O desabastecimento crescente de grãos vulgou que o índice de preços agrícolas, que contempla 48 commodities, foi 24% superior ao de fevereiro de 2010. Se por umlado, alegra os produtores de grãos, por outro entristece os proprietários deconfinamentos bovinos (emambas situações éo consumidor que tudo paga).
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Se o Mundo já consome os grã os e alimentos mais rápido do que os agricultores podem produzi-los, o que esperar dos preços futuros, da fome e dos motins crescentes nos países pobres e famintos? Há 3 anos, o Mundo está consumindo os grãos mais rápido do que os agricultores podem produzi-los, reduzindo as reservas e empurrando os preços para níveis queaumentam motins em países pobre s e com fome. Com as economias de mercados emergente s em forte alta e a demanda global por alime ntos também em elevação, os preços estão subindo. Hoje, por exemplo, os preços do trigo já são até 80% mais caros do que há um ano. As altas dos preços dos alimentos estão entre os fatores desencadeantes dos protestosderua, que assolaram recentemente a África do Norte, onde predomina a dieta à base de trigo. Mesmo nos EUA, os preços de varejo de alimentos devem subir cercade 4% em2011 emuito mais rápido do que em 2010, quando o Índice de Preços ao Consumidordealimentos subiu 0,8%,omenor índicedesde 1962. Também as altas dos preços da energia, desencadeadas pela agitação no mundo árabe, também podem aumentar os custos da produção de alimentos. Os preços das commodities estão subindo, em parte, também porque os países importadores de alimentos têm poucos lugares para os comprarem. Os EUA controlam 55% do comércio mundial de milho; 44% do comércio de soja; 41% do comércio de algodão e 28% em trigo. O USDA, em fevereiro, di-
A solução seria os agricultores ampliarem a p rodução produção ainda mais rápido do que outrora
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AChinaestádevorando quase 25% da safra de soja dos EUA, para engordar seusporcos efrangos, ansiosamente consumidos pela sua nova classe média. As fábricas de têxteis do País estão comprando quase 35% das exportações do algodão americano. As exportações de trigo dos EUA também estão até 46% maiores do que no ano passado, devido aos problemas climáticos ocorridos na Rússia, no Ca-
nadá eemoutrosPaíses, grandes produtores. Devido aos preços crescentes da gasolina, cercade40% da safra de milho dos EUAestá sendo destinada àfabricação de etanol. Anteriormente, os agricultores respondiam à elevação dos preços com o plantio de mais terras, o quebaixava os preços a seguir, mas esteciclo parece estar quebrado, o que significa altos preços dosalimentos pormais tempo. O USDA prevê que em 2011 os agricultores dos EUA irão aumentar a área plantada com 8 maiores cultivos em 9,8 milhões de hectares, ou 4% mais, a maior mudança em15 anos. No caso do milho, a demanda está tão elevada que o aumento de 10% esperado na sa fra apenas ampliariam as re se rva s do Pa ís em cinco dias. Em compleme nto, devido aos problemas climáticos de 2010 na s principais nações produtoras de trigo, como o Canadá e a Rússia, a produção mundial de t rigo ca iu 5,5%. A solução seria os agricultores a mpliarem a produçã o ainda ma is rápido do que outrora, mas isso é difícil de fazer em potências agrícolas como os EUA, onde os preços de terras agrícolas e stão subindo e as melhores terras já estão tomadas. Por outro lado, gra nde parte das terras de outros países - e que poderiam ser incorporadas ou reincorporada s à produção - estã o em reg iõe s onde o clima é muito volátil, como no cinturão do trigo do Mar Negro. Climaco Cezar de Souza Consultor em Agronegócios, veter inário e técnico agr ícola
Pedida aprovação da primeira soja com três genes tolerantes a herbicidas A Dow AgroSciences LLC, subs idiária da Th e Dow C hem ical Company, e a M.S. Technologies LLC anunciaram em 22 de agosto, oencaminhamento em colabor ação, ao Departamento de Agricultura dos Estados Unid os (USDA), do pedid o de ap rovação p ara a primeira s oja com três genes tolerantes a herbici das . Este novo evento para soja d esenvolvido pelas duas em presas in clui, pela primeira vez, três genes combin ados com tolerância a herbicid as, como parte de um evento genéticoún ico no genoma da s oja. Esses genes conferem à planta tolerân cia ao novo produ to 2,4 -D da Dow AgroSciences, ao glifosato e ao glufosi nato. Com binados, formam o Sistema de Controle de Plantas Daninhas Enl ist™ . Al ém de oferecer aos agricultores uma opção de produ tos para a soja tolerantes ao glifosato, a tecn ologi a En list™ lh es dará maior flexibilid ade com oemprego de um novop rodu to 2,4-D. Os agricultores ganharão a poss ibilidad e de efetuar oplantiologo após a aplicação do pr oduto, retirando-o com o períod o de carên cia atual men te exigido pelo rótulo do 2,4 -D. O Enlis t™ também oferecerá aos produtores umn ovo instrumento para controlar plantas daninhas res isten tes ao glifos ato e de difícil controle.
