Newsletter do CHOeste | Dezembro de 2016

Maio 2013 n.º 1

CHOeste

NEWSLETTER

Centro Hospitalar do Oeste | Edição n.º 03 | Dezembro de 2016

Mensagem da Presidente

NATAL no Centro Hospitalar do Oeste

Em Entrevista…

É próprio do Natal enfeitar o ambiente, iluminar as casas e fazer o Presépio.

Também no Centro Hospitalar do Oeste este desígnio foi cumprido com gosto, inovação e muita dedicação.

A partir do Presépio, tal como na vida e no meio das pressas e dificuldades de várias naturezas, temos que encontrar a paz do coração.

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Que a Paz seja um desígnio de todos.

Dr. Santa Rita, Diretor de Cirurgia - Torres Vedras

Que este seja um Feliz Natal!

A Presidente do Conselho de Administração Prof.ª Doutora Ana Paula Harfouche

Alunos fazem voluntariado no Hospital

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Quem é Quem no CHOeste Página 12

Júlio Branco, Enfermeiro-Chefe da Urgência Caldas da Rainha

Presépio elaborado pelo 12.º H de Artes Visuais da Escola Secundária Henriques Nogueira

Visite-nos em www.choeste.min-saude.pt

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EM ENTREVISTA

Dr. SANTA RITA Diretor do Serviço de Cirurgia Geral da Unidade de Torres Vedras

Dr. Carlos Santa Rita é licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa em 1970. Fez o Internato de Cirurgia Geral no Hospital de Santa Maria (Serviço de Patologia Cirúrgica, dirigido pelo Sr. Prof. Doutor Vergílio de Morais) e inscreveu-se na Ordem dos Médicos como cirurgião em Janeiro de 1976, após realização das Provas Finais do Internato. Integrou o Serviço de Cirurgia do Hospital Distrital de Torres Vedras em Dezembro de 1987, onde permanece até ao momento presente. Foi nomeado Diretor do Serviço de Cirurgia em 1994, cargo que interrompeu por ter sido eleito Diretor Clínico em 1996 e 1999, por dois mandatos. Em 2005 foi novamente nomeado Diretor do Serviço de Cirurgia, cargo que desempenha ainda hoje. Ao longo deste período, foi tutor de vários Internos de Cirurgia e participou como vogal ou como presidente de vários júris de todas as categorias e graus da Carreira Hospitalar em diversos hospitais nacionais. É membro de várias Sociedades Médicas e autor de alguns trabalhos apresentados em reuniões científicas ou publicados em revistas médicas.

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Qual o balanço que faz enquanto Diretor do Serviço de Cirurgia Geral da Unidade de Torres Vedras?

os profissionais do Serviço, cujo desempenho e dedicação nunca me cansarei de sublinhar.

É um balanço positivo, francamente positivo. Quando cheguei ao Hospital, o Serviço de Cirurgia tinha 22 camas e a equipa médica era formada pelo diretor do serviço, dois assistentes e três internos de cirurgia. Como veremos, a realidade atual é completamente diferente e a prestação que fornecemos à população é francamente boa, tendo em conta os recursos que temos à disposição. Para os resultados que temos tido foi fundamental a colaboração de todos

Como podemos distinguir a Cirurgia A e a Cirurgia B na Unidade de Torres Vedras do CHOeste?

O Serviço de Cirurgia do Hospital de Torres Vedras é um Serviço único, com duas unidades, e não há distinção entre uma e outra relativamente à atividade desenvolvida, no âmbito da cirurgia geral. Contudo, devido às características estruturais da instituição o Serviço de Cirurgia integra as Unidades de ORL

e Urologia, bem como os Serviços de Anestesia e Dietética.

O Serviço de Cirurgia tem atualmente 50 camas, duas das quais estão atribuídas à Otorrinolaringologia (ORL) e três à Urologia. As camas estão distribuídas por duas Unidades: Cirurgia A com 27 camas e Cirurgia B com 23 camas. Conta com 16 Médicos, incluindo o Diretor (2 Assistentes Graduados Sénior, 5 Assistentes Graduados, 2 Consultores, 6 Assistentes e 1 Interno de Cirurgia), 37 Enfermeiros, incluindo a Enfermeirachefe, 12 Assistentes Operacionais e 2 Secretárias de Unidade.

