Ano 11 • No 137 • Julho de 2014
Jornal
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Chave DESãoPedro Paróquia de são pedro do Tremembé
Histórias de sofrimento, aprendizado e superação no grupo que há 30 anos apóia e orienta familiares de usuários de drogas. O programa leva a pessoa a agir e mudar o próprio comportamento para ajudar o outro Pág. 4 Por que devemos ser dizimistas Dom Sergio de Deus, bispo da Região Santana, mostra que o dízimo é uma ação de graças a Deus enraizada na fé desde Abraão Pág. 2
Festa de São Pedro Em fotos, momentos das celebrações em homenagem ao padroeiro e da tradicional quermesse que reuniu centenas de famílias e foi um sucesso Pág. 7
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Grupo Amor-Exigente resgata famílias da dependência química
Creche Pedro Apóstolo é reinaugurada Representante da Prefeitura destaca a qualidade do serviço prestado no atendimento a 99 crianças da comunidade Pág. 8
Espiritualidade
Carta ao leitor
Segundo a ONU, cerca de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos, ou 243 milhões de pessoas, usa drogas ilícitas. E mais um dado preocupante: apenas um em seis usuários de drogas tem acesso ou recebe algum tipo de tratamento. Só em 2012, ocorreram 200 mil mortes relacionadas às drogas no mundo. E convém destacar que o consumo não está apenas nas cracolândias da vida, que chocam pela degradação visível do ser humano. O drama da dependência química está sendo vivido também por famílias da nossa comunidade. Diante dessa chaga social, destacamos nesta edição o trabalho do grupo Amor-Exigente, que ajuda milhares de famílias de dependentes químicos a sair do fundo do poço. Pessoas que mudam o comportamento, mas não desistem dos filhos ou parentes. Esta edição também mostra como foi a festa de São Pedro, o nosso padroeiro. Na página ao lado, o pároco, Pe. Edimilson, agradece os voluntários e colaboradores que se empenharam para que a festa fosse um sucesso. Boa leitura!
Equipe Pascom Paróquia de São Pedro
Atos que brotam de fé! Por Dom Sergio de Deus Borges
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dízimo é um ato de fé e de ação de graças a Deus, Deus que é sumamente bom e digno de ser amado. Essa experiência está enraizada na fé de nossos primeiros pais, como podemos ver a partir da Bíblia Sagrada, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento. O livro do Gênesis relata a primeira experiência do dízimo, acontecida em um ambiente de fé e de celebração: “Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho e, como sacerdote de Deus Altíssimo, abençoou Abrão, dizendo: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra. Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos em tuas mãos. E Abrão entregou-lhe o dízimo de tudo” (Gn 14,18-20). O sentimento de gratidão à presença amorosa de Deus foi tão grande em Abraão que ele percebeu que sua experiência de fé não estava completa, pois faltava um modo de expressar todo o seu agradecimento ao Deus Altíssimo. Ele louvava, bendizia, celebrava, mas não era o suficiente. Ele queria ir além, mais a fundo na experiência de fé, porque sentia que era necessário louvar e bendizer a Deus com algo de si, com o fruto do seu trabalho, com o labor de suas mãos, e encontrou na experiência de entregar o dízimo a justa medida. Contribuir com o dízimo, para Abraão, não foi somente dar uma ajuda material para o culto, num ato que não envolve a fé e nem o coração; para ele, o dízimo foi, na verdade, um grande ato de fé no Deus Altíssimo que caminhou ao seu lado. O Novo Testamento não apresenta o dízimo do mesmo modo como está organizado no Antigo Testamento, mas apresenta discípulos e discípulas que têm a mesma fé e a mesma atitude fundamental de ir além, de dar um passo a mais no caminho da fé
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Um sinal de esperança à família
