Edição 28 Julho/2017
DISTRITAL LESTE
Boletim Informativo do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - Distrital Leste
O Brasil não pode parar! Reforma O Brasil precisa voltar a crescer! Pág. 4
Aconteceu Reunião para o desenvolvimento de Itaquera Pág. 7
Nossa História Trisanti: crescimento constante Pág. 6
Comércio Exterior Jornada São Paulo Exporta – Primeiros Passos Pág. 8
Editorial
O Brasil precisa voltar a crescer, é fato! Mas como, se a cada passo para frente surge um novo fato político a comprometer a nossa estabilidade e a nossa economia? O CIESP e a FIESP encabeçam uma campanha pela Reforma Política já! Em nossa matéria de capa, explicitamos os motivos que levam nosso País à estagnação. Sem reformas, o Brasil não cresce! Logo no início do mês, acontece a Jornada São Paulo Exporta – Primeiros Passos aqui em nossa sede. Saiba os detalhes na coluna Comércio Exterior. Como férias é para os fracos, em julho, o Clube dos Empresários se reúne normalmente na terceira terça do mês. Você, empresário, não deve deixar de comparecer e trocar experiências com os outros empreendedores que têm os mesmos desafios que você. Em Nossa História, contamos um pouco da trajetória da Trisanti no mercado de alimentos e a estratégia da empresa para manter um crescimento constante. Já na seção Aconteceu, o Boletim do CIESP Leste mostra como foi nossa reunião com o prefeito regional de Itaquera e representantes da Adesampa e Sebrae para discutir diretrizes para o desenvolvimento econômico de Itaquera. Eduardo Correa da Silva, coordenador do NJUR, explica, no Informe Jurídico, o decreto estadual que traz benefícios de ICMS no Estado de São Paulo para a indústria têxtil. Na coluna Jovens Empreendedores, o coordenador Henrique Morbi escreve sobre a importância das mídias online e offline. Na Agenda de julho indicamos o curso Gestão Estratégica de Custos, grande oportunidade para todos os empreendedores para manter a competitividade dos negócios. E o encontro do Núcleo de Recursos Humanos, na segunda quarta do mês, traz a palestra Expressão Verbal e Oratória. Se você esteve em nossa sede na Mooca, nos últimos dias, deve ter reparado no coletor de resíduos sólidos Green Eletron, instalado para o descarte de produtos como celulares, notebooks, tablets e outros bens eletroeletrônicos. A iniciativa faz parte do acordo do CIESP Leste com a Abinee e servirá como experiência para a implantação de um sistema de logística reversa de eletroeletrônicos na zona Leste. Boa leitura! Ricardo Martins Diretor titular do CIESP Leste
Foto: Divulgação
REFORMA POLÍTICA JÁ!
Jovens Empreendedores
ONLINE X OFFLINE: QUEM VENCE?
A combinação entre o offline (mídias tradicionais) e o online (mídias digitais) é poderosa! A web é onde os consumidores mais buscam informações sobre marcas e empresas, mas, sobretudo, é onde se informam e tiram dúvidas sobre produtos. Quando se trata de tecnologia, então, é praticamente certo que vão acessar o Google e digitar o que querem saber. E mais: 80% dos brasileiros pesquisam preços de produtos na web antes de comprá-los. Pesquisas afirmam que lemos mais notícias na Internet do que em jornais ou revistas impressos. Além disso, consumimos mais mídias digitais do que os norte-americanos, canadenses, chineses ou espanhóis, de acordo com pesquisa da KPMG. Apesar disso, ainda gastamos quase duas vezes mais, por mês, com as mídias tradicionais do que com as novas mídias. Embora estejam perdendo um pouco de espaço, a TV, o jornal, as revistas e o rádio têm um papel importante e bem claro na vida do brasileiro. Isso se explica, em parte, pela credibilidade e pela solidez percebidas das instituições que operam esses meios. Cerca de 90% dos brasileiros consideram o rádio como a mídia mais confiável, por exemplo. O número de assinantes de TV paga não para de crescer e até a circulação de jornais também é crescente. No entanto, a Internet cresce a passos largos. Hoje já somamos mais de 100 milhões de usuários. Até 2015, 57,8% dos domicílios do País já tinham acesso à internet, de acordo com o PNAD. E o acesso por celulares também avança firmemente. Cada vez mais smartphones e tablets são vendidos e alcançamos a marca de mais de 244 milhões de linhas móveis ativas, em 2016, segundo a Anatel. Para uma boa parte dos profissionais de marketing, ter uma estratégia que combine ações em mídias online e offline é a melhor saída para se alcançar a maior parcela dos consumidores potenciais. É claro que devemos levar em conta uma série de fatores como verba, público-alvo, objetivos e período da campanha. Mas, havendo condições para tal, a presença multimídia é o mais garantido rumo ao sucesso. Estar na web tornou-se presença obrigatória, contudo, investir na segurança, melhoria da qualidade e da relevância do que é publicado, cuidar da usabilidade, ter sistemas que se adaptem ao acesso de smartphones e apostar em designs agradáveis e de bom gosto é fundamental para passar credibilidade ao usuário e, consequentemente, ampliar o número de visitantes e convertê-los em clientes. Colaboração: Henrique Morbi, publicitário, coordenador do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) e diretor da iD. Publicidade & Tecnologia.
