Edição março 2015

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Jornal

Ano 12 • No 145 • Março de 2015 www.facebook.com/pascomsaopedro

Chave DESãoPedro Paróquia de são pedro do Tremembé

Saúde

Telma Feleto

A importância do diagnóstico precoce do câncer de mama Pág. 6

Quaresma As celebrações e os encontros de formação sobre a Campanha da Fraternidade e os símbolos da Páscoa Pág. 7

Mudança de hábitos Veja como a crise da água afetou a rotina dos moradores e comerciantes do Tremembé e o que você pode fazer para que o abastecimento não entre em colapso. Armazenar água da chuva também requer cuidados para não proliferar o mosquito da dengue. Pág. 4 SXC.HU

Cidadania Dom Odilo Scherer nos convida a participar da eleição do Conselho da Criança e do Adolescente de São Paulo, dia 15 de março Pág. 8


Espiritualidade

Carta ao leitor

Acolher melhor é também ir ao encontro...

Água: a Igreja alertou

Por Dom Sergio de Deus Borges

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ma comunidade missionária é uma comunidade acolhedora que se esforça em imitar o Senhor Jesus, porque Ele é o primeiro e maior evangelizador enviado por Deus (Lc 4,44). Como Missionário do Pai, Jesus acolhia as pessoas que vinham ao seu encontro e, também, ia ao encontro das pessoas onde elas viviam. Neste sair ao encontro das pessoas, ‘”Jesus, antes de tudo, valorizava as coisas boas que encontrava: a fé das pessoas (Lc 5,20); o pouco que o povo possuía, como cinco pães e dois peixes (Lc 9,13); o gesto afetivo da mulher pecadora (Lc 7,38); a sede que o povo tinha da Palavra de Deus (Lc 5,1); a confiança do povo na sua pessoa (Lc 6,19); a festa de um casamento (Jo 2,1-2); o coração aberto de Zaqueu (Lc 19,6); a oferta singela de uma viúva pobre (Lc 21,2); a festa de despedida de Mateus, quando optou por segui-lo (Mt 9,9-10)... Conforme as si-

Vânia De Blasiis

“Água, fonte de vida”. Este foi o lema da Campanha da Fraternidade de 2004. Ou seja, há mais de dez anos, a CNBB alertava para o risco da falta d’água no Brasil. Citando um documento da ONU, a CNBB lembrava que “o problema da água é muito mais uma questão de gerenciamento e de gestão do que de escassez”. Se as autoridades e os cidadãos tivessem levado a sério o alerta da CNBB, talvez São Paulo não estivesse vivendo a maior crise hídrica da história. Nesta edição, uma reportagem especial mostra os reflexos da crise hídrica na nossa comunidade e os cuidados na hora de armazenar água da chuva. Ainda no campo da cidadania, veja por que o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, nos chama a participar da eleição do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, no próximo dia 15. Este mês ainda falamos sobre saúde, educação e de como estamos nos preparando para a Páscoa. E não esqueça: a qualidade deste jornal também depende de você. A equipe de comunicação está aberta a críticas e sugestões. Você pode deixar uma cartinha na Secretaria da Paróquia, enviar um e-mail ou fazer comentários na nossa página no Facebook. Boa leitura!

Equipe Pascom Paróquia de São Pedro

Dom Sergio de Deus Borges é bispo auxiliar de São Paulo e vigário episcopal para a Região Santana

Expediente - Pascom Orientador: Pe. Edimilson da Silva Coordenação da Edição: Pastoral da Comunicação e-mail: pascomdesaopedro@gmail.com Editor: Edmilson Fernandes - MTB: 25.451/SP Direção de Arte: Toy Box Ideas Revisão: Oswaldo de Camargo Impressão: Atlântica Gráfica Tiragem: 3.000 exemplares Colaboradores: Telma Feleto e Vânia De Blasiis PARÓQUIA DE SÃO PEDRO DO TREMEMBÉ Av. Maria Amália Lopes de Azevedo, 222 A | Tremembé | São Paulo | CEP: 02350-000 | Tel.: (11)2203-2159 e-mail: secretariasaopedro@hotmail.com