Estoques mundiais de soja serão maiores que esperado Os es toques globais de soja n od ia 31 de agostod everão superar as estim ativas e garantir oferta s uficiente da oleaginosa na temp orada 2011/12, apesar da safra m enor que oesperado. Os estoques finais d o mund o na temp orad a 2 010/11 s er ão m ai ores que o esp erado, em um r ecor de de 75,8 milhões de toneladas (em 31 de agosto), aproximadamen te 10 milhões de toneladas acima do ano pas sado. O estoque previsto para o Br as il é d e cer ca de 26,03 milhões de toneladas , acim a das18 ,66 milhões de toneladas noano pass ado. Na Argentina a previsão é de 25,58 m ilhões de tonelad as, aci ma das 25,05 mil hões de ton eladas em agosto de 201 0. Porém, segund op revisões, os altos estoq ues aind a devem p erm itir que o esm agamen to da soja em 2011 /12 aumente para 233,30 milhões de toneladas , ante as 222 ,78 milhões em 2010 /1 1.
Recuo no plantio ameaça encarecer o feijão As altas acum uladas nos preços intern acionais da soja e do milho tornaramo feijão menos atraente ao produtor de grãos. A tendência é de reduçãon ocultivod oalimento, p ratoobrigatório na mesa d os br as ilei ros. Os preços pagos aos agricu ltores são consi der ado s d esestimu lan tes. Oi nício d o plantio d a pr imeira safra da temporada 201 1/12 no Paraná – maior produtor nacional da leguminosa – confirm a essa p revisão, lançada nos últimos dias pelos analistas. No últi mo ano, o val or médio p ago ao prod utor paran aens e cai u cerca de 10%, para R$ 85 a s aca de carioca e R$6 1,5 a de pr eto (6 0 kg), confor me a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Além dis so, o preço mínim o, controlado pelo gover no federal, foi reduzido de R$80 para R$72 a saca para 2011 /12, o que indica que os programas de apoioao setors erãomenos vantajosos.
Maior cultivo de de soja
milho limita área no Brasil
O cultivo de s oja no Brasil em 2011/12 p oder á ser menor que o esperado com produtoresplantando mais milho para aproveitar os altos preços, d isseram an alis tas da consultoria com sede em Ham burgoOil World . O Brasil, segu ndo maior produtor glob al de soja depois dos Estad os Uni dos, deve colher 73,3 mil hões de toneladas de soja n o início de 2012 , s egund o as esti mativas. Um volu me menor que as 73,5 milh ões de toneladas projetadas pela consu ltoria em 2 de agos to e ab aixo do record e de 75,04 m ilhões de toneladas d e 2 010/11. O estudo ap onta qu e um aumento consid er ável no p lantio d e m ilho (no Brasil) d e 4 -5% vai limi tar aexpansão de soja para a safra col hida no in ício de 20 12.
ENTREVISTA
Gianfranco Bratta
Curiosidades verbais
O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Gianfranco Luis Bratta, analisa a produtividade e o mercado do milho na região e fala sobre as expectativas futuras com relação à cultura, que novamente vem conquistando espaço no Rio Grande do Sul
Qual a evolução da produtividade do milho? O quenós temos notado,nos últimos anos, é que as produtividades médias aqui no Estado vêm crescendo. Existe uma tendência muito marcante de crescimento. Claro que estas produtividades têmuma dependência direta do clima. Achuva é um fator muito importante. Mas na safra passada, mesmo nós tendo essa irregularidade nas chuvas, o Estado conseguiu a produtividade mais alta da sua história,ultrapassando quase5.100 quilos por hectare, coisa que nunca tinhaacontecido na história do Rio Grande do Sul. Você acredita que os produtores voltem a investir na cultura, como já aconteceu em anos anteriores? Nos últimos anos, o produtor tem diminuído sua área. Primeiro, por uma série de fatores, questão de preço do produto, custo de produção. Mas eu acredito que agora,
com esta nova situação que estamos vivendo,comos preços um pouco mais elevados,a relação de troca está favorável para o produtor, existem insumos, sementes e equipamentos mais eficientes, eu acredito que o Estado volte a ter um crescimento de área do milho na próxima safra. A demandaestáaquecida eopreço do milho deverásemanter elevado no curto prazo.Os bons resultados desta safra devem ser atribuídos à chuvaque caiu no momento certo, final de dezembro e início de janeiro,no período de enchimento de grãos,sementes dealto potencial produtivo, máquinas e insumos mais eficientes e produtores mais capacitados em decorrênciada assistênciatécnica e da pesquisa. Quais as principais deficiênc ias na produção de milho? Euvejo que há uma questão importante que éainda afaltade algumatecnologiavoltada para
apequenapropriedade.Nãoque não exista tecnologia voltada à pequena propriedade, mas eu acho que deveria ser dado um pouco mais de atenção,já queo milho éproduzidobasicamente napequenapropriedade. percentual grandedeprodução que éguardadoempaiol,emgalpãos comuns,semqualquer cuidado comaarmazenagem.Quaseum terço, cerca de 31% do milho colhidono Estado,édepositado no galpão.Isso trazproblemas de perdadequalidade,de perda devalor. São tópicos quedeveriam ser cuidados pela pesquisa, por toda acadeia produtiva. C omo está o preç o do milho? Hoje ele está num patamar bastante favorável. Está cerca de 45% mais elevado do que estava há um ano,ouseja,está acima da média dos últimos anos, bem acima do que foi pago no ano passado para o produtor. Éum bom momento. Acho que quem tem milho este ano deve estar satisfeito.
