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As Notícias do Mercado Electro
www.rmelectro.com www.rmdeco.com
entos de mudança
O que têm em comum estas 4 empresas? Todas implementaram mudanças recentemente que lhes permitem hoje enfrentar o futuro com maior confiança
espera que 2011 seja mais um ano de crescimento em Portugal Produtos em análise
Principais temas que afectam o sector electro em debate no VIII Encontro Nacional de Electrodomésticos e Electrónica de Consumo da AGEFE
• Molduras digitais • Secadores de roupa
• MP3 e MP4 Bimestral • Outubro/Novembro • n.º 40 • Distribuição gratuita
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Ficha Técnica
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Editorial
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N.º 40 - Outubro/Novembro 2010 www.rmelectro.com www.rmdeco.com
Propriedade: Revismarket - Edição de Publicações, Lda. Rua Peixinho Júnior, N.º 2, 1.º E 2770-135 Paço de Arcos Tel.: +351 214 413 277 Fax: +351 214 413 478
Editor: Jorge Conde admin@revismarket.com
Direcção: Cidália Ribeiro cirib@revismarket.com
Redacção: Carina Rodrigues redaccao@revismarket.com
Departamento Comercial: Maria João Garcia pub@revismarket.com
Paginação: AMM outsourcingdesigners@gmail.com
Impressão: Mulembeira Rua Vasco da Gama, nº. 36 2685-244 Portela de Loures
Distribuição gratuita e por assinatura Tiragem: 3.000 exemplares
Depósito Legal n.º 236.204/05 Publicação registada no Instituto da Comunicação
Carta
aos leitores No outro dia, ouvi este velho tema de John Lennon e dei largas à imaginação criando uma letra minha ... Imagine Imagine um mercado próspero É fácil, se tentar Onde ainda há margem e estratégia E respeito por quem trabalha Imagine todas as pessoas A trabalhar com interesse... Imagine que ainda somos Portugal Não é difícil de fazer Que ainda somos tratados como um país Em vez de uma periferia residual Imagine todas as empresas A trabalhar com visão Imagine que se investe no negócio Questiono-me se consegue Que se cria trabalho e mais-valia Que se investe no futuro com continuidade Imagine todos os profissionais A trabalhar com motivação Vão dizer que sou uma sonhadora Mas talvez não seja a única Porque também outros conheceram Um tempo em que isto era realidade...
Social com o n.º 124843
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Os leitores que nos seguem sabem que aproveito este espaço para emitir as minhas opiniões pessoais e não resisti à tentação de o fazer a cantar. Porque como diz o ditado português, “Quem canta seus males espanta”. Cidália Ribeiro cirib@revismarket.com
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Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
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Índice
] Tema de capa Ventos de mudança - Expert - Miele - Euronics - Panasonic
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Mercado
Beko e Blomberg com linhas renovadas
Aberturas
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Quem são
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AdC conclui que há desequilíbrio na relação entre fornecedores e distribuição 18
Grundig reforça aposta na gama LED
VIII Encontro Nacional AGEFE
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Media Markt espera que 2011 seja mais um ano de crescimento
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Outros mercados
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Portugal regista mínimo histórico de novas aberturas de centros comerciais 22 2009, um ano difícil para todo o retalho, mas mais ainda para o Electro
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Worten consolida liderança do ranking não alimentar da APED
26
Empresas de tecnologia lideram ranking das marcas mais valiosas do mundo 28 Canal de retalho é essencial para o sucesso do sector das telecomunicações 30 Tempo de pausa
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Electro
Vulcano reforça aposta na eficiência energética
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Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
Produto em análise: Secadores de roupa
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Beko e Blomberg com linhas renovadas
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Vulcano reforça aposta na eficiência energética
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Mês do Mundial representa 28% do total de televisores 3D vendidos em Portugal 46 Grundig reforça aposta na gama LED
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Novidades
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Produto em análise: Molduras digitais
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Portal do Electrodoméstico ultrapassa expectativas em apenas um ano Um ano depois do seu lançamento junto do consumidor final, assinalado no passado dia 7 de Outubro, o Portal do Electrodoméstico (PE) é, cada vez mais, uma ferramenta conhecida dos portugueses e que, com um investimento modesto, ultrapassou todas as expectativas e reúne já um leque de utilizadores fidelizados. De acordo com as ferramentas de medição de actividade do Google, os dados sobre o Benchmarking do Portal do Electrodoméstico apresentam resultados muito acima da média, em relação a sites com características semelhantes.
O
número de visitas está 183 por cento acima e apresenta um crescimento constante, que nem os meses de Verão, tendencialmente de uma actividade mais fraca, conseguiram contrariar. Muitas das visitas são de novos utilizadores, indicador que os dados do Google revelam estar 33 por cento acima da média, o que reflecte a fidelização dos visitantes. Também no número de páginas visitadas, o Portal do Electrodoméstico apresenta um valor 206 por cento acima da média, um indício de que o site satisfaz as expectativas dos visitantes. Estas visitas têm uma duração 321 por cento acima do valor médio, indicando que o portal tem boas ferramentas de navegabilidade e incentiva a permanência do internauta. O portal está acima em todos os parâmetros, excepto no Bounce Rate, que traduz uma baixa taxa de abandono, um indicador claramente positivo. Neste caso, o resultado do portal está 4,75 por cento abaixo da média. Apoios de comunicação e interacção com o utilizador A estes resultados não serão alheias as várias acções e campanhas que o Portal do Electrodoméstico tem levado a cabo, em meios como o Google Addwords e no Facebook, onde criou a sua página própria (http://www. facebook.com/revismarket#!/pages/Portaldo-Electrodomestico/126375557381582). Ao mesmo tempo, e para imprimir uma maior dinâmica, apostou-se na realização de passatempos permanentes no PE e no Facebook, que apelam à interacção com o consumidor
através do envio de frases, da pesquisa de aderentes ou do envio de receitas, por exemplo. Paralelamente, para apoiar estas acções de interacção com o utilizador, tem-se trabalhado também sobre a vertente da comunicação mediática, através do envio regular de press releases para vários meios de comunicação direccionados ao consumidor final, sobre as novas funcionalidades do portal, e da divulgação das suas iniciativas nos sites Rm-Electro e Rm-Deco. Todas estas acções não se teriam materializado nestes resultados se não tivesse havido, simultaneamente, uma aposta na criação de novas ferramentas que incentivem o utilizador do portal a regressar e a recomendá-lo aos seus conhecidos. Uma dessas ferramentas, criada em Fevereiro, é a newsletter do PE que tem divulgado, junto do consumidor, diferentes produtos e
soluções disponíveis no mercado português enquadradas num determinado tema, como, por exemplo, o da Poupança. A taxa média de abertura em detalhes das newsletters está acima dos 35 por cento, sendo que, segundo os especialistas, a partir de 15 por cento é já considerado um bom resultado. Ao longo do ano, o PE foi implementando várias novas ferramentas, de acordo com o feedback e consultas que os consumidores nos endereçam. Entre as novas secções destacam-se, como as de maior sucesso e procura, a de Promoções (Novembro 2009), o destaque das promoções mais baratas na página Home (Março 2010), o Serviço de aconselhamento à compra (Maio de 2010) e a secção Electrodomésticos de A a Z (Julho de 2010, com inserção das marcas por produto em Outubro de 2010).
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Tema de capa
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Miele de fornecedor a “retalhista” Imagine, senhor retalhista, que o seu fornecedor de electrodomésticos chegava ao pé de si com a seguinte proposta. Quero propor-lhe que deixe de suportar os seus custos de transporte, de armazém, de stock e de cobranças. Todos esses custos passam a ser assumidos por mim. Em troca, o senhor vai deixar de comprar os meus produtos, mas continuará a vendê-los na sua loja. Como contrapartida, eu pago-lhe uma comissão sobre as vendas. Ficção? Não, é a mais pura realidade e está a passar-se precisamente no mercado nacional. Desde 1 de Julho de 2009 que este é o modelo seguido pela Miele em Portugal. Desde então, que os clientes da empresa são, única e exclusivamente, os consumidores finais e aos retalhistas está reservado o papel de parceiros, num sistema em que a marca assume todos os custos e riscos da comercialização dos seus produtos, deixando aos primeiros o tempo e os recursos necessários para fazerem aquilo que melhor sabem fazer, receber os consumidores nas suas lojas, ouvirem as suas necessidades e proporem as soluções que melhor se adequam. Um ano e alguns meses depois, o balanço feito pela Miele é claramente positivo. Sobretudo se medido de um ponto de vista que, não podendo ser quantificado, é talvez o activo mais importante de uma marca, a satisfação dos seus consumidores.
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director geral da Miele Portuguesa não pode estar mais satisfeito. Um ano e alguns meses após o início do projecto Agente Certificado Miele (ACM) já existem resultados contabilizados cuja análise quase permite concluir que a empresa passou ao lado da crise. Para o período de Julho a Outubro de 2010, a facturação da Miele está 31 por cento acima da verificada no homólogo de 2009, mas a sensibilidade de Hans Egenter é que o balanço no final do ano seja ainda mais positivo. O objectivo é que os resultados cresçam 50 por cento mas, não querendo ser para já tão ambicioso, o responsável máximo pela empresa antevê um valor ligeiramente abaixo. Assim, a expectativa da Miele é fechar o ano com um crescimento entre os 40 e os 45 por cento, considerando os meses de Julho a Dezembro, comparativamente com o mesmo período do ano anterior. E onde é que está o segredo? Mais do que uma fórmula mágica, o segredo está numa forma completamente disruptiva de encarar o negócio e o triângulo da relação
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Todo este processo, que traz para o mercado nacional uma completa alteração de paradigma, permite em última análise assegurar aquilo que Hans Egenter define como “uma verdadeira experiência Miele”. Ou seja, garantir que quem opta por investir num produto Miele, e que tem determinadas expectativas, as veja totalmente satisfeitas em todas as etapas da experiência de compra, desde o atendimento até à entrega e instalação dos electrodomésticos em sua casa. 6
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
entre a marca, a loja e o consumidor. Neste novo modelo, a loja recebe o consumidor, faz o trabalho de aconselhamento e encomenda o produto à Miele. Por sua vez, a marca factura e entrega o produto na casa do cliente. E este paga directamente à Miele. No meio de todo este processo, a loja recebe uma comissão, pelo seu trabalho de aconselhamento e venda. À primeira vista, poder-se-á dizer que a loja poderá sair prejudicada visto que ganha apenas uma
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Texto: Carina Rodrigues Fotos: Carina Rodrigues e Miele
O segredo está numa forma completamente disruptiva de encarar o negócio e o triângulo da relação entre a marca, a loja e o consumidor. Neste novo modelo, a loja recebe o consumidor, faz o trabalho de aconselhamento e encomenda o produto à Miele. Por sua vez, a marca factura e entrega o produto na casa do cliente. E este paga directamente à Miele. No meio de todo este processo, a loja recebe uma comissão, pelo seu trabalho de aconselhamento e venda. À primeira vista, poder-se-á dizer que a loja poderá sair prejudicada visto que ganha apenas uma comissão. Mas este apenas é relativo e muda logo de figura se acrescentarmos as restantes variáveis, os custos que o retalho economiza, nas diferentes fases de um processo de venda, pela adesão a este modelo. E não esqueçamos a própria comissão. Um valor que a Miele não revela, mas que garante ser um número de dois dígitos. Dois dígitos “limpinhos” de custos, a todos os 15 dias após o fecho do mês.
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Da esquerda para a direita: António Rosa, Hans Egenter e Jorge Oliveira
comissão. Mas este apenas é relativo e muda logo de figura se acrescentarmos as restantes variáveis, os custos que o retalho economiza, nas diferentes fases de um processo de venda, pela adesão a este modelo. E não esqueçamos a própria comissão. Um valor que a Miele não revela, mas que garante ser um número de dois dígitos. Dois dígitos “limpinhos” de custos, a todos os 15 dias após o fecho do mês. O que é que o sistema implica, então? Em primei-
ro lugar, implica, por parte da marca, a definição de uma forma inequívoca das condições de venda ao consumidor final, através de um contrato com o agente, sejam estas o preço dos produtos, as campanhas e promoções ou os serviços adicionais. Paralelamente, cabe-lhe também a gestão do stock de armazém. Economia número um para o retalhista, deixa de ter que investir em stock Miele nos seus próprios armazéns, com os consequentes riscos que esse stock poderia acarretar pela eventual falta de rotação dos produtos e depreciação dos mesmos. Ao mesmo tempo, os produtos em exposição na loja são propriedade da Miele. Economia número dois para o retalhista, que não necessita de investir na compra de produtos da marca para os divulgar. Para assegurar este requisito, a Miele fez um fortíssimo investimento em material, uma vez que cada exposição representa, no mínimo, cinco mil euros em produtos. No total, a marca tem hoje cerca de 850 mil euros investidos em material de exposição. Com estes pressupostos de base, os retalhistas deixam de ser clientes Miele na venda de grandes electrodomésticos, para se tornarem seus parceiros, aconselhando aos consumidores os seus produtos, fazendo a venda e recebendo o pagamento em nome da marca. Nesta mesma etapa, procedem à encomenda, através de um portal especificamente criado para o efeito. Feita a venda e a encomenda, o consumidor terá
ao seu dispor diversos meios de pagamento no acto da compra no agente, incluindo os mais comuns, como o cartão de débito e de crédito e o cheque, assim como acesso a condições de financiamento. Cada loja tem um terminal de pagamento automático (TPA) associado à conta da Miele e é nesse TPA que é feito o pagamento. Economia número três para o retalhista, que não corre o risco de incobrança com esta venda. Após a confirmação da encomenda e dos pagamentos, o consumidor será então contactado pelo Contact Center da Miele para agendar a data da entrega. Todos os produtos são entregues directamente pela marca na casa do consumidor, sem custos adicionais. No caso dos produtos de livre instalação, a entrega pressupõe a instalação do produto. Já no encastre, caso o cliente assim o entenda, poderá ser solicitado um serviço de instalação, feita por um técnico certificado, esse sim com custos adicionais.
Proporcionar uma “experiência Miele” Uma vez que a relação com o consumidor final passa a ser gerida pela Miele, foi também criada uma linha de apoio que satisfaz todos os pedidos de informação, solicitações ou reclamações sobre os serviços e os produtos que eventualmente o cliente possa ter. E todo este processo, que traz para o mercado nacional uma completa alteração de paradigma, permite em última análise assegurar aquilo que Hans Egenter define como “uma
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verdadeira experiência Miele”. Ou seja, garantir que quem opta por investir num produto Miele, e que tem determinadas expectativas, as veja totalmente satisfeitas em todas as etapas da experiência de compra, desde o atendimento até à entrega e instalação dos electrodomésticos em sua casa. De facto, na base da implementação deste modelo, esteve uma análise prévia que detectou que o serviço prestado ao consumidor Miele nem sempre cumpria os parâmetros de qualidade desejados. Muitas vezes, assegura o director geral, essa situação reflectia-se em “falsas avarias técnicas” que, em vez de causadas por uma desconformidade do produto propriamente dita, se deviam, em primeiro lugar, a uma deficiente análise das necessidades do cliente, e consequente venda de um produto que não se enquadrava nessas mesmas necessidades, e em segundo lugar a instalações mal efectuadas. Ao optar por este modelo, a
Miele assegura assim um serviço de qualidade em todas as fases do processo, sobretudo na entrega e instalação que, segundo a marca, configuram mesmo a primeira etapa do pós-venda, premiando o consumidor que opta por fazer um investimento adicional num dos seus produtos. Escusado será dizer que consumidores satisfeitos têm mais probabilidades de recomendar e tornar a comprar produtos da marca. Mas existem outros tantos benefícios já contabilizados. A começar pela redução de três para 1,4 por cento da percentagem de produtos que se danificam aquando da entrega. Mas não só. Porque o preço e as condições são definidas pela Miele, não existem distorções no mercado, nem obriga ao esmagamento da margem. E, muito importante nos dias de hoje, não existem problemas de liquidez causados por incobráveis, dado que o pagamento é feito directamente à marca. Alguns destes factores configuram também vantagens para os agentes, aos quais acresce uma importante economia de custos. No cálculo de custos que o retalho poupa com a adesão a este modelo de comercialização, a Miele considerou três por cento com o transporte, dois por cento com o armazém, dois por cento com questões 8
ligadas a administração, um por cento relativos a perdas ou danos em armazém e transporte e um por cento em incobráveis para quem vende a crédito. Como base do cálculo foi utilizado o preço médio dos electrodomésticos Miele, pelo que as percentagens poderiam ficar mais altas caso se tratassem de produtos de preço inferior. Mudar o chip O sistema ACM está hoje implementado em cerca de 179 agentes, desde especialistas de cozinhas, lojas do chamado retalho tradicional e distribuição moderna. As condições, os direitos e os deveres de cada parte são fixados contratualmente e são iguais para todos os agentes, o que garante
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Formação a agentes a decorrer nas instalações da Miele
uma total transparência do negócio. Passado um ano, a Miele garante que as reacções têm sido positivas, sobretudo pelo facto dos retalhistas só terem de se preocupar com a venda. Porém, o percurso não foi fácil e implicou uma profunda mudança de mentalidades. Aquando do arranque, em 1 de Julho do ano passado, já se levava quase um ano de trabalho prévio, nomeadamente no desenvolvimento da plataforma tecnológica, que teve de ser adaptada à realidade do mercado nacional, em muitas horas de formação e na selecção dos agentes, de acordo com um conjunto de critérios de exigência. Para os próprios profissionais da Miele, consubstanciou uma mudança de “chip”, pela necessidade de fortíssimo acompanhamento e intervenção no ponto de venda que a alteração de modelo obriga. Hoje, em vez de vendedores, a Miele tem Sales Developpers que não se preocupam mais em negociar, mas sim em arranjar mecanismos para potenciar o fluxo de tráfego na loja, apoiando os agentes até de um ponto de vista formativo. Convém sublinhar que Portugal foi um dos pioneiros na implementação deste sistema, que deu os primeiros passos na Austrália, há cerca de dez anos atrás, mas que só agora começa a ser “exportado” para os restantes mercados. Hans Egenter acredita, no entanto, que dentro de cinco anos o sistema ACM se torne a norma e comece, inclusivamente a ser implementado por outras marcas, sobretudo aquelas que apostam em vender valor.
Consumidores satisfeitos têm mais probabilidades de recomendar e tornar a comprar produtos da marca. Mas existem outros tantos benefícios já contabilizados. A começar pela redução de três para 1,4 por cento da percentagem de produtos que se danificam aquando da entrega. Mas não só. Porque o preço e as condições são definidas pela Miele, não existem distorções no mercado, nem obriga ao esmagamento da margem. E, muito importante nos dias de hoje, não existem problemas de liquidez causados por incobráveis, dado que o pagamento é feito directamente à marca.
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Tema de capa
] Texto: Carina Rodrigues Foto: Cidália Ribeiro
Panasonic “regressa” ao mercado português com equipa autónoma e estratégia local “Não vamos copiar a estratégia de Espanha, porque o mercado português é completamente distinto”. Esta é a garantia dada por Vicente Sanchéz, presidente conselheiro delegado da Panasonic Ibéria, sobre a estratégia que a empresa vai adoptar numa nova etapa no mercado nacional. Depois de largos anos a ser trabalhada através de um parceiro local, desde o passado dia 1 de Agosto que a Panasonic tem uma presença directa no país. A marca está a ser trabalhada através da sociedade anónima Panasonic Ibéria, que assumiu a responsabilidade pelos dois mercados ibéricos, desde a sua sede, em Barcelona. No entanto, está a ser criada uma estrutura local, que será gerida por uma equipa portuguesa.
A
lguns pormenores sobre a abordagem que a Panasonic fará ao mercado nacional foram avançados à margem do II Encontro Euronics Portugal, que se realizou nos dias 20 e 21 de Outubro, em Coimbra. Vicente Sanchéz confirmou que a equipa portuguesa deverá estar operacional no final de Novembro, não obstante a Panasonic Ibéria já estar preparada para operar e já ter alguns negócios em curso com vários operadores do mercado nacional. Vicente Sanchéz não duvida de que esta é a fórmula certa para trabalhar Portugal, “um país com características e hábitos muito próprios, que devem ser respeitados”. Nesta abordagem, a Panasonic vai também assentar a sua estratégia num posicionamento de preço mais competitivo. De acordo com o director comercial, Alex Revuelta, um aspecto fundamental e prioritário desta
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Vicente Sanchéz, presidente conselheiro delegado da Panasonic Ibéria
A Panasonic vai assentar a sua estratégia num posicionamento de preço mais competitivo. De acordo com o director comercial, Alex Revuelta, um aspecto fundamental e prioritário desta viragem é o lançamento das novidades em simultâneo com os outros mercados, assim como aumentar a disponibilidade de stock.
