Iluminação eficiente

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DOSSIER

revista técnico-profissional

o electricista

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Pedro Pinto Engenheiro de Aplicações , OSRAM

iluminação eficiente

Vivemos uma “revolução” na iluminação, quer ao nível das fontes de luz, quer ao nível dos equipamentos que as operam. A Directiva Europeia 2009/125/EC vem modificar e eliminar potências e tipos de lâmpadas, bem como limitar e restringir equipamentos como, por exemplo, os balastros de baixa eficiência.

por completo em 2012, é necessário pensar em substitui-las. Numa primeira abordagem, estamos tentados a fazê-lo por uma lâmpada fluorescente compacta integrada (ou economizadora). Esta solução permite uma redução no consumo e aumenta de forma significativa o tempo de vida. A título de exemplo, passamos de um consumo de 60 W para 11 W e, em termos de tempo de vida, de 1.000 horas para até 15.000 horas.

Se por um lado, na utilização doméstica se restringe por potência, no sector terciário restringe-se por eficiência. Assim, são necessárias alternativas e novas abordagens a problemas que se interpõem com esta regulamentação.

Esta solução é bastante interessante, no entanto poderão existir outras. Uma outra alternativa passa pela aplicação de lâmpadas de halogéneo exactamente com o mesmo formato, sendo que neste caso passaríamos para 42 W e um tempo de vida médio de 2.000 horas. Esta lâmpada pertence a uma família de lâmpadas de halogéneo mais eficientes (IRC ou ECO), sendo o revestimento infra-vermelho da ampola de halogéneo responsável por reflectir o calor de volta para o filamento para que o calor permaneça no interior da ampola. Como tal, reduzimos a potência necessária para obter o mesmo rendimento luminoso. Esta solução traduz uma opção, acima de tudo, estética pelo aspecto da lâmpada e pelo brilho do halogéneo.

Falar de iluminação eficiente não é apenas sinónimo de substituição de lâmpadas. É muito mais do que isso. A eficiência na iluminação deverá ter em conta o local e o objectivo da iluminação, de modo a que, de forma racional, o resultado final seja o mais eficiente possível e satisfaça globalmente os utilizadores do espaço, tendo sempre como objectivo a redução do consumo e, se possível, o aumento do tempo de vida dos equipamentos instalados. Abordemos, então, algumas situações do dia-a-dia. Um típico exemplo é a substituição de lâmpadas incandescentes instaladas, quer na forma esférica, quer na forma de chama, por exemplo, em grandes candelabros. Uma vez que a Directiva DIM limita progressivamente as potências das lâmpadas incandescentes, que irão desaparecer

Lâmpada incandescente: totalmente banida até 2012

Alternativa 1: lâmpada fluorescente economizadora

Alternativa 2: lâmpada de halogéneo ECO


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Aqui foram enumerados apenas alguns exemplos de situações de iluminação e as respectivas sugestões para uma iluminação mais eficiente. Que o mundo da iluminação está a mudar é uma realidade, falta apenas aprender a dele tirar o melhor partido.


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