% Atendimentos urgentes com Internamento % Atendimentos e Prioridade verde/ azul/branco Tabela 52 Atividade do Serviço de Urgência. Fonte: SICA
Nota: os dados de 2014 incluem as SUB, apenas, a partir de agosto.
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Média de urgências por dia
Nº de Atendimentos Total – Urgência
Nº de Atendimentos – Urgência (Sem Internamento)
2014
2015
2014
2015
126.989
129.565
112.662
114.661
SU - Médico/Cirúrgica
88.391
93.210
79.384
84.110
SU - Básica
68.549
127.639
68.361
127.472
Total Tipos Urgência
283.929
350.414
260.407
326.243
SU - Polivalente
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 53 Atividade do Serviço de Urgência - Atendimentos.
120
Gráfico 1 Triagem de Manchester -Atendimentos 2014
Vermelho
Vermelho
Laranja
Laranja
Amarelo
Amarelo
Verde
Verde
Azul
Azul
Branco
Branco
Gráfico 2 Triagem de Manchester -Atendimentos 2015
11711 10660
10238
10578 10089
10208
Jan
Fev
10845
Mar
Abr
11211 11468
10442 10951 10441
10068 10280
10513
10529
10671 10225 9779
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Gráfico 3 Serviço de Urgência Polivalente 2015 Serviço de Urgência Polivalente 2014 Serviço de Urgência Polivalente
9353 8927 7974 7087
6968
7453 6287
Jan
Fev
7638
7479
6792
6473
Mar
Abr
7311
7561
8510
8936
7395
7419
7390
Jun
Jul
Ago
Set
7880 7448
7581 7420
Mai
7558
Evolução da atividade assistencial
9976
10740
11734
Capítulo 5
11454
11743
6775
Out
Nov
Dez
Gráfico 4 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico 2015 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico 2014 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico
15768 12858 10464
10350
9848
10152
10587
11304 10535
14248 10037
1662
1386
1509
1479
1629
9153
9037 8345
10394 9840
1735 2111
Jan
Fev
Mar
Gráfico 5 Serviço de Urgência Básica 2015 Serviço de Urgência Básica 2014 Serviço de Urgência Básica
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Relatório de Gestão e Contas 2015
11757
121
Consulta a Tempo e Horas
Comparativamente com o ano transato, o ano de 2015
Apresenta-se na tabela 54, o TMRG referente às Unidades
rantir uma resposta atempada nalgumas especialidades,
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Hospitalar de Portimão e Lagos. Comparativamente com o ano transato, o ano de 2015 não revelou grande capacidade de resposta nalgumas especialidades, sobejamente já mencionadas como as mais carenciadas no Centro Hospitalar do Algarve, como é o
Centro Hospitalar do Algarve. Todavia, é de realçar que foram satisfeitos mais 3.945 pedidos de consulta em 2015, comparativamente com o ano anterior. Na tabela 56, extraído do ADW, em 29 de janeiro do cor-
tria, Psiquiatria e Urologia.
rente ano, referente ao ex-Centro Hospitalar do Algarve do
Algumas das especialidades identificadas como não ten-
ao pedido, em cada trimestre do ano de 2015 e, ainda, as
do conseguido resposta enquadrada nos TMRG’s, relacionam-se com reorganização interna da especialidade, ten-
Barlavento Algarvio, analisa o tempo médio de resposta consultas realizadas dentro e fora do tempo recomendado.
do iniciado a atividade de consulta, também, em Portimão,
De um modo geral, verifica-se que houve um esforço por
nomeadamente, a Cardiologia, Hematologia Clinica e a
parte dos profissionais das especialidades identificadas,
Imuno-Alergologia.
no sentido de obter os melhores resultados e tentar dar a
Apresenta-se na tabela 55, os TMRG referente ao Hospital de Faro.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
reflexo das carências já referidas como as mais sentidas no
caso da Anestesiologia, Oftalmologia, Obstetrícia, Pedia-
De referir que em 2015, houve um incremento de 524 consultas.
122
também nesta Unidade Hospitalar, não se conseguiu ga-
resposta atempada face às variadas situações requisitadas. Em termos globais, foram satisfeitos 64% dos pedidos dentro do TMRG.
2015
´
Cardiologia
Cirurgia Geral
Dermato-
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio de resposta ao
Gastrenterologia
Ginecologia
Hematologia Clínica
pedido
pedido (dias)
Muito prioritário
2
14,5
Prioritário
4
Normal
Anestesiologia -
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Muito prioritário
1
64,0
103,6
Prioritário
2
29,3
9
173,9
Normal
10
288,8
Total
15
133,9
Total
13
231,6
Prioritário
2
55,8
Prioritário
0
0,0
Normal
53
27,4
Normal
129
36,4
Total
55
28,4
Total
129
36,4
Muito prioritário
28
9,5
Muito prioritário
39
12,9
Prioritário
77
25,4
Prioritário
69
18,7
Normal
1.993
30,8
Normal
1.792
16,9
Total
2.098
30,3
Total
1.900
16,9
Muito prioritário
529
42,1
Muito prioritário
458
81,8
Prioritário
239
340,0
Prioritário
16
463,3
Normal
68
688,9
Normal
3
687,7
Total
836
179,9
Total
477
98,5
Muito prioritário
5
48,2
Muito prioritário
41
19,4
Prioritário
4
9,4
Prioritário
7
15,3
Total
9
31,0
Normal
0
0,0
Muito prioritário
70
26,8
Total
48
18,8
Prioritário
164
84,5
Muito prioritário
2
28,5
Normal
117
419,0
Prioritário
6
71,4
Total
351
184,5
Normal
2
16,6
5
29,3
Total
10
51,9
Prioritário
79
40,6
Muito prioritário
55
34,1
Normal
547
50,8
Prioritário
105
103,4
Total
631
49,4
Normal
73
330,8
Muito prioritário
1
2,7
Total
233
158,3
Prioritário
4
27,2
2
10,9
Venerologia
Doenças Infeciosas
Última especialidade do
Muito prioritário
Dor
Cardiologia
Cirurgia Geral
DermatoVenerologia
Dermatologia - rastreio teledermatológico
Doenças Infecciosas
Gastrenterologia
Ginecologia
Muito prioritário
Evolução da atividade assistencial
pedido
Nível de prioridade
Capítulo 5
Última especialidade do
Relatório de Gestão e Contas 2015
2014
123
2015
2014 Última especialidade do pedido Hematologia
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Normal
2
53,0
(continuação)
Total
7
Imuno-
Muito prioritário
Última especialidade do pedido Ginecologia
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Prioritário
85
22,1
31,1
Normal
557
32,1
1
12,8
Total
644
30,7
Prioritário
4
24,6
Muito prioritário
0
0,0
Normal
11
33,2
Prioritário
14
32,8
Total
16
29,8
Normal
11
51,0
Normal
1
46,0
Total
25
40,8
Total
1
46,0
Prioritário
1
253,1
Prioritário
2
17,8
Normal
219
59,5
Normal
31
60,8
Total
220
60,4
Total
33
58,2
17
16,9
Muito prioritário
10
209,4
Prioritário
113
37,8
Prioritário
18
174,8
Normal
403
55,0
Normal
38
178,4
Total
533
50,2
Total
66
182,1
Prioritário
27
54,0
Prioritário
0
0,0
Normal
192
322,9
Normal
234
55,0
Total
219
289,7
Total
234
55,0
Muito prioritário
2
20,9
5
56,5
Prioritário
37
18,1
Prioritário
138
42,9
Normal
538
23,4
Normal
427
73,1
Total
577
23,0
Total
570
65,7
Muito prioritário
1
32,8
Prioritário
13
22,9
Prioritário
42
57,4
Normal
165
89,4
Normal
1.740
252,9
Total
178
84,6
Total
1.783
248,2
Muito prioritário
19
14,1
Muito prioritário
4
49,8
Prioritário
70
15,2
Prioritário
36
109,2
Normal
637
27,0
Normal
887
137,5
Total
726
25,5
Clínica
(continuação)
Evolução da atividade assistencial
hemoterapia
Imunoalergologia
Capítulo 5
Medicina Física e Fisiatria
Neurologia
Obstetrícia
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Imunohemoterapia
Muito prioritário
de Reabilitação -
Medicina interna
124
Hematologia Clínica
Oftalmologia
Ortopedia
Muito prioritário
Imunoalergologia
Medicina Física e de Reabilitação Fisiatria
Medicina interna
Neurologia
Obstetrícia
Muito prioritário
2015
2014
Ortopedia (continuação) Otorrinolaringologia Otorrinolaringologia
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem Total Muito prioritário Prioritário
Tempo médio de resposta ao
Pneumologia
Psiquiatria -
pedido
pedido (dias)
927
136,0
5
32,8
127
28,3
Oftalmologia
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem Muito prioritário
pedido (dias)
1
23,7
126
77,2
Normal
2.530
278,3
Total
2.657
268,7
Muito prioritário
6
33,2
Prioritário Oftalmologia
Tempo médio de resposta ao
(continuação)
(continuação)
Pediatria
Última especialidade do
Normal
1.370
47,1
Total
1.502
45,5
Muito prioritário
13
44,4
Prioritário
38
61,5
Prioritário
53
48,1
Normal
717
118,2
Normal
99
216,1
Total
761
114,7
Total
165
148,6
4
24,2
Muito prioritário
17
46,5
Prioritário
138
32,1
Prioritário
36
94,0
Normal
1.380
38,5
Normal
114
159,3
Total
1.522
37,9
Total
167
133,7
Muito prioritário
19
56,2
Muito prioritário
16
59,2
Prioritário
61
66,4
Prioritário
77
75,3
Normal
235
249,8
Normal
156
130,9
Total
315
202,6
Total
249
109,1
Muito prioritário
19
54,3
Muito prioritário
39
39,6
Prioritário
47
134,5
Prioritário
161
510,2
Normal
81
289,0
Normal
63
1.098,7
Total
147
209,3
Total
263
581,4
Muito prioritário
11
51,0
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria
Muito prioritário
Evolução da atividade assistencial
pedido
Nível de prioridade
Capítulo 5
Última especialidade do
Consulta Geral
Urologia
Pneumologia
Psiquiatria -
Total
10.624
121,9
Prioritário
60
120,6
10.624
121,9
Normal
99
130,7
Total
170
122,0
Muito prioritário
32
62,2
Prioritário
76
79,1
Normal
182
995,9
Total
290
652,6
Urologia
Total
Tabela 54 Tempo Médio de Resposta - CHALGARVE - Portimão e Lagos.
11.148
Relatório de Gestão e Contas 2015
Consulta Geral
Fonte: ADW em 06 de janeiro de 2016
125
2014 Última especialidade do pedido Anestesiologia
Cardiologia
Cirurgia Geral
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
- Dor
Cirurgia Geral Obesidade
Cirurgia Plástica Reconstrutiva
Dermato-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Venerologia
126
Doenças Infeciosas
Estomatologia
2015
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio
Última
de resposta ao
especialidade do
pedido (dias)
Muito prioritário
1
5,9
Prioritário
1
Normal
pedido Anestesiologia
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Muito prioritário
0
0,0
16,0
Prioritário
0
0,0
44
61,0
Normal
41
43,6
Total
46
58,9
Total
41
43,6
Muito prioritário
3
36,9
Prioritário
4
25,6
Prioritário
7
33,4
Normal
412
33,0
Normal
300
51,3
Total
416
33,0
Total
310
50,8
Muito prioritário
77
28,4
Muito prioritário
63
32,8
Prioritário
187
31,6
Prioritário
223
31,1
Normal
2.317
64,5
Normal
1.986
69,4
Total
2.581
61,1
Total
2.272
64,6
Muito prioritário
3
29,5
Normal
1
210,2
Prioritário
21
160,2
Total
1
210,2
Normal
85
163,7
Muito prioritário
2
26,4
Total
109
159,3
Prioritário
10
81,4
Muito prioritário
59
68,0
Normal
130
105,3
Prioritário
137
180,7
Total
142
102,5
Normal
150
150,6
Muito prioritário
70
74,1
Total
346
148,5
Prioritário
190
240,2
Muito prioritário
30
34,8
Prioritário
47
26,1
- Dor
Cardiologia
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica Reconstrutiva
DermatoVenerologia
Dermatologia - rastreio teledermatológico
Normal
157
367,9
Total
417
260,4
Normal
79
39,6
Muito prioritário
8
48,6
Total
156
34,6
Prioritário
5
51,5
6
29,3
Normal
1
93,1
Prioritário
20
43,8
Total
14
52,8
Normal
0
0,0
Muito prioritário
2
48,5
Total
26
40,4
Prioritário
226
62,5
Muito prioritário
1
50,1
Normal
215
285,6
Prioritário
4
46,8
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Muito prioritário
especialidade do pedido Estomatologia (continuação)
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem Total
Ginecologia
de resposta ao
especialidade do
pedido (dias) 170,7
9
51,1
Prioritário
119
52,4
Normal
551
90,4
Total
679
Prioritário Normal
pedido Endocrinologia
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Normal
35
96,1
Total
40
90,0
2
9,8
Prioritário
213
50,3
83,2
Normal
196
455,5
363
25,3
Total
411
243,3
745
297,1
Muito prioritário
20
51,1
1.108
208,0
Prioritário
72
34,2
Prioritário
4
74,4
Normal
623
42,9
Normal
72
73,0
Total
715
42,3
Total
76
73,1
6
17,3
Muito prioritário
1
77,9
Prioritário
457
32,0
Prioritário
11
54,8
Normal
756
272,8
Normal
128
140,1
Total
1.219
181,3
Total
140
132,9
Prioritário
28
37,4
Normal
59
191,6
Total
87
141,9
Muito prioritário
1
31,7
Total
- Apoio à
Última
443
Gastrenterologia Muito prioritário
Ginecologia
Tempo médio
(continuação)
Estomatologia
Gastrenterologia
Muito prioritário
Fertilidade
Imunoalergologia
Medicina Física e de Reabilitação - Muito prioritário
Ginecologia
Ginecologia - Apoio à
Muito prioritário
Evolução da atividade assistencial
Última
2015
Capítulo 5
2014
Fertilidade 4
25,2
Prioritário
25
194,8
Normal
179
102,0
Total
208
111,7
Prioritário
20
55,2
22
34,5
Normal
229
58,1
Prioritário
129
63,8
Total
250
57,7
Normal
449
100,0
Prioritário
16
48,0
Total
600
89,8
Normal
258
52,8
Muito prioritário
2
81,5
Total
274
52,6
Prioritário
25
78,4
Muito prioritário
62
105,7
Normal
359
97,9
Prioritário
212
69,8
Total
386
96,6
Normal
587
106,9
Muito prioritário
28
303,7
Total
861
97,7
Medicina interna Muito prioritário
Nefrologia
Neurocirurgia
Imunoalergologia
Medicina Física e de Reabilitação Fisiatria
Medicina interna
Relatório de Gestão e Contas 2015
Fisiatria
127
2014 Última especialidade do pedido
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
128
Pneumologia
Tempo médio
Última
de resposta ao
especialidade do
pedido (dias)
Prioritário
12
438,7
Normal
257
Total
pedido Nefrologia
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Muito prioritário
7
42,8
811,1
Prioritário
45
55,3
297
748,2
Normal
381
83,3
Prioritário
38
228,8
Total
433
79,7
Normal
187
164,0
Muito prioritário
8
118,1
Total
225
174,9
Prioritário
2
24,3
Muito prioritário
39
16,4
Normal
568
841,2
Prioritário
75
19,5
Total
578
828,3
Normal
2.257
45,1
5
42,2
Total
2.371
43,8
Prioritário
137
146,8
Muito prioritário
1
34,6
Normal
446
145,4
Prioritário
14
354,1
Total
588
144,9
Normal
1.095
692,8
0
0,0
Total
1.110
687,9
Muito prioritário
75
13,5
Muito prioritário
3
174,8
Prioritário
234
24,0
Prioritário
61
291,7
Normal
2.241
40,6
Normal
601
691,2
Total
2.550
38,2
Total
665
652,3
Muito prioritário
0
0,0
9
28,4
Prioritário
37
436,0
117
75,8
Normal
3.313
684,0
Normal
1.489
153,5
Total
3.350
681,3
Total
1.615
147,2
8
236,6
Muito prioritário
1
3,9
Prioritário
78
253,6
Prioritário
3
17,9
Normal
586
819,5
Normal
524
59,1
Total
672
746,9
Total
528
58,8
Muito prioritário
8
56,5
Prioritário
11
19,7
Prioritário
41
49,2
Normal
375
38,4
Normal
968
79,0
Total
386
37,8
Total
1.017
77,7
Muito prioritário Prioritário
Pediatria
2015
Nefrologia (continuação) Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
Muito prioritário
Sem prioridade atribuída
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Muito prioritário
especialidade do pedido Psiquiatria Consulta Geral
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio
Última
de resposta ao
especialidade do
pedido (dias)
Prioritário
65
74,7
Normal
221
Total
pedido Pediatria
Nível de prioridade
Consultas
atribuída na
realizadas
triagem
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Muito prioritário
7
46,4
183,8
Prioritário
37
37,8
286
159,0
Normal
542
71,5
Total
586
69,0
Muito prioritário
0
0,0
Reumatologia
Muito prioritário
1
19,0
Reumatologia
Prioritário
3
107,7
Normal
81
262,1
Prioritário
17
16,2
Total
85
253,8
Normal
502
58,0
Muito prioritário
190
81,9
Total
519
56,6
Prioritário
187
99,7
Muito prioritário
1
96,9
Normal
131
730,9
Prioritário
93
70,3
Total
508
255,8
Normal
204
139,6
14.918
189,9
Total
298
117,8
14.918
189,9
Muito prioritário
5
306,3
Prioritário
2
217,7
Normal
228
379,1
Total
235
376,1
Muito prioritário
225
113,0
Prioritário
165
169,1
Normal
115
577,8
Total
505
237,2
(continuação)
Urologia
Total
Pneumologia
Psiquiatria Consulta Geral
Reumatologia
Urologia
Total
Evolução da atividade assistencial
Última
2015
Capítulo 5
2014
18.863
Tabela 55 Tempo Médio de Resposta - CHALGARVE - Faro
Relatório de Gestão e Contas 2015
Fonte: ADW em 06 de janeiro de 2016
129
Especialidades
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Anestesiologia - Dor
Cardiologia
Cirurgia Geral
Dermato-Venerologia
Dermatologia - rastreio
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
teledermatológico
130
Doenças Infeciosas
Periodo
Consultas realizadas
Consultas realizadas fora do tempo
% de Consultas
Tempo médio de
realizadas fora do
resposta ao pedido
tempo
(dias)
1º T 2015
1
0
0%
15,0
2º T 2015
2
2
100%
3,8
3º T 2015
5
4
80%
20,3
4º T 2015
5
1
20%
14,0
Total
13
7
54%
15,3
1º T 2015
38
0
0%
31,0
2º T 2015
29
0
0%
39,0
3º T 2015
38
0
0%
19,6
4º T 2015
24
3
13%
13,3
Total
129
3
2%
27,4
1º T 2015
509
1
0%
14,6
2º T 2015
503
2
0%
14,1
3º T 2015
442
0
0%
14,1
4º T 2015
446
1
0%
12,2
Total
1.900
4
0%
13,8
1º T 2015
68
62
91%
52,2
2º T 2015
141
134
95%
45,8
3º T 2015
120
119
99%
27,5
4º T 2015
148
146
99%
31,5
Total
477
461
97%
39,8
2º T 2015
8
1
13%
22,5
3º T 2015
20
5
25%
21,1
4º T 2015
20
0
0%
5,3
Total
48
6
13%
13,2
1º T 2015
3
0
0%
3,2
2º T 2015
3
0
0%
16,7
3º T 2015
3
1
33%
20,0
4º T 2015
1
1
100%
0,0
Total
10
2
20%
12,7
Hematologia Clínica
Hematologia Clínica (continuação)
Imuno-hemoterapia
Imunoalergologia
Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria
Consultas realizadas fora do tempo
% de Consultas
Tempo médio de
realizadas fora do
resposta ao pedido
tempo
(dias)
1º T 2015
57
25
44%
48,4
2º T 2015
61
31
51%
37,4
3º T 2015
82
43
52%
29,8
4º T 2015
37
32
86%
16,2
Total
237
131
55%
36,0
1º T 2015
191
0
0%
22,9
2º T 2015
157
0
0%
20,1
3º T 2015
149
2
1%
20,5
4º T 2015
147
1
1%
19,5
Total
644
3
0%
20,9
1º T 2015
7
0
0%
20,6
2º T 2015
5
0
0%
22,3
3º T 2015
5
1
20%
46,5
4º T 2015
8
0
0%
20,4
Total
25
1
4%
26,8
1º T 2015
8
0
0%
18,3
2º T 2015
6
2
33%
27,0
3º T 2015
5
0
0%
38,9
4º T 2015
14
0
0%
6,8
Total
33
2
6%
23,0
1º T 2015
2
0
0%
137,3
3º T 2015
24
20
83%
51,6
4º T 2015
44
32
73%
7,7
Total
70
52
74%
57,1
1º T 2015
60
0
0%
31,9
2º T 2015
58
3
5%
29,7
3º T 2015
61
3
5%
32,7
4º T 2015
55
0
0%
18,5
Total
234
6
3%
29,3
Evolução da atividade assistencial
Ginecologia
Consultas realizadas
Capítulo 5
Gastrenterologia
Periodo
Relatório de Gestão e Contas 2015
Especialidades
131
Especialidades
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Medicina interna
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Ortopedia
132
Otorrinolaringologia
Periodo
Consultas realizadas
Consultas realizadas fora do tempo
% de Consultas
Tempo médio de
realizadas fora do
resposta ao pedido
tempo
(dias)
1º T 2015
105
8
8%
46,5
2º T 2015
162
8
5%
37,1
3º T 2015
176
14
8%
31,0
4º T 2015
127
15
12%
23,3
Total
570
45
8%
35,8
1º T 2015
54
22
41%
27,9
2º T 2015
27
1
4%
28,9
3º T 2015
58
1
2%
31,7
4º T 2015
39
1
3%
13,1
Total
178
25
14%
27,0
1º T 2015
183
0
0%
21,1
2º T 2015
188
3
2%
21,4
3º T 2015
176
0
0%
21,6
4º T 2015
179
4
2%
13,9
Total
726
7
1%
19,8
1º T 2015
633
622
98%
73,9
2º T 2015
653
631
97%
61,2
3º T 2015
620
606
98%
43,4
4º T 2015
751
732
97%
22,2
Total
2.657
2.591
98%
56,7
1º T 2015
190
20
11%
51,0
2º T 2015
197
13
7%
63,1
3º T 2015
160
22
14%
49,6
4º T 2015
214
106
50%
13,7
Total
761
161
21%
48,9
1º T 2015
342
4
1%
28,2
2º T 2015
465
1
0%
26,4
3º T 2015
454
2
0%
15,9
4º T 2015
261
0
0%
21,2
Total
1.522
7
0%
23,6
Pneumologia
Psiquiatria - Consulta Geral
Urologia
Consultas realizadas
Consultas realizadas fora do tempo
% de Consultas
Tempo médio de
realizadas fora do
resposta ao pedido
tempo
(dias)
1º T 2015
41
12
29%
59,2
2º T 2015
88
33
38%
51,2
3º T 2015
84
30
36%
39,7
4º T 2015
102
37
36%
17,0
Total
315
112
36%
43,2
1º T 2015
46
36
78%
23,7
2º T 2015
29
14
48%
63,9
3º T 2015
37
27
73%
33,5
4º T 2015
35
34
97%
19,8
Total
147
111
76%
37,4
1º T 2015
88
22
25%
47,0
2º T 2015
12
4
33%
94,5
3º T 2015
29
20
69%
47,8
4º T 2015
42
33
79%
9,7
Total
171
79
46%
50,5
1º T 2015
52
43
83%
49,6
2º T 2015
76
73
96%
27,4
3º T 2015
65
64
98%
44,6
4º T 2015
97
71
73%
13,1
Total
290
251
87%
33,1
11.157
4.067
36%
38,2
TotalUH BA
Evolução da atividade assistencial
Pediatria
Periodo
Capítulo 5
Especialidades
Tabela 56 Tempo Médio de Resposta - CHBA.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Fonte: ADW em 29 de janeiro de 2016.
133
Lista de espera cirúrgica
SIGIC Transferidos e Operados em HD, por especialidade
Indicadores A tabela 57 apresenta os principais indicadores da lista de espera para Cirurgia em 31 de dezembro de 2015 e de 2014.
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Assim, é-nos dado a observar que em 2015, encontravamse inscritos mais episódios para Cirurgia do que em 2014 (mais 1.426 episódios). A média de tempo de espera subiu ligeiramente, comparativamente com 2014, mantendo-se semelhantes nas duas Unidades Hospitalares.
Na tabela 58 apresenta-se um quadro resumo dos episódios cirúrgicos inscritos em LIC, que foram transferidos e operados nos Hospitais de Destino em consonância com as regras do SIGIC, decorrente da falta de resposta dos serviços cirúrgicos, por extrema carência de anestesistas. Comparando com 2014, verifica-se que o número de episódios cirúrgicos transferidos e operados nos HD em 2015 é muito semelhante. Apenas, as especialidades de Cirurgia Geral e de Oftalmologia ultrapassaram os valores do ano transato.
Conforme já salientado, por várias vezes, a capacidade produtiva cirúrgica do Centro Hospitalar do Algarve, ficou seriamente comprometida por não se concretizarem as tentativas de contratação de especialistas, nomeadamente de anestesistas. Este estrangulamento condicionou a resposta atempada, quer no que respeita aos episódios em LIC > a 100% do tempo de espera, quer nos episódios com TE > a 9 meses, independentemente da prioridade.
em 31 dez de 2014 Indicadores
CHAlgarve
Faro
Portimão
CHAlgarve
Faro
Portimão
7.511
4.119
3.392
8.937
5.926
3.011
Média de espera em meses
5,2
5,0
5,3
5,6
5,5
5,6
Episódios em LIC >100% TE
902
588
314
1.496
1.107
389
771
505
266
605
440
165
Cancelados/Expurgos
3.084
1.487
1.597
2.964
1.470
1.494
Totaloperados em Atividade Programada
10.240
6.610
3.636
9.430
5.888
3.542
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Episódios em LIC
134
em 31 dez de 2015
Episódios em LIC c/ TE >9 meses (independentemente da prioridade)
Tabela 57 Lista de Espera para Cirúrgia. Fonte: Relatório a UHGIC de 2015.
Episódios transferidos
Operados HD
2015
Var. 15/14
2014
2015
Var. 15/14
1.288
1.295
0,5%
1.253
1.294
3,3%
6
4
-33,3%
6
5
-16,7%
276
135
-51,1%
254
147
-42,1%
Estomatologia
1
3
200,0%
1
3
200,0%
Neurocirurgia
17
9
-47,1%
17
7
-58,8%
Oftalmologia
864
977
13,1%
865
909
5,1%
Ortopedia
561
573
2,1%
572
534
-6,6%
ORL
118
122
3,4%
125
125
0,0%
Senologia
2
0
-100,0%
2
0
-100,0%
UTCO
0
1
-
0
1
-
102
93
-8,8%
110
92
-16,4%
3.235
3.212
-0,7%
3.205
3.117
-2,7%
Cirurgia Geral Cirurgia Plástica Ginecologia
Urologia Total
Capítulo 5
2014
Evolução da atividade assistencial
Especialidades
Tabela 58 SIGiC - Transferidos e Operados em HD, por especialidade.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Fonte: Relatório a UHGIC de 2015.
135
Meios complementares de diagnóstico
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
Realizados dentro do CHAlgarve Os MCDT`s realizados no Centro Hospitalar do Algarve re-
Os MCDT`s requisitados ao Exterior apresentam uma redu-
gistaram um aumento global de 13%, face ao ano 2014
ção de 17% (tabela 60).