EM ENTREVISTA Quais as principais melhorias no Serviço salientar a Consulta do Pé Diabético, nestes últimos anos? realizada por uma equipa de médicos e enfermeiros e coordenada por uma ciConsidero que um Serviço com as caracrurgiã do Serviço, e a Consulta de Estoterísticas descritas, num Hospital de pemoterapia realizada e coordenada por quenas dimensões como o nosso, deve três enfermeiros também do Serviço de atuar como um serviço de proximidade, Cirurgia. São duas consultas de grande privilegiando o Serviço de Urgência, tenutilidade para os doentes a que se destido em conta que, até que muita coisa nam e que funcionam bastante bem. mude, se trata da única porta que está permanentemente aberta aos utentes e Há dois aspetos relevantes de melhoria: que é necessário preservar até surgirem a implementação da cirurgia ambulatória alternativas vantajosas para a população e da cirurgia laparoscópica. que servimos.

A cirurgia ambulatória está, hoje em dia, Nessa perspetiva e de acordo com o que praticamente limitada às intervenções é preconizado pela Ordem dos Médicos sob anestesia local, pelos motivos já repara uma Urgência Médico-Cirúrgica feridos, mas a cirurgia laparoscópica está como a nossa, estão formadas cinco francamente em crescendo graças ao equipas de três elementos, equilibradas entusiasmo dos cirurgiões e ao apoio que em termos de diferenciação técnica, que nos tem sido dado pelos nossos superioprestam serviço à Urgência em dias fixos res hierárquicos. da semana e rodam aos fins-de-semana.

Outra área que tem sido muito melhoraTem sido minha preocupação que essa da diz respeito à Oncologia e, também cobertura à urgência se faça de forma aqui, tem sido muito grande o apoio dos regular, previsível e sem hiatos, todos os vários Conselhos de Administração nos dias e 24 horas por dia. últimos anos. O Serviço de Cirurgia é um Mas a atividade do Serviço não se cinge à participante ativo e dedicado nesta área.

Urgência. As mesmas equipas rodam Não temos Lista de Espera. durante a semana no que concerne às outras atividades, designadamente: Consulta Externa, Bloco Operatório, Enfer- No que diz respeito às patologias, quais maria e Cirurgia Ambulatória, entre ou- são as mais frequentes? tras.

Em trabalho recentemente apresentado A partir de Abril de 2015, com a saída de saliento este aspeto, pelo que passo a vários anestesistas, a atividade cirúrgica citar «Se analisarmos a atividade cirúrgido Serviço baixou significativamente por ca entre 01 de Janeiro de 1988 e 31 de redução dos tempos operatórios que, Dezembro de 2015, de acordo com os inicialmente, eram 8,5 para cirurgia con- registos efetuados nos Livros do Bloco vencional e 3 para cirurgia ambulatória Operatório Central, verificamos que foe, atualmente, passaram para 5 em cirur- ram realizadas 35.105 intervenções cirúrgia convencional e os mesmos 3 para gicas, sendo 10.224 (29.1%) em cirurgia cirurgia ambulatória (sendo estes apenas de urgência. Nestes números não estão incluídas as intervenções realizadas no para intervenções sob anestesia local).

Bloco da Cirurgia Ambulatória, com ou Como é bom de ver, este constrangimensem anestesia geral. to tem tido um impacto negativo na Lista de Espera dos doentes a aguardar cirur- Vejamos, então, as mais frequentes: Hérgia, o que é simultaneamente mau para nias (todos os tipos): 7.336 (20.9%); Lios utentes e para os profissionais, e nos tíase da Vesícula (c/ ou s/exploração da limita imenso nos nossos propósitos de VBP): 3.145 (9%); Neoplasias (sobretudo do tubo digestivo): 2.700 (7.7%); Varizes Serviço de proximidade. (uni ou bilaterais): 2.263 (6.4%); Fimose: A Consulta Externa é feita por todos os 2.176 (6.2%); Patologia anal benigna médicos do Serviço e, o tempo de espera (hemorroidas, fístulas e fissuras): 1.304 para a marcação, mesmo para as situa(5.7%); Sinus Pilonidalis: 1.193 (3.4%); ções não prioritárias, está muito abaixo Amputações major por gangrena: 837 do tempo limite preconizado. Relativa(2.4%); Hidrocelo: 338 (1%).» mente à Consulta Externa quero ainda

Para além da atividade assistencial, o Serviço está envolvido noutras áreas?

