Relatรณrio de Gestรฃo e Contas 2016
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Abreviaturas e siglas
ACSS
Administração Central do Sistema de Saúde
INEM
Instituto Nacional Emergência Médica
ARS
Administração Regional Saúde
LIC
Lista Inscritos Cirurgia
AVC
Acidente Vascular Cerebral
MCDT
Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica
CFIC
Centro de Formação Investigação e Conhecimento
OMS
Organização Mundial de Saúde
CHAlgarve
Centro Hospitalar do Algarve
PMP
Prazo Médio Pagamento
CHBA
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio
POPH
Programa Operacional Potencial Humano
CMVMC
Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas
RNCCI
Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados
DGS
Direcção-Geral da Saúde
ROC
Revisor Oficial de Contas
DGTF
Direção Geral Tesouro Finanças
SICA
Sistema Informação para Contratualização e Acompanhamento
E.P.E.
Entidade Pública Empresarial
SNS
Serviço Nacional de Saúde
FASP – SNS
Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional Saúde
TC
Tribunal de Contas
GDH
Grupo de Diagnóstico Homogéneo
UCISU
Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência
IGCP
Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P.
Relatório de Gestão e Contas | 2016
Propriedade: Centro Hospitalar do Algarve Rua Leão Penedo - 8000-386 Faro
Conceção gráfica Gabinete de Comunicação
Tel: 289 891 100 | Fax: 289 891 159 administracao@chalgarve.min-saude.pt
Publicação: Maio 2017 Impressão: CHAlgarve Páginas do documento: 266
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Tiragem: Versão digital
Deliberação Com fundamento no art.7º do decreto-lei n.º233/2005, de 29 de dezembro, aplicável “ex vi” do n.º2 do art.1º do decreto-lei n.º 180/2008, de 26 de agosto, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve delibera por unanimidade de votos dos seus membros aprovar o último Relatório de Gestão e Contas do Centro Hospitalar do Algarve, referente ao período de 01 janeiro a 31 dezembro de 2016, e que é composto por 266 páginas. Mais, se delibera que os membros deste órgão colegial que administra o Centro Hospitalar do Algarve no uso das competências decorrentes dos diplomas legais acima citados, apenas rubriquem as páginas deste documento referentes à demonstração de resultados e à proposta de aplicação dos resultados.
Faro, aos 3 dias do mês de maio de 2017.
Dr. Joaquim Ramalho
Dr.ª Teresa Machado Luciano
Presidente do Conselho de Administração
Vogal Executivo
Dr. Carlos Santos
Dr.ª Helena Leitão
Diretora Clínica
Vogal Executivo
Dr. Nuno Murcho Enfermeiro Diretor
Sumรกrio
Deliberação 1
Internato
46
Nota Introdutória 6
Unidade de investigação
47
Mensagem do Conselho de Administração
Capítulo 3 | Atividade assistencial 52
8
Caraterização 53 Capítulo 1 | Centro Hospitalar do Algarve
12
Carteira de Serviços 55
Contexto 13
Internamento 57
Breve apresentação das unidades hospitalares
13
Doentes Saídos 57
Posicionamento Estratégico 16
Taxa de Ocupação 59
Eixos Estratégico de intervenção 17
Demora-Média 61
Análise do Ambiente Interno e Externo (SWOT)
Casuística de internamento
18
63
Breve Análise Conjuntural 20
Intervenções Cirúrgicas 67
Caracterização sóciodemográfica da região do Algarve 22
Ambulatório 72
A oferta de cuidados de saúde na região
25
Consulta Externa 72
Órgãos Sociais do Centro Hospitalar do Algarve
27
Urgência 76
Estrutura orgânica 30
Ambulatório Cirúrgico 77 Ambulatório Médico 77 Hospital de Dia 80
Capítulo 2 | Recursos humanos
32
Recursos humanos 33
Serviço Domiciliário 80 Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva
81
Distribuição por Grupo Profissional
34
Meios Compl. de Diagnóstico e Terapêutica
82
Distribuição por Faixa Etária e Sexo
35
Contrato-Programa
84
Distribuição de efetivos por tipo de vínculo
36
Produção Contratada 86
Distribuição de efetivos por habilitações literárias 37
Consulta Externa 86
Centro de Formação, Investigação e Conhecimento 38
Internamento 88
Formação 38
Urgência 89
Formação Contínua 38
GDH de Ambulatório 90
Formação de controlo de infeção hospitalar
40
Hospital de Dia, Serviço Domiciliário e Radioncologia 91
Formação Cofinanciada
40
Programas de Saúde 92
Custos com a formação
41
Indicadores de Acesso, Desempenho Assistencial
Investigação
42
e Económico
Formação pós-graduada
46
EBITDA Negativo 97
94
Capítulo 4 | Gestão hospitalar 98
Capítulo 7 | Aplicação de resultados
142
Gestão Hospitalar 99
Proposta de aplicação de resultados
143
144
Atividades de gestão para a consolidação e desenvolvimento estratégico do centro hospitalar
100
Ações estratégicas de curto prazo
102
Capítulo 8 | Aplicação da normas legais
Atividade dos departamentos
102
1. Objetivos de gestão e plano de atividades
Departamento de Medicina
102
e orçamento
Departamento Cirúrgico
104;
Contrato Programa
144
Departamento da Mulher, Criança e Adolescente
105
Produção Contratada
147
Consulta Externa
148; 149
Departamento de Emergência, Urgência
144
e Cuidados Intensivos
109
Internamento
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
113
Urgência 150
Serviços não departamentalizados
115
GDH de Ambulatório
151
Hospital de Dia, Serviço Domiciliário
Capítulo 5 | Investimentos 118 Investimentos 119
e Radioncologia
152
Programas de Saúde
153
Indicadores de Acesso, Desempenho Assistencial e Económico
154
Orçamento 2016
158
Despesa 159 Capítulo 6 | Análise económico-financeira
126
Medicamentos 159
Resultados
127
Material Consumo Clínico
159
Despesa 128
Fornecimento Serviços Externos
159
Proveitos operacionais
Custos com Pessoal
159
Custos Operacionais
130
Proveitos 162
132
Investimentos 163
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos
132
Despesa 167
134
Receita 170
Subcontratos
134
2. Gestão do Risco Financeiro
172
Fornecimentos e serviços externos
135
3. Limite de Crescimento do Endividamento
172
Custos com Pessoal
137
4. Prazo médio de pagamento
173
Análise de custos com pessoal
139
5. Diligências tomadas e resultados obtidos
Indicadores económico-financeiros
141
no cumprimento (...)
174
6. Remunerações
174
7. Aplicação do disposto nos artigos 32.º e 33.º do EGP, no que se refere:
174
8. Da aplicação do Disposto no n.º 2 do artigo 16º do Decreto-Lei n.º 133/2013 de 3 de Outubro – Proibição da Despesa não documentadas.
176
9. Elaboração e divulgação de relatório sobre remunerações pagas a mulheres e homens (...)
176
10. Elaboração e divulgação de relatório anual sobre prevenção da corrupção (...)
176
11. Contratação Pública
176
12. Medidas tomadas ao nível da adesão da empresa ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)
177
13. Medidas adotadas no âmbito da frota automóvel
177
14. Medidas de redução de gastos operacionais previstas (...)
177
15. Princípio da unidade tesouraria do estado (...)
179
16. Auditorias do Tribunal de Contas
180;
17. Informação Divulgada a 31/12/2016, no sítio da internet do SEE (portal da DGTF)
181
Anexos Demonstrações Financeiras e ABDR
206
Anexo ao balanço e à demonstração de resultados
227
Certificação legal de contas
256
Nota Introdutรณria
Em cumprimento do Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de dezembro, pela redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto, o Centro Hospitalar do Algarve E.P.E, doravante apenas designado por Centro Hospitalar do Algarve, com abreviatura de CHAlgarve, apresenta para o período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2016 os seguintes documentos: 1.
Relatório de Gestão, elaborado em conformidade, designadamente, com o disposto no artigo 13º-A do Decreto-Lei acima identificado;
2.
Documentos de prestação de contas;
3. Relatório de Órgão de Fiscalização e a Certificação Legal de Contas.
Mensagem do Conselho de Administração
O exercício de 2016, foi o terceiro ano completo de atividade do Centro Hospitalar do Algarve, e o primeiro do mandato da atual Administração e de um novo ciclo político e económico, iniciado no final de 2015 com o novo governo, sob os auspícios de uma recuperação da economia e das finanças públicas do país, gerador, por isso, de elevadas expectativas de melhoria das condições de funcionamento das instituições e recuperação dos níveis de desempenho. Mas, se as expectativas eram altas, também é verdade que todos tínhamos uma noção clara da realidade, e conhecíamos bem as dificuldades com que o Centro Hospitalar do Algarve se vinha confrontando e estávamos bem cientes do elevado nível de exigência da missão que assumimos. Conhecíamos as insuficiências da infraestrutura, os constrangimentos financeiros que ao longo dos anos vinham afetando os hospitais da região, as dificuldades de articulação, ainda existentes, entre as várias instituições e níveis de cuidados do SNS, e a escassez sistemática dos recursos humanos qualificados de que necessitamos em diversas áreas. A conjugação de todas estas condicionantes e limitações com algumas resistências internas e um ambiente externo algo adverso à consolidação do modelo de centro hospitalar instituído, até pelas diferentes culturas organizacionais dos hospitais, tinham contribuído para agravar as referidas dificuldades e transmitido para o exterior uma imagem negativa e pouco atrativa da instituição, que dificultava o recrutamento de profissionais e alimentava o agravamento da crise de recursos humanos que o tem afetado. Sabíamos, também, que o carácter periférico da região e a reduzida dimensão do mercado regional, que impõem um sobrecusto no acesso aos bens e serviços e condicionam as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional, não favorecem a capacidade de atração da região e a fixação de quadros qualificados, imprescindíveis ao seu desenvolvimento. O caderno de encargos afigurava-se pesado mas, a par da nossa dedicação empenho profissional, o novo contexto político trouxe novas oportunidades que não poderiam deixar de ser aproveitadas, e o centro hospitalar ainda possuía um importante capital humano, com profissionais experientes e elevado nível de diferenciação, que não estavam conformados com a situação vivida, e evidenciavam disponibilidade para participar ativamente num processo de transformação organizacional e de mudança de paradigma de gestão, para um modelo de governação mais participativo, essencial para inverter a trajetória de declínio das unidades hospitalares, o que constituía um forte potencial Relatório de Gestão e Contas 2016
interno de desenvolvimento.
9
Por isso, era para nós claro que a superação das dificuldades internas e estruturais, acumuladas e acentuadas ao longos dos últimos anos, agravadas por um contexto adverso, e a recuperação da atividade assistencial, que vinha evidenciando uma tendência de quebra continuada, não seria tarefa de execução imediata, mas sim um objetivo estimulante e exequível para um mandato trienal, num novo quadro estratégico definido com clareza e institucionalmente apoiado e dotado dos recursos financeiros indispensáveis à sua concretização. Contávamos, ainda, a par deste importante potencial interno, com novos factores externos favoráveis, para contrariar as dificuldades e constrangimentos existentes, designadamente: 1.
Uma forte ligação ao polo universitário na área das ciências da saúde da UAlg, que se pretendia reforçar e iria constituir um elemento valioso para melhorar as nossas competências e a capacidade de fixação de profissionais diferenciados;
2. Apoio institucional da tutela para a execução de uma estratégia de desenvolvimento e requalificação da instituição hospitalar, suportada pela execução de um plano de investimento para a recuperação da infraestrutura tecnológica, e pela constituição de novas parcerias técnico-científicas com outras entidades do SNS, essenciais para quebrar o isolamento da periferia e apoiar o desenvolvimento de competências e reforçar a capacidade assistencial. Na estratégia de governação delineada, 2016 seria, assim, o exercício de arranque, com a criação das condições de base para a execução do plano de requalificação e desenvolvimento da instituição hospitalar, o que passava, inevitavelmente, por uma melhoria do ambiente externo e interno e por uma revisão da estrutura organizacional, visando a instituição de uma estrutura intermédia de gestão promotora do reforço da integração de serviços e mais adequada ao modelo de governação a implementar, e, também, pela definição e aprovação da estratégia de investimento a realizar. Contudo, alterações imprevistas no ambiente da envolvente política externa, não controláveis pela gestão, tais como: o atraso na publicação e regulamentação da nova Lei de Gestão Hospitalar; a revisão da estratégia de desenvolvimento do centro hospitalar, devido ao ressurgimento das tendências regionais promotoras da sua desagregação (geradoras de um ambiente externo desfavorável e de instabilidade organizacional); conjugadas com a falta de recursos financeiros para iniciar o processo de reabilitação da infraestrutura tecnológica – pois, apesar da assinalável recuperação registada pela
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
economia, as finanças públicas não tiveram ainda condições para relançar o investimento – determi-
10
naram o adiamento de algumas medidas de gestão aguardadas internamente com forte expectativa, o que criou tensões e agravou o ambiente de instabilidade interna, forçando o adiamento das medidas de reorganização e a implementação do modelo de governação projetado.
Ainda assim, foi possível efectuar alguns reajustamentos organizacionais pontuais e renovar algumas lideranças intermédias, que se traduziram num reforço da capacidade instalada e numa maior diferenciação de alguns serviços. Em matéria de organização interna, o Regulamento Interno, revisto em conformidade com as novas orientações estratégicas da tutela, já está concluído, nesta data, e em condições de ser implementado, logo que seja superiormente considerado conveniente. Neste quadro, marcado, também, por uma forte carência de recursos humanos, não só de médicos, mas transversal a diversas carreiras profissionais de cariz assistencial, nomeadamente técnicos superiores de saúde, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica ou assistentes operacionais, a atividade assistencial ainda não registou o necessário incremento, conseguindo-se, contudo, melhorar a resposta regional dos serviços de Urgência e, nalgumas das principais linhas de produção, abrandar o ritmo da quebra que se observava ou, mesmo, uma ligeira recuperação. Nos recursos médicos, a carência, ainda que afetando diversas especialidades, fez-se sentir de forma particularmente gravosa na especialidade de anestesiologia, porque, pelo seu caráter transversal, condicionou o nível de desempenho da generalidade dos serviços cirúrgicos. Em consequência deste nível de atividade, os resultados económicos do exercício, mantiveram-se, ainda, num nível negativo, e conheceram até algum agravamento, por força do acréscimo de custos operacionais, decorrentes de algumas determinações administrativas não compensados integralmente por um reforço de financiamento, sendo certo que a sustentabilidade económica financeira que é necessário atingir passa por um crescimento da atividade assistencial e por obter ganhos de eficiência de gestão, que permitam, simultaneamente, assegurar uma contenção de custos unitários. Em síntese, os resultados conseguidos no exercício ficaram algo aquém das expetativas, mas não das possibilidades proporcionadas pelos recursos disponibilizados, e o potencial de desenvolvimento da instituição hospitalar permanece intacto e foi mesmo reforçado com algumas das medidas de gestão tomadas. É certo que o desempenho atingido, não nos satisfazendo, proporciona-nos, ainda assim, uma insatisfação tranquila, com expetativas positivas sobre o futuro imediato, porque temos a noção clara que, com a execução das propostas por nós apresentadas junto da tutela, em matéria de investimentos e organização, e a afetação dos meios indispensáveis, os objetivos requalificação e desenvolvimento do Centro Hospitalar do Algarve, traçados no início do nosso mandato, poderão ser alcançados, e a região algarvia poderá dispor de uma rede hospitalar do SNS integrada, mais eficiente e melhor capacitada para
O desafio é grande, mas é possível vencê-lo, com o dedicação e empenhamento de todos os profissionais e agentes locais e regionais, e o indispensável apoio da população e da tutela. A todos, expressamos a nossa gratidão pelos apoios e incentivos recebidos e pela oportunidade que nos foi concedida de prestar este serviço à nossa comunidade.
Joaquim Ramalho
Relatório de Gestão e Contas 2016
dar a necessária resposta assistencial à sua população.
Presidente do Conselho de Administração 11
CapĂtulo 1 Centro Hospitalar do Algarve
Hospital de PortimĂŁo
O Centro Hospitalar do Algarve, EPE iniciou a sua ativida-
Hospital de Faro
de a 1 Julho de 2013, em conformidade com o decreto-lei 69/2013 de 17 de maio, que determinou a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E por fusão e consequente extinção do Hospital de Faro, E.P.E e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E. Com sede em Faro é atualmente a única instituição pública de cuidados de saúde hospitalares da região do Algarve. É constituído por 3 hospitais (Faro, Portimão e Lagos) e 4 Serviços de Urgência Básica (Vila Real de Santo António, Loulé, Albufeira e Lagos). Presta assistência direta a toda a população do Algarve abrangendo uma população residente estimada (2015) de 441.929 habitantes, e uma população visitante anual de cerca de 5 milhões de visitantes. Geograficamente o CHAlgarve apresenta duas particularidades que condicionam a sua regular atividade assistencial. Por um lado é o hospital de Portugal Continental que mais dista dos hospitais que lhe servem de referência, localizados em Lisboa, a cerca de 300km de distância. Por outro,
Construído para substituir o antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia, o Hospital de Faro iniciou a sua atividade
O Centro Hospitalar do Algarve
Breve apresentação das unidades hospitalares
Capítulo 1
Contexto
a 4 de Dezembro de 1979, após publicação do seu quadro orgânico de pessoal. Ao longo dos anos, muitas foram as adaptações de estrutura e de organização que sofreu, permitindo dessa forma melhorar e alterar a sua capacidade de resposta assistencial, com acréscimo significativo dos níveis de complexidade, diferenciação técnica e de especialização dos serviços. Foi requalificado por despacho de Sua Excelência o Senhor Secretário de Estado da Saúde, de 22 de Janeiro de 2008, como hospital central, dotado de urgência polivalente. Posteriormente, através do decreto-lei nº 180/2008, de 26 de agosto, o Hospital de Faro foi transformado em Entidade Pública Empresarial (E.P.E.), enquadrando-se nos estatutos aprovados pelo decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro.
as unidades assistenciais que o integram (Hospitais e SUBs) A unidade hospitalar de Faro dista 70km da de Portimão,
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio
90km da de Lagos e 60km da SUB de Vila Real de Santo
O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio foi criado em
António. A distância máxima entre as unidades é de 140km
2004, com a figura jurídica de Sociedade Anónima (S.A.), in-
e verificada entre a SUB de Vila Real de Santo António e a
tegrando os hospitais distritais de Lagos e Portimão. Em 31
Unidade Hospitalar de Lagos.
de Dezembro de 2005, a natureza jurídica do CHBA é novamente alterada, passando a designar-se Centro Hospital do Barlavento Algarvio, Entidade Pública Empresarial (E.P.E.). Equiparado a hospital distrital pelo Serviço Nacional de Saúde, integrava na sua carteira de Serviços diversas especialidades médicas e um Serviço de Urgência Médico-cirúrgico, e prestava assistência programada de consulta externa, internamento (com e sem cirurgia), cirurgia de ambulatório, hospital de dia, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e atendimento de urgência (médico-cirúrgica), tendo sido privilegiada a prestação de cuidados em regime de ambulatório.
Relatório de Gestão e Contas 2016
encontram-se bastante dispersas pelo território da Região.
13
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Hospital de Portimão
•
capacidade assistencial instalada;
A primeira referência conhecida sobre um hospital em Portimão é relativo ao séc. XVIII, como Hospital de São
•
pital Distrital de Portimão, construído pelo estado em ter-
•
•
Fragilidades organizacionais que limitavam as possibilidades de desenvolvimento;
Em 1999, entra em funcionamento o Hospital do Barlavento Algarvio (HBA), constituído pelo ministério da Saúde.
Uma situação financeira de falência técnica e rutura de tesouraria;
reno doado à Santa Casa da Misericórdia. Contudo, em 1975 o hospital é nacionalizado.
Estrutura intermédia de gestão pouco desenvolvida e com carência de quadros qualificados;
Nicolau, a funcionar no colégio dos jesuítas, gerido pela Santa Casa da Misericórdia. Em 1973 é inaugurado o Hos-
Estrutura de apoio pesada e desajustada para a
•
Em 2002 o HBA muda de designação jurídica para Socie-
Infraestrutura física e tecnológica com algumas deficiências e insuficiências;
dade Anónima (S.A.), de capitais exclusivamente públicos. •
Fraca capacidade de atração e de fixação de quadros com elevado nível de diferenciação.
Hospital de Lagos O primeiro hospital de Lagos remonta ao século XV. No início do século XVI foi fundada a Santa Casa da Misericórdia de Lagos onde funcionou também um hospital que foi nacionalizado em 1983 e caracterizado como hospital distrital. Até à constituição do Centro Hospitalar do Algarve, a situação dos hospitais do SNS, na região, no final de 2012, podia caracterizar-se como se segue:
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Algarve surge como o corolário de uma avaliação de insustentabilidade da manutenção deste quadro de declínio dos hospitais do SNS na região do Algarve. A fusão hospitalar constituiria uma oportunidade para reajustar e racionalizar a estrutura existente, equilibrando recursos e ajustando-os ao potencial da capacidade instalada e contribuído para a sua sustentabilidade financeira, gerando economias de escalas e potenciando ganhos de
Ausência de alinhamento estratégico entre si
eficiência através do desenvolvimento e aproveitamento si-
e um posicionamento de competitividade não
nérgico das complementaridades possíveis, através do fun-
colaborativa;
cionamento integrado e alinhado em termos estratégicos.
•
Fraca articulação na atividade assistencial;
Contudo, o histórico de uma competição não colaborativa
•
Incapacidade de estabelecer parcerias para
•
14
Assim, a decisão da constituição do Centro Hospitalar do
desenvolvimento de ações conjuntas; •
Desajustamentos estruturais geradores de pesados encargos e fortes ineficiências:
•
Recursos humanos insuficientes e com equipas desequilibradas;
entre os hospitais e a natural resistência dos profissionais perante um processo de fusão, pouco preparado, de duas instituições com culturas muito distintas, reforçada por um posicionamento das forças político-sociais regionais contrário à fusão, desde logo condicionaram os potenciais ganhos operacionais e financeiros desta operação de concentração da estrutura hospitalar.
do Centro Hospitalar, leva-nos a concluir que dos problemas de funcionamento então identificados na estrutura hospitalar da região, não foram cabalmente resolvidos e,
Constrangimentos de correntes do desinvestimento:
•
Redução da capacidade do bloco operatório
•
Salas inoperacionais, por falta de manutenção
•
Fraca rotação de salas operatórias
•
Insuficiência de material cirúrgico
•
Meios de diagnóstico (imagiologia) insuficientes: TAC;
O Centro Hospitalar do Algarve
2.
Capítulo 1
Assim, uma análise cuidada dos últimos anos de atividade
por dificuldades financeiras do país, também não só não se procedeu à sua requalificação como até assistimos a mais alguma degradação da infraestrutura. Após cerca de dois anos e meio de funcionamento, ao iniciarmos o nosso mandato, em 11 de Março de 2016 a
Ecografia
situação do Centro Hospitalar do Algarve, de uma forma sintética, era a seguinte: •
Um centro hospitalar com uma gestão mais focada na rede de urgência e nos Cuidados intensivos;
•
Ausência de um plano desenvolvimento da Instituição
Em consequência destes constrangimentos, o Centro Hospitalar do Algarve encontrava-se num processo de declínio continuado, como se pode concluir pelos seguintes indicadores: •
das as principais linhas de atividade, atingindo-se
e da carteira de serviços; •
•
Fraca capacidade de atração e fixação de recursos humanos médicos.
•
Fraca coesão institucional e insuficiente integração funcional dos serviços
•
em 2015 o menor volume de atividade do período 2011/15.
Infraestrutura insuficiente e em processo de degradação progressiva por falta do investimento necessário.
O ambiente interno (e da evolvente) de alguma tensão e pouco colaborativo.
Quebra continuada da atividade assistencial em to-
•
Aumento continuado da demora média.
•
Aumento acentuado da cirurgia em hospitais convencionados.
•
Desinvestimento na consulta externa para não gerar listas de espera sem resposta.
Fortes constrangimentos ao desenvolvimento da atividade assistencial, por carência de e recursos humanos e de-
1. •
Carência de recursos humanos: Insuficiência de anestesistas para garantir ocupação a 100% das salas disponíveis
•
Fraca capacidade de resposta às necessidades em saúde da população em diversas especialidades:
•
Ortopedia, Oftalmologia, Ginecologia/Obstetrícia,
Relatório de Gestão e Contas 2016
ficiência da infraestrutura tecnológica, designadamente:
Pediatria… 15
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Posicionamento Estratégico Apesar de todas as limitações e condicionantes o Centro Hospitalar do Algarve mantém um posicionamento estratégico num desempenho de excelência no cumprimento da missão que lhe foi cometida, e na criação de condições para ainda se poder afirmar como uma unidade hospitalar de referência no SNS e como um parceiro relevante para a qualificação da comunidade onde se insere na promoção do desenvolvimento da região.
Missão O Centro Hospitalar do Algarve constitui-se como uma instituição de referência no Serviço Nacional de Saúde, abrangendo toda a região do Algarve como sua área de influência direta, tendo por missão prestar os melhores cuidados de saúde diferenciados, com elevados níveis de competência, excelência e rigor, fomentando a formação pré e pós-graduada e a investigação, respeitando sempre o princípio da humanização e promovendo o orgulho e um sentido de pertença de todos os profissionais. A prestação de cuidados de saúde diferenciados, a formação pré, pós-graduada e contínua, bem como a investigação em saúde.
Visão O Centro Hospitalar do Algarve pretende afirmar-se como uma unidade de excelência na prestação de cuidados de saúde diferenciados, tanto no plano nacional como internacional, assegurando a criação de valor em saúde para os seus utentes, com um posicionamento de compromisso com a mudança, inovação e a diferenciação da sua atividade assistencial e uma gestão sustentável dos seus recursos. Almeja também, em estreita colaboração com a academia, constituir-se como um polo de excelência na investigação em saúde, tornando-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
-se marca de referência no sector da saúde.
16
Constituem valores e princípios primordiais, determinantes da atividade desenvolvida pelo Centro Hospitalar do Algarve: •
•
Desenvolver a Instituição Hospitalar;
•
Promover a melhoria da articulação com os outros ní-
Cultura de serviço público, centrado no doente e na satisfação do atendimento recebido;
•
Eixos Estratégico de intervenção
O Centro Hospitalar do Algarve
Valores
Capítulo 1
Eixos estratégicos e objetivos centrais
veis de cuidados; •
Universalidade da sua missão, constituindo-se como
Melhorar e reforçar a ligação à comunidade e desenvolver a rede de parcerias no quadro do SNS e da região.
pilar de coesão social para a população que serve; •
Equidade no acesso e utilização aos cuidados que disponibiliza;
•
Trabalho em equipa, multidisciplinar, assente numa
Objectivos Centrais •
particularmente no grupo médico;
efetiva integração dos níveis cuidados disponíveis na região, promovendo a adequação da prestação às
•
necessidades dos utentes; •
Respeito pelos princípios éticos, pela dignidade
Reforçar o quadro de recursos humanos
Requalificar e modernizar a infraestrutura física e tecnológica;
•
humana, pelos direitos dos utentes e em elevados
Criar e Desenvolver novas valências e promover a diferenciação clínica;
padrões de segurança assistencial; • •
Orientação para a obtenção de resultados em saúde,
Melhorar o ambiente interno e Implementar um modelo de gestão participativa por objetivos;
condição necessária para uma efetiva criação de valor em saúde;
•
Reequilibrar a afectação de recursos entre as unidades hospitalares que integram o CHAlgarve;
•
Efetividade e eficiência na utilização dos recursos disponíveis, contribuindo para a sustentabilidade da
•
Promover a formação pré e pós graduada e a investigação;
instituição. •
Melhorar o ambiente da envolvente externa, suscitando uma participação mais ativa dos parceiros
teriormente caracterizada, a Administração definiu como
e agentes do poder local e regional na vida instituição;
eixos estratégicos e objetivos centrais da sua governação, os seguintes:
•
Reforçar a articulação com os cuidados de saúde primários (CSP);
•
Consolidar e desenvolver o consórcio do Centro Académico de Biomedicina;
•
Desenvolver e aprofundar as parcerias com outras entidades do SNS e do meio universitário.
Relatório de Gestão e Contas 2016
reforçando a presença ativa junto da comunidade Deste modo, e face à avaliação da situação de partida an-
17
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Análise do Ambiente Interno e Externo (SWOT) Pontos Fortes •
Aposta continuada na implementação de processos
Pontos Fracos •
de qualidade assistencial e gestão do risco clínico; •
Certificação dos serviços;
•
Sinergias decorrentes do protocolo de cooperação com a Universidade do Algarve;
•
•
•
•
Distância às unidades hospitalares de referência muito significativa limitando a possibilidade de backup em situações de pico e impondo custos de estrutura elevados;
•
Quadro de pessoal bastante deficitário, em particular na área médica com rácios de cobertura populacional
Disponibilização formativa em Medicina pela Univer-
significativamente inferiores à média nacional e aos
sidade do Algarve;
referenciais desejáveis;
Cultura de proximidade na relação entre os profissio- •
Cuidados de Saúde Primários deficitários na região
nais de saúde e os utentes e forças da comunidade;
condicionando a atividade assistencial hospitalar;
Centro Hospitalar do Algarve recentemente criado, •
Degradação e Obsolescência do parque tecnológico
aumentando a dimensão da estrutura, tornando-a na
hospitalar, por falta de recursos financeiros para in-
5ª maior do SNS;
vestimento;
Equipa de Gestão focada na diferenciação do CHAlgar- •
Fraca capacidade de atração e fixação de quadros
ve, na descentralização da governação clínica nas es-
na região;
truturas intermédias, na sustentabilidade económico-financeira do CHAlgarve e na criação de valor em saúde.
•
Falta de autonomia da gestão para poder competir no mercado de factores com a gestão privada;
•
Inexistência de sistemas de informação integrados entre os polos hospitalares, potenciando a redundância de atos, o aumento do risco clínico e limitando a capacidade de gestão intermédia;
•
Distância entre os polos hospitalares não favorece a
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
eficiência na utilização dos recursos;
18
•
Modelo de financiamento desajustado, não considerando os custos de estrutura e contexto regional, que se tem traduzido em desequilíbrios financeiros consistentes ao longo do tempo;
•
Preponderância muito significativa da atividade urgente, ambulatória e cirúrgica, com impactos de eficiência e efetividade na atividade assistencial.
•
•
Cooperação com a Universidade do Algarve, nos do- •
Envelhecimento acentuado do corpo clínico, que con-
mínio da investigação e ensino clínico, favorecendo a
jugado com a falta de capacidade de fixação de novos
atratividade para a fixação de quadros e o desenvolvi-
especialistas poderá conduzir a um agravamento das
mento científico;
carências de recursos humanos;
Contratualização interna da atividade assistencial fo- •
Mercado de hospitalização privada em crescimento
menta práticas de gestão orientadas para os resultados;
acentuado na região, promovido e alimentado pela mais fortes para capturar recursos humanos diferenciados, e uma parcela cada vez mais significativa do
em saúde promotoras da integração de cuidados;
financiamento do CHAlgarve através do SIGIC, e des-
A reorganização da estrutura de governação clínica
natando a casuísta do CHAlgarve, num processo que
possibilitada pelo novo Regulamento Interno, com
se autoalimenta;
autonomização da dos Polos Hospitalares permitindo uma gestão participativa em proximidades, em cada
•
dos processos de tomada de decisão. Pode-se traduzir
A possibilidade de estruturar as áreas assistenciais em
numa limitação significativa em espelhar, no plano ope-
Centros de Responsabilidade Integrados pode cons-
racional, os objectivos do CHAlgarve;
tituir factor de adensamento da cultura institucional, responsabilização pelos resultados em saúde obtidos
•
versos sectores da sociedade sujeita o CHAlgarve a
dros na região;
pressões de contexto que dificultam a adopção de intervenções baseadas na evidência.
A vocação eminentemente turística da região pode abrir potenciais linhas de financiamento alternativas.
O Algarve é uma região relativamente pequena à escala nacional, sendo que a proximidade entre os di-
e introduzir incentivos financeiros à fixação de qua-
•
Condicionamento da autonomia gestionária do CHAlgarve pela excessiva centralização e burocratização
um dos hospitais; •
O Centro Hospitalar do Algarve
insuficiente resposta pública, com condições cada vez
Área de Influência Hospitalar coincidente com a área da ARS podendo favorecer a adopção de intervenções
•
Capítulo 1
•
Ameaças
•
A situação periférica da região do Algarve e a escassez de oportunidades de colocação de quadros qualificados, fora dos sectores do ensino e da saúde, constitui um constrangimento à mobilidade familiar e à fixação de profissionais de saúde na região
•
A manutenção de um quadro de incerteza quanto a uma possível desagregação do Centro Hospitalar que não favorece afixação dos profissionais mais diferenciados e desperta forças de competitividade interna, fragilizando a cooperação e a criação de sinergias entre os dois hospitais.
Relatório de Gestão e Contas 2016
Oportunidades
19
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Breve Análise Conjuntural
Os sistemas de saúde dos países comummente apelida-
valor mais elevado no 4.º trimestre de 2016 (+2.0%)3. A taxa
dos como desenvolvidos enfrentam, desde finais do Séc.
de desemprego, após ter verificado o máximo histórico
XX desafios significativos à sua organização e sustentabi-
de 17.9% em Janeiro de 2013, situava-se em Dezembro de
lidade, essencialmente motivados pelos padrões de de-
2016 em 10.4%.
senvolvimento demográfico e pela adopção de inovação tecnológica, lato sensu. A evidência científica produzida parece ser consensual ao atribuir aos padrões de desenvolvimento demográfico, em particular ao envelhecimento populacional e padrões epidemiológicos daí decorrentes, preponderância aos desafios organizacionais que se co-
O Indicador de confiança na economia portuguesa por parte dos consumidores acompanha a tendência de crescimento do PIB e a melhoria generalizada dos indicadores tem sido possível em paralelo com o reequilíbrio das contas nacionais.
locam aos sistemas de saúde para as décadas vindouras1.
No que respeita aos gastos em saúde, Portugal afectou em
Objectivamente, as necessidades em saúde que estiveram
2015 aproximadamente 8.86% do seu PIB em despesa em
presentes no desenvolvimento dos atuais sistemas de saú-
saúde. Em 2000 este valor era de 8.37%, tendo atingido o
de e sua resposta assistencial perderam preponderância,
máximo em 2009 (9.88%).
exigindo adaptação da oferta assistencial a populações envelhecidas, com multimorbilidade, patologia maioritaria-
Salienta-se que a forte contração da despesa em saúde
mente crónica, e maior probabilidade de se encontrarem
desde 2009 foi essencialmente obtida pela compressão
em situações de dependência funcional e fragilidade social.
da despesa pública, uma vez que a despesa diretamente suportada pelas famílias se manteve relativamente estável
Não obstante os elevados ganhos em saúde que a adop-
durante o período.
ção de inovação tecnológica tem permitido obter, é relativamente consensual que esta se apresenta como a principal causa do aumento da despesa em saúde que consistentemente cresce a um ritmo bastante superior ao
6
No plano macroeconómico, e após um período de 4 anos
4
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
2
cionista no que concerne à despesa pública, a economia nacional começa a dar sinais de recuperação gradual. Desde Janeiro de 2014 que o PIB apresenta taxas de crescimento homólogas trimestrais positivas, tendo atingido o
0 2000
2005
2010
2015
Gráfico 1 Evolução despesa em saúde em percentagem do PIB
Despesa total
Despesa pública
Despesa privada
1 2015, WHO; World Report on Ageing and Health 2 2016, OECD, Health at a Glance, Europe
20
2,47
em que Portugal se encontrou sujeito a um programa ex-
5,85
dade, solidariedade e equidade que os norteiam2.
terno de assistência financeira, eminentemente contrac-
8,85
8
3,01
saúde e, consequentemente, aos princípios de universali-
8,37
à sustentabilidade económico-financeira dos sistemas de
10
5,90
da economia. Neste sentido constitui o principal desafio
3 2017, INE, Principais Indicadores, consultado em 06.03.2017
ximadamente 66% do Total de despesa em saúde, sendo
rentes do envelhecimento populacional que se colocam à
que 34% foi despesa diretamente suportada pelas famí-
organização da prestação de cuidados de saúde são dos
lias. De entre os países da União Europeia, apenas a Gré-
mais elevados a nível europeu. Note-se que no plano da
cia apresentou uma despesa privada em saúde superior
colecta de fontes de financiamento para suportar os encar-
(39%) e a Alemanha foi o país que apresentou o valor
gos públicos em saúde é possível antecipar necessidade de
mais reduzido (15%) .
adopção de reformas profundas na medida em que a po-
1
Os últimos dados relativos à despesa pública em saúde respeitam a 2015, sendo que a conta consolidada do SNS registou custos e proveitos totais de 9.105M€ e
O Centro Hospitalar do Algarve
Constata-se assim que em Portugal os desafios decor-
Capítulo 1
A despesa pública em saúde representou, em 2015, apro-
pulação ativa, principal financiadora do Serviço Nacional de Saúde por via dos impostos pagos, terá uma expressão relativa cada vez mais reduzida.
8.698M€,respectivamente. Tal representou um Resultado Líquido do Exercício de -407M€2. Os objectivos definidos para 2016 preveem uma despesa Total de 8.933M€ e uma receita Total de 8.754M€ traduzindo-se num saldo estimado de -179€. Em Setembro de 2016 o diferencial entre a receita e despesa do SNS situava-se em -111M€3. No plano demográfico, estima-se que o Índice de Dependência de Idosos, em 2015, seja de 31.9 idosos por 100 portugueses em idade cativa, o quinto mais elevado de toda a Europa. Acresce que o ritmo de crescimento deste indicador tem também sido dos mais elevados da Europa: verificou-se um aumento de 32% do IDI desde 2000, contra uma média de crescimento na Europa de 21,7%. Num cenário moderado, a ONU estima que em 2050, em Portugal, existam 66.4 idosos por 100 portugueses em idade
1 2017, OECD; Health Expenditure and Financing, consultado a 27.02.2017 2 2016, ACSS, Ministério da Saúde, Relatório e Contas 2015. 3 2017, ACSS, SNS Financeiro – Conta do SNS, consultado em 06.03.2017 4 2017, United Nations, Department of Economic and Social Affairs,
Relatório de Gestão e Contas 2016
cativa e que a média da Europa se situe em 48.14.
consultado a 27.02.2017 21
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Caracterização sóciodemográfica da região do Algarve No plano demográfico a região do Algarve apresenta par-
to significativo de visitantes fruto da vocação turística da
ticularidades que condicionam a atividade assistencial em
Região, que concentrando a procura essencialmente nos
saúde. Destacam-se a elevada concentração da população
meses de verão introduzem sazonalidade na procura po-
na faixa litoral, os padrões demográficos distintivos da po-
tencial de cuidados de saúde, em particular cuidados ur-
pulação residente no barrocal algarvio, um número mui-
gentes (tabela 1).
Var. Média
2011
2012
2013
2014
2015
Portugal
10.542.398
10.487.289
10.427.301
10.374.822
10.341.330
-0,5%
Algarve
446.140
444.390
442.358
441.468
441.929
-0,2%
Portugal
52,3%
52,4%
52,5%
52,5%
52,6%
0,2%
Algarve
51,6%
51,6%
51,7%
51,8%
52,1%
0,2%
Portugal
28,8
29,4
30,3
31,1
31,8
2,4%
Algarve
30,0
30,7
31,5
32,2
32,6
2,1%
Portugal
22,6
22,5
22,3
22,0
21,7
-1,0%
Algarve
24,0
24,0
23,9
23,7
23,5
-0,5%
Portugal
0,4
0,4
0,3
0,3
0,4
-3,7%
Algarve
1,1
0,9
0,8
1,0
1,3
4,2%
Portugal
1.327,3
1.320,2
1.378,3
1.552,1
1.678,6
6,0%
Algarve
6.743,4
6.849,7
7.114,6
8.151,3
8.292,2
5,3%
Portugal
38,6
36,3
33,9
34,3
36,0
-1,7%
Algarve
43,4
40,3
36,6
37,3
40,5
-1,7%
Portugal
9,2
8,5
7,9
7,9
8,3
-2,5%
Algarve
10,2
9,3
8,4
8,5
9,2
-2,5%
Continente
79,7
79,9
80,1
80,4
80,6
0,3%
Algarve
79,4
79,7
80,0
80,2
80,4
0,3%
Continente
18,9
19,0
19,1
19,3
19,4
0,7%
Algarve
19,0
19,1
19,2
19,3
19,7
0,8%
Portugal
9,8
10,3
10,2
10,1
10,5
1,8%
Algarve
10,4
10,9
10,8
10,6
10,9
1,3%
Portugal
403,8
393,2
381,0
368,5
359,7
-2,8%
Algarve
439,3
426,4
412,6
400,8
409,2
-1,8%
Anual 11-15
População Total
% Residentes Sexo Feminino
Índice de Dependência de Idosos
Índice de Dependência de Jovens
Solicitações Estatuto Residente (p/ 100.000 hab.) N.º de Hóspedes em Estabelecimentos Hoteleiros (p/1000 habitantes)
Taxa de Fecundidade (‰)
Taxa Bruta de Natalidade (‰)
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Esperança de Vida à Nascença
Esperança de Vida aos 65 anos
Taxa Bruta de Mortalidade (‰) Anos de Vida Potencialmente Perdidos (p/ 10.000 hab. Idade < 70 anos)
Tabela 1 Caracterização sóciodemográficada região do Algarve 22
apontam 441.929 residentes, representando aproximada-
mativas populacionais sinalizam uma menor proporção de
mente 4,3% da população residente em Portugal. Desde
residentes do sexo feminino, Índices de Dependência de
2011 verificou-se um decréscimo da população residente
Idosos e de Jovens mais elevados, assim como taxas de
no Algarve de 4.211 habitantes, perfazendo uma taxa de
fecundidade e natalidade superiores à média nacional. A
crescimento médio anual para o período de -0,2%, que é
esperança de vida à nascença estima-se marginalmente
no entanto inferior ao verificado em Portugal (-0,5%).
inferior à média nacional enquanto a esperança média de
Faz-se notar que além do peso relativo dos turistas por
O Centro Hospitalar do Algarve
Salienta-se também que, face ao todo nacional, as esti-
Capítulo 1
As estimativas da população para o Algarve em 2015
vida aos 65 anos estima-se marginalmente superior.
1000 habitantes ser sensivelmente 5 vezes superior à mé-
No que concerne à taxa de mortalidade bruta, a região
dia nacional, também a solicitação de residência por parte
apresenta um valor marginalmente superior à média nacio-
de estrangeiros no Algarve é substancialmente mais eleva-
nal. Numa análise mais fina, é possível constatar a existência
da que a média nacional.
de assimetrias significativas na região, que aparentemente parecem ser explicadas pela estrutura etária dos concelhos uma vez que, após padronização pela idade, as diferenças nas taxas de mortalidade esbatem-se significativamente.
Alcoutim Monchique Castro Marim Aljezur Vila do Bispo Tavira Silves Vila Real de Santo António Lagos Taxa bruta de mortalidade(‰)
São Brás de Alportel
Lagoa Portimão Loulé Olhão Albufeira 0
5
10
15
20
25
30
Relatório de Gestão e Contas 2016
Taxa padronizada de mortalidade (‰)
Faro
Gráfico 2 Distribuição regional das taxas de mortalidade em 2015 23
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
No respeitante à mortalidade prematura, medida pelos anos de vida potencialmente perdidos por 10.000 habitantes com idade inferior a 70 anos, a região afasta-se da média, apresentando valores consistentemente superiores à média nacional nos últimos 5 anos. A desagregação para 2015 da mortalidade prematura por causa de morte (Lista Europeia Sucinta de Causas de Morte) permite sinalizar que nas causas selecionadas (mais frequentes), o Algarve apresentava, em todas, valores superiores à média nacional. Destaca-se no entanto a mortalidade precoce por causas externas e envenenamentos, entre as quais os acidentes rodoviários, que em 2015 foi 45% superior à média nacional. De frisar que esta mortalidade é considerada como não evitável por cuidados de saúde, não deixando contudo de constituir um condicionamento
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
muito significativo à atividade assistencial (tabela 2).
24
Var. % face à média
Causa de Morte
Algarve
Portugal
Todas as causas de morte
409,15
359,72
13,74%
Tumores (neoplasmas)
135,40
133,25
1,62%
Causas externas de lesão e envenenamento
84,40
58,07
45,34%
Doenças do aparelho circulatório
62,33
55,76
11,79%
Doenças do aparelho digestivo
19,96
19,71
1,27%
Doenças do aparelho respiratório
15,84
13,54
17,03%
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos
14,77
11,47
28,83%
Tabela 2 Mortalidade Fonte: INE, Estatísticas da População, Cálculo do autor
nacional
A oferta de Cuidados Continuados Integrados (CCI) é com-
gião do Algarve é constituída por 10 Hospitais, 3 integra-
posta por 526 camas de internamento, 1165 lugares nas
dos no CHAlgarve, 1 unidade hospitalar especializada em
Equipas Domiciliárias de CCI, 2 equipas intra-hospitalares
Medicina Física e de Reabilitação e 6 unidade hospitalares
de suporte a cuidados paliativos e 2 equipas comunitárias
privadas. Ao nível dos cuidados de saúde primários (SNS),
de suporte em cuidados paliativos.
O Centro Hospitalar do Algarve
A oferta física de cuidados hospitalares de saúde na Re-
Capítulo 1
A oferta de cuidados de saúde na região
existem 3 Agrupamentos de Centros de Saúde que integram 16 centros de saúde, 1 em cada capital de concelho.
N.º
p/ 100.000 Hab.
Total
225
2,2
Públicos
110
1,1
Privados
111
1,1
PPP
4
0,04
Total
10
2,3
Públicos
4
0,9
Privados
6
1,4
PPP
0
0,0
Continente
55
0,6
Algarve
3
0,7
Continente
1.053.844
10.711
Algarve
102.701
23.239
Continente
7.759
78,9
Algarve
526
119,0
Continente
6.585
66,9
Algarve
1.165
263,6
Portugal
3.084
29,8
Algarve
117
26,5
Portugal
Hospitais 1
Algarve
N.º de ACES Cuidados de Saúde Primários 3 Utentes S/ Médico
Cuidados Continuados Integrados 2 Lugares nas ECCI
Farmácias e Postos Farmacêuticos 1
Tabela 3 Oferta de cuidados de saúde na região 1 Fonte: 2017, INE, Estatísticas Estabelecimentos de Saúde
Relatório de Gestão e Contas 2016
Camas
2 Fonte: 2016, ACSS, Monitorização da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados 3 Fonte: 2016, ACSS, Publicação Periódica sobre o Número de Utentes Inscritos nos Cuidados de Saúde Primários
25
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Globalmente a estrutura física da oferta segue o padrão
Os principais constrangimentos da Região estão relacio-
nacional, excepcionando-se a disponibilidade de cuidados
nados com a disponibilidade de camas hospitalares, 25%
hospitalares privados que é superior à média nacional, o
inferior à média nacional, e a carência de recursos huma-
n.º de camas hospitalares disponíveis, significativamente
nos. O rácio de médicos especialistas p/ 1.000 habitantes
inferior à média nacional bem como a disponibilidade de
é 31% inferior à média nacional e o rácio de enfermeiros p/
resposta em CCI, bastante superior à média nacional.
1.000 habitantes é 14% inferior à média nacional. Uma das consequências das carências verificadas é o elevado n.º de utentes sem médico de família atribuído. A 31 de Janeiro de 2016, 23.7% da população residente no Algarve não tinha médico de família atribuído sendo 2.1 vezes superior à média nacional.
Camas Hospitalares (p/ 100.000 hab.)
"Var. Média Anual
2013
2014
2015
Portugal
340
333
341
0,1%
Algarve
264
255
250
-2,8%
Portugal
6,3
6,4
6,5
1,9%
Algarve
5,5
5,6
5,7
1,9%
Portugal
2,7
2,8
2,9
2,9%
Algarve
1,9
2,0
2,0
3,4%
13-15"
Enfermeiros (‰)
Médicos Especialistas (‰)
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 4 Oferta de cuidados de saúde na região 2
26
O elevado n.º de utentes sem médico de família, a escas-
Os constrangimentos supraidentificados aliados ao ex-
sez de camas hospitalares, a inexistência de algumas va-
cesso de mortalidade prematura e à procura elevada de
lências no CHAlgarve, EPE são factores que, conjugados
cuidados por não residentes na região do Algarve sinali-
com a elevada distância aos polos hospitalares de referên-
zam necessidades em saúde acrescidas da população que
cia, potenciam as desigualdades em saúde da população
deveriam ser colmatadas com o reforço de financiamen-
residente no Algarve. Propiciam também o aumento de
to para as combater. Contudo, o que se constata é que
resposta privada em saúde, ela própria indutora potencial
o financiamento hospitalar (público) médio por habitante
de iniquidade socioeconómica. Em última instância estes
residente previsto para 2016 para a região do Algarve foi
fatores determinam que a probabilidade da população al-
de aproximadamente 408€, 7% inferior à média nacional e
garvia obter resposta, com sucesso, aos seus problemas
21% inferior à Região de Lisboa e Vale do Tejo. Neste sen-
de saúde seja significativamente inferior à restante popu-
tido, conclui-se que o próprio modelo de financiamento
lação residente em Portugal.
hospitalar é ele próprio indutor de desigualdades.
Conselho Consultivo
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algar-
Por despacho número 13476/2014 de 06 de Novembro
ve foi nomeado através da Resolução n.º 6-B/2016 da Presi-
foi nomeado o presidente do conselho consultivo do
dência do Conselho de Ministros, foi publicada em Diário da
Centro Hospitalar do Algarve, EPE, o Dr. Sebastião Fran-
República, e produzindo efeitos, a 10 de Março de 2016.
cisco Seruca Emídio.
O Centro Hospitalar do Algarve
Conselho de Administração
Capítulo 1
Órgãos Sociais do Centro Hospitalar do Algarve
Presidente:
Vogais executivos: Helena Cristina Gil Cardeira dos Santos Leitão Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano Diretor clínico: Carlos Alberto Rosário dos Santos Enfermeiro diretor: Nuno Álvaro Caneca Murcho
Revisor oficial de contas Fazendo parte dos Órgãos Sociais, o Fiscal Único é o responsável pelo controlo da legalidade, a regularidade e boa gestão financeira e patrimonial da Instituição. Nomeado pelo despacho nº 1623/2013, de 08 de Agosto do Ministério das Finanças, é constituído por um Fiscal Único efetivo e um suplente. Fiscal Único:
Foi ouvida, nos termos do n.º 3 do artigo 13.º do Decre-
António Andrade Gonçalves & Associados, SROC n.º243,
to-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, alterado e republicado
representada por António Andrade Gonçalves, ROC
pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de Janeiro, a Comissão
n.º948 – Efetivo;
de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública, que se pronunciou favoravelmente sobre a nomeação dos 5 elementos do Conselho de Administração.
Rosa Lopes Mendes & Associados, SROC n.º116representada por José Jesus Gonçalves Mendes, ROC n.º833 – Suplente. Nos termos dos estatutos dos hospitais E.P.E. aprovados pelo decreto-lei nº 244/2012 de 9 Novembro, que altera e republica o decreto-lei 233/2005 de 29 de Dezembro, o Centro Hospitalar do Algarve conta ainda com um Auditor Interno designado pelo Conselho de Administração.
Relatório de Gestão e Contas 2016
Joaquim Grave Ramalho
27
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Modelo Organizativo A organização interna do CHAlgarve encontra-se estruturada em serviços clínicos, a maioria integrados em Departamentos, em serviços de apoio, entre os quais serviços de apoio à prestação de cuidados e serviços de apoio à gestão e logística geral, e em comissões técnicas e órgãos consultivos. A unidade sistémica da organização do hospital é o serviço clínico que constitui, por tal facto, um centro de responsabilidade. Cada serviço clínico é dirigido por um diretor de serviço, nos termos da lei, responsável por toda a atividade do serviço, por um enfermeiro chefe com as atribuições que a lei igualmente lhe confere e, quando for o caso, por
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
um técnico superior de tecnologias de saúde.
28
Os serviços clínicos encontram-se integrados em departamentos em função da similitude do seu foco assistencial e das necessidades subjacentes, visando a promoção da optimização dos recursos no interesse comum e uma estruturação vertical da organização e direção de toda área assistencial. Cada departamento é coordenado por um diretor de departamento escolhido de entre médicos com currículo adequado e referência dos seus pares nas respectivas áreas. Conta também com um enfermeiro supervisor ou enfermeiro chefe e um administrador de área, preferencial designado de entre os administradores hospitalares da respectiva carreira. Consultar organograma na página 30.
Resultados Financeiros
-5.542.765,78 € 5.349.298,46 €
-4.022.677,27 € 63.592,16 €
Ano 2016
Variação face a 2015
Variação %
-7.892.311,20 €
-3.869.633,93 €
96,2%
558.392,46 €
494.800,30 €
778,1%
Resultados Correntes
-193.467,32 €
-3.959.085,11 €
-7.333.918,74 €
-3.374.833,63 €
85,2%
Resultados Antes de Impostos
-3.360.996,08 €
-3.460.759,72 €
-6.053.072,08 €
-2.592.312,36 €
74,9%
Resultado Líquido do Exercício
-3.397.658,23 €
-3.502.933,74 €
-6.123.386,45 €
-2.620.452,71 €
74,8%
2.519.449,93 €
2.759.848,45 €
-148.580,87 €
-2.908.429,32 €
-105,4%
Equipamento Básico
2.153.171,88 €
1.449.370,45 €
302.542,61 €
-1.146.827,84 €
-79,1%
Obras
55.080,13 €
144.592,07 €
0,00 €
-144.592,07 €
-100,0%
Total Investimentos
2.576.021,55 €
1.593.962,52 €
560.157,82 €
-1.033.804,70 €
-64,9%
Amortizações
5.690.633,03 €
5.199.809,29 €
4.640.312,19 €
-559.497,10 €
-10,8%
Fornecedores externos
37.443.161,98 €
20.944.690,33 €
27.939.712,00 €
Perímetro Público (inclui SNS)
3.695.479,37 €
2.701.719,28 €
2.127.220,00 €
Divida a Fornecedores
41.138.641,35 €
23.646.409,61 €
30.107.452,00 €
Financiamento (empréstimos)
204.943,55 €
174.520,65 €
138.016,43 €
Esforço Financiamento (juros)
3.289,14 €
2.055,88 €
2.055,88 €
0,00 €
0,0%
Total Divida
41.343.584,90 €
23.820.930,26 €
30.245.468,43 €
6.424.538,17 €
27,0%
PMP
273,1
129,4
114,0
Contrato Programa - Total
183.144.507,82 €
184.761.251,08 €
187.668.438,00 €
2.907.186,92 €
1,6%
Convergência
21.833.225,62 €
21.508.666,26 €
28.848.960,47 €
7.340.294,21 €
34,1%
2.870.996,00 €
2.870.996,00 €
Ebitda
O Centro Hospitalar do Algarve
Resultados Operacionais
Ano 2015
Capítulo 1
Ano 2014
Investimentos
Dívida a Terceiros 6.995.021,67 € -574.499,28 € 6.461.042,39 € -36.504,22 €
-15,42
33,4% -21,3% 27,3% -20,9%
-11,9%
Financiamento
Reposição Salarial Receita Própria emitida
--
--
--
14.339.834,57 €
16.517.465,40 €
13.732.375,60 €
-2.785.089,80 €
-16,9%
Ativo Líquido
522.383.059,19 €
509.594.223,24 €
416.574.104,52 €
-93.020.118,72 €
-18,3%
Passivo
523.321.722,50 €
514.944.754,70 €
432.346.837,06 €
-82.597.917,64 €
-16,0%
Fundos Próprios
-938.663,31 €
-5.350.531,46 €
-15.772.732,54 €
-10.422.201,08 €
194,8%
Resultado Líquido do Exercício
-3.397.658,23 €
-3.502.933,74 €
-6.123.386,45 €
-2.620.452,71 €
74,8%
Tabela 5 Sistematização trienal da componente financeira
Relatório de Gestão e Contas 2016
Balanço
29
O Centro Hospitalar do Algarve Capítulo 1
Estrutura orgânica Conselho de Administração
Conselho Consultivo
Serviço de Auditoria Interna
Fiscal Único
Serviços Clínicos Departamentalizados
Departamento de Cirurgia Serviço de Cirurgia Geral 1 Serviço de Cirurgia Geral 2 Serviço de Cirurgia Geral 3
Unidade de Internamento de Doentes Agudos (UIDA) Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Portimão
Unidade de Diabetologia Unidade de Doenças Auto Imunes Unidade de Hipertensão Arterial
Serviço de Urgência Básica
Serviço de Medicina Interna 5
Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
Departamento Materno-Infantil
Serviço de Medicina Interna 6 Serviço de Nefrologia
Serviço de Estomatologia
Serviço de Medicina Intensiva
Serviço de Neurologia
Serviço de Ginecologia
Pediátrica e Neonatal
Unidade de AVC
Serviço de Neurocirurgia
Serviço de Obstetrícia
Serviço de Oncologia
Serviço de Oftalmologia
Serviço de Obstetrícia/Ginecologia
Serviço de Pneumologia
Serviço de Ortopedia 1
Serviço de Pediatria
Serviço de Reumatologia
Departamento de Medicina
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
Serviço de Ortopedia 2 Serviço de Otorrinolaringologia Serviço de Urologia
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos Serviço de Urgência Polivalente Serviço de Medicina Intensiva 1
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Sala de Emergência/Reanimação (Sala de Diretos)
30
Serviço de Cardiologia Unidade de Cuidados Intensivos Coronários Unidade de Reabilitação Cardíaca Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção Serviço de Dermatologia Serviço de Gastrenterologia
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 1
Serviço de Hematologia Clínica
Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência (UCISU) 1
Serviço de Medicina Interna 1
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Faro e Albufeira
Unidade de Imunoalergologia
Serviço de Doenças Infeciosas
Unidade de Diabetologia
Serviço de Medicina Interna 2
Serviço de Urgência Médico Cirúrgicas
Serviço de Medicina Interna 3
Serviço de Medicina Intensiva 2
Unidade de Imunodeficiência
Sala de Emergência/Reanimação
Serviço de Medicina Interna 4
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 2
Unidade de Imunodeficiência
Serviço de Psiquiatria 1 Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência; Serviço de Psiquiatria 2 Unidade de Psicologia
O Centro Hospitalar do Algarve
Serviços de Apoio
Comissões Técnicas e Órgãos Consultivos
Serviço de Anatomia Patológica
1. Comissões Técnicas
Serviço de Anestesiologia 1
Serviços de apoio à prestação de cuidados de saúde
Serviço de Anestesiologia 2
Serviço de Dietética e Nutrição
Serviço de Cuidados Paliativos e Convalescença Hospitalar
Serviço de Esterilização
Serviço de Medicina Física e de Reabilitação Serviço de Patologia Clínica Serviço de Radiologia
Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa Serviços Logísticos de Cirurgia (Blocos
Comissão de Ética Comissão de Farmácia e Terapêutica Comissão da Qualidade e Segurança do Doente Comissão de Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos
Operatórios)
Comissão de Coordenação Oncológica
Serviço de Psicologia
Comissão Técnica de Certificação da Interrupção Voluntária da Gravidez
Serviço Social e Gabinete do Cidadão Núcleo de Transportes
Comissão para o Aleitamento Materno Equipa de Gestão de Altas
Serviços e gabinetes de apoio à gestão e logística geral Centro de Formação, Investigação e Desenvolvimento
Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco
2. Órgãos Consultivos
Gabinete de Comunicação
Conselho Consultivo Geral
Serviço de Aprovisionamento
Conselhos Consultivos Setoriais
Serviço de Contencioso e Apoio à Contratação
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Serviços Gerais e Ambiente
Departamento de Cirurgia
Serviço de Gestão de Doentes
Departamento Materno/Infantil
Serviço de Gestão Documental
Departamento de Medicina
Serviço de Gestão Financeira
Departamento de Psiquiatria
Serviço de Gestão do Sistema de Faturação Serviços Hoteleiros Serviço de Informática Serviço de Instalações e Equipamentos Serviços Jurídicos e Assessoria Legal Serviço de Saúde Ocupacional Serviço de Codificação
Relatório de Gestão e Contas 2016
Serviço de Imuno-hemoterapia
Serviços Farmacêuticos
Capítulo 1
Serviços Clínicos Não Departamentalizados
Serviço de Gestão de Recursos Humanos 31
CapĂtulo 2 Recursos humanos
Todavia nos últimos anos, para além das alterações signi-
Algarve, designado por SGRH, constitui um departamento
ficativas em termos de legislação aplicável na área, essa
que se encontra hierarquicamente dependente do Conse-
gestão tem sido desenvolvida por fortes medidas de con-
lho de Administração.
tenção orçamental, impostas pela lei do orçamento de es-
O SGRH tem por objectivo alcançar a excelência nas suas áreas de atuação e ser reconhecido pela sua competência e profissionalismo. Garante a máxima qualidade, segurança e celeridade na gestão e nos processos relativos aos recursos humanos do Centro Hospital do Algarve. Os recursos humanos das instituições prestadoras de cuidados de saúde representam uma parcela muito conside-
tado em vigor, condicionando a agilização dos processos de recrutamento de profissionais, essencial num mercado competitivo e onde o chalgarve tem assinaláveis desvan-
Capítulo 2
O Serviço de Recursos Humanos do Centro Hospitalar do
Recursos humanos
Recursos humanos
tagens em relação aos seu congéneres públicos e privados Ainda, assim, foi possível proceder, ao longo do ano, a algum reforço do quadro de pessoal, com destaque para o grupo médico e em áreas carenciadas (ortopedia e pediatria)
rável no Total das despesas do serviço nacional de saúde,
Nos quadros que seguem apresentamos a caracterização
pelo que, torna-se cada vez mais premente a definição e
da situação dos recursos humanos em funções neste cen-
aplicação de um conjunto de políticas relativas à gestão de
tro hospitalar.
recursos humanos, tendentes à sua adequada valorização e qualificação e que permitam uma gestão racional dos quadros de pessoal das instituições, premissas essenciais para a consolidação da estrutura assistencial do sns e me-
Relatório de Gestão e Contas 2016
lhoria da eficiência dos recursos disponíveis no sistema.
33
Recursos humanos Capítulo 2
Distribuição por Grupo Profissional
Face a 31/12/2015 verificou-se um aumento de 96 colabo-
Em 31 de dezembro de 2016, o centro hospitalar do algarve, contava com um Total de 4183 colaboradores, repartindo-se estes por grupo profissional, constatamos que é no grupo profissional de enfermagem que se concentra o maior número de efetivos (1527), seguindo-se os assistentes operacionais (1037), pessoal da carreira médica (432), assistentes técnicos (494) e técnicos de diagnóstico e terapêutica (282). Os restantes grupos profissionais reuniam,
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
em conjunto, um Total de 411 colaboradores.
enfermagem (+79;5,5%) e médicos (+22 +5,4%).Contudo, esta evolução deve ser apreciada com alguma prudência, no que respeita ao seu impacto sobre a capacidade instalada, dado que algum desse reforço de efetivos resulta de contratações para substituir profissionais temporariamente ausentes do serviço ou compensar reduções de horário concedidas a alguns profissionais. Assim, uma avaliação mais rigorosa e efetiva deverá ter como base os efetivos em ETC.
Grupo Profissional
2016 (Dez)
2015 (Dez)
Var. %
Assistente Operacional
1037
1012
2,5%
25
Assistente Técnico
494
488
1,2%
6
Conselhos de Administração
5
5
0,0%
0
Outro Pessoal
2
2
0,0%
0
Pessoal de Enfermagem
1527
1448
5,5%
79
Pessoal de Informática
21
23
Pessoal Dirigente
19
17
11,8%
2
Pessoal Docente
2
2
0,0%
0
Pessoal em formação pré carreira
212
246
-13,8%
-34
Pessoal Médico
432
410
5,4%
22
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
282
266
6,0%
16
Técnico Superior de Saúde
65
66
-1,5%
-1
Técnico Superior
85
102
-16,7%
-17
Total Geral
4183
4087
Tabela 6 Distribuição de trabalhadores por grupo profissional 34
radores (2,3%), essencialmente nos grupos profissionais de
-8,7%
2,3%
-2
96
Recursos humanos
Distribuição por Faixa Etária e Sexo Em termos da distribuição por faixas etárias, poderemos verificar que, no final de 2016, a maioria dos colaborado-
Capítulo 2
res (3326), se encontravam entre os 25 e os 54 anos de idade, representando 79,51% do Total de efetivos. A idade média dos colabores do CHAlgarve, a 31/12/2016 era de
Escalão Etário/Género
Masculino
Feminino
Total Geral
%
Menos de 20
2
6
8
0,2%
20 a 24
32
138
170
4,1%
25 a 29
119
405
524
12,5%
30 a 34
209
658
867
20,7%
35 a 39
156
412
568
13,6%
40 a 44
104
397
501
12,0%
45 a 49
94
340
434
10,4%
50 a 54
92
340
432
10,3%
55 a 59
98
301
399
9,5%
60 a 64
67
161
228
5,5%
65 a 69
21
28
49
1,2%
70 ou mais
1
2
3
0,1%
Total Geral
995
3188
4183
Tabela 7 Distribuição de trabalhadores por escalão etário e género
Relatório de Gestão e Contas 2016
40,9 anos e 76.2% dos funcionários eram do sexo feminino.