(tabela 59). De destacar os exames/análises de Imuno-hemoterapia, Se individualizarmos as Análises Clínicas, verifica-se um
Medicina Nuclear e Urologia que registam um ligeiro cres-
aumento de 12% sendo, portanto, da mesma ordem de
cimento comparando com 2014 e, que reflete a inexistên-
grandeza de outros Exames (quando individualizados),
cia destas valências.
que aumentaram 13,9%. Merece referência o aumento de 33.671 exames de Radiologia (+13%), assim como o que se verificou em Outros de mais 32%, tendo estes últimos realizado mais 132.271 exa-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
mes face ao período homólogo.
136
Requisitados ao Exterior
2014
Var. 15/14
2.532.513
2.261.096
12%
Anatomia Patológica
43.158
44.416
-3%
Cardiologia
58.952
58.341
1%
817
1.150
-29%
Gastrenterologia
15.593
15.849
-2%
Ginecologia
4.512
4.752
-5%
Imuno-hemoterapia
70.657
61.539
15%
263.599
270.625
-3%
Neurologia
6.368
6.644
Obstetrícia
5.181
Oftalmologia
Var.
Especialidades
2014
2015
Análises Clínicas
2.525
2.406
-5%
Anatomia Patológica
255
211
-17%
Cardiologia
244
237
-3%
Gastrenterologia
26
0
-100%
Imuno-hemoterapia
2
8
300%
Medicina Física e Reabilitação
6
0
-100%
1.280
1.392
9%
Neurologia
6
0
-100%
-4%
Obstetrícia
0
1
-
3.884
33%
Oftalmologia
2
0
-100%
10.423
5.987
74%
Otorrinolaringologia
1
0
-100%
Otorrinolaringologia
12.572
11.308
11%
Pneumologia
7
1
-86%
Pneumologia
16.234
15.155
7%
Psiquiatria (Total)
3
0
-100%
Psiquiatria (Total)
45.660
51.009
-10%
Radiologia
6.076
6.795
12%
Radiologia
292.355
258.684
13%
Radioncologia
16.551
11.570
-30%
Reumatologia
1.034
1.285
-20%
14
16
14%
Urologia
49.236
41.805
18%
Outros (Total)
1.082
723
-33%
Outros (Total)
549.177
416.906
32%
Total
28.080
23.360
-17%
3.978.041
3.530.435
13%
Análises Clínicas
Dermatologia
Medicina Física e Reabilitação
Total
Medicina Nuclear
Urologia
15/14
Evolução da atividade assistencial
2015
Capítulo 5
Especialidades
Tabela 60 MCDT realizados no Exterior.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 59 MCDT Realizados no Centro Hospitalar do Algarve.
137
Capítulo 6 Análise económico-financeira
Dia Internacional do Idoso
Análise económico-financeira Comecemos a análise deste capítulo com o destaque para
Medidas Gestionárias (internas)
os fatores que influenciaram os resultados obtidos em 2015. O CHAlgarve manteve a política definida em anos transatos no que se refere à autorização de despesa, ou seja, a
ciamento do CHAlgarve tem sido um aspeto que o órgão de gestão durante o triénio 2013-2015 tentou melhorar,
momento da tomada de decisão. Esta medida estratégica permitiu: •
resultados operacionais, não ultrapassando a orça-
apresentando argumentos junto da tutela para que o fi-
mento previsto;
nanciamento hospitalar da região do Algarve seja reforçado, tendo, tanto em 2014 como em 2015, conseguido contratos programas de valor superior ao atribuído inicial-
Cumprimento do Contrato Programa em termos de
•
Cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso;
mente pelo Ministério de Saúde. Para o Conselho de Administração era absolutamente necessário inverter a ten- •
EBITDA positiva, em cumprimento do exigido pelo
dência de prejuízos sistemáticos que colocavam a gestão
Ministério da Saúde.
numa situação de crise permanente e consequentemente, promovia um clima de instabilidade e conflitualidade
Análise económico-financeira
Tal como já referido ao longo deste documento, o finan-
gestão orçamental continuou a ser um fator decisivo no
Capítulo 6
Financiamento do CHAlgarve para 2015
interna prejudicando a prestação de cuidados de saúde
tos considerados essenciais para fomentar o aumento da atividade assistencial. No caso concreto do ano 2015, a negociação do valor do contrato programa passou de um financiamento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve de 174.641.619,00€ para um valor do contrato programa assinado de 184.761.251,08€. Este reforço era essencial para o CHAlgarve cumprir a sua missão, sem o qual não seria possível assegurar à população um nível de prestação de cuidados de saúde, em conformidade com a sua carteira de serviços e garantir o equilíbrio de exploração. Contudo, e apesar do CP ter sido assinado em junho, o CHAlgarve não chegou a receber o reforço negociado por parte da tutela, uma vez que a tranche recebida por adiantamento do CP nunca chegou a ser atualizada. Esta situação acabou por limitar todo o desempenho de 2015. Apesar deste contratempo a opção foi sempre enquadrar a despesa dentro dos valores recebidos por forma a não acrescentar dívida, meta que conseguiu às custas da não realização de investimentos essenciais ao desenvolvimento estratégico do CHAlgarve.
Criação de linha de financiamento para tratamento de utentes com hepatite c – programa monitorizado a nivel da tutela Em meados do ano 2015 foi criado um programa específico para o tratamento da patologia Hepatite C. O Ministério de Saúde negociou junto do fornecedor que é detentor do medicamento exclusivo para o tratamento desta patologia, obtendo condições especiais, mas não divulgadas, ao que se conhece por exigência do fornecedor. Dado tratar-se de um procedimento a nível nacional é criado um programa de financiamento para que os hospitais tenham condições de tesouraria que permita ao utente receber o tratamento sem que os hospitais aumentassem a dívida a fornecedores. Relatório de Gestão e Contas 2015
à população. Era também ambição do Órgão de Gestão conseguir a realização de alguns projetos de investimen-
139
Alteração do estatuto jurídico
Capítulo 6
Análise económico-financeira
do CHAlgarve de EPE para EPR A 1 de Janeiro de 2015, o CHAlgarve, à semelhança de to-
Pela análise da tabela 61 verifica-se que o CHAlgarve, à
das as Entidades Publicas Empresariais (EPE) do SNS, pas-
semelhança do ano transato, apresentou um EBITDA po-
sou a ser classificada como Entidade Publica Reclassificada
sitivo, atingindo assim a meta exigida pelo Ministério da
(EPR), ou seja, passamos a integrar o perímetro público,
Saúde. Contudo, apesar de este indicador ser satisfatório,
integrando as contas do Estado. Esta alteração obrigou o
os resultados líquidos continuam negativos, em linha com
CHAlgarve a cumprir na íntegra a Lei do Orçamento do
o atingido em 2013 e 2014 (ver gráfico 6).
Estado, nos termos definidos no referido normativo legal. Esta alteração jurídica torna o processo de negociação de
se pode avaliar de forma genérica as variações face a 2014
orçamentos mais burocrático, com regras mais rígidas e
e ainda a execução do orçamento.
administrativas, retirando quase na totalidade a autonomia financeira que a Instituição detinha.
1.389.177,97€ (+0,73%), em resultado de crescimento da despesa em todas as rubricas económicas, à exceção
obtidos (ver tabela 56).
dos fornecimentos e serviços externos. Em contraparti-
Na análise e comparação do ano 2015, com o exercício do dos resultados operacionais (1.520.088,51€) e ainda uma ligeira melhoria do EBITDA (240.398,52€). Pela análise da tabela resumo verifica-se que o CHAlgarve, à semelhança do ano transato, apresentou um EBITDA positivo, atingindo assim a meta exigida pelo Ministério da Saúde. Contudo, apesar de este indicador ser satisfatório, os resultados líquidos continuam negativos, em linha com o atingido em 2013 e 2014.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Destaque-se o acréscimo dos custos operacionais em
Mencionados os factos, segue-se a análise dos resultados
ano transato, podemos constatar uma melhoria ao nível
140
Apresenta-se ainda a demonstração de resultados, onde
da, temos um acréscimo de proveitos operacionais de 2.909.266,48€ (+1,53%) (ver tabela 58).
Resultados Financeiros:
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
-2.498.470,72 €
-5.542.765,78 €
-5.289.456,68 €
-738.422,24 €
5.349.298,46 €
Variação face a 2014 (€)
Variação %
253.309,10 €
-4,57%
63.592,16 €
-5.285.706,30 €
-98,81%
Resultados Correntes:
-3.236.892,96 €
-193.467,32 €
-5.225.864,52 €
-5.032.397,20 €
2601,16%
Resultados Antes de Impostos:
-3.094.917,58 €
-3.360.996,08 €
-3.460.759,72 €
-99.763,64 €
2,97%
Resultado Líquido do Exercício:
-3.109.823,30 €
-3.397.658,23 €
-3.502.933,74 €
-105.275,51 €
3,10%
1.969.631,52 €
2.519.449,93 €
2.759.848,45 €
240.398,52
9,54%
Ebitda
Capítulo 6
Tabela 61 Resulta económicos
Análise económico-financeira
Resultados Operacionais:
Jul-Dez 2013 (€)
6.000.000,00 € 4.000.000,00 € 2.000.000,00 € 0 € -2.000.000,00 € -4.000.000,00 € -6.000.000,00 € -8.000.000,00 €
Jul-Dez 2013
Ano 2014
Ano 2015
Resultados operacionais Resultados financeiros Resultados correntes Resultados antes de impostos Resultado líquido do exercício EBITDA
Relatório de Gestão e Contas 2015
Gráfico 6 Resultados económicos
141
Conta
Designação
Jul-Dez 2013 (€)
Ano 2014 (€)
CUSTOS E PERDAS 61
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas
23.307.966,44
49.319.628,91
62
Fornecimentos e serviços externos
14.000.334,11
30.353.338,50
37.308.300,55
79.672.967,41
Remunerações
42.603.591,35
81.963.760,62
Encargos Sociais
9.334.504,78
20.154.086,90
51.938.096,13
102.117.847,52
2.960.330,20
5.690.633,03
1.507.772,04
2.371.582,68
53.175,77
47.558,17
93.767.674,69
189.900.588,81
754.463,83
55.482,33
94.522.138,52
189.956.071,14
455.436,68
11.187.546,04
94.977.575,20
201.143.617,18
14.905,72
36.662,15
(G) .....................................
94.992.480,92
201.180.279,33
Resultado líquido do exercício
-3.109.823,30
-3.397.658,23
91.882.657,62
197.782.621,10
Sub-Total Custos com pessoal 641+642 643/644 645/646
Capítulo 6
Análise económico-financeira
647/648 Sub-Total 66 67 65
Amortizações e ajustamentos do exercício Provisões Outros custos e perdas operacionais (A) .....................................
68
Juros e custos similares: (C) .....................................
69
Custos e perdas extraordinários (E) .....................................
86
88
Imposto sobre o rendimento do exercício
Total Geral
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
PROVEITOS E GANHOS
142
71 + 72
Vendas e Prestações de serviços
87.328.090,62
173.729.311,81
74
Transf. e Subs. Correntes Obtidos
59.860,32
391.234,31
Outros proveitos e ganhos operacionais
3.881.253,03
10.237.276,91
(B) .....................................
91.269.203,97
184.357.823,03
16.041,59
5.404.780,79
91.285.245,56
189.762.603,82
597.412,06
8.020.017,28
91.882.657,62
197.782.621,10
73 + 76
78
Juros e proveitos similares (D) .....................................
79
Proveitos e ganhos extraordinários (F) .....................................
Tabela 62 Demonstração comparativa de resultados por naturezas.
Orçamento 2015 (€)
Execução (%)
50.222.686,53
903.057,62
1,83
52.837.111,80
95,05
29.680.626,02
-672.712,48
-2,22
32.145.706,62
92,33
79.903.312,55
230.345,14
0,29
84.982.818,42
94,02
84.832.179,38
2.868.418,76
3,50
84.512.762,33
100,38
19.730.395,22
-423.691,68
-2,10
22.697.129,41
86,93
104.562.574,60
2.444.727,08
2,39
107.209.891,74
97,53
5.199.809,29
-490.823,74
-8,63
6.187.964,61
84,03
2.849.495,84
477.913,16
20,15
2.223.509,37
128,15
41.353,91
-6.204,26
-13,05
66.835,35
61,87
192.556.549,19
2.655.960,38
1,40
200.671.019,49
95,96
51.383,28
-4.099,05
-7,39
21.519,33
238,78
192.607.932,47
2.651.861,33
1,40
200.692.538,82
95,97
3.911.565,04
-7.275.981,00
-65,04
1.963.531,27
199,21
196.519.497,51
-4.624.119,67
-2,30
202.656.070,09
96,97
42.174,02
5.511,87
15,03
196.561.671,53
-4.618.607,80
-2,30
202.656.070,09
96,99
-3.502.933,74
-105.275,51
3,10
-5.498.160,75
63,71
193.058.737,79
-4.723.883,31
-2,39
203.525.761,19
94,86
173.247.533,96
-481.777,85
-0,28
194.526.875,49
89,06
526.116,73
134.882,42
34,48
148.931,66
353,26
13.493.438,82
3.256.161,91
31,81
2.689.540,19
501,70
187.267.089,51
2.909.266,48
1,58
197.365.347,34
94,88
114.975,44
-5.289.805,35
-97,87
85.251,48
134,87
187.382.064,95
-2.380.538,87
-1,25
197.450.598,82
94,90
5.676.669,84
-2.343.347,44
-29,22
577.001,62
983,82
193.058.734,79
-4.723.886,31
-2,39
198.027.600,44
97,49
Análise económico-financeira
Variação (%)
Capítulo 6
Variação (€)
Relatório de Gestão e Contas 2015
Ano 2015 (€)
143
Resultados operacionais Proveitos operacionais
Custos Operacionais
Os proveitos operacionais situaram-se nos 187.267.089,51€,
Os custos operacionais situaram-se nos 191.289.766,78€,
sendo que 92,5% dos mesmos resulta da venda e presta-
representando 97,97% dos custos totais.
ção de serviços. Este indicador é claramente melhor que o alcançado no ano transato, sendo que o acréscimo foi atingido através da rubrica outros proveitos e ganho operacionais, onde se encontra registado os proveitos resultantes
Capítulo 6
Análise económico-financeira
do Financiamento do Tratamento da Hepatite C (tabela 63).
Analisando em detalhe as diversas rubricas destacam-se os custos com pessoal e os CMVMC, que assumiram 54,66% e 26,25 %, respetivamente, do total dos custos operacionais. Refira-se que os custos com pessoal e os CMVMC representam no seu conjunto cerca de 81%, sendo que os FSE
Os proveitos são na sua maioria sustentados pelo valor
também têm um peso significativo na Instituição, devido
da faturação ao SNS, suportada em sede de contrato pro-
essencialmente à necessidade de contratar serviços mé-
grama. Com base na produção registada no SICA, e em
dicos em regime de prestação de serviços para colmatar
cumprimento com novas regras de faturação do contrato
carência de especialistas (tabela 65).
programa, foi emitida uma fatura de 164.572.101,81€, estando apenas por emitir a fatura referente ao valor dos incentivos correspondentes aos indicadores de qualidade e eficiência, dado ainda ser desconhecida a avaliação do cumprimento dos mesmos. No entanto, o valor encontra-
Ao nível da execução do orçamento, e pela análise da tabela percebe-se que a execução é de 95,33%, ou seja, o valor do orçamento foi suficiente para acomodar a despesa operacional realizada.
se especializado. A redução verificada ao nível das vendas e prestações de serviços, quando comparado com o contrato programa, resulta do não cumprimento das metas definidas ao nível da atividade SNS (contrato programa), por diversas restrições, já amplamente identificadas nos capítulos próprios c Os proveitos extra contrato programa são de 16.690.247,04€, o que representa cerca de 8,9% do total dos proveitos operacionais. De realçar o acréscimo verificado na cobrança das taxas moderadoras, em resultado da integração das SUB’s de Vila Real de Santo António, Loulé e Albufeira (ver tabela 64)
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Designação
144
Vendas e Prestações de serviços Proveitos suplementares Transf. e Subs. Correntes Obtidos Outros proveitos e ganhos operacionais Total Geral Tabela 63 Proveitos operacionais
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Variação (€)
Orçamento 2015 (€)
Execução
173.729.311,81
173.247.533,96
-481.777,85
194.526.875,49
89,06%
1.094.595,10
1.260.297,81
165.702,71
1.518.587,16
82,99%
391.234,31
526.116,73
134.882,42
148.931,66
353,26%
9.142.681,81
12.233.141,01
3.090.459,20
1.170.953,03
1044,72%
184.357.823,03
187.267.089,51
2.909.266,48
197.365.347,34 €
94,88%
191.791.955,38
-5.990.665,72
-3,03%
198.027.600,44
96,85%
26.985,51
38.187,04
11.201,53
41,51%
11.763,51
324,62%
173.702.326,30
173.209.346,92
-492.979,38
-0,28%
194.515.111,98
89,05%
165.972.762,79
165.543.585,49
-429.177,30
-0,26%
184.762.864,77
89,60%
7.729.563,51
7.665.761,43
-63.802,08
-0,83%
9.752.247,21
78,61%
TAXAS MODERADORAS
2.257.125,56
3.470.396,09
1.213.270,53
53,75%
1.518.587,16
228,53%
PROVEITOS SUPLEMENTARES
1.094.595,10
1.260.297,81
165.702,71
15,14%
148.931,66
846,23%
391.234,31
526.116,73
134.882,42
34,48%
1.170.953,03
44,93%
9.142.681,81
12.233.141,01
3.090.459,20
33,80%
85.251,48
14349,48%
568.142,70
4.293.306,69
3.725.163,99
655,67%
8.569.999,58
7.926.151,08
-643.848,50
-7,51%
4.539,53
13.683,24
9.143,71
201,42%
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Variação (€)
Variação %
49.319.628,91
50.222.686,53
903.057,62
1,83%
52.837.111,80
95,05%
Fornecimentos e Serviços Externos
30.353.338,50
29.680.626,02
-672.712,48
-2,22%
32.145.706,62
92,33%
Custos com Pessoal
102.117.847,52
104.562.574,60
2.444.727,08
2,39%
107.209.891,74
97,53%
5.690.633,03
5.199.809,29
-490.823,74
-8,63%
6.187.964,61
84,03%
2.371.582,68
2.849.495,84 €
477.913,16 €
20,15%
2.223.509,37 €
128,15%
47.558,17
41.353,91 €
-6.204,26 €
-13,05%
66.835,35 €
61,87%
189.900.588,81
192.556.546,19 €
1,4%
200.671.019,49 €
95,96%
VENDAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS VENDAS -PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - CP OUTRAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS
TRANSF SUBSID CORRENTES OBTIDO OUTROS PROVEITOSGANHOS OPERACIONAIS OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS REEMBOLSOS OUTROS
2015 (€)
Análise económico-financeira
197.782.621,10
SERVIÇOS
Variação %
Execução
Ano 2015 (€)
VENDAS -PRESTAÇÕES DE
Variação (€)
Orçamento
Ano 2014 (€)
Capítulo 6
Designação
Tabela 64 Proveitos extra contrato programa.
Custo das Merc. Vendidas e das Mat. Consumidas
Amortizações do Imob. Corpóreo e Incorpóreo Provisões do exercício Outros Custos e Perdas Operacionais Total Geral Tabela 65 Custos operacionais.
2.655.957,38 €
Orçamento 2015 (€)
Execução
Relatório de Gestão e Contas 2015
Designação
145
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Os CMVMC apresentam um acréscimo de despesa de
A despesa com produtos farmacêuticos tem um peso sig-
903.057,62€, o que equivale a uma taxa de variação positi-
nificativo no CMVMC (82%), sendo que não será alheia a
va de 1,83% (tabela 66).
esta situação a inovação medicamentosa que nos últimos anos se tem verificado, essencialmente no tratamento dos doentes Hepatite C, de VIH e doenças oncológicas.
Capítulo 6
Análise económico-financeira
O ano de 2015 apresenta um crescimento de despesa de 1.234.997,42€ (+3,09%), quando comparado com o ano de
Ano 2015 (€)
Variação (€)
Variação %
Produtos Farmacêuticos
40.010.585,37
41.245.582,79
1.234.997,42
3,09%
42.747.826,00
96,49%
Medicamentos
36.299.991,49
37.381.759,71
1.081.768,22
2,98%
39.002.728,86
95,84%
3.177.956,27
3.413.555,67
235.599,40
7,41%
3.745.097,14
91,15%
532.637,61
450.267,41
-82.370,20
-15,46%
8.696.467,95
8.235.403,72
-461.064,23
-5,30%
9.476.167,47
86,91%
Material de Penso
345.798,51
326.714,16
-19.084,35
-5,52%
Material de Artigos Cirurgicos
693.395,85
623.841,48
-69.554,37
-10,03%
Material Clinico de Tratamento
2.358.147,05
2.314.954,67
-43.192,38
-1,83%
Material de Electromedecina
164.430,96
172.732,51
8.301,55
5,05%
Material de Laboratório
205.074,98
222.688,88
17.613,90
8,59%
1.802.509,71
1.680.293,12
-122.216,59
-6,78%
734.099,42
474.954,45
-259.144,97
-35,30%
2.393.011,47
2.419.224,45
26.212,98
1,10%
1.220,06
2.478,36
1.258,30
103,13%
1.132,92
218,76%
360.494,72
416.244,88
55.750,16
15,46%
341.882,77
121,75%
205.049,02
249.806,27
44.757,25
21,83%
221.255,68
112,90%
45.811,79
72.982,32
27.170,53
59,31%
48.846,96
149,41%
0,00
188,19
188,19
100,00%
49.319.628,91
50.222.686,53
903.057,62
1,83%
Reagentes e Produtos de Diagnostico Rapido
Material de Consumo Clinico
Material de Proteses Material de Osteosintese Outro CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Execução
Ano 2014 (€)
Outros Produtos Farmacêuticos
Produtos Alimentares Material de Consumo Hoteleiro Material de Consumo Administrativo Material de Manutenção e Conservação Outro material de consumo Total Geral
Tabela 66 Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
146
Orçamento
Designação
2015 (€)
52.837.111,80
95,05%
Fornecimento e serviços externos
2015, um custo no valor de 29.680.626,02€, sendo que esta
totalmente gratuito o tratamento da patologia Hepatite c.
despesa ficou claramente abaixo da despesa estimada. Em
Os custos com material de consumo clínico representam
senta uma redução de despesa de 672.712,48€ (-2,22%), o
16% dos CMVMC, sendo o material clínico de tratamento;
qual é obtido através da redução verificada na subcontra-
outro material de consumo clínico e as próteses, os que
tação da atividade (tabela 66).
maior peso relativo apresentam dentro das várias rubricas que compõem esta despesa, 28,1%; 29,4% e 20,04%, respetivamente. Em termos homólogos, esta despesa diminuiu em resultado, essencialmente da redução da atividade cirúrgica por carência extrema de médicos anestesistas. Os resultados globais alcançados resultam, também, da adoção de medidas gestionárias, já referidas em capítulos anteriores, sobretudo no capítulo gestão hospitalar.
Os subcontratos, conjuntamente com os FSE III representam cerca de 74,5% desta despesa. Ao nível do acréscimo de despesa nesta rubrica destacamse os FSE II, em resultado dos custos com honorários pagos a profissionais, essencialmente da carreira médica. Os FSE III atingiram o montante de 13.751.793,16€, sendo que isoladamente representam 46%. É nesta rubrica que se incluem os trabalhos especializados, os quais representam
Análise económico-financeira
comparação com o período homólogo, esta rubrica apre-
Capítulo 6
da justificado pelo facto do SNS começar a disponibilizar
Os fornecimentos e serviços externos apresentaram em
59% dos gastos (8.134.421,33€). Os elevados custos com os trabalhos especializados resultam, em larga medida, da contratação de serviços médicos através de empresas de prestação de serviço, por forma a garantir a prestação dos cuidados de saúde resultantes da missão do CHAlgarve no enquadramento do SNS. Esta é a forma encontrada para combater a falta de recursos médicos com que esta instituição se depara constantemente, sendo urgente encontrar uma solução que mitigue esta situação que provoca sérias limitações no planeamento da atividade assistencial, entre outros aspetos. A outra rubrica que representa um peso significativo na estrutura dos FSE é a rubrica referente aos Subcontratos, sendo que os mesmos representam 28%. Os custos com esta rubrica resultam essencialmente das seguintes variáveis: •
SIGIC transferido para o Exterior, por limitações internas, amplamente referidas ao longo do documento;
•
Radioterapia, dada que o CHAlgarve não dispõe de recursos e meios técnicos para efetuar este tratamento aos utentes;
•
Transporte de doentes.
Relatório de Gestão e Contas 2015
2014, sendo este crescimento de despesa em larga medi-
147
Ano 2015 (€)
Variação (€)
Variação %
Subcontratos
10.359.484,83
8.347.785,87
-2.011.698,96
-19,42%
9.188.680,38
90,85%
Realizados em entidades MS
5.864.801,74
4.327.584,92
-1.537.216,82
-26,21%
3.772.575,55
114,71%
Outras Entidades
4.494.683,09
4.020.200,95
-474.482,14
-10,56%
5.416.104,83
74,23%
0,00
0,00
0,00
0,00
-
0,00%
FSE I
4.735.160,69
4.969.605,15
234.444,46
4,95%
5.180.899,55
95,92%
Electricidade
1.767.503,14
1.884.746,96
117.243,82
6,63%
Combustiveis
1.766.945,67
1.746.978,92
-19.966,75
-1,13%
Água
1.024.313,34
1.124.641,74
100.328,40
9,79%
11.646,69
11.390,67
-256,02
-2,20%
17.820,62
44.863,35
27.042,73
151,75%
Livros e documentação técnica
5.480,30
146,00
-5.334,30
-97,34%
Material de escritório
2.818,24
1.027,56
-1.790,68
-63,54%
138.632,69
155.809,95
17.177,26
12,39%
1.644.351,09
2.476.953,46
832.602,37
50,63%
3.169.726,47
78,14%
102,50
0,00
-102,50
-100,00%
Comunicação
304.779,30
235.013,06
-69.766,24
-22,89%
Seguros
11.520,58
14.956,81
3.436,23
29,83%
0,00
0,00
0,00
0,00%
49.516,69
69.775,37
20.258,68
40,91%
Honorários
1.278.432,02
2.157.132,72
878.700,70
68,73%
FSE III
13.409.703,04
13.751.793,16
342.090,12
2,55%
14.218.400,22
96,72%
Contencioso e notariado
41.920,25
35.561,99
-6.358,26
-15,17%
Conservação e reparação
3.950.375,37
3.856.148,23
-94.227,14
-2,39%
Publicidade e propaganda
34.237,08
30.185,06
-4.052,02
-11,84%
Limpeza, higiene e conforto
697.154,43
718.871,31
21.716,88
3,12%
Vigilância e segurança
931.200,46
976.605,24
45.404,78
4,88%
Trabalhos especializados
7.754.815,45
8.134.421,33
379.605,88
4,90%
Serviços Tecnicos Recursos Humanos
3.062.645,87
3.485.080,00
422.434,13
13,79%
-70.150,47
-34,28%
388.000,00
34,66%
-672.712,48
-2,22%
32.145.706,62
92,33%
Análise económico-financeira Capítulo 6
Outros fluidos Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
Rendas e alugueres FSE II Despesas de representação
Transportes de mercadorias Deslocações e estadias
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Execução
Ano 2014 (€)
Outros Subcontratos
Outros fornecimentos e serviços Total Geral Tabela 66 Fornecimento de Serviços Externos.
