Chopperon BRASIL #11

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Sumário # 11 04 Opinião. 06 Yes Hippie Co. 10 Triumph Bonneville BIT1. 18 Triumph Tiger. 30 Marley by Mr Martini. 42 Non Dvcor Dvco. 62 BB King Museu. 82 Rock n’ Drive 2015 114 Oficina Refrigeração Liquida.

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Tripulação e

PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea Marinheiros de primeira viagem: Fabiano Guma, Ferdi Cueto, Lebowski, Blindado, Frank Burguera, Cepas, Carlos Piqueras, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Pilar Gárgoles, David Vive-Harley. ARTE

E CAPA:

Hay Motivo

ChopperON

É uma publicação On Line

Nacho Mahou Comunicación Creativa

info@nachomahoucc.com

PUBLICIDADE E MARKETING Alberto Miranda: chopperonbrasil@gmail.com

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Bitácora i Nacho Mahou

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Essa é a edição de junho da ChopperON Brasil. Estamos prestes cumprir um ano de história e já são muitas as histórias contadas pela ChopperON.

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Começamos com uma espetacular Triumph Bonneville chamada de BIT1. Triumph Motorcycles e Barbour International se unem para essa preparação tipo Street-Tracker.

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Nomad Cycles apresentou a Tiger. E Manel Hospido escrebe sobre essa scrambler da Triumph.

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Manel Hospido descobre a Marley, o primeiro trabalho de Mr Martini com uma Harley-Davison.

Non Dvcor Dvco é um novo conceito de evento, criado para que os customizadores puderam se expressar livremente.

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Desde Indianola, Mississippi visitamos o Museu de BB King, o Rei do Delta do blues. Pilar e os Olhos de Óscar apresentam um evento bacana na Argentina, o Rock’n’Drive 2015.

Frank Burguera esfria os motores com a refrigeração dos Big Twin do gigante de Milwaukee.

Foto: A. Miranda

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Editorial · cartas is… Um anorto Midraendpa o © Albe

coisas importadas stom do sei, as ku a st vi re a , im ralho” no o vendem “pra ca r ra mo me co i va Brasil mas nós não vendedaqui a Brasil, o an ro ei im pr curtimos seu mos nada, apenas al ab tr os ss no s por pouco, mas eia de ser lido id a s mê no o st estamos hos começaram ju você. Aos poucos as ri fé as e nt ra nosso de junho du o sucesso, mas nd te o an ro ei im is do que da Copa. Esse pr sucesso é muito ma re r se de po em nosde trabalho r 55.000 visitas te . ho al ab tr nisso, or, nossumido so número anteri imu s, ro et ôm il cê a Muitos qu cesso é ajudar vo su so imu e o horas vagas to dinheiro gast - curtir as suas fo o nã e qu s sa bemos tas promes trabalho, nós sa no a or ag é At s, homens ram cumpridas. as horas que você ra pa e ad ld cu fi idativemos di 21 aos 57 anos de s do m co o at nt co a revista, estabelecer s de, visitam noss ça pe e s to mo de as marcas kk. , apenas kkkkkkkk seguir à venda no Brasil op A Ch perON vai iom st cu m co o at nosso temos cont alhando, embora ab tr es nc co s uma quase zadores e alguma a orçamento seja mo co as rc Ma .. rtas sionárias. piada e muitas po a um de is po de , porque Triumph, ainda, estejam fechadas ta os sp re m ra de o sta é um ano, nã nalidade da revi fi a bo em , ls iam matéaos nossos emai que os amigos le ja te es re mp se a bre ra a revist interessantes so as ri a ss de ão aç lotada de inform , cervejas e me- motos e carros s” ra ut “o s Da emos marca... os amigos. Promet tr ou as s Ma .. tela as lhor nem falar. levar até a sua ra pa em rv se es e madificuldad s mais bacanas to fo as en ap s, vai gosserem superarada térias que você ar nt te s mo Va ? né star! para isso, .. Custe o que cu r. ta o nã e qu s que essas pessoa nós, agoacreditaram em çam fila ra virem fãs e fa mais imem nossa porta. O s fizemos portante é que nó você está grandes amigos e ta ra está aber ai... Nossa Cartei ra pa im é a as cartas A ideia da revist ra receber su pa r o jeito mpre vão te portada, do mesm redação e se a o, somos seleção das que a nossa redaçã sposta. Uma re tes eu onde Até s ou importan espanhóis. mais originai