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Tendo já traçado uma meta a cinco anos, a Panasonic pretende aumentar a sua presença no mercado nacional de electrónica de consumo, conquistando uma quota de dez por cento em 2015. Vicente Sanchéz está consciente de que este é um objectivo ambicioso, tendo em conta a sua participação actual de 1,7 por cento, mas acredita que estes resultados são possíveis, porque a marca é reconhecida pela qualidade, a terceira ao nível das vendas em valor na Europa e “uma alternativa viável à oferta que existe actualmente”.
viragem é o lançamento das novidades em simultâneo com os outros mercados, assim como aumentar a disponibilidade de stock. Em última análise, o grande objectivo da marca é melhorar a sua imagem e reconhecimento junto do consumidor. Ora para colocar a Panasonic no “lugar que efectivamente merece”, o trabalho junto dos pontos de venda é também uma prioridade. Neste sentido, a estratégia contemplará não só uma melhoria da visibilidade e exposição da marca nas lojas, como também uma maior aposta na formação do ponto de venda. Segundo Elisabeth dos Santos, trade marketeer da Panasonic, vai haver um forte investimento em comunicação, sobretudo nas lojas, de forma a melhorar a exposição e o conhecimento sobre os produtos. Tendo já traçado uma meta a cinco anos, a Panasonic pretende aumentar a sua presença no mercado nacional de electrónica de consumo, conquistando uma quota de dez por cento em 2015. Vicente Sanchéz está consciente de que este é um objectivo ambicioso, tendo em conta a sua participação actual de 1,7 por cento, mas acredita que estes resultados são possíveis, porque a marca é reconhecida pela qualidade, a terceira ao nível das vendas em valor na Europa e “uma alternativa viável à oferta que existe actualmente”. Numa fase inicial, a Panasonic vai abordar o mercado nacional concentrando-se no negócio da electrónica de consumo, mas alargará a sua operação à linha branca e aos produtos de cuidados pessoais. Em termos imediatos, e já para este Natal, as baterias apontam para a tecnologia 3D, com uma campanha aproveitando a notoriedade do filme Avatar, para o qual a Panasonic detém a exclusividade.
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Tema de capa
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Expert, de um “projecto condenado” a uma “lição de sucesso” em menos de dois anos Duas importantes novidades para o futuro da Expert foram reveladas durante a sua 1.ª Convenção Nacional, realizada no início do mês de Outubro, no hotel Golf Mar, no Vimeiro. Cerca de 150 associados de todo o país e ilhas souberam, em primeira mão, que a marca Aspes, do Grupo Fagor, passa a ser da exclusividade da Expert. A outra grande novidade foi a nova página Web, www.expert.com.pt, apta para ser uma ferramenta de vendas para as lojas associadas, disponibilizando preços e informações em tempo real. Esta convenção assinalou assim uma nova etapa para a Expert e constituiu, de acordo com os responsáveis da empresa, uma prova clara da retoma de confiança na organização, tanto dos fornecedores, que asseguraram 1.350 metros quadrados de exposição, como dos clientes que massivamente participaram. A direcção da Expert assegura que se trata do corolário de um trabalho de constante superação de desafios e objectivos, com um grau de exigência cada vez mais profundo.
A
23 de Fevereiro de 2009, a Susiarte assumiu uma participação na Codelpor-Expert. Luís Vasco Cunha integrou o Conselho de Administração e assumiu a responsabilidade pela área comercial. Passado um ano e meio, o profissional faz um balanço positivo da operação que muitos consideravam um “projecto condenado” no início mas que se revelou “uma lição de sucesso para o mercado”. O percurso não foi, nem está a ser, como adianta Luís Vasco Cunha, fácil mas os associados têm reconhecido um esforço em prol da excelência. De acordo com os testemunhos recolhidos pela Rm junto de José Fernandes, de Alcobaça, e Pedro Goulão, de Rio Maior, a Expert é hoje uma organização diferente. “Tem mais stock, é pontual nas entregas, apresenta preços mais competitivos
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e tem sempre uma resposta rápida. E isso reflecte-se no acompanhamento à loja”. Um novo fôlego com uma nova equipa A nova equipa comercial, sobretudo a en-
De acordo com os testemunhos recolhidos pela Rm junto de José Fernandes, de Alcobaça, e Pedro Goulão, de Rio Maior, a Expert é hoje uma organização diferente. “Tem mais stock, é pontual nas entregas, apresenta preços mais competitivos e tem sempre uma resposta rápida. E isso reflecte-se no acompanhamento à loja”.
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Uma das mais recentes ferramentas é a representação, em exclusivo, da marca Aspes, que estes associados consideram poder vir a trazer-lhes uma maior margem.
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trada de Laurentino Rodrigues, “profundamente conhecedor do mercado”, é vista, tanto pelos associados como pela direcção, como um dos principais factores do sucesso da “nova” Expert e responsável pela maior confiança que a organização hoje inspira. “Investimos em novas contratações, que vieram dar um novo fôlego, integrando profissionais com um grande conhecimento e notoriedade no mercado. Sobretudo, trabalhámos muito, mas muito mesmo, e o que mudou foram os critérios de exigência, que incutimos tanto à equipa como aos fornecedores e associados. Somos exigentes e queremos que o sejam connosco,
3 perguntas a Luís Vasco Cunha
Texto: Carina Rodrigues Fotos: Cidália Ribeiro
Passado ano e meio após assumir os destinos da Expert, Luís Vasco Cunha faz o balanço do trajecto percorrido. De um projecto que muitos consideravam condenado, a organização é hoje, no entender deste profissional, um exemplo de exigência e de rigor. Os seus associados têm reconhecido este trabalho e garantem poder hoje contar com a Expert e as ferramentas que esta coloca ao seu dispor, para poder enfrentar com sucesso os desafios de um mercado cada vez mais competitivo. 1 – A Expert está hoje numa nova fase. Como foi o percurso até chegar aqui? Não foi e ainda não está a ser fácil. Após abraçar este projecto, de cada vez que abria uma gaveta, saltava um fantasma. Enfrentámos os mais variados problemas e tratámos de cada um com a nossa postura de sempre, com honestidade e a capacidade de trabalho de uma equipa familiar. E os resultados apareceram. Havia uma grande confusão entre a ideia de central de compras e a de armazenista. Tivemos de redimensionar o negócio e “arrumar a casa”, de forma a retomar a credibilidade que a Expert merece. Investimos em novas contratações, que vieram dar um novo fôlego, integrando profissionais com um grande conhecimento e notoriedade no mercado, como é o caso de Laurentino Rodrigues. Arrumámos o negócio com uma visão de helicóptero, isto é sem termos uma perspectiva rasteira nem uma análise muito do alto, como se estivéssemos num avião, ajustando o impacto que tem nas suas várias vertentes. Sobretudo, trabalhámos muito, mas muito mesmo, e o que mudou foram os critérios de exigência, que incutimos tanto à equipa como aos fornecedores e associados. Somos exigentes e queremos que o sejam connosco, pois esta é a única forma de crescimento possível. 2 – Quais as medidas concretamente tomadas? Primeiro, arrumámos a casa. Depois, voltámos a criar condições para que os associados pudessem trabalhar, nomeadamente ter stock, firmar parcerias com as principais marcas, reforçar a equipa para um maior acompanhamento, melhorar as instalações. No fundo, criámos uma série de ferramentas para que os associados Expert pospois esta é a única forma de crescimento possível”, confirma Luís Vasco Cunha. Para os associados, a Expert consegue, actualmente, proteger de forma efectiva o interesse dos seus parceiros e, não obstante os aspectos em que ainda pode melhorar, nomeadamente a formação e uma maior aposta na insígnia, de forma a torná-la mais conhecida junto do consumidor final, sentem-se apoia-
sam trabalhar bem connosco. A nossa preocupação é acrescentar mais-valias às lojas. Não temos um negócio de especulação em que o preço é a vertente principal, pois também não queremos que vão apenas atrás do preço. 3 – Qual o futuro que preconiza para a Expert? O caso da Expert tem surpreendido o mercado e os resultados estão à vista. Prever o futuro é difícil, mas temos uma certeza, estamos a dar uma lição ao mercado, quebrando alguns tabus. Um destes tabus é que a informática e a linha castanha não são um negócio interessante, o que não é real, pois estas duas áreas estão em franco crescimento no grupo e nas lojas. Este é um caso que demonstra que é possível recuperar um projecto débil e que o mercado aposta nele pois, com todas as dificuldades colocadas pela conjuntura de crise, nunca tivemos problemas em obter financiamento bancário, o que demonstra que a cultura da empresa transmite confiança aos “players” externos. A nossa postura é simples, trabalhamos para sermos os melhores, sem a ânsia de obter resultados imediatos, pois somos corredores de fundo.
dos pela organização e acreditam nas ferramentas que esta coloca ao seu dispor. Uma das mais recentes ferramentas é a representação, em exclusivo, da marca Aspes, que estes associados consideram poder vir a trazer-lhes uma maior margem. A marca, propriedade do Grupo Fagor, disponibiliza a um consumidor exigente e prático soluções na área do frio, lavagem, cocção e aqueci-
mento de águas, que têm como denominador comum a preocupação com a poupança de recursos e que vão permitir, segundo Luís Vasco Cunha, “obter uma rentabilidade que só um exclusivo garante. A nossa preocupação é acrescentar mais-valias às lojas. Não temos um negócio de especulação em que o preço é a vertente principal, pois também não queremos que vão apenas atrás do preço”.
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Tema de capa
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“Os melhores comerciantes estarão todos na Euronics” “Os melhores comerciantes estarão todos na Euronics”. Quem o afirma é Jorge Santos, que há cerca de seis meses atrás regressou à presidência do Grupo Euronics em Portugal. Durante este período, a organização trabalhou para se tornar numa insígnia “ainda mais apetecível”, trabalho esse que, de acordo com a nova direcção, tem-se materializado em novas adesões, algumas até há pouco tempo “impensáveis” e que colocam a Euronics num trilho de crescimento. A meta traçada e a estratégia delineada não se contentam, contudo, com os resultados imediatos, porque o grande objectivo, garante a direcção, será alcançado em 2013, quando a Euronics ultrapassar a barreira dos 100 milhões de euros.
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ode-se dizer que a Euronics de hoje é uma organização diferente da que era antes de 11 de Maio deste ano, quando a actual direcção tomou posse. A principal alteração foi a passagem para uma estrutura profissional que gere o grupo, com um Conselho de Administração que “manda executar e pede resultados”. Esta estrutura permite uma maior flexibilidade e profissionalização do projecto, garante Jorge Santos. “Existia vontade, por parte dos associados, que não fossem ‘colegas’ a estar à frente da organização, porque ninguém pode largar as suas empresas para tratar do colectivo e ter disponibilidade para incrementar os objectivos”, acrescenta.
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Nesta medida, um elemento estratégico nesta estrutura foi a integração, no passado mês de Junho, de Arlindo Pereira como director comercial, assegurando uma dedicação a 100 por cento ao cumprimento dos planos traçados. Esta contratação permitiu, segundo Jorge Santos, reforçar a credibilidade da Euronics, o que se materializou em algumas novas adesões, como é o caso da Cidadela Electrónica, da Armando Faria Fernandes, da Jocafer e da David Novais Oliveira, as mais recentes associadas da AAA. Estas adesões fortaleçam o Grupo Euronics, aumentando para 106 o número de lojas a nível nacional e representando 45 mil metros quadrados de área de venda. Estes reforços, alguns das quais qualificados por Jorge San-
Os novos associados, alguns das quais qualificados por Jorge Santos como “impossíveis há pouco tempo atrás, reflectem também, no seu entender, que o mercado está mudar. “Surge a necessidade das empresas se associarem, mesmo aquelas que até muito recentemente rejeitavam este conceito”. O reconhecimento da marca Euronics, a nível internacional, e as vantagens comerciais e financeiras que proporciona, como por exemplo os bónus de interacção com as marcas, também ajudam, na sua opinião, a que as lojas beneficiem com a integração num grupo, indo além de um operador local. Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
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tos como “impossíveis há pouco tempo atrás, reflectem também, no seu entender, que o mercado está mudar. “Surge a necessidade das empresas se associarem, mesmo aquelas que até muito recentemente rejeitavam este conceito”. O reconhecimento da marca Euronics, a nível internacional, e as vantagens comerciais e financeiras que proporciona, como por exemplo os bónus de interacção com as marcas, também ajudam, na sua opinião, a que as lojas beneficiem com a integração num grupo, indo além de um operador local. Com a entrada dos novos associados, a Euronics tornou-se também, segundo avança o presidente, na primeira cadeia de retalho associado em Portugal, valendo 65 milhões de euros em compras durante 2010. “No final de Setembro, já somávamos, sem considerar os novos associados, 20 por cento de crescimento. Estas adesões vão contribuir para que se atinjam os objectivos estabelecidos para o actual exercício e a ultrapassar a barreira dos 100 milhões de euros até 2013”, garante. Estes resultados devem-se a uma maior fidelização dos associados às marcas protocoladas, mas também ao aumento da importância dos produtos de electrónica de consumo no negócio das lojas e, sobretudo, ao crescimento das vendas de produtos de gama média-alta, que conferem mais-valias acrescidas tanto para o
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Texto: Carina Rodrigues Fotos: Cidália Ribeiro Euronics
Pode-se dizer que a Euronics de hoje é uma organização diferente da que era antes de 11 de Maio deste ano, quando a actual direcção tomou posse. A principal alteração foi a passagem para uma estrutura profissional que gere o grupo, com um Conselho de Administração que “manda executar e pede resultados”. Um elemento estratégico nesta estrutura foi a integração, no passado mês de Junho, de Arlindo Pereira como director comercial, assegurando uma dedicação a 100 por cento ao cumprimento dos planos traçados. Esta contratação permitiu, segundo Jorge Santos, reforçar a credibilidade da Euronics, o que se materializou em algumas novas adesões, como é o caso da Cidadela Electrónica, da Armando Faria Fernandes, da Jocafer e da David Novais Oliveira, as mais recentes associadas da AAA.
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Da esquerda para a direita: Leal Ribeiro, Jorge Santos e Arlindo Pereira
A Euronics na Europa 11.500 lojas 2,7 milhões de metros quadrados de superfície de venda 31 países 6.400 empresários 50.000 colaboradores ponto de venda como para o consumidor. De facto, confirma Jorge Santos, a estratégia da Euronics assenta, acima de tudo, na venda de valor e não de preço, apostando nos serviços que só a loja especializada pode oferecer. “Esta postura é, por outro lado, reconhecida pelos próprios fornecedores, que compreendem que as lojas Euronics promovem os seus produtos com melhores prestações”, acrescenta. Uma aposta no marketing de proximidade Os resultados positivos até aqui alcançados não inibem, contudo, a actual direcção a tentar incrementá-los e potenciá-los. Consciente de que há áreas que ainda podem ser melhoradas, a Euronics verificou, por exemplo, que é fundamental fazer com que o consumidor português reconheça a insígnia e a relacione com a loja Euronics mais perto de si.
Nesta medida, a comunicação é uma das áreas consideradas prioritárias, sobretudo o marketing de proximidade, para promover a visita às lojas, antes que se possa sequer pensar em comunicar a insígnia a um nível global. Assim, a estratégia de comunicação para o final de ano visa aproximar o consumidor das lojas, com um concurso em que este apenas tem de visitar a loja para se habilitar a ganhar um automóvel. Não necessita sequer de comprar, tem apenas de se deslocar a uma loja Euronics, levantar um código de participação e assim associar o ponto de venda à insígnia. Esta campanha será reforçada pela inserção de um encarte, onde se conta também um pouco da história da insígnia e se promovem as suas novidades e promoções para o Natal, nos principais jornais nacionais, permitindo assim impactar um universo de mais de 300 mil potenciais clientes e fazê-los relacionar a marca Euronics com a loja que sempre conheceram. No futuro, os melhores estarão na Euronics E no futuro? A resposta a esta questão é, de acordo com Jorge Santos, inequívoca. “No futuro, os melhores comerciantes estarão na Euronics”, recusando, não obstante, qualquer crescimento “desenfreado” e assumindo, mar-
cadamente, a sua postura selectiva. Segundo este responsável, a Euronics permite hoje emprestar uma dinâmica e segurança que não estão ao alcance individual do retalhista. “Somos um grupo consolidado e apetecível, pelo que não é de estranhar que nos ‘venham bater à porta’. O que inclusivamente já começou”. No entanto, estas portas apenas estão abertas aos melhores parceiros, que tragam maisvalias e sejam credíveis. “Somos claramente uma solução para comerciantes dinâmicos e saudáveis, pelo que não pomos de parte parcerias que venham a reforçar e tragam benefícios para os associados”.
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Rádio Popular abre em Porto de Mós e Ermesinde
A Rádio Popular abriu duas novas lojas, em Porto de Mós e em Ermesinde, durante o mês de Outubro. A primeira inauguração, em Porto de Mós, decorreu a 9 de Outubro. Alguns dias mais tarde, a 27 de Outubro, foi inaugurada a Rádio Popular de Ermesinde, localizada no Ermesinde Retail Park.
AKI abre novas lojas no Montijo e Barreiro
O AKI abriu duas novas lojas na Margem Sul do Tejo, Montijo e Barreiro. A loja do Montijo, com abertura no dia 21 de Outubro, tem uma área de venda de cerca de três mil metros quadrados. Por sua vez, a loja do Barreiro, localizada no novo Retail Planet da cidade e inaugurada a 17 de Novembro, tem sensivelmente a mesma dimensão. Os dois novos espaços representam para a insígnia um investimento total que ronda os sete milhões e meio de euros e a criação de perto de 100 novos postos de trabalho numa das zonas mais afectadas pela crise económica em Portugal. O AKI já está presente na região, mais concretamente em Setúbal, desde 1993, com uma superfície de mais de três mil metros quadrados e que emprega 43 colaboradores. Depois da abertura das duas novas lojas no Montijo e Barreiro, o AKI passa a deter 27 lojas em Portugal e uma equipa de 1.468 colaboradores.
Da esquerda para a direita:Fernando Seara e Carlos Maia
Staples reabre em Sintra com nova área de negócios e novo layout de loja
A Staples reabriu, dia 2 de Novembro, a sua loja de Sintra, com uma nova localização e uma nova área de negócio, a Easy Solutions, que disponibiliza soluções especializadas, segundo a Staples, únicas no mercado retalhista para PME’s, desde produtos, serviços como financiamento e assistência e soluções integradas. Na área do pós-venda, disponibiliza o serviço Easy Tech, especializado na assistência para produtos de tecnologia. A loja de Sintra caracteriza-se também pelo novo layout que a Staples vai passar a implementar nos seus pontos de venda, que permite, segundo Carlos Maia, director geral da Staples, oferecer ao cliente uma proposta de valor diferenciada. Sintra é a primeira loja, a nível europeu, a ter este novo layout, que junta a área Easy Solutions e a livraria e onde a tecnologia assume um maior destaque, com um novo conceito de linear que, não só potencia uma maior experimentação dos produtos, como também permite uma visão mais ampla de toda a loja. De acordo com Carlos Maia, esta reabertura representa também um grande passo estratégico para a insígnia, tanto mais que a loja de Sintra é a oitava em termos de volume de negócios a nível europeu. Com esta abertura, a Staples cumpre mais uma etapa do seu plano de expansão que prevê 50 pontos de venda, em Portugal, até 2014. No entanto, assegura o director geral da Staples, o ritmo de novas aberturas vai depender, em grande medida, da capacidade de obter licenciamento para novas lojas. Com estas 50 lojas, a Staples dá por encerrada a sua expansão no mercado nacional através de pontos de venda físicos, mas Carlos Maia sublinha que este é apenas um dos canais através dos quais a insígnia desenvolve o seu negócio. Para já, as lojas de retalho físico valem 95 por cento das vendas em Portugal, o que no entender do director geral representa um enorme potencial de expansão através dos canais alternativos, nomeadamente a Internet e o catálogo. Neste sentido, a Staples vai fazer um forte investimento direccionado para a melhoria dos sistemas informáticos, armazém e logística, para potenciar o desenvolvimento dos canais de venda ditos alternativos.
Supercor com área ampliada no Fashion Spot Beloura
A insígnia Supercor, do grupo El Corte Inglés, ampliou a sua área no Fashion Spot Beloura. O negócio foi finalizado no final de Julho e prevê a abertura ao público em Novembro. Esta expansão implica a recolocação de mais dois lojistas, a Brinka e Casa da Bli.
Clínica dos Bits inaugura loja no VIVACI Maia
A loja Clínica dos Bits abriu no VIVACI Maia. Localizada no piso -1, apresenta-se como um novo espaço criado para os serviços de assistência técnica a equipamentos electrónicos destinados ao consumidor final. Propriedade da empresa Baybrown Multimédia, fundada em 2008, a Clínica dos Bits vem desta forma completar a oferta de serviços do centro comercial. Disponibiliza serviços de baixo custo, sendo especialista em sistemas Windows e Mac. Do alargado leque de serviços, destaca-se o diagnóstico técnico, a instalação de sistemas, as reparações, a remoção de vírus, a instalação de componentes e de software, os backups, entre outros. 14
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Mercado Aberturas
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MUJI chega a Portugal
A empresa japonesa MUJI, abreviatura de Mujirushi Ryohin, que significa produtos de qualidade sem marca, abre as suas portas a 17 de Novembro no Chiado, em Lisboa. A loja, com cerca de 300 metros quadrados, distribuídos por dois pisos, está localizada na pedonal Rua do Carmo, nos números 63-75, numa zona comercial conhecida por acolher as maiores marcas nacionais e internacionais de tendências. Este espaço é a porta de entrada em Portugal de uma ampla gama de produtos conhecidos em todo mundo pelo seu estilo funcional a um preço justo. São 30 anos no mercado e mais de 400 pontos de venda em todo mundo que promovem a filosofia MUJI, onde o importante é o produto, não a marca, por isso esta última não é visível em nenhum dos produtos. A MUJI começou com 40 produtos e agora tem já mais de 8.000 que obedecem aos princípios básicos que deram origem à empresa, nomeadamente design funcional e simples que elimina o supérfluo e boa qualidade a preços razoáveis. Nas lojas MUJI é possível encontrar objectos para a casa, para o trabalho ou para o lazer, incluindo mobiliário, acessórios para casa e têxtil lar, utensílios para cozinha, produtos de beleza, material de escritório, electrónica, artigos de viagem, roupa ou acessórios.
