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Sumário # 12 04 Opinião. 06 Bikes Evolux. 10 JvB-Moto Infrared V-Max. 28 Hesketh Motorcycles Hesketh 24. 40 Shinya Kimura Semblante. 50 Águas de Lindóia 2015. 78 Comemorando o dia do Volksrod. 106 Ruta 61 Día 1 122 Oficina Os códigos de erro EFI.
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Tripulação e
PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea Marinheiros de primeira viagem: Fabiano Guma, Ferdi Cueto, Lebowski, Blindado, Frank Burguera, Cepas, Carlos Piqueras, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Pilar Gárgoles, David Vive-Harley. ARTE
E CAPA:
Hay Motivo
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É uma publicação On Line
Nacho Mahou Comunicación Creativa
info@nachomahoucc.com
PUBLICIDADE E MARKETING Alberto Miranda: chopperonbrasil@gmail.com
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Bitácora i Nacho Mahou
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“Falo a língua espanhola com Deus, a italiana com as mulheres, a francesa com os homens e o alemão com meu cavalo” - Carlos V. Na ChopperON temos um Império para lhe oferecer.
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Manel Hospido fala sobre uma moto da gringa, agora em Colônia, descrevendo a obra da JvBMoto, a Infrared V-Max uma moto ideal para um rei.
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A marca britânica Hesketh volta com força, e novamente Manel Hospido relata em português a história da marca e os dados do novo modelo.
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Shinya Kimura protagoniza uma reportagem da Pilar Gárgoles, quem rodando com ele pelas terras espanholas fez um perfil do ADN do construtos japonês.
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Águas de Lindóia sempre é um local ótimo, no 2015 o encontro de veículos clássicos foi um sucesso, nós temos as fotos.
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Uma língua esquisita é essa que fala o “pessoal da ferrugem”, a Bad Bug comemorou o primeiro dia do Volksrod no Estado de São Paulo. O Alberto foi lá para beber cerveja...
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Uma rota que nunca foi publicada e que estava na geladeira... Feita nos EUA, pilotando pelas estradas do blues e do rock. Começa a aventura em Nova Orleans com o apoio da Route 66 Experience e a Eagle Rider.
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Atenção, Frank Burguera fala muitas línguas e faz a tradução dos códigos de erro das HarleyDavidson para você, com certeza, sua H-D, agora vai falar na sua língua!.
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Editorial · cartas ns do amor As nuve Nacho Mahou © onal seco, um estaci tel, ca lo é a el m co rto de um mo relacionamento da pe- mento cobe ifabuloso embora ca inte- um posto, um ponto de ôn ja se a. a ut lm gr é uma ríodo de ca tormen- bus ou at é motocicliscê vo rrompido por umas s Ma , ua ág d’ cis tas, umas trombae centel- ta, você se sente moto com s s ma trovões, raio clista, molhado,pinado. O bem em has... a “emo- o nariz erUma capa de chuvor para segundo sistema de al que lh cional” é o me , também ta -DEFCON 2- indica não ido, combater essa água o seu futuro é úm ma nu ar gi fu vrar da re li pode ser se O tem jeito de se nsor está o. sã er ov tr in se de Esse barraca dos ar com as água. que adianta brig ameaçado- localizado na planta um er e eb perc nuvens cinzas m pés. Se você co s ra no bo em e nt ão re ir dife ras? Elas friozinho m nu tá es o nã o vento. nhos você di de o sã us en mb lm Se os cumuloni ionais e SPA, você está tota tá es as ra oc ado. A guer mais do que apenas é te molh e vai ser difícil a o céu da doçura id é con- perd nos. uma lembrança, aíem mudar sair da batalha sem da nem veniente pensar num cru- Nesse momento, você jácéu, de clima, virar anejado, se lembra do azul do copl não as espera zamento ho. e você apen tar os cantos al at um ar is ov a escu ou impr quando as meçar es que pressagiam o Você pode fugir av s da nolvime nuvens de desenvade con- final da chuva. id poças, ns de to alto e Apenas ficam as. Você e olhar , em ec ar da ap ia l cr ve cém siderá troviso- lama re salpelos espelhos re cangote o seu entorno estão s. A no jo su s, feios e res e sentir caltas. Esse picado as primeiras go cém mol- sua cabeça não está penre re o mp ça ca me de co cê cheiro e apenas ma, vo vez, hado, um aroma quliberdade sar tudo uma e outra nos tá em es os viageiros agora a tormenta Você é o entos. podem apreciar. você seus pensam e qu sabe em o nt me mo Mas o onsável. Se você para sp re tá es ta en sabe que a torm te fácil que o tempo é assim, Por aí, é um instan a luz de que sair com a moto? rro? de reconhecer. Um ar. Você que não viajar de ca guir sim e vou se alerta começa pisc simples Eu sou astormentas. a um É ! do di fu do está seu saco, evitan gota que chega no da e peformando uma rápi e o banco quena poça, entr gota é sa e as coxas. Es orto e a nf co o limite do ta gônadas. ra está aber Nossa Cartei umidade nas suas cê pensa ra pa cartas Nesse momento, vo receber suas ra ra pa pá cê Vo vão ter “Estou fudido”. o e sempre sçã bu da , re em ag a is pa das de curtir a a seleção viseira resposta. Um cando através dalhada, um tes s ou importan já totalmente mo mais originai
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adas. serão public
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tster 883 2010, Harley-Davidson Spor a conhecida como Bandid
açao Comprei em 2010, a negoci do meu mes começou em agosto no ociando aniversario, fiquei neg ate q durante 10 dias a fio, chegar na pra era o fechou, ai a mot io 31/08, semana do meu aniversar 30 fui a e eu ancioso, ai no dia s detalhes loja, pra acertar ultimo veio o e pegar a moto..... Ai ido aos dev banho de agua fria, radas o bloqueios em uma das est ia atrasa, frete nao tinha chego e descobre q sabe quando uma criança presente nao vai mais ganhar o seu mesmo, ido q esperou, fiquei deprim o de passei o aniversario, tip bolo da um com nem cara, chateado, dias ela mimha mae resolveu, 20 alegria, chegou, de la pra ca spj çao, e e muita viagem customiza falta o agora pra completar soh tar esta ple com pedal bullet, alias etapa. Valeu abraço
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Prancha Ropa
Camisetas Skull Rider by Jorge Lorenzo
Não é mais uma coleção exclusiva do estilo “caveiras”, são umas camisetas comercializadas por Jorge Lorenzo, o campeão de MotoGP. Achamos que o mundo Custom está inundando o universo do motociclismo nos seus maiores representantes. Jorge aproveita o seu sucesso mediático, pelo ótimo momento no mundo do esporte e oferece essas caveiras para todos no seu site.
