Stampa web setembro

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Ano 11 . Nº 4. Setembro | 2013 . R$ 8,00

A reforma da Igreja do Relógio 6º Concurso de Redação expõe ideias sobre jornal 2ª edição consolida festival do Demei A Polícia Civil em sociedade

ESPECIAL

o Encartad ão ç i nesta ed

Pochmann100 anos


“O COMPLEMENTO QUE FALTAVA PARA MULHERES COM BRILHO PRÓPRIO.”


le mond


índice saúde

Cacon do HCI, integrante de rede mundial de pesquisa, testa novo medicamento

esporte

Maria Rosana, a corredora de Ijuí que está entre as cinco melhores do Estado

esCoLa

Grupo de teatro Perdidos no Palco, do Ceap, está completando 30 anos

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natureza

O ipê-amarelo é escolhido por votação dos ijuienses a árvore símbolo do município ConCurso de redaçao

Quem são e o que pensam sobre jornal os estudantes vencedores deste ano

entreVIsta

Maristela Lang, a professora mais premiada do Concurso de Redação, fala de sua experiência

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Tradição x inovação

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sta é uma edição em que o antigo e o novo se combinam. A tradição está representada pelo centenário da Joalheria Pochmann, e a inovação, pela maneira como Stampa está reverenciando este marco excepcional. Pela primeira vez, um encarte especial é produzido para ser adicionado à nossa edição normal. O especial sobre a empresa centenária está no coração da revista - concreta e simbolicamente, por se tratar da fonte da qual surgiu, cresceu e se consolidou uma história familiar que está na base de muitas outras realizações, entre elas, o Jornal da Manhã e, por sequência, a Stampa. Para além da excepcionalidade que significa nos dias de hoje uma empresa alcançar os 100 anos, a Joalheria Pochmann resguarda uma memória que perpassa muitas histórias de vida. Guarda um acervo que conta detalhadamente como era o trabalho, a arte e o conhecimento na fabricação artesanal de joias, uma mercadoria cujo valor afetivo suplantava em muito o monetário. É uma fascinante viagem no tempo o que oferecemos a você neste Especial, projeto realizado com trabalho de pesquisa e design de Ana Isa Pochmann. Pela importância que consideramos os assuntos de Educação, vem nesta edição uma cobertura estendida do Concurso de Redação Rotary Club Ijuí e Jornal da Manhã. O tema deste ano “O papel do jornal na vida da comunidade” provocou, como é sua finalidade, muitos questionamentos, e resultou numa valiosa amostra das concepões que estudantes têm do jornal. Mostramos algumas dessas conclusões, apresentamos os estudantes premiados e entrevistamos Maristela Righi Lang, a mais premiada professora orientadora de redações das seis edições do Concurso. A reforma da Igreja do Relógio e o festival Canto de Luz são outros assuntos em destaque. Mas tem mais: em Moda & Estilo, mulheres dizem o que não usariam de jeito nenhum; em Viagem, as andanças de ijuienses em recentes férias; em Pelo Mundo, a biomédica Samira Girardi fala de sua trajetória e mostra sua visão de São Paulo, a cidade onde vive desde 2006. Esperamos que tudo isso agrade você - foi feito com esta intenção. Abraço, Iara Soares

espeCIaL

A Igreja do Relógio passa por revitalização às vésperas de comemoração de seu centenário FestIVaL

Canto de Luz, o festival promovido pelo Demei, alcança êxito em sua segunda edição

soCIedade

A concorrida noite social que a Polícia Civil promoveu em benefício da Casa Ama

peLo Mundo

A biomédica Samira Girardi conta sua trajetória e o que pensa de São Paulo, onde vive

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stampa@jornaldamanhaijui.com Ano 11 - Nº 4 | Setembro | 2013 PublicAção GráficA e editorA JorNAlíSticA SeNtiNelA ltdA cNPJ: 87.657.854/0001-23 ruA AlbiNo breNdler, 122 - foNe: (55) 3331-0300 98.700-000 iJuí/rS diretor edmuNdo HeNrique PocHmANN edição e textoS iArA SoAreS iara@jornaldamanhaijui.com colAborAdoreS cArloS Alberto PAdilHA, leilANe oliVeirA, PriScilA Heldt, SerGio corrÊA imPreSSão ciA de Arte (55 3331-0319)

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Cacon integra centro mundial de pesquisa

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á dez anos, quando o recém formado médico oncologista Fábio André Franke sonhava em ter em sua terra um centro de alta complexidade em oncologia. Na época, tudo parecia utopia. Mas a determinação do médico contagiou o diretoria do Hospital de Caridade de Ijuí, e em 2002 estava nascendo o CACON - Centro de Alta Complexidade em Oncologia, hoje uma referência para 1,5 milhão de pessoas da macrorregião missioneira. O médico, que é o coordenador do Cacon, seguiu investindo em inovação e trouxe para o HCI o Centro de Pesquisa Clínica, que desenvolve em parceria com os principais laboratórios do mundo mais de 60 protocolos de novos tratamentos contra o câncer. A troca de experiências com a comunidade científica mundial é uma rotina. Para tanto, existe uma equipe multiprofissional atuando no HCI. A publicação em uma revista renomada como a Lancet Oncology demonstra a seriedade do trabalho realizado no Cacon através do seu Centro de Pesquisa Clínica, já que os estudos clínicos são rigorosamente controlados por órgãos como a CONEP, ANVISA e o FDA Americano. “A produção científica do Cacon projeta o Hospital de Caridade de Ijuí e o nome do nosso município a nível mundial, e isso é importante para que possamos estar sempre oferecendo tratamentos de ponta para os nossos pacientes”, ressalta Fábio Franke. A mais recente viagem de estudos do coordenador médico foi ao centro de pesquisa da Harvard Medical School, em Boston, USA. Durante 10 dias, o especialista ijuiense participou do Medical Education Program of Skin Cancer Manegement. Na ocasião, foram acordados novos protocolos de pesquisa para tratamento do melanoma, um dos tumores considerados mais desafiado-

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Fábio Franke, coordenador do Cacon, em recente viagem de estudos a Harvard Medical School, em Boston, Estados Unidos: novos protocolos de pesquisa para tratamento de melanoma

res pelos oncologistas. “Existe um novo tratamento chamado anti-PD1, que está deixando a comunidade científica bastante entusiasmada, pois proporciona uma nova maneira de abordar o tumor, reativando o nosso sistema imunológico, que está suprimido pelo câncer. Esta droga restabelece o seu funcionamento. Os resultados dos estudos ‘fase 1’ mostram um alto índice de eficácia, mesmo em pacientes que já receberam outros tratamentos. Poucos centros do mundo tem o privilégio de testar este novo medicamento em primeira mão, e Ijuí é um deles”, resumiu o oncologista.


Do outro lado do mundo

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iajar se tornou prioridade de tre o respeito às tradições orientais investimento para o empresá- e o que existe de mais moderno rio Luís Roberto Eickhoff, proprietá- em termos de tecnologia. Também rio da corretora de seguros Eickhoff. existem muitos lugares com jardins No mês de julho, ele foi a Cancun bem cuidados, que transmitem muiaproveitar as belezas naturais no ta paz”. Fabricação própria de cortinas e roupas de cama Em Dubai, o calor do deserto é o paraíso caribenho, e em agosto, atravessou o mundo - foi ao Japão. que impressiona de imediato. “RiNa viagem ao Oriente, Luiz Eickhoff queza e beleza definem o lugar”, passou por Dubai e Abu-Dhabi, nos diz Luís. Em Dubai, ele conheceu o prédio mais alto e o maior shopping Emirados Árabes. A cultura peculiar e diversificada do mundo, que em seu interior tem do país asiático são destacadas o maior aquário do mundo. Abupelo ijuiense, que também se im- Dhabi, a capital dos Emirados, é pressionou com a receptividade e também o centro cultural do país, a cordialidade do povo japonês em explica Luiz. “Visitamos várias mesajudar os visitantes. Ele comenta: quitas com arquitetura fantástica, “Tókio, a capital, sintetiza o que mais que contrastam com edifícios antiimpressiona no país: a harmonia en- gos, muito bem preservados.”

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Em Dubai, visitando uma mesquita

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Em Hakonemachi-Ko, em uma das fontes de águas sulfurosas

Junto à natureza Ester e o marido Marlos mergulhando em Bonito, com filho Narlon na Bolívia (ao lado), e com o papagaio: privilégios da natureza

No calor de Cancun, em julho

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xplorar a natureza foi uma escolha do grupo de amigos do qual faz parte a empresária ijuiense Ester Lindner. Durante as férias de inverno, ela, a família e os amigos partiram rumo ao Mato Grosso, com a finalidade de alcançar o Pantanal, onde permaneceram por dez dias. As aventuras em meio à natureza da região começaram com um passeio pelas águas do Rio Paraguai. “Ficamos durante o dia todo na chalana, percorrendo o rio e também fizemos uma pescaria. Foi uma experiência ótima, pois tivemos contato direto com toda flora e fauna, que são magníficas naquela região”. O roteiro do grupo prosseguiu com uma visita ao país vizinho, a Bolívia, e uma ida à cidade de Bonito e à Fazenda São Francisco, em um safári fotográfico. O destaque, segundo Ester, foi o passeio de flutuação no Rio Sucuri, com água transparente e agradável, no meio dos peixes. “O que impressiona mesmo é a natureza, as cores, os animais. Visitar o Pantanal é uma experiência incrível que eu recomendo a todos que tiverem oportunidade”, comentou. STAMPA | 35


Correndo na frente

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Maria Rosana disputou 49 provas na atual temporada e está entre as cinco melhores corredoras do Estado em sua categoria

la é uma das principais atletas do Rio Grande do Sul na sua categoria. Venceu várias provas e quer mais. Maria Rosana Nunes Ferreira, 46 anos, após um período residindo em Santo Ângelo, retornou à Ijuí onde se prepara intensamente para as corridas, com apoio do marido Luis Carlos Ferreira, também corredor. “Comecei a correr aos 16 anos e quatro anos depois parei. Fiquei muito tempo longe das competições e retornei em 31 de dezembro de 2004. Fiz 13 km da Fonte da Ilha até a Praça da República na tradicional Corrida Para Um Novo Ano Paul da Rosa Mello”, disse Maria Rosana. A atleta treina diariamente por uma hora. Quando o tempo está bom, se exercita nas pistas do Complexo Poliesportivo ou do Centro Esportivo Richard Steinke do Colégio Evangélico Augusto Pestana (Ceap). Nos dias de chuva, os treinamentos são na rua, onde as dificuldades aumentam, mas não diminuem o seu entusiasmo. “Participar das corridas é muito bom, mas se classificar nas primeiras posições, é melhor ainda. As viagens, quase todos os finais de semana, são muito cansativas. O bom de tudo isso é a amizade que conquistamos. Os competidores das cidades se encontram, é gratificante”, comenta. Maria Rosana disse que se sente bem sendo uma veterana e conseguindo figurar entre as cinco melhores do Estado. Já disputou três maratonas de 42km, mas prefere as corridas mais curtas, de 5, 10 e 21km. Rivalizando com Luciana Beatriz da Luz, de Santo Ângelo e Rosa Jussara Barbosa de Passo Fundo, duas feras do atletismo gaúcho, Maria Rosana disse que 2011 foi um dos anos mais movimentados da sua carreira. Chegou a correr em 49 provas durante aquela temporada, conquistando bons resultados, apesar do desgaste. No final do ano passado, no mesmo dia fez os 9 km da Corrida de inauguração da Arena do Grêmio, onde conquistou a primeira posição na sua categoria, disputou o Circuito Mizuno em Porto Alegre, terminando em segundo lugar, e uma prova

Maria Rosana com Vanderlei Cordeiro de Lima, ex-maratonista brasileiro

de Ibirubá, chegando em primeiro. Foram três troféus em um só dia. Já participou três vezes da Corrida Internacional de São Silvestre. Ficou em primeiro lugar na sua categoria, e 18º na geral em 2010, 34º em 2011 e 19º em 2012. Por quatro anos foi convidada para o revezamento Volta à Ilha de Florianópolis e sempre ficou em primeiro lugar. Há dois anos, Maria Rosana representa a cidade de Criciúma nos Jogos Abertos de Santa Catarina, realizados em novembro. A próxima corrida deve ser em Oberá, na Argentina. Com a casa repleta de troféus e medalhas, ela não pensa em parar tão cedo, mesmo reconhecendo que está acontecendo uma renovação no atletismo, o que é muito importante para o esporte. Ela cita a catarinense Janete Tedesco e a gaúcha Ingrid Barbosa,duas atletas que estão despontando nas competições, e que devem ter um futuro brilhante. “A vitória nem sempre significa ficar em primeiro lugar, mas sim obter o melhor de si mesmo, comenta Maria Rosana, que tem um cuidado especial com a saúde, não abusa de frituras e gosta muito de frutas e verduras. “O atleta precisa estar sempre muito bem preparado e não usar álcool, fumo ou drogas”, frisa. Este ano, Maria Rosana já disputou importantes competições, como a 21ª Meia Maratona e Rústica em comemoração aos 156 anos de Passo Fundo. Teve um ótimo desempenho e conquistou o segundo lugar na categoria geral feminina. Em Uruguaiana, disputou em maio a Meia Maratona Internacional chegando em primeiro lugar.