Recursos Humanos
BOLETIM INFORMATIVO DO CIESP LESTE • PÁG. 03
MELHORE SUA COMUNICAÇÃO APRENDENDO “EXPRESSÃO VERBAL E ORATÓRIA” Segundo o profissional de Relações Públicas, Flávio Schmidt, “falar bem não é apenas se comunicar bem. É necessário convencer, persuadir”. Ele ministra a palestra “Expressão Verbal e Oratória”, no próximo encontro do Núcleo de Recursos Humanos, que acontece no CIESP Leste, no dia de 12 de julho, das 19h às 20h30. A proposta do treinamento é desenvolver habilidades de exposição pública de executivos, diretores, gerentes, profissionais de comunicação, liberais e autônomos para melhorar a sua comunicação com públicos externos e sociais. De acordo com o especialista, “dominar as técnicas de expressão verbal é imprescindível nesse momento competitivo no mercado. Quem tem controle e domínio das técnicas melhora a autoconfiança e o desempenho
profissional e o resultado é o sucesso em apresentações, em reuniões e nas negociações empresariais e pessoais”. Para participar do evento, basta inscrever-se pelo site do CIESP Leste (www.ciespleste.com.br). SERVIÇO Palestra: Expressão Verbal e Oratória Facilitador: Flávio Schmidt Realização: Núcleo de Recursos Humanos Data: 12 de julho, quarta, das 19h às 20h30. Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP) Investimento: gratuito
Clube de Empresários
Foto: Divulgação
CIESP LESTE REÚNE EMPRESÁRIOS EM UM CLUBE
Mais uma vez, no dia 18 de julho, os membros do Clube de Empresários do CIESP Leste reúnem-se a fim de trocarem ideias e experiências e repensarem as estratégias de seus negócios. “O Clube de Empresários foi criado com o objetivo de aumentar a eficácia e melhorar a vida de presidentes, CEO’s, proprietários e dirigentes de empresas”, ressalta o coordenador Élcio Pereira da Silva. Para ele, a tomada de decisões nos altos escalões dos empreendimentos é sempre muito solitária.
Os temas mais abordados nessas reuniões são: Práticas de gestão estratégica; As oportunidades e os desafios do mundo dos negócios; Competência técnica & competência comportamental; Gestão tributária; Como conduzir e motivar uma equipe em tempos de crise; Mudanças necessárias; Melhoria nas vendas; Gestão da qualidade; e Sucessão familiar. SERVIÇO Reunião do Clube de Empresários Data: Terça, 18 de julho, das 17h30 às 19h30 Local: CIESP Leste
REFORMA
O BRASIL PRECISA VOLTAR A CRESCER! De acordo com o IBGE, no primeiro trimestre do ano, o PIB brasileiro cresceu 1% em relação ao trimestre anterior, depois de oito quedas consecutivas, totalizando R$ 1,594 trilhão. Já o PIB da indústria subiu 0,9% nos primeiros três meses do ano, porém, houve queda de 1,1%, se comparado ao primeiro trimestre de
xa nessa análise”, diz o economista Paulo Picchetti, da FGV. De acordo com o Codace Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (FGV), é prematuro concluir que a recessão acabou. “Não temos muito o que comemorar. A economia não está mais afundando na velocidade e na intensidade de 2015 e 2016, mas ainda não está em recuperação”, afirma o economista Affonso Celso Pastore, um dos integrantes do Codace. Segundo Pichetti, até mesmo a pequena alta no PIB da indústria não demonstra tendência de recuperação. Para o economista, a alta de 0,9% não se deve a um aumento de demanda, mas sim a uma reposição de estoques. “A produção industrial teve um janeiro animador, mas em fevereiro e março foi negativa. Não está claro que todos os componentes do PIB, ou pelo menos, a maioria deles esteja em uma trajetória de retomada que caracterizaria uma saída da recessão”, avalia.