Em a lgu ns artigos ou co ntos que e screvi p ara o Informativo A Nata do Leite, editado em Sã o Paulo, usei o vocábulo tam bo ref erindo -me à proprie dade que e xp lora o gado leiteiro. Um le ito r mais ate nto cha mou minha aten çã o pa ra o f ato d e q ue essa p alavra é ininteligível p ara pe ssoa s qu e não vivem no RS. E te m razão o leit or. De fato, esse vocábulo é de orige m espanho la e d esig na tarro, o u se ja , o recipiente o nde se co lo ca o leite p ara transporte e ve nda. Por con se quência, o pro dutor que comercializava o leite era ide ntificad o com o tambe iro. Com o pa ssar do temp o, tam bo p asso u a ser in dicat ivo da prop rieda de que e xp lo ra o g ado leiteiro, ou le ite ria co mo é conh ecid a no s dem ais estado s do Brasil. No entan to, n o RS, no Urugua i e na Argentina, até hoje t ambo é palavra de u so corrente e d efinit ivam ente incorporada à dia letologia popu lar. Oco rre que desde a sua origem, o lin guaja r gaúcho foi se ndo formado a pa rtir de três vertente s: o espa nhol, o portugu ês e o in dígen a. No início do século XVI a coloniza çã o (ou se ria dominação ?) do s campo s ma is ao sul d o país, até ent ão ocupado s exclu sivamen te p or in dígen as, foi realizada alternadam ente por espanh óis e portugu eses em con sta ntes co nflito s, on de os índ io s eram usados co mo "b ucha de ca nhão". Por opo rtu no, é impo rta nte registrar que os limites fro nteiriços entre Brasil, Urugu ai e Arg entina, e m termos prá ticos, ain da nã o estavam completam ente definidos. Os exércitos eram constituídos p or bra sileiros, urug uaios, me stiços e ín dios dos dois lados d a fronte ira. O convívio estreito e con tínuo desses gru pos d e d istintas orige ns foi paulatinamente moldan do uma cult ura com um e forjan do o tipo humano que definiu a figura do gaú ch o su l-american o. A propósito, o vo cá bulo gaúcho o u "g áucho", como é pronun ciad o no Uru guai e na Arge ntina , defin e o homem, indep endenteme nte da sua orig em ou n acion alida de, que é ha bilidoso ca va leiro, guerre iro corajoso e, nos te mpos de paz, dedica-se a cuidar os rebanh os bovino e ovino. Enfim, um ca mpeiro . Posteriormente , no RS, o termo ganho u um a conot ação ge ntílica e passou a designar toda s as pessoas n ascidas n este estad o, da mesma fo rma q ue outros adjetivo s ge ntílicos como carioca, b arrig a-verde, capixa ba e fluminen se . Ma s o uso de vocáb ulo s ou expressões de cunh o regionalista não é privilég io do RS. Em todo s os e st ados b rasileiros sã o utilizados dialetos part iculare s. Às vezes uma de terminada palavra ou expre ssão tem a mesma gra fia nas difere ntes reg iõ es, m as sent ido s diferente s. O vocábulo boi é u m exemplo. Para nó s gaú ch os, bo i é o ma ch o bo vino castra do antes de a ting ir a idade reprodutiva. Portanto, jamais será um rep rod utor. No e ntanto , em ou tras reg iõe s do país é comu m ouvir-se de produt ores ru rais e até me sm o d e té cn icos, a palavra b oi, co mo indicativo de macho rep rodu tor, ou seja, touro. Ag ora lembrei-me da música -"ao nde a vaca vai, o boi va i a trá s." A rigor não te m sentido, porque bo i não an da atrás de vaca. O touro sim. Causa-m e surp resa t ambém , ouvir pe ssoa s d e outras regiões dizerem que gostam d e com er carne d e carneiro. Com ce rte za jamais consumiram esse tipo d e carne p osto qu e, ca rneiro é o macho ovino adulto e a carne desse animal é dura e exala um cheiro mu ito desag radá ve l. O qu e foi con su mido sim, foi carne de cord eiro, ovelh a ou ca pão (ma ch o castra do antes da fase reprodut iva). O im portante é q ue não há nada de e rrado com essas difere nças. Trata-se apena s d e cu riosidades verbais q ue se rvem pa ra e nriquecer esta aqu arela cultural que de u forma e sen tid o a e ste tipo hum ano maravilh oso q ue é o brasile iro -pa cí fico p or n atureza, sim pático, receptivo e am ante d a paz e do progresso.