35
Recursos humanos Capítulo 2
Distribuição de efetivos por tipo de vínculo
O Centro Hospitalar do Algarve, tem vindo a seguir uma
Em 31 de dezembro de 2016 os colaboradores em regime de contrato de trabalho no âmbito do código do trabalho representa 61,53%. Os colaboradores em Regime de Contrato em Funções Públicas têm vindo a decrescer nos últimos anos representando cerca de 38,47%.
política de estabilização dos seus Recursos Humanos, como se pode verificar pela tabela apenas 61 colaboradores, exercem funções em contrato de trabalho a termo, o que corresponde a 1,46% registando um quebra, em termos homólogos, de 40,2%. Saliente-se que este tipo de contratação visa, em regra, a substituição temporária de profissionais do quadro, e não constitui política da Administração o incremento deste tipo de vínculo, para além do estritamente necessário.
2016 (Dez)
2015 (Dez)
Tipo de Vinculo Peso Relativo
Total
Peso Relativo
1.609
38,5%
1.668
40,8%
-3,5%
CTFP por Tempo Indeterminado
1.337
32,0%
1.371
33,5%
-2,5%
CTFP a Termo Resolutivo
210
5,0%
244
6,0%
-13,9%
Comissão de Serviço Pública
5
0,1%
4
0,1%
25,0%
Mobilidade Interna
16
0,4%
18
0,4%
-11,1%
Mobilidade Interna - Artº 22-A do SNS
15
0,4%
9
0,2%
66,7%
Cedência de Interesse Público
16
0,4%
14
0,3%
14,3%
7
0,2%
7
0,2%
0,0%
Pessoal Médico em Mobilidade a Tempo Parcial
2
0,0%
0
0,0%
Interno (Outras Instituições)
1
0,0%
1
0,0%
0,0%
2.574
61,5%
2.419
59,2%
6,4%
Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab., S/Termo
2.508
60,0%
2.314
56,6%
8,4%
Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab, C/Termo
61
1,5%
102
2,5%
-40,2%
Cedência Ocasional
4
0,1%
2
0,0%
100,0%
Comissão de Serviço Privada
1
0,0%
1
0,0%
0,0%
Total
4.183
Públicas
Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo DL53/2015-Médico Aposentado
Regime de Contrato de Trabalho no âmbito código CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
2015-2016"
Total Regime de Contrato de Trabalho em Funções
36
"Var. %
Trabalho
Tabela 8 Distribuição de trabalhadores por tipo de vínculo
4.087
--
2,3%
Recursos humanos
Distribuição de efetivos por habilitações literárias Relativamente às habilitações literárias dos colaboradores, conclui-se que 62,11% têm o nível de Ensino Superior e que
Capítulo 2
apenas 9,49% têm menos do que o 9º Ano. Para este facto contribui, em muito, os grupos de Enfermagem, Médico, Técnico Superior e Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, que pela especificidade da carreira, apenas podem ingressar indivíduos com formação a nível do Ensino Superior.
2016 (Dez)
2015 (Dez)
Habilitações Literárias
"Var. % 2015-2016"
Total
Peso Relativo
Total
Peso Relativo
< 4 anos de escolaridade
25
0,6%
26
0,6%
-3,8%
4 anos de escolaridade
161
3,8%
168
4,1%
-4,2%
6 anos de escolaridade
211
5,0%
220
5,4%
-4,1%
9 anos de escolaridade
440
10,5%
429
10,5%
2,6%
11 anos de escolaridade
128
3,1%
129
3,2%
-0,8%
12 anos de escolaridade
620
14,8%
593
14,5%
4,6%
Bacharelato
288
6,9%
303
7,4%
Licenciatura
2026
48,4%
1931
47,2%
4,9%
Mestrado
274
6,6%
283
6,9%
-3,2%
Doutoramento
10
0,2%
5
0,1%
Total
4183
4087
-5,0%
100,0% 2,3%
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 9 Distribuição de trabalhadores por habilitações literárias
37
Capítulo 2
Recursos humanos
Centro de Formação, Investigação e Conhecimento A formação contínua dos seus profissionais, bem como a pré e pós-graduada e a investigação, constituem um eixo fundamental da estratégia de desenvolvimento e afirmação do Centro Hospitalar como uma unidade de referência do SNS e um parceiro de suporte ao desenvolvimento da região do Algarve.
Formação No domínio da formação, a atividade desenvolvida enquadrou-se em três grandes linhas de trabalho: O Plano de formação continua; a formação de internos e a colaboração com a UALG no domínio dos ensinos clínicos aos alunos.
Neste domínio, o exercício de 2016, foi marcado por alguns acontecimentos que, em nossa opinião, são decisivos
Formação Contínua
para o futuro próximo do Centro Hospitalar, entre os quais não podemos deixar de destacar:
Orientada para os profissionais do CHAlgarve, visa fomentar a aprendizagem e aperfeiçoamento de competências que
A constituição do consórcio com a Universidade do Algar-
lhes permitissem exercer as suas funções com maior efetivi-
ve (UALG), para a instituição do Centro Acadêmico, através
dade e eficiência, bem como, e promover a sua diferenciação
da Portaria n.º 75/2016, de 8 de abril;
com novas competências para novas responsabilidades.
A homologação do Acordo Específico de Colaboração en-
Em 2016 demos inicio a um trabalho de articulação entre
tre o Centro Hospitalar e a UALG, pelos Ministro da Saúde
o CFIC e o Centro Académico de Investigação e Formação
e da Ciência, para o do ensino e investigação clínicos de
Biomédica do Algarve (ABC). Partilhámos diferentes siner-
apoio ao Mestrado Integrado de Medicina.
gias geradoras de vários benefícios e potencialidades com
Assim do CFIC – Centro de Formação, Investigação e Co-
vista ao desenvolvimento de ambas as organizações.
nhecimento assume-se como uma unidade orgânica nu-
Relativamente à formação realizada em 2016 não se ve-
clear para o desenvolvimento desta vertente estratégica
rificaram alterações significativas. Continuou-se a desen-
de atividade do Centro Hospitalar, pelo que procedemos
volver um plano de formação abrangente que, sobretudo,
à sua reorganização e reforço tendo em vista dotá-los dos
procurou responder às necessidades expressas no diag-
recursos adequados ao cumprimento da missão que lhe
nóstico de necessidades em áreas assistenciais estraté-
está cometida, e que assume agora uma exigência acresci-
gicas que se traduziram nos resultados evidenciados nas
da, enquanto estrutura l responsável pela operacionaliza-
tabelas abaixo.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
ção dos planos de formação e investigação a desenvolver,
38
em parceria com a UALG, no quadro do consórcio do Cen-
Foram realizadas 55 ações de formação promovidas inter-
tro Académico.
namente pelo CFIC, 30 no Hospital de Faro e 25 no Hospital de Portimão. Quanto ao número de participações verificou-se que no Hospital de Faro tivemos a presença de 288 formandos, destes 577 do género feminino e 345 do género masculino e no Hospital de Portimão houve um Total 442 formandos sendo 348 do género feminino e 94 do género masculino, o que corresponde a um Total global de 1095 colaboradores.
N.º formandos
% participação
Dirigente
0
0,0%
Médico
218
19.9%
Técnico Superior de Saúde
166
15.1%
ro de participantes e das horas de formação.
Técnico Superior
47
4,20%
Na tabela abaixo podemos analisar a variação dos últimos dois
Informática
0
0,0%
Docente
0
0,0%
Enfermagem
521
47,5%
Técnico Diag. Terapêutica
0
0,0%
Assistente Técnico
6
0,54%
Assistente Operacional
122
11,1%
tribuíram com 47.5 % do Total de formandos, seguido do
Outros
15
1,3 %
grupo profissional de médicos com 19.9 %. Nos restantes
Total
1095
realizadas no ano 2016 totalizaram 8488.10h, o que representa algum retrocesso em relação a anos anteriores. Esse facto justifica-se, por um lado pela diminuição do nº de ações de formação realizadas e pela diminuição do núme-
anos relativamente aos principais indicadores da formação. A participação em atividades formativas repartiu-se pelos vários grupos profissionais, no entanto e à semelhança de anos anteriores, o grupo profissional da enfermagem é o que se mantém no topo com a participação Total de 521 profissionais, seguindo-se os médicos com um Total de 218 participações. Em termos percentuais, os enfermeiros con-
Recursos humanos
Grupo profissional
rifica-se que, em termos absolutos, as ações de formação
Capítulo 2
No que concerne ao indicador “volume de formação” ve-
grupos profissionais, verificou-se que os assistentes operacionais obtiveram um valor percentual de 11,1 % sendo os
Tabela 10 Número de participantes nas ações formativas
restantes grupos profissionais muito pouco representativos.
distribuídos por categoria profissional
2014
2015
2016
Nº de Ações
43
62
55
-11,29%
Horas de Formação
448
603
461
-23,55%
Total de Formandos
818
1128
1095
-2,93%
Dias de Formação
80
146
115
-21,23%
Volume Efetivo de Formação
8.345
13.061
8.488
-35,01%
Tabela 11 Atividade formativa de 2016
Var.%
Relatório de Gestão e Contas 2016
Indicadores da Formação
39
Recursos humanos Capítulo 2
Formação de controlo de infeção hospitalar
Formação Cofinanciada
A Comissão de Prevenção e Controlo de Infecção e Re-
Considerando que não houve candidaturas ao FSE, para
sistência aos Antimicrobianos (CPCIRA) realiza diversas
cofinanciamento do Programa Portugal 2020, para a Re-
atividades formativas de acordo com as orientações do
gião do Algarve, a formação realizada em 2016 foi supor-
Plano Nacional de Controlo de Infecção (PNCI) e de acor-
tada, Totalmente, pelo Centro Hospitalar do Algarve. Esta
do com as normas e os objetivos visados pela Direção
situação também não é alheia à variação homóloga nega-
Geral de Saúde (DGS). Integrada nos objetivos do Plano
tiva observada, no volume de formação.
Nacional de Saúde e do Programa Nacional de Prevenção das Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS), esta formação constitui-se como elemento fundamental à abordagem de uma problemática, que é unanimemente considerada como geradora de elevados custos e condicionante ao nível da qualidade na prestação de diversos serviços hospitalares. Visando uma melhoria efetiva da qualidade dos cuidados prestados através de uma prestação técnica fundamentada, minimizando ou mesmo eliminando os desvios existentes em relação às recomendações, a CPCIRA mantém uma temática que faz parte integrante do plano de formação do CFIC. O projeto formativo para 2016 visou desenvolver conhecimentos no âmbito das Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde e também, transmitir informação necessária ao desenvolvimento dos procedimentos que cumpram as recomendações do GCLPPCIRA, por parte dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados. No ano em análise realizaram-se na Unidade de Faro, 10 ações de formação de Prevenção e Controlo de Infeção
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Hospitalar, inicial e periódica, (médicos – 1/enfermeiros – 5/
40
assistentes técnico – 4) que contaram com a presença de 147 participantes do Hospital de Faro, SUB de Vila Real de Stº António e SUB de Loulé (médicos – 50/enfermeiros – 57/assistentes operacionais – 40), contribuindo dessa forma com um volume efetivo de formação de 136 horas (médicos – 16/ enfermeiros – 76/assistentes operacionais – 44). Na Unidade de Portimão realizaram-se 4 ações de formação de Prevenção e Controlo de Infeção Hospitalar. Destas, 3 foram dirigidas a médicos e 1 a enfermeiros.
O ano 2016 continuou a ser um ano de grande esforço
O Centro de Documentação / Biblioteca do Centro Hos-
para manter a formação profissional ativa e fortalecer o
pitalar do Algarve tem como missão garantir a todos os
seu papel enquanto recurso privilegiado para a optimiza-
utilizadores internos e externos (estudantes e investigado-
ção das competências dos profissionais de saúde do Cen-
res da área da saúde) o acesso à informação pertinente
tro Hospitalar do Algarve.
e atualizada, para suporte de autoformação e do seu de-
Na impossibilidade de valorizar todas as áreas, as prioridades formativas definidas, no quadro uma política de ajustamento da oferta às necessidade de contenção e rigor
sempenho e satisfação profissional, de modo a assegurar a qualidade dos cuidados de saúde e consequentemente a satisfação dos clientes/utentes deste hospital.
orçamental incidiram nas atividades de carácter técnico e
Procura, ainda, facultar informação de apoio que promova
de âmbito mais preventivo na saúde.
a formação contínua e a investigação em saúde e colabora
Na leitura da tabela 12, como reflexo das limitações orçamentais existentes, os recursos financeiros alocados à formação profissional foram reduzidos de forma significativa.
Recursos humanos
Centro de Documentação
Capítulo 2
Custos com a formação
com outras instituições no âmbito do intercâmbio das Bibliotecas, promovendo o acesso e divulgação da informação na área da saúde a nível nacional.
Os encargos apresentados correspondem, exclusivamente, aos custos indiretos envolvidos com recursos humanos afetos ao centro de custo da formação e consumíveis. Deste modo, esta unidade orgânica assume-se como um instrumento fundamental de suporte às atividades de formação e investigação, e mesmo de apoio técnico à atividade assistencial e à autoformação dos profissionais do Centro Hospitalar do Algarve.
2014
Custos Diretos
525,00 €
13.456,65 €
----------------
----------------
Custos Indiretos
127.960,34 €
135.119,19 €
192.750,31 €
181.134,84€
Total
128.485,34 €
148.575,84 €
192.750,31 €
181.134,84€
Tabela 12 Custos com formação
2015
2016
Relatório de Gestão e Contas 2016
2013
41
Capítulo 2
Recursos humanos
Investigação
Em 2016, o Hospital manteve a assinatura de uma base de dados on-line, a UpToDate. Esta aquisição veio apetrechar o Centro de Documentação com um mecanismo de acesso à informação clinica mais recente, em diversas áreas da medicina (etiologia, diagnóstico, tratamento, interações medicamentosas, entre outros). Baseada na evidência científica e na permanente revisão científica efectuada pelos pares transformou-se numa enorme fonte de apoio à decisão clínica. O Centro de Documentação utiliza, também outros recursos e bases de referenciação bibliográfica, em regime de acesso aberto, tais como a Pubmed/Medline, Scielo, Scirus, Repositórios Científicos Nacionais e Internacionais nas suas pesquisas temáticas e de artigos científicos. Refira-se que em 2016 foram efectuadas cerca de 1800 pesquisas de artigos e foram pedidos 389 artigos. A demora média de resposta corresponde a 48h. Recorremos à colaboração doutras Instituições de Saúde e Universidades com valências na área da Saúde, que se encontram inscritas na APDIS - Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde para intercâmbio de artigos em texto integral. Esta colaboração permitiu dar resposta a muitas solicitações de artigos científicos, para apoio na prática clinica e para apresentação de trabalhos nas sessões clinicas, quer de profissionais, como também de jovens médicos e estagiários que elegem o CHAlgarve
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
como destino e apoio à sua formação académica.
42
Publicações A produção científica com publicação, da autoria ou coautoria dos profissionais do CHAlgarve, perfez um total de 37 artigos científicos, conforme se pode observar na tabela 13. A colaboração, sempre presente, com as organizações de ensino no âmbito dos ensinos clínicos em todas as áreas do saber realizados no CHAlgarve e o apoio à investigação clinica desenvolvida pelos investigadores do CHAlgarve em muito contribuíram para os resultados obtidos nesta matéria. Em 2016 demos inicio a um trabalho de articulação entre o CFIC e o Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve (ABC). Partilhámos diferentes sinergias geradoras de vários benefícios e potencialidades com vista ao desenvolvimento de ambas as organizações.
1º autor da
Co-autores da
Instituição
Instituição
Serviço
Titulo da Publicação IgG4-related disease
Lourenço EP,
Neurologia
presenting with headache
Nzwalo H,
bcr2016216435. doi: 10.1136/bcr-
and papilloedema.
Afonso L
2016-216435
and Medicine Department, Universidade do Algarve
BMJ Case Rep. 2016 Dec 8;2016. pii:
Development and Validation
Carvalho
of Risk Matrices for Crohn's
P, Caldeira
Disease Outcomes in
P, Antunes
Patients Submitted to Early
A, Sousa HT,
Therapeutic Interventions
Contente L
J Crohns Colitis. 2016 Dec 7. pii: jjw207. [Epub ahead of print]
2016/12
2016/12
Biomedical Sciences and Medicine Department, Universidade do Algarve/
Caldeira P,
Risk factors for severity and recurrence of colonic
Joaquim N
diverticular bleeding
Antunes AG, Eusébio M, Guerreiro H.
Rev Esp Enferm Dig. 2016 Dec 7;109. doi: 10.17235/reed.2016.4190/2015.
2016/12
[Epub ahead of print]
Recursos humanos
Biomedical Sciences
Realização
Capítulo 2
Gastroenterologia/
Refª Bibliográfica *
Gastroenterologia
Cardiologia
Biomedical Sciences and Medicine Department, Universidade do Algarve
Cardiogenic shock: Inotropes and vasopressors.
Gago P, Santos Amado J
Rev Port Cardiol. 2016
W, Mimoso J,
Dec;35(12):681-695. doi: 10.1016/j.
de Jesus I.
repc.2016.08.004. Epub 2016 Nov 8.
Ventura I
1716. doi: 10.1002/hed.24495.
New perspectives on the
2016/12
Head Neck. 2016 Nov;38(11):1708-
conservative management of osteoradionecrosis of the
2016/11
Review.
mandible: A literature review. Cabrita A, Pimentel A, Vidinha
Nefrologia/Medicina
Gaucher disease and Lupus:
Interna
A rare association?
J, Fragoso Jerónimo T
Nefrologia. 2016 Nov -
A, Santos V,
Dec;36(6):719-721. doi: 10.1016/j.
Bernardo I,
nefro.2016.05.014.
2016/11
Brito H, Lázaro M, Leão Neves P. A case of sclerosing
Gastroenterol Hepatol. 2016
angiomatoid nodular Gastroenterologia
transformation of the
Eusébio M
Sousa AL
spleen: Imaging and
Nov;39(9):600-603. doi: 10.1016/j. gastrohep.2015.09.005. Epub 2015
2016/11
Nov 4
histopathological findings Detection of anti-infliximab antibodies is impacted by Gastroenterologia
Caldeira
antibody titer, infliximab
P, Tavares
Therap Adv Gastroenterol. 2016
level and IgG4 antibodies:
de Sousa H,
Nov;9(6):781-794
a systematic comparison of
Sousa AL
2016/11
three different assays Pancreatitis and cholangitis
Gastroenterol Hepatol. 2016 Oct
following intraductal migration of a metal clip
Antunes AG
5 years after laparoscopic
13. pii: S0210-5705(16)30126-1. doi:
Guerreiro H
10.1016/j.gastrohep.2016.08.007.
2016/10
[Epub ahead of print]
cholecystectomy Hepatic Fibrosis, Inflammation, and Steatosis: Radiologia
Influence on the MR Viscoelastic and Diffusion
Radiology. 2016 Oct 27:151570.
Leitão HS
[Epub ahead of print]
2016/10
Parameters in Patients with Chronic Liver Disease Radiologia/ Dep. Emergência e Terapia Intensiva
Evaluation of medical devices in thoracic radiograms in intensive care unit - time to pay attention!
Moreira AS, Afonso MD, Dinis MR
Santos MC
Rev Bras Ter Intensiva. 2016 Sep;28(3):330-334
2016/09
Relatório de Gestão e Contas 2016
Gastroenterologia
Peixe B,
43
Lourenço EP, Neurologia/ Unidade
Lung caught in Nilutamide
Nzwalo H,
de AVC
treatment
Sampaio MR,
BMJ Case Rep. 2016 Sep 6;2016. pii: bcr2016216590. doi: 10.1136/bcr-
2016/09
2016-216590.
Brito H. Accuracy of Faecal
Capítulo 2
Recursos humanos
Calprotectin and Neutrophil Gastroenterologia
Gelatinase B-associated
de Sousa
Lipocalin in Evaluating
HT , Caldeira,
Subclinical Inflammation
Sousa A
J Crohns Colitis. 2016 Sep 23. pii: jjw170. [Epub ahead of print
2016/09
in UlceRaTIVE Colitis-the ACERTIVE study Development and Validation
Gastroenterologia
of Risk Matrices for Crohn's
Carvalho
Disease Outcomes in
P, Caldeira P,
J Crohns Colitis. 2016 Sep 28. pii:
Patients Who Underwent
Antunes A, de
jjw171. [Epub ahead of print]
Early Therapeutic
Sousa HT
2016/09
Interventions Congenital left ventricular Cardiologia
apical aneurysm presenting
Amado J
as ventricular tachycardia.
Contabilidade
Marques N,
Rev Port Cardiol. 2016 Sep 6. pii:
Candeias R,
S0870-2551(16)30178-0. doi:
Gago P, de
10.1016/j.repc.2016.02.005. [Epub
Jesus I
ahead of print]
A perceção dos contabilistas
Revista Portuguesa de
certificados das Unidades
Contabilidade (RPC), 023, Vol. VI,
Hospitalares na adoção do
Nunes C
pp. 473-492, disponível em http://
SNC-AP
2016/09
rpc.informador.pt/arquivo/rpc
Hemangioma of the rectum Gastroenterologia
2016/09
- How misleading can hematochezia be?
Gastroenterologia/
Gastric siderosis as a cause
Antunes AG,
Patologia Clinica
of dyspepsia
Guerreiro H
Gastroenterologia/
Russell body gastritis in an
Antunes AG,
Patologia Clínica
Hp-negative patient
Velasco F.
Oliveira
Rev Esp Enferm Dig. 2016
Ferreira A
Aug;108(8):500-1
Cadillá J
pii: bcr2016216862. doi: 10.1136/
2016/08
BMJ Case Rep. 2016 Aug 10;2016. 2016/08
bcr-2016-216862 BMJ Case Rep. 2016 Aug 10;2016. Cadillá J
pii: bcr2016216717. doi: 10.1136/
2016/08
bcr-2016-216717
Proactive therapeutic drug monitoring of infliximab: a Gastroenterologia
Caldeira P,
comparative study of a new point-of-care quantitative test with two established
Aliment Pharmacol Ther. 2016
Tavares de
Oct;44(7):684-92. doi: 10.1111/
Sousa H
apt.13757. Epub 2016 Aug 10
2016/08
ELISA assays
Gastroenterologia
Fever and haematochezia: an unusual association
Antunes
BMJ Case Rep. 2016 Aug 1;2016. pii:
AG, Peixe B,
bcr2016216655. doi: 10.1136/bcr-
Guerreiro H
2016-216655
Health-Related Quality of
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Oncologia
44
Arch Bronconeumol. 2016 Jul 25.
Life in Patients With α1
Campoa E
Antitrypsin Deficency: A Cross Sectional Study.
haemangioma: a diagnostic
pii: S0300-2896(16)30190-9. doi: 10.1016/j.arbres.2016.05.024. [Epub
2016/07
ahead of print]
Multifocal infantile Pediatria
2016/08
BMJ Case Rep. 2016 Jun 17;2016. pii: Torres E
bcr2016214827. doi: 10.1136/bcr-
challenge.
2016/06
2016-214827
Coronary arteries anomalous
Cardiologia
aortic origin on a computed
Int J Cardiovasc Imaging. 2016
tomography angiography
Jun;32(6):983-90. doi: 10.1007/
population: prevalence, characteristics and clinical impact
Amado J
Gago P
s10554-016-0849-5. Epub 2016 Feb 6.
2016/06
Mortality Predictive Factors Pneumologia
in Subjects With COPD After a Pulmonary Rehabilitation
Respir Care. 2016 Sep;61(9):1179-85. Saraiva C
Neves D
doi: 10.4187/respcare.04477. Epub
2016/05
2016 May 3.
Program: A 3-Year Study. Leiomyosarcoma of the Report of Complete and
Cruz A
Sustained Response with
Bretes L, Reis C, Furtado I
Acta Med Port. 2016 Apr;29(4):284286. doi: 10.20344/amp.7211. Epub
2016/04
2016 Apr 29
Trabectedin.
Malignant Myopericytoma: Report of a New Case and
Am J Dermatopathol. 2016 Patrick A
Apr;38(4):307-11. doi: 10.1097/
Review of the Literature
Neurologia
Pilocytic astrocytoma
BMJ Case Rep. 2016 Mar 31;2016.
Lourenço EP,
pii: bcr2015213013. doi: 10.1136/
Nzwalo H
Revista de Contabilidade & Gestão,
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março, 18, pp. 55-84, disponível em
Nunes C
http://www.occ.pt/fotos/editor2/
de Ortopedia do Hospital
Understanding COPD:
Rev Port Pneumol (2006). 2016
A vision on phenotypes,
Areias V,
Mar-Apr;22(2):101-11. doi: 10.1016/j.
comorbidities and treatment
Munhá J
rppnen.2015.12.001. Epub 2016
approach.
Acta Med Port. 2016 Feb;29(2):85-7.
Diagnostic and Follow-Up
Cabrita A
Approach].
Radiologia
2016/03
Jan 27
[Is it Fabry Disease? Nefrologia
2016/03
ceg18.pdf
de Faro
Pneumologia
2016/03
bcr-2015-213013
A Implementação do Contabilidade
2016/04
DAD.0000000000000463
Capítulo 2
Dermatopatologia
Recursos humanos
Inferior Vena Cava: A Case Medicina/Oncologia
doi: 10.20344/amp.6468. Epub 2016
2016/02
Feb 29
Longitudinal stress fracture
Bilreiro
Eur J Radiol Open. 2016 Feb 3;3:31-
of the femur: A rare
C, Bahia C,
4. doi: 10.1016/j.ejro.2016.01.003.
presentation.
Castro MO.
eCollection 2016.
2016/02
European Crohn's and Colitis Organisation Topical Gastroenterologia
J Crohns Colitis. 2016 Aug;10(8):873-
Review on Prediction,
Brito J
Diagnosis and Management
85. doi: 10.1093/ecco-jcc/jjw055.
2016/02
Epub 2016 Feb 29
of Fibrostenosing Crohn's Disease. Lipschütz ulcers: uncommon diagnosis of vulvar
Mourinha V
ulcerations
Neurologia/ Unidade de AVC
24-hour rhythmicity of seizures in refractory focal
Nzwalo H
epilepsy.
Costa S, Urzal C, Guerreiro F
Menezes Cordeiro I
Diastolic Dysfunction in Anestesiologia
Liver Cirrhosis: Prognostic Predictor in Liver
BMJ Case Rep. 2016 Feb 15;2016. pii: bcr2015214338. doi: 10.1136/
2016/02
bcr-2015-214338 Epilepsy Behav. 2016 Feb;55:75-8. doi: 10.1016/j.yebeh.2015.12.005.
2016/02
Epub 2016 Jan 12.
Transplant Proc. 2016 JanCarvalheiro F
Feb;48(1):128-31. doi: 10.1016/j.
2016/01
transproceed.2016.01.010
Transplantation? Honeycomb-like appearance Neurologia/ Unidade de AVC
in the brain of a former boxer with hyperhomocysteinemia, severe carotid disease and hemorrhagic stroke.
Fernandes N, Félix AC
Guilherme P, Nzwalo H.
Int J Stroke. 2016 Jan;11(1):NP3-4. doi: 10.1177/1747493015607374
2016/01
Relatório de Gestão e Contas 2016
Ginecologia
Tabela 13 Publicações de produção científica 45
Capítulo 2
Recursos humanos
Formação pós-graduada
Internato
DIM
1
Cardiologia
3
Gastrenterologia
2
técnica e prática) de qualidade às futuras gerações médicas.
Ginecologia/Obstetricia
4
No ano transato foram colocados no CHAlgarve, 99 inter-
MFR
3
Medicina Interna
9
Nefrologia
1
Neurologia
1
dos médicos do ano comum quer das especialidades.
Oncologia Médica
2
Assim, em simbiose com a atividade assistencial no âmbi-
Pediatria
5
Pneumologia
3
Psiquiatria
4
Radiologia
2
O CHAlgarve devido ao elevado número de internos que acolhe anualmente tem uma responsabilidade acrescida, enquanto entidade que garante formação médica (científica,
nos do ano comum e 31 internos de especialidade, isto é, um Total de 130 jovens médicos. Neste contexto, o CFIC e a Direção do Internato Médico dedicaram especial atenção à formação dos internos, quer
to do internato médico da especialidade realizaram-se, de forma regular, 40 sessões de formação clínica com o objectivo de, por um lado, garantir uma abordagem alargada de temas, e por outro, criar uma dinâmica que permita contribuir para a formação de todos os médicos, incluindo os do internato do ano comum.
Total
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 14 Sessões clínica apresentadas em 2016
46
40
volver uma política de incentivo ao crescimento de projetos de investigação integrada do Centro de Formação, a Unidade de Investigação. Esta estrutura visa incentivar e
em diferentes áreas, tais como a Cardiologia, Gastrenterologia, Hematologia, Nefrologia, Oncologia, Unidade de Cuidados Intensivos, Imunoalergologia, Reumatologia, entre outros que constam na tabela infra.
promover o desenvolvimento de projetos de investigação
O Centro Hospitalar do Algarve prestou todo o apoio ne-
no CHAlgarve, avaliar projetos de investigação propostos
cessário à realização de outros projetos de investigação
para realização no CHAlgarve na área médica e não só,
quer de profissionais dos seus serviços quer de discentes
promover o desenvolvimento de Grupos de Investigação
de várias entidades de natureza académica, para obtenção
em áreas específicas das ciências da saúde no CHAlgarve,
de graus de licenciaturas e mestrados da Universidade do
apoiar a pesquisa de fontes de financiamento externo para
Algarve, concretamente do Mestrado Integrado de Medi-
a realização de projetos de investigação e apoiar a prepa-
cina (MIM), da Faculdade de Economia, Escola Superior de
ração das candidaturas a estes fundos, registar a atividade
Gestão Hoteleira, Escola Superior de Saúde, Instituto Poli-
científica realizada pelos médicos do CHAlgarve.
técnico de Setúbal, Centro Hospitalar do Porto, Sociedade
Potenciar o conhecimento científico e tecnológico é um
Recursos humanos
O CHAlgarve dispõe de uma estrutura criada para desen-
Durante o ano de 2016 foram apoiados 25 ensaios clínicos
Capítulo 2
Unidade de investigação
Portuguesa de Pneumologia, entre outros.
objectivo sempre presente, fazer mais e melhor investigação, promover mais e melhor inovação; estabelecer e dinamizar parcerias com entidades de investigação, destacando-se a Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve, articulando saberes e experiências como instru-
Relatório de Gestão e Contas 2016
mentos de melhoria do próprio sistema de saúde.
47
Promotor
Nome do Estudo
Serviço
Tipo de Estudo
Objetivo do Estudo Avaliar o potencial de dalcetrapib para
MEDPACE
DAL-301
Cardiologia
Ensaio Clínico
reduzir a mortalidade e morbilidade cardiovasculares não fatal e AVC em
Recursos humanos
indivíduos c/ SCA. Avaliação da relação entre a prática Sociedade Portuguesa de
EvASTHMApt
Pneumologia
Estudo Observacional
Pneumologia
organizacionais com os outcomes dos doentes c/ agudizações da asma que utilizem as Urgências em Portugal.
F.Hoffmann-La Capítulo 2
clínica e os factores clínicos e
Roche Ltd
Avaliar a eficácia e a segurança do GO-29436
Pneumologia
Ensaio Clínico
MPDL3280 em doentes c/ Estádio IV de Cancro do Pulmão. Avaliar a eficácia e segurança do
NOVARTIS Farma
CRYSTAL Study
Pneumologia
Ensaio Clínico
fármaco NVA237 em doentes c/ DPOC moderada que transitam da terapêutica standard para a DPOC.
PAREXEL
B1831007
Pediatria
Ensaio Clínico
ABBVIE
M13-813
Oncologia
Ensaio Clínico
ASTELLAS Pharma Europe
"Ensaio Clínico 1517—CL-0610
Nefrologia
Fase III, randomizado, aberto, controlado por placebo "
Avaliação do desenvolvimento em doentes c/ Hemofilia A grave Avaliar a combinação do fármaco ABT414 c/ a habitual Radioterapia. Avaliar a eficácia e segurança de FG-4592,no tratamento da anemia em doentes crónicos renais (não dialisados) "Controlar por placebo de carboplatina e paclitaxel com ou sem inibidor da
"Ensaio Clínico ABBVIE
M12-914
Oncologia
Fase III, multicêntrico, randomizado,"
PARP -ME em doentes HER2 negativos com cancro da mama,metastático ou localmente avançado não ressectável. Estudo do fármaco Veliparib (ABT-888) em doentes com Cancro da mama." Avaliar o efeito do fármaco Xolair
NOVARTIS Farma
XSPARE
Pneumologia
Ensaio Clínico
em doentes c/ asma alérgica grave persistente não controlada. Avaliar a obtenção longitudinal de
IPSEN S.A.S.
ULIS III
Medicina Fisica e
Estudo Internacional
Reabilitação
Multicêntrico
objectivos centrados no doente relacionados c/ a função após a injecção da toxina botulínica A (BoNT-A). Avaliação do impacto do tratamento
BIOGEN Idec Portugal Soc.
TIPIFY
Neurologia
Estudo Multicêntrico
Farmacêutica
precoce com Tysabri na gestão da natureza da Esclerose Múltipla SurtoRemissão.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Investigar que características do Boehringer
BI 1160136
Ingelheim
(GLORIA AF)
doente influenciam a escolha do Cardiologia
Estudo Observacional
tratamento antitrombótico na prevenção do AVC em doentes c/ fibrilhação auricular. Demonstrar a eficácia de 110 mg ou
Boehringer Ingelheim
150 mg de etexilato de dabigatrano RESPECT ESUS
Neurologia
Ensaio Clínico
oral é superior a 100 mg de AAS na prevenção da recorrência de AVC em doentes c/ AVC embólico. Estimar os custos da utilização
Keypoint Cientifica Ldª
P_DYSPORT_CS
Medicina Fisica e
Estudo Multicêntrico,
Reabilitação
Observacional
da toxina botulínica na prática clínica habitual no tratamento da espasticidade após AVC.
48
Avaliar a percentagem de doentes optimizados 1 vez por mês através do Sorin Group
OSCAR
Cardiologia
Estudo Observacional
método de optimização automática SonR, até ao 6M de seguimento em doentes c/ insuficiência cardíaca.
POSITIVE
Neurologia
Observacional
na saúde de doentes com esclerose múltipla tratados com fingolimod. Avaliação da farmacocinética múltipladose, segurança eficácia do ME, em
Viiv, Pfizer
"Ensaio Clínico
A4001031
Fase I/II Multicêntrico,aberto, "
combinação com a terapêutica de suporte no tratamento de crianças 2-18 anos de idade (CCR5-Tropic HIV-1 )
"Ensaio Clínico Fase III, multicêntrico,
ABBVIE
randomizado I,multicêntrico,randomizado,"
"Ensaio Clínico Astellas
1517—CL-0610
Nefrologia
Fase III, randomizado, aberto e contolado por placebo"
Controlar por placebo de carboplatina
Capítulo 2
Eurotrials
qualidade de vida com o tratamento
Recursos humanos
Determinar o efeito na adesão, Estudo Multicêntrico,
e paclitaxel com ou sem inibidor da PARP -ME em doentes HER2 negativos com cancro da mama, metastático ou localmente avançado não ressectável Avaliar a eficácia e segurança de FG- 4592, no tratamento da anemia em doentes crónicos renais (não dialisados) Controlar por placebo ,do MEem concorrência à quimioterapia
ABBVIE Intellance
Intellance
"Ensaio Clinico FaseIIb/III,randomizado "
e terapêutica adjuvante com temozolamida em indivíduos diagnosticados com Glioblastoma (GBM ) com receptor do factor de crescimento aumentado. Correlacionar o MEcom a actividade
Merck Sharp & Dohme
Evolution
"Ensaio Clinico Fase I II, aberto de grupo único "
clínica,endoscópica e histológica em doentes com colite ulcerosa moderada a gravea receber golimumab
"Ensaio Clínico ABBVIE
Fase III,randomizado,duplo cego,paralelo,"
Controlar por placebo para estudo dos efeitos do ME nos resultados renais em indivíduos com Diabetes tipo 2 e nefropatia Comparar a eficácia do ME em
Instituto de Medicina Molecular, FMUL
"Ensaio Clínico Fase III, multicêntrico, aleatorizado,duplo cego"
associação ao MTX versus o placebo em associação ao MTX,no tartamento da dactilite e entesite ,em doentes com artrite psoriática,não expostos previamente ao MTX Controlar por placebo para
Dalcor
Fase III, randomizado, duplo cego,"
estudo dos efeitos do ME no risco cardiovascular numa população geneticamente definida com síndrome coronária aguda recente Para o ME,anti-PD-L1 ) em combinação com carboplatina +
Roche
"Ensaio Clínico Fase III, aberto, randomizado"
paclitaxel com ou sem bevacizumab comparado com carboplatina + paclitaxel + bevacizumab em pacientes naive em quimioterapia em Fase IV do NSNSL
Relatório de Gestão e Contas 2016
"Ensaio Clínico
Tabela 15 Projetos de investigação 49
Recursos humanos
Sociedade Portuguesa de Pneumologia
EvaluateCOPDpt
Pneumologia
Sociedade Portuguesa de Nefrologia
Estudo RaFaGes
Nefrologia
Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal Grupo de Estudo da Doença
Capítulo 2
Inflamatória Intestinal Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal
Estudo Multicêntrio, Observacional Estudo Observacional, Multicêntrico
I-CARE
Gastrenterologia
Estudo Observacional
REMREGISTER
Gastrenterologia
Estudo Observacional
DIRECT
Gastrenterologia
Estudo Observacional
MICRA
Gastrenterologia
Estudo Observacional
BIOAZA
Gastrenterologia
Estudo Observacional
Consulta Imunoalergologia
Estudo Clínico
Prevalência e caracterização da alergia CHAlgarve, Medicina 2
a antibióticos beta-lactâmicos no Barlavento Algarvio
Universidade do Algarve
Obesidade Mórbida no Algarve SMS ECHO: Serial Measurements
CHAlgarve
in Sepsis using point-of-care ECHOcardiography
Consulta Tratamento Cirúrgico da Obesidade Unidade Cuidados Intensivos
Estudo Clínico
Estudo Observacional
Importância da estratégia terapêutica na resposta ao tratamento e qualidade Grupo Português de Mieloma Múltiplo
de vida dos doentes com Mieloma
Hematologia
Estudo Observacional
Múltiplo não candidatos a transplante em tratamento de 2ª linha Hipertensão Arterial na gestação e Centro Hospitalar São João no Porto
Risco de Displasia Broncopulmonar no Recém-Nascido Pré-Termo
Universidade do Algarve, Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina
Obesidade mórbida no Algarve: Impacto da redução de IMC nos factores de risco cardiovascular e eventos adversos
Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal
Estudo Multicêntrico
Consulta Tratamento Cirúrgico da Obesidade
Estudo Clínico
(TCO)
The Crucial Role of Timing and Universidade de Medicina e Farmácia Gr.
Preparation in Cardiac Arrest: A
T. Popa, Iasi, Roménia
Comparative Study Between Romania
UCI / UCISU
Estudo Clínico
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
and Portugal
50
Universidade do Algarve,
Hemorragia intracerebral do Sotavento
Departamento de Ciências Biomédicas
Algarvio: análise epidemiológica de
e Medicina
uma série de casos
Universidade do Algarve,
Diabetes tipo 2 e a Cirurgia Bariátrica.
Departamento de Ciências Biomédicas
Experiência do CHAlgarve – Unidade
e Medicina
de Faro
Instituto de Sociologia da Universidade
Infeção por VIH entre homens que
do Porto
fazem sexo com homens (HSH)
Neurologia / Unidade de AVC
Cirurgia
Consulta de Imunodeficiência
Projeto de Investigação
Estudo Clínico
Estudo Clínico
Universidade do Algarve, Pediatria / Patologia Clínica
Estudo Clínico
Universidade do Algarve Departamento
Da infecção HPV ao Cancro do Colo
de Ciências Biomédicas e Medicina
do Útero
Ginecologia / Unidade de Patologia do Colo
Estudo Retrospetivo
Avaliação de Indicadores Chave de Universidade do Algarve, Escola
Desempenho no Serviço de Imuno-
Superior de Saúde
hemoterapia na Unidade de Faro do
Imuno-hemoterapia
Estudo Clínico
CHAlgarve Universidade do Algarve,
Mortalidade e Morbilidade Associada
Departamento de Ciências Biomédicas
a Hemorragia Cerebral Espontânea em
e Medicina
Cuidados Intensivos
Universidade do Algarve
Universidade do Algarve, Escola Superior de Saúde
Universidade do Algarve, Escola Superior de Saúde
Estudo de Perfil de Resistência aos Antimicrobianos
Psiquiatria)
associadas ao VIH/SIDA
Universidade do Algarve, Escola Superior de Saúde
Estudo Descritivo
Radiologia
Estudo de Investigação
Radiologia
Estudo de Investigação
Consulta Imunodeficiência
Estudo Multicêntrico
Unidade de Diabetologia
Estudo Clínico
Radiologia Estudo Nacional de Prevalência
Faculdade de Medicina Universidade
Intensivos
Perspetiva dos Técnicos e Pacientes da Gestão da Qualidade no Serviço de
das perturbações neurocognitivas
do Porto
Unidade Cuidados
Estudo Clínico
Computorizada a Nível Regional
Faculdade de Medicina da Universidade
Ciências e Tecnologia
Intensivos
Comparação dos Níveis de Referência de Diagnóstico em Tomografia
de Lisboa, (Clinica Universitária de
Universidade do Algarve, Faculdade de
Unidade Cuidados
Recursos humanos
Cancro Pediátrico
e Medicina
Capítulo 2
Departamento de Ciências Biomédicas
Estudo do Papel da bactéria Bacteroides dorei no desenvolvimento da Diabetes tipo 1 Estudo MEDOC
Unidade Cuidados Intensivos
Estudo Clínico
Suporte Básico de Vida: Avaliação do Conhecimento por parte dos Técnicos
Radiologia
Estudo de Investigação
de Radiologia
Escola Superior de Saúde do Instituto
Norma de Aspiração de Secreções a
Politécnico de Setúbal
Doentes com Via Aérea Artificial
Unidade Cuidados Intensivos
Estudo Clínico
A Contribuição do empowerment Faculdade de Economia da
estrutural e o engagement na
Universidade do Algarve
satisfação profissional e na qualidade
Vários Serviços do CHA
Estudo de Investigação
Vários Serviços
Estudo Clínico
dos cuidados no CHA (UF)
Superior de Saúde
Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde
Tradução e validação para população portuguesa da escala intitulada Revised Nurse Work Index Scale Motivos que estão na base da escolha onde gostariam de ser cuidados os doentes paliativos
Escola Superior de Enfermagem de
Consumo de bebidas alcoólicas
Coimbra
durante a gravidez
Escola Nacional de Saúde Pública de Lisboa
Reanimar com os pais… pessoas a mais?
Tabela 16 Outros trabalhos de investigação. Projetos de natureza académica em 2016
Unidade de Cuidados Paliativos (UP)
Obstetricia
Urgência de Pediatria
Estudo de Investigação
Estudo Observacional
Relatório de Gestão e Contas 2016
Universidade do Algarve, Escola
51
CapĂtulo 3 Atividade assistencial
Todavia, e apesar de todos os esforços desenvolvidos por
saúde a toda a população residente e não residente no
todos os intervenientes neste processo, a atividade assis-
Algarve que, por algum motivo de ausência de saúde, re-
tencial realizada, ficou aquém das expectativas, devendo-
hospitalares (Faro, Portimão e Lagos) e três serviços de urgência básica (Albufeira, Loulé e Vila Real de Sto. António).
-se, essencialmente, a dois tipos de factores: •
Factores externos, relacionados com a carência de recursos humanos médicos, observada e sentida, no-
A sua área de influência abrange toda a região do Algarve
meadamente, nas especialidades de Anestesiologia,
e, ainda, o decorrente da responsabilidade do princípio da
Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia e Pediatria e, por
universalidade do SNS e do princípio do livre acesso e cir-
outro, a falta de resposta por parte da RNCC, que ori-
culação de doentes.
ginou o protelamento de altas clínicas, refletindo-se na demora média dos serviços e, consequentemente,
A sua carteira de serviços (ver carteira de serviços), com-
na do Centro Hospitalar do Algarve;
porta competências técnicas de elevada qualidade, quer técnico-científicas, quer materiais, quer no âmbito de
•
Factores internos, especialmente, relacionados com
recursos humanos, no sentido de garantir os melhores
os Sistemas de Informação Hospitalar que, apesar das
cuidados de saúde a esta população.
várias insistências junto da SPMS, no que respeita à
A actividade realizada traduz a prossecução da reorganização e consolidação dos processos de reestruturação neste triénio, assente num modelo atual de governação clínica, flexível e eficiente. Este novo paradigma de governação clínica, centrado no utente, sustentou-se numa conjugação de sinergias com o objectivo de confluir para uma maior eficácia, eficiência e efetividade.
unificação do SONHO, esta ainda não se concretizou. Este factor foi determinante no impacto negativo verificado na organização, com reflexo a nível da eficiência e da fiabilidade da informação. Não pode contudo deixar de ser realçado que, numa análise de prazo mais alargado, 2016 apresentou-se como um ano de estancamento da redução da atividade hospitalar que o CHAlgarve vinha a registar. Apesar de não ter sido possível um aumento mais expressivo da atividade, a contenção da trajetória descendente verificada nos últimos anos, seguramente contribuiu para um melhor serviço prestado às populações servidas e para a diferenciação casuística da atividade desenvolvida.
Relatório de Gestão e Contas 2016
corre a esta instituição. Para isso, dispõe de três unidades
Capítulo 3
O Centro Hospitalar do Algarve tem a missão de prese
Gestão Hospitalar
Caraterização
53
Gestão Hospitalar Capítulo 3
A produção hospitalar é desagregada pelas grandes áreas
O projeto de implementação da ICD10CM/PCS, bem como
funcionais que a caracterizam, nomeadamente, Interna-
a equipa de projeto, são da responsabilidade da Adminis-
mento, Atividade Cirúrgica, Partos, Consulta Externa, Pro-
tração Central do Sistema de Saúde, IP.
gramas de Saúde Sexual e Reprodutiva, Urgência, Hospital de Dia e Meios Complementares de Diagnóstico, numa apreciação global evolutiva da atividade clínica.
decorrentes da inexistência de Sistema de Informação Hospitalar Unificado (SONHO Unificado).Assim, ainda não
sendo os de 2016 os constantes no report do SICA, datado
foi possível proceder às ligações informáticas necessárias
27 de Janeiro 2017.
para a operacionalização deste projeto.
de codificação em grupos de diagnóstico homogéneo. À data de elaboração do presente relatório apenas se encontravam codificados cerca de 96% do total de episódios de internamento. O atraso observado resultou, em certa medida, da necessidade de envolvimento dos profissionais no planeamento do projeto de implementação, em Portugal, do sistema de codificação clínica ICD-10-CM/PCS, em substituição da ICD-9-CM, que foi publicado no Despacho n.º 10537/2013, de 13 de agosto. Foi posteriormente publicado o Despacho n.º 9090/2015, de 3 de agosto, que veio estipular que o sistema de codificação clínica ICD-10-CM/PCS entrava em vigor a partir 1 de Janeiro de 2017.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
ve tem padecido de constrangimentos vários, em muito
Os dados apresentados referentes ao triénio (2014 a 2016),
Uma nota deve ser vincada no que respeita ao processo
54
Infelizmente, a implementação deste projeto no CHAlgar-
Carteira de Serviços
Anestesiologia
Cirurgia Geral
Cardiologia
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
Cardiologia Pediátrica
e Estética
Cirurgia Geral
Cuidados Paliativos
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética
Dermatovenereologia
Dermatovenereologia
Doenças Infeciosas (Infeciologia)
Estomatologia
Estomatologia
Gastroenterologia
Gastroenterologia
Genética Médica
Ginecologia - Obstetrícia
Ginecologia
Hematologia Clínica
Hematologia Clínica
Medicina Física e Reabilitação
Imunoalergologia
Medicina Interna
Imuno-hemoterapia
Nefrologia
Medicina do Trabalho
Neonatologia
Medicina Física e Reabilitação
Neurocirurgia
Medicina Interna
Neurologia
Nefrologia
Oftalmologia
Neurocirurgia
Oncologia Médica
Neurologia
Ortopedia
Obstetrícia
Otorrinolaringologia
Oftalmologia
Pediatria
Oncologia Médica
Pneumologia
Ortopedia
Psiquiatria
Otorrinolaringologia
Urologia
Pediatria Pneumologia Psiquiatria Psiquiatria da Infância e Adolescência Radioncologia Reumatologia Urologia Apoio à Fertilidade Arritmologia Asma
Cefaleias Coagulação Cuidados Paliativos Demência
Gestão Hospitalar
Cardiologia
Cardiologia de Intervenção/Pacemaker
Desenvolvimento Diabetologia Diagnóstico Pré-Natal
Capítulo 3
Consulta externa
Dislipidemias Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Doenças Autoimunes Doenças Cerebrovasculares Doenças do Movimento Doenças Inflamatórias do Intestino Doenças Metabólicas Doenças Neurológicas Degenerativas e Desmielinizantes Doenças Oncológicas Endocrinologia Pediátrica Epilepsia Gastrenterologia Pediátrica Gravidez de Risco Hematologia Pediátrica Hemato-oncologia Hepatologia Hipertensão Arterial Imunoalergologia Pediátrica Interrupção Voluntária Da Gravidez Medicina da Dor Medicina do Adolescente Medicina do Viajante Medicina Física e Reabilitação Pediátrica Medicina Intensiva Nefrologia Pediátrica Neonatologia
Relatório de Gestão e Contas 2016
Internamento
Neurocirurgia Pediátrica 55
Gestão Hospitalar
Neuropediatria
Meios Extra Hospitalares - Viatura Médica
Obesidade
de Emergência e Reanimação (VMER)
Oftalmologia Pediátrica
Meios Extra Hospitalares - Ambulância de
Ortopedia Pediátrica
Suporte Imediato De Vida (SIV)
Patologia do Sono
Capítulo 3
Pé Diabético Planeamento Familiar Protologia Rastreio Reumatologia Pediátrica Senologia Tabagismo
Suporte Imediato de Vida (SIV)
Hospital de Dia Serviço de Urgência Médico - Cirúrgica
Hematologia
Serviço de Urgência Pediátrica
Imuno-hemoterapia
Medicina Interna 24H/24H
Psiquiatria (Adultos e Infância e
Cirurgia Geral 24H/24H
Adolescência)
Ortopedia 24H/24H
Pediatria
Imuno-Hemoterapia 24H/24H
Pneumologia
Anestesiologia 24H/24H
Oncologia
Bloco Operatório 24H/24H
Medicina
Imagiologia 24H/24H (Radiologia
Imunodeficiência
Serviço de Urgência Pediátrica
Convencional, Ecografia Simples, TAC)
Diabetes
Neurocirurgia 24H/24H
Patologia Clínica (Assegurando os Exames
Doenças Autoimunes
Pneumologia com Endoscopias 24H/24H
Básicos 24H/24H)
Psiquiatria 24H/24H
Apoio da Especialidade de Oftalmologia
Gastrenterologia (Com Endoscopias)
Apoio da Especialidade de
Digital e Ressonância Magnética 24H/24H Patologia Clínica com Resposta de
Otorrinolaringologia Unidade De Cuidados Intensivos Polivalente
Toxicologia
Unidade de Cuidados Intermédios
Via Verde Coronária (com Cardiologia de
Meios Extra Hospitalares - Viatura Médica
Intervenção)
de Emergência e Reanimação (VMER)
Via Verde Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Meios Extra Hospitalares - Ambulância de
Via Verde Sépsis CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Meios Extra Hospitalares - Ambulância de
Serviço de Urgência Polivalente
Imagiologia com Resposta de Angiografia
56
Serviço de Urgência Básica
Via Verde Trauma Capacidade de Realização de Diálise Urgente 24H/24H Unidade De Cuidados Intensivos Polivalente Unidade de Cuidados Intermédios Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
Suporte Imediato de Vida (SIV)
Esta linha de atividade foi objecto de alguma reorgani-
No ano de 2016 verificou-se uma diminuição do número de
zação, reajustando-se as lotações de vários serviços em
doentes saídos do internamento face ao ano de 2015 (-1,3%)
função da procura, acomodando todos os doentes con-
(tabela 17). Isto deveu-se, sobretudo, à quebra assistencial
dignamente em camas, independentemente do doente ser
nalgumas especialidades médicas, nomeadamente, da Infe-
admitido por especialidade médica ou cirúrgica.
ciologia (-19,9%) da Neurologia (-19,6%), da Neonatologia
dados de saúde com a qualidade devida, tendo em consideração as necessidades acrescidas pelo envelhecimento da nossa população e pela insuficiência de apoios sociais que se fazem sentir na Região do Algarve.
(-19,2%), da Hematologia Clínica (-12,8%) e nas especialidades cirúrgicas. De realçar, nestas últimas, a Cirurgia Plástica e Reconstrutiva com -23,8%, a Cirurgia Geral com -7,6% e da Ortopedia com -6,6%, responsáveis por menos 681 doentes saídos face ao ano anterior (tabela 18).
Variação 2015-
Internamento
2014
2015
2016
Lotação
889
911
910
-0,11%
Total Doentes saídos (s/ Berçario)
29.927
29.804
29.414
-1,31%
Total Doentes saídos - Especialidades Médicas
13.724
14.314
14.136
-1,24%
Total Doentes saídos - Especialidades Cirúrgicas
14.449
14.286
14.041
-1,71%
Total Doentes saídos - UCI e UC Intermédios
1.754
1.204
1.237
2,74%
Total Dias de Internamento
274.698
287.463
292.159
1,63%
Total Dias de Internamento - Especialidades Médicas
154.266
162.386
170.222
4,83%
Total Dias de Internamento - Especialidades Cirúrgicas
98.923
104.559
102.689
-1,79%
Total Dias de Internamento -UCI e UC Intermédios
21.509
20.518
19.248
-6,19%
Demora Média
9,18
9,65
9,93
2,93%
Demora Média - Especialidades Médicas
11,24
11,34
12,04
6,19%
Demora Média - Especialidades Cirúrgicas
6,85
7,32
7,31
-0,09%
Demora Média - UCI e UC Intermédios
12,26
17,04
15,56
-8,68%
Taxa de Ocupação
84,66%
86,45%
87,72%
1,47%
Taxa de Ocupação - Especialidades Médicas
97,61%
94,86%
98,54%
3,87%
Taxa de Ocupação - Especialidades Cirúrgicas
73,65%
79,79%
78,15%
-2,05%
Taxa de Ocupação - UCI e UC Intermédios
66,96%
67,73%
66,57%
-1,71%
2016
Relatório de Gestão e Contas 2016
Foi preocupação principal garantir uma prestação de cui-
Gestão Hospitalar
Doentes Saídos
Capítulo 3
Internamento
Tabela 17 Movimento assistencial do internamento 57
2015
2016
Cardiologia
1.245
1.266
1.249
-1,3%
Dermato-Venereologia
7
7
0
-
Doenças Infecciosas
272
282
226
-19,9%
Gastroenterologia
823
813
730
-10,2%
Gestão Hospitalar
Variação 2015-
2014
Hematologia Clínica
5
94
82
-12,8%
Medicina Física e Reabilitação
41
23
28
21,7%
Medicina Interna
6.430
6.861
7.017
2,3%
Capítulo 3
Serviços
Nefrologia
521
397
473
19,1%
Neonatologia
114
130
105
-19,2%
Neurologia
473
494
397
-19,6%
Oncologia Médica
228
239
235
-1,7%
Pediatria
1.921
2.139
1.940
-9,3%
Pneumologia
841
817
867
6,1%
Psiquiatria Agudos
802
752
787
4,7%
13.723
14.314
14.136
-1,2%
Cirurgia Geral
4.103
4.123
3.808
-7,6%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
121
63
48
-23,8%
Ginecologia
1.393
1.356
1.345
-0,8%
Neurocirurgia
514
446
562
26,0%
Obstetrícia
3.966
4.188
4.218
0,7%
Oftalmologia
30
30
46
53,3%
Ortopedia
2.659
2.546
2.379
Otorrinolaringologia
428
393
462
17,6%
Urologia
1.235
1.141
1.173
2,8%
14.449
14.286
14.041
-1,7%
U. Cuidados Intermédios
627
541
581
7,4%
U.C.I. Coronários
119
98
89
-9,2%
U.C.I. Pediatria
718
242
228
-5,8%
U.C.I. Polivalente
290
323
339
5,0%
Outras Especialidades
1.754
1.204
1.237
2,7%
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Especialidades Médicas
Especialidades Cirurgicas
Tabela 18 Doentes saídos pro serviço 58
2016
-6,6%
178 doentes. No entanto, aumentou em 0,03 p.p., a sua proporção no total de doentes saídos, com um peso na ordem dos 48,1%. Foi na especialidade de Pediatria onde se registou a maior quebra no número de doentes saídos, constatando-se uma diminuição de 199 doentes, devido à diminuição significativa da procura da Urgência. As especialidades de Nefrologia e Medicina Interna destacaram-se pela positiva, verificando-se um aumento de 156 e 76 doentes saídos, respetivamente. No que respeita à atividade em internamento das especialidades cirúrgicas, registou-se um decréscimo de 245 doentes. Este decréscimo reflete, em especial, a descida do número de doentes saídos nas especialidades de Cirurgia Geral (-315 doentes saídos) e da Ortopedia (-167 doentes saídos).
Na tabela 19, são apresentadas as taxas de ocupação por serviço. Verifica-se, assim; Um aumento da taxa de ocupação em cerca de 1,03 p.p., passando de 86,45% para 87,47%; Um aumento da taxa de ocupação das especialidades médicas em 3,67 p.p., passando de 94,86% para 98,53%, decorrente, em certa medida, do envelhecimento progressivo da população e do aumento das doenças crónicas, sendo estes fatores potencialmente explicativos para o aumento da frequência de patologia médica. A análise deste indicador por serviço permite concluir que existem diversas especialidades cuja taxa de ocupação se situa acima da taxa recomendada, sendo, inclusive, superiores a 100%. É o caso da Nefrologia com uma taxa de ocupação de 127,9% e um crescimento de 9,6% face a 2015, da Medicina Interna com uma taxa de ocupação de
Esta quebra resulta da carência de médicos destas espe-
111,55%com um crescimento de 6,8%e da Pneumologia
cialidades, decorrentes de algumas saídas por aposenta-
com uma taxa de ocupação de 106,82% e um crescimento
ções e, também, saídas por rescisões.
de 18,3%, o que indica que, em largos períodos do ano, a
De salientar que, em contrapartida, o serviço de Neuroci-
Gestão Hospitalar
tou-se uma diminuição no número de doentes saídos em
Taxa de Ocupação
Capítulo 3
Em termos absolutos, nas especialidades médicas, regis-
lotação praticada foi superior à sua lotação oficial.
rurgia revelou o maior acréscimo no número de doentes
No que se refere às especialidades Cirúrgicas, a taxa de
saídos (26,0%), com mais 116 episódios de internamento,
ocupação registou um decréscimo de 1,64 p.p., situando-
resultante do incremento significativo na atividade cirúr- -se no intervalo óptimo definido pela ACSS. Com exceção gica urgente, e a ORL também registou uma evolução po-
da Urologia, que apresenta uma taxa de ocupação de
sitiva (+69;17,6%).
116,01% e um crescimento de 2,6% face a 2015,as taxas de ocupação das restantes especialidades cirúrgicas não
Relatório de Gestão e Contas 2016
ultrapassaram os 85%.
59
2015
2016
Cardiologia
73,96
74,85
82,36
Doenças Infecciosas
120,60
102,79
93,59
-8,9%
Gastroenterologia
82,33
87,17
82,43
-5,4%
Gestão Hospitalar
Variação 2015-
2014
Hematologia Clínica
19,45
141,30
93,78
-33,6%
Medicina Interna
108,85
104,44
111,55
6,8%
Nefrologia
136,64
116,76
127,92
9,6%
Capítulo 3
Serviços
Neonatologia
59,07
67,84
47,92
-29,4%
Neurologia
96,73
108,55
85,99
-20,8%
Oncologia Médica
92,78
86,50
93,91
8,6%
Pediatria
53,50
49,98
49,05
-1,9%
Pneumologia
98,77
90,29
106,82
18,3%
Psiquiatria Agudos
85,49
75,62
76,48
1,1%
97,61
94,86
98,53
3,9%
Cirurgia Geral
85,61
93,28
84,34
-9,6%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
59,66
30,07
23,43
-22,1%
Ginecologia
57,54
52,42
53,79
2,6%
Neurocirurgia
90,07
78,13
79,86
2,2%
Obstetrícia
57,33
61,66
62,54
1,4%
Ortopedia
76,15
86,29
84,22
-2,4%
Otorrinolaringologia
29,71
39,66
58,27
46,9%
Urologia
94,60
113,07
116,01
2,6%
Especialidades Cirurgicas
73,65
79,79
78,15
-2,1%
U. Cuidados Intermédios
75,67
74,98
72,82
-2,9%
U.C.I. Coronários
75,53
77,40
79,83
3,1%
U.C.I. Pediatria
55,85
56,93
52,84
-7,2%
U.C.I. Polivalente
66,75
66,50
62,36
-6,2%
Outras Especialidades
66,96
67,73
64,80
-4,3%
Total sem berçario
84,66
86,45
87,47
1,2%
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Especialidades Médicas
60
Tabela 19 Taxa de ocupação
2016 10,0%
Assim, em 2016, verifica-se para as especialidades médicas uma demora média de 11,96 dias, registando-se um acréscimo de 5,5%, que corresponde a mais 0,62 dias face ao ano anterior. Nas especialidades cirúrgicas e nas outras especialidades, observou-se uma diminuição da demora média em menos 0,01%,correspondente a menos 1,48 dias, face ao período homólogo, apesar da da ortopedia continuar ainda a registar uma demora média pré-cirúrgica acima do desejável, por dificuldades de operar de imediato todos os doentes da traumatologia admitidos na urgência.
doentes saídos e produzem 58% dos dias de internamento são as que mais contribuem para a elevada demora média observada; entre estas especialidades as que mais contribuem para o valor do rácio, pelo seu peso no volume total, e registam uma evolução menos favorável, contam-se a Medicina Interna e (+0,68 d;+4,7%), Gastrenterologia (+0,48d;5,6%), Pneumologia (2,04d;13.9%).
Gestão Hospitalar
um agravamento em 0,25 dias face ao ano transacto.
as especialidades médicas que tratam cerca de 48% dos
Capítulo 3
A demora média do CHA atingiu os 9,9 dias, verificando-se
Numa análise por especialidade, constata-se o seguinte:
A contrabalançar esta evolução negativa, a Psiquiatria de Agudos registou uma redução de 1,5 d (-3,1%). Nas especialidades cirúrgicas é de assinalar o acréscimo da demora media na ortopedia, em resultado da falta de capacidade de resolução dos episódios de urgência e o consequente aumento da demora média pré-cirúrgica. (tabela 19).
Relatório de Gestão e Contas 2016
Demora-Média
61
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Serviços
2015
2016
Cardiologia
3,47
3,45
3,86
Dermato-Venereologia
33,00
22,71
Doenças Infecciosas
17,80
14,63
16,67
13,9%
Gastroenterologia
8,03
8,61
9,09
5,6%
Hematologia Clínica
56,80
21,95
16,74
-23,7%
Medicina Física e Reabilitação
30,95
50,00
37,64
-24,7%
Medicina Interna
13,96
14,56
15,24
4,7%
Nefrologia
10,53
11,81
10,89
-7,8%
Neonatologia
9,46
9,52
8,35
-12,3%
Neurologia
10,45
11,23
11,10
-1,2%
Oncologia Médica
16,34
14,53
16,09
10,7%
Pediatria
4,17
3,50
3,79
8,5%
Pneumologia
10,72
10,08
11,27
11,8%
Psiquiatria Agudos
18,29
17,25
16,72
-3,1%
11,24
11,34
11,96
5,5%
Cirurgia Geral
7,69
8,09
7,94
-1,8%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
7,20
6,97
7,15
2,5%
Ginecologia
4,52
4,23
4,39
3,7%
Neurocirurgia
13,43
13,43
10,92
-18,7%
Obstetrícia
3,69
3,76
3,80
1,0%
Oftalmologia
6,87
7,80
12,41
59,1%
Ortopedia
10,77
12,49
13,09
4,7%
Otorrinolaringologia
3,55
4,42
5,54
25,3%
Urologia
6,71
8,32
8,33
0,1%
6,85
7,32
7,31
-0,1%
U. Cuidados Intermédios
12,33
14,16
12,85
-9,3%
U.C.I. Coronários
13,90
17,30
19,70
U.C.I. Pediatria
7,38
18,03
17,81
-1,2%
U.C.I. Polivalente
23,52
21,04
17,61
-16,3%
Outras Especialidades
12,26
17,04
15,56
-8,7%
Total sem berçario
9,18
9,65
9,90
2,6%
Especialidades Médicas
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Especialidades Cirurgicas
Tabela 20 Demora média 62
Variação 2015-
2014
-
2016 11,8% -
13,9%
-CM e agrupados pelo agrupador AllPatientRefined DRG
de 2015 para 2016 assistiu-se a alguma estabilização. Relativamente ao Risco de Mortalidade verificou-se o in-
(APR 30), implementado em 2015 pela ACSS, IP. Este agru-
verso: de 2014 para 2015 assistiu-se a um aumento signifi-
pador permite uma caracterização da produção hospitalar
cativo da proporção de episódios com risco de mortalida-
em duas vertentes: nível de severidade e risco de mortali-
de baixo (1) por redução da frequência relativa em níveis
dade, subdividindo-se cada um deles em 4 níveis (1 – me-
de risco de mortalidade mais elevados. De 2015 para 2016
nor; 2 – moderado; 3 – major e 4 – extremo).
assistiu-se também à estabilização neste indicador.