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adas. serão public

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America Day !

ho, foi No Sábado, dia 6 de jun da de ven realizado na loja de , a Harley Davidson seminovas América América Motorcycles, o ado Day! O evento durou o sáb as ers div inteiro e contou com atrações para o público lindas motociclista, além das Pela manhã, a. loj motos à venda da da manhã, é caf o, já tradicional, eiros, com muitos sanduiches cas E logo bolos e outros quitutes. uck Mr depois presença do foodtr uma , nal Hoppy de chopp artesa Ribs do barraca de hambúrgueres st servindo Burger Grill e o Yakifa era, além muito yakisoba para a gal dos espetinhos. banda Para animar a festa, a tocou Tony Caster Blues Band a banda ois dep o log muito blues e mundo o tod u Trouble Mary coloco s mais hit para se mexer tocando os famosos do Rock&Roll.

exclusivo O evento teve um espaço tomizadas cus os com algumas das mot l o qua pelo Celio Dobrucki, no verificar pessoal teve a chance de ção e cada detalhe da customiza por esse s mai se interessar ainda e também mundo de moto custom. Tev roupas o lançamento da marca de Dobrucki, e complementos do Celio os dut pro camisetas e outros viajar a exclusivos mochilas par ivos, de moto, capacetes exclus os luvas... Todos os produt . tom Cus a baseados na Cultur a par Foi uma festa que ficou soas, pes 0 história com cerca de 100 ativas excedendo todas as expect ve terá bre Em dos organizadores. nto outras edições desse eve agradou que, com toda certeza, para que muito a todos e serviu taram e jun os motociclistas se a todos do divulgar mais esse mun r. que possam se interessa

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Tablón Yes Hippie Co.

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VocĂŞ quer uma? chopperonbrasil@gmail.com


Bonneville BIT1 Triumph

Street Tracker

Triumph Motorcycles e Barbour International confirmaram publicamente um acordo de colaboração no salão Bike Shed em Londres, apresentando uma elegante preparação numa Bonneville chamada BIT1: Street Tracker.

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Bonneville BIT1 Triumph e A Triumph

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s duas das marcas britânicas mais autênticas e renomadas a nível mundial vinculadas ao motociclismo se uniram para criar uma motocicleta única que é o ponto de partida da sua colaboração nos mundos da moda e das roupa para motociclistas. A atraente “Barbour International Triumph 1 (BIT1) Street Tracker” apresentada em Londres é o resultado do acordo entre as duas companhias. A confluência de valores e a herança histórica das duas marcas teve como resultado uma combinação perfeita que é a mais pura essência do motociclismo, seja na sua coleção de roupas ou na sua nova moto. Muitos não sabem, mas a Barbour International nasceu no ano de 1936, esse é o dorsal que identifica a BIT1, quando Duncan Barbour desenvolveu uma jaqueta especificamente para os ISDT (International Six Day Trials) daquele ano. Uma jaqueta que ficou tão famosa que até o Steve McQueen e o Bud Ekins a vestiram na edição do ano de 1964 e foi usada pela maioria dos pilotos britânicos nessa competição até 1977. Outro dado histórico é que a Triumph é a marca de produção

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de motocicletas mais antiga do mundo (de produção continuada). As origens da marca estão no ano de 1902 e, entre recordes de velocidade, aparições estelares no cinema e um desenvolvimento tecnológico exponencial, chegou até os dias de hoje sendo uma das marcas globais mais renomadas e, no Brasil, uma das que está vendendo mais desde a sua chegada em nosso país. Com essas credenciais, você não deve se surpreender que a Street Tracker, que é uma Bonneville tipo flat-track minimalista, tão cheia de estilo e caráter. Com uma aparência clássica, essa Triumph combina um desenho de linhas agressivas e masculinas que realça o seu clássico motor bicilíndrico em paralelo. Fruto do trabalho na fábrica britânica, o estilo da BIT1 está entre o estilo das motos de altas prestações dos anos 70 e as mais atuais tendências em customização. Entre um monte de detalhes nós gostaríamos de destacar a modificação do subchassi, a supressão do banco e estribeiras da garupa, e, também, da caixa da bateria. O banco e a rabeta são apenas uma peça, especialmente planejada pela Redmax Speedshop, aportando um autêntico estilo flat-track na parte traseira da