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Black Bronze Logo 40 €
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JvB-Moto Infrared V-Max
Tributo à potência Na cidade alemã de Colônia, a equipe de Jens Von Brauck nos apresenta a sua interpretação de um dos ícones dos anos 90, a Yamaha V-Max, uma moto que marcou época pela sua descomunal potência e a sua estética dragster.
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JvB-Moto Infrared V-Max e Manel Hospido A Yamaha
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Infrared, que é o nome dessa moto, foi criada no marco da Yard Built da Yamaha, projeto no que a marca dos diapasões colabora com distintos transformadores de renome oferecendo modelos do seu catálogo para que façam a suas próprias interpretações e demonstrar assim o que pode ser feito com as suas motos. Nesse caso, optou-se pela V-Max por um motivo muito especial, o seu 30º aniversário. Fica muito longe aquele primeiro modelo do ano de 1985 que foi comercializado apenas nos Estados Unidos e que serviu para criar o mito. Aquela moto, graças ao seu tetracilíndrico em V de 1.198 cilindradas e sistema “V Boost” que entregava 145cv de potência, era a rainha dos semáforos, recorrendo os primeiros 400 metros em apenas 11 segundos. Depois chegou aos outros mercados, nos que perdia 41cv de potência favorecendo assim à lógica e deixando os seus fãs tristes, fãs que deviam buscar unidades importadas do Canadá para poder dispor de todos os cavalos. Embora a moto tivesse menos potência, o desempenho seguia sendo espetacular e por esse motivo o modelo ficou à venda até o ano de 2007 com apenas algumas mudanças menores, convertendo-se em um ChopperON
ícone, o que obrigou à firma de Iwata a apresentar no ano 2009 uma nova V-Max, um remake que logo ganhou um pedaço do difícil mercado das Muscle Bike graças a o seu poderoso motor de 1.679cc e 200cv de potência; uma estética musculosa e futurista; além de uns acabamentos de nível Premium. Durante o ano de 2015, para comemorar o aniversário do modelo, vamos curtir três Yard Built sobre a base da V-Max. A primeira criada é a que apresentamos nessa reportagem, um trabalho que resume todo o espírito transgressor do primeiro modelo, mas com uma imagem futurista... Segurem bem o guidão que o semáforo ficou verde. Minimalismo industrial Assim define Shun Miyazawa, responsável pelos produtos de Yamaha Motor Europa, o trabalho da JvB-Moto. Uma definição que você pode aplicar às V-Max e que nessa transformação alcança seu máximo nível após prescindir de todo elemento desnecessário e potencializar a sua parte mais extrema pensando numa cafe racer do futuro. Para transformar a moto, primeiramente retirou-se peso da parte dianteira instalando um simples paralamas de alumínio feito a mão; uma discreta ótica circular fabricada em carbono; um semiguidão modificado da LSL
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que nos extremos tem instaladas as setas modelo M-Blaze da Motogadget; e um tacômetro da Autometer, similar ao usado nas provas dragster nos EUA. Na parte traseira foi preciso a habilidade do Jens com aço, alumínio e fibra de carbono. O tanque de combustível foi feito a mão, conservando a capacidade de 15 litros e a sua localização original, sob o banco; o subchassi, sob o qual descansa uma espetacular rabeta de aparência esportiva; e os coletores dos escapes que terminam num bonito silencioso firmado pela prestigiosa firma italiana Termignoni. Outros dois detalhes que demonstram o acabamento top dessa oficina alemã são o trabalho que foi realizado nas tomas de ar, nas quais foram adaptadas umas peças originais de um modelo dos anos 80 e a tampa do filtro de ar, que foi fabricada individualmente em fibra de carbono. Essas peças ocultam um novo sistema elétrico e um airbox modificado. Para finalizar, temos que falar sobre as tampas de fibra de carbono das rodas, também fabricadas pela equipe da JvBMoto, e a pintura, realizada pelo pessoal da Star Graphics Cologne, que se basearam nas cores das Yamaha oficiais de GP-500 em 1985, equipe na qual corria um cara chamado Eddie Lawson sob o comando do grande Agostini... Mas isso é outra história.
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JvB-Moto Infrared V-Max
FICHA TÉCNICA Motor Tipo: 4 cilindros em V a 60º Cilindradas: 1.679cc Diâmetro X Carrera: 90mm X 66mm Compressão: 11,3:1 Potência: 200cv nas 9.000rpm Torque: 166,8Nm nas 6.500rpm Refrigeração: Líquida Câmbio: 5 velocidades Embreagem: multidisco refrigerado com óleo Partida: TCI Escapamentos: 4-1 JvB-Moto com silencioso Termignoni Parte Ciclo Chassi: Alumínio, forma de diamante Subchassi: Alumínio, JvB-Moto Basculante: Braço duplo com Cardã Lançamento: 31º Distância entre eixos: 1.700mm Roda dianteira: 18” com tampa de fibra de carbono Roda traseira: 18” com tampa de fibra de carbono Pneu dianteiro: 120/70 R18 Pneu traseiro: 200/50 R18 Guidão: Semiguidão alumínio LSL modificado JvB-Moto Suspensão dianteira: Garfo telescópico, Ø52mm Suspensão traseira: Tipo corrente com amortecedor único Freio dianteiro: 2 discos lobulados Ø 320mm Freio traseiro: Disco lobulado Ø 298mm
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Luxo britânico comyankee músculo Com essa exclusiva motocicleta, a efêmera marca britânica Hesketh volta ao mercado após décadas sem apresentar nenhuma novidade. Fiel à sua tradição, será um imenso bicilíndrico que fará sorrir aos seus únicos 24 proprietários, que terão que pagar mais ou menos 35.000 libras para ter uma delas.
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e Manel Hospido A Hesketh Motorcycles Ltd.
