ChopperON Brasil #16

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Sumário # 16

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Tripulação e

PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea

04 Opinião. 06 Poltronas e painel. 10 Triumph Bonneville Newchurch. 24 Triumph Thruxton e Thruxton R. 36 Pé na Tábua, a corrida. 78 Ichiban, a primeira da Shibuya Garage. 88 IOM Classic TT. 112 Rota 61 Dia 5. Alabama. 136 Controlando as Revoluções.

Marinheiros de primeira viagem: Tatu Albertini, Rogerio Duarte do Pateo, Ferdi Cueto, Lebowski, Blindado, Frank Burguera, Cepas, Carlos Piqueras, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Pilar Gárgoles, Oscar Romagnoli, David Vive-Harley, Florián RS. ARTE

E CAPA:

Hay Motivo

ChopperON

É uma publicação On Line

Nacho Mahou Comunicación Creativa

info@nachomahoucc.com

PUBLICIDADE E MARKETING Alberto Miranda: chopperonbrasil@gmail.com

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Bitácora i Nacho Mahou

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“O incrível do Brasil, é que, com uma classe política tão idiota, o país ainda exista”. Bismarck. Na época em que estamos precisamos de muito café e vitórias, essa é uma edição da ChopperON totalmente “cafetizada” e cheia de “triumphos”. Chegou a ChopperON #16 na sua tela.

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Num outono europeu, Manel Hospido faz uma prova da Triumph Newchurch, uma nova versão da família Bonneville, será que chega no Brasil?

Continuamos com a Triumph e duas das suas máquinas mais rápidas: a Thruxton e a Thruxton R. Motos retro, mas propulsadas com uma grande potência e os melhores componentes do mercado. No Brasil teremos a R na metade do ano de 2016.

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Mais uma Triumph na nossa edição, a triunfadora do concurso de customização da marca inglesa no Salão Duas Rodas, a Ichiban, “Made by Japan in Brazil”.

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Somos fãs das road races e nada melhor do que a ilha de Man para curti-las, como nosso amigo Pedro Mordt fez no IOM Classic TT, ótima reportagem e umas fotos espetaculares.

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Barra Bonita (SP) recebeu novamente um monte de motos velhas com alma de criança, o Jamil e nossos irmãos da Gasoline Brotherhood fizeram essa reportagem para você.

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Alabama recebeu a gente com uma multa na rota 61. Mais um dia em nossa aventura americana. Nessa etapa foram 400km. Frank Burguera proclama a Revolução, um artigo técnico elevado à máxima potência.

O final do ano está quente, mais marcas no mercado, novos modelos e subidas nos preços... Ah, Verão! Ainda bem que nossa revista é grátis!

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Opinião · cartas Marianndaa . © Alberto Mira

Renato Amarante, , nosso parceiro er lh mu a a um de me que sempre passav ariana é o no a, quem afirma nd li er lh se mu e a qu um ão, poderia ser la barragem Fund mulheres olham pe tes da viaan as di is dessas que até as r rompeu do se a ri de ao po ém mb nsou duas vezes com inveja. Ta a gem, e não pe ad aç gr en , ar ha ud in aj rd igos para uma criança, go a convocar os am ri de po e qu né mi At ca . u os. “Era me e cheia de vida Mas os desabrigad . .. to s mo ta a Ca su em passear ser o nome da ão ho quando ia gi re a um a) Ch ra . (e me em enor não, Mariana é Altas. Uma barrag poderia ser uma hora”, contou. na os ig mineira que hoje um mei os am ar lm fi ra le, pa o çã foi uma ideia de ótima localiza n- Essa viagem mu do m fi las o pe e l br oa ou o pess documentário so - apenas convoc lí po e br so dos r o la nd fa mu .. Mas o do. Eu não vou es redes sociais. rt mo e br do so za r ni la ga fa s é mais or tica, não vou e o motociclista br so r : la do fa za u ri vo ta até mili e também não - e, às vezes, re tu Na na o nã e” e nt qu de r , MC... Po impacto do “aci o, Owners Groups el ap um sr ne ze fa ha u an a camp za. Apenas vo foi feita nenhum r do que todos que o pessoal r Po ? vou lhes lembra os co- ses grup em s mo te s, ta is uda e os Grupos nós, motocicl não tem nossa aj es ios e Moto Club mum. de de Proprietár es ar lh mi oag na é ma at se m quase nada Todo final de pas, não fizera ru ga e ls Fa ta ? is to cl ? Planejamen motos, motoci , os ra? Preguiça os ig am e qu os o a, ja ad dariedade? Se curtem a estr cer- ta de soli a s, ja ulo po s o na it ã a mu cafés de manh r, pessoal, cust noite... Ape- fo ais em suco, re s un ar vejinha gelada à iz tas co econom is cl ci to mo água. de xinhas e comprar nas um grupo região coca e co la um pe ar a it is ve co pouco apro fez alguma mo- Custa muito de o o up oi gr ap um r va , moto para le do “acidente” nte, passeio de zo ri Ho m te lo o Be nã de pessoas que tociclistas carre- até umas , ro mb ve no de a. no dia sete ua, casa, nem culp máximo e foi ág em moto, tear nt mo mo gou suas motos ao co das A vida é ém al r, va le ra ça e coração, e até Mariana pa mos que ter cabe o. uoi ap ”, as ssa união pode aj “quatro cois mi- saber que no ua ág u s vo ta le an o qu up e, gr os, por qu Nas motos, o nte, dar aos outr de de a as ad st tr pa es e s na parou neral, escova de vezes você já os ut od pr is cl os ci tr to ou ar a outro mo sabonetes e copos para ajud , es er lo lh co ta de l, o oa é o moment higiene pess aldas ta? Agora fr , ra is pa ve r tá ra ar pa sc a e e pratos de car o pé na estrad s para doação. e outros materiai ajudar. var muita coisa Você não pode le te in Um outro numa moto, né? ixou a moto na de a rm grante da tu trajeto de 130 garagem e fez o ta assim ajudar a ra está aber km de carro, para Nossa Cartei foram e qu s to ra je pa ob os cartas transportar receber suas mpira ro pa do s ma ti ví vão ter entregues às o e sempre ão e çã nd Fu da de re s a en ag rr das mento das ba a seleção rco. resposta. Um Santarém, da Sama tes s ou importan sse grupo foi mais originai Um dos membros de adas. serão public

