Latifúndios - Raimundo Rodriguez - MAC Niterói

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latifĂşndios raimundo rodriguez


latifú Alegria, alquimia e generosidade seriam três palavras que podemos atribuir ao artista Raimundo Rodriguez. Alegria como Espinosa reivindicava para os afetos geradores de potência de agir na vida. Esta alegria imanente do artista se atualiza pelo compromisso com a renovação do sentido do encontro com a matéria e refugo do mundo. A atenção do Raimundo se desloca dos objetos que estão em uso e mergulha no ferro velho, rompendo com o ciclo de decomposição e abandono das latas e materiais usados. Sua prática artística é também da alquimia, pois entende que toda matéria é uma forma de energia em diferentes estados de consciência. Através destas superfícies diferenciadas de ferrugem expõe-se a transitoriedade da existência, resgatando também questões da arte póvera dos anos 60, com a autenticidade de quem nasce e vive na periferia e margem do Grande Rio. Porém, Raimundo também atualiza e transborda o construtivismo das superfícies moduladas da Lygia Clark expostas no salão do museu, unindo, através de sua polifonia cromática, a varanda do museu à paisagem e mundo como uma presença musical que reinventa a arte na natureza. Assim, o artista devolve ao mundo a matéria largada na sombra do consumo transmutada em estado inaugural de matéria lúcida da arte. É diante da paisagem do MAC que percorremos o Jardim das delícias, os Armários (coisários) – tais quais, gabinetes de curiosidade contemporâneos, e o Mar de Ilusões produzidos por Raimundo. A generosidade do artista se traduz como transbordamento vital, antes de mais nada, de sua prática incansável que reverte o sentido de decomposição – entropia e caos da vida, para uma outra ordem geradora de pulsações e polifonias. Cor e som ressoam pela varanda como renascimento estético e simbólico da matéria através do jogo de policromia da existência ou do construtivismo existencial de ser artista. Podemos reconhecer nessas composições uma espécie de sinfonia visual – um coral de latas – que se re-significam como materialismo espiritual da arte. Inauguramos com muita alegria esta ocupação especial na varanda do MAC que ativa tão bem os elos e irradiações deste museu com a paisagem e sociedade através dos muros do Macquinho – Plataforma Urbana Digital.

Luiz Guilherme Vergara Curador-Diretor Mac de Niterói - Museu de Arte Contemporânea de Niterói


úndios Curadoria Luiz Guilherme Vergara Projeto e Produção Marcia Zoé Ramos Produção Executiva Janete Scarani | Luisa Gomes Cardoso | Sergio Gonçalves Ensaio de Apresentação Renata Gersomino Fotografias Sandra Moraes | Lin Lima Assessoria de Imprensa Barbara Chantaignier | Chandra Santos | Plano & Mídia Assistentes de expografia Luisa Gomes Cardoso | Marcos Mariano Vagner Crispin | Gilmar Felix Projeto Gráfico Lin Lima Visita Virtual 360° Videopontocom Assessoria Jurídica Wladimyr Jung, Advogados associados Plotagem e sinalização Ginga Design Impressão Grafitto

Agradecimentos Ana Tavares | Aurora Miranda Leão | Chandra Santos | Daniel Ventura | Fernando Grosso Gilmar Felix | Janete Scarani | Joana Mazza | Jorge Calfo | Karla Gravina | Lin Lima Luisa Gomes Cardoso | Luiz Guilherme Vergara | Marcia Müller | Marcia Zoé Ramos Marcos Mariano | Mariana Carvalho | Mariza de Gusmão | Maurício Rubio | Orlando Pontes Raquel Baroni | Renata Gersomino | Sandra Moraes | Sergio Gonçalves | Wladimyr Jung


latifúnd o monopólio de um território fantástico germinado na poiesis.