e do seguimento do Senhor. Como exemplo dessa atitude, podemos tomar o relato do Evangelho de São Lucas: “Depois disso, Jesus percorria cidades e povoados, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele e, também, algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças: Maria, chamada Madalena, de quem saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Suzana e muitas outras mulheres, que os ajudavam com seus bens” (Lc 8,1-3). Essas mulheres, agradecidas por tudo o que Jesus fez, glorificam a Deus seguindo o Mestre e Senhor, porque Ele é o dador de todos os dons e a fonte de todas as bênçãos, e colocam à disposição de Jesus e seus discípulos parte dos bens. Abraão e essas mulheres têm muito a nos ensinar no caminho da fé, no seguimento de Jesus; ensinam-nos que o dízimo nasce de um coração agradecido e de um ato de fé; ensinam-nos que a fé fortalecida nos leva à maior gratidão a Deus, nos leva à experiência de entregar o dízimo, segundo a medida do coração. Dom Sergio de Deus Borges é bispo auxiliar de São Paulo e vigário episcopal para a Região Santana
Expediente - Pascom Orientador: Pe. Edimilson da Silva Coordenação da Edição: Pastoral da Comunicação e-mail: pascomdesaopedro@gmail.com Editor: Edmilson Fernandes - MTB: 25.451/SP Direção de Arte: Toy Box Ideas Revisão: Oswaldo de Camargo Impressão: Atlântica Gráfica Tiragem: 3.000 exemplares Colaboradores: Telma Feleto e Vânia De Blasiis
Casamentos/Batismos/ Intenções de Missas Secretaria: De 2a a 6a feira: 8h às 12h e 14h às 18h | Sábados: 8h às 12h | Domingo: não há expediente na secretaria paroquial Missas: 2 e 4 feiras, às 19h30 / 3 , 5 e 6 feiras, às 7h30 / Sábados, às 17h / Domingos: às 8h, 10h e 18h30 as
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Direção Espiritual e Confissão: Atendimento: 3a feira, das 15h às 18h | 4a feira, das 20h às 22h | 6a feira, das 9h às 12h
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO DO TREMEMBÉ Av. Maria Amália Lopes de Azevedo, 222 A | Tremembé | São Paulo | CEP: 02350-000 | Tel.: (11)2203-2159 e-mail: secretariasaopedro@hotmail.com
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Comunidade Santa Rosa de Lima R. Luiz Carlos Gentile de Laet, 1302, Tremembé Comunidade São José (Itinerante) Missas: todos os dias 19 do mês, às 16h Momento de Oração e Estudo Bíblico: 3as feiras, às 20h Comunidade Nossa Senhora Aparecida Av. N. S. Aparecida da Cantareira, 22, Tremembé Missas: dom., às 8h30 / Missa todos os dias 12 do mês, às 20h Comunidade Nossa Senhora da Providência R. Vilarinhos, 95, Tremembé. Missa: domingo, às 10h30 Comunidade São Marcos R. Luiz da Silva, 24, Tremembé Missas: sábados, às 17h. Estudo Bíblico: 5as feiras, às 20h
Jornal Chave de São Pedro
Diálogo com a comunidade
Serviço
O reino de Deus é uma festa
Cursos gratuitos de qualificação profissional
Somos convidados a fazer parte do banquete que nos foi preparado
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Por Pe. Edimilson da Silva
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endirei ao Senhor Deus em todo tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! (Salmo 33, 1) Quero estar unido ao salmista e aos paroquianos, amigos, amigas, para agradecer a Deus a realização da festa de São Pedro, nosso querido padroeiro, a tradicional quermesse que fizemos nos finais de semana de junho e todas as celebrações referentes ao mês. Foram 126 voluntários, que arregaçaram as mangas e puseram mãos à obra. Assim, graças a eles, conseguiu-se um ótimo resultado, desde a montagem das barracas, a decoração do pátio, a preparação das comidas típicas, a limpeza do ambiente, as reuniões de avaliação a cada semana, as orações, as doações recebidas das famílias, em dinheiro ou em ingredientes para os doces e bolos. E mais: a geladeira, que chegou na hora certa, além de, graças ao apoio de alguns patrocinadores, o show de prêmios no salão, a música ao vivo. Tenho que deixar aqui registrado que o trabalho em equipe, a divisão das tarefas, a responsabilidade de cada voluntário garantiram o resultado positivo da festa. E é interessante observar que cada colaborador teve o olhar positivo, não para o que faltava, mas para o que cada um podia oferecer para o bom andamento das festividades de São Pedro. Durante a quermesse pude conhecer muitos familiares de paroquianos, que me foram apresentados. Muitas pessoas vêm de outros bairros, porque fazem parte da história do Tremembé, porque aqui foram batizadas, aqui se casaram , ou porque conheceram nossa igreja por meio de um amigo, e hoje trazem familiares. Uma experiência de que gostei muito durante a quermesse foi, pela primeira vez, deixar a igreja aberta. E consegui o que desejava: pessoas entravam para rezar, conhecer a igreja, tirar fotografias, no maior respeito. Temos muitos motivos para dizer com o salmista: Bendirei ao Senhor em todo tempo!