Matthias Hinz, presidente de direcção executiva da Makro Portugal, e José Pires, presidente da HRCentro, cortam fita inaugural
Makro inaugura nova loja em Coimbra
A Makro Cash & Carry Portugal inaugurou,em Setembro, a nova loja de Coimbra. Novos serviços e conceitos e uma forte política de sustentabilidade fazem parte do mais recente projecto Makro que visa ir ao encontro das necessidades dos profissionais De Vale das Flores até Eiras, Coimbra, é este o percurso da última loja Makro, um investimento de 14 milhões de euros que, de acordo com o director da unidade, Luís Carneiro, “deixará marca na história da cidade”. São 8.500 metros quadrados, de onde se destacam novos conceitos, como o de “delivery” que, segundo o presidente de direcção executiva da Makro Portugal, Mathias Hinz, é a resposta a várias solicitações de clientes. “Com uma equipa especialmente dedicada às entregas para quem não pode deslocar-se até à loja, queremos levar a Makro até si”. Os estudos realizados pela Makro demonstraram que o crescimento da população, dos profissionais da região, em conjunto com o desenvolvimento estrutural da cidade, justificam a decisão de deslocalizar a loja existente no Vale das Flores para Eiras. Coimbra é um local estratégico para a Makro Portugal, não apenas pelo desenvolvimento do conhecimento, mas também porque na cidade existem 39 mil empresas e empresários e um poder de compra 39 por cento acima da média nacional.
Sonae aposta em novas insígnias
A Sonae apostou, nesta recta final de ano, na abertura de novos conceitos. Continente Ice, Well’s e Pets&Plants são as novas insígnia no portfólio da holding liderada por Paulo Azevedo. O Continente Ice é um dos novos projectos da insígnia da Sonae MC num mercado que vale actualmente mais de 500 milhões de euros. As lojas Continente Ice pretendem posicionar-se como especialistas em ultra congelados, com uma gama alargada de produtos, preços competitivos e ainda com promoções e vantagens associadas à utilização do Cartão Continente. Outra das apostas da Sonae passa pelo mercado da parafarmácia e óptica com o lançamento da Well’s. A nova insígnia procede ao rebranding das 112 parafarmácias “Área Saúde” e 46 ópticas que a Sonae possui em Portugal, traduzindo um investimento significativo no desenvolvimento de uma nova marca que rapidamente se quer assumir como especialista nas áreas de saúde, bem-estar e óptica. Inês Valadas, responsável da Well’s, afirma que “a adopção da marca vem oferecer uma maior versatilidade ao formato, alargando o leque de oportunidades de negócio e conLuís Moutinho tribuindo para um maior especialização do serviço prestado aos clientes”. O universo da Sonae passa também a contar com a Pet&Plants, uma nova insígnia de retalho especializado em artigos de jardim e para animais de estimação. Esta nova loja vem, segundo Margarida Tavares de Matos, responsável pelo novo formato, “reforçar a aposta da Sonae nos formatos de retalho extra alimentar, que cada vez mais são uma oportunidade, e insere-se no objectivo de oferecer aos consumidores uma oferta alargada que cubra todas as suas necessidades”. O novo ponto de venda disponibiliza uma oferta alargada de artigos de jardim e destinados a animais de estimação, incluindo alimentação, acessórios e produtos de cuidados de higiene, bem como animais vivos, plantas e flores. O objectivo é que a Pets&Plants venha a ter uma presença nacional. As lojas a abrir posteriormente “não serão necessariamente junto aos supermercados do grupo, podendo ser em lojas de rua”. Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
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Mercado Quem são
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Carlos Barbosa é o novo gestor do canal Revenda da António Meireles S.A
Ligado ao sector dos electrodomésticos há mais de 30 anos, Carlos Barbosa é o novo responsável nacional pelo canal de revenda doméstica do grupo Meireles, abrangendo a distribuição das marcas Meireles, Nardi e Mepamsa. No seu percurso anterior na empresa Singer, onde construiu uma abrangente visão dos mercados europeus e uma vasta experiência no sector dos electrodomésticos, Carlos Barbosa passou pela gestão europeia das marcas Singer, Akai e Sansui, durante três anos, e dirigiu as áreas comercial, de marketing, serviço pós-venda e compras no mercado nacional.
Henrique Brito é o novo responsável pela área de Consumer da D-Link Ibéria
Henrique Brito é o novo responsável pela área de Consumer da D-Link Ibéria. As suas funções incluem a supervisão e gestão integral do ponto de venda (PoS) em todo o território português, com especial atenção às áreas de Lisboa e Porto. Licenciado em Gestão de Redes e Telecomunicações pelo Instituto Superior Técnico, Henrique Brito iniciou a sua carreira profissional na Mixtelcom como director técnico, onde teve a oportunidade de coordenar uma equipa técnica nos serviços de instalação dos servidores de comunicação IP e TDM. Foi ainda responsável pela parceria entre a Oni Telecom e a Mixtelcom na área da gestão de produto e comercial. Em 2005, assumiu funções na área de gestão de parceiros na área das telecomunicações TDM/VoIP e foi ainda responsável pela consultoria e RMA do Grupo Cortec (Siemens System Partner). Um ano depois foi convidado pelo gestor do grupo a desenvolver um departamento de Help Desk na área das telecomunicações para parceiros nacionais e africanos, onde esteve até agora.
Hans Stråberg deixa a Electrolux e é sucedido por Keith McLoughlin
Hans Stråberg anunciou a sua intenção de deixar a Electrolux. O Conselho de Administração já nomeou um novo CEO e presidente, Keith McLoughlin, que assume funções a 1 de Janeiro de 2011. Keith McLoughlin é o actual responsável pelas operações de I&D, Fabrico e Aprovisionamento da divisão de Grandes Domésticos da Electrolux. Anteriormente, dirigiu esta mesma divisão na América do Norte, tendo ingressado na empresa em 2003. Hans Stråberg deixa a Electrolux depois de nove anos como presidente e CEO, 13 anos no Group Management e 27 anos na empresa.
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Mercado Quem são
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Joaquim Cardeira é o novo administrador da Inosat
A Inosat nomeou como novo administrador do Departamento Técnico e membro do Conselho de Administração, Joaquim Cardeira, de 32 anos, que assume o cargo após um percurso profissional de mais de seis anos na empresa. Antes de assumir este cargo, Joaquim Cardeira desempenhava funções como director técnico do Departamento de Investigação e Desenvolvimento da Inosat, responsável pelo desenvolvimento dos produtos de software e hardware, estando envolvido no desenvolvimento de diversos produtos, como o InoResíduos, o InoTrailer, o ChildLocator ou o Pet Locator.
Tiago Caldas nomeado reseller channel manager da OKI Systems Ibérica em Portugal
Tiago Caldas foi nomeado para a função de reseller channel manager da OKI Systems Ibérica em Portugal, função igualmente nova na estrutura da empresa. A empresa procedeu a esta reestruturação interna, com efeitos desde 1 de Outubro, no intuito de melhor responder às necessidades do mercado e reforçar a estratégia de parcerias. Reportando à direcção comercial, a nova função foi desenvolvida no intuito de potenciar o actual canal de revenda e a sua expansão para parceiros de negócio mais especializados. Com 31 anos, Tiago Caldas iniciou o seu percurso na sucursal portuguesa da OKI em 2005, exercendo o cargo de Channel Partner Development.
Tech Data nomeia Philippe Bosquier para vice-presidente de TI na Europa
A Tech Data nomeou Philippe Bosquier, profissional experiente no sector das tecnologias de informação, possuindo uma vasta experiência nos sectores da distribuição e cadeia de fornecimento, para vice-presidente de TI na EMEA. Philippe Bosquier assume a responsabilidade pelas operações referentes ao sector de TI, comunicações, e-business e ERP da Tech Data e ainda pelas funções de desenvolvimento de aplicações na região. Sendo um membro-chave na equipa europeia de gestão de negócios, integra ainda o European Executive Committee (EEC) da Tech Data. Philippe Bosquier possui mais de 20 anos de experiência nos sectores da cadeia de fornecimento e distribuição. Antes da Tech Data, esteve na DHL, onde, mais recentemente, detinha a função de CIO para as regiões do oeste e leste europeu e onde possuiu diversas posições ligadas às TI desde 2006. Anteriormente, encontrava-se na Ecxel, que foi adquirida pela DHL no final de 2005, integrando depois a DHL, divisão de logística.
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Mercado Notícias
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Autoridade da Concorrência conclui que há desequilíbrio na relação entre fornecedores e distribuição A Autoridade da Concorrência (AdC) apresentou no Parlamento um relatório sobre a relação entre fornecedores e distribuição onde conclui, pela análise aos múltiplos contratos celebrados, que há “um desequilíbrio negocial entre as partes”. O relatório vem no seguimento de várias queixas compiladas nos últimos anos junto dos produtores. Foram objecto de análise as nove grandes insígnias a operar em Portugal, nomeadamente Modelo Continente, Jerónimo Martins, Auchan, Lidl, Dia/Minipreço, Intermarché, E. Leclerc, El Corte Inglés e Aldi. O relatório conclui que “o retalhista corta ou limita as compras durante as condições de fornecimento como forma de forçar a conclusão do acordo”. Todavia, o mesmo documento ressalva que “não se afigura que as disposições presentes nos contratos analisados tenham por objecto ou como efeito impedir, falsear ou restringir de forma sensível a concorrência” e sublinha que “nenhum destes retalhistas parece deter uma posição dominante no sentido legal e técnico do termo”. Sem violação da Lei da Concorrência, não há lugar à intervenção da AdC que não deixa, no entanto, de fazer recomendações aos vários intervenientes do sector e ao Governo para que seja reposto o equilíbrio negocial entre as partes. Manuel Sebastião, presidente da 18
Adc, recomendou no Parlamento a criação de um código de conduta para “promover uma cultura de concorrência através de um efectivo processo de auto-regulação que permita melhorar as condições contratuais e extra contratuais que regem as relações comerciais”. A AdC recomenda que as várias associações do sector reactivem códigos antigos, de 1997, nomeadamente a APED, a CIP e a Centromarca. Produção considera que é cada vez mais prejudicada pela distribuição A produção reagiu de imediato às conclusões do relatório da AdC reiterando que “vem sendo cada vez mais prejudicada pela distribuição”. A CIP - Confederação Empresarial de Portugal, Centromarca - Associação Por-
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Manuel Sebastião, presidente da AdC
tuguesa de Empresas de Produtos de Marca e FIPA - Federação da Indústria Portuguesa AgroAlimentar consideram que este estudo vem, em conjunto com outras iniciativas europeias, sustentar o diagnóstico há muito feito pela produção e indústria, do desequilíbrio desta relação e das suas consequências para os consumidores e para a indústria nacional. Instado a comentar o tema, António Saraiva, presidente da CIP, disse que “resulta do relatório da AdC a existência de relações de poder menos saudáveis entre a produção e a distribuição, que provocam um desequilíbrio favorável à distribuição, através da imposição unilateral de condições, de descontos e outras contrapartidas, de penalizações e prazos de pagamento”. Os res-
ponsáveis da produção destacaram alguns dos pontos deste relatório, nomeadamente que “o crescente poder de mercado na venda a retalho tem contribuído para uma perda progressiva do poder de venda da indústria na determinação do nível de preços ao longo da cadeia de valor”. Outra das notas sublinhadas é que os grandes grupos de retalho “revelam-se verdadeiros ‘porteiros’ de acesso ao mercado dos produtos de marca da indústria (MDI)” e que a crescente oferta de produtos com a sua marca, comercializados em exclusividade nas suas lojas (MDD), “e em concorrência com os produtos da indústria (MDI), tem consequências de natureza concorrencial, de eficiência económica e em termos do bem-estar do consumidor”.
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Mercado Notícias
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Principais temas que afectam o sector electro em debate no VIII Encontro Nacional de Electrodomésticos e Electrónica de Consumo da AGEFE Alguns dos principais e mais actuais temas que afectam e influenciam o sector electro estiveram, dia 13 de Outubro, em debate no VIII Encontro Nacional de Electrodomésticos e Electrónica de Consumo promovido pela AGEFE. Representantes das empresas associadas da organização reuniram-se, durante dois dias, em Torres Vedras, no Hotel Campo Real, para trocar opiniões e conhecer alguns dos dados mais recentes deste mercado, num programa relevante e pertinente. O encontro da AGEFE iniciou-se com um jantar de convívio onde houve lugar para uma palestra do humorista Pedro Tochas que, com o seu habitual tom irreverente, “colocou o dedo na ferida” em algumas das questões de atitude que marcam o mundo empresarial, concluindo que “ser sisudo não é sinal de competência, é só sinal de que se é sisudo”. O programa de trabalhos dividiu-se em quatro grandes temas centrais que congregaram diferentes intervenções. Depois da abertura dos trabalhos, onde a AGEFE comunicou alguns dos seus últimos projectos, nomeadamente a reformulação em curso do seu site, Miguel Faias, da GfK, desvendou alguns dos dados mais recentes da consultora sobre o mercado nacional e que permitiram constatar que, durante os primeiros oito meses de 2010, a evolução do mercado espelhou os ciclos promocionais da distribuição. A apresentação da GfK revelou ainda que, neste período, a grande distribuição prosseguiu com os seus ganhos de quota e que cresce acima da média do mercado. Esta conclusão foi explorada por Fernando Cardoso, presidente do Conselho de
Administração da Sorefoz, nas suas perspectivas sobre o futuro da distribuição. De acordo com os dados apresentados por este responsável, no período de Janeiro a Agosto, aos independentes e associados coube uma quota superior da das cadeias verticais nas vendas de linha branca. Sobre o futuro do sector, Fernando Cardoso apoiou-se na análise da evolução dos últimos anos para sustentar a sua opinião de
que a componente do serviço irá assumir uma importância ainda maior. No seu entender, cada vez mais bens serão fornecidos como uma solução global, em pacotes com o serviço incluído, uma opinião que ganhou, de certo modo, materialização nas intervenções realizadas pelos responsáveis da Meo e da Zon, Luís Nascimento e Luís Gonçalves Lopes, sobre as novas formas de ver televisão.
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Mercado Notícias
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Media Markt espera que 2011 seja mais um ano de crescimento em Portugal Quem passou, dia 28 de Setembro, junto Hotel Farol Design, em Cascais, surpreendeu-se com a fervilhante actividade que ali houve. Uma avioneta a fazer demonstrações espectaculares ao pôr do sol, um saxofonista a tocar no céu descendo com uma grua, um espectáculo de raios laser, Ferraris à porta do hotel, manequins com roupas originais e até pessoas a passear pelos céus, desfrutando da paisagem sempre ao som da música. Estas animações fora do comum foram uma constante num evento que a Media Markt ofereceu em colaboração com A vida é bela e alguns parceiros. Num ambiente requintado e descontraído à beiramar, a cadeia surpreendeu os “amigos” numa festa que tinha, segundo Andreas Oerter, Chief Purchase Officer da Media Markt, como único objectivo “agradecer aos que ajudaram a Media Markt a atingir os melhores resultados de sempre em Portugal”. No ano passado, a insígnia anunciou que iria mudar a abordagem ao mercado e assim o fez, com “óptimos” resultados. “Estamos cá e cada vez mais fortes, com o apoio e respeito de todos os nossos parceiros e amigos”. Não se alongando sobre os planos para 2011, Andreas Oerter apenas referiu que será um ano de crescimento e que conta com os parceiros para que se repetissem os bons resultados deste exercício. Media Mark lança marca própria antes do Natal Ora para o ano que vem, a Media Markt e a Saturn vão já contar com uma “arma” adicional, a sua gama de marca própria, cujo lançamento está agendado para a época do Natal. Para já, Portugal não vai ser um dos mercados a contar com os novos produtos, ao contrário da
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Para o ano que vem, a Media Markt e a Saturn vão já contar com uma “arma” adicional, a sua gama de marca própria, cujo lançamento está agendado para a época de Natal. As marcas próprias da MediaSaturn irão cobrir todos os posicionamentos, oferecendo preços relativamente mais baixos em cada um deles.
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Alemanha, Itália, Áustria e Holanda. A gama irá contemplar, inicialmente, uma marca económica chamada “ok.”, que inclui todas as categorias de produto, e a marca de electrodomésticos de elevada qualidade “KOENIC”. Em 2011, será acrescentada com a marca “PEAQ”, dedicada aos produtos de electrónica de consumo de elevada qualidade, introduzida no primeiro semestre, e a marca de acessórios “ISY”, na segunda metade do ano. De acordo com a Media-Saturn, gradualmente, as marcas próprias estarão disponíveis em todos os 12 países europeus onde existem lojas Media Markt e Saturn, assim como na plataforma de negócio online da Media-Saturn. “As nossas marcas próprias foram desenvolvidas na base de uma extensa análise das necessidades e desejos dos consumidores e do potencial económico das novas marcas. O resultado é um conjunto de marcas claramente definido, que irá agradar aos nossos clientes a nível internacional, com produtos de elevada qualidade. No futuro, as nossas marcas serão vendidas em todos os países onde a Media Markt e a Saturn estão presentes. Isto permite à
Manchetes de Outubro/Novembro
- JCA realiza convenção - Manuel Nunes realiza Encontro de Comerciantes GI - Grupo E.Leclerc realiza 2.ª Feira Não Alimentar - JCFS SA realiza XX Encontro Anual de Parceiros - Tensai investe 22 milhões de euros em nova unidade de produção - Grandes superfícies com luz verde para abertura ao domingo - Orima apresenta aos clientes novidades para o último trimestre - Delonghi convida clientes a conhecer a sua fábrica de máquinas de café em Itália - Entrada da Mercadona em Portugal agendada para depois de 2012 - Amazon é a retalhista do ano segundo os World Retail Awards - Conforama quer ter 35 lojas em Portugal e Espanha - Fnac lança o seu próprio e-reader - UE fixa em 30 dias o prazo máximo de pagamento aos fornecedores
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Media-Saturn lançar as bases de um crescimento e de uma fidelização do cliente ainda maiores, dado que as nossas marcas são o próximo passo no desenvolvimento dos nossos conceitos”, garante Roland Weise, CEO da Media-SaturnHolding GmbH. As marcas próprias da Media-Saturn irão cobrir todos os posicionamentos, oferecendo preços relativamente mais baixos em cada um deles. Os produtos serão maioritariamente fornecidos através da subsidiária dedicada recentemente criada em Hong Kong, para além de através de parcerias com os principais fabricantes, sobretudo na área dos electrodomésticos e da electrónica de consumo. De acordo com a Media-Saturn, de cada vez que uma destas marcas for lançada, desempenhará um papel proeminente na comunicação da Media Markt e da Saturn. Foi preparado um conceito de packaging separado, que reflecte o posicionamento de cada marca. Cada uma delas será apresentada de uma forma atraente no ponto de venda, de forma a assegurar que os clientes facilmente as reconhecem e encontram.
- Primeira loja Tassimo abre em Madrid - Sector dos electrodomésticos duplica pedidos de insolvência - DECO vai fazer testes comparativos de caixas descodificadoras de TDT - Worten lança marca Premium MITSAI Pro - Nasce nova marca Philips Saeco - Miele apresenta nova marca de cozinhas no mercado nacional - Crescimento do volume de vendas leva PIXmania a afinar estratégia para Portugal - Fabricante chinês Midea entra em Espanha e prepara abordagem a Portugal - Retalho português perde 17 mil euros por hora com furtos - Multas por vendas abaixo do preço de custo atingem os 2 milhões de euros entre 2007 e 2009 - Jata festeja mais um aniversário em Portugal - FIEGE inaugura centro logístico em Portugal - Tech Data conclui aquisição da DLI
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Mercado Outros mercados
] Foto: DR
Itália
um país economicamente divido entre o Norte e o Sul À primeira vista, a Itália tem um enorme potencial para os retalhistas estrangeiros. Apesar do comércio dito tradicional estar em declínio, continua a ser um país de pequenas lojas e a apresentar um dos menores índices de concentração, a nível europeu, com as cinco principais insígnias a abarcarem apenas um terço do mercado.