A severidade da doença é entendida como a extensão de
O comportamento verificado é compatível com o reporta-
uma descompensação fisiológica ou da perda de funções
do na literatura, em que após a introdução de alterações em
de um órgão enquanto o risco de mortalidade é entendido
Sistemas de Classificação de Doentes se verifica alguma ins-
como a probabilidade de ocorrer a morte do doente. Si-
tabilidade casuística que tendencialmente se vai atenuando
multaneamente, os níveis de severidade espelham a com-
com a solidificação da implementação do instrumentov
Gestão Hospitalar
Os episódios de internamento foram codificados em ICD9-
frequência relativa em níveis de severidade mais elevados,
Capítulo 3
Casuística de internamento
concentração nos níveis de severidade mais elevados. Salvaguardando que por motivos alheios ao CHAlgarve,
1
2
3
0,0
0,02
0,02
0
Os GDH cirúrgicos correspondem a cerca de 24,6% do total dos GDH codificados. Os GDH´s médicos revelam maior
0,10
0,30
timão os restantes 38,2%, do total dos episódios gerados.
0,10
0,2
0,08
Faro representam cerca de 62,8% e os da Unidade de Por-
0,4
0,30
Os episódios de internamento codificados da Unidade de
0,6
0,18
para prestação de cuidados de saúde.
0,57
função do consumo expectável de recursos necessários
0,8
0,57
permitem um agrupamento homogéneo dos doentes em
0,70
plexidade das patologias envolvidas na medida em que
4
Gráfico 4 Níveis de severidade - 20 GDH mais frequentes 2014
2015
2016
0,8
0,69
trar codificada, apresentam-se na tabela 6 os 20 GDH mais severidade em cada GDH considerado. Estes GDH repre-
0,6
0,58
frequentes, bem como a distribuição relativa dos níveis de
0,69
EPE, apenas 96% da atividade de internamento se encon-
sódios com nível de severidade baixo (1) por aumento da
0,29 1
2
3
Gráfico 5 Risco de mortalidade - 20 GDH mais frequentes 2014
2015
4
0,02
0,02
0,09
0,08
0
Globalmente conclui-se que, após um decréscimo acentuado de 2014 para 2015, verificado na proporção de epi-
0,02
de mortalidade para os 20 GDH mais frequentes em 2016.
0,2
0,10
quência relativa por nível de severidade e por nível de risco
0,19
Os gráficos 4 e 5 apresentam a evolução agregada da fre-
0,4
0,19
hospitalar do CHAlgarve.
Relatório de Gestão e Contas 2016
sentam sensivelmente 50% da atividade do internamento
2016 63
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Nível de Severidade
64
Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, normal ou
1
2
3
4
3.197
91,5%
5,8%
2,7%
0,0%
640
M
560
M
Parto vaginal
2.653
83,3%
15,7%
1,1%
0,0%
139
M
Outras pneumonias
1.663
16,0%
55,1%
25,7%
3,2%
540
C
Parto por cesariana
938
73,1%
24,5%
2,3%
0,0%
45
M
905
19,4%
58,7%
19,7%
2,2%
194
M
Insuficiência cardíaca
833
16,7%
59,7%
20,5%
3,1%
463
M
Infeções do rim e/ou vias urinárias
799
21,9%
51,6%
24,0%
2,5%
144
M
Sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor respiratórios
706
14,3%
58,2%
26,2%
1,3%
284
M
Perturbações da vesicula e/ou vias biliares
468
59,0%
34,2%
5,6%
1,3%
263
C
Colecistectomia laparoscópica
392
87,0%
11,2%
1,3%
0,5%
862
M
Outra continuação de cuidados e/ou convalescença
378
56,9%
32,0%
8,5%
2,6%
308
C
377
56,8%
35,3%
7,4%
0,5%
221
C
372
43,3%
32,0%
13,7%
11,0%
190
M
Enfarte agudo do miocárdio
353
38,5%
49,6%
10,2%
1,7%
225
C
Apendicectomia
349
75,4%
23,5%
0,3%
0,9%
249
M
Gastrenterite não bacteriana, nauseas e/ou vómitos
315
66,3%
27,6%
5,4%
0,6%
254
M
Outros diagnósticos do aparelho digestivo
295
58,3%
33,6%
6,8%
1,4%
566
M
Outros diagnósticos anteparto
295
61,4%
36,6%
2,0%
0,0%
301
C
Substituição da articulação da anca
289
87,9%
6,2%
4,5%
1,4%
468
M
285
47,4%
42,5%
9,5%
0,7%
com outros problemas
Acidente vascular cerebral e/ou oclusão pré-cerebral com enfarte
Procedimentos na anca e/ou fémur por traumatismo exceto substituição da articulação Procedimentos major no intestino delgado e/ou no intestino grosso
Outros diagnósticos, sinais e/ou sintomas no rim e/ou vias urinárias
Tabela 21 Os 20 GDH’s mais frequentes no Internamento Fonte: WEBGDH- Dados extraídos a 02-03-2017
De acordo com a informação de benchmarking de hospitais
ve tendo-se continuado a verificar uma variação positiva
do SNS, publicada pela ACSS, o CHAlgarve com uma taxa de
anual, que contraria a tendência nacional.
cesarianas de 25,6%, é o segundo hospital com a taxa mais
É de realçar que novamente se verifica que a percentagem
reduzida do grupo em que é comparável (grupo D).
de partos por cesariana, (25,6%) se enquadra no primeiro
Em 2016 verificaram-se partos em progenitoras de 55 na-
parâmetro de avaliação Programa para a redução da taxa
cionalidades distintas, sendo que as progenitoras de na-
de cesarianas , não obstante a carência de especialistas
cionalidade portuguesa foram responsáveis por aproxima-
nesta área.
damente 81% do total de partos.
1
Capítulo 3
Em média, foram realizados 10 partos por dia no CHAlgar-
Gestão Hospitalar
Partos
Considerando as diferentes nacionalidades, observa-se uma constância dos valores face ao período homólogo, com ligeiras oscilações, como é o caso do Brasil, da Índia, de Marrocos, do Reino Unido e da Ucrânia.
2014
2015
2016
Variação 2015-2016
Total de Partos
3.405
3.670
3.677
0,2%
Partos Eutócitos
2.048
2.241
2.241
0,0%
Partos Distócitos
1.357
1.429
1.436
0,5%
Cesarianas
917
945
943
-0,2%
Outros
440
484
493
1,9%
% partos por cesariana
26,9%
25,7%
25,6%
Média Partos / Dia
9
10
10
-0,4% 0,0%
Tabela 22 Partos
1 2016, ACSS, Termos de Referência para Contratualização
Relatório de Gestão e Contas 2016
Fonte: SONHO
de Cuidados de Saúde Hospitalares no SNS 65
País
2014
2015
2016
%
Gestão Hospitalar
Portugal
2.830
3.059
3024
81,33%
Brasil
136
137
160
4,30%
Roménia
100
97
97
2,61%
Capítulo 3
Ucrânia
67
71
87
2,34%
Cabo Verde
28
45
45
1,21%
República da Moldávia
46
41
42
1,13%
Reino Unido
26
24
38
1,02%
Marrocos
20
16
25
0,67%
Índia
9
19
22
0,59%
Bulgária
19
18
19
0,51%
Tabela 23 Nacionalidade das mães - top 10
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Fonte: SONHO
66
Intervenções Cirúrgicas
convencional (-7,8%) também ela compensada em valor
condicionamento forte no desempenho da atividade cirúrgica do CHAlgarve e na rentabilização das condições físicas disponíveis.
gia urgente no BO convencional: quase 50% dos recursos afectos ao BO convencional são destinados a assegurar a realização de cirurgia urgente. Este valor é altamente indiciador da carência de especialistas cirúrgicos na medida em que o n.º de salas operatórias afectas a atividade ur-
Globalmente verificou-se que o n.º intervenções cirúrgicas realizadas no CHAlgarve se manteve estável, com uma redução marginal face a 2015 de 50 IC. Essencialmente verificou-se uma alteração na distribuição das intervenções cirúrgicas. Por um lado assistiu-se ao aumento da cirurgia programada (+2,2%) que compensou, em valor absoluto, o decréscimo da atividade urgente (-5,9%). Por outro, assistiu-se a uma redução da atividade cirúrgica em BO
gente é muito inferior às afectas à atividade programada. A carência de recursos é também fortemente sugerida pelo facto do aumento da atividade programada só ter sido possível através do aumento da atividade adicional realizada internamente no âmbito do SIGIC. Isto é, só foi possível aumentar a produção cirúrgica programada porque os recursos existentes se disponibilizaram para a realizar além do seu normal período semanal de trabalho.
2014
2015
2016
Variação 2015-2016
Número de salas
16
16
16
0
Total de Cirurgias
14.144
13.686
13.636
-0,4%
Cirurgia Programada
10.156
9.430
9.634
2,2%
Base
9.080
8.494
8.468
-0,3%
Adicional (interna)
1.076
936
1.165
Cirurgia Urgente
3.988
4.256
4.003
-5,9%
Cirurgia em BO Convencional (prog)
9.051
4.599
4.238
-7,8%
Cirurgia em BO Ambulatório (prog)
5.093
4.831
5.395
11,7%
% Ambulatorização Cirurgica
50,1%
51,2%
56,0%
9,4%
% Cirurgia Urgente no total cirurgias
28,2%
30,7%
29,4%
-4,5%
% Cirurgia Urgente no BO Convencional
44,1%
47,6%
48,6%
1,9%
73,2
78,2
n.d.
n.d.
% GDH de Ambulatório Cirúrgico p/ Procedimentos Ambulatorizáveis
Gestão Hospitalar
continuou a persistir em 2016, e continuou a impor um
Por fim verificou-se um acentuar da expressão da cirur-
Capítulo 3
gicas, entre os quais se destaca a anestesia e ortopedia,
absoluto pelo aumento da cirurgia ambulatória (+11,7%).
24,5%
Relatório de Gestão e Contas 2016
A elevada carência de médicos de especialidades cirúr-
Tabela 24 Bloco operatório 67
Gestão Hospitalar Capítulo 3
Uma outra consequência da substituição da atividade pro-
Na tabela 24 apresenta-se a desagregação da atividade ci-
gramada convencional pela atividade programada ambu-
rúrgica por especialidades, onde é possível constatar que ao
latória manifesta-se no plano financeiro, afastando quais-
nível da atividade convencional se verificou uma diminuição
quer considerações sobre a adequação clínica da opção. O
no número intervenções em quase todas as especialidades,
preço de remuneração do GDH Cirúrgico de Ambulatório
com exceção da Oftalmologia e a Urologia que aumenta-
é sensivelmente 21% inferior ao preço de remuneração
ram 9,2% face a 2015, representando mais 54 cirurgias.
do GDH Cirúrgico Programado de Internamento. Note-se que a estrutura de custos hospitalares é bastante rígida e pouco sensível a variações de volume. Assim, a opção de ambulatorizar as intervenções cirúrgicas, apesar dos benefícios para o utente e para a segurança assistencial, conduz no imediato à redução da capacidade do hospital capturar verba de financiamento.
Especialidades
das especialidades aumentaram a atividade urgente em comparação com o ano de 2015, em especial, as especialidades de Ginecologia e da Neurocirurgia (+61 cirurgias e +143 cirurgias, respectivamente).
Cirurgia Ambulatória
2015
2016
2014
2015
2016
Var. 16/15
1.720
1.586
1.320
-16,8%
1.340
974
1.194
22,6%
92
48
31
-35,4%
318
306
333
8,8%
Dermato-Venereologia
0
0
1
--
159
150
227
--
Estomatologia
9
4
0
-100,0%
42
30
28
-6,7%
Ginecologia
589
643
613
-4,7%
774
714
671
-6,0%
Neurocirurgia
260
233
210
-9,9%
0
0
49
--
Obstetrícia
2
0
0
--
0
0
0
--
Oftalmologia
3
4
10
1.476
1.640
2.240
Ortopedia
1.605
1.351
1.270
-6,0%
400
416
129
-69,0%
Otorrinolaringologia
285
257
247
-3,9%
487
531
407
-23,4%
Urologia
492
472
529
12,1%
69
60
105
75,0%
Outras
6
1
7
600,0%
28
10
13
30,0%
TOTAL
5.063
4.599
4.238
5.093
4.831
5.396
11,7%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
rais, um decréscimo na ordem dos 4,4%. Todavia, algumas
Cirurgia Convencional 2014
Cirurgia Geral
Var. 16/15
150,0%
-7,8%
Tabela 25 Intervenções cirúrgicas por especialidade (cirurgia convencional e cirurgia ambulatória) Fonte: SICA
68
Ao nível da atividade urgente observou-se, em termos ge-
36,6%
Gestão Hospitalar Capítulo 3 Cirurgia Urgente
Total
2014
2015
2016
1.576
1.703
1.511
11
5
8
Dermato-Venereologia
0
0
0
Estomatologia
3
1
0
Ginecologia
394
362
421
Neurocirurgia
72
64
203
Obstetrícia
927
978
990
Oftalmologia
0
1
3
Ortopedia
683
770
548
-28,8%
Otorrinolaringologia
85
95
101
Urologia
235
274
Outras
2
TOTAL
3.988
Cirurgia Geral Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética
Var. 16/15
2014
2015
2016
4.636
4.263
4.025
421
359
372
--
159
150
228
--
-100,0%
54
35
28
-20,0%
16,3%
1.757
1.719
1.705
-0,8%
217,2%
332
297
462
929
978
990
1.479
1.645
2.253
37,0%
2.688
2.537
1.947
-23,3%
6,3%
857
883
755
-14,5%
216
-21,2%
796
806
850
5,5%
3
2
-33,3%
36
14
22
57,1%
4.256
4.003
-5,9%
14.144
13.686
13.637
-11,3% 60,0%
-200,0%
Tabela 25.1 Intervenções cirúrgicas por especialidade (cirurgia urgente e Total)
Var. 16/15 -5,6% 3,6%
55,6% --
-0,4%
Relatório de Gestão e Contas 2016
Especialidades
Fonte: SICA 69
No que respeita à Lista de Espera Cirúrgica LIC do CHAl-
4. Um aumento global de 77% das transferências de epi-
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
garve, face a 2015, sistematizadamente ressalta-se: 1.
sódios (+2.463) para entidades convencionadas. Dos 5.675 episódios transferidos em 2016, 4.253 respeita-
Um aumento agregado de 197 (2,2%) episódios em LIC
vam à Unidade de Faro e 1.422 à Unidade de Portimão.
(-2% na Unidade de Faro e +10% na Unidade de Portimão); 2.
Este crescimento foi muito influenciado pela emissão
Uma redução de 0,2 meses na mediana do tempo de
de 1.760 vales cirúrgicos, no mês de outubro, 48% dos
espera e de 0,1 meses na média do tempo de espera;
quais (808), com uma prioridade normal e um tempo de espera inferior a e meses (ou seja a 75% do TMRG).
3. Um aumento global de 33% nos episódios com tempo de espera maior ou igual a 12 meses (+51% na Unida-
5.
Um aumento da resolubilidade da lista de espera de 10,4%, ainda que essencialmente justificada pelo aumento signi-
de de Faro e -2% na Unidade de Portimão);
ficativo das transferências para hospitais convencionados.
em 31 dez de 2015 Faro
Portimão
CHAlg
Faro
Portimão
CHAlg
Faro
Episódios em LIC
8.937
5.926
3.011
9.134
5.827
3.307
2,20%
-1,67%
9,83%
Média de espera em meses
5,6
5,5
5,6
5,5
5,6
5,2
-1,79%
1,82%
-7,14%
Mediana de tempo de
Episódios em LIC >100% TE
4,6
--
--
4,4
--
--
-4,35%
--
Portimão
--
1496
1107
389
1805
1320
485
20,66%
19,24%
550
371
179
735
560
175
33,64%
50,94%
-2,23%
Cancelados/Expurgos
2964
1470
1494
3118
1797
1321
5,20%
22,24%
-11,58%
Transferidos
3212
2.044
1.168
5675
4.253
1.422
76,68%
108,07%
21,75%
12547
7797
4750
13855
8905
4950
10,42%
14,21%
4,21%
Episódios c/ T.E >= 12 meses
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Var. % 2016/2015
CHAlg
espera em meses
70
em 31 dez de 2016
Total operados da LIC (HO+HD)
Tabela 26 Lista de espera cirúrgica Fonte: Relatório da UHGIC do CHAlgarve, de 27-01-2017
24,68%
Dos 5.675 episódios transferidos, observa-se que em ter-
gicos inscritos em LIC, que foram transferidos e operados
mos percentuais, as especialidades de Neurocirurgia, Of-
nos hospitais de destino em consonância com as regras do
talmologia, Ginecologia e Ortopedia, foram as que mais
SIGIC. As transferências de episódios são essencialmente
transferências originaram. Em termos absolutos, a Oftal-
motivadas pela incapacidade de resposta dos serviços ci-
mologia e a cirurgia geral são as principais responsáveis
rúrgicos do CHAlgarve, associada à escassez de médicos
das transferências verificadas no ano 2016.
Episódios transferidos
Operados HD
2014
2015
2016
Var. 16/15
2014
2015
2016
Cirurgia Geral
1.288
1.295
1.617
24,9%
1.253
1.294
1.127
-12,9%
Cirurgia Plástica
6
4
10
150,0%
6
5
0
-100,0%
Ginecologia
276
135
269
99,3%
254
147
236
Estomatologia
1
3
2
1
3
1
Neurocirurgia
17
9
50
455,6%
17
7
32
357,1%
Oftalmologia
864
977
2.626
168,8%
865
909
1.895
108,5%
Ortopedia
561
573
860
50,1%
572
534
723
35,4%
ORL
118
122
150
23,0%
125
125
121
Senologia
2
0
0
2
0
0
UTCO
0
1
0
-100,0%
0
1
0
-100,0%
Urologia
102
93
91
-2,2%
110
92
83
-9,8%
Total
3.235
3.212
5.675
3.205
3.117
4.218
Tabela 27 Transferidos e operados em hospitais de destino, por especialidade Fonte: Relatório da UHGIC do CHAlgarve, de 27-01-2017
-33,3%
76,7%
Var. 16/15
60,5% -66,7%
-3,2%
35,3% Relatório de Gestão e Contas 2016
Especialidades
Capítulo 3
de especialidades cirúrgicas, em especial de anestesia.
Gestão Hospitalar
Na tabela 27 apresenta-se o resumo dos episódios cirúr-
71
Ambulatório
extrema de especialistas de Ortopedia e a decisão admi-
Na área do Ambulatório, é abordada a produção realizada no
correspondente à diminuição absoluta total de primeiras
âmbito da Consulta Externa, Urgência, Ambulatório Cirúrgico,
consultas entre 2015 e 2016.
Gestão Hospitalar
nistrativa superior relativamente à Gastrenterologia seja
GDHs Médicos de Ambulatório, Hospital de Dia, Serviço Domiciliário, Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva e Meios
Capítulo 3
Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.
Não obstante, e usando como fonte a ACSS referente à produção e rácios de eficiência, constata-se que o rácio de primeiras consultas realizadas e registadas na Consulta a Tempo e Horas, apresenta um desempenho acima da mé-
Consulta Externa
dia, com 37,7%, sendo a média nacional de 33,5% (segundo os dados de benchmarking publicados em Julho de 2016).
Registou-se uma redução marginal no total de consultas
Na tabela 29, apresentam-se os tempos de resposta a pri-
médicas (-0.4%), justificado por decréscimo de 5,3% no
meiras consultas provenientes dos Centros de Saúde no
número de primeiras consultas, face ao período homólo-
âmbito do programa “Consulta a Tempo e Horas”, refe-
go (-4.563). Em contrapartida, nas consultas subsequentes,
rentes aos anos 2014 a 2016. Constata-se que os tempos
constata-se um aumento de 3.357 consultas médicas cor-
médios de resposta do CHAlgarve em 2016 se enquadram
respondendo a uma variação positiva de 1,6%. Em virtu-
dentro dos limiares máximos de resposta definidos pela
de deste comportamento, o rácio de primeiras consultas
Tutela. Contudo, quando comparados com os resultados
médicas face ao respectivo total, indicador primordial de
de 2015, apenas nos pedidos para Primeira consulta de es-
acessibilidade, registou uma ligeira descida situando-se
pecialidade hospitalar referenciada pelos centros de saúde,
agora nos 27,5%, abaixo da média nacional (28,8%).
com prioridade “prioritário”, se verificou uma redução do
A carência de médicos especialistas em certas especialidades traduziu-se, igualmente, num impacto negativo na
tempo médio de resposta (-0,8 dias). No âmbito da CTH e face a 2015 salienta-se assim:
área das consultas externas. Neste particular é de realçar o papel que assumem as especialidades cirúrgicas, em que a carência de profissionais redunda num ciclo espiral descendente de toda a atividade hospitalar: não existindo profissionais não são realizadas primeiras consultas, não
•
Uma redução do tempo médio de resposta em 26 dias;
•
Uma redução do tempo máximo de resposta em 301 dias;
•
Um aumento muito significativo de agendamento de
sendo realizadas primeiras consultas reduzem-se as refe-
primeiras consultas provenientes dos Centros de Saú-
renciações para intervenções cirúrgicas, não sendo interven-
de (+47,8%);
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
cionados doentes reduzem-se as consultas de seguimento.
72
• Ainda que em medida menor, por indicação da tutela, o
Uma elevada concentração dos pedidos na prioridade normal;
registo de primeiras consultas associadas a procedimentos gastrenterológicos foi inviabilizado. Além do impacto na atividade assistencial, tal tem tido um impacto profundo na capacidade do hospital responder com celeridade e efetividade às necessidades dos utentes desta especialidade. Desde 2014 a redução das primeiras consultas de Gastrenterologia foi de 40%, sem que tal tenha tido qualquer correspondência na atividade efetivamente realizada pelo serviço. Estima-se que o efeito conjunto da carência
•
Um aumento do n.º de pedidos a que foi dada resposta fora do tempo máximo de resposta estabelecido (+2,3%).
Analisando a evolução da consulta externa por especialidade constata-se que, quer as especialidades médicas, quer as especialidades cirúrgicas, contribuíram para o decréscimo no número total de consultas médicas realizadas (-1.134).
2015
2016
Var. 16/15
Total de Consultas
349.041
344.751
345.676
0,3%
Total de Consultas Médicas
300.069
295.605
294.471
-0,4%
Primeiras Consultas Médicas
87.098
85.351
80.852
-5,3%
Consultas Subsequentes Médicas
212.971
210.254
213.619
1,6%
% 1as. Consultas no Total Consultas Médicas
29,0%
28,9%
27,5%
-4,9%
% 1as. Consultas realizadas e registadas na CTH
29,4%
35,2%
37,5%
6,6%
% 1as. Consultas realizadas em Tempo Adequado
66,2%
63,3%
n.d.
% Consultas Externas com registo de Alta
5,1%
7,3%
8,2%
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
2014
-12,6%
Tabela 28 Consultas médicas Nota: inclui as consultas de medicina do trabalho
Nível de acesso e tipo de cuidados
De realização “muito prioritária” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar
TMRG
TRG da
TR da
TR da
TR da
entidade
entidade 2014
entidade 2015
entidade 2016
30
53
17,8
18,6
60
119
43,6
42,8
150
174,4
91,5
94,1
30 (trinta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde 60 (sessenta) dias a partir do
De realização “prioritária” de
registo do pedido da consulta
acordo com a avaliação em
no sistema informático CTH pelo
triagem hospitalar
médico assistente do centro de saúde 150 (cento e cinquenta) dias a
De realização com prioridade “normal” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar
partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do
Tabela 29 Primeira consulta de especialidade hospitalar referenciados pelos centros de saúde Fonte: Relatório anual sobre o acesso a cuidados de saúde
Relatório de Gestão e Contas 2016
centro de saúde
73
2015 Primeiras
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
Primeiras Consultas
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
Primeiras Consultas
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
3.721
503
4.224
3.906
602
4.508
5,0%
19,7%
6,72%
Cardiologia
2.830
4.836
7.666
2.332
4.950
7.282
-17,6%
2,4%
-5,01%
Cardiologia Pediátrica
245
266
511
309
247
556
26,1%
-7,1%
8,81%
Cirurgia Geral
8.573
12.579
21.152
7.738
11.950
19.688
-9,7%
-5,0%
-6,92%
589
1.067
1.656
592
1.038
1.630
0,5%
-2,7%
-1,57%
Dermato-Venereologia
4.000
5.406
9.406
4.260
5.776
10.036
6,5%
6,8%
6,70%
Diabetologia
956
6.123
7.079
780
6.540
7.320
-18,4%
6,8%
3,42%
196
5.690
5.886
212
5.821
6.033
8,7%
2,3%
2,51%
595
524
1.119
310
407
717
-41,8%
-22,2%
-32,10%
Doenças Autoimunes
321
1.869
2.190
244
2.063
2.307
-24,0%
10,4%
5,34%
Dor
454
2.461
2.915
409
2.108
2.517
-9,9%
-14,3%
-13,65%
280
534
814
219
719
938
-21,8%
34,6%
15,23%
Estomatologia
1.390
1.033
2.423
1.324
1.019
2.343
-4,7%
-1,4%
-3,30%
Gastroenterologia
2.976
7.367
10.343
2.483
5.999
8.482
-16,6%
-18,6%
-17,99%
Genética Médica
257
142
399
346
196
542
34,6%
38,0%
35,84%
Ginecologia
3.794
7.806
11.600
3.459
7.907
11.366
-8,8%
1,3%
Hematologia Clínica
470
3.258
3.728
511
3.601
4.112
8,7%
10,5%
10,30%
Hepatologia
684
2.703
3.387
561
2.906
3.467
-18,0%
7,5%
2,36%
Hipertensão
181
1.129
1.310
189
1.118
1.307
4,4%
-1,0%
-0,23%
Imuno-alergologia
751
2.364
3.115
1.040
2.914
3.954
38,5%
Imuno-hemoterapia
1.748
13.540
15.288
1.643
13.636
15.279
-6,0%
0,7%
-0,05%
3.976
7.620
11.596
3.664
6.677
10.341
-7,8%
-12,4%
-10,82%
Medicina Interna
3.997
11.648
15.645
3.408
12.353
15.761
-14,7%
6,1%
0,74%
Nefrologia
1.090
5.036
6.126
1.027
5.071
6.098
-5,8%
0,7%
-0,46%
Neonatologia
297
640
937
295
794
1.089
-0,7%
24,1%
16,22%
Neurologia Pediátrica
404
1.791
2.195
369
1.549
1.918
-8,7%
-13,5%
-12,62%
Neurocirurgia
1.196
1.397
2.593
1.254
1.702
2.956
4,8%
21,8%
14,00%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética
Infeciologia - Doentes
Infeciologia - Outros Doentes
Endocrinologia e Nutrição
Medicina Física e CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Consultas
VAR %16/15
Anestesiologia
com VIH/Sida (TARC)
74
2016
Reabilitação
23,3%
-2,02%
26,93%
Consultas
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
Primeiras Consultas
VAR %16/15 Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
Primeiras Consultas
Obstetrícia
3.421
4.635
8.056
4.790
5.740
10.530
40,0%
Oftalmologia
8.174
9.873
18.047
8.147
11.679
19.826
-0,3%
Oncologia Médica
2.062
15.635
17.697
2.243
14.462
16.705
8,8%
Ortopedia
6.633
9.568
16.201
3.880
8.610
12.490
Otorrinolaringologia
5.380
8.188
13.568
4.678
7.349
Pancreatologia
67
168
235
64
Pediatria
3.000
7.603
10.603
Pneumologia
2.382
9.382
Psiquiatria (Inst)
1.011
Consultas
Total
Subse-
Consultas
quentes
Médicas
23,8%
30,71%
18,3%
9,86%
-7,5%
-5,61%
-41,5%
-10,0%
-22,91%
12.027
-13,0%
-10,2%
-11,36%
166
230
-4,5%
-1,2%
-2,13%
3.087
9.029
12.116
2,9%
18,8%
14,27%
11.764
2.296
9.672
11.968
-3,6%
3,1%
1,73%
9.297
10.308
1.136
9.198
10.334
12,4%
-1,0%
0,29%
236
1.516
1.752
246
1.861
2.107
4,2%
22,8%
20,26%
52
1.170
1.222
32
724
756
-38,5%
-38,1%
-38,13%
Radioterapia
784
369
1.153
1.268
856
2.124
61,7%
Reumatologia
448
2.579
3.027
290
2.240
2.530
-35,3%
-13,1%
-16,42%
Senologia
1.751
4.781
6.532
1.894
5.120
7.014
8,2%
7,1%
7,38%
Urologia
1.773
5.514
7.287
1.936
6.211
8.147
9,2%
12,6%
11,80%
161
1.391
1.552
325
2.168
2.493
101,9%
55,9%
60,63%
257
5.337
5.594
143
4.867
5.010
-44,4%
85.415
210.262
295.677
80.852
213.619
294.471
127
1.152
1.279
77
1.192
1.087
9.175
10.262
1.152
1.302
3.563
4.865
8.427
24.313
10.943 96.358
Saúde Mental na Comunidade Psiquiatria da Infância e Adolescência
Consultas a pessoal (Medicina do Trabalho) Outras Total Consultas Médicas
132,0%
Gestão Hospitalar
Primeiras
2016
Capítulo 3
2015
84,22%
-8,8%
-10,44%
-5,3%
1,6%
-0,38%
1.269
-39,4%
3,5%
-0,78%
9.496
10.648
6,0%
3,5%
3,76%
1.355
3.886
5.241
4,1%
9,1%
7,73%
32.740
8.545
25.502
34.047
1,4%
4,9%
3,99%
38.203
49.146
11.129
40.076
51.205
1,7%
4,9%
4,19%
248.465
344.823
91.981
253.695
345.676
-4,5%
2,1%
0,27%
Consultas de Pessoal não Médico na Comunidade - Psiquiatria e Saúde
Psicologia Apoio Nutricional e Dietética Outras consultas por pessoal não médico Total Consultas por Pessoal não Médico TOTAL
Tabela 30 Consultas médica - especialidades Fonte: Relatório anual sobre o acesso a cuidados de saúde
Relatório de Gestão e Contas 2016
Mental
75
No que respeita às primeiras consultas médicas, e em ter-
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
mos absolutos, destacam-se: •
•
O serviço de Urgência do CHAlgarve é composto por uma
Pela positiva as especialidades de Obstetrícia (+1369),
Urgência Polivalente, existente na Unidade Hospitalar de
Radioterapia (+484), Imunoalergologia (+289) e Der-
Faro, por uma Urgência Médico-Cirúrgica, na Unidade
mato-Venereologia (+260);
Hospitalar de Portimão, e pelos Serviços de Urgência Bási-
Pela negativa, as especialidades de Ortopedia (-2753), Cirurgia-Geral (-834), Otorrinolaringologia (-702) e Medicina Interna (-589).
termos absolutos, destacam-se: Pela positiva, as especialidades de Oftalmologia
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
ciência da urgência, publicados pela ACSS, o CHAlgarve foi, durante o ano 2016, o hospital com maior número de se insere (grupo D). Em 2016, a atividade de Serviço de Urgência registou um
Pela negativa, as especialidades de Gastrenterologia
acréscimo de 1,9% face a 2015, correspondendo a mais
(-1368), Oncologia Médica (-1173) e Ortopedia (-958).
6.760 atendimentos urgentes.
2014
2015
2016
Var. 16/15
Nº Total de Atendimentos de Urgência
283.929
350.414
357.174
1,9%
Nº de Atendimentos – Urgência (Sem Internamento)
260.407
326.243
333.296
2,2%
Média de urgências por dia
778
960
976
1,7%
% atendimentos urgentes com Internamento
8,30%
6,90%
6,69%
-0,21%
% atendimentos e Prioridade verde/azul/branco
34,50%
40,00%
37,23%
-2,77%
Tabela 31 Atendimentos de urgência
76
feira e Vila Real de Santo António.
atendimentos de urgência no grupo de hospitais em que
(+1806), Pediatria (+1426) e Obstetrícia (+1105); •
ca (SUB), na Unidade Hospitalar de Lagos, em Loulé, Albu-
De acordo com os dados de produção e rácios de efi-
No que respeita às consultas subsequentes médicas, e em
•
Urgência
Fonte: SICA
nificativo da Urgência de Obstetrícia / Ginecologia (+7,1%) (ver gráfico 6).
400000 350000 300000 250000
Em termos de distribuição por tipologia de urgência, verifica-se que o serviço de urgência médico-cirúrgica localizado na unidade de Portimãofoi o que registou um maior crescimento (+4,1%). O serviço de Urgência Polivalente, localizado em Faro, e os serviços Urgência Básica registaram um ligeiro crescimento, de 1,3% e de 1%, respectivamente.
127639
128905
88391
93210
97011
126989
129565
131258
2014
2015
2016
68549
200000 150000 100000 50000 0
Gestão Hospitalar
gência por dia, devendo-se sobretudo ao crescimento sig-
Capítulo 3
Em média, observou-se um aumento de 16 episódios de ur-
Gráfico 6 Urgência por tipologia - número total de atendimentos 2014
2015
2016
Ambulatório Cirúrgico
Ambulatório Médico
Quanto à Cirurgia de Ambulatório, a tabela 10 (pag.xxx), si-
À data da extração dos dados da WEBGDH, encontravam-
naliza um aumento das intervenções Neurocirurgia (+49), que
-se ainda por codificar 253 episódios de Ambulatório Mé-
iniciou atividade cirúrgica ambulatória em 2016, Oftalmologia
dico, justificados pelas contrariedades que alteração da
(+600), Cirurgia Geral (+220) e Urologia (+45). Estas especia-
codificação para ICD10 introduziu, e às quais o CHAlgarve
lidades contribuíram significativamente para o aumento da
é totalmente alheio.
lidades de Ortopedia (-287) e Otorrinolaringologia (-124).
De entre os episódios de codificados em GDH médicos de ambulatório, constata-se que a grande maioria se en-
Reforça-se que o indicador da percentagem de cirurgias
quadra no nível de severidade 1, correspondendo a 67,6%
realizadas em ambulatório teve um crescimento homólo-
dos episódios.
go de 9.4%, situando-se em 2016 em 56%.
Na tabela 18 apresentam-se os 20 GDH Médicos de Ambu-
Pelas razões apresentadas supra e às quais o CHAlgarve é
latório mais frequentes destacando-se que 76,6% dos epi-
alheio, também a codificação em GDH da atividade cirúrgi-
sódios envolvem tratamentos de quimioterapia e tratamen-
ca ambulatória não se encontrava finalizada, estando à data
tos com terapêuticas monoclonais em doentes oncológicos.
da extração da informação 90% dos episódios codificados. Na tabela 32 são apresentados os 20 GDH mais frequentes no Ambulatório Cirúrgico. Ressalta-se o elevado peso do GDH da especialidade de Oftalmologia, que representam aproximadamente 50% da atividade total do ambulatório cirúrgico.
Relatório de Gestão e Contas 2016
atividade nesta valência. Pela negativa, há a realçar as especia-
77
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Nível de Severidade
78
1
2
3
73
C
Procedimentos no olho exceto órbita
2.178
72,50%
27,50%
0,00%
361
C
Enxerto de pele por diagnósticos de pele e/ou tecido subcutâneo
440
100,00%
0,00%
0,00%
97
C
Procedimentos nas amigdalas e adenoides
270
99,63%
0,37%
0,00%
228
C
Procedimentos para hérnia inguinal, femoral e/ou umbilical
176
97,73%
2,27%
0,00%
513
C
161
91,93%
8,07%
0,00%
180
C
89
100,00%
0,00%
0,00%
364
C
84
98,81%
1,19%
0,00%
98
C
Outros procedimentos no ouvido, nariz, boca e/ou garganta
80
98,75%
1,25%
0,00%
363
C
Procedimentos na mama exceto mastectomia
71
100,00%
0,00%
0,00%
177
C
Revisão de pacemaker e/ou desfibrilhador cardíaco exceto substituição
54
72,22%
27,78%
0,00%
26
C
Outros procedimentos no sistema nervoso e procedimentos relacionados
53
100,00%
0,00%
0,00%
226
C
Procedimentos no ânus
39
97,44%
2,56%
0,00%
518
C
37
97,30%
2,70%
0,00%
175
C
34
79,41%
20,59%
0,00%
446
C
Procedimentos uretrais e/ou transuretrais
34
85,29%
14,71%
0,00%
481
C
Procedimentos no pénis
32
100,00%
0,00%
0,00%
316
C
Procedimentos na mão e/ou punho
31
96,77%
3,23%
0,00%
483
C
Procedimentos nos testículos e/ou escroto
21
100,00%
0,00%
0,00%
651
C
19
100,00%
0,00%
0,00%
519
C
16
100,00%
0,00%
0,00%
Procedimentos no útero e/ou anexos por doença não maligna exceto mioma uterino Outros procedimentos no aparelho circulatório Outros procedimentos na pele, tecido subcutâneo e procedimentos relacionados
Outros procedimentos do aparelho reprodutor feminino e/ou outros procedimentos relacionados Procedimentos cardiovasculares percutâneos sem enfarte agudo do miocárdio
Outros procedimentos nos órgãos produtores de sangue e órgãos hematopoiéticos Procedimentos no útero e/ou anexos por mioma uterino
Tabela 32 Os 20 GHD mais frequentes no ambulatório cirúrgico Fonte: WEBGDH- Dados extraídos a 02-03-2017
3
693
M
Quimioterapia
11.991
58,45%
41,55%
0,00%
468
M
Outros diagnósticos, sinais e/ou sintomas no rim e/ou vias urinárias
1.883
100,00%
0,00%
0,00%
532
M
315
94,29%
5,71%
0,00%
385
M
Outras perturbações da pele, tecido subcutâneo e/ou mama
315
97,78%
2,22%
0,00%
115
M
Outros diagnósticos do ouvido, nariz, boca, garganta, cabeça/face
287
99,65%
0,35%
0,00%
862
M
Outra continuação de cuidados e/ou convalescença
211
93,36%
6,64%
0,00%
144
M
Sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor respiratórios
162
100,00%
0,00%
0,00%
501
M
Diagnósticos do aparelho reprodutor masculino exceto doenças malignas
118
100,00%
0,00%
0,00%
191
M
107
94,39%
3,74%
1,87%
192
M
Cateterização cardíaca para doença isquémica cardíaca
95
66,32%
32,63%
1,05%
114
M
Perturbações dentárias e/ou orais e/ou lesões traumáticas
38
94,74%
5,26%
0,00%
861
M
Sinais, sintomas e/ou outros fatores com influência no estado de saúde
28
96,43%
3,57%
0,00%
351
M
Outros diagnósticos do aparelho osteomuscular e/ou do tecido conjuntivo
21
95,24%
4,76%
0,00%
690
M
Leucemia aguda
17
100,00%
0,00%
0,00%
383
M
Celulite e/ou outras infeções bacterianas da pele
12
91,67%
8,33%
0,00%
197
M
Perturbações vasculares periféricas e/ou outras perturbações vasculares
7
100,00%
0,00%
0,00%
240
M
Doenças malignas do aparelho digestivo
6
100,00%
0,00%
0,00%
82
M
Perturbações no olho exceto infeções major
5
100,00%
0,00%
0,00%
465
M
Cálculos urinários e/ou obstrução adquirida das vias urinárias superiores
5
60,00%
40,00%
0,00%
110
M
Doenças malignas do ouvido, nariz, boca, garganta, cabeça/face
4
100,00%
0,00%
0,00%
Perturbações menstruais e/ou outras perturbações do aparelho reprodutor feminino
Cateterização cardíaca com perturbações circulatórias exceto doença isquémica cardíaca
Tabela 33 Os 20 GHD mais frequentes no ambulatório médico Fonte: WEBGDH- Dados extraídos a 02-03-2017
Capítulo 3
2
Relatório de Gestão e Contas 2016
1
Gestão Hospitalar
Nível de Severidade
79
Gestão Hospitalar
Hospital de Dia Em 2016, a atividade desenvolvida em regime de Hospital de Dia verificou um decréscimo de 1,1% no número total de sessões face a 2015. Contudo, nas especialidades de Hematologia e Imuno-hemoterapia, observou-se um cres-
Capítulo 3
cimento de 5,6% e de 12,1%, respectivamente, decorrente do aumento da procura deste tipo de cuidados.
Var.
Especialidades
2014
2015
2016
Hematologia
3.902
729
770
5,6%
Imuno-hemoterapia
367
961
1.077
12,1%
Psiquiatria
6.039
5.925
5.700
-3,8%
Base
18.553
20.787
20.536
-1,2%
Total
28.861
28.402
28.083
-1,1%
16/15
Tabela 34 Hospital de dia - número de sessões Fonte: SICA
Serviço Domiciliário No Gráfico 4, observa-se que, no triénio 2014 – 2016, houve um decréscimo nas visitas domiciliárias: de 2014 para 2015 na ordem dos 16%; de 2015 para 2016, um decrés-
4500
3364
3500
2918
3000
cimo na ordem dos 13%, traduzindo-se num acompanha-
2500
mento de menos 123 de doentes. Além de uma redução da
2000
referenciação médica para este tipo de cuidados, salienta-
1500
-se a carência de veículos para transporte das equipas ao
1000
domicílio dos utentes bem como a necessidade de reforço
500
de pessoal de enfermagem afecto a esta valência.
4019
4000
1030
827
704
0 2014
2015
2016
Gráfico 7 Visitas domiciliárias
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Número de visitas em serviço domiciliário
80
Número de doentes acompanhados em serviço domiciliário
dutiva, a capacidade produtiva ficou comprometida por carência de recursos médicos. Assim, todos estes programas apresentaram resultados inferiores comparativamente com o ano transacto. No Protocolo II, a redução foi significativa (-11,9%). A IG Medicamentosa apresenta um aumento de 3,9%, reflexo, nomeadamente, do incremento da procura. O Apoio à Fertilidade, com decréscimo mais acentuado, justificado especialmente pela carência de recursos médicos nesta vertente.
2016
771
765
674
Var. 16/15
Protocolo II Quantidade
-11,9%
IG medicamentosa - até 10 semanas Quantidade
1.112
1.037
1.077
3,9%
Total de Consultas
2.732
2.717
1.999
-26,4%
Primeiras consultas
163
128
89
-30,5%
Total de Consultas
726
591
436
-26,2%
127
68
21
-69,1%
Gestão Hospitalar
responsáveis pelos Programas de Saúde Sexual e Repro-
2015
Apoio à fertilidade
Nº de Induções Ováricas
Tabela 35 Programas de saúde sexual e reprodutiva Fonte: SICA
Relatório de Gestão e Contas 2016
Também nas especialidades de Ginecologia e Obstetrícia,
2014
Capítulo 3
Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva
81
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Os MCDT realizados no Centro Hospitalar do Algarve registaram um aumento global de 8%, face ao ano 2015 (tabela 36). Os maiores aumentos observados relacionam-se com técnicas realizadas no âmbito das consultas externas, e que em parte não podem ser dissociadas da melhoria nas prá-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
to de 27% face a 2015. Destacam-se os exames/análises de Imuno-hemoterapia (+63%), Medicina Nuclear (+17%) e Urologia (+150%), que registaram um crescimento face a 2015, aumentos que refletem a inexistência destas valências no CHAlgarve.
ticas de registo dos atos efectuados.
Especialidades
2014
2015
2016
Var. 16/15
Análises Clínicas
2.261.096
2.532.513
2.640.775
4,3%
Anatomia Patológica
44.416
43.158
41.445
-4,0%
Cardiologia
58.341
58.952
60.274
2,2%
Dermatologia
1.150
817
957
17,1%
Gastrenterologia
15.849
15.593
13.394
-14,1%
Ginecologia
4.752
4.512
4.375
-3,0%
Imuno-hemoterapia
61.539
70.657
69.497
-1,6%
Medicina Física e Reabilitação
270.625
263.599
239.357
-9,2%
Neurologia
6.644
6.368
6.430
1,0%
Obstetrícia
3.884
5.181
5.695
9,9%
Oftalmologia
5.987
10.423
15.804
51,6%
Otorrinolaringologia
11.308
12.572
11.957
-4,9%
Pneumologia
15.155
16.234
14.712
-9,4%
Psiquiatria (Total)
51.009
45.660
44.118
-3,4%
Radiologia
258.684
292.355
289.087
-1,1%
Reumatologia
1.285
1.034
711
-31,2%
Urologia
41.805
49.236
47.981
-2,5%
Outros (Total)
416.906
549.177
797.930
45,3%
3.530.435
3.978.041
4.304.499
8,2%
Total
Tabela 36 MCDT realizados no Centro Hospitalar do Algarve Fonte: SICA
82
Os MCDT requisitados ao exterior apresentam um aumen-
Por fim, a Radioncologia, valência não existente no Centro
imagiológicos requisitados no exterior, espelhando a falta
Hospitalar do Algarve, com um aumento de 35%, face ao
de resposta interna, em primeira instância pela carência
período homólogo. Gestão Hospitalar
Salienta-se também o aumento de 26% dos exames de
de médicos especialistas nesta área, secundada por alguns períodos de inoperabilidade de alguns equipamentos ima-
Capítulo 3
giológicos associados à obsolescência dos mesmos.
2014
2015
2016
Análises Clínicas
2.525
2.406
2.323
-3,4%
Anatomia Patológica
255
211
128
-39,3%
Cardiologia
244
237
315
32,9%
Gastrenterologia
26
0
5
0,0%
Imuno-hemoterapia
2
8
13
62,5%
Medicina Física e Reabilitação
6
0
2
0,0%
Medicina Nuclear
1.280
1.392
1.632
17,2%
Neurologia
6
0
0
0,0%
Obstetrícia
0
1
0
-100,0%
Oftalmologia
2
0
0
0,0%
Otorrinolaringologia
1
0
0
0,0%
Pneumologia
7
1
0
-100,0%
Psiquiatria (Total)
3
0
1
0,0%
Radiologia
6.076
6.795
8.548
25,8%
Radioncologia
16.551
11.570
15.630
35,1%
Urologia
14
16
40
150,0%
Outros (Total)
1.082
723
1.096
51,6%
28.080
23.360
29.733
27,3%
Total
Tabela 37 MCDT realizados no exterior Fonte: SICA
Var. 16/15
Relatório de Gestão e Contas 2016
Especialidades
83
Gestão Hospitalar
Contrato-Programa No presente subcapítulo apresenta-se o resumo da execução do acordo modificativo de 2016 do contrato-programa
Capítulo 3
global do contrato programa ascendia assim, após reforço, a 184,8M€.
celebrado entre o CHAlgarve e a Administração Regional
Em paralelo, o Departamento de Contratualização da ARS
de Saúde do Algarve, IP. Por decisão da tutela, verificou-
Algarve, IP encontrava-se sem Director, nomeado ou de-
-se uma prorrogação de 1 ano dos contratos-programa trienais (2013-2015) celebrados com os hospitais que integram o SNS.
signado em regime de substituição, ao qual acresceu a escassez de técnicos a ele afetos. Em consequência, o acordo modificativo assinado reflectiu
O processo de contratualização do acordo modificativo
todos os constrangimentos supra, e tanto as estimativas
2016 com CHAlgarve enfermou de constrangimentos di-
de produção como de performance institucional, ao longo
versos que urge realçar.
do ano mostraram-se desajustadas da capacidade assis-
O atual Conselho de Administração do CHAlgarve foi no-
tencial efetiva do CHAlgarve.
meado através da Resolução n.º 6-B/2016 de 10 de Mar-
Ao longo do exercício, e após assinatura do acordo modi-
ço. Neste sentido já o exercício levava cerca de 3 meses,
ficativo em maio de 2016, foi sendo manifestada à tutela,
quando o atual CA assumiu funções, não havendo a essa
quer regional, quer central, a necessidade de se reformula-
data qualquer processo de contratualização em curso. A
rem as estimativas assistenciais impostas, incluindo as me-
dotação orçamental global prevista em sede de contrato-
tas de associadas ao pagamento pelo desempenho, por
-programa cifrava-se, à data da posse deste Conselho de Administração, em 180,6M€. Neste sentido, o órgão de gestão viu-se forçado, num
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
to assistencial significativos impostos pela tutela. O valor
forma a tornar o acordo modificativo um efetivo instrumento de gestão e não mais um constrangimento à normal atividade da instituição.
prazo muito apertado, a desencadear todo o processo de
Salienta-se que a reformulação das estimativas previs-
contratualização referente ao exercício de 2016, tendo o
tas no acordo modificativo não previa qualquer altera-
acordo modificativo de 2016 sido assinado a 06/05/2016,
ção ao valor global do Contrato-Programa à data pre-
i.e., menos de 2 meses após a tomada de posse do atual CA.
visto (184,8M€), antes se pretendendo uma alteração na
Urge aqui salientar que os constrangimentos de contexto
desagregação do mesmo pelas linhas de atividade. Tal
a que a atividade desenvolvida pelo CHAlgarve se encon-
foi proposto com respeito pelo princípio do orçamento
tra exposta, e já referidos ao longo deste documento, mo-
global para efeitos de pagamento, e a que formação dos
tivaram o CA a solicitar o reforço da receita inicialmente
contratos-programa, segundo metodologia aprovada pela
orçamentada em cerca de 4M€, tendo sido proposto que
tutela, se encontra sujeita. O mesmo é dizer que o finan-
a mesma fosse acomodada como verba de convergência.
ciamento hospitalar por via contrato-programa não deve
Tal pretensão não foi aceite pela tutela, tendo esta deter-
ser formado em função de elementos variáveis, mas antes,
minado que o reforço deveria ser justificado pelo aumento
deve ser antecipadamente definido e fixado1. Contudo, e
da produção cirúrgica e da consulta externa. A convicção
por motivos operacionais, reconhece-se a necessidade de
de que a dotação inicial prevista para o CHAlgarve não se
desagregação desse financiamento por linhas de ativida-
compaginava com um exercício financeiro minimamente equilibrado e sem constrangimentos sérios de tesouraria ditou a necessidade de aceitar as condições de incremen-
1 2004 – Hospital Global Budgeting - The International Bank
for Reconstruction and Development / The World Bank. 84
a aplicação do princípio do orçamento global feita pela
(187,7M€), aproximadamente 146,7M€ (78,2%) respeita-
ACSS parece fugir à definição consensualmente aceite na
vam à remuneração da produção estimada para presta-
literatura internacional, estando esse entendimento mais
ção assistencial a utentes beneficiários do SNS ou de sub-
próximo do pagamento por episódio, do que do paga-
sistemas de saúde nele integrados (e.g. ADSE, SAD, etc.),
mento por orçamento-global.
31,7M€ (16,9%) respeitavam a financiamento por verba de
A adenda foi também proposta por ser uma prerrogativa claramente prevista, quer na cláusula 35.ª do Contrato-Programa 2013-2015 prorrogado para 2016 por decisão superior, quer por se encontrar prevista nos documentos vigentes enquadradores do processo de contratualização com os Hospitais do SNS. Assim, o processo culminou com uma proposta formal de adenda ao acordo modificativo, de 18/11/2016, que mereceu a concordância da ARS Algarve e que, depois assinada pela partes, foi encaminhada para a ACSS, IP, para homologação pela tutela.
convergência, portanto independente da produção realizada, e 9,2M€ (5%) respeitavam a pagamento pela performance. De realçar que na verba de convergência (31,7M€)
Gestão Hospitalar
Do valor total previsto em sede de contrato-programa
Capítulo 3
de hospitalar1. Apesar de claramente previsto pela ACSS,
estão incluídos os 2,8M€ referentes à compensação da reposição salarial da função pública, autorizada pela tutela e que não havia sido prevista na orçamentação dos hospitais que integram o SNS. Em função dos constrangimentos supraidentificados, a aplicação do termo negociação do contrato-programa apresenta-se, no mínimo, forçada. Com efeito, o prestador de cuidados encontra-se sujeito à obrigação legal de servir todos os cidadãos que a ele recorrem, não dispõe de qualquer
Importa ainda referir que, quando foram negociados os
margem negocial para ajustar o preço dos serviços que
acordos modificativos para 2016, os mesmos não previam
presta estando sujeito às condições definidas pelo “com-
o aumento da despesa resultante da aplicação da Lei n.º
prador”, está sujeito a imposição de volume assistencial por
159-A/2015, de 30 de dezembro. Aí se prevê a progressiva
parte do mesmo “comprador” e está sujeito às condições
eliminação da redução remuneratória na Administração
de operação da sua atividade estabelecidas unilateralmente
Pública, pelo que o Senhor Secretário de Estado da Saúde,
pelo “comprador”. Neste sentido, os moldes do modelo de
através do Despacho n.º 34/2017, de 10 de março, deter-
financiamento aplicados, além de aportarem ao CHAlgarve
minou a regularização dos reforços (efetuados ao longo
uma carga burocrático-administrativa dificilmente compor-
do ano de 2016) através de uma adenda de compensação
tável pela parca dimensão dos recursos humanos disponí-
pelo aumento de custo resultante da reposição salarial ao
veis, desviando-os da nobre missão assistencial perseguida,
CP de 2016 no valor de 2.870.996,00€.
não se apresenta como um instrumento capaz de conferir à
Os termos da adenda ao acordo modificativo proposta pelo
xime a atividade desenvolvida às necessidades em saúde
CHAlgarve foram na íntegra aceites pela tutela, tendo a ARS
específicas da região do Algarve.
Algarve, IP dado conhecimento dessa aceitação apenas a 12/04/2017. Neste sentido o valor global do contrato-pro-
Feitos os considerandos iniciais, compete agora sumariar a
grama a considerar para 2016 ascendeu a 187.668.438€.
monitorização da atividade assistencial desenvolvida pelo CHAlgarve em 2016.
1 2006 - Rice T. The physician as the patient agent. In: Jones AM, editor. The Elgar Companion to Health Economics.Northampton: Edward Elgar Publishing
Relatório de Gestão e Contas 2016
instituição capacidade de governação ou gestão que apro-
85
Globalmente foi possível observar que, face a 2015, em
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
regra, se verificou uma estabilização da produção realizada mas que, nalgumas linhas de atividade não foi possível atingir o valor contratualizado. Por um lado, a sobrevalorização da capacidade instalada poderá ter contribuído para o estabelecimento de metas mais ambiciosas que acabaram por não se verificar. Por outro, as sucessivas tentativas do órgão de gestão de atrair mais recursos médicos para a região, em particular especialistas cirúrgicos, não surtiram
Consulta Externa Relativamente, às linhas de produção da Consulta Externa, observa-se que, na sua maioria, ficaram ligeiramente aquém do contratualizado em -0,7% no total das consultas médicas. Globalmente conclui-se: •
Que se verificou uma redução da produção de 0.4%
o efeito esperado. De realçar que a estabilização do nível
face a 2015, redução que foi significativamente mais
de atividade desenvolvida constitui uma ruptura clara com
elevada nos utentes beneficiários do SNS (-3.7%);
uma trajetória de redução assistencial acentuada que se assistia no CHAlgarve desde a sua criação em 2013.
•
Que o impacto estimado no financiamento hospitalar será superior à redução da atividade hospitalar face
Estima-se que o impacto do não atingimento das metas
ao ano transacto uma vez que as estimativas de pro-
contratualizadas nas linhas onde tal se verificou terá um
dução contratualizadas (SNS) foram ligeiramente so-
impacto de não captação de financiamento de aproxima-
brevalorizadas.
damente -5.6M€, i.e., aproximadamente 3.8% dos 146,7M€ previstos para remuneração da atividade prestada a bene-
•
O efeito da redução da atividade fez-se essencialmente sentir nas primeiras consultas, na quase totalidade
ficiários do SNS e subsistemas equiparados.
justificado pelos constrangimentos verificados na Ortopedia e pelas alterações de registo impostas no que se refere a técnicas de gastrenterologia;
Produção Contratada O orçamento global da produção contratada em sede de Contrato-Programa corresponde ao somatório da desagregação da produção realizada, nas linhas de produção e
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
nas condições de preço centralmente definidos pela tutela.
86
•
Que o valor total contratualizado para esta linha de produção ascendeu a 18,8M€, sendo que o efeito conjunto estimado da redução da atividade e da sobrevalorização da contratação da produção SNS situar-se-á em aproximadamente -140m€. O efeito isolado da
Apesar de, para efeitos de financiamento da produção,
sobrevalorização justifica aproximadamente 45% do
apenas a realizada a utentes do SNS (ou no seu perímetro)
desvio total face ao contratado (SNS).
ser relevante, apresentar-se-á nas tabelas seguintes, sempre que possível, os valores da produção total do hospital. Entende-se que esta informação constitui uma mais-valia e que conjugada com a análise face a período homólogo, permite compreender se os desvios face ao contratualizado se justificam por um desvio efetivo da produção hospitalar ou por desajustamento do valor estimado em sede de contrato-programa.
VARIAÇÃO
TUALIZADO 2016
período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
SNS
Nº Total Consultas Médicas
295.605
286.858
294.471
276.200
278.135
-0,4%
-3,7%
-0,7%
Primeiras Consultas
85.351
81.740
80.852
76.331
78.205
-5,3%
-6,6%
-2,4%
30.011
30.011
30.328
30.328
31.400
1,1%
1,1%
-3,4%
1.282
1.270
1.551
1.551
1.680
21,0%
22,1%
-7,7%
236
236
246
246
250
4,2%
4,2%
-1,6%
53.822
50.223
48.727
44.206
44.875
-9,5%
-12,0%
-1,5%
210.254
205.117
213.619
199.869
199.930
1,6%
-2,6%
0,0%
121
121
119
117
130
-1,7%
-3,3%
-10,0%
1.516
1.500
1.861
1.861
1.900
22,8%
208.617
203.496
211.639
197.891
197.900
1,4%
Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas
Gestão Hospitalar
REALIZADO 2016
Capítulo 3
CONTRAREALIZADO 2015
via CTH Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade Primeiras Consultas (sem majoração de preço) Consultas Subsequentes Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real Consultas Subsequentes de Saúde Mental na
24,0%
-2,1%
Comunidade Consultas Subsequentes (sem majoração de preço)
-2,8%
0,0%
Tabela 38 Contrato programa 2016
Relatório de Gestão e Contas 2016
Fonte: SICA
87
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Internamento
atividade cirúrgica programada, verificou-se um efeito de substituição entre a produção em internamento
Em relação ao Internamento verificou-se uma taxa de exe-
e a produção em ambulatório, que cresceu face a 2015
cução de 95%, destacando-se os GDH Médicos (94.1%)
mais de 24%.
e os GDH Cirúrgicos Urgentes (94.8%). As expectativas do órgão de gestão de reequilibrar o quadro médico do
•
Que o impacto estimado no financiamento hospitalar
CHAlgarve através da contratação de especialistas, em
será superior à redução da atividade hospitalar face
particular na área cirúrgica, não foram verificadas, não
ao ano transacto uma vez que as estimativas de pro-
obstante a abertura de vários processos para a contrata-
dução contratualizadas (SNS) foram sobrevalorizadas.
ção de profissionais.
•
Que o valor total contratualizado para esta linha de produção ascendeu a 65,7M€, sendo que o efeito con-
Globalmente conclui-se: •
junto estimado da redução da atividade e da sobreva-
Que se verificou, face a 2015, uma redução da ativi-
lorização da contratação da produção SNS situar-se-
dade de internamento médico de -1,0% e da ativida-
-á em aproximadamente -3,3M€. O efeito isolado da
de de internamento cirúrgico urgente de -9,9% e um
sobrevalorização justifica aproximadamente 70% do
aumento da atividade de internamento cirúrgico pro-
desvio total face ao contratado (SNS).
gramado de 3.6%. De referir que, no que respeita à
CONTRAREALIZADO 2015
REALIZADO 2016
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
DO 2016
88
VARIAÇÃO
TUALIZAa período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
Doentes Saídos - Agudos
34.026
33.161
33.521
32.716
34.440
-1,5%
-1,3%
-5,0%
GDH Médicos
23.742
23.181
23.516
23.009
24.450
-1,0%
-0,7%
-5,9%
GDH Cirúrgicos
10.284
9.980
10.005
9.707
9.990
-2,7%
-2,7%
-2,8%
GDH Cirúrgicos Programados
5.455
5.419
5.652
5.595
5.650
3,6%
3,2%
-1,0%
GDH Cirúrgicos - Urgentes
4.829
4.561
4.353
4.112
4.340
-9,9%
-9,8%
-5,3%
0,3%
Produção SNS
Dias de Internamento Doentes Residentes/Crónicos Psiquiatria-No Hospital Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) Tabela 39 Internamento
1.095
1.095
1.098
1.098
1.095
0,3%
0,3%
105
105
320
320
357
204,8%
204,8%
-10,4%
•
à atividade realizada nos três tipos de urgência dispo-
mentos a beneficiários do SNS que não deram lugar a inter-
nibilizadas pelo CHAlgarve.
namento, ficou 1,4% aquém da meta anual contratualizada. •
•
No pressuposto de cumprimento dos indicadores de qualidade assistencial definidos pela tutela, informação que à data de elaboração do presente relatório
Que se verificou, face a 2015, um aumento da ativida-
não se encontrava disponível, haverá lugar ao paga-
de de urgência total de +1,9% e um aumento de 2,2%
mento à quase totalidade da componente fixa pre-
na atividade de urgência que não deu lugar a episódio
vista (19,7M€), podendo o desvio ser de aproximada-
de internamento.
mente 200m€.
CONTRAREALIZADO 2015
REALIZADO 2016
Internamento) Total Atendimentos SU Polivalente Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica Total de Atendimentos SU Básica
VARIAÇÃO
TUALIZADO 2016
N.º de Atendimentos (sem
Gestão Hospitalar
urgência sem destino internamento foram superiores
O Serviço de Urgência, no que respeita ao total de atendi-
Globalmente conclui-se:
As metas contratualizadas para a disponibilidade de
Capítulo 3
Urgência
a período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
326.243
300.977
333.296
307.204
311.720
2,2%
2,1%
-1,4%
114.661
106.528
116.412
108.171
108.087
1,5%
1,5%
0,1%
84.110
78.112
88.189
80.739
82.440
4,8%
3,4%
-2,1%
127.472
116.337
128.695
118.294
121.193
1,0%
1,7%
-2,4%
Produção SNS
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 40 Urgência
89
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
GDH de Ambulatório
•
Que não obstante o aumento da atividade, o facto de nos GDH Médicos de Ambulatório ter existido uma
Os GDH de Ambulatório revelam uma diferença notória
sobrevalorização das metas contratualizadas penali-
nas Taxas de Execução entre os Médicos e os Cirúrgicos.
zará financeiramente o CHAlgarve.
Os primeiros ficam aquém da meta anual com um cumprimento de 94,5%, enquanto os Cirúrgicos superam o con- •
Que o valor total contratualizado para estas 2 linhas
tratualizado, cifrando-se a taxa de execução em 106,5%.
de produção ascendeu a 17,6M€, sendo que o efeito da sobrevalorização da contratação da produção SNS
Globalmente conclui-se: •
nos GDH Médicos Ambulatórios situar-se-á em aproximadamente -400m€.
Que se verificou, face a 2015, um aumento significativo na atividade codificada em GDH de Ambulatório, +2,2% nos GDH médicos e + 24,4% nos GDH cirúrgicos.
CONTRAREALIZADO 2015
REALIZADO 2016
DO 2016
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
a período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
SNS
GDH Médicos
12.849
12.788
13.137
13.097
13.850
2,2%
2,4%
-5,4%
GDH Cirúrgicos
5.691
5.610
7.082
7.074
6.640
24,4%
26,1%
6,5%
Tabela 41 GDH ambulatório
90
VARIAÇÃO
TUALIZA-
Hospital de Dia, Serviço Domiciliário e Radioncologia
Que se verificou, face a 2015, um aumento da ativida-
O Hospital de Dia apresenta globalmente um desempe-
de nas linhas de produção identificadas supra, excep-
nho satisfatório. De realçar, o Hospital de Dia de Psiquia-
tuando no serviço domiciliário (-13,3%) e nas sessões
tria que apresenta uma taxa de execução de 103.5%.
base de hospital de dia (-0,7%).
