Bailando pelos salões As gaúchas são as mais coreográficas danças brasileiras, marcadas pela influência das culturas espanhola, portuguesa e francesa. Sempre presente o espírito de fidalguia e de respeito à mulher, as danças gaúchas são legítimas expressões da alma gauchesca. Muitas vezes caracterizada por movimentos e sapateados fortes, a dança gaúcha exige grande esforço dos dançarinos, chegando, em alguns casos, a apresentar-se como um desafio de perícia, agilidade e audácia BUG IO Inicialmente o bugio era tocado em gaita ponto, ou popularmente como é chamada d e gaita d e voz trocada que ao abrir e fechar o f ole, tirava-se sons que pareciam ser o do ronco do bugio, e é assim que surge o ritmo essencialmente gaúcho que tem como sua p rincipal característica o jogo de fole. Fo rma de dançar: Os passos do bugio são executados em saltos de polca, porém agora mais comp assado. No primeiro passo de abrir, é executado um pequeno salto. CHAMAMÉ Uma dança movida em ritmo ágil e contagiante. Da forma que foi introduzida no Rio Grand e do Sul já se perdera parte de sua originalid ad e. Tomou novas formas, outros instrumentos foram sendo introduzidos e este ritmo se tornou um dos mais empolgantes do fandango gaúcho. Fo rma de dançar: Sempre alternando um pé e outro, como no passo de marcha. CHAMARRA Em princípio do século XIX, a chamarrita ou chimarrita já era uma espécie d e chotes e valsa quanto à dança e uma espécie de havaneira quanto ao ritmo. Fo rma de dançar: Os movimentos da chamarra
são semelhantes aos d a vaneira, obedecem ao dois p ra lá e dois pra cá, d iferenciand o-se apenas no segundo e no sexto movimento, ond e acontece uma leve flexão de joelhos tanto do p eão quanto da prenda. C HOTE Além do Rio Grande do Sul o chote também é muito executado no Nordeste brasileiro, nos famosos bailes chamados de forró. Forma de dançar: A dança do chote possibilita algumas variações, além d a forma enlaçada, encontramos os pares dando-se as mãos e executand o figuras, como é chamado o chote figurado. CHULA: Caracteriza-se pela agilidade do sapateio dos peões, em disputas, sapateando sobre uma lança estendida no salão. Citada como espécie de jogo típico dos gaúchos. Forma de dançar: Dois d ançarinos ficam frente a frente, tendo entre si uma lança de quatro metros de comprimento. Um dos oponentes executava uma sequência de difí ceis passos coreográficos, indo até a extremidad e oposta e voltando ao seu lugar de origem. CONTRAPASSO O contrapasso nasceu de uma imitação à Mar chinha Europeia, executada em instrumentos de sop ro pelos italianos
A chula caracteriza-se pela agilidade do sapateio dos peões
As danças gaúchas são legítimas expressões da alma gauchesca e alemães que colonizaram o Rio Grande do Sul. Assim como outros ritmos, sofreu alterações quando tocada em instrumentos rude-crioulos. Fo rma de dançar: A dança do contrap asso tem sua coreografia igual ao da marcha, porém com seu ritmo um pouco mais lento . MAR CHA No Rio Grande do Sul, a marcha tem maior aceitação nos lugares onde predomina a colonização alemã. Fo rma de dançar: Os passos de marcha p odem ser executados em qualquer d ireção, d esd e que se obedeça um passo para cada tempo da música. Esta mesma dinâmica serve para o chamamé e contrapasso. MAZ URCA M uito pa reci da com a rancheira, a mazurca tem como principal d if erencial a acentuação no segundo tempo da música. Entre os anos de 1820 e 1850 chegou ao Brasil, foi dançada nos salões gaúchos, mas não teve a mesma aceitação como aconteceu com a val sa e a rancheira. Fo rma de d ançar: Ritmo também executado em seis movimentos. Como a valsa e rancheira, a mazurca dif erencia-se apenas pelo tempo forte que agora é no segundo tempo da música. MIL ONG A No Rio Grande do Sul, a Milonga foi introduzida ao som da viola que acomp anhava os p ajad ores e logo em seguida outros instrumentos musicais foram sendo adaptad os a este ritmo. É um dos ritmos mais romântico dos fandangos gaúchos. Fo rma de dançar: Milonga pode ser dançada d e três maneiras diferentes: Milonga havaneirad a: copiando os passos da vaneira; Milo ng a t ang uea da : dançada em passos de marcha; Milo ng a r io gr and ense : dançada no chamado dois e um; POL CA Dança d e ritmo ráp ido, a