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Gasoline Brothers os Na ChopperON Brasil vam peça começar a venda de uma que, com certeza, vai ser de um sucesso: o regulador que HD a marcha lenta par oline nossos parceiros da Gas a peça Brothers criaram. Com ess cha você pode abaixar a mar e foi rpm lenta para até 800 em har projetado para trabal dos da todos os modelos injeta Delphi. a é O preço normal dessa peç de de R$250, mas como preço 5 lançamento vamos vender R$160 .. to. con unidades com des etada inj mais frete e a sua H-D ico das terá esse barulhinho típ carburadas... Vendas: m chopperonbrasil@gmail.co

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Tendências Poltronas e painel

Assentos Capacete by Bol concept

Cada uma dessas cadeiras está realizada por artesãos franceses. São uma obra de arte totalmente personalizável nos materiais e pintura. Todas são elaboradas com fibra de vidro e resina, o interior é feito em couro e o conjunto está reforçado com um chassi de alumínio. Cada criação tem uma placa de identificação numerada.

Tri-Line Stereo Trims by Küryakyn

Enfeites para a carenagem interior das Harley mais estradeiras com um visual renovado e único, desenhado para personalizar com bom gosto. Disponível nas cores preto e cromo.

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Triumph Bonneville Newchurch

Pure and simple Triumph criou a Bonneville Newchurch, uma edição especial nascida justo antes da apresentação da nova linha Bonneville. Essa edição foi feita em homenagem aos milhares de fãs que todos os verãos vão até o evento que a marca realiza na cidade de Newkirchen, nos Alpes Austríacos.

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Triumph Bonneville Newchurch e Manel Hospido A Eu Bermejo

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principal novidade da Bonneville Newchurch é a espetacular tinta bicolor, seja vermelha ou azul sobre o branco, que cobre o tanque de gasolina, no qual foi estampado o novo logo da firma e foram aplicados alguns detalhes feitos à mão. Todas as outras peças da moto são pretas, paralamas, farol dianteiro, espelhos, molas dos amortecedores e guidão, assim a moto ganha um visual bacana e no estilo da velha escola. As rodas também são pretas, mas dessa vez e contradizendo a opinião dos mais ortodoxos, para conseguir um melhor tato, são feitas de liga leve, com sete paus e enfeitadas com uma faixa vermelha feita à mão. Outra novidade é o banco, que foi rebaixado, mas sem perder nada em relação ao conforto. O resto da moto é a Bonneville que todos já conhecemos, com o seu chassi de verso duplo, fabricado em aço; seu -já- clássi-

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co e provado motor bicilíndrico em linha de 865 cilindradas refrigerado ao ar e a sua suspensão convencional de amortecedores gêmeos e garfo telescópico. Um conjunto que nas suas distintas versões tem sido uma grande porcentagem das vendas mundiais da Triumph nos últimos anos. Agora vamos ver qual é o desempenho dessa beleza inglesa. Quando você monta nessa moto, o primeiro que chama a atenção é que ela é muito confortável. Para começar, a altura do banco até o chão é de apenas 740 mm, o que faz dela uma moto confortável para qualquer piloto, talvez um pouco pequena se você ultrapassar o metro e oitenta de altura. Seu peso é de 225 quilogramas, mas quando você está pilotando essa moto não dá para perceber, pois o seu centro de gravidade é muito baixo e dispõe de uma direção muito leve e imediata. A posição do piloto é, além de confortável, muito efetiva, tanto na cidade como nas estra-

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das abertas, graças ao seu guidão e à posição das estribeiras. Na Triumph também não esqueceram do conforto da garupa, quem também tem o mesmo tipo de estribeiras, muito bem isoladas das vibrações e muito bem situadas, além do já mencionado novo banco rebaixado. Uma vez ligado, após usar o afogador se o dia estiver frio, seu motor sobe rápidamente as voltas de um jeito muito lineal, entregando 68 cavalos de potência nas 7.500 revoluções. Um pouco fraco é que para estradas com bom asfalto ou pistas duplas, onde depois de colocar a quinta velocidade e você tenta ir mais rápido, a sensação que o piloto tem é que o motor não tem mais alegria, ficando assim com vontade de “mais um pouco”. O motor é tão progres-


sivo e agradável e a sua parte ciclo tem um comportamento tão bacana, que dez ou quinze cavalos a mais não seriam uma ideia ruim. Apesar disso, a Bonnie Newchurch está dentro do necessário na sua categoria e com as limitações de velocidade de nossas estradas, permitindo circular de um jeito alegre e divertido se for esse o jeito que você curte pilotar. Além do comportamento na estrada, na cidade, o torque das marchas curtas e médias nas baixas revoluções é ótimo: sem “tosse” nem tremidos, superando assim qualquer situação, mesmo em um trânsito intenso.