As latas são objetos rotineiros, signos de nossa sociedade de consumo e de massa. Estamos tão acostumados que dificilmente nos atemos para além de seus rótulos hiper coloridos com descrições

diversas em letras miúdas, interessados apenas em seu conteúdo interno para consumo quase sempre imediato. Todavia, formalmente, reconhecemos as latas como uma folha de ferro estanhada ou como folha de flandres desenvolvida para o uso exclusivamente doméstico e industrial. Neste vasto universo tipológico, algumas delas se destacam no momento em que são apropriadas como matéria-prima que compõe a obra em processo do artista visual Raimundo Rodriguez. Dando continuidade a uma pesquisa poética iniciada há mais de 10 anos, Rodriguez utiliza as latas de tintas descartadas como suporte para obras diversas: desde “esculturas planas” que lembram, em certo sentido, as experiências neoconcretas de Lygia Clark, a painéis que ocupam compulsivamente todo o espaço de forma orgânica, ainda que geometricamente ordenados, nos remetendo, por sua vez, a um grupo de artistas contemporâneos que trabalham de forma semelhante como: Deneir de Souza, Fiúza e Emmanuel Nassar. Na construção de um universo simbólico próprio e a partir de uma visão que busca ressignificar as “sobras do mundo”, Raimundo Rodriguez revitaliza o material em questão, por meio de uma apropriação generosa, conferindo-lhe valor estético. Diante de tal vastidão de possibilidades plásticas a lata indócil torna-se maleável. Rodriguez cria extensos painéis coloridos, como paredes portáteis, onde as latas são pregadas umas as outras, e as cores finais são resultantes da fixação casual da tinta residual. Segue-se o mesmo processo técnico e quase xamanístico de transmutação da matéria bruta. Assim, as latas são permanentemente abertas e desamassadas, revelando espontaneamente matizes escondidas, gastas – lânguidas metáforas visuais da ação do tempo. Desta maneira podemos caracterizar a pluralidade dos “Latifúndios” de Rodriguez. Neologismo sagaz do artista, os “Latifúndios” simbolizam o acúmulo ou o monopólio de um território fantástico germinado na poiesis. Como obras em processo que se alastram rizomaticamente, os “Latifúndios” ocupam espaços expositivos como museus e galerias de maneira tão espontânea quanto fundam pequenas cidades ficcionais. Neste contexto, os “Latifúndios” podem ser encarados como sites specifics embora cumpram um ciclo de desterritorialização.


dios

Em seus “Latifúndios” mais recentes que ocupam a estrutura interna do MAC-Niterói, o artista atinge uma complexidade de formas geométricas que lembram as padronagens meditativas de mosaicos da arte islâmica desenvolvendo um jogo lúdico de encaixe entre formas triangulares e quadradas. Nas subdivisões das estruturas geométricas Rodriguez parece atingir uma minúcia técnica com uma extrema sensibilidade cromática, criando composições harmônicas que discursam sutilmente sobre a fragilidade da matéria diante do tempo. Nas fronteiras de um território subjetivo feito de folhas estanhadas arranhadas e degradadas pelas intempéries vemos os arranjos e as arestas de um padrão geométrico mágico que habita inconscientes coletivos separados por campos de cor. Contemplamos. Eis que somos lançados subitamente em um monumental tabuleiro de lata. Em meio a um jogo de identidades, reflexos e espelhamentos. A matéria antes embrutecida se enobrece. Não se sabe se movemos as peças de casa em casa, latifúndio a latifúndio ou se somos movidos por eles. Transcendemos.

Renata Gesomino. Doutoranda pelo PPGAV-UFRJ na linha de pesquisa de História e Crítica da arte. Curadora e crítica de arte independente.



Latifúndio de papel | 2014

Paper Latifundium | 2014 Papelão couro, papéis variados, malacacheta, lumínio, tinta sobre papel jornal Cardboard leather, various papers, mica, aluminium, paint on newspaper 200 x 724 cm Realizado durante o evento MAC Como Obra de Arte 4ª Edição Made during the event MAC Como Obra de Arte 4th Edition