O serviço domiciliário, totalmente assegurado pelos servi- •
Que o valor total contratualizado agregado para estas
ços de Psiquiatria ficaram aquém do valor contratualizado
linhas de produção ascendeu a 3M€, sendo que o não
com uma taxa de execução de 83%. Além de uma redução
atingimento das metas contratualizadas nalgumas li-
da referenciação médica para este tipo de cuidados, sa-
nhas de produção situar-se-á em aproximadamente
lienta-se a carência de veículos para transporte das equi-
Capítulo 3
•
Gestão Hospitalar
Globalmente conclui-se:
-91,5m€.
pas ao domicílio dos utentes bem como a necessidade de reforço de pessoal de enfermagem afecto a esta valência. As sessões de Radioncologia também ficaram aquém da meta anual contratualizada (96.3%), não obstante o aumento de 4.4% da atividade face a período homólogo.
CONTRAREALIZADO 2015
REALIZADO 2016
VARIAÇÃO
TUALIZADO 2016
a período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
SNS
Hematologia
729
726
770
770
767
5,6%
6,1%
0,39%
Imuno-hemoterapia
961
958
1.077
1.065
1.100
12,1%
11,2%
-3,18%
Psiquiatria
8.594
8.589
8.793
8.793
8.500
2,3%
2,4%
3,45%
Base
20.672
20.611
20.536
20.486
20.400
-0,7%
-0,6%
0,42%
3.364
3.364
2.918
2.918
3.504
-13,3%
-13,3%
-16,72%
14.206
14.206
14.838
14.838
15.400
4,4%
4,4%
-3,65%
Serviços Domiciliários Total de Domicílios Sessões de Radioncologia Tratamentos Simples
Tabela 42 Hospital de dia - serviço domiciliário de radioncologia
Relatório de Gestão e Contas 2016
Hospital de Dia
91
Gestão Hospitalar
Programas de Saúde Relativamente aos Programas de Saúde destacam-se pela
Capítulo 3
Que em regra se verificou cumulativamente uma redução da atividade nos programas de saúde face a
cedência gratuita de medicamentos em ambulatório, em
2015 e uma taxa de execução do contratualizado abai-
que as taxas de execução face ao contratualizado foram de
xo do previsto. •
Que o valor total contratualizado agregado para estas
Também comum desempenho abaixo de 100%, está o
linhas de produção ascendeu a 19,5M€, sendo que o
número de Consultas de Apoio à Fertilidade e o número
não atingimento das metas contratualizadas nalgumas
de Induções da Ovulação muito aquém do previsto, com
linhas de produção situar-se-á em aproximadamente
pouco mais de 30%, reflexo da carência de especialistas
-1,5M€ (dos quais, cerca de 1 M€ abaixo do previsto na
nesta área.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
•
negativa as linhas relativas ao tratamento do VIHSIDA e a
93.9% e 73.8%, respectivamente.
92
Globalmente conclui-se:
despesa com medicamento de dispensa gratuita).
REALIZADO 2016
TUALIZADO 2016
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II VIH/Sida - Total de Doentes
a período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
SNS
760
760
674
672
800
-11,32%
-11,58%
-16,00%
1.478
1.478
1.454
1.454
1.500
-1,60%
-1,60%
-3,05%
1.037
1.037
1.077
1.077
1.220
3,86%
3,86%
-11,72%
2
2
0
0
2
-100,00%
-100,00%
-100,00%
15
15
15
15
15
0,00%
0,00%
0,00%
15
15
15
15
15
0,00%
0,00%
0,00%
6
6
5,9
5,9
6
-1,50%
-1,50%
-1,50%
1
1
2,2
2,2
2
128
128
89
89
87
-30,47%
-30,47%
2,30%
68
68
21
21
25
-69,12%
-69,12%
-16,00%
2.884.845€
2.883.328€
2.848.208€
2.843.545€
3.847.500€
-1,27%
-1,38%
-26,09%
Gestão Hospitalar
REALIZADO 2015
VARIAÇÃO
Capítulo 3
CONTRA-
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Ambulatório IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Ambulatório Elementos de Telemonitorização DPOC N.º Doentes em Tratamento DPOC (doente tratado/ano) Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento N.º Consultas de Apoio à Fertilidade N.º Induções da Ovulação
124,00%
124,00%
12,00%
Dispensa Gratuita em Ambulatório c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 43 Programas de saúde
93
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
Indicadores de Acesso, Desempenho Assistencial e Económico Em sede contrato-programa ficou previsto a atribuição de financiamento associado a pagamento pela performance num montante máximo de 9.2M€.
Os desvios resultam do não cumprimento dos indicadores abaixo identificados: •
Acréscimo de dívida vencida face a 2015:
•
Apesar do Contrato Programa assinado ser supe-
No que respeita aos indicadores apresentados no quadro
minou o ano com a mesma tranche que tinha antes
seguinte, apurados pelo CHAlgarve, do total de 100 pon-
de assinar o Contrato Programa (CP) e idêntica à
tos possíveis, a instituição previsivelmente atingirá 65,5
de 2015. O somatório da tranche mensal recebida
pontos. Tal corresponde a uma realização provisória dos
foi de 170.864.599,55€, quando deveria ascender a
incentivos de 6,1 M€.
180.177.486,50€ considerando o somatório da tranche
No que concerne à componente de acesso, de um total de 15 pontos possíveis, o CHAlgarve previsivelmente atingirá 13,3, i.e., aproximadamente 88.8%.Pela negativa destaca- •
do em 06/05/2016. Em termos de fluxos de tesouraria / fundos disponíveis, o acréscimo conseguido na assinatura do acordo
de alta no total de consultas externas” em que se estima
modificativo em maio de 2016 não se materializou.
uma taxa de execução de 55.3%.
Esta situação, levou a um aumento da divida vencida
cial dos 25 pontos possíveis, o CHAlgarve atingiu 19.7, i.e., aproximadamente 78.3%. Pela negativa destacam-se os indicadores “Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo” e “Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório, para procedimentos tendencialmente ambulatorizáveis”, em que o CHAlgarve não obteve qualquer pontuação. A dificuldade de articulação com as estruturas da RNCCI e de obtenção de resposta célere por parte desta bem como a inexistência de outras unidades hospitalares do SNS de retaguarda e mais vocacionadas para a reabilitação do doente constiCHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
mensal que resultaria do acordo modificativo assina-
-se o indicador - Peso das consultas externas com registo
Relativamente à componente de desempenho assisten-
tuem efetivos entraves à agilização mais célere do processo de alta hospitalar. No que se refere à atividade ambulatória cirúrgica, apesar de não se atingir a meta assistencial traçada, realça-se que o esforço de ambulatorização de cuidados foi efetivo, o que é atestado pelo aumento de 24.4% da atividade face a 2015. Na componente de desempenho económico-financeiro, do total de 20 pontos possíveis, o CHAlgarve atinge apenas 9.3, i.e., aproximadamente 47%.
94
rior ao valor inicialmente previsto, o CHAlgarve ter-
junto de fornecedores, uma vez que em 2016 o orçamento de custos foi executado nos termos planeados, sem que fosse compensado pelos fluxos de tesouraria. Em síntese, o tardio ajustamento e efetivação do contrato-programa penalizou o exercício em várias vertentes, incluindo a disponibilização do correspondente financiamento, daí resultando outras perdas decorrentes do desajustamento de metas de indicadores de desempenho económico-financeiro, penalizador dos resultados do exercício e da situação financeira da instituição, absolutamente alheias à gestão.
Indicador (%)
Grau de Meta
Real
Cumprimento Ajustado (%)
Objectivos Nacionais
60
Acesso
15
Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%) Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%) Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%) Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG (%) Mediana de tempo de espera da LIC, em meses
Índice de Desempenho
13,3
2
30,5
27,6
90,5
1,8
3
71,7
65,8
91,8
2,8
2
15,0
8,3
55,3
1,1
2
97,0
68,6
70,7
1,4
2
5,5
4,4
120,0
2,4
2
75,0
67,4
89,9
1,8
2
110,0
111,9
101,7
2,0
Capítulo 3
Objectivos
Gestão Hospitalar
2016 Peso Relativo
Percentagem de episódios de urgência atendidos dentro do tempo de espera previsto no protocolo de triagem Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰) Desempenho Assistencial Percentagem reinternamentos em 30 dias, na mesma
25
19,7
2
3,7
4,1
89,5
1,8
2
2,0
3,8
0,0
0,0
2
20,0
19,4
97,2
1,9
2
75,0
77,9
103,9
2,1
2
3,0
1,0
0,0
0,0
Índice de Demora Média Ajustada
3
1,1
1,3
84,0
2,5
Índice de Mortalidade Ajustada
3
1,3
1,5
81,1
2,4
Índice de Risco Segurança do Doente
6
8,0
25,3
120,0
7,2
3
57,0
32,3
56,6
1,7
Grande Categoria de Diagnóstico Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%) Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%) Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório, para procedimentos tendencialmente
Percentagem de embalagens de medicamentos prescritos, que são genéricos Desempenho económico-financeiro
20
9,4
Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE (selecionados), no Total de Custos
5
17,7
17,0
104,0
5,2
Relatório de Gestão e Contas 2016
ambulatorizáveis
com Pessoal (%) 95
Capítulo 3
Gestão Hospitalar
2016 Objectivos
Peso Relativo Indicador (%)
Grau de Meta
Real
Cumprimento Ajustado (%)
Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€)
5
Objectivos Regionais Algarve
40
Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12 meses (%) Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera superior TMRG na especialidade de ortopedia (%)
0
7 563 582 €
0,0
Índice de Desempenho 0,0 22,9
8
5,5
7,7
60,0
4,8
8
19,0
30,1
0,0
0
8
20,0
30,5
0,0
0
8
35,5
37,7
106,2
8,5
8
25,0
30,3
120,0
9,6
Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios operados no ano com origem no hospital em cirurgia programada (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%)
Índice de Desempenho Global
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
65,2
Valor Incentivos Contratados (€)
9 239 872,1
Valor Incentivos Realizados (€)
6 053 688,8
Valor Incentivos a Atribuir (€)
6 053 688,8
Tabela 44 Objetivos
96
100
Os resultados negativos em termos sucintos resultam da execução do orçamento de custos, sem que fosse acompanhado do lado dos proveitos, ou seja, para os custos executados estava estimado um volume de negócio superior ao executado. Assinale-se, contudo, que o desvio entre a meta estabelecida e o resultado obtido (cerca de 330m€) é inferior ao valor associado ao cumprimento do
Gestão Hospitalar
EBITDA Negativo:
mento) obteríamos um EBITDA da ordem de 317,8m€, o que representaria um grau de cumprimento ajustado do indicador de 120%.
Capítulo 3
indicador. Assim, se neutralizarmos o efeito deste indicador nos proveitos (assumindo o seu cumpri-
Quanto aos cinco objectivos regionais contratualizados, dos 40 pontos possíveis, o CHAlgarve atingiu apenas 22.9, sendo que são os indicadores relacionados com a Lista de Espera Cirúrgica que contribuem para o não atingimento de pontuação mais elevada. Refira-se que do total de 25 indicadores previstos, 5 indicadores estão relacionados com a LIC. Ora, num contexto periférico relativamente aos grandes centros urbanos que condensam a maioria da oferta em saúde e que por esta via apresentam maior capacidade de resolutividade da sua LIC, conjugado com a carência elevada de médicos de especialidades cirúrgicas sem que se verifiquem condições para o suprimento dessas mesmas necessidades, a concentração excessiva nestes indicadores conduz necessariamente a uma penalização do CHAlgarve. Como a capacidade de influenciar os factores que condicionam a resolução da LIC é maioritariamente externa à intervenção do CHAlgarve, o processo enferma de risco de degenerescência espiral em que a incapacidade de resolver a lista cirúrgica penaliza financeiramente a instituição e a debilidade
Relatório de Gestão e Contas 2016
financeira limita as condições de atratividade de quadros cirúrgicos para o CHAlgarve.
97
Capítulo 4 Gestão hospitalar
Gestão Hospitalar
Serviço nº 1/12 de 17 de Janeiro e tendo por base o nº 1 do art.º 9 do Decreto-Lei nº 233/2005 de 29 de Dezembro. Já no decorrer do ano de 2013 foi criado o Centro Hospitalar do Algarve, EPE que fundiu numa única entidade o Hospital de Faro e Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (unidades de Portimão e Lagos), cuja organização foi definida pela Ordem de Serviço nº 12/13 de 13 de Agosto. Nesta Ordem
Capítulo 4
Conselho de Administração no início do ano de 2012, tendo sido publicitada através da Ordem de
Investimentos
A Departamentalização dos Serviços do Hospital Distrital de Faro foi decidida por deliberação do
de Serviço refere-se que o modelo a implementar será o da Governação Clínica em que os órgãos executivos de decisão diagnóstica e terapêutica e a seu tempo centros de custos e responsabilidade são os serviços clínicos liderados por um Director médico, um enfermeiro ou técnico de diagnóstico e terapêutica segundo a sua característica e um administrador hospitalar. Mais aí se determina que os Serviços Clínicos organizam-se em Departamentos, na continuação, aliás, da decisão do Conselho de Administração publicitada na primeira Ordem de Serviço referida (ano 2012). Esta decisão de Gestão Estratégica do Conselho de Administração, segundo o referido pelo mesmo,” visou uma melhoria contínua dos cuidados prestados pelo Hospital, a sua cada vez maior eficiência e a assunção das suas responsabilidades enquanto Hospital Central e de referência para toda a Região do Algarve” num quadro “de específicas responsabilidades em garantir uma organização eficiente que maximize a utilização dos bens públicos e que garanta aos utentes, mesmo em período de situação económico-financeira muito complexo, os cuidados de saúde a que têm direito e as condições técnicas e éticas da sua prestação”. O presente capítulo pretende, de uma forma sucinta, apresentar o desenvolvimento da atividade departamental e das atividades de gestão de âmbito mais transversal, visando a concretização da
Relatório de Gestão e Contas 2016
consolidação e desenvolvimento estratégico do Centro Hospitalar, ao longo do ano de 2016.
99
Atividades de gestão para a consolidação e desenvolvimento estratégico do centro hospitalar O início de funções do novo Conselho de Administração espertou internamente, algumas reações contraditórias, que, como não podia deixar de ser, se refletiam de alguma forma na atividade e funcionamento do Centro Hospitalar.
Capítulo 4
Investimentos
Se, por um lado, suscitou elevadas expectativas de resolução dos problemas e constrangimentos há muito identifi-
1) Recursos Humanos 2) Reforço do corpo clínico (contratação de + 22 médicos) e de enfermeiros (+79) e assistentes operacionais, Mais valências e diferenciação clínica: a) Criação de Novos Serviços
cados e consolidação e do Centro, junto dos profissionais i)
que desejavam mudanças de rumo estratégico, não deixou também de gerar algumas reações adversas, por parte de
Serviço de Imunoalergologia
ii) Serviço de Reumatologia
quem não partilhavam dessa perspectiva ou pressentia possíveis mudanças como uma ameaça ao seu próprio po-
iii) Laboração e aprovação do plano de ação
sicionamento sobre o processo.
para a criação do Serviço de Cirurgia Vascular (em apreciação)
Reações naturais e esperadas que determinaram a necessidade de proceder a alguns ajustamentos da estrutura
iv) Aprovada a criação de Unidade Maxilo-facial
de gestão, mantendo-se ainda o modelo organizacional
(aprovado)
em vigor, apesar de carecer de uma revisão alargada para aprofundar a autonomia dos níveis intermédios de gestão
b) Criação de Unidade Vertebro - medular no Serviço de neurocirurgia
e da governação clínica. Assim, e tendo presente os Eixos e objectivo centrais da
c) Apresentação de uma proposta à tutela para a criação de um Serviço de Medicina Nuclear
gestão definidos para o mandato, anteriormente enunciados, apesar dos constrangimentos decorrentes da turbulência interna gerada por alguma frustração de expectati-
3) Nos domínios da Formação, Ensino e Investigação
vas e pelas mudanças operadas, foi traçado um plano de
a) Reorganização das estruturas macro da formação
ação para fazer face aos problemas mais prementes e criar
investigação, conhecimento e internato médico,
condições necessárias à reorganização e desenvolvimento
visando a potencialização da capacidade de atra-
da estrutura hospitalar, de que se destacam como princi-
ção de recursos humanos;
pais atividades desenvolvidas as seguintes:
b) Revisão e uniformização de circuitos e procedi-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
mentos de apoio à atividade científica;
100
c)
Reativação dos núcleos de formação, com impacto positivo no desenvolvimento da capacidade formativa.
d) Promoção de ações de informação e formação em saúde à população em colaboração com associações de utentes
a) Protocolos/Acordos de cooperação com CHLN assistencial e desenvolvimento da carteira de serviços: Oncologia médica (Portimão); Ortopedia e Cirurgia vascular b) Protocolo de cooperação com os CHLisboaNorte, CHLisboaCentral e CHSetubal, no âmbito da urgência de ortopedia, visando um apoio organizado para suprir as eventuais falhas de escala
mento da Produção Cirúrgica Adicional Interna 8) Início do processo de revisão do organograma e do regulamento interno do CHA 9) Identificação das necessidades de Investimento e apresentação à tutela uma Proposta de Plano de Investimento 2017/2019 10) Preparação de candidaturas para financiamento em curso – 5,1 M€
urgência da especialidade no CHAlgarve, até Ju-
Sendo certo que, no final, e a título de balanço do exer-
nho de 2016;
cício, não podemos deixar de reconhecer que nem todas
c) Acordo de cooperação com a ULS do Nordeste, no âmbito da ortopedia e anestesiologia, para reforço da urgência de ortopedia do CHAlgarve, ao longo do período de verão, o que permitiu assegurar uma resposta local ao longo de todo o verão, eliminando-se as transferências de doentes para os parceiros de Lisboa, d) Estabelecimento de parcerias e protocolos pelo Centro Académico
Investimentos
Comunidade
7) Promoção da contratualização interna desenvolvi-
Capítulo 4
4) No âmbito da Cooperação externa e da ligação à
as expectativas foram satisfeitas e que, mesmo, alguns problemas que exigem resolução urgente ainda permanecem, também estamos convictos de que, nas condições de recursos disponibilizados e de ambiente de gestão em que desenvolvemos o mandato, o possível foi realizado, e as condições de base para o desenvolvimento estratégico da instituição hospitalar perspetivado, mantêm-se e foram reforçadas, necessitando apenas da alocação dos recursos financeiros e organizacionais indispensáveis, e de adequado enquadramento e suporte institucional.
5) Articulação com CSP a) Formação para médicos de família – ORL e Ginecologia /Obstétrícia. b) Apoio de consultadoria aos médicos de família – estudo de casos e referenciação orientada;
cialidades: Dermatologia, Reumatologia, cardiologia, estando em preparação o seu alargamentos a outras especialidades, designadamente: ORL, Ginecologia, Medicina Interna e Pediatria. Renovação da liderança e maior diferenciação de Serviços, nomeadamente a neurocirurgia e Ortopedia;
Relatório de Gestão e Contas 2016
6) Apoio de telemedicina e teleconsulta (várias espe-
101
Ações estratégicas de curto prazo
Atividade dos departamentos
1.
Na continuidade da destas atividade foram definidas
Ao nível Departamental, passamos a apresentar a ativida-
como linhas de ação estratégicas a desenvolver, no
de desenvolvida no exercício.
curto prazo as seguintes: Revisão do projeto de Regulamento Interno e sua reformulação, tendo em vista r
Capítulo 4
Investimentos
uma maior autonomia funcional e de gestão de cada
2.
uma das Unidades Hospitalares, de forma a assegurar
Departamento de Medicina
uma governação clínica em proximidade (concluído e
O Departamento de Medicina era, inicialmente, compos-
homologado, nesta data).
to por 11 Serviços, aos quais correspondiam 224 camas
Reforçar o modelo de gestão participativa suportado pela contratualização interna e numa maior autonomia das estrutura intermédia de gestão – criação de
3.
No decorrer do ano de 2013, por força da criação do Centro Hospitalar do Algarve ocorreram várias alterações na
e telemedicina;
lotação e nas instalações físicas de alguns Serviços, o que
Intensificar o recrutamento de profissionais médicos,
Promover a criação e manutenção de vínculos labode prestação de serviços;
fez com que o Departamento atingisse no final do ano uma lotação de 344 camas, sendo constituído por 11 Serviços com camas de internamento e mais dois Serviços sem internamento (Dermatologia e Hematologia). Já em 2014, o nº de camas voltou a ser atualizado, passando para 380 camas, o que correspondeu a um aumento
Reduzir a subcontratação e internalizar ao máximo as
de 36 camas relativamente a 2013. Este aumento deveu-se
atividades clínicas e de suporte à prestação de cuidados;
à alteração do nº de camas nos Serviços de Medicina da
6. Revisão e atualização do Plano Estratégico – 2016/2018 7.
Nefrologia, Neurologia, Oncologia Médica e Pneumologia).
dos e incrementando as atividades de consultadoria
rais estáveis com profissionais contratados em regime
5.
Medicina Interna 1, Medicina Interna 2, Medicina Interna 3,
CRI’s; promovendo uma maior integração de cuida-
nas especialidades mais carenciadas; 4.
(Cardiologia, Dermatologia, Gastrenterologia, Infeciologia,
Unidade Portimão. Por outro lado, foram atribuídas 4 camas de internamento ao serviço de Hematologia (Unidade
Recuperar e reforçar a idoneidade formativa nas es-
de Faro), as quais foram compensadas pela diminuição do
pecialidades de ortopedia, cirurgia geral (Faro) e sub-
mesmo nº no Departamento de Medicina. Este Departa-
meter o processo de candidatura para a neurocirurgia;
mento, enquanto unidade de Internamento foi extinto (6 camas), passando as restantes 2 camas a integrar o Serviço
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
8. Executar um plano de investimentos que permita a rea-
102
de Infeciologia.
bilitação e requalificação da infraestrutura física e tecnológica (já aprovado pela tutela e com execução em
Em 2015 não houve alteração da lotação dos Serviços que
curso desde o final do 1.º trimestre do corrente ano).
compõem o Departamento de Medicina relativamente ao ano de 2014.
9. Preparar Programa de formação e de investigação, no quadro do Centro Académico.
No ano de 2016 a lotação do Serviço de Internamento
Nos termos da supracitada O.S. nº 12/13 de 13 de Agosto
manteve-se com as mesmas 380, camas mas a sua distri-
e da C.N. nº 3/2016 de 3 de Agosto, o Departamento de
buição pelos diferentes Serviços alterou-se:
Medicina é coordenado por um Director de Departamen-
logia de Portimão (abatidas à Medicina Interna-Portimão), passou a ter um total de 11 camas (incluindo 3 de isolamento); •
Foram criados mais 2 Serviços sem camas atribuídas – Reumatologia e Imunoalergologia.
to, contando, ainda com dois Enfermeiros Supervisores (um para Faro e outro para Portimão e Lagos) e um Administrador Hospitalar da respectiva carreira. O Departamento de Medicina tem a sua equipa completa, integrando os 4 elementos supracitados. Para além dos elementos referidos, os serviços integrantes do departamento são assessorados por 5 técnicos superio-
A dimensão e a complexidade do Departamento de Medici-
res (3 em Faro e 2 em Portimão/Lagos), embora de forma
na traduz-se, entre outros:
partilhada com outras áreas do hospital.
•
•
Existência de 15 serviços e, ainda, a coordenação da
Por outro lado, cada serviço é dirigido pelo respectivo diretor
Consulta Externa do CHAlgarve;
e na área de enfermagem pela chefia correspondente.
Consolidação e uniformização de procedimentos da
Ainda ao nível dos recursos humanos, o nº de médicos
Consulta Externa dos 3 polos (Faro, Portimão e Lagos)
manteve-se mais ao menos igual a 2015, apesar de ter sido
no Departamento de Medicina. Este serviço é consti-
aberto Concurso para admissão de médicos de várias espe-
tuído por 12 grupos de especialidade em Faro e 9 em
cialidades. Não obstante, verificaram-se algumas saídas de
Portimão, 74 subespecialidades em Faro, 39 subespe-
profissionais, sobretudo nos serviços de Medicina Interna,
cialidades em Portimão e 5 em Lagos;
o que causou alguma perturbação no funcionamento des-
Investimentos
Foram atribuídas mais 6 camas ao Serviço de Pneumo-
Capítulo 4
•
tes serviços. Relativamente ao n.º de enfermeiros, houve o
•
Integração de 25 Hospitais de Dia em Faro, 17 em Por-
recrutamento de alguns elementos para colmatar algumas
timão e 3 em Lagos;
necessidades dos Serviços. Quanto aos assistentes opera-
Consolidação do Serviço de Internamento de Hematologia Clínica com a atribuição de 4 camas no espaço físico da Medicina Interna 3;
•
Consolidação da Unidade de AVC no Departamento de Medicina que passou da responsabilidade do Serviço de Neurologia para a responsabilidade do Serviço de Medicina Interna 1 (6 camas);
•
cionais e assistentes técnicos, só com o reforço das equipas foi possível assegurar a qualidade dos cuidados prestados, uma vez que se verificaram várias saídas. O órgão de gestão do departamento submeteu à aprovação do conselho de administração do Hospital de Faro um Regulamento Interno do mesmo, onde constam as linhas orientadoras fundamentais do seu funcionamento, nomeadamente a sua missão, princípios orientadores, âmbito de
Consolidação do Serviço de Gastrenterologia de Por-
atuação, composição e competências do órgão de gestão,
timão no Departamento de Medicina (6 camas);
diretores e chefias.
Relatório de Gestão e Contas 2016
•
103
Aguarda-se a aprovação do regulamento interno da insti-
Capítulo 4
Investimentos
tuição (documento que já foi submetido a apreciação dos diversos colaboradores internos do hospital) para que o de-
O ano de 2016 traduziu-se num ano de seguimento na
partamento possa submeter o seu próprio regulamento à
consolidação das estratégias traçadas pelo Departamento
apreciação superior.
Cirúrgico no Algarve, iniciadas em Julho de 2013, aquando
A direção do departamento procurou ter um relacionamento dinâmico com todos os diretores de serviço e chefias de
com Lagos. O Departamento Cirúrgico reparte-se entre Faro e Porti-
ticas com os mesmos, quer de carácter mais formal, mas
mão, com uma capacidade instalada de 2 Blocos Centrais e
também, outras, de índole mais informal.
2 Unidades de Cirurgia de Ambulatório. Entre 2015 e 2016
tão aproximado quanto possível dos assuntos dos diversos Serviços, na perspectiva da sua solução imediata dentro das competências e possibilidades da Direccao ou, no caso de tal não ser possível, transmiti-las ao Conselho de Administração para que este tomasse as decisões competentes
a atividade cirúrgica aumentou marginalmente (+19 cirurgias) apesar da forte carência de médicos de Anestesiologia a que se assiste no Algarve desde 2013. É a primeira vez, desde a criação do CHAlgarve que atividade cirúrgica se mantém estável, dado que anteriormente se verificaram decréscimos anuais na ordem dos de 4%.
visando, em última análise, a prestação de cuidados de saú-
A quebra de tempos operatórios no CHAlgarve conduziu
de ao utente da melhor qualidade possível, dentro de um
ao aumento da atividade cirúrgica realizada no exterior ao
contexto de maximização de eficiência e eficácia de todos
abrigo do SIGIC, nos Hospitais Convencionados, de 35%.
recursos existentes.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
da fusão das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão
Enfermagem, promovendo reuniões frequentes e sistemá-
Esta proximidade teve como objectivo um conhecimento
104
Departamento Cirúrgico
Expandir a Cirurgia de Ambulatório, foi uma meta do
Também, em sentido contrário, a Direccao procurou trans-
CHAlgarve. Em todo o Departamento Cirúrgico, houve um
mitir a todas Chefias dos Serviços as decisões e princípios
conjunto de linhas de atuação que visaram a progressiva
orientadores estipulados pelo Conselho de Administração
ambulatorização dos cuidados de forma a reduzir o peso
ou pela Tutela para os Serviços em causa, para que estes
do internamento no conjunto dos cuidados hospitalares,
fossem cumpridos. Incluem-se neste âmbito, entre outras,
gerando em simultâneo eficiência e qualidade. O CHA
a elaboração do Plano de Desempenho do Departamento
atingiu, em 2016, a meta dos 78% no indicador “Percen-
para 2017, de acordo com os recursos existentes (humanos
tagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de
e equipamentos), os limites financeiros afectos ao Departa-
cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambu-
mento (a definir pelo CA) e as metas de produção do con-
latorizáveis (%)”, demonstrando o esforço que tem vindo a
trato programa do Hospital.
ser desenvolvido pela instituição no âmbito da ambulatorização da atividade cirúrgica. A contratualização interna, foi utilizada como uma ferramenta de gestão indispensável, que permitiu transpor para o interior da organização e, consequentemente, para os diferentes níveis de gestão do hospital, as obrigações assumidas. Neste sentido, a criação de estruturas de gestão intermédia com conteúdo funcional e autonomia real,
lidade dos cuidados prestados e onde, simultaneamente
Na sequência da nomeação dos novos membros do CA
se gera o essencial da despesa. Perante a adopção de sis-
em Março de 2016, e com a consequente reestruturação
temas prospectivos de financiamento hospitalar a contra-
orgânica do CHAlgarve, EPE, também no DMCA se proce-
tualização interna no departamento cirúrgico pretendeu
deu à reorganização da sua estrutura clínica, quer ao nível
garantir um compromisso de alinhamento, por parte da
dos órgãos de direção e chefias, quer ao nível dos serviços
componente clínica cirúrgica da Instituição, com os ob-
que o compõem.
jectivos de produção e qualidade do Contrato Programa. Assiste-se a uma satisfatória taxa de cumprimento na área cirúrgica, nalgumas áreas, apenas impedida noutras áreas, pela forte carência de clínicos. A contratualização interna conduziu à definição de um painel de indicadores avaliados trimestralmente, sensibilizando e envolvendo a área clínica para a importância dos mesmos, tendo sido um sucesso alcançado neste departamento. Metas como o peso dos episódios cirúrgicos resolvidos no exterior no total da atividade programada não foram alcançados dados os escassos tempos operatórios disponíveis, consequência da escassez muito significativa de anestesistas.
Em Abril foi nomeado novo Director do DMCA, representante interno do departamento, a quem compete garantir a reorganização, a comunicação e o bom funcionamento dos serviços que o integram. Em Junho são criados dois serviços de Pediatria, um na unidade hospitalar de Faro e outro na unidade hospitalar de Portimão, mantendo-se o mesmo Director na primeira e nomeada nova Diretora na segunda. Em Agosto, é oficializada e divulgada a nova reestruturação do CHAlgarve, EPE, nomeadamente do anterior Departamento Materno-Infantil, designado agora como Departamento da Mulher, Criança e Adolescente. É ajustada
Pela necessidade de se atingirem níveis adequados de
a organização da direção médica, de enfermagem e técni-
cumprimento de taxas de acessibilidade na consulta a tem-
ca e alterada a composição dos serviços, nomeadamente
po e horas, provenientes dos cuidados de saúde primários,
com a integração do Serviço de Ginecologia da unidade
foram agilizadas, pelos Diretores de Serviços Cirúrgicos,
hospitalar de Faro.
reuniões, ações de formação e normas de referenciação, aos cuidados primários, por especialidade, que permitiram melhorar a referenciação atualmente existente. Assim foi alcançado e ultrapassado o indicador do peso das primei-
Em outubro, por proposta da direção clínica, é nomeada nova diretora para o Serviço de Obstetrícia da unidade hospitalar de Faro.
ras consultas, cuja proveniência é dos cuidados primários,
Um ano de reorganização e com a inevitável instabilidade
no total das primeiras consultas hospitalares em 51%, ul-
organizacional inerente a qualquer processo de reestrutu-
trapassando a meta da ARS de 35,5% neste departamento.
ração hospitalar, foi objectivo primordial do departamento
No final de 2016, deu-se início à renovação de todo o instrumental cirúrgico, como medida urgente e integrada
manter a atividade assistencial, com a qualidade da prestação dos cuidados que exigida.
no investimento do triénio 2017-2019, nas duas Unidades
Pretendeu-se evitar a ruptura no funcionamento dos serviços,
Hospitalares, dado o fim de vida útil do mesmo. Acautelar-
e planear o alinhamento dentro do DMCA para novos objec-
-se-ão assim quebras de produção cirúrgica futuras e even-
tivos estratégicos e planos de atividade, que obrigatoriamen-
tuais baixas de produtividade com equipamentos obsoletos.
Investimentos
nevrálgicas do hospital, onde se processa e decide a qua-
Departamento da Mulher, Criança e Adolescente (DMCA)
Capítulo 4
tiva, contribuiu para colocar a responsabilidade nas áreas
Relatório de Gestão e Contas 2016
configurando uma intenção séria de descentralização efe-
te irão de encontro às políticas delineadas pela instituição. 105
Relativamente à continuidade dos trabalhos de uniformi-
sequentes realizadas nas áreas da Alergologia e do Neuro-
zação dos procedimentos clínicos e administrativos entre
desenvolvimento, consequência da estratégia darda reor-
unidades hospitalares, foram aplicadas algumas medidas
ganização equipa clínica efectuada durante o ano anterior.
corretivas para melhorar a acessibilidade do utente aos
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 4
Investimentos
cuidados – consequência dos desvios e desconformidades
106
identificados no decorrer do ano anterior, embora a um ritmo inferior ao desejável.
Atualmente a consulta de Cardiologia Pediátrica continua a ser a maior fragilidade em termos da capacidade de resposta da região, mesmo após o reforço da equipa médica, desde Novembro, em Portimão. Relativamente ao peso das consultas externas com registo
Serviço de Pediatria No serviço de internamento, o número de doentes trata-
de alta no total de consultas, é um indicador que continua aumentar, representando cerca de 9%.
dos foi inferior em ambas as unidades comparativamente
No que concerne ao serviço de urgência de pediatria real-
a 2015, aproximadamente em 8% em Faro e 12% em Por-
ça-se que, no mês de Abril, na unidade hospitalar de Faro,
timão. Este facto ficou a dever-se essencialmente à redu-
entrou em produção o módulo de Urgência do SI SClíni-
ção da procura por parte dos utentes. A demora média
co, que esteve em funcionamento durante meio ano. No
manteve-se nos 3 dias, embora na unidade hospitalar de
entanto, por dificuldades técnicas inerentes ao próprio
Portimão tenha sofrido um ligeiro aumento para os 4 dias,
SI e alheias ao serviço, a equipa clínica decidiu suspen-
contrariando a tendência desenvolvida durante o ano an-
der, dada a dificuldade e morosidade que representava no
terior para a redução deste indicador.
tempo de atendimento ao utente.
A percentagem de reinternamentos a 30 dias manteve-se
Foi também durante o ano corrente que se procedeu à
relativamente ao período homólogo - aproximadamente
adopção do Sistema de Triagem de Manchester II em am-
de 8,3% em Faro e de 4,6% em Portimão, assegurando os
bas as unidades, assim uniformizando os critérios para
objectivos propostos no ano anterior.
atribuição dos níveis de prioridade na região.
O ano 2016 caracterizou-se por um aumento de produção
O número total de atendimentos no Serviço de Urgên-
do número total de consultas realizadas, em ambas as uni-
cia de Pediatria no CHAlgarve, EPE manteve-se constante
dades, embora numa percentagem mais considerável em
comparativamente ao ano anterior embora com oscilações
Portimão (23%) comparativamente a Faro (3,8%). Também
inversas – um ligeiro aumento em Portimão e uma ligeira
no que respeita à taxa de referenciação via CTH houve um
diminuição em Faro. A média de permanência dos doentes
acréscimo significativo, representando cerca de 30%.
saídos no serviço de Urgência da Unidade de Portimão foi
Em Faro, o número de primeiras consultas realizadas manteve-se estável relativamente ao ano anterior, com uma taxa de 27% do total realizado, cumprindo o TMRG em 95% dos pedidos. Já em Portimão, o número de primeiras consultas decresceu para os 24%, ou seja, foram realizadas menos 3% do que em 2015, cumprindo o TMRG em 92%. Nesta unidade, o aumento da produção de consultas ficou a dever-se especificamente ao número de consultas sub-
de 01h54min.
tos em Obstetrícia registou um aumento de cerca de 3%
tagem estimada, que em parte se deve ao elevado número de utentes estrangeiros que recorrem ao serviço.
relativamente a 2015 sendo que a demora média se man-
No último trimestre do ano, deu-se início à preparação das
teve nos 4 dias. Já na unidade hospitalar de Portimão, este
condições técnicas exigidas para a implementação do proje-
indicador diminuiu em cerca de 3% (inferior em 1.460
to «Nascer Cidadão», que permitirá aos pais requerer o car-
doentes tratados) e a demora média equivalente aos anos
tão do cidadão do recém-nascido em balcão de atendimento
anteriores - 3 dias.
do registo civil, situado na própria instituição hospitalar.
A percentagem de reinternamentos a 30 dias aumentou significativamente em Faro (mais 5% do que no ano anterior) e em Portimão, manteve a tendência de 2015 (5%). Este indicador encontra-se ainda em análise pela equipa clínica. No CHAlgarve o número total de partos e de recém-nascidos estagnou, contrariando a tendência significativa para o aumento, identificada em 2015.
Serviço de Ginecologia Na sequência da integração do Serviço de Ginecologia da unidade hospitalar de Faro no DMCA, mais precisamente durante o mês de Agosto, deu-se início à uniformização dos procedimentos clínicos e administrativos entre unidades hospitalares, com vista à melhoria do acesso do utente
Em 2016, o número total de consultas realizadas na uni-
às consultas médicas e consequente melhoria na resposta
dade hospitalar de Faro continuou a diminuir significati-
à LIC. Pretendeu-se seguir a mesma estratégia adoptada
vamente (13%), inclusivamente no primeiro acesso à espe-
para os outros serviços, isto é, o acompanhamento exaus-
cialidade - resultado da falta de capacidade de resposta a
tivo de todos os circuitos e procedimentos, no sentido de
todos os pedidos entrados nesta unidade, dado o número
identificar as eventuais desconformidades sobre as quais
reduzido de recursos humanos na equipa médica. Na uni-
se deverá aplicar medidas corretivas. No entanto, é ainda
dade hospitalar de Portimão, o número total de consultas
prematuro avaliar resultados precisos, uma vez que os tra-
realizadas não sofreu alterações comparativamente à pro-
balhos só arrancaram no último trimestre do ano.
dução do ano anterior.
Investimentos
Na unidade hospitalar de Faro, o número de internamen-
a adesão a esta medida SIMPLEX é muito inferior à percen-
Capítulo 4
Serviço de Obstetrícia
Relativamente aos indicadores em análise, no internamento
Os serviços de Obstetrícia do CHAlgarve cumprem os
verificou-se na unidade hospitalar de Faro uma redução de
TMRG aproximadamente a 100%.
13% nos doentes saídos do serviço, com ligeiro aumento 47%. Já na unidade hospitalar de Portimão o número de
em ambas as unidades, traduzindo um abrandamento na
doentes saídos aumentou em 16%, com uma demora média
melhoria da qualidade deste indicador relativamente ao
diminuída para os 3,69 dias, com um aumento da taxa de
ano anterior.
ocupação de 5% (69%). O número de reinternamentos a 30
Durante o ano em análise, foi definida a metodologia para avaliação do nível de adesão dos utentes ao projeto
dias aumentou em ambas as unidades para 6% e 7%, respetivamente em Faro e Portimão.
«Nascer Utente», e em consequência, à identificação dos
A atividade cirúrgica programada em bloco convencional,
constrangimentos impeditivos ao cumprimento das metas
na unidade hospitalar de Portimão, registou um aumen-
delineadas a nível nacional. De facto, na região do Algarve,
to do total das intervenções realizadas (345), traduzido
Relatório de Gestão e Contas 2016
na demora média (4,9 dias), e uma taxa de ocupação de Os registos das altas nesta especialidade rondam os 17%
107
num acréscimo de 17% - resultante do recurso à atividade adicional, contudo mantendo-se não ajustada às necessidades. Já na unidade hospitalar de Faro verificou-se uma diminuição do número total de intervenções realizadas
Capítulo 4
Investimentos
(504), respectivamente em 13% na atividade base e 50% na atividade adicional. A carência de anestesistas e consequente cancelamento de tempos operatórios têm afectado diretamente os tempo de espera do número de utentes em LIC, em particular na unidade hospitalar de Faro, justificando assim as diminuições na produção tanto a nível do Internamento como do Bloco Operatório. No que respeita à produção na consulta externa verificou-se uma redução da atividade na unidade hospitalar de Faro onde se registou um decréscimo de 12% no total de consultas comparativamente ao ano anterior. Já na unidade hospitalar de Portimão a atividade manteve a tendência para o crescimento (6%) relativamente a 2015. O número de consultas realizadas dentro do TMRG mantêm-se aproximadamente nos 100% em Portimão e 68% em Faro. É de salientar que o serviço de Ginecologia da unidade hospitalar Faro assegura a maioria dos casos oncológicos mais complexos no CHAlgarve, EPE, dando prioridade ao cumprimento dos tempos de resposta a esta patologia, tanto a nível de consulta como de cirurgia. Também é para esta unidade que são encaminhados todos os utentes no âmbito do apoio à fertilidade.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
No CHAlgarve, EPE, o número de atendimentos no servi-
108
ço de urgência de ginecologia/obstetrícia aumentou, em Faro mais 9% e em Portimão mais 4% comparativamente a 2015. Também o número de episódios que geraram internamento estabilizou nos 22%, tendência verificada desde 2014. A média de permanência nos serviços de urgência mantem-se também estável, e que ronda as 02h22m em ambas as unidades.
Serviço de Neonatologia O Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal da unidade hospitalar de Faro tratou menos cerca de 6% de recém-nascidos do que no ano anterior, embora reduzindo a demora média em 2 dias (de 11 para 9 dias). A percentagem de reinternamentos a 30 dias manteve-se estável no ano em análise (2,9%). Na unidade hospitalar de Portimão, o serviço de internamento de Neonatologia não presta cuidados intensivos. No CHAlgarve, EPE a lista de espera de acesso à consulta é praticamente inexistente, uma vez que são realizadas dentro do prazo adequado às diversas fases do Recém-nascido, e maioritariamente por referenciação interna. Na unidade hospitalar Faro, o número total de consultas realizadas foi idêntico a 2015, sendo que 6% com registo de alta – indicador que vem aumentando desde 2014. Relativamente a Portimão, o número total de consultas realizadas aumentou em 3%, que se ficou a dever ao número de consultas subsequentes efetuadas (70%). Este facto revela o resultado da estratégia delineada no ano anterior para a recuperação da lista dos utentes que, na altura, deixaram de ser seguidos pela médica afecta à especialidade. Por fim, saliente-se que este Departamento tem vindo a atravessar dificuldade crescentes para assegurar a cobertura permanente dos SU Pediátrica de Portimão e de Obstetrícia de Faro, por carência de médicos nestas especialidades, mesmo com o reforço de prestadores de serviços contratados para integrar as escalas do SU. Apesar dos esforço que temos vindo a desenvolver para reforçar o quadro médico e estabilizar os vínculos com os prestadores de serviço, tal ainda não foi conseguido, e as dificuldades continuam a manter-se e a pôr em causa, pontualmente, a prestação adequada destes cuidados de saúde urgentes.
em larga medida esta dificuldade de contratação. Recor-
O Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados In-
de-se que os preços máximos administrativos legalmen-
tensivos (DEUCI) do Centro Hospitalar do Algarve (CHAl-
te estabelecidos, que incluem custos de deslocação, são
garve), EPE, incorpora e coordena 2 unidades, Faro e Porti-
iguais para todo o país, o que significa que, a mesma hora
mão/Lagos, com a seguinte composição:
de trabalho no Algarve, para um profissional com origem em Lisboa ou nas regiões Centro e Norte, tem associado maior custo e mais tempo de deslocação não remunerado, para a mesma remuneração. Superar estas dificuldades implica reforçar o quadro permanente de especialistas, o que só será possível com uma
Unidade de Faro 1. •
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP);
•
Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência (UCISU);
aposta forte na melhoria das condições de trabalho, na diferenciação profissional e na formação de internos, com incremento do n.º de vagas.
Serviço de Medicina Intensiva 1 (SMI 1)
Investimentos
tureza periférica (que implica custos acrescidos), justificam
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Capítulo 4
competitiva do CHAlgarve na sua contratação, pela sua na-
•
Sala de Emergência (SE);
•
Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar (EEMI).
2.
Urgência Geral
•
Serviço de Urgência Polivalente (SUP) de Faro;
•
Serviços de Urgência Básica (SUB) de Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António.
•
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Faro e Albufeira.
Unidade de Portimão/Lagos 1.
Serviço de Medicina Intensiva 2 (SMI 2)
•
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP);
•
Unidade de Internamento de Doentes Agudos (UIDA);
•
Sala de Emergência (SE);
•
Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar (EEMI).
Relatório de Gestão e Contas 2016
A escassez de oferta destes especialistas e a desvantagem
109
2. •
Urgência Geral
•
para primeira observação médica estiveram dentro
Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) de Por-
dos tempos recomendados. A gestão dos SU Básica
timão e SUB de Lagos;
Capítulo 4
Investimentos
•
Nos SU Básica do Sotavento os tempos de espera
do Sotavento transitou para a esfera de responsabili-
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER)
dade do CHAlgarve em Agosto de 2014. No entanto,
de Portimão.
a integração dos sistemas informáticos só foi possível em 2015, tendo ocorrido em diferentes fases para
A gestão do DEUCI é assegurada pelo seu Director, dois
cada um destes Serviços (Loulé: 12.03.2015; Albufeira:
Enfermeiros Supervisores (um em Faro e outro em Porti-
21.04.2015; VRSA: 06.05.2015).
mão) e um Administrador. Cada Serviço conta ainda com um Director e um Enfermeiro-Chefe.
Relativamente à atividade assistencial de 2016 da Unidade do Barlavento Algarvio, destaca-se:
Relativamente à atividade assistencial de 2016 da Unidade de Faro, destaca-se:
•
Verificou-se no ano de 2016 um aumento (de 5%) do número de doentes saídos da Unidade de Cuidados In-
•
•
Acréscimo (em 8%) no número de doentes saídos da
tensivos acompanhado de uma diminuição considerá-
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente, com di-
vel (em 20%) do número de dias de internamento e da
minuição (em 7%) no número de dias de internamen-
demora média. A UIDA registou uma diminuição (12%)
to. A demora média baixou para 7 dias e a taxa de
do número de doentes saídos e um ligeiro decréscimo
falecidos manteve-se em linha com o ano anterior. De
do número de dias de internamento. A demora média
notar a redução em 39% do número de doentes cujo
subiu ligeiramente face ao ano anterior. Aumentou
internamento teve duração inferior a 24h.
também a taxa de falecidos em 1%. De salientar a redução em 36% do número de doentes cujo internamento
Na Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de
teve duração inferior a 24h nesta Unidade.
Urgência de Faro verificou-se um aumento (de 2%) no
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
número de doentes saídos e dos doentes tratados e
•
•
Um aumento (de 6%) do número total de atendimentos
uma diminuição (em 5%) do número de dias de inter-
acompanhado de uma diminuição da Taxa de Urgência
namento. Aumentou consideravelmente o número de
c/ Internamento. Registou-se um aumento da taxa de
doentes admitidos com proveniência noutros hospi-
doentes que não responderam à chamada (para tria-
tais. Ainda de mencionar um aumento de 11% no nú-
gem ou 1ª observação médica), tendo no entanto a
mero de utentes observados na Sala de Reanimação
taxa de abandonos (após primeira observação médica)
do Serviço de Urgência de Faro face ao ano transacto.
mantido o mesmo nível de 2015. À semelhança do que
No SU Polivalente de Faro registou-se um ligeiro aumento (1%) do movimento assistencial face ao período homólogo, tendo a taxa de urgências com destino internamento mantido o mesmo nível. Os tempos mé-
aconteceu em Faro, os tempos médios de espera para primeira observação médica no SUMC de Portimão estiveram acima dos tempos recomendados (laranjas: +15 min; Amarelos: +17 min; Verdes: + 45 min).
dios de espera para primeira observação médica es- •
O SU Básica de Lagos registou 22.621 atendimentos,
tiveram um pouco acima dos tempos recomendados
o que corresponde a um aumento, ainda que ligeiro
(laranjas: +9 min; Amarelos: +19 min; Verdes: + 15 min).
(1%), face a 2015. Os tempos de espera para primeira observação médica mantiveram-se dentro do recomendado, à semelhança dos SU Básica do Sotavento.
110
Pontos Fortes do DEUCI
Faro e SU Básica do Sotavento em Julho de 2016. Esta
Reafirmação da idoneidade formativa nível C (parcial)
máquina permite recuperar informação clínica de epi-
ao conjunto dos dois Serviços de Medicina Intensiva 1
sódios de urgência abertos quando ocorre uma para-
(Faro) e 2 (Portimão); O Colégio da especialidade de Medicina Intensiva atribuiu aos dois Serviços de Medicina Intensiva capa-
•
2015 na Base de Dados de Eventos VMER, criada em
cidade formativa na área da formação específica em
2015 para Faro e Albufeira, e dos registos na Base de
Medicina Intensiva para dois internos por ano; •
Dados das verificação da viatura, dos equipamentos
Manutenção de todo o circuito do doente crítico, re-
e da carga de ambas as VMER de Faro e de Albufei-
quisito exigido pela Ordem dos Médicos para efeitos
ra, utilizada para comunicação com o Coordenador
de idoneidade e cujo pivot principal é a Equipa de
Médico, de Enfermagem e com a Equipa Logística do
Emergência Médica Intra-Hospitalar, cuja missão con-
INEM, com a possibilidade de encaminhamento direto
siste em assegurar a resposta imediata em situações
da informação via correio electrónico.
de significativa deterioração fisiológica aguda e/ou em contexto de paragem cardiorrespiratória, 24 por
•
guês de Triagem.
bulatório ou a qualquer pessoa que se encontre no recinto do hospital;
•
Redução significativa da taxa de infecção associada aos dispositivos intravasculares e da taxa de pneumonia associada a ventilação mecânica no Serviço de Medicina Intensiva 1;
•
A continuação da aposta na implementação de estudos bem como de protocolos de atuação para os grandes grupos de patologias e áreas de intervenção, o que tem reforçado a segurança nos procedimentos efectuados e permitido uma maior promoção da eficiência clínica e da racionalização de custos do Servi-
Manutenção da taxa nula de infecção associada aos dispositivos intravasculares e da baixa taxa de pneumonia associada a ventilação mecânica no Serviço de Medicina Intensiva 2;Implementação do programa informático de apoio B-ICU na Unidade de Cuidados Intensivos de Portimão, já em utilização em Faro. Trata-se
ço. De destacar os seguintes: • Optimização da abordagem (identificação, diagnóstico, tratamento, transferência e transporte para o SUP) do doente grave nos SUB; • Projeto Via Verde AVC, tendo em vista a melhoria
de uma aplicação desenhada especialmente para Uni-
da articulação entre o SU e a UAVC e a agilização
dades de Cuidados
de procedimentos;
Intensivos, que permitiu o aban-
dono do papel e a uniformização dos registos. •
Avaliação positiva de todos os Serviços de Urgência na auditoria periódica realizada pelo Grupo Portu-
dia, 365 dias por ano, a doentes internados, em am-
•
Estabilização dos registos iniciados em Novembro de
• Checklist para o politraumatizado Grave no senti-
A base de dados ADW no Sotavento voltou a estar dis-
do de facilitar a comunicação de informação clí-
ponível em Junho de 2016, o que permitiu um maior
nica relevante sobre o doente politraumatizado
acompanhamento de indicadores-chave do desem-
grave entre a equipa da VMER de Faro e Albufeira
penho dos Serviços de Urgência de Faro, Albufeira,
e a equipa da Sala de Reanimação do SU de Faro;
Loulé e VRSA.
Investimentos
gem do sistema informático;
Capítulo 4
•
Reativação da máquina de crise do ALERT para os SU
Relatório de Gestão e Contas 2016
•
•
111
• Newsletter LIFESAVING, publicação electrónica trimestral, disponível gratuitamente, que permite a partilha de informação e a formação contínua na
Pontos Fracos do DEUCI: •
Emergência Médica Intra-Hospitalar de Faro e Porti-
área da Emergência Médica, essencial para a atuali-
mão, o que só foi possível graças à boa vontade dos
Capítulo 4
Investimentos
zação científica e técnica das equipas e para a opti-
profissionais médicos e de enfermagem destes Ser-
mização do exercício de prestação de socorro à po-
viços.
pulação no contexto de emergência pré-hospitalar; • Follow-up do doente crítico no ano subsequente à
•
tação dos doentes na Sala de Emergência, por falta
• Colocação, manuseamento e remoção de Disposi-
de recursos médicos, tendo esta sido assegurada pelo
tivos Intravasculares e prevenção da infecção asso-
Serviço de Urgência; •
• Prevenção da Pneumonia associada a ventilação
sagem às 35 horas, o que conduziu a uma sobrecarga destes profissionais e subsequente desgaste físico e
• Encerramento da traqueostomia na UCIP/UCISU;
mental; •
Aumento da degradação de alguns equipamentos médicos e dificuldades na sua manutenção;
• Atuação no doente submetido a ventilação não invasiva; • Nutrição Parentérica e Nutrição Entérica por Sonda;
Aumento do número de horas extraordinárias realizadas pelas equipas de enfermagem por força da pas-
mecânica;
• Atuação na dor, sedação e delírio;
Dificuldade do Serviço de Medicina Intensiva 2 em assegurar a plena participação no tratamento e orien-
alta da Unidade de Cuidados Intensivos;
ciada a Dispositivos Intravasculares;
Dificuldade na elaboração da escala das Equipa de
•
Falhas no fornecimento de alguns consumíveis, com particular incidência nas Unidades de Cuidados Inten-
• Controle da Glicemia e Administração por Insulina;
sivos;
• Metodologia de avaliação do prognóstico neuro- •
Dificuldade no preenchimento das escalas médicas
lógico pós paragem cardiorrespiratória;
dos Serviços de Urgência Básica, em particular nos meses de maior movimento assistencial;
• Tromboembolismo pulmonar;
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
• Despiste de Infecção da corrente sanguínea asso-
• Posicionamento de doente ventilado em decúbito ventral; • Tratamento das exacerbações de asma graves; • Autópsias Anatomo-clínicas; • Suporte Transfusional do doente crítico;
Aumento do número de doentes internados em SO e dos tempos de permanência;
ciada a cateter central;
• Hemodiafiltração veno-venosa contínua (HDFVVC). 112
•
•
Diminuição da atividade assistencial na Ortopedia, levando a que em muitos dias simplesmente não existisse esta especialidade nas Urgências Polivalente e Médico-Cirúrgica.
várias áreas: •
•
tem como principal objectivo, a prestação de cuidados de saúde mental na área de influência deste centro.
tária e Apoio Domiciliário; •
O DPSM é constituído por dois serviços, um na unidade
hospitalar de Faro e outro na unidade hospitalar de Por- • timão. O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental res-
ponde de consonância com as áreas de influência e redes
Ambulatório: Consulta Externa, Intervenção Comuni-
•
Urgência Psiquiátrica; Psiquiatria de Ligação; Psiquiatria Pericial (Forense e outras).
de referenciação, em articulação com as demais instituições
No que concerne à performance assistencial do DPSM, no
integradas na rede de prestação de cuidados de saúde, de-
ano de 2016, destaca-se:
senvolvendo ainda atividades complementares, como as de ensino pós-graduado, investigação e formação.
•
No serviço de Internamento de agudos registou-se, comparativamente com o ano anterior, um aumento de 5,9% no número de doentes internados, uma redu-
A estratégia de atividade centrou-se no desenvolvimento
ção da demora média de 18,09 para 17,78 dias e um
de dispositivos de proximidade, na optimização da infor-
aumento da taxa de ocupação de 78.5% para 81.5%;
mação e da comunicação, e no reforço e criação de respostas assistenciais de âmbito regional, consignadas no
•
Plano Nacional de Saúde Mental.
Um aumento de 2,5% da atividade realizada em consulta externa no âmbito da Psiquiatria de adultos realizada nas instalações hospitalares, destacando-se o
Tendo em conta o atual contexto de escassez e disper-
aumento da atividade verificada na unidade de Porti-
são de recursos, foi necessário proceder à convergência
mão, fruto do aumento de recursos médicos.
de recursos para maximização de sinergias, tanto internas como externas, no sentido não só de aumentar quantita- •
Um aumento de 26% na consulta externa de psiquia-
tiva como qualitativamente a prestação de cuidados, mas
trias adultos assegurada na comunidade pela unidade
também de reforçar e reestruturar o departamento, do-
de Faro, constituindo uma aproximação significativa dos cuidados à população;
tando-o de recursos materiais e humanos adequados à concretização da estratégia previamente delineada.
•
Uma redução muito significativa da atividade de consulta externa de Psiquiatria da Infância e Adolescência,
Um dos principais constrangimentos à atividade desen-
assegurada em exclusivo na unidade de Faro, justifica-
volvida decorre da escassez de recursos disponíveis, em
da pela escassez de recursos médicos que se agravou
particular de médicos especialistas, constatando-se rácios
em 2016 com a saída de 1 médico.
de cobertura populacional, inferiores à média nacional e bastante afastados dos padrões de referência desejáveis.
Investimentos
to de agudos e de crónicos), e parcial (Hospital de Dia);
Centro Hospitalar do Algarve, regulado pela Lei 36/98 de 24 de Julho e pelo Decreto-Lei 35/99 de 5 de Fevereiro,
Internamento a tempo total (unidades de internamen-
Capítulo 4
O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (DPSM) do
O DPSM presta cuidados de Saúde Mental integrados em
•
Uma redução de 10% no n.º de visitas domiciliárias, em parte justificada pela redução da referenciação para este tipo de cuidados e pelos constrangimentos ao nível da frota automóvel para deslocação das equipas;
Relatório de Gestão e Contas 2016
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
113
•
Uma redução de 7% da atividade realizada em Hospital
•
de Dia, atividade também condicionada pela carência
mental são quase inexistentes na Região, só existindo
de recursos afetos à operacionalização desta valência;
3 fóruns sócio ocupacionais e um centro de formação profissional para pessoas com doença mental grave
de uma Unidade de Treino de Autonomia e de uma
Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar do Al-
Unidade para utentes com Dependência Moderada.
garve. As instalações atuais são muito antigas e estão
A disponibilização destas valências pelo CHAlgarve
degradadas sem possibilidade de adequação apesar
constituiria um incremento substancial na oferta e
das intervenções sistemáticas. Estão situadas fora do
qualidade assistencial de cuidados a doentes com pa-
Edifício Principal, do qual distam cerca de 2 Km.
tologia psiquiátrica.
Atualmente, a urgência especializada de Psiquiatria,
•
Identificou-se também a necessidade de uma efetiva e
embora integrada funcionalmente na Urgência Poli-
adequada dotação de automóveis afectos à atividade
valente da Unidade Hospitalar de Faro, é assegurada
assistencial comunitária e domiciliária, condição primária
no espaço físico da consulta externa do Serviço de
a que a mesma pode ser operacionalizada eficazmente.
dade hospitalar de Faro. A integração desta atividade no espaço físico da urgência polivalente urge ser feita, tanto pelo conforto e segurança da atividade desenvolvida, como pela eficiência da utilização de recursos, na medida em que a atual solução exige constante disponibilidade de ambulâncias para deslocação dos doentes entre as instalações físicas. •
anos a implementação na Unidade Hospitalar de Faro
Reinstalação da Unidade de Faro do Departamento de
Psiquiatria que dista 2 km do edifício central da uni-
•
O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do CHAlgarve pretende continuar a desenvolver uma prática integrada de cuidados de saúde mental, dando primazia á atividade de proximidade, na comunidade, e especialmente orientada para as necessidades da população, através de equipas multidisciplinares. Para além disso, o DPSM pretende largar a resposta que o HDI oferece, de forma a proporcionar interven-
Quanto á unidade de Portimão torna-se imprescin-
ções terapêuticas e reabilitativas, a um maior número
dível ampliar o espaço de consultas, nomeadamente
de utentes.
através do aumento do número de gabinetes disponíveis. O aumento do número de médicos psiquiatras, CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Neste sentido, tem sido proposto desde há já alguns
maioria, não foram respondidas:
•
114
em todo o Algarve, todos operacionalizados por IPSS.
abrangente de necessidades de investimento que, na sua
Capítulo 4
Investimentos
Durante o ano de 2016 foram sinalizadas um conjunto
•
As estruturas de reabilitação em psiquiatria e saúde
recentemente admitidos neste serviço, torna absolutamente necessária, a devolução do espaço adjacente ao mesmo, para que com ligeiros ajustamentos, sejam recuperados dois gabinetes de consulta. Torna-se ainda necessário, garantir a criação/alargamento, do espaço destinado ao funcionamento das atividades de Hospital de Dia.
•
diferenciação técnica no desempenho das suas funções;
sua atividade durante o ano de 2016 orientados pela me- • lhoria da utilização dos recursos disponíveis, com raciona-
do número de consultas realizadas, menos 97 consultas;
eficaz e eficiente aos restantes serviços assim como o seu •
Na unidade hospitalar de Faro houve um acréscimo no número de consultas de anestesiologia realizadas, tendo sido realizadas mais 313 consultas do que no
Na sua maioria, a atividade de cada um destes serviços,
ano anterior;
não teve alterações significativas e aproximou-se dos níveis de desempenho do ano de 2015.
zir um período semanal de consulta, devido á falta de pessoal médico situação que se refletiu numa redução
lidade e oportunidade. Procuraram, dar uma resposta mais
de cuidados na instituição.
Na unidade hospitalar de Portimão foi necessário redu-
•
Investimentos
Os serviços não departamentalizados desenvolveram a
contributo para a melhoria da acessibilidade e prestação
Continuaram a promover as boas práticas, mantendo a
Capítulo 4
Serviços não departamentalizados
Estes serviços asseguram também a realização de consultas de cuidados paliativos e de dor crónica.
Serviço de Imuno-hemoterapia •
O serviço está certificado através da Norma 9001:2008;
Serviço de Radiologia
•
Manteve os bons resultados nas auditorias internas e
O Serviço de Radiologia funcionou de forma integrada nas
externas que foram realizadas;
três unidades hospitalares, sob uma direção única e dispõe das seguintes áreas médicas / técnicas:
•
Manteve a autossuficiência no que respeita às necessidades de componentes sanguíneos;
•
Radiologia Convencional;
Registou um ligeiro aumento nas sessões de hospital
•
Ecografia (incluindo Eco Doppler);
•
Tomografia Computorizada;
•
Mamografia;
•
Ressonância Magnética;
•
Radiologia de Intervenção;
•
Osteodensitometria.
de dia (1.8%) e um ligeiro decréscimo nas consultas externas (0,9) alteração inerente á tipologia clinica dos doentes tratados.
Serviço de Anestesiologia •
Manteve-se em 2016 como uma das especialidades mais carenciadas em pessoal médico. Apesar desta carência de pessoal os serviços desenvolveram todos os esforços para continuar a responder tendo em vista o cumprimento dos indicadores assistenciais da instituição e o desenvolvimento dos serviços em prol do interesse dos doentes;
Deu-se continuidade ao apoio e á sua intervenção no Rastreio do Cancro da Mama do Algarve, sendo responsável pelas consultas de aferição e restantes exames de estadiamento nas mulheres com biopsias positivas. Aumentou o número de exames realizados, designadamente nas áreas de tomografia (TAC) e ecografia, incluindo
Relatório de Gestão e Contas 2016
•
eco Doppler. 115
Apesar do aumento do número destes exames manteve- • -se a necessidade de recorrer a entidades externas para
Complementou a sua atividade com recurso a entidades externas, integradas no Serviço Nacional de Saú-
realização e leitura de exames que o serviço não conse-
de, nomeadamente para realização de alguns testes
guiu executar, em tempo útil.
de biologia molecular, não disponíveis na instituição guns exames específicos.
Serviço de Patologia Clinica •
Houve um acréscimo do número de análises realizadas (9.1%) por comparação com o ano anterior sendo
Capítulo 4
Investimentos
e a consultoria para consolidação de resultados de al-
as mais significativas nas sessões de imunologia (17.4
Medicina Física e Reabilitação •
%) e serologia (12.5%); •
acreditação do serviço, segundo a metodologia ACSA, proposta pelo Departamento de Qualidade da Direc-
No global, os custos com reagentes tiveram uma va-
cao Geral da Saúde;
riação de 1.5%; •
Foi dado continuidade à implementação de medidas
•
sobre os procedimentos próprios do mesmo, a ativi-
ção dos armazéns localizados nos serviços;
dade clinica, a formação, a segurança, a organização e a avaliação de resultados;
Manteve-se o recurso a entidades externas, para realização de exames, não disponíveis no centro hospitalar, nomeadamente nas áreas de virologia e genética medica.