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moto; enquanto que a suspensão é trabalho dos amortecedores traseiros KTech Razor ajustados sob medida e de um garfo dianteiro da Triumph Street Triple R colocado no lugar do original da Bonneville. Mais um exemplo da vontade da equipe por criar uma moto surpreendente (e imagem da importância da parceria entre

Triumph e Barbour International) é o trabalho feito nas pontas do escapamento e a substituição do sistema EFI (injeção) original de fábrica por uns carburadores Keihin de 36mm... No Brasil estamos de olho nas novidades e tomara que alguma dessas jóias possa rodar pelas estradas de nosso país.

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Bonneville BIT1 Triumph

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Bonneville BIT1 Triumph

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Tiger by Nomad Cycles

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Seguindo seu próprio caminho

Recentemente, a jovem firma Nomad Cycles apresentou numa grande festa a sua última criação, a Tiger. Uma scrambler fabricada a partir de um tricilíndrico “grande” da Triumph.

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Tiger by Nomad Cycles e Manel Hospido A Nomad Cycles / Noco Events

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ara a apresentação da Tiger, o pessoal da Nomad Cycles teve a ajuda da agência de comunicação Noco Events, que foi a encarregada de procurar a melhor localização, a concessionária Triumph Madrid (Espanha). Também teve apoio da principal cervejaria artesanal de Madri, “La Virgen”. Com esse cardápio (moto, cerveja e amigos) o pessoal da ChopperON não teve dúvida: fomos na apresentação junto com outros amantes das duas rodas, para conhecer a nova interpretação do conceito scrambler.

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¿Scrambler? A verdade é que todos nós gostamos de etiquetar as coisas, ficamos mais tranquilos e com mais segurança para falar sobre elas. Nessa moto, talvez a etiqueta escolhida scrambler, não seja 100% certa na Tiger. Não é uma moto leve e estreita, com um motor simples que faça fácil a mudança quando abandonamos o asfalto como costumamos ver em outras scrambler... ¿Ou sim? Às vezes, para chegar aos mesmos resultados existem distintos caminhos e nesse caso foi decidido tomar o caminho que nós chamamos de “demorado”, buscar uma moto doadora que cumprisse com grande parte das bondades exigidas e a adaptar, técnica e esteticamente,

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ao conceito de moto dual (campo e estrada) de visual industrial que era o objetivo procurado. Uma base ótima para a Tiger da Nomad Cycles é o modelo do ano de 1994, do mesmo nome, fabricado pela Triumph. Trata-se de uma trail/ turística com uma “parte ciclo” bacana, umas peças de primeira qualidade e com um motor muito progressivo. Teve umas boas vendas no mercado da época, competindo com nomes ilustres como a Cagiva Elefant, a Honda Africa Twin oo a BMW GS. Dessa moto foram conservados o motor, as suspensões, os freios, a roda dianteira e a parte do chassi e foram eliminadas todas as outras coisas. O motor é um tricilíndrico de 885cc que entrega uns bons 85 cavalos. A suspensão está formada por um garfo telescópico com


bengalas de 43 mm e um amortecedor, tudo totalmente regulável. Os freios são três pinças de encaixe axial com dois pistões, feitas pela Nissin. Nas rodas, embora fosse mantida a dianteira, na parte traseira optaram por montar uma roda da Excel com as mesmas medidas do que a original. Para finalizar, na parte do chassi, o trabalho foi na parte traseira. Foi criado um novo sub-chassi que rebaixou a posição da pilotagem, adaptando esse chassi a uma nova realidade, bem mais lúdica. Trabalho artesão Na parte artesanal devemos voltar a falar do subchassi, o pessoal da Nomad Cycles criou uma parte traseira mais estreita e curta, onde foram instaladas algumas das peças elaboradas especificamente para essa moto como, por exem-