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história de Hesketh não é a típica da indústria européia das duas rodas. Seu nascimento foi nos começos da década dos anos oitenta, apoiado pelo aristocrata inglês, Alexander Hesketh, proprietário de uma equipe da Fórmula 1 que conseguiu a última vitória de uma equipe privada na história desse complicado campeonato. Voltando a falar da moto, Hesketh teve uma vida curta, durante a qual e após numerosas dificuldades econômicas, problemas técnicos e uma imagem ruim, conseguiu por na rua 139 unidades do modelo V1000, seguidas de outras 40 unidades do Vampire, uma versão semicarenada da V1000 fabricada pela companhia Hesleydon Ltd.. O Barão Hesketh tentou pela última vez levar até o fim o seu sonho de criar um grande bicilíndrico inglês à imagem e semelhança das Vincent desaparecidas anteriormente. Era o mês de setembro do ano de 1984 e a partir dessa data apenas ia sobrar do projeto o ótimo trabalho de um dos seus desenvolvedores, Mick Broom, que seguiu fazendo manutenção e melhorando as motos vendidas e continuou fabricando até 12 motos por ano de uma versão atualizada da Vampire, até que um roubo nas suas instalações no ano de 2006 o obrigou a vender a marca poucos anos depois. Nova era A nova era da Hesketh começou em 2010, mas demorou para ser uma realidade até 2014, com a apresentação da moto dessa reportagem. A 24 é uma autêntica MuscleBike, o motor é um S&S X-Wedge de “apenas” 1.950cc, um motor muito testado que entrega na configuração standard uns 125 cavalos nas 6.000 revoluções e um torque de 196 Nm, um poderoso propulsor que promete caráter e sensações espetaculares. Esse bicilíndrico, com
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56º, é acompanhado de uma caixa de cinco velocidades Baker, com “overdrive”; uma embreagem modelo King Kong do mesmo fabricante e um sistema de escapamentos 2-1-2 com saída sob o banco. Falando da parte ciclo, o seu chassi é de verso duplo feito com canos de seção circular de cromo-molibdeno que é complementado com um basculante de braço duplo de aço com amortecedores Öhlins, completamente reguláveis, que também faz as funções de tanque de óleo. A suspensão dianteira é composta por umas bengalas invertidas de 55mm de diâmetro, também da marca sueca Öhlins, que formam o garfo graças a um jogo de peças de alumínio fabricadas pela Harris Racing. Delas, destacamos a inferior, de tripla ancoragem. Nos eixos viram umas levíssimas rodas de 17 polegadas fabricadas em fibra de carbono pela sulafricana BST (Blackstone). Para frear tanto músculo, optaram por dois discos de 300mm na frente e um disco de 250mm na traseira, todos da série Aeronal da Beringer, firma francesa que também fornece as três pinças radiais de quatro pistões (Aerotech), encarregadas de morder os discos. Para finalizar, temos que prestar atenção na carroceria. Nela temos uma clara inspiração cafe racer que combina o necessário tanque de gasolina, com uma capacidade de 19 litros, com uma arredondada rabeta monoposto, onde foi instalado um banco fabricado pela D:Class, fornecedor da McLaren Racing Team; uma pequena bolha, que oculta a instrumentação, da marca Stack; e um spoiler inferior, um elemento muito esportivo. Tudo é decorado com um desenho realizado pelo ex-piloto de Superbikes Tommy Hill, inspirado no carro de James Hunt, que no ano 75 ganhou o Grande Prêmio da Holanda de Fórmula 1. Tradição e esportividade, os dois pilares sobre os quais descansa a “Twenty Four”. ChopperON
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Hesketh Motorcycles Hesketh 24 FICHA TÉCNICA Motor Tipo: V-Twin a 56º Modelo: S&S X-Wedge Cilindradas: 1.950cc Diâmetro X Carrera: 105mm X 110mm Compressão: 9:75:1 Potência: 125cv nas 6.000rpm Torque: 196Nm nas 3.000rpm Refrigeração: Líquida Câmbio: Baker, 5 velocidades com “overdrive” Embreagem: Baker King Kong, multidisco refrigerado com óleo Partida: Digital Escapamentos: 2-1-2 em aço inoxidável e fibra de carbono Parte Ciclo Chassi: Verso duplo em cromo-molibdeno Basculante: Braço duplo com tanque de óleo integrado Lançamento: 25º Distância entre eixos: 1.550mm Altura banco: 820mm Roda dianteira: 17” BST em fibra de carbono Roda traseira: 17” BST em fibra de carbono Pneu dianteiro: 120/70/ZR17 Pneu traseiro: 190/70/ZR17 Guidão: Renthal, tipo cônico Suspensão dianteira: Garfo invertido Öhlins, Ø 55mm totalmente regulável Suspensão traseira: Dois amortecedores Öhlins, totalmente reguláveis Freio dianteiro: 2 discos Ø 300mm; Pinças radiais Beringer de 4 Pistões Freio traseiro: Disco Ø 250mm; Pinça radial Beringer de 4 Pistões
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Shinya Kimura Semblante
De Zero
a Zen
Nascido no ano de 1962, ele foi criado num dos bairros mais antigos do Japão. Já desde criança dava para ver que no seu DNA vinha codificada a sua inclinação natural pelas bicicletas, motos e carros. Além disso, perto da casa do seu avô tinha uma pequena fábrica de porcas e parafusos...