148
Orçamento
Designação
204.638,85 30.353.338,50
134.488,38 29680.626,02
2015 (€)
Custos com Pessoal Os custos com pessoal, tal como já foi referido, é a ru-
Ao avaliarmos os custos com pessoal ajustados, verifica-
brica com maior peso relativo, à semelhança de anos an-
mos que estes aumentaram face ao período homólogo,
teriores. A despesa realizada apresenta um acréscimo de
mantendo assim com um elevado peso sobre os proveitos
2.444.727,08€ (+2,39%), devido essencialmente à reposição
operacionais (tabela 64).
nos salários de 20%, referentes aos cortes efetuados em
Ano 2015 (€)
Variação (€)
Variação %
Custos com Pessoal
102.117.847,52
104.562.574,60
2.444.727,08
2,39%
108.079.582,84
97%
330.794,11
326.075,74
-4.718,37
-1,43%
383.260,23
85%
Remunerações Base do Pessoal
81.632.966,51
84.506.103,64
2.873.137,13
3,52%
63.653.205,85
133%
Suplementos de Remunerações
15.653.625,45
15.893.357,93
239.732,48
1,53%
8.975.127,29
177%
Horas Extraordinárias
7.242.579,34
6.222.341,47
-1.020.237,87
-14,09%
Prevenções
918.468,40
1.204.603,46
286.135,06
31,15%
Noites e Suplementos
2.699.669,35
3.443.003,68
743.334,33
27,53%
Subsídio de Turno
2.699.669,35
3.458.885,56
Abono Para Falhas
31.292,33
37.495,98
6.203,65
19,82%
3.479.029,72
3.575.581,91
96.552,19
2,78%
36.533,08
61.067,23
24.534,15
67,16%
1.246.053,23
1.333.382,32
87.329,09
7,01%
Prestações Sociais Diretas
177.884,70
172.873,59
-5.011,11
-2,82%
85.249,58
203%
Subsídio de Férias e Natal
10.134.509,80
10.243.779,80
109.270,00
1,08%
11.415.919,38
90%
327.312,01
111.773,46
-215.538,55
-65,85%
118.049,94
95%
18.365.877,21
18.735.456,20
369.578,99
2,01%
22.178.928,18
84%
Seguros de Acidentes de Trabalho
221.471,02
286.671,77
65.200,75
29,44%
283.537,96
101%
Encargos Sociais
133.601,46
192.180,92
58.579,46
43,85%
116.613,33
165%
Outros Custos Com Pessoal
1.098.597,22
364.425,99
-734.171,23
-66,83%
869.691,10
42%
7.227,98
39.886,88
32.658,90
102.117.847,52
104.562.574,60
2.444.727,08
Remunerações dos Órgãos Diretivos
Subsídio de Refeição Ajudas de Custo Outros Suplementos
Pensões Encargos S/Remunerações
Estágios profissionais Total de custos com pessoal
2015 (€)
2,39%
108.079.582,84
97%
Capítulo 6
Execução
Ano 2014 (€)
Relatório de Gestão e Contas 2015
Orçamento
Designação
Análise económico-financeira
2012 (tabela 67).
Tabela 67 Custos com pessoal.
149
Designação Custos com Pessoal Honorários Serviços Técnicos Recursos Humanos Custos com Pessoal
Proveitos Operacionais
Execução
Ano 2015 (€)
Variação (€)
Variação %
102.117.847,52
104.562.574,60
2.444.727,08
2,39%
108.079.582,84
97%
1.278.432,02
2.157.132,72
878.700,70
68,73%
2.834.846,04
76%
3.062.645,87
3.485.080,00
422.434,13
13,79%
2.877.754,34
121%
106.458.925,41
110.204.787,32
3.745.861,91
3,52%
113.792.183,22
97%
184.357.823,03
187.267.089,51
2.909.266,48
1,58%
1.170.953,03
15993%
57,75%
58,85%
1,10%
9717,91%
0,61%
2015 (€)
% custos com pessoal no total dos proveitos operacionais Tabela 68 Peso dos custos com pessoal nos proveitos operacionais.
Capítulo 6
Análise económico-financeira
Ajustados
Orçamento
Ano 2014 (€)
Estrutura do balanço O decréscimo registado no ativo decorre da alteração dos registos das faturas referentes aos Contratos-Programa, que passaram a ser efetuados no cumprimento dos procedimentos identificados pela circular normativa da ACSS, número 14/2012/UOFC_UOGF de 10/02/2012 – “implicações contabilísticas do contrato-programa”. Assim, os acréscimos de proveitos foram reduzidos pela contabilização das faturas referentes aos Contratos-Programa de 2011 e 2012, referentes às Instituições extintas. Contudo, é de realçar que estes registos implicaram um aumento na conta de clientes e devedores, pois apenas o ContratoCHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Programa de 2010 se encontra encerrado pela ACSS, as
150
faturas referentes a 2011 e 2012 encontram-se registadas como em dívida, apesar de ter sido recebido o adiantamento em tranches mensais, referentes aos valores dos Contratos-Programa (tabela 69 e tabela 70).
Relativamente ao passivo, destaque-se a redução verificada na dívida a fornecedores. A variação de -17,5 milhões de euros em Fornecedores e Credores reflete o esforço desenvolvido ao longo do exercício de 2015 do CHAlgarve em cumprir as suas responsabilidades em tempo adequado. Com este esforço, o prazo médio de pagamento foi de 129 dias, indicador significativamente inferior ao de 2013 que se situava nos 355 dias. O prazo acalçado em 2015 não foi melhor, porque muita da divida vencida de 2011 apenas foi liquidada neste ano, influenciando o prazo médio de pagamento, sendo que o CHAlgarve terminou o ano de 2015 a pagar aos fornecedores externos nos prazos acordados entre partes, sendo o prazo médio perto dos 90 dias.
Designação
Jul-Dez 2013 (€)
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Variação (€)
Variação %
Activo Liquido
614.666.756,70
522.383.059,19
509.594.223,24
-12.788.835,95
-2,45%
Passivo
706.267.175,69
523.321.722,50
514.944.754,70
-8.376.967,80
-1,60%
Capital Próprios
-91.600.418,99
-938.663,31
-5.350.531,46
-4.411.868,15
470,02%
Resultado Líquido do exercício
-3.109.823,30
-3.397.658,23
-3.502.933,74
-105.275,51
3,10%
Jul-Dez 2013 (€)
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Variação( €)
Variação %
71.579.099,83
68.535.170,30
64.929.596,51
-3.605.573,79
-5,26%
0,00
13.455,90
56.300,45
42.844,55
318,41%
Existências Líquidas
4.008.051,27
5.659.788,22
7.663.245,29
2.003.457,07
35,40%
Clientes e Devedores
20.497.484,81
205.746.591,34
238.200.912,68
32.454.321,34
15,77%
532.211,94
1.720.548,11
323.817,07
-1.396.731,04
-81,18%
3.483.840,37
22.204.682,31
1.479.873,92
-20.724.808,39
-93,34%
514.563.667,63
218.502.823,01
196.940.477,32
-21.562.345,69
-9,87%
2.400,85
0,00
0,00
0,00
0,00%
614.666.756,70
522.383.059,19
509.594.223,24
-12.788.835,95
-2,45%
Adiantamento Clientes
550.037.761,19
452.300.275,63
458.587.739,10
6.287.463,47
1,39%
Fornecedores e Credores
130.365.990,62
41.362.662,17
23.864.411,94
-17.498.250,23
-42,30%
Estado
3.278.255,14
2.593.905,87
1.504.348,66
-1.089.557,21
-42,00%
Provisões
2.920.841,91
3.823.201,13
4.047.726,56
224.525,43
5,87%
12.814.620,04
16.886.966,88
20.926.291,91
4.039.325,03
23,92%
6.849.706,79
6.354.710,82
6.014.236,53
-340.474,29
-5,36%
706.267.175,69
523.321.722,50
514.944.754,70
-8.376.967,80
-1,60%
Estrutura do Activo Imobilizado Líquido Investimentos Financeiros
Estado Disponibilidades Acréscimos Proveitos Custos diferidos Total Activo Líquido
Capítulo 6
Designação
Análise económico-financeira
Tabela 69 Estrutura do balanço.
Acréscimo de Custos Proveitos Diferidos Total Passivo
Tabela 70 Estrutura do passivo eestrutura do passivo.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Estrutura do Passivo
151
Indicadores económico-financeiros Este capítulo apresenta a análise de alguns dos indicado-
si, tirar conclusões determinantes sobre a verdadeira li-
uma visão geral da situação económica e financeira, à data
quidez da instituição. Assim, para completar e melhorar a
do encerramento das contas (ver tabela 71).
informação dada pelo indicador em apreço é usual ana-
O rácio da autonomia financeira indica o grau de independência do Centro Hospitalar do Algarve em relação aos
Capítulo 6
Análise económico-financeira
seus credores. A instituição tem uma autonomia financeira abaixo dos valores considerados razoáveis.
pretende medir a capacidade de cumprimento dos compromissos de curto prazo, não considerando a totalidade do ativo circulante, mas apenas a parte deste que não diz respeito às existências. A lógica subjacente refere que as existências não se transformam em meios líquidos tão ra-
dade que o CHAlgarve tem para fazer face aos seus com-
pidamente como os restantes ativos circulantes. Os valores
promissos a médio e longo prazo é negativo, o que ilustra
aceitáveis para este rácio situam-se entre 0,9 e 1,1, deno-
a vulnerabilidade da instituição, e a dependência dos cre-
tando tanto mais liquidez, quanto mais próximo estiver da
dores. No entanto, refira-se que apesar de negativo está
unidade, o que não se verifica no caso do CHAlgarve, uma
muito próximo do um, o que significa uma melhoria face
vez que esse rácio apresenta um valor 0,51.
ao ano 2013, mas uma degradação face ao ano transato.
instituição face aos compromissos, indica em que medida as dívidas de curto prazo estão cobertas por ativos circulantes mobilizáveis, caso seja necessário proceder ao pagamento dos passivos circulantes exigíveis. O CHAlgarve apresenta uma melhoria neste indicador. Continua inferior à unidade (1), o que se torna preocupante, na medida em que o mesmo não deveria ser inferior a 1,3.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
lisar o valor do rácio de liquidez reduzida. Este indicador
O rácio de solvabilidade, calculado para apurar a capaci-
O rácio de liquidez demonstra a capacidade financeira da
152
No entanto, o rácio de liquidez geral não permite, só por
res mais significativos para a gestão e que permitem dar
Ano 2014 ()
Ano 2015 ()
AF
Activo Fixo (Imobilizado Líquido)
614.666.756,70
522.383.059,19
509.594.223,24
CP
Capital Próprio (Total Fundo Patrimonial)
-91.600.418,99
-938.663,31
-5.350.531,46
PC
Passivo Corrente (Curto Prazo)
683.682.006,95
496.256.843,67
483.956.499,70
EDV
Endividamento
114,90%
100,18%
101,05%
ATF
Autonomia Financeira
-14,90%
-0,18%
0,00%
LQG
Liquidez Geral
4,17%
47,42%
51,18%
LQR
Liquidez Reduzida
3,59%
46,28%
49,59%
LQI
Liquidez Imediata
0,51%
4,47%
0,31%
ST
Solvabilidade Total
-12,97%
-0,18%
-1,04%
Tabela 71 Indicadores económico-finaceiros.
Análise económico-financeira
Jul-Dez 2013 ()
Capítulo 6
Designação
Relatório de Gestão e Contas 2015
Código
153
Capítulo 7 Aplicação de resultados
Dia Mundial da Alimentação - Workshop de Marmitas Saudáveis.
Proposta de aplicação de resultados O resultado líquido, para o período de janeiro a dezembro de 2015, apresenta-se negativo em -3.502.933,74€ (três milhões, quinhentos e dois mil, novecentos e
•
Resultado Operacional: -5.289.456,68€
•
Resultados Financeiros: 63.592,16 €
•
Resultados Correntes: -5.225.864,52€
•
Resultados Antes de Impostos: -3.460.759,72 €
Propõe assim o Conselho de Administração que o resultado líquido do exercício transite para o período seguinte, na conta de resultados transitados.
Capítulo 7
Faro, ao 02 março de 2016.
Aplicação de resultados
trinta e três euros e setenta e quatro cêntimos), resultante dos seguintes valores:
Dr.ª Gabriela Valadas Diretora Clínica
Dr. José Vieira dos Santos Enfermeiro Diretor
Dr.ª Graça Pereira Vogal Executivo
Dr.ª Patrícia Ataíde Vogal Executivo
Relatório de Gestão e Contas 2015
Dr. Pedro M. H. Nunes Presidente do Conselho de Administração
155
Capítulo 8 Cumprimento das normas legais
Requalificação da fachada do edifício principal do Hospital de Faro
de gestão e contas a elaborar deve integrar um capitulo individualizado, convenientemente fundamentado, relativo à divulgação do cumprimento das orientações legais, nos moldes dos termos solicitados. Assim, passamos a transcrever o anexo I do referido ofício, com os respetivos apêndices 1 e 2.
dos objetivos de gestão (Artigo 38º do Decreto Lei número 133/2013, de 3 de outubro O tema foi já analisado no capítulo Gestão Hospitalar, onde é mencionado o cumprimento do Contrato Programa – documento oficial onde, são materializadas as metas a atingir em termos de atividade e orçamento. Contudo, em cumprimento com o ofício identificado na introdução deste capítulo, passamos a transcrever o já referido:
Contrato programa A elaboração do Acordo Modificativo para 2015 e a celebração do respetivo contrato programa traduziu-se num forte desafio, uma vez que as regras superiormente definidas obrigaram por um lado, à continuidade de garantia de idêntico nível de cuidados em áreas consideradas como prioritárias, e por outro lado, o cumprimento rigoroso dos
Cumprimento das normas legais
ro 714 de 16 fevereiro 2016, que determina que o relatório
Cumprimentos
Capítulo 8
cio circular da Direção Geral do Tesouro e Finanças, núme-
níveis de redução de despesa. Assim, o orçamento foi um elemento fulcral na definição dos objetivos anuais, com vista ao crescimento progressivo e sustentável, que serviu de linha orientadora para o processo de tomada de decisões. O plano estratégico de 2015 foi avaliado nas seguintes vertentes: •
Atividade total e produção SNS;
•
Orçamento;
•
Indicadores de qualidade e eficiência.
Relatório de Gestão e Contas 2015
O presente capítulo foi elaborado em coerência com o ofí-
157
Grau de Cumprimento da atividade total
Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS)
Nas tabelas 72, 73 e 74, é apresentada a avaliação da exe-
As tabelas seguintes identificam as linhas de produção
cução do plano estratégico, relativo à atividade assisten-
contratualizadas no âmbito do Contrato Programa de 2015
cial prevista para o ano 2015.
e a produção realizada, apresentando a Taxa de Execução respetiva por linha de produção.
De um modo geral, não foram atingidas as metas definidas, verificando-se, contudo, nalgumas linhas de produção,
Globalmente a produção realizada obteve um desempe-
desvios muito próximos do contratualizado, e noutras, fo-
nho satisfatório, considerando que algumas linhas de pro-
ram atingidas e/ou mesmo superadas.
dução atingiram o objetivo estabelecido, enquanto noutras as Taxas de Execução se encontram próximas do seu
Cumprimento das normas legais
cumprimento. No seu conjunto, as Consultas Externas realizaram 89% da produção contratualizada. Teria sido necessário realizar mais 34.291 consultas para atingir integralmente o objetivo anual. A Taxa de Execução é, contudo, menos favorável ao nível das Primeiras Consultas, 80%, enquanto as Consultas Subsequentes são de 93%, reflexo das dificuldades sentidas, nesta fase de integração e harmonização de
Capítulo 8
procedimentos nas unidades hospitalares que compõem o Centro Hospitalar do Algarve. No âmbito do Internamento, os GDH Médicos atingiram quase cabalmente o objetivo anual, apresentando uma Taxa de Execução de 99%. Os GDH Cirúrgicos atingiram 83% do contratualizado, diferenciando-se substancialmente os Cirúrgicos Programados dos Cirúrgicos Urgentes, quanto ao seu desempenho: 76% e 94%, respetivamente, que como já foi referido, representa a não possibilidade de produção cirúrgica por carência de anestesistas. Quanto ao internamento de doentes crónicos de PsiquiaCHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
tria, embora derivada diretamente da procura e, estando a
158
decorrer um processo de internamento no exterior, era expectável que fosse ultrapassado o limiar dos 50%. Todavia, o processo de transferência foi mais moroso, por via, do cumprimento das novas regras estipuladas nesta matéria pela ACSS. (Circular Informativa nº10/2014/DPS/ACSS de 31/03/2014 e Circular Informativa nº 32/2014/DPS/ACSS de 29/12/2014).
CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO
REALIZADO
December 2015 (Acum)
December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
Nº Total Consultas Médicas
324.699
321.148
295.605
286.858
91%
89%
Primeiras Consultas
102.936
101.586
85.351
81.740
83%
80%
32.940
32.940
30.011
30.011
91%
91%
2.249
2.249
1.282
1.270
57%
56%
355
353
236
236
66%
67%
67.392
66.044
53.822
50.223
80%
76%
221.763
219.562
210.254
205.117
95%
93%
116
116
121
121
104%
104%
2.305
2.298
1.516
1.500
66%
65%
219.342
217.148
208.617
203.496
95%
94%
GDH Médicos
23.910
23.444
23.742
23.181
99%
99%
GDH Cirúrgicos
12.188
11.954
10.284
9.980
84%
83%
GDH Cirúrgicos Programados (Total)
7.195
7.123
5.455
5.419
76%
76%
GDH Cirúrgicos Programados
7.195
7.123
5.455
5.419
76%
76%
GDH Cirúrgicos - Urgentes
4.993
4.831
4.829
4.561
97%
94%
Psiquiatria-No Hospital
3
3
3
3
100%
100%
Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas)
2
2
1
1
50%
50%
1.095
1.095
1.095
1.095
100%
100%
Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade Primeiras Consultas (sem majoração de preço) Consultas Subsequentes Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade Consultas Subsequentes (sem majoração de preço)
Capítulo 8
Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH
Cumprimento das normas legais
Consultas Externas
Internamento Doentes Saídos - Agudos
Dias de Internamento Doentes Residentes/ Crónicos Psiquiatria-No Hospital
Relatório de Gestão e Contas 2015
Doentes Tratados Residentes/Crónicos
159
CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO
REALIZADO
December 2015 (Acum)
December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
275
275
105
105
38%
38%
Total de Atendimentos
354.327
325.264
350.414
323.714
99%
100%
Total de Atendimentos SU Polivalente
126.877
116.078
129.565
120.493
102%
104%
95.041
88.694
93.210
86.722
98%
98%
Total de Atendimentos SU Básica
132.409
120.492
127.639
116.499
96%
97%
N.º de Atendimentos (sem Internamento)
339.865
312.119
326.243
300.977
96%
96%
Total Atendimentos SU Polivalente
118.828
108.857
114.661
106.528
96%
98%
88.628
82.770
84.110
78.112
95%
94%
132.409
120.492
127.472
116.337
96%
97%
Hematologia
900
900
729
726
81%
81%
Imuno-hemoterapia
985
979
961
958
98%
98%
9.670
9.670
8.594
8.589
89%
89%
20.939
20.833
20.672
20.611
99%
99%
3.365
3.300
3.364
3.364
100%
102%
GDH Médicos
14.092
13.897
12.849
12.788
91%
92%
GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total)
7.384
7.311
5.691
5.610
77%
77%
GDH Cirúrgicos
7.384
7.311
5.691
5.610
77%
77%
Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) Urgência
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica Total de Atendimentos SU Básica Hospital de Dia
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros) Serviços Domiciliários Total de Domicílios
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
GDH Ambulatório
160
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal
33
33
100%
Sessões de Radioncologia Tratamentos Simples Programas de Saúde
16.100
16.100
14.206
14.206
88%
88%
CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO
REALIZADO
December 2015 (Acum)
December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
800
798
760
760
95%
95%
1.500
1.500
1.478
1.478
99%
99%
120
120
120
120
100%
100%
1.380
1.380
1.358
1.358
98%
98%
1.167
1.167
1.037
1.037
89%
89%
4
4
2
2
50%
50%
15
15
15
15
100%
100%
15
15
15
15
100%
100%
6
6
6
6
100%
100%
1
1
1
1
100%
100%
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade
128
128
128
128
100%
100%
N.º Induções da Ovulação
80
80
68
68
85%
85%
3.000.000
3.000.000
10.457.752
10.457.485
349%
349%
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II VIH/Sida - Total de Doentes VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR) VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR)
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb. IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. Telemonitorização DPOC Elementos de Telemonitorização N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)
Cumprimento das normas legais
IG até 10 Semanas
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento
Capítulo 8
Doenças Lisossomais
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
Medicamentos Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-
Tabela 72 Contrato programa - internamento.
Relatório de Gestão e Contas 2015
programa)
161
CONTRATO PROGRAMA 2015
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
CONTRATUALIZADO
REALIZADO
December 2015 (Acum)
December 2015 (Acum) Produção
Produção Total
Produção SNS
354.327
325.264
350.414
323.714
99%
100%
126.877
116.078
129.565
120.493
102%
104%
95.041
88.694
93.210
86.722
98%
98%
132.409
120.492
127.639
116.499
96%
97%
339.865
312.119
326.243
300.977
96%
96%
118.828
108.857
114.661
106.528
96%
98%
88.628
82.770
84.110
78.112
95%
94%
132.409
120.492
127.472
116.337
96%
97%
Hematologia
900
900
729
726
81%
81%
Imuno-hemoterapia
985
979
961
958
98%
98%
9.670
9.670
8.594
8.589
89%
89%
20.939
20.833
20.672
20.611
99%
99%
3.365
3.300
3.364
3.364
100%
102%
14.092
13.897
12.849
12.788
91%
92%
7.384
7.311
5.691
5.610
77%
77%
7.384
7.311
5.691
5.610
77%
77%
Total
Urgência Total de Atendimentos Total de Atendimentos SU Polivalente Total Atendimentos SU MédicoCirúrgica Total de Atendimentos SU Básica N.º de Atendimentos (sem
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Internamento) Total Atendimentos SU Polivalente Total Atendimentos SU MédicoCirúrgica Total de Atendimentos SU Básica Hospital de Dia
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) Base (Pediatria+Pneumologia+O ncologia s/ Quimio+Outros) Serviços Domiciliários Total de Domicílios GDH Ambulatório
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
GDH Médicos
162
GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total) GDH Cirúrgicos Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal
33
33
100%
Sessões de Radioncologia Tratamentos Simples
16.100
Tabela 73 Contrato programa - internamento. psiquiatria
16.100
14.206
14.206
88%
88%
O Serviço de Urgência, no que respeita ao Total de Aten-
Os Programas de Saúde, Diagnóstico Pré-Natal e VIH –
dimentos, aproximou-se muito da meta anual prevista.
SIDA, pese embora não tenham cumprido totalmente o
Saliente-se que a nível da Urgência Polivalente (a mais di-
valor contratualizado, apresentaram Taxas de Execução
ferenciada), a Taxa de Execução superou em 4% face ao
muito próximas dos 100%.
O Hospital de Dia apresenta globalmente um desempenho satisfatório. De realçar o Hospital de Dia de Imuno-hemoterapia e Hospital dia Base, com 98% e 99%, respetivamente.
de Apoio à Fertilidade embora o número de Induções da Ovulação tenha ficado aquém do previsto, 85% (ver tabela 70). Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medicamentos em Ambulatório, com suporte legal, aparentemente, excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que,
O Serviço Domiciliário cumpriu plenamente o valor da pro-
neste valor estão considerados 7.572.906,50 sujeitos ao
dução contratualizada, com uma Taxa de Execução de 102%.
financiamento específico para a Hepatite C, definido pelo
Os GDH de Ambulatório revelam uma diferença notória nas Taxas de Execução entre os Médicos e os Cirúrgicos. Os primeiros aproximam-se da meta anual com um cumprimento de 92%, enquanto os Cirúrgicos se ficam pelos 77%, decorrente da fraca capacidade cirúrgica, por carência de anestesistas.
ACSS, em linha vertical, para o efeito.
Cumprimento das normas legais
dos mais diferenciados.
Com um desempenho de 100%, está o número de Consultas
Capítulo 8
de Centro Hospitalar do Algarve face à procura de cuida-
Relatório de Gestão e Contas 2015
contratualizado, evidenciando a capacidade de resposta
163
CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO
REALIZADO
December 2015 (Acum)
December 2015 (Acum)
%
%
Cumprimento
Cumprimento
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
Total
SNS
800
798
760
760
95%
95%
1.500
1.500
1.478
1.478
99%
99%
120
120
120
120
100%
100%
1.380
1.380
1.358
1.358
98%
98%
1.167
1.167
1.037
1.037
89%
89%
4
4
2
2
50%
50%
15
15
15
15
100%
100%
15
15
15
15
100%
100%
6
6
6
6
100%
100%
1
1
1
1
100%
100%
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade
128
128
128
128
100%
100%
N.º Induções da Ovulação
80
80
68
68
85%
85%
3.000.000
3.000.000
10.457.752
10.457.485
349%
349%
Programas de Saúde Diagnóstico Pré-Natal Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II VIH/Sida - Total de Doentes VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR)
Cumprimento das normas legais
VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR) IG até 10 Semanas IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb. IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. Telemonitorização DPOC
Capítulo 8
Elementos de Telemonitorização N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ ano) Doenças Lisossomais Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
164
Medicamentos Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contratoprograma) Tabela 74 Contrato programa - ambulatório.
Orçamento O Centro Hospitalar do Algarve, por força do seu estatuto
As razões que levam o Centro Hospitalar do Algarve a de-
e da sua situação periférica, é obrigado a manter serviços/
monstrar as reais necessidades de financiamento estão re-
atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindí-
lacionadas com as deficiências resultantes da aplicação do
veis ao cumprimento da sua missão e às crescentes exi-
modelo atual, das quais se destacam: •
Assegurar uma urgência altamente diferenciada, componente essencial e imperativa a garantir, numa re-
dos visitantes, enquanto principal estância de turismo de
gião que aposta na residência sénior com exigência
verão do país.
de qualidade e permite em períodos concretos de sa-
Pelo exposto, este Conselho de Administração, ao tomar
zonalidade, níveis de segurança perante o acidente ou
conhecimento da dotação financeira atribuída ao Centro
doença, comparável aos dos grandes centros;
tendo de imediato exposto a situação à Tutela. O CHAl-
•
te residente/visitante (chegando a atingir cerca de
garve necessitava de reforço financeiro dada a sua missão,
1.000.000). Esta medida destina-se essencialmente a
os seus custos de contexto e de estrutura, prefigurando
financiar os custos de contexto que apresentam parti-
o que se objetiva e determina para uma entidade que se
cularidades muito específicas do CHAlgarve;
deve integrar de forma harmoniosa no conjunto das instituições que compõem o SNS.
•
600KMs);
ção a partir de orçamentos históricos ou, pior, adaptar a sua missão, não às necessidades identificadas e estraté-
•
Distância entre as três unidades que compõem o CHAlgarve: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90
a financiamentos redutores de desvios significativos. Há
Km; Portimão-Lagos = 20 Km;
que assumir que o financiamento estritamente baseado na produção não acomoda as diversidades de situações
Distância entre o CHAlgarve e as entidades de referência que se situam em Lisboa (ida e volta ronda os
De facto, não é possível limitar a organização da institui-
gia definida para o país, mas condicionar a sua existência
Garantir cuidados de saúde de qualidade ao uten-
•
Cumprimento das normas legais
Hospitalar do Algarve, não pôde concordar com a mesma
Capítulo 8
os problemas de saúde da sua população de referência e
Contabilização incorreta dos 450.000 habitantes da
vividas pelas distintas entidades do SNS, pelo que se torna
região (Censos 2011), não tendo em conta cerca de
imperioso encontrar-se o fator de correção adequado com
130.000 residentes estrangeiros que, sendo identifica-
base em conhecimento empírico e projeção de contexto.
dos como segunda residência, não constam da estatística dos Censos 2011. Assim, a população efetiva do Algarve é distribuída da seguinte forma:
•
•
Durante 4 meses: cerca de 450.000 habitantes;
•
Durante 4 meses: cerca de 650.000 habitantes;
•
Durante 4 meses: Cerca de 1.500.000 habitantes;
•
Média 866.000/mês.
