Edição 29 Agosto/2017
DISTRITAL LESTE
Boletim Informativo do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - Distrital Leste
Reformas à vista Reforma O Brasil no seu labirinto Pág. 4
Aconteceu Almoço com associados Pág. 7
Nossa História Ventisilva: 60 anos fabricando vento Pág. 6
Informe Jurídico Adesão ao PERT só até dia 31 Pág. 8
Editorial
Tudo indica que novas reformas estão a caminho. A reforma trabalhista passou, mas ainda faltam as reformas da Previdência, política e tributária. Os destinos do governo continuam indefinidos. Não importa! A economia não pode parar! Leia nossa análise na matéria de capa deste Boletim. Para preparar o empresariado para a retomada do crescimento, prometida pelo ministro Henrique Meirelles, o CIESP Leste convida seus associados a participarem do Check-up Empresarial Gratuito. Veja matéria na coluna Agenda! Em artigo assinado, o coordenador Henrique Morbi, do Núcleo de Jovens Empreendedores, fala como a inovação tem contribuído para a competitividade das empresas. Vale a pena prestar atenção a esse quesito quando for rever os seus negócios! Por falar em reflexão, as empresárias Marli e Miriam revelam a trajetória de 60 anos da Metalúrgica da Ventisilva. Toda criatividade e inventividade de seu fundador na produção de vento! Acompanhe na coluna Nossa História! Já o Núcleo de Mulheres Empreendedoras, agora sob a coordenação de Roberta Gomez, traz em seu próximo encontro a palestrante Regina Piza que vai contar histórias e explicar como o Storytelling facilita a comunicação com os clientes, fornecedores e colaboradores. Na seção Informe Jurídico, o coordenador do NJUR, Eduardo Correa da Silva, apresenta os benefícios do PERT – Programa Especial de Regularização Tributária. Quem se interessar tem de correr: o prazo para adesão termina no dia 31. O Núcleo de Comércio Exterior (NCE) promove o curso “Exportação – Procedimentos Fiscais, Cambiais e Operacionais”, com o consultor Milton Gato. E o Núcleo de Recursos Humanos (NRH) traz o palestrante Nelson Alves para falar sobre a “Gestão de Risco Empresarial em Época de Crise”. Para finalizar, a coluna Aconteceu conta como foi o almoço de relacionamento com associados, presidente e diretores regionais do CIESP. O Brasil parece dar voltas num labirinto sem fim. Mas, nós, empresários não podemos esmorecer nem perder as esperanças de dias melhores. De nada adianta ficarmos esperando a política nacional mudar. Vamos arregaçar as nossas mangas e tocar em frente o nosso trabalho. O CIESP Leste está sempre ao lado do associado para fazê-lo sair da crise e crescer. Junte-se a nós!. Boa leitura! Ricardo Martins Diretor titular do CIESP Leste
Foto: Divulgação
UFA, CHEGAMOS AO SEGUNDO SEMESTRE!
Jovens Empreendedores O FANTASMA DA INOVAÇÃO!
Inovar não é só criar coisas diferentes, mas também fazer as mesmas coisas, só que de forma diferente! Muito tem se falado sobre inovação em todos os campos, especialmente nos negócios. Na área empresarial, esse quesito é fator fundamental para a manutenção da competitividade, melhoria da performance e incremento de vendas. Assim sendo, para ter sucesso, uma empresa precisa ser competitiva. Mas duas questões cruciais, que assolam a maioria dos empresários, são: Como inovar? Será que para vencer preciso reinventar a roda? A primeira hipótese para essas questões é a de que precisamos inventar algo completamente novo, surpreendente e altamente atrativo para o consumidor. E pensar que, só dessa forma, será possível alcançar o sucesso. Porém, isso quase uma utopia. É extremamente complexo, caro e demorado criar produtos ou serviços inexoravelmente inéditos no mercado. Até porque vivemos em um mundo saturado de ofertas e informações, no qual se tem a impressão de que tudo o que é necessário e até o que é supérfluo já foi criado. Então, por onde passa a questão da inovação, senão na criação de bens ou valores? A resposta está dentro da empresa, e mais especificamente, dentro de cada um dos colaboradores da organização. A criatividade, a pró-atividade e a experimentação, aliadas à tecnologia e a pesquisa podem gerar bons frutos nessa área. A inovação é muito mais do que a invenção de produtos novos. Ela compreende mudanças em estruturas, processos, atitudes e conhecimento. A modernização de meios e métodos de produção, por exemplo, pode cortar gastos e melhorar o desempenho da empresa. A mudança de fornecedores ou a adoção de produtos substitutos em sua manufatura podem aumentar o poder de barganha e criar uma situação nova à companhia. Passar a utilizar canais de venda alternativos, como: franquias, venda direta ou licenciamento de produtos, pode incrementar o volume de vendas e fazer a empresa crescer. Vislumbrar novos nichos de mercado e identificar as reais necessidades dos consumidores também irão posicionar a empresa de maneira inovadora quanto à comercialização. A inovação é um processo coletivo, que exige trabalho e conhecimento, e induz a uma mudança de percepção. Essa, por sua vez, será capaz de gerar ações com objetivo de criar valor e levar a empresa ao sucesso. Colaboração: Henrique Morbi, publicitário, coordenador do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) e diretor da iD. Publicidade & Tecnologia.