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Shinya Kimura Semblante e A Pilar Gárgoles
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oficina Chabo, localizada num vilarejo japonês do interior que fica perto da montanha, foi a sua primeira oficina própria e foi onde ele ganhou a reputação que marcou a sua vida. A premissa que marcou todo seu trabalho, nascida naquela pequena oficina foi “a eliminação do insignificante”. Ele é caracterizado por colocar na prática a filosofia oriental do wabi sabi (simpleza, minimalismo, austeridade, refinamento, harmonia). No ano de 1992, a possibilidade de crescer bateu na sua porta pela mão do projeto “Zero Engineering”. Durante quatorze anos, com cinco mecânicos, realizaram umas trezentas motos personalizadas. Porém, esse processo ficava bem longe da essência natural do Shinya, trabalho direto como construtor – criações, e decide voltar novamente à oficina, criando assim a sua própria oficina, “Chabott Engineering” na Azusa (Califórnia). Um lugar para voltar a colocar em prática as suas características essenciais: a sabedoria oriental, a mecânica artesanal, o sentido comum e ir mais além introduzindo a arte nas suas criações. Cumpri o meu desejo A tradição japonesa diz que escutar o canto de uma coruja
traz boa sorte, e ultimamente esse animalzinho está muito relacionado com a minha vida. Talvez seja esse o motivo pelo qual há umas semanas tive a fortuna de compartilhar viagem com Shinya Kimura e a sua companheira Ayu até o “Wheels and Waves”. Cinco dias de rota nos quais tive a oportunidade de descobrir a pessoa. A primeira vez que o vi foi na sede na Espanha da Yamaha Motor Europa NV, ponto de partida dessa incrível viagem ao W&W 2015. O primeiro que chamou poderosamente a minha atenção foi a sua preocupação com que a sua companheira Ayu tivesse tudo o que fosse necessário para a viagem que tínhamos pela frente na sua SR 400. Simples, atento, detalhista, observador, entusiasta… São alguns dos adjetivos que lhe definiriam como pessoa. No segundo dia de rota, compartilhamos o café da manhã e uma agradável conversa depois de quase 400 km por estradas de montanha impressionantes sob sol e chuva… “É a primeira vez que viajo na Espanha e gostei muito das suas estradas e paisagens. Eu vi que os motociclistas pilotam muito bem e sabem curtir as suas motos”. Eu queria saber se ele conhecia algum construtor espanhol e ele falou apenas do Anthony,
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nosso companheiro de viagem Matt Black, que rodava com uma XV 950 customizada dentro do projeto “Yard Built”. Olhando para as duas customizações tão diferentes, coincidimos na ideia de que “a personalidade do construtor é impressa no produto final que realiza”. “O produto final é diferente, mas o objetivo é o mesmo, curtir a moto fazendo o piloto se fundir com o entorno”. Ele toma um respiro, pensa no que quer falar, e em alguns momentos, quando não acha as palavras precisas em inglês, é Ayu que faz a tradução ao inglês com uma linda voz. Viajar em grupo e sobretudo quando você está na garupa lhe permite, entre outras coisas, observar e ver como os diferentes membros afrontam a rota. Uns curtem a paisagem, as sensações da moto. São experiências únicas, muitas vezes, eles não sabem se vão voltar nesses locais e querem guardar na sua retina cada detalhe do ambiente. Outros exprimem as capacidades técnicas da moto, analisam cada movimento, cada peça e o testam até a beira do seu limite. E, finamente, está quem vive a rota em companhia, preocupando-se pela companheira de rota, adequando sua velocidade e procurando proporcionar uma experiência confortável e
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Shinya Kimura Semblante única, ensinando-a em alguns momentos e animando-a em outros. Dentro do grupo de viagem de essa grande aventura, identifiquei os que tinham essas atitudes e os que combinavam partes diferentes em determinados momentos ou circunstâncias. Shinya e Ayu tinham uma mistura do primeiro e o último, curtindo tudo o que estava acontecendo em nosso entorno, mas sempre curtindo como um casal. Depois de dois dias viajando e quase 700 km de rota pela geografia espanhola, finalmente chegamos a Biarritz. Nossa rota terminava e agora era tempo de curtir o encontro W&W 2015. Na sala de arte, dentro da “II Art and Ride”, Shinya apresentava a sua concept bike MT-07. Uma das minhas curiosidades era o motivo pelo qual Shinya tinha aceito a proposta da Yamaha para ser o primeiro em participar no projeto “Faster Son“, e quando perguntei ele respondeu: “a primeira moto grande que tive foi uma DT1 de 250 cc. Achei ela desmanchada, arrumei e modifiquei ela, eu tinha 14 anos. Na minha vida curti mais modelos da marca, como a SR400. Pelo vínculo emocional que me une à marca, junto com a sua filosofia, fizeram que a minha par-
ticipação no projeto seja uma verdadeira honra.” A MT-07, é uma fusão entre o tecnológico e o artesanal, uma moto que combina perfeitamente as duas essências que participam do projeto. “A imagem que a Yamaha quer mostrar, e que eu concordo, é lançar produtos com os últimos avanços tecnológicos, mas respeitando a tradição dessa moto clássica e -muito importante- divertida para pilotar”. Uma mistura perfeita do passado, da tecnologia e dos detalhes pessoais do Kimura deram como resultado a conjunção perfeita do antigo e do novo. Dentro desse encontro tão especial podemos achar todo tipo de máquinas, mas uma grande porcentagem é de motos clássicas. A trajetória do Sr. Kimura permite que a sua opinião seja respeitável quando fala que “Os modelos clássicos têm um elemento muito valioso que é o desenho puro. Embora a sua mecânica seja, às vezes, imperfeita, ela reflete a paixão por criar a melhor moto. A beleza do desenho antigo está em que a paixão é visível e tangível”. São muitas as marcas que estão fazendo restylings de antigos modelos e trazendo-os de volta ao mercado. A visão da simples cópia não é uma estratégia certa. O objetivo dos
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fabricantes e construtores deveria ser “respeitar, assimilar e criar alguma coisa nova partindo dos antigos modelos”. A paixão pelas motos do Shinya o leva a criar motos para curtir os quilômetros rodados e até participar em corridas, outra das suas grandes paixões. O W&W fez a sua característica Punk´s Peak race no morro Jaizkibel. Uma corrida que, nos 400 metros de moto contra moto, quem chegar primeiro passa para a seguinte corrida. Uma mistura de motos desde os anos 30 até os 70 com novos modelos, como a Yamaha do Kimura, que também correu e, curiosamente, foi eliminada na segunda corrida. Homem de poucas palavras, ele observa mais do que fala, sempre está com um sorriso na boca, tem um espírito cheio de amabilidade, é curioso por tudo o que está perto dele e sempre teve vontade de curtir ao máximo esse espaço dedicado às motos, assim compreendi que a alma das suas motos tem como origem a sua personalidade. Uma grande sensação de paz, harmonia, equilibro, ilusão é o que nesses dias eu tive a chance de experimentar. Lembranças que vão ficar no meu interior, porque o que somos como pessoas fica marcado em tudo o que fazemos.