plo, o paralamas traseiro, sobre o qual foram montados uma lanterna minimalista, o porta placa e o seu elegante banco de couro marrom, com duas bolsas do mesmo material, sendo a bolsa da direita o lugar onde foi disfarçada a parte da eletricidade da moto. Outra das peças que marca a personalidade da Tiger é o seu tanque. A origem desse tanque é uma Yamaha SX 400 do ano 1977. Suas linhas quadradas e uma pintura simples (feita pela Dave Designs) que imita o alumínio polido dão um visual muito bacana “dos anos setenta”. Nos laterais do tanque foi colocado o nome da moto utilizando a caligrafia típica das Triumph dessa época. A cereja do bolo Nessa moto nem tudo é artesanal ou original, também foram usadas

algumas peças da indústria auxiliar para completar o conjunto, peças como a roda da Excel; o guidão de enduro da marca Renthal; o minúsculo odômetro; as manoplas da Biltwell cor do chocolate (modelo Thruster); o clássico farol redondo com grade de 6” e o espetacular escapamento duplo tipo GP, fabricado em aço inox. O resultado é uma moto minimalista, com a beleza típica da simplicidade e que, além disso, pelo que vimos no vídeo da apresentação, é uma moto com um comportamento espetacular no asfalto e nas pistas off-road.

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Tiger by Nomad Cycles

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FICHA TÉCNICA Tiger by Nomad Cycles Moto doadora: Triumph Tiger’94. Construtor: Nomad Cycles. Motor Tipo: Três cilindros em linha, com 4 válvulas DOHC. Cilindradas: 885cc. Potência: 85cv as 8.000rpm. Torque: 82Nm as 6.000rpm. Refrigeração: Líquida. Escapamento: GP Aço inox. Filtros de ar: Filtro de potência. Carburadores: Keihin. Parte ciclo Chassi: Original modificado na parte traseira. Subchassi: Nomad Cycles. Guidão: Renthal. Garfo: Telescópico Ø 43mm, regulável. Amortecedor: Original, regulável. Basculante: Braço duplo. Estribeiras: Originais Roda dianteira: Original radiada, 19”. Pneu dianteiro: 110/80-19 Metzeler Karoo 3. Freio dianteiro: Duas pinças Nissin 2 pistões. Roda traseira: Excel radiada, 17”. Pneu traseiro: 140/80-17 Metzeler Karoo 3. Freio traseiro: Pinça Nissin 2 pistões. Acessórios Manoplas: Biltwell Thruster. Farol: MSC 6” halógeno. Lanterna traseira: Nomad Cycles. Paralamas: Nomad Cycles. Porta-placa: Nomad Cycles. Banco: Nomad Cycles. Tanque gasolina: Yamaha SX 400´77. Pintura: Dave Designs.

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Tiger by Nomad Cycles

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Mr. Martini Marley Sportster

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Italian job Com a Marley, esse famoso construtor italiano nos apresenta o seu primeiro trabalho sobre a base de uma HarleyDavison. Uma moto que tem influências das décadas dos anos 30, 40 e 50... Mr. Martini ao 100%.

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Mr. Martini Marley Sportster e Manel Hospido AMr. Martini

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ara quem não conhece o trabalho da firma Mr. Martini, temos que falar que Nicola, a sua Alma Mater, conquistou o seu próprio espaço entre os transformadores do seu país e do resto da Europa, devido ao seu ótimo trabalho com mecânicas da Triumph, da BMW e da Ducati, embora ele sempre tenha trabalhado mais com as motos britânicas. Um exemplo dessa dedicação pelas motos da Triumph é o kit Scrambler para bicilíndricos dessa marca que você pode adquirir em duas diferentes versões, uma para fora do asfalto e outra urbana. Mas, como o Nicola é uma mente criadora e inquieta, o seu trabalho não foi suficiente e a necessidade de buscar novos desafios o levaram a realizar a moto que hoje vamos apresentar numas fotos espetaculares feitas no “showroom” que a Mr. Martini tem na Rua Tombetta, nº 91 da cidade de Verona, um local que emana bom gosto em todos os cantos e que se tornou um ponto turístico para qualquer amante das duas rodas que tem a chance de estar nessa bela cidade do nordeste italiano.

