Arquitectura e Design contemporâneo | #00 Março 2013 | 5 euros
ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA
Casa em La Romana Volumetria Curvilínea ARQUITETURA DE INTERIORES
Suana Camelo A Metamorfose do Espaço GRANDES PROJETOS
Rem Koolhaas A Beleza no Caos TURISMO E HOSPITALIDADE
Karon Beach Phuket Perto do Paraíso
ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA
CASA EM LA ROMANA VOLUMETRIA CURVILÍNEA É nas paisagens bamboleantes da República Dominicana, país onde colinas verdes e luxuriantes e praias brancas, repletas de palmeiras, convivem ao som ondulante do merengue, na privilegiada província de La Romana, no sofisticado Casa de Campo, resort à beira-mar assentado, que se ergue, em contornos sinuosos e dinâmicos, a Casa em La Romana, projecto de autoria da A-cero, estúdio de arquitectura fundado por Joaquín Torres e Rafael Llamazares.
O benigno clima aqui vivido todo o ano e os 7000 m2 de área do terreno determinaram o projecto da moradia unifamiliar, cujos traços e volumetrias se estendem num único piso, num alongamento da superfície azul do mar, seu vizinho muito próximo. Composta por dois corpos separados, encimados por dramáticos volumes curvilíneos, a Casa em La Romana está completamente revestida de Coralina, calcário natural da região, com os seus tons brancos e beges a contribuírem para a sua luminosidade, num diálogo harmonioso com o local e numa referência à atmosfera marinha (a coralina surge da compressão de corais fossilizados). A partir do acesso principal, a Casa parece esconder-se num conjunto de paredes curvas e esculpidas. No centro, uma grande porta dupla de madeira
permite a entrada na habitação, num convite à apreciação da suave brisa marítima que, graças a um sistema de ventilação cruzada, se faz sentir em toda a moradia. No interior, igualmente com assinatura da A-cero, a amplitude dos espaços acolhe uma simplicidade decorativa, com os móveis de matizes claros a reflectirem a claridade da Coralina, material escolhido também para revestir a parte interna da Casa. Janelas rasgadas na pedra precipitam as vistas para o exterior, alcançando-se assim uma continuidade visual das áreas de fora e de dentro. Nos jardins que envolvem a habitação, o atelier A-cero criou superfícies de características indígenas, com áreas de relvado, seixos e rochas e com espécies vegetais autóctones.
A Casa parece esconder-se num conjunto de paredes curvas e esculpidas. No centro, uma grande porta dupla de madeira permite a entrada na habitação, num convite à apreciação da suave brisa marítima.
Apesar de o projecto incluir uma praia privada e um cais de embarque, uma das personagens principais da Casa em La Romana é a grande piscina, com predominância de formas sinuosas e na qual o oceano parece fundir-se. Fixada num terreno que a acolheu como familiar, a Casa em La Romana inscreve-se, empática, na paisagem, como uma peça arquitectónica ao sabor da dança do vento nas folhas das palmeiras, do bamboleio dos aromas e dos sons, da cadência das ondas do Mar das Caraíbas. O texto está duplicado a partir daqui para
acertar o numero de carateres necessários. O benigno clima aqui vivido todo o ano e os 7000 m2 de área do terreno determinaram o projecto da moradia unifamiliar, cujos traços e volumetrias se estendem num único piso, num alongamento da superfície azul do mar, seu vizinho muito próximo. Composta por dois corpos separados, encimados por dramáticos volumes curvilíneos, a Casa em La Romana está completamente revestida de Coralina, calcário natural da região, com os seus tons brancos e beges a contribuírem para a sua luminosidade, num diálogo harmonioso
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com o local e numa referência à atmosfera marinha (a coralina surge da compressão de corais fossilizados). A partir do acesso principal, a Casa parece esconder-se num conjunto de paredes curvas e esculpidas. No centro, uma grande porta dupla de madeira permite a entrada na habitação, num convite à apreciação da suave brisa marítima que, graças a um sistema de ventilação cruzada, se faz sentir em toda a moradia. No interior, igualmente com assinatura da A-cero, a amplitude dos espaços acolhe uma simplicidade decorativa, com os móveis de matizes claros a reflectirem a claridade da Coralina, material escolhido também para revestir a parte interna da Casa. Janelas rasgadas na pedra precipitam as vistas para o exterior, alcançando-se assim uma continuidade visual das áreas de fora e de dentro. Nos jardins que envolvem a habitação, o atelier A-cero criou superfícies de características indígenas, com áreas de relvado, seixos e rochas e com espécies vegetais autóctones. Apesar de o projecto incluir uma praia privada e um cais de embarque, uma das personagens principais da Casa em La Romana é a grande piscina, com predominância de formas sinuosas e na qual o oceano parece fundir-se. Fixada num terreno que a acolheu como familiar, a Casa em La Romana inscreve-se, empática, na paisagem, como uma peça arquitectónica ao sabor da dança do vento nas folhas das palmeiras, do bamboleio dos aromas e dos sons, da cadência das ondas do Mar das Caraíbas. 4.500 c.
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