Minimizar as desigualdades verificadas a nível nacional em matéria de financiamento dos hospitais do SNS. Segundo alguns estudos a média anual da despesa pública por região (incluindo o saldo negativo dos hospitais EPE), é máxima na ARS de Lisboa e Vale
Relatório de Gestão e Contas 2015
gências de diferenciação, necessárias para tratar na região
165
do Tejo e mínima na ARS do Algarve. Quando analisado em função do número de residentes por região, verifica-se que o financiamento público per capita médio anual ultrapassa os 1.000 nas ARS de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo, ficando abaixo dos 850 nas ARS do Norte e do Algarve. Desta forma, entendeu o Conselho de Administração iniciar um processo de negociações do Contrato Programa para o ano de 2015, sendo que o financiamento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00, e o
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
valor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08. Este reforço de orçamento foi desmaterializado da seguinte forma: •
Valorização da produção: 154.005.516,06;
•
Incentivos institucionais: 9.238.062,55;
•
Verba de convergência: 21.517.672,47;
Passamos a avaliar o cumprimento do orçamento previsto em contrato programa:
Orçamento 2015
Execução 2015
Desvio
(€)
(€)
(€)
Total Custos
203.525.761,19
196.561.671,53
-6.964.089,66
-3,42%
Total Proveitos
198.027.600,44
193.058.734,79
-4.968.865,65
-2,51%
5.498.160,75
-3.502.936,74
1.995.224,01
-36,29%
-4.175.363,25
-5.289.456,68
-1.114.093,43
26,68%
4.236.110,73
2.759.848,45
-1.476.262,28
-34,85%
RUBRICAS
Resultado Líquido do Exercicio
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Resultados Operacionais
166
Resultado Operacional (EBITDA)
Tabela 75 Contrato programa - cumprimento do orçamento.
%
Antes de começar a análise dos dados importa ressalvar
Principais medidas que contribuíram para os resultados
que o CP de 2015 está assinado em SNC, em coerência
apresentados:
com as orientações recebidas pelos departamentos de
contratualização das entidades que monitorizam a execu- • ção dos mesmos. Contudo, à data os registos continuam a
de 174.641.619,00€, e o valor do contrato programa
POCMS. Assim, para que se medisse a execução do orça-
assinado foi de 184.761.251,08€
mento os valores apresentados na coluna do orçamento •
zação mensal da execução orçamental permitiu que
coerentes com a versão assinada.
ao longo do ano fossem identificados desvios para os
nível económico-financeiro. Contudo, continua a apresen-
•
Atraso, que vem regular as entidades públicas relati-
tar resultados líquidos negativos.
vamente à assunção de compromissos financeiros na medida dos fundos disponíveis;
Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos os valores executados estão claramente abaixo do esperado, sendo que os resultados operacionais não divergiram muito do esperado.
Aplicação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em
•
Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica: Acordo com APIFARMA.
Capítulo 8
ajustar a despesa ao orçamento aprovado;
o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o
Cumprimento das normas legais
quais foram adotadas medidas corretivas por forma a
É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao
Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitori-
Relatório de Gestão e Contas 2015
que naturalmente só o total dos custos e proveitos são
programa para o ano de 2015, sendo que o financiamento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era
ser efetuados em POCMS, pelo que o fecho do ano é em
são dados do CP assinado convertido em POCMS, sendo
Negociação do valor de negociações do contrato
167
Despesa Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06% (-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essencialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a verdade é que o adiantamento recebido da ACSS por contrapartida do Contrato programa se ficou nos 174.641.619,00, limitando assim a capacidade do CHAlgarve em assumir compromissos nos termos da legislação em vigor.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Ao nível da despesa operacional destacamos:
168
RUBRICAS 616-Matérias de consumo
Orçamento
Realizado 2015
Desvio
2015 (€)
(€)
(€)
52.83€7.111,80
50.222.686,53
- 2.614.425,27
-4,95%
%
6161
6161-Produtos Farmacêuticos
42.747.826,00
41.245.582,79
- 1.502.243,21
-3,51%
61611
61611-Medicamentos
39.002.728,86
37.381.759,71
-1.620.969,15
-4,16%
61612
61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos
3.745.097,14
3.863.823,08
118.725,94
3,17%
6162
6162-Material consumo clínico
9.476.167,47
8.235.403,72
-1.240.763,75
-13,09%
1.132,92
2.478,36
1.345,44
118,76%
6164
6164-Material consumo hoteleiro
341.882,77
416.244,88
74.362,11
21,75%
6165
6165-Material consumo administrativo
221.255,68
249.806,27
28.550,59
12,90%
6166
6166-Material manutenção e conservação
48.846,96
72.982,32
24.135,36
49,41%
6169
6169-Outro material de consumo
-
188,19
188,19
100,00%
32.145.706,62
29.680.626,02
-2.465.080,60
-7,67%
62 - Fornecimentos e Serviços Externos 621
621 - Subcontratos
6218
6218-Trabalhos executados no exterior
9.188.680,38
8.347.785,87
-840.894,51
-9,15%
62181
62181-Em entidades do M. Saúde
3.772.575,55
4.327.584,92
555.009,37
14,71%
62189
62189-Em outras entidades
5.416.104,83
4.020.200,95
-1.395.903,88
-25,77%
6219
6219-Outros subcontratos
-
-
-
0,00%
622
622-Fornecimentos e serviços
22.957.026,24
21.332.840,15
-1.624.186,09
-7,07%
6221
6221-Fornecimentos e serviços I
5.180.899,55
4.969.605,15
-211.294,40
-4,08%
6222
6222-Fornecimentos e serviços II
3.169.726,47
2.476.953,46
-692.773,01
-21,86%
6223
6223-Fornecimentos e serviços III
14.218.400,22
13.751.793,16
-466.607,06
-3,28%
388.000,00
134.488,38
-253.511,62
-65,34%
107.209.891,74
104.562.574,60
-2.647.317,14
-2,47%
383.260,23
326.075,74
- 57.184,49
-14,92%
6229
6229- Outros FSE 64-Custos com o pessoal
641
641-Remunerações dos orgãos directivos
642
642-Remunerações de pessoal
84.129.502,10
84.506.103,64
376.601,54
0,45%
6421
6421-Remunerações base do pessoal
63.653.205,85
58.196.092,32
-5.457.113,53
-8,57%
6422
6422-Suplementos de remunerações
8.975.127,29
15.893.357,93
6.918.230,64
77,08%
Capítulo 8
6163-Produtos alimentares
Relatório de Gestão e Contas 2015
6163
Cumprimento das normas legais
Outros Consumos
169
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
RUBRICAS
170
Orçamento
Realizado 2015
Desvio
2015 (€)
(€)
(€)
85.249,58
172.873,59
87.624,01
11.415.919,38
10.243.779,80
-1.172.139,58
-10,27%
118.049,94
111.773,46
-6.276,48
-5,32%
22.178.928,18
18.735.456,20
- 3.443.471,98
-15,53%
%
6423
6423-Prestações sociais directas
6424
6424-Subsídios de férias e de Natal
643
643-Pensões
645
645-Encargos sobre remunerações
646
646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais
283.537,96
286.671,77
3.133,81
1,11%
647
647-Encargos sociais voluntários
116.613,33
192.180,92
75.567,59
64,80%
648
648-Outros custos com pessoal
116.613,33
364.425,99
247.812,66
212,51%
649
649-Estágios Profissionais
-
39.886,88
39.886,88
100,00%
66.835,35
41.353,91
- 25.481,44
-38,13%
192.259.545,51
184.507.241,06
- 7.752.304,45
-4,03%
65
65-Outros custos e perdas operacionais TOTAL
102,79%
66
66-Amortizações do exercício
6.187.964,61
5.199.809,29
- 988.155,32
-15,97%
67
67-Provisões do exercício
2.223.509,37
2.849.495,84
625.986,47
28,15%
68
68-Custos e perdas financeiras
21.519,33
51.383,28
29.863,95
138,78%
69
69-Custos e perdas extraordinários
1.963.531,27
3.911.565,04
1.948.033,77
99,21%
6
TOTAL Geral
203.525.761,19
196.561.671,53
- 6.964.089,66
-3,42%
71
71 - Vendas e Prestações de Serviços
194.526.875,49
173.247.533,96
- 21.279.341,53
-10,94%
11.763,51
38.187,04
711
711-Vendas
712
712-Prestações de serviços
194.515.111,98
173.209.346,92
- 21.305.765,06
-10,95%
7121
7121 - SNS Contrato-programa
184.762.864,77
165.543.585,49
- 19.219.279,28
-10,40%
7122
7122 - Outras Entidades Responsáveis
9.752.247,21
7.665.761,43
- 2.086.485,78
-21,39%
73
73-Proveitos suplementares
1.518.587,16
1.260.297,81
- 258.289,35
-17,01%
74
74-Transf. e subsídios correntes obtidos
148.931,66
526.116,73
377.185,07
253,26%
76
76 - Outros proveitos e ganhos operacionais
1.170.953,03
12.233.141,01
11.062.187,98
944,72%
78
78 - Proveitos e ganhos financeiros
85.251,48
114.975,44
29.723,96
34,87%
79
79 - Proveitos e ganhos extraordinários
577.001,62
5.676.669,84
5.099.668,22
883,82%
198.027.600,44
193.058.734,79
7
TOTAL Geral
Tabela 76 Cumprimento das obrigações legais.
26.423,53
- 4.968.865,65
224,62%
-2,51%
Medicamentos •
•
Reforço e otimização das competências da Comissão
Fornecimento Serviços Externos •
Renegociação/Suspensão de contratos para a realiza-
de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêu-
ção de trabalhos especializados, salvo em situações
ticas adotadas;
excecionais de caráter urgente e inadiável.,
Renegociação dos protocolos relativos aos grupos fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.
Proveitos Ao nível dos proveitos verificou-se uma variação de -3,15%
ajustados às necessidades, devido a alteração do processo de armazenamento; •
Controlo na introdução de novos produtos, garantido que os mesmos são objeto de uma correta avaliação técnica e económica, ao mesmo tempo que se programa a substituição de outros.
te verificado a nível de proveitos financeiros e extraordinários (ver tabela 72). A não execução dos proveitos estimados está estritamente relacionada com a atividade assistencial – atividade SNS, já acima analisada. O valor especializado referente à atividade assistencial apresenta uma variação negativa de 10.961.580,92€, ou seja, a atividade SNS do CHAlgarve foi inferior ao programado em sede de CP. Aliás, os valores económicos são coerentes com o capítulo da atividade SNS, não existindo praticamente taxas de execução supe-
Transporte de Doentes. •
Revisão e atualização dos critérios de prescrição de transportes dos doentes em situação de tratamento em ambulatório;
•
Atualização do simulador de preços com base na consulta ao mercado realizado às entidades de transporte de doentes, para avaliar o custo no momento de ativar o transporte á chamada.
riores a 100%, tendo os GDH cirúrgicos taxas de execução
Cumprimento das normas legais
Redução de stocks existentes em armazém para níveis
Capítulo 8
•
(6.235.645,06€), sendo que este aumento é essencialmen-
baixas, linhas de atividade que apresentam preços unitários elevados. Acresce ainda o valor dos incentivos associados aos indicadores de qualidade e eficiência (análise a seguir) onde apenas os indicadores económico financeiros são cumpridos, havendo desvios significativos nos relacionados com a atividade assistencial, sendo de esperar uma taxa de execução entre 65% e 70%, existindo também aqui um desvio desfavorável, no montante de -3.233.402,58€.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Material Consumo Clínico:
171
Indicadores de Qualidade e Eficiência Objetivos de Desempenho Nacionais No que respeita aos Indicadores de Eficiência e Qualidade (apresentados no quadro 31), verifica-se que ao nível dos objetivos nacionais (60%) já apurados pela ACSS (faltam ainda avaliar, um indicador relacionado com o acesso e dois com o desempenho assistencial), em termos globais, o Índice de Desempenho foi de 42,6%. Nos Objetivos de Acesso, observa-se que, dos cinco, quatro já se encontram apurados e apenas um revela um grau
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
de cumprimento inferior a 50%: o indicador - Peso das consultas externas com registo de alta no total de con-
bilidade de serem atingidos os 18,5%, referentes a uma avaliação positiva dos indicadores em falta. De realçar que, o indicador “Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%)”, ultrapassou significativamente a meta, com um grau de cumprimento de 105,7%.
sultas externas (%), apenas foi conseguido 7,3%, quando a
Comparando com 2014, são observados resultados menos favoráveis em 2015, decorrente de todo o esforço de re-
Porém, nos dados de benchmarking apresentados pela ACSS, respeitante ao mês de novembro, apenas foi conseguido a nível nacional 10,4%, o que coloca a Instituição numa posição mais gratificante face às outras instituições do SNS. Os restantes Indicadores de Acesso apresentam graus de cumprimento próximos da meta (98,2% e 96,7%) e compavisíveis. Nos Objetivos de Desempenho Assistencial, que correspondem a 25%, faltam ainda apreciar dois indicadores por parte da ACSS (Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%) e Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%).
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
pondentes ao Índice de Desempenho, com forte proba-
meta a atingir seria 15%.
rativamente com o ano transato, observam-se melhorias
172
Dos indicadores avaliados, foram atingidos 12,5% corres-
organização, harmonização de metodologias de trabalho, conjugado com a carência de recursos humanos cirúrgicos e em especial, de anestesistas que condicionou toda a atividade e produção hospitalar, acrescido à falta de respostas, por parte da RNCC (ver tabela 77).
Peso
(%) Objectivos Nacionais
60
Acesso
15
Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%) Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%) Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%) Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG(%)
Meta
Real
Grau de
Grau de
Cumprimento
Cumprimento
(%)
Ajustado (%)
Índice de Desempenho
8,3
3
32,5
29,0
89,2
89,2
2,7
3
71,0
63,3
89,2
89,2
2,7
3
15,0
7,3
48,7
0,0
0,0
3
72,0
3
110,56
106,93
96,7
96,7
2,9
Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰) Desempenho Assistencial
25
Demora média (dias)
4
8,20
9,65
82,3
82,3
3,3
Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%)
4
7,0
7,2
97,1
97,1
3,9
4
1,7
3,3
5,9
0,0
0,0
4
35,0
18,4
52,6
52,6
2,1
3
74,0
78,2
105,7
105,7
3,2
3
50,0
3
100,0
Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%)
12,5
Cumprimento das normas legais
Indicador
2015
Capítulo 8
Objectivos
2015
Relativo
Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%) Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%) Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%)
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 77 Índice de Desempenho - Objetivosde desempenho nacionais.
173
Os Objetivos de Desempenho Económico-Financeiro. Ao nível de desempenho económico-financeiro o CHAlgarve conseguiu atingir um índice de desempenho superior ao contratado, apesar de haver um indicador não atingido, mas colmatado pela superação dos outros três. Estes resultados apenas foram conseguidos pela existência de uma monito-
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
rização rigorosa da evolução da execução do Orçamento.
2015 Objectivos
Desempenho económico-financeiro
2015
Peso Relativo Indicador (%)
Meta
Real
Grau de Cumprimento (%)
Grau de Cumprimento Ajustado (%)
20
Índice de Desempenho 20,9
Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE(selecionados), no Total de Custos
5
12,0
17,10
57,5
57,5
3
5
688 190,15
2.759.848,45
350,4
120,0
6,0
5
0,00
-17.492.231,74
1.936.078.400.200,0
120,0
6,0
5
6,0
8,9%
190,0
120,0
6,0
com Pessoal (%) Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) (€) Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€) Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos operacionais (%)
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 78 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho económico-financeiro.
174
Os Objetivos de Desempenho Regionais Relativamente aos objetivos regionais, estes abrangem
“Percentagem de 1ªs consultas realizadas e registadas no
cinco indicadores que correspondem a 40% do peso re-
CTH relativamente ao total de 1ªs consultas realizadas no
lativo, não podemos deixar de referir que as metas defini-
Hospital na especialidade de ortopedia (%), foi possível re-
das pela ARS Algarve, IP, no que respeita aos indicadores
alizar 21,6%, para uma meta de 25%, o que parece bastan-
relacionados com a atividade cirúrgica, foram irrealistas e
te satisfatório e gratificante, face ao esforço conturbado
utópicas, face ao conhecimento que essa entidade detinha
por parte desta especialidade. Estas metas apenas foram
sobre as dificuldades existentes em matéria de recursos
conseguidas após uma organização da consulta externa a
humanos, nomeadamente nas especialidades cirúrgicas
qual se materializou após uma ordem de serviço de abril,
e, em especial, no que respeita à carência de anestesistas.
divulgada pelo Conselho de Administração com vista a
Todavia, não se verificou qualquer ponderação na defini-
uma melhor organização da consulta externa.
ção das suas metas.
conseguiu atingir três dos cinco indicadores relacionados
ço e empenho de todos os profissionais envolvidos, apesar
com a atividade cirúrgica, sendo dessa forma, duramente
de não ter sido concretizada a unificação dos sistemas in-
penalizado financeiramente.
formáticos (particularmente, do SONHO).
Dos restantes indicadores, relacionados com a Consulta a
Em suma, o Índice de Desempenho Global atingiu os 58%,
Tempo de Horas, o indicador: ”Percentagem de 1ªs consul-
sendo expectável, após avaliação dos indicadores em fal-
tas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total
ta, uma aproximação dos 70%. Assim sendo, e tendo em
de 1ªs consultas realizadas no Hospital (%), foi ultrapassa-
consideração os constrangimentos e estrangulamentos já
do em 6,7% do seu grau de cumprimento e, o indicador
referidos, pode-se inferir que existiu eficiência nos serviços envolvidos.
2015
Peso Relativo Objectivos
Indicador (%)
Objectivos Regionais Algarve Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12 meses (%)
Meta
Real
Capítulo 8
Por conseguinte, o Centro Hospitalar do Algarve EPE, não
Cumprimento das normas legais
Em comparação com o período homólogo, verifica-se um resultado positivo muito significativo, traduzindo o esfor-
2015 Grau de
Grau de
Cumprimento
Cumprimento
(%)
Ajustado (%)
40
Índice de Desempenho 15,4
8
3,0
8
17,0
8
18,0
8
33,0
35,2
106,7
106,7
8,5
8
25,0
21,6
86,4
86,4
6,9
Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios operados no ano com origem no hospital em cirurgia programada (%)
ortopedia (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%)
Relatório de Gestão e Contas 2015
Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera superior TMRG na especialidade de
Tabela 79 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho regionais.
175
Risco Financeiro e do cumprimento
Contudo, importa mencionar a “herança” recebida pelo CHAlgarve das instituições extintas:
Limites máximos de acréscimo de endividamento definidos para 2015. Lei número 83-C, de 31 de De- • zembro, apurados nos termos das orientações do Oficio Circular que emana as instruções para a ela-
mentos do Serviço Nacional de Saúde. Este Fundo tinha por objeto o apoio ao sistema de pagamentos aos fornecedores das instituições e serviços do Serviço Nacional de Saúde, pelo que era um fator de Risco
Neste âmbito de ação podemos referir que o CHAlgarve,
Financeiro do Centro Hospitalar do Algarve. Refira-se
enquanto entidade pública de carácter empresarial, tem
a publicação do Despacho número14181-A/2013, de
regras apertadas e diversos constrangimentos do ponto
1 de novembro, que determina o aumento de capital
de vista eminentemente financeiro, pelo que não recorreu
e o perdão de juros nas entidades EPE do Ministério
a qualquer tipo de financiamento.
da Saúde, por forma a regularizar o FASP. No que ao CHAlgarve diz respeito o aumento do capital estatu-
Assim, quer em 2014 quer em 2015 não houve qualquer
tário representou 69.400.000€, e o perdão de juros
acréscimo de endividamento.
5.371.641€, sendo este ultimo valor contabilizado como um proveito extraordinário. Apesar de este despacho ser de 2013, o mesmo apenas produziu efeitos materiais a 23 de janeiro de 2014. •
Do extinto CHBA, um empréstimo bancário existente na Caixa Geral de Depósitos, dado a conhecer ao Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Publico, I.P.
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
boração dos IPG-2015.
O FASP-SNS, - Fundo de Apoio ao Sistema de Paga-
Anos Encargos Financeiros (€)
2015
2014
2013
17.364,4
17.711,2
22.446,9
Taxa Média de Financiamento (%) Tabela 80 Encargos financeiros
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Passivo Remunerado (€)
Financiamentos obtidos (Correntes e Não Corrrentes) …dos quais concedidos pela DGTF Aumentos de Capital por dotação Aumentos de Capital por conversão créditos Endividamento Ajustado Tabela 81 Passivo remunerado
176
Valores (€)
Variação 15/14
2015
2014
2013
Valor
%
174.520,7
204.943,6
237.491,2
-30.422,9
-17,4%
0,0
0,0
69.316.932,0
0,0
0,0%
0
94.000.000
0
-94.000.000,0
0,0%
Prazo Médio Pagamentos (PMP) a fornecedores RCM 34/2008 de 22 de fevereiro com alterações do Despacho n.º 9870/2009, de 13 abril e divulgação dos atrasos nos pagamentos conforme definidos no dl Número 65-a/2011, de 17 de maio, bem como a estratégia adotada para a sua diminuição.
A tabela abaixo apresenta o cálculo do Prazo Médio de
Variação 15/14 PMP
2015
Prazo(dias)
2014
129,4
257,53
Valor
%
128,1
49,7%
Dívidas Vencidas (€)
Valor (€)
Capítulo 8
Tabela 82 Cálculo do prazo médio de pagamento.
Valor das Dívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011 (€)
0-90 dias
90-120 dias
120-240 dias
240-360 dias
>360 dias
218.770
1.505.879
-248.789
58.937
692.390
Aq. de Capital
91.934
0
392
2.884
20.897
Total
310.704
1.505.879
-248.397
61.821
713.287
Aq. de Bens e Serviços
Cumprimento das normas legais
Pagamento (PMP) ponderado:
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela 83 Dívidas vencidas.
177
Cumprimento das recomendações (Recomendações emitidas pela aprovação do RelaOs resultados obtidos resultam dos seguintes factos: •
tório de Gestão e Contas de 2013).
Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitoriza-
O Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade a
ção quinzenal da execução orçamental permitiu que
1 julho de 2013, em conformidade com o decreto-lei nú-
ao longo do ano fossem identificados desvios para os
mero69/2013, de 17 de maio, que determinou a criação
quais foram adotadas medidas corretivas por forma a
do Centro Hospitalar do Algarve por fusão e consequente
ajustar a despesa ao orçamento aprovado;
extinção do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do Algarve do Barlavento Algarvio. Facto que levou ao tardio
•
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
•
Cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamen-
encerramento da contabilidade e consequente elaboração
tos em Atraso, que condiciona a assunção de compro-
do respetivo Relatório de Gestão de 2013, desconhecen-
missos financeiros na medida dos fundos disponíveis;
do-se à data o despacho de aprovação do mesmo.
Despacho número 15476-B/2014, de 19 de dezem-
Relativamente ao ano de 2014, também não é conhecido o
bro, que determina o aumento do capital estatutário
despacho de aprovação.
de 24.600.000€: O referido aumento de capital estatutário está condicionado ao pagamento de dívida vencida, contraída até 30 de setembro de 2014. No caso do CHAlgarve o pagamento é maioritariamente para dívida referente ao ano de 2011, de acordo com deliberação do Conselho de Administração, que es31/12/2011 com verbas dos anos económicos seguin-
a. Não atribuição de prémios de gestão, nos termos do
tes, por forma a manter o cumprimento da Lei dos
art.º 41 da lei 83-C/2013. O CHAlgarve não atribuiu
Compromissos e Pagamentos em Atraso, uma vez que
qualquer prémio de gestão referente ao ano econó-
a tesouraria corrente apenas permite cumprir o pa-
mico de 2015.
nómico. Contudo, a gestão desse reforço de capital não é efetuada diretamente pelo CHAlgarve, sendo a tutela que define os critérios e/ou fornecedores a pagar, informando apenas que os pagamentos seriam efetuados em 3 fases. Em 2014 foi executada a Fase I, no montante de 3.987.999,65€. Durante o ano de 2015 decorreram mais duas fases por forma a regularizar CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Conselho de Administração
tabeleceu o não pagamento da dívida contraída até
gamento dos compromissos assumidos no ano eco-
178
Remunerações
dívida vencida, tendo sido regularizada toda a dívida de fornecedores externos.
b. Aplicação das orientações relativas às remunerações, vigentes em 2015 O CHAlgarve aplicou as orientações emanadas pela Lei 83C/2013, de 31 de dezembro.
Mandato
Cargo
Nome
Designação
(Início - Fim)
2013-2015
Presidente
2013-2015
Vogal Executivo
2013-2015
Vogal Executivo
2013-2015
Diretor Clinico
2013-2015
Enfermeiro Diretor
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes Patricia Isabel Silvestre Ataide Graça Maria Palma Pereira Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho José Fernando Vieira dos Santos
OPRLO [Identificação
Pagadora(O/D)
Forma (1)
Data
R. nº17-A/2013
19-07-2013
na
na
R. nº17-A/2014
19-07-2013
na
na
R. nº17-A/2015
19-07-2013
na
na
R. nº17-A/2016
19-07-2013
na
na
R. nº17-A/2017
19-07-2013
na
na
Entidade]
Tabela 84 Remunerações Conselho de Administração Legenda: (1) indicar Resolução (R)/AG/DUE/Despacho (D)
Membro do CA
Acumulação de Funções
(Nome)
Função
Regime
[identificar]
[identificar]
[Público / Privado]
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
na
na
na
Patricia Isabel Silvestre Ataide
na
na
na
Graça Maria Palma Pereira
na
na
na
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
na
na
na
José Fernando Vieira dos Santos
na
na
na
Capítulo 8
Entidade
Cumprimento das normas legais
Nota: OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem O/D: Origem/Destino;
Tabela 85 Acumulação de funções dos elementos do Conselho de Administração.
Estatuto do Gestor Público Fixado
Classificação
Valores mensais Bruto €
[S/N]
[A/B/C]
Remuneração Base
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
S
B
4.864,33
1.945,73
Patricia Isabel Silvestre Ataide
S
B
3.891,46
1.556,59
Graça Maria Palma Pereira
S
B
3.891,46
1.556,59
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
S
B
3.891,46
1.556,59
José Fernando Vieira dos Santos
S
B
3.891,46
1.556,59
Despesas Representação Relatório de Gestão e Contas 2015
Membro do CA (Nome)
Tabela 86 Estatuto do Gestor Públio (EGP).
179
Membro do CA (Nome)
Remuneração Anual (€) Variável
Fixa **
Bruto
Reduções
Reversão
Valorfina
(1)
Remuneratórias
remuneratória
(4) = (1)-(2)+(3)
(2)
(3)
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
81720,68
91449,33
13260,336
1737,64
79926,634
Patricia Isabel Silvestre Ataide
65376,64
73159,56
10552,02
1378,88
63986,42
Graça Maria Palma Pereira
65376,64
73159,56
10554,84
1378,88
63983,6
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
65376,64
73159,56
10083,8
1378,88
64454,64
José Fernando Vieira dos Santos
65376,64
73159,56
10552
1378,88
63986,44
Tabela 87 Remuneração anual. Notas: Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência * Indicar os motivos subjacentes a este procedimento pertencentes a nos anteriores ** Incluir a remuneração + despesas de representação (sem reduções)
Membro do CA
Benefícios Sociais (€)
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
(Nome) Subsídio de
Regime de
Seguro de
Seguro de
Refeição
Proteção Social
Saúde
Vida
Valor / Dia
Montante pagoAno
Pedro Manuel Mendes Henriques
Patricia Isabel
Graça Maria Palma Pereira
4,27
900,97
Seg. Social
13877,43
4,27
977,83
Seg. Social
15187,71
4,27
977,83
4,27
965,02
Cartucho José Fernando Vieira dos Santos
ADSE
CGA e ADSE CGA e ADSE
Identificar
19021,83
939,4
Maria Gabriela Castillón Valadas
CGA e
Valor
4,27
Nunes
Silvestre Ataide
Identificar
Outros
15029,97
15196,79
Tabela 88 Beneficios sociais.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Membro do CA (Nome)
Plafond Mensal Definido
Valor Anual
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
80
762,83
Patricia Isabel Silvestre Ataide
80
368,26
Graça Maria Palma Pereira
80
652,64
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
80
431,16
José Fernando Vieira dos Santos
80
539,77
Tabela 89 Gastos com comunicações móveis.
