Como escolher o sistema solar certo?

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ARTIGO TÉCNICO

o electricista

revista técnico-profissional

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Donauer

como escolher o sistema solar certo? Através da qualidade que a filial portuguesa do grupo alemão se visa distinguir no mercado, onde se situa entre os três melhores. Ao apostar em parcerias justas e de longo prazo com os consumidores, a Donauer oferece um manual de dicas para facilitar a escolha e evitar más surpresas. Quem quer instalar um sistema de energia fotovoltaica no telhado da casa, pode escolher entre vários parceiros e produtos. Mas a escolha não é nada fácil. Há muita informação técnica e custa compreender a verdadeira relação preço-qualidade dos diferentes equipamentos. No entanto, vale a pena comparar com cuidado e escolher um sistema de qualidade e durabilidade que nos acompanhe ao longo de, pelo menos, 25 anos. Este guia prático facilita a decisão, informando sobre pontos cruciais e alertando para possíveis perigos. Eis o resumo do manual: › O sistema solar Procure materiais com altos padrões de qualidade, normas e certificações. Dê preferência a marcas reconhecidas e com uma longa experiência nas áreas fotovoltaica e electrónica para assegurar a continuidade e validade dos direitos de garantia. › Os painéis solares Cuidado com o “made in”. É essencial saber se apenas os painéis ou também as células são produzidos no país indicado. Fabricantes fiáveis informam sobre a origem de ambos.

Compare as características eléctricas e mecânicas. As tolerâncias de potência dos painéis devem situar-se, no mínimo, entre ±5 por cento. Atenção também ao valor da queda de tensão por temperatura. Aqui pode-se perder facilmente 20 por cento de potência. Convém, portanto, comparar. A questão das células – existem painéis mono e policristalinos e amorfos – depende da sua situação específica, que um especialista pode analisar. Cuidado com produtos de baixa qualidade. Muitas vezes sofrem de soldaduras insuficientes ou de um posicionamento impreciso das células. Pode acontecer também que os conectores das células depressa se degradem e que os painéis possuam micro-fissuras. Todos estes defeitos não visíveis levam a uma perda da produção que se agrava ao longo dos anos. Existem ainda ofertas enganadoramente baixas, onde as potências prometidas não correspondem à realidade. Se, por exemplo, um painel de 175 Watt que custou 1,40 euro/Watt de facto só atinge 116,5 Watt, o preço real sobe logo para 2,10 euro/Watt, ou seja, 50 por cento mais. Para evitar más surpresas e até a inviabilidade financeira do projecto, verifique bem a qualidade dos painéis.

Número de saídas

Modificador de ângulo a 50º

2,55

Tinox

6

10

2,180 x 1,170 x 1,7

49

1,74

2

0,938

61

2,18

Tinox

6

10

1,875 x 1,158 x 95

34

1,73

4

0,92

Intersol

FC425

Plano

0,783

3,8

0,0157

202

61

2,51

Tinox

6

10

2,168 x 1,158 x 95

42

1,73

4

0,92

Intersol

FC23S

Plano

0,713

3,3

0,014

189

78

2,28

Tinox

6

9

1,892 x 1,204 x 99

41

1,49

4

0,872

Volume de fluido (l)

205

202

Peso em Vazio (kg)

204

0,0157

Dimensões do Colector CxLxA (m)

0,01

3,8

Pressão máxima de funcionamento (kPa)

Caudal recomendado (l/hm2)

3,798

0,783

Pressão de funcionamento (kPa)

Temperatura de estagnação (°C)

0,778

Plano

Tipologia da superfície de absorção

Factor de perdas (F´UL) (W/° Km2)

Plano

FC421

Área de cobertura transparente (ACOL) (m2)

Rendimento óptico (F´d0)

TC25/TC25H

Factor de perdas 2ª ordem [W/(m2.K2)]

Modelo

Intersol Intersol

Tipo de colector

Marca

CARACTERÍSTICAS DOS COLECTORES SOLARES TÉRMICOS


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