Para além da atividade assistencial, o Serviço colabora no ensino pré graduado, tanto de medicina como de enfermagem, ao receber com regularidade, alunos de medicina e de enfermagem para estágios. Colabora no ensino pós graduado através da participação na formação de Internos do ano Comum e de Internos de Cirurgia Geral e de outras especialidades cirúrgicas, nomeadamente de Ortopedia. O Serviço tem, atualmente, idoneidade formativa para três anos. Com alguma regularidade, realizam-se sessões clínicas onde são discutidos vários temas, alguns dos quais já foram apresentados em congressos ou publicados em revistas científicas.

Quais as novidades/ desafios que se esperam num futuro próximo no Serviço de Cirurgia?

Quero que o Serviço continue a aperfeiçoar a cirurgia laparoscópica e a cirurgia ambulatória. Seria ainda muito bom ter possibilidade de fazer cirurgia convencional em 10 períodos semanais, de segunda a sexta feiras, nos períodos da manhã e da tarde, permitindo que cada uma das cinco equipas pudesse operar os doentes a seu cargo em dois períodos semanais.

Só assim será possível voltar a ter uma Lista de Espera com números aceitáveis.

Mas o grande desafio e o grande salto em frente, em termos qualitativos, depende da criação de uma Unidade de Cuidados Intensivos/Intermédios no Hospital que permita a realização de cirurgias mais complexas e com isso crie condições para que a idoneidade formativa passe a ser total e os cuidados prestados aos doentes passem a ser mais diferenciados.

Tendo em conta a sua vivência, qual a mensagem que gostaria de deixar aos médicos recém-licenciados?

Gostaria de lhes dizer que escolheram uma profissão magnífica, em que se trabalha imenso, muitas vezes contra o vento, mas onde se aprende todos os dias.

A Medicina abre-nos portas para a verdadeira compreensão do ser humano.

Não há nenhuma outra atividade tão fascinante!

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EM NOTÍCIA

Candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos visitou Unidades do CHOeste No passado dia 02 de dezembro, o candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Álvaro Beleza, visitou o Centro Hospitalar do Oes-

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te, nomeadamente as Unidades de Torres Vedras e de Caldas de Rainha. Primeiramente, reuniu com o Conselho de Administração seguindo-se uma visita, onde teve oportu-

nidade de contactar diretamente com os médicos dos vários Serviços para dar a conhecer alguns pontos do seu programa.

EM NOTÍCIA

Serviço de Ortopedia integra grupo multidisciplinar de prevenção de Quedas

No passado dia 12 de dezembro realizou-se a primeira reunião do recém-formado grupo multidisciplinar sobre “Quedas”.

A criação desta equipa de trabalho resultou da reunião plenária da Rede Social de Torres Vedras, realizada em 15 de setembro de 2016, no Auditório dos Paços do Concelho, em Torres Vedras. O equipa tem como intuito prevenir o elevado número de quedas dos doentes

que acorrem ao Serviço de Ortopedia do CHOeste. Segundo a OMS, entre 32% a 42% da população com idade superior a 70 anos sofre uma queda todos os anos.

O grupo multidisciplinar é constituído por representantes do Centro Hospitalar do Oeste - Serviço de Ortopedia e Traumatologia, da Câmara Municipal de Torres Vedras, do Lar de São José, do Centro Social e Paroquial, do Centro de Saúde

de Torres Vedras e da Polícia de Segurança Pública.

Nesta primeira reunião foi decidida a elaboração de um Plano de Intervenção de Prevenção de Quedas, o qual deverá ser concertado com outras ações neste território.

Neste sentido posteriormente serão analisados alguns dados estatísticos referentes à caracterização da população alvo, bem como analisados alguns projetos nacionais e internacionais já existentes.

Deputado do Bloco de Esquerda do distrito de Leiria visitou Hospital de Peniche O Grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), representado pelo deputado Heitor de Sousa e por uma delegação local, visitaram em 9 de dezembro, o Hospital de Peniche do Centro Hospitalar do Oeste.