Jergs: integrando escola e comunidade

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studantes entre 10 e 17 anos de escolas de 12 municípios da região estão disputando em Ijuí a etapa regional dos 43º Jogos Escolares do Rio Grande do Sul, divididos nas modalidades futsal, futebol, handebol, basquetebol, xadrez, atletismo, voleibol e orientação nas categorias mirim, infantil e juvenil masculino e feminino. Estimular a prática do esporte nas escolas públicas das redes estadual e municipal de ensino, reforçar a cidadania, cultura, respeito e integração entre as escolas e a comunidade escolar contribuindo para a formação social do aluno são os objetivos dos Jogos promovidos pela Secretaria Estadual de Educação e as prefeituras. Neste mês de setembro, Ijuí sedia a etapa inter-regional do futebol e do futsal. Os classificados da etapa disputarão a final estadual. Os jogos se desenvolvem neste ano de abril e novembro em quatro etapas: municipal, regional, inter-regional e final. A primeira fase dos Jogos foi disputada nos meses de maio e junho. Uma das novidades dos Jergs é o esporte de Orientação, modalidade esportiva que usa a natureza como campo de jogo. É um esporte em que o praticante tem que passar por pontos de controle marcados no terreno no menor tempo possível, com o auxílio de um mapa e de uma bússola . Trata-se de um desporto distinto dos demais, onde o praticante escolhe o caminho a ser seguido em meio à natureza, gerando deste 8 | STAMPA

Futebol é uma das modalidades em disputa

modo, uma componente mental e lúdica capaz de atrair um grande número de praticantes de todas as idades e ter uma aceitação muito grande pelo público feminino. A Orientação, como atividade, acompanha o homem desde sua origem. No entanto, como esporte, surgiu nos países nórdicos há mais de cem anos, com o propósito de realizar-se uma atividade física ao ar livre, mantendo a mente do praticante ocupada em toda a sua execução e contribuindo para a educação ambiental.


Os ‘perdidos’ muito bem-sucedidos Êxito e longevidade do grupo de teatro do Ceap contradizem seu nome de Perdidos no Palco

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Grupo de 1992, com o professor e diretor Java Bonamigo (no centro, atrás)

O grupo deste ano, com o diretor Helquer (agachado, à direita)

Doce Vampiro no País dos Bananas, 1990

Bufonaria - 2006

teatro no Ceap tem quase tanto tempo quanto a própria escola, que chega aos 114 anos este ano. Mas foi em 1983 que surgiu o Perdidos no Palco, que nestes 30 anos tem um histórico de espetáculos de sucesso com um nível bastante elevado, mesmo sendo um grupo amador e que a cada ano se renova, já que muitos alunos concluem o Ensino Médio e outros passam a fazer parte do grupo. O profissionalismo dos diretores – aliado ao esforço dos alunos/ atores para a prática dos jogos teatrais - contribui para a fama do grupo do Ceap, especialmente dentro da Rede Sinodal de Educação. Dois deles marcam mais fortemente esta história: por quase dez anos Java Bonamigo coordenou o grupo, que desde 1998 tem na direção o professor Helquer Paez, que também trabalha com teatro profissional onde é reconhecido e premiado. Durante a Expo-Ijuí, no dia 12, uma atividade especial vai marcar os 30 anos do Perdidos no Palco. A expectativa é de que ex-integrantes se confraternizem na Casa do Ceap no Parque de Exposições. Poucos dias antes o grupo atual estreia na Atese – Amostra de Teatro das Escolas da Rede Sinodal – a adaptação, em forma de musical contemporâneo, de Romeu e Julieta, de Shakespeare. A peça aproveita o talento dos integrantes na parte artística do cenário e tem uma linguagem jovem e atual. Palco lotado - O teatro não para de crescer no Ceap. Há pouco mais de uma década eram apenas dois grupos na escola. Hoje são 91 alunos, divididos em seis grupos, envolvidos com o teatro como atividade extracurricular, em oito espetáculos, já que em algumas categorias, especialmente entre os pequenos, há mais de um grupo. Enquanto o Perdidos no Palco vai à Atese de 26 a 28 de setembro, os grupos Perdidinhos no Palco 1 e 2 vão participar da 18ª Intesi (para alunos de Ensino Fundamental) dia 23 de outubro. Estes e os demais grupos também farão apresentações para a comunidade escolar e ijuiense.

O Berço do Herói - 2009


Amarelo é nossa cor

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Dia da Árvore em Ijuí teve uma comemoração diferente. Idéia lançada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com apoio do Conselho Municipal de Energia e Meio Ambiente e da 36ª Coordenadoria Reginal de Educação, colocou em votação a escolha de uma árvore para representar o município. Ao final de um mês de votações e uma disputa acirrada, o ipê-amarelo foi escolhido, com 1.567 do total de 6.518 votos, coletados em urnas fixas, itinerantes e também no site do município. O número de votos foi considerado ótimo pelos organizadores da votação, pois demonstrou a participação e envolvimento da comunidade na escolha. Um dos principais destaques durante o período de mobilização da comunidade para a votação da árvore símbolo foi para a evolução das questões ambientais no município. “A instalação da Secretaria de Meio Ambiente é a prova da preocupação e valorização deste setor para o poder público municipal, e a escolha da árvore símbolo fortaleceu a participação da comunidade”, afirma o prefeito de Ijuí, Fioravante Ballin. Para a escolha, foram consideradas dez alternativas. A menos votada foi a grápia, com 147 votos. Na sequência, a tarumã obteve 177, o angico-vermelho, 230; o cedro, 240; o louro-pardo, 353; a guajuvira, 785; a primavera 854, e a erva-mate, com 896 votos. A pitanga ficou em segundo lugar, com 1.328. O maior número de votos foi registrado nas urnas itinerantes, que percorreram a cidade. A partir de agora serão planejadas ações para valorização e destaque do ipê-amarelo no município. Símbolo brasileiro - Contrariando a natureza, as flores do ipê desabrocham em dias secos e cinzentos de inverno. E é assim, antes mesmo do surgimento da nova folhagem, que elas anunciam a proximidade da Primavera. Encontrado em todas as regiões do Brasil, o ipê sempre chamou a atenção de poetas, escritores e até de políticos. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou o pau-brasil a Árvore Nacional e o ipê-amarelo, a Flor Nacional. Conhecidos por sua beleza e pela resistência e durabilidade de sua madeira, os ipês foram muito usados na construção de telhados de igrejas dos séculos 17 e 18 . Até hoje a madeira do ipê é muito valorizada, sendo bastante utilizada na construção civil e naval.

Votação feita para a escolha da árvore símbolo do município elegeu o ipê-amarelo, que também é símbolo do Brasil

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6º CONCURSO DE REDAÇÃO ROTARY CLUB E JORNAL DA MANHÃ

Estudantes revelam conceitos sobre jornal

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Vencedores do Ensino Médio, do 1º ao 5º lugar: Bianca Hagemann Alves e Nadine Batista, do CSCJ; Isabel Eberhardt, da EFA; Eduardo Marquesin Faustini, da Escola Tiradentes, e Luisa Padilha, da EFA

Vencedores do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º lugar: Elsa Ferreira, da Escola Comendador Soares de Barros, de Ajuricaba; Lara Michel da Silva, do CSCJ; Leonhard Seyboth e Carlos Eduardo do Nascimento, do Ruizinho

m 13 de agosto, na Estação da Mata, foram conhecidos e premiados os vencedores do 6ª Concurso de Redação Rotary Club Ijuí e Jornal. A solenidade de encerramento, organizada pelos integrantes do Rotary Club Ijuí, com a liderança do coordenador rotariano do Concurso Alan Diniz, e apoio de seus companheiros Luiz Eickhoff, Nilton Amaral e Antonio Martinuzzi, reuniu os estudantes premiados, seus professores e a direção de suas escolas. Prestigiaram o momento especial, que teve coquetel e música ao vivo de Roberto Bones, o presidente Renê Reis e integrantes do Rotary Club Ijuí, o representante do governador de Rotary Distrito 4660 Carlos Eickhoff, o ex-governador do Rotary Orlandino Roberto e o prefeito Fioravante Ballin. Dos patrocinadores, a solenidade contou com a prestigiosa presença de Amine e Hussein Hatem, do CCAA; Eliana Burtet, de O Boticário; Amanda Amaral, de Albrecht; Cristina Schlindwein e Elisandra Pacheco, da Golden Tur; Leila Kessler, das Lojas Campeã; Lenara e Ricardo Dorneles, da Alphatel. Da Secretaria Municiapal de Educação, prestigiaram o ato as professoras Sandra Zaltron e Lidiane Nicoletti, que integraram a comissão julgadora, assim como as professoras Maria Leda Roberto, do Rotary Nova Geração, e Eronita Arais. A solenidade teve caráter informal, de acordo com a perspectiva estudantil. A premiação foi entregue aos estudantes pelos patrocinadores, rotarianos e prefeito Ballin, e as professoras orientadoras dos textos receberam presentes de seus alunos. A direção das escolas estiveram ao lado de seus professores e alunos, recebendo com entusiasmo o resultado da premiação. O Colégio Sagrado Coração de Jesus comemorou o bi de sua aluna Bianca Hagemann Behling Alves no 1º lugar, e o 2º lugar de Nadine Gabriele Batista, no Ensino Médio, e o 2º lugar de Lara Michel da Silva, no Ensino Fundamental. O Colégio Estadual Comendador Soares de Barros de Ajuricaba, festejou o 1º lugar de Elsa Ferreira no Ensino Fundamental; a Escola Municipal Joaquim Porto Villanova, o 3º lugar no Ensino Fundamental; a Escola Estadual Rui Barbosa, o 4º e 5º lugar na Ensino Fundamental; a Escola Francisco de Assis, o 3º e 5º lugares no Ensino Médio, e a Escola Tiradentes da Brigada Militar, o 4º lugar no Ensino Médio. Todos os textos vencedores e os demais selecionados - 10 do Ensino Fundamental e cinco no Ensino Médio, estão reunidos no Caderno do 6º Concurso de Redação editado e impresso pelo Jornal da Manhã. Lançado na noite de premiação, o Caderno foi enviado a todas as escolas participantes. Na noite de premiação, foi anunciado o tema eleito para a próxima edição do Concurso, feito pelo coordenador do Rotary Antonio Martinuzzi. Em 2014, os estudantes estão convidados a debater e analisar “Copa do Mundo no Brasil: Positivo ou Negativo?” >>>


Alan Diniz, coordenador rotariano do 6º Concurso, e seu sucessor na função, Antonio Carlos Martinuzzi