Este processo que envolveu todos os grupos profissionais do serviço permitiu uma reflexão objectiva
de melhoria e controlo na gestão de stock e organiza-
•
Deu continuidade ao processo, iniciado em 2015, de
•
O enfoque do processo é centrado na autoavaliação qualitativa tendo como objectivo a melhoria e de segurança dos utentes e profissionais num processo contínuo de evolução;
Serviço de Anatomia Patológica • •
Assegurou, á semelhança dos anos anteriores, a cola-
Melhorou os procedimentos de registo administrativos de tratamentos MCDT;
boração com a Administração Regional de Saúde do Algarve, na realização e leitura de exames, no âmbito do rastreio do cancro do colo do útero;
•
No movimento assistencial, em ambulatório, registou um decréscimo de 3.2% nas primeiras consultas ex-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
ternas, tendo realizado menos 377 consultas. No total
116
•
•
Registou, um ligeiro decréscimo na atividade, na uni-
foram realizadas menos 1274 consultas, decréscimo
dade hospitalar de Faro que se refletiu numa diminui-
de 10.9 %, face ao ano anterior. A redução do número
ção dos custos com reagentes (3.8 %) e uma ligeira
de consultas realizadas deveu-se á permanência no
subida no número de técnicas realizadas em Portimão,
serviço de um menos número de médicos, ausentes
na área de citologia;
durante todo o ano por motivos de licença, formação
Deu continuidade ao processo de uniformização e complementaridade de técnicas laboratoriais, nas duas unidades hospitalares de Faro e Portimão;
e outros.
dados paliativos, uma instalada na unidade hospitalar
de internamento a pessoas em situação de depen-
de Portimão e outra na unidade hospitalar de Faro;
nº 101/2006;
•
e tem características distintas, inerentes á sua relação com o centro hospitalar, designadamente no que se
ocupação foi de 98.83%, não se registando alterações
refere á proveniência dos doentes internados;
média dos doentes em internamento que subiu 1.65
•
sua atividade integrada na Rede Nacional de Cuida-
O tempo médio de internamento foi de 26.11 dias e ape-
dos Continuados Integrados. Já a unidade de cuida-
sar do aumento situou-se dentro do tempo máximo de
dos paliativos que se encontra instalada na unidade
internamento estipulado para a unidade (30 dias);
hospitalar de Faro é um dos serviços de internamento do centro hospitalar;
Esta situação deveu-se a um maior número de casos sociais e a uma maior dificuldade na programação das altas;
•
A unidade de cuidados paliativos que se encontra instalada na unidade hospitalar Portimão, desenvolveu a
dias por comparação com o ano de 2015 (25.82 dias);
•
Cada um dos serviços dispõe de uma Direccao própria
O serviço tem uma lotação de 20 camas e a taxa de significativas face ao ano anterior, excepto na demora
•
O Centro Hospitalar dispõe de duas unidades de cui-
Continuados Integrados e presta serviços em regime dência, segundo os critérios definidos no decreto-lei
•
•
Investimentos
Esta unidade faz parte da Rede Nacional de Cuidados
Capítulo 4
•
Cuidados Paliativos
•
Ao nível dos indicadores do movimento assistencial, internamento, ambas as unidades registaram uma li-
Os custos com materiais de consumo tiveram um
geira subida da demora média e da taxa de ocupação.
decréscimo de 4.73%. designadamente com medica-
Na unidade de Portimão a taxa de ocupação foi de
mentos e outros produtos farmacêuticos.
95.05 % (a lotação do serviço é de 20 camas) e na unidade de Faro ultrapassou os 100% (a lotação oficial é de 4 camas); •
A variação que ocorreu na demora média de internamento, face ao ano anterior, foi influenciada pela maior complexidade de algumas situações clinicas e a tipologia social de alguns doentes;
•
Os custos com materiais de consumo, designadamente com medicamentos, subiram nas duas unidades (15.06%) em Faro e 7.97% em Portimão.
Relatório de Gestão e Contas 2016
Unidade de Convalescença de Loulé
117
CapĂtulo 5 Investimentos
Investimentos A Entidade Pública Empresarial resultante da fusão foi constituída com um capital de € 60. 434. 888,
qualquer entrada imediata em espécie. Se tivermos em conta que, no final do exercício de 2012, a situação líquida agregada das duas unidades hospitalares era negativa em – € 87,662 milhões e a dívida líquida agregada totalizava cerca de € 140,0 milhões, conclui-se que a nova entidade empresarial foi constituída numa situação de falência técnica e fortemente endividada. Esta situação foi parcialmente recuperada através de alguns reforços de financiamento e transformação de créditos públicos em capital social, no período 2013/ /2015, num reforço de financiamento total de cerca de 138 M€, que permitiu repor algum equilíbrio financeiro na empresa, mas não foi
Capítulo 5
Estado então afectos ao Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E., e ao Hospital de Faro, E.P.E, sem
Evolução da atividade assistencial
realizado por entradas em espécie através dos bens imóveis pertencentes ao domínio privado do
suficiente para disponibilizar a liquidez indispensável para financiar a reposição e requalificação da infraestrutura tecnológica e do parque de equipamentos. Por isso, no triénio 2013/15,limitado quase só ao autofinanciamento gerado pelos meios libertos de exploração, o CHAlgarve investiu em média um valor próximo dos 1,9 Milhões de Euros anuais, bem abaixo dos cerca de 5 Milhões de Euros de Amortizações de equipamentos por ano. Como consequência, o seu parque de equipamentos, quer médicos, quer administrativos e informáticos, sofreu um processo de degradação acentuado e continuado, estando, agora, com um valor atual líquido que corresponde a aproximadamente 11% do seu valor de aquisição, o que evidencia claramente um parque com elevado nível de utilização assim como elevado desgaste. Deste modo, e considerando que o último ciclo de investimento substancial, nestas unidades hospitalares, ocorreu no período 2008/2011, num montante total da ordem de 30 milhões de euros, 3M€ CHBA, e cerca de 27 M € em Faro, onde se procedeu aos acabamento e equipamento do novo edifício do ambulatório e se deu início a um processo de diferenciação e requalificação deste hospital, facilmente se conclui que a retoma de uma política de investimento é uma emergência. Consciente desta situação, e tendo presente que a dotação financeira inicialmente prevista, para o normal da instituição e o inevitável e urgente investimento em recursos técnicos e humanos, o Conselho de Administração considerou ser imprescindível efetuar uma demonstração junto da tutela relativamente às reais necessidades imediatas de financiamento do ciclo de investimento que se exige para uma instituição com as características específicas que apresenta o CHAlgarve.
Relatório de Gestão e Contas 2016
exercício de 2016, era manifestamente insuficiente para a manutenção e crescimento da atividade
119
Contudo, e apesar desta iniciativa, os recursos financeiros não foram reforçados de imediato o que inviabilizou a realização do investimento previstos para ano. Assim, o investimento realizado desde a constituição do CHAlgarve, até à presente data (mais de 3 anos), tem vindo a diminuir progressiva-
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
mente, tendo no ano de 2016 atingido o menor valor no período (560m€),o que representa uma redução de 71,1% face a 2015 e de 78,3% face a 2014). Ainda que insignificante, este foi o investimento possível para fazer face a situações emergentes. De notar que a tutela havia estipulado que o investimento a ser realizado nos hospitais do SNS dependeria exclusivamente da capacidade que cada hospital verificasse para libertar meios financeiros do seu ciclo de exploração e gerar autofinanciamento. Cumpre aqui salientar o efeito imediato desta imposição é a condenação dos hospitais que, por via do desajustamento do modelo de financiamento vigente, se encontram cronicamente deficitários a um ciclo vicioso de obsolescência das suas infraestruturas e do seu equipamento que conduz a uma limitação da sua capacidade de produção, portanto da sua capacidade de gerar proveitos e de se tornarem auto-suficientes.Com uma exploração deficitária ou, quando muito apenas equilibrada, o financiamento do investimento terá que ser assegurado por meios financeiros adicionais, o que não se verificou em 2016, pois, apesar dos acordos modificativos assinados, o CHAlgarve terminou o ano com a mesma tranche que tinha antes de assinar o Contrato Programa (CP) e idêntica à de 2015.Ou seja em termos de fluxos de tesouraria / fundos disponíveis, o acréscimo conseguido com a assinatura do CP não se materializou. Esta situação criou sérias limitações na gestão operacional da Instituição, uma vez que, sem o reforço conseguido, a capacidade de assumir compromissos ficou limitada ao exercício de atividade operacional, tendo que prescindir dos investimentos previstos e essenciais no desenvolvimento das competências que o CHAlgarve tem que garantir. Em resultado desta situação o plano de investi-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
mento previsto no plano estratégico (Ver tabela abaixo) do CHAlgarve para 2016 não foi executado.
120
Descrição sucinta do projeto
do InvesObservações
timento,
Fonte de Execução temporal prevista
Financiamento do
(euros)
valor TOTAL do investimento (euros)
incluíndo IVA (euros)
Data de inicio
Data de Conclusão
Própria
Execução 2016 Evolução da atividade assistencial
Valor Total
Externa
Ano 2016 Aquisição de equipamento diverso, fundamental para a prestação de duidados de saúde ao utente. Alguns
Equipamento e Instrumental Cirurgico: Equipamento Médico de Substituição Manter as competências adquiridas á data
Capítulo 5
Aquisição de Diverso
equipamentos. Alguns equipamaentos são inexistentes outros estão completamente
€6.528.793
01/01/2016
31/12/2016
100%
€ 560 158
€ 198.739
01/01/2016
31/12/2016
100%
€0
oobsoletos e descontinuados. Aquisição de instrumental cirurgico para equipar os diversos serviços de cirurgia remodelando o Bloco Operatório a a Cirurgia de Ambulatório Obras de requalificação e meloramento dos serviços de modo
Obras de Requalificação e melhoramento
a permititr uma melhor gestão dos espaços e melhoria das condições de bem estar e segurança dos utentes e
Ano 2017 Substituição de equipamento Aquisição e
obsoleto, garantindo
Reprogramado
montagem de
resposta da unidade
no Plano de
equipamento de
hospitalar no quadro
Hemodinâmica
das suas obrigações na rede hospitalar do SNS
€1.599.000
01/01/2017
31/12/2017
100%
Investimento apresentado em 2016
Relatório de Gestão e Contas 2016
funcionários
121
Humanização dos serviços de Internamento por infestação crónica de legionella pneumophilae
Assegurar condições de segurança clínica,
Reprogramado
nomeadamente quanto ao perigo de
€458.870
01/01/2017
31/12/2017
100%
infestação crónica
no Plano de Investimento apresentado em 2016
por "legionella pneumophilae" Resposta aos atuais padrões técnicos na prestação de cuidados, assegurando,
Evolução da atividade assistencial
nomeadamente "Reforço das
quanto à Unidade
competência
de Faro, a existência
Técnicas do serviço
de resposta na
de
região em todas
Radiologia"
Reprogramado € 1 800 000
01/01/2017
31/12/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
as vertentes a que está obrigado um hospital central, conforme estatuto desta unidade na rede hospitalar do
Capítulo 5
SNS Requalificação do 3.º
Integrar a
Piso e transferência
Cardiologia de
da Cardiologia
Intervenção no
€ 2 429
de Intervenção e
perímetro da
250
Neurorradiologia de
Urgência (área de
Intervenção
intervenção: 900m2).
Uniformização
as unidades do CHA
e modernização
de infraestruturas
dos sistemas de
e sistemas de
informação na
informação estáveis,
Instituição
fiáveis e de alta
Reprogramado 01/01/2017
31/01/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
Uniformizar e dotar Reprogramado € 983 385
01/01/2017
31/01/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
performance Resposta à dupla necessidade de integrar serviços clínicos no edifício principal e de assegurar o cumprimento de Requalificação da
normas atuais e
cozinha partilhada
expetáveis até 2020
da Unidade de Faro
quanto a instalações
Reprogramado € 800 000
01/01/2017
31/01/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
para confeção de refeições, incluindo CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
aspetos de eficiência
122
energética e de layout adequado à produtividade de trabalho Requalificação do Bloco Operatório com transferência
Garantir a segurança
Reprogramado
do Bloco Operatório
do doente operado
no Plano de
de Ambulatório para
no Bloco Operatório
o edifício central e
de Ambulatório
criação de Unidade de Recobro Tardio
€1474 770
01/01/2017
31/01/2017
100%
Investimento apresentado em 2016
O exterior está muito degradado, Pintura do edificio da Unidade de Portimão
com as tijoleiras a
Reprogramado
cairem, podendo
no Plano de
€ 150 000
em algumas
01/01/2017
31/01/2017
100%
zonas colocar em
Investimento apresentado em 2016
perigo utentes e profissionais. O Fardamento é um dos elementos que permite ao utente identificaos do CHAlgarve e respectivo grupo profissional. A farda assume um papel relevante nos dias que correm pois refletem a imagem Fardamento dos
Reprogramado
da instituição e é
profissionais do
para muitos utentes
CHAlgarve
vista como um
€ 150 000
01/01/2017
31/01/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
Capítulo 5
cartão de visita, ou
Evolução da atividade assistencial
os colaboradores
seja, uma primeira impressão do hospital. a farda permite comunicar uma imagem de segurança, organização, confiança e principalmente respeito pelos utentes. Resumo do plano investimento previsto no Plano Estratégico Valor estimado
Valor Realizado
Total Plano de Investimento
€ 16 572 807
€ 560 158
Total Investimento a realizar em 2016
€ 6 727 532
€ 560 158
Total Investimento a realizar em 2017
€ 9 845 275
Taxa de Execução
8,33%
Tabela 45 Descrição sucinta do projeto
na substituição de equipamento obsoleto, no total de 560.157,82€, redistribuídos conforme se observa na tabela 46.
Relatório de Gestão e Contas 2016
Pelas razões expostas na tabela 45, apenas foram realizados investimentos inadiáveis e prioritários
123
Conta
Designação
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Médico Cirurgico
1 263 185,31 €
580 160,78 €
131 950,00 €
-448 210,78 €
-77,26%
4232
De imagiologia
651 764,70 €
310 886,94 €
109 329,11 €
-201 557,83 €
-64,83%
4233
De Laboratório
14 532,45 €
134 494,41 €
3 421,30 €
-131 073,11 €
-97,46%
4234
Mobiliário hospitalar
143 011,66 €
150 315,15 €
10 170,07 €
-140 145,08 €
-93,23%
4235
De desinfecção e esterilização
22 140,00 €
42 099,70 €
-42 099,70 €
-100,00%
4236
De hotelaria
27 264,09 €
4 735,26 €
13 942,65 €
9 207,39 €
194,44%
4239
Outros
31 273,67 €
50 922,91 €
33 729,48 €
-17 193,43 €
424
Equipamento de Transporte
62 281,60 €
425
Ferramentas e Utensilios
4261
Equipamento Administrativo
Capítulo 5
Evolução da atividade assistencial
4231
426211
Eq. Sist. Informaticos Hardware
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
-33,76%
- € 3 194,48 €
3 107,27 €
1 715,21 €
233 859,74 €
61 077,28 €
239 596,35 € 16 303,65 €
-1 392,06 € 178 519,07 €
Eq. Sist. Informaticos - Software
40 363,07 €
105 242,40 €
429
Outras Imob. Corporeas
28 070,65 €
6 328,35 €
44201
Upgrade de PACS
- €
44508
Serviço de Internamento
- €
44509
Amp. do Serv. de Urgência PTM
55 080,13 €
445
Imobilizado em Curso
55 080,13 €
56 303,90 €
2 576 021,55 €
1 505 674,35 €
Tabela 46 Investimentos
%
- €
426221
TOTAL Investimento
124
Variação 2016-15 (€)
-44,80% 292,28%
-88 938,75 €
-84,51%
-6 328,35 €
-100,00%
-55 080,13 €
#DIV/0!
-56 303,90 € 560 157,82 €
-1 070 347,20 €
-71,09%
Para inverter esta situação, que põe em causa a própria existência da infraestrutura hospitalar, com o perfil assistencial atual, procedemos uma identificação detalhada e priorizada das necessidades de investimento, donde resultou um Plano de Investimento a realizar no período de 2017/2019, com
Capítulo 5
sede de contrato-programa.
Relatório de Gestão e Contas 2016
de execução, mas que carece de financiamento de financiamento adicional ao disponibilizado em
Evolução da atividade assistencial
um montante mínimo estimado em cerca de 21M€, atualmente já aprovado pela tutela e em início
125
Capítulo 6 Análise económico-financeira
Resultados Os custos com pessoal em 2016 foram superiores ao pla-
degradação de 2.620.452,71€ face a 2015. Esta degradação
neado em 358.336,36€ (0,33%), sendo que na avaliação
de resultados decorre, em boa medida da conjugação dos
desta despesa deve ser tido em consideração as seguintes
efeitos da política de isenção de taxas moderadoras para
medidas tomadas pelo Governo:
2016, que resultou numa quebra desta receita estimada
gressiva eliminação da redução remuneratória na Administração Pública. Tal como já referido este aumen-
•
em cerca de 1,1 M€, com o acréscimo de custo com pessoal (cerca de 4,3M€) não compensado integralmente pelo reforço concedido para o efeito.
to de despesa foi compensado por uma adenda ao CP
Por fim, saliente-se, ainda, que o EBITDA só resulta num
no valor de 2.870.996,00€;
valor negativo porque foi determinado com base numa es-
Lei n.º 18/2016 de 20 de Junho que estabelece as 35 horas como período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas, procedendo à segunda alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
Na análise e comparação do ano 2016 com o exercício do ano transacto, podemos constatar uma deterioração ao nível dos resultados operacionais (-2.602.854,52€) assim como do EBITDA (-2.908.429,32€).
timativa de proveitos relativa aos incentivos institucionais que teve como pressuposto o incumprimento deste indicador (cujo cumprimento representa um prémio de 739,189 m€), caso contrário o EBITDA apresentaria um valor positivo da ordem de 590m€, como anteriormente referimos. Deste modo, no fecho do contrato programa, aquela pe-
Análise económico-financeira
Lei n.º 159 -A/2015,de 30 de Dezembro prevê a pro-
Capítulo 6
•
tição de princípio deverá ser afastada e o apuramento do valor final do IDG (Índice de Desempenho Global) efectuado de acordo com uma metodologia que neutralize o efei-
Pela análise da tabela resumo verifica-se que o CHAlgar-
to do resultado do próprio indicador que se quer avaliar, o
ve continuou com resultados negativos e não conseguiu
que se traduzirá na correção do EBITDA.
manter a tendência de, melhoria não manteve do EBITDA, registada no ano passado, que foi negativo não cumprindo desta forma a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de EBITDA nulo. À semelhança dos anos anteriores, os resultados líquidos continuam negativos, verificando-se uma
Resultados Operacionais: Resultados Financeiros:
-5 542 765,78 € 5 349 298,46 €
2015 -5 289 456,68 € 63 592,16 €
2016
Variação face a 2015
Variação %
-7 892 311,20 €
-2 602 854,52 €
49,21%
558 392,46 €
494 800,30 €
778,08%
Resultados Correntes:
-193 467,32 €
-5 225 864,52 €
-7 333 918,74 €
-2 108 054,22 €
40,34%
Resultados Antes de Impostos:
-3 360 996,08 €
-3 460 759,72 €
-6 053 072,08 €
-2 592 312,36 €
74,91%
Resultado Líquido do Exercício:
-3 397 658,23 €
-3 502 933,74 €
-6 123 386,45 €
-2 620 452,71 €
74,81%
2 519 449,93 €
2 759 848,45 €
-148 580,87 €
-2 908 429,32 €
-105,38%
EBITDA
Relatório de Gestão e Contas 2016
2014
Tabela 47 Resultados económicos 127
Análise económico-financeira
Despesa
Destaca-se o acréscimo dos custos operacionais em 3,96%
Apresenta-se de seguida a demonstração de resultados,
apenas de +0.7%. Em contrapartida, temos um acréscimo
onde se pode avaliar de forma genérica as variações face a
de proveitos operacionais de 2,68% face a 2015, resultante
2015 e ainda a execução do orçamento. A análise da execu-
essencialmente do aumento da verba de convergência as-
ção do orçamento é efectuada em capítulo independente.
sociada ao contrato-programa (ver tabela 48).
Conta
Designação
face a 2015, ainda que face ao orçamento o desvio seja
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Variação €
Variação %
Orçamento 2016
Execução
CUSTOS E PERDAS Custo das merc. ven61
didas e das
49319628,91 €
50 222 686,53€
50 385 439,58€
162 753,05 €
0,32%
58 983 059,45 €
85,42%
30 353 338,50€
29 680 626,02€
33 112 687,91 €
3 432 061,89 €
11,56%
33 636 545,19 €
98,44%
79 672 967,41 €
79 903 312,55 €
83 498 127,49€
3 594 814,94 €
4,50%
92 619 604,64 €
90,15%
81963760,62€
84 832 179,38€
88 014 943,75€
3 182 764,37 €
3,75%
87 654 050,66 €
100,41%
20 154 086,90€
19 730 395,22 €
20849 544,39€
1 119 149,17 €
5,67%
20 452 928,08 €
101,94%
102 117 847,52€
104562574,60 €
108 864 488,14 €
4 301 913,54 €
4,11%
10 806 978,73 €
100,70%
0,00 €
0,00 €
46,23 €
46,23 €
100,00%
- €
0,00%
5 690 633,03 €
5 199 809,29 €
4 640 312,19 €
-559 497,10 €
-10,76%
5 199 809,29 €
89,24%
2 371 582,68 €
2 849 495,84 €
3 103 371,91 €
253 876,07 €
8,91%
1 994 647,09 €
155,59%
47 558,17 €
41 353,91 €
70 402,66 €
29 048,75 €
70,24%
68 357,26 €
102,99%
189 900 588,81 €
192 556 546,19 €
200 176 748,62 €
7 620 202,43 €
3,96%
207 989 397,01 €
96,24%
55 482,33 €
51 383,28 €
194 014,29 €
142 631,01 €
277,58%
51 517,22 €
376,60%
189 956 071,14 €
192 607 929,47 €
200 370 762,91 €
7 762 833,44 €
4,03%
208 040 914,23 € 96,31%
mat. consu-
Capítulo 6
midas Fornecimen62
tos e serviços externos
Sub-Total Custos com pessoal 641+642
Remunerações
643/
Encargos
4/5/6/7/8
Sociais
Sub-Total Transf. 63
Correntes Conc. e Prest. Sociais Amortiza-
66
ções e ajustamentos do
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
exercício
128
67
Provisões Outros cus-
65
tos e perdas operacionais (A) ....................
68
Juros e custos similares: (C) ....................
das extraor-
11 187 546,04 €
3 911 565,04 €
3 821 817,20 €
-89 747,84 €
-2,29%
201 143 617,18 €
196 519 494,51 €
204 192 580,11 €
7 673 085,60 €
3,90%
36 662,15 €
42 174,02 €
70 314,37 €
28 140,35 €
66,72%
201 180 279,33 €
196 561 668,53 €
204 262 894,48 € 7 701 225,95 €
3 067 801,44 €
124,58%
dinários (E) ....................
211 108 715,66 € 96,72%
Imposto 86
sobre o rendimento do
Análise económico-financeira
Custos e per69
(G) ....................
3,92%
211 108 715,66 €
96,76%
Resultado 88
líquido do
-3 397 658,23 €
-3 502 933,74 €
-6 123 386,45 €
-2 620 452,71 €
74,81%
-5 498 160,75 €
Capítulo 6
exercício
111,37%
exercício Total Geral
197 782 621,10 €
193 058 734,79 €
198 139 508,03 €
5 080 773,24 €
2,63%
211 507 888,71 € 93,68%
173 729 311,81 €
173 247 533,96 €
185 063 887,92 €
11 816 353,96 €
6,82%
191 402 946,54 €
96,69%
391 234,31 €
526 116,73 €
431 488,68 €
-94 628,05 €
-17,99%
526 116,73 €
82,01%
10 237 276,91 €
13 493 438,82 €
6 789 060,82 €
-6 704 378,00 €
-49,69%
9 380 986,19 €
72,37%
184 357 823,03 €
187 267 089,51 €
192 284 437,42 €
5 017 347,91 €
2,68%
201 310 049,46 €
95,52%
5 404 780,79 €
114 975,44 €
752 406,75 €
637 431,31 €
554,41%
361 759,71 €
207,99%
189 762 603,82 €
187 382 064,95 €
193 036 844,17 €
5 654 779,22 €
3,02%
201 671 809,17 €
95,72%
8 020 017,28 €
5 676 669,84 €
5 102 663,86 €
1 645 204,53 €
310,15%
197 782 621,10 €
193 058 734,79 €
198 139 508,03 €
203 317 013,70 €
97,45%
PROVEITOS E GANHOS Vendas e 71 + 72
Prestações de serviços Transf. e
74
Subs. Correntes Obtidos Outros
73 + 76
proveitos e ganhos operacionais (B) ....................
proveitos similares (D) ................... Proveitos e
79
ganhos ex-
-574 005,98 €
-10,11%
traordinários (F) ....................
5 080 773,24 €
2,63%
Relatório de Gestão e Contas 2016
Juros e 78
Tabela 48 Demonstração comparativa de resultados por naturezas 129
Proveitos operacionais
•
11.007.164,60 €
Os proveitos operacionais situaram-se nos 192.284.437,42€,
Os proveitos extra contrato programa são de 13.369.800,84€,
Análise económico-financeira
o que representa um crescimento de 5M€ (+2,68%), sendo
Capítulo 6
Referentes às adendas do CP num total de
que 93,0% dos mesmos resulta da prestação de serviços – Cp.
o que representa cerca de 7,0% do total dos proveitos ope-
Os proveitos são na sua maioria sustentados pelo valor
ano transacto (-3.320.446,2€; Variação -19,89%). Este de-
da faturação ao SNS em sede de contrato programa. Com
créscimo resulta essencialmente de dois fatores:
base na produção registada no SICA, e em cumprimento com novas regras de faturação do contrato programa, foi
racionais, apresentado uma redução significativa face ao
•
sultado essencialmente da aplicação da nova legisla-
emitida uma fatura de 161.901.555,10€, estando por emitir
ção no valor de 1.102.441,97€;
as faturas: •
Referentes ao valor dos incentivos correspondentes
Redução da cobrança das taxas moderadoras, em re-
•
aos indicadores de qualidade e eficiência, dado ainda ser desconhecida a avaliação do cumprimento dos
Programa de Financiamento para o tratamento da Hepatite C, onde 2016 se verificou uma redução de 2.061.339,18€, face a 2015.
mesmos. No entanto, o valor encontra-se especializado com uma estimativa de execução de 65%;
Designação Vendas e Prestações de serviços Proveitos suplementares Transf. e Subs. Correntes Obtidos Outros proveitos e
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
ganhos operacionais
130
Total Geral
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Variação €
Variação %
Orçamento 2016
Execução
173729311,81 €
173 247 533,96 €
185 063 887,92 €
11 816 353,96 €
6,82%
191 402 946,54 €
96,69%
1 094 595,10 €
1 260 297,81 €
1 037 454,61 €
-222 843,20 €
-17,68%
1 260 297,81 €
82,32%
391 234,31 €
526 116,73 €
431 488,68 €
-94 628,05 €
-17,99%
526 116,73 €
82,01%
9 142 681,81 €
12 233 141,01 €
5 751 606,21 €
-6 481 534,80 €
-52,98%
8 120 688,38 €
70,83%
184357823,03€
187 267 089,51 €
192 284 437,42 €
201 310 049,46 €
95,52%
Tabela 49 Proveitos operacionais
5 017 347,91 €
2,68%
Ano 2015
Ano 2016
Variação €
Variação %
Orçamento 2016 Execução
173 729 311,81€
173 247 533,96€
185 063 887,92€
11 816 353,96€
6,39%
191 402 946,54€
96,69%
26 985,51 €
38 187,04 €
32 411,17 €
27 846,69 €
116,39%
173 702 326,30 €
173 209 346,92 €
185 031 476,75 €
11 822 129,83 €
6,39%
191 375 099,85 €
96,69%
165 972 762,79 €
165 543 585,49 €
178 914 636,58 €
13 371 051,09 €
7,47%
184 797 442,00 €
96,82%
Valor Produção
139 953 736,41 €
137 982 502,72 €
135 997 580,25 € -1 984 922,47 €
-1,46%
6 577 657,85 €
2067,57%
Valor Incentivos
7 593 864,76 €
6 052 416,51 €
6 005 916,86 €
-0,77%
1 260 297,81 €
476,55%
Valor Convergência*
18 425 161,62 €
21 508 666,26 €
31 719 956,47 €
10 211 290,21 €
32,19%
526 116,73 €
6029,07%
2 347 637,76 €
2 347 637,76 €
100,00%
8 120 688,38 €
28,91%
2 843 545,24 €
2 843 545,24 €
100,00%
361 759,71 €
786,03%
Vendas -prestações de serviços VENDAS Prestações de serviços Vendas -prestações de serviços - cp
Valor Internos* Valor Medicamente Ced. Gratuita Outras entidades responsáveis Taxas moderadoras Proveitos suplementares Transf subsid correntes obtido Out proveit ganh operacionais Outros Proveitos Operacionais Reembolsos Outros Proveitos Operacionais
-5 775,87 €
-46 499,65 €
-17,82%
7 729 563,51 €
7 665 761,43 €
6 116 840,17 €
-1 548 921,26 €
-25,32%
6 577 657,85 €
92,99%
2 257 125,56 €
3 470 396,09 €
2 367 954,12 €
-1 102 441,97 €
-46,56%
2 809 790,89 €
84,28%
1 094 595,10 €
1 260 297,81 €
1 037 454,61 €
-222 843,20 €
-21,48%
1 260 297,81 €
82,32%
391 234,31 €
526 116,73 €
431 488,68 €
-94 628,05 €
-21,93%
526 116,73 €
82,01%
9 142 681,81 €
12 233 141,01 €
5 751 606,21 €
-6 481 534,80 €
-112,69%
8 120 688,38 €
70,83%
568 142,70 €
4 293 306,69 €
2 231 967,51 €
-2 061 339,18 €
-92,36%
5 214 111,02 €
42,81%
8 569 999,58 €
7 926 151,08 €
3 494 890,52 €
-4 431 260,56 €
-126,79%
2 892 894,12 €
120,81%
4 539,53 €
13 683,24 €
24 748,18 €
13 683,24 €
180,86%
11 064,94 €
44,71%
Análise económico-financeira
Ano 2014
Capítulo 6
Designação
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 50 Proveitos operacionais
131
Custos Operacionais Os custos operacionais situaram-se nos 200.176.748,62€,
A despesa com produtos farmacêuticos tem um peso sig-
representando 98,1% dos custos totais. Analisando em detalhe as diversas rúbricas destacam-se os custos com pessoal e os CMVMC, que assumiram 54,4% Análise económico-financeira
e 25,2 %, respectivamente, do total dos custos operacio-
Capítulo 6
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
nais, representam no seu conjunto cerca de 79,6%. Refira-se ainda que os FSE também têm um peso significativo na Instituição (16,5%), em parte justificados pela necessidade de contratar serviços médicos em regime de prestação de serviços para colmatar carência de especialistas.
nificativo no CMVMC (81,9%), sendo que não será alheia a esta situação a inovação terapêutica que nos últimos anos se tem verificado, essencialmente no tratamento dos doentes Hepatite C, de VIH e doenças oncológicas. O ano de 2016 apresenta um ligeiro crescimento de despesa de 21.603,49€ (+0,05%), quando comparado com o ano de 2015, sendo este crescimento de despesa justificado pelo aumento do consumo de reagentes e produtos de diagnóstico. Os custos com material de consumo clínico representam 16,8%
Os CMVMC apresentam um acréscimo de despesa de 162.753,05€, o que equivale a uma taxa de variação positiva de 0,32%.
dos CMVMC, sendo o material clínico de tratamento; outro material de consumo clínico e as próteses, os que maior peso relativo apresentam dentro das várias rubricas que compõem esta despesa, 28,4%; 30,3% e 18,9%, respectivamente. Em termos homólogos, esta despesa aumentou em 2,53% (+213.713,37€) devido essencialmente a outro material (+144.200,14€); material de osteossíntese (+127.142,39€) e material de tratamento (+80.751,11€).
Designação Custo das Merc. Vendidas e das Mat. Consumidas Fornecimentos e Serviços Externos
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Custos com Pessoal
132
Transf. Correntes Conc. e Prest. Sociais Amortizações do Imob. Corpóreo e Incorpóreo Provisões do exercício Outros Custos e Perdas Operacionais Total Geral
Tabela 51 Custos operacionais
Orçamento
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Variação €
Variação %
49 319 628,91 €
50 222 686,53 €
50 385 439,58 €
162 753,05 €
0,32%
58 983 059,45 €
85,42%
30 353 338,50 €
29 680 626,02 €
33 112 687,91 €
3 432 061,89 €
10,36%
33 636 545,19 €
98,44%
102 117 847,52 €
104 562 574,60 €
108 864 488,14 € 4 301 913,54 €
3,95%
108 506 151,78 € 100,33%
- €
- €
46,23 €
100,00%
- €
0,00%
5 690 633,03 €
5 199 809,29 €
4 640 312,19 €
-559 497,10 €
-12,06%
5 199 809,29 €
89,24%
2 371 582,68 €
2 849 495,84 €
3 103 371,91 €
253 876,07 €
8,18%
1 994 647,09 €
155,59%
47 558,17 €
41 353,91 €
70 402,66 €
29 048,75 €
41,26%
68 357,26 €
102,99%
189 900 588,81 €
192 556 546,19 €
200 176 748,62 €
7 620 202,43 €
3,8%
208 388 570,05 € 96,06%
46,23 €
2015
Execução
Ano 2016
Variação €
Variação %
Orçamento 2016
Execução
Produtos Farmacêuticos
40 010 585,37 €
41 245 582,79 €
41 267 186,28 €
21 603,49 €
0,05%
49 315 871,11 €
83,68%
Medicamentos
36 299 991,49 €
37 381 759,71 €
37 341 623,65 €
-40 136,06 €
-0,11%
45 060 554,92 €
82,87%
3 177 956,27 €
3 413 555,67 €
3 460 320,64 €
46 764,97 €
1,35%
3 445 455,58 €
100,43%
532 637,61 €
450 267,41 €
465 241,99 €
14 974,58 €
3,22%
809 860,61 €
57,45%
8 696 467,95 €
8 235 403,72 €
8 449 117,09 €
213 713,37 €
2,53%
8 922 085,35 €
94,70%
345 798,51 €
326 714,16 €
335 743,84 €
9 029,68 €
2,69%
340 106,52 €
98,72%
693 395,85 €
623 841,48 €
544 506,15 €
-79 335,33 €
-14,57%
707 023,28 €
77,01%
2 358 147,05 €
2 314 954,67 €
2 395 705,78 €
80 751,11 €
3,37%
2 649 827,96 €
90,41%
164 430,96 €
172 732,51 €
189 016,80 €
16 284,29 €
8,62%
220 305,68 €
85,80%
Material de Laboratório
205 074,98 €
222 688,88 €
218 422,16 €
-4 266,72 €
-1,95%
249 676,80 €
87,48%
Material de Proteses
1 802 509,71 €
1 680 293,12 €
1 600 200,93 €
-80 092,19 €
-5,01%
1 684 099,02 €
95,02%
Material de Osteosintese
734 099,42 €
474 954,45 €
602 096,84 €
127 142,39 €
21,12%
474 954,45 €
126,77%
Outro
2 393 011,47 €
2 419 224,45 €
2 563 424,59 €
144 200,14 €
5,63%
2 596 091,64 €
98,74%
Produtos Alimentares
1 220,06 €
2 478,36 €
2 705,13 €
226,77 €
8,38%
5 881,33 €
46,00%
360 494,72 €
416 244,88 €
409 682,07 €
-6 562,81 €
-1,60%
416 244,88 €
98,42%
205 049,02 €
249 806,27 €
222 225,09 €
-27 581,18 €
-12,41%
249 806,27 €
88,96%
45 811,79 €
72 982,32 €
34 523,92 €
-38 458,40 €
-111,40%
72 982,32 €
47,30%
Outro material de consumo
0,00 €
188,19 €
0,00 €
-188,19 €
-100,00%
188,19 €
0,00%
Total Geral
49 319 628,91 €
50 222 686,53 €
50 385 439,58 €
58 982 871,26 €
85,42%
Reagentes e Produtos de Diagnostico Rapido Outros Produtos Farmacêuticos Material de Consumo Clinico Material de Penso Material de Artigos Cirurgicos Material Clinico de Tratamento Material de Electromedecina
Material de Consumo Hoteleiro Material de Consumo Administrativo Material de Manutenção e Conservação
Tabela 52 CMVMC
162 753,05 €
0,32%
Análise económico-financeira
Ano 2015
Capítulo 6
Ano 2014
Relatório de Gestão e Contas 2016
Designação
133
Fornecimentos e serviços externos
Os fornecimentos e serviços externos apresentaram em 2016, um custo no valor de 33.112.687,91€. Em comparação com o período homólogo, esta rúbrica apresenta um aumento de despesa de 3.432.061,89€ (+10,4%), o qual é obtido através do aumento generalizados das principais rúbricas.
Capítulo 6
Análise económico-financeira
Os subcontratos, conjuntamente com os FSE III (outros fornecimentos e Serviços) representam cerca de 77,7% desta despesa.
Designação
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Variação €
Variação %
Execução
Subcontratos
10 359 484,83 € 8 347 785,87 €
10 639 991,47 € 2 292 205,60 €
FSE I
4 735 160,7
4 969 605,2
4 555 447,2
(414 157,9)
-9,09%
5 163 442,0
88,23%
FSE II
1 644 351,1
2 476 953,5
2 600 036,2
123 082,8
4,73%
2 722 223,4
95,51%
FSE III
13 409 703,0
13 751 793,2
15 079 094,3
1 327 301,1
8,80%
15 593 882,5
96,70%
204 638,9
134 488,4
238 118,7
103 630,3
43,52%
134 488,4
177,06%
30 353 338,50 €
29 680 626,02 € 33 112 687,91 € 3 432 061,89 €
10,36%
33 636 545,19 € 98,44%
Outros fornecimentos e serviços
21,54%
Orçamento 2016
10 022 508,95 € 106,16%
Tabela 53 CMVMC
Subcontratos O CHAlgarve, por um lado tem uma elevada e crónica carência de profissionais médicos com particular destaque nas especialidades de anestesia e ortopedia. Por outro lado dispõe de um parque de equipamento obsoleto, o
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
que levou que recorresse ao exterior para realizar ativida-
134
de assistencial por forma a dar resposta à sua missão. Esta situação levou a um aumento de despesa significativo com Meios de Diagnóstico e de Terapêutica, em 2016, como se verifica pela tabela abaixo. O aumento em subcontratação de atividade está relacionada com meio complementares de terapêutica, quer em entidades do Ministério da Saúde, quer noutras entidades. A despesa que mais contribuiu para o aumento desta rubrica respeita às cirurgias realizadas no exterior no âmbito do
programa SIGIC, que até meados de 2016 eram faturadas pela ARS Algarve (aparecendo no mapa na rubrica Meios de Terapêutica – Em Entidades do Ministério da Saúde) e que depois passaram a ser faturadas diretamente pelos hospitais de destino Meios complementares de Terapêutica – Em outras Entidades). De destacar que esta alteração conduziu a procedimentos de registo contabilístico que tornam a comparação homóloga errónea na medida em que foram reconhecidos como custo em 2016 um valor significativo de despesas relacionadas com o SIGIC de exercícios anteriores, contabilizadas como acréscimos e diferimentos) . Também a contratação ao exterior de Meios de Diagnóstico registou um crescimento significativo (cerca de 17m€), em todas linhas, refletindo as insuficiências do parque tecnológico, que não foi, ainda possível requalificar por falta de capacidade financeira para investir.
Ano 2015
Ano 2016
Variação €
Variação %
SUBCONTRATOS
10 359 484,83 €
8 347 785,87 €
10 639 991,47 €
2 292 205,60 €
21,54%
EM ENTIDA DO MINISTÉ DA SAÚDE
5 864 801,74 €
4 327 584,92 €
6 057 780,78 €
1 730 195,86 €
28,56%
MEIOS COMPLEMEN DE DIAGNÓSTICO
2 021 929,36 €
1 482 522,01 €
1 382 692,85 €
-99 829,16 €
-7,22%
Patologia clínica
1 914 548,50 €
1 413 278,31 €
1 300 534,69 €
-112 743,62 €
-8,67%
IMAGIOLOGIA
25 659,84 €
16 788,60 €
35 840,12 €
19 051,52 €
53,16%
MEIOS COMPLEMENT DE TERAPÊUTIC
3 842 355,98 €
2 838 356,19 €
4 673 041,83 €
1 834 685,64 €
39,26%
6 359,82 €
1 990,10 €
-4 369,72 €
-219,57%
-290,90 €
-519,46%
INTERNAMEN E TRANSP DE DOENTES Outros Exames
516,40 €
346,90 €
56,00 €
EM OUTRAS ENTIDADES
4 494 683,09 €
4 020 200,95 €
4 582 210,69 €
562 009,74 €
12,27%
MEIOS COMPLEMEN DE DIAGNÓSTICO
1 154 045,21 €
900 200,73 €
972 294,02 €
72 093,29 €
7,41%
Patológia clínica
211 008,90 €
51 293,57 €
41 195,71 €
-10 097,86 €
-24,51%
IMAGIOLOGIA
670 377,48 €
477 063,63 €
454 662,01 €
-22 401,62 €
-4,93%
Medicina nuclear
250 901,23 €
369 448,53 €
447 780,50 €
78 331,97 €
17,49%
MEIOS COMPLEMEN DE TERAPÊUTICA
1 994 091,02 €
1 667 204,00 €
2 071 335,46 €
404 131,46 €
19,51%
HEMODIALISE
116 418,00 €
53 124,00 €
95 064,00 €
41 940,00 €
44,12%
247 063,46 €
247 063,46 €
100,00%
OUTROS MEIOS COMPL DE TERAPEUT INTERNAMEN E TRANSP DE DOENTES
1 346 216,86 €
1 452 766,22 €
1 527 716,84 €
74 950,62 €
4,91%
Outros Exames
330,00 €
30,00 €
10 864,37 €
10 834,37 €
99,72%
Análise económico-financeira
Ano 2014
Capítulo 6
Designação
Fornecimentos e serviços externos Os FSE III atingiram o montante de 15.079.094,30€, sendo
garantir a prestação dos cuidados de saúde resultantes da missão do CHAlgarve no enquadramento do SNS.
que isoladamente representam 45,5% do custo total com
Destaca-se ainda o aumento da despesa com conservação
FSE. É nesta rúbrica que se incluem os trabalhos especiali-
e reparação do imobilizado do CHAlgarve o qual em 2016
zados, que representam 59,6% dos gastos (8.993.269,63€).
atingiu o valor de 4.360.617,56€, crescendo 12,17% face ao
Os elevados custos com os trabalhos especializados resul-
ano de 2015, em consequência da retoma de uma política
tam, em larga medida, da contratação de serviços médicos
de gestão dos equipamentos, com aposta na recuperação
através de empresas de prestação de serviço, por forma a
do material e na manutenção preventiva.
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 54 Subcontratos
135
Análise económico-financeira Capítulo 6 CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Ano 2014
Subcontratos
10 359 484,83 € 8 347 785,87 €
10 639 991,47 € 2 292 205,60 €
21,54%
10 022 508,95 € 106,16%
Realizados em entidades MS
5 864 801,74 €
4 327 584,92 €
6 057 780,78 €
1 730 195,86 €
28,56%
5 385 096,26 €
112,49%
Outras Entidades
4 494 683,09 €
4 020 200,95 €
4 582 210,69 €
562 009,74 €
12,27%
4 637 412,69 €
98,81%
FSE I
4 735 160,69 €
4 969 605,15 €
4 555 447,22 €
-414 157,93 €
-9,09%
5 163 441,96 €
88,23%
Electricidade
1 767 503,14 €
1 884 746,96 €
1 875 099,08 € -9 647,88 €
-0,51%
1 981 749,16 €
94,62%
Combustiveis
1 766 945,67 €
1 746 978,92 €
1 346 481,84 € -400 497,08 €
-29,74%
1 777 677,63 €
75,74%
Água
1 024 313,34 €
1 124 641,74 €
1 112 086,22 € -12 555,52 €
-1,13%
1 124 641,80 €
98,88%
Outros fluidos
11 646,69 €
11 390,67 €
12 091,77 €
701,10 €
5,80%
13 843,62 €
87,35%
17 820,62 €
44 863,35 €
57 161,28 €
12 297,93 €
21,51%
53 668,24 €
106,51%
5 480,30 €
146,00 €
7 056,66 €
6 910,66 €
97,93%
695,60 €
1014,47%
Material de escritório
2 818,24 €
1 027,56 €
1 166,79 €
139,23 €
11,93%
55 355,96 €
2,11%
Rendas e alugueres
138 632,69 €
155 809,95 €
144 303,58 €
155 809,95 €
92,62%
FSE II
1 644 351,09 €
2 476 953,46 €
2 600 036,23 €
123 082,77 €
4,73%
2 722 223,41 €
95,51%
Despesas de representação
102,50 €
0,00 €
189,50 €
189,50 €
100,00%
0,00 €
0,00%
Comunicação
304 779,30 €
235 013,06 €
271 291,44 €
36 278,38 €
13,37%
303 735,46 €
89,32%
Seguros
11 520,58 €
14 956,81 €
13 146,11 €
-1 810,70 €
-13,77%
36 831,15 €
35,69%
Deslocações e estadias
49 516,69 €
69 775,37 €
45 088,81 €
-24 686,56 €
-54,75%
69 775,37 €
64,62%
Honorários
1 278 432,02 €
2 157 132,72 €
2 270 280,89 €
4,98%
2 311 805,93 €
98,20%
FSE III
13 409 703,04 € 13 751 793,16 € 15 079 094,30 € 1 327 301,14 €
8,80%
15 593 882,49 € 96,70%
Contencioso e notariado
41 920,25 €
35 561,99 €
19 705,15 €
Conservação e reparação
3 950 375,37 €
3 856 148,23 €
4 390 617,56 €
Publicidade e propaganda
34 237,08 €
30 185,06 €
25 787,73 €
-4 397,33 €
Limpeza, higiene e conforto
697 154,43 €
718 871,31 €
696 804,22 €
Vigilância e segurança
931 200,46 €
976 605,24 €
952 910,01 €
Trabalhos especializados
7 754 815,45 €
8 134 421,33 €
8 993 269,63 €
858 848,30 €
3 062 645,87 €
3 485 080,00 €
4 242 342,40 €
204 638,85 €
134 488,38 €
238 118,69 €
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido Livros e documentação técnica
Serviços Tecnicos Recursos Humanos Outros fornecimentos e serviços Total Geral
Ano 2016
Variação €
-11 506,37 €
113 148,17 €
-15 856,84 €
Variação %
-7,97%
Execução
55,41%
4 294 637,31 €
102,23%
-17,05%
30 185,06 €
85,43%
-22 067,09 €
-3,17%
718 871,35 €
96,93%
-23 695,23 €
-2,49%
976 605,24 €
97,57%
9,55%
9 538 021,54 €
94,29%
757 262,40 €
17,85%
4 485 080,04 €
94,59%
103 630,31 €
43,52%
134 488,38 €
177,06%
10,36%
33 636 545,19 € 98,44%
534 469,33 €
-80,47%
2016
35 561,99 €
30 353 338,50 € 29 680 626,02 € 33 112 687,91 € 3 432 061,89 €
Tabela 55 Fornecimentos e serviços externos 136
Ano 2015
Orçamento
Designação
12,17%
Custos com Pessoal
da Lei n.º 159 -A/2015,de 30 de Dezembro prevê a pro-
2.444.727,08€ (+2,39%), devido essencialmente à aplicação
Designação Custos com Pessoal
Ano 2014
Ano 2015
estabelece as 35 horas como período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas.
Ano 2016
Variação €
Variação %
Orçamento 2016
Execução
102 117 847,52 € 104562 574,60 € 108864 488,14 € 4 301 913,54 €
3,95%
108506 151,78 € 100%
330 794,11 €
326 075,74 €
381 477,11 €
55 401,37 €
14,52%
338 532,34 €
113%
Remunerações Base do Pessoal
81 632 966,51 €
84 506 103,64 €
87 633 466,64 €
3 127 363,00 €
3,57%
87 315 518,31 €
100%
Suplementos de Remunerações
15 653 625,45 €
15 893 357,93 €
15 383 016,83 € -510 341,10 €
-3,32%
16 148 149,00 €
95%
Horas Extraordinárias
7 242 579,34 €
6 222 341,47 €
6 379 575,68 €
157 234,21 €
2,46%
6 223 241,47 €
103%
Prevenções
918 468,40 €
1 204 603,46 €
1 090 742,38 €
-113 861,08 €
-10,44%
1 204 603,46 €
91%
Noites e Suplementos
2 699 669,35 €
3 443 003,68 €
3 070 352,83 €
-372 650,85 €
-12,14%
3 443 003,68 €
89%
Subsídio de Turno
2 699 669,35 €
3 458 885,56 €
3 084 185,51 €
-374 700,05 €
-12,15%
3 458 885,56 €
89%
Abono Para Falhas
31 292,33 €
37 495,98 €
42 675,92 €
5 179,94 €
12,14%
37 495,98 €
114%
Subsídio de Refeição
3 479 029,72 €
3 575 581,91 €
3 563 220,91 €
3 575 581,91 €
100%
Ajudas de Custo
36 533,08 €
61 067,23 €
153 917,52 €
61 067,23 €
252%
Outros Suplementos
1 246 053,23 €
1 333 382,32 €
1 068 698,91 €
-24,77%
1 587 273,39 €
67%
Prestações Sociais Diretas
177 884,70 €
172 873,59 €
173 136,32 €
262,73 €
0,15%
172 873,59 €
100%
Subsídio de Férias e Natal
10 134 509,80 €
10 243 779,80 €
10 802 627,15 €
558 847,35 €
5,17%
10 574 025,77 €
102%
Pensões
327 312,01 €
111 773,46 €
54 726,56 €
111 773,46 €
49%
Encargos S/Remunerações
18 365 877,21 €
18 735 456,20 €
19 543 257,56 €
807 801,36 €
4,13%
19 705 915,05 €
99%
Seguros de Acidentes de Trabalho
221 471,02 €
286 671,77 €
423 252,25 €
136 580,48 €
32,27%
401 671,77 €
105%
Encargos Sociais
133 601,46 €
192 180,92 €
174 793,07 €
193 680,92 €
90%
Outros Custos Com Pessoal
1 098 597,22 €
364 425,99 €
650 470,15 €
43,97%
399 173,04 €
163%
Estágios profissionais
7 227,98 €
39 886,88 €
3 044,80 €
-1210,00%
39 886,88 €
8%
Total de custos com pessoal
102 117 847,52 € 104562 574,60 € 108864 488,14 €
Remunerações dos Órgãos Diretivos
-12 361,00 € 92 850,29 € -264 683,41 €
-57 046,90 €
-17 387,85 € 286 044,16 € -36 842,08 € 2 444 727,08 €
-0,35% 60,32%
-104,24%
-9,95%
2,39%
108 506 151,78 € 100%
Análise económico-financeira
res. A despesa realizada apresenta um acréscimo de
nistração Pública e da Lei n.º 18/2016 de 20 de Junho que
Capítulo 6
maior peso relativo, à semelhança de anos anterio-
gressiva eliminação da redução remuneratória na Admi-
Relatório de Gestão e Contas 2016
Os custos com pessoal, como referido, é a rúbrica com
Tabela 56 Custos com pessoal 137
Ao avaliarmos os custos com pessoal ajustados, verificamos que estes aumentaram face ao período homólogo, mantendo assim um elevado peso sobre os proveitos operacionais.
Capítulo 6
Análise económico-financeira
Designação
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Ano 2015
Ano 2016
Variação €
Variação %
Orçamento 2016
Execução
Custos com Pessoal
102 117 847,52 €
104 562 574,60 €
108 864 488,14 €
4 301 913,54 €
3,95%
108 506 151,78 € 100%
Honorários
1 278 432,02 €
2 157 132,72 €
2 270 280,89 €
113 148,17 €
4,98%
2 311 805,93 €
98%
3 062 645,87 €
3 485 080,00 €
4 242 342,40 €
757 262,40 €
17,85%
4 485 080,04 €
95%
Custos com Pessoal Ajustados
106 458 925,41 €
110 204 787,32 €
115 377 111,43 €
5 172 324,11 €
4,48%
115 303 037,75 €
100%
Proveitos Operacionais
184 357 823,03 €
187 267 089,51 €
192 284 437,42 €
5 017 347,91 €
2,61%
201 310 049,46 € 96%
57,75%
58,85%
60,00%
1,15%
1,92%
57,28%
Serviços Técnicos Recursos Humanos
% custos com pessoal no total dos proveitos operacionais
Tabela 57 Custos com pessoal
138
Ano 2014
104,76%
constata-se que o incremento ocorreu, essencialmente, nas rubricas de remunerações base e respectivos encargos sociais, que cresceram a 3,95% e 4,13%, respectivamente, o que é compreensível tendo em conta que a principal componente deste acréscimo de custos decorreu da reposição salarial. Em compensação o encargo com suplementos remuneratórios registaram uma redução de 3,32%, incidindo sobre diversos tipos de suplementos, com exceção das horas extraordinárias, que cresceram 2,46%, as ajudas de custo (+92,8 m€, 60%) e outros custos com pessoal (+286m€, 43,97%), onde se inclui custo de transporte, resultando estes acréscimo do reforço de pessoal realizado no verão, para apoiar os Serviços de Urgência, em regime
registos das faturas referentes aos Contratos-Programa, que passaram a ser efetuados no cumprimento dos procedimentos identificados pela circular normativa da ACSS, n.º 14/2012/UOFC_UOGF de 10/02/2012 – “implicações contabilísticas do contrato-programa”. Assim, os acréscimos de proveitos foram reduzidos pela contabilização das faturas referentes aos Contratos-Programa de 2012 e 2013, referentes às Instituições extintas. Contudo, é de realçar que estes registos implicaram um aumento na conta de clientes e devedores, pois apenas o Contrato-Programa de 2011 se encontra encerrado pela ACSS. As faturas referentes a 2012 e 2013 encontram-se registadas como dívida,
Análise económico-financeira
Analisando a evolução da estrutura de custos com pessoal,
O decréscimo registado no ativo decorre da alteração dos
apesar de ter sido recebido o adiantamento em tranches mensais, referentes aos valores dos Contratos-Programa.
de mobilidade a tempo parcial proveniente de outras re-
Relativamente ao passivo, destaca-se o aumento verificado
giões e instituições do SNS.
na dívida a fornecedores, nomeadamente dívida vencida.
Capítulo 6
Análise de custos com pessoal
Como se disse anteriormente o Centro Hospitalar do Algarve foi constituído com capitais próprios negativos e, apesar dos aumentos de capital entretanto realizados, a Situação Líquida contínua negativa e a degradar-se, por força da acumulação de resultados líquidos de exercício negativos. A razão dos capitais próprios em -422 201,08€, superior à absorção do prejuízo de 2015 (-3 502 933,74 €) decorre de uma variação patrimonial negativa, relativa ao reconhecimento de custos de exercícios anteriores, não contabilizados, e imputados no exercício a Resultados
Relatório de Gestão e Contas 2016
Transitados, no montante de -6.919.267,34€.
139
Análise económico-financeira Capítulo 6
Designação
Ano 2014
Ano 2015
Activo Liquido
522.383.059,19 €
509.594.223,24 €
Passivo
523.321.722,50 €
514.944.754,70 €
Ano 2016
Variação €
Variação %
416.574.104,52 €
-93.020.118,72 €
-22,33%
432.346.837,06 €
-82.597.917,64 €
-19,10%
Capital Próprios
-938.663,31 €
-5.350.531,46 €
-15.772.732,54 €
-10.422.201,08 €
66,08%
Resultado Líquido do exercício
-3.397.658,23 €
-3.502.933,74 €
-6.123.386,45 €
-2.620.452,71 €
42,79%
Tabela 58 Estrutura de balanço
Designação
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Variação €
Imobilizado Líquido
68 535 170,30 €
64 929 596,51 €
60 836 181,45 €
Investimentos Financeiros
13 455,90 €
56 300,45 €
125 351,05 €
69 050,60 €
55,09%
Existências Líquidas
5 659 788,22 €
7 663 245,29 €
11 185 631,23 €
3 522 385,94 €
31,49%
Clientes e Devedores
205 746 591,34 €
238 200 912,68 €
274 119 511,76 €
35 918 599,08 €
13,10%
Estado
1 720 548,11 €
323 817,07 €
225 455,81 €
Disponibilidades
22 204 682,31 €
1 479 873,92 €
1 612 846,55 €
Acréscimos Proveitos
218 502 823,01 €
196 940 477,32 €
68 469 126,67 €
Custos diferidos
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Total Activo Líquido
522 383 059,19 €
509 594 223,24 €
416 574 104,52 €
Designação
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Adiantamento Clientes
452.300.275,63 €
458.587.739,10 €
364.119.229,50 €
Fornecedores e Credores
41.362.662,17 €
23.864.411,94 €
Estado
2.593.905,87 €
Provisões
-4 093 415,06 €
-98 361,26 € 132 972,63 € -128 471 350,65 € 0,00 € -93 020 118,72 €
Variação % -6,73%
-43,63% 8,24% -187,63% 0,00% -22,33%
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 59 Estrutura do ativo
Variação %
-94.468.509,60 €
-25,94%
34.979.879,14 €
11.115.467,20 €
31,78%
1.504.348,66 €
1.586.483,97 €
82.135,31 €
5,18%
3.823.201,13 €
4.047.726,56 €
4.243.347,53 €
195.620,97 €
4,61%
Acréscimo de Custos
16.886.966,88 €
20.926.291,91 €
21.763.189,21 €
836.897,30 €
3,85%
Proveitos Diferidos
6.354.710,82 €
6.014.236,53 €
5.654.707,71 €
-359.528,82 €
-6,36%
Total Passivo
523.321.722,50 €
514.944.754,70 €
432.346.837,06 €
-82.597.917,64 €
-19,10%
Tabela 60 Estrutura do passivo 140
Variação €
Indicadores económico-financeiros
O rácio de liquidez demonstra a capacidade financeira da
Neste capítulo apresenta-se a análise de alguns dos indicadores mais significativos para a gestão e que permitem dar uma visão geral da situação económica e financeira, à data do encerramento das contas.
instituição face aos compromissos e indica em que medida as dívidas de curto prazo estão cobertas por ativos circulantes mobilizáveis, caso seja necessário proceder ao pagamento dos passivos circulantes exigíveis. O CHAlgar-
dência do Centro Hospitalar do Algarve em relação aos seus credores, e apresenta valores negativos. Significa isto que a instituição não tem uma autonomia financeira, e a evolução do rácio indica uma degradação progressiva. O rácio de solvabilidade, numa situação de capitais próprios negativos só pode resultar também negativo, o que indica a necessidade de um aumento de capital dado que a tendência não aponta para a geração de lucros, no futuro próximo, em montante suficiente para equilibrar a situação líquida da instituição.
No entanto, o rácio de liquidez geral não permite, só por si, tirar conclusões determinantes sobre a verdadeira liquidez da instituição. Assim, para completar e melhorar a informação dada pelo indicador em apreço é usual analisar o valor do rácio de liquidez reduzida. Este indicador pretende medir a capacidade de cumprimento dos compromissos de curto prazo, não considerando a totalidade do ativo circulante, mas apenas a parte deste que não diz respeito às existências. A lógica subjacente refere que as existências não se transformam em meios líquidos tão rapidamente
Capítulo 6
O rácio da autonomia financeira indica o grau de indepen-
Análise económico-financeira
ve apresenta uma melhoria neste indicador.
como os restantes ativos circulantes. Os valores aceitáveis para este rácio situam-se entre 0,9 e 1,1, denotando tanto mais liquidez, quanto mais próximo estiver da unidade.
Código
Designação
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
AF
Activo Fixo (Imobilizado Líquido)
522.383.059,19 €
509.594.223,24 €
416.574.104,52 €
CP
Capital Próprio (Total Fundo Patrimonial)
PC
Passivo Corrente (Curto Prazo)
496.256.843,67 €
483.956.499,70 €
400.685.592,61 €
EDV
Endividamento
100,18%
101,05%
103,79%
ATF
Autonomia Financeira
LQG
Liquidez Geral
47,42%
51,18%
71,66%
LQR
Liquidez Reduzida
46,28%
49,59%
68,87%
LQI
Liquidez Imediata
4,47%
0,31%
0,40%
ST
Solvabilidade Total
-0,18%
-1,04%
-3,65%
-0,18%
-5.350.531,46 €
-1,05%
-15.772.732,54 €
-3,79%
Relatório de Gestão e Contas 2016
-938.663,31 €
Tabela 61 Indicadores economico-financeiros 141
Capítulo 7 Aplicação de resultados
Proposta de aplicação de resultados O resultado líquido, para o período de janeiro a dezembro de 2016, apresenta um valor negativo de -6.123.386,45€ (seis milhões, cento e vinte e três mil, trezentos e oitenta e seis euros e quarenta
•
Resultado Operacional: -7.892.311,20€
•
Resultados Financeiros: 558.392,46€
•
Resultados Correntes: -7.333.918,74€
•
Resultados Antes de Impostos: -6.053.072,08€
Propõe assim o Conselho de Administração que o resultado líquido do exercício transite para o
Capítulo 7
período seguinte, na conta de resultados transitados.
Aplicação de resultados
e cinco cêntimos), resultante dos seguintes valores:
Dr. Joaquim Ramalho
Dr.ª Teresa Machado Luciano
Presidente do Conselho de Administração
Vogal Executivo
Dr. Carlos Santos
Dr.ª Helena Leitão
Diretora Clínica
Vogal Executivo
Dr. Nuno Murcho Enfermeiro Diretor
Relatório de Gestão e Contas 2016
Faro, aos 3 dias do mês de maio de 2017.
143
Capítulo 8 Aplicação da normas legais
rio de gestão e contas a elaborar deve integrar um capitulo individualizado, convenientemente fundamentado, relativo à divulgação do cumprimento das orientações legais, nos moldes dos termos solicitados. Assim, passamos a transcrever o anexo I do referido ofício, com os respectivos apêndices 1 e 2.
1. Objetivos de gestão e plano de actividades e orçamento a.
Indicar os objectivos definidos pelo acionista para
O processo de contratualização do acordo modificativo 2016 com CH Algarve enfermou de constrangimentos diversos que urge realçar. O actual Conselho de Administração do CH Algarve foi nomeado através da Resolução n.º 6-B/2016 de 10 de Março. Neste sentido já o exercício levava mais de 3 meses, quando o actual CA assumiu funções, não havendo a essa data qualquer processo de contratualização em curso. A dotação orçamental global prevista em sede de contrato-programa cifrava-se, à data da posse deste Conselho de Administração, em 180,6M€.
2016, explicitando o grau de execução dos mesmos,
Neste sentido, o órgão de gestão viu-se forçado, num
assim como justificação dos desvios e das medidas de
prazo muito apertado, a desencadear todo o processo de
correcção aplicadas ou a aplicar.
contratualização referente ao exercício de 2016, tendo o acordo modificativo de 2016 sido assinado a 06/05/2016,
Cumprimento das normas legais
1268 de 27 de Fevereiro 2017, que determina que o relató-
i.e., menos de 2 meses após a tomada de posse do actual CA. Urge aqui salientar que os constrangimentos de contexto a que a actividade desenvolvida pelo CH Algar-
Capítulo 8
cio circular da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, n.º
Contrato-Programa
ve se encontra exposta, e já referidos ao longo deste documento, motivaram o CA a solicitar o reforço da receita inicialmente orçamentada em cerca de 4M€, tendo sido proposto que a mesma fosse acomodada como verba de convergência. Tal pretensão não foi aceite pela tutela, tendo esta determinado que o reforço deveria ser justificado pelo aumento da produção cirúrgica e da consulta externa. A convicção de que a dotação inicial prevista para o CH Algarve não se compaginava com um exercício financeiro minimamente equilibrado e sem constrangimentos sérios de tesouraria ditou a necessidade de aceitar as condições de incremento assistencial significativos impostos pela tutela. O valor global do contrato programa ascendia assim, após reforço, a 184,8M€. Em paralelo, o Departamento de Contratualização da ARS Algarve, IP encontrava-se sem Director, nomeado ou designado em regime de substituição, ao qual acresceu a escassez de técnicos a ele afectos.