polca é uma dança viva e alegre. Trazida pelos alemães, a polca chegou ao Estado e sofreu alterações em sua denominação e execução, quando os passos de marcha eram arrastados sobre os assoalhos dos salões gaúchos. Forma de dançar: P ode-se dançar polca em passos de marcha arrastados com a mesma dinâmica d os movimentos da marcha, observando um passo para cada temp o musical e não deve haver contagem de passos (dançar livremente) ou em saltos de polca. O ritmo é bastante rápido. POLONAISE No Rio Grande d o Sul teve grande aceitação e tornou-se uma dança de integração entre os p articipantes d os fandangos gaúchos, sendo d ançada no início ou pontos culminantes de festividad es. Forma de dançar: P osição Inicial: Os pares formam duas colunas no centro da sala, d e um lado peões e à sua direita prendas, tomados pelas mãos. Iniciam a volta de apresentação, onde o casal que está à f rente (par guia) conduz o restante do grupo contornando a sala no sentido anti-horário e retornando à sua posição inicial. Depois a dança segue. R ANCHEIRA C riada a partir do ri tmo mazurca, a rancheira tem sua característica p rópria diferenciando-se por ter sua acentuação forte no 1° tempo da música e não no 2° tempo, como é o caso da mazurca. Forma de dançar: O passo d a rancheira é semelhante à valsa d e seis movimentos. A diferença é que no 1°e no 4° movimento acentuase uma batida de toda a planta de pé por p arte do peão, podendo a prenda executar com a meia planta do pé. TANG O O tango marca a história e se torna um dos ritmos mais conhecidos do mundo, pela b eleza das melodias, mas princi-
palmente pelo encanto dos passo s Fo rma de dançar: O tango dançad o no Rio Grande d o Sul é mais simples que o dançado em teatros e casas de espetáculo de Buenos Aires, p ois a indumentária de fandango não permite muito malabarismo. Dançado em passos de marcha, o tango dos salões gaúchos tem como característica principal o envolvimento entre o par. TEROL O terol é ritmo que tem sua origem d a mazurca e tem como ca ra cterí stica o s p a sso s puladinhos. Ao invés de enlaçar o par como na valsa, o casal p od e também tomar-se pelos braços. Fo rma de dançar: Neste ritmo pode-se observar que os movimentos são os mesmos dos passos de marcha, p orém saltitad os e em meia planta de pé. VAL SA Para o Rio Grande do Sul, a Valsa foi trazida pelos imigrantes alemães e, assim como outros ritmos, ganhou características regionais tanto na música quanto na dança. Fo rma de dançar: Existem três formas de dançar valsa. A Valsa Clássica e Capeira com seis movimentos, sendo três movimentos para cada lado e a Valsa Brasileira com quatro movimentos, sendo dois movimentos para cadalado. VANEIR A A vaneira é o ritmo mais apreciado e mais executado nos bailes gaúchos. No Rio Grande do Sul, a vaneira ganhou outros nomes, de acord o com o andamento da música. Vaneirinha para ritmo lento, vaneira p ara ritmo moderado e vaneirão p ara ritmo rápido. Fo rma de dançar: Semelhante ao p asso d e p ol ca, os passos da Vaneira devem ser executados em quatro movimentos para cada lado, o conhecido dois p ra lá e dois pra cá.
A beleza e a feminilidade na música gaúcha Como inspiração e tema, a mulher tem sempre estado presente na cultura gaúcha, seja na música ou na poesia. Suas inúmeras qualidades inspiraram poetas e compositores Rio Grande afora. Recentemente, elas são muito mais do que fonte de inspiração: são donas de belas canções gaúchas, que vêm conquistando fãs de todo o Brasil
Juliana Spanevello concorreu ao Prêmio da Música Brasileira, no Rio de Janeiro
A beleza é apenas uma das inúmeras qualidades de Juliana Spanevello. O seu dom musical conquistou não apenas o Rio Grande. Recentemente, concorreu ao Prêmio da Música Brasileira, no Rio de Janeiro. Para ela, foi um momento incrível. "O que mais me orgulha é que o CD Pampa e Flor, onde canto a música folclórica e campeira,retratando temasraramente cantados pela mulher gaúcha, foi que me levou até o Prêmio da Música Brasileira. Não atendi a nenhum modismo, ou coisa parecida, cantei com verdade e fui reconhecida! Foi a música gaúcha que me levou até lá, ao lado de cantoras consagradas nacionalmente, como a Elba Ramalho e a Margareth Menezes", salienta. Para Juliana, o papel das mulheres na música gaúcha está em evidência. "Acho que n ós mulh eres, como cantoras, temos um compromisso de mostrar que somos capazes de assumir nosso espaço, com trabalhos de