O prazer de preservar a vida Num período turbulento no que diz respeito às questões ambientais, quando se discute a reformulação do Código Florestal Brasileiro, encontramos bons exemplos de famílias que já se adaptam aos princípios ambientais e tentam melhorar o ambiente em que vivem, por iniciativa própria A Ceriluz distribuiu durante o mês de agosto as mudas nativas solicitadas pelos associados e entidades da região, por meio do Projeto Árvore é Vida, desenvolvido em parceria com o governo do Estado. No total foram 22 mil plantas nativas para apro xi madamente uma centena de beneficiários. A remessa de mudas chegou à cooperativa no dia 11 de ago sto e imediatamente passaram a ser distribuídas entre aqueles que fizeram a so lici tação . Os associados que ainda não receberam as mudas devem fazer a retirada nos escritórios ondereali zaram a soli citação , o nde estas estão disponíveis. Conformea co ordenadora do pro jeto , a bióloga Sara Corbelini Enéas, estas mudas devem ser plantadas o mais rápido possível, aproveitando o período propício para isto, até o final de setembro. É i mportante que o pl anti o seja fei to de forma correta garantindo a sobrevivência do maior número possível de plantas, uma vez
que a Ceriluz terá que enviar rel atórios para o governo do Estado, especifi camente para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente - SEMA. Para cumprir com esta determinação , equipes da co operativa, lideradas pela bió loga, irão reali zar vi storias entre aqueles que sol icitaram as plantas, para veri ficar seu efetivo plantio e o seu crescimento. Este proj eto objetiva ajudar na recuperação ambiental da regi ão , mas não se desenvolve sozinho. É preciso que haja associ ados conscientes, interessados em aderi r. Entre estes, quem so lici to u e já reti rou as mudas fo i Orl ando Essenberg, da Li nha 11, em Coro nel Barros, que se co mprometeu a to mar todos os cuidados necessários. Para ele, o projeto da co opera tiva é i nte ressante , pois permite ao produtor rural reali zar o plantio de mudas em Áreas de Preservação Permanente (APPs), se aj ustando ao que prevê a l egisl ação , sem custos adi cionais na proprie-
Irineu Vettorato cuida de aproximadamente 17 hectares de matas, sendo dez nativas e sete de reflo restamento
dade. O produtor possui uma área co stei ra ao Rio Conceição, em Coronel Barros, e precisa implantar uma mata ciliar de 30 metros - 15 imediatamente e outros 15 em alguns anos. "A determinação do Ministério Público era para que eu abandonasse a área para ela se recompor so zinha, mas como ouvi no programa de rádio que a Ce ri luz e stav a di stribuindo
mudas pelo pro jeto Árvore é Vida, resolvi plantar as árvo res para acelerar a recomposi ção da mata", explica. Seu Orlando solicitou e recebeu mil mudas diversi ficadas, já i mplantadas no local previsto que, segundo ele, teriam um custo superi or a R$ 2 mil reais se não fo sse o projeto da cooperativa. A preservação de nossas matas ci liares e Reservas Legais é fundamental para preservarmos a água, a fauna local e para melhorar a vida em so ciedade. Isso deve ser feito não apenas em respei to à legisl ação, mas sim, por uma questão de consciência. E esta consciênci a o associado Irineu Vettorato, da comunidade de Linha3, em Ijuí , tem há mui tos ano s. Em sua área lo calizada próxima a usi na José Barasuol , da Ceril uz, ele faz questão de preservar áreas de Reserva Legal. Atual mente cuida de aproximadamente 17 hectares de matas, sendo dez nativas e sete de reflorestamento, numa área to tal de 37 hectares. Proprietário lindeiro ao rio Ijuí, possui áreas de matas cili ares que vari am de 150 a 800 metro s e, i ncl usi ve, seis hectares estão regi strados como Área de Preservação Permanente, o que lhe garante benefíci os no momento de fazer a declaração do Imposto Terri to rial Rural - ITR. Irineu Vetto rato se espanta com a capacidade que a floresta tem de se regenerar. Ele comprovo u isso na prática. Sua consciência co nservacionista vem de muitos ano s e na década de 50 ele deixou de cultivar
uma área de cinco hectares. Ho je, naquel e local, exi ste uma flo resta frondosa, com uma diversidade eno rme de mudas nativas, ou uma mata riquíssima, como ele mesmo define, sem que nunca tenha plantado uma muda sequer ali. "Meu orgul ho , minha feli cidade é poder ver essa mata que surgiu depoi s que eu abandonei esta área!", di z ele. D ona Amália, sua espo sa, confirma que todos os dias seu Irineu vai até a flo resta o nde al imenta os peixes no açude e, após, faz caminhadas vi sitando algumas árvores de grande po rte, das quai s fala com orgulho. O produto r apresento u "suas amigas" à equipe de repo rtagem do Informativo Ceriluz Além da Energia, destacando a espécie e um pouco da hi stória de cada uma delas. Entre a vegetação já identifica pequenas mudas, herdeiras das maiores, para as quais já dedica um ca rinho muito especi al . " Onde tem mata, tem água, e onde tem água, tem vi da", no s ensina Irineu Veto ratto, que se define co mo ambientalista. A Ceriluz, além de ser parceira destas iniciativas, também realiza planti os em suas áreas, especi almente nas usinas. O pro jeto Árvore é Vi da é mais uma forma encontrada para realizar este serviço ambiental e estimular seus associado s. Com a entrega destas mudas a edição 2011 se encerra e deverá ser retomadano ano quevem. As remessas são de mudas diversificadas, incluindo variedades no bres e frutíferas nativas.