Centro de Educação São José é uma das unidades da SIPEB - Associação de Instrução Popular e Beneficência, e oferece Capacitação Profissional, totalmente gratuita, nas áreas de Beleza e Moda. Podem se inscrever pessoas com idade acima de 15 anos com renda de até um salário mínimo e meio por pessoa (análise socioeconômica obrigatória). Os cursos começam em 01/08/2014 e o número de vagas é limitado. Cursos oferecidos pela entidade: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PRODUTIVO (carga horária de 400h) - Técnicas para Cabeleireiro - Estética, Beleza e Bem-Estar - Corte e Costura CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL - Trança Afro - Manicure e Pedicure - Corte de Cabelo Avançado - Ponto Cruz, Correntinha, Russo e Barra - Jogo de Cozinha: avental, guardanapo, bate-mão e puxa-saco - Corte e Costura Avançado OFICINA DE GERAÇÃO DE RENDA (carga horária de 4h) - Trufas - Pão de Mel - Chinelos Decorados - Cangas - Bolsas - Pão Caseiro: doce e salgado
Para informações sobre os documentos, consulte o site: www.centrosaojose.com.br ou ligue para (11) 2973-5887.
Padre Edimilson da Silva é jornalista e pároco da Paróquia de São Pedro do Tremembé
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Destaque
Amor-Exigente: uma saída para famílias de usuários de drogas “Eu coloco minha mão na sua, uno meu coração ao seu, para juntos podermos fazer aquilo que sozinho não consigo. Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras. FORÇA!” Por Edmilson Fernades
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ssim começam os encontros do grupo Amor-Exigente. Com a Oração da Serenidade. De mãos dadas, parentes de usuários de drogas buscam forças para travar a batalha contra os malefícios da dependência química dentro de casa. Aqui na região, o encontro que reúne mais famílias é na igreja Joana D’arc, no Jardim França. Todas as quartas-feiras, durante duas horas, dezenas de mães, pais, irmãos, avós, tios, esposas e namorados relatam tudo o que estão fazendo para recuperar o ente querido ou buscar uma saída para eles mesmos. No Amor-Exigente, os parentes dos usuários de drogas descobrem que eles também estão doentes e precisam de apoio. São codependentes. Descobrem que a dependência química é uma doença progressiva e fatal para aqueles que não buscam tratamento. Desesperadas e destroçadas, as famílias se sentem acolhidas e apoiadas no grupo. Mas tomam consciência de que só vão conseguir ajudar o dependente se mudarem de comportamento. A recuperação exige mudança de comportamento Cada mês, os integrantes do Amor -Exigente refletem sobre um tema, que eles chamam de Princípio. No mês passado, por exemplo, o Princípio foi o comportamento. Presenciamos as reuniões dos grupos aqui no Tremembé, que acontece todo sábado na Casa de Cultura Cora Coralina, e na igreja Joana D’arc. Depois da leitura e reflexão do texto sobre o Princípio do Mês, as famílias se dividem em grupos para partilhar as experiências. De coração aberto, relatam como estão os parentes usuários e o que eles estão fazendo para lidar com a própria codependência. Um dos participantes, o Sérgio, mostrou que é preciso mudar o comportamento para poder ajudar o usuário de drogas. Sérgio contou que, para entender o comportamento do irmão usuário, fez um tratamento de 15 dias na mesma clínica onde ele esteve internado. Descobriu que, como codependente, ele havia se tornado um neurótico por querer mudar o irmão. Na tentativa de salvar o irmão foi ficando doente e perdeu a própria mulher. Agora, avalia que melhorou muito depois que deixou de bater de frente com o irmão e se sente mais tranquilo e mais leve. O Amor-Exigente atende mais de 100 mil famílias por semana no Brasil. Pessoas que foram abandonadas pela rede pública de saúde e que encontraram solidariedade, tratamento e esperança no grupo. Mais informações em www.amorexigente.org.br.