Recursos Humanos
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COMO FAZER GESTÃO DE RISCO EMPRESARIAL EM ÉPOCA DE CRISE Com objetivo de trazer um novo enfoque sobre como enxergar e absorver as lições trazidas pela crise e, principalmente, como lidar com o cenário atual e se preparar para voltar a crescer, o consultor Nelson Alves ministra a palestra “Gestão de Risco Empresarial em Época de Crise”, no dia 9 de agosto, das 19h às 20h30, durante a reunião do Núcleo de Recursos Humanos. Dirigida a empresários, diretores, gerentes e pessoas que ocupem cargos de gestores e liderança nas suas empresas, a palestra vai abordar os temas: Como enxergar as adversidades de forma a gerar novas oportunidades de negócios e crescimento; Resultados que ficam, como fazer da sua empresa uma empresa de sucesso diante do caos; Como ter uma cabeça de empresário de sucesso, a excelência do olho do tigre;
Gestão emocional e como essa técnica pode fazer toda a diferença em sua empresa; A importância da gestão de Recursos Humanos e as práticas de reengenharia de pessoas diante da crise”. Inscreva-se pelo site do CIESP Leste (www.ciespleste.com.br). SERVIÇO Palestra: Gestão de Risco Empresarial em Época de Crise Facilitador: Nelson Alves Realização: Núcleo de Recursos Humanos Data: 9 de agosto, quarta, das 19h às 20h30. Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP) Investimento: gratuito
Comércio Exterior
Foto: Divulgação
EXPORTAR É PRECISO! CURSO NO CIESP LESTE ENSINA COMO
Em tempos de crise no mercado interno, exportar parece ser a palavra-chave para a reativação da economia. Muitos empresários, porém, tropeçam nos tortuosos e burocráticos caminhos para escoar suas mercadorias no mercado externo. Para falar sobre o tema “Exportação – Procedimentos Fiscais, Cambiais e Operacionais – Ênfase para Formação de Preços e Negociação”, o CIESP Leste convidou o consultor de Comércio Exterior Milton Gato para, nos dias 23 e 24 de agosto, das 18 horas às 22 horas, fornecer informações técnicas e apresentar as rotinas indispensáveis à exportação. O palestrante buscará integrar os participantes à nova metodologia e aos sistemas utilizados nas operações de exportações brasileiras. Também mostrará conhecimentos essenciais sobre o processo de exportação, na teoria e na prática, para a implementação de estratégias lucrativas nos negócios internacionais.
O investimento é de R$ 195,00 para associados ao CIESP, SESCON, SICETEL, SIAMFESP, AMPLAST, AIRI ou estudantes e de R$ 285,00 para não associados. Inscrições pelo site do CIESP Leste (www.ciespleste. com.br). SERVIÇO Curso: Exportação – Procedimentos Fiscais, Cambiais e Operacionais – Ênfase para Formação de Preços e Negociação Facilitador: Milton Gato Data: Quarta e quinta, 23 e 24 de agosto, das 18h às 22h. Local: CIESP Distrital Leste (Rua Natal, 283/285 Mooca – São Paulo/SP) Inscrições: www.ciespleste.com.br Investimento: R$195,00 (associado) e R$ 285,00 (não associado)
REFORMA
O BRASIL NO SEU LABIRINTO Apesar de uma vitória folgada, na CCJ – Comissão de Constituição e Justiça, pela rejeição da denúncia de corrupção passiva que pesa sobre o presidente Temer, neste início de agosto, depois do recesso dos parlamentares, o assunto volta à discussão no plenário da Câmara dos Deputados. Tudo indica que o STF – Supremo Tribunal Federal não seja autorizado a julgar o presidente, mas, o Brasil não pode parar para esperar a decisão.