Expointer mostra a diversificação da agricultura familiar gaúcha Produtos expostos e comercializados no Pavilhão da Agricultura Familiar são fruto do trabalho de mais de 15 mil famílias Aagricu ltur a fam iliar do Rio Grande do Sul é reconhecida nacionalmente pela diversidad e e qualidad e da produção de su as agroindú stri as. Des de s ábado, dia 27, esta diversidade está exposta na 13ª edição da Feira da Agricultura Familiar, qu e faz p ar te da p rogram ação d a 34ª Expoi nter, realizad a até 4 de setembr o no P ar que d e Exp osições Assi s Brasi l em Esteio. Os p rod utos expostos e com erci alizados no Pavilhão da Agricultura Familiar são fr uto do trabalho de mais de 15 mi l fam ílias de agricu ltores fam iliares . Organizados em 208 em preen dimentos, elas representam m ai s de cem mun icí-
pi os do Ri o Gran de do Sul. A13 ª Fei ra da Agr icultura Familiar dem onstr a o alcance das políticas dogoverno federal para este segmen to econômico qu e é res ponsávelp ela produ çãod e 70 % dos alim en tos consumi dos diariamente pelos bras ileiros. Estas ações foram reforçadas pelo Plano Safra da Agricu ltura Fam iliar 20 11/2012, que di sponibilizou R$ 3 bil hões p ara as l inhas de créd ito do Programa Nacional de Fortalecimentod a Agricultura Fam iliar (Pronaf)p ara oEstado. Deste montante, R$ 1,4 bilh ão é par a op erações d e i nves timento e R$ 1 ,6 b ilhão, p ara operações de custeio. A taxa d e jur os máxima co brad a nas operações d e in vestimento do Pron af foi reduzi da d e 4% para 2%. Os r ecursos estão dispon íveis nas instituições financeiras que operam com o Pronaf d esd e 1º de julh o. Feirão Mais Alimentos Outra ação do Mi nistér io do Desenvolvimento Agrário com um espaçop róprio da Expointer é o Feirão do Programa Mais Alimentos. Durante a Expointer estão previstas asentregas da p rimeira colheitadei-
ra de can a-de-açúcar e do milésim o aviár io financiados pelo M ais Alimentos. Agricultura familiar no RS A agricultu ra famil iar do Rio Gr and e do Sul é form ada por 37 8.5 46 estabelecimentos, que corresp ondem a 86 % dos estabeleci mentos agropecuários do Estado. Eles ocupam 31% da área total dos es tabelecimentos agropecuários es ão respons áveis por 81% do pessoal ocupa-
do no meio rural (992.088 pessoas) e 54 % do Valor Bruto da P rodução Agrop ecuári a do Estado. OC en so Agropecuári oi den tificou sete mil agroind ústrias fam iliares no Rio Gran de d o Sul , além de 2 00 coop erativas familiares, onde a agricultura familiar respond e por 92% da produção de m an dioca, 85 % da prod ução de l eite, 84% do feijão, 80% d e aves e 7 0% dos suínos .
Diversidade está exposta n a 13ª edição da Feira da Agricultu ra Familiar, n a 34ª E xp oin ter
Imasa está presente na Expointer Iniciou-se n os áb ad o, di a 27 d e agosto, em Esteio, a 3 4ª Expoin ter - Exp osição Intern acional d e An imais , M áq uinas , Im plementos e Produ tos Agropecuários. A Im as a, participante tradi cion al do even to , está p resen te mais u ma vez n esta qu e é uma das mais im portantes feiras da América Latina, p ar a o s etor da agroi ndú stria. A fei ra s egue até dia 4 d e setem bro, n o par que d e Exp osições Ass is Br asil . A fei ra deste an o bus ca evi denciar as novid ades d a mod ern a tecnologia agropecuária e agr oindustrial. Neste sen ti do, a Im asa pr ep arou para a Exp ointer um to tal d e 2 7 equip amentos , para s erem exi bido s n os seus 1 000 m² de es tan de e tam bém no estan de específico do programa Mais Alim entos, or gan izad o pel o Min istéri o d o Des envolvi mento Agrário - MDA.
