Ter sabor é fundamental. Mas é ainda melhor se vier com muita saúde C A RT I L H A
AZEITE. UM ALIMENTO QUE FAZ BEM À SAÚDE HÁ MAIS DE 5 MIL ANOS.
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ipócrates, o pai da Medicina, já considerava o azeite de oliva não só alimento, mas um poderoso remédio. Tempos depois, na Roma antiga, o azeite de oliva integrava os rituais de saúde e beleza durante os banhos. Hoje, o azeite de oliva é a base da cozinha na região do Mediterrâneo, sendo utilizado para temperar e também no preparo de toda refeição. Cada vez mais a ciência comprova os benefícios do “ouro liquido” e essa cartilha vai mostras como consumir azeite da uma forma correta pode trazer grandes benefícios à saúde.
AS PROPRIEDADES E BENEFÍCIOS
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m primeiro lugar o azeite de oliva extra virgem, é um alimento natural. É um suco de fruta puro, que não recebe nenhum produto químico ou qualquer aditivo ou mistura em sua composição. AAlém disso esta na relação dos alimentos funcionais, pois alimenta, faz bem à saúde e não possui nenhuma conta indicação se consumido na quantidades ideais. Uma gordura saudável. É assim que o azeite extra virgem é classificado dentro da Ciência da Nutrição, por ser um alimento fonte de gordura monoinsaturada, cuja ação promove o aumento do colesterol bom (HDL) e diminuição do colesterol ruim (LDL), prevenindo assim as doenças do coração e do aparelho circulatório. Apesar de ser uma gordura, o azeite não acumula nas artérias e auxilia a dissolver outras gorduras. E tem mais, o azeite extra virgem possui grande quantidade de polifenóis, que auxiliam na redução da formação de radicais livres atuando assim na prevenção das doenças degenerativas (ex: câncer). O azeite extra virgem é ainda uma boa fonte de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), as quais são essenciais para o bom funcionamento de diversos órgãos no organismo.
é extensa a literatura médica, que associa o consumo de azeite aos seguintes benefícios: APARELHO CIRCULATÓRIO Diminui os riscos de Doenças Cardiovasculares, pois provoca a desobstrução das artérias, ajudando a saúde do coração; Reduz o mau colesterol. APARELHO DIGESTIVO Melhora o funcionamento do estômago e do pâncreas, do sistema hepato-biliar e dos intestinos. Facilita a digestão, evitando a gastrite. PELE Produz efeito protetor e tônico da epiderme; Melhora a elasticidade dos tecidos, principalmente com o aumento da idade. SISTEMA ENDÓCRINO Acelera as funções metabólicas; Ajuda na prevenção e controle da diabetes. SISTEMA ÓSSEO Estimula o crescimento e favorece a absorção do cálcio, evitando a osteoporose. SAÚDE GERAL Melhora as respostas imunológicas. Aumenta a resistência do organismo ao ataque de vírus e de bactérias. Aumentando a expectativa de vida e uma velhice mais saudável. Protege contra o declínio das funções cognitivas relativas à idade e à doença de Alzheimer. Recomendando na prevenção e recuperação do câncer (mama, próstata, trato digestivo).
DIETA MEDITERRÂNEA E ALGUNS ESTUDOS RELACIONADOS À SAUDABILIDADE DO AZEITE
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urante 1950 e 1960, Dr. Ancel Keysm um pesquisador americano, realizou um grande estudo clínico sobre a influência do colesterol sobre as doenças do coração em populações com dietas alimentares distintas, o “Estudo das Sete Nações”, que incluíam EUA, Finlândia, Holanda, Itália, Grécia, Japão e a ex-Iugoslavia. Neste estudo, que relacionou hábitos alimentares com doenças cardiovasculares, os pesquisadores perceberam que os povos do Mediterrâneo, que assumiam a chamada dieta mediterrânea, que tem o azeite como o tipo de gordura consumida apresentava menor tendência de evolução de doenças cardiovasculares e viviam mais tempo.
