NCB | SEXTA | 08 MAIO 2020
Avec Moi Clarissa Padovani Mussoi é bibliotecária, especialista em Leitura e Produção Textual. CEO da Códice, uma consultoria em gestão da informação e colaboradora do Jornal Novo Carlos Barbosa e da Revista Information Management (IIMA). clarissa@codiceconsultoria.com.br
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asseando pelo Rio Sena, do seu lado direito Notre Dame e, distante, mas não menos importante, a Torre Eiffel, que lindamente você pode desfrutar dessa visão em qualquer lugar que esteja, nessa poesia que é a cidade francesa. Olhar um pedaço entre prédios, ela inteira, de dia ou de noite, com certeza deixa os franceses orgulhosos e os turistas com brilhos nos olhos. Imagine que você esteja caminhando lá. Ouça La vie em Rose, de Edith Piaf e deixe a canção dominar esse passeio, entre sons de violinos. Suspire e chore. Isso é estar em Paris. Café e o passar do tempo são hábitos comuns entre os habitantes dali. Estar em Paris é um convite para não ser turista, é usar com orgulho perfumes e usar seu Baret ou Clochê, vestindo um sobretudo e salto alto. No seu palato, o sabor de Paris vem
com gosto de queijo Reblochon, soupe à l’oignon, ratatouille e creme Brullè. Caminhar na Rue de Mouffetard, no Quartier Latin, que era a estrada que ligava Lutécia a Roma, deve ser algo suave, mas atento aos detalhes das placas nos prédios. Com certeza, você passará por lugares onde personalidades importantes moraram. Já amei a cidade em todos os idiomas como no mural, caminhando por Montmartre, chegando até Sacre-Couer. Champs Elisèes, Musée Luvre, Place de la Concorde, Place de la Bastille, Jardin du Luxem-
bourg, Panthéon, Moulin Rouge e o carrossel que permite sua criança interior brincar. No fim, chegar até os Jardins du Trocaderò, na colina de Chaillot e ver a Torre Eiffel iluminada, ao som de Perfect, tocada por um artista local, estourar uma champagne e brindar a paisagem, o momento, as suas companhias, o céu e aquela iluminação. Chorar e não ter vontade de voltar. Ir embora de Paris e ver a Torre Eiffel diminuindo enquanto você se distancia é triste. Mas enfim, Paris é mágica, é classicismo, é romantismo. Apenas é.
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Fotos: Clarissa Padovani Mussoi