Em nota à Nação, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou vitorioso que o Brasil “saiu da maior recessão do século”. Tecnicamente, o resultado positivo indica que o País está dando sinais de melhora. Mas, de fato o Brasil saiu da recessão profunda iniciada há três anos? Essa é a dúvida de dez entre dez empresários. Da mesma forma, o imbróglio em que se meteu o presidente Temer deixa incertezas quanto à política nacional. Sim, a economia brasileira saiu tecnicamente da recessão, mas o fim da crise só poderá ser declarado quando o PIB for positivo em quatro trimestres consecutivos, afirmam os economistas. Segundo os analistas, este PIB positivo está relacionado a fatores temporários, como da safra recorde que impulsionou o PIB do setor agropecuário.
“Ainda estamos em um processo de recuperação das expectativas e isso ainda não foi traduzido em maior produção, investimento e consumo ao ponto de tirar o País da recessão”, afirma o economista-chefe da Austin Ratings, Alex Agostini. Até o mês de maio, a inflação e os juros estavam em queda e as reformas da Previdência e trabalhista estavam a pleno vapor no Congresso. Com a crise política, ficou incerto se a economia ganhará fôlego no segundo semestre. “A incerteza política ajuda a postergar consumo e investimentos”, diz João Victor Issler, do Codace. O nível de investimento da indústria recuou 3,7%. “As empresas não estão tirando seus projetos do papel nem investindo em novos maquinários”, aponta Virene Matesco, economista da Fundação Getúlio Vargas. Mas, para fazer esse tipo de investimento, o empreendedor precisa confiar que a crise está passando e que sua produção será escoada. REFORMAS
Para os especialistas, ainda não há sinais claros de recuperação em todos os setores nos próximos meses, especialmente, depois do terremoto político envolvendo o presidente. “Ainda não há motivo suficiente para dizer que a recessão tenha acabado. A crise política adicionou um viés extra de bai-
Empresários e investidores se preocupam com a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência, pois essas melhorariam as contas do governo e diminuiriam o custo de produção no Brasil. “O primeiro passo que o Brasil tem que dar para sair da recessão é reestabelecer a credibilidade política, e ela está
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Fotos: IBGE Infográfico - G1
VARIAÇÃO TRIMESTRAL DO PIB BRASILEIRO (EM %)
muito ruim. A credibilidade traz a confiança dos investidores e dos consumidores, faz com que ocorram investimentos, o que diminui o estoque de desempregados,” analisa o economista Miguel Daoud. Já o ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, acredita que se a crise política se prolongar em Brasília, o crescimento do PIB pode ficar perto de zero em 2017.
Fotos: Divulgação
Com a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência espera-se um crescimento de 0,5% neste ano e 2% em 2018. Se isto não acontecer, o cenário é mais pessimista, ou seja, sem as reformas a economia não deslancha.
Ninguém mais duvida que o sistema político brasileiro precise mudar profundamente. Esse sistema está na raiz das crises a que temos assistido, indignados, e que têm paralisado o país, atrapalhado a retomada do crescimento e a volta dos empregos. Quatorze milhões de desempregados não podem mais esperar. Há anos, todos falam em reforma política, mas ela nunca acontece. Até hoje não foi feita porque cada partido defende sua própria reforma, que atenda a seus próprios interesses. Chega! Está na hora de fazer uma reforma que atenda aos interesses maiores do Brasil. Uma reforma que devolva ao cidadão o sentimento de estar bem representado pelos políticos por ele eleitos. A Reforma Política precisa ser feita já, para que esteja em vigor nas próximas eleições gerais, em outubro de 2018. As entidades que apoiam esse manifesto acreditam que esta é uma açõa imprescindível para transformar de verdade a vida da nação brasileira. Acesse www.reformapoliticaja.com.br
Agenda
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GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS É TEMA DE TREINAMENTO Entender e dominar a gestão de custos da empresa é primordial para a tomada de decisões e para o bom gerenciamento financeiro. “Tendo em vista o cenário econômico atual, para manter a competitividade, a gestão estratégica de custos é um grande desafio para todos os empreendedores. A chave do sucesso para um futuro promissor é conhecer o seu próprio negócio”, avalia o instrutor Rodrigo Virgilio Martins. O palestrante abordará esse assunto, durante o curso “Gestão Estratégica de Custos”, que será ministrado no CIESP Leste, entre os dias 24 e 27 de julho, das 18h às 22h. O objetivo é propiciar um aprendizado voltado ao processo de identificação, mensuração, interpretação e
análise das informações gerenciais para serem utilizadas no processo de gestão de custos. O investimento será de R$ 385,00 para associados ao CIESP, SESCON, SICETEL, SIAMFESP, AMPLAST, AIRI ou estudantes e de R$ 585,00 para não associados. SERVIÇO Curso: Gestão Estratégica de Custos Facilitador: Rodrigo Virgilio Martins Data: Segunda a quinta, de 24 a 27 de julho, das 18h às 22h Local: CIESP Leste – Mooca (Rua Natal, 285 – Mooca – São Paulo/SP) Inscrições: www.ciespleste.com.br Investimento: R$ 385,00 (associado) e R$ 585,00 (não associado)
Nossa História
TRISANTI: FOCO NAS OPORTUNIDADES E NA QUALIDADE DE PRODUTOS
qualidade dos nossos produtos, pegou! Hoje temos mais de 140 itens em nosso portfólio, desde farinhas até sal marinho, passando por amido de milho e gelatinas.
