Cooperativismo de Crédito - Percurso 1

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Cooperativismo de crĂŠdito Contribuindo para o crescimento coletivo

Percurso 1


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© Fundação Sicredi 2018 Coleção Crescer Programa de Formação Cooperativa A presente obra foi desenvolvida pela Fundação Sicredi, em representação às entidades integradas ao Sistema de Crédito Cooperativo (Cooperativas Singulares, Centrais, Confederação e Banco Cooperativo), e em parceria com Cenpec e Instituto Criar Ltda.

Desenvolvimento de Metodologia e Textos Daniela Haetinger e Max Günther Haetinger – Instituto Criar Ltda. Projeto Gráfico e Diagramação Circo Cia. de Marketing Produção de Vídeos Terradorada Impressão Gráfica Serafinense

Realização Fundação de Desenvolvimento Educacional e Cultural do Sistema de Crédito Cooperativo – Fundação Sicredi.

S565c Sicredi Cooperativismo de crédito: contribuindo para o crescimento coletivo / Sicredi / 8ª. ed. - Porto Alegre: Sicredi, 2018. 128p. (Programa Crescer, Percurso1) 1. Formação cooperativa. 2. Cooperativismo de crédito. I. Título. II. Programa Crescer. CDU 334.732.2

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


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Prezado(a) Associado(a),

Seja muito bem-vindo ao Crescer! O programa de Educação Cooperativa do Sicredi foi desenvolvido para conhecermos melhor a realidade da nossa instituição financeira cooperativa e o nosso papel de associado (a) desse empreendimento coletivo. Nossa caminhada começa no Crescer Percurso 1. Vamos aprender os conceitos básicos de cooperativismo de crédito e ficaremos por dentro do funcionamento das cooperativas Sicredi. Os temas de estudo são as práticas essenciais à nossa participação como associado (a): Associar-se, Acompanhar, Planejar e Deliberar. No Percurso 2 poderemos ir além e aprofundar nossos conhecimentos. É a etapa preparatória para nos tornarmos futuros líderes na Cooperativa. Os temas de enfoque são: Mobilizar, Coordenar e Representar.

Venha Crescer conosco Investimos no desenvolvimento das pessoas e na cultura do cooperativismo e do cooperativismo de crédito, apostando na sustentabilidade e no crescimento das comunidades onde estamos presentes. Uma dessas iniciativas é o Programa Crescer, que capacita os associados a participarem de sua instituição financeira cooperativa. Assim, todos nós crescemos juntos com a nossa cooperativa e com o Sicredi. Quem coopera cresce.

Facilitando nossos estudos O Crescer disponibiliza uma coleção de materiais combinando texto e vídeos. Os principais conceitos destacam-se em conversas de personagens que repesentam o nosso cotidiano como associados do Sicredi. Os vídeos tornam as temáticas ainda mais interessantes e trazem depoimentos e histórias reais de cooperação e de crescimento coletivo.


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Crescer Percurso 1 Contribuindo para o Crescimento Coletivo Destinado a todos os associados. Temas: •

Associar-se

Acompanhar

Planejar

Deliberar

Crescer Percurso 2 Compartilhando Decisões e Resultados Para futuros candidatos à Coordenação de Núcleo, e associados que desejem saber ainda mais sobre a sua Cooperativa. Temas: •

Mobilizar

Coordenar

Representar

Como cursar Podemos cursar o Programa Crescer de forma presencial ou a distância. O livro também é um objeto de estudo para quem quer conhecer um pouco mais da cultura do cooperativismo de crédito. Escolha a modalidade de sua preferência e converse com o seu gerente na agência.

Livros Coleção Crescer Cada percurso tem um livro, incluindo textos, personagens e atividades. O conteúdo também é composto por vídeos de histórias reais dos associados.

Biblioteca Sicredi Na nossa biblioteca, você pode pesquisar e aprender ainda mais sobre cooperativismo de crédito, além de ter acesso a muitos outros livros do seu interesse. Para utilizar os serviços da Biblioteca do Sicredi, solicite o cadastro na sua aência. Pesquise os materiais disponíveis no acervo, acessando www.sicredi.com.br/memoria.


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Programa Crescer •

Livro com textos, personagens, atividades e vídeos; Curso à distância no endereço www.crescer.sicredi.com.br com o mesmo conteúdo do livro;

Diálogos dos personagens gravados em áudio que podem ser baixados no site do Crescer.

Durante o curso, realizaremos exercícios para avaliarmos o quanto estamos aprendendo sobre a nossa Cooperativa. A avaliação nos ajuda a reconhecer o nosso próprio crescimento e seguir com passos firmes. Os estudos poderão ser complementados em reuniões presenciais, promovidas pela sua agência. Os encontros de coletivização reúnem associados como nós, dispostos a colaborar, aprender e Crescer todos juntos.


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Sumário Associar-se A diferença entre Instituição Financeira Cooperativa e Banco 10 O cooperativismo 22 A estrutura do Sicredi 31

Planejar Quem tem visão sabe onde e como chegar 49 O planejamento no Sicredi 55 Planos e soluções financeiras 63

Acompanhar A participação no dia a dia da sua Cooperativa 73 Os núcleos de associados e a gestão participativa 79 Órgãos de administração e controle 87

Deliberar Nossos espaços de decisão 103 Processo eleitoral da cooperativa 115 Distribuição de resultados 123


A diferença entre instituição financeira cooperativa e banco

Associar-se

O cooperativismo

A estrutura do Sicredi


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Associar-se / A diferença entre Instituição Financeira Cooperativa e Banco

A diferença entre Instituição Financeira Cooperativa e Banco

Começa agora o nosso percurso pela rota ASSOCIAR-SE. Vamos acompanhar a conversa entre Renata (associada ao Sicredi) e Diego (não associado). Boa leitura!

– Oi, Dona Renata! Está bom esse café? – Oi, Diego! O meu está ótimo. E o teu? – Tive que ir ao banco e peguei o café no caminho, agora já está quase gelado... Mas bom a gente se encontrar no intervalo, queria mesmo trocar uma ideia com você. – Como posso ajudar? – Sei que a senhora é associada ao Sicredi. Pode me explicar o que é uma cooperativa de crédito? – Eu te digo, Diego! As cooperativas de crédito são sociedades de pessoas que

oferecem soluções financeiras para os seus associados. – Mas qual é a diferença entre cooperativa de crédito e banco? – Já faz tempo que estou no Sicredi. É muito diferente de um banco. Os associados são os donos e usuários da sua cooperativa. Todos participam das decisões e todos contam com as soluções financeiras que precisam. Cada associado também participa do crescimento da sua cooperativa utilizando os serviços e produtos que ela oferece. – Que interessante, eu nem imaginava... – No banco, decide e lucra quem tem mais ações, porque é uma sociedade de capital, de dinheiro, não de gente como a gente. No Sicredi, a maior preocupação é com as pessoas, não com o lucro que elas podem dar. É claro que precisamos de resultados positivos para a nossa cooperativa. Afinal, somos uma empresa. Mas nossa missão é agregar renda e gerar desenvolvimento para os


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associados e a comunidade onde atuamos.

mesmo poder de decisão de quem investiu 10 mil reais?

– É, num banco a gente só usa os serviços, entra e sai da agência e não opina nada.

– Certo! O controle da cooperativa é democrático, cada pessoa representa um único voto. Não importa o quanto você investe ou quantas operações financeiras realiza na sua cooperativa. Você tem o mesmo direito de participar das decisões, que tomamos juntos em assembleias.

– E controla quem tem mais de 50% das ações de um banco. Quanto mais ações, maior o poder de decisão. E os clientes não opinam, não cooperam e não decidem. Na cooperativa, todos os associados têm o mesmo poder de decisão, não importa o valor investido nem quantas operações fizeram. – Quer dizer que, se eu investir 300 reais na cooperativa, tenho o

– E não tem assembleia nos bancos? – Os bancos também fazem assembleias, mas só decide quem tiver o maior volume de ações.


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Os acionistas ou investidores estão interessados no lucro, nem sempre são clientes do banco. Vale a lógica do capital: quanto mais ações, maior a participação e o poder de decisão. – Falando em capital, como isso funciona na cooperativa? – Funciona assim: eu deposito uma quantia em dinheiro para me associar. É a parte de cada sócio no nosso negócio. Chamamos isto de quota-parte. O capital social é o somatório de quotas-partes dos associados da nossa cooperativa. A gente usa esses recursos para que a nossa cooperativa continue funcionando. – Ah, então o capital social é variável, aumenta sempre que entram novos associados... – Sim, Diego! O capital social depende do número de associados da cooperativa e dos investimentos que eles fazem. Nos bancos, o capital social é dividido em um número limitado de ações, não aumenta. Eu participo se comprar ações disponíveis no mercado. Se eu não for acionista, serei apenas um cliente que usa os serviços do banco, que vai lá pagar contas, fazer uma transferência, pedir um empréstimo, essas coisas. – Mas isso também se faz em uma cooperativa de crédito, não?

– Sim. Utilizamos os serviços financeiros da cooperativa, mas vai muito além. Somos associados com igual participação e responsabilidades sobre os rumos do nosso negócio. Reunimos nossas economias e dividimos os resultados. – Vocês dividem o dinheiro da cooperativa? – No final de cada ano, temos o balanço das operações financeiras da nossa cooperativa. O resultado positivo é distribuído entre os associados, de acordo com as operações que cada um realizou. É uma divisão proporcional às operações que você fez na sua cooperativa. Nos bancos, os lucros são divididos apenas entre os donos, na proporção do capital investido. A lógica da cooperativa é outra. É um empreendimento coletivo que busca o crescimento econômico de todos os seus associados. – Se eu me associar à cooperativa, participo das decisões, contribuo com o seu desenvolvimento e tenho a minha parte no resultado. Gostei! – E como falei antes, a gente também participa investindo nas quotas-partes, ao entrar na cooperativa. Os associados que investem hoje ajudam a manter o capital do negócio e contarão


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com o dinheiro investido pelos demais quando precisarem. Essa ajuda mútua entre os associados é um dos principais valores do cooperativismo. – Esse dinheiro investido inicialmente vai ser sempre seu? Sim, Diego. As quotas-partes que adquiri serão sempre minhas. Podem até ser transferidas, mas nunca vendidas. Não estão à venda como as ações de um banco. Se um dia eu quiser sair da cooperativa, vou receber de volta o investimento inicial corrigido e a minha parte proporcional do resultado, quando este for positivo, claro. E veja que a lei ainda diz o seguinte: nenhum associado pode ter mais de 1/3 do capital social. Isto nos dá mais segurança, pois evita que a cooperativa fique mal financeiramente com a saída de um associado majoritário, por exemplo, alguém que tivesse a metade do capital. Imagina! – E você recebe juros sobre as suas quotas-partes? – Sim. O capital social pode ser remunerado quando a cooperativa tiver resultado positivo no final do ano. O Conselho de Administração da cooperativa decide sobre como será a remuneração, que não pode ultrapassar a taxa Selic, como manda a lei.

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– Além do capital social, o que mais gera recursos para a cooperativa de crédito? – Sabe, Diego, eu aplico o dinheiro que sobra ao final do mês. Os depósitos e aplicações ajudam a formar os recursos financeiros da cooperativa, que podem ser emprestados a outros associados. Os recursos da nossa cooperativa vêm do capital social, do resultado positivo e de aplicações e depósitos feitos pelos associados. – E o que acontece se a cooperativa fechar o ano no vermelho? - As cooperativas têm uma reserva de dinheiro para enfrentar esse tipo de situação. O Fundo de Reserva serve para cobrir eventuais perdas e garantir que a cooperativa desenvolva as suas atividades. – Vocês pensam em tudo. O negócio é bem organizado! – E fazemos no Sicredi tudo o que se faz em outras instituições financeiras, com vantagens adicionais. Por exemplo: as operações feitas entre a cooperativa e seus associados, por serem atos cooperativos, não há cobrança de impostos. Na prática, esse benefício faz a nossa cooperativa economizar nas despesas, o que acaba sendo bom também para os associados, já


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que somos seus donos e usuários. – Tudo o que o associado faz com a cooperativa de crédito é um ato cooperativo? – Não, nem tudo. O ato cooperativo é uma relação não comercial, mas a cooperativa também oferece alguns produtos comerciais. São tributadas as operações de mercado, regidas por contrato de compra e venda, como seguros e consórcios. – Então, qual é a vantagem de comprar produtos da cooperativa e não do banco? – Se usamos as soluções financeiras da nossa cooperativa, estamos contribuindo para o sucesso dela, e o resultado positivo retornará para todos nós e para nossa comunidade. Os recursos captados pela cooperativa ficam na mesma região onde ela atua. Quer dizer, o nosso dinheiro é aplicado na nossa própria região, para beneficiar os associados e a comunidade, não é investido em outros lugares. w– Ah, claro, o dinheiro da cooperativa ajuda a movimentar os negócios da comunidade. Os associados melhoram de vida, os seus negócios crescem e toda a região se desenvolve... – Quanto mais investimos na nossa cooperativa,

mais contribuímos para o desenvolvimento da comunidade local e para o nosso segmento de atuação. – Que história de segmento? – As cooperativas de crédito definem em seus estatutos as condições para a admissão de associados, que podem ser públicos específicos, como médicos ou servidores públicos. A minha cooperativa é de livre admissão. Qualquer pessoa pode participar, não tem um segmento específico.


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Saiba Mais

A diferença entre instituição financeira cooperativa e banco


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Instituição financeira cooperativa Sociedade de pessoas. Os usuários são associados e donos.

Empreendimento econômico coletivo com o objetivo de atender às necessidades dos associados.

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Banco Sociedade de capital. Os usuários são apenas clientes. Os donos são investidores (acionistas).

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Exploração de atividade econômica com fins lucrativos.

Capital social variável, dividido em quotas-partes iguais. O capital aumenta com o ingresso de novos associados, mas todos têm a mesma participação.

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Capital social fixo: dividido em um número limitado de ações. Quanto mais ações um sócio tiver, maior a sua participação no negócio.

Controle e decisões democráticas: 1 pessoa = 1 voto.

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Controle e decisões centralizadas: decide quem tem o maior número de ações.

Quórum para Assembleia baseia-se no número de associados presentes.

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Quórum para Assembleia depende do capital representado.

É vedada a transferência de quotaspartes para não sócios.

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Permite a alienação ou transferência de capital a não sócios.

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Distribuição de resultados é proporcional à participação de cada investidor no capital. Recebe mais quem tem mais ações.

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A utilização das operações e dos serviços oferecidos pela empresa não é condição para ser acionista.

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Área de atuação ilimitada.

Resultados são distribuídos aos associados com base nos produtos e serviços que cada um utilizou durante o exercício. Dar preferência à utilização de produtos e serviços da cooperativa é condição importante para ser associado. Área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião. O associado deve morar ou trabalhar na mesma região da cooperativa.


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Cooperativas de crédito Oferecem soluções financeiras de acordo com as necessidades dos seus associados, possibilitando o acesso a crédito, empréstimos, financiamentos, aplicações, recebimento de contas, seguros, entre outros produtos e serviços financeiros. São sociedades de pessoas que se uniram com o objetivo de melhorar a vida econômica dos seus associados, enquanto os bancos são sociedades de capital que visam essencialmente o lucro para os seus acionistas. A primeira cooperativa de crédito brasileira foi criada há mais de 100 anos e deu origem a atual Sicredi Pioneira RS, na cidade de Nova Petrópolis. Em uma reunião do Sindicato Agrícola Bauerverein, coordenada pelo padre Amstad, vinte sócios aprovaram o estatuto da Sparkasse Amstad (Caixa de Economia e Empréstimos, também conhecida como Caixa Rural), no dia 28 de dezembro de 1902.

Atos cooperativos

se pela não incidência de alguns tributos (PIS, Cofins, Contribuição Social e Imposto de Renda). Isto porque nós somos usuários dos produtos e serviços e, ao mesmo tempo, donos da cooperativa, estamos vendendo o que é nosso pra nós mesmos. Exemplos de atos cooperativos entre os associados e as cooperativas Sicredi: • empréstimos e financiamentos; • depósitos à vista e a prazo; • utilização do limite de cheque especial; • parcelamento da fatura do cartão de crédito.

Quota-parte e capital social da cooperativa A quota-parte é um valor em dinheiro que cada sócio deposita (integraliza) em seu nome na cooperativa. A soma das quotas-partes de todos os associados forma o capital social da cooperativa, que serve para dar suporte financeiro às suas atividades.

São praticados entre uma cooperativa e seus associados, ou entre cooperativas associadas, para atingirem os objetivos da sua sociedade.

Confira a seguir a base legal sobre esse assunto.

O ato cooperativo não é como uma relação comercial. Caracteriza-

Art. 24 O capital social será subdividido em quotas-partes,

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971

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cujo valor unitário não poderá ser superior ao maior salário mínimo vigente no País. § 1º Nenhum associado poderá subscrever mais de 1/3 (um terço) do total das quotaspartes, salvo nas sociedades em que a subscrição deva ser diretamente proporcional ao movimento financeiro do cooperado ou ao quantitativo dos produtos a serem comercializados, beneficiados ou transformados, ou, ainda, em relação à área cultivada ou ao número de plantas e animais em exploração. § 2º Não estão sujeitas ao limite estabelecido no parágrafo anterior as pessoas jurídicas de direito público que participem de cooperativas de eletrificação, irrigação e telecomunicações. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/L5764.htm

Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009 Art. 7º É vedado distribuir qualquer espécie de benefício às quotas- partes do capital, excetuando-se remuneração anual limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic para títulos federais. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/LCP/Lcp130.htm

Para que serve o capital social da cooperativa •

É o patrimônio da cooperativa e determina a sua capacidade de captar e de emprestar dinheiro.

Permite a realização de investimentos em tecnologia e outros recursos para o funcionamento da cooperativa.

Faz parte do volume de recursos que será disponibilizado aos associados sob forma de financiamento.

Estabelece o limite de crédito de cada associado.

Resultados Em termos técnicos, resultado não é lucro, mas sim o resultado no balanço anual da cooperativa. São saldos de valores obtidos dos associados para cobertura de despesas da cooperativa. Chamam-se resultados porque são valores que sobram pela racionalização dos gastos da cooperativa. Fonte: Franke, W., 1973, apud Schardong, A., 2003.