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da estrada Morando pertinho e tendo um monte de amigos no evento era uma data marcada na agenda da ChopperON desde o ano passado... ChopperON
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e A Alberto Miranda
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cordamos cedo na sexta-feira, pegamos a moto e fomos para Águas de Lindóia pela perigosa MG290, paramos em Borda da Mata para tomar café e comprar pijamas. Uns amigos que vinham de muito mais longe chegaram justo quando minha esposa estava prestes a entrar numa loja de lingerie, bem mais interessante do que tapetes e pijamas... Porra! Chegamos a Águas às dez horas e a lagoa já estava lotada, carros que chegavam, carros que saiam e um monte de pessoas admirando a beleza dos mais de 1000 veículos que estavam em exposição, sim, mais de 1000 embora a organização apenas tinha cadastrado 800... As ruas estavam lotadas de carros à venda e qualquer beco virou estacionamento nessa pequena cidade durante o feriadão. Depois do nosso cadastramento como imprensa, com a bateria da máquina cheia começamos a fazer o que mais gostamos: fotos e amigos. Lá conhecemos o Ricardo, do Rica’s Garage, um cara de Vila Bela (ES) que levou um caminhão guincho que foi feito em apenas cinco meses que fez as delicias do público (logo teremos novidades desse “cara de Vila Bela” na ChopperON). Muitos grupos de clássicos estavam lá: Fusca, Vw do Brasil, Mopar, Opala e os malucos do grupo V8 & Cia com um monte de
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Hots e uma bobber com sidecar. Picapes, carros com rodas de madeira e carros feitos sob encomenda como os da Free Style, uma empresa que além de customizações faz Roadsters do ano 1937 com carrocerias importadas e motores V6 e V8 da Ford... Quando estávamos almoçando vi que na lagoa tinha um cara com o seu carrinho anfíbio, sim, com o carro. depois ficamos sabendo que, às vezes, dava um role com os patos... Mais um detalhe, um monte de carros militares estavam num cantinho. Em outro canto estava o Alê, da Hot Custom Brasil, o cara que muitos chamam de o “Foose do Brasil”... Uma das partes mais agitadas era a parte dedicada à venda, muitos carros foram vendidos nesses dias, muitos mesmo. Lambos, Ferraris, latas velhas e fuscas importados, tudo estava à venda. No ano 2015 as lojas de peças cresceram em número, qualidade e países, pois além das lojas de peças usadas, recuperadas e novas tinha várias lojas do Paraguai, Uruguai e Argentina. Não podemos fechar essa reportagem sem falar dos caminhões, sim, os gigantes da estrada também têm um espaço neste evento, International, Mack e os Clássicos FNM aportaram a cor e o som diferente... Em 2016, a ChopperON estará novamente no maior evento de antigos da América do Sul, com certeza!!!
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Comemorando o Volksrod
Falar dos Fuscas é bacana, mas no Brasil, o único que faz as coisas diferentes é o Eric, e o primeiro Dia Estadual do Volksrod foi comemorado na sua oficina, a Bad Bug.
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Comemorando o Volksrod e AAlberto Miranda
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Kombi e o Fusca podem ser um bom projeto para customizar, é apenas tempo, dinheiro, ferramentas, conhecimentos e bom gosto... A mesma coisa que com outro carro, né? O Eric é o cara que rebaixa o teto, encurta os paralamas e faz muito mais coisas para um simples carro velho ficar um autêntico Volksrod, um carro que todo o mundo vai olhar e que você vai curtir. Depois de um tempo na gaveta, a Lei nº 15.809 de 22 de Abril de 2015 de São Paulo, estabeleceu o dia 6 de junho como o “Dia Estadual do Volksrod” e a oficina do Eric, a Bad Bug, além de oferecer cerveja e umas interessantes dicas aos curiosos e amigos, fez uma festa com música ao vivo, o food truck da Holly Pasta e uma pequena exposição dos seus trabalhos. Não posso falar muito sobre a festa, estive lá apenas duas horas, mas garanto que em 2016, a Badbug e todos os clubes desse tipo de carros vão comemorar juntos a festa do Volksrod. Mais uma coisa, a festa foi no dia 6 e no dia 9 a filha mais nova do Eric nasceu, a Olivia, parabéns Eric!!!
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Esse carnaval
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é muito legal… Começamos um relato cheio de cores e música, percorremos de Harley a Rota 61, a rota do blues. A 61 une Nova Orleans com Chicago, através dos campos de algodão que rega o Mississippi. Ficamos muito gratos com a Route 66 Experience e a Eagle Rider.
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e A Nacho Mahou A Dr. Infierno
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ecém chegados a Nova Orleans, fomos ao hotel de ônibus, o “ôniblues”. Olhamos os rostos dos conhecidos e colocamos nome nos rostos dos que não conhecíamos. Após a entrega das chaves do hotel lutamos contra o “jet lag” com todas as nossas forças: com cerveja, hambúrgueres e até pimentas. Como nosso corpo estava fudido depois das 15 horas da viagem fomos para o quarto para dormir e sonhar com os anjos. De manhã, fomos para a Canal Street onde está a sede da Eagle Rider da capital de Lousiana. O melhor jeito para se deslocar pelos EUA é alugar uma Harley lá. O processo de entrega das motos para uma turma de mais de vinte pessoas é muito complexo. Com muito café (café de lá, tá?) e donuts conseguimos dominar a situação. Por um pequeno problema burocrático eu fiquei sem moto, por enquanto, porra! Começo a orar para Santa Rita, a padroeira dos impossíveis e após várias viagens de taxi com um indiano e com um romeno-iraniano (Wtf?) consegui uma moto para viajar. Obrigado Santa Rita!!! A maioria da turma escolheu fazer uma rota por um pântano cheio de jacarés. A redação da ChopperON nessa viagem fez a cobertura dos dois eventos. O “Doutor Inferno” foi ao pântano para fazer uma visita social aos ‘aligators’ enquanto eu curti a festa e entrei na ‘parade’ da Mardi Gras em Nova Orleans. A rua Sant Charles está lotada de pessoas que querem ver e participar no desfile. E os pântanos, estão também lotados de répteis ferozes de olhar lateral e pele dura. Eles se deslocam sobre barcas com uma grande hélice se deslizando pela água, enquanto Pepe e eu fazemos deslizar litros de cerveja pelas nossas gargantas depois de pegar a Electra Glide Classic que ‘ganhei’ da Santa. Os compridos dentes dos jacarés amedrontam e os nossos ficaram perigosos quando duas garotas mexicanas meio bêbadas nos
cumprimentaram de uma sacada. A cerveja volta a ser protagonista enquanto intercambiamos colares de cores, uma grande tradição no carnaval do Mississippi. Decidimos seguir bebendo cerveja, mas em outro local, assim fomos para o centro da city. Agora estamos na Bourbon Street. Essa é uma rua com menos de dois quilômetros planejada para o puto –desculpe, falei errado, eu quis falar puro- vício. Bares e mais bares, músicas por todo lugar –jazz, blues, Rn’R- que se misturam quando você passa pela porta dos bares. É difícil escolher. Vamos beber umas brejas! Embora seja um clima muito úmido, as gargantas ficam secas... As luzes de cores iluminam a rua e as sacadas estão lotadas de pessoas que jogam colares coloridos aos pedestres. A tradição fala que se você entregar um colar para uma garota ela vai lhe mostrar os peitos. Olhe aí, a tradição funciona!!! Ganhamos muitos colares, mas a gente decidiu guardar alguns para nossas amizades. Verum est! Eu não queria, mas meus amigos sim, e fomos (juro que eu reclamei) num local de striptease. Um espetáculo idiota que consiste em admirar garotas magras fazem movimentos luxuriosos numa barra vertical em troca de uns poucos dólares amassados, amassados do mesmo jeito que os lançadores. Alguns (não posso falar que fomos todos, segundo eles) também provaram beber licor no decote das simpáticas garçonetes, sem usar as mãos. Lançamos colares nas sacadas, num obrigado cumprimento da tradição e recebemos o troco na mesma moeda, mas com uma moeda maior. Como a gente estava bebum alguém pensou que o melhor seria voltar para o hotel, onde estou agora, lutando contra o sono e a tela do computador embasada. Amanhã de manhã vamos rodar, sempre perto do eterno Mississippi. ChopperON
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O DOUTOR INFERNO FOI DE VISITA SOCIAL PARA O PÂNTANO
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EU TIVE UMA NAMORADA COM OS MESMOS DENTES.