Foto: Divulgação
Qual é o tamanho da empresa hoje? Trisanti – Estamos instalados em um galpão industrial de 2.500 metros quadrados e mantemos um quadro com 57 funcionários. Nosso crescimento tem sido constante desde a nossa fundação.
João Alfonso, diretor da indústria alimentícia Trisanti.
O engenheiro químico João Alfonso, da Santi Ind. e Com. Ltda., conversou com o Boletim do CIESP Leste sobre a trajetória da marca Trisanti. Fundada em 2001, a empresa de produtos alimentícios fica em Ermelino Matarazzo, na zona Leste da cidade de São Paulo. Como surgiu a Trisanti? Trisanti – A Santi Indústria Alimentícia começou com uma oportunidade de negócio! Surgiu de início produzindo fermento químico em pó com a nossa marca Trisanti e depois com a terceirização de fermentos químicos para outras empresas. A fábrica foi aumentando e resolvemos lançar outros itens. Como valorizamos a
A crise econômica não abalou a Trisanti? Trisanti – Para enfrentar a crise, mantivemos nossa carteira de clientes e optamos por investir em novas linhas de produtos. As oportunidades vão aparecendo e não deixamos passar o momento, pois negociamos diretamente com os fornecedores e com os clientes. Eles acreditam na qualidade de nossos produtos. Em 2017, lançamos a NutriSanti, só com produtos naturais e saudáveis e, agora, no inverno, estamos lançando uma linha de sachês de chás, com mais 18 itens. Quais são os setores que vocês atendem? Trisanti – Atendemos mercados e supermercados, muitas vezes, embalando o produto com sua marca própria. Alguns restaurantes e docerias também são nossos clientes. Eles confiam no produto da Trisanti. Quais são os planos da Trisanti para o futuro? Trisanti – Até o final do ano lançaremos nosso e-commerce. Devemos implementar novos lançamentos, chegando a 200 itens. O plano é audacioso, mas temos bons parceiros de negócios. Com a crise, o consumidor está trocando as marcas líderes pela Trisanti, que tem o mesmo padrão de qualidade e é 40% mais barata. Nossos produtos não param nas gôndolas dos supermercados!
Informe Jurídico
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Governo paulista zera ICMS para a cadeia têxtil Colaboração: Núcleo Jurídico do CIESP Leste
O
governo de São Paulo editou, no mês de maio, o Decreto no 62.560 que zera a carga tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as saídas internas da indústria têxtil e de confecção no Estado, não optantes pelo Simples Nacional. A medida ajustou a carga tributária do ICMS para seda, lã, algodão, malhas, vestuários, botões, bonés, gorros, chapéus e travesseiros, entre outros itens. De acordo com o coordenador do NJUR, Eduardo Correa da Silva, “na prática, o decreto equaliza a base de cálculo para o setor, resultando numa carga tributária de 12%, e concede crédito com os mesmos 12% nas saídas internas de produtos têxteis. Dessa forma, a carga tributária efetiva será zero em toda a cadeia de produção da indústria e atacadistas”, explica. A operação visa aumentar a competitividade e gerar empregos no Estado de São Paulo. Com essa decisão, a renúncia fiscal do Estado será de R$ 380 milhões por ano. O decreto é válido por prazo indeterminado, porém, o benefício poderá ser revisto se os resultados forem positivos.
Aconteceu
REUNIÃO MOBILIZA ENTIDADES PREOCUPADAS COM O DESENVOLVIMENTO DE ITAQUERA
Avenida Jacu-Pêssego, acesso à Rodovia Ayrton Senna.