Anteriormente, falamos do ótimo tato do seu ciclo. É realmente chamativo o bem que funciona para o simples que é. A equipe de suspensões Kayaba, formada por um garfo de bengalas de 41 mm de diâmetro e seus dois amortecedores ajustáveis na pré-carga se comportam perfeitamente. Apenas mostram algum pequeno probleminha se a viagem for com garupa e empolgamos com a velocidade, mas não é nada alarmante. Nos freios foram montadas duas pinças flutuantes Nissin de dois pistões, uma para cada roda, que fazem bem seu trabalho, parando a moto com facilidade sempre que sejam combinados ambos freios

nas situações mais perigosas. Entre os detalhes que nós gostaríamos de destacar nessa Triumph estão as maçanetas de freio e embreagem ajustáveis; os contrapesos metálicos do guidão; o cromado dos seus escapes tipo megafone e os falsos carburadores, nos que está oculta a injeção eletrônica. Mas também encontramos algumas coisas que não gostamos, como a tampa do tanque de gasolina sem chave (acho que somos desconfiados, sei lá!); não ter tacômetro e os espelhos “pouco estéticos”. Defeitos, sem dúvida muito subjetivos, que, porém, são facilmente corrigíveis e assim podem se converter em um bom motivo para dar uma olhada no completo catálogo de acessórios que oferecem na Triumph e nas outras marcas de peças aftermarket especializadas na Bonneville, porque a Bonnie sempre foi uma base ótima para fazer o que a gente gosta… Customizar! Vamos ver se a 1200 segue com essa tradição.

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Triumph Bonneville Newchurch

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A BONNEVILLE É A QUE TODOS JÁ CONHECEMOS, COM O SEU CHASSI DE VERSO DUPLO, FABRICADO EM AÇO E SEU CLÁSSICO E PROVADO MOTOR BICILÍNDRICO.

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Triumph Bonneville Newchurch

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Triumph Bonneville Newchurch

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O TORQUE DAS MARCHAS CURTAS E MÉDIAS NAS BAIXAS REVOLUÇÕES É ÓTIMO: SEM “TOSSE” NEM TREMIDOS, SUPERANDO ASSIM QUALQUER SITUAÇÃO.

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Triumph Bonneville Newchurch

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FICHA TÉCNICA: Parte motor Tipo: Bicilíndrico em paralelo Cilindradas: 865 cc. Potência: 68 cv a 7.500 rpm. Torque: 69 Nm a 5.800 rpm. Caixa de câmbios: 5 velocidades. Embreagem: Multidisco em óleo. Transmissão final: Corrente. Sistema de escapamento: Dois escapes em aço cromado, um por cada lateral. Parte ciclo Chassi: Tubular em aço. Altura do banco: 740 mm. Peso: 225 kg. Suspensão dianteira: Kayaba, telescópica de Ø41 mm, 120mm percurso. Suspensão traseira: Kayaba, dois amortecedores reguláveis, 100mm percurso. Freio dianteiro: Nissin, 1 pinça flutuante de 2 pistões. Discos freio dianteiro: Ø 310 mm. Freio traseiro: Nissin, 1 pinça flutuante de 2 pistões. Disco freio traseiro: Ø 255 mm. Roda dianteira: Liga leve de alumínio de 7 paus, 17 x 3,0”. Pneu dianteiro: 110/70 R17. Roda traseira: Liga leve de alumínio de 7 paus, 17 x 3,5”. Pneu traseiro: 130/80 R17.

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Triumph Bonneville Newchurch

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ENTRE OS DETALHES QUE NÓS GOSTARÍAMOS DE DESTACAR NESSA TRIUMPH ESTÃO AS MAÇANETAS DE FREIO E EMBREAGEM AJUSTÁVEIS E OS CONTRAPESOS METÁLICOS DO GUIDÃO.

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Triumph Thruxton y Thruxton R

Royal Air Force ChopperON

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Thruxton e Thruxton R são clássicas mais modernas graças à sua potência e desempenho. São um modelo, dentro de outro modelo (Bonneville). Recebe seu nome do autódromo homônimo do condado de Hampshire, na Inglaterra, no Reino Unido.

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Triumph Thruxton y Thruxton R

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e Nacho Mahou A Triumph

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penas 188 quilômetros separam as instalações da Triumph Motorcycles, Hinckley, Leicestershire da cidade de Thruxton, Hampshire, na direção sul. Dentro, lógico, da Inglaterra. Eu tive a sorte de passar pela porta do Circuito de Thruxton no ano de 2008 pilotando uma Bonneville do mesmo ano. Eu estava viajando até o Ace Cafe London, após chegar de ferry no afamado porto de Plymouth, no sul da ilha britânica, saindo de Santander. No ano de 2004 precisamente nessa região espanhola, foi meu primeiro contato com a primeira Triumph Thruxton que foi comercializada e que é vendida até hoje.

Agora, esse modelo, tem se tornado um “avião” que devemos ter presente. Seu motor bicilíndrico e paralelo de 1.200 cilindradas, baixa inércia e grande desempenho apresenta um comando bem mais leve dessa vez. O novo sistema de injeção de combustível, com acelerador eletrônico proporciona uma melhoria importante com respeito às anteriores Thruxton: uma tremenda cifra de torque máximo de 112 Nm a 4950 rpm, 62% a mais! Apesar dessas novidades tecnológicas, a nova Thruxton mantém o espírito Cafe Racer com o qual foi criada nos anos de 1960. Mas não apenas o motor está à altura: seus componentes são de alta gama. Pinças monobloco da Brem-

bo, garfo Showa com bengalas de grande diâmetro, suspensão traseira Öhlins e pneus Pirelli Diablo Rosso Corsa. Outros novos detalhes estéticos são: o tanque estilo Monza, o banco tipo “bala”, o estilo da mesa em acabamento polido e a balança traseira feita em alumínio anodizado. Além disso, de fábrica, inclui: ABS e controle de tração (com a possibilidade de desligar), embreagem esportiva, acelerador eletrônico com vários modos de pilotagem, lanterna traseira LED e faróis DRL LED, tomada USB e imobilizador eletrônico. Se você gosta de pilotar rápido e com estilo logo vai ter uma moto para você, pois no começo do segundo semestre do 2016 teremos nas lojas brasileiras a Thruxton R.