amigo Nicola buscou a inspiração nas motos de corridas da primeira metade do século passado, especificamente naquelas que lutavam contra o cronômetro sobre o sal de Bonneville. Para isso ele criou uma peça que marca o conjunto todo: o seu envolvente paralamas traseiro. No parala-

Influências. Como a gente falou, para a construção da Marley, nosso ChopperON

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mas destacam os seus dorsais vermelhos sobre a austera cor black piano do resto da peça. Uma cor que está também no paralamas dianteiro, o tanque de óleo, a tampa da bateria, e chassi e as suas rodas de paus. Outro elemento que devemos destacar dessa moto é o seu tanque de combustível quadra-


do, tanque de origem Honda que foi pintado na cor verde das antigas garrafas de vidro, com detalhes em preto. Outro detalhe é que a placa da marca japonesa foi mantida. Para finalizar com a descrição da carroceria, temos que falar que o trabalho feito no banco é simplesmente fodástico, um

banco de duas peças de couro, estreito e feito à mão. Um propulsor honesto. Se falarmos do motor, devemos dizer que Nicola manteve o motor da moto original. A moto doadora era uma Iron 883 do ano 2007, e esse motor ganhou umas melhoras, filtro de ar Screamin Eagle; cabos da

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Accel; um radiador de óleo da MoCo; e um sensacional sistema de escapamento fabricado pela Mr. Martini a partir de um escapamento Zard. Bons detalhes. Para que a sua criação fosse perfeita, o senhor Martini fabricou a coroa de tração para a corrente, eliminando assim o kit de correia original, conseguindo, desse jeito, fazer mais estreita a parte traseira e o conjunto total da moto. O guidão também é trabalho do italiano e nele foi instalada uma minimalista e ao mesmo tempo esportiva instrumentação, assinada pela Motogadget e uns manetes para a embreagem e o freio da holandesa CPV (Custom Parts Verseveld) que incluem as chaves das setas e os faróis. Na parte do ciclo, temos que destacar a sua eficaz pinça de freio da Performance Machine de quatro pistões, modelo Vintage Black Ops e os dois amortecedores Öhlins, totalmente reguláveis. O resultado final é a ópera prima do Nicola Martini no mundo do custom, a ChopperON vai ficar de olho nele e, com certeza, apresentaremos a vocês os próximos trabalhos sobre mecânicas Harley-Davidson.

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Mr. Martini Marley Sportster

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Non Dvcor Dvco 2015

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custom

Sete artistas, sete customizadores, música, tatuagens, comida e 100 litros de cerveja, esse poderia ser o cardápio da apresentação do primeiro Non Dvcor Dvco, um prêmio livre.

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Non Dvcor Dvco 2015 e AAlberto Miranda

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o sábado dei um trato na moto, graxa na corrente, um pouco de água com sabão... No domingo, chuva. Opção B: fui de carro... Das 11 até as 20 horas do último domingo de maio, tinha um evento interessante num local perto dos Jardins, em São Paulo. A Garage Gallery e a Liberty Brothers juntaram um pessoal bacana, vários artistas, vários customizadores e um monte de amigos. Tudo para comemorar o primeiro prêmio “Non Dvcor Dvco”, um novo conceito dentro do mundo custom que tem a ideia da liberdade do autor como fundamento.

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A primeira coisa que você podia observar era uma coleção de capacetes feitos para o evento, sete artistas colocaram sua arte neles: pinstriping, desenhos e até grafitti nuns capacetes exclusivos que estavam à venda... Na frente dos capacetes você podia admirar três motos assinadas por três dos mais admirados customizadores da grande cidade de São Paulo. Lá estava a CB750 Four do ano 77 da Recar Motos, cafe old style... Ao lado, uma “rat” 883 maluca da oficina Hot Custom Cycle acompanhada pela excelente Dyna da Old Boys Cycle. Mas no quintal a gente teve a chance de ver mais três motos cheias de cafeína, uma