“Enquanto houver bambu haverá flechas”, sentenciou Rodrigo Janot, procurador-geral da República, que fica no cargo até o próximo dia 16 de setembro, quando a procuradora Raquel Dodge, aprovada pelo Senado, assume o posto no Ministério Público Federal (MPF). Sobre o pensamento de Janot deve-se concluir que, apesar das vitórias temporárias do governo com relação às denúncias ao presidente Michel Temer, tudo volta ao ponto inicial com novas denúncias a serem enviadas pela PGR. E até mesmo seu amigo e consultor político Gaudêncio Torquato avalia que, o atual presidente da República pode não resistir às próximas “flechadas” - por obstrução de Justiça e organização criminosa – a serem disparadas por Janot antes do fim de seu mandato na Procuradoria.
REFORMAS E o Brasil, como fica enquanto isso? O mercado já demonstrou que amadureceu e continuará evoluindo com ou sem Temer. Para os executivos, dizem os especia-
listas, o essencial é a agenda das reformas e isso deve acontecer independentemente de quem esteja no comando da Nação. “Vejo um certo consenso em torno da necessidade de aprovar as reformas. Queria também destacar a qualidade da condução da política fiscal e monetária. Você compara com o que fazíamos há dois anos, estávamos jogando roleta russa e botando a cada dia uma bala a mais no tambor. Desarmamos essa rota em termos de política econômica, essa caminhada rumo ao suicídio. Agora é preservar esses valores. Isso é um patrimônio da nação, não é uma coisa de governo, é coisa de Estado”, avalia o economista e ex-diretor de Política Internacional do Banco Central, Beny Parnes. A exemplo disso, quando a reforma trabalhista foi sancionada, no mês de julho, o dólar caiu para R$ 3,20 e a Bolsa de Valores fechou em alta. Ou seja, os reais fiadores da estabilidade econômica são o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Com essa equipe econômica, a inflação parece ter sido controlada e o Banco Central mantém a taxa Selic sob suas rédeas. Falta ainda a espinhosa reforma previdenciária, mas, ao se concentrar em defender-se das acusações de corrupção, o presidente Temer tornou-se incapaz de conduzir as articulações para passar o projeto no Congresso. É possível, inclusive, que até o final do ano a reforma da Previdência não seja votada. Isso não significa, no entanto, que o processo de reformas não continuará. Os ajustes caminharão, só que mais lentamente, assim como o PIB brasileiro, a geração de empregos e o reaquecimento da economia. LABIRINTO Como a política brasileira é um labirinto, no qual a cada dia os parlamentares estão em posições diferentes, não há como analisar os fatos seguindo a lógica do momento. É preciso conviver com a incerteza futura. A economista Zeina Latif acredita que, ajudado pelo cenário externo positivo, o mercado já está operando com certa acomodação. “A contaminação da crise política na economia via mercado financeiro é limitada. Como também já não havia expectativa de muitos investimentos, então eu acho que não faz tanta diferença.
Fonte: Tesouro Nacional. Arte: Revista Época
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O único instrumento para a gente ter alguma recuperação da economia é via corte de juros”, diz. Para ela, a postergação da reforma da Previdência não impacta as projeções econômicas no curto prazo: “A minha preocupação maior é de médio e longo prazo”. Segundo analistas, independentemente de quem faça o governo de transição até as eleições de 2018 – Temer, Rodrigo Maia, Eunício Oliveira ou Carmem Lúcia (STF), o Brasil deve continuar aprovando as reformas estruturais para reordenar as suas contas e colocar o País de volta à rota do crescimento. “Se não aprovarmos as reformas, será mais difícil fazer o ajuste. Pensar que todo o ajuste seja feito só no lado da despesa é ilusório. Precisamos de um cenário mais positivo com a queda da relação dívida sobre o PIB”, pressupõe Felipe Salto, diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI). O FATOR LULA Por outro lado, Lula, mesmo condenado em primeira instância, a nove anos e seis meses de reclusão, já se lançou candidato a presidência da República no pleito de 2018. Investidores referem-se ao ex-presidente como risco iminente no cenário de retomada da economia, por isso, preferem que o candidato seja condenado logo em segunda instância e torne-se inelegível pela Lei da Ficha Limpa. “Quanto mais a bolsa subir e a moeda norte-americana cair, maior será a confiança dos agentes financeiros de que Lula estará fora do páreo das eleições de 2018”, revelam.
REFORMAS Trabalhista: A partir de novembro, a nova legislação trabalhista, que altera as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevê pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei. A negociação entre empresas e trabalhadores prevalecerá sobre a lei nos seguintes casos: parcelamento das férias, flexibilização da jornada, participação nos lucros e resultados, intervalo de almoço, plano de cargos e salários e banco de horas. Outros itens, como: FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade, porém, não poderão ser negociados. Previdenciária, política e tributária: Continuam dependendo de definição.