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ombinando uma larga população com um output per capita relativamente alto, cerca de 12 por cento, a Itália é a quarta economia europeia. Tanto política, como economicamente, o país continua a ser fortemente marcado pela divisão entre um Norte rico e um Sul mais pobre. De uma maneira geral, o crescimento económico italiano foi relativamente lento na última década e a recessão só veio agudizar esta tendência. Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) italiano encolheu cerca de cinco por cento. A venda de produtos de base alimentar representa cerca de 40 por cento das vendas a retalho nacionais. Este é um valor relativamente baixo comparativamente com muitas economias da União Europeia, o que é justificado pela forte presença de mercados de rua e da venda directa por parte dos produtores na região Sul. A Itália é, sem dúvidas, um mercado com um grande potencial, com oportunidades de investimento atractivas para os operadores estrangeiros, mas não deverá “descolar” num futuro próximo. Sobretudo no retalho alimentar, para proteger as pequenas lojas, o governo italiano implementou uma série de obstáculos burocráticos para
a abertura de grandes pontos de venda. Até ao momento, vários grupos locais conseguiram defender as suas posições no mercado, apesar da presença de grandes insígnias estrangeiras, como o Carrefour e o Auchan. Os hipermercados italianos são dos melhores a nível europeu, mas metade destas grandes lojas pertence a operadores estrangeiros. O sector é dominado por cadeias como a Coop Italia, Auchan e Carrefour, mas existe um número considerável de hipermercados operados por “players” domésticos e independentes. A Itália continua a ser um país de supermercados e lojas de proximidade. Estes formatos são favorecidos pelos italianos, que preferem fazer as suas compras numa base mais frequente. Entre 1972 e 2003, o número de supermercados em Itália aumentou mais de dez vezes. Auchan, Carrefour, Lombardini e Esselunga detêm as maiores redes de supermercados no país. Para o discount, a Itália não é um mercado tão interessante, como por exemplo o alemão, apesar de terem havido alguns desenvolvimentos nos últimos anos. Desde a entrada do Lidl no país, em 1992, o sector reagiu com uma série de conceitos, apesar de poucos terem sido bem
sucedidos. Uma característica do mercado italiano é uma muito baixa penetração das marcas próprias. Devido à natureza fragmentada deste mercado, os cinco principais “players” detêm apenas um terço, segundo os valores apurados para 2008. Esta situação deve-se, em grande medida, à importância que os grupos de compra e o sector independente têm no país. Como resultado deste elevado nível de fragmentação, nenhum dos grandes actores do retalho italiano conseguiu atingir uma posição significativa a nível nacional. A liderança do mercado está entregue à Coop Italia, cujas operações estão ancoradas nos formatos de hipermercado, supermercado e lojas de proximidade, que representam mais de 95 por cento das suas vendas. O número dois é o Carrefour, activo com diferentes formatos de loja, mas mais focado nos hipers e nos supermercados, seguido pela Conad, uma cooperativa de compras nacional. O quarto lugar pertence ao Auchan, sendo o top cinco encerrado pela Esselunga, um operador puro de supermercados. Com a cortesia do Planet Retail
Rm-Revismarket - Julho/Agosto 2010
37
[
Mercado Dados de mercado
] Texto: Carina Rodrigues Fotos: DR
Portugal regista mínimo histórico de novas aberturas de centros comerciais Portugal registará até ao final o ano um mínimo histórico dos últimos 20 anos de novas aberturas de centros comerciais. Depois de em 2009 se ter atingido um novo recorde de aberturas, o crescimento da oferta no primeiro semestre do ano foi de apenas 0,1 por cento, perto de 20.000 metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL). Nos primeiros seis meses do ano, foi inaugurado em Portugal um único centro comercial, o LeiriaShopping, promovido pela Sonae Sierra.
36
Rm-Revismarket - Julho/Agosto 2010
a duas aberturas, o Barreiro Retail Planet, um projecto misto que inclui um retail park e uma pequena galeria comercial, e o Liberty Street Fashion, em Braga. A quebra acentuada vai verificar-se no período 2010-2011. Até ao final do próximo ano, estão previstos para Portugal cerca de 161.000 metros quadrados de novos centros comerciais, sendo que a grande maio-
‘‘
ria, cerca de 141.000 metros quadrados, tem inauguração prevista apenas em 2011. “À semelhança de anos anteriores, alguns destes projectos podem vir a ser adiados, atenuando ainda mais o crescimento futuro do mercado, fruto não só de um efeito natural da lei da oferta e da procura, mas também da escassez de financiamento sentida no sector nos últimos dois anos”, comenta
‘‘
E
ste centro comercial, resultante da expansão de um hipermercado Continente, abriu em Março com 19.400 metros quadrados de ABL. A exemplo da grande maioria dos conjuntos comerciais promovidos pela Sonae Sierra, este centro inaugurou totalmente comercializado e trouxe para Leiria insígnias que ainda não estavam presentes, como a Fnac. De acordo com o estudo European Shopping Centre Development, publicado pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W), considerando as áreas de centros comerciais, a retracção da oferta manterse-á neste segundo semestre, para o qual se espera a entrada no mercado de cerca de 16.000 metros quadrados, correspondentes
A retracção da oferta de centros comerciais manter-se-á neste segundo semestre, para o qual se espera a entrada no mercado de cerca de 16.000 metros quadrados, correspondentes a duas aberturas, o Barreiro Retail Planet, um projecto misto que inclui um retail park e uma pequena galeria comercial, e o Liberty Street Fashion, em Braga.
‘‘
O comércio de rua, durante muitos anos considerado o “parente pobre” do sector de retalho, foi nestes últimos dois anos o responsável por trazer mercado novas insígnias, sobretudo na cidade de Lisboa, reconquistando gradualmente algum do domínio que tinha na era pré-centro comercial
ABL por região em 2010 (todos os formatos) ABL (metros quadrados)
% ABL total
Norte (exclui Grande Porto)
462.176
13,1%
Grande Porto
736.224
20,9%
Centro
677.313
19,3%
Grande Lisboa
950.283
27%
Península de Setúbal
363.876
10,3%
Sul
243.073
6,9%
Ilhas
84.582
2,4%
Total
3.517.527
100%
Fonte: Cushman & Wakefield
ABL prevista por região 2010-2012 (metros quadrados)
‘‘
Sandra Campos, partner e directora de retalho da C&W. De resto, esta não é uma tendência exclusiva do mercado nacional. O número de aberturas de novos centros comerciais na Europa decresceu para os valores mais baixos desde 2005. Somente 2,1 milhões de metros quadrados foram inaugurados no primeiro semestre, correspondentes a um total de 64 centros comerciais, número que representa uma descida de 50 por cento relativamente ao período homólogo de 2009, quando se assistiu à abertura de 120 novos centros comerciais. No total do primeiro semestre, dez países não registaram qualquer abertura de novos centros. Face a este cenário, o comércio de rua, durante muitos anos considerado o “parente
Grande Lisboa: Sul: Grande Porto: Península de Setúbal: Centro: Ilhas:
31% 24% 17% 15% 7% 1%
Fonte: Cushman & Wakefield
pobre” do sector de retalho, foi nestes últimos dois anos o responsável por trazer mercado novas insígnias, sobretudo na cidade de Lisboa, reconquistando gradualmente algum do domínio que tinha na era pré-centro comercial. Na Rua do Carmo, a Nespresso abriu a sua segunda unidade no Chiado e na Rua Garrett abriu a M Store, a primeira Apple Premium Reseller em Portugal com o design de loja de terceira geração. Até ao final do ano, são esperadas novas aberturas no comércio de rua lisboeta. O Edifício Mythos, localizado junto ao centro comercial Vasco da Gama, irá contar com uma nova unidade da Nespresso e com a Chateax D’ax. No que diz respeito aos retail parks, a quebra na procura é ainda mais evidente, num formato que sofre actualmente algum desinteresse por parte dos operadores.
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
23
[
Mercado Dados de mercado
]
2009, um ano difícil para todo o retalho, mas ainda mais para o Electro Apesar do ano 2009 ter sido generalizadamente difícil para o sector do retalho, as áreas dos electrodomésticos e electrónica, do entretenimento e do “office” (EEO) foram particularmente penalizadas. O ranking do Planet Retail espelha os principais “players” destes sectores a debaterem-se para emergir da mais difícil recessão desta geração, combinada com um período de mudanças paradigmáticas. As vendas conjuntas dos 20 maiores retalhistas cresceram, apenas, 2,5 por cento (em dólares), quando em 2008 a taxa de crescimento tinha sido de 12,4 por cento. Esta descida não é certamente de estranhar, num ano marcado pela redução do consumo nos bens não essenciais, pela crise no imobiliário e pelo corte nos investimentos das pequenas e médias empresas. te atingidos, com muitos a reportarem quedas nas suas vendas de dois dígitos. Algumas insígnias, caso da Elektropont na Hungria, da Magnet Electric na Grécia e da Cosmos na Áustria, tiveram mesmo
Top 20, 2009-2014 Insígnia
N.º de lojas Vendas em 2009 (em milhões em 2009
Previsão de vendas em 2014
de dólares)
(em milhões de dólares)
4.045
53.096
86.650
818
32.568
46.393
3. Amazon
-
27.668
49.783
4. Staples
2.256
26.470
31.227
5. Expert
6.002
23.831
23.605
6. Yamada Denki
1.997
23.436
30.223
7. Euronics
11.466
19.947
17.215
8. Dixons Retail
1.537
16.231
19.495
9. Office Depot
1.626
12.663
13.778
473
11.987
12.035
11. GOME
1.219
10.682
16.293
12. GameStop
6.450
9.886
12.819
13. Edion
1.036
9.568
11.938
14. Suning
951
9.094
19.978
15. Kesa Electricals
714
8.999
9.875
-
7.608
9.407
20
7.667
9.803
1.056
7.382
8.238
367
7.368
10.736
4.840
7.158
7.306
1. Best Buy 2. Grupo Metro
10. PPR
16. Dell 17. Yodobashi Camera 18. OfficeMax 19. K’s Holdings 20. Electronic Partner Fonte: Planet Retail
24
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
de encerrar as suas operações e nem mesmo as melhor posicionadas e mais dimensionadas foram poupadas. Não nos esqueçamos do que aconteceu à norteamericana Circuit City e à Woolworths no Reino Unido, que também tiveram de fechar as suas lojas. Contudo, em 2009, nem tudo foram más notícias. De acordo com o Planet Retail, o ano proporcionou também uma oportunidade para alguns “players” repensarem as suas estratégias e se centrarem na melhoria da eficiência das suas operações, em vez de simplesmente apostarem na expansão das suas cadeias de lojas. A Dixons Retail, antiga DSGi, por exemplo, optou por abandonar alguns mercados não rentáveis na Europa Central e por optimizar a sua cadeia de lojas, fechando algumas das mais pequenas. Por seu turno,
‘‘
No meio de tanta dificuldade, pelo menos o Top 20 conseguiu engordar as suas vendas em 2009. É o caso da Media Markt e da Saturn, que cresceram 3,7 por cento, e da Best Buy, que somou mais 10,4 por cento. Os especialistas online, como a Amazon e a Newegg, também revelaram tendências positivas.
‘‘
E
stas condições tão difíceis fizeram vítimas de todas as dimensões e em todas as regiões. Os especialistas de electrónica na Europa de Leste foram especialmen-
Texto: Carina Rodrigues
As vendas anuais das lojas associadas mantiveram-se relativamente estáveis em 2009, com apenas uma ligeira descida reportada. A Staples viu as suas vendas crescerem 5,2% em 2009, graças à aquisição da Corporate Express. Excluindo este negócio, as vendas caíram quer a nível doméstico quer a nível internacional.
a japonesa Best Denki também colocou um travão nos seus planos de expansão, assim como a norte-americana Borders e a chinesa GOME que, após uma subida meteórica no Top 20 em anos recentes, viu as suas vendas caírem sete por cento e encerrou, pela primeira vez na sua história, 100 lojas. Seja como for, no meio de tanta dificuldade, pelo menos o Top 20 conseguiu engordar as suas vendas em 2009. É o caso da Media Markt e da Saturn, que cresceram 3,7 por cento, e da Best Buy, que somou mais 10,4 por cento. Os especialistas online, como a Amazon e a Newegg, também revelaram tendências positivas. Futuro incerto para os retalhistas de entretenimento O Planet Retail considera assim que os retalhistas que conseguiram “escapar inteiros” em 2009 têm boas perspectivas de futuro. A melhoria no consumo aliviará um pouco a pressão e mesmo os especialistas na área do “office”, como a Staples, a Office Depot e a OfficeMax,
Em Novembro de 2009, o PPR anunciou os planos para a venda da sua divisão de retalho, incluindo a Fnac. Apesar das vendas da insígnia no mercado doméstico terem caído em 2009, no quarto trimestre mostraram uma ligeira recuperação, indicando que as medidas de redução de custos e o plano de desenvolvimento estratégico estavam a ter um impacto positivo.
‘‘
A subida da Amazon prosseguiu com um crescimento de 53%, em 2009, nas vendas de electrónica e artigos gerais. A capacidade da Amazon em oferecer uma ampla gama de produtos a preços baixos provou ser uma estratégia bem sucedida, assim como iniciativas populares como as entregas Free Super Saver e Amazon Prime.
O Grupo Euronics reportou uma ligeira descida das vendas de 2% comparativamente a 2008.
deverão regressar a um trilho de crescimento, à medida que a confiança for retomando. Uma área preocupante, porém, em termos da sua viabilidade, são os especialistas de entretenimento. Juntamente com as condições económicas, estes “players” têm-se deparado com mudanças de longo prazo, como a transferência do consumo para os meios online e a concorrência dos não especialistas. O futuro de retalhistas como a GameStop, Blockbuster e Barnes & Noble permanece, deste modo, incerto.
Nem tudo foram más notícias em 2009. De acordo com o Planet Retail, o ano proporcionou também uma oportunidade para alguns “players” repensarem as suas estratégias e se centrarem na melhoria da eficiência das suas operações, em vez de simplesmente apostarem na expansão das suas cadeias de lojas. A Dixons Retail, antiga DSGi, por exemplo, optou por abandonar alguns mercados não rentáveis na Europa Central e por optimizar a sua cadeia de lojas, fechando algumas das mais pequenas.
‘‘
O maior retalhista mundial especialista em electro continuou a sua internacionalização em 2009, com a entrada nos mercados mexicano e turco. No mercado doméstico, o crescimento também prosseguiu, à medida que a Best Buy foi ocupando o vazio deixado pela Circuit City e que foi apostando na expansão de novos formatos, como a Best Buy Mobile.
A Media Markt e a Saturn, divisão electro do Grupo Metro, tiveram em 2009 um ano relativamente forte em termos de vendas, que cresceram 3,7%(caíram apenas 0,3% numa base comparável). Este desempenho ficou a dever-se à contínua expansão pela Europa, à sua capacidade para investir em promoções baseadas no preço e à forte procura em categorias como os netbooks e os televisores.
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
25
[ Mercado Dados de mercado ]
Worten consolida liderança no ranking não alimentar da APED O Ranking APED 2009 mostra novamente a Sonae a liderar a tabela das empresas, com um volume de negócios de 5.006 milhões de euros, em 2009, mais cinco por cento que no ano anterior. Considerando apenas o retalho não alimentar, a liderança da Sonae é também espelhada pela colocação da Worten novamente no lugar cimeiro, com um crescimento homólogo de oito por cento, para os 703 milhões de euros, consolidando uma posição que vem ocupando há já vários anos.
A
segunda posição do ranking não alimentar é novamente ocuNum ano marcado pela crise financeira global, a distribuição portuguesa pada pelo El Corte Inglés, que cresceu um por cento, para os continuou, mesmo assim, a investir na criação de emprego e na abertura 470 milhões de euros, e a terceira é repetida pela Fnac, que de novos pontos de venda. No final de 2009, o total de colaboradores conseguiu um volume de negócios de 339 milhões de euros, das associadas da APED era de 87.873. De resto, esta dinâmica tem mais três por cento que no ano anterior. sido a regra do sector, que nos últimos quatro anos criou mais 33.136 Entre o Top 15 das insígnias de base não alimentar, o maior crescimento face postos de trabalho. a 2008 foi conseguido pela Leroy Merlin, a décima da lista, que somou mais Ao longo de 2009, assistiu-se à abertura de 143 novas lojas, tendo o sector 23 por cento ao seu volume de negócios. Do lado oposto, a maior queda foi fechado o ano com um total de 2.601 mil metros quadrados de área de venda. dada pela Moviflor, oitava do ranking, que viu Apesar deste crescimento, o ritmo os seus resultados encolherem oito por cento. de abertura de novas superfícies foi A nível global, o maior crescimento pertenceu inferior ao dos últimos anos. à Sofatinni, com cerca de 80 por cento. Do universo de associados APED, O sector alimentar, por sua vez, continua a as três insígnias com o maior 2009 (em milhões 2008 (em milhões 2009 vs número de lojas são do formato ser liderado pelo Continente e pelo Modelo, Insígnia de euros) de euros) 2008 seguido pelo Pingo Doce e pelo Auchan. alimentar (Minipreço, Pingo Doce Neste ano, assistiu-se à quebra do volume de 1. Worten e Lidl), sendo a Worten a insígnia 703 648 8% negócios dos discounters Lidl (-2%) e Mini- 2. El Corte Inglés 470 com mais pontos de venda de for467 1% preço (-1%). mato não alimentar, ocupando o 3. Fnac 339 329 3% quarto lugar do ranking com 132 Associadas APED valem 9% do PIB lojas. 4. IKEA 301 312 -4% Segundo os dados divulgados pela Associa- 5. Sport Zone Para este ano, a APED prevê que 221 197 12% ção Portuguesa de Empresas de Distribuição os grupos de distribuição mante190 190 0% (APED), o volume de negócios total das em- 6. Staples nham os seus planos de investipresas suas associadas cresceu quatro por 7. AKI mento, mas alerta para a fase de 182 177 3% cento, ultrapassando os 14,8 mil milhões de 8. Moviflor maturidade em que o mercado 170 185 -8% euros, em 2009, um valor que corresponde português se encontra. Questio160 158 1% a nove por cento do Produto Interno Bruto 9. Media Markt nado sobre se a promulgação da nacional. lei que permite a decisão, por par10. Leroy Merlin 159 129 23% A APED considera este desempenho, embora 11. C&A te das autarquias, da abertura das 158 130 22% inferior ao crescimento de anos anteriores, é grandes superfícies aos domingos 138 123 12% significativo, pelo cenário da actual conjun- 12. Modalfa e feriados, Luís Reis sublinha que tura económica. Como destaca Luís Reis, 13. Lojas Francas 135 este não será um elemento deci144 -6% presidente da associação, 2009 foi um ano de Portugal sivo para que se verifique, nos de muito baixa inflação e, no caso da distri- 14. Decathlon próximos anos, um crescimento 133 120 11% buição, verificaram-se mesmo alguns fenóassinalável de pontos de venda 15. Massimo Dutti 87 80 8% menos de deflação. com mais de dois mil metros qua-
Top 15 volume de negócios não alimentar
Fonte: APED
26
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
[ Mercado Dados de mercado ]
1
3
ilhõe
s de
euro
s
703 m i de eu lhões ros
Top 25 volume de negócios Insígnia
2009 (em milhões 2008 (em milhões 2009 vs de euros) de euros) 2008
1. Sonae
5.006
4.755
5%
2. Jerónimo Martins 3112
2.881
8%
3. Auchan
1.501
1.434
5%
4. Lidl*
1.211
1.236
-2%
5. Minipreço
897
904
-1%
6. El Corte Inglés
470
467
1%
7. Fnac
339
329
3%
8. IKEA
301
312
-4%
9. Staples
190
190
0%
10. AKI
182
177
3%
11. Moviflor
170
185
-8%
12. Media Markt
160
158
1%
13. Leroy Merlin
159
129
23%
14. C&A
158
130
22%
15. Lojas Francas de Portugal
135
144
6%
16. Decathlon
133
120
11%
17. Massimo Dutti
87
80
8%
18. Salsa
61
68
-9%
19. Toys’R’Us
53
54
-2%
20. Ponto Fresco
49
47
4%
21. La Redoute
47
52
-10%
22. Conforama
40
46
-12%
23. Apolónia Supermercados
30
28
7%
24. Quebramar
29
32
-8%
25. Freitas
28
24
16%
Fonte: APED * Estimativa APED
470 m
‘‘
2
ilhõe
s de
euro
s
‘‘
339 m
Texto: Carina Rodrigues
Entre o Top 15 das insígnias de base não alimentar, o maior crescimento face a 2008 foi conseguido pela Leroy Merlin, a décima da lista, que somou mais 23 por cento ao seu volume de negócios. Do lado oposto, a maior queda foi dada pela Moviflor, oitava do ranking, que viu os seus resultados encolherem oito por cento.
drados. “O mercado português já está numa tal fase de maturidade que não é de esperar nem que abram muitas mais lojas, nem que estas aumentem muito. Pode, sim, haver alguns casos de operadores, como a Worten e a Fnac, por exemplo, que se viam restringidos aos dois mil metros quadrados e que apostem no alargamento dos seus espaços de modo a melhor poderem exprimir o seu conceito junto dos consumidores”. Top 5 domina mais de metade do retalho nacional 51 por cento do mercado português de retalho alimentar está entregue à Sonae, Jerónimo Martins, Auchan, Lidl e Mosqueteiros, de acordo com uma análise do Barclays Capital (BarCap), relativa ao ano de 2009. Este valor representa uma subida de oito pontos percentuais, desde última vez que a análise tinha sido efectuada (2005). Por formatos, Portugal é um país de hipermercados (43%), seguindose, em termos de quota, os supermercados (19%), os especializados (16%), os discounts (11%) e o comércio tradicional (6%). No entanto, apesar da sua quota ser reduzida, Portugal detém a maior percentagem de pequeno comércio da Europa, com 80 por cento do comércio alimentar a pertencer a este formato. Relativamente às insígnias, o domínio pertence à Sonae e ao Continente, no formato hipermercados, com 44 por cento de quota. Nos supermercados a liderança pertence ao Pingo Doce da Jerónimo Martins, com 25 por cento. No discount, a Lidl claramente domina, com 55 por cento de quota. Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
27
[
Mercado Dados de mercado
]
Empresas de tecnologia lideram ranking das marcas mais valiosas do mundo A IBM, a Microsoft e a Google lideram o 11.º ranking anual das melhores marcas globais da Interbrand. Na quarta posição, a Google viu o seu valor crescer 36 por cento relativamente ao ano anterior, aproximando-se mais do que nunca da Microsoft, a terceira do ranking. A HP, no décimo lugar, entrou para o top 10 pela primeira vez. E, pela décima primeira vez consecutiva, a Coca-Cola detém a posição de liderança.