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tuações, Jesus sabia combinar ternura (Lc 15,1) e firmeza (Mc 7,5-8), anúncio e denúncia (Lc 6,2026), compaixão (Lc 7,13) e indignação (Lc 11,3744). Muitas vezes, admiradas, as pessoas glorificavam a Deus dizendo: um grande profeta apareceu entre nós, e Deus veio visitar o seu povo (Lc 7,16) (MOSCONI, Padre Luís. Santas missões populares, 45). Jesus assim fez e foi grande a alegria de quem a Ele abriu seu coração. Um traço bonito desta saída acolhedora de Jesus é que Ele, com a força do Espírito, ia ao encontro das pessoas convicto de que elas tinham sede de Deus e de seu Amor. Esta é também a força do missionário, imitador de Jesus. Caso, hoje, o missionário vá ao encontro das pessoas sem esta mesma convicção de Jesus, não haverá acolhida, não haverá missão, faltará entusiasmo e os lábios ficarão mudos; os braços se cruzarão e o coração esfriará. O Papa Francisco disse que “o entusiasmo na evangelização funda-se nesta convicção” (EG 265). Sejamos imitadores de Jesus Cristo, discípulos missionários que amamos o Reino de Deus e a Santa Igreja Católica, convencidos, pelo Espírito Santo, de que o grande número de batizados, afastados da vida eclesial, querem Deus, querem ser libertos do pecado e da morte, querem ser escutados e conhecidos em suas angústias e esperanças. Não vamos esperá-los na igreja, vamos visitá-los em suas casas para levar-lhes a alegria da fé e a certeza de que Jesus os ama e, na Comunidade, fala conosco, vive conosco, caminha conosco.

Paróquia de são Pedro Comunidade Santa Rosa de Lima R. Luiz Carlos Gentile de Laet, 1302, Tremembé Missas: sábados, às 16h | Domingos, às 9h e 19h | Primeira sexta-feira do mês, às 20h Comunidade São José (Itinerante) Missas: todos os dias 19 do mês, às 16h Momento de Oração e Estudo Bíblico: 3as feiras, às 20h Comunidade Nossa Senhora Aparecida Av. N. S. Aparecida da Cantareira, 22, Tremembé Missas: dom., às 8h30 | Missa todos os dias 12 do mês, às 20h Comunidade Nossa Senhora da Providência R. Vilarinhos, 95, Tremembé. Missa: domingo, às 10h30 Comunidade São Marcos R. Luiz da Silva, 24, Tremembé Missas: sábados, às 17h. Estudo Bíblico: 5as feiras, às 20h

Av. Maria Amália Lopes de Azevedo, 222 A Tel.: (11) 2203-2159 Atendimento da secretaria De 2a a 6a feira: 8h às 12h e 14h às 18h | Sábados: 8h às 12h Missas 2as e 4as feiras, às 19h30 | 3as, 5as e 6as feiras, às 7h30 | Sábados, às 17h | Domingos: às 8h, 10h e 18h30 Direção Espiritual e Confissão 3a feira, das 15h às 18h | 4a feira, das 20h às 22h | 6a feira, das 9h às 12h

Jornal Chave de São Pedro


Diálogo com a comunidade

Igreja e Sociedade: o diálogo que ajuda a construir o Reino de Deus Por Pe. Edimilson da Silva

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or meio de estudos e pesquisas, buscando conhecer a história da Igreja, posso constatar que desde o Concílio Ecumênico Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII, realizado em 1962 a 1965, a Igreja ampliou a consciência de que sua missão não é estar fechada em si mesma, mas em profundo diálogo com a sociedade. À luz do Evangelho, a Igreja procura ler os sinais dos tempos, para dar resposta ao homem de hoje, tendo em vista a construção do Reino de Deus. A Campanha da Fraternidade deste ano -Igreja e Sociedade -- chama nossa atenção para o papel da Igreja na atividade social, mediante o lema “Eu vim para servir. “Em épocas de inexistência de políticas sociais promovidas pelo Estado,