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Duke, sim, uma KTM feita pelo Chrystiano Miranda (Metallica Garage), uma BMW NineT do Ricardo Medrano (Johnie Wash) e uma Triumph Bonnie do Teydi Deguchi (Shibuya Garage). Essas estavam bem pertinho do rancho e da cerveja... No corredor, além da incrível loja dos Liberty Brothers (lugar ótimo para obter peças vintage exclusivas) estava o trabalho da turma dos Scooterboys e, lógico, era uma Vespa do ano 78 pronta para ganhar o prêmio. Depois de várias cervejas, bater um papo com um monte de amigos, uns lanches gostosos e um licor chique para caramba tive que voltar ao meu castelo, sob chuva, porque as segundas são dias de escola... No dia 6 de Junho o resultado da votação online (feita no site da Liberty Brothers) foi publicado e a moto ganhadora do primeiro “Non Dvcor Dvco” foi a Bonnie da Shibuya, chamada de “Triumph Ronin”, embora todas as máquinas foram ótimas concorrentes. Estaremos no próximo, com certeza!!


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Non Dvcor Dvco 2015

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“A TRIUMPH RONIN DA SHIBUYA GARAGE GANHOU O PRIMEIRO NON DVCOR DVCO, EMBORA TODAS AS MÁQUINAS FOSSEM FANTÁSTICAS!”


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BB King Museo

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A casa do Riley Não tem nada melhor no mundo do que viajar até o museu do BB King rodando sobre uma moto. Nós fazemos assim uma homenagem ao Imperador do blues, ao Embaixador da música do Delta do Mississippi. O Rey da música negra.

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e A Nacho Mahou

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Delta do rio Mississippi é o berço do Blues nos USA. Uma terra que foi roubada do leito fluvial. A sua bacia hidrográfica é uma das mais importantes do mundo (um terço da sua superfície) e um dos sistemas fluviais mais importantes do planeta. Nossa rota estava marcada desde o começo, sentido norte, paralelos ao grande rio. Um pequeno desvio pela HighWay 82 levou a gente até Indianola, lugar onde está o Museu de B.B. King. Ultrapassei o grupo da Route 66 Experience para retratar desde a H-D Classic que gentilmente foi emprestada pela Eagle Rider. Estacionamos na frente e um arrepio percorreu a minha alma de blues. No ano de 1925, uma quarta-feira úmida e muito quente da metade do mês de setembro o choro de uma criança foi o começo da lenda da voz que o mundo todo conheceria depois: Riley B. King. Em Itta Bena está o cartaz comemorativo do seu nascimento. Essa localidade fica a menos de 25 minutos de Indianola e, segundo o próprio King, essa é a sua verdadeira cidade de origem. Quando chegamos ao museu me apresentei ao Jim Abbott, gerente dessa excelente instituição. Ele é, logicamente, um grande conhecedor do artista. Além disso, ele é jornalista e ex-combatente da guerra do Vietnam. Após o intercâmbio de cartões de visita entrei direto numa armadilha, o cara queria me entrevistar para a TV local, em inglês! Fiz a entrevista “daquele jeito”, e fui direto para o museu. Esse museu divide-se em várias áreas, começa pelo teatro, onde uma projeção audiovisual em alta definição apresenta uma viagem através do delta do Mississippi e, ao mesmo tempo, a vida de BB King. Uma apresentação sobre o Rei do Blues para o visitante.

O Delta, 1930 Reflete os desafios e as penalidades que enfrentaram os negros no século XX. Apresenta uma ideia da história social da época e um relato em primeira mão da vida de Riley B. King na granja como motorista de trator e granjeiro. Memphis, 1950 Uma aventura emocionante do Riley B. King e o seu caminho até as ondas da WDIA, a primeira estação de rádio no país com a finalidade de ajudar os afro-americanos. Nesse momento, você pode ouvir os relatos na voz de Riley como Beale Street Blues Boy, nome que depois virou Blues Boy (“BB”). Depois de 1960 BB King é um músico que faz tournée pelo Circuito do Chitlin. No vídeo é examinado o jeito como o movimento de direitos civis deu forma à música da época. Além disso, apresenta a obra do B.B. com os mais desfavorecidos. Guitar Studio Os visitantes podem tocar instrumentos num meio interativo, fazendo a sua própria música e criando alguns dos seus próprios acordes de blues. BB King’s Blues Club A seguinte jornada tinha como destino Memphis, mas, antes de dormir, a gente foi ao BB King’s Blues Club, que fica ao lado do Harley Memphis Chapter. Lá pedimos uma cerveja local, a Ghost River, enquanto batemos um papo com o Jerry. Logo depois percorremos juntos a Beale Street e esse grande cara foi me desvelando as melhores coisas de cada um dos locais, que desde a metade do século XIX é uma rua de referência para os músicos de rua. Full blues, man! Descanse em paz B.B. King. ChopperON

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CHEGUEI DESSE JEITO EM INDIANOLA, SOBRE A ULTRA CLASSIC QUE FOI CEDIDA PELA EAGLE RIDER PARA A CHOPPERON MAGAZINE. UM LUXO SIMPLESMENTE FODÁSTICO.