28
com a IBM (2.ª), Microsoft (3.ª), Google (4.ª), Intel (7.ª) e HP (10.ª) a assegurarem os lugares cimeiros. O valor das marcas Apple (17.ª) e Blackberry (54.ª) também aumentou num ano difícil, respectivamente 37 e 32 por cento, tendo ambas estado, a par com a Google (36%), entre os três grandes ganhadores do ranking de 2010. Se estas três marcas foram as grandes vencedoras, duas tecnológicas estão também entre os maiores perdedores do ano. Com uma descida de 18 por cento no valor da sua marca, a Nokia baixou da quinta para a oitava posição, da mesma forma que a Dell, com menos 14 por cento, caiu do 35.º para o 41.º lugar. A grande perdedora foi, contudo, a marca
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
‘‘
Harley-Davidson que, com uma quebra de 24 por cento no valor da sua marca, escorregou do degrau 73 para o 98. O ano foi de resto complicado para a indústria automóvel mas, apesar disso, a Mercedes Benz (12.ª) e a BMW (15.ª) conseguiram sustentar e reforçar o seu valor através de um design inovador e da aposta em criar veículos premium com características de
‘‘
U
m número considerável de grandes marcas debateu-se com a crise em 2010, o que resultou numa estagnação do seu crescimento, na perda de valor e, no caso da BP, falhanço em conseguir figurar no ranking Interbrand deste ano. O desastre ambiental no Golfo do México e a incapacidade da BP em cumprir a sua promessa de marca, “Beyond Petroleum”, contribuíram para que a petrolífera não entrasse na lista e ajudaram a concorrente Shell a emergir como líder desta indústria, agora posicionada no 81.º lugar do ranking, subindo 11 degraus face a 2009. Paralelamente, apesar dos problemas que se verificaram com os seus automóveis terem resultado numa perda de 16 por cento no valor da marca, a já longa reputação da Toyota (11.ª) em fiabilidade, eficiência e inovação mitigou a crise melhor do que o inicialmente esperado. Ao mesmo tempo, a Goldman Sachs (37.ª) continua a ser a melhor de Wall Street, mas enfrenta agora a dicotomia entre os fortes resultados económicos apresentados e a opinião pública, que permanece descontente. Perante este cenário, são as marcas de tecnologia que continuam a liderar o ranking,
São as marcas de tecnologia que continuam a liderar o ranking, com a IBM (2.ª), Microsoft (3.ª), Google (4.ª), Intel (7.ª) e HP (10.ª) a assegurarem os lugares cimeiros. O valor das marcas Apple (17.ª) e Blackberry (54.ª) também aumentou num ano difícil, respectivamente 37 e 32 por cento, tendo ambas estado, a par com a Google (36%), entre os três grandes ganhadores do ranking de 2010
Texto: Carina Rodrigues
Novas entradas no ranking de 2010
Top 20 Ranking 2010 da Interbrand 2010
2009
Marca
Valor da marca (em milhões de dólares)
Variação face a 2009 (%)
1
1
Coca-Cola
70.452
+2%
2
2
IBM
64.727
+7%
3
3
Microsoft
60.895
+7%
4
7
43.557
+36%
5
4
GE
42.808
-10%
6
6
McDonald’s
33.578
+4%
7
9
Intel
32.015
+4%
8
5
Nokia
29.495
-15%
9
10
Disney
28.731
+1%
10
11
HP
26.867
+12%
11
8
Toyota
26.867
-16%
12
12
Mercedes Benz
25.179
+6%
13
13
Gillette
23.298
+2%
14
14
Cisco
23.219
+5%
15
15
BMW
22.322
+3%
16
16
Louis Vuitton
21.860
+4%
17
20
Apple
21.143
+37%
18
17
Marlboro
19.961
+5%
19
19
Samsung
19.491
+11%
20
18
Honda
18.506
+4%
61.ª 68.ª 74.ª 78.ª 80.ª 85.ª 90.ª 92.ª 93.ª 94.ª
Saídas do ranking de 2010 Wrigley 51.ª em 2009 Chanel 59.ª em 2009 Rolex 68.ª em 2009 Duracell 85.ª em 2009 Prada 87.ª em 2009 Burger King 93.ª em 2009 Lexus 96.ª em 2009 Puma 97.ª em 2009 Polo Ralph Lauren 99.ª em 2009
Maiores subidas Apple Google Blackberry J. P. Morgan Allianz Visa
Fonte: Interbrand luxo. De uma maneira diferente, usando o feedback dos seus clientes, sobretudo através de meios sociais como o YouTube, o Flickr, o Twitter e o Facebook, o lançamento, em 2009, do Fiesta destacou a Ford (50.ª) como um dos melhores exemplos de utilização das redes sociais.
Sprite Santander Barclays Jack Daniel’s Crédit Suisse Corona 3M Johnie Walker Heineken Zurich
Por outro lado, apesar do panorama de recessão económica, as marcas luxo Cartier (77.ª), Armani (95.ª), Louis Vuitton (16.ª), Gucci (44.ª), Tiffany & Co (76.ª) e Hermes (69.ª) viram todas o seu valor crescer em 2010, fruto do contínuo investimento no seu estatuto.
+37% +36% +32% +29% +28% +26%
Maiores descidas Harley-Davidson Toyota Nokia Dell UBS Citi
–24% –16% –15% –14% –13% –13%
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
29
[
Mercado Dados de mercado
]
Canal de retalho é essencial para o sucesso do sector das telecomunicações Numa era onde as interacções, quer pessoais quer profissionais, desenvolvem-se, cada vez mais, no mundo digital, qual o papel das lojas físicas para as empresas de telecomunicações? Segundo um estudo recente da Accenture, a resposta é que se trata de um papel cada vez mais relevante. Tanto os consumidores como as empresas concordam que se trata de um canal importante, para uns, decisivo nas suas opções de compra, para outros, fundamental na sua estratégia de crescimento.
30
médio. Menos de dois em cada dez consideram que as lojas têm uma muito boa performance, quer no que toca à disponibilidade dos produtos, quer no que diz respeito ao conhecimento e disponibilidade das equipas de colaboradores, com uma atitude positiva e prestando um rápido atendimento, precisamente os atributos que os consumidores mais valorizam. “Acreditamos que os operadores podem melhorar aquelas que são uma das suas mais importantes ferramentas, as lojas de retalho”, confirma Eduardo Fitas, vice-presidente da Accenture Portugal e responsável pela área de Comunicações, Media e High-Tech. “A nossa pesquisa revela que os consumidores querem e valorizam a experiência
‘‘
no ponto de venda, o que é especialmente importante num momento em que os equipamentos se tornam mais complexos. Percebemos que os consumidores querem experimentar os equipamentos de modo a perceber como tirar o máximo partido deles e a loja é o local perfeito para esse tipo de experiência”, acrescenta. Fonte de receitas adicionais As empresas de telecomunicações devem, assim, encarar estes pontos de venda não como uma fonte de custos, mas como um acelerador de crescimento, ajudando a aumentar as suas receitas e quota de mercado, ao converter os clientes em vendas. “Há fortes indícios que o
Três em cada quatro empresas de serviços de telecomunicações têm como plano abrir novas lojas de retalho nos próximos dois anos. O estudo concluiu que este enfoque nas operações resulta, em primeiro lugar, do facto do mercado continuar a privilegiar a loja física para a compra de produtos e serviços e para a interacção com os fornecedores dos mesmos.
‘‘
N
este sentido, apesar dos investimentos realizados nos seus canais online, três em cada quatro empresas de serviços de telecomunicações têm como plano abrir novas lojas de retalho nos próximos dois anos. O estudo concluiu que este enfoque nas operações resulta, em primeiro lugar, do facto do mercado continuar a privilegiar a loja física para a compra de produtos e serviços e para a interacção com os fornecedores dos mesmos. De facto, dois terços dos consumidores confirmaram que preferem a loja de retalho para comprar os seus produtos e mais de três quartos avançaram que, dentro de dois anos, as lojas físicas serão tão ou mais importantes que as lojas online dos fornecedores. Nesta medida, mais de três quartos dos fornecedores planeiam aumentar a sua presença no retalho, sobretudo através da abertura de lojas próprias. Esta expansão obedece a um objectivo primordial, o de aumentar a percentagem destas receitas no “bolo” total das vendas, crescendo dos 43 para os 50 por cento. No entanto, apesar de todo o potencial de crescimento, ainda há algum trabalho a fazer por parte dos fornecedores. Menos de metade dos executivos inquiridos afirmaram que o desempenho das suas lojas está bem ou extremamente bem no que se refere à compreensão das necessidades e comportamentos dos consumidores em cada área geográfica (49%), criando produtos diferenciados e eventos (44%). Pelo seu turno, os consumidores geralmente classificam o desempenho destas lojas com um valor
Mais de três quartos dos fornecedores planeiam aumentar a sua presença no retalho, sobretudo através da abertura de lojas próprias. Esta expansão obedece a um objectivo primordial, o de aumentar a percentagem destas receitas no “bolo” total das vendas, crescendo dos 43 para os 50 por cento.
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
Texto: Carina Rodrigues Foto: DR
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Dois terços dos consumidores confirmaram que preferem a loja de retalho para comprar os seus produtos e mais de três quartos avançaram que, dentro de dois anos, as lojas físicas serão tão ou mais importantes que as lojas online dos fornecedores.
canal de retalho será crucial para o sucesso futuro das empresas de telecomunicações. O segredo está na integração de todos os canais de contacto e na preparação de cada um destes para responder às necessidades do cliente em cada momento”, continua Eduardo Fitas. Efectivamente, 97 por cento dos consumidores avançaram que é importante terem acesso aos mesmos produtos, serviços e assistência seja numa loja, seja numa chamada telefónica ou numa visita ao website da empresa. Por isso, não basta ter uma loja, tem de se proporcionar uma experiência global e consistente. “Várias empresas estão a construir e desenvolver lojas de uma forma agressiva com o objectivo de fortalecer as relações com os consumidores”, nota Eduardo Fitas. “À medida que embarcam neste impulso do retalho, as empresas de telecomunicações devem alinhar a sua estratégia e integrar os seus canais de modo a fornecer um nível de serviço constante em todos os canais de retalho (lojas, Internet, call centers, quiosques ou franchises) e assim criar uma experiência que facilite a compra de novos produtos e serviços por parte dos consumidores. Por último, mas muito importante, é obrigató-
rio compreender e distinguir o consumidor por geografia e segmento”.
Atributos que os consumidores procuram numa loja Disponibilidade do produto: Conhecimento dos colaboradores: Atitude positiva dos colaboradores: Rapidez do serviço: Disponibilidade de colaboradores: Informação detalhada sobre os produtos/serviços: Facilidade em encontrar os produtos: Oportunidade para experimentar os produtos: Horários convenientes: Consistência no serviço de loja para loja: Layout amigável: Design agradável: Fonte: Accenture
56% 54% 32% 28% 27% 24% 21% 21% 17% 14% 4% 3%
Importância da loja física na decisão de compra do consumidor Extremamente importante Muito importante: Importante: Não é importante:
20% 20% 28% 25%
Canais de contacto com o fornecedor Web: pesquisa e self-service Conhecer novos serviços e/ou ofertas: Renovar contratos: Questões sobre facturação: Actualização de dados pessoais: Visita à loja: compra e educação Comprar um produto novo: Aprender a utilizar um produto ou serviço: Telefone: apoio Reportar uma avaria no equipamento ou assuntos relacionados com o serviço: Fazer uma reclamação: Obter assistência técnica:
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
75% 51% 44% 75% 65% 31%
58% 50% 56% 31
[
Tempo de pausa Sugestões
]
Nesta rubrica destacam-se algumas sugestões das editoras sobre lançamentos de livros úteis para a informação e também descontracção dos nossos leitores. Apresentamos também as escolhas de um profissional do sector no que toca a momentos de pausa.
Microeconomia – Lições & Exercícios Carlos Nabais e Ricardo Viseu Ferreira Lidel
Esta útil ferramenta de estudo e trabalho promete ajudar a tornar a microeconomia mais acessível, reunindo num único livro o fundamental da teoria, exercícios resolvidos passo-a-passo, testes de exames, soluções e um glossário de termos económicos. O livro procura funcionar como uma base de apoio para analisar a actividade económica das empresas e para a preparação do processo de tomada de decisões. Combinando uma abordagem da microeconomia tradicional com as contribuições modernas, apresenta 13 lições estruturadas de forma a que o leitor tenha inicialmente uma formação teórica que lhe permita os exercícios propostos. 456 pp – 29,95 €
O que faria o Google? Jerff Jarvis Gestãoplus
O empreendedor e bloguista Jeff Jarvis apresenta neste livro, que é em parte profecia, em parte uma experimentação intelectual, em parte um manifesto e em parte um manual de sobrevivência, diversas regras de gestão e da vida, elaboradas a partir da história e da performance da Google, a empresa com o crescimento mais veloz de sempre. Ao mesmo tempo, revela e analisa a nova visão do mundo da geração XD, que desafia e destrói as práticas de mercado estabelecidas, mas simultaneamente abre novas janelas de oportunidade. As suas revelações oferecem vislumbres de como tudo e todos, das empresas aos governos, das nações aos indivíduos, têm de evoluir na era Google. 296 pp – 19,95 € 32
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
Raparigas de Sucesso – Como vingar na carreira Hannah Seligson Lua de Papel
A dura verdade, é que o mundo do trabalho é uma selva, a concorrência é feroz, especialmente para quem procura os melhores empregos, e, uma vez dentro da empresa, esperam muitas surpresas, desde chefes tirânicos, a politiquices internas difíceis de perceber à primeira. A jornalista norteamericana Hannan Seligson investigou e pesquisou os segredos do sucesso no trabalho, entrevistou dezenas de mulheres, desde recémlicenciadas a presidentes de grandes empresas, e, a partir dos conselhos das empresárias de sucesso e das dúvidas das estreantes, escreveu este guia prático que revela tudo o que uma mulher precisa de saber para ter uma carreira de sucesso: como recusar as tarefas administrativas, como evitar a armadilha do perfeccionismo, como negociar o salário e muito mais. 192 pp – 15,00 €
As escolhas de ... Bárbara Medeiros Marketing Manager da Fagor Lusitana Electrodomésticos
Os meus livros de eleição A Vaca Púrpura de Seth Godin. “No marketing, apenas uma vaca púrpura nos pode ajudar a captar a atenção dos consumidores. Nesta imensidão de informação, temos que arriscar apresentar o diferente, uma ‘vaca púrpura’”.
Os álbuns que mais me marcaram Grace Around the World de Jeff Buckley.
O meu restaurante favorito 100 Maneiras, no Bairro Alto.
O meu local de sonho Fisgas de Ermelo em Mondim de Basto.
Marketing Pessoal – És um Produto de Sucesso? António Medeiros, Gonçalo Bandeira, José Santos, Luís Bicho, Nuno Nunes e Nuno Soares Texto
Seis profissionais das áreas do marketing e gestão propõem aquele que é o primeiro manual de Marketing Pessoal em português. O livro realça a importância do marketing na vida pessoal e profissional de cada um e propõe-se a provocar e “obrigar” cada leitor a pensar sobre si próprio e sobre a forma como está a conduzir a sua vida, de modo a poder construir o seu próprio caminho e definir o número de passos a dar para se transformar naquilo que ambiciona ser, ou seja, um produto de sucesso. Contando com testemunhos de personalidades de várias áreas da sociedade portuguesa, como Fernando Nobre, Rui Nabeiro, Nelson Évora, Edson Athayde, Mário Barbosa e Rui Unas, entre outros, o livro apresenta-se em dez capítulos com casos práticos e inclui um capítulo adicional, Vende a tua marca na rede, disponível online em www.mymarketing.pt, um site que visa ser um espaço de reflexão e partilha de experiências e opiniões. Uma última nota para o facto dos direitos de autor desta obra reverterem a favor da AMI. 216 pp – 14,90 €
Fundado a 5 de Outubro de 2009
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[ Electro Produto em Análise ]
Portugueses compram cada vez mais secadores de roupa Em 2007, um em cada quatro lares de Portugal Continental possuía um secador de roupa, segundo os dados do estudo Consumidor da Marktest. Este indicador de posse, apesar do crescimento gradual desde 2002, quando não ultrapassava os 17 por cento, mostrava que este mercado estava ainda longe de atingir a sua saturação e que tinha ainda margem de progressão entre os consumidores. E os portugueses têm, de facto, adquirido mais destes produtos. De acordo com os dados da GfK Portugal, no ano passado venderam-se 55.479 secadores, mais 3,21 por cento que em 2008.
‘‘
que os secadores de roupa são um mercado onde a sazonalidade e as condições meteorológicas têm um efeito determinante. Os dados da GfK espelham esta mesma tendência, com as vendas em 2009 a iniciarem uma trajectória ascendente no final de Setembro, que atingiu o pico em Dezembro, e se prolongou até meados de Janeiro, altura em que começaram a inverter a tendência.
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E
ste acréscimo de vendas traduziu-se também num aumento da facturação destes produtos, que alcançou os 18.843 mil euros, mais 9,99 por cento que no ano anterior, o que denota, também, uma opção pelos produtos de maior valor acrescentado e de PVP médio superior. Convém, no entanto, ter em consideração
O acréscimo de vendas traduziu-se também num aumento da facturação destes produtos, que alcançou os 18.843 mil euros, mais 9,99 por cento que no ano anterior, o que denota, também, uma opção pelos produtos de maior valor acrescentado e de PVP médio superior.
34
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
Inverno chuvoso resulta num acréscimo de vendas Ora os dados do Instituto de Meteorologia, confirmam que o final do ano passado foi um período chuvoso. O mês de Outubro, altura em que as vendas de secadores iniciaram a sua rota ascendente, foi um mês quente, o mais quente dos últimos 14 anos em relação à temperatura máxima, mas com uma quantidade de precipitação
Venda de secadores de roupa em Portugal 2008
2009
2009 vs 2008 (%)
53.755
55.479
3,21
Valor (milhares de euros) 18.843
20.726
9,99
Unidades Fonte: GfK Portugal
‘‘
Texto: Carina Rodrigues Fotos: DR
Convém ter em consideração que os secadores de roupa são um mercado onde a sazonalidade e as condições meteorológicas têm um efeito determinante. Os dados da GfK espelham esta mesma tendência, com as vendas em 2009 a iniciarem uma trajectória ascendente no final de Setembro, que atingiu o pico em Dezembro, e se prolongou até meados de Janeiro, altura em que começaram a inverter a tendência.
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Os secadores de roupa são particularmente valorizados pelos consumidores mais jovens e com ritmos de vida mais acelerados. De acordo com a Marktest, a taxa de penetração destes produtos era mais elevada junto dos lares onde o responsável pelas compras para o lar tinha menos de 25 anos (32,7%) e entre os 35 e os 44 anos (32,8%).