180
Gastos com Comunicações Móveis (€) Observações
Valor
Membro do CA (Nome)
Encargos com Viaturas
Valor de
Modalidade
Valor da
Viatura
Celebração
atribuída
de contrato
[S/N]
[S/N]
[€]
[identificar]
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
referência da viatura
(1)
Ano Inicio
Ano Termo
Renda Mensal
Gasto Anual com Rendas
Nº Prestações Contratuais Remanescentes
Pedro Manuel Mendes Henriques
[€]
[€]
[€]
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Nunes Patricia Isabel Silvestre Ataide Graça Maria Palma Pereira Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho José Fernando Vieira dos Santos
Tabela 90 Encargos com viaturas.
O CHAlgarve tem viaturas (aquisição) atribuídas ao CA, para utilização em serviço, não havendo nenhuma estritamente afeta a cada elemento do CA.
Membro do CA (Nome)
Plafond Mensal definido para
Gastos anuais associados a Viaturas (€)
combustível Combustível
Portagens
Outras Reparações
Seguro
Observações
3.536,32 €
2790,81
1947,27
528,56
Matricula 52-JF-33
2.506,32 €
1948
204,66
680,84
Matricula 83-PF-33
2.480,00 €
1380
5711,27
294,03
Matricula 94-32-ST*
Pedro Manuel Mendes Henriques
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Legenda: (1) aquisição; ALD; Leasing ou outra
Nunes José Fernando Vieira dos Santos Restantes Menbros Tabela 91 Gastos anuais associados a viaturas. Nota: * - A utilização desta viatura é partilhada por dois elementos do CA.
Relatório de Gestão e Contas 2015
Não foi comunicado plafond mensal atribuido a cada elemento do CA.
181
Membro do CA (Nome)
Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço (€) Deslocações
Custo com
Ajudas de
em Serviço
Alojamento
custo
Gasto total com
Outras
viagens (Σ)
Identficar Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
359,16
Patricia Isabel Silvestre Ataide
75,04
Graça Maria Palma Pereira
83,32
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
54,21
José Fernando Vieira dos Santos
Valor
128,99
Tabela 92 Gastos anuais associados a deslocações em serviço.
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
No preenchimento das tabelas destacamos: •
A não atribuição de Prémios;
•
Nenhum elemento do Conselho de Administração tem acumulação de funções.
Fiscalização Aplicações das orientações relativas às remunerações vigentes em 2015. Fiscal Único Mandato
Cargo
Identificação SROC/ROC Número
Início-Fim
Nome
inscrição na OROC
2013-2015
Efetivo
2013-2015
Suplente
António Andrade Rosa Lopes Mendes & Associados,
Mandatos
Nº de
exercidos
registo
Forma (1)
na
Data
Contratada
n.a.
SROC n.º116
n.a.
na sociedade
CMVM
ROC 948
Gonçalves & Associados
Nº de
Designação
Despacho n. 1623/2013-SET Despacho n. 1623/2013-SET
06-08-2013
sim
07-08-2013
Nº de anos de funções exercidas na entidade
n.a.
3
n.a.
3
Nota: Deve ser identificada o efetivo (SROC e ROC) e suplente (SROC e ROC) Legenda: (1) indicar AG/DUE/Despacho (D)
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Nome
António Joaquim Andrade Gonçalves
Remuneração Anual 2015 (€)
Bruta
ReduçõesRemuneratórias
-1
-2
17.011,15€
4.252,79€
Tabela 93 Fiscal único Nota: A este valor acresce ajudas de custo que à data de elaboração do Relatório Societário eram 1935,70€, sendo que faltam faturar as ajudas de custo dos trabalhos de encerramento do ano 2015.
As remunerações do Órgão de Fiscalização cumprem as orientações emanadas. 182
Reversão Remuneratória -3
Valor final (4)=(1)-(2)+(3) 12.758,36€
Auditor Externo
Da aplicação do disposto no artigo 32º
Aplicações das orientações relativas às remunera-
Estatuto de Gestor Público (EGP), conforme republicado pelo Decreto-Lei número8/2012, de 18 de janeiro.
ções vigentes em 2015. Não aplicável. A estrutura dos Órgão Socais do CHAlgarve não contempla o Auditor Externo. Segundo o artigo 5º do anexo II ao Decreto-Lei número 233/05, de 29 de dezembro (alterado e republicado pelo Decreto-Lei número 244/2012, de 9 de novembro), onde se define o estatuto dos Hospitais EPE, são órgãos do Centro Hospitalar do Algarve E. P. E.:
a. Utilização de cartões de crédito e outros instrumentos de pagamento por gestores públicos. Não foram utilizados cartões de crédito e outros instrumentos de pagamento por Gestores Públicos tendo por objeto a realização despesas ao serviço da empresa.
c) O Conselho Consultivo.
b. Ao reembolso a gestores públicos de quaisquer despesas que caim no âmbito do conceito de despesas de representação pessoal. Não foi realizado qualquer reembolso referente a despe-
Trabalhadores: Confirmar a aplicação das orientações relativas às
sas no âmbito do conceito de despesas de representação pessoal como aliás, preceitua o normativo legal.
remunerações vigentes em 2015 Relativamente aos restantes profissionais confirma-se: •
O cumprimento da Lei do Orçamento de Estado – Lei 82-B/2014, de 31 de dezembro.
Da aplicação do disposto no número 2 do artigo 16º
Capítulo 8
b) O Fiscal Único;
Cumprimento das normas legais
a) O Conselho de Administração;
(Decreto-Lei número 133/2013 de 3 de outubro – Proibição da Despesa não documentadas).
Suspensão do Pagamento de Complemento de pensão
de despesas não documentadas, referentes a fundos de
(Cumprimento do artigo 78º da Lei 82-B/2014 de 31
carência económica. Estas despesas referem-se a paga-
O CHAlgarve registou nas suas contas o valor de 703,90€ maneio do Serviço Social, para dar apoio a utentes com
de dezembro).
mentos de bilhetes de transporte público por forma a pos-
Não aplicável.
ção e aquisição medicamentos.
Relatório de Gestão e Contas 2015
sibilitar a respetiva deslocação para o domicílio, alimenta-
183
Elaboração e divulgação de relatório sobre remunerações pagas a mulheres e homens. (Conforme determina o número 2 da Resolução do Conselho Ministros número 18/2014 de 7 Março). As remunerações pagas a mulheres e homens são as previstas em Decreto-Lei das próprias carreiras, obedecendo às tabelas em vigor, não havendo assim qualquer discrimina-
Cumprimento das normas legais
ção ou diferenças remuneratórias entre mulheres e homens.
Da Contratação Pública e Sistema Nacional de Compras Públicas. Da Contratação Pública: Ao CHAlgarve é aplicável a legislação nacional e comunitária que regula justamente a matéria da contratação pública.
Capítulo 8
Assim sendo, todas as regras e princípios que disciplinam observados em 2015, sendo o Código dos Contratos Públijaneiro, com as alterações subsequente), foi integralmente aplicado nesta entidade pública empresarial. Importa ainda salientar que todos os contratos cujo valor legalmente determina a competente e a obrigatória fiscalização prévia do Tribunal de Contas, foram devidamente chancelados pelo supremo órgão de fiscalização da despesa pública do nosso País, i.e., obtiveram o visto ou a declaração de conformidade do reputado Tribunal. CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
com Prémio de «Excelência nas Compras da Administração Pública». A distinção destaca as boas práticas dos hospitais públicos algarvios em matéria de transparência e rigor dos procedimentos de compras, nomeadamente no que se refere aos princípios da igualdade e concorrência. O CHAlgarve foi premiado por ser, de entre todas as entidades públicas (não apenas do SNS), aquela que convida um maior número de fornecedores a responder a concursos na plataforma Vortal (plataforma eletrónica de contratação pública e empresarial).
Elaboração e divulgação de Relatório Anual sobre Prevenção da corrupção. O CHAlgarve aprovou em 2015 o plano de prevenção de riscos de corrupção e infrações conexas. Em 2015 ainda não foi elaborado o relatório anual.
essa mencionada contratação pública foram estritamente cos (aprovado pelo Decreto-lei número18/2008, de 29 de
184
Importa referir que o CHAlgarve, em 2015 foi distinguido
Resta-nos ainda aludir que, o CHAlgarve recorreu à informação dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e aos respetivos Acordos-Quadro previamente à aquisição, entre outros, de medicamentos e de material de consumo
Medidas tomadas no âmbito da frota automóvel. (Relativamente às orientações previstas número 4 do artigo 61 da Lei número 82-B/2014, de 31 de dezembro, complementados com os despachos número 1182/13_SET, de 12 de junho e despacho número 1668/13-SET, de 6 de setembro). O órgão de gestão optou pela compra de viaturas para possibilitar a circulação de profissionais entre as unidades devido à distância que separa as três unidades que compõem o CHA: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90 Km; Portimão-Lagos = 20 Km.
clínico, e efetuou as compras pelo catálogo disponibiliza-
A opção pela compra das referidas viaturas deve-se essen-
do. Tudo isto, no sentido de beneficiar das mais-valias que
cialmente à distância entre as unidades que, nos termos da
pudessem concorrer para uma melhoria dos resultados
legislação em vigor, permitiria aos funcionários receber aju-
desta Instituição em matéria de aquisições públicas e, con-
das de custo e deslocações. Dado que a circulação de pro-
comitantemente, no integral cumprimento das determina-
fissionais é essencial para garantir as competências técnicas
ções legais e superiores.
em todas as unidades, deliberou o Conselho de Administra-
por outro, diminuir os elevados custos de manutenção das viaturas existentes, dada a sua antiguidade. Em termos de gestão de frota do Centro Hospitalar do Algarve, destaca-se o aumento significativo de utilização das viaturas ligeiras e de mercadorias, que implicou um aumento da necessidade de manutenção e reparação das mesmas. A gestão do número de viaturas disponíveis por vezes é bastante complicada pelo número excessivo de pedidos programados em simultâneo, bem como dos pedidos urgentes que surgem a qualquer momento e exigem resposta imediata. Apesar disso, o NT tem vindo a desenvolver um esforço
É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao nível económico-financeiro. Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos, os valores executados estão claramente abaixo do esperado, sendo que os resultados operacionais não divergiram muito do esperado. Principais medidas estratégicas que contribuíram para os resultados apresentados: •
Negociação do valor de negociações do Contrato Programa para o ano de 2015, sendo que o financia-
de redução de custos associados à frota automóvel, não
mento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era
tendo sido adquiridas novas viaturas em 2015, reduzindo-
de 174.641.619,00€, e o valor do Contrato Programa
se dessa forma número das mesmas de 19 para 17, face ao
assinado foi de 184.761.251,08€;
ano de 2014. •
Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitorização mensal da execução orçamental permitiu que
Medidas tomadas ao nível da adesão de empresa ao Sistema Nacional de Compras Públicas.
ao longo do ano fossem identificados desvios para os quais foram adotadas medidas corretivas por forma a ajustar a despesa ao orçamento aprovado; •
vamente à assunção de compromissos financeiros na
dos do Ministério da Saúde e aos respetivos Acordos-Qua-
medida dos fundos disponíveis;
dro previamente à aquisição, entre outros, de medicamentos e de material de consumo clinico, e efetuou as compras
Aplicação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, que vem regular as entidades públicas relati-
O CHAlgarve recorreu à informação dos Serviços Partilha-
através do catálogo disponibilizado. Tudo isto, no sentido
Cumprimento das normas legais
gamento de ajudas de custo e deslocação de funcionários, e
Capítulo 8
ção a aquisição das viaturas, por um lado, para evitar o pa-
Medidas de redução de gastos operacionais.
•
Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a indústria farmacêutica: Acordo com APIFARMA.
uma melhoria dos resultados desta Instituição em matéria
Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06%
de aquisições públicas e, concomitantemente, no integral
(-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa
cumprimento das determinações legais e superiores.
ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essencialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a verdade é que o adiantamento recebido da ACSS por contrapartida do Contrato Programa se ficou nos 174.641.619,00, limitando assim a capacidade do CHAlgarve em assumir compromissos nos termos da legislação em vigor.
Relatório de Gestão e Contas 2015
de beneficiar das mais-valias que pudessem concorrer para
185
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
PRC
Meta
2015 Exec. (€)
2014 Exec. (€)
2013 Exec. (€)
2012 Exec. (€)
CMVMC
-
50.222.686,53
49.319.628,91
-
n.a
FSE
-
29.680.626,02
30.353.338,50
-
n.a
Gastos com o pessoal
-
104.562.574,60
102.117.847,52
-
n.a
Total
-
184.465.887,15
181.790.814,93
-
n.a
Volume de negócios
-
187.267.089,51
184.357.823,03
-
n.a
Peso dos Gastos/VN
-
0,99
0,99
-
n.a
comunicações
em linha com 2014
235.013,06
175.416,95
-
n.a
Deslocações/Estadas
em linha com 2014
69.850,87
49.516,69
-
n.a
Ajudas de custo
em linha com 2014
61.067,23
36.533,08
-
n.a
N.º Trabalhadores
-
4.065,00
3.960,00
-
n.a
N.º Efetivos
-
4.087,00
3.983,00
-
n.a
N.º Cargos de Direção
-
22,00
23,00
-
n.a
-
184,77
172,17
-
n.a
-
-
-
-
n.a
N.º de viaturas
menor que 2014
17,00
19,00
-
n.a
Gastos com as viaturas
menor que 2014
156.717,05
119.606,90
-
n.a
N.º Efetivos/Cargos Direção Viaturas
Tabela 94 PRC Nota: O CHAlgarve iniciou a sua atividade a 1 Julho de 2013.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Pelo o exposto apenas apresentados os dados de anos economicos completos, para terem comparabilidade.
186
∆ Absol.
∆ Absol. Var. %
Var. % 2015/2010 (€)
n.a
n.a
903.057,62
2%
n.a
n.a
n.a
n.a
- 672.712,48
-2%
n.a
n.a
n.a
n.a
2.444.727,08
2%
n.a
n.a
n.a
n.a
2.675.072,22
1%
n.a
n.a
n.a
n.a
2.909.266,48
2%
n.a
n.a
n.a
n.a
0%
n.a
n.a
n.a
n.a
59.596,11
34%
n.a
n.a
n.a
n.a
20.334,18
41%
n.a
n.a
n.a
n.a
24.534,15
67%
n.a
n.a
n.a
n.a
105,00
3%
n.a
n.a
n.a
n.a
104,00
3%
n.a
n.a
n.a
n.a
-1,00
-4%
n.a
n.a
n.a
-
12,60
7%
n.a
n.a
n.a
-
-
#DIV/0!
n.a
n.a
n.a
n.a
- 2,00
-11%
n.a
n.a
n.a
n.a
37.110,15
31%
n.a
n.a
- 0,00
Cumprimento das normas legais
2015/2014 (€)
Capítulo 8
2010 Exec. (€)
Relatório de Gestão e Contas 2015
2011 Exec. (€)
187
Princípio da unidade tesouraria do estado. Ao nível da despesa operacional destacamos:
Medicamentos •
Reforço e otimização das competências da Comissão de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêuticas adotadas;
•
Renegociação dos protocolos relativos aos grupos fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.
(Conforme previsto no artigo 123º da Lei número 83-C/2013 de 31 de dezembro). O CHAlgarve, para o período em análise não efetuou qualquer aplicação financeira. Os pagamentos/recebimentos são essencialmente efetuados por recurso aos serviços bancários disponibilizados pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I. P. (IGCP, I. P.). Assim, o CHAlgarve atuou da seguinte forma:
•
cesso de armazenamento. •
•
o NIB/IBAN das contas abertas no IGCP; •
venientes da cobrança das taxas moderadoras e de
que os mesmos são objeto de uma correta avaliação
mente e depositados de imediato na conta do IGCP,
técnica e económica, ao mesmo tempo que se pro-
através de depósito externo;
grama a substituição de outros.
Pese embora, as ações acima descriminadas existem ainda alguns serviços bancários relativamente aos quais o Centro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancá-
•
Revisão e atualização dos critérios de prescrição de
rias comerciais, a saber: •
•
Caixa Geral de Depósitos: Devido ao empréstimo bancário herdado do extinto Centro Hospitalar do Al-
transportes dos doentes em situação de tratamento em ambulatório.
garve do Barlavento Algarvio. Dado que o CHAlgarve
Atualização do simulador de preços com base na con-
efetuado um pedido de exceção da unidade de tesou-
sulta ao mercado realizado às entidades de transporte
raria para a conta em causa, não existindo, à data do
passou a integrar a Lei do Orçamento do Estado, foi
presente documento, qualquer resposta ao pedido.
de doentes, para se avaliar o custo no momento de ativar o transporte á chamada. CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Os montantes recebidos em numerário/cheque, profaturas emitidas, são entregues na Tesouraria diaria-
Controlo na introdução de novos produtos, garantido
Transporte de Doentes.
188
Para recebimento de verbas de clientes/entidades externas, via transferência bancária, é indicado sempre
Redução de stocks existentes em armazém para níveis ajustados às necessidades, devido a alteração do pro-
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Material Consumo Clínico:
•
Caixa Geral de Depósitos para: Depósito de Vales Postais, recebidos para pagamento das taxas moderadoras. O IGCP não presta o serviço necessário nem oferece qualquer solução, por forma a evitar o levan-
Fornecimento Serviços Externos •
Renegociação/Suspensão de contratos para a realização de trabalhos especializados, salvo em situações excecionais de caráter urgente e inadiável.
tamento dos valores por funcionários. •
Santander Totta e Novo Banco: Utilização de Terminais de Pagamento Automático (TPA). O CHAlgarve já efetuou o procedimento e assinou os protocolos com o IGCP para a transferência dos terminais, no entanto aguarda a regularização da situação por parte do IGCP.
Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas.
Informação divulgada a 31/12/2014 no sítio do SEE (portal da DGTF)
À data da elaboração do presente documento não foi efetuada qualquer auditoria pelo Tribunal de Contas.
Comentários
S/N/N.A.
Data Atualização
Estatutos
s
31-12-2014
Caracterização da Empresa
s
31-12-2014
Função de tutela e accionista
s
31-12-2014
Modelo de Governo / Membros dos Órgãos
31-12-2014
Sociais - Identificação dos órgãos Sociais
s
31-12-2014
- Estatuto Remuenratório Fixado
s
31-12-2014
s
31-12-2014
s
31-12-2014
s
31-12-2014
s
31-12-2014
- Divulgação das remunerações auferidas pelos Órgãos Sociais - Identificação das funções e responsabilidades dos membros do Conselho de Administração - Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos Órgãos Sociais Esforço Financeiro Público
informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada. Após aprovação do Relatório e contas de
Ficha Síntese
2015reportaremos a informação Após aprovação do Relatório e contas de
Informação Financeira histórica e atual
Princípios de Bom governo
Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a
Cumprimento das normas legais
Divulgação
Capítulo 8
Informação a constar no Site do SEE
2015reportaremos a informação s
Esta Informação é abordada no Relatório do Governo Sociétário, o qual é remetido para a DGTF.
- Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita - Transações relevantes com entidades
- Outras transações - Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios: Económico Social Ambiental - Avaliação do Cumprimento dos Princípios de Bom Governo - Código de ética
Relatório de Gestão e Contas 2015
relacionadas
Tabela 95 Informação a constar no sítio do SEE.
189
Resumo
Cumprimento das Orientações legais
Cumprimento
Quantificação/ Identificação
Justificação / Referência ao ponto do Relatório
S/N/N.A. O CHALgarve, desenvolve a sua atividade tendo presente essencialmente os seguintes documentos: 1 - Contrato Programa, que define metas Objectivos de Gestão / Planos de Actividade e Orçamento
orçamentais; assistenciais e indicadores de qualidade e eficiência. Contudo, dada
N.A.
que a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E., só teve efeitos a 1 de julho de 2013,não temos ainda o documento
Cumprimento das normas legais
2 - Lei do Orçamento do Estado
Gestão do Risco Financeiro
S
0%
Limites de Crescimento do Endividamento
S
-17%
Em 2014 não o CHAlgarve não contraíu qualquer emprestimo Em 20145apenas suportou juros de mora referente a um emprstimo efetuado na CGD pelo o extinto CHBA.
Evolução do PMP a fornecedores
S
-128
Capítulo 8
do valor em divida 1,272,678 refere-se Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears")
S
1.522.262,00 €
a divida ao Estado.comparado com o exercídio de 2013, verificou-se uma redução de: 18 646 289€
Recomendações do acionista na última aprovação de contas
Ainda não temos conhecimento da
N.A.
aprovação das contas de 2014.
Remunerações Não atribuição de prémios de gestão, nos termos
S
0€
Reduções
S
55.003,00 €
Redução do Conselho de Administração
Reverções
S
7.253,16 €
Reverções do Conselho de Administração
art.º 41.º da Lei 83-C/2013
RH
Órgãos sociais - reduções remuneratórias
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
vigentes em 2014
190
Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 73º da Lei 83-C/2013
N.A.
Restantes trabalhadores - reduções
2.990.941,76 €
remuneratórias vigentes em 2014
RH
Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias , nos termos do art.º 39º da Lei 83-C/2013
S
foi cumprido o determinado na Lei
Cumprimento das Orientações legais
Cumprimento
Quantificação/ Identificação
Justificação / Referência ao ponto do Relatório
S/N/N.A. Complementos de Reforma - n.º 3 do artigo 78º da lei n.º 82-B/2014
N.A.
Artigo 32º do EGP Utilização de cartões de crédito Reembolso de despesas de representação pessoal
S S O Halgarve tem registado nas suas contas um valor de 703,9€, as quais
Despesas Não doCumentadas n.º 2 do artigo 16º do DL n.º 133/2013
se refere a apois socias a utentes com
N
carencia económica, como compra de
homens - n.º 2 da RCM n.º 18/2014
S
Contratação Pública Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas Contratos submetidos a visto prévio do TC Prevenção da Corrupção - n.º 1 do DL n.º 133/2014 Auditorias do Tribunal de Contas (b)
S
Aplica-se a Lei da contratação Publica
N.A. S
51
Todos tiveram visto
Capítulo 8
Promoção da Igualdade Salarial entre mulheres e
Cumprimento das normas legais
medicamentos; transportes para casa; alimentação, entre outro
N O CHAlgarve em 2015 não teve
N.A.
auditorias efetuadas pelo TC
Redução como indicava a legislação para
Parque Automóvel
2014
N.º de Viaturas
S
Gastos com Viaturas
N
-2 37.110,15 € Os Gastos Operacionais aumentaram essencialmente por duas questões: 2.675.072,22 €
reposição salarial de 20% dos cortes efetuados em 2011; O Estado passou pagar o tratamento da patologia Hepatite C.
Redução de Trabalhadores (artigo 60.º da Lei n.º 83-C/2013) Nº de trabalhadores Volume de Negócios / n.º trabalhadores Nº de cargos dirigentes
N.A a Hosp. E.P.E. 105,00 -486,84
RH
Relatório de Gestão e Contas 2015
Gastos Operacionais das Empresas Públicas (artigo 61.º da Lei nº 83-C/2013)
1,00
191
Cumprimento das Orientações legais
Cumprimento
Quantificação/ Identificação
Justificação / Referência ao ponto do Relatório
S/N/N.A. Princípio da Unidade de Tesouraria (artigo 123.º da Lei 83-C/2013)
S O Chalgarve desenvolve a sua atividade movimentando essencialmente as contas do ICGCP. contudo a 31/12/2015 existem ainda alguns serviços bancários relativamente aos quais o Centro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancárias comerciais, a saber: • Tem uma conta na Caixa Geral de Depósitos com um empréstimo bancário herdado do extinto Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio. Como o CHAlgarve passou a integrar a Lei do Orçamento do Estado, pediu excepção da unidade de tesouraria para a conta em causa, mas á data da elaboração deste documento 95%
Cumprimento das normas legais
Disponibilidades Centralizadas no IGCP
ainda não obtivemos resposta; • Depósito de Vales Postais, recebidos para pagamento das taxas moderadoras, serviços não prestados pelo IGCP, nem oferece qualquer solução para a resolução da situação, a não ser o levantamento, o que implica transporte de valores por funcionários, não sendo uma solução adequada; • Utilização de Terminais de Pagamento
Capítulo 8
Automático (TPA), sendo que à data de elaboração do presente documento, já temos os protocolos que o IGCP nos enviou assinados, aguardamos que este terminais passem para a rede do IGCP. Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado
(a) Indicar cada objetivo de gestão da empresa. (b) Deverão ser indicadas também recomendações resultantes de auditorias transversais ao sector de atividade e/ou SEE
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 96 Resumo
192
S
Demonstrações Financeiras e ABDR
Campanha de sensibilização para a lavagem das mãos
Balanço analítico Demonstração de resultados por natureza Demonstração dos fluxos de caixa Ativo Imobilizado
Provisões acumuladas Descontos e retenções Demonstração CMVMC Demonstração de Resultados Financeiros Demonstração de Resultados extraordinários
Demonstrações financeiras e ABDR
Amortizações e Provisões
Despesas com pessoal
Relatório de Gestão e Contas 2015
Decomposição das dividas de clientes
195
196
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
197
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
198
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
199
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
200
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
201
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
202
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
203
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
204
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
2015
Período De: Janeiro 2015
B
449
443
433
432
431
A
446
445
459
455
453
452
451
Relatório de Gestão e Contas 2015
Adiant. p/Conta de Imob. Incorpóreas
Imob. em Curso de Imob. Incorpóreas
Propriedade Industrial
Despesas investigação e desenv
Despesas de instalação
DE IMOBILIZ. INCORPÓREAS:
Adiant. p/Conta de Bens de Dom. Públic
Imob. em Curso de Bens de Dom. Públic
Outros bens de domínio público
Bens do património hist,artíst
76.756.547,07
1.847.904,48
24.646,32
64.509.969,84
Edifícios
O. Construções e Infra-Estr.
10.374.026,43
DE BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO: Terrenos e recursos naturais
Saldo Inicial
A: Dezembro 2015
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
Todos os valores são em EUR.
Ano:
Instituição:
205
2.051.814,68
115.622,03
1.936.192,65
Aumentos
Demonstrações financeiras e ABDR
Reavaliações
5A - Activo Imobilizado
Alienações
1.907.222,61
1.907.222,61
Transferências e Abates
1
76.901.139,14
56.303,90
24.646,32
66.446.162,49
10.374.026,43
Saldo Final
7. Março 2016
Página:
2015
Período De: Janeiro 2015
Equipamento Básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensilios
Equipamento Administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imob. em Curso de Imob. Corpóreas
Adiant. p/Conta de Imob. Corpóreas
423
424
425
426
427
429
442
448
TOTAL GERAL:
Edifícios e outras construções
422
C
DE IMOBILIZ. CORPÓREAS: Terrenos recursos naturais
421
Todos os valores são em EUR.
