Sumário # 9 04 Opinião. 06 Capacetes, Livros. 08 Cheyenne Bike The Recidivist. 28 A moto do Bruno. 36 Crochet de Café Racer Obsession. 46 Daytona Beach Bike Week 2015.
e Tripulação e PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea Marinheiros de primeira viagem: Gerson Carvalho, Gustavo Faria, Marco Armazem, Fabiano Guma, Ferdi Cueto, Lebowski, Blindado, Frank Burguera, Cepas, Carlos Piqueras, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Pilar Gárgoles, David Vive-Harley, Cleiby Trevisan, Fabrizio Fasano, Igor Albuquerque. ARTE E CAPA: Hay Motivo
ChopperON
Inaguração da Barbearia Cavalera.
É uma publicação On Line
104 Substituição do motor de partida.
Nacho Mahou Comunicación Creativa
info@nachomahoucc.com
PUBLICIDADE E MARKETING Alberto Miranda: chopperonbrasil@gmail.com
i Bitácora i Nacho Mahou
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“Me mostre alguém com uma tatuagem e eu lhe mostrarei alguém com um passado interessante”. Jack London. ChopperON #80 mostra toda a sua pele.
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Cheyenne Bike é uma moto e uma tatuagem. Um grande exercício de criatividade e com um resultado contundente. Tinta e gasolina numa perfeita conjunção. Polônia, Alemanha e Holanda unidas num projeto.
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A Crochet de Café Racer Obsession é um exercício de mestiçagem, realizado pelo ousado Fede. Uma moto criada para percorrer as ruas de Madrid, os bares e os parques. Fotos de nosso grande amigo José Cepas_Mad.
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Daytona Beach Bike Week é um show comemorado a cada ano no litoral atlântico da Florida. A edição 2015 foi espetacular e é relatado em primeira pessoa pelo Víctor Muntané, da Eagle Rider.
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Bruno está com sorte, entrou na família Lucky Friends com uma 883 carburada da qual apenas sobrou o motor.
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Cavalera abre a segunda barbearia em São Paulo, nosso parceiro Cleiby fez umas fotos bacanas do evento no histórico bairro do Bixiga.
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Um cara que faz brinquedos para gente grande com sucata, Kustom Life com rolamentos e tinta automotiva.
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Frank Burguera trabalha duro para que a gente compreenda uma operação que parece difícil, mas depois das suas sábias palavras, é possível: substituição do motor de partida.
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As -poucas- chuvas vão embora logo, chega o outono, para muitos é tempo de rodar e rodar bem. Outros não deixaram de rodar durante as chuvas. Os que não pararam foram corajosos e eles têm muitas histórias para contar aos “coxinhas” que apenas sacam a moto para ir até a padaria. Vamos rodar, caralho, que a vida são apenas dois dias!