qualidade; ajudando a mudar o quadro atual, onde os espaços são geralmente ocupados por homens. Temos esse compromisso inclusive, porque muitas meninas, jovens que estão começando se espelham no nosso trabalho", conta. O começo: Juliana começou na música ainda criança e, aos 13 anos, gravou o primeiro disco. Daí em diantesempre participou muito de festivais nos quatro cantos do Estado. Com 17 anos gravou o segundo trabalho. Durante a faculdade, este ritmo foi diminuído. A retomada foi há quase dois anos, quando começou a preparar o CD Pampa e Flor. "Decidi me dedicar exclusivamente à música", conta. Convivendo no meio da música gaúcha há bastante tempo, Juliana conta que sempre admirou cantores como o Marenco, Joca Martins e Cesar Passarinho. "Porém, tenho uma identificação muito grande com o trabalho do Marenco. Gosto dele como pessoa, como amigo, mas, acima de tudo, desde que conheci a música gaúcha, nunca deixei de ouvir os trabalhos dele. Sou fã, e admiro o comprometimento dele com sua arte! Se pra essa geração de cantores, as
inspirações são o Cenair, o Noel... pra mim, afirmo sem dúvida que o Marenco é uma das mais fortes influências da minha trajetória como cantora", garante. Valorização da cultura gaúcha Para Juliana Spanevello, a cada ano a cultura gaúcha fica mais evidenciada nas comemorações da Semana Farroupilha. "Sorte que temos o setembro! A cada setembro ganhamos maisapreciadores e vamos abrindo as portas para que cada vez mais as pessoas tenham contato com nossas tradições, nossa música, nossa cultura. No decorrer do ano, esse processo é mais lento, e mais disperso". Juliana percebe que as pessoas estão mais receptivas. "A juventude também tem se interessado bastante, e isso é maravilhoso. Eu tenho bastante contato com as mídias tecnológicas, estou nas redes sociais, mantenho site, blog, fan page, twitter. Acho que essa ferramenta também nos aproxima das pessoas. Hoje temos muitos CTGs, e pessoas respeitadas em seus conhecimentos de cultura gaúcha usando essas tecnologias, para propagar arte e cultura. Isso é genial!", afirma.
Shana Müller: talento reconhecido no país Shana Müller é mais um exemplo do talento da mulher na música gaúcha. Dona de uma voz encantadora, fez sucesso antes mesmo do lançamento de seu primeiro disco, Gaúcha, em 2004. Desde lá, ela percebe que o cenário da música regional gaúcha vem sendo cada vez mais ocupado pelas cantoras. "Acredito que o papel da mulher na música gaúcha sempre foi e permanece sendo importante, seja como fonte de inspiração ou nos palcos. Tivemos algumas expoentes neste cenário, como Fatima Gimenez e Malu Benitez e sempre presente a referência das cantoras argentinas, como Teresa Parodi e Mercedes Sosa", destaca, salientan do que a última foi uma das suas maiores inspirações. Seu sucesso não fica restrito às apresentações no Estado. Em outubro, estará realizando uma turnê pelo país, patrocinada pelo Prêmio Petrobras Cultural. Além dos shows, vai realizar oficinas para apresentar a novos públicos um panorama do que
se produz musicalmente no Rio Grande do Sul na atualidade. Para ela, a cultura gaúcha reinicia um bom momento, de trabalhos artísticos sérios, profissionais. "Isso me parece fundamental para a busca de um espaço no mundo globalizado de hoje tão farto de informação. A música, hoje, é um complemento no dia a dia das pessoas e de todos os estilos". Avalorização Shana Müller salienta que sempre colocou-se no cenário da música gaúcha sem esperar um reconhecimento por ser mulher. "Acho que muitas vezes, as próprias mulheres buscam a distinção pelo gênero, e isso não é muito saudável", acredita, acrescentando que inclusive tem um projeto musical ao lado de outros três cantores, no qual é a única mulher. "Sou tratada da mesma maneira e é assim mesmo que espero ser tratada, como artista. A presença da mulher, claro, adoça o cancioneiro. Traz uma visão delicada. Mas o cenário gaúcho é o mesmo", salienta.