a evangelização suscitou iniciativas e associações para educar as crianças, suprir a fome, atender os doentes, prover lar para as crianças abandonadas e lugar seguro para os idosos, santas casas de misericórdia, orfanatos, colégios, clinicas” (cf. Texto Base da CF). Você se lembra da Campanha da Fraternidade de 2004? A população foi convocada a pensar sobre a importância da água, o perigo da sua escassez, a conscientização para o uso racional dela, a denúncia contra a agressão do homem à natureza, que compromete as fontes, e contra a poluição de nossos mares e rios. Sabemos que muitos fiéis pensaram sobre esta questão, outros diziam que a Igreja não devia se

preocupar com isso. Mas a realidade hoje nos mostra o quanto a Igreja tinha razão. A crise hídrica é assunto presente nos meios de comunicação, nas rodas de amigos, nas mídias sociais. Ninguém pode negar que a escassez de água nos principais reservatórios que abastecem a nossa cidade é preocupante. Até quando teremos água? Para concluir, afirmo que a “Igreja é mãe e mestra”, que ajuda seus filhos a crescerem com os pés no chão e atentos à realidade. Portanto, este diálogo com a sociedade será sempre necessário, pois ela é a destinatária da evangelização. Padre Edimilson da Silva é jornalista e pároco da Paróquia de São Pedro do Tremembé

Educação

Família e escola – uma parceria possível Por Edjane Maria Costa Algumas “queixas” são comuns entre professores quando o assunto é a interação entre família e escola: “Não há respeito pelo papel do professor nem entendimento por parte da família sobre a função da escola.” “Quando estou em uma reunião com os pais e as mães, a sensação que tenho é que estou falando de outro universo que não é a escola, que não é a sala de aula.” “A família de antigamente era melhor, respeitava o professor e valorizava a escola.” As famílias também se queixam da escola, afirmando que seus filhos não estão aprendendo nada. Mas também se irritam quando os responsáveis, pais, mães são chamados à escola para resolver algum problema ocorrido com os filhos. Muitas não participam das reuniões ou eventos oferecidos, pois não entendem este momento como uma ação pedagógica. Diante de tantas dúvidas, tantas queixas e tantos conflitos entre família e escola, nos pergun-

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tamos: que poderia amenizar essa tão antiga e conflitante relação? Talvez a solução para tão conturbada relação possa ser iniciada por um dialogo claro que contribua para a compreensão do papel de cada um (família e escola). Escola e família precisam dialogar, precisam resgatar suas funções e compreender que a educação, a aprendizagem e o desenvolvimento da criança acontecem em todos os contextos da sociedade, sendo estas duas instituições fundamentais para a construção de uma educação cidadã. As famílias de hoje são diferentes, não são as mesmas de antigamente e a escola precisa mudar sua concepção de educação/sociedade e se adequar a essas mudanças. Precisa compreender que a educação para uma cidadania consciente não se resume apenas na aprendizagem de conteúdos escolares propriamente ditos. Uma educação humanizadora tem sua ação educativa também para o cuidado com o outro nos diferentes aspectos. Neste sentido, escola e família são co-responsáveis pelo cuidado e educação da criança.

É imprescindível que as famílias retomem o seu papel de educar e cuidar de seus filhos e filhas. Precisam compreender que espaço é esse, o da escola, e o que acontece nesse espaço durante o ano letivo. A escola precisa convidar e sensibilizar as famílias a participarem da vida escolar dos seus filhos. Para tanto, este espaço precisa ser um lugar de acolhimento, onde as famílias sintam segurança e confiem no trabalho pedagógico realizado . O professor precisa explicitar para a família de que lugar está falando e qual lugar é o seu neste espaço (escola e sala de aula) para que consiga construir com a família uma relação de respeito, cumplicidade e comunhão, com o objetivo de promover uma educação de qualidade para todos os alunos. “Ninguém educa ninguém. Ninguém se educa sozinho. Seres humanos educam-se em comunhão! ( Freire,Paulo.-Pedagogia da Autonomia- 1996). Edjane Maria Costa - Prof. Rede Municipal de Ensino da Cidade de São Paulo Pós-graduada - Educação Especial Especialização – Deficiência Intelectual/UNESP - MARÍLIA