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Triumph Thruxton y Thruxton R

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Triumph Thruxton y Thruxton R

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Triumph Thruxton y Thruxton R

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A NOVA THRUXTON TEM UM MONTE DE OPÇÕES PARA QUE A SUA SEJA DIFERENTE DAS OUTRAS.

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Triumph Thruxton y Thruxton R

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APESAR DESSAS NOVIDADES TECNOLÓGICAS, A NOVA THRUXTON MANTÉM O ESPÍRITO CAFE RACER COM O QUAL ELA FOI CRIADA NOS ANOS DE 1960.

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Pé na Tábua a corrida

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Corajosos companheiros Durante o ano todo, o evento de 2014 foi lembrado, e a galera fermentava as redes sociais com fotos e anúncios do próximo evento. Faltando uma semana para o tão esperado final de semana que aconteceria o Pé na Tábua, comecei a receber pelos grupos do Whatsapp desesperados prints do Clima Tempo anunciando chuva todo o final de semana, e tudo levava ao gritante e inevitável pensamento de...Pouts “Moiô”!

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Pé na Tábua a corrida

e A Gasoline Brotherhood

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a sexta feira que antecedeu o evento, os mais corajosos encheram o peito de bravura e decidiram ir no sábado, confiante que só choveria depois das 15h, como dizia o tão consultado Clima Tempo... Tradicionalmente, levantamos cedo, combinamos um lugar para encontrar a galera e Pé na Tábua para Barra Bonita, antes que a chuva chegue! No meio do caminho o tempo foi fechando, mas a belíssima estrada e o bom espírito de rodar entre amigos fez da leve chuva um mero refresco para nossas carcaças. Chegamos em Barra Bonita por volta das 11:30h, mal estacionamos e eu já me perdi da galera no exato ChopperON

momento em que ouvi os roncos dos motores que estavam devorando o autódromo onde estava acontecendo o evento. Mais do que depressa, desci para a pista, e por estar sem a pulseira do evento fui barrado no portão pelo pessoal da segurança, que quase levei junto no peito quando vi a Triton rodando na pista. Minha sorte foi que o pessoal do Veteran Motorcycle Club do Brasil estava por perto e me liberou para entrar. Dentre fotos e mais fotos, filmagens e mais filmagens, recebi a uma ligação dos corajosos companheiros, dizendo que já eram 15h da tarde e estavam voltando antes da chuva. Isso aconteceu bem na hora em que a Triton iria voltar para o treino na pista. Eu jamais deixaria

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de registrar este momento!!! Dispensei os corajosos companheiros feitos de papel e voltei para a dimensão nostálgica. Só quando lotou a memória de fotos foi que me lembrei de almoçar! E dessa vez os quiosques estavam preparados! Quando falo de outra dimensão, falo da simples sensação de voltar no tempo mesmo! Não só pelas motos antigas, mas pelo fato do evento arremeter aos bons momentos onde a única preocupação era reunir a molecada da rua para jogar uma pelada, empinar pipa, bater figurinhas. Quando se esquecia de tudo e o importante era estar com a galera participando da brincadeira. Havia certo brilho nos olhos de cada participante do evento, um


certo orgulho de estar entre amigos participando de algo, prontos para botarem suas máquinas na pista, e nem mesmo a chuva impediu de muitos viajarem centenas de quilômetros para participarem do evento. Era sim uma competição, mas como uma pelada de rua o sentimento de Participar era o que prevalecia, não importava se você estava no time “Sem Camisa” ou “Com Camisa”. Via-se equipes ajudando equipes, todos participando e ao mesmo tempo se divertindo, foi uma grande reunião de amigos para um desafio em comum, botar as vovózonas para correr! Por falar em Vovózonas, o Mr. Hades da Jurassic Machines não

pode deixar de expor suas obras primas de válvulas laterais... E dentre elas, uma exuberante e exótica WLA de 1942 feita em homenagem às duas motos que acompanharam a F.E.B na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Dentre as vovózonas, havia a “Nona” Harley Davidson de 1925 em sua melhor forma, pois na primeira pedalada as válvulas expostas fizeram o Stand do pessoal da Rodas do Tempo virar uma verdadeira platéia, encerrando com palmas e assovios de satisfação. E não eram só os marmanjos apaixonados por motos que estavam colocando a mão na massa, ou melhor, na graxa. Havia uma impecável Indian Scout de 1942 sendo dominada pelas mãos da Kátia

Kioko, que iniciou a categoria feminina no evento, e por sinal deu um baita show de pilotagem! Harleys, Scooters, as magníficas Hondas Four, Yamahas, Nortons, uma raríssima Excelsior, BSA, NSU, as Café Racer... Eram tantas, que para minha sorte, o sábado não deu e, consequentemente, tive que voltar no domingo mesmo debaixo de chuva, claro...mas não deixei nada, ou quase nada fugir do foco das lentes! O evento, mais uma vez foi excelente, um verdadeiro e nostálgico parque de diversões. Vai deixar muita gente ansiosa pelo Pé na Tábua 2016 em Barra Bonita. Dentre tudo, posso dizer que a única barra que não ficou tão bonita foi a minha, mas valeu a pena!

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Triumph Brasil três projetos

Três motos iguais e três projetos diferentes, ganhou a moto inglesa “Made by Japan”.

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, a primeira.