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O mês de Dezembro, quando se atingiu o pico das vendas, foi o mais chuvoso deste século no Continente. Estas condições meteorológicas, associadas a eventuais campanhas que a distribuição possa ter levado a cabo no âmbito do Natal, impulsionaram as vendas destes produtos.
próxima do valor médio. Em Novembro, a tendência de tempo chuvoso manteve-se dentro do normal, mas o mês de Dezembro, quando se atingiu o pico das vendas, foi o mais chuvoso deste século no Continente. Estas condições meteorológicas, associadas a eventuais campanhas que a distribuição possa ter levado a cabo no âmbito do Natal, impulsionaram as vendas destes produtos. Apesar de não existirem dados mais actuais relativamente à taxa de posse destes produtos, é quase certo, pela análise das vendas e da própria evolução da sociedade, que cresceu nos últimos três anos. Note-se que os secadores de roupa são particularmente valorizados pelos consumidores mais jovens e com ritmos de vida mais acelerados. De acordo com a Marktest, em 2007, a taxa de penetração destes produtos era mais elevada junto dos lares onde o responsável pelas compras para o lar tinha menos de 25 anos (32,7%) e entre os 35 e os 44 anos (32,8%). Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
35
Secadores de roupa da Jocel são os mais visíveis nos folhetos da distribuição
P
ara além da Jocel, no Top 5 dos indicadores promocionais de secadores de roupa figuram ainda a Whirlpool (2.ª), a Indesit (3.ª), a Hotpoint-Ariston (4.ª) e a Fagor (5.º). É curioso verificar que qualquer uma
Indicadores promocionais de secadores de roupa (Ordenado por subfamília) - 01/10/2009 a 30/09/2010 Cobertura em Folhetos
Aparições
2009-2010
2008-2009
2009-2010
2008-2009
20092010
20082009
N.º
N.º
%
N.º
N.º
%
%
%
Condensação 104 67,5% 89
73%
178 69%
141
71,9% 65,7% 63,1%
Evaporação
74
48,1% 45
36,9% 79
30,6% 53
27%
33,1% 34,8%
Outros
1
0,6%
1,6%
0,4%
2
1%
1,2%
2,1%
Total
154 100%
196
100%
100%
100%
%
2
122 100%
1
%
258 100%
Fonte: Solodigital
36
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
Índice de Presença
destas marcas, à excepção da Fagor, surge em mais folhetos e com mais presenças relativamente à Jocel, mas assumem um menor índice de presença, porque neste valor influi também aspectos como a abrangência dos próprios folhetos, o número de pontos de
‘‘
As insígnias de distribuição têm apostado na comunicação de produtos de maior valor acrescentado. Tal fica demonstrado pela preponderância assumida pelos secadores de roupa com tecnologia de condensação, que dominaram todos os parâmetros da análise, incluindo o da visibilidade, perto de 66 por cento.
‘‘
A Jocel foi a marca que “deu cartas” no que toca à comunicação em folhetos de secadores, segundo revelam os dados da Solodigital. Com um índice de presença (IDP)* superior a 27 por cento, a marca, numa análise relativa ao período compreendido entre 1 de Outubro de 2009 e 30 de Setembro de 2010, surgiu em 19 folhetos, num total de 21 aparições. A insígnia que mais apostou na Jocel foi a Makro, onde o seu IDP foi maior que 91 por cento. A análise dos dados da Solodigital revela ainda que no ano móvel em questão, as marcas próprias não tiveram qualquer expressão na comunicação em folhetos de secadores.
[ Electro Produto em Análise ] Indicadores promocionais de secadores de roupa (Ordenado por marca) – 01/10/2009 a 30/09/2010 Cobertura em Folhetos
Aparições
2009-2010
2008-2009
2009-2010
2008-2009
20092010
20082009
N.º
%
N.º
%
N.º
%
N.º
%
%
%
12
63,2% 4
40%
14
66,7%
4
40%
91,1% 58,2%
Lojas Box 5
26,3% 2
20%
5
23,8%
2
20%
8,4%
8,4%
E.Leclerc
10,5% 1
10%
2
9,5%
1
10%
0,5%
0,7%
3
30%
3
30%
32,6%
Marca-Insígnia
Makro Jocel
2
Resto
Whirlpool
Indesit
venda da insígnia e a própria localização das imagens nos folhetos. Muitas vezes, as cadeias de distribuição optam por atribuir às suas marcas as posições mais privilegiadas, mas no caso dos secadores de roupa, as MDD não têm qualquer expressão. Inclusivamente, no período em análise, a Solodigital não contabilizou nem sequer uma inserção de MDD.
HotpointAriston
Makro com maior aposta na categoria De entre as insígnias, a Makro foi a que mais apostou nesta categoria de pro*O Índice de Presença mede a visibilidade da presença de cada produto nos folhetos e resulta da multiplicação da média de metros quadrados das lojas da insígnia pelo número de lojas e por critérios de 1 a 9 (de acordo com o tipo de folheto, localização e tamanho das fotos). Por exemplo, a visibilidade da presença na capa de um folheto nacional de uma cadeia de 50 lojas em que cada estabelecimento tem 1.500 metros quadrados (9x50x1.500) é completamente diferente da visibilidade da presença num folheto (monofolha fotocopiada) de um cash & carry com cinco espaços de 3.000 metros quadrados (1x5x3.000).
Fagor
Índice de Presença
Total
19
12,3% 10
8,2%
21
8,1%
10
5,1%
27,2% 16,5%
Worten
3
11,5% 2
10,5%
3
10%
2
9,5%
21%
Lojas Macorlux
2
7,7%
2
6,7%
14,8%
Makro
1
3,8%
1
3,3%
13%
Tien 21
1
3,8%
2
6,7%
Lojas Box 2
7,7%
2
6,7%
Resto
17
65,4% 16
84,2%
20
66,7%
17
81%
Total
26
16,9% 19
15,6%
30
11,6%
21
10,7% 13,4% 7%
Worten
4
11,8% 3
9,1%
5
13,5%
4
10,3% 34%
Tien 21
2
5,9%
4
10,8%
Lojas Box 2
5,9%
3%
2
5,4%
1
2,6%
E.Leclerc
6
17,6% 8
24,2%
6
16,2%
8
20,5% 8,8%
8,6%
Euronics
3
8,8%
3
9,1%
3
8,1%
4
10,3% 8,1%
7,4%
Resto
17
50%
18
54,5%
17
45,9%
22
56,4% 17,7% 58,3%
Total
34
22,1% 33
27%
37
14,3%
39
19,9% 13,1% 19,7%
Tien 21
3
10,3% 1
4,3%
4
12,1%
1
4%
26,5% 10,8%
Lojas Macorlux
1
3,4%
1
4,3%
1
3%
1
4%
17,4% 28,4%
E.Leclerc
3
10,3% 2
8,7%
3
9,1%
2
8%
17,1% 18,2%
Confort
2
6,9%
4,3%
3
9,1%
1
4%
11,1% 6%
Eshop
2
6,9%
2
6,1%
Resto
18
62,1% 18
78,3%
20
60,6%
20
80%
Total
29
18,8% 23
18,9%
33
12,8%
25
12,8% 11,2% 9,3%
Jumbo
1
8,3%
2
15,4%
Tien 21
3
25%
1
14,3%
3
23,1%
1
14,3% 21,9% 32,1%
Confort
2
16,7% 1
14,3%
2
15,4%
1
14,3% 8,1%
17,9%
Euronics
2
16,7% 2
28,6%
2
15,4%
2
28,6% 5,6%
25,3%
Eshop
1
8,3%
1
7,7%
Resto
3
25%
3
42,9%
3
23,1%
3
42,9% 3,3%
Total
12
7,8%
7
5,7%
13
5%
7
3,6%
10,1% 3,1%
1
0,8%
1
0,5%
0,5%
47,4% 25%
43,9%
MDD Resto
87
Total
154 100%
1
1
1
56,5% 59
5,3%
2
9,5%
29,7%
11,1% 29% 8,8% 31,3% 41,4% 21,7%
22,5% 8,9%
4%
6,3% 21,6% 36,6% 57,5%
3,5%
48,4%
124 48,1%
93
122 100%
258 100%
196 100%
100%
24,8%
100%
Fonte: Solodigital
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
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[ Electro Produto em Análise ]
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Indicadores promocionais de secadores de roupa
De entre as insígnias, a Makro foi a que mais apostou nesta categoria de produto, arrecadando a liderança no que se refere à execução de folhetos com secadores de roupa embora não seja, necessariamente, a que mais publicações colocou a circular no período em análise. Nesta insígnia, a marca estrela é a Jocel, que figurou em 92,3 por cento dos seus folhetos.
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duto, arrecadando a liderança no que se refere à execução de folhetos com secadores de roupa embora não seja, necessariamente, a que mais publicações colocou a circular no período em análise. Nesta insígnia, a marca estrela é a Jocel, que figurou em 92,3 por cento dos seus folhetos. Já no E.Leclerc, a insígnia que efectivamente mais folhetos com secadores de roupa emitiu, a marca que mais se destacou foi a Hotpoint-Ariston, com 31 por cento de IDP. Uma última nota para a tipologia de produto mais promovida. De facto, as insígnias de distribuição têm apostado na comunicação de produtos de maior valor acrescentado. Tal fica demonstrado pela preponderância assumida pelos secadores de roupa com tecnologia de condensação, que dominaram todos os parâmetros da análise, incluindo o da visibilidade, perto de 66 por cento. No total, no período analisado pela Solodigital, circularam 154 folhetos com secadores de roupa, o que reflecte uma maior aposta face ao homólogo. Sabe-se, também, pelos dados da GfK que as vendas foram superiores em 3,21 por cento. Da mesma maneira, relativamente ao ano anterior, notouse uma aumento de 24 por cento no número de inserções. 38
(Ordenado por insígnia) - 01/10/2009 a 30/09/2010 Cobertura em Folhetos
Aparições
2009-2010
2008-2009
2009-2010
2008-2009
20092010
20082009
N.º
%
N.º
%
N.º
%
N.º
%
%
%
Jocel
12
92,3% 4
80%
14
87,5%
4
80%
87,5%
80,2%
Candy
1
7,7%
20%
1
6,3%
1
20%
6,3%
19,8%
Whirlpool
1
7,7%
1
6,3%
Total
13
8,4%
16
6,2%
Bosch
4
30,8%
6
28,6%
Jocel
5
38,5% 2
40%
5
23,8%
2
28,6% 19,3%
27,9%
Zanussi
2
15,4% 2
40%
2
9,5%
2
28,6% 10,1%
27,9%
Whilrpool
2
15,4%
2
9,5%
Indesit
2
15,4% 1
20%
2
9,5%
1
14,3% 9,9%
15,8%
Resto
3
23,1% 2
40%
4
19%
2
28,6% 20,2%
28,4%
Total
13
8,4%
5
4,1%
21
8,1%
7
3,6%
5%
HotpointAriston
3
100%
1
100%
4
26,7%
1
16,7% 26,7%
Indesit
2
66,7%
4
26,7%
Fagor
3
100%
1
100%
3
20%
1
16,7% 20%
16,7%
Whirlpool
1
33,3% 1
100%
2
13,3%
2
33,3% 13,3%
33,3%
Balay
1
33,3%
2
13,3%
Insígnia-Marca
Makro
Lojas Box
Tien 21
Resto
Worten
1 5
4,1%
1
100%
1
0,8%
15
Índice de Presença
6,1% 5
2,6%
28,3%
12%
30,5%
9,9%
11,8%
16,7%
26,7%
13,3% 2
33,3%
5,8%
6
3,1%
33,3%
Total
3
1,9%
Indesit
4
57,1% 3
33,3%
5
38,5%
4
30,8% 44%
31,3%
Whirlpool
3
42,9% 2
22,2%
3
23,1%
2
15,4% 27,7%
15,1%
White Knight
2
28,6%
2
15,4%
Hoover
1
14,3% 3
33,3%
1
7,7%
4
30,8% 44%
31,3%
HotpointAriston
1
14,3% 1
11,1%
1
7,7
1
7,7%
11%
1
11,1%
1
7,7%
11,1%
1
7,7%
1
7,7%
3,9%
7,8%
7,4%
13
5%
13
6,6%
10,2%
13,7%
MDD
11,1%
6%
16,6%
3,9%
3,9%
Resto
1
14,3% 1
Total
7
4,5%
HotpointAriston
3
10,7% 2
11,1%
3
10%
2
10%
31%
24%
Orima
6
21,4% 4
22,2%
6
20%
4
20%
22,1%
9,8%
Indesit
6
21,4% 8
44,4%
6
20%
8
40%
18,7%
24,1%
Whirlpool
3
10,7%
3
10%
15,1%
Confortec
7
25%
7
23,3%
6,9%
Resto
5
17,9% 5
27,8%
5
16,7%
6
30%
Total
28
18,2% 18
14,8%
30
11,6%
20
10,2% 6,1%
Resto
90
58,4% 84
68,9%
163 63,2%
145 74%
32,5%
56,4%
Total
154
100%
122 100%
258 100%
196 100%
100%
100%
E.Leclerc
Fonte: Solodigital
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
9
6,2%
42,1% 7%
[ Electro Produto em Análise ]
Montra de produtos Inverno chuvoso significa um maior potencial de vendas de secadores de roupa. Agora que as primeiras pingas começam a cair, aqui ficam algumas propostas para roupas bem secas e cuidadas.
EcoLogixx 7 da Bosch
A Bosch EcoLoggix 7 é uma máquina de secar roupa de condensação que consome menos 40 por cento de energia em relação aos valores de referência dos secadores de classificação energética A. Graças à tecnologia ActiveAir, a Bosch aperfeiçoou o funcionamento da bomba de calor, permitindo que a roupa seja seca utilizando menos energia. O ar da secagem é aquecido com um custo mínimo com a ajuda da bomba de calor e o calor existente é eficientemente reutilizado. Com um gasto de 1,90 kWh, para sete quilogramas de roupa seca, no programa “seco para guardar” sem engomar, a EcoLogixx desce abaixo do limite estabelecido de consumo de 2kWh, em comparação com um secador de roupa de condensação tradicional (3,92 kWh). Os seus programas de controlo da humidade adaptam-se à quantidade da carga, conseguindo valores ainda mais baixos. O baixo consumo de energia da Bosch EcoLogixx 7 é garantido ao longo de toda a vida útil do aparelho, devido ao sistema de auto-limpeza do condensador, dispensando a limpeza manual exigida pelos secadores tradicionais. Graças ao sistema Bosch Sensitive Drying, a roupa é seca com especial cuidado. O sistema DuoTronic permite ainda escolher entre as opções “seco para engomar”, “seco para guardar” ou “ultra-seco”. No caso do programa Camisas/ Blusas, a EcoLogixx 7 primeiro seca as camisas, depois elimina os vincos e, por fim, alisa os tecidos. Com 15 programas de secagem para qualquer tipo de fibra, disponibiliza ainda o programa Sport, indicado para roupa desportiva fabricada em fibras modernas e material de alta tecnologia, ou o programa especial ExtraCurto 40, que permite secar dois quilogramas de roupa em apenas 40 minutos. PVP recomendado: a partir de 1.219 euros.
3SC83601A da Balay
O novo secador de condensação Balay tem uma capacidade para oito quilogramas de roupa e tambor Vario-Soft em aço inoxidável, com arrastadores arredondados, garantindo um melhor tratamento da roupa. Com teclas “touch control “para um manuseamento mais fácil, o novo secador de condensação 3SC83601A possui uma série de programas especiais para uma maior eficácia, nomeadamente, acabamento para lãs, secagem cuidadosa, para tecidos mais sensíveis e frágeis, e programa super rápido 40 minutos. Para uma melhor visibilidade para dentro da máquina, este aparelho possui uma porta de vidro de grandes dimensões e iluminação no interior do tambor. PVP recomendado: 769 euros.
40
Rm-Revismarket - Outubro/Novem-
blueTherm da Siemens
O secador de roupa de condensação com tecnologia blueTherm garante, segundo a Siemens, os consumos mais baixos do mercado. A bomba de calor do novo secador blueTherm permite poupar 40 por cento de energia em relação aos valores de referência da classe de eficiência A e 50 por cento em relação aos secadores de condensação com classificação energética B. O blueTherm também mantém um consumo baixo de energia constante durante toda a vida útil do aparelho, graças ao sistema de auto-limpeza do condensador. Para além disso, não necessita de água da torneira para fazer a auto-limpeza, uma vez que reutiliza a água de condensação da roupa que está a secar, ao mesmo tempo que elimina o cotão. Estes secadores Siemens possuem ainda a tecnologia activeAir que permite a circulação de ar permanente e uma secagem com temperaturas baixas. Em conjunto com o tambor softDry e o interior liso da porta em vidro, o desgaste dos tecidos é reduzido. A roupa desliza no tambor como se fosse transportada por uma almofada de ar e mesmo as peças maiores de roupa são secas uniformemente. Para além de tudo isto, o secador de roupa Siemens blueTherm possui programas especiais para cuidar melhor da roupa e de uma forma mais rápida. O programa express40 seca a roupa em apenas 40 minutos, com uma temperatura gradual optimizada e uma fase de arrefecimento adequada. O programa Camisas/Blusas seca, amacia e alisa a roupa e, para que a roupa fique com menos vincos, pode ainda ser utilizada a tecla de protecção contra vincos. PVP recomendado: a partir de 1.269 euros.
[ Electro Produto em Análise ]
Eoliss da Fagor
A Fagor apresenta a sua máquina de secar roupa Eoliss, que oferece um programa de secagem a vapor, que facilita a tarefa de engomar a roupa. O segredo da Eoliss baseia-se na acção do vapor. A máquina de secar roupa possui um depósito de água que gera vapor permitindo eliminar em apenas 20 minutos as rugas da roupa, que ficam lisas e prontas a serem usadas no dia-a-dia. Para além disso, tem um programa que permite ventilar a roupa, eliminando os maus odores sem necessidade de serem lavadas e deixando-as como novas. A Eoliss tem oito quilogramas de capacidade e um consumo de energia de classe B. Pode alisar até 10 peças de roupa com programas especiais em função do tipo de tecido. Inclui um ecrã LCD que fornece a informação sobre as fases de secagem e alisamento, bem como o tempo restante para a respectiva finalização e a possibilidade de programação diferida até 24 horas. Entre outras prestações, dispõe de um sensor electrónico de humidade, porta de grandes dimensões com abertura de 180 graus e tambor com luz interior. PVP recomendado: 759 euros.
AWZ 8678 da Whirlpool
Dynamic da Hoover
Poupar água e cuidar do ambiente enquanto se usa um secador de roupa. É esta a proposta da gama Dynamic da Hoover, que apresenta o sistema Aquavision, um inovador reservatório integrado no design da máquina de secar, que aproveita a água proveniente da secagem da roupa. Este reservatório transparente, com quatro litros de capacidade, está encaixado no óculo do secador. O novo sistema Aquavision permite armazenar a água enquanto a roupa seca. Depois, é só desencaixar o depósito da porta, agarrar pela pega ergonómica e recolher a água obtida da secagem da roupa, aproveitando-a para outras utilizações domésticas, como, por exemplo, os ferros ou caldeiras de engomar a vapor. Com um simples clique, o reservatório volta a ser colocado no óculo da máquina e está pronto para o próximo ciclo de secagem. Este reservatório de água tem ainda a vantagem de, por ser transparente, permitir verificar facilmente e a qualquer momento o nível da água dentro do mesmo. O sistema Aquavision está disponível em três novos secadores electrónicos de condensação da linha Dynamic, dois com oito quilos de capacidade e um com uma carga de nove quilos. Todos têm painel digital e vários indicadores luminosos para controlo das funções do aparelho. Funcionam com duas temperaturas diferentes e possibilidade de secagem a frio, bem como vários programas especiais e início de secagem diferido até 23 horas. Preço sob consulta
A nova máquina de secar roupa Whirlpool tem medidas standard e permite secar entre um a oito quilogramas de roupa, optimizando ao máximo os recursos na lavagem. Graças ao grande tamanho do tambor de secagem, a roupa mais delicada é mimada, evitando a fricção entre as peças, o que garante uma secagem mais eficaz e cuidadosa. Com a sua tecnologia de 6º Sentido de última geração, esta máquina de secar roupa detecta o tamanho da carga, em cada secagem, e adapta automaticamente os recursos. Graças à tecnologia inteligente, o ciclo de secagem adapta-se, em tempo e intensidade, à quantidade de roupa e ao tipo de tecido a secar. Os sensores 6º Sentido medem o grau de humidade da roupa a todo o momento e detêm o ciclo de secagem exactamente quando a roupa se encontra seca, poupando assim energia e cuidando a roupa o melhor possível. O programa especial Delicado Plus é indicado para secar com total segurança a roupa mais delicada, graças a uma temperatura de secagem mais suave durante todo o ciclo. Este programa especial reduz a temperatura e a fricção permitindo secar até 2,5 quilogramas de peças muito delicadas, como camisas ou peças de tecidos sintéticos. É adequado para peças identificadas com o símbolo de secagem a baixa temperatura. As máquinas de secar roupa Whirlpool oferecem uma eficácia de condensação de 90 por cento, a maior do mercado, segundo a marca. PVP recomendado: 509 euros.
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
41
[ Electro Produto em Análise ]
Montra de produtos Aqualtis da Hotpoint-Ariston
Com classe de eficiência energética A***, o mais alto reconhecimento a nível europeu, o novo secador Aqualtis da Hotpoint-Ariston permite uma redução de 40 por cento no consumo energético face à tradicional classe A. Este novo secador Aqualtis seca até oito quilogramas de roupa, toda a roupa de uma família numerosa apenas num simples ciclo. Se a roupa a secar é pouca, pode-se sempre utilizar a opção Meia Carga, reduzindo assim os tempos e consumos energéticos. Graças ao Delay Timer, é possível, a qualquer hora do dia, retardar o início até 24 horas a partir do momento em que a máquina é programada. Os secadores da Hotpoint-Ariston são, segundo a marca, os únicos presentes no mercado com um programa de secagem de “lãs” aprovado e certificado pela The Woolmark Company. Graças ao seu sistema especial Anti-Rugas, já não é necessário ter pressa para retirar a roupa da máquina. O tambor girará em intervalos regulares, quer antes do programa, em função da hora de arranque programada, quer após o final do ciclo de secagem, a fim de evitar que as peças de roupa se amachuquem e adquiram vincos difíceis de eliminar. PVP recomendado: a partir de 699 euros.