Shana Müller vai realizar em outubro uma turnê pelo país, patrocinada pelo Prêmio Petrobras Cultural
Dança e música na programação Grupo Modão Gaúcho anima baile de aniversário do GAN Cabo Toco
Grupo de Arte Nativa Cabo Toco tem contribuído para o crescimento da cultura gaúcha
A programaç ão do CTG Cabo Toc o inicia h oje , dia 13, às 18h, na Praç a da República. Às 19h haverá o recebimento da chama cri-
oula na entidade e atividades artísticas e culturais, logo após será servido jan tar. No cardápio, Maria Rita, pão e saladas, ao pre ço de
R$ R$ 8,00, e às 21h30 aprese ntação das invern adas artísticas. Amanhã, quarta- fe ira, às 6h have rá alvorada festi-
va alusiva ao 20º aniversário da entidade. Às 8h haverá h asteamen to dos pavilhões e às 18h arreamen to dos pavilhões. Às 20h30 será realizado jantar com churrasco de gado, galeto, arroz, mandioca e saladas (R$ 15,00); às 21h 30 apre sentação das inve rnadas artísticas; 21h45 - torta comemorativ a ao aniversário da entidade e às 22h15 início do baile com o con junto Modão Gaúch o. Na quinta-feira, dia 15, das 7h às 15h acon tece a guarda da chama crioula na praça e n ão hav erá programação n a entidade . Na sexta-feira, dia 16, acon tec e o has teame nto dos pavilhões às 8h e às 18h arreamento dos pavilhões. Às 20h30 haverá jan tar, c om bisteca e chuleta no dis co, arroz branco, pão e saladas (R$ 12,00) e às 21h30 apresen taç ão das inve rnadas artísticas. No sábado, dia 17, have rá hasteamento dos pavilhões, às 8h e às 18h arre amento dos pavilhões. Às 20h30 será realizado o jan -
tar com churrasco (gado, galeto e ovelha), mandioc a, arroz e salad as (R$ 18,00), às 21h30 haverá aprese ntação das in vern adas artísticas e às 22h início do baile com o grupo F an dan gueando. No domingo n ão haverá programação na entidade e na segun da-feira, dia 19, acont ece o haste amen to dos pavilhões, às 8h e arreamen to dos pavilhões, às 18h. Às 20h30 será realizado jantar, no cardápio João trançudo, feijão campeiro, massa com molho de galinha, couve e saladas (R$ 12,00), às 21h30 haverá apresentação das inv ern adas artísticas e às 22h início do baile com o Grupo Modão Gaúcho. Na feriado, às 8h acontece o hasteamento dos pavilhões e concen tração em frente à entidade, às 9h participação no Desfile Farroupilha, às 12h almoço, com ch urrasco (gado, galeto e porco), pão e saladas (R$ 15) e às 18h arreamento dos pavilhões e encerramento da Semana Farroupilh a.
Centro de Cultura Nativa Piazito Carreteiro Terá in ício hoje, às 18h , programação da Seman a Farroupilha do Centro de Cultura Nativa Piazito Carreteiro, com recebimen to da Chama Crioula na Praça da República e às 18h30 aconte ce o recebimento da Chama Crioula na Entidade. Logo após haverá jantar, com música ao vivo Os Irmãos Gon çalves e apresen tações das Invern ada. No cardápio, carne de panela, batata ao vapor, arroz, farofa e saladas diversas, ao valor de R$ 12,00 Na quinta-feira, às 20h , haverá jantar com músic a ao v ivo os Irmãos Gonçalves , apresentações das invernadas e jan tar. Cardá-
pio: Carne de porco na panela, batata carame lada, arroz, massa com molho e saladas diversas. Valor da ficha R$ 15,00. No sábado, dia 17, às 20h30 haverá jan tar de aniv ersário da entidade, com fandan go Grupo Bem Campeiro, aprese ntaçõe s das invernadas e jantar. Cardápio: churrasco, gale to, pern il de porco à Califórnia, arroz branco, arroz a grega, lasanha, maione se, salpic ão de le gumes, maionese de be te rraba com abacaxi, mix de saladas cozidas, mix de saladas verdes. Valor da fich a R$ 18,00. No dia 19, segunda-fei-
Programação do Centro de Cultura Nativa Piazito Carreteiro inicia hoje
ra, às 20h30 será realizado jantar com música ao vivo, os Irmãos Gonçalves, apresentações das invernadas e jantar. Cardápio: Alcatra ao molho de vinho, arroz, mas-
sa com manjericão, massa alho e óleo, massa com molho, saladas diversas. Valor da ficha R$ 15,00. No dia 20, a entidade participa do Desfile Farrou-
pilha na Praça da República e logo após haverá almoço n a entidade. Cardápio: Churrasco, arroz, mandioca, maion ese, saladas dive rsas. R$ 15,00.
da Semana Farroupilha CTG Clube Farroupilha promove jantar de lançamento do CD do 4º Pesqueiro O CTG Clube Farroupilha inicio u as programações alusivas à Semana Farroupilha na sexta-fei ra, dia 9, com o show do Guri de Uruguaiana. Hoje, terça-feira, acontece a abertura da Semana Farroupilha, às 8h, com hasteamento das bandeiras, café de chaleira e bolo frito e, às 18h, recebi mento da chama crioul a, com jantar típico. Amanhã, quarta-feira, às 8h, haverá café de chal ei ra e bolo fri to e ao meio-di a almoço para as esco las - invernada mirim. Das 15h às 24h será o dia do CTGno galpão da Praça da Repúbl ica. Na quinta-fei ra, dia 15, as programações i niciam com café de chaleira e bolo frito, às 8h. Às 20h30 será real izado o 5º Gaitaço e lançamento do CD João da Gaita. Ocardápio do jantar será galeto, arroz branco , torta campeira, pão e saladas. Na sexta-feira, dia 16, acon-
tece o jantar de lançamento do CD 4º Pesqueiro e Homenagem à imprensa. O cardápi o do jantar será Maria Rita, galeto, perni l de porco, l inguiça, arroz branco , pão e saladas. No sábado haverá café de chaleira às 8h e, à noite, jantar das invernadas. No dia 18, às 8h, será servido café de chaleira, ao meiodia almoço típico e às 20h30 visita ao Rincão do Tigre, à família Dobrachinscki . Na segunda-feira, 19, às 8h, haverá café de chaleira e às 23h fandango,animado pelo grupoRonda Pampeana de Santiago. No feriado, o café de chalei ra e bolo frito será às 7h. Em segui da, às 8h, haverá concentração e preparação para o Desfile Farroupilha, às 12h será servido almo ço, co m chu rrasco, arroz, mandioca, pão e saladas e às 18h acontece o encerramento da Semana Farroupilha.