Ano:
159.066.050,69
82.309.503,62
56.484,30
66.813,81
17.539.252,66
98.623,26
616.263,03
58.957.001,91
3.747.464,65
1.227.600,00
Saldo Inicial
A: Dezembro 2015
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Instituição:
206 Reavaliações
3.614.313,20
1.562.498,52
6.328,35
181.461,57
1.374.708,60
Aumentos
5A - Activo Imobilizado
Demonstrações financeiras e ABDR
Alienações
2.354.727,07
447.504,46
142.836,41
21.982,47
282.685,58
Transferências e Abates
2
160.325.636,82
83.424.497,68
62.812,65
66.813,81
17.577.877,82
98.623,26
594.280,56
60.049.024,93
3.747.464,65
1.227.600,00
Saldo Final
7. Março 2016
Página:
8.2.7 - Amortizações e Provisões Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2015
Período De: Janeiro 2015
Página: 1
A: Dezembro 2015
7. Março 2016
Todos os valores são em EUR.
Saldo Inicial
Reforços
Abates
Saldo Final
DE BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO: 4851 4852
Terrenos e recursos naturais Edifícios
20.861.562,25
2.159.380,80
23.020.943,05
4853
O. Construções e Infra-Estr.
4.279,30
3.307,44
7.586,74
4855
Bens do património hist,artíst
4859
Outros bens de domínio público 20.865.841,55
2.162.688,24
23.028.529,79
Despesas de instalação
4832
Despesas investigação e desenv
4833
Propriedade Industrial
4821
Terrenos recursos naturais
4822
Edifícios e outras construções
4823
Equipamento Básico
4824
Equipamento de transporte
4825
Ferramentas e utensilios
4826
Equipamento Administrativo
4827
Taras e vasilhame
66.813,81
4829
Outras imobilizações corpóreas
24.441,66
5.129,01
69.665.038,84
3.037.121,05
334.649,37
72.367.510,52
90.530.880,39
5.199.809,29
334.649,37
95.396.040,31
DE IMOBILIZ. CORPÓREAS: 71.514,96 2.447.574,00
183.508,78
54.411.106,76
355.339,37
456.814,30
25.524,11
21.982,47
460.355,94
88.119,14
2.271,98
16.597.983,98
485.106,99
129.158,12
16.953.932,85
90.391,12
66.813,81 29.570,67
Relatório de Gestão e Contas 2015
TOTAL GERAL:
283.824,41 52.147.041,54
Demonstrações financeiras e ABDR
DE IMOBILIZ. INCORPÓREAS: 4831
207
8.2.31 - Provisões Acumuladas Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2015
Período De: Janeiro 2015
Página: 1
A: Dezembro 2015
7. Março 2016
Todos os valores são em EUR.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
Saldo Inicial
208
19
Provisões p/a Aplic. Tesour.
291 292
Provisões p/a Cobr. Duvid. Provisões p/a Riscos e Encargos
39
Provisões p/a Deprec. Exist.
49
Provisões p/a Invest. Financ.
Aumento
Redução
Saldo Final
5.597.620,92
1.091.341,43
219.633,96
6.469.328,39
3.823.201,13
1.758.154,41
1.533.628,98
4.047.726,56
9.420.822,05
2.849.495,84
1.753.262,94
10.517.054,95
U.M.: EUR 7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES RECEITA
DE:
Contas Código
Saldo Inicial
Designação
219
Adiantamento de Clientes
229
Adiantamento a Fornecedores
2421
IRS - Trabalho Dependente
2422
IRS - Trabalho Independente
2423
A:
Janeiro Mov. Janeiro
Dezembro
Mov. Fevereiro
Mov. Março
DO ANO: Mov. Abril
2015 Mov. Maio
452.300.275,63
14.618.564,00
14.204.185,05
14.204.185,05
14.204.185,05
14.204.185,05
-68.958,72
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.220.302,94
1.265.492,00
1.243.564,00
1.254.272,27
1.204.432,73
1.237.345,00
33.877,23
29.379,95
29.618,79
23.073,50
31.935,54
27.489,77
IRS - Capitais
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2424
IRS - Prediais
1.896,00
1.198,46
312,50
0,00
391,44
0,00
2429
IRS - Sobre outros Rendimentos
-31.000,47
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.225.075,70
1.296.070,41
1.273.495,29
1.277.345,77
1.236.759,71
1.264.834,77
10.140,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Total da conta 2.4.2 IVA - A Pagar - De Op. Gerais
2437
IVA - A recuperar
10.140,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2441
Imposto de Selo
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2449
Outros Impostos
7,48
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2451
A.D.S.E.
1.882,23
94.224,55
95.771,93
96.371,51
95.647,10
95.581,51
2452
Caixa Geral Aposentações
1.337,25
308.998,82
307.171,61
309.167,93
300.867,65
300.879,88
2453
Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral
186,79
376.468,59
373.041,86
374.664,21
375.754,27
379.281,22
24581
Cofres da Previdência
74,97
471,93
498,61
471,93
360,46
478,61
24589
Outras
24,37
81,48
81,48
81,48
81,48
81,48
3.505,61
780.245,37
776.565,49
780.757,06
772.710,96
776.302,70
0,00
2.779,14
-213,65
0,00
4.828,94
0,09
1.238.729,09
2.079.094,92
2.049.847,13
2.058.102,83
2.014.299,61
2.041.137,56
-24.066,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-9.092,19
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-785,60
12.894,22
12.887,95
13.138,35
13.028,91
12.943,07
Total da conta 2.4.3
Total da conta 2.4.5 249
Outras Tributações
TOTAL DA CONTA 2.4
2619
Adiantamentos a Fornec. Imob.
2623
Adiantamentos aos Orgãos Direct.
2624
Adiantamentos a Pessoal
263
Sindicatos
264
Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro
26832
Cauções a Fornecedores
26833
Demonstrações financeiras e ABDR
24361
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Adiantamentos a Doentes
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
26852
Utentes c/ Valores em prescrição
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
26882
Cauções de Fornecedores
204,88
0,00
10.472,00
0,00
0,00
3.600,00
268911
Sentenças Judiciais
4.459,54
18.566,89
19.784,86
19.596,92
20.273,85
18.833,26
268912
Descontos p/Companhias Seguros
27,20
165,33
165,33
169,22
166,62
166,62
268913
Serviços Sociais
193,56
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
268914
Ordens
-8,00
3.969,00
4.122,00
4.149,00
4.176,00
4.212,00
268915
Associações culturais e recreativas
-1,00
479,00
488,00
463,00
460,00
458,00
268916
Subsídio creche jardim infância
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
268917
Reposição Vencimentos
317,24
9.357,23
5.648,47
4.405,19
6.414,41
3.082,27
268918
Centro Recuper. Paralisia Cerebral
268919
Outros
Relatório de Gestão e Contas 2015
0,00 -1.130,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
23.583,80
2.200,37
10.595,29
11.863,14
8.225,89
4.238,98
Total da conta 2.6.8
27.647,22
34.737,82
51.275,95
40.646,47
39.716,77
34.591,13
TOTAL
453.463.749,43
16.745.290,96
16.318.196,08
16.316.072,70
16.271.230,34
16.292.856,81
209 carlos
7. Março 2016 15:35:22
Pág.
1
U.M.: EUR 7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES RECEITA
DE:
Contas Código
Mov. Junho
Designação
219
Adiantamento de Clientes
229
Adiantamento a Fornecedores
2421
IRS - Trabalho Dependente
2422
IRS - Trabalho Independente
2423
A:
Janeiro
Dezembro
Mov. Agosto
Mov. Julho
Mov. Setembro
DO ANO: Mov. Outubro
2015
Mov. Novembro
14.204.185,05
14.204.185,05
14.204.185,05
14.204.185,05
14.204.185,05
14.204.185,05
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2.124.479,00
1.267.052,00
1.279.857,00
1.242.963,00
1.322.787,00
1.263.223,00
29.089,05
24.438,49
28.864,91
32.624,72
36.606,65
32.355,11
IRS - Capitais
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2424
IRS - Prediais
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2429
IRS - Sobre outros Rendimentos
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2.153.568,05
1.291.490,49
1.308.721,91
1.275.587,72
1.359.393,65
1.295.578,11
Total da conta 2.4.2 24361
IVA - A Pagar - De Op. Gerais
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2437
IVA - A recuperar
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2441
Imposto de Selo
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2449
Outros Impostos
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Demonstrações financeiras e ABDR
Total da conta 2.4.3
2451
A.D.S.E.
183.186,42
94.722,75
95.724,03
92.527,35
93.921,34
94.620,23
2452
Caixa Geral Aposentações
549.390,56
309.311,53
308.962,89
305.493,65
309.912,87
304.889,30
2453
Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral
679.915,68
384.747,46
761.709,68
379.960,72
397.309,42
386.593,92
24581
Cofres da Previdência
450,60
443,72
356,22
356,22
356,22
354,14
24589
Outras
156,69
81,48
81,48
81,48
81,48
81,48
1.413.099,95
789.306,94
1.166.834,30
778.419,42
801.581,33
786.539,07
1.147,20
854,17
0,00
1.781,27
445,77
461,32
3.567.815,20
2.081.651,60
2.475.556,21
2.055.788,41
2.161.420,75
2.082.578,50
249
Total da conta 2.4.5 Outras Tributações
TOTAL DA CONTA 2.4
Adiantamentos a Fornec. Imob.
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2623
Adiantamentos aos Orgãos Direct.
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2624
Adiantamentos a Pessoal
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
263
Sindicatos
16.177,38
12.889,34
12.737,93
12.653,45
12.939,61
13.119,76
264
Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
26832
Cauções a Fornecedores
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
26833
Adiantamentos a Doentes
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
26852
Utentes c/ Valores em prescrição
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
26882
Cauções de Fornecedores
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
268911
Sentenças Judiciais
43.211,71
24.345,35
18.088,10
17.083,54
18.688,81
19.488,97
268912
Descontos p/Companhias Seguros
166,62
165,10
165,10
165,10
165,10
163,32
268913
Serviços Sociais
0,00
0,00
87,50
87,50
87,50
87,50
4.239,00
4.248,00
4.257,00
4.293,00
4.302,00
4.365,00
455,00
451,00
450,00
450,00
446,00
442,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
9.569,68
4.770,76
1.089,09
1.265,85
2.761,37
2.124,75
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
2619
268914
Ordens
268915
Associações culturais e recreativas
268916
Subsídio creche jardim infância
268917
Reposição Vencimentos
268918
Centro Recuper. Paralisia Cerebral
268919
Outros
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
6.474,92
16.707,53
5.553,62
3.664,91
15.233,39
6.775,02
Total da conta 2.6.8
64.116,93
50.687,74
29.690,41
27.009,90
41.684,17
33.446,56
TOTAL
17.852.294,56
16.349.413,73
16.722.169,60
16.299.636,81
16.420.229,58
16.333.329,87
210 carlos
7. Março 2016 15:35:23
Pág.
2
U.M.: EUR 7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES RECEITA
DE:
Contas Código
Mov. Dezembro
Designação
219
Adiantamento de Clientes
229
Adiantamento a Fornecedores
2421
IRS - Trabalho Dependente
2422
IRS - Trabalho Independente
2423
A:
Janeiro
DO ANO:
Dezembro
Saldo Final
Entregas do Exercício
Total
2015
14.204.185,05
623.164.875,18
164.577.136,08
458.587.739,10
0,00
-68.958,72
16.135,60
-85.094,32
1.260.877,00
17.186.646,94
15.942.179,81
1.244.467,13
29.052,59
388.406,30
358.661,18
29.745,12
IRS - Capitais
0,00
0,00
0,00
0,00
2424
IRS - Prediais
0,00
3.798,40
1.902,40
1.896,00
2429
IRS - Sobre outros Rendimentos Total da conta 2.4.2
0,00
-31.000,47
0,00
-31.000,47
1.289.929,59
17.547.851,17
16.302.743,39
1.245.107,78
IVA - A Pagar - De Op. Gerais
0,00
10.140,30
380.959,56
-370.819,26
2437
IVA - A recuperar
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10.140,30
380.959,56
-370.819,26
2441
Imposto de Selo
0,00
0,00
0,00
0,00
2449
Outros Impostos
0,00
7,48
0,00
7,48
2451
A.D.S.E.
93.770,38
1.227.951,33
1.225.136,12
2.815,21
2452
Caixa Geral Aposentações
303.294,18
3.919.678,12
3.919.385,19
292,93
2453
Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral
383.523,46
5.253.157,28
4.872.137,37
381.019,91
24581
Cofres da Previdência
354,14
5.027,77
4.952,80
74,97
24589
Outras
81,48
1.077,34
1.052,97
24,37
781.023,64
10.406.891,84
10.022.664,45
384.227,39
407,17
12.491,42
12.491,42
0,00
2.071.360,40
27.977.382,21
26.718.858,82
1.258.523,39
-24.066,00
Total da conta 2.4.3
Total da conta 2.4.5 249
Outras Tributações
TOTAL DA CONTA 2.4
Demonstrações financeiras e ABDR
24361
Adiantamentos a Fornec. Imob.
0,00
-24.066,00
0,00
2623
Adiantamentos aos Orgãos Direct.
0,00
0,00
0,00
0,00
2624
Adiantamentos a Pessoal
0,00
-9.092,19
0,00
-9.092,19
263
Sindicatos
12.925,92
157.550,29
158.382,64
-832,35
264
Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro
0,00
0,00
0,00
0,00
26832
Cauções a Fornecedores
0,00
-1.130,00
0,00
-1.130,00
26833
Adiantamentos a Doentes
0,00
0,00
0,00
0,00
26852
Utentes c/ Valores em prescrição
0,00
0,00
0,00
0,00
26882
Cauções de Fornecedores
0,00
14.276,88
0,00
14.276,88
268911
Sentenças Judiciais
17.477,15
259.898,95
254.874,81
5.024,14
268912
Descontos p/Companhias Seguros
163,32
2.013,98
1.986,78
27,20
268913
Serviços Sociais
87,50
631,06
437,50
193,56
268914
Ordens
4.365,00
50.689,00
50.697,00
-8,00
268915
Associações culturais e recreativas
439,00
5.480,00
5.481,00
-1,00
268916
Subsídio creche jardim infância
0,00
0,00
0,00
0,00
268917
Reposição Vencimentos
2.171,84
52.978,15
52.660,91
317,24
268918
Centro Recuper. Paralisia Cerebral
268919
Outros
Relatório de Gestão e Contas 2015
2619
0,00
0,00
0,00
0,00
3.256,91
118.373,77
94.789,40
23.584,37
Total da conta 2.6.8
27.960,72
503.211,79
460.927,40
42.284,39
TOTAL
16.316.432,09
651.700.902,56
191.931.440,54
459.769.462,02
211 carlos
7. Março 2016 15:35:26
Pág.
3
8.2.33 - Dem. Custo Mercadorias Vendidas e Mat. Consumidas Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2015
Período De: Janeiro 2015
Página: 1
A: Dezembro 2015
7. Março 2016
Todos os valores são em EUR.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
Mercadorias
212
Mat. Primas,Subs. e de Consumo
EI36
Existências Iniciais
5.659.788,22
312\316 EF36
Compras Existências Finais
52.226.143,60
61
Custos no Exercício
7.663.245,29
50.222.686,53
8.2.37 - Demonstração dos Resultados Financeiros Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2015
Período De: Janeiro 2015
Página: 1
A: Dezembro 2015
8. Março 2016
Todos os valores são em EUR.
Ano N
Ano N-1
CUSTOS E PERDAS 681 683
Juros suportados Amortizações de invest. em imóveis
684
Provisões p/a aplicações financeiras
685
Diferenças de câmbio desfavorá
687
Perdas alien. aplic. tesouraria
688 .
O. Custos e perdas Financ. Resultados Financeiros (+/-)
A
33.986,86
37.658,40
32,06
112,69
17.364,36
17.711,24
63.592,16
5.349.298,46
114.975,44
5.404.780,79
12.783,41
11.665,68
Rendimentos de Imóveis
785
Diferença de câmbio favoráveis
786
Descontos p/pagamento obtidos
787
Ganhos alien. aplic. tesouraria
788
O. Proveitos e Ganhos Financ.
B
518,42
23,19
101.631,61
5.392.561,45
42,00 530,47
114.975,44
5.404.780,79
Relatório de Gestão e Contas 2015
Juros Obtidos
783
Demonstrações financeiras e ABDR
PROVEITOS E GANHOS 781
213
8.2.38 - Demonstração dos Resultados Extraordinários Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2015
Período De: Janeiro 2015
Página: 1
A: Dezembro 2015
7. Março 2016
Todos os valores são em EUR.
Ano N
Ano N-1
CUSTOS E PERDAS 691 692
Transf. de Capital Concedidas Dívidas Incobráveis
693
Perdas em Exixtências
694
Perdas em Imobilizações
695
Multas e Penalidades
696
Aumentos Amortiz. e Provisões
697
Correções Relat. Exerc. Anter.
698 .
O. Custos e Perdas Extraord. Resultados Extraordinários (+/-)
Demonstrações financeiras e ABDR
A
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
174,20
9.845,41
4.485,70
10.840,58
4.704,06
3.620.142,74
11.166.243,69
268.586,92
11.938,39
1.765.104,80
-3.167.528,76
5.676.669,84
8.020.017,28
10.471,80
24.809,50
PROVEITOS E GANHOS 792
Recuperação de dívidas
793
Ganhos em Existênicas
794
Ganhos em Imobilizações
795
Benef. e Penalidades Contratuais
796
Reduções Amortiz. e Provisões
1.714.146,78
433.027,94
797
Correções Relat. Exerc. Anter.
3.414.591,55
1.395.683,73
798
O. Proveitos e Ganhos Extraord.
537.459,71
6.166.496,11
5.676.669,84
8.020.017,28
B
214
19,39 2.130,00
0,00
0,00
Suplementos de Remunerações
Prestações Sociais Directas
Outras Remunerações
6413
6414
6419
0,00
0,00
Trabalho em Regime de Turnos
Noites e Suplementos
Subsídio de Turno
64222
642221
642222
0,00
0,00
0,00
Vestuário e Artigos Pessoais
Alimentação e Alojamento
Outros Suplementos
64226
64227
64228
carlos
0,00
Ajudas de Custo
64225
Relatório de Gestão e Contas 2015
0,00
0,00
Subsídio de Refeição
Total da conta 6422
0,00
Abono para Falhas
64224
0,00
64223
Total da conta 64222
0,00
0,00
Prevenções
Total da conta 64221
0,00
Horas Extraordinárias
642212
Total da conta 6421
Trabalho Extraordinário
Pessoal em Qualquer Outra Situaç
64214
642211
596.716,30
Pessoal com regime contrato ind.
64213
Suplementos de Remunerações
105.124,20
Pessoal com contrato termo resol
64212
64221
284.623,78
RCTFP - Por tempo indeterminado
64211
6422
0,00
Remunerações Base do Pessoal
6421
206.968,32
Remunerações do Pessoal
642
326.075,74
0,00
Subsídios de Férias e de Natal
Total da conta 641
0,00
Remunerações Base
6412
326.075,74
Remunerações dos Orgãos Directiv
Pessoal Dirigente
6411
Designação
Contas
5.906.662,08
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
401.127,08
0,00
401.127,08
5.505.535,00
640.543,54
4.864.991,46
19.782.000,19
204.941,84
6.849.823,72
4.847.951,31
7.879.283,32
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pessoal Médico
3.214.328,65
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2.115.036,12
0,00
2.115.036,12
1.099.292,53
119.950,41
979.342,12
19.935.076,95
276.813,45
11.574.920,87
0,00
8.083.342,63
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
340.956,95
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
178.104,02
0,00
178.104,02
162.852,93
39.783,20
123.069,73
3.658.933,59
17.555,29
1.698.082,08
0,00
1.943.296,22
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
146.687,21
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
94.770,36
0,00
94.770,36
51.916,85
11.646,35
40.270,50
4.414.871,24
83.789,97
2.138.536,72
0,00
2.192.544,55
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
7. Março 2016 15:17:10
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
852.594,56
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
643.340,45
0,00
643.340,45
209.254,11
107.077,71
102.176,40
6.577.009,85
24.789,00
3.888.077,21
0,00
2.664.143,64
Demonstrações financeiras e ABDR
292.512,63
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10.408,26
0,00
10.408,26
282.104,37
179.836,73
102.267,64
2.828.184,30
2.753,91
1.814.895,40
0,00
1.010.534,99
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
105.801,28
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
105.801,28
105.765,52
35,76
347.043,64
0,00
168.108,22
0,00
178.935,42
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
GRUPOS PROFISSIONAIS Pessoal Pessoal Pessoal Pes. Técn. Pes. Técn. Pessoal Enferm. Diag./Ter. Superior Ass. Técn. Ass. Oper. Informát.
7.6 - DESENVOLVIMENTO DAS DESPESAS COM PESSOAL
641
Código
215
217,39
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
217,39
0,00
217,39
0,00
0,00
0,00
40.849,44
0,00
15.102,63
0,00
25.746,81
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pessoal Docente
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pessoal Investig.
10.187,86
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10.187,86
0,00
10.187,86
15.406,82
1.574,76
1.020,82
0,00
12.811,24
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Outro Pessoal
EUR
5.023.409,32
1.333.382,32
0,00
0,00
61.067,23
3.575.581,91
37.495,98
15.881,88
15.881,88
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Diversos
Pág.
1
15.893.357,93
1.333.382,32
0,00
0,00
61.067,23
3.575.581,91
37.495,98
3.458.885,56
15.881,88
3.443.003,68
7.426.944,93
1.204.603,46
6.222.341,47
58.196.092,32
717.342,42
28.433.191,45
4.847.951,31
24.197.607,14
326.075,74
0,00
0,00
0,00
0,00
326.075,74
Total
01-01-15 31-12-15
U.M.:
Subsídio Familiar a Crianças e J
Subsídio Mensal Vitalício
Subsídio de Funeral
Compartic. nos Encargos c/ a Saú
Serviços Sociais
Outras Prestações Sociais
64232
64233
64234
64235
64239
Seguros de Saúde
Custos Aperfeiçoamento, Colóquio
Prémios de Actualização Permanen
Indemnizações por Despedimentos
Subsídio e Subsid. Social Desemp
Outros Custos com Pessoal
6483
6484
6485
6486
6489
carlos
649
Despesas de Saúde
6482
Estágios Profissionais
Total da conta 648
Outros Custos com o Pessoal
Total da conta 645
6481
Outros Encargos sobre Remuneraçõ
6458
648
Segurança Social - Regime Geral
6453
Encargos Sociais Voluntários
Segurança Social Funcionários Pú
6452
Seguros de Acid. Trab. e Doenças
Assistência na Doença dos Funcio
6451
647
0,00
Encargos sobre Remunerações
645
646
0,00
Pensões
643
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Prémios de Desempenho
5.300.348,22
Subsídio de Férias e de Natal
6425
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pessoal Dirigente
6424
Total da conta 6423
Prestações Sociais Directas
64231
Designação
Contas
Demonstrações financeiras e ABDR
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
4.943.431,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pessoal Médico
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
7. Março 2016 15:17:11
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
GRUPOS PROFISSIONAIS Pessoal Pessoal Pessoal Pes. Técn. Pes. Técn. Pessoal Enferm. Diag./Ter. Superior Ass. Técn. Ass. Oper. Informát.
7.6 - DESENVOLVIMENTO DAS DESPESAS COM PESSOAL
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
6423
Código
216 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pessoal Docente
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pessoal Investig.
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Outro Pessoal
EUR
364.425,99
347.470,53
0,00
11.425,08
0,00
5.530,38
0,00
0,00
192.180,92
286.671,77
18.735.456,20
0,00
10.376.124,25
8.347.212,67
12.119,28
111.773,46
0,00
0,00
172.873,59
13.615,06
92.259,84
0,00
0,00
0,00
66.998,69
Diversos
Pág.
2
364.425,99
347.470,53
0,00
11.425,08
0,00
5.530,38
0,00
0,00
192.180,92
286.671,77
18.735.456,20
0,00
10.376.124,25
8.347.212,67
12.119,28
111.773,46
0,00
10.243.779,80
172.873,59
13.615,06
92.259,84
0,00
0,00
0,00
66.998,69
Total
01-01-15 31-12-15
U.M.:
carlos
6.223.140,26
TOTAL
Relatório de Gestão e Contas 2015
0,00
0,00
Seguro
Total da conta 649
0,00
Bolsa de Estágio/Subsid. Refeiçã
Pessoal Dirigente
6492
Designação
Contas
30.632.093,85
0,00
0,00
0,00
Pessoal Médico
23.149.405,60
0,00
0,00
0,00
3.999.890,54
0,00
0,00
0,00
4.561.558,45
0,00
0,00
0,00
7. Março 2016 15:17:11
0,00
0,00
0,00
7.429.604,41
Demonstrações financeiras e ABDR
3.120.696,93
0,00
0,00
0,00
452.844,92
0,00
0,00
0,00
GRUPOS PROFISSIONAIS Pessoal Pessoal Pessoal Pes. Técn. Pes. Técn. Pessoal Enferm. Diag./Ter. Superior Ass. Técn. Ass. Oper. Informát.
7.6 - DESENVOLVIMENTO DAS DESPESAS COM PESSOAL
6491
Código
217
41.066,83
0,00
0,00
0,00
Pessoal Docente
0,00
0,00
0,00
0,00
Pessoal Investig.
25.594,68
0,00
0,00
0,00
Outro Pessoal
EUR
24.926.678,13
39.886,88
0,00
39.886,88
Diversos
Pág.
3
104.562.574,60
39.886,88
0,00
39.886,88
Total
01-01-15 31-12-15
U.M.:
525.903,44
29.977,01 1.200.923,70
Forças Armadas . . . . . . . . . . . . . . . . .
Forças Militarizadas . . . . . . . . . . . . . . .
S.A.M.S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I.O.S. CTT - A.C.S. Port. Telecom . . . . . . .
Serviços Sociais . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outros Subsistemas . . . . . . . . . . . . . . .
Total dos Subsistemas:
211/8 14
211/8 15
211/8 16
211/8 19
197.505.003,84
Instituições do .SEE . . . . . . . . . . . . . .
ARS, . . .IP. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outras Instituições do M. Saúde . . . . . . . . .
Total das Instituições M. Saúde:
21513
21514
21519
53.753,05 205.962.586,33
Região Autónoma da Madeira . . . . . . . . . .
Outras Instituições do Estado . . . . . . . . . .
Total Clientes, utentes, Inst. Estado:
2159
37.721.938,18
2.879,53
0,00
0,00
37.660.350,57
0,00
0,00
0,00
0,00
37.660.350,57
39.935,61
18.772,47
11.009,55
7.762,92
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Emitido Anos Anteriores
5.816.342,18
7.233,40
0,00
0,00
5.685.945,43
510,37
194.944,09
0,00
0,00
5.490.490,97
52.307,30
70.856,05
39.998,96
25.679,71
5.177,38
0,00
0,00
0,00
0,00
5.177,38
0,00
0,00
Incobráveis Correc./Anul.
___________________________________________
946.650,61
2.824,25
0,00
0,00
336.787,94
0,00
332.949,64
3.838,30
0,00
0,00
54.233,78
552.804,64
281.354,03
270.570,65
879,96
0,00
823,80
0,00
0,00
56,16
0,00
0,00
Cobrado Anos Anteriores
___________________________________________
170.256.540,50
8.971,22
0,00
0,00
165.468.852,27
9.164,09
870.504,90
17.081,47
0,00
164.572.101,81
3.537.863,03
1.240.853,98
211.595,44
964.337,60
64.920,94
0,00
1.078,27
0,00
0,00
0,00
0,00
63.842,67
Cobrado Próprio Ano
O Conselho de Administração
7. Março 2016 15:32:22
172.402.786,72
45.317,16
6.285,74
5.019,55
166.860.041,90
9.864,34
2.276.276,18
1.011,97
0,00
164.572.889,41
3.715.024,52
1.771.097,85
470.592,70
1.260.002,59
40.502,56
0,00
10.551,92
0,00
0,00
0,00
0,00
29.950,64
Emitido Próprio Ano
O Responsável
191.365,48
Região Autónoma dos Açores . . . . . . . . . .