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O MELHOR JEITO PARA SE DESLOCAR NOS EUA É ALUGAR UMA H-D, MAS PARA UMA TURMA DE
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PESSOAS, O PROCESO, É DEMORADO
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AGORA ESTAMOS NA BOURBON STREET. ESSA É UMA RUA COM MENOS DE DOIS QUILÔMETROS PLANEJADA PARA O PUTO
–DESCULPE, FALEI ERRADO, EU QUIS FALAR PURO- VIÇO. BARES E MAIS BARES, MÚSICAS POR TODO LUGAR.
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AS LUZES DE CORES ILUMINAM A RUA E AS SACADAS ESTテグ LOTADAS DE PESSOAS QUE JOGAM AOS PEDESTRES COLARES COLORIDOS.
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Oficina Códigos de falha EFI
No “problemo”
Nessa reportagem vamos aprender como aproveitar um dos recursos mais interessantes que oferecem os sistemas de injeção eletrônica nas motocicletas modernas: o acesso aos códigos de erro (Engine Troublecode). / & Frank Burguera essa reportagem vamos aprender como aproveitar um dos recursos mais interessantes que oferecem os sistemas de injeção eletrônica nas motocicletas modernas: o acesso aos códigos de erro (Engine Troublecode).
FIGURA 1
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Funcionalidades Os sistemas de injeção eletrônica utilizam um pequeno computador integrado no sistema elétrico da moto para fazer a gestão principalmente de duas coisas: a) quanta gasolina o motor precisa e quando (controle dos injetores) e b) quando essa gasolina é queimada (controle da isca de partida). Para executar essa função o sistema EFI tem sensores e atuadores, que recebem e enviam sinales muitas vezes por segundo. Quando algum sensor (input), atuador (output) ou seus sistemas associados funcionam incorretamente, a central da moto sabe identificar o erro, colocando esse ChopperON
sensor em “modo erro”. Quando isso acontece, é enviado ou recebido um sinal intermediario fixo para que o motociclista possa voltar para casa ou ir para a oficina. Ao mesmo tempo, é ativada a luz de Código de Erro, para advertir o piloto de um possível problema (Figura 1). Históricos e atuais Os códigos de erro podem ser atuais, em tempo real, ou podem ser históricos, foram produzidos num momento determinado, mas foram corrigidos automaticamente e simplesmente ficam registra-
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dos na memória. Se a motocicleta apresenta um erro de motor atual, a luz de erro ficará acessa constantemente. Se a luz apenas estiver acessa quando você der partida e essa luz de erro desligar após oito segundos, isso indica que o código (ou códigos) é histórico. Se o erro for relativo aos intermitentes ou ao sistema de alarme no lugar da luz de erro de motor, acenderá o símbolo da “chave” no display e se o problema for de ABS, será indicado mediante a sua própria luz de erro (Figura 2). Acesso aos códigos de erro (wow test)
FIGURA 2
FIGURA 3
FIGURA 4
FIGURA 5
Contrariamente ao que muitos usuários pensam, não é necessário um computador para poder ler, interpretar ou apagar os códigos de erro. Basta manter pressionado o botão de reset do odômetro enquanto você coloca a chave de partida na posição “on”. O ponteiro do instrumento vai se mover pelo seu percurso e todas as luzes vão se iluminar, depois disso o menu de códigos de erro vai aparecer no display digital (Figuras 3 e 4). · P=POWERTRAIN Compreende os códigos relacionados com o motor e a ECM · B=BODY Compreende os sistemas que compõem alguns sistemas elétricos, imobilizador e intermitentes ou o radio · C=CHASIS Compreende os sistemas relacionados com o chassi, como podem ser os sistemas ABS · SP=SPEEDO Erros relacionados com o velocímetro · T=TACHOMETER Erros relacionados com o contagiros · U=NETWORK Compreende os problemas relacionados com a transmissão de dados de um módulo para outro, as redes de comunicação podem se quebrar e deixar sistemas completos “fora do sistema”. Nesse caso, qualquer um dos módulos restantes pode gerar um código relacionado com esse sistema. Utilizando o botão de reset do odômetro podemos “passar” de um menu para outro (apertando o botão rapidamente) ou podemos entrar em cada um dos menus (apertando o botão por mais tempo). Dentro dos menus veremos os números que representam os diferentes códigos de erro (Figura 5): ChopperON
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Oficina Códigos de falha EFI MOTOR E ECM POO51 Heater Control Circuit 02 Sensor Low PO106 Map Sensor Rate of Range Error P0107 Map Sensor Failed Open/Low P0108 Map Sensor Failed High P0112 IAT Sensor Voltage Low P0113 IAT Sensor Voltage Open / High P0117 ET Sensor Voltage Low P0118 ET Sensor Voltage Open / High P0120 TPS1 Range Error TPS P0122 TPS1 Low TPS P0123 TPS1 High / Open TPS P0131 Front 02 Sensor Low (lean) P0132 Front 02 Sensor High (rich) P0134 Front 02 Sensor Open / Not Responding P0151 Rear 02 Sensor Low (lean) P0152 Rear 02 Sensor High (rich) P0154 Rear 02 Sensor Open / Not Responding P0220 TPS2 Range Error P0222 TPS2 Low TPS P0223 TPS2 High/Open P0261 Front Injector Open/Low P0262 Front Injector High P0263 Rear Injector Open/Low P0264 Rear Injector High (CAN-Bus) P0264 Rear Injector Open/Low P0265 Rear Injector High P0371 Crank Position Sensor, Too Many Pulses P0372 Crank Position Sensor, Too Few Pulses P0373 CKP Sensor Intermittent P0374 CKP Sensor Not Detected P0444 Purge Solenoid (Evap. Canister) Open/Low P0445 Purge Solenoid (Evap. Canister) High P0501 VSS Low P0502 VSS High/Open (Can-Bus) P0502 VSS Speed Failed Low P0503 VSS Speed Failed High P0505 Loss of Idle Speed Control P0506 Idle Speed Control RPM Too Low P0507 Idle Air Control System RPM Higher Than Expected P0562 Battery Voltage Low P0563 Battery Voltage High P0572 Brake Switch Low P0577 Cruise Control Input High P0602 Calibration Memory Error P0603 ECM EEPROM Failure P0604 RAM Failure P0605 ECM Flash Error P0607 Converter Error P0641 5V+Vref 1 Out of Range P0651 5V+Vref 2 Out of Range P0661 Intake Solenoid Low/Open P0662 Intake Solenoid High/Shorted P1001 System Relay Coil Open/Low P1002 System Relay Coil High/Shorted P1003 System Relay Contacts Open P1004 System Relay Contacts Closed P1009 Incorrect Password P1010 Missing Password P1270 TGS Validation Error P1351 Front Ignition Open/Low P1352 Front Ignition Coil High/Shorted P1353 Front Cylinder No Combustion P1354 Rear Ignition Coil Open/Low ChopperON