Almoço s, jan ta res, fa nda ngo s, desfil e farrou pil ha, sã o a lgu mas da s atraçõ es d o CTG Cl ube Fa rroup ilh a
Os Fandangueando animará encerramento da programação do CTG Laureano Medeiros O CTG Laureano Medeiros inic iou a pro gramação da Semana Farro upil ha no sábado, com o baile anim ado pel os Bertu ssi. No domingo hou ve preparação da sem ana pela Casa Laureano e o ntem o correu alm oço da fam ília Lau reano.
H oje acontece a chegada da chama crioula no CTG, com hasteamento das bandeiras e jantar de recepção ao s cavalarian os. No cardápio, carreteiro . Amanhã o CTG Laureano estará co m a pro gramação n a praça, com com ercialização de al -
m oço e l anches. No cardápio churrasco, mandioca, arroz e saladas ao preço de R$ 15,00. No dia 15 será servido café campeiro no CTG , a partir das 5h e ao meio -dia almo ço. No cardápio co mida de panel a ao pre ço de R$
8. À tarde haverá recepção às esco las do bai rro e à noi te j antar. No c ardápio pu chero ao preço de R$ 8,00. Na sexta-fei ra, dia 16, haverá al moço com comi da de panel a, ao preço de R$ 8,00 e à no ite j antar baile com apo io de Fau ro Materi -
ais de Co nstrução. No cardápi o churrasco , mandioca, arroz, pão e sal adas, além de mú sica ao v ivo, ao preço de R$ 15,00. No sábado , dia 17, h averá al moço no CTG e vis ita às entidades coi rm ãs. No dia 18 acontece almo ço no CTG, no cardápio co stelão, m andio ca, arroz e saladas, ao preço de R$ 20. No di a 19 haverá programação do CTG Laureano Medeiros no galpão crio ulo da praça, com ven da de al moço e lanches. No feriado , o CTG Lau reano Medeiros parti cipa do desfil e na Praça da Repú bl ica e log o após haverá al moç o no CTG . No cardápio chu rrasco, m andio ca, arro z e saladas ao preço de R$ 15,00. Apó s o almo ço, fandango de encerramento da S eman a Farroupi lha com animação de Os Fandangueando. Às 18h o corre o enc errame nt o, c o m arream ento das bandeiras. Interessados em reservar fichas para o s alm oços e j antares, li gar com antecedênci a para o 3332 2342 ( CTG) ou 9168 1583 (patroa).
H oje acon te ce a cheg ada da chama cri oul a n o C TG, com h asteame nto d as ban dei ras
Os sabores da culinária gaúcha
O churrasco é o prato típico do gaúcho, presente nos finais de semana e em dias festivos. Além do churrasco, o arroz "carreteiro" também compõe a tradicional cozinha gaúcha. Outros pratos, como o feijão mexido, o quibebe, a "roupa velha" (sobras de carne com ovos mexidos), o charque com mandioca, a paçoca de pinhão com carne assada, a couve refogada, o puchero, fazem parte da culinária rio-grandense
Maria Rita
João Trançudo
Ingredientes: 1/5 qui lo de carne bovi na (patinho, coxão mole ou alcatra ) picadinha; cebola e tomate picadi nhos; alho; temperos verdes bem pi cadinhos; 2 xícaras de ar roz e água fervente - o suficiente para ficar um arroz bem cremoso.
assim que começar a ferver, acrescente a carne cortada em pedaços e cozinhe por 1 hora, dei xando formar um cal do grosso. Adicione os ve-
getais aos poucos, e deixe a couve para o fim. Q uando todos os l egumes esti verem cozi dos, desligue o fogo e está pronto para servir .
Modo de P reparo:
I ngredientes: 1 quilo de charque; 1 cebola; 3 dentes de alho; 1 pimenta; óleo; 1 quilo de massa.
Faz er o guisado, conforme a receita de guisado de charque com bastante molho. Cozinhar a massa à parte, em água e sal. Quando esti ver pronto, misturar o guisado à massa.