Ficou comprovado que as populações com dieta pobre em gordura saturada (proveniente de alimentos de origem animal, como carnes, embutidos, queijo e manteiga) apresentavam níveis mais baixos de colesterol e uma ocorrência menor de doenças do coração. Em 1993, um trabalho conjunto da Oldways Preservation e Harvard School of Public Health estabeleceu o conceito da “Pirâmide da Dieta Mediterrânea”, que se revelou fundamental para levar uma população a mudar os seus hábitos alimentares.(www.oldwayspt.org). Posteriormente, a UNESCO reconhece a
“Dieta Mediterrânea” como “Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade”. Entre 2003 e 2011, o estudo espanhol “PREDIMED” - PREvención con DIeta MEDiterrÂnea - (http://www. predimed.es), comprova os efeitos da Dieta Mediterrânea na prevenção de doenças cardiovasculares. É o maior estudo sobre
Os povos do Mediterrâneo, que assumiam a chamada dieta mediterrânea, que tem o azeite como o tipo de gordura consumida apresentava menor tendência de evolução de doenças cardiovasculares e viviam mais tempo. nutrição já realizado na Espanha, com a colaboração de mais de 90 pesquisadores dos principais centros de nutrição e saúde. Foram feitos 3 grupos com dietas diferentes: Dieta mediterrânea com azeite de oliva Extra Virgem (4 colheres de sopa de azeite/ dia); Mesma dieta mediterrânea com frutos secos e Dieta com baixo teor de gorduras
(“American Heart Association guidelines”) Resultados: Os indivíduos participantes do grupo de dieta mediterrânea com azeite extra virgem ou frutos secos, apresentaram respectivamente 30% e 28% menos eventos cardiovasculares e mortalidade por problemas cardiovascular que os demais. Em 5 anos de acompanhamento não foram reportados efeitos adversos ou ganho de peso. O estudo foi coordenado pelo Dr. Ramon Estruch do Hospital das Clinicas de Barcelona e especialistas de diferentes partes da Espanha. Em 01 de Novembro de 2004, o U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou a utilização da seguinte informação nos rótulos dos azeites extra virgem: “o consumo diário de cerca de 2 colheres de sopa, ou 23 gramas de azeite, pode reduzir o risco de doença cardíaca coronária”.
COMO E QUANTO CONSUMIR
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azeite cuida da sua saúde, mas também precisa de cuidados pois é sensível ao calor e à luz e pode sofrer rápida oxidação. Por isso é aconselhável mantê-lo em recipientes escuros, em locais frescos e longe da incidência de luz. Também é importante observar a data de vencimento, como com qualquer outro alimento. A data de validade do azeite pode variar de 18 a 36 meses, já que um tipo de azeitona é mais resistente que outro. Depois de aberto, o produto, desde que conservado longe da luz e bem tampado, deve ser consumido em seis meses, no máximo. Os países do mediterrâneo estão entre os maiores produtores, mas novas fronteiras agrícolas têm sido abertas no Estados unidos e América do sul. O Brasil possui
uma pequena produção com expectativas de ampliação, e consome menos de ½ litro anual per capita enquanto os maiores consumidores, comunidade europeia e os países árabes, mais de 4 litros.
O azeite pode ser utilizado à temperatura ambiente, para finalização de pratos, e também em alimentos cozidos ou fritos. O azeite pode ser utilizado à temperatura ambiente, para finalização de pratos, e também em alimentos cozidos ou fritos. Em frituras ou altas temperaturas perde algumas características, mas continua sendo uma gordura saudável. Nutricionistas recomendam quatro colheres de sopa por dia, o que fornece 200 calorias diárias.
Nutricionistas recomendam quatro colheres de sopa por dia.
ENTENDA OS DIVERSOS TIPOS DE AZEITE
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Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) estabelece em norma que o produto para ser denominado azeite é sempre baseado no suco puro da azeitona, podendo ser refinado e virgem. “virgem” indica que o suco é natural da azeitona, sem nenhum aditivo ou refino. O Azeite de oliva possui inúmeras variações de aromas e sabores. Variedade da azeitona, condições climáticas na etapa de produção, tipo de solo, práticas do cultivo, estado de maturação do fruto, acidez e tempo de processamento das azeitonas após a colheita são fatores que determinam diferentes qualidades de azeite de oliva, semelhante ao café e ao vinho.
Classificação do Azeite Azeite extra virgem é o suco da fruta sem nenhum aditivo ou refino, com alta qualidade, comprovada em análises sensoriais e químicas. Uma das medidas, a acidez,deve ser abaixo de 0,8%. No aspecto sensorial possui aromas distintos entre verde e frutado. Pode ser amargo e picante em diversas escalas, dependendo da variedade da azeitona e do período da colheita. Por exemplo, a azeitona “picual” tende a ser mais amarga e picante e a “galega” mais suave. Como o vinho os diversos tipos harmonizam com os pratos e existem os azeites adocicados, próprios para sobremesas. Azeite virgem: é suco da fruta sem nenhum aditivo ou refino com análises sensoriais e químicas de média qualidade, incluindo acidez acima de 0,8% e inferior a 2%. Azeite: é o resultado da mistura de azeite refinado ao virgem ou extravirgem. O azeite é refinado a partir do suco da fruta com defeitos. O processo de refino, normalmente com solventes, extrai as impurezas, mas retira o sabor e o aroma do produto e também grande parte de suas propriedades benéficas.
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