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Destaque

A mudança de hábitos em relação à água vai ser definitiva Por Edmilson Fernandes

Vazamentos e furtos geram perdas de 30% da água tratada Mesmo num momento delicado como esse, espertalhões tentam tirar vantagem furtando água. A Sabesp diz que perde quase 10,5% da água tratada com esse tipo de crime. Somando ao desperdício com vazamentos, a perda de água tratada chega a 30%.

MULTA Os clientes da Sabesp que excederam a média de consumo entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014 começaram a receber uma multa. Quem aumentar o consumo em até 20% receberá um aumento de 20% na conta. Já quem tiver mais de 20% de aumento no consumo de água terá uma sobretaxa de 50% na conta de água.

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Vários setores afetados Embora quase todo mundo possua uma caixa d’água, esse “rodízio” complica a vida de muita gente. No ambiente doméstico, no comércio, nas escolas... Andrea Carmona, do salão de beleza Armazém Hair, diz que a falta d’água no final da tarde prejudicou o atendimento. “Temos caixa d’água, mas a pressão é insuficiente para aquecer os lavatórios. Às vezes, temos que pedir para a cliente vir com o cabelo molhado e isso é um transtorno. E olha que agora ainda estamos no calor. Imagina no inverno.” Andrea diz que não quer nem imaginar se aquele rodízio de cinco dias sem água e apenas dois com água for mesmo implantado. Por causa da crise hídrica, a rotina de limArmazém Hair: falta d’água prejudica atendimento peza do salão também mudou. “Em vez de lavar o piso toda semana, lavamos agora uma vez por mês.” Na Academia Omini, um dos vestiários está fechado por causa da crise da água. “Como só temos um vestiário funcionando, o cliente é “forçado” a liberar o espaço mais rápido”, diz o gerente, Celso Ricardo Figueira. “Infelizmente, alguns clientes deixam de tomar banho em casa para usar a água na academia, como se isso fosse resolver o problema da Cantareira. Isso acaba aumentando o nosso consumo”, lamenta. Por motivos óbvios, talvez os setores mais afetados pela escassez de água sejam lavanderias e lava-rápidos. Erika Satie, da lavanderia Nagasaki, diz que a crise obrigou a loja a reprogramar o serviço. Ela também reclama que o movimento caiu muito desde agosto do ano passado, tanto por causa da falta d’água quanto em razão da crise na economia. Muitos postos de gasolina já deixaram de oferecer a famosa ducha. Num dos postos Shell, da Maria Amália, os funcionários garantem que estão usando água da chuva para Academia Omini: um dos vestiários lavar os carros. fechado para economizar água

Fotos: Edmilson Fernandes

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crise hídrica obrigou a maioria dos paulistanos a mudar a relação com a água. Quem era acostumado a lavar o carro toda semana, usar a mangueira como vassoura na calçada ou no quintal e tomar banhos demorados, agora pensa dez vezes. Acumular água da chuva, reaproveitar a água da máquina de lavar, usar um balde embaixo do chuveiro... já fazem parte da rotina de muitas famílias. A escassez tem afetado a todos, direta ou indiretamente. Embora o governo de São Paulo e a Sabesp digam que não há racionamento, muitos bairros passam dias sem água. Aqui na região do Tremembé, principalmente nos pontos mais altos, falta água todas as noites. Aliás, a pressão diminui totalmente a partir das 16h. No mês passado, a operação que reduz a força com que a água é enviada às casas completou um ano de transtornos aos moradores da Grande São Paulo, principalmente nos bairros de periferia e distantes dos reservatórios da Sabesp. O governo estima que pelo menos 200 mil pessoas vivam o problema do desabastecimento de maneira drástica. Mas, segundo pesquisa Datafolha divulgada em fevereiro, 71% dos paulistanos disseram ter tido o fornecimento de água interrompido no mês anterior.