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Triumph Brasil tr锚s projetos

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e Kiko Tokuda A Alberto Miranda

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Triumph Brasil aposta pela customização e no Salão Duas Rodas 2015 apresentou três Bonneville feitas por três renomados customizadores da cidade paulista: Teydi Deguchi (Shibuya Garage), Ricardo Medrano (Johnnie Wash) e o Zezé (Recar Motos). O prêmio... A oficina que ganhasse o maior número de votos durante o Salão ganhava a Bonnie. As motos foram entregues um mês antes do Salão e cada um dos customizadores tinham um estilo já definido: Scrambler (Johnnie Wash), Café Racer (Recar Motos) e Modern Classic (Shibuya Garage). As motos foram apresentadas no dia da abertura do Salão e todas elas eram espetaculares. Mas o “remake” da Shibuya ganhou pelo trabalho, a originalidade e os milhares de votos dos fãs da oficina e os outros visitantes do stand da Triumph no Salão. Teydi define o seu trabalho como a “tropicalização da customização” e para isso ele adapta os estilos da Califórnia e da cidade de Tókio com “jeitinho brasileiro”, colocando nas motos seu DNA e a sua assinatura. Na Ichiban, Teydi e sua equipe, além de aplicar sua experiência e trabalho, tentaram adivinhar como poderia ser uma Bonneville do futuro e acho que, depois de ter sido apresentada há uns dias a nova linha Bonneville/ Trhuxton, eles não erraram muito sobre como será a Bonnie do futuro, a moto que o Kenji, o filho do Teydi, poderá comprar. Depois da desmontagem da moto, a parte traseira foi removida e foi adaptada uma nova balança feita na Shibuya Garage, e uma nova suspensão da

Öhlins, a escolhida foi a Mono-Shock com regulagem de pressão. Na frente também foi instalada uma nova suspensão Öhlins com sistema Up-side Down e um amortecedor de direção da marca da Suécia. A suspensão foi uma das modificações mais importantes feitas na Ichiban, assim como a rabeta, totalmente artesanal e equipada com um banco em Alcântara da Pedrinho Bancos. Nessa Bonneville, o primeiro que você vê é o tanque original, customizado pela equipe do Teydi, com tampa retrátil e uma cor verde fosco “Frozen” que também está presente no reduzido paralamas dianteiro. O motor foi pintado na cor preta e a borboleta de admissão na cor vermelha, lembrando assim das antigas Bonneville carburadas. O escapamento é da Vance&Hines e ganhou um coletor artesanal 2x1 coberto com um monte de metros de Thermo Tape. Outra coisa que chama muito a atenção são as rodas Enkey forjadas e os largos pneus Metzeler Racing T200 K3 Speed Series. Nos freios temos dois discos ventilados Enkey e pinças Brembo na frente. Mas, nesse brinquedo temos muitas peças feitas na Shibuya e muitas das marcas de renomada fama, como o painel Motogadge Germany Vintage. No entanto, nós, na ChopperON, queremos dar uma especial atenção ao farol da moto, original de uma Triumph Bonneville T100 do ano de 1977, um dos detalhes que fazem da Ichiban um “brinquedo” especial. Esse briquedo está à venda, sim. O preço? Qualquer coisa entre zero e infinito... Para você se informar, curta um hambúrguer e uma cerveja na oficina da Shibuya, a casa da grande família Deguchi. ChopperON

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IOM Classic TT Alguma coisa deve estar errada quando você já nem olha para uma Triton ou uma BSA Gold Star. No Brasil, se alguém achar uma dessas joias é como ganhar na Mega-Sena! É um espetáculo que deve ter todo o tempo do mundo, para, assim, apreciar todos os detalhes dessas Cafe Racers autênticas.

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Sob a sombra dos cl谩ssicos ChopperON

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e A Pedro Mordt

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como caminhar pela praia no verão, a primeira garota linda, faz você imaginar. A segunda garota pensar, mas na oitava ou nona moça linda é apenas “mais uma” que você nem olha... Estamos no seu habitat natural e essa moça está dentro do que é “esperado”. Isso é o que acontece na Ilha de Man, onde na metade do mês de agosto encontramos o habitat natural das motos clássicas na sua vertente mais “racer”. E a primeira “moça linda” que você acha, essa que faz você imaginar, você já acha antes de chegar na Ilha, no porto de Liverpool esperando ao Manannan, o ferry que vai nos levar até Douglas. É uma Triton ChopperON

autêntica, chassi featherbed wideline com motor Triumph T110 e um tanque supercromado, tão brilhante que você deve usar óculos de sol para ver o resto da moto. Essa moto se junta ao monte de diferentes motos que esperam para ir ao Segundo Festival of Motorcycling da Ilha de Man. Em agosto e há décadas sempre é comemorado o Manx GP, um Tourist Trophy menor no mesmo cenário racer mais potente do mundo. O piloto que corre no TT não pode participar no Manx GP e esse é o motivo pelo qual essa corrida é totalmente amadora, mas, mesmo assim, espetacular. No ano passado, frente ao fraco interesse do público no Manx GP,

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apesar dos muitos participantes da corrida, os organizadores das corridas de Man criaram mais um motivo para ir até lá. Inventaram a Classic TT, englobando assim as duas corridas, além de outros eventos motociclistas no “Festival of Motorcycling”. Um grande sucesso que faz do mês de agosto na Ilha de Man uma das datas que os doidos pelas duas rodas não podem perder. Ver, ouvir e cheirar as clássicas durante a corrida no Mountain Course é uma injeção de adrenalina de alta octanagem. Tanto faz se você já esteve uma, nenhuma, ou várias vezes na Ilha de Man. A sensação que você tem no seu estomago quando você sai do


Manannan e entra na Rua Promenade da cidade de Douglas é sempre a mesma. A história sempre deixa marca! Na cidade de Douglas, desde 1907, já estiveram as grandes figuras mais estelares do motociclismo de competição. You name it! É o verso do motociclismo de competição e a cada ano o cenário de intensas emoções. Nós fomos até lá na procura delas e, por isso fomos até o paddock que começa nas tribunas do Grand Stand e vira um mar de stands e barracas até o começo da cidade de Douglas. Esse paddock é assim, durante duas semanas, o coração “racer” da Ilha de Man, e nos dias de corrida ou treinamentos