21522
161.913,07
4.882.220,00
3.838,30
21521
INSTITUIÇÕES REG. AUTÓNOM. . . . . . . . .
74.125,81
Instituições do SPA/SNS . . . . . . . . . . . . .
0,00
ACSS, . . IP . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
21512
192.544.819,73
2.248.849,53
21511
INSTITUIÇÕES MINIST. SAÚDE . . . . . . . . .
INSTITUIÇÕES DO ESTADO:
Utentes. c/c . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5.801.701,36
Total Clientes c/c:
213+2183
2.687.111,52
Outros Clientes . . . . . . . . . . . . . . . . .
211/8 9
1.913.666,14
Companhias de Seguro . . . . . . . . . . . . .
211/8 3
32.474,97
46.639,37
24.084,64
541.844,27
A.D.S.E. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
0,00
Saldo Inicial
211/8 12 211/8 13
SUBSISTEMAS:
CLIENTES:
Designação
Contas
211/8 11
carlos
Demonstrações financeiras e ABDR
7.8 - Decomposição das Dívidas dos Clientes, Utentes e Instituições do Estado
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Código
218 Pág.
239.067.777,94
82.920,87
197.651,22
166.932,62
230.533.810,67
74.315,69
5.760.097,55
-16.069,50
0,00
224.715.466,93
2.359.405,55
5.727.057,01
2.635.765,34
1.920.843,69
1.170.447,98
29.977,01
41.124,82
46.639,37
24.084,64
520.669,90
541.844,27
-33.892,03
Por Cobrar
01-01-15 31-12-15
1
219
5.674,22 11.237,23 32.336,30 26.650,98
21113 21114 21115 21116 21119
Forças Militarizadas . . . . . . . . . . . . . . . .
S.A.M.S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I.O.S. CTT - ACS Portugal Telecom . . . . . . .
Serviços Sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outros Subsistemas . . . . . . . . . . . . . . .
Outras Instituições do Estado . . . . . . . . . . .
0,00
18.410,42 35.402,14 138,67 3.326,03 57.277,26
218114 218115 218116 218119 21813 21819
S.A.M.S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
I.O.S. CTT - ACS Portugal Telecom . . . . . . .
Serviços Sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Outros Subsistemas . . . . . . . . . . . . . . .
Companhias de Seguros . . . . . . . . . . . . . .
Relatório de Gestão e Contas 2015
0,00
0,00
0,00
0,00
1.018.321,59
0,00
533.567,44
484.754,15
17.829,52
466.924,63
Demonstrações financeiras e ABDR
5.372.551,15
289.106,97
2189
Outros Clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TOTAL GERAL:
1.590.764,29
2183
3.492.679,89
2.188.967,54
Utentes . .c/c . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Total da 2181
Outros Clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.246.435,09
0,00
218113
Forças Militarizadas . . . . . . . . . . . . . . . .
Sub Total
0,00
0,00
218112
0,00
0,00
218111
Forças Armadas . . . . . . . . . . . . . . . . . .
0,00
209.998.383,40
41.051,20
11.305,29
204.456.232,02
3.765.807,46
1.723.987,43
445.185,05
1.251.638,69
27.163,69
0,00
10.551,92
0,00
0,00
-13.450,94
0,00
30.062,71
Débito
A.D.S.E. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SUBSISTEMAS:
53.723,05
2159
Instituições Regiões Autónomas . . . . . . . . . .
200.563.299,29
353.278,55
2152
Instituições do Ministério da Saúde . . . . . . . .
TOTAL GERAL:
652.783,49 197.473.749,03
213 2151
Utentes . .c/c . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.029.765,17
210.431,89
2119
Outros Clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Total da 211
675.686,84
2113
Companhias de Seguros . . . . . . . . . . . . . .
1.143.646,44
525.903,44
21112
Sub Total
0,00 541.844,27
21111
Inicial
Forças Armadas . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Código
A.D.S.E. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SUBSISTEMAS:
Designação
Contas
Resumo da Conta 21
237.460,15
151.739,90
20.611,32
65.108,93
10.548,36
54.560,57
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
177.519.079,30
11.883,38
0,00
171.306.200,05
4.153.771,16
2.047.224,71
361.744,60
1.661.732,73
23.747,38
0,00
1.902,07
0,00
0,00
-8.217,40
0,00
30.062,71
Crédito
0,00
6.153.412,59
137.367,07
2.103.720,41
3.912.325,11
2.196.248,70
1.658.799,15
57.277,26
3.326,03
138,67
35.402,14
18.410,42
0,00
0,00
0,00
233.042.603,39
82.890,87
364.583,84
230.623.781,00
264.819,79
1.706.527,89
293.872,34
265.592,80
1.147.062,75
26.650,98
40.986,15
11.237,23
5.674,22
520.669,90
541.844,27
Saldo
01-01-15 31-12-15
Nota Prévia As notas que se seguem estão ordenadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), as notas omitidas devem entender-se como não aplicáveis à entidade.
1.2 Legislação O Centro Hospitalar do Algarve é uma pessoa coletiva de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomia financeira e patrimonial inserida no Perímetro das Administrações Públicas, constituindo uma entidade do
1. Caracterização da entidade
sector público empresarial mas que, por força da Lei de Enquadramento Orçamental e dos critérios definidos no
1.1 Identificação
Sistema Europeu de Contas Nacionais, é objeto de reclassificação para o âmbito das administrações públicas, sendo
Demonstrações financeiras e ABDR
as suas contas relevantes para efeitos de apuramento dos Designação: Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
agregados das contas públicas.
Número de Identificação: 510 745 997
Por imposição legal foi efetuado o encerramento das con-
Endereço da Sede: Rua Leão Penedo, 8000 - 386 Faro. O Centro Hospitalar do Algarve EPE foi criado no dia 1 de julho de 2013, por força da publicação do Decreto-Lei número 69/2013, de 17 de maio, pela fusão do Centro Hospitalar do Algarve do Barlavento Algarvio EPE e do Hospital de Faro EPE, extinguindo-se por conseguinte as referidas entidades das quais sucederam todos os direitos e obrigações conforme referido no diploma da sua criação, sendo
data e que ora se apresenta. As Demonstrações Financeiras apresentadas foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos definidos pelo POCMS – Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (Ministério das Finanças e Ministério da Saúde, 2000). Ao nível do registo e organização contabilística é de evi-
funcionamento com três Unidades Hospitalares e quatro
denciar que o sistema informático do Centro Hospitalar do
Serviços de Urgência Básica (SUB).
Algarve está construído segundo as definições do referido
nos termos dos seus Estatutos e no respeito pelas normas que o regem, encontrando-se integrado no Serviço Nacional de Saúde. Os montantes encontram-se expressos em euros, salvo CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
nhecer a situação económica e financeira da instituição à
que à data de 31 de dezembro de 2015 encontram-se em
O objeto social e único é a prestação de serviços de saúde,
220
tas em 31 de dezembro de 2015, tendo como objetivo co-
indicação em contrário.
POCMS, aprovado pela Portaria número 898/2000, de 28 de setembro (Ministério das Finanças e Ministério da Saúde, 2000), destacando-se o detalhe da classe 1, que reflete a origem e o destino dos fluxos financeiros. O regime jurídico aplicável ao Centro Hospitalar do Algarve é o seguinte: •
Decreto-Lei número 69/2013, de 17 de maio - Diploma Criador;
•
Decreto-Lei número 233/2005, de 29 de dezembro - Estatutos;
•
Decreto-Lei número 558/1999, de 17 de dezembro, com as alterações introduzidas e o Decreto-Lei número 300/2007, de 23 de agosto - Regime Jurídico do Sector Empresarial do Estado e das Empresas Públicas;
dico de Gestão Hospitalar; •
•
•
•
Desenvolvendo como atividade única a prestação de ser-
Decreto-Lei número 188/2003, de 20 de agosto - Re-
viços de saúde, o Centro Hospitalar do Algarve presta a
gulamentação da Lei de Gestão Hospitalar;
assistência aos seus utentes, através de um Serviço de Ur-
Decreto-Lei número 11/1993, de 15 de janeiro - Estatuto do Serviço Nacional de Saúde;
•
1.4 Discrição Sumária das Atividades
Lei número 48/1990, de 2 de agosto - Lei de Bases
gência Geral que engloba a Urgência Polivalente (Faro), a Urgência Médico-Cirúrgica (Portimão), as Urgências Básicas (Lagos, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António), a Urgência de Ginecologia e Obstetrícia (Portimão e Faro) e
da Saúde;
a Urgência Pediátrica. Conta com vários serviços de Inter-
Lei número 8/2012, de 21 de fevereiro - Lei dos Com-
pondendo as respetivas lotações aos rácios definidos pela
promissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA);
rede de referência hospitalar e com a Consulta Externa e o
Decreto-Lei número 127/2012, de 21 de junho - Alterações introduzidas à Lei número 8/2012.
Normas especiais cuja aplicação decorra do seu objeto social e do regulamento interno.
1.3 Estrutura Organizacional Efetiva (ver Modelo de Governo)
namento organizados por especialidades clínicas, corres-
Hospital de Dia, ambos organizados também por especialidades. A entidade desenvolve ainda atividades através de Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos, de Cuidados Intensivos Polivalente e de Cuidados Intensivos Coronários.
1.5 Recursos Humanos - Identificação dos responsáveis pela direção da entidade
Demonstrações financeiras e ABDR
Lei número 27/2002, de 8 de novembro - Regime Jurí-
Os responsáveis do Centro Hospitalar do Algarve, EPE à data de 31 dezembro de 2015 são: •
Mestre Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes (Presidente do Conselho de Administração);
•
Dra. Graça Maria Palma Pereira (Vogal Executiva do Conselho de Administração);
•
Dra. Patrícia Isabel Silvestre Ataíde (Vogal Executiva do Conselho de Administração);
•
Dra. Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho (Diretora Clínica);
•
Dr. José Fernando Vieira dos Santos (Enfermeiro Diretor).
Quanto a remunerações, os referidos membros, foi-lhes atribuído um rendimento efetivo de 336.337,73€ conforme capitulo VIII deste relatório.
Relatório de Gestão e Contas 2015
•
221
A entidade apresentava a 31 de dezembro de 2015, 4.087 funcionários, sendo responsável pela Gestão de Recursos Humanos à referida data, a Dra. Rita Carvalho.
2. Notas ao Balanço e às Demonstrações Financeiras 2.1 Situações Derrogadas nas Demonstrações Financeiras. A derrogação do princípio de especialização no que se re-
1.6 Organização Contabilística. a.
É utilizado o Manual de Procedimentos Administrativos e Contabilísticos - Contabilidade Geral / Orçamental / Analítica.
b.
São utilizados os livros obrigatórios previstos na legislação comercial.
Demonstrações financeiras e ABDR
c.
A organização do arquivo dos documentos de suporte segue a sequência numérica das Autorizações de
fere ao registo das taxas moderadoras, desde o ato em que ocorrem versus o momento do seu recebimento deve-se à enorme dificuldade, motivada pelo sistema de informação utilizada na gestão de doentes (SONHO), na obtenção de dados que possibilitem de forma sustentada, o cálculo dos montantes em dívida no final de cada período. Contudo estão a decorrer esforços no sentido de solucionar tal dificuldade na cobrança e registo de dívidas (a receber) das taxas moderadoras.
Pagamento por rúbricas. d.
O sistema informático utilizado no que se refere à contabilidade é a aplicação Microsoft Dynamics NAV fornecida pela Glintt, existindo lançamentos que são efetuados por ligações automáticas de outras aplica-
e.
2.2 Indicação e comentário das contas do Balanço e das Demonstrações dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com o exercício anterior.
ções, tais como: da aplicação GHAF - Farmácia e Lo-
As Demonstrações Financeiras foram preparadas no pres-
gística, do SONHO - Aplicação de Gestão de Doentes
suposto da continuidade das operações, a partir dos regis-
e do RHV - Aplicação dos Recursos Humanos.
tos da Entidade, os quais se encontram de acordo com os
Não existe descentralização contabilística, a conta-
princípios do POCMS e instruções da ACSS.
bilidade encontra-se centralizada nas instalações do Centro Hospitalar do Algarve (na Sede - Edifício da Administração em Faro), na dependência do Departa-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
mento Financeiro.
222
1.7 Outra Informação considerada relevante. Não existe qualquer outra informação de relevo que deva ser enunciada.
2.3 Critérios Valorimétricos utilizados relativamente às várias rúbricas do Balanço e da Demonstração de Resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designadamente amortizações e provisões. As Demonstrações Financeiras apresentadas foram elaboradas com o objetivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações da Instituição e obedecem aos Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites, designadamente: da Entidade Contabilística; da Continuidade; da Consistência; da Especialização; do Custo Histórico; da Prudência; da Materialidade e da Não Compensação.
Os critérios valorimétricos de cálculo utilizados foram os
Mediante o exposto e cumprindo a legislação em vigor, o
seguintes:
aumento das amortizações resultante de reavaliações de imobilizado só são aceites fiscalmente quando, ao abrigo de legislação de carácter fiscal, assim e perante tal facto o impacto do aumento das amortizações resultante da reavaliação dos edifícios não é aceite fiscalmente sendo
Não existe qualquer valor desta natureza.
acrescido no quadro 7 da modelo 22 do IRC.
Imobilizações Corpóreas
Existências
Os bens do ativo imobilizado corpóreo figuram pelo seu
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo, estão valo-
custo de aquisição, com exceção dos Terrenos e Edifícios da
rizadas ao custo de aquisição, com o acréscimo das respe-
Unidade de Faro que foram inscritos pelo valor de mercado
tivas despesas adicionais de compra, sendo que o método
com base na avaliação efetuada por uma empresa especia-
de custeio das saídas de armazém utilizado é o método do
lizada e independente, em conformidade com a legislação
custo médio ponderado. Importa salientar que os créditos
aplicável (Portaria número 671/2000, de 17 de abril - CIBE),
APIFARMA afetaram o custo dos medicamentos de uma
contudo os Edifícios e Terrenos transferidos da Unidade de
forma global, mas não influenciaram o custo unitário dos
Portimão para o Centro Hospitalar do Algarve, continuam
medicamentos consumidos em armazéns do referido ano,
pelo valor de aquisição por decisão superior e derivado ao
não cumprindo os princípios contabilísticos em vigor, con-
elevado custo associado à mesma avaliação.
tudo a justificação deve-se à dificuldade em afetar os des-
Em 2010 o Hospital de Faro procedeu à relevação contabi-
contos recebidos ao custo unitário dos respetivos artigos.
Demonstrações financeiras e ABDR
Imobilizações Incorpóreas
lística do valor dos imóveis de domínio público (propriedade do Estado e bens ao serviço dos cidadãos que apoiam a instituição na prestação dos seus serviços), com base na avaliação efetuada por uma empresa especializada e independente: a American Appraisal.
Dívidas de e a Terceiros As dívidas de e a terceiros estão expressas pelas importâncias constantes dos documentos que as titulam.
Para além do referido, os ativos do imobilizado obtido a tério do preço de mercado.
Impostos sobre o Rendimento do Exercício
É política do Centro Hospitalar do Algarve calcular as rein-
A estimativa do IRC atende ao número 1 do artigo 87.º do
tegrações sobre o valor do custo de aquisição, de modo a
referido imposto e das tributações autónomas conforme o
reintegrar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil
preconizado no artigo 88.º do mesmo código.
pelo método das quotas constantes por duodécimos, aplicando as taxas máximas permitidas e constantes do Decreto Regulamentar número 2/1990, de 12 janeiro, e da Portaria número 671/2000, de 17 abril, sendo que, no caso dos edifícios da Unidade de Faro a taxa aplicada será da vida útil remanescente do bem, proposta pela empresa que procedeu à avaliação dos imóveis em 2010.
Relatório de Gestão e Contas 2015
título gratuito são valorizados através da aplicação do cri-
223
Acréscimos e Diferimentos
A constituição de provisões baseia-se no Princípio Con-
Com exceção do registo das taxas moderadoras, o Centro
Contabilístico da Prudência.
Hospitalar do Algarve regista os seus proveitos e custos,
tabilístico da Especialização dos Exercícios e no Princípio
de acordo com o princípio da especialização dos exercícios,
Estabelece o primeiro Princípio que os proveitos e os
pelo qual esses proveitos e custos são reconhecidos à me-
custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos
dida que são gerados, independentemente do momento
independentemente do seu recebimento ou pagamento,
em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os
devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos pe-
montantes recebidos e pagos e os correspondentes pro-
ríodos a que respeitam. Estabelece o segundo que é pos-
veitos e custos gerados são registados nas rúbricas “Acrés-
sível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer
cimos e Diferimentos”.
as estimativas exigidas nas condições de incerteza, sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas.
Demonstrações financeiras e ABDR
Subsídios Os subsídios atribuídos ao Centro Hospitalar do Algarve, no âmbito de projetos de investimentos, são registados como proveitos diferidos na rubrica de “Acréscimos e Diferimentos” e reconhecidos nas Demonstrações de Resultados, proporcionalmente às amortizações das Imobilizações Corpóreas subsidiadas, com exceção do financiamento atribuído pela ARS Algarve, I.P., para a criação de Unidade de Convalescença e de Cuidados Paliativos da Unidade de Faro no âmbito da implementação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Tal facto deve-se à incerteza quanto à forma contabilística de registo do referido subsídio já que o objeto da obra foi alterado aguardando indicações do reajustamento quanto aos efeitos do referido projeto.
Face à definição de critérios objetivos de constituição ou reforço das provisões definidas nos artigos 28.º-A e 39.º do CIRC e à periodização do lucro tributável definido no número 1 do artigo 18.º do mesmo Código, a constituição da provisão é obrigatória, para efeitos fiscais, pelo que, quando o sujeito passivo não constitua provisão que, de acordo com os critérios definidos, deveria ter sido constituída, originará a não-aceitação para efeitos fiscais, no exercício em que se vier a efetivar, do custo ou perda não objeto de provisão. Foram constituídas as seguintes provisões de acordo com o critério definido no ponto 2.7.1 do POCMS: •
Para Cobranças Duvidosas;
•
Para Riscos e Encargos.
O montante de provisão para cobertura de dívidas em mora CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Provisões De acordo com a Portaria número 898/2000, de 28 de setembro, a constituição de provisões deve respeitar apenas
há mais de um ano e cujo risco de incobrabilidade seja devidamente justificado, excetuando as dívidas sobre entidades públicas, determinado de acordo com a mesma Portaria.
a situações a que estejam associados riscos em que não
Quanto à Provisão para Outros Riscos e Encargos e me-
se trate apenas de uma simples estimativa de um passivo
diante informação solicitada ao Gabinete Jurídico do Cen-
certo, a sua contabilização pretende registar perdas po-
tro Hospitalar do Algarve, relativamente aos processos
tenciais e tem como objetivo corrigir o resultado de um
judiciais em curso contra o mesmo, por factos que à data
exercício e de um custo correspondente a riscos ou despe-
de 31 de dezembro de 2015, as responsabilidades sejam
sas a pagar de ocorrência e de montante, em geral, incerto.
de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor ou data de ocorrência constituídas segundo o Código do IRC alínea a) número 1 do artigo 39.º, sendo
224
que, nos processos com provável sentença a desfavor desta entidade e segundo o referido Gabinete é no valor de 4.047.726,56 €, logo e cumprindo o princípio contabilístico da prudência por precaução foi reforçada a provisão existente em 1.758.154,41 € de forma a cobrir a totalidade dos mesmos processos já que e durante o exercício foram reduzidas as mesmas no valor de 1.533.628,98 €.
Relatório de Gestão e Contas 2015
(ver tabelas seguintes)
Demonstrações financeiras e ABDR
2.7 Movimentos ocorridos nas rúbricas do ativo imobilizado constante do balanço e nas respetivas amortizações e provisões, de acordo com os quadros seguintes (ver tabela anexo 1, 2 e 3).
225
Conta
Designação
Transferênciase
Saldo Final (€)
Saldo Inicial (€)
Reavaliações (€)
Aumentos (€)
Terrenos e Recursos Naturais
10.374.026,43
0,00
0,00
0,00
10.374.026,43
Complexo Hospitalar - Faro e PTM
9.209.651,43
0,00
0,00
0,00
9.209.651,43
Unidade de Psiquiatria - Faro
1.164.375,00
0,00
0,00
0,00
1.164.375,00
Edificios
64.509.969,84
0,00
43.511,25
1.892.681,40
66.446.162,49
Complexo Hospitalar - Faro e PTM
61.681.835,99
0,00
43.511,25
1.892.681,40
63.618.028,64
Unidade de Psiquiatria
2.828.133,85
0,00
0,00
0,00
2.828.133,85
24.646,32
0,00
0,00
0,00
24.646,32
24.646,32
0,00
0,00
0,00
24.646,32
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.847.904,48
0,00
101.080,82
-1.892.681,40
56.303,90
76.756.547,07
0,00
144.592,07
0,00
76.901.139,14
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Abates (1) (€)
Bens de Dominio Publico 451
452
453
Outras Construções e InfraEstruturas Complexo Hospitalar Unidade de Psiquiatria
445
Imobilizações em curso de bens de dominio publico
Demonstrações financeiras e ABDR
Sub-Total Imobilizações Incorpóreas 431
Despesas de Instalação
432
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
Sub-Total Imobilizações Corpóreas 421
Terrenos e Recursos Naturais do Lar
1.227.600,00
0,00
0,00
0,00
1.227.600,00
422
Edifícios e Outras Construções do Lar
3.747.464,65
0,00
0,00
0,00
3.747.464,65
423
Equipamento Básico
58.957.001,91
0,00
1.283.408,90
-191.385,88
60.049.024,93
424
Equipamento de Transporte
616.263,03
0,00
0,00
-21.982,47
594.280,56
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
162,11
0,00
0,00
0,00
162,11
21.982,47
0,00
0,00
-21.982,47
0,00
36.751,95
0,00
0,00
0,00
36.751,95
211,90
0,00
0,00
0,00
211,90
36.340,24
0,00
0,00
0,00
36.340,24
30.881,71
0,00
0,00
0,00
30.881,71
31.912,67
0,00
0,00
0,00
31.912,67
Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 36-41-AM
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Auto Radio Mercedes-Benz Vito Matricula 32-70-PB Mercedes-Benz 313 CDI Matricula 14-83-RN Auto Radio Ford Transit 330 L Matricula 97-67-VL Ford Transit 330 L Matricula 20-44-XU Ford Transit 330 L Matricula 55-89-ZO
226
Aumentos (€)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
4.795,64
0,00
0,00
0,00
4.795,64
20.613,77
0,00
0,00
0,00
20.613,77
20.613,77
0,00
0,00
0,00
20.613,77
33.350,01
0,00
0,00
0,00
33.350,01
33.350,01
0,00
0,00
0,00
33.350,01
38.906,24
0,00
0,00
0,00
38.906,24
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Volvo Matricula -E-261-KHV
1.995,19
0,00
0,00
0,00
1.995,19
ToyotaMatricula -XS-49-37
1.995,19
0,00
0,00
0,00
1.995,19
Ambulancia Matricula - 92-67-EI
12.469,95
0,00
0,00
0,00
12.469,95
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Opel Matricula - 05-58-ZO
20.452,46
0,00
0,00
0,00
20.452,46
Ambulância Matricula - 98-HN-41
51.222,00
0,00
0,00
0,00
51.222,00
Ambulância Matricula- 53-HN-81
47.828,40
0,00
0,00
0,00
47.828,40
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59
17.159,01
0,00
0,00
0,00
17.159,01
Ambulância Matricula - 14-83-RN
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Volkswagen Matricula - 52-JF-33
27.500,00
0,00
0,00
0,00
27.500,00
Ambulância Matricula - 67-15-SH
41.449,15
0,00
0,00
0,00
41.449,15
Ambulância Matricula - 97-55-BZ
1,00
0,00
0,00
0,00
1,00
FordMatricula - 69-51-RL
1,00
0,00
0,00
0,00
1,00
8.250,00
0,00
0,00
0,00
8.250,00
13.785,59
0,00
0,00
0,00
13.785,59
27.288,60
0,00
0,00
0,00
27.288,60
Ford Transit Matricula - 30-PH-39
34.993,00
0,00
0,00
0,00
34.993,00
Ferramentas e Utensilios
98.623,26
0,00
0,00
0,00
98.623,26
17.539.252,66
0,00
169.751,59
-131.126,43
17.577.877,82
Citroen Jumper Fourgon
Grande Reparação Matricula 55-89-ZO Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 17-IO-64 Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 17-IO-66 Ford Transit 330 L Matricula 87-OC-03 Ford Transit 330 L Matricula 87-OC-11 VolkswagenMatricula -94-32-ST Renault ClioMatricula - 69-10-NN
Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL
Peugeot Matricula - 17-IO-65 Outros Não especificados (ex carro porta cargas) Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33
425 426
Saldo Final (€)
Reavaliações (€)
Matricula 72-95-JQ (cont.)
Transferênciase
Saldo Inicial (€)
Equipamento Administrativo e Informático
Abates (1) (€)
427
Taras e Vasilhame
66.813,81
0,00
0,00
0,00
66.813,81
429
Outras Imobilizações Corpóreas
56.484,30
0,00
6.328,35
0,00
62.812,65
Demonstrações financeiras e ABDR
424
Designação
Relatório de Gestão e Contas 2015
Conta
227
Conta
Designação
Transferênciase
Saldo Final (€)
Saldo Inicial (€)
Reavaliações (€)
Aumentos (€)
82.309.503,62
0,00
1.459.488,84
-344.494,78
83.424.497,68
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
13.455,90
0,00
42.844,55
0,00
56.300,45
Sub-Total
13.455,90
0,00
42.844,55
0,00
56.300,45
Total Geral
159.079.506,59
0,00
1.646.925,46
-344.494,78
160.381.937,27
Sub-Total
Abates (1) (€)
Imobilizações em Curso 442
Imobilizações em Curso de I.C. Sub-Total
Investimentos Financeiros 415
Outras Aplicações Financeiras
Tabela Anexo 1 Nota: O valor que corresponde aos abates é de 344.494,78€
423
191.385,88 €
424
21.982,47 €
Demonstrações financeiras e ABDR
4261
7.378,79 €
426211
123.747,64 €
426221
0,00 €
Total
Conta 48
344.494,78 €
Amortizações
Iniciais (€)
do Exercicio (€)
0,00
0,00
0,00
0,00
283.824,41
71.514,96
0,00
355.339,37
52.147.041,54
2.447.574,00
-183.508,78
54.411.106,76
456.814,30
25.524,11
-21.982,47
460.355,94
0,00
0,00
0,00
0,00
374,01
0,00
0,00
374,01
Mercedes-Benz 313 CDI - Matricula 32-70-PB
21.982,47
0,00
-21.982,47
0,00
Mercedes - benz - 14-83-RN
36.751,95
0,00
0,00
36.751,95
Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL
36.340,24
0,00
0,00
36.340,24
Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU
30.881,71
0,00
0,00
30.881,71
Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO
31.912,67
0,00
0,00
31.912,67
0,00
0,00
0,00
0,00
3.197,44
599,52
0,00
3.796,96
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64
13.098,53
2.576,76
0,00
15.675,29
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66
13.098,53
2.576,76
0,00
15.675,29
4811
Terrenos e Recursos Naturais
4822
Edifícios e Outras Construções Lar
4823
Equipamento Básico
4824
Equipamento de Transporte
Auto Radio
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Abates (€)
Acumuladas (€)
Imobilizações Corpóreas
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 36-41-AM
228
Amortizações
Amortizações
Designação
Citroen Jumper Fourgon - Matricula 72-95-JQ Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO
Amortizações
Amortizações
Amortizações
Iniciais (€)
do Exercicio (€)
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03
3.890,88
3.335,04
0,00
7.225,92
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11
3.890,88
3.335,04
0,00
7.225,92
VolkswagenMatricula -94-32-ST
38.906,24
0,00
0,00
38.906,24
0,00
0,00
0,00
0,00
Volvo Matricula -E-261-KHV
1.995,19
0,00
0,00
1.995,19
ToyotaMatricula -XS-49-37
1.995,19
0,00
0,00
1.995,19
Ambulancia Matricula - 92-67-EI
12.469,95
0,00
0,00
12.469,95
0,00
0,00
0,00
0,00
Opel Matricula - 05-58-ZO
20.452,46
0,00
0,00
20.452,46
Ambulância Matricula - 98-HN-41
51.222,00
0,00
0,00
51.222,00
Ambulância Matricula- 53-HN-81
47.828,40
0,00
0,00
47.828,40
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59
15.437,26
1.721,75
0,00
17.159,01
Ambulância Matricula - 14-83-RN
0,00
0,00
0,00
0,00
Volkswagen Matricula - 52-JF-33
13.960,15
3.437,52
0,00
17.397,67
Ambulância Matricula - 67-15-SH
41.449,15
0,00
0,00
41.449,15
Ambulância Matricula - 97-55-BZ
1,00
0,00
0,00
1,00
FordMatricula - 69-51-RL
1,00
0,00
0,00
1,00
1.031,28
1.031,28
0,00
2.062,56
Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33
568,52
3.411,12
0,00
3.979,64
Ford Transit Matricula - 30-PH-39
291,61
3.499,32
0,00
3.790,93
Outros Não especificados (ex carro porta cargas)
13.785,59
0,00
0,00
13.785,59
4825
Ferramentas e Utensilios
88.119,14
2.271,98
0,00
90.391,12
4826
Equipamento Administrativo e Informático
16.597.983,98
485.106,99
-129.158,12
16.953.932,85
4827
Taras e Vasilhame
66.813,81
0,00
0,00
66.813,81
4829
Outras Imobilizações Corpóreas
24.441,66
5.129,01
0,00
29.570,67
4831
Despesas de instalação
0,00
0,00
0,00
0,00
4832
Despesas Investig. Desenvolv.