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SEM DÚVIDA MENHUMA, CHEGAMOS AO DESTINO. O TRAJETO ORGANIZADO PELA ROUTE 66 EXPERIENCE ESTAVA SENDO UM SUCESSO.


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AINDA BEM QUE O RILEY TROCOU O TRATOR PELA MÚSICA PARA SIEMPRE. FOI UMA GRANDE PERDA PARA OS AGRICULTORES E UMA BENÇÃO PARA NÓS.

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OS CAMINHOS DO BLUES ESTÃO CLAROS, ELES TÊM A ORIGEM PERTO DE

MEMPHIS.

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O REY DO BLUES COMEÇOU A SUA TRAJETÓRIA MUSICAL COMO

DJ NUM RÁDIO.

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OBJETOS DA BANDA, COMO ESSE TECLADO E VÁRIAS CREDENCIAIS SÃO EXPOSTAS NESSA VITRINE.

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ESSES VIDROS PROTEGEM A MESA DE GRABAÇÃO DO ESTÚDIO DO

B.B. KING.

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EU TIVE A CHANCE DE COMPROVAR A POSSIBILIDADE DE TOCAR E GRAVAR UMA MELODIA.

O RESULTADO FOI UMA BOSTA.

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MÚSICA AO VIVO NO BAR DO REI DO BLUES, NA FAMOSA BEALE STREET. NÃO PODERIA SER DE OUTRO JEITO.

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PANORÂMICA DA BEALE STREET, TUDO PELO BLUES E PELOS AMIGOS. TUDO PELA CERVEJA TAMBÉM!

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Rock n’ Drive 2015 Com apenas cinco anos de vida, já podemos falar que essa festa está marcada como importante no calendário de eventos na Argentina.

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e Pilar Gárgoles AOscar Romagnoli, Daniela Cilli

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começo foi muito humilde, uma fábrica abandonada – na sua primeira edição - e uma garagem de Palermo –na sua segunda edição- foram os locais que viram nascer essa ideia criada por um grupo de amigos amantes do Rock e dos “ferros” (motos e carros) que queriam compartilhar a sua paixão com outras pessoas. O sucesso desse tipo de evento, de graça, no qual o público pode curtir os acordes das guitarras “mais rock” do país e dos “ferros” mais vintage. Esse sucesso fez com que depois do terceiro encontro (e até hoje), tivessem que ir para um local bem maior para poder ter espaço para todos os assistentes e participantes, o local escolhido foi o circuito KDT de ciclismo. Ano após ano, diferentes ofertas do “lifestyle” têm se unido com a filosofia baseada no rock e no motor. Desse jeito, na quinta edição contaram também com tatuagens e propostas gastronômicas de vários food trucks, além de bandas ao vivo (Viticus, Vudu, Tamesis, Dinamita e a Swing Factory, Camus, Clackhound), DJ’s, exposições de motos e carros (clássicos e customizados) e uma grande presença das marcas mais representativas do país dos hermanos: Ducati, Herencia Custom Garaje, Unión Cycles, La Milla del Diablo, Low Budget Customs, Capitan Terror Speed Shop, Motodhow, Black Room Tattoo. A quinta edição foi celebrada no dia oito de março e conseguiu congregar mais de 2.500 pessoas de todas as idades. Tomara que esses eventos, e outros, sejam maiores e mais numerosos, para assim completar o nosso calendário com opções para poder curtir as nossas paixões, o rock, os carros e as motos. O apoio do público e da mídia é também importante, por isso, da Argentina queremos mandar um abraço para os nossos amigos da ChopperON.