Relatório de Gestão e Contas 2016
O presente capítulo foi elaborado em coerência com o ofí-
145
Em consequência, o acordo modificativo assinado reflectiu
A adenda foi também proposta por ser uma prerrogativa
todos os constrangimentos supra, e tanto as estimativas
claramente prevista, quer na cláusula 35.ª do Contrato-
de produção como de performance institucional, ao longo
-Programa 2013-2015 prorrogado para 2016 por decisão
do ano mostraram-se desajustadas da capacidade assis-
superior, quer por se encontrar prevista nos documentos
tencial efectiva do CHAlgarve.
vigentes enquadradores do processo de contratualização
Ao longo do exercício, e após assinatura do acordo modificativo em maio de 2016, foi sendo manifestado à tutela,
Assim, o processo culminou com uma proposta formal de
quer regional, quer central, a necessidade de se reformula-
adenda ao acordo modificativo, de 18/11/2016. Da ARS Al-
rem as estimativas assistenciais impostas, incluindo as me-
garve foi manifestada a concordância com as alterações su-
tas de associadas ao pagamento pelo desempenho, por
geridas pelo que a proposta foi encaminhada para a ACSS, IP.
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
forma a tornar o acordo modificativo um efectivo instrumento de gestão e não mais um constrangimento à normal actividade da instituição.
acordos modificativos para 2016, os mesmos não previam o aumento da despesa resultante da aplicação da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro. Aí se prevê a progressiva
tas no acordo modificativo não previa qualquer altera-
eliminação da redução remuneratória na Administração
ção ao valor global do Contrato-Programa à data pre-
Pública, pelo que o Senhor Secretário de Estado da Saúde,
visto (184,8M€), antes se pretendendo uma alteração na
através do Despacho n.º 34/2017, de 10 de março, deter-
desagregação do mesmo pelas linhas de actividade. Tal
minou a regularização dos reforços (efetuados ao longo
foi proposto com respeito pelo princípio do orçamento
do ano de 2016) através de uma adenda de compensação
global para efeitos de pagamento, e a que formação dos
pelo aumento de custo resultante da reposição salarial ao
contratos-programa, segundo metodologia aprovada pela
CP de 2016 no valor de 2.870.996,00€.
ciamento hospitalar por via contrato-programa não deve ser formado em função de elementos variáveis, mas antes, deve ser antecipadamente definido e fixado1. Contudo, e por motivos operacionais, reconhece-se a necessidade de desagregação desse financiamento por linhas de activida-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Importa ainda referir que, quando foram negociados os
Salienta-se que a reformulação das estimativas previs-
tutela, se encontra sujeita. O mesmo é dizer que o finan-
146
com os Hospitais do SNS.
Os termos da adenda ao acordo modificativo proposta pelo CH Algarve foram na íntegra aceites pela tutela, tendo a ARS Algarve, IP dado conhecimento dessa aceitação apenas a 12/04/2017. Neste sentido o valor global do contrato-programa a considerar para 2016 ascendeu a 187.668.438€.
de hospitalar2. Apesar de claramente previsto pela ACSS,
Do valor total previsto em sede de contrato-programa
a aplicação do princípio do orçamento global feita pela
(187,7M€), aproximadamente 146,7M€ (78,2%) respeita-
ACSS parece fugir à definição consensualmente aceite na
vam à remuneração da produção estimada para presta-
literatura internacional, estando esse entendimento mais
ção assistencial a utentes beneficiários do SNS ou de sub-
próximo do pagamento por episódio, do que do paga-
sistemas de saúde nele integrados (e.g. ADSE, SAD, etc.),
mento por orçamento-global.
31,7M€ (16,9%) respeitavam a financiamento por verba de convergência, portanto independente da produção realizada, e 9,2M€ (5%) respeitavam a pagamento pela per-
1 2004 – Hospital Global Budgeting - The International Bank
for Reconstruction and Development / The World Bank. 2 2006 - Rice T. The physician as the patient agent.
In: Jones AM, editor. The Elgar Companion to Health Economics. Northampton: Edward Elgar Publishing
formance. De realçar na verba de convergência (31,7M€) estão incluídos os 2,8M€ referentes à compensação da reposição salarial da função pública, autorizada pela tutela
e que não havia sido prevista na orçamentação dos hospi-
Estima-se que o impacto do não atingimento das metas
tais que integram o SNS.
contratualizadas nas linhas onde tal se verificou terá um
Em função dos constrangimentos supra identificados, a aplicação do termo negociação do contrato-programa apresenta-se, no mínimo, forçada. Com efeito, o prestador de cuidados encontra-se sujeito à obrigação legal de servir
impacto de não captação de financiamento de aproximadamente -5.6M€, i.e., aproximadamente 3.8% dos 146,7M€ previstos para remuneração da actividade prestada a beneficiários do SNS e subsistemas equiparados.
todos os cidadãos que a ele recorrem, não dispõe de qual-
Produção Contratada
prador”, está sujeito a imposição de volume assistencial por
O orçamento global da produção contratada em sede de
parte do mesmo “comprador” e está sujeito às condições de
Contrato-Programa corresponde ao somatório da desa-
operação da sua actividade estabelecidas unilateralmente
gregação da produção realizada, nas linhas de produção e
pelo “comprador”. Neste sentido, os moldes do modelo de
nas condições de preço centralmente definidos pela tutela.
financiamento aplicados, além de aportarem ao CHAlgarve uma carga burocrático-administrativa dificilmente compor-
Apesar de, para efeitos de financiamento da produção,
tável pela parca dimensão dos recursos humanos disponí-
apenas a realizada a utentes do SNS (ou no seu perímetro)
veis, desviando-os da nobre missão assistencial perseguida,
ser relevante, apresentar-se-á nas tabelas seguintes, sem-
não se apresenta como um instrumento capaz de conferir à
pre que possível, os valores da produção total do hospital.
instituição capacidade de governação ou gestão que apro-
Entende-se que esta informação constitui uma mais-valia
xime a actividade desenvolvida às necessidades em saúde
e que conjugada com a análise face a período homólogo,
específicas da região do Algarve.
permite compreender se os desvios face ao contratualiza-
Cumprimento das normas legais
presta estando sujeito às condições definidas pelo “com-
Capítulo 8
quer margem negocial para ajustar o preço dos serviços que
do se justificam por um desvio efectivo da produção hosFeitos os considerandos iniciais, compete agora sumariar
pitalar ou por desajustamento do valor estimado em sede
a monitorização da actividade assistencial desenvolvida
de contrato-programa.
pelo CHAlgarve em 2016. Globalmente foi possível observar que, face a 2015, em regra, se verificou uma estabilização da produção realizada mas que, nalgumas linhas de actividade não foi possível atingir o valor contratualizado. Por um lado, a sobrevalorização da capacidade instalada poderá ter contribuído para ram por não se verificar. Por outro, as sucessivas tentativas do órgão de gestão de atrair mais recursos médicos para a região, em particular especialistas cirúrgicos, não surtiram o efeito esperado. De realçar que a estabilização do nível de actividade desenvolvida constitui uma ruptura clara com uma trajectória de redução assistencial acentuada que se assistia no CHAlgarve desde a sua criação em 2013.
Relatório de Gestão e Contas 2016
o estabelecimento de metas mais ambiciosas que acaba-
147
Consulta Externa
•
mente sentir nas primeiras consultas, na quase tota-
Relativamente, às linhas de produção da Consulta Externa,
lidade justificado pelos constrangimentos verificados
observa-se que, na sua maioria, ficaram ligeiramente aquém
na Ortopedia e pelas alterações de registo impostas
do contratualizado em -0,7% no total das consultas médicas. Globalmente conclui-se: •
no que se refere a técnicas de gastrenterologia; •
Que se verificou uma redução da produção de 0.4% face a 2015, redução que foi significativamente mais elevada nos utentes beneficiários do SNS (-3.7%);
conjunto estimado da redução da actividade e da sobrevalorização da contratação da produção SNS situar-se-á em aproximadamente -140m€. O efeito
lar será superior à redução da actividade hospitalar
te 45% do desvio total face ao contratado (SNS).
face ao ano transacto uma vez que as estimativas de produção contratualizadas (SNS) foram ligeiramente sobrevalorizadas.
REALIZADO 2016
Produção
VARIAÇÃO
CONTRATUALIZADO 2016
Produção SNS
Produção SNS
a período homólogo
contratualizado
Produção Total
Produção SNS
Produção SNS
Nº Total Consultas Médicas
294 471
276 200
278 135
-0,4%
-3,7%
-0,7%
Primeiras Consultas
80 852
76 331
78 205
-5,3%
-6,6%
-2,4%
30 328
30 328
31 400
1,1%
1,1%
-3,4%
1 551
1 551
1 680
21,0%
22,1%
-7,7%
246
246
250
4,2%
4,2%
-1,6%
Primeiras Consultas (sem majoração de preço)
48 727
44 206
44 875
-9,5%
-12,0%
-1,5%
Consultas Subsequentes
213 619
199 869
199 930
1,6%
-2,6%
0,0%
Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real
119
117
130
-1,7%
-3,3%
-10,0%
1 861
1 861
1 900
22,8%
211 639
197 891
197 900
1,4%
Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
produção ascendeu a 18,8M€, sendo que o efeito
isolado da sobrevalorização justifica aproximadamen-
Total
Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade Consultas Subsequentes (sem majoração de preço)
Tabela 62 Contrato programa 2016 Fonte: SICA
148
Que o valor total contratualizado para esta linha de
Que o impacto estimado no financiamento hospita-
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
•
O efeito da redução da actividade fez-se essencial-
24,0% -2,8%
-2,1% 0,0%
Internamento
actividade cirúrgica programada, verificou-se um efeito de substituição entre a produção em internamento
Em relação ao Internamento verificou-se uma taxa de exe-
e a produção em ambulatório, que cresceu face a 2015
cução de 95%, destacando-se os GDH Médicos (94.1%) e os
mais de 24%. •
Que o impacto estimado no financiamento hospitalar
através da contratação de especialistas, em particular na
será superior à redução da actividade hospitalar face
área cirúrgica, não foram verificadas, não obstante a aber-
ao ano transacto uma vez que as estimativas de pro-
tura de vários processos para a contratação de profissionais.
dução contratualizadas (SNS) foram sobrevalorizadas. •
Globalmente conclui-se: •
Que se verificou, face a 2015, uma redução da actividade de internamento médico de -1,0% e da actividade de internamento cirúrgico urgente de -9,9% e um aumento da actividade de internamento cirúrgico programado de 3.6%. De referir que, no que respeita à
Que o valor total contratualizado para esta linha de produção ascendeu a 65,7M€, sendo que o efeito conjunto estimado da redução da actividade e da sobrevalorização da contratação da produção SNS situar-se-á em aproximadamente -3,3M€. O efeito isolado da sobrevalorização justifica aproximadamente 70% do desvio total face ao contratado (SNS).
REALIZADO 2016
Produção Total
VARIAÇÃO
CONTRATUALIZADO 2016
Produção SNS
Produção SNS
Cumprimento das normas legais
de gestão de reequilibrar o quadro médico do CH Algarve
a período homólogo
contratualizado
Produção Total
Produção SNS
Produção SNS
Doentes Saídos - Agudos
33 521
32 716
34 440
-1,5%
-1,3%
-5,0%
GDH Médicos
23 516
23 009
24 450
-1,0%
-0,7%
-5,9%
GDH Cirúrgicos
10 005
9 707
9 990
-2,7%
-2,7%
-2,8%
GDH Cirúrgicos Programados
5 652
5 595
5 650
3,6%
3,2%
-1,0%
GDH Cirúrgicos - Urgentes
4 353
4 112
4 340
-9,9%
-9,8%
-5,3%
Psiquiatria-No Hospital
1 098
1 098
1 095
0,3%
0,3%
0,3%
Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas)
320
320
357
204,8%
204,8%
-10,4%
1 861
1 861
1 900
22,8%
24,0%
-2,1%
211 639
197 891
197 900
1,4%
Capítulo 8
GDH Cirúrgicos Urgentes (94.8%). As expectativas do órgão
Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade Consultas Subsequentes (sem majoração de preço) Tabela 63 Contrato programa 2016 - internamento Fonte: SICA
-2,8%
0,0%
Relatório de Gestão e Contas 2016
Dias de Internamento Doentes Residentes/Crónicos
149
Urgência
•
As metas contratualizadas para a disponibilidade de urgência sem destino internamento foram superiores
O Serviço de Urgência, no que respeita ao total de atendi-
à actividade realizada nos três tipos de urgência dis-
mentos a beneficiários do SNS que não deram lugar a inter-
ponibilizadas pelo CH Algarve.
namento, ficou 1,4% aquém da meta anual contratualizada. •
Globalmente conclui-se: •
No pressuposto de cumprimento dos indicadores de qualidade assistencial definidos pela tutela, informação que à data de elaboração do presente relatório
Que se verificou, face a 2015, um aumento da activi-
não se encontrava disponível, haverá lugar ao paga-
dade de urgência total de +1,9% e um aumento de
mento à quase totalidade da componente fixa pre-
2,2% na actividade de urgência que não deu lugar a
vista (19,7M€), podendo o desvio ser de aproximada-
episódio de internamento. Cumprimento das normas legais
mente 200m€.
Capítulo 8
CONTRAREALIZADO 2015
Internamento) Total Atendimentos SU Polivalente Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica Total de Atendimentos SU Básica
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
TUALIZADO 2016
N.º de Atendimentos (sem
150
REALIZADO 2016
Tabela 64 Urgência
VARIAÇÃO a período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
SNS
326.243
300.977
333.296
307.204
311.720
2,2%
2,1%
-1,4%
114.661
106.528
116.412
108.171
108.087
1,5%
1,5%
0,1%
84.110
78.112
88.189
80.739
82.440
4,8%
3,4%
-2,1%
127.472
116.337
128.695
118.294
121.193
1,0%
1,7%
-2,4%
GDH de Ambulatório
•
Que não obstante o aumento da actividade, o facto de nos GDH Médicos de Ambulatório ter existido uma
Os GDH de Ambulatório revelam uma diferença notória
sobrevalorização das metas contratualizadas penali-
nas Taxas de Execução entre os Médicos e os Cirúrgicos.
zará financeiramente o CHAlgarve.
Os primeiros ficam aquém da meta anual com um cumprimento de 94,5%, enquanto os Cirúrgicos superam o con- •
Que o valor total contratualizado para estas 2 linhas
tratualizado, cifrando-se a taxa de execução em 106,5%.
de produção ascendeu a 17,6M€, sendo que o efeito da sobrevalorização da contratação da produção SNS
Globalmente conclui-se: •
nos GDH Médicos Ambulatórios situar-se-á em aproximadamente -400m€.
Que se verificou, face a 2015, um aumento significativo na actividade codificada em GDH de Ambulatório,
Cumprimento das normas legais
+2,2% nos GDH médicos e + 24,4% nos GDH cirúrgicos.
REALIZADO 2015
REALIZADO 2016
VARIAÇÃO
TUALIZADO 2016
a período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
SNS
GDH Médicos
12.849
12.788
13.137
13.097
13.850
2,2%
2,4%
-5,4%
GDH Cirúrgicos
5.691
5.610
7.082
7.074
6.640
24,4%
26,1%
6,5%
Capítulo 8
CONTRA-
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 65 GDH ambulatório
151
Hospital de Dia, Serviço Domiciliário e Radioncologia
Globalmente conclui-se:
O Hospital de Dia apresenta globalmente um desempe- •
Que se verificou, face a 2015, um aumento da activida-
nho satisfatório. De realçar, o Hospital de Dia de Psiquia-
de nas linhas de produção identificadas supra, excep-
tria que apresenta uma taxa de execução de 103.5%.
tuando no serviço domiciliário (-13,3%) e nas sessões base de hospital de dia (-0,7%).
O serviço domiciliário, totalmente assegurado pelos serviços de Psiquiatria ficaram aquém do valor contratualizado
•
Que o valor total contratualizado agregado para estas
com uma taxa de execução de 83%. Além de uma redução
linhas de produção ascendeu a 3M€, sendo que o não
da referenciação médica para este tipo de cuidados, sa-
atingimento das metas contratualizadas nalgumas linhas
lienta-se a carência de veículos para transporte das equi-
de produção situar-se-á em aproximadamente -91,5m€.
reforço de pessoal de enfermagem afecto a esta valência. As sessões de Radioncologia também ficaram aquém da meta anual contratualizada (96.3%), não obstante o aumento de 4.4% da actividade face a período homólogo.
CONTRA-
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
pas ao domicílio dos utentes bem como a necessidade de
REALIZADO 2015
REALIZADO 2016
VARIAÇÃO
TUALIZADO 2016
a período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
SNS
Hematologia
729
726
770
770
767
5,6%
6,1%
0,39%
Imuno-hemoterapia
961
958
1.077
1.065
1.100
12,1%
11,2%
-3,18%
Psiquiatria
8.594
8.589
8.793
8.793
8.500
2,3%
2,4%
3,45%
Base
20.672
20.611
20.536
20.486
20.400
-0,7%
-0,6%
0,42%
3.364
3.364
2.918
2.918
3.504
-13,3%
-13,3%
-16,72%
14.206
14.206
14.838
14.838
15.400
4,4%
4,4%
-3,65%
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Hospital de Dia
152
Serviços Domiciliários Total de Domicílios Sessões de Radioncologia Tratamentos Simples
Tabela 66 Hospital de dia - serviço domiciliário de radioncologia
Programas de Saúde
Globalmente conclui-se: Que em regra se verificou cumulativamente uma re-
negativa as linhas relativas ao tratamento do VIHSIDA e a
dução da actividade nos programas de saúde face a
cedência gratuita de medicamentos em ambulatório, em
2015 e uma taxa de execução do contratualizado abai-
que as taxas de execução face ao contratualizado foram de
xo do previsto.
93.9% e 73.8%, respectivamente.
•
Que o valor total contratualizado agregado para estas
Também com um desempenho abaixo de 100%, está o nú-
linhas de produção ascendeu a 19,5M€, sendo que o
mero de Consultas de Apoio à Fertilidade e o número de In-
não atingimento das metas contratualizadas nalgu-
duções da Ovulação muito aquém do previsto, com pouco
mas linhas de produção situar-se-á em aproximada-
mais de 30%, reflexo da carência de especialistas nesta área.
mente -1,5M€.
CONTRAREALIZADO 2015
REALIZADO 2016
DO 2016
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II VIH/Sida - Total de Doentes
VARIAÇÃO
TUALIZAa período homólogo
contratualizado
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Produção
Total
SNS
Total
SNS
SNS
Total
SNS
760
760
674
672
800
-11,32%
-11,58%
-16,00%
1.478
1.478
1.454
1.454
1.500
-1,60%
-1,60%
-3,05%
1.037
1.037
1.077
1.077
1.220
3,86%
3,86%
-11,72%
2
2
0
0
2
-100,00%
-100,00%
-100,00%
15
15
15
15
15
0,00%
0,00%
0,00%
15
15
15
15
15
0,00%
0,00%
0,00%
6
6
5,9
5,9
6
-1,50%
-1,50%
-1,50%
1
1
2,2
2,2
2
128
128
89
89
87
-30,47%
-30,47%
2,30%
68
68
21
21
25
-69,12%
-69,12%
-16,00%
2.884.845€
2.883.328€
2.848.208€
2.843.545€
3.847.500€
-1,27%
-1,38%
-26,09%
Produção SNS
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em
Cumprimento das normas legais
•
Capítulo 8
Relativamente aos Programas de Saúde destacam-se pela
Ambulatório
Elementos de Telemonitorização DPOC N.º Doentes em Tratamento DPOC (doente tratado/ano) Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento N.º Consultas de Apoio à Fertilidade N.º Induções da Ovulação
124,00%
124,00%
12,00%
Dispensa Gratuita em Ambulatório c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)
Relatório de Gestão e Contas 2016
IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Ambulatório
Tabela 67 Programas de saúde 153
Indicadores de Acesso, Desempenho Assistencial e Económico Em sede contrato-programa ficou previsto a atribuição de
Na componente de desempenho económico-financeiro, do total de 20 pontos possíveis, o CH Algarve atinge apenas 9.3, i.e., aproximadamente 47%.
financiamento associado a pagamento pela performance
Os desvios resultam do não cumprimento dos indicadores
num montante máximo de 9.2M€.
abaixo identificados:
No que respeita aos indicadores apresentados no quadro
Acréscimo de dívida vencida face a 2015:
seguinte, apurados pelo CH Algarve, do total de 100 pontos possíveis, a instituição previsivelmente atingirá 65,2
•
perior ao valor inicialmente previsto, o CH Algarve
pontos. Tal corresponde a uma realização provisória dos
terminou o ano com a mesma tranche que tinha an-
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
incentivos de 6,1 M€.
à de 2015. O somatório da tranche mensal recebida
15 pontos possíveis, o CH Algarve previsivelmente atingirá
foi de 170.864.599,55€, quando deveria ascender a
13,3, i.e., aproximadamente 88.8%. Pela negativa destaca-
180.177.486,50€ considerando o somatório da tranche
-se o indicador “Peso das consultas externas com registo de
mensal que resultaria do acordo modificativo assina-
alta no total de consultas externas” em que se estima uma taxa de execução de 55.3%.
do em 06/05/2016. •
Em termos de fluxos de tesouraria / fundos disponí-
Relativamente à componente de desempenho assisten-
veis, o acréscimo conseguido na assinatura do acordo
cial dos 25 pontos possíveis, o CH Algarve atingiu 19.7, i.e.,
modificativo em maio de 2016 não se materializou.
aproximadamente 78.3%. Pela negativa destacam-se os
Esta situação, levou a um aumento da divida vencida
indicadores “Percentagem de doentes saídos com duração
junto de fornecedores, uma vez que em 2016 o orça-
de internamento acima do limiar máximo” e “Percentagem
mento de custos foi executado nos termos planeados,
de cirurgias realizadas em ambulatório, para procedimentos
sem que fosse compensado pelos fluxos de tesouraria.
não obteve qualquer pontuação. A dificuldade de articulação com as estruturas da RNCCI e de obtenção de resposta célere por parte desta bem como a inexistência de outras unidades hospitalares do SNS de retaguarda e mais vocacionadas para a reabilitação do doente constituem efectiCHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
tes de assinar o Contrato Programa (CP) e idêntica
No que concerne à componente de acesso, de um total de
tendencialmente ambulatorizáveis”, em que o CH Algarve
154
Apesar do Contrato Programa ser assinado ser su-
vos entraves à agilização mais célere do processo de alta hospitalar. No que se refere à actividade ambulatória cirúrgica, apesar de não se atingir a meta assistencial traçada, realça-se que o esforço de ambulatorização de cuidados foi efectivo, o que é atestado pelo aumento de 24.4% da actividade face a 2015.
•
EBITDA Negativo: os resultados negativos em termos sucintos resultam da execução do orçamento de custos, sem que fosse acompanhado do lado dos proveitos, ou seja, para os custos executados estava estimado um volume de negócio superior ao executado.
Quanto aos cinco objectivos regionais contratualizados, dos 40 pontos possíveis, o CH Algarve atingiu apenas 22.9, sendo que são os indicadores relacionados com a Lista de Espera Cirúrgica que contribuem para o não atingimento de pontuação mais elevada. Refira-se que do total de 25 indicadores previstos, 5 indicadores estão relacionados com a LIC. Ora, num contexto periférico relativamente aos grandes centros urbanos que condensam a maioria da oferta em saúde e que por esta via apresentam maior capacidade de resolutividade da sua LIC, conjugado com a
dicadores conduz necessariamente a uma penalização do CH Algarve. Como a capacidade de influenciar os factores que condicionam a resolução da LIC é maioritariamente externa à intervenção do CH Algarve, o processo enferma de risco de degenerescência espiral em que a incapacidade de resolver a lista cirúrgica penaliza financeiramente o CHAlgarve e a debilidade financeira limita as condições de atratividade de quadros cirúrgicos para o CHAlgarve.
Capítulo 8
mesmas necessidades, a concentração excessiva nestes in-
Relatório de Gestão e Contas 2016
sem que se verifiquem condições para o suprimento dessas
Cumprimento das normas legais
carência elevada de médicos de especialidades cirúrgicas
155
2016 Objectivos
Peso Relativo Indicador (%)
Grau de Meta
Real
Cumprimento Ajustado (%)
Objectivos Nacionais
60
Acesso
15
Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%) Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%)
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%) Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG (%) Mediana de tempo de espera da LIC, em meses
Índice de Desempenho
13,3
2
30,5
27,6
90,5
1,8
3
71,7
65,8
91,8
2,8
2
15,0
8,3
55,3
1,1
2
97,0
68,6
70,7
1,4
2
5,5
4,4
120,0
2,4
2
75,0
67,4
89,9
1,8
2
110,0
111,9
101,7
2,0
Percentagem de episódios de urgência atendidos dentro do tempo de espera previsto no protocolo de triagem Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰) Desempenho Assistencial Percentagem reinternamentos em 30 dias, na mesma
25
19,7
2
3,7
4,1
89,5
1,8
2
2,0
3,8
0,0
0,0
2
20,0
19,4
97,2
1,9
2
75,0
77,9
103,9
2,1
2
3,0
1,0
0,0
0,0
Índice de Demora Média Ajustada
3
1,1
1,3
84,0
2,5
Índice de Mortalidade Ajustada
3
1,3
1,5
81,1
2,4
Grande Categoria de Diagnóstico Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%) Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%) Percentagem de cirurgias realizadas em
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
ambulatório, para procedimentos tendencialmente
156
ambulatorizáveis
Índice de Risco Segurança do Doente Percentagem de embalagens de medicamentos prescritos, que são genéricos Desempenho económico-financeiro
6
8,0
25,3
120,0
7,2
3
57,0
32,3
56,6
1,7
20
9,4
Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE (selecionados), no Total de Custos
5
17,7
5
115 936 €
5
0
5
9,0
17,0
104,0
5,2
0,0
0,0
7 563 582 €
0,0
0,0
7,5
83,3
4,2
com Pessoal (%) Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) (€) Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€)
-148 581 €
Objectivos Regionais Algarve Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12 meses (%) Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera superior TMRG na especialidade de ortopedia (%)
40
22,9
8
5,5
7,7
60,0
4,8
8
19,0
30,1
0,0
0
8
20,0
30,5
0,0
0
8
35,5
37,7
106,2
8,5
8
25,0
30,3
120,0
9,6
Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios operados no ano com origem no hospital em cirurgia programada (%)
Capítulo 8
operacionais (%)
Cumprimento das normas legais
Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos
Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%)
100
65,2
Valor Incentivos Contratados (€)
9 239 872,1
Valor Incentivos Realizados (€)
6 053 688,8
Valor Incentivos a Atribuir (€)
6 053 688,8
Tabela 68 Objetivos
Relatório de Gestão e Contas 2016
Índice de Desempenho Global
157
Orçamento 2016
b. Evidenciar a execução do plano de actividades e do orçamento 2016, designadamente quanto as princí-
Conforme exposto no ponto, anterior o enquadramento
pios financeiros de referência; investimento; quadro Pessoal e nível de endividamento, justificando os desvios e as medidas de correcção aplicadas ou a aplicar.
dos pressupostos que estão na base da execução do CP 2016, passamos a analisar a execução financeira do mesmo. No ano de 2016 o CH Algarve apresentou um EBITDA negativo, invertendo a situação face aos dois anos transatos, continuando a apresentar resultados líquidos negativos. Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos os valores executados estão claramente abaixo do esperado,
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
sendo que os resultados operacionais foram piores que o planeado em 11,5% (813.744,37€).
Resultados
Orçamento 2016
Realizado 2016
Total Custos
211 507 888,71 €
204 192 580,11 €
-7 315 308,60 €
-3,46%
9 239 872,1
Custos Operacionais
208 388 570,05 €
200 176 702,39 €
-8 211 867,66 €
-3,94%
6 053 688,8
Total Proveitos
203 317 013,70 €
198 139 508,03 €
-5 177 505,67 €
-2,55%
6 053 688,8
Proveitos Operacionais
201 310 049,46 €
192 284 437,42 €
-9 025 612,04 €
-4,48%
-8 190 875,01 €
-6 053 072,08 €
Resultados Operacionais
-7 078 520,60 €
-7 892 264,97 €
-813 744,37 €
11,50%
-148 580,87 €
-264 516,65 €
-228,16%
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 69 Resultados
115 935,78 €
2 137 802,93 €
%
Resultado Líquido do Exercicio
Resultado Operacional (EBITDA)
158
Desvio - €
-26,10%
65,2
Despesa
Fornecimento Serviços Externos
Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -3,46%
A despesa com fornecimentos e serviços externos ficou
(-7.315.308,60€), sendo que todas as contas de despesa
enquadrada com a prevista em orçamento, sendo que
operacional, com excepção dos custos com pessoal, fica-
nesta rúbrica os custos com subcontratação de activida-
ram abaixo do planeado.
de foram superiores ao esperado enquanto os outros FSE
Ao nível da despesa operacional destacamos:
foram inferiores. O aumento de subcontratação ao exterior resulta do CH Algarve, por um lado, ter uma elevada e crónica carência de profissionais médicos, e por outro, um
Esta despesa ficou abaixo do planeados dado a variáveis que no momento da negociação o CH Algarve não consegue prever, uma vez que o processo é monitorizado pelo Ministério da Saúde. •
•
Custos com Pessoal Os custos com pessoal em 2016 foram superiores ao planeado em 358.336,36€ (0,33%), sendo que na avaliação
Programa de Financiamento da Hepatite C: no mo-
desta despesa deve ser tido em consideração que o au-
mento de elaboração do CP 2016, esperava-se que
mento de despesa prevista no orçamento de 2016 resulta-
esta despesa fosse superior ao que efectivamente se
va do reforço do quadro pessoal do CHAlgarve, a qual não
verificou;
se veio verificar nos termos esperados.
Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a
Contudo, este aumento de despesa acabou por compen-
indústria farmacêutica: Acordo com APIFARMA.
sar medidas tomadas pelo Governo e que não se encontra-
Cumprimento das normas legais
parque de equipamento obsoleto.
Capítulo 8
Medicamentos
vam previstas em sede de negociação do orçamento para •
Processo de centralização de compras nos Serviços
2016, com destaque para:
Partilhados do Ministério da Saúde. •
Lei n.º 159 -A/2015,de 30 de Dezembro prevê a progressiva eliminação da redução remuneratória na Administração Pública. Tal como já referido este aumen-
Material Consumo Clínico
to de despesa foi compensado por uma adenda ao CP
despesa planeada com esta rubrica acabou por não se verificar na sua plenitude, resultando numa poupança de 5,30% face ao planeado.
no valor de 2.870.996,00€; •
Lei n.º 18/2016 de 20 de Junho que estabelece as 35 horas como período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas, procedendo à segunda alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
Relatório de Gestão e Contas 2016
Como a produção cirúrgica planeada não se verificou, a
159
RUBRICAS
Orçamento 2016
Realizado 2016
Desvio - €
%
616-Matérias de consumo
58 983 059,45 €
50 385 439,58 €
-8 597 619,87 €
-14,58%
6161-Produtos Farmacêuticos
49 315 871,11 €
41 267 186,28 €
-8 048 684,83 €
-16,32%
61611-Medicamentos
45 060 554,92 €
37 341 623,65 €
-7 718 931,27 €
-17,13%
61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos
4 255 316,19 €
3 925 562,63 €
-329 753,56 €
-7,75%
6162-Material consumo clínico
8 922 085,35 €
8 449 117,09 €
-472 968,26 €
-5,30%
6163-Produtos alimentares
5 881,33 €
2 705,13 €
-3 176,20 €
-54,00%
6164-Material consumo hoteleiro
416 244,88 €
409 682,07 €
-6 562,81 €
-1,58%
6165-Material consumo administrativo
249 806,27 €
222 225,09 €
-27 581,18 €
-11,04%
6166-Material manutenção e conservação
72 982,32 €
34 523,92 €
-38 458,40 €
-52,70%
6169-Outro material de consumo
188,19 €
- €
-188,19 €
-100,00%
33 636 545,19 €
33 112 687,91 €
-523 857,28 €
-1,56%
6218-Trabalhos executados no exterior
10 022 508,95 €
10 639 991,47 €
617 482,52 €
6,16%
62181-Em entidades do M. Saúde
5 385 096,26 €
6 057 780,78 €
672 684,52 €
12,49%
62189-Em outras entidades
4 637 412,69 €
4 582 210,69 €
6219-Outros subcontratos
- €
- €
622-Fornecimentos e serviços
23 614 036,24 €
22 472 696,44 €
-1 141 339,80 €
-4,83%
6221-Fornecimentos e serviços I
5 163 441,96 €
4 555 447,22 €
-607 994,74 €
-11,77%
6222-Fornecimentos e serviços II
2 722 223,41 €
2 600 036,23 €
-122 187,18 €
-4,49%
6223-Fornecimentos e serviços III
15 593 882,49 €
15 079 094,30 €
-514 788,19 €
-3,30%
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Outros Consumos
160
62 - Fornecimentos e Serviços Externos 621 - Subcontratos
-55 202,00 € - €
-1,19% 0,00%
134 488,38 €
238 118,69 €
103 630,31 €
77,06%
64-Custos com o pessoal
108 506 151,78 €
108 864 488,14 €
358 336,36 €
0,33%
6411-Remunerações dos orgãos directivos
338 532,34 €
381 477,11 €
42 944,77 €
12,69%
642-Remunerações de pessoal
87 315 518,31 €
87 633 466,64 €
317 948,33 €
0,36%
6421-Remunerações base do pessoal
60 420 469,95 €
61 274 686,34 €
854 216,39 €
1,41%
6422-Suplementos de remunerações
16 148 149,00 €
15 383 016,83 €
6423-Prestações sociais directas
172 873,59 €
173 136,32 €
262,73 €
0,15%
6424-Subsídios de férias e de Natal
10 574 025,77 €
10 802 627,15 €
228 601,38 €
2,16%
643-Pensões
111 773,46 €
54 726,56 €
-57 046,90 €
-51,04%
645-Encargos sobre remunerações
19 705 915,05 €
19 543 257,56 €
-162 657,49 €
-0,83%
646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais
401 671,77 €
423 252,25 €
21 580,48 €
5,37%
647-Encargos sociais voluntários
193 680,92 €
174 793,07 €
648-Outros custos com pessoal
399 173,04 €
650 470,15 €
649-Estágios Profissionais
39 886,88 €
3 044,80 €
-36 842,08 €
-92,37%
65-Outros custos e perdas operacionais
68 357,26 €
70 402,66 €
2 045,40 €
2,99%
201 194 113,67 €
192 433 018,29 €
-8 761 095,38 €
-4,35%
66-Amortizações do exercício
5 199 809,29 €
4 640 312,19 €
-559 497,10 €
-10,76%
67-Provisões do exercício
1 994 647,09 €
3 103 371,91 €
1 108 724,82 €
55,59%
68-Custos e perdas financeiras
51 517,22 €
194 014,29 €
142 497,07 €
276,60%
69-Custos e perdas extraordinários
3 067 801,44 €
3 821 817,20 €
754 015,76 €
24,58%
211 507 888,71 €
204 192 580,11 €
TOTAL
TOTAL Geral
-18 887,85 € 251 297,11 €
-7 315 308,60 €
-4,74%
-9,75% 62,95%
Cumprimento das normas legais
-765 132,17 €
Capítulo 8
6229- Outros FSE
-3,46%
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 70 Rubricas
161
Proveitos
Importa referir que os proveitos são na sua maioria sustentados pelo valor da facturação ao SNS, suportada em
Ao nível dos proveitos verificou-se uma variação de -2,41%
sede de contrato programa. Ora, os resultados incluem
(4.897.613,04€), sendo que esta redução de proveitos é ve-
adendas ao CP, as quais se materializam da seguinte forma:
rificada nos proveitos operacionais.
1. Adenda proposta pelo Conselho de Administração do
A não execução dos proveitos estimados está estritamente
CHAlgarve:
relacionada com a actividade assistencial que não cresceu alinhada com o estimado em sede de elaboração do or- •
O valor dos incentivos encontra-se especializado, es-
çamento. Acresce ainda o valor dos incentivos associados
timando-se uma execução de 65% a qual pressupõe a
aos indicadores de qualidade e eficiência (análise a seguir)
aprovação da adenda proposta;
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
onde apenas os indicadores económico financeiros são cumpridos, havendo desvios significativos nos relaciona-
tração do CHAlgarve propôs;
taxa de execução que ronda os 65% existindo também aqui um desvio desfavorável, no montante de - 3.233.955,24€. A redução verificada ao nível das vendas e prestações de
8.136.168,60€ de aumento de convergência prevista na proposta de adenda que o Conselho de Adminis-
dos com a actividade assistencial, sendo de esperar uma
2. Adenda aprovada pelo Secretário de Estado da Saúde •
2.870.996,00€ a qual já se encontra aprovada por des-
serviços, quando comparado com o contrato programa,
pacho n.º 34/2017 de 10 de março do Secretário Esta-
resulta do não cumprimento das metas definidas ao nível
do da Saúde.
da actividade SNS (contrato programa), por diversas restrições, já amplamente identificadas nos capítulos próprios.
RUBRICAS
Orçamento 2016
Realizado 2016
71 - Vendas e Prestações de Serviços
191 402 946,54 €
185 063 887,92 €
711-Vendas
27 846,69
32 411,17 €
712-Prestações de serviços
191 375 099,85
185 031 476,75 €
-6 343 623,10 €
-3,31%
7121 - SNS Contrato-programa
184 797 442,00
178 914 636,58 €
-5 882 805,42 €
-3,18%
7122 - Outras Entidades Responsáveis
6 577 657,85
6 116 840,17 €
-460 817,68 €
-7,01%
73-Proveitos suplementares
1 260 297,81
1 037 454,61 €
-222 843,20 €
-17,68%
74-Transf. e subsídios correntes obtidos
526 116,73
431 488,68 €
-94 628,05 €
-17,99%
76 - Outros proveitos e ganhos operacionais
8 120 688,38
5 751 606,21 €
-2 369 082,17 €
-29,17%
78 - Proveitos e ganhos financeiros
361 759,71
752 406,75 €
390 647,04 €
107,99%
79 - Proveitos e ganhos extraordinários
1 645 204,53
5 102 663,86 €
3 457 459,33 €
210,15%
203 317 013,70
198 139 508,03 €
TOTAL Geral Tabela 71 Proveitos
162
•
Desvio - € -6 339 058,62 € 4 564,48 €
-5 177 505,67 €
% -3,31% 16,39%
-2,55%
com a mesma tranche que tinha antes de assinar o Contrato Programa (CP) e idêntica à de 2015. O somatório da tranche mensal recebida foi de 170.864.599,55€, quando deveria ascender a 180.177.486,50€ considerando o soma-
exercício de actividade operacional, tendo que prescindir dos investimentos previstos e essenciais no desenvolvimento da missão confiada ao CH Algarve. Em resultado desta situação o plano de investimento previsto no plano estratégico do CHAlgarve para 2016 não foi executado.
tório da tranche mensal que resultaria do acordo modifi-
Pelas razões acima expostas, apenas foram realizados in-
cativo assinado em 06/05/2016.
vestimentos inadiáveis e prioritários na substituição de
Em termos de fluxos de tesouraria / fundos disponíveis, o acréscimo conseguido na assinatura do acordo modificativo em maio de 2016 não se materializou. Esta situação criou sérias limitações na gestão operacional da instituição
equipamento obsoleto, no total de 560.157,82€. Cumprimento das normas legais
valor inicialmente previsto, o CH Algarve terminou o ano
a capacidade de assumir compromissos ficou limitada ao
Capítulo 8
Apesar do Contrato Programa ser assinado ser superior ao
uma vez que sem a materialização do reforço conseguido
Relatório de Gestão e Contas 2016
Investimentos
163
Valor Total Descrição sucinta do projeto
do InvesObservações
timento,
Fonte de Execução temporal prevista
Financiamento do
(euros)
valor TOTAL do investimento (euros)
incluíndo IVA (euros)
Data de inicio
Data de Conclusão
Própria
Execução 2016
Externa
Ano 2016 Aquisição de equipamento diverso, fundamental para a prestação de duidados de saúde ao utente. Alguns Aquisição de Diverso Equipamento e Instrumental Cirurgico: Equipamento Médico de Substituição Manter as
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
competências adquiridas á data
equipamentos. Alguns equipamaentos são inexistentes outros estão completamente
€6.528.793
01/01/2016
31/12/2016
100%
€ 560 158
€ 198.739
01/01/2016
31/12/2016
100%
€0
oobsoletos e descontinuados. Aquisição de instrumental cirurgico para equipar os diversos serviços de cirurgia remodelando o Bloco Operatório a a Cirurgia de Ambulatório Obras de requalificação e meloramento dos serviços de modo
Obras de Requalificação e melhoramento
a permititr uma melhor gestão dos espaços e melhoria das condições de bem estar e segurança dos utentes e funcionários
Ano 2017 Substituição de
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
equipamento
164
Aquisição e
obsoleto, garantindo
Reprogramado
montagem de
resposta da unidade
no Plano de
equipamento de
hospitalar no quadro
Hemodinâmica
das suas obrigações
€1.599.000
01/01/2017
31/12/2017
100%
Investimento apresentado em 2016
na rede hospitalar do SNS Humanização dos serviços de Internamento por infestação crónica de legionella pneumophilae
Assegurar condições de segurança clínica,
Reprogramado
nomeadamente quanto ao perigo de infestação crónica por "legionella pneumophilae"
€458.870
01/01/2017
31/12/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
Resposta aos atuais padrões técnicos na prestação de cuidados, assegurando, nomeadamente "Reforço das
quanto à Unidade
competência
de Faro, a existência
Técnicas do serviço
de resposta na
de
região em todas
Radiologia"
Reprogramado €1800 000
01/01/2017
31/12/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
as vertentes a que está obrigado um hospital central, conforme estatuto desta unidade na rede hospitalar do SNS
Requalificação do 3.º
Integrar a
Piso e transferência
Cardiologia de
Reprogramado
da Cardiologia
Intervenção no
no Plano de
de Intervenção e
perímetro da
Neurorradiologia de
Urgência (área de
Intervenção
intervenção: 900m2).
Uniformização
as unidades do CHA
e modernização
de infraestruturas
dos sistemas de
e sistemas de
informação na
informação estáveis,
Instituição
fiáveis e de alta
€2429 250
01/01/2017
31/01/2017
100%
Investimento
Uniformizar e dotar Reprogramado €983 385
01/01/2017
31/01/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
performance Resposta à dupla necessidade de integrar serviços
Capítulo 8
clínicos no edifício principal e de assegurar o cumprimento de Requalificação da
normas atuais e
cozinha partilhada
expetáveis até 2020
da Unidade de Faro
quanto a instalações
Cumprimento das normas legais
apresentado em 2016
Reprogramado € 800 000
01/01/2017
31/01/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
para confeção de refeições, incluindo aspetos de eficiência energética e de layout adequado à produtividade de trabalho Requalificação do Bloco Operatório com transferência
Garantir a segurança
Reprogramado
do Bloco Operatório
do doente operado
no Plano de
de Ambulatório para
no Bloco Operatório
o edifício central e
de Ambulatório
01/01/2017
31/01/2017
100%
Investimento apresentado em 2016
criação de Unidade de Recobro Tardio O exterior está muito degradado, Pintura do edificio da Unidade de Portimão
com as tijoleiras a
Reprogramado
cairem, podendo
no Plano de
em algumas zonas colocar em perigo utentes e
€ 150 000
01/01/2017
31/01/2017
100%
Investimento apresentado em 2016
Relatório de Gestão e Contas 2016
€1474 770
profissionais. 165
O Fardamento é um dos elementos que permite ao utente identificaos os colaboradores do CHAlgarve e respectivo grupo profissional. A farda assume um papel relevante nos dias que correm pois refletem a imagem Fardamento dos
Reprogramado
da instituição e é
profissionais do
para muitos utentes
CHAlgarve
vista como um
€ 150 000
01/01/2017
31/01/2017
100%
no Plano de Investimento apresentado em 2016
cartão de visita, ou seja, uma primeira impressão do hospital. a farda permite comunicar uma imagem de segurança, organização,
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
confiança e principalmente respeito pelos utentes. Resumo do plano investimento previsto no Plano Estratégico Valor estimado
Valor Realizado
Total Plano de Investimento
€ 16 572 807
€ 560 158
Total Investimento a realizar em 2016
€ 6 727 532
€ 560 158
Total Investimento a realizar em 2017
€ 9 845 275
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Tabela 72 Descrição sucinta do projeto
166
Taxa de Execução
8,33%
quadro que evidencie o grau de execução do orçamento carregado no SIGO/SOE acompanhado de nota justificativa dos respectivos desvios. O CHAlgarve como Entidade Pública Reclassificada passou a integrar o perímetro de consolidação do Orçamento do Estado. Assim começamos pela análise da Execução do Orçamento aprovado pela Lei nº 7-A/2016 de 30 de março. Importa deixar assinalado que o princípio do Orçamento do Estado é dos fluxos de caixa, pelo que esta análise não reflecte a realidade económico-financeira do CHAlgarve.
Ao nível da despesa os pagamentos ascenderam a 191.019.791€, ou seja o valor de receita cobrada foi totalmente executada, ficando apenas um saldo de gerência para 2017 de 230.288€. Pela análise da tabela supra constata-se que o CHAlgarve assumiu compromissos superiores ao valor orçamentado em 33.892.116€. Este facto deve-se a vários factores destacando-se: •
O CHAlgarve rege a sua actividade operacional tendo por base o orçamento económico aprovado pelo con-
Assim quando se analisa a despesa/receita estamos na
trato programa. Tal como referido ao longo deste do-
realidade a analisar pagamentos/recebimentos.
cumento, o Conselho de Administração nas negociações das metas a atingir 2016, conseguiu um reforço
Pela Lei do Orçamento do Estado, o CHAlgarve tinha pre-
de orçamento de aproximadamente 4M€. Sucede que
visto uma receita e pagamentos no valor de 184.347.585€.
o CHAlgarve terminou o ano com a mesma tranche
A execução da receita acabou por ser superior ao previsto
Cumprimento das normas legais
de consolidação das Administrações Púbicas, incluir
Despesa
que tinha antes de assinar o Contrato Programa (CP) e
o que permitiu ao CHAlgarve efectuar um crédito especial
idêntica à de 2015. Esta situação levou a um aumento
sobre o orçamento aprovado no valor de 6.902.494€, pelo
da dívida vencida junto de fornecedores, uma vez que
que o valor do orçamento total do CHAlgarve em 2016 na
Capítulo 8
Para as empresas públicas que integram o perímetro
em 2016 o orçamento de custos foi executado nos
DGO foi de 191.250.079€.
termos planeados, sem que fosse compensado pelos fluxos de tesouraria. •
Os compromissos são assumidos tendo por base a Lei dos Compromissos e Pagamentos em atraso, a qual permite a assunção de compromissos tendo por dotação corrigida líquida de cativos, relativa aos três meses seguintes.
Relatório de Gestão e Contas 2016
c.
167
Dotações
Compromissos
Despesas Pagas
Despesas Pagas
Corrigidas
Assumidos
do Ano
de Anos ant.
73 698 638
78 483 059
78 510 144
68 190 666
10 292 384
ABONOS VARIÁVEIS OU EVENTUAIS
11 043 260
12 563 387
12 626 022
12 563 382
SEGURANÇA SOCIAL
19 648 862
20 871 564
20 881 582
18 097 702
2 773 856
DESPESAS COM O PESSOAL
104 390 760
111 918 010
112 017 748
98 851 750
13 066 239
AQUISIÇÃO DE BENS
59 117 180
53 697 657
77 044 786
37 372 349
16 325 297
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS
20 109 689
23 825 654
33 996 604
14 647 748
8 947 657
79 226 869
77 523 311
111 041 390
52 020 097
25 272 954
OUTROS JUROS
10 729
383 816
383 815
383 815
OUTROS ENCARGOS FINANCEIROS
201
50 972
89 931
374
50 598
JUROS E OUTROS ENCARGOS
10 930
434 788
473 746
384 189
50 598
47
46
46
Classificação Económica Designação
Dotação Inicial
REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
168
CORRENTES
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL FAMÍLIAS
39 887
3 045
3 045
3 045
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
39 887
3 092
3 091
3 091
OUTRAS
107 173
563 635
564 451
302 241
261 393
OUTRAS DESPESAS CORRENTES
107 173
563 635
564 451
302 241
261 393
INVESTIMENTOS
518 243
736 901
963 522
431 166
305 732
BENS DE DOMÍNIO PUBLICO
10 878
AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL
529 121
736 901
963 522
431 166
305 732
OUTROS ATIVOS FINANCEIROS
42 845
70 342
78 247
70 342
ATIVOS FINANCEIROS
42 845
70 342
78 247
70 342
TOTAL
184 347 585
191 250 079
225 142 195
152 062 876
38 956 916
Dotação não
Diferenças
Compromissos
comprometida
Saldos
por pagar
-27 085
10
27 095
100,00
12 563 382
-62 635
5
62 639
100,00
SEGURANÇA SOCIAL
20 871 557
-10 018
7
10 025
100,00
DESPESAS COM O PESSOAL
111 917 989
-99 738
21
99 759
100,00
AQUISIÇÃO DE BENS
53 697 646
-23 347 129
11
23 347 140
100,00
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS
23 595 405
-10 170 950
230 249
10 401 199
99,00
77 293 051
-33 518 079
230 260
33 748 339
100,00
REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES
78 483 049
ABONOS VARIÁVEIS OU EVENTUAIS
AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES OUTROS JUROS
383 815
OUTROS ENCARGOS FINANCEIROS
50 972
-38 959
JUROS E OUTROS ENCARGOS
434 787
-38 958
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
46
FAMÍLIAS
3 045
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
3 091
OUTRAS
563 633
-816
2
818
100,00
OUTRAS DESPESAS CORRENTES
563 633
-816
2
818
100,00
INVESTIMENTOS
736 898
-226 621
3
226 624
100,00
3
226 624
100,00
7 905
100,00
BENS DE DOMÍNIO PUBLICO
1
1
1
Grau %
1
100,00 38 960
100,00
38 960
100,00
1
98,00 100,00
1
1
100,00
Cumprimento das normas legais
Total
Capítulo 8
Classificação Económica Designação
0
AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL
736 898
-226 621
OUTROS ATIVOS FINANCEIROS
70 342
-7 905
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 73 Classificação económica
169
Receita
do por uma adenda ao CP no valor de 2.870.996,00€, aprovada pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde,
Ao nível da receita o CHAlgarve conseguiu obter uma co-
através do Despacho n.º 34/2017, de 10 de março;
brança de 191.250.079, ou seja, o valor cobrado permitiu ao CHAlgarve efectuar um crédito especial de 6.902.494€.
•
te do ano foram registados como descontos financei-
A cobrança foi superior em resultado de: •
ros, sendo que a partir do momento que passaram a abater o custo das CMVMC (ver rubrica 08), passaram
A aplicação da Lei n.º 159 -A/2015,de 30 de Dezembro
a abater os compromissos assumidos;
prevê a progressiva eliminação da redução remuneratória na Administração Pública levou a um aumento de
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
despesa e que não se encontravam previstas em sede
170
de negociação do orçamento para 2016. Tal como
Os créditos APIFARMA recebidos durante grande par-
•
Cobrança de taxas moderadoras superior ao inicialmente estimado.
já referido este aumento de despesa foi compensa-
Previsões
Rec. por cob.
Corrigidas
início do ano
2 142 326
2 411 173
48 248
SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS
362 400
474 281
247 527
06.06.04
FUNDO DE CONPENSAÇAO DO TRABALHO
0
9 197
07.01.08
MERCADORIAS
2 500
07.01.09
MATÉRIAS DE CONSUMO
31 764
28 992
1 650
07.01.99
OUTROS
36 828
25 687
23 771
07.02.01
ALUGUER DE ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
1 251 922
217 260
412 579
07.02.05
ATIVIDADES DE SAÚDE
179 032 896
180 161 156
14 224 953
07.02.99
OUTROS
1 403 928
4 213 454
3 017 865
08.01.99
OUTRAS
83 021
3 479 795
1 577 802
16.01.01
RG - ORG. MINISTÉRIO DA SAÚDE
0
229 084
184 347 585
191 250 079
Código
Classificação Económica Designação
Dotação Inicial
04.01.08
TAXAS MODERADORAS
06.03.07
Total do Serviço:
Tabela 74 Classificação económica
19 554 395
Liquidadas
Bruta do Ano
Cumprimento das normas legais Rec. Cobrada
Rec. por cobrar
Liquida
no final do ano
2 366 678
2 362 986
48 186
2 411 173
2 411 173
3 754
100
465 581
404 228
70 053
474 281
474 281
238 828
100
9 197
9 197
9 197
9 197
28 992
28 992
28 992
28 992
1 650
100
36 850
22 623
25 687
25 687
34 934
100
351 220
217 260
217 260
217 260
546 539
100
180 239 560
178 219 501
1 941 655
180 161 156
180 161 156
14 303 358
100
4 146 024
3 140 503
1 072 952
4 213 454
4 213 454
2 950 434
100
2 459 506
3 470 880
8 915
3 479 795
3 479 795
557 513
100
229 084
229 084
229 084
3 373 909
191 250 079
191 250 079
229 084 190 332 693
187 876 170
Bruta de Anos
Total
Ant.
3 064
Grau %
Capítulo 8
Receita Cobrada
100
100 18 637 009
100
Relatório de Gestão e Contas 2016
Receita Cobrada
Receitas
171
2. Gestão do Risco Financeiro
Assim, 2016 não houve qualquer acréscimo de endividamento.
Neste domínio importa referir que o CHAlgarve, enquanto
Anos
entidade pública de carácter empresarial, tem regras aper-
Encargos
tadas e diversos constrangimentos do ponto de vista emi-
Financeiros (€)
nentemente financeiro, pelo que não recorreu a qualquer
Taxa Média de
tipo de financiamento.
Financiamento (%)
2016
2015
2014
2013
16 574,0
17 364,4
17 711,2
22 446,9
-
-
-
-
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Tabela 75 Encargos financeiros
3. Limite de Crescimento do Endividamento
juros nas entidades EPE do Ministério da Saúde, por
•
tou 69.400.000€, e o perdão de juros 5.371.641€, sendo este ultimo valor contabilizado como um proveito
O FASP-SNS, - Fundo de Apoio ao Sistema de Paga-
extraordinário. Apesar deste despacho ser de 2013, o
mentos do Serviço Nacional de Saúde. Este Fundo ti-
mesmo apenas produziu efeitos materiais a 23 de Ja-
nha por objecto o apoio ao sistema de pagamentos
neiro de 2014.
aos fornecedores das instituições e serviços do Serviço Nacional de Saúde, pelo que era um fator de Risco ção do Despacho n.º14181-A/2013, de 1 de novembro, que determina o aumento de capital e o perdão de
Passivo Remunerado (€)
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
respeito o aumento do capital estatutário represen-
CHAlgarve das instituições extintas que o formaram:
Financeiro do Centro Hospitalar. Refira-se a publica-
Financiamentos obtidos (Correntes e Não Corrrentes) …dos quais concedidos pela DGTF Aumentos de Capital por dotação Aumentos de Capital por conversão créditos Endividamento Ajustado
Tabela 76 Passivo remunerado 172
forma a regularizar o FASP. No que ao CHAlgarve diz
Importa contudo mencionar a “herança” recebida pelo
•
Do extinto CHBA, um empréstimo bancário existente na Caixa Geral de Depósitos, dado a conhecer ao Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Publico, I.P.
Valores (€)
Variação 16/15
2016
2015
2014
2013
Valor
138 016,4
174 520,7
204 943,6
237 491,2
0,0
0,0
0,0
69 316 932,0
0,0
0,0%
0
0
94 000 000
0
0,0
0,0%
-36 504,2
% -26,4%
4. Prazo médio de pagamento
•
No referente ao prazo médio de pagamento (PMP) importa salientar alguns pontos que contribuíram para os resultados obtidos. •
ao valor inicialmente previsto, o CHAlgarve terminou o ano com a mesma tranche que tinha antes de assinar o Contrato Programa (CP) e idêntica à de 2015. Esta situação levou a um aumento da dívida vencida junto
O Prazo médio de pagamento de 2016 é inferior ao verificado ao de 2015 em 15 dias, tendo o CH Algarve iniciado o exercício de 2016 quase sem dívida vencida;
•
Apesar do Contrato Programa assinado ser superior
de fornecedores, uma vez que em 2016 o orçamento de custos foi executado nos termos planeados, sem que fosse compensado pelos fluxos de tesouraria.
A situação da dívida vencida degradou-se apenas no
Variação 16/15
Prazo (dias)
2016
2015
114,0
129,4
2014
257,5
Valor
%
-15,4
-11,9%
Capítulo 8
PMP
Tabela 77 Prazo médio de pagamento
Dívidas Vencidas (€)
Cumprimento das normas legais
último trimestre de 2016;
Valor (€)
Valor das Dívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011 (€)
0-90 dias
90-120 dias
120-240 dias
240-360 dias
> 360 dias
Aq. de Bens e Serviços
3 992 260
514 445
1 788 049
617 134
651 582
Aq. de Capital
113
0
0
0
0
Total
3 992 372
514 445
1 788 049
617 134
651 582
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 78 Dívidas vencidas
173
5. Diligências tomadas e resultados obtidos no cumprimento das recomendações do acionista aquando da última aprovação dos documentos de prestação de contas.
7. Aplicação do disposto nos artigos 32.º e 33.º do EGP, no que se refere: a. Utilização de cartões de crédito e outros instrumentos de pagamento por gestores públicos
O Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E iniciou a sua atividade a 1 julho de 2013, em conformidade com estipulado no
Não foram utilizados cartões de crédito e outros instru-
Decreto-Lei n.º69/2013, de 17 de maio, que determinou
mentos de pagamento por Gestores Públicos tendo por
a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E por fu-
objeto a realização despesas ao serviço da empresa.
são e consequente extinção do Hospital de Faro E.P.E e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE. Este facto
b. Ao reembolso a gestores públicos de quaisquer despesas que caiam no âmbito do conceito de despesas
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
levou ao tardio encerramento da contabilidade e conse-
174
de representação pessoal
quente elaboração do respectivo Relatório de Gestão de 2013, desconhecendo-se à data a existência de despacho
Não foi realizado qualquer reembolso referente a des-
de aprovação do mesmo. Relativamente aos exercícios de
pesas no âmbito do conceito de despesas de represen-
2014 e 2015 é também desconhecida a existência de des-
tação pessoal como aliás, preceitua o normativo legal.
pacho de aprovação.
c.
Ao valor das despesas associadas a comunicações, que incluem telefone móvel, telefone domiciliário e internet.
6. Remunerações Ver Apêndice 1
d. Ao valor de combustível e portagens afecto mensalmente às viaturas de serviço.
Membro do CA (Nome)
Plafond Mensal Definido
Valor Anual
Joaquim Grave Ramalho
269,8
Teresa Luciano
334,22
Helena Leitão
247,55
Carlos Santos
277,57
Nuno Murcho
256,43
Observações
Viatura
Combustível
Portagens
Director Clínico - Carlos Santos
52-JF-33
2 948,00 €
2 102,00 €
Restantes Membros
83-PF-33*
2 401,00 €
Director Clínico - Pedro Nunes
52-JF-33
Enfermeiro Director - José Vieira Santos Restantes Membros
Outras
Seguro
IUC
2 278,14 €
535,38 €
250,61 €
1 616,12 €
1 178,80 €
670,69 €
175,32 €
654,39 €
557,35 €
85,37 €
--
--
83-PF-33
499,72 €
504,72 €
321,32 €
--
--
94-31-ST*
432,33 €
252,00 €
119,51 €
--
--
Reparações
Capítulo 8
Membro do CA (Nome)
Cumprimento das normas legais
Tabela 79 Gastos com comunicações móveis
Tabela 80 Gastos anuais associados a viaturas (€)
Relatório de Gestão e Contas 2016
Nota: * A utilização desta viatura é partilhada entre os elementos do conselho de administração
175
8. Da aplicação do Disposto no n.º 2 do artigo 16º do Decreto-Lei n.º 133/2013 de 3 de Outubro – Proibição da Despesa não documentadas.
11. Contratação Pública, indicando, designadamente O modo como foram aplicadas as normas de contratação pública vigentes em 2016, sendo que nas empresas-mãe
O CHAlgarve registou nas suas contas o valor de 1.564,10€
de grupos públicos, esse ponto deverá incluir todas as em-
de despesas não documentadas. Estes custos são referen-
presas em que estas participem maioritariamente.
tes essencialmente a fundos de maneio do Serviço Social, para dar apoio a utentes com carência económica. Estas
Os procedimentos internos instituídos para a contratação
despesas referem-se a pagamentos de bilhetes de trans-
de bens e serviços e se os mesmos são objecto de revisão
porte público após alta hospitalar, alimentação entre ou-
periódica, com referência à última atualização.
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
tras despesas.
Ao CHAlgarve é aplicável a legislação nacional e comunitária que regula a matéria de contratação pública. Nessa linha, todas as regras e princípios que disciplinam e animam a men-
9. Elaboração e divulgação de relatório sobre remunerações pagas a mulheres e homens conforme determina o n.º 2 da Resolução do Conselho Ministros n.º 18/2014 de 7 Março.
cionada contratação pública foram aqui observados em 2016,
As remunerações pagas a mulheres e homens são as previs-
aplicado nesta entidade pública, de cariz empresarial.
tas em Decreto-Lei das próprias carreiras, obedecendo às tabelas em vigor, não havendo assim qualquer discriminação ou diferenças remuneratórias entre mulheres e homens.
sendo seguro que, o Código dos Contratos Públicos (vulgo, CCP), aprovado pelo Decreto-lei n.º18/2008, de 29 de Janeiro, com as alterações legais subsequentes, foi integralmente
Não será despiciendo assinalar que, em todos os contratos cujo valor legalmente fixado determinava a remessa dos mesmos para efeitos de fiscalização prévia da despesa pública associada, foram todos devidamente chancelados pelo supremo órgão de fiscalização da despesa pública do
10. Elaboração e divulgação de relatório anual sobre prevenção da corrupção conforme disposto no n.º 1 do artigo 46.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de Outubro O CHAlgarve aprovou em 2015 o plano de prevenção de
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
riscos de corrupção e infracções conexas, que publicou no
176
site institucional e no Portal do SNS. Foi também publicado um Relatório de Monitorização (anual) em 2016.
nosso País. Dito de um outro modo: obtiveram o visto e/ ou a declaração de conformidade do reputado Tribunal de Contas (TC). Vale a pena referir neste instrumento que, foram aproximadamente duzentos e trinta os procedimentos de aquisição de bens e de prestações de serviços desencadeados para o cabal cumprimento da nossa missão assistencial que foram sujeitos a visto do TC. Por outro lado, importa realçar que, o CH Algarve recorre à informação da SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde) e respetivos Acordos-Quadro previamente à aquisição, entre outros, de medicamentos e de material de consumo clinico, e efetua compras pelo catálogo disponibilizado pela Exma. Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS)
tantemente, para dar um integral cumprimento às determinações superiores. Ademais, podemos garantir que todas as transações realizadas foram objeto do adequado controlo interno, sendo certo que, ocorreram sempre na observância das condições legais e de mercado.
Pelo n.º 1 do artigo 96.º do DLEO de 2016, as empresas pú-
Os atos ou contratos celebrados com valor superior a 5M€,
blicas, com exceção dos hospitais entidades públicas em-
independentemente da espécie do ato, ou contrato, em
presariais, devem prosseguir uma política de optimização
causa, e se os mesmos foram sujeitos a visto prévio do Tri-
da estrutura de gastos operacionais que promova o equi-
bunal de Contas, conforme determina o artigo 47.º da Lei
líbrio operacional. Neste sentido, sendo o CH Algarve um
de Organização e Processo do Tribunal de Contas (LOPTC)
hospital público EPE está excepcionado do cumprimento
Não foram celebrados atos ou contratos com valor superior a 5M€.
das medidas de redução de custos operacionais previstos no artigo 96º da DLOE 2016.
12. Medidas tomadas ao nível da adesão da empresa ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)
14. Medidas de redução de gastos operacionais previstas no artigo n.º 96 do DLEO 2016, justificando detalhadamente o não cumprimento das orientações e objectivos definidos.
O CHAlgarve recorreu à informação dos Serviços Partilha-
Pelo n.º 1 do artigo 96.º do DLEO de 2016, as empresas pú-
dos do Ministério da Saúde e aos respetivos Acordos-Qua-
blicas, com exceção dos hospitais entidades públicas em-
dro previamente à aquisição, entre outros, de medicamen-
presariais, devem prosseguir uma política de optimização
tos e de material de consumo clinico, e efetuou as compras
da estrutura de gastos operacionais que promova o equi-
através do catálogo disponibilizado. Tudo isto, no sentido
líbrio operacional. Neste sentido, sendo o CH Algarve um
de beneficiar das mais-valias que pudessem concorrer para
hospital público EPE está excepcionado do cumprimento
uma melhoria dos resultados desta Instituição em matéria
das medidas de redução de custos operacionais previstos
de aquisições públicas e, concomitantemente, no integral
no artigo 96º da DLOE 2016.
cumprimento das determinações legais e superiores.