“O papel do jornal na vida da comunidade” Fragmentos de textos selecionados do Caderno do 6º Concurso - (...) emoção de relembrar o passado com apenas uma folha de jornal. - (...) o jornal deve ser instrumento de mudança e não de conformismo, pois lendo avaliamos as ideias e tomamos uma posição. - O ser só é humano à medida que domina os mecanismos da comunicação. É por isso que o jornal é fundamental para nós. Lendo-o mais, nos comunicamos melhor, expressamos nossas ideias, nossos sentimentos. - Ele (o jornal), um senhor que não aparenta a idade que possui, sempre será curioso para mostrar a todos a verdade e persistirá imparcial, objetivo e atual para os próximos que o conhecerão. - (...) sempre haverá espaço para a imprensa livre e democrática, sendo assim, o jornal continuará rompendo todas as barreiras, inclusive a do tempo. - Quem não lê, não tem opinião, o jornal nos torna mais sábios. - Se você quiser rir, leia as charges do Getúlio. Se jogou na mega-sena, olhe nos sorteados na página dois. Seu time ganhou ou perdeu, é só dar uma espiada na folha de esporte. Ouviu a sirene da polícia e não viu nada, leia a página policial - (...) o jornal também ajuda a participar mais ativamente das decisões que cabem aos cidadãos de um país democrático. O jornalismo deve e pode mudar a nação. - (...) porque hoje realmente leio os jornais, entendi como é importante e divertido estar bem informado sobre o que acontece na minha cidade. - (...) o jornal é análogo a um professor, eles formam cidadãos conscientes, livres pensadores. - O ser humano é movido pelo que vê, ouve e lê, e por este motivo o jornal exerce grande influência, pois implica destacar as situações intertextuais da notícia. Faz pensar, faz ir além do que está escrito, (...) detém-se do lado investigativo, interpretativo dos fatos e busca suas relações. - As formas de organização social, política, econômica e cultural de uma comunidade são reguladas pelos assuntos que os jornais tornam públicos, pois os relatos jornalísticos influenciam as decisões, ações e comportamentos dos indivíduos e grupos. - Cada lugar que conta com um jornal diário ou semanal, possui seu próprio “livro de história”, que se concretiza a cada nova tiragem, sendo tomado como a voz dos que precisam ser ouvidos e o solo fértil para a renovação de pensamentos, além de ser a escrita que todos fazemos indireta e involuntariamente o tempo todo. - A leitura de um jornal traz vida à comunidade pelo fato de informar e envolver. Entre escritas e imagens produz-se conhecimento sobre proveitosas situações cotidianas, pois somos integrantes de uma sociedade ativa e participativa que busca qualificação para seus próprio desenvolvimento. - Mas seria a função do jornal simplesmente informar? De fato, esta é vista como sua principal tarefa, porém o papel que desempenha na sociedade vai muito além disso, pois ele deve também surpreender, intrigar, criticar, divertir, expor problemas, apontar injustiças, dar voz à comunidade em que está inserido. - Hábito tão saudável, a leitura diária (do jornal) tem também grande influência na formação de nosso conhecimento. Instrumento de desenvolvimentom, agrega valor ao que informa, além de testemunhar nossa história. 12 | STAMPA

Ensino Fundamental 1º lugar - “A Caixa”, de Elsa Ferreira, 8ª série Colégio Estadual Comendador Soares de Barros, de Ajuricaba, professora orientadora Valdete Mülhbeier 2º lugar - “Para gostar de ler... jornal”, de Lara Michel da Silva, 7ª série - Colégio Sagrado Coração de Jesus, professora orientadora Nilza Ana Manfio 3º lugar - “Juvenal e a jornalteca”, de Diandra Raíssa Martins Coppetti, 6ª série - Escola Municipal Fundamental Joaquim Porto Villanova, professora orientadora Jacira Dopcke dos Santos 4º lugar - “Sua majestade, o jornal!”, de Leonhard Bravo Seyboth , 8ª série - Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa, professora orientadora Angela Knebel Michael 5º lugar - “A máquina JM”, de Carlos Eduardo Toebe do Nascimento , 7ª série, Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa, professora orientadora Maria Fabiane Hasse Steinke Bianca recebeu o tablet do Jornal da Manhã do presidente do Rotary Club Ijuí Renê Reis

Ensino Médio 1º lugar - “Letras Garrafais”, de Bianca Hagemann Behling Alves, 2º ano, Colégio Sagrado Coração de Jesus, professora orientadora Maristela Righi Lang 2º lugar - “O jornal na construção de cidadãos pensantes”, de Nadine Gabriele Batista, 2ª série - Colégio Sagrado Coração de Jesus, professora orientadora Cheila Cristiane de Souza 3º lugar - “Jornal: fonte de conhecimento e transformação social”, de Isabel de Oliveira Eberhart, 2º ano - Centro de Educação Básica Francisco de Assis, professora orientadora Rosana Silva Barros 4º lugar - “O esquerdista”, de Eduardo Marquezin Faustini, 2º ano - Colégio Tiradentes da Brigada Militar, professora orientadora Maristela Righi Lang 5º lugar - “O jornal em cima do muro para manter o povo longe do escuro”, de Luisa R. de Prado Padilha, 2º ano - Centro de Educação Básica Francisco de Assis, professora orientadora Rosana Silva Barros


Maristela Righi Lang

Professora

C

de vencedores

omo professora orientadora, Maristela Righi Lang é a mais premiada do Concurspo de Redação Rotary Club Ijuí e Jornal da Manhã. Nos últimos quatro anos tem textos de alunos seus entre os selecionados, e em 2011, 2012 e 2013, entre as cinco melhores redações. Na edição deste ano, seu nome esteve ao lado de dois vencedores do Ensino Médio - a bicampeã Bianca Hagemann Alves, do Colégio Sagrado Coração de Jesus, e Eduardo Marquesin Faustini, do Colégio Tiradentes, classificado em quarto lugar. Antes mesmo de se formar em Letras na Unijuí, em 1994, Maristela se tornou professora de Língua Portuguesa da rede municipal, por indicação da universidade. Em 1995, fez especialização em literatura infanto-juvenil na Unijuí e começou a lecionar também na universidade. Em 2000, iniciou mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul na área da linguística, com tese sobre teorias do texto de discurso, concluído em 2003. Desde então, tem atuado na Unijuí e, nos últimos anos, em escolas de Ensino Médio. É professora de Língua Portuguesa na Escola Tiradentes da Brigada Militar e no Colégio Sagrado Coração de Jesus. Casada com o empresário Gilmar Umberto Lang, da Agrovel, é mãe de Affonso, 23 anos, que está concluindo o curso de Educação Física na Unijuí. Nesta Entrevista, a professora Maristela fala sobre Educação e o ensino da nossa tão maltratada língua portuguesa.

Notam-se grandes dificuldades no tratamento da língua portuguesa no dia a dia, e muito mais seriamente, em várias atividades profissionais. Qual a razão disso? Nos últimos anos, o que temos sentido, não são todos, mas uma grande parte da população, incluindo o jovem e o adolescente, tem lido menos. A leitura é uma atividade que exige concentração, atenção, se fixar em alguma coisa. E hoje, infelizmente, os meios de comunicação, exigem um tempo menor de concentração, e acredito que isto tenha uma interferência nessa situação. A leitura é fundamental. Cito aqui uma colega, Taíse, que diz que, assim como o que comemos mantém organismo forte e sadio, a leitura nos alimenta para que possamos escrever, nos expressar corretamente. A outra questão, acredito que começou há algumas décadas na alfabetização e foi se estendendo. Por um longo período, na alfabetização, você tinha mesmo de aprender, repetir, escrever corretamente. Depois, passou a se defender a ideia de que a criança tinha que ir aprendendo por conta própria, e o professor fazia poucas intervenções. Lá no início, acredito que até dava certo,

mas a sequência disso, não. Os problemas que apareceram na alfabetização, se não foram resolvidos em um trabalho posterior, de identificar e corrigir, permaneceram e se agravaram. Estas questões é que são o nó da língua portuguesa. Temos o aluno que lê menos, escreve menos, escreve com problema. Se ele não se der conta, ele não vai resolver o problema sozinho, e aí entra nosso papel de professor, de mostrar o erro, apontar, corrigir. Sobre o trabalho de professor orientador do Concurso de Redação - até onde o professor ajuda? Como você trabalha com seus alunos, como conduz o processo? Independentemente de ser para o concurso, a escrita na sala de aula eu costumo trabalhar anteriormente com o tema, por meio de outros textos, inclusive filmes, fazer debates, articular as ideias. Procuro fazer uma reflexão sobre o tema para que o aluno possa escrever. Também gosto muito que eles escrevam crônicas, porque têm argumentação, mas é um um texto mais leve. Nos primeiros anos do Ensino Médio, gosto muito trabalhar com crônica. Lemos, discutimos qual a questão, qual o

Maristela Righi Lang: dedicada à língua portuguesa

fato do cotidiano que está relacionado, incentivo a entender a estrutura, porque cada gênero textual tem uma estrutura. A partir destas leituras, dessas discussões e orientações, passamos para a escrita. O aluno escreve e eu acompanho, dando orientações e dicas sobre o que está correto e o que precisa ser refeito. Eles escrevem em sala de aula. Às vezes, quando eles não conseguem passar a limpo em sala de aula, eu libero para que levem para casa, mas para isso, eu rubrico o texto e eles têm de me devolver ambos, para que eu possa fazer esse cruzamento, conferir se é o mesmo texto, para que não alterem nada do que foi feito em aula.

Os problemas que aparecem na alfabetização, se não são resolvidos em um trabalho posterior, permanecem e se agravam.

A julgar pelos resultados no Concurso de Redação, você tem uma resposta muito boa com esta sistemática, não é? Sim. Essa é uma metolodologia que eu uso também na universidade, e lá também tenho uma resposta muito boa. Aqueles alunos que têm alguma dificuldade na articulação da ideia, que falta argumentação, eu peço que façam outro texto em casa. Eu não avalio, mas determino um dia para que tragam o texto sobre tal >>

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Na sala de aula: produção textual com anterior discussões e debate de temas por meio de leitura e também de filmes

A partir de um texto, você consegue ter uma dimensão de como é esse sujeito, como ele articula as ideias, que conhecimento da língua e do mundo ele tem.

tema. A escrita é prática, você não aprende a escrever do nada. É preciso praticar, e essa forma funciona. O ingresso na universidade com base na redação, é positivo, ao seu ver? A partir de um texto, você consegue ter uma dimensão de como é esse sujeito, como ele articula as ideias, que conhecimento da língua e de mundo ele tem. Acho que não há como fugir do fato de que em pouco tempo a forma de ingresso na universidade vai ser o Enem. E já ouvi muitas pessoas dizer que fazendo o Enem, não é preciso mais trabalhar os conteúdos. Engano total, é preciso trabalhar, e trabalhar muito bem, porque para conseguir, por exemplo, na língua portuguesa, fazer uma boa interpretação e escrever um bom texto, você tem que ter o conhecimento linguístico também. Realmente, eles não cobram questões como objeto direto, oração subordinada, coordenada. Mas se olharmos com atenção os critérios de correção da redação, isso tudo está lá embutido. Os conteúdos são necessários, precisam ser bem trabalhados, o aluno tem que ter um bom entendimento. Uma vírgula em uma oração muda totalmente o significado, e se isso não for mostrado, ensinado, o aluno nem se dará conta. Você acredita, então, que o texto expõe toda esta carga de conhecimento, de conteúdo. Sim, aquela pessoa que lê, que consegue estabelecer relações, que tem