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Pe. Haroldo Rahm, fundador do Amor-Exigente
Amor-Exigente no Tremembé As reuniões são realizadas aos sábados, das 9h às 11h, na Casa de Cultura, perto da igreja de São Pedro. O grupo é coordenado pelo casal Nelson e Marina Gambirazio. No mês passado, numa das reuniões, estava Rosana, que acabara de internar o filho numa clínica de recuperação. “A internação foi involuntária, porque ele passou a noite e o dia bebendo e cheirando cocaína”. Ele tem 34 anos e um filho de um ano com uma moça de 23, que se separou dele por causa das drogas. Ele vendeu tudo o que tinha em casa para sustentar o vício. Rosana estava revoltada porque, dias antes, havia internado o filho no CRATOD (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), do governo de São Paulo, e duas horas depois ele estava em casa, sem que ao menos ela tivesse sido avisada. “Estou cansada, arrasada. A minha vida virou um inferno. Faz tempo que não consigo dormir direito.” Rosana foi orientada pelo casal a mudar o comportamento em relação ao filho para que ele se recupere. “Se for preciso, deve-se arrancar a porta do quarto do filho e esconder todas as coisas de valor dentro de casa. Não se pode confiar num filho dependente. Ele está sob controle da droga, que afeta o cérebro e leva a pessoa a cometer atos impensáveis, como agredir ou matar os pais,” alerta Marina.
Jornal Chave de São Pedro
Depoimento
Antônio Carlos, 40 anos, é um dos usuários de drogas que frequentam o Amor-Exigente na Paróquia Santa Joana D’arc, no Jardim França. Veja o depoimento dele ao jornal Chave de São Pedro. “Comecei a usar drogas aos 14 anos. No começo, era o álcool. Depois veio a maconha e por fim a cocaína. Usei até os 19, passei 14 anos sem usar e depois passei a usar novamente. Já fui internado 12 vezes. Não tenho explicação para as recaídas. Depois de 14 anos, achei que não tinha problema em tomar um copo de cerveja. Com certeza o álcool desencadeou o uso da cocaína novamente. Perdi 3 padarias e carros importados que possuía. Cheguei a ter 120 funcionários. Até impotência sexual eu adquiri, que agora estou tratando. Fui casado e estou separado há 9 anos. Tenho uma filha de 12, que sabe da minha doença. Tento mostrar a ela as consequências que a droga me causou. Moro com minha mãe e agora estou trabalhando no restaurante do meu pai. Só Deus me mantém equilibrado e vivo. A minha meta é: só por hoje eu sei que não usei e sei que não vou usar. O meu foco é a minha recuperação.” A mãe de Antônio Carlos, Lalayde, também participa do Amor-Exigente. “Tentei muito tempo sozinha, mas fiquei depressiva e não consegui. Aqui no grupo senti um acolhimento diferenciado. Hoje, ao chegar aqui, fui ao Santíssimo rezar pelo meu filho. Eu sei que é muito difícil para o dependente que tenta largar a droga. Dizem que é como se a pessoa estivesse num deserto e não tivesse água para beber. Eu sofro muito, mas sei que o sofrimento dele também é enorme.”