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Editorial · cartas s… CapacetNaechso Mahoeu © luva meus pacete que salvou ca um do ro nt de naesde que estou , meu rosto e esse es nt de o ei us s nto mundo das moto e minha mulher ta qu z ri s ma gu al erto capacete. Apenas a. Um capacete ab ma st go ga a nh mi e segurança nu vezes, dentro de a moto não oferec nh mi gem, i te lo pi m, rage les queda na gara na mp si sé no , je nda na rua ou sem capacete. Ho pacetes menos ai ca ers mo te I, XX culo a. Um capacete ab ad tr es m co , is agem confortáve muito erece, sim, uma im of to ois m be cair, grande qualidade, na, mas se você ca ba o e, , os al lh lados, sem baru será que seu visu , ra ca a it mu m co bacana? mais importante, s con- vai ficar nó s endo To a. nç ra segu a coisa que não tr Ou de mo os , cihecemos as marcas é por que o moto o nd te ca O . os Deve los e até os preç ta não usa luvas. is cl em to en im st vo pelo pacete é um inve r pelo mesmo moti camise o mp te o sm me odeiam a segurança e, ao egada que alguns ch a m Co monto . ca ti té em es a, sentir. Eu não nh si de an gr a e cete da customização nha moto sem capa mi na ão aç iz al on seguoferta em pers m luvas, não sei se e os am ar eg vas, de produtos, ch meu guidão sem lu r ra aqu m te o s vão capacetes que nã i que minhas luva se e gu se m ne se eu lidade nenhuma, eger minhas mãos ot pr de s ço da pe rança. Pequenos com um cair... lavras plástico e isopor ótimo, vido que minhas pa Du co ti capaacabamento esté m você comprar um ça fa RO ET IM do luque levam o selo “de verdade”, usar a, te ce fa o ou or usar camisinh porque o vended reais vas ou até 15 os saber u go pa te an bric fico contente por s ma o nã e o, iv vras que custa o ades com as minhas pala e qu eer of e qu sua pela segurança pensou um pouco na cê vo m se o, tr re ame cem. Capacetes rança, embora você pegu se eap o, st ro sua cabeça um proteção para o na mel- levar na , ou nas os ul óc s un nas de isopor pintado ço da lbo a um s, e, as hor das situaçõe s que você curt re co o os ri cu is uma ha colorida. O ma prestes a levar os mã r po ro ca m proé que muitos paga ada, ou seu pinto dr pe r be sa m se esses capacetes uma doença. ante, ou curando ic br fa o e br so nada pacete anaté compram um ca ficaram no e tigo, desses qu de anos e s porão por dezena achante ce usam esse capa ta citado us es ra está aber do bacana ter “r Nossa Cartei m se ”, ra ia pa ór as cartas uma peça da hist ra receber su pa um é co ti ás vão ter pensar que o pl o e sempre çã . da de re da a li va produto que tem seleção das beijei o sposta. Uma já re eu l, oa ss Pe rtantes te bom, inais ou impo ce pa ig ca or um is m ma co chão
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serão public
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adas.
Café Racer Honda CB
300R
Olá ChopperON!!! Meu nome é Maijel e sou o dono da Maijel Custom, uma pequeña oficina de customização. Há um cer ano fiz uma café ra , 0R 30 CB a com uma Hond lo de escolhi este mo rico por ser monocilínd o (assim como o velh afe “C de modelo inglês um r Racer”) e por se esso modelo de fácil ac às peças, de valor ser acessível que pode o. an usado no cotidi ente Customizei praticam ela inteira. liga -Troquei rodas de s; por rodas raiada ue em -Fabriquei um tanq las; alumínio modelo at nco; ba e ra -Fiz trasei va; no -Parte elétrica
-Troquei bomba de a combustível por um mais forte, filtro de ar esportivo e de saída livre, troca ve ti ob relação, assim, um final melhor; o, Gostei do resultad u pois ficou do me agrado, mas tenho nte, outro projeto em me tá à es a el sendo assim, venda.
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Tabela Capacetes · Livros
Casco jet Moto Guzzi
Moto Guzzi (Grupo Piaggio) lança uma nova linha de acessórios para a temporada 2015 na Europa, entre os quais são destacados os novos capacetes tipo Jet, fabricados na Itália com duas configurações diferentes. Realizados em fibra de vidro e com viseira escura curta.
Livros
Soldados em motocicleta Dois livros, um guia de motos militares até a Segunda Guerra Mundial, seleção das mais destacadas, informação técnica e uma breve história sobre os corpos que trabalharam. Tudo sobre a sua participação e o papel nos tempos da guerra. Um apaixonante percurso pelos conflitos bélicos do século XX com as duas rodas como principal protagonista.