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um bom conhecimento de mundo e da escrita, da língua portuguesa, isso ficará evidente no texto que escreverá. Na universidade, a questão da escrita se faz presente, mais em uns cursos, menos em outros, mas a questão da leitura é a base para tudo. Como você vai entender, vai construir todo conhecimento necessário, indepedente do curso, se não for por meio do estudo, da leitura? Não é só a explicação do professor, tem que ir muito além disso. O aluno precisa ir em busca do que ele quer. O que o professor trabalha na sala de aula é apenas uma parte. Aí, a questão da redação consegue, sim, mostrar isso. É impossível decorar tudo. Se bem que já encontrei, nas inúmeras redações de vestibular que li, textos que devem ter sido decorados, sim, porque não tinha nada a ver com o tema solicitado. Você, como leitora, do que gosta? Sou eclética nas minhas leituras. Leio de tudo um pouco. Meus alunos sabem, e seguidamente me pedem sugestões. Leio livros que os adolescentes gostam, leio clássicos. Agora, estou lendo A Culpa é das Estrelas, porque minhas alunas vieram dizendo - ‘profe, é maravilhoso!’. Puxa, tenho que ler para ver o que é assim tão maravilhoso (risos). Gosto de literatura brasileira, americana, já li literatura japonesa. Leio muito. Sempre tem um livro de cabeceira, às vezes, mais de um. E falo muito sobre minhas leituras com meus alunos, conto histórias, comento. Também procuro estar atualizada sempre com o que está acontecendo no mundo, no nosso país, no município, por meio de jornais, na própria internet. A internet tem uma função importante para as gerações conectadas, que é de também informar. Mas é uma informação muito visual, acredito, que é consumida com muita rapidez. Não há o profundamento das questões. Você concorda? Sim, inclusive em muitos dos textos que foram feitos para o próprio concurso do jornal, diziam isso, que na verdade, a internet dá instantaneidade, dá quantidade, mas nem sempre dá qualidade, como o jornal. Uma reportagem vai ao fundo, interpetra, mostra vários lados. Falta ainda saber usar a internet. É uma ferramenta maravilhosa, mas ainda não está sendo usada da forma como po-

deria, justamente para ampliar o conhecimento. Na internet você sabe inúmeras coisas, mas de forma superficial. Como se consegue atrair, motivar o aluno para a leitura? Ainda existem as listas dos livros que é preciso ler? Sim, existem, uma seleção definida pelos períodos, como o naturalismo, realismo. Tem alunos que leem e se apaixonam, outros não gostam. Mas se vê muito hoje o interesse deles por séries, e tem várias. Vejo eles seguidamente com esses livros, e não são livros finos, são volumosos. Tem gente que diz que isso não é literatura, mas eu acredito que se eles lêem esses livros, vai chegar a um ponto em que eles vão se interessar pelas obras mais complexas. É um exercício. Eu vejo alunos lendo, temos muitos leitores, sim. Gostaria de saber sua opinião sobre a questão da disciplina - como estão as salas de aula hoje? Sempre digo que sou uma felizarda, porque trabalho em escolas onde o professor tem uma boa resposta dos alunos, tem reconhecimento por parte deles, consegue desenvolver um bom trabalho. Tem problemas de disciplina, mas nada que impeça de realizar um bom trabalho. Mas a educação, no geral, neste aspecto, preocupa... Preocupa. Eu ouço muitos colegas contando algumas coisas que realmente são muito preocupantes. Há situações que o professor não consegue desenvolver seu trabalho justamente por causa da indisciplina. Eu penso que a base de tudo é na família. Quando a família cumpre com sua parte, desenvolve a questão dos valores, a escola também consegue realizar seu trabalho, cumprir com sua função. A família está cada vez com mais dificuldades de colocar os limites, e isso reflete diretamente na escola.


Com a força de:

Mo da Fem inina

Stampa escolhe dois novos rostos para a capa

Mo da Masculina

Mariane Geske, da MAB: figurinos para as garotas e rapazes

Eliana Burtet, de O Boticário: maquiagem dos concorrentes

Joel Leone, da Davanti: exibição da coleção de óculos

Jonas Salles, de Salles Coiffeur: produção de cabelos dos candidatos

Confira cobertura na próxima edição

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Na época de sua fundação

Primeira grande reforma, década de 1970

Reforma atual em fase de conclusão

Revitalização rumo ao centenário Um dos símbolos da comunidade evangélica e de Ijuí, a Igreja do Relógio passa por revitalização, com reforço e ampliação de sua estrutura

P

pequenos conflitos e, mais tarde, um processo restes a completar cem anos, a Igreja judicial, que questionava justamente se deveEvangélica de Confissão Luterana do Brariam ser alteradas as características fundamensil (IECLB) de Ijuí, conhecida como Igreja tais da construção, ou não”, comenta a pastora. do Relógio, está passando por transformações Como já havia liberação para o início das em sua estrutura física. O silêncio rotineiro do obras, mas não a determinação sobre o tipo de templo de reflexões e oração deu espaço aos mudança a ser feita, optou-se em assembleia, barulhos comuns a uma obra. Embora o templo por iniciar as obras apenas de revitalização do tenha sido fechado já em 2008, o trabalho de espaço, e sem grandes alterações na estrutura, reforma iniciou efetivamente em abril de 2011. embora após alguns meses esta tenha sido auA obra, denominada “processo de revitalizatorizada judicialmente. “É importante frisar que ção da Igreja do Relógio”, foi definida após a esta questão já foi enfrentada com muito diáloIECLB do mundo todo iniciar estudos na área de go e superada por todos. Hoje, graças a Deus, renovação litúrgica, por volta dos anos 2000. A temos a comunidade trabalhando unida para o partir disso surgiu o questionamento sobre a vibem do todo e da melhora da Igreja do Relóvência nos cultos, a adequação do espaço físico gio”, afirma a pastora. Assim como em outros às demandas da comunidade e a realidade dos momentos, a ajuda da comunidade e, principaltemplos. mente, doações dos membros, têm sido o aliA Igreja do Relógio já havia passado por um Pastora Ana Isa dos Reis cerce para as ações promovidas pela Comuniprocesso de reforma e contenção na década de 70, quando foi constatada a necessidade de colocar travessas dade Evangélica Ijuí. A comunidade, que em 1912 tinha 150 famílias, hoje conta com mais na construção para deter o movimento natural do alicerce. “Quando foi construída, há quase cem anos, não haviam edificações em volta de 1,4 mil, conforme a pastora, todas dispostas a contribuir com a e nem tráfego de veículos, e com o passar dos anos, o solo foi se IECLB de Ijuí. “Criamos um presente para as pessoas que fizerem domovimentando, e isso acabou comprometendo a estrutura da igreja”, ações à restauração da Igreja: uma lembrança com um pedaço do antigo piso de madeira e com o que será colocado. Assim, as pessoas comenta a diácona, Mara François. No início das discussões acerca das mudanças que viriam, pensa- poderão levar para casa um pouco da história de IECLB de Ijuí”, diz a va-se em reformar o local, mudando e ampliando sua estrutura. Po- pastora Ana. As doações dos ijuienses e a promoção de eventos por parte da rém, a questão não foi aceita por todos, segundo a pastora residente da comunidade, Ana Isa dos Reis. “Foi trazido um projeto de mudan- Comunidade Evangélica de Ijuí foram responsáveis por todo o valor inça para a Igreja de Ijuí baseado em um novo modelo arquitetônico vestido nas mudanças. Até agora, foram gastos cerca de R$ 400 mil na criado por suiços. Porém, algumas pessoas manifestaram o desejo obra, sendo que este valor já está pago. Embora não exista um prazo para a finalização da obra, a expectativa é de que não demore muito. de que fosse mantido o estilo neogótico, em forma de cruz”, conta. Na busca pelo contentamento desta parcela da comunidade, op- “Embora tenhamos optado por não determinar data para a conclusão tou-se então por manter o estilo, aumentando o espaço para que mais da Igreja, temos esperança em fazer nossa re-dedicação, que é a volta pessoas pudessem participar dos cultos regulares. “Muitas pessoas ao templo, antes da comemoração de cem anos, em maio do ano que não entenderam do que se trataria a mudança, o que acabou gerando vem,” ressalta a diácona Mara François. 16 | STAMPA


Vista interna, a partir do mezanino

Pastora Ana com as tesoureiras da Comunidade, Edenia Elisete Rambo e Mara François

Maioria dos vitrais já foi substituída

Refeita para mais cem anos O processo de revitalização da Igreja do Relógio teve o acompanhamento da empresa de arquitetura e engenharia Arquienge, e da arquiteta Vera Lucia Puhl Miron. Segundo ela a estrutura da construção estava muito comprometida, com muitas rachaduras na parede e até problemas de infiltração. A estrutura que antes era toda de tijolos recebeu reforço de um cinturão de concreto e ferro para dar sustentação às paredes, e impedir que elas se “abram” em razão do movimento natural do solo. Já o telhado teve a parte de sua estrutura, que era de madeira, substituída por estrutura metálica. As ampliações feitas foram da construção da Arquiteta Vera Lucia Puhl Miron sacristia, ao lado do altar e o aumento do mezanino, permitindo maior espaço ao público. No estágio atual da obra, ainda falta ser feita a pintura interna na igreja, a colocação do piso, bem como instalação elétrica e de som. Os bancos, quase centenários, foram restaurados e continuarão sendo usados nesta nova fase do templo. Uma das principais dificuldades encontradas tem sido a busca de mão de obra especializada, já que o trabalho feito é minucioso e diferenciado. A partir desta reforma estima-se que a igreja resista a mais um longo período. “Acredito que possa durar mais cem anos, pois em questões de estrutura foi toda melhorada, inclusive com o novo telhado, de uma telha especial e com estruturas metálicas, que são muito mais resistentes que as antigas, feitas em madeira”, afirma Vera Lúcia.

IECLB em Ijuí A IECLB é oriunda do movimento da Reforma, desencadeado por Martim Lutero, na Alemanha, em 1517. Em 1890, ano de fundação de Ijuí, já existiam aqui imigrantes alemães com fé evangélica e que partilhavam a importância de se organizar para que, também aqui na região, pudesse haver o trabalho de assistência espiritual. No ano de 1895, o pastor Gerhard De-

deke, que inicialmente de deslocava de Santa Maria, estabeleceu residência na cidade, tendo sido substituído pelo pastor Schenke, em 1899. A casa paroquial, existente na época, e a escola comunitária, hoje ocupada pelo CEAP, eram as únicas estruturas de que dispunha o pastor. A necessidade de um templo fez surgir a Igreja do Relógio, inaugurada oficialmente em 8 de maio de 1914.

Relógio parado Engrenagem está protegida da sujeira da construção

Um dos símbolos da Comunidade Evangélica da população ijuiense, o relógio do topo da torre, foi trazido da Alemanha pelo médico alemão Ulrich Kuhlmann, em 1921, e inaugurado oficialmente em 4 de dezembro de 1922. Funciona por corda, trabalho que é feito periodicamente pelo senhor Raimundo Wahldrick (foto). Entretanto, desde o início da reforma, o relógio está parado. Foi desativado e coberto, para que a sujeira da construção não atrapalhe o funcionamento das engrenagens. O sino da igreja também foi trazido da Alemanha, em 1926. STAMPA | 17


Adams César e Ângelo Franco e Grupo MIssões: campeões com a composição Os Amigos Feito Irmãos

Festival de Ijuí acendeu Em sua segunda edição, Canto de Luz tem êxito de palco e de público, e se firma no cenário nativista

A

garantia de que em 2014 o festival Canto de Luz terá sua terceira edição prova o êxito que a segunda edição alcançou. O sucesso vem ancorado na qualidade da participação artística e na quantidade de público. Mais de quatro mil pessoas estiveram no CTG Clube Farroupilha entre os dias 21 e 24 de agosto, assistindo e aplaudindo as composições que subiram ao palco no festival promovido pelo Demei com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura - LIC, da Secretaria Estadual da Cultura. O 2º Canto de Luz trouxe a Ijuí alguns dos principais nomes da música nativista do Estado, e composições cujos versos e melodias enfocaram temas como cultura, amizade, política e questões sociais. Como resultado final, o 2º Canto de Luz terá a produção de um álbum com 16 músicas, que pretende agradar aos mais variados gostos dos amantes do nativismo gaúcho, “um disco para se ouvir do início ao fim”, como dito pelo campeão da primeira edição do Festival, cantor Flávio Hansen.