0,00
0,00
0,00
0,00
4852
Edifícios
20.861.562,25
2.159.380,80
0,00
23.020.943,05
Complexo Hospitalar
20.810.339,90
2.159.380,80
0,00
22.969.720,70
Unidade de Psiquiatria
51.222,35
0,00
0,00
51.222,35
Outras Construções e Infra-Estruturas
4.279,30
3.307,44
0,00
7.586,74
90.530.880,39
5.199.809,29
-334.649,37
95.396.040,31
4824 (cont.)
Renault ClioMatricula - 69-10-NN
Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL
Peugeot Matricula - 17-IO-65
4853
Total Geral
Tabela Anexo 2
Abates (€)
Acumuladas (€)
Demonstrações financeiras e ABDR
Designação
Relatório de Gestão e Contas 2015
Conta
229
Conta
Designação
Activo Bruto
Amortizações Acumuladas
Activo Liquido
Bens de Dominio Publico 451
452
453
Terrenos e Recursos Naturais
10.374.026,43
0,00
10.374.026,43
Complexo Hospitalar
9.209.651,43
0,00
9.209.651,43
Unidade de Psiquiatria
1.164.375,00
0,00
1.164.375,00
Edificios
66.446.162,49
23.020.943,05
43.425.219,44
Complexo Hospitalar
63.618.028,64
22.969.720,70
40.648.307,94
Unidade de Psiquiatria
2.828.133,85
51.222,35
2.776.911,50
Outras Construções e Infra-Estruturas
24.646,32
7.586,74
17.059,58
Complexo Hospitalar
24.646,32
7.586,74
17.059,58
0,00
0,00
0,00
56.303,90
0,00
56.303,90
76.901.139,14
23.028.529,79
53.872.609,35
Unidade de Psiquiatria 445
Imobilizações em curso de bens de dominio publico
Sub-Total
Demonstrações financeiras e ABDR
Imobilizações Incorpóreas 431
Despesas de Instalação
0,00
0,00
0,00
432
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Sub-Total Imobilizações Corpóreas 421
Terrenos e Recursos Naturais do Lar
1.227.600,00
0,00
1.227.600,00
422
Edifícios e Outras Construções do Lar
3.747.464,65
355.339,37
3.392.125,28
423
Equipamento Básico
60.049.024,93
54.411.106,76
5.637.918,17
424
Equipamento de Transporte
594.280,56
460.355,94
133.924,62
0,00
0,00
0,00
374,01
374,01
0,00
0,00
0,00
0,00
Mercedes-Benz 313 CDI - Matricula 14-83-RN
36.751,95
36.751,95
0,00
Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL
36.340,24
36.340,24
0,00
Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU
30.881,71
30.881,71
0,00
Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO
31.912,67
31.912,67
0,00
0,00
0,00
0,00
Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO
4.795,64
3.796,96
998,68
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64
20.613,77
15.675,29
4.938,48
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66
20.613,77
15.675,29
4.938,48
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03
33.350,01
7.225,92
26.124,09
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11
33.350,01
7.225,92
26.124,09
VolkswagenMatricula -94-32-ST
38.906,24
38.906,24
0,00
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 36-41-AM Auto Radio
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Mercedes-Benz Vito - Matricula 32-70-PB
230
Citroen Jumper Fourgon - Matricula 72-95-JQ
Conta
424
Designação
Renault ClioMatricula - 69-10-NN
Activo Bruto
Amortizações Acumuladas
Activo Liquido
0,00
0,00
0,00
Volvo Matricula -E-261-KHV
1.995,19
1.995,19
0,00
ToyotaMatricula -XS-49-37
1.995,19
1.995,19
0,00
Ambulancia Matricula - 92-67-EI
12.469,95
12.469,95
0,00
0,00
0,00
0,00
Opel Matricula - 05-58-ZO
20.452,46
20.452,46
0,00
Ambulância Matricula - 98-HN-41
51.222,00
51.222,00
0,00
Ambulância Matricula- 53-HN-81
47.828,40
47.828,40
0,00
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59
17.159,01
17.159,01
0,00
Ambulância Matricula - 14-83-RN
0,00
0,00
0,00
Volkswagen Matricula - 52-JF-33
27.500,00
17.397,67
10.102,33
Ambulância Matricula - 67-15-SH
41.449,15
41.449,15
0,00
Ambulância Matricula - 97-55-BZ
1,00
1,00
0,00
FordMatricula - 69-51-RL
1,00
1,00
0,00
Peugeot Matricula - 17-IO-65
8.250,00
2.062,56
6.187,44
Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33
27.288,60
3.979,64
23.308,96
Ford Transit Matricula - 30-PH-39
34.993,00
3.790,93
31.202,07
Outros Não especificados (ex carro porta cargas)
13.785,59
13.785,59
0,00
425
Ferramentas e Utensilios
98.623,26
90.391,12
8.232,14
426
Equipamento Administrativo e Informático
17.577.877,82
16.953.932,85
623.944,97
427
Taras e Vasilhame
66.813,81
66.813,81
0,00
429
Outras Imobilizações Corpóreas
62.812,65
29.570,67
33.241,98
83.424.497,68
72.367.510,52
11.056.987,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
56.300,45
0,00
56.300,45
Sub-Total
56.300,45
0,00
56.300,45
Total Geral
160.381.937,27
95.396.040,31
64.985.896,96
Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL
Sub-Total
Demonstrações financeiras e ABDR
(cont)
Imobilizações em Curso 442
Imobilizações em Curso de I.C.
Sub-Total
415
Outras Aplicações Financeiras
Tabela Anexo 3
Relatório de Gestão e Contas 2015
Investimentos Financeiros
231
2.8. Cada uma das rúbricas dos mapas atrás referidos foi desagregado, contudo foram evidenciadas
Abates
Valor (€)
4231
Medico Cirurgico
89.104,52
4232
De Laboratorio
9.234,90
4233
De imagiologia
2.934,28
4234
Mobiliario Hospitalar
46.647,19
do Algarve do Barlavento Algarvio.
4236
De Hotelaria
42.464,99
Relativamente às contas de imobilizado, importa destacar
4239
Outros
1.000,00
424
Equipamento de Transporte
21.982,47
4261
Equipamento Administrativo
7.378,79
as seguintes informações
Rúbrica
Foram mantidas as políticas e critérios contabilísticos inerentes ao reconhecimento e contabilização dos Imobilizados Corpóreos, à sua valorimetria, às bases de cálculo das amortizações e à respetiva consistência com os exercícios anteriores enquanto Hospital de Faro e Centro Hospitalar
os seguintes aspetos: •
Os únicos edifícios de que o Centro Hospitalar do Al-
Demonstrações financeiras e ABDR
garve é proprietário é o Edifício do Lar situado em Faro, assim como seis apartamentos situados em Lagos; •
O Complexo Hospitalar sito na Rua Leão Penedo em Faro e do Edifício dos Serviços de Psiquiatria, situado na Estrada de Loulé, junto à Escola Superior de Saúde de Faro, são para efeitos contabilísticos bens de Domínio Público, propriedade do Estado assim como o Complexo Hospitalar da Unidade de Portimão sito no Poço Seco, em Portimão;
•
Quanto aos Abates temos um total de 344.494,78€ e encontram-se subdivididos conforme demonstrado
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
na tabela anexo 4.
232
426211 Total Geral Tabela anexo 4
Equipamento Informatico Hardware
123.747,64 344.494,78
2.11 Quadro discriminativo das Reavaliações De referir que durante o ano de 2015, não foram efetuadas reavaliações.
2.23 Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada Rubrica de dívidas de terceiros constantes do balanço Da análise rigorosa e específica das contas correntes de cada cliente, conclui-se que existiam dívidas de terceiros
2.12 Imobilizado em Curso
que estavam em mora há mais de um ano e cujo risco de
Quanto às imobilizações em curso, os valores apresen-
data de 31 de dezembro de 2015, após análise detalha-
tados nas Demonstrações Financeiras são no total de
da das contas correntes dos devedores, procedeu-se à
56.303,90€ e são referentes às obras de deslocação dos
transferência da conta 211 - Clientes C/C para a conta 218
balneários na Unidade de Faro.
incobrabilidade era devidamente justificado, pelo que à
- Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa de forma a refletir o valor de 6.469.328,39 € das dívidas duvidosas.
Não existe qualquer valor desta natureza.
Relatório de Gestão e Contas 2015
lores contabilísticos
Demonstrações financeiras e ABDR
2.13 Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira, com menção dos respetivos va-
233
2.27 Valor das dívidas a Terceiros a mais de cinco anos .
Entidade
SERGIO SIMÃO ANTUNES DE CARVALHO
309,70
353.506,48
A.M. CUNHA, LDA.
292,46
ORTOIMPLANTE, SOC.DE ORTOPEDIA, SA.
50.460,63
GRAFICAS, LDA.
IBERLIM - SOC. TÉCNICA DE LIMPEZAS, S.A.
17.748,09
F.V.C. - FABRICA VILAS CARREIRAS
183,77
FRESENIUS MEDICAL CARE PORTUGAL SA
14.893,74
CELPUR - TECNICA AMBIENTAL, LDA.
183,15
14.100,72
MISCO IBÉRIA COMPUTER SUPPLIES, S.A
133,70
PAULO FERREIRA - TRADING
103,49
ALGARCINE - EMPRESA CINEMAS, LDA
100,00
ACSS - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL SISTEMAS DE SAUDE, IP
COM - CENTRO ORGANIZACAO E MICROFILMAGEM, S.A. SAUDECORDIA - HOSPITAL MISERICORDIA,
Demonstrações financeiras e ABDR
UNIPESSOA, LD
3.494,26
COELIMA - INDUSTRIAS TEXTEIS, SA
3.151,23
AMBULANCIAS 111, S.A
2.352,28
SERGIO AUGUSTO SEQUEIRA DE MIRANDA
1.995,19
M.AUGUSTO SILVA & FILHOS, LDA.
1.596,59
PAPELMUNDE - SOCIEDADE MANUFACTURAS
LDA.
1.422,62
214,60
HOTEL ALGARVE CASINO
85,00
ASSOCIAÇAO PORT.ENGINEERING HOSP.
80,00
GALP-MARATECA
40,00
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ENFERMEIROS
37,50
SERVIR - ASSOCIACAO CATOLICA TECNOMÉDICA - EQUIPAMENTOS MÉDICOS,
ENFERMEIROS PROFISSIONAIS
36,00
PROMECIR PROD.MÉDICO-CIRURGICOS,LDA.
24,00
MONTEIRO & FILHO LDA
10,00
1.211,46
AEMEDÊ - A. MATOS DUARTE & FILHOS,LDA.
477,00
DIVERSOS EXTERNOS
331,48
Tabela anexo 5
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
7.920,00
VOXMANIA - IMPORT E EXPORT., LDA
M.B.ORTOPEDIA, LDA.
234
Valor (€)
Total Geral
476.495,14
2.31 Desdobramento das contas de provisões acumuladas, explicitando os movimentos ocorridos no exercício, de acordo com o quadro seguinte. Para efeitos de constituição da Provisão para Cobrança Duvidosa, consideram-se as dívidas de terceiros que estejam em mora há mais de um ano e cujo risco de incobrabilidade seja devidamente justificado, tendo para esse efeito considerado para o seu cálculo o valor constante da conta 218 - Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa pelas seguintes percentagens: •
Créditos em mora há mais de 12 meses e até 24 meses - 50%; Créditos em mora há mais de 24 meses - 100%. Demonstrações financeiras e ABDR
Ainda no que se refere às Provisões, é de esclarecer que foram constituídas Provisões para Outros Riscos e Encargos, nomeadamente sobre processos judiciais intentados contra o Centro Hospitalar do Algarve, uma vez que se afigura provável que uma eventual condenação no pagamento dos valores peticionados no valor de 4.047.726,56€.
Conta
Designação
Saldo Inicial (€)
Aumentos (€)
-
-
Redução (€)
19
Provisões para aplicações tesouraria
291
Provisões para cobranças duvidosas
5.597.620,92
1.091.341,43
219.633,96
6.469.328,39
292
Provisões para riscos e encargos
3.823.201,13
1.758.154,41
1.533.628,98
4.047.726,56
39
Provisões para depreciação de existencias
-
-
-
-
49
Provisões para investimentos financeiros
-
-
-
-
9.420.822,05
2.849.495,84
1.753.262,94
10.517.054,95
Total Geral Tabela anexo 6
-
Saldo Final (€) -
Relatório de Gestão e Contas 2015
•
235
2.32 Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício, em cada uma das contas da classe 5 – “Fundo Patrimonial”, constantes no Balanço
Conta
Designação
511
Capital Social
56
Reservas de Reavaliação
Sub-Total
Saldo Inicial (€)
Transferências (€)
Aumentos (€)
Redução (€)
Saldo Final (€)
154.434.888,00
-
-
-
154.434.888,00
-
-
-
-
-
154.434.888,00
-
-
-
154.434.888,00
Demonstrações financeiras e ABDR
Reservas 574
Reservas Livres
-
-
-
-
-
575
Subsídios
-
-
-
-
-
576
Doações
257.176,57
16.228,42
-
273.404,99
577
Transferência de Ativos
-149.066.639,00
-
-
-
-149.066.639,00
Unidade de Faro
- 58.844.912,15
-
-
-
- 58.844.912,15
Unidade de Portimão
- 90.221.726,85
-
-
-
- 90.221.726,85
-148.809.462,43
-
16.228,42
-
-148.793.234,01
-3.166.430,65
-
-4.322.821,06
-
-7.489.251,71
-3.397.658,23
-
-3.502.933,74
3.397.658,23
-3.502.933,74
Sub-Total
-6.564.088,88
-
-4.322.821,06
3.397.658,23
- 10.992.185,45
Total Geral
-938.663,31
-
-4.306.592,64
3.397.658,23
-5.350.531,46
Sub-Total Resultados 59 88
Resultados Transitados Resultados Liquidos do Exercício
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela anexo 7
236
O Capital Estatutário do Centro Hospitalar do Algarve é
Quanto às Reservas, decorrem dos valores que deram
constituído por uma dotação subscrita e integralmente
origem ao Centro Hospitalar do Algarve, provenientes do
realizada pelo Estado de 154.434.888,00 €, devidamente
Património do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do
registado na rúbrica de Capital Social.
Algarve do Barlavento Algarvio tal como se evidencia na
Na rubrica de Resultados Transitados, foi imputado o valor correspondente a 925.162,83 €, decorrente do pagamento de retroativos de despesas com o pessoal regularizado em janeiro de 2016.
tabela seguinte.
Conta
Designação
Faro (€)
Portimão (€)
Total (€)
511
Capital Social
22.422.097,00
38.012.791,00
60.434.888,00
56
Reservas de Reavaliação
42.466.225,74
-
42.466.225,74
64.888.322,74
38.012.791,00
102.901.113,74
Sub-Total
574
Reservas Livres
6.006.155,75
-
6.006.155,75
575
Subsídios
4.725.877,74
-
4.725.877,74
576
Doações
1.430.071,19
941.332,50
2.371.403,69
-
33.036,24
33.036,24
12.162.104,68
974.368,74
13.136.473,42
577
Transferência de Ativos
Sub-Total Resultados 59
-113.209.896,27
-90.340.653,47
- 203.550.549,74
-386.076,44
-724.259,03
- 1.110.335,47
Sub-Total
-113.595.972,71
-91.064.912,50
-204.660.885,21
Total Geral
-36.545.545,29
- 52.077.752,76
-88.623.298,05
-122.730,14
131.183,09
-58.844.912,15
-90.221.726,85
88
Resultados Transitados Resultados Líquidos
Anulação de dividas InterInstituições 577
Transferência de Ativos
Demonstrações financeiras e ABDR
Reservas
8.452,95 -149.066.639,00
Relatório de Gestão e Contas 2015
Tabela anexo 8
237
Contudo e tal como podemos verificar na tabela anterior existia uma reserva de reavaliação existente no balanço à data de 30/06/2013 no Hospital de Faro e refere-se à avaliação dos imóveis em 2010 e divulgada no respetivo relatório conforme tabela infra.
Designação
Valores Contabilisticos
Custos Históricos a) (€)
Reavaliações b) (€)
-
8.845.575,00
8.845.575,00
4.014.659,04
33.703.200,00
37.717.859,04
Outras Construções e Infraestruturas
-
-
-
Bens do Ptrimónio Histórico, Artistico e Cultural
-
-
-
Outros Bens do Domínio Público
-
-
-
4.014.659,04
42.548.775,00
46.563.434,04
90.485,85
1.137.114,15
1.227.600,00
Edifícios e Outras Construções
13.175.757,81
-9.567.357,81
3.608.400,00
Equipamento Básico
1.556.775,24
7.925.492,66
9.482.267,90
21.833,54
46.495,92
68.329,46
3.627,54
6.634,52
10.262,06
1.507.414,34
376.231,17
1.883.645,51
294,58
-294,58
-
15.609,99
-6.865,29
8.744,70
16.371.798,89
-82.549,26
16.289.249,63
-
-
-
Sub-Total
-
-
-
Total Geral
20.386.457,93
42.466.225,74
62.852.683,67
Reavaliados (€)
Bens de Dominio Publico: Terrenos e Recursos Naturais
Demonstrações financeiras e ABDR
Edificios
Sub-Total Imobilizações Corpóreas: Terrenos e Recursos Naturais
Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensilios Equipamento Administrativo e Informático Taras e Vasilhame Outras Imobilizações Corpóreas Sub-Total
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Investimentos Financeiras:
238
Investimentos em Imóveis
Tabela anexo 9 a) Líquidos de Amortizações b) Englobam as sucessivas Reavaliações
2.33 Demonstração dos Custos das Matérias Consumidas, de acordo com o mapa seguinte
Conta
2014 (€)
2015 (€)
Existências Iniciais
4.008.051,27
5.659.788,22
312+316
Compras
50.971.365,86
52.226.143,60
793+693
Regularizações de Existências
-
-
36
Designação
36
Existências Finais
5.659.788,22
7.663.245,29
61
Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas
49.319.628,91
50.222.686,53
Tabela anexo 10
O custo das matérias consumidas foi no montante de Demonstrações financeiras e ABDR
50.222.686,53 €, cuja demonstração é apresentada na tabela 10. O saldo final das existências do exercício em 31 dezembro de 2015 é de 7.663.245,29 €, o qual engloba as existências nos armazéns, farmácia, serviços clínicos, laboratórios entre outros.
2.35 Vendas e Prestações de Serviços Os proveitos gerados referem-se, essencialmente, a prestações de serviços resultantes da atividade de saúde com internamento, registando-se ainda, proveitos provenientes da Venda de Energia e do Aluguer de Instalações, contudo, sem grande relevância e registados estes últimos na
Conta
Designação
711
Vendas
712
Prestações de Serviços
Total Geral Tabela anexo 11
2014 (€)
2015 (€)
26.985,51
38.187,04
173.702.326,30
173.209.346,92
173.729.311,81
173.247.533,96
Relatório de Gestão e Contas 2015
conta de Proveitos Suplementares.
239
2.37 Demonstração dos Resultados Financeiros
CUSTOS E PERDAS Conta
Designação
681
Juros Suportados
685
Diferenças de Câmbios Desfavoráveis
688
Outros Custos e Perdas Financeiras
82
Resultados Financeiros
Total Geral
Demonstrações financeiras e ABDR
Conta
Designação
37.658,40
33.986,86
112,69
32,06
17.711,24
17.364,36
5.349.298,46
63.592,16
5.404.780,79
114.975,44
2014
2015
11.665,68
12.783,41
23,19
518,42
781
Juros Obtidos
785
Diferenças de Câmbios Favoráveis
786
Descontos de P/Pagamento Obtidos
5.392.561,45
101.631,61
787
Ganho Alienação Aplicação Tesouraria
530,47
42,00
5.404.780,79
114.975,44
Tabela anexo 12
Em relação à tabela 12 e no ano de 2014, o montante corCHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
2015 (€)
PROVEITOS E GANHOS
Total Geral
240
2014 (€)
respondente a Descontos de P/Pagamento Obtidos, referem-se maioritariamente aos créditos APIFARMA, contudo, no ano de 2015 e de forma a imputar os referidos créditos (4.318.722,18 €) no custo dos medicamentos foram colocados na rúbrica de Custos das Matérias Consumidas, porém não afetou o custo unitário dos respetivos artigos e a justificação deve-se à dificuldade em afetar os descontos aos artigos.
2.38 Demonstração dos Resultados Extraordinários
Designação
2014 (€)
2015 (€)
-
19,39
174,20
2.130,00
691
Transferencias de Capital Concedidas
692
Dividas Incobráveis
693
Perdas em Existências
-
-
694
Perdas em Imobilizado
4.485,70
9.845,41
695
Multas e Penalidades
4.704,06
10.840,58
697
Correcções relativos a Exercícios Anteriores
11.166.243,69
3.620.142,74
698
Outros custos e Perdas Extraordinárias
11.938,39
268.586,92
84
Resultados Extraordinários
-3.167.528,76
1.765.104,80
8.020.017,28
5.676.669,84
2014 (€)
2015 (€)
Total Geral
PROVEITOS E GANHOS Conta
Designação
792
Recuperação de dívidas
-
-
793
Ganhos em Existências
-
-
794
Ganhos em Imobilizações
24.809,50
10.471,80
795
Benefícios de Penalidades Contratuais
-
-
796
Redução de Amortizações e Provisões
433.027,94
1.714.146,78
797
Correcções Relativas a exercícios Anteriores
1.395.683,73
3.414.591,55
798
Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários
6.166.496,11
537.459,71
8.020.017,28
5.676.669,84
Total Geral Tabela anexo 13
Relatório de Gestão e Contas 2015
Conta
Demonstrações financeiras e ABDR
CUSTOS E PERDAS
241
Em relação aos Resultados Extraordinários, os valores mais relevantes são referentes a: •
Correções relativos a Exercícios Anteriores em que os valores mais relevantes no ano de 2014 são referentes a anulação da especialização: das Taxas moderadoras da Unidade de Portimão, especialização excessiva da produção de 2010 e dos Incentivos de 2009. Contudo no ano de 2015 são essencialmente de gastos de anos anteriores que não foram contabilizados em 2014 por desconhecimento dos mesmos, nomeadamente da ARS Algarve (1.275.448,22€).
•
Quanto à rúbrica Redução de Amortizações e Provisões refere-se maioritariamente (1.494.512,82€) a re-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
dução das provisões.
242
•
Por último, no ano de 2014, no que se refere a rúbrica 798 – Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários o valor refere-se ao perdão dos juros no valor de 5.371.641,00 € situação que já não ocorreu em 2015.
2.39 Outras Informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira dos resultados. No presente Relatório de Contas são feitos comentários, dos quais é permitido extrair análise e apreciação pormenorizada da situação económica e financeira do Centro Hospitalar do Algarve, sendo de referir como nota final o Saldo Ativo e Passivo da rubrica “24 - Estado e Outros Entes Públicos”, à data de 31 de dezembro de 2015, conforme demonstra a tabela anexo 14. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e a eventual correção por parte das autoridades fiscais por um período de quatro anos, sendo de dez anos para a Segurança Social. Deste modo, as declarações fiscais do exercício de 2015 podem vir a ser sujeitas a revisão, contudo não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras entregues.
Conta
Designação
Activo (€)
Passivo (€)
238.764,73
-
221,37
-
-
42.174,02
238.986,10
42.174,02
Imposto sobre o Rendimento (I.R.C.) 2411
Pagamentos por Conta
2412
Retenções
2413
Imposto Estimado
Sub-Total
2421
Trabalho Dependente
-
1.246.447,13
2422
Trabalho Independente
-
28.698,79
2423
Capitais
-
-
2424
Prediais
-
1.896,00
2425
Pensões
-
1.217,00
24291
Sobre outros Rendimentos
-
-
24299
Retenções ACSS
41.928,57
10.928,10
41.928,57
1.289.187,02
-
128.143,98
-
128.143,98
-
7,48
-
7,48
Sub-Total Imposto sobre Valor Acrescentado(I.V.A.) 2436
Iva a Pagar
Sub-Total
Demonstrações financeiras e ABDR
Retenções Imposto S/Rendimento(I.R.S.)
Restantes Impostos 2449
Outros Impostos
Sub-Total
2451
ADSE
-
1.376,42
2452
Caixa Geral de Aposentações
-
292,93
2453
Segurança Social
-
165,07
-
99,34
-
1.933,76
280.914,67
1.461.446,26
2458
Outras Contribuições
Sub-Total TOTAL GERAL Tabela anexo 14
Relatório de Gestão e Contas 2015
Contribuições para a Segurança Social
243
Mapas de Execução Orçamental (DGO) Receita
Exposição de Serigrafias no Hospital de Portimão
245
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
246
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
247
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
248
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
Mapas de Execução Orçamental (DGO) Despesa
CHAlgarve ganha idoneidade formativa em Medicina Intensiva.
251
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
252
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
253
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
254
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
255
Relatório de Gestão e Contas 2015
Demonstrações financeiras e ABDR
256
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Demonstrações financeiras e ABDR
Certificação legal de contas
Nova consulta de diabetes pediátrica em Portimão
259
Relatório de Gestão e Contas 2015
Certificação Legal de Contas
260
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Certificação Legal de Contas
261
Relatório de Gestão e Contas 2015
Certificação Legal de Contas
262
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Certificação Legal de Contas
263
Relatório de Gestão e Contas 2015
Certificação Legal de Contas
264
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Certificação Legal de Contas
265
Relatório de Gestão e Contas 2015
Certificação Legal de Contas
266
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Certificação Legal de Contas