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Cheyenne Bike The Recidivist
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Tinta subcutânea e duas rodas Game Over Cycles (Polônia) criou essa surpreendente bobber chamada Cheyenne Bike, The Recidivist. Ela não foi apresentada num bike show ou numa fera, mas sim numa convenção de tatuagens. Concretamente na 10ª edição da Convenção de Tatuagens Internacional de Londres, uma das mais importantes do mundo. ChopperON · 9
Cheyenne Bike The Recidivist e Nacho Mahou ATomasz Pulsakowski
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a redação da ChopperON Magazine chega outra surpresa agradável pelas das redes sociais. Neste caso, é uma mensagem da Polônia. Trata-se de uma Harley-Davidson Softail que não da para conhecer, tem um tratamento inédito, a tinta subcutânea como decoração. Uma moto tatuada! O responsável desta obra é o construtor Game Over Cycles
junto ao Cheyenne Professional Tattoo Equipment (Alemanha) e a Zodiac Performance Products for Harley-Davidson (Holanda). A moto foi coberta de couro, similar à pele humana e, posteriormente, foi tatuada com motivos clássicos da cultura custom. Mas o trabalho não terminou aí. O chassi, que possui todos os componentes da bobber, foi convenientemente modificado, assim como o basculante, de estilo softail. A suspensão dianteira pro-
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põe uma homenagem à máquina de tatuagem, a de bobina tradicional, imitando o suporte superior dessa máquina. O steampunk pode ser apreciado em vários elementos da Cheyenne Bike, que também poderiam estar numa máquina de vapor dos primeiros anos do século XX e, agora, estão numa moto atual. Isso se deve ao fato do movimento retrofuturista estar vivo, mais ainda no mundo das motos. Cobre, bronze, aço
furado, rebites, suportes de couro estão nesta moto do começo ao fim. Abraçando o coração do motor tem uns canos tortos, que além de lubrificar, decoram ao mesmo tempo. A alavanca de câmbio aparece do lado esquerdo
do tanque, rememorando a sua origem de tinta e pele. As lanternas traseiras estão num suporte que tem a mesma silueta que uma soqueira. Para os que achavam que os enfeites eram poucos, até os pneus
foram tatuados com desenhos clássicos e com naipes de baralho nos quatro extremos da característica faixa branca. Então, se o espaço para você ter mais “desenhos” acabar na sua pele, fica a dica, tatue a sua moto!
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Cheyenne Bike The Recidivist
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PEÇAS BY THE GAME OVER CYCLE - Chassi feito pela C-bars (a partir do chassi H-D Softail) - Basculante traseiro by C-bars - Suspensão dianteira e amortecedores - Comando - Bomba de freio - Controles de pés - Paralamas traseiro - Tanque de combustível - Banco - Cabeçotes do motor - Filtro de ar - Luzes dianteira e traseira
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Cheyenne Bike The Recidivist
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Cheyenne Bike The Recidivist
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A MOTO NO ELEVADOR, USANDO A MÁQUINA DE TATUAGEM NO LUGAR DA MATRACA OU AS CHAVES FIXAS.
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Cheyenne Bike The Recidivist
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SERÁ QUE COBRAM AS HORAS DE OFICINA COMO HORAS DE TATUAGEM? MUITO TEMPO INVESTIDO NESTA BOBBER.
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Cheyenne Bike The Recidivist
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A MOTO ESTÁ COMPLETAMENTE COBERTA DE COURO SIMILAR À PELE HUMANA.
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Cheyenne Bike The Recidivist
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ATÉ A TAMPA DA PRIMARIA DISPÕE DE LUGAR PARA A ABUNDANTE DECORAÇÃO.
CAVEIRA-PILOTO.
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Cheyenne Bike The Recidivist
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O MELHOR JEITO DE VER UMA MOTO É RODANDO. A MOTO TATUADA TEM APRUMO E MUITA PERSONALIDADE.
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Cheyenne Bike The Recidivist
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O PNEU DIANTEIRO, GROSSO, APORTA UM VISUAL BRUTO, COMO O BRAÇO DECORADO DE UM MARINHEIRO EXPERIENTE.
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A moto do Bruno
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Uma silueta estilizada Pegar uma 883 carburada e fazer dela uma moto bacana é simples, mas fazer dela uma obra de arte é foda!!