Agenda
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SAIBA COMO STORYTELLING PODE AJUDAR A SUA EMPRESA Storytelling é a capacidade de contar histórias utilizando recursos audiovisuais juntamente com as palavras. Este é o tema do próximo encontro do Núcleo de Mulheres Empreendedoras (NME), no CIESP Leste, que passa a ser coordenado por Roberta Gomez, da Inglês S/A.
lhando conhecimento. A empresa organiza os fatos reais em uma estrutura de estória e trabalha com elementos e mensagens para a elaboração da narrativa. O processo compreende sete etapas: ouvir, aprender, descobrir, explorar, criar, comunicar e encantar.
Em todas as terceiras quartas-feiras do mês, o NME se reúne para promover o compartilhamento de experiências e informações entre as participantes. No encontro do dia 16, a convidada é a palestrante Regina Piza, que explicará como o Storytelling pode auxiliar as empresas se reinventarem e trabalhar em novas áreas de trabalho.
SERVIÇO Palestra: Storytelling Facilitador: Regina Piza Realização: Núcleo de Mulheres Empreendedoras Data: Quarta, 16 de agosto, das 9h às 10h30 Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP) Inscrições: www.ciespleste.org.br Investimento: gratuito
A técnica de Storytelling visa auxiliar a organização na construção da estratégia de relacionamento, comparti-
Nossa História
OS BONS ARES DA VENTISILVA
Foto: Divulgação
Marli e Miriam, diretoras da Ventisilva.
Desde que foi fundada, em 1957, pelo inventor-empreendedor Getúlio Lino da Silva, a Ventisilva produz vento! A empresa se transformou com a entrada de Carlos da Silva, advogado responsável pela área financeira e comercial da empresa, sócio e irmão de Getúlio. Primeiro, com os ventiladores de teto Super Silva, para grandes ambientes, depois com microventiladores para computadores, depois com exaustores e ventiladores domésticos. A sucessão familiar permitiu às primas Marli Martani da Silva (filha de Getúlio) e Miriam Mezher Silva (filha de Carlos) darem continuidade ao negócio representando os demais sócios. Elas nos contam um pouco dos 60 anos da empresa: A Ventisilva completa 60 anos. Os ventos sempre sopraram a favor? Ventisilva – Por propiciar bem-estar e conforto, a Ventisilva é uma marca que faz parte do dia a dia das pessoas, mas não sem tropeços e esforços contínuos pela inovação e qualidade. Tivemos momentos críticos, quando do incêndio de 1977, que destruiu a nossa fábrica e a morte precoce do fundador Getúlio, mas sempre sacudimos a poeira e demos a volta por cima.
Como a Ventisilva está estruturada atualmente? Ventisilva – Estamos instalados num terreno de 1.800 metros quadrados no bairro da Mooca, mas nossa área industrial construída é de 4.500 metros quadrados. Temos em nosso quadro funcional perto de 300 colaboradores que fazem parte da família Silva. Não temos rotatividade, a maioria já tem mais de 20 anos de casa. Somos uma empresa de energia limpa, não pudemos investir em 2016 por causa da crise econômica, porém, nossos equipamentos são recentes. Estamos sempre investindo em melhorias para a nossa produtividade. Como a Ventisilva resolveu a questão da sazonalidade de seus produtos? Ventisilva – A mudança climática interfere nos nossos negócios, então estocamos no inverno para escoar a produção nos períodos mais quentes. Também investimos em exportação e na distribuição de nossos produtos para o Nordeste e Centro Oeste do Brasil, onde é verão o ano todo. Nossa produção média é de 18 mil unidades/mês. A Ventisilva percebe os ares de retomada da economia? Ventisilva – Já sentimos uma melhora sim, tendo em vista o ano de 2016 que foi fraco. Nossos parceiros já estão fazendo pedidos para o segundo semestre, por isso, pretendemos crescer de 12 a 16% este ano. Nossa expectativa é de verão forte! As mudanças políticas afetam os seus negócios? Ventisilva – Afetam, mas não tanto como antes, na paradeira Dilma. Os empresários não têm mais espaço para esperar uma definição política. Não dá para ficarmos parados esperando o Brasil se estabilizar para depois crescer. Temos de tocar nossas vidas. Somos vitoriosos! Somos uma empresa 100% nacional e temos orgulho de nossos 60 anos de luta!