“bombeia” um piloto a cada dez segundos para lutar na guerra da Mountain Course. A lista de pilotos inscritos entre as corridas da Classic TT, da Manx GP e as distintas voltas de exibição e tributo é incrível. Superam os 800!! E tem mais 200 na reserva!! Para poder contemplar todas as motos clássicas inscritas, você apenas deve acordar cedo e ir para a primeira linha, na frente do posto de verificações da corrida. Lá você pode ver muitas joias: uma Vincent com chassi Featherbed Wideline e ao lado a última cafe-racer britânica do século XXI, a Norton Domiracer. Tem muitas outras motos por todos os lugares. Na Ilha de Man

sempre tem miss, “no problem”. Do mesmo jeito que as motos, cada proprietário também tem seu próprio visual. Embora as roupas de cordura e as ajustadas camisetas comemorativas sejam o uniforme mais comum nos corpos moldados pela cerveja, o couro lustrado e as jaquetas tipo barbour com uma pátina normal do “fucking English weather” também são parte dos uniformes do evento. A maioria das pessoas está desejando contar histórias, você apenas deve perguntar e se interessar um pouco. Porém, tenho que dizer que é melhor nem olhar algumas pessoas, apenas pela sua segurança, kkkkk... Pode ser que sejam diretores numa creche na ci-

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dade de Yorkshire, mas é melhor ser precavido. Durante a corrida a gente procura mais emoções, deslocar-se até os diferentes pontos no interior do circuito é simples, você apenas precisa de um bom plano ou mesmo perguntar ao pessoal pelas melhores localizações. Num dia bom de corridas você tem tempo de curtir vários pontos diferentes e cada um deles tem a sua própria essência. A ondulada reta de Cronk-y- Voddy, os pontos mais altos da montanha de

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Snaefell ou o espetáculo assegurado na ponte Ballaugh. Foi nessa ponte onde a gente viu a volta de exibição no tributo ao grande Joey Dunlop e onde numerosos rivais da sua época e quase todas as motos que competiram junto a ele rodaram pela TT Course. Alguns pilotavam com calma, mas outros corriam contra o Capeta. Um deles era Graeme Crozby, da Nova Zelândia. Vê-lo voando em Ballaugh Bridge com a Suzuki XR69 fez a nossa viagem de milhares de

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quilômetros estar no lucro. E, sem dúvida alguma, a conexão mais forte na volta do tributo ao Joey Dunlop estava no seu sobrinho Michael Dunlop, que, vestindo um macacão de couro Furygan preto representava o seu pai, Robert Dunlop, sobre a sua Norton Rotary 588. A santíssima Trindade da dinastia Dunlop completa, dois tinham morrido e um estava vivo, muito vivo. Ele fez o show, marcou uma média de 109mph. Com saída em parado, você pode achar que é


pouca velocidade, mas 109 milhas são 175,42km/h. Amazing!! Achar uma máquina ou um protótipo clássico que não estivesse competindo em alguma das três categorias da Classic TT (500cc, 350cc e Fórmula 1 e 2, com 4 voltas por categoria) era uma tarefa impossível. Estavam todas e todas preparadas ao máximo; capazes, na teoria, de resistir os 240 km de corrida. Paton, MvAugusta, Manx, Norton, Ducati, Honda, Matchless, BSA Goldstar, Vincent, Aermacchi, Suzuki, Kawa,

AJS... Raridades que se você não é um “doutor” no mundo das clássicas, não pode chegar a apreciar. Nós não somos doutores, mas babamos do mesmo jeito. Além das motos, também estavam todos. Além da longa lista de ex-pilotos que participavam nas diferentes voltas de exibição estavam os grandes TT Riders que estão na ativa e que uma semana antes a gente viu correr na pista do Grande Prêmio do Ulster. Definitivamente, os pilotos mais completos de toda

a fauna racer. No verão, as ilhas viram moda e são o destino principal para muitos que decidem fugir da rotina. Mas, se o que realmente apaixona você são as motos, deve existir apenas uma ilha na sua lista. Uma ilha sem cocos, sem praias de areia fina, nem grandes hotéis ou baladas. Essa ilha tem apenas motos, corridas e o melhor ambiente motociclístico do mundo. Você não precisa de mais nada para voltar como a gente voltou, com um grande sorriso desenhado no rosto.

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UMA TRITON AUTÊNTICA, CHASSI FEATHERBED WIDELINE COM

TRIUMPH T110 E UM TANQUE SUPERCROMADO. MOTOR

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ACHAR UMA MÁQUINA OU UM PROTÓTIPO CLÁSSICO QUE NÃO ESTIVESSE COMPETINDO ERA UMA TAREFA IMPOSSÍVEL.

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O COURO LUSTRADO E AS JAQUETAS TIPO BARBOUR COM UMA PÁTINA NORMAL DO

“FUCKING ENGLISH WEATHER” TAMBÉM SÃO PARTE DOS UNIFORMES DO EVENTO.


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NUM DIA BOM DE CORRIDAS VOCÊ TEM TEMPO DE CURTIR VÁRIOS PONTOS DIFERENTES E CADA UM DELES TEM A SUA PRÓPRIA ESSÊNCIA.

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ESTAVAM TODAS E TODAS PREPARADAS AO Mテ々IMO; CAPAZES, NA TEORIA, DE RESISTIR OS 240 KM DE CORRIDA.

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DESLOCAR-SE ATÉ OS DIFERENTES PONTOS NO INTERIOR DO CIRCUITO É SIMPLES, VOCÊ PRECISA APENAS DE UM BOM PLANO OU MESMO PERGUNTAR AO PESSOAL PELAS MELHORES LOCALIZAÇÕES.