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Transferência de quotasparte O Código Civil determina que as quotas não podem ser transferidas a pessoas não associadas à cooperativa, ainda que por herança. A transferência é possível somente se o herdeiro for também associado. Fonte: Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Art. 1904. http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406. htm#art2045

Estatuto social da cooperativa É a lei máxima da sua cooperativa e define as regras de seu funcionamento. Deve incluir obrigatoriamente os itens a seguir, como diz a Lei nº 5.764/1971, Art. 21: I - a denominação, sede, prazo de duração, área de ação, objeto da sociedade, fixação do exercício social e da data do levantamento do balanço geral; II - os direitos e deveres dos associados, natureza de suas responsabilidades e as condições de admissão, demissão, eliminação e exclusão e as normas para sua representação nas assembleias gerais; III - o capital mínimo, o valor

da quota-parte, o mínimo de quotas-partes a ser subscrito pelo associado, o modo de integralização das quotaspartes, bem como as condições de sua retirada nos casos de demissão, eliminação ou de exclusão do associado; IV - a forma de devolução do resultado positivo registrado aos associados, ou do rateio das perdas apuradas por insuficiência de contribuição para cobertura das despesas da sociedade; V - o modo de administração e fiscalização, estabelecendo os respectivos órgãos, com definição de suas atribuições, poderes e funcionamento, a representação ativa e passiva da sociedade em juízo ou fora dele, o prazo do mandato, bem como o processo de substituição dos administradores e conselheiros fiscais; VI - as formalidades de convocação das assembleias gerais e a maioria requerida para a sua instalação e validade de suas deliberações, vedado o direito de voto aos que nelas tiverem interesse particular sem privá-los da participação nos debates; VII - os casos de dissolução voluntária da sociedade;

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Associar-se / A diferença entre Instituição Financeira Cooperativa e Banco

VIII - o modo e o processo de alienação ou oneração de bens imóveis da sociedade; IX - o modo de reformar o estatuto; X - o número mínimo de associados.

Vídeo Vamos complementar nossos estudos assistindo a este vídeo:

Fonte: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/L5764.htm

Condições básicas para associar-se ao Sicredi •

Dar preferência às soluções financeiras oferecidas pela sua cooperativa.

Integralizar quotas-partes mediante depósito em dinheiro.

Ser domiciliado na área de atuação da cooperativa.

Não podem se associar em uma instituição financeira cooperativa as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam qualquer atividade que contrarie, concorra ou colida com os objetivos da cooperativa.

Esse vídeo nos mostra as diferenças entre as instituições financeiras cooperativas e os bancos. É ilustrado por depoimentos de associados, que nos contam sobre as suas experiências e os ideais coletivos e valores do cooperativismo. Para assistir, use o código abaixo com o respectivo app instalado em seu celular:

Se preferir, digite:

youtu.be/giGFmn0TUUU


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Atividades Chegou a hora de fazermos alguns exercícios, para observarmos como estamos indo nos nossos estudos. E depois conferimos as respostas corretas no gabarito que está ao final da rota. 1. Quais são as diferenças entre cooperativa de crédito e banco? a) A forma de controle por parte dos sócios. b) O objetivo da sociedade. c) A distribuição dos resultados. d) Todas as respostas estão corretas.

2. São exemplos de atos cooperativos: a) Consórcios. b) Operações comerciais. d) Depósitos e empréstimos. c) Seguros.

3. Para onde vão os recursos que os associados investem no Sicredi? a) Financiam os associados das grandes capitais. b) Financiam só atividades rurais. c) São destinados ao Fundo de Reserva. d) São aplicados na mesma área em que são gerados, com benefícios a associados e região.

4. Por que o resultado positivo da Cooperativa é diferente de lucro? a) Porque uma cooperativa não precisa de resultados positivos. b) Porque é distribuído na proporção das operações do associado com a cooperativa, enquanto o lucro é distribuído na proporção da participação de capital do banco. c) Porque o lucro prejudica a imagem de uma empresa. d) Porque o resultado positivo sempre é destinado a projetos sociais.

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Associar-se / O Cooperativismo

O cooperativismo

Continuação da conversa entre Renata (associada ao Sicredi) e Diego (não associado).

Boa leitura!

exemplo, tem mais de 100 anos no Brasil. Existem cooperativas em todos os setores da economia, de agronegócio, de produção, de consumo, de educação... Em qualquer ramo, são sempre sociedades feitas por pessoas para pessoas, em torno de interesses comuns. – Sei, pessoas que se unem para crescer economicamente e promover o bem-estar coletivo.

– Sabe, Diego, minha vida mudou desde que sou associada ao Sicredi. Passei a valorizar cada vez mais o cooperativismo, a união das pessoas com objetivos comuns e as decisões e resultados que fazemos juntos. – Eu já tinha ouvido falar de cooperativismo, mas achei que só funcionava quando envolvia a associação de pessoas que produzem e vendem alguma mercadoria, como os agricultores associados da cidade do meu avô. Não sabia que se aplicava aos negócios de crédito. – Funciona muito bem! O cooperativismo de crédito, por

– Exatamente! Ao investir no Sicredi, ao pagar lá as minhas contas e usar o cartão de crédito, por exemplo, estou colaborando com o crescimento da nossa cooperativa. E outros associados fazem o mesmo. Nossa união faz crescer os resultados. Mais dinheiro circula no comércio, surgem mais vagas de emprego, toda a comunidade ganha... – Ah, sim, você falou antes sobre os benefícios para os associados e para a região... – Isso é possível porque as cooperativas se orientam pelos valores do cooperativismo: solidariedade, liberdade, democracia, equidade,


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Associar-se / O Cooperativismo

igualdade, responsabilidade, honestidade, transparência e responsabilidade ambiental. São valores que a gente conhece, que fazem parte da vida e da nossa história, ajudam todos a cooperar e a viver melhor. – Faz todo sentido. Só fiquei na dúvida sobre o que é equidade... – Equidade é a garantia da igualdade entre os associados. Todos têm os mesmos direitos e deveres na cooperativa. Ninguém pode ser privilegiado ou discriminado na sua participação, nas decisões ou nos benefícios. As regras valem para todos. – E essa ideia de responsabilidade ambiental, o que tem a ver com as cooperativas? – Tudo a ver, porque as cooperativas buscam cuidar das necessidades dos associados em atividades produtivas, socialmente justas e ecologicamente corretas. Por exemplo, antes de conceder um empréstimo, a cooperativa avalia se aquele recurso agregará renda ao associado, se o destino do dinheiro não prejudicará o meio ambiente, se está tudo nos conformes. Todas as instituições financeiras cooperativas precisam ter uma política de responsabilidade socioambiental, de acordo com a Resolução nº 4.327 do Banco

Central. É muito importante avaliarmos os impactos sociais e ambientais das nossas atividades. – É uma questão de princípios, entendo. – Os princípios do cooperativismo são os seus valores colocados em prática, no dia a dia das cooperativas. A gestão democrática é um dos princípios. É o valor da democracia aplicado nas decisões votadas pelos associados. – Digamos que os valores são as ideias, e os princípios, a ação... E imagino que uma cooperativa segue também leis específicas, além das regras do seu Estatuto Social. – Claro! A Lei nº 5.764/1971 rege o cooperativismo em geral, e a Lei Complementar nº 130/2009 rege as Cooperativas de Crédito. Temos ainda as resoluções do Banco Central do Brasil, entre elas, podemos destacar a Resolução nº 4.434, de 2015. Sabe como é, Diego, a gente tem que entender do assunto quando o negócio é nosso. Ainda mais uma atividade que só cresce. O cooperativismo de crédito tem mais de 220 milhões de associados no mundo, e quase 10 milhões no Brasil. – Dona Renata, está sabendo tudo de cooperativismo!


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Associar-se / O Cooperativismo

Saiba Mais Valores do Cooperativismo Solidariedade Relação de responsabilidade e compromisso entre pessoas unidas por interesses comuns, fazendo a força do conjunto e assegurando o bem-estar de cada um dos membros. Os associados de uma cooperativa são solidários porque se ajudam mutuamente e cooperam para fazer o seu empreendimento crescer. Liberdade As cooperativas são sociedades de livre adesão, cada pessoa escolhe se associar ou não, por vontade própria. Os associados também têm igual liberdade de se manifestar e de se retirar do empreendimento, sempre que respeitadas as regras estabelecidas coletivamente. Democracia Direito de opinar e decidir sobre os rumos da sua cooperativa, garantido aos associados por meio da palavra e do voto, sem

qualquer tipo de discriminação. Respeito às decisões da maioria. Equidade Garantia de direitos e deveres sociais e econômicos entre os associados da cooperativa, de forma justa e igualitária para todos. Igualdade Evita qualquer tipo de distinção ou preconceito entre os associados. Todos têm direitos e obrigações iguais e merecem o mesmo tratamento, independente de crença, religião, ideologia, sexo, cor, gênero, condição socioeconômica, idade ou qualquer outro aspecto. Responsabilidade Cumprimento dos deveres e obrigações comuns por parte de todos os associados, para o bom funcionamento da cooperativa. Cada cooperado é igualmente responsável pelos seus atos, pela sua participação e pelo cumprimento das regras de convívio e decisões coletivas. Honestidade Compromisso com a verdade e a


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Associar-se / O Cooperativismo

não omissão. Honradez, dignidade e retidão em relação aos valores éticos aceitos na cooperativa. Transparência Clareza em relação a atividades, gestão, regras, dados e números da cooperativa, de modo que todos os associados tomem conhecimento sobre o seu empreendimento. Responsabilidade socioambiental Compromisso do empreendimento cooperativo com o bem-estar da comunidade, o desenvolvimento social e econômico e a proteção do meio ambiente na sua área de atuação. Fonte: Adaptado de Ênio Meinen e Márcio Port. O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã. Brasília: Confebras, 2012, p.30-31.

Princípios Universais do Cooperativismo Adesão voluntária e livre As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar seus serviços e dispostas a assumir suas responsabilidades como associadas, sem discriminação política, religiosa, racial ou de sexo.

Gestão democrática As cooperativas são geridas democraticamente por seus associados, que participam ativamente na formulação de políticas e na tomada de decisões. Participação econômica Os associados contribuem para o capital social de sua cooperativa, que é gerido democraticamente. Parte do capital costuma ser propriedade comum da cooperativa. Havendo condições econômico-financeiras, os associados recebem uma remuneração sobre o capital integralizado. O retorno aos associados é feito na proporção de suas transações com a cooperativa. Os excedentes podem ser usados na formação de reservas, no desenvolvimento da cooperativa ou ainda para o apoio a outras ações aprovadas pelos associados. Autonomia e independência As cooperativas são organizações autônomas de ajuda mútua, geridas por seus associados. Podem fazer acordos com outras organizações, incluindo governos ou capital externo, desde que assegurado o controle democrático e a autonomia da cooperativa.


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Educação, formação e informação As cooperativas promovem a educação e formação dos seus associados, representantes eleitos, diretores e colaboradores, para que estes contribuam com o desenvolvimento da sua cooperativa. Informam ao grande público, especialmente aos jovens e aos líderes de opinião, sobre a natureza e os benefícios da cooperação.

Ramos do Cooperativismo São 13 os ramos do cooperativismo, representados em nível nacional pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e por organizações estaduais (OCEs).

Intercooperação As cooperativas dão mais força ao movimento cooperativo trabalhando em conjunto, por meio das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. Interesse pela comunidade

Agropecuário Cooperativas de produtores rurais, agropastoris e de pesca. Recebem, comercializam, armazenam e industrializam a produção dos associados.

As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentável de suas comunidades, de acordo com os critérios aprovados pelos sócios. Fonte: Adaptado de Ênio Meinen e Márcio Port. Cooperativismo financeiro: percurso, histórico, perspectivas e desafios. Brasília: Confebras, 2014, p.30-42.

Consumo Cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus associados.


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Crédito Cooperativas destinadas a promover a poupança e oferecer soluções financeiras adequadas às necessidades de seus associados, a preço justo e em condições vantajosas, tendo como foco as pessoas e não o lucro.

Especial Cooperativas que oferecem uma oportunidade de trabalho e renda a pessoas com necessidades especiais (deficiência física, sensorial ou psíquica), excondenados ou condenados a penas alternativas, dependentes químicos e adolescentes a partir de 16 anos em situação de vulnerabilidade.

Educacional Cooperativas que podem ser formadas professores e profissionais da educação, por pais de alunos ou por estudantes, com foco na promoção e qualidade da educação, ou no empreendedorismo educacional. Habitacional Cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de moradia para os seus associados.


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Infraestrutura Cooperativas que fornecem serviços e infraestrutura essenciais, como energia e telefonia, aos seus associados.

Produção Cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos. Ex.: cooperativa de artesãos e de produção de eletrodomésticos.

Mineral Cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais.

Saúde Cooperativas dedicadas à preservação e à promoção da saúde humana. Ex.: cooperativas de médicos.


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Trabalho Cooperativas que reúnem profissionais de uma mesma categoria, dedicadas à organização e administração dos interesses e das condições de trabalho dos associados.

Turismo e lazer Cooperativas que prestam serviços a terceiros ou atendem prioritariamente os seus associados, com serviços turísticos, de lazer, entretenimento, de esportes, artísticos, de eventos e de hotelaria.

Transporte Cooperativas que atuam na prestação de serviços de transporte de carga e passageiros. Ex.: cooperativas de táxi, de transporte escolar, de ônibus.

Fonte: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

www.ocb.org.br/ramos Acesse o site da OCB para saber ainda mais sobre o cooperativismo e seus ramos.


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Associar-se / O Cooperativismo

Atividades 5. Entre as condições básicas para ser sócio de uma cooperativa de crédito estão: a) Ser cliente de outra instituição financeira; b) Integralizar quotas-parte em dinheiro; c) Ter mais de 18 anos; d) Realizar um curso sobre sociedades cooperativas.

6. Como o princípio da gestão democrática se aplica às Cooperativas Sicredi? a) Os associados têm os mesmos direitos e deveres, e cada sócio representa um voto nas decisões. b) Os associados que investem mais têm maior participação nas decisões. c) Todos os associados participam da gestão, mas quem decide é o Presidente da cooperativa. d) Os associados podem participar das decisões apenas dando sugestões.

7. Por que as Cooperativas se interessam pela comunidade? a) Porque a responsabilidade social está na moda. b) Porque o interesse pela comunidade garante o cuidado ambiental. c) Porque o interesse pela comunidade é um dos princípios do cooperativismo. d) Porque lucram com a participação da comunidade nas decisões.


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Associar-se / A estrutura do Sicredi

A estrutura do Sicredi

Vamos acompanhar a última parte da conversa dos nossos personagens. Eles falam sobre como o Sicredi, suas entidades e cooperativas se organizam.

Sicredi, a Administradora de Cartões Sicredi, a Administradora de Consórcios Sicredi e a Administradora de Bens Sicredi. Tem também a Confederação Sicredi e a Fundação Sicredi. Dá pra ver que as cooperativas de crédito Sicredi contam com diversas parceiras para o melhor atendimento das necessidades dos associados. – Nossa, quanta coisa!

– Dona Renata, sei que existem muitas cooperativas Sicredi. Como organizam tudo isso? – O Sistema Cooperativo Sicredi reúne cooperativas, entidades e empresas comprometidas com o desenvolvimento dos associados, da comunidade e de toda a sociedade. Tudo em perfeita sintonia com os princípios do cooperativismo e as leis e órgãos que orientam as cooperativas de crédito do país. – Além das cooperativas e do banco Sicredi, o que mais faz parte do Sistema? – Temos o Banco Cooperativo Sicredi, a Corretora de Seguros

– As cooperativas Sicredi recebem depósitos dos associados e fazem transações com outras instituições, como empréstimos e refinanciamentos, entre outras operações de crédito. Também oferecem soluções financeiras, como pagamento de contas, seguros, cartão de crédito e débito, consórcio, previdência, entre outros serviços que só podem ser formalizados pelo Banco Sicredi e outras empresas do Sistema. – Pode me explicar melhor... – O Sicredi tem o seu próprio banco e as demais empresas para oferecer mais e melhores soluções financeiras aos seus


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associados. – E tudo funciona naquele Banco Sicredi, ali perto da floricultura? – Ali fica uma agência Sicredi, onde os associados acessam todas as nossas soluções. O Sicredi opera com mais de 100 cooperativas e de 1.500 agências. Está presente em 22 estados brasileiros. – E o que faz a Confederação Sicredi? – A Confederação presta serviços às suas filiadas e, através delas, às demais empresas do Sicredi. São serviços de tecnologia, administrativos e operações, usados por todas elas em grande escala. Unidas em Centrais Regio­nais e na Confederação Sicredi, as nossas cooperativas têm ganhos pelo volume de operações que fazem juntas. Elas economizam por contratarem um grande volume de serviços. – Agora entendi. Todas as entidades trabalhando juntas dão mais força ao Sistema. – Pois é, a minha cooperativa faz parte de um conjunto onde todas se apoiam. Essa organização sistêmica gera solidez econômica e nos dá muita segurança. – Você falou de Centrais Regionais. O que elas fazem? – As Cooperativas Centrais

Sicredi divulgam o cooperativismo de crédito e coordenam e apoiam as atividades de desenvolvimento e expansão das cooperativas filiadas. – E como se administra todo esse conjunto? – Cada cooperativa singular, como a minha, tem o seu próprio estatuto, a sua estrutura administrativa e financeira, a sua autonomia. Mas, como vimos, ela pertence a um sistema maior, com outras cooperativas, milhares de associados, colaboradores, fornecedores, instituições financeiras, órgãos públicos e comunidades. O conjunto tem que estar bem alinhado para diminuir os riscos de crédito, operacionais, de mercado... O Sicredi adota boas práticas de governança para reduzir os riscos, seguindo as orientações do Banco Central do Brasil, e isso vale para todo Sistema. – Estou me empolgando com a ideia da cooperativa de crédito. Obrigado pelas dicas. Vou pensar no assunto, dona Renata. – Isso, Diego. Pense e se informe direitinho antes de se associar. E conte comigo para qualquer dúvida!


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Saiba Mais Organização Sistêmica Sicredi Somos uma instituição financeira cooperativa que atua em sistema, com diversas empresas unidas pela mesma marca Sicredi: as Cooperativas de Crédito Singulares, as Centrais Regionais, a Confederação Sicredi, o Banco Cooperativo Sicredi, suas controladas, a SicrediPar e a Fundação Sicredi. As agências são o nosso principal elo com os associados. É onde somamos nossas economias, tomamos decisões coletivas e buscamos as melhores soluções financeiras. Fazer juntos nos permite ter ganhos de escala, por causa do maior volume de operações e serviços. A nossa parceria faz crescer o potencial das nossas cooperativas. Estamos também juntos em nossos objetivos e valores, temos a mesma marca e a mesma missão.

Missão do Sicredi Como sistema cooperativo, valorizar o relacionamento, oferecer soluções financeiras para agregar renda e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos associados e da sociedade.

Valores do Sicredi • Preservação irrestrita da natureza cooperativa do negócio. • Respeito à individualidade do associado. • Valorização e desenvolvimento das pessoas. • Preservação da instituição como sistema. • Respeito às normas oficiais e internas. • Eficácia e transparência na gestão. – A missão e os valores do Sicredi estão conectados aos valores e princípios do cooperativismo. - Claro!