As pr inci pai s inovações que a Imasa pr ep ar ou ficam por conta do s modelos Saga Mú ltip la 1 529, com transportador longitud inal hid ráuli co, a Plan tu m D uoFl ex, com cabeçalh o articu lado, a Plantum Pneum ática, com p lantio a vácu o grão a grão e a PHX Mais , esta d es envolvi da especialmente, vis ando a exportaçãopara o m ercad o africano. Eventoque s empre demonstra um grand e p otencial e qu e cr es ce m ais a cada ano q ue passa, a Expointer é sem dú vida u ma gr ande opo rtun idad e par a que as em pres as apr es entem a seus cli entes, o s seus pri ncip ai s pr odu tos, serv ind o ai nda par a r eal izar um contato di reto com forn eced ores e p arcei ros de negócios . Para qu em pretend e es tar semp re atualizado s obre todas as novi dades d o agronegócio, tor na-se fundamental prestigi ar esta fei ra.
Neste ano a Imasa prep arou para a Expointer um total de 27 eq uipamentos
Rede Leite quer acabar com sofrimento de quem ordenha vacas Além da qualidade do leite, preocupação com o bem-estar também é fundamental Dores nas cos tas, barro, d es conforto. Ess a rotina estressante atinge 90% das pessoasqu e tiram leite na Região Noroeste, segundo a Emater/RS-Ascar. "Não precisa ser as sim", garantiu oengenheiro agrônomo da ins tituição, Pedro Urubatan Neto da C osta. Urubatan faz parte de u mgrupo de profis sionais que vêm estu dando alternativas para am enizar o sofrimen to dos produtores e dos anim ais n a hora da o rdenha. Os debates têm ocorrid o no âmbi to do Rede Leite (Program a em Rede de P esquisa-Desenvolvimentoem Sistemas de P rodução com Atividade Leiteira no Noroeste do Rio Grande do Sul), imp lan tado em 2008, em 50 pequenasp ropriedades rurais da Região Noroeste. Além da Emater/RS-Ascar, fazem parte dop rograma a Embrap a Pecuária Su l, Unijuí, Embrap a Clima Temperado, Ins titutoFederalFarroupilha – campus Santo Au gusto, Cooperfamiliar, Fepagro, Unicruz e Agel. Oproblem a, segundoUrubatan, éantigo, porém nãofazia parte das reflexões dos profissionais e, tam pou co, dos produ tores. "O foco semp re foi a q uali dad e do l eite,
que é, sem d úvida, importante, mas a p reocupação com o bemes tar das p es soas tam bém é fundamental", al ertou o engen hei ro agrônomo da Em ater/RS-Ascar. Engana-se quem p en sa que a melhoria do si stema depende de muito dinheiro. As salas d e ord enha já existentes podem, segu ndo Urubatan, seradaptadas. Ele sugere que as constru ções tenhamtrês am bien tes, sala d e espera, sala de ordenha e s al a do leite. O ideal é que a sala de espera seja calçada par a evitar que os animais fiquem am as san do bar ro, ambiente propíci o à pr oliferação de b actérias. Na sala de ordenha, o recomen dado é que o fosso - que permi te ao produ tor p erm an ecer em pé duran te a ordenha -, fique no mes mo nível da sala do leite (onde fica o resfriador ). Ass im, o tarro cheio de leite pode ser arr as tado até o resfriador, p oupando, especialmente as mulheres, d o p enos o exercíciodiáriode erguer dezenas de litros n as cos tas. Embora muitosprodutores afirmem n ão ser um problema, a Emater/RS-Ascar não recomenda ouso de rampas na entrada e s aída da s ala de ord enh a, o que poderia
Profissio nais vêm estudando alternativas para amenizar o so frimento dos pro dutores e do s animais na h ora da ordenha
s er evitad o se o pr édi o es tivesse no mesmo nível do terreno. As rampas, segundo os técnicos , deixam as vacas nervosas e i nsegu ras, além do riscod e elas res valarem e se machucarem. Os fun damen tos das cons tru ções também se baseiam na tradicional pos ição s olar . Para evitar excesso de calor e descon forto, o recomendado é que a sala de ordenh a fique n o lado leste (menos exposta ao sol) e a sala d o l eite, ond e fi ca o resfriad or, no lado oeste. Para não prejudicaro res friamen to doleite, que es tará na parte m ais quente do prédio, Urubatan r ecom en da o plantiod e árvores próximo à s ala do leite.