A comitiva do BE esteve reunida com os membros do Conselho de Administração do CHOeste, seguindo-

se uma visita e contacto com os profissionais dos Serviços daquela Unidade.

Após a visita o BE anunciou que irá desenvolver algumas iniciativas legislativas junto do Governo no sentido de encontrar as mais breves e melhores soluções para os problemas identificados.

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NATAL no CHOeste

Medicina - Caldas da Rainha

Cirurgia - Caldas da Rainha

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NATAL no CHOeste

Ortopedia 1 e 2 - Torres Vedras

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NATAL no CHOeste

Medicina - Peniche

Consulta Externa - Peniche

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NATAL no CHOeste

Bloco Operatรณrio - Torres Vedras

Hospital de Dia - Torres Vedras

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NATAL no CHOeste

Patologia Clínica - Caldas da Rainha

Dietética e Nutrição - Caldas da Rainha

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NATAL no CHOeste

Cirurgia A e B - Torres Vedras

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QUEM É QUEM no CHOeste

Enfermeiro JÚLIO BRANCO

Enfermeiro-chefe Urgência Geral de Caldas da Rainha Nasceu na cidade de Leiria em 6 de janeiro de 1957, é casado e tem dois filhos. É licenciado em Enfermagem, especialista em Enfermagem de Reabilitação e pós-graduado em Gestão de Unidades de Saúde. Foi dirigente sindical do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, integrando a Direção Regional de Leiria e a Direção Nacional, em diversos mandatos. Integrou o Conselho Diretivo da Ordem dos Enfermeiros no mandato de 20082011. É Enfermeiro-Chefe do Serviço de Urgência Médicocirúrgica do Hospital de Caldas da Rainha desde novembro de 2004.

Quais os desafios que enfrenta diariamente enquanto enfermeirochefe do Serviço de Urgência da Unidade de Caldas da Rainha?

Os desafios são imensos, mas o maior de todos é, e será sempre, tentar equilibrar as necessidades dos inúmeros doentes que diariamente acorrem ao serviço, necessidades essas cada vez mais complexas, e os recursos quer humanos quer materiais que serão

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sempre limitados e cada vez mais insuficientes face aquelas necessidades.

Em média, quantos doentes são atendidos por dia? Qual é o dia com maior afluência? Existe alguma razão para que tal aconteça?

Na Urgência de adultos são atendidos cerca de 130 doentes por dia.

Tendencialmente o dia de maior afluência costuma ser a 2ªfeira, embora esta diferença já tenha sido mais significativa. Normalmente costumava-se atribuir essa explicação ao facto de se tratar de um dia de feira local. Pessoalmente, julgo que a explicação estará mais no facto de muitas pessoas tenderem a protelar a necessidade de recurso aos serviços de saúde durante o fim de semana.

Quais as patologias mais comuns?

Tratando-se de um serviço de urgência geral, as patologias são muito variadas. No entanto, as patologias cardíacas e do fo-

ro respiratório, sobretudo nesta altura, são as mais frequentes. No entanto, diria que a principal "patologia" que está patente neste serviço, como em todos os serviços de urgência é o envelhecimento da população.

Recorda-se de algum episódio de urgência que mais o tenha marcado?

Existem muitos episódios que acabam por nos marcar. Certamente a morte de algumas pessoas, sobretudo mais jovens, é sempre algo que nos afeta. É impossível, nessas alturas, não nos projetarmos ou projetarmos os que nos estão mais próximos, nessas situações. Infelizmente, foi algo que aconteceu diversas vezes.

Resumidamente, em que consistem as funções de um(a) enfermeiro(a) de urgência médico-cirúrgica?

Ser enfermeiro ou enfermeira num Serviço de Urgência é sobretudo um exercício permanente de esta-

QUEM É QUEM no CHOeste

belecimento de prioridades. Conforme referi anteriormente, as necessidades tendem a ser infindáveis e os recursos tendem a ser cada vez mais escassos.