No palco a composição “Os Amigos Feito Irmãos” foi a grande campeã. O poema escrito por Valdir Denconsi e musicado no ritmo de milonga por Xuxu Nunes e Halber Lopes foi interpretada por Adams César, Ângelo Franco e Grupo Missões. Desde sua primeira apresentação, ainda na fase classificatória da fase geral do Festival, a música foi considerada por muitos a grande favorita para levar o troféu Canto de Luz, o que veio a se confirmar na grande final. A obra tratou do tema saudade retratando a distância vivida entre amigos que seguem destinos diferentes. Porém, foi a toada “Luz do Meu Olhar” que caiu nas graças do público e levou o troféu Pedro Panela e Rosália, de Obra Popular. Cada aplauso da plateia para a composição vinha carregada de emoção e traduzia o mais puro sentimento de apego e solidariedade. A composição – com letra de Darci Zwirtes, Dilceu dos Santos e Iberê Martins e musicada por Márcio Correa, Luis Carlos Ithi Ranoff e Di Fontana – apresentou em versos a percepção de mundo de um deficiente visual. Mas

foi a interpretação do jovem Jonathan Berkow Girotto – portador de deficiência visual – que transmitiu aos espectadores do 2º Canto de Luz o que os versos tentavam explicar. Ainda, a música “Luz do Meu Olhar” conquistou o troféu Usina Velha de vice-campeã. O terceiro lugar – troféu Usina Passo do Ajuricaba –, assim como o troféu Potiribu de Melhor Arranjo Vocal, foi dado à composição “Canção do Povo”, com letra de Moacir D’avila Severo e música e interpretação de Cristiano Fantinel. O cantor Flávio Hansen, pela música “O Poço o Piá e o Tempo”, levou o troféu Eulália Klamt de Melhor Intérprete e o músico Mateus Moresco, pela música “Vestiu-se de Rio”, ficou com o troféu CTG Clube Farroupilha de Melhor Instrumentista. A composição “Cincerro”, com letra de Adriano Alves conquistou o troféu Getúlio Dutra Santos, de Melhor Trabalho Poético. Por fim, o prêmio de Melhor Arranjo Instrumental foi para a música “Vestiu-se de Rio”, que foi musicada por Glademir Escobar. (Por Marcelo Fripp)


Karisma traz

novidades para o verão

Coleção de maiôs e biquinis chegou com lindos modelos e muitas opções

Há 20 anos a Karisma oferece bem-estar a seus clientes. Para seu lar, cortinas, cama, mesa e banho e para você, moda íntima dia, noite e praia. Trabalhando com marcas consagradas e atentas às tendências de moda, a coleção primavera-verão está irresistível! Este verão vem com muita cor: azul anil, coral, pink, verde esmeralda e tons flúor. Todas as novidades e tendências da próxima estação em lingeries, camisolas, pijamas, biquínis, maiôs e saídas de praia você encontra em nossa loja. As novidades chegam também nos produtos de fabricação própria: novos tecidos para cortinas e roupas de cama para deixar sua casa mais linda neste verão! Esperamos você em nossa loja na Rua 14 de Julho, 131, das 08h30 às 18h30, e aos sábados,das 8h30 às 17h. Fone (55) 3333-3854.

A linha de pijamas tem muitas novidades para o verão


cenas

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1. Marcos e Gislaine Tiecher no Festival de Queijo e Vinho, do Rotary Club Colmeia 2. Jaime Piccoli (no centro) com a esposa Marcia Piccoli (com a neta Martina no colo), os filhos Douglas e nora Lara, e Gustavo e nora Naiara, na noite em que recebeu amigos para brindar seu aniversário

3 4

3. Gisely Santana, Alex Born, Karine de Bem, Douglas e Kaira Garrido, Fernanda e Eduardo Braga, no Absoluto 4. A artista plástica Fabiane Escobar Bronzatto, Deise Bronzatto, Pollyana e Nils, no Sesc

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5. Viviane e Sergio Dutra com as filhas Viviana e Antonia, na Glasnost 6. Larissa Vendruscolo e Mateus Gasparin, em jantar da Comunidade Evangélica 7. Luciana e Leandro Schmidt no Café Colonial da Natividade 8. Maiara, Clélia e Josef Roehrs em evento festivo da Associação das Imobiliárias

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Pochmann

1913 - 2013


Edmundo Henrique Pochmann *19-04-1895 +30-12-1946

Waldyr Pochmann *15-08-1921 +3-10-1966

De pai para filho, há quatro gerações Edmundo Henrique Pochmann nasceu em Venâncio Aires em 1895 e veio para Ijuí com 16 anos trabalhar na Relojoaria Müller. Em meados de 1913, então com 18 anos, adquiriu a loja da família Müller, que transferiu-se para Cruz Alta, dando início à trajetória centenária de Pochmann. Localizada em frente à Praça da República, ao lado da Igreja Evangélica, era uma pequena ourivesaria, onde ele fazia conserto de joias, relógios, armas, e fabricava cuias e bombas de chimarrão. Em 1917 casou com Ernestina Goelzer e teve cinco filhos: Joline, Marlene, Jayme, Waldyr e Jane. Com a expansão de seu negócio e o significativo aumento da clientela, pois era uma das únicas lojas do segmento na região, Edmundo mudou-se para uma casa maior na

Ernestina Goelzer Pochmann *03-03-1903 +04-09-1988

Rua do Comércio, a poucos metros da Praça da República, onde estabeleceu o seu negócio. Em fevereiro de 1923, adquiriu o terreno ao lado e construiu o prédio que abrigaria sua loja no térreo e sua residência no pavimento superior. Em estilo neoclássico, a nova Joalheria e Relojoaria Pochmann sobressaía no cenário central da cidade que se tornava um importante centro de comércio na região. Está no mesmo endereço até hoje. Nessa época, a pequena loja já havia se transformado em uma fábrica próspera e empregava vários artesãos, que produziam cuias e bombas de chimarrão, fivelas, facas, cabos de revólver, anéis, pulseiras de ouro para relógios e uma variedade de outros produtos que podiam ser fabricados com ouro ou prata. Seu filho Waldyr, aos 15 anos, começou a interessar-se pelo trabalho do pai e passou a ajudá-lo nos afazeres da loja. Na virada de 1946 para 1947, Edmundo Henrique Pochmann faleceu e Waldyr, então com 25 anos, passou a dirigir a empresa. Dois anos depois, foi a Ouro Fino, Minas Gerais, casar com Albertina Portilho, a Tininha, que havia conhecido anos antes, quando a família mineira residia em Ijuí. O casal teve quatro filhos: o primogênito ganhou o nome do avô, Edmundo Henrique Pochmann. Depois nasceram Elaine e Rosângela (Índia) e o caçula, que recebeu o nome do pai, Waldyr Pochmann Junior (Tunico). Com a morte prematura de Waldyr em 1966, aos 45 anos, o primogênito Edmundo, com 16 anos, assumiu, ao lado da mãe, o controle da loja e da família, iniciando a terceira geração dedicada ao ramo de joalheria, relojoaria e óptica. No fim da década de 1970, Edmundo passou a dividir a administração da loja com o irmão mais novo, Waldyr Junior, e contava também com a colaboração das irmãs. Por esta época, tornou-se impositivo a ampliação e modernização dos negócios, que foram conduzidas por Edmundo Henrique Pochmann. As inovações foram concebidas

conforme os novos padrões de organização comercial e concretizadas com a construção da Galeria Pochmann, no mesmo endereço. O novo espaço, inaugurado em 1982, passou a abrigar a loja e várias outras empresas comerciais. A partir de 1990, Edmundo Henrique Pochmann desligou-se e a administração da empresa passou integralmente para Waldyr Pochmann Junior, que seguiu contando com a experiência e a dedicação diária da mãe, Tininha. A quarta geração da família passou a atuar em 1999, com Ana Isa, filha primogênita de Waldyr Pochmann Junior e Angela Bischoff Pochmann. Em maio de 2011, foi a vez do segundo filho do casal, João Henrique, iniciarse no ramo, ao estabelecer em Panambi a Óptica Pochmann.

Albertina Portilho Pochmann - Tininha *18-06-1923 +23-08-2011


A família de Edmundo e Ernestina com os filhos Joline, Waldyr e Jayme (em pé), e Marlene Waldyr Pochmann com o filho primogênito, Edmundo Henrique Pochmann (Teto), primeiro a suceder-lhe na direção da loja

Waldyr ainda menino, e jovem, quando começou a interessar-se pelo ofício do pai Edmundo Henrique Pochmann (Teto) aos 18 anos, quando já havia assumido a condução dos negócios da família

Tininha e Waldyr nos primeiros anos de casamento, em um baile no Clube Ijuí

Waldyr Pochmann Junior (Tunico), aos 20 anos, quando começou a trabalhar na loja


Anotações valiosas O caderno de anotações de Edmundo sobre a arte e os segredos da ourivesaria

“Purificar

ouro para 24 k Sistema prático (conforme grafia original) Ligasse o ouro para 8k laminasse bem fino cortasse em pedaçinhos e põe a ferver em ácido até que a fumaça saia bem branca signais que não tem mais cobre deixar esfriar e lavar bem até a agua sair limpa depois põense acido sulfurico para comer o ferro novamente lavasse bem e botasse um pouco de amoniaco para comer a prata. Depois lavasse bem. Secasse na capsula até ficar em pó misturasse trincal salitre funde e sai ouro 24 k.”

A nota fiscal mais antiga preservada, de fevereiro de 1929, do cliente Fritz Tybusch

Carrilhão: presença imponente marcando o tempo na loja desde a década de 1920

“Solda

para ouro”

10 gr de ouro limpo 5 gr de latão 5 gr de solda de prata


Guardados na memória “Nasci em 1933 e comecei a trabalhar na joalheria em 1947, com 14 anos, como aprendiz. Um vizinho que trabalhava lá, o senhor Grubert, foi quem me avisou sobre a vaga para o serviço e quem me indicou para os donos da joalheria. Trabalhei até servir ao exército e logo depois retornei para a loja. Meu primeiro trabalho foi o de fazer o polimento de bombas de chimarrão e pulseiras de prata com argolas, aquelas do tipo “pulseiras de mamãe”. Recordo-me que na época éramos 14 funcionários trabalhando apenas na fabricação de cuias, bombas, cabos de faca e de revólver, joias, fivelas, entre outras coisas que eram solicitadas pelos clientes. Tudo que era encomendado, a empresa dava um jeito de fazer. Era um serviço puxado, mas muito gratificante. Em épocas de grande movimento, chegávamos a produzir 500 bombas por mês. Lembro-me de uma bomba que demorou muito para ficar pronta, mas ficou muito bonita. Era toda feita em ouro e prata, que os funcionários do Banco do Brasil encomendaram para presentear o senhor Nestor Jost, em uma ocasião especial. Eu me lembro até hoje do dia em que o senhor Waldyr comprou um carro, um Studbacker, e foi para Minas Gerais casar com a dona Tininha. Da época em que trabalhei na joalheria, lembro muito bem do senhor Willy Vogt, que trabalhou por muitos anos ajudando a dona Tininha e o Teto, logo depois que o senhor Waldyr faleceu. Naquela época, ele também fazia os serviços de óptico, confeccionando óculos. O senhor Waldyr gostava muito de ir pescar. Às vezes, ele chegava na minha bancada de serviço e perguntava como eu estava de trabalho, esperava um tempo, e quando via que eu me liberava das tarefas, me convidava para ir com ele pescar. O senhor Waldyr era muito divertido, gostava muito de conversar e “pregar peças” nos funcionários. Dávamos muitas risadas. Era uma época boa, tinha muito trabalho, era muito cansativo, mas era muito bom, eu aprendi muito”.

Zebaldo Grubert, em atividade ainda hoje, na fábrica de seu filho Carlos: profissão compartilhada por todos da família

Guilherme Szismann: aprendiz aos 14 anos, guarda a carteira de trabalho e muitas recordações

A trajetória da família Grubert tem forte ligação com a história da Joalheria Pochmann. O patriarca Rudolfo Grubert, seu irmão Natanael Grubert e seus filhos Benjamin e Zebaldo, trabalharam na empresa, e por vários anos foram colegas. O senhor Zebaldo, aos 78 anos, continua ativo na função de cinzelador, sua especialidade, trabalhando na fábrica de cuias, bombas e outros produtos semelhantes, de seu filho Carlos. Os Grubert faziam de tudo - eram cinzeladores, relojoeiros, ourives. O senhor Zebaldo, o mais novo, começou na Joalheria Pochmann ainda menino, aos 10 anos. Fazia as funções de office boy e ajudava no atendimento do balcão. Com o tempo, aprendeu as artes e as técnicas da profissão com os familiares. Seu pai, Rudolfo, veio da Rússia, e se estabeleceu em Ajuricaba, na época interior de Ijuí, onde trabalhava como relojoeiro. Ele lembra que Edmundo Henrique Pochmann, em um Ford 29, precisou ir duas vezes à casa da família insistir para que seu pai fosse trabalhar com ele. E um a um, todos acabaram trabalhando com o senhor Edmundo - o tio Natanael como ourives e seu irmão Benjamin, como relojoeiro. O senhor Zebaldo lembra bem dos colegas de trabalho de sua época, entre eles, Julio Milkewicz, um ourives talentoso, Guilherme Szismann, que era vizinho da família e foi trabalhar na Pochmann por indicação de seu pai, e dos ourives Willy, Leopoldo e Mario Vogt. A família Grubert, na década de 50, desligou-se da Pochmann para abrir sua própria relojoaria, instalada onde hoje está a agência dos Correios. Além da profissão que passou de pai para filho, os Grubert têm na música outra herança familiar. O patriarca Rudolfo, que nunca havia ido à escola e aprendeu a ler e escrever com o filho Zebaldo, era um músico exímio. Tocava “de ouvido” qualquer instrumento e fundou a Orquestra Harmonia, basicamente formada por familiares. Ligada à Igreja Adventista, a Orquestra ainda hoje está ativa, embora ‘desfalcada’ de um filho e netos do senhor Zebaldo que se mudaram de Ijuí.