Informe Jurídico
BOLETIM INFORMATIVO DO CIESP LESTE • PÁG. 07
Termina dia 31 de agosto o parcelamento do PERT Colaboração: Núcleo Jurídico do CIESP Leste
O
novo parcelamento do PERT - Programa Especial de Regularização Tributária permite que débitos com a Receita ou a PGFN vencidos até 30 de abril deste ano, de pessoas físicas ou empresas, sejam quitados sob condições especiais. A adesão pode ser feita até o dia 31 de agosto. Para os débitos incluídos no PERT, que superarem o montante de R$ 15 milhões, há a exigência de pagamento de 20% de entrada. O valor pode ser parcelado em cinco vezes, entre agosto e dezembro de 2017. Já para débitos inferiores a R$ 15 milhões, a entrada é de 7,5%, nas mesmas condições. Segundo Eduardo Correa da Silva, coordenador do NJUR, um ponto de atenção é que “os contribuintes podem selecionar quais débitos têm interesse de incluir no PERT, lhes permitindo uma adesão estratégica.” Os optantes do PERT também poderão usar imóveis como dação em pagamento, para os débitos inscritos na dívida ativa, após a aplicação das reduções de multas e juros. Ainda existe a possibilidade de utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL e de outros créditos próprios relativos aos tributos administrados pela RFB. Silva lembra que as empresas optantes pela inclusão desses débitos no PERT e que não conseguirem arcar com os pagamentos, não poderão, inserir esses mesmos débitos em programas de parcelamentos no futuro.
Aconteceu
ASSOCIADOS SE REÚNEM COM PRESIDENTE E DIRETORES REGIONAIS DO CIESP
Representantes de empresas associadas e diretores regionais são recebidos por Paulo Skaf, presidente do CIESP/FIESP.
O CIESP estadual recebeu, no mês de junho, 32 representantes de empresas associadas e diretores regionais do CIESP para almoço na sede da av. Paulista. O evento contou com a participação do presidente Paulo Skaf. O encontro aconteceu para estreitar o relacionamento entre os associados e os dirigentes do CIESP, além de poder solucionar demandas desses associados mais rapidamente. “É uma grande oportunidade para
que os associados conheçam toda a estrutura que o CIESP oferece ao seu corpo associativo”, ressalta Ricardo Martins, diretor titular do CIESP Leste. Estiveram presentes pelo CIESP Leste, além de Ricardo Martins; Michelle Shayo, diretora da associada Owens Ilinois; e Eduardo Correa da Silva, representando a Salgueiro Indústria e Comércio de Aço. Outras empresas e diretores de outras regionais do Estado também participaram do evento.
Agenda
BOLETIM INFORMATIVO DO CIESP LESTE • PÁG. 08
VOCÊ JÁ FEZ UM CHECK-UP EMPRESARIAL GRATUITO? A atual realidade econômica do País tem levado muitas empresas a repensar suas ações para manter-se no mercado. Um diagnóstico empresarial pode ser o começo da solução dos problemas. Com objetivo de diagnosticar oportunidades de melhoria nos resultados das empresas, o CIESP Leste disponibiliza no próximo dia 31, das 9h às 10h30, um check-up empresarial gratuito. As consultas podem ser feitas nas seguintes áreas: Gestão de Processos – Redução de Custos Operacionais; Gestão de Pessoas, Comunicação e Marketing; Soluções Contábeis; Soluções Financeiras; Soluções Jurídicas; Implantação de Sistema da Qualidade (ISO); Propriedade Intelectual, Registro de Marcas e Patentes; e Comércio Exterior. A análise pode ser a resposta para a melhoria contínua, para a busca das melhores práticas, e para a correção de rumos que refletirão em saldo positivo para a empresa. SERVIÇO Check-up Empresarial Gratuito Data: Quinta, 31 de agosto, das 9h às 10h30 Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP) Inscrições: www.ciespleste.com.br Investimento: gratuito
EXPEDIENTE
O Boletim Informativo do CIESP Distrital Leste é uma publicação dirigida aos associados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Endereço: Rua Natal, 285 - Mooca– São Paulo (SP), CEP: 03186-030. Fone/Fax: (11) 2601-6565 – Site: www.ciespleste.org.br – e-mail: coordenacao@ciespleste.org.br – Diretor titular: Ricardo Martins. Coordenadora: Débora Nápoli Ribeiro Paes. Jornalista responsável: Clarice Pereira (MTb: 15.778). LINK Portal da Comunicação F. (11) 3034-1155. Arte e diagramação: Felipe Nicolau. Impressão: Agns Gráfica F. (11) 2966-0322. Tiragem: 2.350 exemplares.