Latifundia

Monopoly of a fantastic territory germinated in poiesis. Cans are routine objects, signs of our mass and consumers society. We have been so used to it that we hardly perceive beyond their hyper-colored labels with many descriptions in very small fonts, only interested in their contents for an immediate consumption, in most cases. However, we formally recognize cans as an iron-tinned sheet, a tinplate developed exclusively for industrial and domestic use. In this vast typological universe, some of these cans stand out the moment we use them as raw materials to make up the work in process of Raimundo Rodriguez, the visual artist. Resuming a poetic research for more than 10 years now, Rodriguez uses the discarded painted cans as frames for several projects: from “flat sculptures” which recall, in a sense, the neo concrete experiences of Lygia Clark, to panels occupying compulsively all space in an organic format, albeit geometrically aligned. This will draw us to a group of contemporary artists who work in a similar way, such as: Deneir de Souza, Fiúza and Emmanuel Nassar. Upon construction of a symbolic universe of his own, and from a view that looks to reframe the “remains of the world,” Raimundo Rodriguez revamps said material, through a generous appropriation, which adds to it an aesthetic value. Before such a vast extension of plastic possibilities, the restless tin becomes malleable. Rodriguez creates large colored panels as portable walls where cans are nailed to each other, and final colors are the result of casual fixing of residual ink; the same technical and almost shamanistic process of transmutation of raw materials. Thus, cans are permanently open and smoothed spontaneously, revealing hidden nuances, and worn - languid visual metaphors of the action of time. In this way, we can characterize the plurality of the “latifundia” of Rodriguez. The artist´s clever neologism, the “latifundia” symbolizes the accumulation or the monopoly of a fantastic territory germinated in poiesis. Like works in process, which spread rhizomatically, the “latifundia” occupy exhibition spaces such as museums and galleries as spontaneously as founding small fictional cities. Within this context, “latifundia” can be seen as specific sites although they comply a cycle of dispossession.


Latifúndio | 2014

Latifundium | 2014 Latas de tinta sobre madeira industrial Paint tins on industrial wood 42 módulos (modules) de 60x60 cm 180 x 840 cm

In his “latifundia”, recently occupying the internal structure of the MAC-Niteroi, the artist achieves a complexity of geometric forms that recall the meditative mosaic patterns of Islamic art developing a ludic game of fitting between triangular and square shapes. In the subdivisions of geometric structures Rodriguez seems to reach a technical detailing with extreme chromatic sensitivity, creating harmonic compositions subtly speeches about the fragility of matter before time. At the borders of a subjective territory made of tinned sheets scratched and degraded by the inclement weather, we see the arrangements and the edges of a magical geometric pattern that inhabits collective unconscious separated by fields of color. Let´s contemplate. See, we are suddenly thrown into a monumental tin tray. Amid a play of identities, reflections and mirrors. The matter before brutalized is ennobled. We do not know whether the pieces move from house to house, from latifundia to latifundia or if they move us. We transcend. Renata Gesomino Doctorate candidate at PPGAV-UFRJ. Curator and independent art critic.



Latifúndio | 2007-2014

Latifundium | 2007-2014 Lata de tinta sobre madeira compensada Paint tin on plywood 194 x 1000 x 55 cm

Happiness, alchemy and generosity are three words that we could associate with the artist Raimundo Rodriguez. Happiness as Espinosa claimed for affections that generate the power to act in life. This immanent happiness of the artist is shaped by the commitment to a renewed meaning of our meeting with matter and refuge from the world. Raimundo’s attention shifts from things that are in use and delves into scrap metal, breaking the cycle of decomposition and abandonment of tins and used stuff. His art is also of alchemy, as he understands that all matter is a form of energy in different states of consciousness. Through these rust-worn surfaces the transitory nature of existence is exposed, also retrieving issues of 1960s Art Povera, with the authenticity of one who is born and lives at the fringe and on the edge of the Big River. Yet Raimundo also updates and flows beyond Lygia Clark’s constructivism of modulated surfaces exhibited in the museum’s main hall, uniting through his chromatic polyphony the museum veranda to the landscape and world like a musical presence that reinvents art in nature. Thus, Raimundo returns to the world matter dumped in the shadow of transmuted consumption in an inaugural state of lucid art matter. It is before the landscape of the MAC that we cross the Garden of Goodies, the Cupboards (coisários) – such as, the cabinets of contemporary curiosity, and the Sea of Illusions produced by Raimundo. This artist’s generosity is translated as a vital overflowing, first and foremost, of the artist’s tireless practice that reverts the sense of decomposition – the entropy and chaos of life, to another generative order of pulsations and polyphonies. Colour and sound echo around the veranda like the aesthetic and symbolic rebirth of matter through a polychromatic game of existence or existential constructivism of being an artist. We can recognise in these compositions a kind of visual symphony - a choir of tins that are given new meaning as the spiritual materialism of art. It is with great happiness that we open this special occupation of the MAC veranda that superbly engages the links and rays of this museum with the landscape and society through the walls of the MACquinho – Digital Urban Platform. Luiz Guilherme Vergara Curator-Director Museu de Arte Contemporânea de Niterói.