Modo de Preparo: Coloque a cebola e o alho num caldeirão com água e
O puchero é um dos pratos mais saborosos da culinária gaúcha
Segredos para o tradicional churrasco
Escolhendo a carne - A carne deve ter o tom vermelho, puxando para o rosado; - A graxa (gordura) deve ser clara, parecida com a cor de man teiga; - Se for comprar cos tela, obse rve os ossos do corte. Se eles forem pequenos e arredondados, são de n ovilh o; - Os cortes mais macios e sucu-
len tos são a picanh a e o vazio. Preparando a carne: S e a carne e stive r conge lada, deixe-a em temperatura ambie nte por cerca de 12 horas . Não descongele com água ou microondas, nem leve ao fogo se estiver mal desconge lada; Não deixe de separar os tipos de carne na hora de assar, como linguiça e frango, para que o sabor e tempero de uma não afe tem o paladar das outras. No fogo - Quando es tiver em brasas, coloque as linguiças e carnes menores n a parte de baixo e as costelas, maminhas e picanhas no alto; - Depois que as carnes pegarem cor e calor, tire-as do fogo e salgue -as com sal grosso ou médio, sem exageros. Carne salgada antes de ir ao fogo fica dura e seca; - Volte ao fogo, sempre virando a carne para que ela ass e uniformemen te, sem ressec ar. Comece voltan do o lado dos ossos para o fogo e, só depois, vire para o lado da graxa; - Não mexa no fogo. Se você achar que tem muito pouco, adicione algun s pe daços de carv ão sobre as brasas , com cuidado para elas não voarem.
Melhores carnes para o churrasco Costela: é a c arne mais típica do churrasco. Antigamente fazia-s e churrasco só de costela e de alguns an os para cá é que foram introduzidos outros tipos de carne. Ela só deve ir ao fogo quando estiver bem limpa, isto é: carne à vista de um lado e osso de outro. A costela deve sempre ir às brasas com o lado do osso para baixo. Somente quando es ta parte mostrar-se bem assada é que se dev e virar o espeto. Serve-se ao ponto. Alcatra: apre senta pouca gordura, que ainda deve ser retirada, deixando-a perfe itamente limpa. Deve ser cozida ao ponto ou mal passada. Como as outras carnes de primeira, não deve ser fatiada e sim c ortada em pedaços grossos para ser levada ao prato. É a maneira de manter o ponto por fora, na casquin ha, e a suculência por dentro. Picanha: é macia e isto se deve por ser uma carn e s em mús culos e de alto volume san guíneo, o que lhe marca o sabor característico. Ela deve ser servida e m pedaços grossos e no prato é que se vai
cortan do e m pe quenos c ubos para comer. O ponto certo da picanha é o malpassado. Contra-file: é macio, tem sabor acentuado, muito s uco e dificilmente se erra no pon to. Deve ser servido ao ponto ou mal passado, sob pen a de perder o suco e daí o sabor. Maminha ou ponta de alcatra: deve ser servida malpassada mas aceita se r servida ao pon to e até bem passada. Fraldinha: é uma carne muito saborosa, boa de assar mas que não é uma carn e popular. Não deve ser passada demais. É uma carne cheia de gorduras e nervos; Chuleta: Seu ponto certo é o malpassado. É en tremeada de gordura, que a man tém suculenta. Filé mignon: caracteriza-se por ser uma carne macia e gosto levemente adocicado. Te m presen ça obrigatória n os melh ores re staurantes. Para grelhar deve ser cortado em bifes grossos e servir ao ponto pois a maciez e o sumo se mantém.
Valorização gaúcha: história e tradição Atravessando as fronteiras do nosso pago, a cultura gaúcha vem a cada dia sendo mais difundida. Às vésperas do aniversário da Revolução Farroupilha, as discussões sobre nossa cultura, os hábitos, indumentária, culinária, tornam-se ainda mais evidentes Pesquisador e con hecedor das tradições do Rio Gran de, Pedro Darci de Oliveira, folclorista, poe ta e compositor, acredita que a cultura gaúcha sempre foi be m valorizada, prin cipalme nte no que se refe re ao movimento tradicionalista como um todo. Con tudo, segundo ele, nos últimos anos houve uma valorização maior ainda no que se refere ao tradicion alismo fora do Rio Grande do S ul. "Te m uma projeção muito maior fora do Estado do que no Rio Grande do Sul", e nfatiza, explicando que esse gosto de ser tradic ionalis ta se e v id en c ia muito, em Sorriso, no Mato Gross o do Sul. "Isso acontece devido a gaúc hos que se mudam, e as pessoas da comun idade ade rem à nossa cultura", explica. A cultura gaúcha nas escolas Segundo Pedro Darci, as esc olas têm um pape l muito importan te para difundir a cultura gaúcha. No en tanto, de acordo com ele, muitas vezes isso acontece apenas durante a Seman a Farroupilha. "Deveria s er uma norma trabalhar o regionalismo. Seria interessante destacar mais a nossa his tória, o tradicion alismo, um pouco do nosso fol-