P1355 Rear Ignition Coil High/Shorted P1356 Rear Cylinder No Combustion P1357 Front Intermittent Secondary Combustion P1358 Rear Intermittent Secondary Combustion P1475 Exhaust Actuation Position Error P1477 Exhaust Actuator Open/Low P1478 Exhaust Actuator Shorted/High P1501 Jiffy Stand Sensor Low P1502 Jiffy Stand Sensor High P1510 EFI Limited Performance Mode (TBW) P1511 EFI Power Management Mode P1512 EFI Forced Idle Mode P1514 Air Flow Fault (TBW) P1600 EFI Module Processor Internal Error P1632 Odometer Learned Up P2100 EFI TCA Motor Circuit Open (TBW) P2101 EFI TCA Motor Circuit Range/Performance P2102 EFI TCA Motor Circuit Low P2103 EFI TCA Motor Circuit High P2105 EFI Forced Engine Shutdown P2107 EFI Module Control Processor Internal Fault P2119 EFI Motor Throttle Body Range Performance (TBW) P2122 TGS1 Low/Open P2123 TGS1 High P2127 TGS2 Low/Open P2128 TGS2 High P2135 TPS Voltage Correlation Error P2138 TGS Voltage Correlation Error P2176 EFI Closed Postion Not Learned P2300 Front Ignition Coil Driver Low/Open P2301 Front Ignition Coil Driver High/Shortened P2303 Rear Ignition Coil Driver Low/Open P2304 Rear Ignition Coil Driver High/Shortened FRENADO ABS C0562 Device Voltage Low C0563 Device Voltage High C1014 ECU Internal Fault ABS C1017 Pump Motor Power Circuit Fault C1018 Pump Motor Ground High Resistance Fault C1021 Front Wheel Speed Sensor Equals Zero C1023 Rear Wheel Speed Sensor Equals Zero C1025 Front Wheel Speed Signal Intermittent C1027 Front Wheel Speed Frequency Out Of Range C1032 Front Wheel Speed Sensor Open or Shorted C1034 Rear Wheel Speed Sensor Open or Shorted C1041 Rear Actuator Circuit Low/Open C1042 Front Actuator Circuit Open C1043 Pump Motor Stalled C1044 Rear Actuator Circuit Open C1052 Rear Actuator Circuit High C1055 ABS ECU Internal Fault C1066 ECU Internal Fault C1094 Front Brake Switch Always On C1095 Front Brake Switch Open C1102 Rear Actuator Motor Stalled C1118 ECU Internal Fault C1121 ECU Internal Fault C1151 Front Wheel Release Too Long C1153 Rear Wheel Release Too Long C1158 Calibration Programming Required
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C1178 C1184 tion C1192 C1193 C1206 of Range C1207 C1208 Range C1212 C1214 C1216 C1222 C1223 C1224 C1225 C1561 C1562 C1563 C1564 High C1565 C1567 C1568 C1571 C1572 Resistance C1573
No VIN Received From ECM VIN Does Not Match ABS ECU CalibraFront Actuator Circuit High Front Actuator Motor Stalled/td> Front Wheel Speed Sensor Frequency Out Rear Wheel Speed Signal Intermittent Rear Wheel Speed Sensor Frequency Out of Front or Rear Brake not Applied With Decel Rear Brake Switch Always On Rear Brake Switch Open ABS Voltage Low Terminal 11 ABS Voltage Low Terminal 20 Front Actuator Power Shorted High Rear Actuator Power Shorted High Front Apply Solenoid Circuit Open or High Front Apply Solenoid Circuit Shorted Low Front Solenoid Circuit Shorted High Front Release Solenoid Circuit Open or Front Release Solenoid Circuit Shorted Low Rear Apply Solenoid Circuit Open or High Rear Apply Solenoid Circuit Shorted Low Rear Solenoid Circuit Shorted High Rear Release Solenoid Circuit Open or High Rear Realease Solenoid Circuit Shorted Low
BATERIA, PARTIDA E SISTEMA ELÉTRICO B0563 Battery Voltage High TSM / TSSM B1004 Fuel Level Sending Unit Low Instruments B1005 Fuel Level Sending Unit High / Open B1006 Accessory Line Overvoltage B1007 Ignition Line Overvoltage Instruments B1008 Reset Switch Closed Instruments B1101 LHCM Turn Signal Bulb Out B1103 LHCM Internal Fault B1121 Left Turn Output Fault TSM / TSSM B1122 Right Turn Output Fault TSM / TSSM B1123 Left Turn Output Short to Ground TSM/ TSSM B1124 Right Turn Output Short to Ground TSM/ TSSM B1125 Left Turn Output Short to Battery TSM/ TSSM B1126 Right Turn Output Short to Battery TSM/ TSSM B1131 Alarm Output Low TSSM B1132 Alarm Output High TSSM B1134 Starter Output High TSM/TSSM B1135 Accelerometer Fault TSM/TSSM B1136 Accelerometer Tip Test Error TSSM B1141 Ignition Switch Open / Low TSSM B1142 Smart Security System Internal Fault TSSM B1143 Security Antenna Short To Ground TSSM B1144 Security Antenna Short To Battery TSSM B1145 Security Antenna Open TSSM B1151 (Sidecar) BAS Low TSM/TSSM B1151 RHCM Turn Signal Bulb Out B1152 (Sidecar) BAS High TSM/TSSM B1153 (Sidecar) BAS Out Of Range TSM/TSSM B1153 RHCM Internal Fault B1154 Clutch Switch Input Short To Ground