No dia 9 de junho, o diretor do CIESP Leste, Ricardo Martins e a conselheira Fátima Marinera estiveram reunidos com o prefeito regional de Itaquera, Jacinto Reyes, com o diretor técnico da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa), Marcelo Chueiri e representantes do Sebrae, para tratar do desenvolvimento regional e da revisão do Plano de Incentivos Seletivos de Itaquera. Segundo Martins, esse foi o primeiro encontro de uma série de outras reuniões a serem agendadas, a fim de viabilizar as propostas técnicas para a região. “Queremos que a revisão do Plano de Incentivos Seletivos seja benéfica para as indústrias já instaladas no entorno da avenida Jacu-Pêssego”, aspira. Para o diretor do CIESP Leste é mais fácil fazer com
que as empresas permaneçam na região do que atrair novas. “Há escassez de áreas que possam ser utilizadas, além disso, o preço alto dos terrenos e o pouco interesse por incentivos fiscais sobre IPTU, ITBI e ISS dificultam a instalação de novos parques industriais na área”, resume. “Acredito ser necessário repensar a forma de incentivar também as indústrias da zona Leste, que se encontram fora do perímetro definido pelo Plano, para se fortalecerem e com isso aumentar a oferta de empregos na região”, propõe. Outra proposta a ser estimulada é a criação de um Centro Tecnológico na região para atrair empresas intensivas em tecnologia, especialmente àquelas ligadas à indústria 4.0.
Comércio Exterior
BOLETIM INFORMATIVO DO CIESP LESTE • PÁG. 08
JORNADA SÃO PAULO EXPORTA AUXILIA EMPRESAS NO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO
O
CIESP Leste sedia, na quinta, 6 de julho, a partir das 18 horas, a primeira etapa da Jornada São Paulo Exporta – SPEx. O workshop, “Os Primeiros Passos para a Exportação”, apresenta aos participantes a cultura exportadora e as possibilidades de investir na exportação direta e indireta (por meio de empresas comerciais exportadoras), com a apresentação de cases de sucesso. De acordo com Vladimir Guilhamat, diretor titular de Comércio Exterior do CIESP, “o objetivo é demonstrar para as empresas quais os caminhos e processos para a exportação de produtos, como a pequena e a média empresa podem incluir seus produtos no mercado internacional, além de orientar quais as melhores práticas de exportação”. A Jornada São Paulo Exporta – SPEx é realizada pelo CIESP e FIESP, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos – Apex-Brasil, Fundação Vanzolini (PEIEX), Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras – CECIEx e Sebrae – SP. SERVIÇO Palestra: Jornada São Paulo Exporta – Primeiros Passos Realização: CIESP Leste Data: Quinta, 06 de julho, das 18h às 22h. Local: CIESP Distrital Leste (Rua Natal, 283/285 Mooca – São Paulo/SP) Inscrições: www.ciespleste.com.br Investimento: gratuito
EXPEDIENTE O Boletim Informativo do CIESP Distrital Leste é uma publicação dirigida aos associados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Endereço: Rua Natal, 285 - Mooca– São Paulo (SP), CEP: 03186-030. Fone/Fax: (11) 2601-6565 – Site: www.ciespleste.org.br – e-mail: coordenacao@ciespleste.org.br – Diretor titular: Ricardo Martins. Coordenadora: Débora Nápoli Ribeiro Paes. Jornalista responsável: Clarice Pereira (MTb: 15.778). LINK Portal da Comunicação F. (11) 3034-1155. Arte e diagramação: Felipe Nicolau. Edição exclusivamente on-line.
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Posto de Atendimento CIESP Leste Rua Natal, 285 - Mooca CEP: 03186-030 - Tel: (11) 2601-6565 opção 2 E-mail: certificadodeorigem@ciespleste.org.br
CERTIFICADO DE ORIGEM - Agora no CIESP Leste, mais comodidade e agilidade para sua empresa! O CERTIFICADO DE ORIGEM É O DOCUMENTO QUE CONCEDE TRATAMENTO PREFERENCIAL NAS EXPORTAÇÕES PARA PAÍSES COM OS QUAIS O BRASIL POSSUI ACORDOS DE COMÉRCIO. Visando à ampliação do atendimento e à capilaridade dos serviços prestados pelo Ciesp na capital paulista, as empresas exportadoras poderão contar com o CIESP Leste para realizar a emissão dos Certificados de Origem. VANTAGENS DA EMISSÃO • Serviços de apoio ao Comércio Exterior • Assistência e treinamento técnico para emissão do Certificado de Origem • Valor diferenciado ao associado
SISTEMA FIESP/CIESP