LatifĂşndio | 2014

Latifundium | 2014 Lata de tinta sobre madeira compensada Paint tin on plywood 194 x 1000 x 55 cm


Latifúndio | 2009/2014

Latifundium, 2011 Pepelão, metal, tinta sobre madeira industrial Cardboard, metal, paint on industrial wood. 60 módulos (modules) de 49 x 49 cm 196cm x 735 cm


Jardim das Delícias | 1992-2014 Garden of delights | 1992-2014 Reflexão sobre questões materiais e transitórias ou simplesmente uma obra em processo. (Retábulo) Reflection on material and transitory matters or simply a work in progress (Altarpiece) Gesso, madeira, assemblage com diversos materiais Plaster, wood, assemblage with diverse materials 193 x 193 x 120 cm


O Mar das Ilus천es | 2007-2014

Sea of Illusions | 2007-2014 Madeira, metal, motores, assemblage com diversos materiais Wood, metal, engines, assemblage with diverse materials 193 x 178 x 100 cm



Intervenção no Macquinho Walls of the Macquinho Plataforma Urbana Digital Digital Urban Platform.


2014 Latifúndios - Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói-RJ; ARTIGO - Feira de Arte Contemporânea, RJ; Latifúndios - Sergio Gonçalves Galeria | Marcia Zoé Ramos Escritório de Arte, RJ; Salão de Arte 2014, RJ; Latifúndios - stand da Sergio Gonçalves Galeria, Clube A Hebraica, SP; Meu Pedacinho de Chão - Artista plástico e Direção de Arte da novela da Rede Globo (2013-2014) Latifúndios - stand da Sergio Gonçalves Galeria, SP Arte 2014, SP; 4 vezes Nova Iguaçu - Casa de Cultura Ney Alberto, Nova Iguaçu-RJ; Salve São Jorge - Sergio Gonçalves Galeria – Rio de Janeiro – RJ; Raimundo Rodriguez - Lux, Galeria Meninos de Luz, Rio de Janeiro - RJ 2013 Alexandre e Outros Heróis - Especial de fim de ano da Rede Globo #papelariatemtudo - Exposição Individual - Sergio Gonçalves Galeria, RJ; O Jardim das Delícias - Reflexões sobre questões materiais e transitórias ou simplesmente uma obra em processo - SP Arte 2013 - Sergio Gonçalves Galeria, SP; O Cavalo de São Jorge - Comissão de Frente da Beija Flor de Nilópolis,RJ. 2012 Pinta Art Fair - Sergio Gonçalves Galeria - New York-EUA; SP Arte 2012 - Stand 84 - Sergio Gonçalves Galeria, São Paulo, SP; Moto-Contínuo - Exposição coletiva - Sergio Gonçalves Galeria, Rio de Janeiro, RJ; O que é Quanto custa Onde pode ser encontrado - Direção do documentário sobre o grupo Imaginário Periférico; Página da Caza - Criação e Curadoria da página semanal - Caderno Artes do Jornal do Comércio, RJ; Obras Inéditas - Exposição Individual - Caza Arte Contemporanea, Rio de Janeiro, RJ. 2011 Pop e Popular - Exposição Coletiva - Parque das Ruínas - Santa Tereza, Rio de Janeiro, RJ; Latifundio - Exposição Individual - SESC Ramos, Rio de Janeiro, RJ; Sonhos - Exposição Individual - SESC Tijuca, Rio de Janeiro, RJ; A Água e seu Papel - Direção de Arte do Projeto e Exposição - Caza Arte Contemporânea, RJ; Caza Arte Contemporânea - Criação e curadoria da galeria - Lapa - Rio de Janeiro, RJ; O Farol e o Mar - Instalação - SESC Rio Noites Cariocas - Rio de Janeiro, RJ. 2010 Eterno Labirinto - Exposição Individual - Galeria Espaço Imaginário, Rio de Janeiro, RJ; Contemporâneo Popular - Exposição Coletiva - SESC São Gonçalo RJ; Salve Jorge - O Intrépido Santo do Povo - Direção de Arte e Figurinos para peça teatral, Nova Iguaçu e Nilópolis, RJ. 2009 Show das bandas Beirut e Manacá - Cenografia do show no Via Funchal - São Paulo, SP; Galeria Espaço Imaginário - Criação e curadoria da galeria - Lapa - Rio de Janeiro, RJ. 2008 Intervenção Urbana - Criação de Murais Artísticos - Praça da Imperatriz, Nova Iguaçu, RJ; Capitu - Direção de arte e Cenografia da microssérie para Rede Globo - Direção Luiz Fernando Carvalho; Intervenção Urbana – Via Light - Nova Iguaçu, RJ. 2007 A Pedra do Reino - Direção de arte da microssérie para Rede Globo - Direção Luiz Fernando Carvalho; Sonhos - Exposição individual - Galeria 90 Arte Contemporânea, Rio de janeiro, RJ. 2006 Elza Soares - Show Beba-me - Direção de Arte e Cenografia do show e gravação do DVD SESC Vila Mariana, São Paulo, SP;