A mãe que perdeu o filho para as drogas ajuda outras famílias Dona Shirley, de 73 anos, participa do Amor-Exigente há 15. Com a experiência de quem perdeu um filho para as drogas, ela ajuda outras mães a lidar com a desgraça provocada pela dependência química. “Você não pode ter autopiedade; não pode se deixar manipular pelo filho”, aconselha. Cássius morreu quando tinha de 29 anos. Começou a usar drogas aos 13, mas a família só descobriu quando ele tinha 19 anos. Foram várias internações e fugas de clínicas de recuperação até que ele teve uma embolia pulmonar e morreu depois de passar oito meses nas UTIs dos hospitais Mandaqui e São Paulo.
A droga pode entrar na sua casa pelo melhor amigo do seu filho SXC.hu
Ele perdeu tudo para a cocaína, mas tem esperança de virar o jogo
Entrevista
O casal Miguel Tortorelli e Regina coordena a Federação do Amor-Exigente na Zona Norte São Paulo. Eles têm dois filhos usuários de drogas. O filho tem 34 anos, é casado e hoje está recuperado. A filha tem 40 anos e está em recuperação. Por causa da dependência, ela não conseguiu criar os dois filhos, que agora moram com os avós, Miguel e Regina. Abaixo, a entrevista de Miguel Tortorelli ao Chave de São Pedro: O que diferencia o Amor-Exigente dos outros grupos? O Amor-Exigente foi criado nos Estados Unidos e trazido ao Brasil pelo Pe. Haroldo Joseph Rahm, para atender as famílias de uma comunidade terapêutica. São as famílias que mais sofrem. Precisava de algo que trouxesse esperança. As famílias chegam ao grupo destroçadas e se sentindo culpadas. Onde errou, o que aconteceu para o filho cair nisso. Ninguém tem culpa. Aqui deixamos a família em pé. Como o jovem começa a usar drogas? Não é o pipoqueiro na porta da escola que fornece a droga ao seu filho. Quem vai fornecer é o melhor amigo dele; aquele que frequenta a sua casa e chama de tio e de tia. Começa dentro das nossas casas com o álcool, que é uma droga lícita e que mata. O que senhor acha da liberação da maconha no Brasil? É o começo do fim das famílias. Vão acabar com a nossa juventude. Uma pesquisa do professor de Psiquiatria da USP, Valentim Gentil, comprova que quem usa maconha dos 12 aos 18 anos tem 90% de chance de desenvolver esquizofrenia. O que está por trás disso é o poder econômico. No Brasil, há seis milhões de usuários de maconha. Se cada um fumar um cigarro por dia, a indústria da maconha vai faturar seis bilhões e 480 milhões por ano. E cada usuário fuma muito mais. Estamos falando em 25, 30 bilhões. Vão ganhar a indústria e o governo. Quem vai perder é a população e a família.
AMOR EXIGENTE NA REGIÃO: Grupo Desafio – Tremembé - Casa de Cultura Cora Coralina, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, 190. Reuniões aos sábados – 9h00 Grupo Esperança – Paróquia Santa Joana D’arc – R. Guarama, 192, Jd. França – Reuniões às quartas-feiras, 20h00 Grupo Liberdade – Paróquia Nossa Senhora Aparecida da Boa Viagem. Rua Pistóia, 157 – Parque Novo Mundo. Reuniões às terças, 20h00
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Clipping
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entenas de famílias celebraram a festa do padroeiro na Paróquia de São Pedro. Nas celebrações, momentos para aprofundar a fé e a veneração pelo pescador simples que foi chamado por Jesus e se transformou no primeiro líder da Igreja Católica. Nos quatro finais de semana de junho, as famílias do Tremembé e de bairros vizinhos também se divertiram na tradicional quermesse, que manteve a tradição das comidas típicas e das brincadeiras sadias. Um agradecimento especial às pessoas e empresas que fizeram doações e aos mais de cem voluntários que trabalharam duro para que a festa fosse um sucesso.