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A moto do Bruno
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e A Alberto Miranda A Fabrizio Fasano
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ossos amigos da Lucky Friends compraram uma das últimas 883 carburadas que foram vendidas no Brasil, levaram a moto para sua oficina e fizeram o que qualquer um faria (com tempo, dinheiro e bom gosto), uma moto única. A moto é preta, sim, preta com um grande detalhe vermelho, o tanque. Um tanque pequeno que faz à moto ter uma silueta estilizada. O garfo e o guidão também receberam a tinta preta, mas se você ficar perto deles, você poderá ver alguns detalhes dourados que rompem a monotonia da cor negra. As cromagens ficaram apenas nas molas do garfo springer e no farol original H-D. É uma moto simples, sem ABS, sem módulo de injeção, apenas duas rodas, um chassi, um tanque, um motor e um guidão. Da moto original temos apenas o motor 883, sem o kit 1200, um simples chassi e um banco de lata, uma moto feita para homens! O trabalho na parte ciclo é sempre importante na oficina privada de Sorocaba, esse é o motivo pelo qual foi colocado um sistema de freios e controles importados da Jaybrakes, o dianteiro é até que normal, mas na roda traseira foi instalado o sistema Tranzbrake que incorpora o freio e a coroa de transmissão. Além do garfo springer e duas pequenas molas
no banco, a moto não tem suspensão, uma moto “rabo duro” autêntica, uma moto que com certeza fará o Bruno, o sortudo proprietário, o cara mais feliz do mundo. A ChopperON está de sorte, porque pode publicar umas fotos feitas pelo magnífico fotógrafo Fabrizio Fasano da nova moto da Lucky Friends com o dono e “El Patrón” curtindo as motos numa estrada perto de Sorocaba, justo segundos antes do dilúvio começar... Obrigado irmãos da Lucky Friends e Bruno: You´re so lucky, man!Além da oficina, a Célio Motorcycles é revendedora das marcas americanas mais conceituadas, como Vance & Hines, Python, Drag Specialties, Kuryakyn e Biltwell, além das peças originais da Harley (tudo disponível na loja virtual). Em 2013, Célio abriu a America Motorcycles. Uma loja de venda de motos Harley Davidson e outras motos premium, que conta com uma equipe especializada para garantir a compra da moto de seus sonhos. Todas as motos a venda são revisadas e contam com o apoio e garantia da oficina Célio Motorcycles. Célio Dobrucki realiza seus trabalhos (seja quais forem) com muita paixão e dedicação. Além disso, tem como principal preocupação a qualidade do produto e do serviço oferecido, para ter a máxima satisfação do cliente.
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Crochet de Café Racer Obsession
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Apocalíptica e integrada Com uma frase de um livro de Umberto Eco, intitulamos essa Café Racer de um dos mais tradicionais construtores da Espanha, CRO.
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Crochet de Café Racer Obsession e Nacho Mahou AJosé Cepas_Mad
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ós passamos muitas horas perto do Fede e o seu entorno. CRO são umas siglas consideradas clássicas no panorama café racer em Madrid e na España. Café Racer Obsession é muito mais do que uma oficina de construção de motos. É uma filosofia de vida, uma forma de entender “tudo isso”. O primeiro em agir sempre ganha e, desse jeito nasceu a CRO do Fede. Mas não são apenas motos, porque, realmente, CRO é mais uma “coleção” de pessoas do que “máquinas de café com rodas”. Ele abriu a mente, as portas e as possibilidades para muitos motociclistas. Da mistura, a gente consegue o melhor molho e o trabalho “mestiço” tem seus riscos e suas recompensas. Não tem jeito de negar isso. Crochet, a nova obra da CRO, é uma boa amostra, apenas devemos contemplá-la. “Uma Café Racer feita com um estilo retro futurista, com um visual apocalíptico”, assim é definida pelo Fede. O seu entorno é urbano, sobretudo por dois motivos: uma direção simples e ágil; e pelo consumo ridículo do seu motor. O desenho da Crochet desafia a polêmica. A moto tem una base da Honda CB 250 do ano 94, com o chassi modificado y com um filtro de potência K&N e um carburador Mikuni como modificações para ganhar um pouco de alegria no motor. Na parte dianteira, a roda é uma roda esportiva de cor amarela viva... ¿ou canalha? O paralamas dianteiro é da mesma moto de Noale. O conjunto de rodas são pneus Metzeler, o Roadtec 110/70 17 na frente e, na traseira o pneu Lasertec 130/90 15. Na traseira, temos uma roda lenticular com freio a tambor que trabalha de um jeito ótimo. O tanque de gasolina é de uma Honda CB 350 (1971), decorado com linhas irregulares e com o logo em 3D da CRO, feito por Álvaro Abad. Os outros detalhes de acabamento (rabeta, espelhos, setas...) são coisas da Café Racer Obsession, onde os menores detalhes são cuidados ao máximo.