Acervo

Cadinho, utilizado para fundir ouro, prata e outros metais

Bojos e canos de bombas chimarrão,peças que depois de fabricadas uma a uma, eram soldadas e finalizadas

Ferramenta utilizada no processo de fabricação do bojo das bombas de chimarrão

Caixa de lentes para prova de óculos, da década de 1940 Cabo de faca, fivela e cabo de revólver, todos fabricados pelos funcionários da empresa na década de 40

Relógio de bolso do ano de 1946 A bancada de ourivesaria, utilizada para puxar fios de ouro e prata


Algumas das ferramentas utilizadas na ourivesaria, nas décadas de 1920 a 1950, para a fabricação de joias, bombas, cuias, acessórios e afins: serrinha, cadinho para colocar o ouro ou prata já fundidos, martelo para bater os metais, alicate para puxar fios de ouro ou de prata, fieira para selecionar o tipo de fio a ser produzido, alicate para confecção das peças e medidor de anéis, para as peças serem fabricadas do tamanho exato do dedo do cliente

O antigo laminador está na joalheria desde a sua fundação, em 1913

Óculos utilizados para leitura da década de 20

Ferramentas utilizadas na fabricação de joias

Balança utilizada para pesar ouro e prata, da década de 20


O livro de funcionários mais bem preservado, da década de 1940. Na primeira página, sem foto, o registro de Julio Milkewicz, ourives de muito talento, que posteriormente transferiu-se para a mais tradicional joalheria do Estado, a Masson, em Porto Alegre

Artistas do ofício N

Rudolfo Vogt, nascido na Polônia, em 1899, ourives

Rudolfo Grubert, nascido na Rússia, em 1904, relojoeiro

Alberto Guilherme Vogt, nascido em Cruz Alta, em 1925, ourives e óptico

o princípio do século 20, tudo que era forjado em ouro e prata dependia da habilidade de um artesão. Nessa época, o tempo passava devagar, mas acertar os ponteiros exigia a habilidade de um profundo conhecedor dos mecanismos escondidos naquelas grandes e pequenas caixas que marcavam as horas. Ourives, cinzeladores, relojoeiros eram seus ofícios. Fabricavam, consertavam, transformavam. Eram artistas. No imponente prédio da Rua do Comércio, a fachada que dizia ‘Ourivesaria’ Pochmann, anunciava que se tratava não só de comércio, mas também de fabricação de objetos executados por ourives. Em seu interior, um numeroso grupo de funcionários dedicava-se a atender ao grande número de encomendas em uma época que a valorização do ouro e da prata ia além de seu preço venal: apreciava-se o talento do seu criador. Por reunir artesãos habilidosos e talentosos, capazes de executar uma grande variedade de produtos, o nome Pochmann construiu sua reputação e tornou-se referência no ramo. Em suas oficinas, equipadas com máquinas e instrumentos de todo tipo, atuaram habilidosos profissionais, muitos vindos de longe. Também foram locais de aperfeiçoamento e de formação de muitos relojoeiros e joalheiros, pois nas diferentes fases de sua história, a Joalheria Pochmann sempre ofereceu espaço para aprendizes. Muitos, posteriormente, se estabeleceriam com seu próprio negócio, atendendo à demanda crescente por produtos e serviços do ramo joalheiro e relojoeiro, como os Grubert, Vogt e Deckmann.

Benjamin Edvino Grubert, nascido em 1928, em Santa Rosa, relojoeiro

Marcos Valdemar Deckmann, nascido em Ijuí, em 1923, relojoeiro

Eno Liebich, nascido em Ijuí, em 1933, relojoeiro


Histórias entrelaçadas

A “Joalheria Pochmann” faz parte da minha história... Por Maris Lorenzoni Almeida Morávamos em Tupanciretã, viajamos de trem e provavelmente visitávamos algum parente que vivia em Ijuí. Foi há tanto tempo que já nem lembro o motivo pelo qual entrei pela primeira vez na joalheria Pochmann, mas eu lembro que foi na companhia dos meus avós maternos: Celeste e Isabel. Aos olhos da menina sonhadora que eu era, a joalheria era a própria materialização de aeu lia no “Tesouro da Juventude”: uma casa antiga com uma pesada porta de madeira, um grande lustre faiscante, um relógio que parecia um armário e que “batia as horas” e um cofre “onde se guardavam joias”. Lembro vagamente de subirmos por uma escada de madeira e que, como toda a criança daquela época, eu “esperei quietinha”, enquanto meus avós “tratavam de negócios” com os donos da joalheria. O tempo passou e, quando completei quinze anos, meus avós me presentearam com um bracelete de ouro, adquirido na joalheria Pochmann, em não sei quantas prestações. Também da joalheria Pochmann foi o presente que meu irmão recebeu dos meus avós nos seus quinze anos: uma faca de churrasco com uma bainha “feita à mão” em prata e ouro. Imagino o quanto de esforço, tempo e trabalho meus avós investiram nesses presentes. Símbolos materiais do seu amor sem preço, certamente foram adquiridos à custa de muita economia e pagos a largo prazo, em pequenas prestações. Não, não houve um contrato formal, ou qualquer outro tipo de documento. O que ocorreu entre os donos da joalheria e os meus avós operários foi um “acordo entre cavalheiros”: um compromisso mútuo, baseado em boa fé, honra e consideração. Anos depois, com a cumplicidade do meu avô materno, também meu pai se tornou cliente da joalheria e encomendou uma meia aliança de diamantes com a qual presentearia minha mãe em dezembro de 1973, por ocasião das suas “bodas de prata”. Quando a “encomenda” chegou, papai foi avisado de que poderia retirá-la quando desejasse. Com a promessa de manter o segredo viemos a Ijuí para buscar o presente. Era outubro, a cidade estava em festa e o “segredo” durou apenas até a hora do jantar, quando meu irmãozinho caçula perguntou: - Pai, quando é mesmo que a gente

pode contar prá mãe sobre o anel? Já na década de 1980, ganhei de minha avó o seu relógio cuco pelo qual sempre fui “apaixonada”. Lembro que ele “estava quebrado” e, por ser antigo, não havia peças de reposição para consertá-lo. Apesar de saber que as possibilidades de recuperação eram quase nulas, trouxe o relógio para a joalheria Pochmann e contei o que ele representava para mim. Depois de ficar por quase um ano aos cuidados do “seu Waldemar”, que refez artesanalmente a peça quebrada, meu lindo relógio cuco ficou “como novo”. Hoje, nem meu pai, nem meus avós, nem os antigos donos da Joalheria, nem o seu Waldemar estão mais entre nós, mas meu relógio cuco ainda segue sendo “cuidado” na joalheria Pochmann, com o mesmo carinho de antigamente. Bodas de prata ou de ouro, casamentos, aniversários, nascimentos... Qualquer ocasião especial sempre foi um bom motivo para “passar no Pochmann” e comprar o “presente certo”. Foi o que ocorreu quando meu irmão caçula fez quinze anos, quando se casou, quando minha cunhada ficou grávida, quando minha sobrinha nasceu ou, há pouco tempo atrás, quando ela completou quinze anos. Os tempos mudaram, a loja tem outro visual, uma nova geração assumiu o lugar da antiga, mas reprisando a história que envolve minha família e a joalheria desde o início, também comprei uma joia para pagar em várias parcelas e, como “desde sempre”, a transação não careceu de formalidades: baseou-se em confiança e respeito mútuos. Neste mais de meio século compartilhados, tenho às vezes a impressão de que meu relógio cuco e o velho relógio que parecia um armário tricotam o tempo e, juntos, tecem a nossa história. Eu? Bem, eu não sei como, quando, ou até mesmo se essa história será contada outra vez. Não sei por quem, nem sob que perspectiva poderá ser contada daqui a algum tempo. Só sei que eu quis contá-la desta forma: mais do que um relato sobre transações comerciais envolvendo diferentes gerações, a história das relações entre pessoas diferentes, cujos caminhos se cruzaram durante várias gerações. Uma história sobre vidas entrelaçadas por valores como confiança, honestidade e respeito. Sem dúvida alguma, uma linda história!


Edmundo Henrique Pochmann *19-04-1895 +30-12-1946

Waldyr Pochmann *15-08-1921 +3-10-1966

De pai para filho, há quatro gerações Edmundo Henrique Pochmann nasceu em Venâncio Aires em 1895 e veio para Ijuí com 16 anos trabalhar na Relojoaria Müller. Em meados de 1913, então com 18 anos, adquiriu a loja da família Müller, que transferiu-se para Cruz Alta, dando início à trajetória centenária de Pochmann. Localizada em frente à Praça da República, ao lado da Igreja Evangélica, era uma pequena ourivesaria, onde ele fazia conserto de joias, relógios, armas, e fabricava cuias e bombas de chimarrão. Em 1917 casou com Ernestina Goelzer e teve cinco filhos: Joline, Marlene, Jayme, Waldyr e Jane. Com a expansão de seu negócio e o significativo aumento da clientela, pois era uma das únicas lojas do segmento na região, Edmundo mudou-se para uma casa maior na

Ernestina Goelzer Pochmann *03-03-1903 +04-09-1988

Rua do Comércio, a poucos metros da Praça da República, onde estabeleceu o seu negócio. Em fevereiro de 1923, adquiriu o terreno ao lado e construiu o prédio que abrigaria sua loja no térreo e sua residência no pavimento superior. Em estilo neoclássico, a nova Joalheria e Relojoaria Pochmann sobressaía no cenário central da cidade que se tornava um importante centro de comércio na região. Está no mesmo endereço até hoje. Nessa época, a pequena loja já havia se transformado em uma fábrica próspera e empregava vários artesãos, que produziam cuias e bombas de chimarrão, fivelas, facas, cabos de revólver, anéis, pulseiras de ouro para relógios e uma variedade de outros produtos que podiam ser fabricados com ouro ou prata. Seu filho Waldyr, aos 15 anos, começou a interessar-se pelo trabalho do pai e passou a ajudá-lo nos afazeres da loja. Na virada de 1946 para 1947, Edmundo Henrique Pochmann faleceu e Waldyr, então com 25 anos, passou a dirigir a empresa. Dois anos depois, foi a Ouro Fino, Minas Gerais, casar com Albertina Portilho, a Tininha, que havia conhecido anos antes, quando a família mineira residia em Ijuí. O casal teve quatro filhos: o primogênito ganhou o nome do avô, Edmundo Henrique Pochmann. Depois nasceram Elaine e Rosângela (Índia) e o caçula, que recebeu o nome do pai, Waldyr Pochmann Junior (Tunico). Com a morte prematura de Waldyr em 1966, aos 45 anos, o primogênito Edmundo, com 16 anos, assumiu, ao lado da mãe, o controle da loja e da família, iniciando a terceira geração dedicada ao ramo de joalheria, relojoaria e óptica. No fim da década de 1970, Edmundo passou a dividir a administração da loja com o irmão mais novo, Waldyr Junior, e contava também com a colaboração das irmãs. Por esta época, tornou-se impositivo a ampliação e modernização dos negócios, que foram conduzidas por Edmundo Henrique Pochmann. As inovações foram concebidas

conforme os novos padrões de organização comercial e concretizadas com a construção da Galeria Pochmann, no mesmo endereço. O novo espaço, inaugurado em 1982, passou a abrigar a loja e várias outras empresas comerciais. A partir de 1990, Edmundo Henrique Pochmann desligou-se e a administração da empresa passou integralmente para Waldyr Pochmann Junior, que seguiu contando com a experiência e a dedicação diária da mãe, Tininha. A quarta geração da família passou a atuar em 1999, com Ana Isa, filha primogênita de Waldyr Pochmann Junior e Angela Bischoff Pochmann. Em maio de 2011, foi a vez do segundo filho do casal, João Henrique, iniciarse no ramo, ao estabelecer em Panambi a Óptica Pochmann.