B1155 Neutral Switch Input Short To Battery B1200 Instrument Internal Fault B1210 Fuel Sender Shorted Low / Fuel Gauge Circuit B1211 Fuel Sender Shorted High / Open B2102 System Power Output Shorted High B2103 System Power Output Shorted Low B2104 System Power Output Overloaded B2107 Front Position / Running Power Output Shorted High B2108 Front Position / Running Power Output Shorted Low B2109 Front Position / Running Power Output Overloaded B2112 Accessory Output Shorted High B2113 Accessory Output Shorted Low B2114 Accessory Output Overloaded B2116 Fuel Pump Output Open B2117 Fuel Pump Output Shorted High B2118 Fuel Pump Output Shorted Low B2119 Fuel Pump Output Overloaded B2121 Starter Output Open/BCM Malfunction B2122 Starter Output Shorted High B2123 Starter Output Shorted Low B2124 Starter Output Overloaded B2126 Horn Output Open B2127 Horn Output Shorted High B2128 Horn Output Shorted Low B2129 Horn Output Overloaded B2131 High Beam Output Open B2132 High Beam Output Shorted High B2133 High Beam Output Shorted Low B2134 High Beam Output Overloaded B2136 Low Beam Output Open B2137 Low Beam Output Shorted High B2138 Low Beam Output Shorted Low B2139 Low Beam Output Overloaded B2141 Left Front Turn Signal Output Open B2143 Left Front Turn Signal Output Shorted Low B2144 Left Front Turn Signal Output Overloaded B2146 Right Front Turn Signal Output Open B2148 Right Front Turn Signal Output Shorted Low B2149 Right Front Turn Signal Output Overloaded B2151 Left Rear Turn Signal Output Open B2153 Left Rear Turn Signal Output Shorted Low B2154 Left Rear Turn Signal Output Overloaded B2156 Right Rear Turn Signal Output Open B2158 Right Rear Turn Signal Output Shorted Low B2159 Right Rear Turn Signal Output Overloaded B2161 Brake Lamp Output Open B2163 Brake Lamp Output Shorted Low B2164 Brake Lamp Output Overloaded B2166 Running Lights Output Open B2168 Running Lights Output Shorted High B2169 Running Lights Output Shorted Low B2172 Security Siren Output Shorted High B2173 Security Siren Output Shorted Low B2176 Security Antenna Output Open B2177 Security Antenna Output Shorted High B2178 Security Antenna Output Shorted Low B2203 Ignition Switch Input Shorted Low B2206 Engine Stop Switch Input Open/Shorted High B2208 Engine Stop Switch Input Shorted Low B2218 Neutral Switch Shorted Low B2223 Rear Brake Switch Shorted Low B2250 Clutch Switch Stuck B2251 Horn Switch Stuck
B2252 B2253 B2254 B2255 B2260 B2261 B2262 B2263 B2270 B2271 B2272 B2274
High Beam Switch Stuck Low Beam Switch Stuck Left Turn Switch Stuck Trip Switch Stuck Start Switch Stuck Right Turn Switch Stuck Front Brake Switch Stuck Hazard Switch Stuck BCM Internal Fault BCM Low Voltage BCM or Speedometer Voltage High Constant Battery Line Fault
COMUNICAÇÕES U0001 CAN bus Fault U0011 CAN bus Low Shorted / Can bus High U0100 Lost Communication With ECM U0121 Lost Communication With ABS U0140 Lost Communication With BCM U0141 Lost Communication With LHCM U0142 Lost Communication With RHCM U0156 Lost Communication With Speedometer U1016 Loss of ICM/ECM Serial Data U1040 Loss OF Communication With ABS U1064 Loss Of TSM/TSSM Serial Data U1097 Loss Of Speedometer Serial Data U1255 Missing Message at Speedometer EFI U1300 Serial Data Low U1301 Serial Data Open/High U1302 Infotainment Bus Off U1306 Infotainment Bus Lost Communication With Handsfree Phone U1307 Infotainment Bus Lost Communication With CB U1308 Infotainment Bus Lost Communication With Future U1312 Infotainment Bus Lost Communication With Future U1313 Infotainment Bus Lost Communication With Radio Satellite U1314 Infotainment Bus Lost Communication With Navigation U1317 Infotainment Bus Lost Communication With High-Out Amplifier RÁDIO E ENTRETENIMENTO B2006 Radio Switch Stuck or Open B2007 Handlebar Switch Shorted High B2008 Handlebar Switch Shorted Low B2009 Handlebar Switch Stuck or Open B2010 Passenger Switch Shorted High B2011 Passenger Switch Shorted Low B2012 Passenger Switch Stuck or Open B2013 Sidecar Switch Shorted High B2014 Sidecar Switch Shorted Low B2015 Sidecar Switch Stuck or Open B2016 Front Speaker Shortened R1.0 Ohm When Setup B2017 Front Speaker Opened R>100 Ohms Tested Once per Ignition Cycle Ignition ON after Ignition Off for at Least 10 sec. B2018 Front Speaker Shortened to Ground Ignition ON After Ignition OFF for at Least 10 sec. B2019 Front Speaker Shortened to Battery Ignition ON After Ignition OFF for at Least 10 sec. B2020 Rear Speaker Shortened R1.0 Ohm When Setup B2021 Rear Speaker Opened R>100 Ohms Tested Once Per Ignition Cycle Ignition ON After Ignition
B2022 Rear Speaker Shortened to Ground Ignition ON After Ignition OFF for at Least 10 sec. B2023 Rear Speaker Shortened to Battery Ignition ON After Ignition OFF for at Least 10 sec. B2024 Sidecar Speaker Shortened R1.0 Ohm B2025 Sidecar Speaker Opened R>100 Ohms Tested Once Per Ignition Cycle Ignition ON After Ignition OFF for at Least 10 sec. B2026 Sidecar Speaker Shortened to Ground Ignition ON After Ignition OFF for at Least 10 sec. B2027 Sidecar Speaker Shortened to Battery Ignition ON After Ignition OFF for at Least 10 sec.
Se você apertar o botão de reset mais de dois segundos você apagará todos os códigos de erro (Figura 6). Parece complicado, mas não é. Agora que sabemos como acessar, ler e apagar os códigos de erro você percebe que é muito simples realizar um primeiro diagnóstico em caso de problema, porque o número da tabela vai lhe guiar diretamente até o sensor ou sistema com problema, e seguindo as indicações do manual de oficina para o ano e modelo da sua moto você poderá realizar as provas necessárias para achar o problema e corrigi-lo. Uma recomendação muito importante no momento de verificar o sistema EFI é ler bem e entender cada uma das provas especificadas no manual, assim e com um simples “passo a passo” seremos capazes de resolver problemas complexos. FIGURA 6
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