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Associar-se / A estrutura do Sicredi

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Associar-se / A estrutura do Sicredi

Cooperativas de Crédito Sicredi

à Sicredi Participações S.A. •

Participação direta e formal das cooperativas de crédito filiadas ao Sistema na gestão corporativa.

Reestruturação societária alinhada aos preceitos de governança corporativa e gerenciamento de riscos.

Conformidade com as melhores práticas de governança em Conglomerados Financeiros cooperativos.

Consolidação do balanço de todo o Sistema, permitindo a apreciação e aferição da estrutura financeira do Sicredi por empresas de rating, por outras instituições financeiras, agentes normativos e pela própria sociedade.

Têm como objetivos: 1) estimular a formação de poupança; 2) administração de recursos; 3) concessão de empréstimos; 4) outros serviços .

Centrais Sicredi Nossas Centrais Regionais divulgam o cooperativismo de crédito, coordenam a atuação das cooperativas filiadas e apoiam as suas atividades de desenvolvimento e expansão.

Sicredi Participações S.A. Constituída em 2008, para promover a participação formal das cooperativas na gestão do nosso Sistema, e para dar mais transparência à estrutura de governança do Sicredi. Controla o Banco Cooperativo Sicredi, a Confederação Sicredi e a Fundação Sicredi, coordena as decisões estratégicas do Sicredi e delibera sobre as políticas de compliance, ética e auditoria. Premissas: •

Unicidade de comando a partir de um Conselho de Administração formal, ligado

Confederação Sicredi Fornece serviços de tecnologia da informação, administrativos e operações para as cooperativas associadas e empresas do Sicredi. Orienta e coordena as questões de logística e as compras de bens, além de administrar carteiras de títulos e valores mobiliários não associados.


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Banco Cooperativo Sicredi S.A. Permite que as cooperativas Sicredi tenham acesso ao mercado financeiro e a programas de financiamento – isto não seria possível sem o Banco. Administra em escala os recursos e desenvolve produtos corporativos e políticas de comunicação de marketing e de gestão de pessoas. É também responsável pela gestão de riscos das operações dos Sistema. Controla: •

Administradora de Cartões Sicredi

Administradora de Consórcios Sicredi

Administradora de Bens Sicredi

Corretora de Seguros Sicredi

Tem parcerias estratégicas com: •

Rabo Development B.V – braço de desenvolvimento do grupo holandês Rabobank.

International Finance Corporation (IFC).

Fundação Sicredi A Fundação tem como objetivo promover a cooperação, a cidadania, a sustentabilidade e a formação dos associados. São

suas finalidades específicas: I. estruturação e coordenação de programas educacionais e culturais voltados para o desenvolvimento sustentado do Cooperativismo de Crédito no seio do Sistema de Crédito Cooperativo – Sicredi; II. Promover e difundir o Cooperativismo de Crédito como instrumento de organização econômica da sociedade; III. Desenvolver e coordenar a implementação de programas educacionais e projetos que tenham como objetivo a prática do cooperativismo, da mutualidade, do empreendedorismo, a defesa, preservação e conservação do meio ambiente e a promoção e do desenvolvimento sustentável; IV. Desenvolver e coordenar a implementação de programas de formação cooperativista destinados aos administradores estatutários e lideres cooperativistas, no âmbito das organizações que integram o Sicredi; V. Organizar o Acervo Histórico e Cultural do Sicredi, se constituindo em centro de documentação, pesquisa e sistematização de conhecimento sobre o cooperativismo de Crédito desenvolvido no âmbito do sistema;


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VI. Organizar e promover eventos culturais que promovam o desenvolvimento dos associados, familiares e colaboradores das Cooperativas de Crédito e demais organizações que integram o Sicredi; VII. Captar recursos sob forma de doações, renúncias e ou incentivos fiscais, programas oficiais subvencionados, patrocínios de entidades governamentais e não governamentais, nacionais e ou estrangeiras, para investimentos fixos ou manutenção dos projetos, programas e demais atividades da Fundação Sicredi; VIII. Desenvolver e coordenar programas educacionais que visem à promoção e a vivência de atitudes e valores de cooperação, cidadania, ética, paz, direitos humanos, democracia e de outros valores universais. Fonte: Estatuto da Fundação Sicredi

Classificação das Cooperativas integrantes do Sistema Sicredi Cooperativas de crédito singulares Constituídas por, no mínimo, 20 pessoas físicas. Podem excepcionalmente admitir

pessoas jurídicas (empresas) que tenham por objetivo atividades econômicas iguais ou semelhantes das pessoas físicas ou, ainda, atividades sem fins lucrativos.

Cooperativas centrais Constituídas de, no mínimo, três cooperativas singulares.

Confederação Constituída de, pelo menos, três cooperativas centrais. São funções desempenhadas por cooperativas centrais de crédito ou confederação, em relação às cooperativas filiadas, como define a Resolução 4.434, de 5 de agosto de 2015, Artigo 35: I - supervisionar o funcionamento, verificando o cumprimento da legislação e regulamentação em vigor e das normas próprias do sistema cooperativo; II - adotar medidas para assegurar o cumprimento das normas em vigor referentes à implementação de sistemas de controles internos e à certificação de empregados; III - promover a formação e a capacitação permanente dos membros de órgãos estatutários, gerentes e associados, bem como dos integrantes da equipe técnica da cooperativa central e da confederação;


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IV - recomendar e adotar medidas visando ao restabelecimento da normalidade do funcionamento, em face de situações de inobservância da regulamentação aplicável ou que acarretem risco imediato ou futuro. Fonte: http://bit.ly/2xgfUfj

Diferenciais competitivos das Cooperativas de Crédito Sicredi Relacionamento Somos donos e usuários da nossa cooperativa. Por isso valorizamos o envolvimento e a participação de todos os associados, e o relacionamento com as comunidades onde estamos inseridos.

Instituição financeira da comunidade Nossas cooperativas mantêm os recursos financeiros na mesma área onde atuam, em benefício dos associados e da comunidade.

Ato cooperativo Diferente das relações comerciais entre fornecedores e consumidores, os atos cooperativos garantem os benefícios previstos em lei e geram maior competitividade às nossas cooperativas.

Modelo agregador de renda Nossa natureza cooperativa, a organização em sistema e o modo como atuamos no mercado financeiro resultam no modelo agregador de renda aos associados e, indiretamente, às comunidades onde atuamos.

Autonomia das cooperativas Nossas cooperativas têm autonomia nas suas decisões, em âmbito local e regional.

Organização sistêmica Nossas cooperativas estão unidas por uma marca corporativa forte e contam com empresas especializadas e ganhos de escala em todos os níveis. A organização sistêmica determina o crescimento sustentado e a continuidade das nossas filiadas e empresas.

Responsabilidade solidária Como integrantes do Sicredi, nossas cooperativas se fortalecem, diminuem os seus riscos e contam com instrumentos que oferecem segurança e confiabilidade aos associados e à comunidade.


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Direitos

dos associados das cooperativas Sicredi

I - participar nas reuniões, assembleias de núcleo e, por meio de delegados, nas assembleias gerais, discutindo e votando os assuntos que forem tratados, bem como examinar e pedir informações relacionadas à documentação dos conclaves, prévia ou posteriormente a sua realização; II - votar e ser votado para cargos eletivos na Cooperativa, observadas as condições e requisitos estabelecidos na legislação aplicável, neste estatuto e nos normativos internos; III - utilizar-se das operações e serviços oferecidos pela Cooperativa e/ou pelo Sistema, cuja remuneração e preços, quando não definidos em normas oficiais, são fixados de acordo com as regras aprovadas pela Cooperativa e/ou pelo Sistema; IV - propor ao Conselho de Administração mudanças estatutárias e normativas internas, bem como a adoção de providências de interesse da Cooperativa ou do Sicredi, inclusive em decorrência de eventual irregularidade verificada

na gestão da Sociedade ou de infração normativo-estatutária cometida por associado; V - propor ao Conselho de Administração, previamente à publicação do edital de convocação da assembleia, mediante solicitação de 5% (cinco por cento) dos associados em pleno gozo de seus direitos sociais, quaisquer assuntos de interesse da Sociedade para serem discutidos e deliberados em assembleia geral; VI - ter acesso aos normativos internos da Cooperativa e do Sistema, aprovados em Assembleia Geral; VII - ter acesso, examinar e obter informações sobre as demonstrações financeiras do exercício a serem submetidas à assembleia geral; VIII - demitir-se da Cooperativa quando lhe convier. Fonte: Estatuto social


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Deveres

dos associados das cooperativas Sicredi

I - cumprir as disposições legais deste Estatuto, do contrato de trabalho em caso de vínculo trabalhista e os demais normativos internos do Sistema, especialmente os que decorrerem de deliberações da assembleia geral, do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e de outros colegiados deliberativos sistêmicos, formalmente instituídos, relativamente a matérias estratégico-corporativas de interesse do conjunto das cooperativas singulares e respectivas centrais integrantes do Sicredi; II - operar regularmente com a Cooperativa, cumprindo pontualmente as obrigações e demais compromissos assumidos com a Cooperativa ou por meio dela, autorizando esta a, inclusive nos casos de demissão, eliminação ou exclusão, solicitar ao seu empregador, ao Banco Sicredi ou a outra instituição financeira que faça as respectivas consignações em sua folha de pagamento, bem como os débitos em sua conta de depósitos, de acordo com o disposto neste Estatuto;

III - integralizar as quotas-partes de capital de acordo com o prazo de subscrição estabelecido na proposta de admissão, e manter atualizadas as suas informações cadastrais; IV - preferencialmente, investir suas economias na Cooperativa e com ela realizar suas operações financeiras em geral; V - não praticar, dentro da Cooperativa e nos eventos por ela organizados, atividade que caracterize discriminação de qualquer ordem; VI - manter, dentro da cooperativa e nos eventos por ela organizados, a neutralidade política e ter sempre em vista que a cooperação é obra de interesse comum ao qual não se devem sobrepor os interesses individuais isolados. Fonte: Estatuto Social


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Atividades 8. Qual a missão do Sicredi? a) Promover ganhos de escala e interesses individuais de seus associados. b) Participar do sistema bancário e do mercado financeiro brasileiro.

9. São deveres dos associados ao Sicredi, estabelecidos em Estatuto Social: a) Preferencialmente investir as suas economias na cooperativa e com ela realizar operações financeiras.

c) Disseminar a cultura do Cooperativismo em todas as regiões do país, e beneficiar as pessoas desfavorecidas economicamente.

b) Realizar a formação do Programa Crescer.

d) Valorizar o relacionamento, oferecer soluções financeiras para agregar renda e promover a qualidade de vida de seus sócios e da sociedade.

d) Participar dos eventos do município apoiados pelo Sicredi.

c) Indicar 10 novos associados por ano.

10. Qual alternativa corresponde a direitos dos associados, previstos no Estatuto Social? a) Votar e ser votado para funções e cargos eletivos. b) Impedir o ingresso de outros associados na cooperativa. c) Exigir preferência no atendimento. d) Solicitar regalias para a liberação de financiamentos.


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Gabarito Para finalizar esta etapa, vamos conferir no gabarito se acertamos as respostas dos exercĂ­cios. Esse processo avaliativo ĂŠ importante para reconhecermos o que estamos aprendendo.

1) D 2) C 3) D 4) B 5) B 6) A 7) C 8) D 9) A 10) A

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Quem tem visĂŁo sabe onde e como chegar

O planejamento no Sicredi

Planejar

Planos e soluçþes financeiras


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O que é mesmo planejar? Planejar é pensar no futuro, fazer planos e definir passos para a realização de nossos sonhos e objetivos. Planejamos grandes momentos, como a compra de um imóvel ou de um carro, a realização de um curso, a carreira profissional, o casamento, a abertura ou expansão de uma empresa. Planejamos coisas cotidianas como pagar as contas em dia, listar as compras e necessidades, organizar férias e viagens. Tudo fica mais fácil quando pensamos com antecedência e nos preparamos para dar um novo passo, por exemplo: festas e viagens podem custar menos; aproveitamos boas oportunidades de compra ou investimento; nossa empresa pode crescer de forma mais sólida.

Avaliamos o passado e o momento presente para prever onde e como queremos chegar. Ao projetar e preparar o caminho a ser percorrido, economizamos tempo e minimizamos riscos e recursos envolvidos na concretização das nossas metas. O mesmo acontece nas nossas Cooperativas Sicredi. Unidos por interesses comuns, planejamos e definimos metas, meios, estratégias e recursos para crescermos juntos e atingirmos os objetivos do nosso empreendimento coletivo.


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Quem tem visĂŁo sabe onde e como chegar


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Planejar / Quem tem visĂŁo sabe onde e como chegar


Planejar / Quem tem visão sabe onde e como chegar

Quem tem visão sabe onde e como chegar

Começa agora o nosso percurso pela rota Planejar. Vamos acompanhar a conversa entre Rafaela e Pedro, associados de Cooperativas Sicredi. Boa leitura! – Oi, Sr. Pedro! O senhor também veio para a reunião do nosso núcleo? – Oi, Rafaela! Sim, mas acho que estamos adiantados... – Pois é... Eu vim direto da aula, acabei chegando antes. – Como andam os estudos? – Estou mesmo gostando da faculdade de Administração, foi uma boa escolha! – Que maravilha! Lembro quando meus filhos entraram na faculdade. Naquela época, não tínhamos as mesmas condições de hoje. Eu ainda trabalhava na pequena propriedade do meu avô,

o dinheiro era apertado. Nossa família trabalhou muito unida. Planejamos e economizamos para construir o nosso negócio de exportação e dar boas oportunidades aos nossos filhos. Tenho orgulho de tantos sonhos realizados! – O pai já me contou um pouco dessa história. Vocês são amigos de tantos anos... E o seu filho mais velho também trabalha nos negócios de exportação, não?

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Planejar / Quem tem visão sabe onde e como chegar

– Sim, ele fez Comércio Exterior e trouxe uma visão moderna para a nossa empresa. A exportação no agronegócio cresceu muito na última década, e agora vendemos grãos para mais de 10 países. Isso foi possível porque planejamos cada passo antecipadamente, com muita atenção.

los em prática. Nossas famílias sempre contaram com o apoio do Sicredi para realizar sonhos...

– Estou estudando isso na faculdade: planejamento é essencial na administração de qualquer negócio.

– Estou planejando uma pósgraduação no exterior.

– É, sem planejamento fica difícil atingir uma meta, seja na vida pessoal ou profissional. – Sim, sei. Para crescer como pessoa, profissional ou empresa, é preciso planejar o que queremos fazer, traçar metas e estratégias, pensar como, em quanto tempo, quanto custa e os recursos necessários. Temos que pensar em tudo! No meu caso, desde o Ensino Médio me dediquei bastante aos estudos, para conseguir entrar na universidade pública, o que foi uma boa economia no orçamento familiar. E assim ajudei a quitar a nossa casa nova, um antigo sonho da mãe que virou uma conquista de toda família. Cada um de nós fez o seu melhor pela mesma causa. – Como lá em casa, na empresa e aqui na nossa Cooperativa! A gente une interesses, faz planos juntos e se ajuda para colocá-

– E estamos crescendo todos juntos! – É mesmo! E falando em futuro, quais os seus planos para depois da faculdade?

– Que ótima visão! Meus filhos também estudaram fora e foi um grande diferencial na formação deles. Era o sonho dos meninos, planejamos juntos durante a universidade e todos lá em casa colaboraram. Pensamos e nos organizamos antecipadamente em busca de novas conquistas e de um futuro melhor! – É, eu escolhi a minha formação e a carreira como prioridades para os próximos anos. – Veja que cada um faz planos de acordo com a sua realidade: eu comecei planejando o casamento, depois a casa própria, criar os filhos, montar a minha empresa, até construir um belo patrimônio. Hoje, meus planos pessoais são as férias e as viagens... A vida me ensinou que planejar nos dá mais tempo, liberdade e tranquilidade para realizarmos nossos sonhos. – E como estão os planos para a sua empresa, Sr. Pedro?


Planejar / Quem tem visão sabe onde e como chegar

– Na empresa, vamos aumentar a carteira de clientes em curto e médio prazo. E queremos diversificar os produtos de exportação em longo prazo. – Interessante! Vocês já definiram as estratégias, como farão isso? – A meta de novos clientes estrangeiros já está traçada. – Sim, esse é o planejamento operacional. Estou estudando na faculdade que o planejamento é feito em diferentes níveis. Definimos metas e as melhores estratégias para alcançá-las. As metas específicas desdobram-se em projetos ou planos de ação, cada um a cargo de uma área ou um grupo de colaboradores. – Isso! E o planejamento estratégico inclui os objetivos e a escolha de caminhos para agir, como a visão do negócio a longo prazo, saber aonde queremos chegar. O planejamento tático acontece em projetos de médio prazo, e dá apoio ao nível operacional, que faz as coisas acontecerem no dia a dia. Por exemplo: lá na firma, naquele plano de ampliar as vendas, cada funcionário tem uma meta de curto prazo, uma cota mensal de clientes a serem contatados. – Claro, as estratégias só entram em ação com os planos táticos e operacionais.

– Isso acontece no meu negócio e também na nossa instituição financeira cooperativa. O Sicredi sabe aonde quer chegar, tem uma visão bem definida e conta com todas as cooperativas, empresas filiadas e associados para atingir suas metas. Chegamos mais longe com todos cooperando! – Tomara que a maioria dos associados do nosso núcleo venha participar da reunião e traga boas ideias para a nossa Cooperativa. – Tomara mesmo, temos assuntos importantes para hoje. E sabe, Rafaela, a nossa organização em sistema ajuda muito na hora de planejar o futuro do nosso empreendimento coletivo. Cada nível do Sistema participa de alguma forma. Associados, cooperativas e empresas Sicredi, todos se apoiam mutuamente para crescer juntos, inclusive quando o assunto é planejamento.

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Planejar / Quem tem visão sabe onde e como chegar

Saiba Mais Níveis Conceituais de Planejamento Nível Estratégico Neste nível estão os fundamentos estratégicos de uma organização, como missão, visão, valores e crenças, traçados pelos profissionais de mais alto nível na hierarquia da empresa. São como maestros orientando e regendo toda a orquestra, para que sejam executados os objetivos previamente estabelecidos e de acordo com os interesses dos sócios.

Nível Tático Envolve o desdobramento das estratégias, ou seja, planejar como os objetivos serão colocados em prática, de forma eficiente e eficaz. As metas específicas são encaminhadas para áreas competentes da empresa. O planejamento tático fica então a cargo dos administradores ou equipe de uma determinada área.

