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luzes
dados do setor elÊtrico e eletrónico nacional em 2012 O fim de cada ano Ê tempo de fazer o balanço relativamente ao que se passou no ano que termina e de perspetivar o futuro. Assim sendo, dado que chegamos ao fim de mais um ano de crise na economia nacional, Ê interessante perceber como se comportou o conjunto das empresas do Setor ElÊtrico e Eletrónico neste ano e tentar antecipar o que se passarå no ano de 2013.
Embora o Instituto Nacional de EstatĂstica ainda nĂŁo tenha publicado dados consolidados referentes Ă totalidade do ano de 2012, os dados relativos ao primeiro semestre do ano permitem-nos jĂĄ tirar algumas conclusĂľes. Os nĂşmeros disponĂveis permitem, desde logo, avançar a conclusĂŁo genĂŠrica de que o setor elĂŠtrico e eletrĂłnico seguiu a tendĂŞncia geral da economia portuguesa, que se caraterizou por uma retração do mercado interno e um aumento da exportação. De facto, ao nĂvel da exportação, a evolução do setor, com um aumento de 12%, excede a mĂŠdia nacional que ĂŠ de cerca de 9,3%, o que salienta a vitalidade do sector e o esforço que tem sido feito na procura de novos mercados, que permitam compensar a diminuição na procura interna e tambĂŠm a quase estagnação da procura nos mercados tradicionais. Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo (com especial enfase em transformadores e equipamentos para energias renovĂĄveis), seguindo-se-lhe MĂĄquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial (com enfase nos equipamentos de comando de memĂłria programĂĄvel e de comando numĂŠrico), vindo depois a Aparelhagem Ligeira de Instalação ! " # # Componentes EletrĂłnicos. Em contrapartida, os subsetores Fios e Cabos Isolados e EletrĂłnica de Consumo reduziram os seus nĂşmeros relativos Ă exportação. Ainda no que refere Ă exportação, fazendo uma anĂĄlise genĂŠrica relativamente aos prin # $ & ' # ! # * # + / 5/ 6 7 + 6 +&57+" 8 sua posição como clientes do setor, com especial relevo para Angola. TambĂŠm alguns mercados asiĂĄticos reforçaram, e muito, a sua posição de clientes (por exemplo, Coreia do Sul e Hong-Kong). : 8 ; # < res, reflexo da situação econĂłmica nacional. Tendo em alguns casos ocorrido uma redução de =>?$ 7 @ ' 8 redução das importaçþes portuguesas, embora as da Alemanha tenham tido uma redução inferior Ă mĂŠdia, o que reforça a posição daquele paĂs no conjunto dos paĂses da UniĂŁo dos quais importamos bens deste setor. No que se refere Ă s perspetivas para 2013, dadas as previsĂľes relativas Ă economia nacional para o prĂłximo ano, nĂŁo se prevĂŞ que possa haver grandes melhorias ao nĂvel do mercado interno. Por isso, o setor terĂĄ de continuar o seu esforço ao nĂvel do mercado externo. Dado que a situação econĂłmica dos mercados tradicionais na Europa tambĂŠm nĂŁo terĂĄ dias melhores, a conquista de novos clientes terĂĄ de focar-se nos PALOP, onde estĂĄ previsto um bom desenvolvimento nos prĂłximos anos, com grandes investimentos no Brasil, em Angola e tambĂŠm em Moçambique, e focar-se tambĂŠm nos mercados asiĂĄticos em grande desenvolvimento e onde jĂĄ foram dados os primeiros passos em 2012. A terminar, dado que no prĂłximo nĂşmero da revista estaremos jĂĄ em 2013, endereço a to & B F ' ' G 6 J
< como uma das alavancas seguras da economia nacional. CustĂłdio Pais Dias, Diretor
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CustĂłdio Pais Dias, Diretor