No entanto, a enfermagem num serviço de urgência, desenrola-se num conjunto vasto de setores, cada um com a sua importância no processo de atendimento dos doentes: desde a Triagem, tarefa desempenhada exclusivamente por enfermeiros, em que é definida a prioridade clínica de atendimento dos doentes, passando pela Sala de Emergência o de Reanimação, para onde são encaminhadas diretamente as situações mais graves e onde o trabalho de equipa de todos os profissionais que atuam no SU é extraordinariamente importante, até aos setores de observação do serviço, onde é feita a vigilância dos doentes instáveis.

Como é que se articulam com os restantes profissionais – médicos, auxiliares, técnicos?

No fundo trabalhamos todos em função do doente. Dito isto, a articulação é, por assim dizer, natural.

Obviamente que cada grupo tem as suas responsabilidades, especificidades e muitas vezes os seus interesses próprios, mas verdadeiramente são todos imprescindíveis. Existem, no entanto, duas figuras que são verdadeiramente determinantes em

toda a dinâmica diária de um qualquer SU: o chefe de equipa médica (também conhecido por chefe de banco) e o enfermeiro coordenador. Estas duas figuras são importantíssimas, pois dada a natureza do serviço, com elevado grau de imprevisibilidade, é importante que a cada momento esteja presente alguém com capacidade formal para tomar decisões e conduzir o trabalho de toda a equipa. Costumo dizer que o Enfermeiro Coordenador, por exemplo, é muito mais importante neste serviço do que o Enfermeiro Chefe. E é justamente isso que penso.

E com as equipas da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER)?

As VMER foram e são uma enorme mais valia, ao possibilitarem deslocar para o local das ocorrências um conjunto de meios, humanos e materiais, que permitem um nível de estabilização das vítimas que faz muitas vezes a diferença entre a vida e a morte. Neste sentido, estas equipas são por nós entendidas, verdadeiramente, como uma extensão do serviço para o local onde as coisas acontecem. Por outro lado, o facto de um número significativo dos profissionais ser oriundo do serviço, acaba por facilitar essa mesma articulação, sobretudo no que diz respeito à continuidade de cuidados.

Para concluir a entrevista, quais as dicas que gostaria de transmitir aos utentes da região Oeste para evitar as idas em excesso ao Serviço de Urgência?

los próprios profissionais que trabalham nos SUs. O Serviço de Urgência deve ter a função de ajudar a resolver problemas agudos de saúde, em caso de acidente ou doença súbita. Cabe aos Cuidados de Saúde Primários, por via dos Médicos e Enfermeiros de Família e pelas diversas unidades que compõem os Centros de Saúde, fazer a vigilância de saúde dos cidadãos.

Um doente que recorre ao SU, por um qualquer problema de saúde, deve sempre ser encaminhado para o seu médico de família, no sentido de, duma forma mais programada, fazer todo o eventual follow up da situação que pode estar na origem da ida a Urgência. Ir à Urgência e voltar, outra e mais outra vez , pelo mesmo problema é, tendencialmente, não resolver verdadeiramente o problema, pois o mais certo é a cada dia serem profissionais diferentes a atender o mesmo doente.

Bem sei que o comum dos cidadãos dirá que na Urgência encontra o raio-x ou a análise que não pode fazer de imediato no Centro de Saúde. No entanto, é necessário salientar, a importância da continuidade da vigilância de saúde. Este é, sem dúvida, um enorme desafio para quem trabalha nos SUs, mas também, inquestionavelmente para quem trabalha nos Cuidados de Saúde Primários.

Existe uma enorme confusão relativamente aquilo que deve ser o papel do Serviço de Urgência, no conjunto dos serviços de saúde. Muitas vezes essa confusão é gerada pe-