Nível Operacional É o nível de planejamento mais próximo da ação. Os colaboradores que executarão metas bem definidas colocam a “mão na massa”. Por exemplo: um vendedor prospecta determinado número de clientes por dia, preenche tais relatórios, realiza um certo número de visitas, etc.

Visão do Sicredi Ser reconhecido pela sociedade como instituição financeira cooperativa, comprometida com o desenvolvimento econômico e social dos associados e da comunidade, com crescimento sustentável das cooperativas, integradas em um sistema sólido e eficaz.


Planejar / Quem tem visão sabe onde e como chegar

Atividades 11. “Ser reconhecido pela sociedade como uma instituição financeira cooperativa, comprometida com o desenvolvimento econômico e social dos associados e da sociedade, com crescimento sustentável das cooperativas, integradas em um sistema sólido e eficaz”. O que essa afirmação representa para o Sicredi? a) Sua Missão. b) Sua Visão. c) Seus Princípios. d) Seus Diferenciais Competitivos.

12. Como o associado pode contribuir com o planejamento estratégico da sua Cooperativa? a) Participando das reuniões e assembleias. b) Utilizando o Sicredi Internet. c) Usando o cheque especial. d) Nenhuma das alternativas acima.

13. O nível operacional de planejamento ocorre quando: a) colocamos a “mão na massa” para realizar metas bem definidas; b) os conselheiros da cooperativa definem os fundamentos estratégicos; c) os associados participam dos planos estratégicos e táticos; d) as metas forem cumpridas.

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Planejar / O planejamento no Sicredi


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O planejamento no Sicredi

Conversa entre Rafaela e Pedro:

Parte 2 Boa leitura!

– Sr. Pedro, pode me explicar como Como é feito o planejamento no Sicredi?” – Claro! Você sabe que estou por dentro do assunto, participo de todos os eventos da nossa Cooperativa, mantenho contato com o Coordenador do nosso Núcleo e com a gerente da agência. O planejamento do Sicredi acontece em diversos níveis: nos Núcleos, nas agências, nas Cooperativas, nas Centrais e em todo o Sistema. – Já sei! As Cooperativas, as Centrais e todas as entidades integrantes do Sicredi, todas participando como numa família: o planejamento leva em conta os

projetos de cada um e também os planos conjuntos e o que faremos para realizá-los. – É por aí, vou te explicar direitinho. As entidades que formam o Sicredi discutem e apresentam propostas, com base em diagnósticos e pesquisas do mercado onde as cooperativas estão presentes, apontam necessidades e desafios, avaliam os resultados já alcançados. Esses indicadores fundamentam o nosso planejamento estratégico. São consideradas as necessidades


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e possibilidades das filiadas, as diferenças regionais e locais, e as comunidades onde estão inseridas. Tudo isso é importante na hora de planejar o futuro. – Claro, precisamos de informações para definir metas e boas estratégias. – Conhecimento é fundamental, só amplia a nossa visão! Lá na empresa, por exemplo, a gente precisa saber da safra de grãos, do potencial de vendas, avaliar a qualidade dos produtos e as novas necessidades do agronegócio, os preços, as despesas. Também planejar a logística de transporte e o melhor momento de fechar um contrato, além de acompanhar as tendências da economia e do câmbio... São indicadores que ajudam a planejar o crescimento do negócio. – Entendo, avaliar o cenário e ter todas as informações! – Ao avaliar o que já foi e o que está sendo feito, neste processo descobrimos informações que nos ajudam a encontrar novos rumos para o nosso empreendimento coletivo. O passado e o presente nos dão as pistas para definir o futuro. – Agora entendi porque a organização sistêmica do Sicredi tem tudo a ver com planejamento!

Estamos interligados em cooperativas e empresas que se apoiam mutuamente, todas buscando o desenvolvimento econômico e social dos associados e o crescimento sustentável das comunidades onde atuam. E sustentabilidade tem tudo a ver com planos, metas e ações que promovam a qualidade de vida. A gente faz junto um mundo melhor. – Como numa família, como viver em sociedade, cada um tem a sua participação no bem-estar coletivo... O Sicredi constrói seu planejamento estratégico, definindo as diretrizes gerais, a partir das necessidades das Centrais e Cooperativas, resultando em planos de metas e ações. – Com certeza, todos esses níveis de planejamento contribuem para o Sicredi fazer a sua visão acontecer. – Os objetivos comuns e as diretrizes válidas para todas as entidades garantem a sustentabilidade do Sicredi. Por exemplo: estimular o crescimento de todo o Sistema; ampliar a rede de atendimento e o número de associados; fortalecer o relacionamento; investir na formação das pessoas; manter profissionais de talento trabalhando conosco; realizar a boa governança;


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Planejar / O planejamento no Sicredi

oferecer soluções financeiras adequadas aos diferentes públicos e realidades, e por aí vai... – Dá pra ver que o Sicredi pensa nas pessoas e na sustentabilidade, e também se preocupa com a formação de novas lideranças cooperativas e está atento à responsabilidade social. – Sempre, Rafaela! Temos o Programa Crescer cuidando da educação cooperativa dos associados. E o Programa A União Faz a Vida, que promove experiências de cidadania e cooperação em escolas e ambientes educativos. Crianças e jovens aprendem a cooperar desde cedo! – Já ouvi falar de tudo isso aqui na nossa Cooperativa. – Só podia, estamos alinhados com todo o Sistema! Lembrese que as Centrais fazem a adequação das diretrizes estratégicas para as regiões e estados, apoiando as Cooperativas a planejarem as metas na sua área específica de atuação. Para você ter uma ideia, o planejamento da nossa Cooperativa foi baseado num estudo técnico feito pela nossa Central. O estudo mostrou o grande potencial dos negócios regionais, e então a Cooperativa

definiu a meta de ampliar a área em que vai buscar novos associados. – E o que acontece a partir dessas definições? – Cada agência desenvolve o seu plano de ação e metas, colocando em prática os projetos que relacionam as diretrizes sistêmicas às necessidades locais, ao potencial econômico do município e ao perfil dos seus associados. Nossos gerentes de agências fazem os planos se transformarem em ações concretas, com a participação dos Coordenadores de Núcleo.


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Planejar / O planejamento no Sicredi

– Sim, a nossa gestão é participativa, e os Coordenadores de Núcleo têm a grande responsabilidade de representar os associados. – Os planos de ação e metas são discutidos pelos associados nas reuniões. E cada Coordenador de Núcleo defende os interesses do seu núcleo quando participa da reunião de Coordenadores com a agência, para o planejamento do ano seguinte. – Mais um motivo para que a maioria dos associados do nosso núcleo traga boas contribuições na reunião de hoje, e participe das decisões na próxima assembleia. O negócio é nosso, somos os maiores interessados! – E se temos um negócio juntos, traçamos planos comuns e combinamos como transformálos em realidade. – Exatamente. Juntos decidimos o planejamento da nossa agência, se o foco será na satisfação dos associados, em aumentar o número de produtos e serviços por associado, ou ainda melhorar a divulgação do que é uma cooperativa para os novos associados. Somos nós que participamos dos planos para cumprir essas e outras metas. – Dá para ver que todos os níveis do planejamento Sicredi estão articulados e todos trabalham

pensando no sucesso da nossa instituição financeira cooperativa. Todos os níveis são importantes para a nossa sustentabilidade! – Veja essa imagem que nos mostra os agentes do planejamento em cada Cooperativa.


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Planejar / O planejamento no Sicredi

Cooperativa

Agência

Núcleo

Núcleo

Agência

Núcleo

Núcleo

Assembleia de núcleo

Núcleo

Assembleia de núcleo

Assembleia geral com coordenadores de núcleo

Núcleo


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Planejar / O planejamento no Sicredi

Saiba Mais O Sicredi é Sustentável Somos sustentáveis porque a nossa gestão está baseada nos princípios e valores do cooperativismo. Geramos resultado econômico ao mesmo tempo em que protegemos o meio ambiente e contribuímos com a qualidade de vida das pessoas e das comunidades onde atuamos. Aliamos o desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Programa A União Faz a Vida A União Faz a Vida é a principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi. O Programa acontece em escolas de Educação Básica, ONGs, fundações e ambientes educativos, em nível nacional. Tem como objetivo a vivência de atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas e projetos cooperativos. Muitas pessoas contribuem com o Programa a União faz a

Vida: crianças e adolescentes, seus professores, escolas e famílias, as nossas cooperativas, as Secretarias de Educação e universidades, e também os apoiadores. Todos sabem como é importante se unir para formar as novas gerações e promover a sustentabilidade de nossas comunidades. Juntos trabalham por um futuro com cidadãos mais justos, solidários e empreendedores, que respeitem a diversidade e que dialoguem para tomar decisões. Muitas crianças e adolescentes são contemplados com o Programa, são milhares de projetos nas escolas participantes, com o envolvimento de milhares de educadores nos quase 300 municípios onde o Programa foi adotado.


Planejar / O planejamento no Sicredi

Vídeo Vamos complementar nossos estudos assistindo a este vídeo:

Neste vídeo podemos ver o papel de destaque dos associados no planejamento do Sicredi. Mostra exemplos sobre como planejar resulta em ações bem sucedidas na vida das pessoas e da nossa Cooperativa. Para assistir, use o código abaixo com o respectivo app instalado em seu celular:

Se preferir, digite:

youtu.be/u82SSeYV9eM

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Planejar / O planejamento no Sicredi

Atividades 11. Como é feito o planejamento estratégico no Sicredi?

13. O nível operacional de planejamento ocorre quando:

a) É decidido pelos gerentes das agências de todo o Brasil.

a) colocamos a “mão na massa” para realizar metas bem definidas;

b) É definido com entidades do governo, Confederações e Cooperativas filiadas. c) É definido pelo Sicredi, que considera as propostas, as necessidades e os resultados das suas filiadas. d) É decidido somente por Coordenadores de Núcleo, Presidente e Conselheiros da Cooperativa.

12. Quais são os objetivos comuns e válidos para todas as Cooperativas Sicredi? a) Ampliar a rede de atendimento e o número de associados. b) Investir na formação das pessoas. c) Manter profissionais de talento trabalhando nas cooperativas. d) Todas as respostas estão corretas.

b) os conselheiros da cooperativa definem os fundamentos estratégicos; c) os associados participam dos planos estratégicos e táticos; d) as metas forem cumpridas.


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Planejar / Planos e soluções financeiras

Planos e soluções financeiras

Acompanhe a última parte da conversa dos nossos personagens, que agora falam sobre a contribuição das soluções financeiras do Sicredi para a realizar seus sonhos.

– Pois então, Rafaela, concordamos que planejar nos permite construir um futuro melhor. – O senhor, eu, nossas famílias e o Sicredi, todos acreditamos nisso! – Sem dúvida! E agora estamos pensando em como colocar os nossos sonhos em prática... Nossos planos só acontecem com trabalho e dedicação, e muitos deles dependem também das nossas economias. Por isso precisamos planejar bem os gastos, investir e poupar, lembrando que o dinheiro é um meio e não um fim para chegar onde queremos.

– Claro, senão a gente fica só sonhando! No meu caso, a meta de entrar na universidade pública exigiu muito estudo, mas o meu plano de estudar fora depende também do planejamento financeiro. Já estou economizando, evitando gastos desnecessários. Afinal, economizar é deixar de gastar com algo menos importante para investir em prioridades. Tenho investido em uma aplicação o dinheiro que sobra ao final do mês. Estou ligada no futuro!


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Planejar / Planos e soluções financeiras

– Parabéns! Você é jovem mas sabe bem como se faz. Entende que uma boa condição financeira não é ganhar muito dinheiro, mas sim saber gerenciar o que você tem, saber gastar e investir de acordo com os seus objetivos e as suas necessidades. Mas, em que tipo de aplicação você está investindo? – Estou investindo em um fundo de renda fixa do Sicredi. Uma ótima opção, levando em conta a quantia que eu tinha inicialmente, a segurança da aplicação e o prazo – só vou precisar desse dinheiro daqui a cinco anos. – Sei. Economizar exige planejamento: consideramos o quanto pretendemos gastar e economizar, em quanto tempo, os riscos e o custo-benefício envolvidos. A gerente da nossa agência sempre me ajuda a planejar e escolher as melhores soluções financeiras. O pessoal do Sicredi é muito sério nisso! – O negócio é investir na nossa Cooperativa! Tudo a ver com a sustentabilidade de que falávamos antes. O Sicredi oferece as soluções que precisamos, e nós escolhemos a nossa Cooperativa como principal instituição financeira. Acreditamos no cooperativismo e por isso devemos continuar escolhendo os produtos e serviços da nossa Cooperativa. Assim contribuímos

com bons resultados para todos associados e para a nossa região. – Certamente. O nosso empreendimento coletivo precisa de recursos para continuar crescendo e se manter sustentável, para oferecer benefícios e dar toda segurança aos associados. E nós também contribuímos participando do planejamento. – E ajudando a colocar os planos em ação! Eu tenho feito a minha parte, buscando trazer novos associados. Sempre comento com os colegas de aula a minha boa experiência como associado do Sicredi. Incentivo eles a se associarem, explico como funciona a nossa Cooperativa e que contamos com soluções financeiras criadas para atender às nossas necessidades. Soluções que consideram o tempo, a segurança, a liberdade e os objetivos dos associados. – É, Rafaela, a nossa Cooperativa oferece uma grande variedade de soluções financeiras, para todo o tipo de sonhos, necessidades e perfis de associados. Uma escolha certa tanto para quem está começando a vida, como você, quanto para quem já construiu um patrimônio como eu... – E que soluções o senhor tem utilizado ultimamente? – Eu gosto de diversificar


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Planejar / Planos e soluções financeiras

os investimentos na nossa Cooperativa. Seja como pessoa física ou empresário, costumo colocar uma parte das economias em ações, outras em fundos pré e pós-fixados, em modalidades que conjugam renda fixa e variável. As ações são investimentos de maior risco, mas o rendimento também pode ser bem mais alto. – O senhor está sabendo, hein? Não é por acaso que construiu o seu patrimônio! – São os anos de experiência no cooperativismo. Eu conto com o Sicredi e ajudo a minha Cooperativa a se desenvolver em todas as situações: participo do planejamento e da gestão, invisto as minhas economias e usufruo das soluções financeiras. Além de aplicações, faço o seguro de automóveis, da casa da cidade e do campo, além do meu seguro de vida, claro. Sem falar no seguro multirrisco rural e das soluções de câmbio, fundamentais para o meu negócio de exportação. Temos as melhores soluções ao nosso alcance e o atendimento no Sicredi é muito qualificado. – Espero seguir o seu exemplo! Por enquanto, tenho aquela pequena aplicação e estou dividindo um consórcio com o meu irmão. Fizemos esse plano juntos para comprar o nosso primeiro carro.

– Com a sua visão de futuro nessa idade, com certeza você chegará ainda mais longe do que eu! – Tomara, Sr. Eduardo! Estou tentando aprender mais a cada dia sobre educação financeira. Lá em casa, controlamos os gastos juntos, o quanto entra e o quanto sai de dinheiro, planejamos o orçamento e sabemos onde e como investir. E eu não gasto por impulso nem penso em fazer dívidas que eu não possa pagar. – Você está certíssima! Sabendo de onde vem e para onde vai o dinheiro, a gente se organiza para atingir as nossas metas.


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Planejar / Planos e soluções financeiras

Saiba Mais Educação financeira Educação financeira é um conjunto de comportamentos que nos ajudam a consumir de forma consciente, a planejar o nosso orçamento, a decidir sobre investimentos e poupança, a equilibrar as finanças e prevenir dívidas. Não significa deixar de gastar ou ganhar dinheiro, mas saber onde e como investir a sua renda da melhor forma, aprendendo a administrar os recursos que estão ao seu alcance.

Evite compras por impulso Pense bem antes de comprar algo. Na dúvida, espere um pouco e reflita se é uma compra realmente necessária.

Prioridade x supérfluo As prioridades são coisas absolutamente necessárias ao nosso cotidiano. Supérfluo é o que desejamos, mas não o necessário para sobreviver, como viagens de lazer, roupas da moda e celular de última geração.

Posso? Preciso? Para quê? Pergunte-se antes de comprar: • Tenho dinheiro suficiente para pagar à vista e evitar mais uma dívida? • Se eu não fizer esse gasto agora, isto vai mesmo me fazer falta nos próximos seis meses? • Estou seguro de que essa é a melhor maneira de gastar, em comparação a outras formas de desembolsar a mesma quantia?


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Planejar / Planos e soluções financeiras

Investimentos • • • •

Poupança Depósitos a prazo Fundos de Investimento CDB/RDB

Seguros •

Seguros de vida, automóvel, residencial, rural, patrimonial e de responsabiildade civil

Conveniência

Soluções financeiras Sicredi Cartões • • • • • •

Sicredi Débito Sicredi Gold Sicredi Internacional Sicredi MasterCard Black Sicredi Platinum Sicredi Touch

• • • • • •

Consórcio •

Rural Para você Para sua empresa

Para aquisição de imóveis, automóveis, motocicletas, caminhões, utilitários, tratores e serviços.

Recebimentos •

Cobrança e arrecadação.

Pagamentos • •

Folha de pagamento Pagamento para fornecedores

Câmbio •

Crédito • • •

Conta corrente Débito automático Internet Caixas eletrônicos Agentes credenciados DDA

Serviços de câmbio para exportação/importação e transferências financeiras.

Previdência •

Individual e empresarial.


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Planejar / Planos e soluções financeiras

Atividades 17. A escolha de uma boa solução financeira depende de avaliarmos a) o quanto queremos gastar ou economizar, quais os prazos, riscos, custos e benefícios envolvidos; b) o quanto de dinheiro temos sobrando e o quanto queremos lucrar; c) o quanto estamos dispostos a perder; d) o quanto ganhamos ou economizamos, independente de prazos e riscos.

18. Economizar é a) ter uma boa condição financeira; b) priorizar gastos desnecessários; c) deixar de gastar com algo menos importante para investir em prioridades. d) comprar apenas um eletrônico por ano.

19. A educação financeira nos ajuda a a) consumir de modo consciente; b) planejar o nosso orçamento; c) equilibrar as nossas finanças; d) todas as respostas estão corretas.

20. Por ser uma instituição financeira cooperativa, o Sicredi NÃO oferece alguns produtos ou serviços, como Seguros ou Investimentos. Essa afirmativa está correta? a) Está correta porque o Sicredi tem Seguros mas não tem produtos de Investimento. b) Está totalmente errada, porque no Sicredi você encontra as soluções financeiras que precisa. c) Está correta, pois o Sicredi não opera com Seguros. d) Está errada porque o Sicredi não oferece apenas Seguros residenciais.