Albertina Portilho Pochmann - Tininha *18-06-1923 +23-08-2011


Colaboradores, colegas e amigos

Valdir Müller, óptico, há 45 anos na empresa

O começo das minhas atividades como óptico na loja se deu no ano de 1968, quando eu tinha 17 anos. Depois de me entrevistar para o trabalho, o senhor Edmundo Pochmann, o Teto, que cuidava da loja junto com sua mãe, dona Tininha, me contratou e me encaminhou para trabalhar como aprendiz, na limpeza dos materiais utilizados para a confecção das lentes. Com o passar do tempo, e a ajuda de colegas como Willy Szismann, Willy Vogt e Hugo Riethmüller, fui aprendendo o ofício de óptico. Somente mais tarde comecei a fazer cursos para me aperfeiçoar profissionalmente. Porém, sempre que surgia alguma dúvida, os colegas de profissão me auxiliavam. Algum tempo depois, Edmundo assumiu a administração da loja, contando com o apoio de todos da família. A família sempre foi unida e sempre trabalhou muito para manter a loja. As meninas, Elaine e Rosângela, auxiliavam no atendimento de balcão, e sempre tratavam os clientes com muita dedicação e carinho. Mais tarde o filho caçula, Waldyr Junior, também começou a ajudar, e hoje é ele quem administra a empresa. Eu sempre gostei muito de trabalhar com esta família, eu me sinto acolhido e a convivência com todos os colegas de trabalho é muito boa. Eu trabalho aqui durante todos esses anos e nunca tive nenhum desentendimento com ninguém, sempre fui muito respeitado e sempre fomos todos muito unidos e dedicados, buscando sempre a atender a todos os clientes da melhor maneira. Esta função me realiza muito, pois através do meu trabalho, as pessoas podem enxergar melhor. Eu posso contribuir, de alguma forma, para melhorar a vida das pessoas.”

Valdir em seu laboratório de óptico na década de 70, e hoje: de aprendiz a especialista

Comecei a trabalhar na loja em outubro de 1990 e não tinha nenhuma experiência no ramo de óptica, mas com tempo e muito esforço, consegui adquirir conhecimentos na área de joias, relógios e óptica. Tive medo no início de não conseguir aprender e de errar em algum atendimento, mas minha facilidade de me comunicar e meu interesse pelos produtos e pelos clientes foram me auxiliando a aprender cada vez mais. Como gosto muito de conversar, isso me ajudou a superar as dificuldades que surgiam. Fiz amizade com muitos de nossos clientes, e muitos deles até hoje procuram pelo meu atendimento na loja; são clientes que tenho um carinho muito especial. Nesses 23 anos em que trabalho na joalheria tive muitos colegas de trabalho, mas a colega que mais me marcou foi a minha chefe, Dona Tininha, pois além de ser uma boa colega de trabalho, sempre foi uma grande amiga. Aprendi muito com ela e agradeço por ter tido os ensinamentos que ela me passou, sempre muito carinhosa e sincera. Lembro-me da Ana Isa pequena, magrinha e quieta, lendo gibis na cadeira onde também ficava a Dona Tininha. Ela cresceu, estudou, formou-se e continua conosco na loja. Acho admirável que esta menina siga no ramo em que é a quarta geração daqueles que amaram os que ela ama. Isso é tão único, e são poucos os que persistem em trabalhar num negócio de família. Para mim, trabalhar na loja não é apenas um trabalho, é uma realização pessoal de se fazer o que gosta e o que quer, e é muito gratificante fazer parte desta história.

Rosemeri Beck, balconista há 23 anos na empresa


cenas

A loja centenária

Na quarta geração da família, a loja em Ijuí segue sob a administração de Waldyr Jr (Tunico) e sua filha Ana Isa. Os dois contam com a especial colaboração de Valdir e Rose, dois funcionários que já fazem parte da famíla Pochmann, pelo tempo de serviço e dedicação ao trabalho na empresa, e Andréia, que recentemente juntou-se à equipe para auxiliar no atendimento ao público. Com uma ampla gama de produtos no ramo, a loja oferece aos clientes as mais diversas marcas de lentes, armações, solares, relógios e joias, além do atendimento diferenciado oferecido por seus profissionais, sempre preocupados em 1 acompanhar a evolução do mercado, sem perder a tradição centenária do atendimento de qualidade.

2 Tunico (Waldyr Jr), com os filhos Ana Isa e João Henrique

1. Marcos e Gislaine Tiecher no Festival de Queijo e Vinho, do Rotary Club Colmeia 2. Jaime Piccoli (no centro) com a esposa Marcia Piccoli (com a neta Martina no colo), os filhos Douglas e nora Lara, e Gustavo e nora Naiara, na noite em que recebeu amigos para brindar seu aniversário 3. Gisely Santana, Alex Born, Karine de Bem, Douglas e Kaira Garrido, Fernanda e Eduardo Braga, no Absoluto

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A loja em Panambi

4. A artista plástica Fabiane Escobar Bronzatto, Deise Bronzatto, Pollyana e Nils, no Sesc

O setor óptico reúne diversas marcas e modelos de solares e armações

Joias em ouro e prata e uma linha completa de relógios mantém a tradição de qualidade

Em maio de 2011, João Henrique decidiu levar o nome da família para Panambi, cidade que escolheu para fixar residência e inaugurar uma nova loja, com visual moderno e despojado, e alicerçada nos tradicionais moldes de atendimento da família, priorizando o atendimento de exelência e valorizando a

5. Viviane e Sergio Dutra com as filhas Viviana e Antonia, na Glasnost

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satisfação do cliente. Muito bem recebido pelos moradores da cidade e arredores, e com uma equipe qualificada de profissionais, João Henrique busca investir cada vez mais na empresa para oferecer serviços e produtos com o padrão de qualidade Pochmann.

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João Henrique (D) e seus colaboradores

6. Larissa Vendruscolo e Mateus Gasparin, em jantar da Comunidade Evangélica 7. Luciana e Leandro Schmidt no Café Colonial da Natividade 8. Maiara, Clélia e Josef Roehrs em evento festivo da Associação das Imobiliárias

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Projeto, pesquisa e design: Ana Isa Pochmann | Textos: Ana Isa Pochmann e Iara Soares | Editoração: Fábio Deicke | Impressão: Cia de Arte 20 | STAMPA



Advogados comemoram A 23ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, sob a presidência de Flávio Friedrich, reuniu numeroso grupo de associados em noite comemorativa ao Dia do Advogado, em 10 agosto, na Sogi

Presidente da 23ª Subseção da OAB Flavio Friedrich e esposa Fernanda

Adélia Persich e Luciano Coppeti

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Michele Furtado e Marco Antonio Sagave

Walter, Clélia e Juliana Moura

Carlos Rossato e Monique Librelotto

Emmanuelle Malgarim e Claudir João Boff

Irma Mendez e Marcio Strey

Cláudia e Luís Ernesto Veçozzi

Mara Tissot e Nasser Jalil

Celito e Rene Costa Beber


Ação social da Polícia Civil As delegadas Jocelaine de Aguiar e Carla Mussi, principais articuladoras, foram muito parabenizadas pelo êxito que conseguiram com a realização do jantar e baile em benefício da Casa Ama, no último sábado de agosto, na Sogi. A dupla contou com o patrocínio de empresas - Posto 44, Brasdiesel, Sponchiado, Letsara e Líbera Marin Festas e Eventos, e fez acontecer um grande momento em sociedade. Inspirado nas cores da Polícia Civil, preto e branco, o evento contou com as prestigiosas presenças de lideranças estaduais, regionais e locais da Polícia Civil, e muitos pares da sociedade local.

Por ser símbolo da Polícia Civil, as delegadas Carla e Jocelaine levaram para a festa a reprodução da Coruja do Prêmio Stampa

Delegado Fernando Sodré e Ana Claudia Ayres Sodré

Secretário de Segurança Airton Michels e esposa

Prefeito Fioravante Ballin parabenizou a Polícia Civil pela iniciativa de integração comunitária e social Delegado Regional de Cruz Alta Cristiano e Carolina Alvarez

Diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais Guilherme Wondracek e esposa Delegado Oscar e Fanciele dos Santos Chefe de Polícia Ranolfo Vieira Junior e esposa

Gabriel Mallmann, como um dos patrocinadores, recebeu reconhecimento das promotoras Jocelaine e Carla

As promotoras também homenagearam Líbera e Camila Marin, que assinaram a decoração da noite


No Restaurante

Confraria

Imeab comemorou 60 anos A Comunidade Evangélica promoveu oio io io io io ioioi Um jantar-baile dia 17 de agosto, no CTG Clube Farroupilha, assinalou os 60 anos do Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil. A noite festiva integrou a comunidade escolar e teve programação artística, com apresentações de dança dos alunos com a temática anos 60, e a coroação das Rainhas Mirim - Raiana Marschner, e Juvenil - Alessandra Lohana Vieira, em disputa feita por venda de votos.

Airton Dallepiane e Paola Bandeira

Secretário de Educação Eleandro Lizot e prefeito Ballin aplaudem o acendimento das velas pela diretora Simone Friedrich

As Rainhas: Raiana Nassinger Marschner Mirim; e Alessandra Vieira - Juvenil

Clara, Ricardo, Manoela, Adriana e Laura Miron

Maria Augusta Coracini e Diego Krüger

Dante e Tatiana Maria de LurdesJulia, e Rosangela FlorianoTissot e Lena Fricke

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Mirian, Estênio, Luisa e Marcos Mazui

Neusa e Neri Dobler

Elizete e Edson Setim

Luciane Gramville e Fabricio Buzzatto


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Conheça as vantagens do pacote Kit Escola da AquarellaKids Buffet

abemos que as crianças crescem rápido, e como elas ficam felizes comemorando com os amigos cada aniversário. E é para facilitar a vida dos pais na hora de organizar a festa de aniversário dos pequenos que a AquarellaKids Buffet oferece o pacote Kit Escola: festa com duração de 1 hora (intervalo da aula) ou 3 horas (durante ou logo após o horário de aula), para o aniversariante e mais 20 coleguinhas (ou até 40 crianças com taxa adicional), com lanche incluso, em um ambiente exclusivo, com diversão garantida e a praticidade que os pais procuram na correria do dia a dia! E o melhor: com valores que se encaixam no seu orçamento!

Nas festas Kit Escola a galerinha tem acesso a todas as atrações da AquarellaKids Buffet, dentre elas:fliperama,playground, kid play brinquedão, air game disco, pebolim, cama elástica, tombo legal, piscina de bolinhas, basquete eletrônico, vídeo game, escorregador, casinha, cavalinhos, camarim com fantasias e acessórios, passarela. As crianças e familiares ainda são servidas com um variado cardápio de doces e salgados, e atendidas pela nossa experiente equipe. A AquarellaKids Buffet fica na Rua Dr. Pestana 453, Ijuí, podendo ser contatada pelos telefones (55) 8146.8888, 9607.2500 e 9121.7222, facebook.com/ aquarellakidsbuffetwww.aquarellakidsbuffet.com.br

Ijuí tem sushi! Atendendo Ijuí e região há mais de um ano, a Sushi House Ijuhy é a primeira casa especializada em comida japonesa em Ijuí e na região

A

iniciativa de Thiago Cargnin, bacharel em direito e amante da cultura oriental, surgiu para satisfazer a veia culinária que vem de família e uma paixão sua pela cultura e culinária japonesa. A participação em cursos especializantes e a prática, assim como amizades com grandes chefs japoneses da nossa capital e de São Paulo, deram a Thiago conhecimento para estruturar a Sushi House Ijuhy. A empresa, que tem logomarca própria, despertou o gosto dos ijuienses e de toda a região por essa culinária, além de mostrar o belo sabor de uma ótima combinação de ingredientes de primeira linha. Desde a abertura da empresa a estrutura já foi modificada e expandida, contando hoje com uma sede própria e colaboradores. A casa, que atende mediante encomenda e entrega na residência do cliente,

tem como destaque o frescor de seus pescados e frutos do mar, além da versatilidade da cozinha on-demand, que fabrica o alimento somente na hora em que o cliente faz o pedido. As entregas são feitas em Ijuí e região, de segunda a sábado. “O capricho, a extrema higienização e a dedicação são fatores que influenciam diretamente para o sucesso do negócio”, ressalta Thiago. Atualmente a Sushi House Ijuhy está também atendendo a eventos sociais, aniversários e casamentos. Então, para quem está programando um evento, gosta ou quer experimentar a bela culinária japonesa, vale a pena conferir o cardápio da Sushi House Ijuhy e entrar em contato pelo fone (55) 8422-1011 ou pelo facebook acessando www.facebook.com/sushihouseij.