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Daytona Beach Bike Week 2015
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Ruas de fogo e cromo
O evento Daytona Bike Week teve mais de 500.000 motociclistas durante os 10 dias de shows, corridas, festas e um espetacular ambiente na rua.
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Daytona Beach Bike Week 2015 e Víctor Muntané AÁlvaro Muntané
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turgis Motorcycle Rally e Daytona Bike Week são os dois eventos para motociclistas mais populares dos Estados Unidos. Tudo começou no dia 24 de janeiro do ano 1937 quando foi organizada a Daytona 200, uma corrida de cinco quilômetros que tinha um percurso pela praia e, também, pelo pavimento. O Californiano Ed Kretz ganhou a primeira corrida com uma Indian. Durante a Guerra Mundial a corrida não foi comemorada, mas quando a corrida voltou, voltou com força e com 176 inscritos. Atualmente a Bike week virou uma festa de 10 dias com shows e eventos motociclistas com um ambiente único. A 74ª edição foi mais uma vez um recorde de visitantes. A música estava presente o dia todo nas ruas principais. Bandas em um monte de cenários e até sacadas, escritório que viraram bares. Postos de comidas em todo lugar com muita fumaça das churrasqueiras, que ao mesmo tempo, misturam os cheiros com os das coxas de peru ou até uma típica paella espanhola em versão americana. Tudo isso, junto com milhares de barracas, lojas e trailers que oferecem vários produtos, fazem da Daytona Week uma reunião que não pode ser comparada com nenhuma. A área de influência da Bike Week chega a ser superior a 60 milhas. Existem grandes festas organizadas pelo mais importante patrocinador, Harley-Davidson, em lojas que superam a distância de 50 milhas. Depois da H-D está Budweiser, organizando mais de dez eventos impor-
tantes. A cerveja e as motos são o mais importante durante o evento. Todo dia tem shows de rock e você tem muitas opções para curtir a festa o dia inteiro. O centro da festa é sempre a Main Street, onde o pessoal se senta com uma cerveja na mão nos improvisados bares, observa a rua e milhares de motos barulhentas. A música das bandas se mistura com o bronco dos motores. Tudo chega até o coração do motociclista, que vibra com a emoção de estar vivendo este grande evento junto aos colegas do asfalto. São os “bikers” que sempre cumprimentam em todas as estradas do mundo; os motociclistas são os protagonistas principais deste grande show que é a Bike Week. Lá todos são apaixonados pelas motos e gostam de mostrar as suas transformações, todas muito atrevidas. As roupas de couro preto são as mais usadas. As tatuagens são como medalhas, e a vontade de curtir sem brigas é a ideia principal. Como você pode imaginar, tudo isso movimenta grandes quantidades de dinheiro. Uma das lojas da Indian em Daytona Beach, uma grande marca que vai bem atrás da Harley, tinha vendido 150 motos durante a semana, sim, 150 motos, e não estamos falando de camisetas. Todos os espaços viram estacionamentos, embora sejam pequenos, barracas com comida ou lojas de qualquer produto que você puder imaginar. Como curiosidade, alguns estacionamentos são de grupos católicos, e até abençoam a sua moto. Tudo é possível nos Estados Unidos da América, mas na Daytona Bike Week também.