Bolo pão de queijo INGREDIENTES:
MODO DE PREPARO:
3 o vos 1/ 2 xícara de leit e 1/ 2 xícara de óle o 25 0g de polvilho azedo 1 xícara de queijo ralado (pod e ser pa rme são , minas... eu usei coalho) 1 colher de ca fé de sal 1 colher de ca fé d e orégan o 1 colher de sopa de ferm ento
Ba ta no liqu idificador: leite, óleo e os o vos. Transfira para uma tigela e acrescente o polvilho, m isture b em. Jun te o queijo, o sal, o orég ano e misture até inco rporar tud o. Por último acrescente o fermento e m isture delicadament e. Transfira para uma fô rma de bolo ing lês un tada e enfarin hada o u uma fôrm a de buraco no meio e leve para assar e m forno préaquecido a 180º até f icar bem dou radinho.
As salas de ordenha já existen tes podem ser adaptadas
Clima prejudicou produção de morango Comercialização da fruta, que em anos anteriores tinha início em junho, este ano foi afetada pela umidade excessiva Oexcesso de frioe chuva durante os meses de junho, julho e agos to prejud icaram a pr odução de morangos nesta safra. Conforme o produtore presid ente da Aprofei-
ra, Cris tiano Ceretta, em anos anteriores já havia uma produ ção cons iderável d a fruta nos meses de junho e ju lh o, devido aocu ltivo do ano anter ior. "Este an o não produ zimos nada das plantas do an op as sad o", observa. Durante uminverno comoo deste ano, a falta de sol prejudica a planta. Noentanto, o que mais afeta aprodução de morango é a gead a. "Quand o o frio é inferior a -3ºC a geada prejudica, in clusive dentro da estufa", explica Cristi ano. Segundo Ceretta, neste ano a produção estará mais concentrada nos meses de setemb ro, outubro e novembro. "Quandoaquecerum pouco, vaiestourar a produção", destaca, acrescentandoque com oa produçãovai se concentrar nos próximostrês meses, o preçopoderá ter
Cristiano Ceretta aguarda a chegada do calor p ara o aumento da pro dutividade do morango
Comercialização da fruta deverá se concentrar no s p róximos três meses
uma queda em relaçãoa anosanteriores. "Hoje es tamos com ercializando o produ to a R$ 8 o q uilo, mas acredito q ue no forte da produção, deverá custar R$6". Nes te ano, Cri sti ano planto u 6 m il pés d e morango, q uan tid ade inferior a anos anteriores, quando chegou a cultivar 40 m il pés . "Devido aos ris cos, por causa do cl i-
ma, demos priorid ad e a outras cultu ras e produtos comercializados para a m erenda escolar", s alienta o produtor, acrescentandoque em anos anteriores comercializava a fruta para ou tros mu nicípios da região. Nes te ano, op tou p or oferecê-la s omente na feir a. De acordo com o produtor, ap esar dos ri scos, a comerciali zação
do morango é certa. "O preço é bom , sempre tem retor no. A maior d ificu ldade é o clima. Às vezes dá mais l ucro, às vezes menos . Sempre é uma ap osta for te nesta época, quando a ven da de h or taliças é reduzida d evido ao frio in tenso. Quan do não vendemos na feira, comerciali zamos em lojas ou m ercad os", finaliza.
Estufas são fundamentais para a produção tivado em estu fas. O túnel p lás tico para o cu ltivo de m oran go vem sen do cada vez m ais util izado pelos pr oduto res . Oferece melhor ia d e q uali dad e e di sponibi lidade do produto em um a cond içãom ais controlada. O túnel evita excessos de chuva ou seca ou m es mo danos p rovocados por gran izo.
Justificado pel a alta rentabil idade d a cultura, amplo conhecim ento e aceitação da fruta pelo cons umidor e pela diversidade de opções de comercialização e p roces sam en to do morango, o cultivo do m orango atrai os p rodutores da regi ão. Noentan to, om orango está en tre as es péci es cu ltivadas com
maio r sens ibil idade a pragas e doenças . Esta cond ição exige d o pro dutor u m contín uo esforço de manejo, especi al mente fitossani tár io, p ara q ue a fruta seja pro duzida com a ap arência e a pro dutivi dade cap azes d e l he prop orcio nar lucro. N a p ropriedade da famí lia Ceretta, to do o mor ango comer ciali zado é cul-
Um film e plástico tem eficiência na in dução de r esi stênci a e no controle do desenvolvim entod os fun gos ; p ode-se ter, além de tal ação d uplamente protetora, um impor tante compon ente para o programa de manejo ecológico de controle in tegr ado de doen ças. Dentre as vantagens do cultivo em ambiente protegido, está a re-
dução da umidade foliar , com reflexos positi vos na diminu içãoda ocorrência de doenças que atacam a parte aérea; a am pliaçãodo período de s afra. As es tufas também permitem o uso de técnicasd e desin fecção de s olo: solarização ou aplicaçãode produtosfum igantes, elas facilitam o uso de s ubstr atoe protegem contra geadas.