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GRAEME CROZBY, DA NOVA ZELÂNDIA. VÊ-LO VOANDO EM BALLAUGH BRIDGE COM A SUZUKI XR69 É UMA DAS COISAS QUE NUNCA VAMOS ESQUECER.


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TEM MUITAS OUTRAS MOTOS POR TODOS OS LUGARES. NA ILHA DE MAN SEMPRE TEM MISS, “NO PROBLEM”.


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Rota 61, Dia 5

Sweet fine Alabama ChopperON

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A frase que intitula a reportagem não está errada, não. A palavra “fine” é multa em inglês e eu ganhei uma assim que entramos no Estado de Alabama. A rota foi uma transição, sim, mas essa rota não

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Rota 61, Dia 5 e A Nacho Mahou A Dr. Infierno

A

ntes de partir, temos um briefing na garagem sobre as normas de segurança e outras muitas coisas. Depois da reunião, a gente fez uma sessão de fotos na beira do Mississipi ainda na cidade de Memphis. A saída demorou mais, porque o regulador de uma das motos quebrou. O grupo se dividiu: a maioria começa o caminho em direção a Tupelo, Mississipi e um ‘comando’ foi até uma oficina para solucionar a pequena avaria. Na cidade de Tupelo visitamos a casa donde nasceu Elvis Presley. É uma casa pequena e recolhida, um entorno no qual você vê a realidade da sua infância: os padres do

Rei, seu irmão gêmeo morto e outros muitos detalhes. Estamos na metade do caminho entre Memphis e nosso destino final no Alabama. Depois de almoçar rapidamente seguimos nossa rota num ritmo alegre. Durante o caminho, vou prestando atenção nas placas para tirar uma foto no começo do estado. Depois da foto e para alcançar ao grupo, que não parou dessa vez, abro gás ao máximo na Electra Glide Classic cedida pelos amigos da EagleRider. Pouco tempo depois, e com o punho direito apertando ao máximo o acelerador vi um policial subido numa ponte. Ele tem uma pistola radar. Tentei frear, mas passei rápido demais. Mais ou menos a 100

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milhas por hora (uns 160 km/h), quando o limite legal é de apenas 65 (105 km/h). Pensei: Merda! Pouco depois, quando já quase estava alcançando o grupo, uma viatura de polícia estava me seguindo. Entro no acostamento e começo a me lembrar os filmes e pensar: “Não deves descer da moto”. “Posso ser algemado e ir para delegacia, puta merda”. O agente Richards saiu da sua viatura. Estou cagado, apenas um pouco, kkkk... Ele pediu a minha carteira de motorista e falou para eu esperar. Minhas mãos ainda estão livres e começo fumar. “Uuuuufa ” suspiro. Aos poucos ele me pediu para escrever meu endereço e onde estava indo. Seu rosto não é agradável, mas eu estou bem


mais tranquilo. Estando no acostamento fui ultrapassado pela turma que ficou com a moto quebrada, com ela já consertada. Engraçado, vi como eles paravam a 700 metros mais para frente, junto com outros veículos com os mesmos problemas que eu tinha. Hoje tem caçada. Faço uma foto dele? Prefiro não brincar com a minha sorte, perguntei se eu poderia tirar uma foto dele e simplesmente respondeu: “Não”. “No problem, man” falei. As viaturas, depois das multas, foram embora buscando mais “bandidos”. Esse é o seu trampo. O grupo estava me esperando cinco milhas depois. Quando me perguntaram sobre minha experiência falei que eu estava contente, ele não era o policial do filme Motoqueiros Selvagens, nem tinha uma lagoa ocul-

ta por perto. Daí para frente o grupo foi devagar para cacete e eu tive tempo para achar a parte positiva da multa: Não ganhei pontos na minha carteira, não tive que pagar a multa na estrada (tinha prazo até o 17 de maio para pagar). Além disso, há muito tempo que sou um delinquente na estrada sem ter sido pego. É minha segunda multa por velocidade na vida. De manhã, estive rodando junto com um patrulheiro de trânsito do estado de Tennessee chamado Trip e a gente esteve falando um pouco sobre nossos empregos. Eu lhe falei sobre a Polícia no Brasil e na Espanha, duas polícias militares. O trânsito de caminhões é muito intenso na Highway 78 até chegar em Birmingham. É a maior cidade do Alabama, a mais importante do mundo

dos negócios no Sul dos EUA e nela está um importante circuito de velocidade: Barber Motorsports Park. Além do circuito, a cidade também tem um museu de motos muito interessante: O Barber Museum. O Estado do Alabama (limpador da espessura, na língua nativa) tem quase cinco milhões de habitantes. Seu ponto mais elevado é de 750 metros e 65% da sua superfície é floresta, embora a gente achou o percurso pela Highway 78 mais montanhoso e divertido do que no estado de Mississipi. Já em nosso hotel, acabamos uma rota demorada e um pouco chata de 400 quilômetros, lotada de incidentes e trânsito denso, mas a gente curtiu a cada giro das rodas. Bene actum est.

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ANTES DE PARTIR, TEMOS UM BRIEFING NA GARAGEM SOBRE AS NORMAS DE SEGURANÇA E OUTRAS MUITAS COISAS.

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Rota 61, Dia 5

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DE MANHÃ, ESTIVE RODANDO JUNTO COM UM PATRULHEIRO DE TRÂNSITO DO ESTADO DE

TENNESSEE, CHAMADO TRIP. A GENTE ESTEVE FALANDO UM POUCO SOBRE NOSSOS EMPREGOS.

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A GENTE FEZ UMA SESSテグ DE FOTOS NA BEIRA DO

MISSISSIPI AINDA NA CIDADE DE MEMPHIS.

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A SAÍDA DEMOROU MAIS, PORQUE O REGULADOR DE UMA DAS MOTOS QUEBROU.

O GRUPO SE DIVIDIU: A MAIORIA COMEÇA O CAMINHO EM DIREÇÃO A TUPELO.


