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Fonte: Própria autora

DIRETRIZES DE USO

*Os setores definidos nesta fase são considerados estudo preliminar, uma vez que apenas com o “Plano de Massas” na escala do território é possível definir o perfil mais adequado para ele. LEGENDA

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Setor misto (serv e com + moradia) Setor de serviço/ comércio

Setor educacional/ cultural

a demolir Setor de parques

Setor de esportes

Setor de lazer

a conservar

Figura 44: Mapa de Diretrizes de Uso Fonte: Própria autora

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Diretrizes de Ocupação

Como citado anteriormente, as diretrizes de ocupação determinavam limiares que possui intervalos de: a) LIMIAR 1 (até Térreo + 1); b) LIMIAR 2 (até Térreo + 3); c) LIMIAR 3 (até Térreo + 5); d) LIMIAR 4 (até Térreo + 8); e) LIMIAR 5 (até Térreo + 11).

Os intervalos “a”, “b” e “c“ condizem com os já encontrados no território, como é possível observar no mapa de gabarito figura 45. Os intervalos “d” e “e” projetam um limiar mais alto por se ajustar melhor na ideia de bairro mais sustentável.

Tais diretrizes se referem tanto à ocupação física quanto habitacional, como gabarito (limiar) recomendado, visando seu adensamento construtivo.

Sobre o adensamento construtivo, mesmo que uma parte considerável das construções da gleba seja conservada (56% da área construída, como citado), limitando a área de construção, a quantidade de vazios não edificados é superior ao construído, sendo praticamente duas vezes maior. Portanto, o adensamento construtivo é viável e, além disso, é necessário. Foram observadas 3 tipos de adensamento viáveis para a área, que são: 1_ Adensamento por reabilitação: esse tipo mantém grande parte do construído e apenas determina novos usos para a área. 2_ Adensamento habitacional por renovação: esse tipo demole parcial ou totalmente, as construções da área visando o uso voltado para habitação. 3_ Adensamento por renovação: esse, visa construir nas áreas demolidas visando outro uso que não habitação.

Analise da área

Após a analise dos estudos já apresentados, foi-se entendido que grande parte da gleba necessita de um intenso adensamento populacional por se tratar em uma área com baixíssima quantidade de moradias. O parâmetro de adensamento habitacional foi baseado no livro Urbanismo Sustentável de Douglas Farr (2013) e na situação atual do bairro de São José.

Idealmente, o número de habitações por hectare seria 75. Chegou-se a esse número pela equação 300, esse sendo o número de habitantes ideal por hectare segundo FARR (2013), dividido por 4, número médio de habitantes por casa da região. Quatro pessoas por casa foi escolhido para ser o parâmetro

por ser o número médio real de pessoas por casa da região. O lider da comunidade da Vila Imperial e Coque, Louro do Coque, informou à autora que a média de pessoas por casa da Vila e do Coque é de 4 pessoas, superior à média de 3 pessoas citada por Farr (2013) em seu livro. Por ser de fundamental importância o projeto ser adaptado à realidade local, preferiuse adotar o número informado por Louro. A pattir dos dados estudados, chegou-se às diretrizes de ocupação, como é mostrado na figura 46.

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