Na p rop ried ade da família Ceretta, todo o mor ango comercializado é cultivad o em estufas
Propriedade alemã é exemplo de sustentabilidade Uma vvaca aca de d e PPVC VC em em tam tamanho anh o natural, natu ral lo calizadaa em natur al,, localizad localizada f ren frente fr ente te à casa denuncia: denun cia: aquela aq uela é uma pr prop pro opriedad priedade riedadee especializada esp especi ecial alizad izad a na pprrodução odução lleiteira. leiteir ei teira. a. O lletreiro letreir etreiroo imi imitando tand o a sua sua ppelagem elagem ind i ndica ica a qquem uem ela ela perten pertence: ce: àà ffamíl amília am ília ia Kriesmann. K riesm ann. Alg riesmann. Alguuns ns dos mem membbros ros ddaa comitiv co mitivaa da Deula-B rasi rasill tiram titirram am fo fotos to toss ao lad llado ad o do d o anim animal al ar arti ar tifficial ici icial al A propriedade est á localizada na Alemanha, no Est ado da B aixa Saxônia. Pe rt ence a J örn Kriesmann. A visita da comitiva brasileira - empre sá rios, diret ore s de e nt ida de s, autorida des, profe ssores e tc - aconte ce dentro do Se minário Internacional sobre Qualifica ção Profissional na Uniã o Europeia (UE), promovido pela DeulaBra sil e a De ula -Nienburg entre os dias 10 e 20 de a gosto, entidades que promovem intercâmbio inte rna cional e nt re o B ra sile Alemanha há mais de 15 anos. Os membros do g rupo t erão a oport unidade de conhe cer a propriedade de forma superficial. O que se vê impressiona . O proprie tário Jörn Krie smann explica aos visitantes que t odo o trabalho visa à sanidade dos animaise o aumento da produtivida de
individual. Quando a produção por anima l não alcança a média esperada, ele é descartado. Atualmente são aproximadamente 1,1 mil vacas em ordenha , cada uma com uma produção média de 9,5 mil lit ros de leit e ao ano, aproximadame nte 28 litros ao dia, atingidos em três ordenhas diárias. "São 18 hora s de ordenha todos os dias, proce sso gere nciado por uma pessoa g raças a o sist ema rotatório, ou carrossel, que foi adotado", ex plica o proprietário.Além da nutrição volt ada ao aumento da produtividade por animal, a genética também vem sendo utilizada na proprieda de com este obje tivo. Para isso estão sendo feitos cruzamentos entre raçase uropeias. "O objetivo é buscar um animal mais robusto, um leite de maior qua lida de , mantendo uma produção mé dia aproximada a da raça original: a holandesa", ex plica Krie smann. O le ite segue normas rígidas de qualidade e é vendido pa ra duas empresas que o des-
tinam à produção de iogurte e queijo. "Nossos estagiários podem acompanha r todo o negócio do leite, de sde a produção a o gerenciamento", garante Kriesma nn. A expectativa é ampliar o rebanho alcançando 1,6 milvacas le iteiras. Contudo,paraisso a família precisa ampliar sua infraestrutura de ordenha e encontrar uma forma de dar correto destino para osresíduosgerados, cuja propriedade de 650 hect ares não suportará. Ent re as opções estão o arrendament o de áreas e, principalmente, aampliaçã o de seu parque de biodigestoresutilizados pa ra ge rar ene rgia elétrica, cujas obras já começaram. A propriedade conciliade formaharmônica a pecuária de leite e a ge ração de e nergia elétrica, por meio do biogás e também de torres eólicas. Com a crise da e nergia nuclear na Europa e na Ásia , o governo passou a estimular a geração de ene rgiasa lternativasepor isso o biogássetornou uma e xcelente oportunidade. Conforme destaca Kriesma nn, at ualmente o melhor negócio da família é justamente a produção de energia com base na biomassa, porém, ela depende diretamente da pecuária , uma vez que o esterco gerado pelos anima is é utilizado como combustívelparaa produção dobiogás, que após é convertido e m eletricidade.
O melhor n eg ócio d a família é a pr odução de ener gia com base na bio massa Junto ao esterco é misturada ainda silagem de milho, a mesma que é ut ilizada como alimentação para as vacas. Atualme nte são produzidosna propriedade dos Kriesmann 8,5 milhões de quilowat ts/ ano (kW) em seus t rês biodigestore s, o que é suficie nte para abastecer de 2,5 mil a 3 mil casas. As duas atividade scomplet am um ciclo. Enquant o que os biodige st ores se alimenta m dosre síduos gerados pelas vaca s, as sobra sorgâ nica s
dos biodigest ore s sã o nova me nt e a prove itadas pelos animais. Assim, a proprie dade se torna 100% sustentável, dando o correto destino aos rejeitos e alcançando excele ntes resultadoseconômicos.Estaé a agricultura moderna, cujo exemplo vem da Alemanha . A ordenha manual ficou no passado e assimilou novas tendências. A agricultura do futuro conciliatecnologia, produt ividade e sustentabilidade. Colaboração: Vilson Wagner