IDCE G45B da Indesit
TKS 700 C da Teka
Com maior capacidade, que permite secar até oito quilogramas de roupa num só ciclo, o secador de roupa IDCE G45B da Indesit tem cinco programas automáticos dotados de sensores que regulam a secagem da roupa e que param quando esta atinge o nível de humidade seleccionado. Quando não se tem muita roupa para secar, o secador da Indesit também ajuda a poupar energia graças ao programa Eco Time. Este novo secador de roupa dispõe também de três programas Sport, especialmente concebidos para roupa desportiva, sobretudo sintéticas, e sapatos (Sport Intensive, Sport Light e Special Shoes). PVP recomendado: a partir de 419 euros.
O secador de roupa TKS 700 C da Teka caracteriza-se por ser uma fusão entre tecnologia, qualidade e elegância. Além das várias prestações, como a capacidade de secagem até sete quilogramas, o programa automático de ventilação ou a programação diferida, este secador por condensação integra um novo sistema de sensores totalmente optimizado e é agora capaz de ler o nível de humidade até de uma carga de apenas dois quilogramas. Para os dias de Inverno que se avizinham e em que o tempo escasseia, este modelo de “display” digital de utilização intuitiva permite seleccionar, com apenas o rodar de um botão, o tipo de secagem mais adequado para a roupa, de entre um leque de 11 programas. Adicionalmente, a escolha dos materiais externos e a alta qualidade dos componentes internos asseguram neste equipamento desempenho, funcionalidade e robustez. PVP recomendado: 640 euros.
42
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
JSR-091 da Jocel
A proposta da Jocel é o secador de roupa JSR-091, um modelo de condensação que, graças aos seus sete quilogramas de capacidade, permite secar até às peças de roupa mais volumosas. Com 11 programas de secagem, há uma opção para qualquer tipo de roupa. O secador da Jocel é caracterizado ainda pelo seu design moderno, com porta reversível, painel electrónico e visor LCD. Preço sob consulta.
[
Electro Novidades
]
Beko e Blomberg com linhas renovadas Com grande parte das suas linhas renovadas, apresentando agora um novo design e melhores prestações, com especial atenção para a eficiência e redução do consumo, a Beko e a Blomberg, marcas colocadas no mercado nacional pela Auferma, preparam-se para enfrentar uma das mais fortes épocas de vendas. Os parceiros da distribuição já tiveram, inclusivamente, oportunidade de conhecer estes novos produtos, durante a convenção realizada, no passado mês de Setembro, no Atlântico Golfe Hotel, em Peniche.
N
o caso da Beko, mais de metade da linha foi renovada. De entre as novidades, destacam-se as novas máquinas de lavar a loiça e a roupa, os novos secadores de roupa e os novos fogões. No cuidado da roupa, é de salientar a unidade do design das máquinas e dos secadores, cujos modelos de condensação viram a sua eficiência melhorada, passando para classe B. É o caso do modelo DCU 9330, um secador completamente electrónico, controlado por sensor, que dispõe de 16 programas de secagem e apresenta uma capacidade de nove quilogramas. Ainda na gama da roupa, as máquinas de lavar com grandes capacidades são também uma aposta da marca, que apresenta modelos de classe A e classe A-50%. Destaque para a máquina de lavar a roupa completamente electrónica WMB 81045 LA, com oito quilogramas de capacidade, num modelo de dimensões standard, que sobressai pela sua grande eficiência energética (A-50%) e pela porta silver em tamanho XL.
Beko DCU 9330
Contudo, a novidade que mais impressionou os parceiros da Auferma foram os novos Side by Side de quatro portas (GNE 60500 X), uma característica particularmente interessante pois um dos compartimentos pode ser ou frigorífico ou congelador, de acordo com as necessidades do utilizador, e com o benefício de poder chegar aos 10ºC de temperatura para as garrafas. Este mesmo benefício aplica-se à unidade de refrigeração VarioStore (VNE 1002), com 84 centímetros de altura, que pode servir tanto para frigorífico como para congelador, permitindo uma utilização flexível, de acordo com necessidades do momento. Esta selecção é simples e faz-se com a regulação no próprio painel. No caso da Blomberg, destaca-se a cada vez maior aposta no design, comprovada pelos últimos prémios recebidos pela marca. De entre as novidades, sobressai o frigorífico MKND 9860, em preto espelhado com moldura e pega em alumínio, com eficiência energética A+ que, juntamente com o congelador, tem o aspecto de um Side by Side.
Beko VNE 1002 - VarioStore
Beko GNE 60500 X
Beko WMB 81045 LA
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
43
[ Electro
Novidades
]
Vulcano reforça aposta na eficiência e nas energias renováveis Sob o mote da “Tecnologia e Inovação para um Futuro Sustentável”, a Vulcano reuniu, no final dos meses de Setembro e de Outubro, os seus parceiros de negócio, 1.000 no conjunto dos dois eventos realizados em Lisboa e no Porto, para a apresentação dos seus novos produtos de 2010. Estas foram as primeiras apresentações de produtos Vulcano em três anos e, desde então, muito mudou no panorama nacional. Gioconda Magalhães, responsável de marketing da Vulcano, destaca o aumento da consciência ecológica por parte dos consumidores e, do lado da marca, as energias renováveis que são hoje um elemento cada vez mais estratégico do seu negócio.
E
para funcionar individualmente niente de um sistema solar sta aposta na sustentabilidade tem ou como apoio a sistemas sotérmico. A estas vantagens dado os seus frutos e reflectido-se lares, quer no aquecimento de junta-se a autonomia de nos próprios índices de notoriedade águas quer no aquecimento funcionamento, sendo a da marca junto dos consumidores e central a baixas temperaturas, ignição efectuada através dos profissionais. De acordo com um estudo dicomo o caso do piso radiante. do sistema HDG, evitandovulgado em primeira mão nos eventos, a Vulcano A tecnologia de condensação se assim a utilização de pijá é reconhecida por 41 por cento dos consumidopermite o aproveitamento da lhas. O novo aparelho tem res pela sua actividade ao nível do solar térmico, energia que se encontra nos gaa particularidade de que se um valor que sobe para os 91 por cento consideses de combustão, proporcioa temperatura for superior rando o perfil do profissional. nando um elevado rendimento, à definida pelo utilizador, Uma notoriedade elevada é, também, um elemenna ordem dos 109 por cento, o esquentador não entra to catalisador do processo de decisão de compra. comparativamente com o rendiem funcionamento e no Apesar do percurso pelo solar térmico se ter inimento de 94 por cento de uma “display” digital aparece ciado há apenas quatro anos, a Vulcano já lidera o caldeira mural tradicional. Além o símbolo de funcionamercado nacional, com uma quota de 36 por cendisso, através da função ECOmento em modo solar. A to. Segundo João Fernandes, director comercial COM, garante uma redução no gama de esquentadores da marca, esta área de negócio é cada vez mais consumo de água e do tempo HDG apresenta-se em três estratégica para a Vulcano, que entre 2005 e 2009 de espera de água quente. versões, 11, 14 e 18 litros, viu a sua participação crescer de uma base zero Mas a aposta da Vulcano ao com rendimento de 88 por para 16 por cento da facturação. Vulcano Lifestar Green nível das soluções mais eficientes cento para as versões de 11 e Nesta medida, a Vulcano vai continuar a reforçar a não se faz só com a proposta de 18 litros e 87 por cento para a de 14 litros. sua aposta em soluções enercaldeiras. Na gama de esquenNo portfólio da Vulcano pode também encontrargeticamente mais eficientes e tadores, a Vulcano disponibiliza se a gama Sensor Ventilado. Este modelo aprenas energias alternativas. De o esquentador Sensor HDG, senta vantagens como a possibilidade de se selecacordo com o responsável um modelo triplamente ecolócionar exactamente a temperatura que se deseja, comercial da marca, em 2011 gico. Trata-se de um aparelho mantendo-a sempre estável durante toda a utilizaserão lançados novos colecde exaustão natural que permite ção. Esta característica pode ser, inclusivamente, tores solares. E, da mesma seleccionar a temperatura deseaccionada por controlo remoto opcional, de qualforma que o solar térmico tem jada com exactidão, grau a grau quer local, através de um equipamento sem fios, vindo a ganhar importância, (35º C a 60º C), devido ao seu à prova de água. João Fernandes acredita que a funcionamento termostático, o A gama apresenta três versões, incluindo uma de condensação será o standard que possibilita manter a tempe11 litros, com um rendimento de 87 por cento, e em 2015. ratura sempre estável durante outras duas de 14 e 17 litros, com um rendimento No portfólio da Vulcano, já toda a utilização, uma poupança que atinge os 88 por cento. À semelhança do que existem produtos de condenno consumo de gás e evita a acontece com o HDG, também o Sensor Ventilado sação disponíveis, como por junção de água fria. é compatível com as instalações solares. O ventiexemplo a caldeira Lifestar O novo sensor HDG é também lador incorporado no aparelho força a saída dos Green. Com uma potência de compatível com instalações sogases de combustão, tornando-o ideal para locais 28 kW para águas quentes inslares tendo sido concebido para onde as condições de exaustão são deficientes, tantâneas e 22 kW para aqueVulcano Sensor Ventilado utilizar água pré-aquecida provegarantido assim total segurança. cimento, este modelo é ideal 44
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
[ Electro
Dados de mercado
]
Mês do Mundial representa 28% do total de televisores 3D vendidos em Portugal Tendência confirmada. O Campeonato do Mundo de Futebol teve um impacto positivo no negócio da electrónica de consumo e, muito particularmente, no de televisão. Segundo um estudo GfK Retail and Technology realizado no âmbito da IFA, o mercado europeu de electrónica de consumo está numa tendência de crescimento. Impulsionadas pelas inovações tecnológicas, as vendas cresceram 4,6 por cento nos primeiros seis meses, comparativamente com o mesmo período de 2009. As vendas de televisores continuam a ser determinantes para este mercado, uma vez que na Europa, cerca de 73 por cento dos gastos dos consumidores em electrónica de consumo são para este produto. Em Portugal, a tendência também se confirmou. Os dados GfK TEMAX referentes ao segundo trimestre apontam um crescimento de 5,5 por cento no mercado de electrónica de consumo. A realização do Mundial de Futebol serviu mesmo para disseminar algumas das mais recentes tecnologias de televisão, como o 3D, com o mês de Junho a representar 28 por cento do total das unidades vendidas nos primeiros oito meses deste ano.
TV 3D
Janeiro 2010 - Junho Agosto 2010 2010
Unidades
3.240
910
Milhares de Euros
6.750
1.880
Preço Médio
2.083 €
2.066 €
Fonte: GfK Portugal
46
muito em particular, às vendas de televisores. Esta mesma situação ocorreu no mercado nacional onde, de acordo com os dados GfK TEMAX, a electrónica de consumo conseguiu um crescimento de 5,5 por cento no segundo trimestre, face ao período homólogo, com um volume de vendas de 141 milhões de euros. A nível europeu, a tendência foi para uma forte procura pelos modelos com diagonais de 37 ou mais polegadas, juntamente com o segmento das 22 polegadas, o chamado segundo ecrã. As 32 polegadas mantêm-se como a categoria mais popular, contudo, apesar de nos primeiros seis meses se terem vendido oito por cento mais de equipamentos destas dimensões,
‘‘
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
a sua quota de mercado caiu para os 30 por cento. Em princípio, os consumidores estão preparados para pagar um pouco mais por características adicionais. As ligações entre o televisor e a Internet também se estão a tornar cada vez mais importantes, com 15
‘‘
P
ara este ano, está previsto um aumento considerável, tanto em unidades como em valor, a nível mundial, para os equipamentos de televisão. A GfK Retail and Technology antecipa a venda de 252 milhões de televisores, que se converterão em 110 mil milhões de euros, para o total do ano. Os LCD’s, que representam 86 por cento das vendas, continuam a dominar. A nível europeu, a expectativa é que se vendam 59 milhões de LCD’s este ano, o que significa um crescimento de dez por cento. Tendencialmente, na Europa Ocidental, a realização de grandes eventos desportivos, como o recente Campeonato do Mundo de Futebol, proporciona um estímulo ao mercado da electrónica de consumo e,
Para este ano, está previsto um aumento considerável, tanto em unidades como em valor, a nível mundial, para os equipamentos de televisão. A GfK Retail and Technology antecipa a venda de 252 milhões de televisores, que se converterão em 110 mil milhões de euros, para o total do ano. Os LCD’s, que representam 86 por cento das vendas, continuam a dominar. A nível europeu, a expectativa é que se vendam 59 milhões de LCD’s este ano, o que significa um crescimento de dez por cento.
‘‘
Texto: Carina Rodrigues
Em Portugal sabe-se, segundo os dados da GfK, que se venderam até ao final de Agosto 3.240 televisores 3D, com a facturação a chegar aos 6.750 mil euros. Convém relembrar que o lançamento deste tipo de produtos no mercado nacional ocorreu apenas em Março. Tal como aconteceu para o negócio da electrónica de consumo na generalidade, o impacto do Mundial de Futebol fez-se sentir neste negócio, dado que Junho, altura de realização do evento, foi o melhor mês em termos de vendas de 3D, representando 28 por cento do total de unidades comercializadas entre Janeiro e Agosto. Os dados da GfK confirmam também o potencial que o 3D tem em aportar valor ao mercado, bem patente pelo PVP médio destes produtos, situado acima dos 2.000 euros.
‘‘
por cento dos LCD’s vendidos em Junho a terem esta capacidade. Novas tecnologias, como a retroiluminação LED, presente em 22 por cento dos modelos vendidos no primeiro semestre, e os discos rígidos também contribuíram para elevar o preço médio. De acordo com a GfK Retail and Technology, os consumidores estão a gastar em média 540 euros num LCD (valor relativo a Junho), o que é ligeiramente superior ao
valor de há um ano atrás. Mas onde as características se mantêm, os preços continuam a descer. No futuro, a tecnologia 3D deverá ter um impacto positivo na adição de valor a este mercado. O impacto do 3D Contudo, este impacto ainda está por avaliar. O mercado do 3D vai levar algum tempo a estabilizar e a acumular a base de conteúdos e dispositivos necessários, tanto televisores como Blu-ray, mas o crescimento acelerado é esperado a partir de 2013, de acordo com a ABI Research. Em 2015, a expectativa é de que as ven-
das de televisores 3D se aproximem dos 50 milhões de unidades. Seja como for, dizem os especialistas que este mercado está a avançar mais rápido do que o inicialmente esperado. A popularidade dos filmes 3D tem sido o principal driver, como o fenómeno Avatar. De acordo com as previsões da consultora DisplaySearch, deverão vender-se este ano meio milhão de televisores 3D na Europa, um número que crescerá para os dois milhões em 2011. Em Portugal sabe-se para já, segundo os dados da GfK, que se venderam até ao final de Agosto 3.240 televisores 3D, com a facturação a chegar aos 6.750 mil euros. Convém relembrar que o lançamento deste tipo de produtos no mercado nacional ocorreu apenas em Março. Tal como aconteceu para o negócio da electrónica de consumo na generalidade, o impacto do Mundial de Futebol fez-se sentir neste negócio, dado que Junho, altura de realização do evento, foi o melhor mês em termos de vendas de 3D, representando 28 por cento do total de unidades comercializadas entre Janeiro e Agosto. Os dados da GfK confirmam também o potencial que o 3D tem em aportar valor ao mercado, bem patente pelo PVP médio destes produtos, situado acima dos 2.000 euros.
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
47
[ Electro
Novidades
]
Grundig reforça aposta na gama LED No ano em que comemora 65 anos, a Grundig recheou-se de novidades. Na área dos televisores, por exemplo, e procurando responder às mais recentes tendências de consumo, a atenção está virada para a eficiência energética, com a aposta na nova gama de LCD’s e LED TV. Os parceiros da distribuição já tiveram, inclusivamente, oportunidade de conhecer estes novos produtos, com que a Grundig se prepara para abordar a mais forte época de vendas, o Natal, durante a convenção realizada, no passado mês de Setembro, no Atlântico Golfe Hotel, em Peniche.
A
Grundig afirma ter o LED TV certo para todos. Seguindo as tendências do mercado, disponibiliza aos seus clientes quatro séries diferentes de LED TV, desde os mais sofisticados, como o topo de gama Fine Arts, até à série 3, a mais simples. Com estas quatro gamas, em ecrãs desde as 22 até às 46 polegadas, a Grundig espera conseguir satisfazer as necessidades dos seus clientes e alcançar uma quota de mercado significativa em Portugal. Os novos LED TV da Grundig impressionam pela sua imagem e pelo seu design. A nova série Vision 8, por exemplo, recebeu já dois prémios de design, o Plus X Award 2010 bem como uma “menção honrosa” Red Dot 2010. Para além de permitir obter um design muito fino, a tecnologia LED assegura uma imagem que a Grundig define como perfeita, mesmo para os grandes ângulos, ainda mais nítida, com um contraste máximo e cores mais vivas. A estes benefícios acresce o menor consumo energético assegurado por parte destes televisores, 50 por cento inferior ao de um LCD convencional, e o consequente alívio para a carteira do consumidor. Enquanto ligados, os modelos de 40 polegadas consomem tão somente 116 watts. Uma das grandes apostas da Grundig para esta temporada recai na gama de entrada, com preços que a marca posiciona como atractivos, e para o reforço da oferta de pequenas dimensões, como os de 22 polegadas da série Vision 8, que podem ser48
vir como uma segunda televisão, por exemplo para o quarto ou ser a opção para utilizar com qualquer consola de jogos. Estes são os novos modelos adicionados à gama de artigos LED para este último trimestre de 2010 e, tal como os seus “irmãos” de maiores dimensões, beneficiam da tecnologia USB Recording. Com esta inovação, o vídeogravador ou DVD com disco rígido deixam de ser necessários. Os programas de televisão recebidos via DVB-T ou DVB-C podem agora ser gravados e reproduzidos, até mesmo em HD, clicando apenas num botão e utilizando um disco rígido exter-
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
no ou uma pen USB. Esta função permite, assim, recuperar o hábito de gravação que se perdeu com o desaparecimento do VHS e está presente também nos modelos de maiores dimensões, como os da gama Fine Arts. E para não se ser interrompido naquela cena mais empolgante, basta usar a função timeshift e recuperar o programa gravado, sem necessidade de interromper a gravação.
[
Electro-Novidades
Orbegozo com novidades em microondas
]
O acabamento em inox do microondas MIG-2040 da Orbegozo confere ao produto um design moderno e actual que se adequa a qualquer cozinha. O estilo elegante combina-se com um conjunto de práticas funções. Com capacidade para 20 litros, uma potência de 800 watts e grill de 1.000 watts, este modelo dispõe de oito níveis de potência, incluindo ainda um programa de descongelação e outro de menus automático. Os seus comandos são muito intuitivos, o que faz com que seja extremamente cómodo e fácil de utilizar. À ergonomia e funcionalidade alia-se a segurança imposta pelo bloqueio para crianças. PVP recomendado: 179,90 euros.
Flama lança novo jarro purificador de água Um design colorido alia-se à funcionalidade no novo jarro purificador de água 701 FL da Flama. A sua forma oval é ideal para a colocação do recipiente na porta frigorífica. Além disso, o jarro purificado possui várias características distintivas, como o sistema de filtração Aqua Optima, o indicador do nível de água, a capacidade para 1,1 litros de água filtrada e dois litros de capacidade máxima e indicador manual do controlo do filtro. PVP recomendado: 14,99 euros.
Ariete lança varinha Pimmy 400W metal
A Ariete acaba de lançar uma nova varinha mágica, com um design moderno, com pé em inox e desmontável para facilitar a limpeza Com 400 watts de potência e duas velocidades, a varinha Pimmy é ideal para a preparação de sopas, batidos e comida para bebés. A varinha traz ainda um copo graduado com capacidade de um litro. Preço sob consulta.
Solac lança máquina expresso para pastilhas de qualquer marca A máquina de café expresso Freecoffee (CE4410) da Solac é, segundo a marca, a primeira desenvolvida para monodoses de qualquer marca. O seu sistema de extracção, desenvolvido para o uso exclusivo de monodoses, permite obter sempre um expresso de qualidade. Com bomba de 18 bar muito silenciosa e sistema exclusivo Double Cream, este modelo garante a pressão necessária para obter sempre o melhor creme. Cómoda de utilizar, a máquina da Solac é também conveniente na limpeza, graças a um sistema sem porta-filtros tradicional. Preço sob consulta.