Reciclasa – Novos Usos para Antigos Materiais - Exposição Itinerante pelo Brasil, Projeto de Renato Kamp para IBM Brasil. 2005 Latifúndio - Exposição Individual - Galeria do Poste, Niterói, RJ; Território em Trânsito - Exposição coletiva - Centre International d’Art Contemporain, Château de Carros, França; Hoje é dia de Maria - 2ª jornada - Artista Plástico responsável pelo núcleo de arte da microssérie para Rede Globo - Direção Luiz Fernando Carvalho. 2004 Hoje é dia de Maria - 1ª jornada - Artista Plástico responsável pelo núcleo de arte da microssérie para Rede Globo - Direção Luiz Fernando Carvalho; Campo de Imantação - Exposição coletiva - Galeria UFF, Niterói, RJ. 2002 Imaginário Periférico - Fundador do grupo que atua na pesquisa artística no contexto sócio-cultural contemporâneo. 2001 Murais Urbanos - Criação e Coordenação do projeto Falando às Claras Light Serviços Elétricos, Andaraí, RJ. 2000 Casa da flor - Responsável pela restauração - São Pedro da Aldeia, RJ; Sobras do Mundo - Exposição individual - Galeria de Arte Toulouse, RJ. 1999 Arte na Linha - Criação de 18 murais em 18 estações de trem da Supervia. 1998 Murais Urbanos - Criação do projeto que tem por objetivo humanizar de forma artística e educativa os espaços públicos. 1995 Fabulário de Crença Popular - Exposição individual - Maison de France, RJ; Santos Arcanos - Exposição individual - Bookmakers, RJ. 1994 Agnus Dei - Exposição individual - Bookmakers, RJ. 1992 Embaixada do Lixo - Rio 1992 - Celebração da Terra, RJ; Expresso 2222 da Central do Brasil - Exposição coletiva - Nova Iguaçu, RJ. 1991 Escultura de Pão - Performance - Largo da Carioca, RJ; Mostra Povo Arte Central - Exposição individual - Central do Brasil, RJ; Exposição individual - ECT Galeria de Arte, Distrito Federal. 1986 Exposição Individual - Galeria Itaú, Higienópolis, SP. 1985 2º Salão Pirelli de Pintura Jovem - MASP, SP. 1978 Salão do Artista Jovem - Planetário da Gavea, Rio de Janeiro, RJ.

Raimundo Rodriguez é representado pela Sergio Gonçalves Galeria facebook.com/rraimundorodriguez raimundorodriguez.blogspot.com picasaweb.google.com/raimundorodriguezarte www.sergiogoncalvesgaleria.com www.facebook.com/sergiogoncalvesgaleria



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