Cumprimento das normas legais
Instituição em matéria de aquisições públicas e, concomi-
Capítulo 8
sam concorrer para uma melhoria dos resultados desta
13. Medidas adotadas no âmbito da frota automóvel, relativamente às orientações previstas nas alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 96.º do DLEO 2016, complementadas com os despachos n.º 1182/13-SET, de 12 de junho (comunicado através de ofício circular n.º 4238, de 1 de julho) e despacho n.º 1668/13-SET, de 6 de Setembro (comunicado através de Ofício Circular n.º 7408, de 2 de dezembro).
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tudo isto, no sentido de aproveitar mais-valias que pos-
177
PRC
Meta
2016 Exec.
2015 Exec.
2014 Exec.
∆ Absol.
Var. %
2016/2015 EBITDA
-148 580,87 €
2 759 848,45 €
2 519 449,93 €
--
--
CMVMC
50 385 439,58 €
50 222 686,53 €
49 319 628,91 €
162 753,05
0,3%
FSE
33 112 687,91 €
29 680 626,02 €
30 353 338,50 €
3 432 061,89
11,6%
Gastos com o pessoal
108 864 488,14€
104 562 574,60€
4 301 913,54
4,1%
Indeminizações Pagas por rescisões
102 117 847,52 €
1 908,00 €
--
--
--
--
2 644 769,58 €
--
--
--
--
Impacto da Reversão das Reduções Remuneratórias Gastos Operacionais
Redução em 15% face
192 362 615,63€
184 465 887,15€
181 790 814,93€
7 896 728,48
4,3%
192 284 437,42€
187 267 089,51
184 357 823,03
5 017 347,91
2,7%
1,00
0,99
0,99
0,02
1,6%
271 291,44 €
235 013,06
175 416,95
36 278,38
15,4%
45 088,81 €
69 850,87
49 516,69
153 917,52 €
61 067,23
36 533,08
N.º Trabalhadores
4 159
4 065
3 960
-4 065,00
-100,0%
N.º Efetivos
4 183
4 087
3 983
-4 087,00
-100,0%
23
22
23
-22,00
-100,0%
180,83
184,77
172,17
-184,77
-100,0%
17,00
17,00
19,00
134 725,70 €
156 717,05 €
119 606,90
2010
Volume de negócios
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Peso dos Gastos/VN
Redução face 2015 redução face ao ano
comunicações
de 2014 ou 2015 (o que apresentar menos valor) redução face ao ano
Deslocações/Estadas
de 2014 ou 2015 (o que apresentar
-24 762,06
-35,4%
menos valor) redução face ao ano Ajudas de custo
de 2014 ou 2015 (o que apresentar
92 850,29
152,0%
menos valor)
N.º Cargos de Direção N.º Efetivos/Cargos Direção Viaturas
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
N.º de viaturas
178
Redução face ao ano anterior
-
0,0%
redução face ao ano Gastos com as
de 2014 ou 2015
viaturas
(o que apresentar menos valor)
Tabela 81 PCR Nota: O CHAlgarve iniciou a sua atividade a 1 Julho de 2013. Pelo o exposto apenas apresentados os dados de anos económicos completos, para terem comparabilidade.
-21 991,35
-14,0%
tro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancárias comerciais, a saber: •
Caixa Geral de Depósitos: Devido ao empréstimo bancário herdado do extinto Centro Hospitalar do Barla-
Os pagamentos/recebimentos são essencialmente efetua-
vento Algarvio. Dado que o CHAlgarve passou a inte-
dos por recurso aos serviços bancários disponibilizados
grar a Lei do Orçamento do Estado, foi efectuado um
pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Públi-
pedido de excepção da unidade de tesouraria para a
co, I. P. (IGCP, I. P.).
conta em causa, para os anos 2016/2017 e que já se encontra autorizado pelo despacho n.º 918/2016 do Se-
Assim, o CHAlgarve atuou da seguinte forma:
cretário de Estado Adjunto do Tesoura e das Finanças. •
Para recebimento de verbas de clientes/entidades externas, via transferência bancária, é indicado sempre
•
Caixa Geral de Depósitos para: Depósito de Vales Postais, recebidos para pagamento das taxas mode-
o NIB/IBAN das contas abertas no IGCP;
radoras. O IGCP não presta o serviço necessário nem •
Os montantes recebidos em numerário/cheque, pro-
oferece qualquer solução, por forma a evitar o levan-
venientes da cobrança das taxas moderadoras e de
tamento dos valores por funcionários.
faturas emitidas, são entregues na Tesouraria diariamente e depositados de imediato na conta do IGCP, através de depósito externo.
•
Santander Totta e Novo Banco: Utilização de Terminais de Pagamento Automático (TPA).O CHAlgarve
Cumprimento das normas legais
quer aplicação financeira.
alguns serviços bancários relativamente aos quais o Cen-
Capítulo 8
O CHAlgarve, para o período em análise não efetuou qual-
Pese embora as ações acima descriminadas, existem ainda
já efectuou o procedimento e assinou os protocolos com o IGCP para a transferência dos terminais, no entanto aguarda a regularização da situação por parte do IGCP. Estas contas apenas são utilizadas para pagamentos pelos utentes por multibanco, pelo que não geram qualquer juro financeiro. Em 2016 o CHAlgarve não recebeu qualquer valor referente a juros, no entanto procedeu à entrega de 46,23€ recebidos em 2015 da CGD.
Relatório de Gestão e Contas 2016
15. Princípio da unidade tesouraria do estado (artigo 28.º do RJSPE e artigo 86.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março)
179
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Banca Comercial
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
"2º Trimestre
"3º Trimestre
"4º Trimestre
€"
€"
€"
€"
CGD (0303.052584.130)
499,92
9 667,91
717,97
5 756,74
CGD (0005.644973.209) PTM
41 968,11
41 968,11
41 968,11
6 430,29
TOTTA (21584163.001)
32 099,40
131 606,52
230 626,06
3 036,06
BES (0000001000234) - PTM
163 893,76
233 905,72
143 392,05
16 481,04
Total
238 461,19
417 148,26
416 704,19
31 704,13
Juros auferidos
0,00
0,00
0,00
0,00
Tabela 82 Banca comercial
16. Auditorias do Tribunal de Contas À data da elaboração do presente documento não foi efetuada qualquer auditoria pelo Tribunal de Contas à área financeira do CHAlgarve.
180
"1º Trimestre
17. Informação Divulgada a 31/12/2016, no sítio da internet do SEE (portal da DGTF) Apêndice 1 1.
Conselho de Administração
Até 16/03/2016; Designação Nome
2013-2016
Presidente
2013-2016
[Entidade pagadora]
Forma (1)
Data
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
Resolução nº 17-A/2013
19-07-2013
Vogal
Patrícia Isabel Silvestre Ataíde
Resolução nº 17-A/2013
19-07-2013
2013-2016
Vogal
Graça Maria Palma Pereira
Resolução nº 17-A/2013
19-07-2013
2013-2016
Director Clínico
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
Resolução nº 17-A/2013
19-07-2013
2013-2016
Enfermeiro Director
José Fernando Vieira dos Santos
Resolução nº 17-A/2013
19-07-2013
(O/D) (2) Cumprimento das normas legais
Cargo
Início-Fim
Remuneração
Capítulo 8
Mandato
Número estatutário mínimo e máximo de membros - 5 / 7 Legenda: (1) Resolução (R) / Assembleia Geral (AG) / Deliberação Unânime p Escrito (DUE) / Despacho (D) (2) O/D – Origem / Destino
Membro do Órgão de Administração --
Acumulação de Funções Entidade
Função
--
Regime
--
--
Fixado
Classificação
Remuneração mensal Bruta (€)
Nome
[S/N]
[A/B/C]
Vencimento
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
S
B
4864,33
1945,73
Patricia Isabel Silvestre Ataíde
S
B
3891,46
1556,59
Graça Maria Palma Pereira
S
B
3891,46
1556,59
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
S
B
3891,46
1556,59
José Fernando Vieira dos Santos
S
B
3891,46
1556,59
Despesas Representação
Relatório de Gestão e Contas 2016
Estatuto do gestor Público Membro do Órgão de Administração
181
Remuneração Anual 2016 (€) Membro do Conselho de Administração
Fixa*
Bruta
Variável
(1)
Redução
Reversão
Valor final
Remuneratória
remuneratória
(4) = (1)-
(2)
(3)
(2)+(3)
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
15663,15
24997,5
2944,9
279,13
22331,69
Patricia Isabel Silvestre Ataíde
12530,53
17860,8
2119,5
242,86
15984,15
Graça Maria Palma Pereira
3087,23
13143,3
1551,37
115,87
11707,76
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
12530,53
14211,1
1699,56
242,86
12754,37
José Fernando Vieira dos Santos
12530,53
15856,1
1863,66
242,86
14235,28
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Benefícios Sociais (€)
Membro do Conselho de Administração
Valor do Subsídio de
Regime de Proteção
Refeição
Social Encargo
Diário
Encargo
anual da
Identificar
anual da
entidade
Outros Seguro
Seguro
de Vida
de Saúde
entidade
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
4,27
132,37
CGA e ADSE
5 313,57
Patricia Isabel Silvestre Ataide
4,27
247,66
Seg. Social
3 796,23
Graça Maria Palma Pereira
4,27
200,69
Seg. Social
2 780,58
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
4,27
264,74
CGA e ADSE
3 823,59
José Fernando Vieira dos Santos
4,27
256,2
CGA e ADSE
4 228,71
Identifi-
Valor
car
Relativamente aos encargos com viaturas cumpre informar que o CHAlgarve dispõe de viaturas que são utilizadas exclusivamente em serviço pelos membros do Conselho de Administração, não havendo contudo nenhuma viatura
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
estritamente afeta a qualquer elemento do CA.
182
Membro do CA
Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço (€)
(Nome)
Deslocações
Custo com
Ajudas de
em Serviço
Alojamento
custo
Patricia Isabel Silvestre Ataide
Graça Maria Palma Pereira
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
José Fernando Vieira dos Santos
Gasto total
Outras
com viagens
Identificar
Valor
(Σ)
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
Após 16/03/2016; Designação
Remuneração
Mandato Nome
2016 -
Presidente
2016 -
Forma (1)
Data
Joaquim Grave Ramalho
Resolução nº 6-B/2016
10-032016
Vogal
Helena Cristina Gil Caldeira dos Santos Leitão
Resolução nº 6-B/2016
10-032016
2016 -
Vogal
Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano
Resolução nº 6-B/2016
10-032016
2016 -
Director Clínico
Carlos Alberto Rosário dos Santos
Resolução nº 6-B/2016
10-032016
2016 -
Enfermeiro Director
Nuno Álvaro Caneca Murcho
Resolução nº 6-B/2016
10-032016
[Entidade pagadora]
(O/D) (2)
Número estatutário mínimo e máximo de membros - 5 / 7
Capítulo 8
Legenda: (1) Resolução (R) / Assembleia Geral (AG) / Deliberação Unânime p Escrito (DUE) / Despacho (D) (2) O/D – Origem / Destino
Acumulação de Funções Membro do Órgão de Administração
Cumprimento das normas legais
Cargo (Início-Fim)
Entidade
Função
Regime
Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano
Estab. Ensino Superior Público
Docente
Público
Nuno Álvaro Caneca Murcho
Estab. Ensino Superior Público
Docente
Público
Estatuto do Gestor Público Fixado
Classificação
Remuneração mensal Bruta ( € )
Nome
[S/N]
[A/B/C]
Vencimento
Joaquim Grave Ramalho
S
B
4 864,33
1 945,73
Helena Cristina Gil Caldeira dos Santos Leitão
S
B
3 891,46
1 556,59
Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano
S
B
3 891,46
1 556,59
B
5 266,6
1 556,59
B
3 891,46
1 556,59
Carlos Alberto Rosário Santos Nuno Álvaro Caneca Murcho
S
Despesas Representação
Relatório de Gestão e Contas 2016
Membro do Órgão de Administração
183
Remuneração Anual 2016 (€)
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Membro do CA
Fixa*
Variável
Valor final
Bruta
Redução
Reversão
(1)
Remuneratória (2)
remuneratória (3)
(4) = (1)(2)+(3)
Joaquim Grave Ramalho
66284,63
75094,4
8146,4
2673,77
69621,8
Helena Cristina Gil Caldeira dos Santos Leitão
53027,71
60075,5
6416,51
2069,78
55728,81
Maria Teresa Silveira Bretão Machado Luciano
53027,71
60075,5
6416,51
2069,78
55728,81
Carlos Alberto Rosário Santos
63903,42
73556,1
8556,3
3376,14
68375,9
Nuno Álvaro Caneca Murcho
53027,71
60075,5
6416,51
2069,78
55728,81
Benefícios Sociais (€) Membro do Órgão de
Valor do Subsídio de
Regime de Proteção
Refeição
Social
Administração
Encargo Diário
anual da
Encargo Identificar
entidade Joaquim Grave Ramalho
Outros
anual da
CGA e
858,27
4,27
781,41
Seg. Social
13 235,61
4,27
824,11
Seg. Social
12 390,05
Carlos Alberto Rosário Santos
4,27
696,01
Nuno Álvaro Caneca Murcho
4,27
765,6
Helena Cristina Gil Caldeira dos Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano
Seguro de
Vida
Saúde
Identificar
Valor
entidade
4,27
Santos Leitão
Seguro de
16 535,16
ADSE
CGA e ADSE CGA e ADSE
16 239,3 13 235,61
Relativamente aos encargos com viaturas cumpre infor-
de Administração, não havendo contudo nenhuma viatura
mar que o CHAlgarve dispõe de viaturas que são utilizadas
estritamente afeta a qualquer elemento do CA.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
exclusivamente em serviço pelos membros do Conselho
184
Membro do CA
Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço (€)
(Nome)
Deslocações
Custo com
Ajudas de
em Serviço
Alojamento
custo
Joaquim Grave Ramalho
Helena Cristina Gil Caldeira dos Santos Leitão
Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano
Gasto total
Outras
com viagens
Identificar
Valor
(Σ)
Carlos Alberto Rosário Santos
216
Nuno Álvaro caneca Murcho
Anexos 2.
Fiscalização
de em questão. Pelo exposto, os relatórios emitidos terão de ser, obrigatoriamente, em nome da sociedade repre-
O ROC efectivo nomeado pelo despacho n. 1623/2013, no
sentada pelo ROC efetivo.
início de 2017 passou a integrar, como sócio, a sociedade António Belém & António Gonçalves, SROC, Lda. Conse-
As remunerações do Órgão de Fiscalização cumprem as
quentemente, o exercício da sua atividade de Revisor Ofi-
orientações emanadas.
Mandato
Cargo
Identificação SROC / ROC N.º
Início/
Nome
Fim
inscrição na OROC
Designação
N.º registo na CMVM
Forma (1)
N.º de anos
Data
Contratada
N.º de anos
de funções
de funções
exercidas
exercidas
na entidade
no grupo
António Joaquim Andrade
2015
Gonçalves & Efetivo
Não tem n.
Despacho n.
Inscrição
1623/2013-
CMVM
SET
06/08/2013
Sim
n.a.
3
n.a.
3
Associados António Joaquim Andrade
Não tem n. ROC 949
Mendes & 2013/
Suple-
Associados,
2015
mento
José Jesus Gonçalves
Inscrição CMVM
Gonçalves Rosa Lopes
Capítulo 8
2013/
SROC 243
SROC n.º116
ROC 833
Cumprimento das normas legais
cial de Contas passou a ser exercida como sócio da entida-
Despacho n. 20161435
1623/2013-
07/08/2013
SET
20160459
Mendes Não houve
Sociedade
nomeação
António António
Não tem n. ROC 948
Gonçalves,
Manteve-se
CMVM
o nomeado
Sim
n.a.
trienio
SROC* 2016
pela IGTF -
Inscrição
2013-2015 Não houve
Efetivo
nomeação pela IGTF
António Joaquim Andrade Gonçalves
Não tem n. ROC 949
- Manteve-
Inscrição
se o ROC
CMVM
efetivo nomeado trienio 2013-2016
Tabela 83 Identificação do Fiscal único
1
Relatório de Gestão e Contas 2016
Belém &
185
Remuneração Anual 2016 (€)
Nome
Valor
(1)
Valor Anual de Serviços adicinais - 2016
Redução
Reversão
Remune-
Remune-
ratória
ratória
(2)
(3)
IdentifiValor Final
cação do Serviço
(4) = (1)-(2)+(3)
(1)
Sociedade António Belém & António Gonçalves, SROC* Não houve Honorários
15 596,20 €
2 462,56 €
13 133,64 €
prestação de serviços adicionais
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Ajudas de
186
Custo Total
1 980,29 €
17 576,49 €
1 980,29 €
2 462,56 €
Tabela 84 Identificação do Fiscal único
- €
Redução Valor
15 113,93 €
Reversão
Remune-
Remune-
ratória
ratória
(2)
(3)
Valor Final
(4) = (1)(2)+(3)
3. Auditor Externo
4.
Restantes Trabalhadores
Não aplicável. A estrutura dos Órgão Socais do CHAlgarve
Relativamente aos restantes profissionais confirma-se
não contempla o Auditor Externo.
o cumprimento da Lei do Orçamento de Estado – Lei nº
Relatório de Gestão e Contas 2016
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
7-A/2016, de 30 de março.
187
Apêndice 2 - Sistematização da Informação
Cumprimento Cumprimento das Orientações legais
Quantificação/Identifi-
S/N/N.A.
Justificação / Referência ao ponto do Relatório
cação "O CHALgarve, desenvolve a sua atividade tendo presente essencialmente os seguintes documentos:
Objectivos de Gestão / Planos de Actividade e Orçamento
1 - Contrato Programa, que define metas orçamentais; N.A.
assistenciais e indicadores de qualidade e eficiência. Contudo, dada que a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E., só teve efeitos a 1 de julho de 2013, não temos ainda o documento
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
2 - Lei do Orçamento do Estado" Gestão do Risco Financeiro
S
0%
Limites de Crescimento do Endividamento
S
-26%
Evolução do PMP a fornecedores
S
-12%
Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") Recomendações do acionista na última aprovação de contas
s
Em 2016 o CHAlgarve não contraiu qualquer emprestimo Em 2016 o CH Algarve apenas suportou juros referente a um empréstimo efetuado na CGD pelo o extinto CHBA.
3 571 210 €
N.A.
Ainda não temos conhecimento da aprovação das contas de 2015.
Remunerações Não atribuição de prémios de gestão
S
0€
RH
Reduções
S
46 131,22 €
Redução do Conselho de Administração
Reversões
S
13 382,83 €
Reversões do Conselho de Administração
1 329 731,08 €
Valor total das reduções remuneratórias
Órgãos sociais - reduções remuneratórias vigentes em 2016
Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 73º da Lei 83-C/2013 Restantes trabalhadores - reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2016
N.A.
S
Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias , nos termos
S
Foi cumprido o determinado na Lei
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
do art.º 38º da Lei 82-B/2014
188
Artigo 32º do EGP Utilização de cartões de crédito Reembolso de despesas de representação pessoal
S S O CHAlgarve registou nas suas contas o valor de 1.564,10€ de despesas não documentadas. Estes custos são referentes
Despesas Não documentadas n.º 2 do artigo 16º do DL n.º 133/2013
N
essencialmente a fundos de maneio do Serviço Social, para dar apoio a utentes com carência económica. Estas despesas referem-se a pagamentos de bilhetes de transporte público após alta hospitalar, alimentação entre outras despesas.
Promoção da Igualdade Salarial entre mulheres e homens - n.º 2 da RCM n.º
S
18/2014 Contratação Pública Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas Contratos submetidos a visto prévio do TC Prevenção da Corrupção - n.º 1 do DL n.º 133/2014 Auditorias do Tribunal de Contas (b)
S
Aplica-se a Lei da contratação Publica
N.A. S
230
Todos tiveram visto prévio
S
O CHAlgarve dispõe de plano e relatório de monitorização.
N.A.
O CHAlgarve em 2016 não teve auditorias efetuadas pelo TC
N
0
Gastos com Viaturas
N
15 118,80 €
Manteve o n.º de viaturas face a 2015, reduziu 2 face a 2014. Face a 2014 verifica-se um aumento de 15.118,8€. Face a 2015, uma redução de 21.991,35€. Pelo n.º 1 do artigo 96.º do DLEO de 2016, as empresas públicas, com exceção dos hospitais entidades públicas empresariais,
Gastos Operacionais das Empresas Públicas
devem prosseguir uma política de optimização da estrutura N.A.
de gastos operacionais que promova o equilíbrio operacional. Neste sentido, sendo o CH Algarve um hospital público EPE está excepcionado do cumprimento das medidas de redução de custos operacionais previstos no artigo 96º da DLOE 2016.
Princípio da Unidade de Tesouraria
S
Capítulo 8
N.º de Viaturas
Cumprimento das normas legais
Parque Automóvel
"O Chalgarve desenvolve a sua atividade movimentando essencialmente as contas do ICGCP. contudo a 31/12/2016 existem ainda alguns serviços bancários relativamente aos quais o Centro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancárias comerciais, a saber: • Tem uma conta na Caixa Geral de Depósitos com um empréstimo bancário herdado do extinto Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio. Como o CHAlgarve passou a integrar a Lei do Orçamento do Estado, pediu excepção da unidade de tesouraria para a conta em causa, mas á data da elaboração deste documento ainda não obtivemos resposta; Disponibilidades Centralizadas no IGCP
95%
• Depósito de Vales Postais, recebidos para pagamento das taxas moderadoras, serviços não prestados pelo IGCP, nem oferece qualquer solução para a resolução da situação, a não ser o levantamento, o que implica transporte de valores por
que à data de elaboração do presente documento, já temos os protocolos que o IGCP nos enviou assinados, aguardamos que este terminais passem para a rede do IGCP. Pese embora, as ações acima descriminadas, existem ainda alguns serviços bancários relativamente aos quais o Centro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancárias comerciais." Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado
S
Relatório de Gestão e Contas 2016
funcionários, não sendo uma solução adequada; • Utilização de Terminais de Pagamento Automático (TPA), sendo
Tabela 85 Resumo 189
Apêndice 3 – Das Normas Específicas Aplicáveis ao Sector da Saúde 1.
Mapas disponíveis no SICA a 18/04/2017
Contratado Quantidade
Produção Valor €
Quantidade
Marginal/Adicional Valor €
Quantidade
Valor €
Valor Máxi-
Estimativa
mo da Espe-
da Especia-
cialização
lização
1. Consultas Externas: Nº 1ªs Consultas Cumprimento das normas legais
Médicas (s/
44 875,00
3 002 137,50 €
44 206
2 957 381,40 €
0
0,00 €
3 047 164,55 €
2 957 381,40 €
31 400,00
2 310 726,00 €
30 328
2 231 837,52 €
0
0,00 €
2 345 386,89 €
2 231 837,52 €
1 680,00
123 631,20 €
1 551
114 138,09 €
0
0,00 €
125 485,67 €
114 138,09 €
250,00
18 397,50 €
246
18 103,14 €
0
0,00 €
18 673,46 €
18 103,14 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
197 900,00
13 239 510,00 €
197 891
13 238 907,90 €
0
0,00 €
13 438 102,65 €
13 238 907,90 €
130,00
9 566,70 €
117
8 610,03 €
0
0,00 €
9 710,20 €
8 610,03 €
1 900,00
139 821,00 €
1 861
136 950,99 €
0
0,00 €
141 918,32 €
136 950,99 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
majoração) Nº 1ªs Consultas referenciadas (CTH) Nº 1ªs Consultas (Telemedicina) Nº 1ªs Consultas na Comunidade
Capítulo 8
(Saúde Mental) Nº 1ªs Consultas Centros de Referência Nº Consultas Médicas Subsequentes (s/ majoração) Nº Consultas Médicas Subsequentes (Telemedicina) Nº Consultas Médicas
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Subsequentes
190
na Comunidade (Saúde Mental) Nº Consultas Médicas Subsequentes Centros de Referência
2. Internamento: Nº Doentes Equivalentes GDH Médicos
23 572,00
46 867 713,53 €
22 182
44.104.005,67 €
0
0,00 €
47 336 350,90 €
44 104 005,67 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
5 447,00
10 830 155,93 €
5 394
10.724.777,14 €
0
0,00 €
10 830 155,93 €
10 724 777,14 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
4 184,00
7 903 002,69 €
3.964
7.487.452,84 €
0
0,00 €
7 981 957,16 €
7 487 452,84 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
GDH Médicos Centros de Referência GDH Cirúrgicos GDH Cirúrgicos Centros de
Urgentes GDH Cirúrgicos Urgentes Centros de Referência
Dias de Internamento de Doentes Crónicos Doentes Medicina Física e
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 095,00
44 183,25 €
1 095
44 183,25 €
3
12,11 €
44 623,07 €
44 195,36 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
357,00
14 404,95 €
320
12 912,00 €
0
0,00 €
14 546,18 €
12 912,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
12,11 €
66 207 633,23 €
62 373 343,00 €
Reabilitação Doentes de Psiquiatria Crónicos no
Capítulo 8
GDH Cirúrgicos
Cumprimento das normas legais
Referência
Hospital Psiquiatria (Reabilitação Psicossocial) Doentes Psiquiatria no Exterior (Ordens Religiosas) Doentes Psiquiatria no Exterior (Outras
Doentes Crónicos Ventilados Doentes Crónicos de Hansen Valor Total do Internamento
65 659 460,35 €
62 373 330,89 €
Relatório de Gestão e Contas 2016
Instituições)
191
3. Episódios de GDH de Ambulatório: GDH Cirúrgicos
6 640,00
10 036 026,74 €
6 640
10 036 026,74 €
434
655 969,22 €
10 691 995,96 €
10 691 995,96 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
13 850,00
7 549 388,19 €
13 097
7 138 941,31 €
0
0,00 €
7 662 629,01 €
7 138 941,31 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
655 969,22 €
18 354 624,97 €
17 830 937,27 €
GDH Cirúrgicos Centros de Referência GDH Médicos GDH Médicos Centros de Referência Valor dos GDH de
17 585 414,93 €
Cumprimento das normas legais
Ambulatório
17 174 968,05 €
4. Urgências: Atendimentos SU Polivalente Atendimentos SU Médico - Cirúrgica Atendimentos SU Básica
108 087,00
10 808 700,00 €
108 087
10 808 700,00 €
84
840,00 €
10 916 780,00 €
10 809 540,00 €
82 440,00
4 122 000,00 €
80 739
4 036 950,00 €
0
0,00 €
4 163 220,00 €
4 036 950,00 €
121 193,00
4 847 720,00 €
118 294
4 731 760,00 €
0
0,00 €
4 859 839,00 €
4 731 760,00 €
Capítulo 8
5. Sessões em Hospital de Dia: Base
20 400,00
423 096,00 €
20 400
423 096,00 €
86
267,55 €
429 442,44 €
423 363,55 €
Hematologia
767,00
231 887,11 €
767
231 887,11 €
3
136,05 €
235 333,67 €
232 023,16 €
1 100,00
332 563,00 €
1 065
321 981,45 €
0
0,00 €
337 551,45 €
321 981,45 €
8 500,00
266 900,00 €
8 500
266 900,00 €
293
1 380,03 €
270 903,50 €
268 280,03 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 783,62 €
1 273 231,06 €
1 245 648,18 €
ImunoHemoterapia Psiquiatria Psiquiatria (Unidades SócioOcupacionais) Valor Total do
1 254 446,11 €
Hospital de Dia
1 243 864,56 €
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
6. Programas de gestão da doença crónica
192
VIH/Sida (doentes em TARC)
1 500,00
13 748 400,00 €
1 454,26
13 329 165,46 €
0,00
0,00 €
13 954 626,00 €
13 329 165,46 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Hipertensão Arterial Pulmonar Pré-tratamento/ seguimento 1º ano Seguimento após 1º ano CF <= III Seguimento após 1º ano CF IV
Esclerose múltipla - doentes em terapêutica
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
modificadora
Cancro da mama (2º ano) Cancro do colon e reto (1º ano) Cancro do colon e reto (2º ano) Cancro do colo do útero (1º ano) Cancro do colo do útero (2º ano)
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
30 796,35 €
15,00
30 796,35 €
0,00
0,00 €
30 796,35 €
30 796,35 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
6,00
1 143 702,60 €
5,91
1 126 547,06 €
0,00
0,00 €
1 143 702,60 €
1 126 547,06 €
2,00
317 369,68 €
2,00
317 369,68 €
0,24
38 084,36 €
355 454,04 €
355 454,04 €
Telemonitorização DPOC Nº de doentes em tratamento
15,00
Telemonitorização EAM Elementos de Telemonitorização Nº de doentes em tratamento
Capítulo 8
Cancro da mama (1º ano)
Cumprimento das normas legais
Tratamento de doentes c/ patologia oncológica - novos doentes
Telemonitorização ICC Elementos de Telemonitorização Nº de doentes em tratamento
Programa Terapêutico PAF 1 PAF 1 Doentes em tratamento
Doenças Lisossomais Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento Doença de Fabry N.º Doentes em Tratamento
Relatório de Gestão e Contas 2016
(Equivalente/ano)
193
Doença de Hurler - N.º Doentes em
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Tratamento Doença de Hunter - N.º Doentes em Tratamento Doença de Maroteaux-Lamy N.º Doentes em Tratamento Doença de Niemann-Pick N.º Doentes em
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Tratamento Doença de Pompe - N.º Doentes em Tratamento 7. PMA - Diagnóstico e Tramento da Infertilidade N.º Consultas de
87,00
7 683,84 €
87
7 683,84 €
2
26,50 €
7 789,82 €
7 710,34 €
25,00
3 312,00 €
21
2 782,08 €
0
0,00 €
3 351,74 €
2 782,08 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 220,00
345 382,00 €
1 077
304 898,70 €
0
0,00 €
350 562,73 €
304 898,70 €
2,00
737,22 €
0
0,00 €
0
0,00 €
737,22 €
0,00 €
Protocolo I
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Protocolo II
800,00
51 688,00 €
672
43 417,92 €
0
0,00 €
52 463,32 €
43 417,92 €
Apoio à Fertilidade N.º Induções da Ovulação N.º Inseminações Intra-Uterinas N.º Fertilizações In Vitro N.º Injecções IntraCitoplasmáticas de Espermatozoides N.º Injecções IntraCitoplasmáticas de Espermatozoides recolhidos cirúrgicamente
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
8. Saúde sexual e reprodutiva
194
IVG até 10 semanas Medicamentosa (n.º IVG) Cirúrgica (n.º IVG) Diagnóstico Pré-Natal
9. Sessões de Radioterapia Tratamentos Simples Tratamentos Complexos
15 400,00
1 609 762,00 €
14 838
1 551 016,14 €
0
0,00 €
1 609 762,00 €
1 551 016,14 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
3 504,00
133 116,96 €
2 918
110 854,82 €
0
0,00 €
135 111,44 €
110 854,82 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
10. Colocação de Implantes Cocleares Implantes Unilaterais Implantes Bilaterais
12. Lar (IPO) 13. Outros: Medicamentos de cedência hospitalar
3 847 500,00 €
2 843 545,24 €
3 847 500,00 €
2 843 545,24 €
2 347 637,76 €
2 347 637,76 €
2 347 637,76 €
2 347 637,76 €
146 708 619,70 €
141 091 217,62 €
28 848 960,47 €
28 848 960,47 €
28 848 960,47 €
28 848 960,47 €
2 870 996,00 €
2 870 996,00 €
2 870 996,00 €
2 870 996,00 €
178 428 576,17 €
172 811 174,09 €
em ambulatório Internos 14. Valor da Produção 15. Convergência 16. Reposição salarial TOTAL Incentivos Institucionais
696 715,80 €
696 715,80 €
141 787 933,43 €
Capítulo 8
Domiciliário (consultas)
Cumprimento das normas legais
11. Serviço
173 507 889,90 €
9 239 872,64 €
Relatório de Gestão e Contas 2016
Tabela 86 Estimativa de proveitos
195
2016
Objectivos
Grau de
Peso Relativo Indicador
Meta
Real
(%) Objectivos Nacionais
60
Acesso
15
2015
Grau de
Cumpri-
Índice de
Cumpri-
mento
Desempe-
mento (%)
Ajustado
nho
Real
Var. 2015/2016
(%)
13,3
Percentagem das primeiras consultas no total de consultas
2
30,5
27,6
90,5
90,5
1,8
29,0
-1,4
3
71,7
65,8
91,8
91,8
2,8
63,3
2,5
2
15,0
8,3
55,3
55,3
1,1
7,3
1,0
2
97,0
68,6
70,7
70,7
1,4
75,8
-75,8
2
5,5
4,4
120,0
120,0
2,4
4,5
-4,5
2
75,0
67,4
89,9
89,9
1,8
2
110,00
111,88
101,7
101,7
2,0
médicas (%)
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%) Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%) Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG (%) Mediana de tempo de espera da LIC, em meses Percentagem de episódios de urgência atendidos dentro do tempo de espera previsto no protocolo de triagem Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de
106,93
4,95
doentes tratados (‰) Desempenho Assistencial
25
78,6
19,7
Percentagem reinternamentos CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
em 30 dias, na mesma Grande
196
2
3,70
4,09
89,5
89,5
1,8
2
2,00
3,81
9,5
0,0
0,0
3,4
0,4
2
20,00
19,43
97,2
97,2
1,9
16,4
2,1
Categoria de Diagnóstico Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%)
Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas
2
75,0
77,9
103,9
103,9
2,1
2
3,0
1,0
33,3
0,0
0,0
3
1,1000
1,2758
84,0
84,0
2,5
3
1,3000
1,5461
81,1
81,1
2,4
6
8,0000
25,2557
315,7
120,0
7,2
3
57,0000
32,2800
56,6
56,6
1,7
79,2
-0,4
(GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%) Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório, para procedimentos tendencialmente
Índice de Mortalidade Ajustada Índice de Risco Segurança do Doente Percentagem de embalagens de medicamentos prescritos, que são genéricos Desempenho económicofinanceiro
20
46,8
9,4
Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE
5
17,7
5
115 935,78 €
5
0,10 €
5
9,0
17,0
104,0
104,0
5,2
17,1
-17,1
-128,2
0,0
0,0
2759848,45
-100,00
0,00
0,0
0,0
83,3
83,3
4,2
(selecionados), no Total de Custos com Pessoal (%) Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações
-148 580,87 €
Capítulo 8
Índice de Demora Média Ajustada
Cumprimento das normas legais
ambulatorizáveis
(EBITDA) (€) Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€)
7 563 582,09 €
-19192 815,00
Percentagem de proveitos operacionais extra contratoprograma, no total de proveitos
7,5
11,6
-11,6
operacionais (%) Objectivos Regionais Algarve
40
57,2
22,9
Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12
8
5,5
7,7
60,0
60,0
4,8
6,1
-6,1
8
19,0
30,1
41,6
0,0
0
29,2
-29,2
meses (%)
superior TMRG na especialidade de ortopedia (%)
Relatório de Gestão e Contas 2016
Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera
197
Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios operados no ano com
8
20,0
30,5
47,4
0,0
0
23,3
-23,3
8
35,5
37,7
106,2
106,2
8,5
35,2
2,5
8
25,0
30,3
121,2
120,0
9,6
21,6
8,7
origem no hospital em cirurgia programada (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%) Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
na especialidade de ortopedia (%)
198
Índice de Desempenho Global
65,2
Valor Incentivos Contratados (€)
9 239 872,1
Valor Incentivos Realizados (€)
6 027 848,5
Tabela 87 Q1 - Índice de desempenho global
2.
Informação relativa à execução financeira CP 2016 e
ou contratos Programa que estejam encerrados mas
Contratos Programa de anos anteriores cuja factura-
para os quais subsistam valores por regularizar
ção permaneça por validar/encerrar à data 31/12/2016,
(de acordo com estimativa de
Adiantamentos Acréscimo registado
Recebidos (2)
proveitos) (1)"
Saldo ( 1-2)
2012
112 024 228,40
80 802 756,67
87 397 562,98
100 517 275,59
-19 714 518,92
2012 CHBA
70 306 478,60
85 658 259,22
9 951 999,62
75 668 357,33
9 989 901,89
2010
183 462 499,70
175 888 159,87
CP Fechado
177 658 855,22
-1 770 695,35
2011
176 977 359,04
165 289 243,91
CP Fechado
173 240 320,91
-7 951 077,00
2012 Total (a)
182 330 707,00
166 461 015,89
120 782 081,07
176 185 632,92
-9 724 617,03
2013 CHBA
63 134 443,00
5 379 752,30
18 667 642,81
30 409 640,50
-25 029 888,20
2013 Faro
108 887 550,00
0,00
0,00
50 344 301,85
-50 344 301,85
111 966 190,58
102 926 151,16
82 309 388,06
29 656 802,52
2013 CHAL 2013 Total (a)
172 021 993,00
117 345 942,88
162 592 920,52
163 063 330,41
-45 717 387,53
2014
183 144 507,00
163 311 745,66
7 593 864,64
178 830 833,93
-15 519 088,27
2015
184 761 251,00
164 572 101,81
6 004 740,66
170 864 599,55
-6 292 497,74
2016
187 668 438,00
161 901 555,10
17 013 081,48
173 709 719,56
-17 013 081,48
Cumprimento das normas legais
(Ano)
Total contratado
Capítulo 8
"Valor faturado Contrato Programa
Tabela 88 Contrato programa (ano)
Notas à análise do mapa: Os valores inseridos na coluna dos acréscimos registados são os registos a 31 de dezembro do ano a que o CP diz respeito, à excepção do ano 2012, uma vez que o extinto CHBA quando efectuamos integração nas contas do CHAlgarve tinham regularizado parte dos acréscimos registados nesse ano.
Relatório de Gestão e Contas 2016
(a) Inclui as unidades de Faro e Portimão
199
3.
Informação relativa à facturação líquida emitida ano, saldos devedores e saldos credores, reportados a 31/12/2016, para cada uma das entidades pertencentes ao SNS, para saldos superiores a 100.000€
Contratado
Produção
Marginal/Adicional
Valor Máxi-
Estimativa
mo da Espe-
da Especia-
Quantidade
Valor €
Quantidade
Valor €
Quantidade
Valor €
cialização
lização
44 875,00
3 002 137,50 €
44 206
2 957 381,40 €
0
0,00 €
3 047 164,55 €
2 957 381,40 €
31 400,00
2 310 726,00 €
30 328
2 231 837,52 €
0
0,00 €
2 345 386,89 €
2 231 837,52 €
1 680,00
123 631,20 €
1 551
114 138,09 €
0
0,00 €
125 485,67 €
114 138,09 €
250,00
18 397,50 €
246
18 103,14 €
0
0,00 €
18 673,46 €
18 103,14 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
197 900,00
13 239 510,00 €
197 891
13 238 907,90 €
0
0,00 €
13 438 102,65 €
13 238 907,90 €
130,00
9 566,70 €
117
8 610,03 €
0
0,00 €
9 710,20 €
8 610,03 €
1 900,00
139 821,00 €
1 861
136 950,99 €
0
0,00 €
141 918,32 €
136 950,99 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1. Consultas Externas:
Capítulo 8
Cumprimento das normas legais
Nº 1ªs Consultas Médicas (s/ majoração) Nº 1ªs Consultas referenciadas (CTH) Nº 1ªs Consultas (Telemedicina) Nº 1ªs Consultas na Comunidade (Saúde Mental) Nº 1ªs Consultas Centros de Referência Nº Consultas Médicas Subsequentes (s/ majoração) Nº Consultas Médicas Subsequentes (Telemedicina) Nº Consultas Médicas CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Subsequentes
200
na Comunidade (Saúde Mental) Nº Consultas Médicas Subsequentes Centros de Referência
2. Internamento: Nº Doentes Equivalentes GDH Médicos
23 572,00
46 867 713,53 €
22 182
44 104 005,67 €
0
0,00 €
47 336 350,90 €
44 104 005,67 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
5 447,00
10 830 155,93 €
5 394
10 724 777,14 €
0
0,00 €
10 830 155,93 €
10 724 777,14 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
4 184,00
7 903 002,69 €
3 964
7 487 452,84 €
0
0,00 €
7 981 957,16 €
7 487 452,84 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
GDH Médicos Centros de Referência GDH Cirúrgicos GDH Cirúrgicos Centros de
Urgentes GDH Cirúrgicos Urgentes Centros de Referência
Dias de Internamento de Doentes Crónicos Doentes Medicina Física e
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 095,00
44 183,25 €
1 095
44 183,25 €
3
12,11 €
44 623,07 €
44 195,36 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
357,00
14 404,95 €
320
12 912,00 €
0
0,00 €
14 546,18 €
12 912,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
12,11 €
66 207 633,23 €
62 373 343,00 €
Reabilitação Doentes de Psiquiatria Crónicos no
Capítulo 8
GDH Cirúrgicos
Cumprimento das normas legais
Referência
Hospital Psiquiatria (Reabilitação Psicossocial) Doentes Psiquiatria no Exterior (Ordens Religiosas) Doentes Psiquiatria no Exterior (Outras
Doentes Crónicos Ventilados Doentes Crónicos de Hansen Valor Total do Internamento
65 659 460,35 €
62 373 330,89 €
Relatório de Gestão e Contas 2016
Instituições)
201
3. Episódios de GDH de Ambulatório: GDH Cirúrgicos
6 640,00
10 036 026,74 €
6 640
10 036 026,74 €
434
655 969,22 €
10 691 995,96 €
10 691 995,96 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
13 850,00
7 549 388,19 €
13 097
7 138 941,31 €
0
0,00 €
7 662 629,01 €
7 138 941,31 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
655 969,22 €
18 354 624,97 €
17 830 937,27 €
GDH Cirúrgicos Centros de Referência GDH Médicos GDH Médicos Centros de Referência Valor dos GDH de
17 585 414,93 €
Cumprimento das normas legais
Ambulatório
17 174 968,05 €
4. Urgências: Atendimentos SU Polivalente Atendimentos SU Médico - Cirúrgica Atendimentos SU Básica
108 087,00
10 808 700,00 €
108 087
10 808 700,00 €
84
840,00 €
10 916 780,00 €
10 809 540,00 €
82 440,00
4 122 000,00 €
80 739
4 036 950,00 €
0
0,00 €
4 163 220,00 €
4 036 950,00 €
121 193,00
4 847 720,00 €
118 294
4 731 760,00 €
0
0,00 €
4 859 839,00 €
4 731 760,00 €
Capítulo 8
5. Sessões em Hospital de Dia: Base
20 400,00
423 096,00 €
20 400
423 096,00 €
86
267,55 €
429 442,44 €
423 363,55 €
Hematologia
767,00
231 887,11 €
767
231 887,11 €
3
136,05 €
235 333,67 €
232 023,16 €
1 100,00
332 563,00 €
1 065
321 981,45 €
0
0,00 €
337 551,45 €
321 981,45 €
8 500,00
266 900,00 €
8 500
266 900,00 €
293
1 380,03 €
270 903,50 €
268 280,03 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 783,62 €
1 273 231,06 €
1 245 648,18 €
ImunoHemoterapia Psiquiatria Psiquiatria (Unidades SócioOcupacionais) Valor Total do
1 254 446,11 €
Hospital de Dia
1 243 864,56 €
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
6. Programas de gestão da doença crónica
202
VIH/Sida (doentes em TARC)
1 500,00
13 748 400,00 €
1 454,26
13 329 165,46 €
0,00
0,00 €
13 954 626,00 €
13 329 165,46 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Hipertensão Arterial Pulmonar Pré-tratamento/ seguimento 1º ano Seguimento após 1º ano CF <= III Seguimento após 1º ano CF IV
Esclerose múltipla - doentes em terapêutica
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
modificadora
Cancro da mama (2º ano) Cancro do colon e reto (1º ano) Cancro do colon e reto (2º ano) Cancro do colo do útero (1º ano) Cancro do colo do útero (2º ano)
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
30 796,35 €
15,00
30 796,35 €
0,00
0,00 €
30 796,35 €
30 796,35 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
6,00
1 143 702,60 €
5,91
1 126 547,06 €
0,00
0,00 €
1 143 702,60 €
1 126 547,06 €
2,00
317 369,68 €
2,00
317 369,68 €
0,24
38 084,36 €
355 454,04 €
355 454,04 €
Telemonitorização DPOC Nº de doentes em tratamento
15,00
Telemonitorização EAM Elementos de Telemonitorização Nº de doentes em tratamento
Capítulo 8
Cancro da mama (1º ano)
Cumprimento das normas legais
Tratamento de doentes c/ patologia oncológica - novos doentes
Telemonitorização ICC Elementos de Telemonitorização Nº de doentes em tratamento
Programa Terapêutico PAF 1 PAF 1 Doentes em tratamento
Doenças Lisossomais Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento Doença de Fabry N.º Doentes em Tratamento
Relatório de Gestão e Contas 2016
(Equivalente/ano)
203
Doença de Hurler - N.º Doentes em
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Tratamento Doença de Hunter - N.º Doentes em Tratamento Doença de Maroteaux-Lamy N.º Doentes em Tratamento Doença de Niemann-Pick N.º Doentes em Cumprimento das normas legais
Tratamento Doença de Pompe - N.º Doentes em Tratamento 7. PMA - Diagnóstico e Tramento da Infertilidade N.º Consultas de
87,00
7 683,84 €
87
7 683,84 €
2
26,50 €
7 789,82 €
7 710,34 €
25,00
3 312,00 €
21
2 782,08 €
0
0,00 €
3 351,74 €
2 782,08 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 220,00
345 382,00 €
1 077
304 898,70 €
0
0,00 €
350 562,73 €
304 898,70 €
2,00
737,22 €
0
0,00 €
0
0,00 €
737,22 €
0,00 €
Protocolo I
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Protocolo II
800,00
51 688,00 €
672
43 417,92 €
0
0,00 €
52 463,32 €
43 417,92 €
Apoio à Fertilidade N.º Induções da
Capítulo 8
Ovulação N.º Inseminações Intra-Uterinas N.º Fertilizações In Vitro N.º Injecções IntraCitoplasmáticas de Espermatozoides N.º Injecções IntraCitoplasmáticas de Espermatozoides recolhidos cirúrgicamente
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
8. Saúde sexual e reprodutiva
204
IVG até 10 semanas Medicamentosa (n.º IVG) Cirúrgica (n.º IVG) Diagnóstico Pré-Natal
9. Sessões de Radioterapia Tratamentos Simples Tratamentos Complexos
15 400,00
1 609 762,00 €
14 838
1 551 016,14 €
0
0,00 €
1 609 762,00 €
1 551 016,14 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
3 504,00
133 116,96 €
2 918
110 854,82 €
0
0,00 €
135 111,44 €
110 854,82 €
0,00
0,00 €
0
0,00 €
0
0,00 €
0,00 €
0,00 €
10. Colocação de Implantes Cocleares Implantes Unilaterais Implantes Bilaterais
12. Lar (IPO) 13. Outros: Medicamentos de cedência hospitalar
3 847 500,00 €
2 843 545,24 €
3 847 500,00 €
2 843 545,24 €
2 347 637,76 €
2 347 637,76 €
2 347 637,76 €
2 347 637,76 €
146 708 619,70 €
141 091 217,62 €
28 848 960,47 €
28 848 960,47 €
28 848 960,47 €
28 848 960,47 €
2 870 996,00 €
2 870 996,00 €
2 870 996,00 €
2 870 996,00 €
178 428 576,17 €
172 811 174,09 €
em ambulatório Internos 14. Valor da Produção 15. Convergência 16. Reposição salarial TOTAL Incentivos Institucionais
696 715,80 €
696 715,80 €
141 787 933,43 €
Capítulo 8
Domiciliário (consultas)
Cumprimento das normas legais
11. Serviço
173 507 889,90 €
9 239 872,64 €
Tabela 89 Estimativa de proveitos
Informação relativa aos investimentos realizados no ano 2016, de valores superiores a 100.000€, ao abrigo do despacho n.º 10220/2014 de 1 de agosto ou autorizados pelo conselho de Administração
O CHAlgarve, em 2016, não efectuou qualquer investimento superior a 100.000€.
Relatório de Gestão e Contas 2016
4.
205
Anexos Demonstrações Financeiras e ABDR
Balanço analítico Demonstração de resultados por natureza Demonstração dos fluxos de caixa Ativo imobilizado
Provisões acumuladas Demonstração CMVMC Demonstração de resultados financeiros Demonstração de resultados extraordinários
Demonstrações financeiras e ABDR
Amortizações e provisões
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Despesas com pessoal
207
5 - Balanço Activo Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Activo Bruto (N)
Amort.+Provis. (N)
Activo Líquido (N)
Activo Líquido (N-1)
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
IMOBILIZADO BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 451
Terrenos e Recursos Naturais
10.374.026,43
10.374.026,43
10.374.026,43
452
Edifícios
66.446.162,49
25.259.224,33
41.186.938,16
43.425.219,44
453
Outras Construções e Infra-Estruturas
24.646,32
10.894,18
13.752,14
17.059,58
455
Bens Património Histórico, Artístico e Cu
459
Outros Bens de Domínio Público
445
Imobilizações em Curso - Bens de Domí
56.303,90
56.303,90
446
Adiantamento p/ conta Bens Domínio Pú
T1
Total Bens de Domínio Público:
51.631.020,63
53.872.609,35
56.303,90
76.901.139,14
25.270.118,51
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 431
Despesas de Instalação
432
Despesas de Investigação e Desenvolvi
443
Imobilizações em Curso - Imob. Incorpór
449
Adiantamentos p/ Conta Imob. Incorpóre
421
Terrenos e Recursos Naturais
1.227.600,00
1.227.600,00
1.227.600,00
422
Edifícios e Outras Construções
3.747.464,65
426.854,33
3.320.610,32
3.392.125,28
423
Equipamento Básico
57.730.996,60
53.719.083,74
4.011.912,86
5.637.918,17
424
Equipamento de Transporte
594.280,56
484.158,30
110.122,26
133.924,62
425
Ferramentas e Utensílios
98.623,26
92.435,20
6.188,06
8.232,14
426
Equipamento Administrativo e Informátic
17.529.142,61
17.028.403,43
500.739,18
623.944,97
427 429
Taras e Vasilhame Outras Imobilizações Corpóreas
66.813,81
66.813,81
62.812,65
34.824,51
27.988,14
33.241,98
442
Imobilizações em Curso - Imob. Corpóre
448
Adiantamento p/ Conta Imob. Corpóreas
T3
Total Imobilizações Corpóreas:
81.057.734,14
71.852.573,32
9.205.160,82
11.056.987,16
125.351,05
125.351,05
56.300,45
125.351,05
125.351,05
56.300,45
11.185.631,23
11.185.631,23
7.663.245,29
11.185.631,23
11.185.631,23
7.663.245,29
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
208
411
Partes de Capital
412
Obrigações e Títulos de Participação
414
Investimentos em Imóveis
415
Outras Aplicações Financeiras
441
Imobilizações em Curso - Inv. Financeiro
447
Adiantamentos p/ conta Inv. Financeiros
T4
Total Investimentos Financeiros: CIRCULANTE EXISTÊNCIAS:
36
Matérias Primas, Subsidiárias e Consum
34
Sub-Produtos, Desperdícios, Resíduos
33
Produtos Acabados Intermédios
32
Mercadorias
37
Adiantamentos p/ Conta de Compras
T5
Total Existências:
5 - Balanço Activo Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 2
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Activo Bruto (N)
Amort.+Provis. (N)
Activo Líquido (N)
Activo Líquido (N-1)
DÍVIDAS TERCEIROS - MÉDIO/LONG 28
DÍVIDAS DE TERCEIROS - CURTO P Empréstimos concedidos
211
Clientes c/c
1.571.554,74
1.571.554,74
213
Utentes c/c
317.876,34
317.876,34
261.444,69
215
Instituições do Ministério da Saúde
267.013.323,70
267.013.323,70
231.071.255,71
218
Clientes e Utentes Cobrança Duvidosa
201.286,86
-315.915,80
251
Devedores p/ execução do Orçamento
229
Adiantamentos a Fornecedores
68.958,72
68.958,72
85.094,32
2619
Adiantamentos a Fornecedores Imobiliza
24.066,00
24.066,00
24.066,00
24
Estado e Outros Entes Públicos
225.455,81
225.455,81
323.817,07
151
Acções
152
Obrigações e Títulos de Participação
153
Títulos da Dívida Pública
159
Outros Títulos
18
Outras Aplicações de Tesouraria
13
Conta no Tesouro
12
Depósitos em Instituições Financeiras
11
Caixa
T8
Total Depósitos e Caixa:
271
Acréscimos de Proveitos
272
Custos Diferidos
T9 TAMORT
Total Acréscimos e Diferimentos Total de Amortizações
TPROV
Total de Provisões
6.910.147,52
1.987.702,12
4.922.445,40
5.368.439,87
282.540.471,00
8.195.503,43
274.344.967,57
238.524.729,75
1.566.293,69
1.566.293,69
1.318.395,15
31.704,13
31.704,13
123.125,99
14.848,73
14.848,73
38.352,78
1.612.846,55
1.612.846,55
1.479.873,92
68.469.126,67
68.469.126,67
196.940.477,32
68.469.126,67
196.940.477,32
416.574.104,52
509.594.223,24
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
DEPÓSITOS EM INSTITUIÇÕES FINA
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
TOTAL DO ACTIVO
68.469.126,67
Demonstrações financeiras e ABDR
Total Dívidas de Terceiros:
Anexos
T6
6.207.801,31
97.122.691,83 8.195.503,43 521.892.299,78
105.318.195,26
Relatório de Gestão e Contas 2016
262_3_7_8 Outros Devedores
6.409.088,17
1.706.527,89
209
5 - Balanço Capital Próprio e Passivo Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Ano N
Ano N-1
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 51
FUNDO PATRIMONIAL Património
56
Reservas de Reavaliação
154.434.888,00
154.434.888,00
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
RESERVAS 574
Reservas Livres
575
Subsídios
576
Doações
577
Reservas Decorrentes da Transferência
TRES
Total das Reservas
59
Resultados Transitados
88
Resultado Líquido do Exercício
TFP
TOTAL DO FUNDO PATRIMONIAL:
-149.066.639,00 283.586,00
273.404,99 -149.066.639,00
-148.783.053,00
-148.793.234,01
-15.301.181,09
-7.489.251,71
-6.123.386,45
-3.502.933,74
-15.772.732,54
-5.350.531,46
PASSIVO PROVISÕES 291
Provisões p/ Cobranças Duvidosas
292
Provisões p/ Riscos e Encargos
TPROV
Total de Provisões:
DT_MLP
DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e Lo
DT_CP
DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto Prazo
219
Adiantamentos de Clientes, Utentes e In
221
Fornecedores c/c
228
Fornecedores - Facturas recepção e con
23 252
Empréstimos Obtidos Credores pela Execução do Orçamento
2611_2611 Fornecedores de Imobilizado c/c 24
Estado e outros Entes Públicos
262_3_7_8 Outros Credores TDT
Total de Dívidas a Terceiros:
4.243.347,53
4.047.726,56
4.243.347,53
4.047.726,56
364.119.229,50
458.587.739,10
26.939.450,79
19.333.294,89
4.323.191,23
33.659,33
138.016,43
174.520,65
237.299,73
429.949,16
1.586.483,97
1.504.348,66
3.341.920,96
3.892.987,91
400.685.592,61
483.956.499,70
21.763.189,21
20.926.291,91
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
210
273
Acréscimo de Custos
274
Proveitos Diferidos
TAC_DF
Total de Acréscimos e Diferimentos:
TP
5.654.707,71
6.014.236,53
27.417.896,92
26.940.528,44
TOTAL DO PASSIVO
432.346.837,06
514.944.754,70
TOTAL F. PRÓPRIOS E PASSIVO
416.574.104,52
509.594.223,24
6.2 - Demonstração de Resultados por Natureza Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Ano N
Total Ano N
Ano N-1
Total Ano N-1
CUSTOS E PERDAS 61 612
Custo das Mercadorias Vendidas e d Mercadorias
616
Matérias de Consumo
SA1
Sub-Total da Conta 61
50.385.439,58
50.222.686,53
62
Fornecimentos e Serviços Externos
33.112.687,91
29.680.626,02
64
Custos com o Pessoal
641
Remuneração dos Orgãos Directivos
642
Remunerações Base de Pessoal
643
Pensões
645
Encargos sobre Remunerações
646 647
50.385.439,58
50.222.686,53
381.477,11
326.075,74
87.633.466,64
84.506.103,64
Seguros Acidentes Trabalho e Doenças
423.252,25
286.671,77
Encargos Sociais Voluntários
174.793,07
192.180,92
648
Outros Custos com o Pessoal
653.514,95
SA3
Sub-Total da Conta 64
63
Transferências Correntes Conc. e Prest
66
Amortizações do Exercício
4.640.312,19
67
Provisões do Exercício
3.103.371,91
SA4
Sub-Total das Contas: 66|67
65
Outros Custos e Perdas Operacionais
A
(A)
68
Custos e Perdas Financeiras
C
(C)
69
Custos e Perdas Extraordinárias
E
(E)
86
IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXER
G 88.
(G) Resultado Líquido do Exercício
T
404.312,87 108.864.488,14
104.562.574,60
46,23 5.199.809,29 2.849.495,84 7.743.684,10
8.049.305,13
70.402,66
41.353,91
200.176.748,62
192.556.546,19
194.014,29
51.383,28
200.370.762,91
192.607.929,47
3.821.817,20
3.911.565,04
204.192.580,11
196.519.494,51
70.314,37
42.174,02
204.262.894,48
196.561.668,53
-6.123.386,45
-3.502.933,74
198.139.508,03
193.058.734,79
Anexos
111.773,46 18.735.456,20
Relatório de Gestão e Contas 2016
54.726,56 19.543.257,56
Demonstrações financeiras e ABDR
Encargos Sociais:
211
6.2 - Demonstração de Resultados por Natureza Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 2
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Ano N
Total Ano N
Ano N-1
Total Ano N-1
PROVEITOS E GANHOS
712
Prestação de Serviços
SB1
Sub-Total da Conta 71
72
Impostos, Taxas e Outros
75
Trabalhos p/ Própria Instituição
73
Proveitos Suplementares
74
Transferências Subsídios Correntes Obt
741
Transferências - TESOURO
742
Transferências Correntes Obtidas Subsídios Correntes Obtidos Outro Ente
749
De Outras Entidades
SB5
Sub-Total B5
76
Outros Proveitos/Ganhos Operacionais
32.411,17
38.187,04
185.031.476,75
173.209.346,92 185.063.887,92
173.247.533,96
1.037.454,61
1.260.297,81
9.891,78
34.979,86
421.596,90
491.136,87
Demonstrações financeiras e ABDR
Vendas e Prestações de Serviços Vendas
743
Anexos
71 711
81
RESULTADOS OPERACIONAIS
-7.892.311,20
-5.289.456,68
82 83
RESULTADOS FINANCEIROS RESULTADOS CORRENTES
558.392,46 -7.333.918,74
63.592,16 -5.225.864,52
84
RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
1.280.846,66
1.765.104,80
85
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
-6.053.072,08
-3.460.759,72
86.
IMPOSTO S/ RENDIMENTO EXERCÍC
70.314,37
42.174,02
88
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCI
-6.123.386,45
-3.502.933,74
B
(B)
78
Proveitos e Ganhos Financeiros
D
(D)
79
Proveitos e Ganhos Extraordinários
F
(F)
431.488,68
526.116,73
5.751.606,21
12.233.141,01
192.284.437,42
187.267.089,51
752.406,75
114.975,44
193.036.844,17
187.382.064,95
5.102.663,86
5.676.669,84
198.139.508,03
193.058.734,79
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
RESUMO:
212
7.3 - Demonstração dos Fluxos de Caixa Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Total 1
CLASSE 1
1.479.873,92
1.479.873,92
ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimento de Clientes (I) 171
Vendas e Prestações de Serviços
166.590.725,86
166.590.725,86
1219
Adiant client,utent, Inst Estad
173.785.533,32
173.785.533,32
17971 I
Vendas e Prestações de Serviços
131
Compras
-34.089.685,31
-34.089.685,31
162
Fornec. e Serviços Externos
-19.932.412,43
-19.932.412,43
1229
Adiantamentos a fornecedores
16973
Correcção a Compras
-16.326.675,97
-16.326.675,97
169762 II
Fornec. e Serviços Externos
164
Custos com o Pessoal
1262
Adiantamentos a pessoal
169764 III
Despesas com o Pessoal
A
Fluxo Gerado p/Operaç. (I+II+III)
8.773.986,72
8.773.986,72 349.150.245,90
-9.115.886,05
-9.115.886,05 -79.464.659,76
Pagamentos ao Pessoal (III) -96.341.103,37
-96.341.103,37
-13.330.745,95
-13.330.745,95 -109.671.849,32
160.013.736,82
Demonstrações financeiras e ABDR
Pagamentos a Fornecedores (II)
Pagam./Receb. Imp. s/Rendim.(B) Impost/rendiment exercício(PC)
Anexos
186 186 169786
Impost s/rendim exerc anterior
169786 B O. Receb. Rel. à Activ. Operac. (C) 172
Impostos e taxas
173
Proveitos suplementares
551.037,49
174
Transf. Subs. Corr. Obtidos
414.119,58
414.119,58
176
O. Proveitos e Ganhos Operac.
3.188.050,69
3.188.050,69
12748
Diferanças câmbio favoráveis
12749
Outros proveitos diferidos
17972
Impostos e taxas
17973
Proveitos suplementares
981.273,54
981.273,54
17974
Transf.subs. correntes obtidos
17976
O. Proveitos e Ganhos Operac.
17979
Outros
1229 1241
Adiantamentos a fornecedores Imposto sobre Rendimento
1242
Retenção de Imp. s/Rendim.
1243
Imposto s/valor acrescentado
1244
Outros impostos
1245
Contrib. p/Segurança Social
1249
Outros
1262
Adiantamentos a pessoal
1263
Sindicatos
70.049,70
70.049,70
101.563.544,70
101.563.544,70
297.489,05
297.489,05
16.135,60
16.135,60
17.339.606,70
17.339.606,70
160.297,81
160.297,81
10.579.057,94
10.579.057,94
3.881,71
3.881,71
166.382,19
166.382,19
Relatório de Gestão e Contas 2016
551.037,49
213
7.3 - Demonstração dos Fluxos de Caixa Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 2
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR.
1264
Regulariz dividas p/ord tesouro
1268 C
Devedores e credores diversos
165
O. Custos e Perdas Operac.
1272
Custos diferidos
169727
Acréscimo e diferimentos
169765
Outros custos operacionais
1219
Adiant client,utent Inst Estad
1241
Imposto sobre Rendimento
1242
Retenção de Imp. s/Rendim.
Demonstrações financeiras e ABDR
1243
Imposto s/valor acrescentado
1244
Outros impostos
1245
Contrib. p/Segurança Social
1249
Outros
1262
Adiantamentos a pessoal
1263
Sindicatos
1264
Regulariz dividas p/ord tesouro
1268 D
Devedores e credores diversos
E
Fluxo Ger.A.Rubr.Extr(A+B+C+D)
Anexos
Total
1792
Recuperação de dividas
1793
Ganhos em existências
1794
Ganhos em imobilizações
1795
Benef. penalidades contratuais
1798 F
Out prov- ganh extraordinários
1691
Transfer de capital concedidas
1693
Perdas em existências
1694
Perdas em imobilizações
1695
Multas e penalidades
1698
Outros custos e perdas extraor
16971
Restituições
16977
Proveitos
16979
Outras correcções
169769 G
Custos e perdas extraordin.