clore durante todo o ano letivo, não apen as n esta época em que as bandeiras estão h asteadas e o hino do Rio Grande do Sul é cantado", pondera, destacando que existem v árias atividades que poderiam ser realizadas. "Não é preciso fazer um grupo de danç a para fazer com que essa proje ção folclórica esteja em evidência nas e scolas. Exis tem lendas, costumes , parlendas, que podem ser trabalhados, e o museu também é um grande contribuidor", e nfatiza. Indumentária: a mudança nas bombachas P e dro Darc i e xplic a como in iciou o Movimento Tradicionalist a, com um grupo de joven s, alunos do Julio de Castilhos , de Paixão Cortes e Barbosa Lessa. "Mais jov en s ade riram. Como o movimento tradicionalista também n ão é velh o, falamos que a juven tude está presente sempre. O jovem te m por hábito copiar e, às vezes, n ão copia apen as as coisas boas, copia também as coisas não muito boas". Conforme o folclorista, existem algumas pes soas que são c onside radas como exemplos e estas influen ciam n a in dumen tária. "En tão, s e aparec e na tele -
Nos últimos anos houve uma valorização maior no que se refere ao tradicionalismo fora do Rio Grande do Sul
visão um cidadão com uma bombac ha por fora da bota e este cidadão é uma autoridade , todos os jovens aderem. Sobe no palco de uma Califórnia outro c idadão com instrume nto no peito e uma bombach a e um tên is (nada contra o tênis, mas tem local para ser us ado), aí eles usam bombach a com tênis", obs erva. No período em que estavam em evidência os grandes rodeios do Rio Grande do Sul, de Vacaria, Passo Fundo, Bagé, Pedro Darci explica que ginetes atrave ssavam a fronteira para vir ao Brasil. "A bombacha, por ser um traje espaçoso, largo, n ão adere muito à montaria. Por isso, eles criaram uma bombacha estreitinha, que ch amavam de bombacha ginete ou gin eta. É quase uma calça e alguém copiou. E essa bombacha é usada por todo o Brasil, não apenas no Rio Grande do Sul". Para Pedro Darci, es ta bombacha não existe no movimento tradicionalista, pois não tem con otação histórica. Se gun do o folclorista, pode s er usada n o dia a dia, mas não para usar em eventos com cun ho tradicional. O poeta ainda destac a que h á alguns anos era possível identificar o gaúcho de cada uma das regiões do Estado. O gaúcho da S erra tinha uma bombach a dife ren te do gaúc ho das Missões, do Litoral e da Fronte ira. "A bombach a de fronteira tem um pun ho largo e a bota é de cano liso, que vai até o joelho e h oje você olha em qualquer lugar do mundo tem esta bombac ha. Então tu não identificas mais. Estas c arac terísticas de identidade foram se perden do", lamenta. Pedro Darc i s alienta que o Movimento Tradicionalista não está estático e a ev olução permite es tas mudanças. "Acho que n ão po-
Compositor, poeta e folclorista Pedro Darci de Oliveira
demos passar em branco esta geração. Não criamos danç a, não criamos nada. Os grupos h oje estão fazen do a entrada e a saída, que é uma execução, uma criação deles", elogia. Tchê music F urar a barre ira que existe da música gaúcha com o re sto do Brasil foi um dos argumentos de grupos gaúchos quando ingressaram no tchê mus ic. Assim como o sertanejo, moda que veio do Norte e do cen tro do país para nosso Estado, a intenção era de fazer suces so fora do Rio Grande do Sul. "Eles alteraram o ritmo musical para ve r se cons eguiam fazer um trabalho maior, alguns até fizeram. Mas estou ach ando que n ão é desta forma que eles deveriam fazer, tanto é que alguns já estão retornando às origens", perce be, salientan do que de certa forma a mudança até foi boa. Ele destaca, ainda, que
foi um exagero por parte do MTG, ter proibido o e stilo. "Não sou contra. Só sou contra deturpar a música". Ins piração para as músicas e poesias Além de folclorista, Pedro Darci te m um dom muito especial com as palavras. Compositor e poeta, ele está com duas músicas tocan do nas emissoras de Ijuí e região: Compon do Caminhos, uma alusão ao n ão uso das drogas, e que foi gravada por Wilson Paim e ain da outra música em h omen age m ao casal Pedro Panela e Rosária, que viveram em Ijuí. Ele atribui muito a responsabilidade do que esc reve ao seu anjo da guarda. "Eu tenho uma característic a muito especial para escrever, n ão penso muito. Minhas músic as eu faço em cinco minutos. S ou um privilegiado, porque tenho uma ajuda muito grande do me u anjo da guarda", finaliza.