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Comércio fatura com a crise Desde o ano passado, cresceu muito a procura por utensílios para guardar água, como caixas, baldes, galões e até bombonas. “A procura estourou mesmo quando o governo anunciou que teria racionamento 5x2’, conta Alexandre Martins Ferreira, do Depósito Tremembé. Segundo o empresário, o preço da caixa d’água subiu 10% e as bombonas (de azeitona) aumentaram 200%. Na distribuidora de água SP Oliveira as vendas aumentaram 30% nos últimos tempos. Segundo Roberto Oliveira, um dos sócios da loja, o preço do galão de água aumentou 50% em relação a fevereiro do ano passado. Com certeza, a maioria dos cidadãos está fazendo a sua parte para que o sistema de abastecimento não entre em colapso. Muita gente percebeu que a água da chuva dá para fazer muita coisa. Mas a população reclama da Sabesp e do governo, que não tomaram as providências para evitar que chegássemos a esse ponto. Andrea Carmona, do Armazém Hair, também reclama da falta de campanhas oficiais pelo reaproveitamento da água. “Se a Cantareira não tivesse secado por falta de chuva, o desperdício iria continuar do mesmo jeito”, assinala. Nos últimos dias, os temporais que inundaram São Paulo também ajudaram a aumentar um pouco o nível do Cantareira, mas levará muito tempo para que o volume de água volte ao normal. E diante dessa nova realidade e dos alertas globais para a escassez de água, a nossa mudança de hábitos deve ser definitiva.

Volume de água usada na fabricação de produtos do dia a dia Segundo a organização internacional Water Footprint, que promove o consumo consciente, a quantidade de água escondida nos produtos é espantosa, levando em conta todo o processo produtivo.

1 cafezinho e 1 pão francês: 90 litros 1 copo de cerveja, 74 litros 1 kg de tomate: 215 litros 1 kg de açúcar: 1.800 litros 1 kg de arroz: 2.500 litros 1 kg de carne de frango: 4.300 litros

O problema é mundial No mês passado, a ONU divulgou um alerta mundial sobre os efeitos da escassez de água. De acordo com o relatório, muitos países estão perto de enfrentar situações de desespero e conflito por falta d'água. Segundo os pesquisadores da ONU, daqui a apenas dez anos, 48 países não terão água suficiente para as suas populações. Isso atingiria quase três bilhões de pessoas. A ONU recomenda que a agricultura busque técnicas para usar menos água sem comprometer a produção.

Armazenamento inadequado provoca aumento dos casos de dengue O número de casos de dengue na cidade de São Paulo aumentou 163% nos dois primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. A maior incidência da doença ocorre na Zona Norte. Segundo o secretário-adjunto de Saúde, Paulo Puccini, o aumento se deve ao calor intenso, que favorece a reprodução do mosquito, e ao armazenamento inadequado da água, "sem tampar adequadamente o recipiente". O secretário reafirmou que a população precisa colaborar, porque a maioria dos criadouros do mosquito está dentro de casa. "Armazenar água é um direito da população diante de um sofrimento que é a falta de água. Mas seja qual for o recipiente, proteja-o, colocando tela ou tampando-o adequadamente". Caso sejam identificadas larvas dentro destes recipientes, disse o secretário, é importante tirar toda a água e também lavar o recipiente, porque "às vezes os ovos ficam colados nas paredes dos recipientes". A prefeitura também pode ser notificada por meio do telefone 156.

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1 kg de carne bovina: 15 mil litros de água. É o equivalente a 340 banhos de cinco minutos 1 camisa de algodão ou outra fibra natural: 2.500 litros

Estocar água em casa aumenta o risco de afogamento infantil Pais de bebês e crianças pequenas precisam redobrar os cuidados na hora de armazenar água em baldes, bacias, etc. Segundo o Ministério da Saúde, os afogamentos são a primeira causa de morte entre crianças entre 1 e 4 anos. Levantamento da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático mostra que 25% dos casos de afogamentos infantis ocorrem não em praias, rios ou piscinas, mas por queda em baldes e outros volumes menores de água. Guardar água em recipientes e deixá-la ao alcance dos filhos pode ser um atalho para acidentes graves. Segundo o Corpo de Bombeiros, no ano passado 22 crianças de zero a 7 anos morreram afogadas em São Paulo, em ambientes domésticos. A maioria ocorreu nos quintais (13 casos) e banheiros (4).