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Barbearia Cavalera
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A segunda unidade da Barbearia Cavalera está numa casa centenária, no bairro do Bixiga, lá você vai aprender história e a fazer sua barba...
arruma sua barba
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e Alberto Miranda A Cleiby Trevisan
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a esquina das ruas 13 de Maio e Conselheiro Carrão, no coração do tradicional bairro paulistano do Bixiga, ergue-se um casarão com dois andares de fachada imponente, pé direito alto e grandes janelas por toda extensão. Datada do início do século XX, a construção está, agora, como quando fora recém-construída para servir de residência a uma família. Hoje, um século mais tarde, e com seu devido tombamento pelo patrimônio histórico, o sobrado foi o escolhido para ser a segunda unidade da Barbearia Cavalera, projeto dos parceiros e amigos, Alberto Hiar, diretor criativo da Cavalera, e Marinho, exbaixista da banda Pavilhão 9 e atual responsável pelo projeto e da concepção do ambiente aos serviços. “Nós nos conhecemos desde 1990. Em 2013, inauguramos a Barbearia Cavalera, dentro da flagship da Rua Oscar Freire, com duas cadeiras, e hoje, esse número dobrou, assim como a procura dos clientes”, destaca Alberto. “O projeto deu tão certo que agora teremos a nova unidade em um espaço único e dedicado ao ofício que, no meu ponto de vista, não se trata apenas de um serviço, mas de uma
arte”, complementa Marinho. Devoto de Nossa Senhora de Guadalupe, Marinho fez questão de manter a imagem da santa próxima à entrada para dar boas-vindas à clientela. Exercendo a profissão há três anos, ele costuma fazer uma espécie de imersão com os novos barbeiros contratados por cerca de dois meses, tempo necessário para ensinar o conceito old-school de como atender, de como se portar, de cortes de cabelo e barba, com direito a toalha e espuma de barbear aquecidas. O prédio histórico no Bixiga ganhou recuperação total da fachada e pequenas restaurações internas que mantiveram intactos os detalhes de seu projeto original. O novo espaço da Barbearia Cavalera ganha referências latinomexicanas em sua decoração e ar californiano dos anos 1940 e 1950, sob forte influência da cultura lowrider, aquela dos famosos carros com o sistema de suspensão modificado que se tornou um estilo de vida para muitas tribos espalhadas pelo mundo. E se a atmosfera retrô impera por todos ambientes, o mobiliário não foge à regra e apresenta, por exemplo, armários do início do século XX que compõem perfeitamente o espaço explorado pelos tons de terra-cota, ocre e
marrom. Mesmo a parte nova da mobília, criada com exclusividade para o espaço, foi cuidadosamente pensada para reproduzir um antigo barber shop californiano. O espaço térreo abrigará quatro estações de barbearia, além de um longo bar e uma pop-up store da Cavalera, voltada ao público masculino, dedicada a peças com especial curadoria de Alberto. Já o segundo andar, acessado por uma imponente escada de madeira original da época da construção, ficará reservado a um espaço multicultural destinado a ocasiões e acontecimentos especiais. A festa oficial de inauguração aconteceu no dia 24 de fevereiro e contou com um monte de convidados e uma exposição de fotos inéditas de Victor Collor, intitulada “Gujarat”, com registros da última viagem pelo interior da Índia, ao lado da mãe, Thereza, idealizadora do roteiro. As fotos registram as expressões, barbas e bigodes, dos homens da comunidade Ribaru. A título de curiosidade, Gujarat é o nome do estado onde estão as comunidades Ribaru, povos que, segundo os hindus, foram colocados no mundo pelo deus Sheeva para cuidar do gado e dos camelos de Arvati, deusa do amor e da fertilidade...