Planejar / Planos e soluçþes financeiras

Gabarito Estamos finalizando mais uma etapa dos nossos estudos. Falta apenas conferirmos as respostas das atividades no nosso gabarito. Esse processo avaliativo ĂŠ importante para reconhecermos o que estamos aprendendo. 11) B 12) A 13) A 14) C 15) D 16) C 17) A 18) C 19) D 20) B

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Acompanhar

A participação no dia a dia da sua Cooperativa

Os núcleos de associados e a gestão participativa

Órgãos de administração e controle


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Acompanhar / A participação no dia a dia da sua Cooperativa

Por que acompanhar? Estamos unidos por objetivos, interesses e atividades comuns quando participamos de uma sociedade. Trabalhamos em equipe, criamos vínculos de convivência e fazemos amizades. Temos acordos e regras a serem cumpridos por todos do nosso grupo, planejamos conjuntamente e acompanhamos de perto as ações e os nossos projetos coletivos. E também fazemos isso como associados ao Sicredi. Temos o dever de participar das decisões e de acompanhar as atividades da nossa cooperativa de crédito, e o direito de nos beneficiarmos das soluções financeiras oferecidas por ela. Cabe a cada um de nós se envolver com os assuntos da nossa instituição financeira cooperativa, e se fazer presente em reuniões e assembleias. Estamos juntos nesse empreendimento e somos responsáveis pelo seu desenvolvimento.


Acompanhar / A participação no dia a dia da sua Cooperativa

A participação no dia a dia da sua cooperativa Nessa rota, nossos personagens são Lucas e Paula, associados ao Sicredi. Eles conversam sobre a importância de acompanharmos continuamente as atividades da nossa Cooperativa. Boa leitura!

– Bom dia, Paula! Como está? – Bom dia, Lucas! Eu estou bem. E como está indo com a reforma? – Tudo certo. Estou ansioso pra ver a loja pronta. Acho que terminamos em uma semana. Vamos seguir vendendo os nossos produtos orgânicos, mas tudo vai ficar mais organizado e bonito por aqui. E o Sicredi tem me dado muita segurança para realizar essas melhorias. – Que bela conquista, parabéns! Eu também sou associada ao Sicredi, faz bastante tempo, sabe? Só que a nossa cooperativa é formada por um público bem específico, somos todos

profissionais da área da saúde. – Então você tem experiência no assunto. Espero que possa me ajudar, eu ainda estou conhecendo o funcionamento da cooperativa. – Claro! Pelo jeito você já entendeu muito bem, pois acredita e investe no Sicredi. – Ah, sim, eu faço todas as operações financeiras na minha cooperativa. Faço os depósitos da loja e uso produtos e serviços, como empréstimo que peguei para a reforma.

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Acompanhar / A participação no dia a dia da sua Cooperativa

– Sabe que os empréstimos são concedidos com muita responsabilidade?

de garantia caso o associado atrase ou não pague algumas parcelas do empréstimo.

– Como assim?

– E quando você termina de pagar o empréstimo, o dinheiro guardado retornará para o resultado da instituição financeira cooperativa. Provisionar garante a sua capacidade de honrar os compromissos assumidos com os associados.

– Os pedidos de empréstimo são analisados pelo Comitê de Crédito da Cooperativa. É um grupo formado por analistas que avaliam as solicitações antes de conceder empréstimos e financiamentos. – Mas todos os pedidos passam por esse Comitê? – Não, nem todos. Depende do valor. As regras estão estabelecidas na Política de Crédito do Sicredi. Alguns pedidos podem ser aprovados na própria agência, outros são analisados pelo Comitê Regional. Mas todos os pedidos de crédito passam por análises e regras técnicas. Deste modo evitamos possíveis riscos para a Cooperativa e seus associados. – E temos algum tipo de garantia para os empréstimos concedidos? – Tem a provisão, Pedro. Funciona assim: quando a sua cooperativa libera um empréstimo e disponibiliza o dinheiro na conta de um associado, ela é obrigada por lei a guardar temporariamente o mesmo valor que emprestou. Isto é provisionar. – Entendi! O valor guardado serve

– Tudo para minimizar os riscos do negócio, eu aprendi isso aqui na loja... E se um associado não pagar o empréstimo, o que acontece com ele? – Neste caso, os mecanismos de cobrança seguem as regras do mercado financeiro. Por exemplo, o nome do devedor pode ir para o Serasa e ficar sujo na praça. – Temos de estar em dia com as nossas obrigações! É muito importante que os associados cumpram os compromissos assumidos com sua cooperativa, para não prejudicá-la. – Precisamos assumir nossas responsabilidades e também dar preferência às soluções do Sicredi. Cada associado contribui com a movimentação financeira da sua cooperativa, seja como tomador de crédito ou investidor, fazendo um seguro, usando cartões de crédito e débito, entre outros serviços e produtos. E sabe que todos os recursos investidos


Acompanhar / A participação no dia a dia da sua Cooperativa

podem ser disponibilizados apenas para os associados daquela cooperativa específica. – Sim, isso não acontece em um banco. É um diferencial e garante que o dinheiro fique na mesma comunidade onde foi gerado. O Sicredi se preocupa em promover o desenvolvimento da região. – E, ao capitalizar e emprestar recursos, o Sicredi oferece vantagens aos seus associados, como juros justos e o melhor atendimento. – Falando em atendimento, Paula, como posso acompanhar isso na minha cooperativa? – De diversas formas, Lucas. As nossas cooperativas de crédito têm canais de comunicação para os associados estarem sempre por dentro de todos os assuntos. Tem o mural da cooperativa, o jornal informativo, o site, as redes sociais e até programas de rádio. Você também pode sugerir melhorias na sua agência, ou ainda utilizar o SAC do Sicredi para informações, elogios e reclamações. É só conferir o telefone no site ou nos materiais publicitários. – Eu sempre uso o site para fazer pagamentos e transferências, conferir o extrato da conta e dos investimentos, tudo pela internet e com muita segurança. A gente nem precisa sair da loja.

– E eu, além de usar o internet banking, acompanho todas as notícias nas mídias sociais. Participar de uma cooperativa é como ser sócio de um clube ou de uma associação. Temos direitos e obrigações com a mensalidade, devemos cuidar dos espaços e equipamentos que utilizamos, da imagem da nossa instituição perante a comunidade e também do seu crescimento. – Eu sei, tenho incentivado os amigos a participar. Na minha família, todos já se associaram ao Sicredi. O que falta agora é eu acompanhar melhor a gestão da minha Cooperativa... – Isso é muito importante, Pedro! Você é o dono do negócio, como aqui na sua loja. Acompanhar o funcionamento e as atividades da instituição financeira cooperativa faz parte da nossa responsabilidade como donos de um empreendimento coletivo.

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Acompanhar / A participação no dia a dia da sua Cooperativa

Saiba Mais Dinamização financeira É a entrada e circulação de dinheiro em uma comunidade, bairro ou cidade, promovendo o desenvolvimento econômico local. Quando há mais dinheiro circulando, há também mais compras, que geram mais produção, que determina a necessidade de mais trabalhadores, e estes, por sua vez, têm mais dinheiro no bolso para comprar. A circulação de dinheiro aumenta e isto movimenta a economia.

Spread É a diferença entre as taxas de financiamento na hora em que o dinheiro é captado e na hora em que é emprestado. Também se chama “spread” o percentual repassado pelo agente financeiro como remuneração pelos serviços realizados em uma operação de crédito. Serve para cobrir os custos administrativos, os impostos e uma determinada taxa de inadimplência. Fonte: Bittencourt, Gilson Alceu. Cooperativas de Crédito Solidário: constituição e funcionamento. Estudos NEAD 4, 2001.


Acompanhar / A participação no dia a dia da sua Cooperativa

Atividades 21. Os recursos do Sicredi podem ser disponibilizados em forma de crédito: a) para os seus associados e os órgãos de governo da cidade; b) apenas para a Diretoria e os associados mais antigos; c) apenas para os seus associados; d) para qualquer pessoa interessada em obter um empréstimo.

22. O que é levado em conta para a aprovação dos pedidos de crédito? a) A opinião do presidente do Conselho de Administração. b) Critérios, análises e regras técnicas. c) O tempo em que a pessoa é sócia da Cooperativa. d) O total de aplicações que o associado tem na Cooperativa.

23. Sobre a segurança para o associado investir suas economias no Sicredi, podemos afirmar que: a) eventuais riscos são minimizados por mecanismos e controles internos e externos; b) não existe nenhum risco de a sua cooperativa ter prejuízo; c) o Fates garante todas as operações; d) o risco é maior por ser cooperativa de crédito.

24. Provisionar é: a) emprestar dinheiro a juros baixos para os associados da Cooperativa; b) guardar dinheiro para a contratação de funcionários da Cooperativa; c) guardar e investir dinheiro para as atividades sociais e educacionais da Cooperativa. d) guardar temporariamente os valores proporcionais aos empréstimos concedidos pela Cooperativa

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Acompanhar / A participação no dia a dia da sua Cooperativa

Vídeo Vamos complementar nossos estudos assistindo a este vídeo:

Associados nos contam sobre como acompanham as atividades que eles mesmos ajudaram a planejar para o Sicredi. Veja que informações e resultados compartilhados trazem benefícios para todos os associados, a sua Cooperativa e para a sua comunidade. Para assistir, use o código abaixo com o respectivo app instalado em seu celular:

Se preferir, digite:

youtu.be//i2VPeoQQgLI


Acompanhar / Os núcleos de associados e a gestão participativa

Os núcleos de associados e a gestão participativa

Seguimos agora com a conversa entre o Lucas e Paula, que destacam o nosso dever de estar sempre participando das decisões e acompanhando a gestão da nossa Cooperativa. Boa leitura! – Vejo que muitos associados participam de reuniões e debates sobre os rumos da Cooperativa. Todos preocupados em acompanhar o andamento das suas atividades. É uma pena eu não ter mais tempo... – Lucas, logo você vai arranjar um tempinho e se envolver mais. Verá que a participação de cada um faz a diferença para o sucesso da sua cooperativa. E você também conhecerá novas pessoas, fará amizades e encontrará oportunidades e interesses comuns nos núcleos de associados. – Como funcionam esses núcleos?

– As Cooperativas Sicredi organizam os associados em núcleos, para que todos possam acompanhar a gestão, planejar e participar ativamente das decisões. Facilita muito com o pessoal organizado em grupos menores. – Imagino, pois são tantos associados... E você sempre participa das reuniões do seu núcleo?

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Acompanhar / Os núcleos de associados e a gestão participativa

– Sim, eu acompanho todos os eventos. Nas reuniões de núcleo, falamos dos assuntos relacionados à gestão e ao desenvolvimento da cooperativa, como operações e serviços, planejamento estratégico, plano de metas, prestação de contas semestral. Também entram outros assuntos de interesse específico. – E, no final da reunião, os associados votam e decidem algo? – Não. A decisão acontece em outro momento, em assembleias de núcleo, quando votamos os assuntos importantes e definimos a posição do nosso núcleo.

– Agora me diz, assembleia geral e de núcleo são a mesma coisa? – Não, amigo. Na Assembleia de Núcleo, cada associado tem direito a um voto sobre cada assunto em pauta, e a opinião da maioria decide o voto do grupo. O coordenador de núcleo leva as decisões do seu grupo para a Assembleia Geral da Cooperativa, onde exerce o papel de delegado. Ele é encarregado de promover o diálogo e de representar os associados nas assembleias gerais, também chamadas de assembleias gerais de delegados. – E tanto faz a gente dizer delegados ou coordenadores?

– Ah, entendo, as reuniões e assembleias de núcleo dão voz a todos associados. Nelas exercemos os nossos direitos e o dever de acompanhar e participar da gestão.

– A Lei do Cooperativismo chama esses representantes de delegados. Mas, para fins da regulamentação interna do Sicredi, dizemos coordenadores de núcleo. A função é a mesma.

– Exatamente!

– Certo. De qualquer modo, o nosso processo é representativo. Cada associado vota na Assembleia de Núcleo e a vontade da maioria define o voto que o coordenador do núcleo levará para a Assembleia Geral, formada por delegados representantes.

– E como os núcleos são organizados? – Cada agência Sicredi tem ao menos um núcleo de associados. São no mínimo 20 núcleos por Cooperativa, e cada núcleo reúne entre 150 e 1.500 associados. Depende do tamanho da Cooperativa e da decisão tomada sobre isso em Assembleia Geral.

– Isso mesmo! O coordenador de núcleo é um associado eleito pelos demais para representá-los. – Me fale um pouco mais das


Acompanhar / Os núcleos de associados e a gestão participativa

funções do coordenador? – Os coordenadores exercem um papel de liderança. Eles incentivam o pessoal a participar, compartilham as informações importantes sobre a gestão e o desenvolvimento da Cooperativa, promovem os debates e representam as opiniões dos associados. Os coordenadores de núcleo são uma referência da Cooperativa nas comunidades onde atuam. – Puxa, eu realmente tenho que me engajar mais na gestão da Cooperativa. Vou perguntar lá na agência a que núcleo eu pertenço e quando acontecem as reuniões. Posso ser muito útil e ajudar a minha Cooperativa a crescer... – Ótima ideia! Lembre-se de que os associados são o maior bem de uma instituição financeira cooperativa. Ela não existe sem a união, o compromisso e o envolvimento de todos. – Só fico em dúvida de chegar de repente, com os debates do meu núcleo já em andamento. Será que não vou ficar perdido nos assuntos? – Nunca é tarde para acompanhar! Converse com o coordenador do seu núcleo, ele lhe ajudará a ficar por dentro de todos os assuntos. Você também pode acessar a ata das reuniões de núcleo e das assembleias que já aconteceram

na sua Cooperativa. Fica tudo documentado por escrito, dá para consultar as atas sempre que tivermos alguma dúvida. – Muito bom! Assim eu me preparo para os próximos debates! Se eu não participo, depois não adianta reclamar das decisões tomadas pela maioria.

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Saiba Mais Núcleo de Associados

Coordenador de Núcleo

É o agrupamento de associados na região onde atuam as Cooperativas Sicredi, a fim de facilitar a participação no processo de gestão e desenvolvimento do empreendimento coletivo. Com a organização em núcleos, os associados têm mais espaço para exercer o direito e o dever de planejar, acompanhar e decidir sobre os rumos da sua Cooperativa, o que acontece em reuniões e assembleias. As decisões tomadas em assembleias de núcleo são levadas à Assembleia Geral.

É um representante eleito pelos associados da Cooperativa. Tem o papel de mobilizar, coordenar e representar o seu núcleo, promovendo o contínuo debate nas reuniões de núcleo, sobre os assuntos de interesse dos associados, e levando as decisões tomadas por eles em assembleias de núcleo para as assembleias gerais da Cooperativa.

Cada agência deve ter ao menos um núcleo de associados; e cada cooperativa, 20 núcleos, no mínimo. Os núcleos geralmente reúnem entre 150 e 1.500 associados.

Você pode ser um coordenador de núcleo da sua cooperativa. Informe-se na sua agência.


Acompanhar / Os núcleos de associados e a gestão participativa

Papel do coordenador de núcleo

Coordenadores de Núcleo e das Reuniões de Núcleo e Assembleia de Núcleo;

I - mobilizar os associados para as Reuniões do Núcleo e Assembleia do Núcleo nos termos do regulamento próprio, podendo coordenar as Reuniões do Núcleo;

IV - participar das Assembleias Gerais da Cooperativa, conforme a regulamentação em vigor;

II - participar de reuniões da agência à qual está vinculado, quando convidado; III - participar das Reuniões dos

V - participar, quando convidado pelo Presidente ou Conselheiro de Administração, de eventos de interesse da Cooperativa. Fonte: Regulamento do Pertencer.

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Reunião de Núcleo

Assembleia de Núcleo

É o encontro realizado com os associados para dialogarem a respeito de assuntos relacionados à gestão e ao desenvolvimento da Cooperativa, tais como:

É o encontro realizado com os associados para deliberarem sobre:

I - operações e serviços; II - planejamento estratégico; III - plano de metas; IV - prestação de contas semestral; V - assuntos de interesse específico do quadro social, do núcleo ou aqueles definidos pelo Conselho de Administração da Cooperativa. As Reuniões de Núcleo são organizadas e realizadas com o prévio conhecimento do Presidente do Conselho de Administração. Fonte: Regulamento do Pertencer

I - a eleição e a destituição do Coordenador de Núcleo, efetivo e suplentes; II - demais matérias nos termos do § 4ºdo art.16 do Estatuto Social; A convocação das Assembleias de Núcleo, indicando data, hora, local da sua realização e assuntos a serem deliberados, será fixada em local visível nas agências Sicredi, preferencialmente com antecedência mínima de 10 (dez) dias, mas outras formas de divulgação também podem ser usadas a critério da Cooperativa. A convocação é feita, via de regra, pelo Presidente do Conselho de Administração, mas o núcleo poderá convocar Assembleia de Núcleo para eleger ou destituir o seu Coordenador de Núcleo. Na hipótese de a convocação da Assembleia Geral ser realizada pelo Conselho de Administração, pelo Conselho Fiscal, ou após solicitação não atendida no prazo de 5 (cinco) dias, por 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gozo de seus direitos sociais, automaticamente deverão ser convocadas as Assembleias de Núcleo. Nesse caso, pelo menos 3


Acompanhar / Os núcleos de associados e a gestão participativa

(três) conselheiros ou associados devem assinar a convocação. Pelo menos 10 (dez) associados devem estar presentes para que ocorra a Assembleia de Núcleo, em convocação única. Se não houver esse quórum mínimo, uma nova convocação será feita. E, caso não seja possível fazer uma nova convocação a tempo, o voto do núcleo não será considerado na Assembleia Geral.

Ata É o documento que registra por escrito, de forma clara e sucinta, os debates e as decisões realizadas em uma reunião ou assembleia. A ata é obrigatória em todas as assembleias e, no caso de assembleias gerais, deve ser formalizada em três vias e arquivada com o Estatuto da Cooperativa na Junta Comercial do Estado.

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Acompanhar / Os núcleos de associados e a gestão participativa

Atividades 25. Por que as Cooperativas Sicredi organizam os associados em núcleos?

27. Qual desses assuntos é tratado em reuniões de núcleo?

a) Para os associados fazerem novos amigos.

a) Os pedidos de crédito dos associados que participam das reuniões.

b) Para fortalecer a rede de atendimento do Sicredi.

b) A destinação do resultado positivo do primeiro semestre.

c) Para aumentar a dinamização financeira da região.

c) A evolução do planejamento anual da sua Cooperativa.

d) Para ampliar a participação dos associados na gestão da sua Cooperativa.

d) A eleição da Diretoria Executiva.

26. Quais os canais de comunicação da Cooperativa com seus associados? a) Mural da agência. b) Jornal Informativo. c) Programas de rádio. d) Todas as alternativas estão corretas.