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Saúde

Importância do diagnóstico precoce na cura do câncer de mama Por Isabel Cristina Teixeira

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Isabel Cristina Teixeira Enfermeira Centro de Referência da Saúde da Mulher Hospital Pérola Byington

SUS oferece tratamento do câncer

Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Apoio Pedagógico Cursos Extracurriculares

crescim e

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer garante o atendimento integral a qualquer doente com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cancon). Segundo o Ministério da Saúde , existem hoje 281 serviços de referência para o cuidado da pessoa com câncer no País. Todos os Estados têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente com câncer encontrará desde exames até cirurgias mais complexas.

o bairro od d nt

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mo co

Sinais importantes que devem ser procurados no auto-exame das mamas: • presença de nódulos (caroços) nas mamas e axilas; • presença de secreção saindo dos mamilos (não deve sair nenhuma se-

creção dos mamilos a não ser que a mulher esteja amamentando); • alteração da pele como cor e textura

remembé. eT

MATRÍCULAS ABERTAS AGENDE UMA VISITA!

sos específicos como exames complementares, particularmente em mulheres jovens , à procura de cistos ou nódulos ou, ainda, para diferenciá-los. Também permite orientar procedimentos como punções e biopsias.

(escurecimento, enrugamento); • presença de lesões (feridas). Havendo qualquer dúvida ou necessidade de atendimento médico e multiprofissional, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde(UBS) mais próxima da residência. Recomendo visitar o site do Instituto SE TOQUE, através do link institutosetoque.org.br, para mais informações sobre o assunto. Prevenção é educação. Vamos cuidar do nosso corpo. Assim ajudamos a manter a nossa saúde física, mental e social.

Anos

laborando Co

Principais recomendações: • mamografia - anualmente após os 40 anos; • exame clínico das mamas (consulta médica) a partir dos 20 anos, como parte do atendimento médico integral da mulher; • auto-exame - mensalmente, de sete a dez dias após o início da menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis. Para as mulheres que não menstruam mais e para os homens, deve-se escolher um dia no mês para fazer o auto-exame; • ultrassonografia - é indicada em ca-

Divulgação

prevenção é sempre a melhor forma de evitar as adversidades da vida. Em se tratando do processo saúde/doença, não é diferente. Quando falamos em câncer de mama e no sucesso do tratamento, estamos falando em prevenção, diagnóstico precoce e, logicamente, em um tratamento rápido e eficiente. Nós, mulheres, e também os homens, devemos estar atentos ao nosso corpo e às alterações que nele ocorrem. Caso apareça algum sinal de anormalidade, devemos rapidamente procurar atendimento médico.

Santa Gema

Rua Antônio Pestana, 155 Tel.: (11) 2203-1544 www.passionista.com.br

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Clipping

Agenda TRÍDUO DE SÃO JOSÉ

Aconteceu na comunidade Telma Feleto

Comunidade São José se reunirá na casa de D. Madalena Rua Márcio Henrique Guinem, 107 - V. Marieta 16/03

20h

São José, homem de fé

17/03

20h

São José veio para servir

18/03

20h

São José, protetor das famílias

19/03

20h

Missa 9h

Missa

18h30

Missa

Dia 30 - segunda-feira 19h30 Início da Semana Santa

Missa

Telma Feleto

Dia 29 Domingo de Ramos

Vânia De Blasiis

Celebração da Quarta-Feira de Cinzas e abertura da Campanha da Fraternidade – Eu vim para servir

