aproveitar mais a energia solar

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aproveitar mais a energia solar

Quando nos referimos ao aproveitamento da energia solar, até agora, estamos a pensar em equipamentos solares/térmicos, ou em equipamentos solares/fotovoltaicos, ou seja, no aproveitamento da luz solar para aquecimento de água, ou para gerar energia elétrica. Contudo, a radiação emitida pela nossa estrela não se esgota na radiação visível, ou seja, na luz que somos capazes de ver. O espetro das emissões solares é muitíssimo mais abrangente do que o conjunto de comprimentos de onda que correspondem à luz que percebemos. Entre as emissões solares que não conseguimos ver estão os raios infravermelhos e é sobre eles que a atenção dos investigadores começa a centrar-se.

Sabemos que mais de metade da energia solar que atinge o nosso planeta chega sob a forma de raios infravermelhos, que atualmente não são captados pelos painéis solares para produzir eletricidade, não sendo, por isso, aproveitados para este fim.

Os raios infravermelhos possuem menos energia do que a radiação correspondente à luz visível e a sua captura para produzir eletricidade exige que se desenvolva um processo de captar vários fotões de baixa energia, dos raios infravermelhos, e com eles se consiga produzir um fotão com energia mais elevada, com comprimento de onda situado na gama da radiação que corresponde à luz visível. Desta forma, conseguiríamos evitar o desperdício da energia existente nos raios infravermelhos.

É a concentração da energia de vários fotões de baixa energia num fotão com energia mais elevada que está, atualmente, a interessar alguns investigadores. A ideia não será nova, mas a tecnologia necessária ao desenvolvimento de um tal processo não estava disponível, por isso, nunca tinha sido concretizada de uma forma minimamente aceitável no que se refere ao rendimento do processo. Segundo foi noticiado, com o desenvolvimento das nanotecnologias, alguns investigadores produziram nano cristais semicondutores capazes de

converter raios infravermelhos em luz visível. Para já, a eficiência do processo situa-se pouco acima de cinco por cento, o que apesar de ser baixo é consideravelmente maior do que a dos processos que já tinham sido tentados.

Com a luz produzida por este processo de conversão, os investigadores pretendem, através de uma reação química, produzir hidrogénio a partir de metanol.

Embora o atual rendimento do processo de conversão seja bastante baixo, se o custo da sua implementação for suficientemente reduzido, poderemos estar perante mais uma possibilidade de aproveitar a energia que o nosso Astro Rei nos envia. Seria ainda mais importante se fosse possível aplicar este processo em painéis solares destinados à captura dos raios infravermelhos e à produção direta de energia elétrica, mas parece que, uma vez mais, a tecnologia dos materiais não está ainda suficientemente desenvolvida para o permitir e, por isso, para já, teremos de nos contentar com a produção de hidrogénio, que poderá ser utilizado como combustível. Contudo, apesar das dificuldades que haverá ainda que ultrapassar para passar o processo para o nível industrial, quando isso acontecer será mais uma ajuda para conseguirmos a sustentabilidade da vida no nosso planeta.

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