Acompanhar / Órgãos de administração e controle

Órgãos de administração e controle

Voltamos ao diálogo entre Lucas e Paula. Nesta última parte da conversa, eles falam da gestão da nossa instituição financeira cooperativa e o modelo de governança do Sicredi. Boa leitura! – O meu dever como associado é acompanhar as atividades e participar da gestão da Cooperativa. Mas quem cuida exclusivamente da administração? – O modelo de governança das nossas cooperativas de crédito tem uma estrutura de administração, formada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e uma estrutura de fiscalização, que é o Conselho Fiscal. Não tem só uma pessoa que manda e outras que obedecem. – Essa estrutura de governança garante o cumprimento do nosso Estatuto, das diretrizes do Sicredi

e das propostas e decisões dos associados? – Com certeza! O Conselho de Administração responde pela gestão estratégica do empreendimento, a Diretoria Executiva pratica os atos e operações de gestão e o Conselho Fiscal, como olhos e ouvidos de cada associado, fiscaliza todos os atos dos administradores. – Que boa organização. Enquanto uns administram, outros fiscalizam. E quem pode participar dos conselhos?

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Acompanhar / Órgãos de administração e controle

– Lembre-se da nossa gestão participativa: os membros dos Conselhos são associados da Cooperativa, todos eleitos em assembleia pelos demais associados. A diferença está no tempo dos mandatos: no máximo quatro anos para o Conselho de Administração e três anos para o Conselho Fiscal. – E a Diretoria Executiva? – A Diretoria Executiva é subordinada ao Conselho de Administração e formada por profissionais especializados em gestão, contratados pela sua cooperativa. Atua seguindo as orientações gerais, definidas em assembleia, pelo Conselho de Administração e pelas diretrizes estratégicas do Sicredi. Por exemplo: os Diretores controlam as operações, acompanham o estado econômico e financeiro da Cooperativa, firmam contratos, convênios, acordos, entre outros. – Entendo! As nossas cooperativas precisam de órgãos e funções especializadas em administração, execução, operação e fiscalização. – Exatamente. As Cooperativas Sicredi seguem os princípios de governança corporativa e cooperativa. As boas práticas de governança dão mais transparência e profissionalismo para a gestão, e,

consequentemente, mais solidez ao empreendimento e segurança aos associados. – Você está mesmo me dando uma aula de gestão! – Conte comigo sempre que tiver alguma dúvida.


Acompanhar / Órgãos de administração e controle

Saiba Mais Normativos internos

Governança corporativa

Além de atender à legislação em vigor, as Cooperativas do Sicredi devem observar os normativos internos, as definições estratégicas, as orientações operacionais, técnicas e administrativas do Sistema. Por exemplo: o Regimento Interno do Sicredi apresenta as normas e orientações a serem observadas para uma cooperativa fazer parte do Sistema. O Regulamento do Pertencer define as regras e os requisitos para um associado ser coordenador de núcleo.

É o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas. Envolve o relacionamento entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. As boas práticas de governança transformam princípios básicos em recomendações objetivas, de modo a se alinhar interesses para preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitar o seu acesso a recursos e contribuir com a qualidade da sua gestão, a sua longevidade e o bem comum. Fonte: Código das melhores práticas de Governança Corporativa, 5ª edição, 2016.

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Acompanhar / Órgãos de administração e controle

Princípios de governança Transparência Significa disponibilizar para as partes interessadas as informações que para elas sejam importantes, não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações da empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho econômico financeiro, mas também contemplar os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem a criação de valor.

Prestação de contas Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação, assumindo integralmente as consequências de seus atos e as omissões de sua parte.

Responsabilidade corporativa Os agentes de governança devem zelar pela sustentabilidade das Cooperativas, visando a sua longevidade e perenidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

Equidade Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas. Atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.

Todos estes princípios relacionam-se aos princípios e valores cooperativistas da Aliança Cooperativa Internacional e devem ser perseguidos na manutenção da filosofia cooperativista.


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Conselho de Administração É um órgão de deliberação colegiada das Cooperativas, composto por no mínimo 5 membros. A Cooperativa pode adotar uma dessas configurações: um Presidente, um Vicepresidente e no mínimo três Conselheiros de Administração; um Presidente e no mínimo quatro Conselheiros de Administração, com um destes acumulando a função de Vice-Presidente. A Cooperativa define o número mínimo e máximo de Conselheiros em Estatuto Social, observando as boas práticas de governança corporativa. Os membros do Conselho de Administração são eleitos para um mandato de 4 anos, com renovação de no mínimo 1/3 (um terço) dos seus integrantes ao final de cada período. Do momento da eleição até a posse do cargo, os novos membros do Conselho acompanham a atuação de seus sucessores, para melhor conhecimento das atividades realizadas.

Atribuições do Conselho de Administração I - fixar a orientação geral dos negócios da Cooperativa, respondendo pelo processo de gestão estratégica do empreendimento, realizando o acompanhamento da execução e o cumprimento do planejamento por ele aprovado; II - acompanhar e supervisionar o desempenho da Diretoria Executiva da Cooperativa em face dos objetivos e metas definidos para a Sociedade; III - aprovar normativos de sua competência, que não poderão contrariar as disposições dos normativos sistêmicos; IV - eleger e destituir os membros da Diretoria Executiva, bem como fixar suas atribuições e competências e a remuneração individual dos Diretores, observadas as disposições contidas no Estatuto; V - autorizar a contratação de operações de crédito com instituições financeiras, destinadas ao financiamento das atividades dos associados, obedecido o disposto nos normativos sistêmicos; VI - deliberar acerca do pagamento da remuneração anual

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sobre as quotas-partes de capital, estipulando a remuneração, nos termos da legislação em vigor;

XIII - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, a legislação e os normativos do Sicredi;

VII - encaminhar à assembleia geral proposta para a aquisição, alienação, doação ou oneração de bens imóveis da Cooperativa, classificados como não circulantes;

XIV - manifestar-se sobre o relatório da administração e prestação de contas do exercício;

VIII - examinar e apurar as denúncias de infrações praticadas no âmbito da Sociedade, inclusive as que lhes forem encaminhadas pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Fiscal, e determinar a aplicação das penalidades cabíveis; IX - deliberar sobre a eliminação de associados;

XV - escolher e destituir os auditores externos, observadas as diretrizes sistêmicas; XVI - deliberar sobre assuntos específicos de interesse da Cooperativa, bem como sobre os casos omissos e todas as demais atribuições previstas neste Estatuto Social e na legislação pertinente, até posterior deliberação da assembleia geral. Fonte: Estatuto Social

X - deliberar sobre a convocação de assembleia geral;

Presidente do Conselho de Administração

XI - autorizar, previamente, participações de capital em outras empresas ou entidades, atendidos os propósitos sociais da Cooperativa e respeitadas à legislação vigente e as deliberações e orientações sistêmicas a respeito;

Ao Presidente do Conselho cabem, dentre outras, as seguintes atribuições, observado o detalhamento previsto em normativos internos do Sicredi:

XII - autorizar a alteração do endereço da sede, dentro do mesmo município, bem como a abertura, o fechamento, a transferência ou a mudança de endereço das demais dependências da Cooperativa, nos termos da legislação vigente;

I - supervisionar as atividades da Cooperativa, inclusive quanto ao cumprimento das normas aplicáveis, coordenando a ação da Diretoria Executiva; II - liderar a implantação dos programas de organização do quadro social, desenvolvimento e gestão do Sicredi, a fim de garantir a continuidade do


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negócio e a formação de novas lideranças cooperativistas; III - acompanhar a execução dos planos de trabalho relativos, especificamente, ao desenvolvimento da Cooperativa;

IX - participar de congressos, seminários e outros eventos como representante institucional da Cooperativa, podendo ser substituído pelo Vice-Presidente ou por outro conselheiro;

IV - submeter ao Conselho de Administração propostas de normativos internos, observadas as diretrizes sistêmicas;

X - atentar para o bom desempenho do Conselho de Administração, convocando e coordenando as suas reuniões;

V - levar à apreciação do Conselho de Administração o plano de trabalho, anual ou plurianual, bem como propostas orçamentárias, acompanhando a sua execução;

XI - avaliar de forma sistematizada o atendimento prestado ao quadro social nas dependências da Cooperativa, visando garantir a satisfação e a qualidade dos serviços prestados aos associados;

VI - apresentar ao Conselho de Administração e, em nome deste, à assembleia geral, relatório anual das operações e atividades da Cooperativa, acompanhado do balanço, da demonstração de resultados positivos e perdas e do parecer do Conselho Fiscal e da auditoria independente, além de outros documentos e informações que se fizerem exigir; VII - selecionar os Diretores, dentro ou fora do quadro social, obedecida a competência especial do Conselho de Administração; VIII - representar institucionalmente a Cooperativa, nas matérias estratégicas perante o Sistema, e também nas assembleias gerais e reuniões das sociedades de cujo capital a Cooperativa participe;

XII - aplicar as penalidades que forem estipuladas pela assembleia geral ou pelo Conselho de Administração; XIII - indicar um secretário para lavrar ou coordenar a lavratura da ata das assembleias gerais e das reuniões do Conselho de Administração.

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– O que Presidente e os Conselheiros fazem junto com os associados? – Eles lideram as reuniões de núcleo, apresentam o desempenho da Cooperativa, os novos produtos e serviços e outros assuntos de interesse dos associados. Também mantêm contato com os coordenadores de núcleo, para identificar oportunidades e ideias que fortaleçam o relacionamento e o desenvolvimento da Cooperativa e dos associados.

– E o Vice-presidente? – Ele substitui o Presidente do Conselho de Administração nas suas licenças, ausências, suspensões ou impedimentos, inclusive em assembleias gerais e demais reuniões de interesse da Cooperativa.


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Conselho Fiscal A administração da Cooperativa é fiscalizada assídua e minuciosamente por um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, todos associados, eleitos pela assembleia geral, observando-se as condições e os requisitos para a candidatura e o exercício das funções. Os membros do Conselho Fiscal não devem ser empregados, administradores ou ter participação em entidade ou empresa externa ao Sicredi, que esteja oferecendo algum serviço ou produto à Cooperativa. Também não devem ser cônjuges, companheiros(as) ou parentes até segundo grau, em linha reta ou colateral, dos titulares dessa entidade ou empresa. A eleição dos membros do Conselho Fiscal requer chapa(s) completa(s), independente(s) e desvinculada(s) do Conselho de Administração, com indicação da ordem de suplência. Os conselheiros eleitos permanecem em exercício no cargo até a posse dos seus sucessores. O mandato será de no máximo 3 anos, com renovação de, ao menos, 2 (dois) membros a cada eleição, sendo 1 (um) efetivo e 1 (um) suplente.

Atribuições do Conselho Fiscal Entre outras atribuições decorrentes da legislação, do Estatuto e dos normativos sistêmicos, compete ao Conselho Fiscal: I - exercer assídua fiscalização sobre o patrimônio, as operações com associados, os serviços e os atos dos administradores; II - controlar assiduamente a movimentação financeira, as disponibilidades de recursos, as despesas, os investimentos e a regularidade de sua efetivação, bem como os valores e documentos sob custódia; III - avaliar a política de empréstimos e exercer o monitoramento sobre sua concessão; IV - analisar as demonstrações contábeis elaboradas periodicamente pela Cooperativa e opinar sobre a regularidade das contas da administração e as demonstrações contábeis do exercício social, elaborando o respectivo parecer, que conterá, se for o caso, os votos dissidentes, bem como o cumprimento das normas sobre as atividades sociais e interesses da Cooperativa, apresentando parecer à assembleia geral, podendo assessorar-se de

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auditores internos e externos para prestar informações necessárias ao desempenho de suas funções; V - tomar conhecimento dos relatórios de auditoria interna produzidos pelos auditores da Central e pela auditoria independente, contribuindo com o trabalho desses profissionais e cobrando firmemente, da administração, as correções cuja necessidade for indicada nos documentos; VI - averiguar o cumprimento, pela administração da Cooperativa, das disposições deste Estatuto e dos demais normativos oficiais e do próprio Sistema, bem como das deliberações da assembleia geral, do Conselho de Administração e de outros colegiados deliberativos sistêmicos, formalmente instituídos, relativamente a matérias estratégicas de interesse do conjunto das cooperativas singulares e respectivas centrais integrantes do Sicredi; VII - relatar ao conselho de administração as conclusões de seus trabalhos, alertando sobre as irregularidades constatadas e, na ausência de providências por parte deste, denunciar o fato, oportunamente, à assembleia geral; VIII - examinar os relatórios de

risco gerados pelas entidades centralizadoras a respeito do cenário de risco da instituição, averiguando o cumprimento pela administração da Cooperativa dos postulados de cada relatório; IX - opinar sobre as propostas dos órgãos de administração, a serem submetidas à assembleia geral, relativas à incorporação, à fusão ou ao desmembramento da cooperativa; X - convocar assembleia geral, por deliberação da maioria de seus membros, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes. Fonte: Estatuto Sicredi

Diretoria Executiva A Cooperativa é gerida por uma Diretoria Executiva, a quem compete a prática dos atos e operações relacionados aos fins de interesse da sociedade, composta por no mínimo 2 (dois) Diretores, sendo um Diretor Executivo e um Diretor de Operações, e no máximo 3 (três) Diretores, sendo um Diretor Executivo, um Diretor de Operações e um Diretor de Negócios. Os Diretores serão eleitos pelo Conselho de Administração em até 90 (noventa) dias após


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o término do mandato ou de vacância do cargo dos Diretores, e exercerão as funções previstas neste Estatuto. Ocorrendo a eleição de somente 2 (dois) Diretores, as funções do cargo não ocupado serão exercidas cumulativamente pelos Diretores, conforme deliberação do Conselho de Administração, observadas as restrições legais e normativas. O mandato será de 4 (quatro) anos e os eleitos permanecerão em exercício até a posse dos sucessores. Poderão também ser reeleitos da mesma forma e prazo ou, a qualquer tempo, destituídos pelo Conselho de Administração. A Resolução nº 4.434/2015 do Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelece que os membros da Diretoria Executiva devem ser indicados pelo Conselho de Administração entre pessoas associadas ou não associadas, nos termos do art. 5º da Lei Complementar nº 130, de 2009, sendo vedado o exercício simultâneo de cargos no Conselho de Administração e na Diretoria Executiva.

Atribuições da Diretoria Executiva Cabe à Diretoria Executiva, sem prejuízo das incumbências

previstas em legislação e em normativo interno: I - administrar operacionalmente a Cooperativa, atendendo seu objeto, as orientações emanadas da Assembleia Geral, do Conselho de Administração e das diretrizes e estratégias do Sicredi; II - contrair obrigações, transigir, firmar acordos em processos judiciais, acordos ou convenções coletivas, ceder e empenhar ou renunciar direitos, bem como acompanhar o estado econômicofinanceiro da Cooperativa; III - nomear procuradores, fixando-lhes, em instrumento de mandato hábil, atribuições, alçadas e responsabilidades e forma de representação, que poderá ser isolada ou em conjunto, nos limites deste Estatuto. Os instrumentos de mandato deverão ter poderes mínimos necessários para práticas de atos específicos e por prazo determinado, salvo os que contemplamos poderes da cláusula ad judicia, que poderão ser outorgados por prazo indeterminado de validade; IV - firmar todos os documentos, inclusive contratos e escrituras públicas, e tomar quaisquer outras providências com vista à concretização e à execução da aquisição, alienação, doação ou oneração, conforme o caso,

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de bens móveis ou imóveis da Cooperativa; V - autorizar e formalizar a alienação ou oneração de bens imóveis classificados como circulantes da Cooperativa, e tomar quaisquer outras providências com vista à concretização de tais negócios; VI - elaborar o planejamento estratégico e financeiro, em conformidade com a diretriz sistêmica e as definidas pelo Conselho de Administração, e responder por sua execução; VII - implementar as normas de controles internos das operações e serviços, verificando rotineiramente o estado econômico-financeiro da Cooperativa e o desenvolvimento das operações e atividades em geral; VIII - examinar os planos de trabalho e respectivos orçamentos, acompanhando mensalmente a sua execução, informando sobre o estado econômico e financeiro da Cooperativa e o desenvolvimento das operações e atividades em geral; IX - responder, formalmente, pelas responsabilidades indicadas perante os órgãos reguladores e fiscalizadores; X - decidir sobre a contratação e a

demissão de empregados; XI - cumprir e fazer cumprir os apontamentos e orientações técnicas de auditoria e controles internos, visando à segurança e ao respeito aos normativos internos e oficiais; XII - decidir acerca da concessão de qualquer modalidade de doação de bens móveis, contribuição ou auxílio, independentemente de beneficiário e valor, de acordo com as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração; XIII - informar anualmente a relação de procuradores da Cooperativa ao Conselho de Administração; XIV - cumprir e fazer cumprir os normativos internos; XV - responder por todas as demais atividades próprias da administração ordinária da Cooperativa.


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Atividades 28. Quem são os responsáveis pela gestão estratégica e executiva da sua Cooperativa?

30. O que acontece quando um associado não participa das assembleias de núcleo?

a) O gerente da agência, junto com os Conselheiros Fiscais.

a) Ele pode votar os assuntos de seu interesse na agência.

b) Os associados e a Confederação Sicredi.

b) Os associados presentes na assembleia decidem pelos ausentes.

c) O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva. d) O Conselho Fiscal e os colaboradores da agência.

c) É possível convocar uma nova assembleia para os associados que não participaram na data marcada. d) Nenhuma das respostas acima.

29. Qual o papel dos Conselheiros Fiscais da Cooperativa? a) Controlar as atividades dos sócios que solicitaram e receberam empréstimos. b) Controlar atividades contábeis, atos administrativos e cumprimento das regras. c) Controlar as atividades dos núcleos de associados. d) Controlar as atividades sociais e as despesas da Cooperativa.

Gabarito Chegamos ao final de mais uma etapa de estudo. É hora de conferir as respostas das atividades realizadas, no nosso gabarito. Lembre-se que é muito importante avaliarmos nossos aprendizados.

21) C 22) B 23) A 24) D 25) D



Nossos espaços de decisão

Processo eleitoral da cooperativa

Deliberar

Distribuição de resultados


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Somos nós que decidimos! Estamos sempre tomando algum tipo de decisão no nosso dia a dia. Das coisas mais simples, como as compras domésticas, o programa de TV que vamos assistir ou o cardápio do almoço, até as decisões mais importantes, por exemplo, sobre onde estudar para se qualificar na profissão, em que escola matricular os filhos ou como economizar para realizar novos sonhos. Alguns assuntos mais complexos exigem que uma decisão final seja tomada considerando-se todas as variáveis e também a opinião de outras pessoas envolvidas. A isto chamamos de deliberar, ou seja, tomar uma decisão após refletir sobre todos os fatores que afetam a nossa escolha, junto com as pessoas competentes para decidir com a gente sobre determinado assunto.