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Oficina Refrigeração Liquida

Esfriando o motor

/ & Frank Burguera á bastantes anos que existia um boato que falava da refrigeração líquida nos motores Big Twin da Harley-Davidson e chegou finalmente durante o ano 2014, sob o famoso projeto Rushmore. A sua implementação é a resposta às normativas de controle das emissões (para isso é importante estabilizar a temperatura do motor) as quais são cada vez mais exigentes e provocam que os engenheiros da marca tenham que fazer verdadeiras proezas tecnológicas para poder manter o clássico V-Twin do jeito mais fiel possível aos seus origens.

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História do desenvolvimento Um motor transforma a energia química em energia mecânica, gerando durante o processo grandes quantidades de calor. Para o bom funcionamento do motor, esse calor deve ser controlado de algum jeito com a finalidade de evitar danos aos componentes. Tradicionalmente, nos motores H-D, é utilizada a refrigeração por ar, dotando aos cilindros e cabeçotes (as partes do motor onde mais calor é gerado) de grandes abas de aluChopperON

No artigo de hoje vamos falar tratar sobre o tema da novidosa refrigeração liquida nos bicilíndricos americanos. FIGURA 1

mínio pelas que o ar flui enquanto o veículo circula (Figura 1). Esse ar, quando passa “rouba” calor do motor, baixando a sua temperatura. Devemos falar que a refrigeração liquida implementada pela

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Harley-Davidson é diferente da tradicional, onde os cilindros e os cabeçotes estão montados dentro de umas “camisas úmidas” pelas que circula a água (Figura 2). Para conservar o visual da refrigeração


tradicional por ar é utilizado um conceito já experimentado há uns anos nos modelos XR 1200, onde os cabeçotes tinham um circuito interno de óleo ligado a um radiador exterior (Precision Cooling) que conseguia abaixar a temperatura de funcionamento das partes mais quentes perto das válvulas de escape (Figuras 3 y 4). FIGURA 2

FIGURA 3

FIGURA 4

Solução “invisível” Após experimentar com sucesso esse sistema nos modelos esportivos, a marca de Milwaukee simplesmente substituiu o óleo por água e assim “quase” tinham um sistema de refrigeração líquida. Mas as coisas não sempre são tão simples. Do mesmo jeito que com o sistema de freios ABS, o reto estava em disfarçar ao completo o sistema para que o visual clássico da moto não fosse alterado. A solução consistiu em dividir o radiador d’água em duas partes, que são disfarçadas dentro das carenagens inferiores (Figura 5). Pelo interior dos radiadores circula uma mistura de água e liquido refrigerante (metade e metade) que é movido por uma bomba de pressão situada embaixo do regulador de voltagem, na parte dianteira do chassi (Figura 6). Se for preciso podem-se ativar uns ventiladores montados na parte posterior de cada radiador. A tampa do circuito, que regula a pressão geral do sistema, e o depósito de expansão, estão dentro da carenagem inferior direita. O sistema dispõe de um sensor de temperatura e um termostato

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FIGURA 5

que corta o fluxo do refrigerante nos radiadores quando o motor está frio, conseguindo assim reduzir o tempo que o motor demora em chegar a sua temperatura operativa. Depois de chegar nessa temperatura o fluxo dos radiadores é aberto para esfriar o circuito (Figura 7).

FIGURA 6

Modelos e aplicações Junto ao benefício que aporta o controle da temperatura para cumprir com as (cada vez mais) estritas normativas, há outros pontos onde se conseguem melhoras com o sistema de refrigeração liquida. Um deles é que a sensação de calor proveniente do motor foi

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FIGURA 7

reduzida sensivelmente para o pi- O presente e o futuro Atualmente os modelos com reloto e, junto da nova localização dos coletores de escape, melhora frigeração líquida “Twin Cooling”, o conforto também da garupa. A como é denominada pela MoCo, outra vantagem é que a compressão dos cilindros foi incrementada, passando de 9.6 a 10:1, aumentando assim a potência do propulsor.

FIGURA 8

são determinadas versões da Electra Glide Ultra, Tri Glide e os exclusivos Touring CVO. Porém, com toda probabilidade a refrigeração liquida será aplicada paulatinamente a mais modelos nos próximo anos, embora isso apenas são boatos... (Figura 8).

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