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A CASA ONDE O REI NASCEU ESTÁ NA METADE DO CAMINHO

MEMPHIS E NOSSO DESTINO FINAL NO ALABAMA. ENTRE

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É UMA CASA PEQUENA E RECOLHIDA, UM ENTORNO NO QUAL VOCÊ VÊ A REALIDADE DA SUA INFÂNCIA.

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Rota 61, Dia 5

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PLACA COMEMORATIVA DA CASA ONDE NASCEU ELVIS AARON PRESLEY, NO DIA 8 DE JANEIRO DO ANO DE 1935. O PRIMEIRO LAR DO REI.

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Rota 61, Dia 5

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O GRUPO ESTAVA ME ESPERANDO CINCO MILHAS DEPOIS. QUANDO ME PERGUNTARAM SOBRE MINHA EXPERIÊNCIA FALEI QUE EU ESTAVA CONTENTE, ELE NÃO ERA O POLICIAL DO FILME MOTOQUEIROS SELVAGENS.

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BIRMINGHAM É A MAIOR CIDADE DO ALABAMA E A MAIS IMPORTANTE DO MUNDO DOS NEGÓCIOS NO

SUL DOS EUA.

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Oficina Controlando as Revoluções

Milhares de voltas É um fato evidente que para os proprietários de motos custom a capacidade de “exprimir” o motor constantemente para obter o máximo desempenho não é uma grande prioridade. Essa característica e o minimalismo típico dos veículos desse segmento fazem que muitos modelos não disponham de contagiros ou contador de RPM (revoluciones por minuto).

/ & Frank Burguera recisamos desse dado para curtir pilotando nossa moto? Realmente não é um fator imprescindível, já que o piloto pode se guiar pelas vibrações e o comportamento do motor, sentindo a união homem-máquina que diferencia às motocicletas dos outros veículos.

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FIGURA 1

Simplificando a informação Porém, se a intenção é a de fazer tudo mais simples e se aplicarmos a mesma lógica, o piloto também não precisa do velocímetro, podendo assim, sentir a pressão do ar sobre o corpo e adaptar a sua pilotagem às circunstancias e não aos limites estabelecidos. De fato, muitas motos de competição não dispõem de velocímetro, já que nas corridas é mais importante a velocidade na qual o motor está girando do que a velocidade linear do veículo (Figura 1). Conhecendo as RPM, sabemos quando é o momento ótimo para ChopperON

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FIGURA 2 trocar a marcha e assim não forçar o motor, melhoramos a eficiência no controle do acelerador e até poderemos detectar problemas ou erros prematuramente, como o desgaste dos discos de embreagem. Obviamente numa moto “de rua” precisamos (imperativamente) do FIGURA 3

FIGURA 4

FIGURA 5

marcador de velocidade. Mas e se a gente tivesse a chance de ter tudo no mesmo dispositivo? Opções Se finalmente tomamos a decisão e queremos agregar um contagiros em nossa moto teremos várias opções dependendo do ano e modelo da moto, dispositivos analógicos ou eletrônicos, universais ou específicos, e até poderemos ver a informação no celular (Figura 2). Dessa vez vamos instalar um contagiros integrado da Harley-Davidson (Figura 3) numa Road King por vários motivos: > Substitui diretamente o relógio original, conservando assim o visual clássico da moto. > Total compatibilidade com os sistemas eletrônicos originais, sem precisar cabos ou sensores extras. > Simplicidade e rapidez na instalação, é uma coisa que pode ser feita em casa sem usar ferramentas especiais. > Display totalmente versátil, podemos selecionar se queremos ver velocidade engrenada, a quantidade de combustível, a hora... E até podemos escolher diferentes cores para o relógio. Transvase de dados O primeiro que devemos fazer antes de desmontar o relógio original é anotar os quilômetros do veículo. Para fazer isso devemos apertar o botão reset (Figura 4) e anotar a cifra. Justo depois devemos localizar o conector de dados do veículo (consulte no seu manual de oficina onde está na sua moto), mediante

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Oficina Controlando as Revoluções FIGURA 6

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esse conector (Figura 5) obtemos acesso direto aos dados guardados na ECM ou central. Devemos introduzir no conector um extremo do cabo fornecido no novo kit (Figura 6) e o outro extremo deve ser ligado no novo relógio (Figura 7). Após uns segundos, automaticamente será transferido o contador total da memória da ECM ao novo dispositivo, e na sua tela poderemos ler “OK” quando esse processo terminar (Figura 8). Dessa ChopperON

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FIGURA 13

co e soltamos a placa de enfeito onde fica o relógio (Figura 10), assim vamos ter acesso à parte traseira do relógio (Figura 11). Pressionando suavemente sobre os grampos que o seguram poderemos tirar o anel de retenção (Figura 12) e assim o velho odômetro estará livre para ser substituído pelo novo, seguindo a Desmontagem e substituição Para continuar trabalhando te- ordem inversa das instruções de mos que tirar o fusível principal desmontagem. ou também chamado Maxi-Fusível (Figura 9) situado na lateral Configuração da tela Com o novo dispositivo no da moto. Depois tiramos o banforma, não perderemos o total de quilômetros acumulados, um dado muito importante, sobretudo por temas legais e práticos, pois assim temos controle das revisões de manutenção. Agora podemos jogar fora o cabo de dados e montar nosso novo relógio.

l ugar certo, apenas devemos conectar novamente o fusível principal e dar partida no motor para conferir se o ponteiro de nosso novo contagiros está trabalhando corretamente e se os quilômetros totais estão certos. Nesse ponto, só temos que selecionar entre as mais de 600 cores disponíveis para customizar a tela de visualização (Figura 13). Geralmente, escolher a combinação estética é a parte mais demorada no processo de montagem...

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