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Oficina substituição do motor de partida
Partida com força!
nual de oficina e ter um pouco de Neste artigo vamos eA Frank Burguera mbora no primeiro momento paciência. realizar passo por ache que é uma opepasso a substituição raçãoa gente complexa, especialmente, A ESCOLHA DE UM BOM do motor de partida porque devemos abrir o cárter da CANDIDATO. de uma Harley. transmissão primária, vamos ver Quando você tiver conferido que
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que é possível realizar essa ope- o motor de partida da máquina deração com ferramentas manuais finitivamente chegou ao final da sua “normais” e apenas deve- vida útil e decidir substituí-lo, você mos seguir o ma- tem duas opções, utilizar a peça original ou praticamente pelo mesmo preço melhorar um pouco esse componente. Se, por exemplo, nosso modelo dispõe do típico motor original de 1.2 kW, poderemos
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buscar na indústria aftermarket e qualquer conserto é ter toda a fe- de óleo. Nos outros modelos apeachar um ótimo substituto de 1.4 rramenta e as peças necessárias nas devemos retirar o escapamenkW (Figura 1), com mais potência para finalizar o trabalho; então, to para acessar o motor de partida. e facilidade de partida por um cus- primeiramente devemos ler e com- Como a segurança sempre vem to econômico similar. É importan- preender o procedimento no ma- primeiro, vamos começar desligante saber que se vamos utilizar um nual de oficina e depois verificar do os polos da bateria para evitar motor de partida mais potente nem que temos todas as juntas, óleos e problemas. Na moto de nossa resempre é preciso instalar uma bate- ferramentas necessárias para evitar portagem, além de desligar os poria de maior capacidade, mas o que é surpresas. los, devemos extrair a bateria da obrigatório é que a bateria esteja em moto, porque está no interior do um estado ótimo, do assim como os OBTENDO ACESSO motor de partida (Figura 2). cabos da bateria. A gente escolheu como exemplo Antes de tirar o tanque de óleo um modelo Softail TwinCam, por- vamos drená-lo, tirando o parafuPREPARANDO A que é um dos mais complexos de so para a saída do óleo (Figura 3) OPERAÇÃO realizar, já que para essa operação e separaremos os embelezadores Uma das chaves do sucesso em é necessária a extração do tanque dos manguitos puxando deles. A seguir desligaremos as linhas de óleo, pressionando levemente nos FIGURA 4 “clips” que os seguram e puxando suavemente para fora (importante marcar ou lembrar onde está cada conexão para voltar a montar tudo corretamente) (Figura 4). Depois vamos tirar o plástico protetor que está atrás do paralamas e desparafusar os dois parafusos que seguram o tanque de óleo por atrás (Figura 5). Agora apenas resta soltar o suporte dianteiro (Figura 6) e poderemos extrair o tanque (Figura 7). ChopperON · 105
Oficina substituição do motor de partida TRABALHANDO NA PRIMÁRIA Continuamos o processo drenando o cárter da transmissão primária com a retirada do parafuso inferior de tampa da embreagem. Tiraremos a tampa da primária afrouxando os parafusos, deixando à vista o pinhão de partida (Figura 8). Esse pinhão é segurado ao motor de partida por um pequeno e cumprido parafuso bloqueado por uma presilha que dobraremos para poder tirá-lo. Quando o pinhão estiver solto (Figura 9) poderemos desligar o cabo da bateria (Figura 10), afrouxar os 2 parafusos que seguram o motor de partida pela traseira (Figura 11) e retirá-lo da moto. Antes de montar o novo motor no seu lugar, devemos limpar a ferrugem de toda a zona de contato com a parte traseira do cárter primário. É fundamental para seu bom funcionamento,
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porque esta união serve de “terra” do motor de partida (Figura 12). MONTAGEM E TESTE Realizaremos a montagem na ordem inversa da extração, prestando atenção aos torques de aperto e sem esquecer-se de repor os óleos correspondentes. Após conferir que não tem vazamento e que tudo está no seu lugar, apenas devemos apertar o botão de partida e curtir a “mágica” da eletricidade.
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