Nas nossas Cooperativas Sicredi, conhecemos e debatemos os assuntos de interesse comum dos associados nas Reuniões de Núcleo, com a ajuda dos Coordenadores e da equipe de administração. Depois decidimos juntos nas nossas Assembleias de Núcleo. E o último passo do nosso processo decisório é a Assembleia Geral. Deliberamos o que é melhor para a nossa instituição financeira com a participação de todos os associados.


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Deliberar / Nossos espaços de decisão

Nossos espaços de decisão

Nossos personagens, Giovana e Henrique, são associados do Sicredi e conversam sobre o processo de decisão da sua instituição financeira cooperativa. Boa leitura!

– Claro, fico feliz que você tenha vindo! Sei que está começando e tem muito interesse em aprender mais sobre o funcionamento da nossa instituição financeira cooperativa. – É verdade. Eu participei dos debates na última reunião do nosso núcleo, e vi que isto nos prepara para as decisões de uma assembleia.

– Olá, Giovana! Como está? Pedalando muito?

– Sem dúvida. E já viu o edital da Assembleia dessa semana?

– Oi, Henrique! Estou ótima, minhas férias começaram ontem. Aproveito para pedalar bastante e fazer tudo sem pressa. Resolvi vir aqui na agência para conversar um pouco antes da assembleia do nosso núcleo nesta semana.

– Sim, eu recebi por e-mail a convocação. Estou vendo também ali na parede...

– Que bom, vamos entrar! Também estou chegando e tenho tempo até a minha reunião com o gerente. Estacione ali a bicicleta. – Sabe, Henrique, vai ser a minha primeira participação numa assembleia. Quero saber mais como funciona o nosso processo de decisão.

– Ótimo, Giovana. O Edital de Convocação apresenta todos os assuntos que estarão na pauta de uma assembleia, além de dia, local, horário e todos os detalhes do evento, seja a Assembleia de Núcleo ou a Assembleia Geral. – Vi que o boca a boca também ajuda a incentivar a participação. Ontem mesmo encontrei alguns colegas de núcleo no clube, e a Assembleia desta semana acabou virando assunto. O pessoal me


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disse que estará presente, sem falta. – E sabe que o Edital de Convocação da Assembleia de Núcleo deve ser divulgado no mínimo dez dias antes do evento, nas agências e dependências das Cooperativas Sicredi. Pode também ser divulgado em jornal ou enviado diretamente aos associados. O importante é todos saberem que vai acontecer e mais associados participarem. – E como funciona a convocação para uma assembleia geral? – As regras de convocação para a Assembleia Geral estão no Estatuto da nossa Cooperativa. A divulgação deve ser feita ao menos dez dias antes do evento, necessariamente de três formas: com o edital fixado nas dependências da cooperativa, publicado em jornal, e também enviado por meio de comunicado aos associados. – Faz sentido a convocação ser mais ampla, porque nenhum coordenador pode ficar de fora. Todos têm que estar presentes para representar as nossas decisões. – Exatamente, Giovana! – Henrique, e quais são as regras de presença para uma assembleia acontecer?

– Chama-se quórum a quantidade mínima de pessoas para que possamos tomar decisões válidas em uma assembleia. Precisamos ter ao menos dez associados, em única convocação, para realizar a Assembleia de Núcleo. – E para as assembleias gerais? – Para acontecer a Assembleia Geral, é preciso o quórum de dois terços dos delegados na primeira convocação; metade dos delegados mais um, na segunda; e dez delegados na terceira convocação. – Como assim, delegados?


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– Ah, sim, por isso vi esses dias algo escrito sobre Assembleia Geral de Delegados. Agora entendi. Mas é no nosso núcleo que as decisões ganham força.

seu voto para decidir os assuntos previstos na pauta da convocação. E quem não comparece acaba sendo representado pela opinião dos outros. Decide quem participa! A cooperativa de crédito é de todos os sócios. Por isso o Sicredi propõe a formação dos núcleos. Organizando os associados em grupos menores, fica mais fácil discutir os assuntos do nosso interesse e votar sobre a gestão do nosso negócio.

– Isso aí! A Assembleia de Núcleo é o espaço de decisão direta dos associados sobre a gestão da Cooperativa. Cada um de nós dá o

– É uma boa estratégia e parece que assim há maior representatividade nas decisões, não?

– Os delegados são os coordenadores de núcleo que nos representam. Cada núcleo vota os assuntos em pauta na Assembleia de Núcleo, e delega a decisão tomada para o seu Coordenador levar à Assembleia Geral.

– Com certeza. Se poucos associados participarem, são poucos decidindo por muitos. É o que chamamos de baixa representatividade. Quanto mais associados participam, maior a representatividade, que também aumenta pela ação dos coordenadores de núcleo nas assembleias gerais. – E a pauta de uma assembleia geral é a mesma da assembleia de núcleo? – Sim. A mesma pauta deliberada pelos associados é decidida na Assembleia Geral, com os coordenadores levando as decisões dos núcleos para a tomada de decisão máxima da nossa Cooperativa. E cada coordenador de núcleo tem direito


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a um voto sobre os assuntos em pauta. – Muito justo. Como a gente, cada associado com direito a um voto nas decisões. Mas, Henrique, falando em pauta, me diga, qual a diferença dos assuntos em assembleias ordinárias e extraordinárias? – A Assembleia Geral Ordinária acontece todo ano, nos quatro primeiros meses, e decide sobre a prestação de contas do ano anterior, a destinação do resultado positivo, a eleição de membros dos Conselhos quando termina um mandato. Podemos também decidir sobre o planejamento anual da nossa Cooperativa, por exemplo. – E sobre as extraordinárias? – O nome já nos dá uma pista, Giovana. As Assembleias Extraordinárias podem acontecer a qualquer momento, quando necessária uma decisão mais imediata, que altere o funcionamento da Cooperativa de Crédito, como uma reforma no Estatuto Social. É bom você saber que uma assembleia, ordinária ou extraordinária, delibera sobre qualquer assunto importante e do interesse de todos os associados, desde que proposto antecipadamente no Edital de Convocação. – Avisando antes, dá pra gente

pensar melhor e se preparar para tomar a decisão certa! Outra coisa, Henrique, eu percebi pelo Edital que se confirmaram algumas ideias de pauta comentadas na nossa última reunião de núcleo. – Sim. Na última reunião, o Presidente e o Conselheiro Fiscal falaram do fechamento das contas do ano passado, e está aí o assunto na pauta da nossa Assembleia. – Eu gostei mesmo de ver incluído no Edital o assunto da mobilização de novos associados. Você lembra que dei essa sugestão na reunião, de cada sócio convidar cinco novos associados? Todo mundo gostou. – Essa sua ideia foi boa! Precisamos de mais gente crescendo conosco na Cooperativa! Se avançar essa discussão, logo teremos mais núcleos, para dar conta de tantos novos associados...


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Saiba Mais Processo de decisão Nas Cooperativas Sicredi, o processo de decisão inclui as Assembleias de Núcleo e as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias. Elas são o maior espaço de decisão sobre os interesses e os rumos da nossa instituição financeira cooperativa. O voto da maioria define as decisões que deverão ser acatadas por todos os associados, inclusive aqueles ausentes e/ou discordantes. A Assembleia privilegia os interesses coletivos, é a instância máxima de governança e de gestão democrática, e devemos fazer todos os esforços pela maior participação e representatividade dos associados.

Voto por delegados A Lei do Cooperativismo sugere a representação por delegados em cooperativas com mais de três mil associados. No Sicredi, o

delegado é também chamado de Coordenador de Núcleo. Em Assembleias de Núcleo, os associados discutem e votam a posição do seu núcleo sobre as questões de gestão e desenvolvimento da sua Cooperativa, previstas no Edital de Convocação. Depois, a decisão do núcleo é apresentada pelo seu delegado na Assembleia Geral. É um processo representativo: cada grupo de associados toma as decisões na Assembleia de Núcleo, e então o Coordenador de Núcleo/Delegado leva o voto do seu núcleo para cada assunto a ser votado em Assembleia Geral. Os demais associados podem participar das Assembleias Gerais, porém sem direito a voto. Em Cooperativas sem representação por Coordenadores de Núcleo/Delegados, as Assembleias Gerais acontecem com a participação e o voto de todos os associados presentes. Neste caso, não existe uma assembleia de núcleo.


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Pauta A pauta são os assuntos de debate e decisão em uma Assembleia. Nas Cooperativas Sicredi, ela é sugerida e elaborada pelo Conselho de Administração, que apresenta uma prévia aos Coordenadores de Núcleo nas reuniões preparatórias das assembleias. Assim podem ser incluídas sugestões e reivindicações dos associados.

Reuniões preparatórias para assembleias Realizadas com os Coordenadores de Núcleo e convocadas pelo Conselho de Administração da Cooperativa, as reuniões preparatórias acontecem no período que antecede as Assembleias de Núcleo, entre janeiro e abril de cada ano. Têm como objetivo apresentar uma proposta de pauta para as Assembleias, elaborada pelo Conselho de Administração. Nas reuniões de núcleo e no dia a dia da sua Cooperativa de Crédito, os Coordenadores estão em contato direto com os associados e identificam possíveis

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melhorias para o crescimento do seu empreendimento coletivo. Os Coordenadores levam as sugestões e reivindicações para a reunião preparatória e, juntamente com o Conselho de Administração, definem se algumas delas entrarão na pauta da Assembleia.

Assembleia Geral Ordinária (AGO) A Assembleia Geral Ordinária é realizada, obrigatoriamente, pelo menos uma vez por ano, no decorrer dos quatro primeiros meses, após o término do exercício social anterior. A data, o horário, o local e os assuntos em pauta deverão ser amplamente divulgados entre os associados, por meio de Edital de Convocação. São assuntos exclusivos de pauta da AGO: I - prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada dos pareceres do Conselho Fiscal e da auditoria independente, compreendendo: a) relatório de gestão; b) balanços dos dois semestres do correspondente exercício; c) demonstrativo do resultado;


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II - destinação do resultado ou rateio das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da Sociedade, deduzindo-se, no primeiro caso, as parcelas para os fundos estatutários; III - eleição dos componentes dos conselhos de administração e fiscal; IV - fixação, por ocasião da eleição e sempre que prevista alteração, do valor dos honorários, das cédulas de presença e das gratificações dos membros dos Conselhos e da Diretoria; V - quaisquer assuntos de interesse social, desde que não sejam exclusivos da Assembleia Geral Extraordinária. Fonte: Lei nº 5.764/71, Artigo 44.

– Agora vamos conferir em detalhes os assuntos de Assembleia Geral Ordinária!


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I. Prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada dos pareceres do Conselho Fiscal O objetivo é apresentar aos associados todas as despesas e receitas da sua Cooperativa, obtidas durante o exercício social, de forma a dar transparência total à administração. A Assembleia Geral Ordinária é o momento da apresentação e leitura do relatório do Conselho de Administração, da apresentação do balanço do exercício, da demonstração do resultado positivo ou perdas, bem como de notas explicativas, da leitura do relatório do Conselho Fiscal e do parecer da auditoria. A aprovação das contas do exercício deve ser conduzida pelo Presidente do Conselho de Administração, permanecendo os integrantes da administração no recinto para prestar esclarecimentos que sejam necessários. Os membros do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração não podem participar da votação para aprovar as contas. II. Destinação do resultado É na Assembleia que os associados decidem sobre como será distribuído o resultado positivo, sempre respeitando as destinações obrigatórias (Fundo

de Reserva, FATES e outros Fundos criados pela Cooperativa, para fins específicos), ou o rateio das perdas. A distribuição dos resultados é feita com base nas operações de cada associado com a sua Cooperativa de Crédito, realizadas ou mantidas durante o exercício. Os resultados positivos podem ser depositados em conta corrente ou creditados na conta capital do associado. As perdas podem ser cobertas com o Fundo de Reserva e outras reservas da sua Cooperativa. Se os fundos forem insuficientes, há o rateio das perdas entre os associados, sempre na proporção dos serviços usufruídos.


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Se decidido em Assembleia, as cooperativas de crédito poderão compensar o saldo remanescente das perdas, por meio de resultados dos exercícios seguintes. Mas, para isso, a cooperativa deve se enquadrar aos limites de patrimônio exigidos pela regulamentação vigente, conservando o controle da parcela correspondente a cada associado no saldo das perdas retidas (Lei Complementar 130/2009, art. 9). III. Eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal A eleição dos membros dos órgãos sociais (Conselhos de

Administração e Fiscal) ocorre, em geral, na Assembleia Geral Ordinária, podendo também ocorrer, excepcionalmente, em Assembleia Geral Extraordinária. Os candidatos aos órgãos sociais devem ser associados da Cooperativa e devem preencher os requisitos estabelecidos pelos normativos do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil (Resoluções 4.122/2012 e 4.434/2015), das condições expressas na legislação (Lei nº 5.764/1971 e Lei Complementar nº 130/2009) e, ainda, do Estatuto Social e do Código eleitoral (ambos da cooperativa). Alguns associados estão impedidos ou possuem restrições para a ocupação de cargos nos órgãos sociais. Para saber mais, consulte os documentos normativos citados acima. IV. Fixação, por ocasião da eleição e sempre que prevista alteração, do valor dos honorários, das cédulas de presença e das gratificações dos membros dos Conselhos e da Diretoria. Os associados em assembleia geral podem deliberar a fixação, bem como, a alteração do valor dos honorários e das gratificações dos integrantes dos Conselhos e da Diretoria.


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Deliberar / Nossos espaços de decisão

V. Quaisquer assuntos de interesse social

III - mudança do objeto da Sociedade;

Qualquer assunto de interesse dos associados pode ser discutido em Assembleias Gerais Ordinárias, mas serão votados somente os temas previstos no Edital de Convocação. Outros assuntos relevantes para o andamento das atividades da sua Cooperativa podem entrar no debate e ficam registrados na ata da Assembleia.

IV - dissolução voluntária da Cooperativa e nomeação de liquidante (s);

Assembleia Geral Extraordinária (AGE)

Convocação

Realizada sempre que necessário, é um importante instrumento de gestão, permitindo que assuntos emergenciais possam ser tratados com a devida urgência. A Assembleia Geral Extraordinária pode decidir sobre quaisquer assuntos de interesse da Cooperativa, desde que mencionados no Edital de Convocação. Os assuntos de competência exclusiva da AGE são:

V - contas do liquidante; VI - manutenção do regime de cogestão e da adoção de outras medidas legais necessárias. Fonte: Lei nº 5.764/1971, Artigo 46.

As assembleias podem ser convocadas pelo Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa, por qualquer dos órgãos de administração, pelo Conselho Fiscal, ou, após solicitação não atendida, por 1/5 dos associados em pleno gozo dos seus direitos. A convocação deve ser feita com antecedência mínima de 10 dias, em primeira convocação, através de editais afixados nas dependências das cooperativas, em locais de fácil visualização, e por meio de publicação em jornal e do envio de comunicados aos associados. Fonte: Lei 5.764/1971, Artigo 38.

I - reforma do Estatuto Social;

Quórum

II - fusão, incorporação ou desmembramento;

Quórum é o termo dado ao número mínimo de associados necessário para que uma


Deliberar / Processo eleitoral da cooperativa

assembleia seja realizada e válida. O quórum é apurado pelo número de assinaturas dos delegados no Livro de Presença, exigindo-se: I - 2/3 (dois terços) do número de delegados, em primeira convocação; II - metade mais 1 (um) dos delegados em segunda convocação; III - 10 (dez) delegados, em terceira e última convocação. O quórum de instalação deverá observar o número de convocações definidas no Edital. A segunda e terceira convocações só ocorrerão se estiverem previstas no Estatuto da Cooperativa e no Edital de Convocação, sendo observado o intervalo mínimo de uma hora entre a realização delas. Fonte: Lei 5.764/1971, Artigo 40.

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Atividades 31. Quem representa os associados nas Assembleias Gerais?

33. A convocação para Assembleias deve ser feita com antecedência mínima de:

a) Presidente da Cooperativa.

a) 30 dias.

b) Coordenadores de Núcleo/ Delegados.

b) 10 dias.

c) Conselheiros Fiscais. d) Gerentes de agências.

32. A Assembleia Geral Ordinária acontece a) todo mês.

c) 7 dias. d) 15 dias.

34. Qual o quórum para a Assembleia de Núcleo ser válida? a) Duzentos associados.

b) a cada semestre.

b) Dois terços dos associados, na última convocação.

c) de 4 em 4 anos.

c) Metade dos associados.

d) uma vez por ano.

d) Dez associados, em convocação única.


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Deliberar / Processo eleitoral da cooperativa

Processo eleitoral da cooperativa

Voltamos ao batepapo entre Henrique e Giovana, que agora falam sobre como são realizadas as eleições para Coordenadores de Núcleo, Conselheiros Fiscais e membros do Conselho de Administração.

– Sabe, Henrique, enquanto você falava, eu estava aqui pensando... Os Coordenadores de Núcleo têm a grande responsabilidade de promover o debate e representar a nossa decisão nas assemblais gerais. São associados como nós, mas como eles se preparam e assumem essa função? – O Coordenador de Núcleo é um associado eleito por outros associados para representá-los. É alguém participativo, engajado com os assuntos da nossa instituição financeira cooperativa e capaz de mobilizar outros associados. Precisa ter um bom conhecimento do funcionamento de uma cooperativa de crédito,

e pensamos nisso também. O Programa Crescer é uma formação oferecida pelo Sicredi a todos os associados, obrigatório para quem quiser se candidatar a Coordenador de Núcleo. – Sim, já me falaram desse curso numa das nossas reuniões. – Mas não basta passar pelo Crescer. O candidato à Coordenação de Núcleo precisa ser associado e não exercer cargo político-partidário, entre outras coisas previstas nos nossos regimentos internos. – E como acontece o processo de votação? – Os Coordenadores de Núcleo são eleitos em Assembleias de Núcleo. A votação geralmente é aberta, com cada núcleo elegendo um Coordenador e os seus suplentes. Temos eleições também para o Conselho de Administração e para Conselheiros Fiscais, realizadas em Assembleia Geral. – Puxa, é um verdadeiro processo eleitoral! E agora fiquei curiosa: se houver empate nas eleições para


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Coordenador, o que acontece? – Em caso de empate em uma eleição, vence quem for associado há mais tempo. – Sei, a experiência vale muito! E como são as regras para candidatos aos Conselhos? – Muitos dos requisitos para Coordenadores valem também aos Conselheiros, mas tem outros mais específicos, porque os Conselhos cuidam da gestão do nosso negócio. Para candidatos aos Conselhos da Cooperativa, uma das exigências é exercer ou já ter exercido a função de Coordenador de Núcleo ou de Conselheiro Fiscal ou de Administração. – Realmente temos que valorizar os associados experientes, principalmente esses que são os dirigentes da nossa Cooperativa de Crédito. Eles precisam ter conhecimento técnico para fazer um bom trabalho. – Exatamente, Giovana. É como numa profissão. A gente estuda, entra no mercado de trabalho, vai se aprimorando com a prática, ganha mais experiência e assume responsabilidades cada vez maiores. – Como eu aqui na Cooperativa. Estou começando e quero me envolver ainda mais. Já estou até pensando em fazer o Programa

Deliberar / Processo eleitoral da cooperativa

Crescer. Quem sabe não chego à Coordenação de Núcleo mais adiante? – E uma futura Conselheira. Por que, não? Você ainda é jovem, tem muito tempo para se especializar. – Pra isso falta muito! Por enquanto estou curiosa sobre o nosso processo eleitoral. Se os candidatos preencherem os requisitos, o que mais eles precisam fazer? – Eles inscrevem as suas candidaturas quando for o momento. Os candidatos à Coordenação de Núcleo fazem a inscrição individualmente. Mas para os Conselhos, a inscrição é feita por uma chapa completa. É preciso indicar, por exemplo, quem estão propondo para Presidente, Vice-Presidente e Conselheiros de Administração. – Claro, a gente tem que saber em quem está votando. – Sem dúvida!