Vânia De Blasiis

Agentes de Pastoral das Paróquias São Pedro, Santa Joana D’arc, Nossa Senhora de Fátima, São Domingos Sávio, Santa Rosa de Lima e Nossa Senhora Aparecida participaram de um encontro de formação da Campanha da Fraternidade, que tem como tema Igreja e Sociedade. O encontro foi realizado na Paroquia Nossa Senhora Aparecida, Vila Albertina

A imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, que percorre o mundo todo, ficou uma semana na Capela de Nossa Senhora da Divina Providência, no Abrigo Frederico Ozanam Telma Feleto

Iniciação à Vida Cristã: paróquia de São Pedro se reúne com as comunidades Nossa Senhora Aparecida e Santa Rosa para troca de experiências

Pe. Elisandro Iserhard da Silva fez uma reflexão sobre o Tríduo Pascal na Comunidade Nossa Senhora Aparecida

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Cidadania

Dom Odilo incentiva participação na eleição do Conselho da Criança e do Adolescente de São Paulo Católica no Conselho Municipal”. No documento, dom Odilo faz um apelo às comunidades paroquiais, organizações pastorais, associações, movimentos e organizações laicas e escolas católicas para que se empenhem em uma boa mobilização, juntamente com a Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo e a Comunidade Marista, para eleger os candidatos propostos por essas entidades. Na carta, o arcebispo de São Paulo destaca que a participação e o compromisso dos cristãos leigos na defesa dos diretos da criança e

do adolescente nos Conselhos está conforme as propostas e propósitos pastorais da Arquidiocese no seu 11º Plano de Pastoral: tornar operativo o testemunho cristão na cidade de São Paulo, promovendo “vida plena para todos”; e vai na linha da Campanha da Fraternidade de 2015: Fraternidade – Igreja e Sociedade. O Conselho Municipal da Criança e do Adolescente foi criado para elaborar, deliberar, acompanhar e zelar pela efetiva e integral implementação de políticas públicas em prol da criança e do adolescente, na defesa

dos seus direitos. É composto por 32 membros, sendo 16 representantes da sociedade civil, que atuam sem remuneração. Para votar no dia 15 o eleitor deverá se dirigir à subprefeitura mais próxima da sua Zona Eleitoral, das 8h às 17h, munido de título de eleitor e documento com foto. Fotos: divulgação

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o dia 15 de março haverá eleição para o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) de São Paulo. Em carta enviada a todas as paróquias, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, destaca a importância da participação nessa eleição. O cardeal lembra que a Igreja mantém muitas obras e iniciativas de trabalho social com crianças e adolescentes na cidade e diz que “chegou o momento de empenhar-nos para termos maior participação de membros da Igreja

Os oito candidatos apoiados pela Pastoral do Menor

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SUELI CAMARGO - 205 Advogada e assistente social. Atua na Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo desde 1989. Contribuiu na implantação e implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente

ANDRÉIA SOUZA - 201 Gestora e Educadora Social no Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto. Atua há 20 anos com adolescentes nos programas de desenvolvimento social, produtivo e aprendizagem

IRACEMA ARAÚJO - 103 Coordenadora do Núcleo de Apoio e Prevenção a dependentes de álcool e drogas. Foi conselheira tutelar de São Miguel Paulista, presidente do CMDCA e é Coordenadora da Comissão de Garantia de Direitos e Conselhos Tutelares

SOLANGE SAMPAIO - 401 Pedagoga, representante da executiva do Fórum Regional de Defesa de Direito da Criança e do Adolescente do Itaim Paulista. Atua na comunidade São Marco

GERALDO HELIÓPOLIS - 302 Técnico em Desenvolvimento Econômico pela FAO/ ONU. É militante do movimento de moradia e tesoureiro da UNAS/Heliópolis

VALDIR GUGIEL – 105 Formação em Serviço Social. Secretário de Articulação do Fórum Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente

WILL (Wilsilene Cabral Chaves) - 304 Professora, representante da executiva do Fórum Regional de Defesa de Direito da Criança e do Adolescente do Itaim Paulista

CARLOS JÚNIOR - 501 Publicitário, educador social na Sociedade Santos Mártires, na região do Jd. Ângela

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