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NATAL no CHOeste

Medicina Física e Reabilitação - Peniche

Medicina Física e Reabilitação -Torres Vedras

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NATAL no CHOeste

Pediatria - Torres Vedras

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NATAL no CHOeste

Medicina A e B - Torres Vedras

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NATAL no CHOeste

ObstetrĂ­cia - Caldas da Rainha

Ginecologia - Caldas da Rainha

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NATAL no CHOeste

Consulta Externa - Torres Vedras

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NATAL no CHOeste

Pediatria - Caldas da Rainha

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NATAL no CHOeste

Serviรงos Gerais e Hoteleiros Torres Vedras

Recursos Humanos Torres Vedras

Admissรฃo de Doentes Caldas da Rainha

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NATAL no CHOeste

Urgência Geral - Caldas da Rainha

Cirurgia de Ambulatório - Torres Vedras

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PROJETO CHOeste

«Uma Árvore de Natal, e um Presépio para o Hospital» na Unidade de Torres Vedras

Escola Básica da Maceira

Escola Básica da Conquinha

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Para assinalar a época natalícia, tão importante para reforçar a entreajuda e a fraternidade das famílias, e, ao mesmo tempo, alargar os laços de cooperação e amizade com as outras instituições da comunidade local, o Centro Hospitalar do Oeste voltou a lançar o desafio às Escolas dos Concelhos de Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras de

construir «Uma Árvore de Natal e um Presépio para o Hospital», para expor e animar os espaços comuns das Unidades do CHOeste. Desta forma, os utentes e visitantes são presenteados com a alegria e a criatividade das crianças e jovens da região Oeste.

JI Sobreiro Curvo

Externato Mundo da Criança

O CHOeste agradece o empenho de todas as Escolas. Feliz Natal!

Escola Básica de São Gonçalo

PROJETO CHOeste

Escola Básica do Varatojo

Escola Profissional de Penafirme

Escola Secundária Henriques Nogueira

Escola Básica de São Gonçalo

ESCO

Escola Básica Padre Francisco Soares

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PROJETO CHOeste

ES Henriques Nogueira

ES Henriques Nogueira

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EB de Torres Vedras

Escola Profissional de Penafirme

Escola Profissional de Penafirme

PROJETO CHOeste

«Uma Árvore de Natal para o Hospital » na Unidade de Peniche

Escola Básica do Filtro

Escola Básica de Peniche

Escola Básica de S. Bernardino

Escola Básica de Peniche

JI Colónia Balnear

EB de Peniche

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CHOeste UTENTE

Alunos fazem voluntariado no Hospital

Os alunos do Curso de Técnico Auxiliar de Saúde da Escola Profissional de Penafirme vestiramse a rigor, e em parceria com os Voluntários da Liga dos Amigos, desejaram as Boas Festas aos doentes internados na Unidade de Torres Vedras.

No decorrer da manhã, passaram pelos os vários Serviços e distribuíram flores de papel com mensa-

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gens de esperança, e postais de natal.

Durante a tarde, ajudaram nas distribuição das senhas no horário das visitas, e ainda brincaram com as crianças que iam passando pelas salas de espera da Consulta de Pediatria e Urgência Pediátrica.

Para Diana Gomes, aluna do Curso de Técnico Auxiliar de Saúde , «fazer voluntariado no Hospital

foi uma experiência completamente diferente de tudo o que já fiz. Quando se dá sem medida, recebe-se muito mais do que aquilo que se dá», referindo ainda que no decorrer da ação de voluntariado «Conseguimos recolher algumas histórias de vida e passar a nossa mensagem “o Natal é o amor que se dá”».

FELIZ NATAL!

CHOeste PROFISSIONAIS

Vacinação contra a Gripe 2016-17 O Serviço de Saúde Ocupacional do Centro Hospitalar do Oeste iniciou a campanha de vacinação contra a gripe em outubro, dando cumprimento às orientações da Direção Geral da Saúde que, em comunicado informa, que a vacina é gratuita para os profissionais de saúde que trabalham diretamente com doentes.

A gripe apesar de ser, habitualmente um doença de evolução benigna, pela elevada taxa de ataque, é causa significativa de morbilidade, mortalidade e consumo de recursos em saúde.

A gripe é uma doença contagiosa que, na maior parte das vezes cura espontaneamente. No entanto, podem ocorrer complicações da doença sobretudo a pneumonia, particularmente com determinadas condições crónicas. A vacinação é a melhor prevenção para evitar a gripe.

A vacinação decorre de outubro a março, devendo a vacina ser administrada preferencialmente até ao final do ano, uma vez que o vírus da gripe é facilmente transmissível através da inalação de aerossóis provenientes de secreções infetadas produzidas durante o espirro, tosse e a fala.