Fotos: Vânia De Blasiis e Telma Feleto
Festa de São Pedro foi um sucesso
DIA DE SÃO PEDRO Igreja lotada na procissão do padroeiro pelas ruas do Tremembé. Missas ao longo de todo o dia, com a participação do Pe. Wilson Pereira que trabalhou conosco por três anos
TRABALHO COM ALEGRIA 126 voluntários arregaçaram a manga e botaram a mão na massa durante todo o mês de junho para servir bem e com alegria quem visitou a quermesse
Veja todas as fotos da festa de São Pedro na página da Pascom no Facebook: www.facebook.com/pascomsaopedro
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Jornal Chave de São Pedro
MISSA SERTANEJA Os frutos da terra e a simplicidade para simbolizar o jeito humilde e forte de São João, o último profeta
Agenda
Calendário de Julho
ANARRIÊ Crianças e jovens animaram o público com os passos da quadrilha
Dia 7 Segunda-feira
19h30
Missa da Unção dos Enfermos
Dia 9 Quarta-feira
19h30
Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus Bênção dos escapulários
Dia 10 Quinta-feira
19h30 às 22h
Preparação do Batismo
Dia 12 Sábado
10h
Celebração do Batismo
Dia 16 Quarta-feira
19h30
Missa de Nossa Senhora do Carmo
Dia 26 Sábado
17h
São Joaquim e Santana
Há 74 anos colaborando VENHA NOS VISITAR Julho | 2014
com o crescimento
do bairro de Tremembé
Santa Gema
Rua Antônio Pestana, 155 Tel.: (11) 2203-1544 www.passionista.com.br
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Educação
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dinheiro que a Prefeitura manda pra cá, só de olhar os ambientes bem cuidados, você vê que está sendo muito bem aplicado”. A constatação foi feita pelo diretor Regional de Educação, Roselei Julio Duarte, durante a reinauguração oficial da Creche Pedro Apóstolo, no dia 6 de junho. Depois de quase 25 anos sendo mantida pela Paróquia de São Pedro, só agora a creche foi conveniada à Prefeitura. Cerca de 60 pessoas participaram desse momento histórico para a Paróquia de São Pedro. Havia representantes da Diretoria Regional de Educação Jaçanã/Tremembé, do Conselho da Creche, professores, benfeitores e membros da Comunidade Tremembé. Diante de um painel de cataventos com os nomes das 99 crianças, a diretora, Fátima Maria Ferreira, lembrou que a missão da creche é ajudar as crianças a usar a energia para conquistar um futuro melhor. O professor Duarte, diretor regional de Educação, destacou a importância do convênio com a Creche Pedro Apóstolo. Ele admitiu que cerca de 9 mil crianças ainda estão sem creches na região. “Se quiser garantir uma sociedade melhor tem que cuidar das crianças”, assinalou. Antes de convidar a representante das mães para descerrar a placa de reinauguração, o Pe. Edimilson agradeceu a todos os que colaboraram para que o convênio com a Prefeitura fosse firmado. Agradeceu o empenho da presidente do Conselho da Creche, Edna Nascimento, do vice-presidente Luiz Carlos da Silva e de Vânia De Blasiis, que cuidou principalmente da parte burocrática. Também destacou a colaboração da arquiteta Natália Neco, do engenheiro Alaor Brandão e de Nancy Batista, presidente do Abrigo Frederico Ozanan. Convém lembrar que o paroquiano Luiz Carlos da Silva, da Pastoral do Batismo, não entrou nesse projeto agora. Durante muitos anos, ele ajudou até financeiramente a sustentar a Creche Pedro Apóstolo. Pe. Edimilson reafirmou que a creche é de fundamental importância para a comunidade, porque ajuda a formar cidadãos. “É melhor inaugurar uma creche do que um presídio”.
Fotos: Vânia De Blasiis e Telma Feleto
Creche Pedro Apóstolo: Uma boa aplicação do dinheiro na comunidade
Thais Aparecida de Andrade, mãe da menina Raffaela. Ela representou as mães das 99 crianças que estudam na creche
História Em 1989, Sueli Leme foi uma das pessoas da comunidade que participaram da criação da Creche Pedro Apóstolo, na época do Pe. Bruno. O prédio foi erguido num terreno do Abrigo de Velhinhas Frederico Ozanan. Sueli Leme lembrou que no início a creche se chamava Albina Cereda. Com a colaboração da comunidade, chegou a ter 120 crianças, mas depois passou um período fechada.
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Jornal Chave de São Pedro