Linha Gourmet
Pequenas soluções para grandes gourmets Rua Nossa Senhora de Fátima, 177 - 1.º Sala 4 • 4050-427 Porto Rm-Revismarket - Março/Abril 2010 T. 226 094 717 F. 226 095 782 Email: geral@orbegozo.pt
45
[ Electro Produto em Análise ]
Dezembro representa 40% das vendas de molduras digitais Durante o segundo trimestre, as molduras digitais apresentaram, no mercado nacional, uma tendência negativa face ao primeiro. No entanto, esta descida não quer necessariamente dizer que este mercado esteja em “crise”. A verdade, sim, é que se trata de um segmento de produto fortemente afectado pela sazonalidade, com o mês de Dezembro a ser fundamental para os resultados anuais. Segundo a GfK, em 2009, 40 por cento do volume total de vendas foi feito só neste mês.
‘‘
partindo de uma base de 0,6 milhões no ano anterior. Uma outra pesquisa, desta feita da IDC, antecipa que as vendas mundiais destes produtos atinjam os 42,3 milhões de unidades no final do próximo ano, impulsionadas pelas características adicionais que têm enriquecido as molduras digitais, pelas maiores dimensões de ecrã e pela descida dos preços. Os dados da Futuresource dão mesmo algumas pistas relativamente a esta descida, estimando uma queda de 30 por cento entre 2007 e 2011. Em Portugal, os dados da GfK também confirmam esta tendência. Face a 2008, o preço médio das molduras digitais caiu 20
‘‘
E
sta tendência não é, de resto, exclusiva do mercado português. Um estudo mundial GfK Retail and Technology realizado por ocasião da Photokina mostrou que as vendas de molduras digitais não atingiram, na primeira metade deste ano, os valores de anos anteriores. Mas Dezembro ainda está para vir. Várias consultoras têm analisado este mercado nos últimos anos e são unânimes em definir o ano de 2006 como o ponto de arranque do seu crescimento. De acordo com um estudo da Futuresource, em 2007, o mercado europeu de molduras digitais cresceu para os 3,8 milhões de unidades,
Face a 2008, o preço médio das molduras digitais caiu 20 por cento no ano passado mas, mesmo assim, este mercado conseguiu facturar mais um milhão de euros. Isto porque o total de unidades vendidas em 2009 foi 49 por cento superior às vendas de 2008.
50
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
por cento no ano passado mas, mesmo assim, este mercado conseguiu facturar mais um milhão de euros. Isto porque o total de unidades vendidas em 2009 foi 49 por cento superior às vendas de 2008. E este mercado ainda tem potencial para crescimento. De acordo com a Futuresource, 70 por cento dos consumidores que já possuem uma moldura digital planeiam comprar um equipamento adicional. Além disso, 80
Molduras digitais 2008 2009 Tendências 2009 vs 2008 (%) Unidades 75.998 113.273 49,05 Milhares de euros 6.146 7.291 18,62 Molduras digitais Dezembro Dezembro Tendências 2009 de 2008 de 2009 vs 2008 (%) Unidades 36.587 45.846 25,31 Milhares de euros 2.611 2.741 4,97 Fonte: GfK Portugal
‘‘
Texto: Carina Rodrigues Fotos: DR
Várias consultoras têm analisado este mercado nos últimos anos e são unânimes em definir o ano de 2006 como o ponto de arranque do seu crescimento. De acordo com um estudo da Futuresource, em 2007, o mercado europeu de molduras digitais cresceu para os 3,8 milhões de unidades, partindo de uma base de 0,6 milhões no ano anterior. Uma outra pesquisa, desta feita da IDC, antecipa que as vendas mundiais destes produtos atinjam os 42,3 milhões de unidades no final do próximo ano.
‘‘
70 por cento dos consumidores que já possuem uma moldura digital planeiam comprar um equipamento adicional. Além disso, 80 por cento afirmam recomendar este produto à sua família e amigos.
por cento afirmam recomendar este produto à sua família e amigos. No entanto, o seu sucesso futuro irá depender da sua capacidade em se adaptarem à evolução do ecossistema digital. Alguns fabricantes já estão mesmo a usar a tecnologia das molduras digitais em outras áreas, como os relógios digitais, alguns dos quais já equipados com ecrãs LCD que podem transformar-se de relógio a moldura digital pelo toque num botão. Outros oferecem, por outro lado, molduras digitais com características adicionais, como a capacidade de reproduzir ficheiros MP3 e vídeo. Factores que motivam a compra Mas o que motiva alguém a comprar uma moldura digital? De acordo com a Futuresource, que estudou os consumidores de quatro países, o design e o preço são os factoRm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
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[ Electro Produto em Análise ]
O design e o preço são os factores que aparecem, em primeiro lugar, na mente do comprador quando está a escolher uma moldura digital. Muitos destes compradores nem sequer sabem qual a resolução ou tamanho de ecrã do produto que escolheram.
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Os consumidores que dão atenção às características do produto antes de o comprar valorizam a resolução, a conectividade USB, a capacidade de exibir diferentes tamanhos de imagem e a memória interna.
res que aparecem, em primeiro lugar, na mente do comprador quando está a escolher uma moldura digital. Muitos destes compradores nem sequer sabem qual a resolução ou tamanho de ecrã do produto que escolheram. O estudo da IDC conclui no mesmo sentido e aponta o preço como o principal factor de decisão de compra. A mudança na tipologia dos produtos mais populares confirma de resto esta tendência, dado que se em 2006 a categoria das cinco às 6,9 polegadas era a mais popular, a partir de 2007, e com a depreciação dos preços, a primazia foi tomada pela categoria das sete às 8,9 polegadas. Os consumidores que, no entanto, dão atenção às características do produto antes de o comprar valorizam a resolução, a conectividade USB, a capacidade de exibir diferentes tamanhos de imagem e a memória interna. Uma tendência que, efectivamente, está a encorajar os consumidores a comprar molduras digitais é, acrescenta a InfoTrends, a capacidade de libertar espaço noutros equipamentos para armazenamento de imagens. Outras opções de visualização, como a televisão e o PC, facilitam o acto de ver as fotos, mas não são capazes, ao contrário das molduras digitais, de as trazer do dispositivo de armazenamento 48
para a vida do dia a dia. As molduras também são facilmente actualizáveis, pelo que os consumidores podem ter sempre novas imagens a todo o momento. O estudo da Futuresource revela ainda
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
que as molduras digitais são maioritariamente usadas no ambiente doméstico. Em França, na Alemanha e no Reino Unido, a sala de estar é o local de eleição para a sua colocação, enquanto na Rússia a localização preferida é o quarto.
[ Electro Produto em Análise ]
Molduras digitais da Samsung são as mais visíveis nos folhetos da distribuição A Samsung foi a marca com maior visibilidade no que toca à comunicação em folhetos com molduras digitais, segundo revelam os dados da Solodigital. Com um índice de presença (IDP)* superior a 28 por cento, a marca, numa análise relativa ao período compreendido entre 1 de Outubro de 2009 e 30 de Setembro de 2010, surgiu em 35 folhetos, num total de 51 aparições. A insígnia que mais apostou na Samsung foi a Worten, colocando as molduras digitais da marca num total de cinco folhetos, mas o seu IDP foi maior na Makro (22,3%). A análise dos dados da Solodigital revela ainda que no ano móvel em questão, as marcas próprias não tiveram qualquer expressão na comunicação em folhetos.
Indicadores promocionais de molduras digitais (Ordenado por marca) – 01/10/2009 a 30/09/2010 Cobertura em Folhetos 2008-2009
2009-2010
2008-2009
20092010
20082009
N.º
%
N.º
N.º
%
N.º
%
%
Makro
4
11,4%
4
7,8%
Staples
4
11,4% 2
12,5% 4
7,8%
Worten
5
14,3% 2
12,5% 6
11,8% 2
Chip7
3
8,6%
10
19,6%
12%
Lojas Box
4
11,4%
6
11,8%
11,6%
Resto
15
42,9% 12
75%
21
41,2% 15
78,9% 16,1% 47,4%
Total
35
26,9% 16
11,9% 51
23,4% 19
8,1%
Makro
4
33,3%
Staples
1
8,3%
2
%
4
22,3% 2
10,5% 19,9% 35,1% 10,5% 18%
30,8%
17,5%
28,4% 6,8% 55,4%
15,4% 6
27,3% 26,2% 32,8%
16,7% 1
5,6%
2
15,4% 1
4,5%
5,7%
0,8%
2
16,7% 4
22,2% 2
15,4% 4
18,2% 5,7%
7,3%
Fnac
1
8,3%
2
11,1% 1
7,7%
3
13,6% 4,5%
8,6%
Resto
2
16,7% 6
33,3% 2
15,4% 8
36,4% 2,6%
50,5%
Total
12
9,2%
18
13,3% 13
6%
22
9,4%
Lojas Box
3
12%
2
12,5% 3
12%
2
11,1% 23,9% 14,7%
Fnac
3
12%
2
12,5% 3
12%
2
11,1% 23,1% 16,3%
Staples
1
4%
1
4%
21,1%
Tien 21
1
4%
1
4%
10,4%
Media Markt
4
16%
2
12,5% 4
16%
2
11,1% 7,6%
Resto
13
52%
10
62,5% 13
52%
12
66,7% 13,9% 61,2%
Total
25
19,2% 16
11,9% 25
11,5% 18
7,7%
6,7%
5,3%
7
100%
6
100%
11
100%
10
100%
100%
100%
Lazer
Lojas Box Total
7
5,4%
6
4,4%
11
5%
10
4,3%
6%
3,6%
Viewsonic
Staples
4
100%
4
100%
100%
Total
4
3,1%
4
1,8%
5,7%
Chip7 Sem The especificar Phone House
Sony
3
Resto
85
Total
130 100%
Fonte: Solodigital
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
5
%
27,8% 2
MDD
54
Índice de Presença
2009-2010
Marca-Insígnia
Samsung
Aparições
2,2%
3
11,5% 15,1%
1,3%
7,7%
4%
65,4% 106 78,5% 114 52,3% 162 69,2% 41,7% 65,2% 135 100%
218 100%
234 100%
100%
100%
[ Electro Produto em Análise ]
Indicadores promocionais de molduras digitais (Ordenado por insígnia) - 01/10/2009 a 30/09/2010
P
ara além da Samsung, no Top 5 dos indicadores promocionais de molduras digitais figuram ainda a Sony (3.ª), a Lazer (4.ª) e a Viewsonic (5.º). Convém ainda notar que seis por cento do total de aparições de molduras digitais não especificavam qualquer marca, uma situação que se verificou sobretudo nos folhetos da Makro. Staples com maior aposta na categoria De entre as insígnias, a Staples foi a que mais apostou nesta categoria de produto, arrecadando a liderança no que se refere à execução de folhetos com molduras digitais embora não seja, necessariamente, a que mais publicações colocou a circular no período em análise. Nesta insígnia, as marcas estrela são a Samsung e a Viewsonic, ambas com um IDP de 26,4 por cento. Já na Box, a insígnia que efectivamente mais folhetos com molduras digitais emitiu, a marca que mais se destacou foi a Lazer, com 40,6 por cento. No total, no período analisado pela Solodigital, circularam 130 folhetos com molduras digitais, o que reflecte uma menor aposta face ao homólogo. Da mesma maneira, relativamente ao ano anterior, notouse uma quebra de quase sete por cento no número de inserções. *O Índice de Presença mede a visibilidade da presença de cada produto nos folhetos e resulta da multiplicação da média de metros quadrados das lojas da insígnia pelo número de lojas e por critérios de 1 a 9 (de acordo com o tipo de folheto, localização e tamanho das fotos). Por exemplo, a visibilidade da presença na capa de um folheto nacional de uma cadeia de 50 lojas em que cada estabelecimento tem 1.500 metros quadrados (9x50x1.500) é completamente diferente da visibilidade da presença num folheto (monofolha fotocopiada) de um cash & carry com cinco espaços de 3.000 metros quadrados (1x5x3.000).
Insígnia-Marca
Samsung
Staples
Makro
Lojas Box
Cobertura em Folhetos
Aparições
2009-2010
2008-2009
2009-2010
2008-2009
20092010
20082009
N.º
%
N.º
N.º
N.º
%
%
%
4
44,4% 2
7,1%
26,4% 10,2%
%
11,1% 4 4
%
Índice de Presença
26,7% 2
Viewsonic 4
44,4%
Sem 1 especificar
11,1% 5
27,8% 2
13,3% 6
21,4% 14%
Toshiba
2
22,2% 7
38,9% 2
13,3% 7
25%
Noddy
1
11,1%
Resto
2
22,2% 11
61,1% 2
13,3% 13
46,4% 13,2% 43,9%
Total
9
6,9%
13,3% 15
6,9%
12%
1 18
26,7%
26,4%
6,7%
21,2%
13,2% 24,8% 6,8%
28
21,5% 23,4%
Sem 4 especificar
44,4%
4
40%
40%
Samsung
4
44,4%
4
40%
40%
VD Tech
2
22,2%
2
20%
20%
MDD
3
37,5%
3
21,4%
21,7%
Resto
6
75%
11
78,6%
78,3%
8
5,9%
10
4,6%
14
6%
50%
11
40,7% 10
6
22,2%
Total
9
6,9%
Lazer
7
58,3% 6
Samsung
4
33,3%
Sony
3
25%
2
16,7% 3
11,1% 2
8,3%
Takems
1
8,3%
4
33,3% 2
7,4%
20,8% 7,7%
Philips
2
16,7%
2
7,4%
Resto
2
16,7% 5
41,7% 3
11,1% 7
29,2% 10,9% 32,1%
Total
12
9,2%
8,9%
27
12,4% 24
10,3% 14,7% 9%
Mitsai
4
66,7% 6
60%
6
35,3% 7
26,9% 37,8% 25%
Samsung
5
83,3% 2
20%
6
35,3% 2
7,7%
Kodak
2
33,3%
2
11,8%
Worten Agfa
12
15,9% 18,6%
41,7% 40,6% 40,4% 22,4%
5
10,9% 8,7% 18,9%
7,6%
37,8% 8,5% 10,9%
1
16,7%
1
5,9%
Philips
1
16,7% 5
50%
1
5,9%
6
23,1% 2,7%
30,6%
Resto
1
16,7% 5
50%
1
5,9%
11
42,3% 2,7%
35,9%
Total
6
4,6%
10
7,4%
17
7,8%
26
11,1% 13,6% 13,9%
Samsung
3
75%
3
75%
6
31,6% 4
21,1% 31,6% 21%
Philips
3
75%
3
75%
4
21,1% 3
15,8% 21%
Sony
3
75%
2
50%
3
15,8% 2
10,5% 15,7% 10,5%
Lacor
3
75%
2
50%
3
15,8% 3
15,8% 15,7% 15,7%
Acer
1
25%
1
25%
1
5,3%
5,3%
Resto
2
50%
3
75%
2
10,5% 6
31,6% 10,5% 31,8%
Total
4
3,1%
4
3%
19
8,7%
8,1%
Resto
90
69,2% 83
Total
130 100%
Fnac
8,2%
1 19
5,4% 9,8%
15,7%
5,2% 8,3%
61,5% 130 59,6% 123 52,6% 24,5% 26,8%
135 100%
218 100%
234 100%
100%
100%
Fonte: Solodigital
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
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[ Electro Produto em Análise ]
Montra de produtos Quem as compra valoriza o design e o preço. Mas algumas características também são apreciadas, como a conectividade USB, a maior capacidade de armazenamento ou as maiores dimensões do ecrã. No futuro, importa cada vez mais que sejam modelos com múltiplas funções, da reprodução de vídeo ao funcionamento como relógio, calendário e, até mesmo, como estação meteorológica. Porque as vendas de molduras digitais se fazem sobretudo no Natal, nesta época que o antecipa, reunimos algumas das mais recentes propostas das marcas para a próxima campanha.
56
Growing PHF006LTH
Uma moldura digital portátil, com funções de vídeo, foto, e-book e áudio, é esta a proposta da Growing. Para todas estas funções, a PHF006LTH é compatível com uma ampla variedade de formatos de imagem (JPEG), áudio (MP3 e WMA), vídeo (MPEG-1, MPEG-2, MPEG- 4 e AVI -slideshow) e e-book (.txt). A qualidade da reprodução do som é assegurada pelos auto-falantes integrados, de 2x2 watts estéreo, e dos auscultadores estéreo que acompanham, quando se deseja uma experiência de audição mais intimista. Com um gigabyte de memória interna, esta moldura suporta ainda os cartões de memória SD, MMC e MS e tem conectividade USB 2.0. PVP recomendado: 149 euros.
Philips SPH8528
Hama Digital Photo Frame
A moldura digital da Hama caracteriza-se pelo seu ecrã TFT de grandes dimensões (10,4 polegadas) e formato 4:3. Suporta imagens em formato JPEG até 268 megapixels. Com leitor de cartões integrado, para formatos SD, SDHC, MMC, MS, MS Pro, MS Duo e MS Pro Duo, esta moldura integra ainda uma tomada USB (mini USB; 2.0 high speed) e pode ser usada com leitor de cartões externo quando ligado a um PC por cabo USB. Na exibição de imagens, a proposta da Hama permite a sua rotação, zoom, slideshow (com nove efeitos de transição) e modo mosaico (até quatro fotos em simultâneo). Vem com suporte de mesa e possibilidade de montagem na parede e beneficia da função de poupança de energia. PVP recomendado: 89 euros.
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
Como um álbum de fotografias, para recordar memórias e partilhar histórias, a moldura digital SPH8528 da Philips suporta fotografias, vídeos e música. A tecnologia de melhoramento de imagem imagen Pro, exclusiva da Philips, analisa automaticamente as fotografias para corrigir a cor e ajustar para um contraste perfeito. Oferece ainda tonalidades da pele melhoradas, imagens mais nítidas e visualização de fotos sem cintilação. A moldura da Philips caracteriza-se ainda pelo seu funcionamento simples e intuitivo. A estação de base de carregamento da pilha é fácil de utilizar e os controlos sensíveis ao toque nas margens. O menu é rápido e simples para navegar, procurar e organizar. Este modelo permite apresentar uma fotografia e uma mensagem a uma determinada hora, como lembrete de eventos. As horas podem ser acompanhadas com um dos 15 relógios animados. Com um design ecológico a SPH8528 da Philips activa e desactiva automaticamente o visor em horas predefinidas para poupança de energia. Preço sob consulta.
[ Electro Produto em Análise ]
Sony D830L
A nova S-Frame D830L traz um novo conceito em partilha de fotografias, o Álbum S-Frame. Portátil e alimentado a bateria, é ideal para mostrar as fotos e vídeos de definição standard com acompanhamento musical. Os slideshows podem ser acompanhados por uma selecção prévia de faixas musicais, ou importadas do MP3, através de USB ou cartão de memória. Fornecida com uma capa com efeito de pele, que protege a moldura quando se está em viagem, as linhas do Álbum S-Frame são elegantemente estilizadas para um transporte e partilha confortáveis. Este modelo inclui um logótipo “Sony” iluminado na parte da frente do painel, que desaparece automaticamente quando a moldura é colocada verticalmente. Existe também um sensor de orientação que faz com que as imagens surjam sequencialmente para uma visualização correcta, quer a moldura esteja em modo retrato, quer em modo de paisagem. Contém também um temporizador que corta o consumo de energia quando não está a ser utilizada e ainda um controlo remoto para reprodução de imagens a partir de qualquer local. PVP recomendado: 169 euros.
Telefunken DPF 9332 Diamond
A moldura digital DPF 9332 Diamond da Telefunken, colocada no mercado nacional pela Comercialfoto, é um modelo verdadeiramente ecológico. O seu sensor de luz faz com que automaticamente se ligue quando a luz está acesa e que se desligue quando está escuro. Ao mesmo tempo, quer em utilização quer no modo stand-by, o seu adaptador AC de baixo consumo permite que esta moldura reduza os gastos de electricidade até 40 por cento. Este modelo possui um ecrã LED de 8,4 polegadas. A tecnologia LED garante um melhor contraste, uma melhor qualidade de imagem e um consumo energético mais reduzido. Com memória interna de dois gigabytes, a nova moldura da Telefunken tem capacidade para guardar mais de 10 mil fotografias, graças ao modo de redimensionamento automático. Para a partilha das imagens, possui uma ligação Wi-Fi, um endereço de e-mail dedicado e acesso directo aos websites de partilha de imagens mais populares. Preço sob consulta.
Sunstech DPFWS500
A AfexSuns Portugal lança a moldura digital DPFWS500 da Sunstech, um equipamento “todo o terreno” que, para além de exibir as fotografias preferidas, é também uma estação meteorológica, informando sobre a temperatura e a humidade. Este modelo, equipado com ecrã TFT LCD de sete polegadas, “adivinha” as condições meteorológicas graças ao seu sensor de temperatura interna e externa. Para além disso, funciona também como um relógio, um calendário e um alarme. Com entrada para cartões SD, MMC e MC, a moldura digital DPFWS500 da Sunstech possui ainda porta USB. Reproduz imagens em formato JPEG, dispondo da possibilidade de as apresentar em dispositivos. Todas as suas funções podem ser facilmente controladas e acedidas, inclusivamente à distância, graças ao comando remoto que acompanha. PVP recomendado: 99,90 euros.
Rm-Revismarket - Outubro/Novembro 2010
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