O humor e a
irreverência do
Guri de Uruguaiana
São 10 anos de estrada e um sucesso que aumenta a cada dia. Com o espetáculo Seriamente Cômico, Jair Kobe estreou no teatro em 2001 e hoje tem milhares de fãs de todas as idades. Alegre, dançador e guitarreiro, o seu personagem, o Guri de Uruguaiana canta músicas gaúchas consagradas, trocando as letras. Insiste em tocar e dançar o Canto Alegretense - uma espécie de hino do tradicionalismo - nos ritmos de Thriller, Help ou Village People Como você encara a receptividade do público quanto a este personagem? Por que as pessoas se apaixonaram e continuamse apaixonando pelo Guri de Uruguaiana? Porque é tipo um anti-herói. Ele não se acha. O gaúcho tem muito disso, de se achar, né? Este personagem é tranquilo, não tem problema, a mulher dele é gorda, o vizinho está sempre na casa dele quando ele viaja, ele não tem esta maldade, este estresse que o homem deveria ter. É o personagem bonachão, que fala um monte de coisas engraçadas, trabalha muito com duplo sentido, que é uma característic a muito nossa, do gaúcho, fala uma coisa pensando que é outra, essa sutileza que não é tão sutil assim. Ele é muito querido porque tem a cara do Rio Grande. E é uma coisa incrível a simpatia que as crianças têm pelo Guri de Uruguaiana, é uma coisa louca. Eu ouço cada depoimento que é impressionante. E ainda têm crianças pequenas que hoje estão pedindo aospais uma bombacha, pois querem ser como o Guri de Uruguaiana. É legal estar desenvolvendo na criançada essa coisa que é da tradição, por conta deste personagem. Como acontecem as parcerias para a gravação destas paródias? No início houve alguma resistência por parte dos músicos? Não, nunca houve. Nunca tive dificuldade n enhuma
com os autores, inclusive do Canto Alegretense. O Nico Fagundes e o Bagre Fagundes acharam muito simpático, muito divertido, pois são pessoas muito divertidas também. E eles perceberam que eu ia acabar promovendo cada vez mais a canção deles também. Acabou que o Canto Alegretense está sendo tocado ainda mais por conta do Guri de Uruguaiana. Sobre o Licurgo, o gaúcho emo, temsidouma dasgrandes atrações nos espetáculos. Como surgiu a ideia? Há muito ensaio para as apresentações ou existe improviso também? O improviso vai se repetindo e acaba se tornando parte do texto. O Licurgo tem o espaço dele dentro do show, já cresceu muito dentro do show. As suas participações estão bem maiores do que no início. Esse gaúcho emo apareceu meio que de brincadeira. O Licurgo nasceu no roteiro desde o início com esta intenção. O gaúcho baixinho, que não fala e que só ajuda o Guri de Uruguaiana, para fazer o mate, fazer as brincadeiras, é o escada. Na primeira temporada, quando surgiu esse show do Guri de Uruguaiana, eu diss e "vem cá tchê, vamos colocar uma peruca". Aí colocamos uma peruca, de uma dupla sertaneja, e ficou com uma franjinha e eu disse "parece um gaúcho emo" e o nome ficou. Aí no outro dia incrementamos, colocamos umas
correntes, no outro dia compramos umas botinhas roxas. Em duas semanas estava montado o personagem com o gaúcho emo. A última paródia, da banda Village People, com a participação especial de Elton Saldanha, Daniel Torres, Jahmai e Cris Pereira, o Jorge da Borracharia, já teve quase 400 mil acessos no youtube. Qual é a importância da internet na divulgação do trabalho do Guri de Uruguaiana? Hoje em dia quem souber usar bem a rede está bem. É uma ferramenta fantástica e eu estou sabendo explorar bem isso aí. No ano retrasado lancei o clipe do Th riller, do Michael Jackson, que teve mais de um milhão de acessos. No ano passado lancei Os Guritles, também com mais de um milhão de acessos. E esse ano lancei o Gurilage People, que também deve chegar a um milhão de acessos. Além dos clipes, que dão uma visibilidade bárbara, eu trabalho muito bem com o meu site. O site é fantástico, tem uma equipe bárbara trabalhando. São 12 mil amigos do Orkut, 7 mil do facebook, e também mais de 18 mil seguidores no Twitter. Então a gente trabalha bem, o blog é muito dinâmico. Hoje mesmo estava gravando clipes para mandar para o blog. Viagens particulares, eu acabo transformando em assunto para o blog. Há pouco fui para a
O Guri de Uruguaiana atrai o público de tod as as id ades
Europa, que transformei na Saga do Guri de Uruguaiana, na busca do CTG em Paris. Todos os dias mandava vídeo do Guri do Uruguaiana na Europa, procurando CTG. Cria uma expectativa, uma história com os internautas, é muito bacana. O site é www.jairkobe.com.br. Às vésperas da Semana Farroupilha, o Guri de Uruguaiana enfrenta algum tipo de preconceito no meio tradicionalista? Não, nunca tive preconceito nenhum. Tenho, inclusive, o respaldo dos grandes, até pelos autores da música, Nico Fagundes e Bagre Fa-
gundes, Paixão Cortes. Lancei o livro Causos do Guri de U ruguaian a d en tro d o Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre. A chula é uma das atrações do espetáculo do Guri de Uruguaiana. Qual é o segredo para um "aluno" aprender tão rápido a dança? Ali o segredo é que o aluno já tem uma n oçãozinh a da chula (risos). Mas é uma brincade ira que acontece e fica muito bom, fun cion a muito bem. E o bacana é que tem esta plasticidade vis ual da chula. O pessoal adora quando o chuleador dan ça v ale ndo.