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formação
eletrotecnia båsica instalaçþes elÊtricas de baixa tensão JosÊ V. C. Matias Licenciado em Engenharia EletrotÊcnica (IST) Professor do Ensino Secundårio TÊcnico
Neste nĂşmero da revista “o electricistaâ€?, abordamos o tema ‘Aparelhagem elĂŠtrica de Baixa TensĂŁo’, sua classificação, caraterĂsticas gerais, Ăndices de proteção IP e IK e tipos de aparelhagem elĂŠtrica, nomeadamente aparelhagem: de ligação, comando e secionamento (ou corte). No prĂłximo nĂşmero, continuaremos com este tema, abordando sucessivamente a aparelhagem de proteção, de regulação, de medição e de contagem. (continuação da edição anterior)
15. Aparelhagem ElĂŠtrica 15.1. Classificação da aparelhagem A que faz parte integrante de uma instalação elĂŠtrica divide-se em vĂĄrias categorias: aparelhagem de corte (interruptores, seccionadores, disjuntores, fusĂveis, entre outros), aparelhagem de comando (interruptores, inversores, comutadores, contatores, e outros), aparelhagem de proteção (fusĂveis, disjuntores, relĂŠs, entre outros), aparelhagem de ligação (caixas de !
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e outros), aparelhagem de medida e contagem (amperĂmetros, voltĂmetros, contadores de energia, entre outros) e aparelhagem de regulação (potenciĂłmetros, condensadores variĂĄveis, e outros), aparelhagem de utilização, entre outros. Os aparelhos de utilização sĂŁo elementos exteriores Ă prĂłpria instalação e que a www.oelectricista.pt o electricista 41
esta vão ser ligados atravÊs dos seus pontos de utilização. Como exemplos de aparelhos de utilização temos: motores, lâmpadas, fri
måquinas de lavar, entre outros. A Figura 18 representa um diagrama de blocos da aparelhagem elÊtrica. Como sabemos, cada um destes aparelhos vai estar sujeito a condiçþes de funcionamento diferentes devido, não só ao papel diferente que vão desempenhar, como tambÊm ao tipo de local e condiçþes ambientais. Assim, podemos ter aparelhagem para interior e para exterior; a aparelhagem exterior pode estar ao ar livre ou enterrada; podem ainda estar ou não em locais sujeitos a riscos de explosão, de incêndio, húmidos, molhados, poeirentos, de ambiente corrosivo, entre outros. Todos estes fatores devem ser tidos em conta aquando da elaboração e execução do projeto a realizar. Na verdade uma instalação
nhar e simultaneamente mais elevado for o grau e o nĂşmero de caraterĂsticas de proteção dos elementos constituintes. Se assim for, garantir-se-ĂĄ uma maior comodidade na utilização e maior duração. Para garantir uma maior e segurança na instalação, a sua construção
DE PROTEĂ‡ĂƒO
DE LIGAĂ‡ĂƒO
deve obedecer a alguns requisitos, nomeadamente: 1. Conceçþes (formas) simples; 2. Funcionamento seguro; 3. Adequados Ăndices IP e IK, de acordo com as influĂŞncias externas; 4.
estå em boas condiçþes). AlÊm destes requisitos gerais, outras ca ! gidas, aparelho a aparelho. O preço da aparelhagem varia normalmente inversamente com a qualidade, isto Ê, melhor qualidade, normalmente (mas nem sempre, felizmente) pagase mais caro. Com efeito, uma aparelhagem mais cuidada, com maior garantia, exige sempre um maior dispêndio de mão-de-obra e tambÊm material de qualidade superior. Com o objetivo de garantir a måxima qualidade da aparelhagem fabricada, tornou-se obrigatório a partir de 1 de janeiro de 1997, a aposição da marca CE em todo o equipamento colocado no mercado nacional.
15.2. CaraterĂsticas da aparelhagem. Ă?ndices de proteção Durante o seu funcionamento, a aparelhagem estĂĄ submetida Ă s mais diversas provas, consoante a função que desempenha, o tipo de
DE REGULAĂ‡ĂƒO
APARELHAGEM
DE COMANDO
Figura 18 # "
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DE MEDIĂ‡ĂƒO E DE CONTAGEM
DE CORTE