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Saiba Mais Processo eleitoral nas Cooperativas Sicredi O processo eleitoral está regulamentado nos normativos da Cooperativa, que podem ser consultados a qualquer momento pelos associados.. A Comissão Eleitoral da sua Cooperativa é responsável por verificar o atendimento dos critérios estabelecidos para as candidatura aos cargos eletivos, e por zelar pela segurança e transparência de todo o processo, e pela igualdade de oportunidade de participação. Os cargos eletivos das Cooperativas Sicredi são: •

Coordenadores de Núcleo – candidatura individual;

Conselho de Administração – candidatura por chapa;

Conselheiros Fiscais – candidatura por chapa.

Conselho de Administração A Cooperativa deve dispor de mecanismos que favoreçam a participação no órgão de administração estratégica, dos diferentes grupos de interesse – regionais, setoriais, profissionais, tomadores, poupadores – formados pelos associados.

Para o Conselho Fiscal A eleição dos membros do Conselho Fiscal requer chapa completa e independente, desvinculada do Conselho de Administração, observadas as demais condições que constam no Estatuto Social e no Código Eleitoral.

Para Coordenador de Núcleo A escolha do Coordenador de Núcleo/Delegado estimula a participação efetiva de um maior número de associados na administração do empreendimento cooperativo, devido à formação continuada em liderança que as Cooperativas Sicredi oferecem a esse grupo.


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Requisitos para candidatos à Coordenação de Núcleo •

Ter certificação no Programa de Formação Cooperativa Crescer, Percursos 1 e 2.

Fazer uso de soluções financeiras da Cooperativa com regularidade.

Não exercer cargo ou função político-partidária quando de sua eleição, ou durante o exercício do mandato, observado o disposto no Estatuto Social da Cooperativa.

Não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas, além de não ter registro negativo em quaisquer bancos de dados, externo ou da própria Cooperativa.

Não ser empregado da Cooperativa.

Requisitos para candidatos ao Conselho de Administração ou Conselho Fiscal

As condições básicas para a candidatura e exercício do cargo de conselheiro são: •

não manter vínculo empregatício com qualquer entidade integrante do Sicredi, ou ainda, com membro dos Conselhos de Administração, Fiscal ou da Diretoria Executiva da Cooperativa;

não ser cônjuge ou companheiro (a), nem possuir parentesco até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral, com integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria Executiva;

não ser, empregado administrador ou deter participação em empresa que, por suas atividades, seja considerada como concorrente de qualquer das entidades integrantes do Sicredi ou de cujo capital estas participem;

não ter exercido ou estar exercendo cargo ou função político-partidários, no último ano;

ter qualificação profissional exigida para o cargo, nos termos da legislação vigente e conforme com os normativos sistêmicos, compatível com a complexidade das atividades inerentes;


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não se ter valido de sucessivas renegociações de dívidas na Cooperativa ou em outra entidade integrante do Sicredi, ou ter registro negativo em quaisquer bancos de dados;

não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas, inclusive em qualquer entidade integrante do Sicredi;

não ter, por dolo ou culpa, praticado irregularidade que tenha causado prejuízo ou desgaste à imagem do Sicredi, em qualquer das entidades integrantes do Sistema; ter operado assiduamente e regularmente com a Cooperativa nos dois últimos exercícios sociais (ser associado ativo) e ter participado regularmente das Assembleias de Núcleo e dos eventos decorrentes do processo de organização e mobilização do quadro social; ter participado, no exercício imediatamente anterior, ou participar, na primeira

oportunidade após a Assembleia de eleição, dos cursos e outros eventos de capacitação e reciclagem programados pelo Sistema, conforme a natureza do cargo ou da função, sem prejuízo do comparecimento a todos os demais eventos que vierem a ser direcionados para os conselheiros no período do seu mandato; •

ter disponibilidade de tempo para o integral cumprimento das incumbências estatutárias e legais, sendo vedada a acumulação com outro cargo ou função (eletivos ou não), que requeira dedicação incompatível com a responsabilidade na Cooperativa;

possuir certificação nos Percursos 1 e 2 do Programa Crescer – este requisito a critério da Cooperativa onde o candidato é associado;

estar exercendo ou ter exercido a função de Coordenador de Núcleo do Programa Pertencer, ou ter ocupado cargo estatutário, na Cooperativa onde é associado – este quesito fica a critério de cada Cooperativa;

ter formação em curso de nível superior, compatível com as funções de Conselheiro


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– este requisito pode ser alterado se definido no Estatuto da Cooperativa onde o candidato é associado, e mediante autorização da sua respectiva Central. •

• atender aos demais requisitos decorrentes da legislação pertinente.

Inscrições para os Cargos Eletivos Conselho de Administração Inscrição feita por chapa, especificando-se a relação completa dos candidatos titulares e suplentes, dos candidatos a Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração. É vedada a participação simultânea em mais de uma chapa. Uma vez divulgada a nominata final, a(s) chapa (s) homologada (s) não poderá(ão) ser alterada (s). Também não é admitida a inscrição na Assembleia de Núcleo ou na Assembleia Geral. Conselho Fiscal A inscrição também é feita por chapa, devendo ser formalizada na sede da Cooperativa, e segue as mesmas regras do Conselho de Administração. Coordenador de Núcleo A inscrição é feita pelos candidatos que preencham os

requisitos necessários ao cargo. Eles devem manifestar o seu interesse em se candidatar na agência, ou mesmo na Assembleia de Núcleo, onde os demais associados escolherão o seu representante.

Mandato Mandato de até três anos para Conselheiros Fiscais. Mandato de quatro anos, para membros do Conselho de Administração e para Coordenadores de Núcleo. Em todos os cargos, os eleitos permanecem em exercício até a posse de seus sucessores.


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Atividades 35. Nas Cooperativas Sicredi, qual candidatura é inscrita por chapas?

37. Quanto tempo dura o mandato do Conselho de Administração?

a) Conselho de Administração.

a) 1 ano.

b) Comitê de Auditoria.

b) 2 anos.

c) Diretoria Executiva.

c) 6 anos.

d) Coordenadores de Núcleo.

d) 4 anos.

36. A eleição de Coordenadores de Núcleo acontece em

a) Assembleias Gerais. b) Assembleias de Núcleo. c) Reunião de Núcleo. d) Reunião de Planejamento de Pessoal.


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Vídeo Vamos assistir ao vídeo indicado, para entendermos ainda melhor os o processo de decisão das nossas cooperativas.

Este vídeo nos mostra como exercemos o papel de donos de um empreendimento coletivo, por meio do voto. Participando das decisões, assumimos a nossa responsabilidade por acertos e erros, e nos comprometemos junto com outros associados a cuidar do futuro da nossa Cooperativa.

Para assistir, use o código abaixo com o respectivo app instalado em seu celular:

Se preferir, digite:

youtu.be/poZZOlw2xWU


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Distribuição de resultados

Chegamos ao último trecho da conversa entre Giovana e Henrique, que falam agora da prestação de contas e da distribuição de resultados na sua instituição financeira cooperativa.

– Henrique, eu vi no Edital da Assembleia desta semana que teremos a prestação das contas da Cooperativa. Estou ansiosa pra ver os Dirigentes Fiscais

mostrando o nosso balanço, o dinheiro que entrou e saiu, como foi gasto, o que sobrou, essas coisas... Pode me explicar como é feita a distribuição de resultados? – Claro, Giovana, dos números eu entendo! A aprovação das contas do ano anterior, que fazemos agora nos primeiros meses do ano, é muito importante para todos os associados saberem da situação financeira da sua cooperativa de crédito. Já tivemos uma prévia das contas do semestre, vejamos como será nessa Assembleia. Se o balanço anual da Cooperativa for positivo, teremos resultado positivo para retornar aos associados. Parte dele é dividida entre os associados na proporção das operações feitas durante o ano. Quem realizou mais operações financeiras com a cooperativa recebe mais. – É justo quem participa menos receber uma parte menor do resultado positivo. Se, por acaso, um associado não fizer nenhuma operação durante o ano, ele não participa da divisão do resultado positivo, certo?


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– Sim, mas ele poderá receber os juros anuais sobre o seu capital. – E como a gente calcula a divisão do resultado positivo? – Vou de dar um exemplo real, mas com números menores, para facilitar. Digamos que a cooperativa de crédito tenha quatro associados: a Márcia, o José, a Camila e o Eduardo. Cada associado integralizou parte do capital social quando ingressou na Cooperativa, depositando uma quantia em dinheiro. Vou escrever a conta, veja aqui. Cada um depositou os seguintes quando se associou:

CAPITAL NOME DO ASSOCIADO SOCIAL Márcia

1.000,00

Camila

2.000,00

José

3.000,00

Eduardo

4.000,00

Capital social total: 10.000,00

– Estou vendo... Tem também as operações de cada um, né, os produtos e serviços que cada associado usou durante o ano?

– Para isso a gente tem que saber das operações anuais de cada sócio, por exemplo:

NOME DO OPERAÇÕES ASSOCIADO NO EXERCÍCIO Márcia

10.000,00

Camila

5.000,00

José

2.000,00

Eduardo

1.000,00

Total de operações no 18.000,00 exercício:

– Estou acompanhando também as receitas da cooperativa, percebi que nesse ano entrou R$ 100.000,00. – Pensando nas despesas da Cooperativa, vamos supor que foram gastos 97 mil reais durante o ano. Com os 100 mil reais de receitas menos esses 15 mil de despesa, chegamos ao saldo de três mil reais. RECEITA OPERACIONAL

100.000,00

DESPESA OPERACIONAL

97.000,00 3.000,00


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– Estamos pensando em números menores só pra facilitar.

chegar ao percentual da taxa Selic ou da taxa básica de juros definida pelo Conselho Monetário Nacional.

– É mesmo, me desculpa! Além das entradas e saídas, eu lembro que é preciso considerar os descontos anuais obrigatórios sobre os resultados da nossa Cooperativa: temos 5% para o FATES; no mínimo 10% para o Fundo de Reserva; e juros ao capital de, no máximo, a taxa Selic do ano.

– Isso mesmo. Vamos considerar que sejam 10% de juros ao capital. Voltando aos cálculos, temos aquele saldo de três mil reais, depois de descontar as despesas. Então descontamos os juros de capital, que são mil reais no nosso exemplo. Sobram dois mil reais, e deste valor vamos descontar os Fundos obrigatórios. Veja a conta:

– Não me parece muito...

– Correto! O FATES é o fundo destinado às atividades técnicas, educacionais e sociais da nossa instituição financeira. O Fundo de Reserva serve para fortalecer o patrimônio da Cooperativa, e para cobrir eventuais perdas. – E o nosso Fundo de Reserva fica no percentual mínimo? – Por lei, destinamos no mínimo 10% do resultado positivo para o Fundo de Reserva, mas a nossa Cooperativa destina 45%. É uma garantia a mais para os associados e para o nosso negócio, assim temos uma reserva maior e mais estabilidade em caso de perdas. Cada Cooperativa pode definir em seu Estatuto qualquer percentual maior de 10% para o Fundo de Reserva. – Ah, e os juros sobre o capital também pode variar em cada Cooperativa. No máximo pode


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RESULTADO POSITIVO

3.000,00

Juros ao capital (10% de 10.000,00)

-1.000,00

SALDO

2.000,00

FATES (5%)

-100,00

Fundo de reserva (45%)

-900,00

RESULTADO À DISPOSIÇÃO DA AGO

1.000,00

– Finalmente podemos calcular a distribuição dos resultados! Fizemos os descontos obrigatórios e vamos decidir na Assembleia qual será o destino do nosso resultado positivo. – Primeiro vem a decisão direta de todos os associados, nas Assembleias de Núcleo; depois, os seus representantes, os Delegados, votam na Assembleia Geral Ordinária (AGO). Os resultados que podem ser divididos entre os associados são o retorno proporcional às operações financeiras e os juros por capital. Vamos calcular isso no nosso exemplo.

NOME DO VOLUME DE ASSOCIADO OPERAÇÕES Márcia (55,55%) 10.000,00 Camila (27,78%) 5.000,00 José (11,11%)

2.000,00

Eduardo (5,55%) 1.000,00 Total de operações:

18.000,00


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NOME DO ASSOCIADO OPERAÇÕES Márcia (55,55%) 555,55 Camila (27,78%) 277,80 José (11,11%)

110,10

Eduardo (5,55%) 55,50 Resultado positivo total: 1.000,00

– Agora sim entendi! Primeiro você calculou o percentual da participação de cada associado sobre o total de operações feitas na Cooperativa. Depois, usou esse mesmo percentual para calcular quanto cada um recebe do resultado positivo. – Exatamente, mas isso pode variar. A Cooperativa apresenta aos associados uma proposta das operações que serão consideradas na divisão do resultado positivo, por exemplo: operações com cartão de crédito, depósitos à vista, consórcios, seguros, entre outros produtos e serviços. E então as decisões são tomadas na Assembleia. – É uma distribuição justa, porque todos os associados participam dessa decisão.

– E participamos do crescimento da Cooperativa! Usamos as soluções financeiras que ela nos oferece, o que resulta em maior movimento financeiro e maior possibilidade de resultado positivo e juros de capital. – Puxa, Henrique, você me esclareceu muitas coisas. Agora me sinto mais segura para decidir sobre a prestação de contas na Assembleia.


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Saiba Mais Balanço Patrimonial

Fundo de Reserva

Demonstra a situação contábil de uma empresa, de forma qualitativa e quantitativa, em determinado período de tempo. Reúne um conjunto de relatórios que compõem as demonstrações contábeis (ativo e passivo), por isso o balanço patrimonial é uma das principais declarações financeiras.

Destinado a reparar eventuais perdas da Cooperativa e a atender ao desenvolvimento de suas atividades. Por lei, é constituído, no mínimo, por 10% do resultado positivo do exercício, mas as Cooperativas Sicredi prezam pela solidez da sociedade e do Sistema, e procuram ampliar o percentual destinado ao Fundo de Reserva. Consulte sua Cooperativa para verificar o percentual praticado.

Chama-se ativo o conjunto de bens e direitos da empresa, ou seja, os recursos que estão aplicados e os investimentos que podem gerar renda no futuro, como um carro, equipamentos ou imóveis. Chama-se passivo as dívidas que a empresa ainda tenha a pagar quando o balanço anual é fechado, como compras parceladas, impostos e financiamentos, por exemplo.

FATES Destinado à prestação de assistência aos associados, seus familiares e, quando previsto no Estatuto, aos empregados da Cooperativa. É constituído, no mínimo, por 5% do resultado positivo apurado no exercício. O resultado dos serviços prestados pela Cooperativa para não associados (por exemplo, a arrecadação de contas de luz, água e telefone) também é revertido ao FATES.


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Cobertura de Prejuízos

Fonte: Lei Complementar 130/2009, Art. 9º.

Eventuais prejuízos verificados no decorrer do exercícioserão cobertos com recursos provenientes do Fundode Reserva ou de outras reservas constituídas e, se insuficientes, é facultadoàs cooperativas de crédito, mediante decisão da assembleia geral, compensar, por meio de sobras dosexercícios seguintes, o saldo remanescente das perdasverificadas no exercício findo. Para isso, a cooperativa deve manter-se ajustada aos limites de patrimônio exigíveis na forma da regulamentação vigente, conservando o controle da parcela correspondente a cada associado no saldo das perdas retidas. Não é Admitido o rateio linear das perdas entre os associados (Lei 5.764/1971, art. 89). Mediante eventual necessidade de rateio, entre os associados, este deve ser feito na razão direta dos serviços usufruídos.

Destinação do Resultado O resultado positivo do balanço anual da Cooperativa de Crédito deve ser apresentado à Assembleia Geral, que decidirá sobre a destinação que os associados considerem mais conveniente, respeitando-se as contribuições obrigatórias para o Fundo de Reserva e FATES, bem como as demais disposições previstas em lei e no Estatuto da Cooperativa. A Lei do Cooperativismo define que o resultado seja rateado na proporção das operações realizadas por cada associado durante cada exercício anual. O resultado pode ser depositado na conta corrente do associado, ou integrado à sua conta capital (quotas partes do associado), sempre por deliberação da Assembleia Geral.


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Atividades 38. É um requisito para candidatos aos Conselhos da Cooperativa:

40. Qual a destinação do resultado positivo verificado no balanço anual da Cooperativa?

a) ter sido Gerente da agência; b) ter sido Coordenador de Núcleo ou Conselheiro;

a) Pode ser distribuído entre os associados, na proporção das operações realizadas por cada um deles durante o exercício anual.

c) ter sido associado por mais de 10 anos;

b) Deve ser totalmente destinado ao Fundo de Reserva e ao FATES.

d) ter sido funcionário de alguma empresa ou entidade Sicredi.

c) Pode ser utilizado para beneficiar os familiares dos associados da Cooperativa.

39. Por que o Fundo de Reserva é importante para a Cooperativa?

d) Deve obrigatoriamente ser distribuído aos associados, mesmo que a maioria não concorde.

a) Porque ela pode repassá-lo para outras Cooperativas Sicredi. b) Porque gera mais resultado positivo aos associados. c) Porque faz parte do Patrimônio Líquido e pode ser usado para cobrir perdas. d) Porque controla a taxa de inflação do governo.

Gabarito Chegamos ao final dos nossos estudos. É hora de conferir as respostas das atividades realizadas. Lembre-se que é muito importante avaliarmos o que aprendemos. 31) B 32) D 33) B 34) D 35) A 36) B 37) D 38) B 39) C 40) A


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Programa Crescer


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