Na Unidade de Torres Vedras até ao momento houve um aumento de inoculações da vacina comparativamente ao mesmo período do ano anterior, foram administradas 193

A sala de espera da Urgência passou a ter disponível um multibanco para comodidade dos doentes e profissionais.

doses da vacina da gripe. No ano passado foram administradas um total de 160 doses de vacina, este aumento está relacionado com a proximidade do Serviço de Saúde Ocupacional estar há dois anos na Unidade de Torres Vedras, e assim estar mais próximo de todos os profissionais.

piratória, a lavagem frequente das mãos e o afastamento social, em caso de doença ativa, são as outras ações indispensáveis ao controlo da GRIPE e das viroses respiratórias em geral.

Também nas Unidades de Caldas da Rainha e Peniche a campanha de vacinação contra a Gripe sazonal decorre a bom ritmo: 198 doses administradas em Caldas da Rainha e 21 doses em Peniche.

Plantação de uma árvore num espaço vazio como símbolo do espírito e da cultura de inovação e de esperança que se pretende para oColaboração: CHOeste.

O Serviço de Saúde Ocupacional relembra as regras de etiqueta res-

VACINE-SE. AINDA VAI A TEMPO. Não deixe que a gripe o apanhe desprevenido! Vacine-se!

Enfª Susana Silva Enfº Eduardo Oliveira Serviço de Saúde Ocupacional

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ELOGIOS

Elogio recebido em 24 de novembro de 2016

Agradecimento à Equipa do Hospital de Dia da Unidade de Torres Vedras «Doente oncológica desde 2011, operada e tratada no Hospital de Torres Vedras. Só posso dizer bem de todos aqueles que me apoiaram: médicos, assistente social, enfermeiras e auxiliares deste mesmo Hospital de Dia. Têm sido bons profissionais (excelentes). Haveria muitos elogios a fazer e muitos nomes a dar, a lista é grande. Voume limitar a dizer que todos têm sido de uma grande generosidade humana, um conforto, uma alegria para ultrapassar estes momentos e fases tão difíceis. De facto, nos outros hospitais nunca encontrei tanto profissionalismo e tanta humanidade.» Anabela Baptista

Elogio recebido em 14 de novembro de 2016 Agradecimento ao Serviço de Medicina da Unidade de Peniche

«A família de Aníbal de Jesus Pereira vem por este meio externar os seus sinceros agradecimentos pelo serviço prestado, pela disponibilidade com que sempre acolheram um “pedido de socorro”, pelo carinho e atenção com que sempre “serviram” a nossa causa. Foram de uma eficiência, paciência e solidariedade únicas, em todos os momentos e que, por força das circunstâncias, os vivenciaram connosco, alguns de angústia, de tristeza, mas também de alegria face às melhorias que ao longo destes meses vivenciámos. Porém, chegou o momento da partida daquele que, para nós, foi um grande homem, e que sempre, ao longo destes momentos de luta, demonstrou carinho para com esta equipa. “A vida é composta por momentos que jamais deverão ser desperdiçados sobretudo quando vivemos momentos com pessoas que marcam a nossa história e permitem enriquecer cada um dos nossos momentos!” Neste momento da nossa vida, estamos gratos pela vossa existência.» A família

Elogio recebido em 10 de novembro de 2016

Agradecimento ao Dr. António Duarte do Serviço de Cirurgia da Unidade de Caldas da Rainha «Faço questão de por escrito manifestar o meu elogio a este médico, atento, sensível, que olha cada doente com olhos de quem vê. Põe as mãos na “massa” de imediato, não olhando à idade do doente que assiste. Na Saúde nem tudo está mal… necessitamos de mais e mais Antónios Duartes que querem de imediato resolver as situações, e não de quem deixa que o tempo que resta a cada um seja corroído com dor e sofrimento. Muito obrigada.» Isilda Rosado

FICHA TÉCNICA Edição: n.º 03, Dezembro de 2016 | Propriedade do Editor: Centro Hospitalar do Oeste, Rua Diário de Notícias 2500-176 Caldas da Rainha, secretariado.ca@choeste.min-saude.pt, 262 830 300 | Direção: Conselho de Administração do CHOeste | Coordenação, Redação, Conceção gráfica e Fotografia: Gabinete de Comunicação do CHOeste, gab.comunicacao@choeste.min-saude.pt, 261 319 243

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