1
Fluxos de Activ. Operac. (E+F+G)
453.640,45
453.640,45 135.784.567,15
O. Pag. Rel. à Activ. Operac. (D) -69.584,96
-69.584,96
-250,00
-250,00
268.254.042,92
268.254.042,92
48.067,07
48.067,07
17.209.049,96
17.209.049,96
325.720,39
325.720,39
10.579.007,14
10.579.007,14
73.881,71
73.881,71
166.335,71
166.335,71
464.057,05
464.057,05 -297.189.996,91
-1.391.692,94
Receb. Gerados c/Rubr. Extr. (F) 17.515,71
17.515,71
2.801,80
2.801,80
63.168,39
63.168,39 83.485,90
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Pagam. Rel. c/Rubr. Extraord. (G)
Recebim. Provenientes de:(H) EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS: Amortização de empréstimos SUBS. INVESTIMENTO:
214
-29.534,31 -186.535,34
-364.818,40
-364.818,40
-74.471,92
-74.471,92 -655.359,97
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
1282
-29.534,31 -186.535,34
-1.963.567,01
7.3 - Demonstração dos Fluxos de Caixa Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 3
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Total 12745
Subsidios para investimentos
178
JUROS E PROV. SIMILARES: Proveitos e ganhos financeiros
17978
Proveitos e ganhos financeiros
2.385.196,91
2.385.196,91
997.153,06
997.153,06
O. RECEB. ACTIV. INVESTIM.: 1261 H
Adianta a forneced imobilizado 3.382.349,97
Pagam. Respeitantes a: (J) EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS: 1281
Concessão de empréstimos
141
Investimentos financeiros
-61.145,34
-61.145,34
169741
Investimentos financeiros
-4.896,64
-4.896,64
IMOBILIZ. CORPÓREAS: 142
Imobilizações corpóreas
-322.949,03
-322.949,03
169742
Imobilizações corpóreas
-312.290,36
-312.290,36
-96.762,09
-96.762,09
IMOBILIZ. INCORPÓREAS: 143
Imobilizações incorpóreas
169743
Imobilizações incorpóreas
144
Imobilizações em curso
169744
Imobilizações em curso
IMOBILIZ. EM CURSO:
145 169745 J
Bens do domínio público Bens do domínio público
2
Fluxos de Activ. de Investim.(H-J)
Anexos
BENS DOMÍNIO PÚBLICO:
Demonstrações financeiras e ABDR
INVESTIMENTOS FINANC:
-798.043,46
2.584.306,51
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos Provenientes de:(K) EMPRÉSTIMOS OBTIDOS: 123
Empréstimos obtidos
151
Capital
1575
Subsidios
1576 K
Doações
AUMENTOS DE CAPITAL:
156,06
156,06 156,06
Pagam. Respeitantes a: (L) EMPRÉSTIMOS OBTIDOS: 123
Empréstimos obtidos
-36.504,22
-36.504,22
JUROS E CUSTOS SIMILARES: 168
Custos e perdas financeiras
-400.774,79
-400.774,79
169768
Custos e perdas financeiras
-50.597,69
-50.597,69
-46,23
-46,23
TRANSF. CORR. CONCEDIDAS: 163
Transf corr conced prest socia
169763
Transf corre conce prest socia
Relatório de Gestão e Contas 2016
SUBSÍDIOS E DOAÇÕES:
215
7.3 - Demonstração dos Fluxos de Caixa Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 4
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Total L
-487.922,93
3
Fluxos de Activ. Operac. (K-L)
-487.766,87
4
(4) Variações de Caixa (1+2+3)
132.972,63
111
Caixa
112
Dep. em Inst. Financ.
113
Contas no Tesouro
115
Títulos Negociáveis
118 5
O. Aplicações Tesouraria Total
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
Caixa e seus Equiv. Início período (5)
216
(6) Caixa e seus Equiv. Fim período
38.352,78
38.352,78
123.125,99
123.125,99
1.318.395,15
1.318.395,15
1.479.873,92
1.612.846,55
2016
Período De: Janeiro 2016
B
449
443
433
432
431
A
446
445
459
455
453
452
451
Relatório de Gestão e Contas 2016
Adiant. p/Conta de Imob. Incorpóreas
Imob. em Curso de Imob. Incorpóreas
Propriedade Industrial
Despesas investigação e desenv
Despesas de instalação
DE IMOBILIZ. INCORPÓREAS:
Adiant. p/Conta de Bens de Dom. Públic
Imob. em Curso de Bens de Dom. Públic
Outros bens de domínio público
Bens do património hist,artíst
76.901.139,14
56.303,90
24.646,32
66.446.162,49
Edifícios
O. Construções e Infra-Estr.
10.374.026,43
DE BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO: Terrenos e recursos naturais
Saldo Inicial
A: Dezembro 2016
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
Todos os valores são em EUR.
Ano:
Instituição:
217
Anexos
Aumentos
Demonstrações financeiras e ABDR
Reavaliações
5A - Activo Imobilizado
Alienações
Transferências e Abates
1
76.901.139,14
56.303,90
24.646,32
66.446.162,49
10.374.026,43
Saldo Final
31. Março 2017
Página:
2016
Período De: Janeiro 2016
Equipamento Básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensilios
Equipamento Administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imob. em Curso de Imob. Corpóreas
Adiant. p/Conta de Imob. Corpóreas
423
424
425
426
427
429
442
448
TOTAL GERAL:
Edifícios e outras construções
422
C
DE IMOBILIZ. CORPÓREAS: Terrenos recursos naturais
421
Todos os valores são em EUR.
Ano:
160.325.636,82
83.424.497,68
62.812,65
66.813,81
17.577.877,82
98.623,26
594.280,56
60.049.024,93
3.747.464,65
1.227.600,00
Saldo Inicial
A: Dezembro 2016
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Instituição:
218 Demonstrações financeiras e ABDR
Reavaliações
570.144,66
570.144,66
259.375,00
310.769,66
Aumentos
5A - Activo Imobilizado
Anexos
Alienações
2.936.908,20
2.936.908,20
308.110,21
2.628.797,99
Transferências e Abates
2
157.958.873,28
81.057.734,14
62.812,65
66.813,81
17.529.142,61
98.623,26
594.280,56
57.730.996,60
3.747.464,65
1.227.600,00
Saldo Final
31. Março 2017
Página:
8.2.7 - Amortizações e Provisões Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Saldo Inicial
Reforços
Abates
Saldo Final
DE BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO: 4851 4852
Terrenos e recursos naturais Edifícios
23.020.943,05
2.238.281,28
25.259.224,33
4853
O. Construções e Infra-Estr.
7.586,74
3.307,44
10.894,18
4855
Bens do património hist,artíst
4859
Outros bens de domínio público 23.028.529,79
2.241.588,72
25.270.118,51
Despesas de instalação
4832
Despesas investigação e desenv
4833
Propriedade Industrial
4821
Terrenos recursos naturais
4822
Edifícios e outras construções
4823
Equipamento Básico
4824
Equipamento de transporte
4825
Ferramentas e utensilios
4826
Equipamento Administrativo
4827
Taras e vasilhame
66.813,81
4829
Outras imobilizações corpóreas
29.570,67
5.253,84
72.367.510,52
2.398.723,47
2.913.660,67
71.852.573,32
95.396.040,31
4.640.312,19
2.913.660,67
97.122.691,83
DE IMOBILIZ. CORPÓREAS:
460.355,94
23.802,36
90.391,12
2.044,08
16.953.932,85
380.785,33
426.854,33 2.607.345,92
53.719.083,74 484.158,30 92.435,20
306.314,75
17.028.403,43 66.813,81 34.824,51
Anexos
71.514,96 1.915.322,90
Relatório de Gestão e Contas 2016
TOTAL GERAL:
355.339,37 54.411.106,76
Demonstrações financeiras e ABDR
DE IMOBILIZ. INCORPÓREAS: 4831
219
8.2.31 - Provisões Acumuladas Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
Saldo Inicial
220
19
Provisões p/a Aplic. Tesour.
291 292
Provisões p/a Cobr. Duvid. Provisões p/a Riscos e Encargos
39
Provisões p/a Deprec. Exist.
49
Provisões p/a Invest. Financ.
Aumento
Redução
Saldo Final
6.469.328,39
2.655.729,73
929.554,69
8.195.503,43
4.047.726,56
1.286.903,07
1.091.282,10
4.243.347,53
10.517.054,95
3.942.632,80
2.020.836,79
12.438.850,96
8.2.33 - Dem. Custo Mercadorias Vendidas e Mat. Consumidas Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Mat. Primas,Subs. e de Consumo
EI36
Existências Iniciais
7.663.245,29
312\316 EF36
Compras Existências Finais
53.907.825,52
61
Custos no Exercício
11.185.631,23
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
50.385.439,58
Relatório de Gestão e Contas 2016
Mercadorias
221
8.2.37 - Demonstração dos Resultados Financeiros Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Ano N
Ano N-1
CUSTOS E PERDAS 681 683
Juros suportados Amortizações de invest. em imóveis
684
Provisões p/a aplicações financeiras
685
Diferenças de câmbio desfavorá
687
Perdas alien. aplic. tesouraria
688 .
O. Custos e perdas Financ. Resultados Financeiros (+/-)
A
177.066,27
33.986,86
373,98
32,06
16.574,04
17.364,36
558.392,46
63.592,16
752.406,75
114.975,44
15.692,04
12.783,41
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
PROVEITOS E GANHOS
222
781
Juros Obtidos
783
Rendimentos de Imóveis
785
Diferença de câmbio favoráveis
786
Descontos p/pagamento obtidos
787
Ganhos alien. aplic. tesouraria
788
O. Proveitos e Ganhos Financ.
B
155,08
518,42
736.559,63
101.631,61 42,00
752.406,75
114.975,44
8.2.38 - Demonstração dos Resultados Extraordinários Instituição: Ano:
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
2016
Período De: Janeiro 2016
Página: 1
A: Dezembro 2016
31. Março 2017
Todos os valores são em EUR. Ano N
Ano N-1
CUSTOS E PERDAS 691 692
Transf. de Capital Concedidas Dívidas Incobráveis
693
Perdas em Exixtências
694
Perdas em Imobilizações
13.260,69
9.845,41
695
Multas e Penalidades
29.534,31
10.840,58
696
Aumentos Amortiz. e Provisões
697
Correções Relat. Exerc. Anter.
3.517.870,85
3.620.142,74
698 .
O. Custos e Perdas Extraord. Resultados Extraordinários (+/-)
268.586,92
1.280.846,66
1.765.104,80
5.102.663,86
5.676.669,84
PROVEITOS E GANHOS 792
Recuperação de dívidas
793
Ganhos em Existênicas
794
Ganhos em Imobilizações
795
Benef. e Penalidades Contratuais
796
Reduções Amortiz. e Provisões
797
Correções Relat. Exerc. Anter.
798
O. Proveitos e Ganhos Extraord.
B
17.515,71 15.400,00
10.471,80
1.500,00 860.143,94
1.714.146,78
3.785.407,00
3.414.591,55
422.697,21
537.459,71
5.102.663,86
5.676.669,84 Anexos
246.824,44
Demonstrações financeiras e ABDR
2.130,00
Relatório de Gestão e Contas 2016
A
19,39 14.326,91
223
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
224
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
225
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
226
Anexo ao balanço e à demonstração de resultados
Nota Prévia
1. Caracterização da entidade
As notas que se seguem estão ordenadas de acordo com
1.1 Identificação
Número de Identificação: 510 745 997 Endereço da Sede: Rua Leão Penedo, 8000 - 386 Faro O Centro Hospitalar do Algarve EPE, foi criado no dia 1 de julho de 2013, por força da publicação do Decreto-Lei n.º 69/2013, de 17 de maio, com a fusão do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio EPE e do Hospital de Faro EPE, extinguindo-se por conseguinte as referidas entidades do qual sucederam todos os direitos e obrigações conforme referido no diploma da sua criação, sendo que à data de 31 de dezembro de 2016 encontram-se em funcionamento com duas Unidades e quatro Serviços de Urgência Básica (SUB). O seu objeto social e único, a prestação de serviços de saúde, nos termos dos seus Estatutos e no respeito pelas normas que o regem, encontrando-se integrado no Servi-
Demonstrações financeiras e ABDR
aplicáveis à entidade.
Designação: Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
ço Nacional de Saúde. Os montantes encontram-se expressos em euros, salvo in-
Anexos
(POCMS), as notas omitidas devem entender-se como não
dicação em contrário.
1.2 Legislação O Centro Hospitalar do Algarve é uma pessoa coletiva de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomia financeira e patrimonial inserida no Perímetro das Administrações Públicas, constituindo uma entidade do setor público empresarial mas que, por força da Lei de Enquadramento Orçamental e dos critérios definidos no Sistema Europeu de Contas Nacionais, é objeto de reclassificação para o âmbito das administrações públicas, sendo as suas contas relevantes para efeitos de apuramento dos agregados das contas públicas.
Relatório de Gestão e Contas 2016
o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde
227
Por obrigatoriedade legal, foi feito o encerramento das
•
contas em 31 de dezembro de 2016, tendo como objetivo conhecer a situação económica e financeira da instituição à data, e que ora se apresenta. As Demonstrações Financeiras apresentadas foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos de-
missos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA); •
•
•
SNC-AP. •
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
Algarve está construído segundo as definições do referi-
Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro – Novo Regime Jurídico e Estatutos das EPE do SNS
do POCMS, aprovado pela Portaria n.º 898/2000, de 28 de setembro (Ministério das Finanças e Ministério da Saúde, 2000), destacando-se o detalhe da classe 1, que reflete a
•
Normas especiais cuja aplicação decorra do seu objecto social e do regulamento.
origem e o destino dos fluxos financeiros. O regime jurídico aplicável ao Centro Hospitalar do Algarve é o seguinte: •
Lei n.º 48/1990, de 2 de agosto - Lei de Bases da Saúde;
•
Decreto-Lei n.º 11/1993, de 15 de janeiro - Estatuto do
•
• CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Decreto-Lei n.º 85/2016, de 21 de dezembro – Altera o regime de administração financeira do Estado e do
Ao nível do registo e organização contabilística é de evi-
228
Decreto-Lei n.º 69/2013, de 17 de maio - Diploma Criador;
da Saúde, 2000).
denciar que o sistema informático do Centro Hospitalar do
Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho - Alterações introduzidas à Lei n.º 8/2012;
finidos pelo POCMS – Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (Ministério das Finanças e Ministério
Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro - Lei dos Compro-
(ver Modelo de Governo)
Serviço Nacional de Saúde;
1.4 Discrição Sumária das Atividades
Decreto-Lei n.º 558/1999, de 17 de dezembro, com as
Desenvolvendo como atividade única a prestação de
alterações introduzidas e o Decreto-Lei n.º 300/2007,
serviços de saúde, o Centro Hospitalar do Algarve pres-
de 23 de agosto - Regime Jurídico do Sector Empresa-
ta a assistência aos seus utentes, através de um Serviço
rial do Estado e das Empresas Públicas;
de Urgência Polivalente que engloba a Urgência Geral, a
Lei n.º 27/2002, de 8 de novembro - Regime Jurídico de Gestão Hospitalar;
•
1.3 Estrutura Organizacional Efetiva
Urgência de Ginecologia e Obstetrícia e a Urgência Pediátrica. Conta com um serviço de Internamento que está organizado por especialidades clínicas, correspondendo
Decreto-Lei n.º 188/2003, de 20 de agosto - Regula-
as respectivas lotações aos rácios definidos pela rede de
mentação da Lei de Gestão Hospitalar;
referência hospitalar e com uma Consulta Externa e um Hospital de Dia, ambos organizados também por especia-
•
Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro, altera-
lidades. A entidade desenvolve ainda atividades através de
do e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26
Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos,
de janeiro – Estatutos dos Hospitais e Centros Hospi-
de Cuidados Intensivos Polivalente e de Cuidados Intensi-
talares, EPE;
vos Coronários.
1.5 Recursos Humanos - Identificação dos responsáveis pela direção da entidade Os responsáveis do Centro Hospitalar Algarve, EPE à data de 31 dezembro de 2016 são: •
ção total, anual de 336.337,73€ (consultar Anexo -Tabela 1).
Administração do Centro Hospitalar do Algarve, EPE, com
Dr. Joaquim Grave Ramalho
Doutora Helena Cristina Gil Cardeira dos Santos Leitão (Vogal Executiva do Conselho de Administração);
•
composto pelos seguintes elementos, com uma remunera-
A 10 de Março de 2016, foi nomeado o atual Conselho de
(Presidente do Conselho de Administração); •
Até 9 de Março de 2016, o Conselho de Administração era
Dr.ª Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano
uma remuneração total, anual de 305.184,13€ (consultar Anexo Tabela 2). A entidade apresentava a 31 de dezembro de 2016, 4.183 funcionários e empregados, sendo responsável pela Gestão de Recursos Humanas à referida data a Dra. Rita Carvalho.
(Vogal Executiva do Conselho de Administração);
(Diretor Clínico); •
Doutor Nuno Álvaro Caneca Murcho (Enfermeiro Diretor).
Membro do Órgão de
Reversão
Remuneração
Remuneratórias
Remuneratória
Anual
91 449,33 €
13 260,34 €
1 737,64 €
79 926,63 €
65 376,64 €
73 159,56 €
10 552,02 €
1 378,88 €
63 986,42 €
65 376,64 €
73 159,56 €
10 554,84 €
1 378,88 €
63 983,60 €
65 376,64 €
73 159,56 €
10 083,80 €
1 378,88 €
64 454,64 €
65 376,64 €
73 159,56 €
10 552,00 €
1 378,88 €
63 986,44 €
Total
336 337,73 €
Bruta
81 720,68 €
Patrícia Isabel Silvestre Ataíde Graça Maria Palma Pereira
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho José Fernando Vieira dos Santos
Anexo - Tabela 1
Variável
Reduções
Fixa
Administração
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
Dr. Carlos Alberto Rosário dos Santos
Relatório de Gestão e Contas 2016
•
229
Membro do Órgão de
Reduções Re-
Reversão
Remuneração
muneratórias
Remuneratória
Anual
75 094,40 €
8 146,40 €
2 673,77 €
69 621,80 €
53 027,71 €
60 075,50 €
6 416,51 €
2 069,78 €
55 728,81 €
53 027,71 €
60 075,50 €
6 416,51 €
2 069,78 €
55 728,81 €
Carlos Alberto Rosário Santos
63 903,42 €
73 556,10 €
8 556,30 €
3 376,14 €
68 375,90 €
Nuno Álvaro Caneca Murcho
53 027,71 €
60 075,50 €
6 416,51 €
2 069,78 €
55 728,81 €
Total
305 184,13 €
Administração
Variável
Joaquim Grave Ramalho Helena Cristina Gil Caldeira dos Santos Leitão Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano
Fixa
Bruta
66 284,63 €
Demonstrações financeiras e ABDR
Anexo - Tabela 2
1.6 Organização Contabilística •
É utilizado o Manual de Procedimentos Administrati-
Não existe qualquer outra informação de relevo que deva
vos e Contabilísticos - Contabilidade Geral / Orçamen-
ser enunciada.
Anexos
tal / Analítica. •
São utilizados os livros obrigatórios previstos na legislação comercial.
•
A organização do arquivo dos documentos de suporte segue a sequência numérica das Autorizações de Pagamento por rúbricas.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
•
O sistema informático utilizado no que se refere à contabilidade é a aplicação Microsoft Dynamics NAV fornecida pela Glintt, existindo lançamentos que são efectuados por ligações automáticas de outras aplicações, tais como: da aplicação GHAF - Farmácia e Logística, do SONHO - Aplicação de Gestão de Doentes e do RHV - Aplicação dos Recursos Humanos.
•
Não existe descentralização contabilística, a contabilidade encontra-se centralizada nas instalações do Centro Hospitalar do Algarve (Edifício da Administração em Faro), na dependência do Departamento Financeiro.
230
1.7 Outra Informação considerada relevante
2 Notas ao Balanço e às Demonstrações Financeiras 2.1 Situações Derrogadas nas Demonstrações Financeiras A derrogação do princípio de especialização no que se re-
Os critérios valorimétricos de cálculo utilizados foram os seguintes: Imobilizações Incorpóreas Não existe qualquer valor desta natureza.
fere ao registo das taxas moderadoras, desde o ato em que ocorrem versus o momento do seu recebimento deve-se à Imobilizações Corpóreas
dados que possibilitem de forma sustentada, o cálculo dos
Os bens do ativo imobilizado corpóreo figuram pelo seu
montantes em dívida no final de cada período.
custo de aquisição, com exceção dos Terrenos e Edifícios
cionar tal dificuldade na cobrança e registo de dívidas (a receber) das taxas moderadoras.
2.2 Indicação e comentário das contas do Balanço e das Demonstrações dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com o exercício anterior
da Unidade de Faro que foram inscritos pelo valor de mercado com base na avaliação efectuada por uma empresa especializada e independente, em conformidade com a legislação aplicável (Portaria n.º 671/2000, de 17 de abril - CIBE), contudo os Edifícios e Terrenos transferidos da Unidade de Portimão para o Centro Hospitalar do Algarve, continuam pelo valor de aquisição por decisão superior e derivado ao elevado custo associado à mesma avaliação.
As Demonstrações Financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos regis-
Em 2010 o Hospital de Faro procedeu à relevação contabi-
tos da Entidade, os quais se encontram de acordo com os
lística do valor dos imóveis de domínio público (proprieda-
princípios do POCMS e instruções da ACSS.
de do Estado e bens ao serviço dos cidadãos que apoiam
2.3 Critérios Valorimétricos utilizados relativamente às várias rúbricas do Balanço e da Demonstração de Resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designadamente amortizações e provisões As Demonstrações Financeiras apresentadas foram elabo-
a instituição na prestação dos seus serviços), com base na
Demonstrações financeiras e ABDR
Contudo, estão a decorrer esforços no sentido de solu-
Anexos
utilizada na gestão de doentes (SONHO), na obtenção de
avaliação efetuada por uma empresa especializada e independente: a American Appraisal. Para além do referido os ativos do imobilizado obtido a título gratuito, são valorizados através da aplicação do critério do preço de mercado.
radas com o objectivo de obter uma imagem verdadeira
É política do Centro Hospitalar do Algarve calcular as rein-
e apropriada da situação financeira e dos resultados das
tegrações sobre o valor do custo de aquisição, de modo a
operações do Hospital e obedecem aos Princípios Con-
reintegrar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil
tabilísticos geralmente aceites, designadamente: da enti-
pelo método das quotas constantes por duodécimos, apli-
dade Contabilística; da Continuidade; da Consistência; da
cando as taxas máximas permitidas e constantes do De-
Especialização; do Custo Histórico; da Prudência; da Mate-
creto Regulamentar n.º 2/1990, de 12 janeiro, e da Portaria
rialidade e da Não Compensação.
n.º 671/2000, de 17 abril, sendo que, no caso dos edifícios da Unidade de Faro a taxa aplicada será da vida útil remanescente do bem, proposta pela empresa que procedeu à
Relatório de Gestão e Contas 2016
enorme dificuldade, motivada pelo sistema de informação
avaliação dos imóveis em 2010. 231
Mediante o exposto e cumprindo a legislação em vigor, o aumento das amortizações resultante de reavaliações de imobilizado só são aceites fiscalmente, quando ao abrigo de legislação de carácter fiscal, assim e perante tal facto o impacto do aumento das amortizações resultante da reavaliação dos edifícios não é aceite fiscalmente sendo acrescido no quadro 7 da modelo 22 do IRC.
Acréscimos e Diferimentos Com exceção do registo das taxas moderadoras, o Centro Hospitalar do Algarve regista os seus proveitos e custos, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual esses proveitos e custos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos, e os correspondentes
Existências
proveitos e custos gerados são registados nas rúbricas “ Acréscimos e Diferimentos”.
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo, estão
Demonstrações financeiras e ABDR
valorizadas ao custo de aquisição, com o acréscimo das respectivas despesas adicionais de compra, sendo que o método de custeio das saídas de armazém utilizado é o método do custo médio ponderado. De salientar que os créditos APIFARMA até 31/08/2016 afetaram o custo dos medicamentos de uma forma global mas não influenciaram o custo unitário dos medicamentos consumidos em armazéns do referido ano, não cumprindo os princípios contabilísticos em vigor. Contudo a justificação deve-se
Anexos
à dificuldade em afetar os descontos recebidos ao custo unitário dos respetivos artigos. A partir de 01/09/2016 os créditos APIFARMA passaram a afetar o custo unitário dos medicamentos tal como os restantes.
Subsídios Os subsídios atribuídos ao Centro Hospitalar do Algarve, no âmbito de projetos de investimentos, são registados como proveitos diferidos na rubrica de “Acréscimos e Diferimentos” e reconhecidos nas Demonstrações de Resultados, proporcionalmente às amortizações das Imobilizações Corpóreas subsidiadas, com exceção do financiamento atribuído pela ARS Algarve, I.P., para a criação de Unidade de Convalescença e de Cuidados Paliativos da Unidade de Faro no âmbito da implementação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Tal facto deve-se à incerteza quanto à forma contabilística de registo do referido subsídio já que o objeto da obra foi
Dívidas de e a Terceiros
alterado aguardando indicações do reajustamento quanto aos efeitos do referido projeto.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
As dívidas de e a terceiros estão expressas pelas importâncias constantes dos documentos que as titulam. Provisões
Impostos sobre o Rendimento do Exercício A estimativa do IRC atende ao n.º 1 do artigo 87.º do referido imposto e das tributações autónomas conforme o preconizado no artigo 88.º do mesmo código.
De acordo com a Portaria n.º 898/2000, de 28 de setembro, a constituição de provisão deve respeitar apenas às situações a que estejam associados riscos em que não se trate apenas de uma simples estimativa de um passivo certo, a sua contabilização pretende registar perdas potenciais e tem como objectivo corrigir o resultado de um exercício e de um custo correspondente a riscos ou despesas a pagar de ocorrência e de montante, em geral, incerto.
232
A constituição de provisões baseia-se no Princípio Con-
go do IRC alínea a) n.º 1 do artigo 39.º, sendo que, nos pro-
tabilístico da Especialização dos Exercícios e no Princípio
cessos com provável sentença a desfavor desta entidade
Contabilístico da Prudência.
e segundo o referido Gabinete é no valor de 4.243.347,53
Estabelece o primeiro Princípio que os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam. Estabelece o segundo que é possível inte-
€, logo e cumprindo o princípio contabilístico da prudência por precaução foi reforçada a provisão existente em 1.286.903,07 € de forma a cobrir a totalidade dos mesmos processos já que e durante o exercício foram reduzidas as mesmas no valor de 1.091.282,10 €.
mitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas. Face à definição de critérios objectivos de constituição ou reforço das provisões definidas nos artigos 28.º-A e 39.º do CIRC e à periodização do lucro tributável definido no n.º 1 do artigo 18.º do mesmo Código, a constituição da provisão é obrigatória para efeitos fiscais, pelo que, quando o sujeito passivo não constitua provisão que, de acordo com os critérios definidos, deveria ter sido constituída, originará a não-aceitação para efeitos fiscais, no exercício em que se vier a efetivar, do custo ou perda não objecto de provisão. Foram constituídas as seguintes provisões de acordo com o critério definido no ponto 2.7.1 do POCMS: •
Para Cobranças Duvidosas;
•
Para Riscos e Encargos.
2.7 Movimentos ocorridos nas rúbricas do ativo imobilizado constante do balanço e nas respectivas amortizações e provisões, de acordo com os quadros seguintes Em relação à Tabela seguinte, à que referir a diferença entre o output da contabilidade e o mapa que é apresentado, dado que no output da contabilidade na coluna das transferências e abates estão incluídos os valores das notas de crédito quando deveriam estar a diminuir ao valor dos aumentos (aquisições), contudo, não altera o saldo final de cada rúbrica. Consultar Anexo - Tabela 3
Anexos
vas exigidas nas condições de incerteza sem, contudo, per-
Demonstrações financeiras e ABDR
grar nas contas um grau de precaução ao fazer as estimati-
Consultar Anexo - Tabela 4 Consultar Anexo - Tabela 5
O montante de provisão para cobertura de dívidas em mora, há mais de um ano, e cujo risco de incobrabilidade seja devidamente justificado, excetuando as dívidas sobre entida-
Quanto à Provisão para Outros Riscos e Encargos e mediante informação solicitada ao Gabinete Jurídico do Centro Hospitalar do Algarve, relativamente aos processos judiciais em curso contra o mesmo, por factos que à data de 31 de dezembro de 2016, as responsabilidades sejam de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor ou data de ocorrência constituídas segundo o Códi-
Relatório de Gestão e Contas 2016
des públicas, determinado de acordo com a mesma Portaria.
233
Conta
Designação
Transferências
Saldo Inicial
Reavaliações
Aumentos
10 374 026,43 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
10 374 026,43 €
Complexo Hospitalar - Faro e PTM
9 209 651,43 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
9 209 651,43 €
Unidade de Psiquiatria - Faro
1 164 375,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 164 375,00 €
66 446 162,49 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
66 446 162,49 €
Complexo Hospitalar - Faro e PTM
63 618 028,64 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
63 618 028,64 €
Unidade de Psiquiatria
2 828 133,85 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
2 828 133,85 €
24 646,32 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
24 646,32 €
Complexo Hospitalar
24 646,32 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
24 646,32 €
Unidade de Psiquiatria
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
56 303,90 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
56 303,90 €
76 901 139,14 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
76 901 139,14 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
e Abates (1)
Saldo Final
Bens de Dominio Publico 451
452
Demonstrações financeiras e ABDR
453
445
Edificios
Outras Construções e Infra-Estruturas
Imobilizações em curso de bens de dominio publico
Sub-Total Imobilizações Incorpóreas 431
Anexos
Terrenos e Recursos Naturais
432
Despesas de Instalação Despesas de Investigação e Desenvolvimento
Sub-Total
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Imobilizações Corpóreas
234
421
Terrenos e Recursos Naturais do Lar
1 227 600,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 227 600,00 €
422
Edifícios e Outras Construções do Lar
3 747 464,65 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
3 747 464,65 €
423
Equipamento Básico
60 049 024,93 €
0,00 €
302 542,61 €
424
Equipamento de Transporte
594 280,56 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
594 280,56 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Auto Radio
374,01 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
374,01 €
Mercedes-Benz Vito - Matricula 32-70-PB
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Mercedes-Benz 313 CDI - Matricula 14-83-RN
36 751,95 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
36 751,95 €
Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL
36 340,24 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
36 340,24 €
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 36-41AM
-2 620 570,94 €
57 730 996,60 €
425
0,00 €
0,00 €
30 881,71 €
Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO
31 912,67 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
31 912,67 €
Citroen Jumper Fourgon - Matricula 72-95-JQ
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO
4 795,64 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
4 795,64 €
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64
20 613,77 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
20 613,77 €
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66
20 613,77 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
20 613,77 €
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03
33 350,01 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
33 350,01 €
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11
33 350,01 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
33 350,01 €
Volkswagen Matricula - 94-32-ST
38 906,24 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
38 906,24 €
Renault Clio Matricula - 69-10-NN
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Volvo Matricula - E-261-KHV
1 995,19 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 995,19 €
Toyota Matricula - XS-49-37
1 995,19 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1 995,19 €
Ambulancia Matricula - 92-67-EI
12 469,95 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
12 469,95 €
Viatura SAAB Matricula - 87-58-ZL
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Opel Matricula - 05-58-ZO
20 452,46 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
20 452,46 €
Ambulância Matricula - 98-HN-41
51 222,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
51 222,00 €
Ambulância Matricula - 53-HN-81
47 828,40 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
47 828,40 €
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59
17 159,01 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
17 159,01 €
Ambulância Matricula - 14-83-RN
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Volkswagen Matricula - 52-JF-33
27 500,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
27 500,00 €
Ambulância Matricula - 67-15-SH
41 449,15 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
41 449,15 €
Ambulância Matricula - 97-55-BZ
1,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1,00 €
Ford Matricula - 69-51-RL
1,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
1,00 €
Peugeot Matricula - 17-IO-65
8 250,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
8 250,00 €
Outros Não especificados (ex carro porta cargas)
13 785,59 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
13 785,59 €
Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33
27 288,60 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
27 288,60 €
Ford Transit Matricula - 30-PH-39
34 993,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
34 993,00 €
Ferramentas e Utensilios
98 623,26 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
98 623,26 €
Demonstrações financeiras e ABDR
0,00 €
Anexos
30 881,71 €
Relatório de Gestão e Contas 2016
Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU
235
426
Equipamento Administrativo e Informático
17 577 877,82 €
0,00 €
257 615,21 €
427
Taras e Vasilhame
66 813,81 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
66 813,81 €
429
Outras Imobilizações Corpóreas
62 812,65 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
62 812,65 €
83 424 497,68 €
0,00 €
560 157,82 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
56 300,45 €
0,00 €
69 050,60 €
0,00 €
125 351,05 €
Sub-Total
56 300,45 €
0,00 €
69 050,60 €
0,00 €
125 351,05 €
Total Geral
160 381 937,27 €
0,00 €
629 208,42 €
Sub-Total
-306 350,42 €
-2 926 921,36 €
17 529 142,61 €
81 057 734,14 €
Imobilizações em Curso 442
Imobilizações em Curso de I.C.
Sub-Total Investimentos Financeiros
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
415
236
Outras Aplicações Financeiras
Anexo - Tabela 3 1) O valor corresponde aos abates no montante de 2.926.921,36€
-2 926 921,36 €
158 084 224,33 €
Amortizações
Iniciais
do Exercicio
Abates
Amortizações Acumuladas
48
Imobilizações Corpóreas
4811
Terrenos e Recursos Naturais
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
4822
Edifícios e Outras Construções Lar
355 339,37 €
71 514,96 €
0,00 €
426 854,33 €
4823
Equipamento Básico
54 411 106,76 €
1 915 322,90 €
4824
Equipamento de Transporte
460 355,94 €
23 802,36 €
0,00 €
484 158,30 €
Auto Radio
374,01 €
0,00 €
0,00 €
374,01 €
Mercedes - benz - 14-83-RN
36 751,95 €
0,00 €
0,00 €
36 751,95 €
Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL
36 340,24 €
0,00 €
0,00 €
36 340,24 €
Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU
30 881,71 €
0,00 €
0,00 €
30 881,71 €
Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO
31 912,67 €
0,00 €
0,00 €
31 912,67 €
Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO
3 796,96 €
599,52 €
0,00 €
4 396,48 €
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64
15 675,29 €
2 576,76 €
0,00 €
18 252,05 €
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66
15 675,29 €
2 576,76 €
0,00 €
18 252,05 €
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03
7 225,92 €
3 335,04 €
0,00 €
10 560,96 €
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11
7 225,92 €
3 335,04 €
0,00 €
10 560,96 €
Volkswagen Matricula - 94-32-ST
38 906,24 €
0,00 €
0,00 €
38 906,24 €
Volvo Matricula - E-261-KHV
1 995,19 €
0,00 €
0,00 €
1 995,19 €
Toyota Matricula - XS-49-37
1 995,19 €
0,00 €
0,00 €
1 995,19 €
Ambulancia Matricula - 92-67-EI
12 469,95 €
0,00 €
0,00 €
12 469,95 €
Opel Matricula - 05-58-ZO
20 452,46 €
0,00 €
0,00 €
20 452,46 €
Ambulância Matricula - 98-HN-41
51 222,00 €
0,00 €
0,00 €
51 222,00 €
Ambulância Matricula - 53-HN-81
47 828,40 €
0,00 €
0,00 €
47 828,40 €
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59
17 159,01 €
0,00 €
0,00 €
17 159,01 €
Volkswagen Matricula - 52-JF-33
17 397,67 €
3 437,52 €
0,00 €
20 835,19 €
Ambulância Matricula - 67-15-SH
41 449,15 €
0,00 €
0,00 €
41 449,15 €
Ambulância Matricula - 97-55-BZ
1,00 €
0,00 €
0,00 €
1,00 €
-2 607 345,92 €
53 719 083,74 €
Demonstrações financeiras e ABDR
Amortizações
Anexos
Designação
Relatório de Gestão e Contas 2016
Conta
237
Demonstrações financeiras e ABDR
1,00 €
0,00 €
0,00 €
1,00 €
Peugeot Matricula - 17-IO-65
2 062,56 €
1 031,28 €
0,00 €
3 093,84 €
Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33
3 979,64 €
3 411,12 €
0,00 €
7 390,76 €
Ford Transit Matricula - 30-PH-39
3 790,93 €
3 499,32 €
0,00 €
7 290,25 €
Outros Não especificados (ex carro porta cargas)
13 785,59 €
0,00 €
0,00 €
13 785,59 €
0,00 €
92 435,20 €
4825
Ferramentas e Utensilios
90 391,12 €
2 044,08 €
4826
Equipamento Administrativo e Informático
16 953 932,85 €
380 785,33 €
4827
Taras e Vasilhame
66 813,81 €
0,00 €
0,00 €
66 813,81 €
4829
Outras Imobilizações Corpóreas
29 570,67 €
5 253,84 €
0,00 €
34 824,51 €
4831
Despesas de instalação
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
4832
Despesas Investig. Desenvolv.
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
23 020 943,05 €
2 238 281,28 €
0,00 €
25 259 224,33 €
Complexo Hospitalar
22 781 227,70 €
2 191 888,68 €
0,00 €
24 973 116,38 €
Unidade de Psiquiatria
239 715,35 €
46 392,60 €
0,00 €
286 107,95 €
7 586,74 €
3 307,44 €
0,00 €
10 894,18 €
95 396 040,31 €
4 640 312,19 €
4852
4853 Anexos
Ford Matricula - 69-51-RL
Edifícios
Outras Construções e Infra-Estruturas
Total Geral
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexo - Tabela 4
238
-306 314,75 €
-2 913 660,67 €
17 028 403,43 €
97 122 691,83 €
Conta
Designação
Activo Bruto
Amortizações Acumuladas
Activo Liquido
452
453
445
Terrenos e Recursos Naturais
10 374 026,43 €
0,00 €
10 374 026,43 €
Complexo Hospitalar
9 209 651,43 €
0,00 €
9 209 651,43 €
Unidade de Psiquiatria
1 164 375,00 €
0,00 €
1 164 375,00 €
66 446 162,49 €
25 259 224,33 €
41 186 938,16 €
Complexo Hospitalar
63 618 028,64 €
24 973 116,38 €
38 644 912,26 €
Unidade de Psiquiatria
2 828 133,85 €
286 107,95 €
2 542 025,90 €
24 646,32 €
10 894,18 €
13 752,14 €
Complexo Hospitalar
24 646,32 €
10 894,18 €
13 752,14 €
Unidade de Psiquiatria
0,00 €
0,00 €
0,00 €
56 303,90 €
0,00 €
56 303,90 €
76 901 139,14 €
25 270 118,51 €
51 631 020,63 €
Edificios
Outras Construções e Infra-Estruturas
Imobilizações em curso de bens de dominio publico
Sub-Total Imobilizações Incorpóreas 431
Despesas de Instalação
0,00 €
0,00 €
0,00 €
432
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Sub-Total
Anexos
451
Demonstrações financeiras e ABDR
Bens de Dominio Publico
421
Terrenos e Recursos Naturais do Lar
1 227 600,00 €
0,00 €
1 227 600,00 €
422
Edifícios e Outras Construções do Lar
3 747 464,65 €
426 854,33 €
3 320 610,32 €
423
Equipamento Básico
57 730 996,60 €
53 719 083,74 €
4 011 912,86 €
424
Equipamento de Transporte
594 280,56 €
484 158,30 €
110 122,26 €
Auto Radio
374,01 €
374,01 €
0,00 €
Mercedes-Benz 313 CDI - Matricula 14-83-RN
36 751,95 €
36 751,95 €
0,00 €
Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL
36 340,24 €
36 340,24 €
0,00 €
Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU
30 881,71 €
30 881,71 €
0,00 €
Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO
31 912,67 €
31 912,67 €
0,00 €
Relatório de Gestão e Contas 2016
Imobilizações Corpóreas
239
Demonstrações financeiras e ABDR Anexos CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs 240
Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO
4 795,64 €
4 396,48 €
399,16 €
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64
20 613,77 €
18 252,05 €
2 361,72 €
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66
20 613,77 €
18 252,05 €
2 361,72 €
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03
33 350,01 €
10 560,96 €
22 789,05 €
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11
33 350,01 €
10 560,96 €
22 789,05 €
Volkswagen Matricula - 94-32-ST
38 906,24 €
38 906,24 €
0,00 €
Volvo Matricula - E-261-KHV
1 995,19 €
1 995,19 €
0,00 €
Toyota Matricula - XS-49-37
1 995,19 €
1 995,19 €
0,00 €
Ambulancia Matricula - 92-67-EI
12 469,95 €
12 469,95 €
0,00 €
Opel Matricula - 05-58-ZO
20 452,46 €
20 452,46 €
0,00 €
Ambulância Matricula - 98-HN-41
51 222,00 €
51 222,00 €
0,00 €
Ambulância Matricula - 53-HN-81
47 828,40 €
47 828,40 €
0,00 €
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59
17 159,01 €
17 159,01 €
0,00 €
Volkswagen Matricula - 52-JF-33
27 500,00 €
20 835,19 €
6 664,81 €
Ambulância Matricula - 67-15-SH
41 449,15 €
41 449,15 €
0,00 €
Ambulância Matricula - 97-55-BZ
1,00 €
1,00 €
0,00 €
Ford Matricula - 69-51-RL
1,00 €
1,00 €
0,00 €
Peugeot Matricula - 17-IO-65
8 250,00 €
3 093,84 €
5 156,16 €
Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33
27 288,60 €
7 390,76 €
19 897,84 €
Ford Transit Matricula - 30-PH-39
34 993,00 €
7 290,25 €
27 702,75 €
Outros Não especificados (ex carro porta cargas)
13 785,59 €
13 785,59 €
0,00 €
425
Ferramentas e Utensilios
98 623,26 €
92 435,20 €
6 188,06 €
426
Equipamento Administrativo e Informático
17 529 142,61 €
17 028 403,43 €
500 739,18 €
427
Taras e Vasilhame
66 813,81 €
66 813,81 €
0,00 €
429
Outras Imobilizações Corpóreas
62 812,65 €
34 824,51 €
27 988,14 €
81 057 734,14 €
71 852 573,32 €
9 205 160,82 €
Sub-Total
Imobilizações em Curso 442
Imobilizações em Curso de I.C.
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
125 351,05 €
0,00 €
125 351,05 €
Sub-Total
125 351,05 €
0,00 €
125 351,05 €
Total Geral
158 084 224,33 €
97 122 691,83 €
60 961 532,50 €
Sub-Total Investimentos Financeiros 415
Outras Aplicações Financeiras
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
Anexo - Tabela 5
241
2.8 Cada uma das rúbricas dos mapas atrás referi- • dos foi desagregado, contudo foram evidenciadas as seguintes informações: Foram mantidas as políticas e critérios contabilísticos inerentes ao reconhecimento e contabilização dos Imobilizados Corpóreos, à sua valorimetria, às bases de cálculo das amortizações, e à respetiva consistência com os exercícios anteriores enquanto Hospital de Faro e Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio. Relativamente às contas de Imobilizado, importa destacar
Demonstrações financeiras e ABDR
os seguintes aspectos: •
Os únicos edifícios em que o Centro Hospitalar do Algarve é proprietário são o Edifício Lar, situado em Faro,
Anexos CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
encontram-se subdivididos da seguinte forma:
Rúbrica
Abates
Valor
4231
Medico Cirurgico
1 484 910,56 €
4232
De Laboratorio
636 119,04 €
4233
De imagiologia
255 624,55 €
4234
Mobiliario Hospitalar
66 291,58 €
4235
De desinfecção e esterilização
67 339,28 €
4236
De Hotelaria
61 440,08 €
4239
Outros
48 845,85 €
424
Equipamento de Transporte
- €
4261
Equipamento Administrativo
118 799,00 €
assim como os seis apartamentos situados em Lagos; •
O Complexo Hospitalar sito na Rua Leão Penedo em Faro e do Edifício dos Serviços de Psiquiatria, situado na Estrada de Loulé, junto à Escola Superior de Saúde de Faro, são para efeitos contabilísticos bens de Domínio Público, propriedade do Estado assim como o
242
Quanto aos Abates temos um total de 2.926.921,36€ e
Complexo Hospitalar da Unidade de Portimão sito no Poço Seco, em Portimão;
426211
Equipamento Informatico Hardware
Total Geral
Anexo - Tabela 6
187 551,42 € 2 926 921,36 €
2.11 Quadro discriminativo das Reavaliações De referir que durante o ano de 2016, não foram efetuadas
2.23 Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada Rubrica de dívidas de terceiros constantes do balanço
reavaliações. Da análise rigorosa e específica das contas correntes de cada cliente, conclui-se que existiam dívidas de terceiros
2.12 Imobilizado em Curso
que estavam em mora há mais de um ano e cujo risco de
Quanto às imobilizações em curso, o valor apresentado
data de 31 de dezembro de 2016, após análise detalha-
nas Demonstrações Financeiras são no total de 56.303,90€
da das contas correntes dos devedores, procedeu-se à
e são referentes às obras de deslocação dos balneários na
transferência da conta 211 - Clientes C/C para a conta 218
Unidade de Faro.
incobrabilidade era devidamente justificado, pelo que à
- Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa de forma a refle-
Anexos
Não existe qualquer valor desta natureza.
Relatório de Gestão e Contas 2016
2.13 Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira, com menção dos respectivos valores contabilísticos
Demonstrações financeiras e ABDR
tir o valor de 6.409.088,17 € das dívidas duvidosas.
243
2.27 Valor das dívidas a Terceiros a mais de cinco anos
MOVIFLOR - COMERCIO DE MOBILIÁRIO, SA
750,00 €
AMEDÊ - A. MATOS DUARTE & FILHOS, LDA.
477,00 €
RATIOPHARM - COM. E IND. PROD. Entidade ACSS - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL SISTEMAS DE
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
SAUDE, IP
Valor 403 708,48 €
ORTOIMPLANTE, SOC.DE ORTOPEDIA, SA
50 460,63 €
FARMIMPEX - EQUIP.MEDICO-CIRURG.,LDA.
23 422,75 €
FRESENIUS MEDICAL CARE PORTUGAL, SA
21 589,12 €
IBERLIM - SOC.TÉCNICA DE LIMPEZAS, SA
17 748,09 €
MERCK SHARP & DOHME, LDA
16 675,78 €
COM - CENTRO ORGANIZAÇÃO E MICROFILMAGEM, SA AMBULÂNCIAS 111, SA SAUDECORDIA - HOSPITAL MISERICORDIA, UNIPESSOAL. LDA
14 100,72 €
MEAD JOHNSON NUTITION (PORTUGAL)
356,16 €
SERGIO SIMÃO ANTUNES DE CARVALHO
309,70 €
MARIA CONCEIÇÃO MARTINS VILÃO
268,00 €
ONLY BATTERY ALGARVE - SEMPRE EM ASCENÇÃO, LDA
258,51 €
PAPELMUNDE - SOCIEDADE MANUFACTURAS GRÁFICAS, LDA F.V.C. - FÁBRICA VILAS CARREIRAS
183,77 €
CELPUR - TÉCNICA AMBUENTAL, LDA
183,15 €
MISCO IBÉRIA COMPUTER SUPPLIES, SA
133,70 €
CENTRO TÉCNICO HOSPITALAR, SA
123,00 €
ASSOCIAÇÃO PORT.ENGINEERING HOSP.
120,00 €
MED X-RAY - SISTEMAS MÉDICOS, LDA
116,48 €
COELIMA - INDUSTRIAS TEXTEIS, SA
3 151,23 €
PAULO FERREIRA - TRADING
103,49 €
2 163,54 €
ALGARCINE - EMPRESAS CINEMAS, LDA
100,00 €
SERGIO AUGUSTO SEQUEIRA DE MIRANDA
1 995,19 €
HOTEL ALGARVE CASINO
85,00 €
GLOMED - DISPOSITIVOS MÉDICOS, SA
1 891,23 €
GALP MARATECA
40,00 €
LINDE PORTUGAL, LDA
1 888,40 €
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ENFERMEIROS
37,50 €
M. AUGUSTO SILVA & FILHOS, LDA
1 596,59 €
SERVIR - ASSOCIAÇÃO CATÓLICA ENFERMEIROS
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
PROFISSIONAIS
244
214,60 €
7 920,00 € 5 247,00 €
PORTAS, LDA
361,56 €
8 069,78 €
SOCIEDADE J.NEVES, LDA
MUNDIPORTA - MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE
FARMACEUTICOS, LDA.
TECNOMÉDICA - EQUIPAMENTOS MÉDICOS, LDA
1 422,62 €
M.B.ORTOPEDIA, LDA
1 211,46 €
NEWALBAN - SOLUÇÕES PARA EMPRESAS, SA
1 058,10 €
STAREHAB - AJUDAS TÉCNICAS E MATERIAL HOSPITALAR LDA
36,00 €
PROMECIR PROD. MÉDICO-CIRÚRGICOS, LDA
24,00 €
MONTEIRO & FILHO, LDA
10,00 €
Total Geral
590 434,97 €
822,64 € Anexo - Tabela 7
2.31 Desdobramento das contas de provisões acumuladas, explicitando os movimentos ocorridos no exercício, de acordo com o quadro seguinte
Ainda no que se refere às Provisões, é de esclarecer que foram constituídas Provisões para Outros Riscos e Encargos, nomeadamente sobre processos judiciais intentados contra o Centro Hospitalar do Algarve, uma vez que se afigura
Para efeitos de constituição da Provisão para Cobrança Duvidosa, consideram-se as dívidas de terceiros que estejam em mora há mais de um ano e cujo risco de inco-
provável que uma eventual condenação no pagamento dos valores peticionados no valor de 4.243.347,53€.
brabilidade seja devidamente justificado, tendo para esse efeito considerado para o seu cálculo o valor constante da conta 218 - Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa pelas seguintes percentagens: •
Créditos em mora há mais de 12 meses e até 24 me-
•
Demonstrações financeiras e ABDR
ses - 50%; Créditos em mora há mais de 24 meses - 100%.
No que diz respeito aos movimentos de Transferências na Conta 291 – Provisões para Cobrança Duvidosa, refere-se a deslocações de valores da conta 2911 para a conta 2919 no valor de 839.189,35€, isto é, de forma a proporcionar uma imagem verdadeira e apropriada do Balanço quanto a pro-
Conta 19
291
Designação Provisões para aplicações tesouraria Provisões para cobranças duvidosas
Saldo Inicial
Aumentos
Redução
Transferências
Saldo Final
- €
- €
- €
- €
- €
6.469.328,39 €
1.816.540,38 €
90.365,34 €
- €
8.195.503,43 €
2911
Dívidas de clientes e utentes
6.469.328,39 €
667.584,81 €
89.922,54 €
2919
Outras dívidas de terceiros
- €
1.148.955,57 €
292
Provisões para riscos e encargos
4 047 726,56 €
39
49 Total Geral
Anexo - Tabela 8
Provisões para depreciação de existencias Provisões para investimentos financeiros
-839.189,35 €
6.207.801,31 €
442,80 €
839.189,35 €
1.987.702,12 €
1 286 903,07 €
1 091 282,10 €
- €
4 243 347,53 €
- €
- €
- €
- €
- €
- €
- €
- €
- €
- €
10 517 054,95 €
3 942 632,80 €
2 020 836,79 €
- €
12 438 850,96 €
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
visões de cobrança duvidosa de outras dívidas e encargos.
245
2.32 Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício, em cada uma das contas da classe 5 – “ Fundo Patrimonial”, constantes no Balanço O Capital Estatutário do Centro Hospitalar do Algarve é constituído por uma dotação subscrita e integralmente realizada pelo Estado de 154.434.888,00 €, devidamente registado na rúbrica de Capital Social. Quanto às Reservas Livres, decorrem dos valores que deram origem ao Centro Hospitalar do Algarve, provenientes do Património do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar
Em relação aos Resultados Transitados, esta conta é utilizada para registar os Resultados Líquidos provenientes de exercícios anteriores, excecionalmente a mesma poderá registar regularizações não frequentes e de grande significado que devam afetar, positiva ou negativamente os Capitais Próprios e não os resultados do próprio exercício. No período de 2016 e por solicitação do Órgão de Gestão, foram imputados a esta conta os gastos referentes a anos anteriores no montante de 4.308.995,64 € que se identificam: •
IPST, no valor global de 247.777,57 €;
•
Merck Sharp & Dohme, no valor global de 54.522,36 €;
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
do Barlavento Algarvio, tal como se evidencia na tabela 10. É de salientar que até 31/12/2015 os valores da transferên- • cia de património das duas entidades extintas estavam registados na rúbrica 577 – Transferência de Ativos, todavia e por solicitação da ACSS os valores existentes na rúbrica
Ratiopharm, no valor global de 624,22 €;
•
Faturas da ARSAlgarve de 2016 relativo a 2015 de Cirurgias ao abrigo do programa SIGIC que por insufi-
segundo a mesma e após análise à nota explicativa do PO-
ciência de especialização, no valor de 1.032.171,44 €
CMS a conta 577 apenas deverá ter um saldo credor dado
foram registados em Resultados Transitados;
que acolhe os valores patrimoniais atribuídos a título gratuito provenientes de entidades abrangidas pelo mesmo
•
Regularização dos Incentivos do Contrato Programa de 2009 especializados em 2011 no valor de
normativo, que não é o caso dos valores que deram ori-
679.311,00 €;
gem ao Centro Hospitalar do Algarve, essencialmente de •
Regularização dos Incentivos do Contrato Progra-
referido, caso o Centro Hospitalar do Algarve pretendes-
ma de 2010 especializados em 2011 no valor de
se continuar com saldo na rúbrica 577 (devedor) o Centro
2.290.998,00 €.
Hospitalar do Algarve não poderia fazer o upload mensal e obrigatório à ACSS.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
•
577 foram transferido para a rúbrica 574 – Reservas Livres,
resultados líquidos negativos acumulados. Para além do
246
Linde Portugal, no valor global de 3.591,05 €;
Porém, e tal como podemos verificar na tabela 10 existia uma reserva de reavaliação no balanço à data de 30/06/2013 no Hospital de Faro no valor de 42.466.225,74 € e refere-se à avaliação dos imóveis em 2010 e divulgada no respetivo relatório.
Conta
Designação
Saldo Inicial
Transferências
Aumentos
Redução
Saldo Final
511
Capital Social
154 434 888,00 €
- €
- €
- €
154 434 888,00 €
56
Reservas de Reavaliação
- €
- €
- €
- €
- €
154 434 888,00 €
- €
- €
- €
154 434 888,00 €
Reservas Livres
- €
- €
-149 066 639,00 €
Unidade de Faro
- €
- €
-58 844 912,15 €
58 844 912,15 €
Unidade de Portimão
- €
- €
-90 221 726,85 €
90 221 726,85 €
- €
Sub-Total Reservas
Subsídios
- €
576
Doações
273 404,99 €
577
Transferência de Ativos
SubTotal
-149 066 639,00 €
- €
-148 793 234,01 €
- €
-149 066 639,00 €
- €
- €
- €
10 181,01 €
- €
283 586,00 €
- €
149 066 639,00 €
- €
-298 123 096,99 €
149 066 639,00 €
-148 783 053,00 €
11 739 610,28 €
-15 301 181,09 €
Resultados 59 88
Resultados Transitados Resultados Liquidos do
-7 489 251,71 €
3 927 680,90 €
-3 502 933,74 €
- €
-6 123 386,45 €
Sub-Total
-10 992 185,45 €
- €
3 927 680,90 €
Total Geral
-5 350 531,46 €
- €
-294 195 416,09 €
Exercício
-3 502 933,74 €
Demonstrações financeiras e ABDR
575
- €
-6 123 386,45 €
8 236 676,54 €
-21 424 567,54 €
157 303 315,54 €
-15 772 732,54 €
Anexos
574
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexo - Tabela 9
247
Conta
Designação
Faro
Portimão
Total
511
Capital Social
22 422 097,00 €
38 012 791,00 €
60 434 888,00 €
56
Reservas de Reavaliação
42 466 225,74 €
- €
42 466 225,74 €
64 888 322,74 €
38 012 791,00 €
102 901 113,74 €
Sub-Total
574
Reservas Livres
6 006 155,75 €
- €
6 006 155,75 €
575
Subsídios
4 725 877,74 €
- €
4 725 877,74 €
576
Doações
1 430 071,19 €
941 332,50 €
2 371 403,69 €
577
Transferência de Ativos
- €
33 036,24 €
33 036,24 €
12 162 104,68 €
974 368,74 €
13 136 473,42 €
Sub-Total Resultados 59
Resultados Transitados
-113 209 896,27 €
-90 340 653,47 €
-203 550 549,74 €
88
Resultados Líquidos
-386 076,44 €
-724 259,03 €
-1 110 335,47 €
Sub-Total
-113 595 972,71 €
-91 064 912,50 €
-204 660 885,21 €
Total Geral
-36 545 545,29 €
-52 077 752,76 €
-88 623 298,05 €
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
Reservas
574
Anulação de dividas Inter-Instituições
-122 730,14 €
Reservas Livres
-58 844 912,15 €
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexo - Tabela 10
248
131 183,09 € -90 221 726,85 €
8 452,95 € -149 066 639,00 €
Designação
Valores Contabilisticos
Custos Históricos a)
Reavaliações b)
Terrenos e Recursos Naturais
0,00 €
8 845 575,00 €
8 845 575,00 €
Edificios
4 014 659,04 €
33 703 200,00 €
37 717 859,04 €
Outras Construções e Infraestruturas
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Bens do Ptrimónio Histórico, Artistico e Cultural
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Outros Bens do Domínio Público
0,00 €
0,00 €
0,00 €
Sub-Total
4 014 659,04 €
42 548 775,00 €
46 563 434,04 €
Terrenos e Recursos Naturais
90 485,85 €
1 137 114,15 €
1 227 600,00 €
Edifícios e Outras Construções
13 175 757,81 €
-9 567 357,81 €
3 608 400,00 €
Equipamento Básico
1 556 775,24 €
7 925 492,66 €
9 482 267,90 €
Equipamento de Transporte
21 833,54 €
46 495,92 €
68 329,46 €
Ferramentas e Utensilios
3 627,54 €
6 634,52 €
10 262,06 €
Equipamento Administrativo e Informático
1 507 414,34 €
376 231,17 €
1 883 645,51 €
Taras e Vasilhame
294,58 €
-294,58 €
0,00 €
Outras Imobilizações Corpóreas
15 609,99 €
-6 865,29 €
8 744,70 €
16 371 798,89 €
-82 549,26 €
16 289 249,63 €
Reavaliados
Bens de Dominio Publico:
Sub-Total
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
Imobilizações Corpóreas:
Investimentos Financeiras: Investimentos em Imóveis Sub-Total
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
a) Líquidos de Amortizações b) Englobam as sucessivas Reavaliações
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexo - Tabela 11
249
Demonstrações financeiras e ABDR
2.33 Demonstração dos Custos das Matérias Consumidas, de acordo com o mapa seguinte:
Conta
Designação
2015
2016
36
Existências Iniciais
5 659 788,22 €
7 663 245,29 €
312+316
Compras
52 226 143,60 €
53 907 825,52 €
793+693
Regularizações de Existências
- €
- €
36
Existências Finais
7 663 245,29 €
11 185 631,23 €
61
Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas
50 222 686,53 €
50 385 439,58 €
Anexo - Tabela 12
O custo das matérias consumidas foi no montante de 50.385.439,58 €, cuja demonstração é apresentada na tabela anterior. O saldo final das existências do exercício em 31 dezembro de 2016 é de 11.185.631,23 €, o qual engloba as existências nos armazéns, farmácia, serviços clínicos, la-
Anexos
boratórios, entre outros.
2.35 Vendas e Prestações de Serviços Os proveitos gerados referem-se, essencialmente, a prestações de serviços resultantes da atividade de saúde com internamento, registando-se, ainda, proveitos provenientes da Venda de Energia e do Aluguer de Instalações, con-
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
tudo, sem grande relevância, e registados estes últimos na conta de Proveitos Suplementares.
Conta
Designação
2015
2016
711
Vendas
38 187,04 €
32 411,17 €
712
Prestações de Serviços
173 209 346,92 €
185 031 476,75 €
173 247 533,96 €
185 063 887,92 €
Total Geral
Anexo - Tabela 13 250
2.37 Demonstração dos Resultados Financeiros No que se refere a tabela seguinte e quanto à conta 681 – Juros Suportados, refere-se essencialmente a juros pagos, por decisão do Tribunal, referentes aos processos: 12663/15 no valor de 97.814,95 € e 95466/13.7YIPRT.E1 no valor de 21.741,53 €.
Designação
2015
2016
681
Juros Suportados
33 986,86 €
177 066,27 €
685
Diferenças de Câmbios Desfavoráveis
32,06 €
373,98 €
688
Outros Custos e Perdas Financeiras
17 364,36 €
16 574,04 €
82
Resultados Financeiros
63 592,16 €
558 392,46 €
114 975,44 €
752 406,75 €
2015
2016
Total Geral PROVEITOS E GANHOS Conta
Designação
781
Juros Obtidos
12 783,41 €
15 692,04 €
785
Diferenças de Câmbios Favoráveis
518,42 €
155,08 €
786
Descontos de P/Pagamento Obtidos
101 631,61 €
736 559,63 €
787
Ganho Alienação Aplicação Tesouraria
42,00 €
- €
114 975,44 €
752 406,75 €
Total Geral
Anexos
Conta
Demonstrações financeiras e ABDR
CUSTOS E PERDAS
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexo - Tabela 14
251
2.38 Demonstração dos Resultados Extraordinários Em relação à Tabela anterior e no que se refere a 2016, os valores mais relevantes são referentes a: •
Correções Relativos a Exercícios Anteriores (697) de faturas registadas em 2016 contudo as mesmas são referentes a gastos de anos anteriores no valor de 1.218.898,50 €, por desconhecimento dos mesmos e de correções de faturas emitidas no valor 1.724.766,72 €, sendo que o montante de 1.422.739,72 € é relativo a faturas emitidas à ACSS.
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
•
252
Quanto à 797 - Correções Relativas a Exercícios Anteriores, os valores registados são, maioritariamente, referentes a faturas emitidas à ACSS, de Contratos Programa de anos anteriores no valor de 1.793.444,49 € e à ARS Algarve relativo a receitas de anos anteriores no valor de 957.154,74 €.
2015
2016
691
Transferencias de Capital Concedidas
19,39 €
- €
692
Dividas Incobráveis
2 130,00 €
14 326,91 €
693
Perdas em Existências
- €
- €
694
Perdas em Imobilizado
9 845,41 €
13 260,69 €
695
Multas e Penalidades
10 840,58 €
29 534,31 €
697
Correcções relativos a Exercícios Anteriores
3 620 142,74 €
3 517 870,85 €
698
Outros custos e Perdas Extraordinárias
268 586,92 €
246 824,44 €
84
Resultados Extraordinários
1 765 104,80 €
1 280 846,66 €
5 676 669,84 €
5 102 663,86 €
2015
2016
Total Geral PROVEITOS E GANHOS Conta
Designação
792
Recuperação de dívidas
- €
17 515,71 €
793
Ganhos em Existências
- €
- €
794
Ganhos em Imobilizações
10 471,80 €
15 400,00 €
795
Benefícios de Penalidades Contratuais
- €
1 500,00 €
796
Redução de Amortizações e Provisões
1 714 146,78 €
860 143,94 €
797
Correcções Relativas a exercícios Anteriores
3 414 591,55 €
3 785 407,00 €
798
Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários
537 459,71 €
422 697,21 €
5 676 669,84 €
5 102 663,86 €
Total Geral
Anexo - Tabela 15
Anexos
Designação
Relatório de Gestão e Contas 2016
Conta
Demonstrações financeiras e ABDR
CUSTOS E PERDAS
253
2.39 Outras Informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira dos resultados No presente Relatório de Contas são feitos comentários, dos quais é permitido extrair análise e apreciação pormenorizada da situação económica e financeira do Centro Hospitalar do Algarve, sendo de referir, como nota final, o Saldo Ativo e Passivo da rubrica “24 - Estado e Outros Entes Públicos”, à data de 31 de dezembro de 2016 o desdobramento apresentado no próximo quadro. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Demonstrações financeiras e ABDR
estão sujeitas a revisão e a eventual correção por parte das
254
autoridades fiscais por um período de quatro anos, sendo de dez anos para a Segurança Social. Deste modo, as declarações fiscais do exercício de 2016 podem vir a ser sujeitas a revisão, contudo, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras entregues.
Conta
Designação
Activo
Passivo
Imposto sobre o Rendimento (I.R.C.) 2411
Pagamentos por Conta
140 000,10 €
- €
2412
Retenções
213,24 €
- €
2413
Imposto Estimado
Sub-Total
70 314,37 € 140 213,34 €
70 314,37 €
2421
Trabalho Dependente
- €
1 369 239,13 €
2422
Trabalho Independente
- €
36 307,53 €
2423
Capitais
- €
- €
2424
Prediais
- €
1 896,00 €
2425
Pensões
- €
1 373,00 €
24291
Sobre outros Rendimentos
- €
- €
24299
Retenções ACSS
41 928,57 €
10 928,10 €
41 928,57 €
1 419 743,76 €
- €
51 092,97 €
- €
51 092,97 €
- €
7,48 €
- €
7,48 €
Sub-Total
Demonstrações financeiras e ABDR
Retenções Imposto S/Rendimento(I.R.S.)
2436
Iva a Pagar
Sub-Total
Anexos
Imposto sobre Valor Acrescentado(I.V.A.)
Restantes Impostos 2449
Outros Impostos
Sub-Total
2451
ADSE
- €
1 376,42 €
2452
Caixa Geral de Aposentações
328,86 €
- €
2453
Segurança Social
- €
864,59 €
- €
99,34 €
Sub-Total
328,86 €
2 340,35 €
TOTAL GERAL
182 470,77 €
1 543 498,93 €
2458
Outras Contribuições
Relatório de Gestão e Contas 2016
Contribuições para a Segurança Social
Anexo - Tabela 16 255
Certificação legal de contas
257
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Cerificação legal de contas
258
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Cerificação legal de contas
259
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Cerificação legal de contas
260
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Cerificação legal de contas
261
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Cerificação legal de contas
262
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Cerificação legal de contas
263
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Cerificação legal de contas
264
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Cerificação legal de contas
265
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Cerificação legal de contas
266
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Cerificação legal de contas
267
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Cerificação legal de contas
268
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Cerificação legal de contas
269
Relatório de Gestão e Contas 2016
Anexos
Cerificação legal de contas
270
CHAlgarve • Faro • Portimão • Lagos • SUBs
Anexos
Cerificação legal de contas
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