Fernanda Morini e Paulo Rakoski Click Estúdio

Fernanda Morini foi uma linda noiva no dia do ‘sim’ a Paulo Rakoski, em maio. O compromisso de amor e fidelidade do casal foi celebrado pelo frei Costella, na Igreja São Geraldo. Ao lado de seus pais Adilson e Rute Morini e Valdir e Elaine Rakoski, os noivos festejaram com convidados no Salão Nobre da Sogi. Inês Meiger e sua equipe produziram o cenário da festa, onde foi servido jantar do Restaurante Confraria, de Naiara Casarin Piccoli. Ao lado do elegante Paulo, a noiva estava linda e glamourosa, vestida por Maison Boufleur e visual produzido por Saemis. Após o jantar, os noivos exibiram uma coreografia e abriram as danças, em clima de muita alegria e descontração, sob animação de Pimenta e Seus Comparsas, e sonorização e iluminação da Radhar. Os noivos curtiram lua-de-mel em Porto Seguro, Bahia.

A família da noiva: pais Rute e Adilson Morini e a irmã Luana

A família do noivo: pais Valdir e Elaine Rakoski, e os irmãos Rafael e Tomás

Marcio Feyh Zago e Rúbia Leviski Na Igreja Nossa Senhora das Dores, na capital, casaram em maio os ijuienses Marcio André Feyh Zago e Rúbia Leviski, filhos de Elmar Zago (in memoriam) e Lucia Feyh, e de Roque e Rosa Leviski. À bela cerimônia, seguiuse uma animada comemoração na Casa Nossa Eventos, com familiares e amigos que foram de Ijuí compartilhar a alegria das famílias Feyh e Leviski.

Os noivos com seus pais: Roque e Rosa Leviski e Lucia Feyh

As tias do noivo Catarina Feyh e Vera Andary e a mãe Lucia


A

Parabéns ,Gabriela!

festa que faltava na história de sucesso de Líbera Marin aconteceu em agosto. À frente da empresa top na produção de festas que tem seu nome, ela já havia realizado - e revolucionado, festas de formatura e casamento dos filhos Lorenzo e Camila. Faltava comemorar a razão de sua mais recente felicidade e emoção, a primeira neta Gabriela, 2 anos. E como fez nas demais comemorações familiares, Libera Marin reescreveu conceitos e lançou novas concepções de comemorar, contando com a colaboração e inspiração da filha, sócia e tia Camila e da mamãe Deise. O resultado, familiares e muitos amigos grandes e pequenos conferiram dia 3 de agosto, no Salão Nobre da Sogi. A produção foi concebida sob inspiração do belo poema Bailarina, de Cecilia Meireles. Desde o portão externo havia balões e arcos coloridos, e no hall uma sequência de bonecas bailarinas e balões de gás, e uma bailarina de ponta, recebiam os convidados. A alimentação foi distribuída em ilhas com pizzaria, bufê de cachorro-quente, krepes e cascata de chocolate. As outras delícias foram servidas de forma volante. Havia brinquedos na entrada do salão, que foram muito curtidos pelos pequenos. As mesas de vidro exibiram acabamentos em fita de cetim, flores, bailarinas e balões de gás, e estavam cir-

cundadas por cadeiras brancas de madeira. As bailarinas, todas feitas em tecido, deram o ar infantil. No palco grande, o cenário exibia o nome da aniversariante em letras gigantes. No meio do salão, a mesa principal, e sobre ela, um telão 360º que exibiu vídeos da aniversariante, antes do ‘parabéns a você’. O bolo foi substituído por uma caixa de música com uma bailarina giratória, que segurava a velinha. No toilette, foi montado um local de aconchego para as mamadas, trocas de fralda e soninho das crianças. Entre estes e tantos outros detalhes, a festa de Gabriela cumpriu soberanamente a função de comemorar no melhor estilo Líbera Marin.

A aniversariante vestiu um vestido longo com saia de tule e aplicações de flores nas cores da festa para receber os convidados. Após o cerimonial ela substituiu o vestido por outro modelo, curto, para facilitar as brincadeiras com os amiguinhos. Criações da figurinista Adélia.

Felicidade: Gabriela com os pais Lorenzo e Deise

Bailarina de verdade: Valentina Noronha, prima da aniversariante

Família Noronha: avós José Alberi e Marlene, tios Francisco e Kelly, e Nádia e a filha Rafaella Garzella

Líbera e a neta Gabriela: uma festa inesquecível

Família Marin: avós Líbera e Vinicius, tios Fernando, Camila e João Guilherme

Desde o portão externo, arcos coloridos e balões nas laterais e no gramado 23 STAMPA | STAMPA | 27


NA NOITE

Mario, Dulce, Carmo e Rose

Natana e Lucas

Caroline e Aline Alan, Luciana e Maiara

Adriano e Adriane

Andressa e Lucas

Mariana e Maraisa

Tanise e Leonardo

Pedro e Jonatan

Lidiane e Taciana

Luisa, Natana, Jéssica e Juliana 28 | STAMPA

Lucas, Luana, Júlio, Francieli, Fabio, Felipe e Anserdon


JB recebe As lojas do Shopping JB promoveram uma ação diferente, que atraiu a atenção e a presença de muita gente, dia 30 de agosto. Combinando palestra, dança, humor e música de Di Fontana, a programação também serviu para as lojas exibiram novidades. Batizada de 1ª Expo-Mulher, foi organizada pela Associação dos Lojistas do Shopping, que tem na presidência Marli Copetti, da Boom Ballon, e na vice, Angela Korb de Oliveira, da Oriente-se.

Exibição das novidades da primavera em bolsas e calçados na Nova Era

Em seu espaço, O Boticário maquiou clientes

Escola de Chimarrão: show de destreza e criatividade

Sesc Nativista: ano que vem tem mais Garantida pelo sucesso de público em um fim de semana de frio e chuva, que normalmente não tiraria ninguém de casa, a segunda edição do Sesc Palco Nativista está confirmada para o ano que vem. Mais de 2 mil pessoas estiveram sob a lona de circo montada na área externa do Sesc para ouvir e aplaudir talentos locais e estaduais da linha nativista-campeira, em dois dias de programação: Dilceu dos Santos, Grupo Bem Campeiro, Érlon Péricles, Os Fagundes (na foto), Luiz Marenco e a dupla Cesar Oliveira e Rogério Melo. Outras atrações também tiveram a atenção do público, especialmente a tenda onde se ensinava a fazer chimarrão, uma exibição de muita criatividade.

Salão Salles já prepara promoção de final de ano Com o compromisso de ressaltar a beleza, o Salão de Beleza Salles Coiffeur está comemorando mais um aniversário - 5 anos em Ijuí, e 18 em Panambi. Para marcar mais um ano de atividade, os clientes podem desfrutar de promoções, como a de final de ano: cada 20 reais gastos dá direito a um cupom para concorrer ao sorteio de dois televisores de 50 polegadas. O Salles Coiffeur oferece qualidade dos serviços aliada aos ótimos produtos das marcas L’oreal, Wella, Alfa-parf. A equipe do Salles espera você com atendimento atencioso e cordial, todos os dias, das 8h30 às 11h30, e das 13h30 às 19h30. Em Panambi, é na Rua Andrade Neves, 335 - 33754479; e em Ijuí, na Ernesto Alves, 331 - 3333-1555.

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autorretrato

A

João Moura

Um lugar: Meu apartamento em Porto Alegre Uma conquista: O Chopp Ijuhy Um sonho: Fabricar cervejas especiais e vê-las em grandes centros Uma alegria: Ter meu pais presentes em minha vida Uma tristeza: Não ter mais os avós neste plano Uma saudade: Da infância Quem é chato: Todo fanático por futebol, política, religião, etc O que me tira do sério: Falta de comprometimento e profissionalismo de meus colaboradores Uma mania: Ver a data de validade de todos os produtos antes de consumí-los Marca pessoal: Sempre em busca de novos

conhecimentos O melhor presente: Ganhar do meu pai minhas cotas do Chopp Ijuhy Quero ir para: Para Alemanha e Bélgica conhecer suas cervejarias Adoraria aprender: Tocar violão e falar vários idiomas Não vivo sem: Várias leituras diárias Se pudesse, compraria: Ações de grandes cervejarias para acompanhar de perto seu funcionamento e adquirir conhecimentos e experiência Gasto muito com: Cervejas importadas Melhor hora do dia: Final de tarde Prazer à mesa: Churrasco Livro marcante: Comande sua Vida com o Poder da Mente, de Masaharu Taniguchi

os 42 anos, João Moura é quem responde pelo Chopp Ijuhy, uma marca genuinamente ijuiense que tornou-se referência em seu segmento. Filho de um dos idealizadores da empresa, Walter Joel de Moura, atual presidente da ACI, e Clelia de Moura, ele fez contabilidade em Ijuí e Direito em Porto Alegre, onde viveu e trabalhou na área financeira por 10 anos. Retornou em 2007 para assumir a administração do Chopp Ijuhy, e desde então dedica-se inteiramente à cervejaria e em torno dela giram seus sonhos, seus projetos e aspirações.

Som preferido: Rock anos 80 Filme inesquecível: O Mistério da Libélula, de Tom Shadyac Lazer: Viagens, e receber amigos no Chopp Ijuhy É lixo: Corrupção e desvio de verbas públicas, especialmente da saúde É luxo: Pessoas que fazem caridade e se doam para atividades sem fins lucrativos Mulher bonita: A inteligente, autêntica, simples e leve Homem bonito: Papa Francisco Se não fosse o que sou, seria: Não me vejo fazendo outra coisa Ijuí é: Uma das principais cidades do interior do Estado com um potencial enorme para crescer e se desenvolver muito mais


Perto ou longe, onde vivem ijuienses

Samira Girardi

S

ão Paulo é a cidade que a ijuiense Samira Girardi escolheu para viver, há sete anos. A opção foi por razões profissionais e já estava em seus planos desde a faculdade. Ela é biomédica, formada pelo Centro Universitário Feevale, em Novo Hamburgo, em 2005. Fez pós-graduação em Microbiologia na Faculdade Oswaldo Cruz, e mestrado em Infectologia na Escola Paulista de Medinina, em São Paulo. Filha de Paulo Roberto e Tida Girardi, proprietários da Equipomed em Ijuí, foi morar em São Leopoldo ao concluir o segundo grau, em 1999. Fez curso de comissária de bordo, mas não prosseguiu com o plano de atuar como tal, porque se sentia vocacionada para a área da saúde. Ao final da faculdade, conheceu o marido, Ronnie Gambirazio, natural de São Paulo, onde residia com a família. “Evidentemente, sendo ele de São Paulo, minha decisão de mudar-me para cá foi muito mais fácil”, conta Samira. No início de 2006 ocorreu a mudança para a capital paulista, onde Samira começou a atuar como responsável técnica de um pequeno laboratório de análises clínicas. Depois começou a trabalhar no DASA, a maior rede de medicina diagnóstico da América Latina e a quarta maior do mundo. Ela relata: “Neste laboratório, onde trabalhei por quase 4 anos, adquiri grande experiência em análises clínicas. Neste mesmo período, realizei uma pós-graduação em Microbiologia, e iniciei o mestrado em infectologia. O trabalho no laboratório, juntamente com os estudos, eram bastate desgastantes, por isso optei em me dedicar exclusivamente ao mestrado, e saí do DASA em 2010. Nos anos de 2011 e 2012 me dediquei ao mestrado.” No início deste ano, surgiu uma oportunidade de trabalho em uma área nova, a qual ela sempre sonhou, a Reprodução Humana. Quando foi para São Paulo, Samira planejava buscar trabalho nesta área, mas como sempre foi um meio muito fechado e disputado, acabou trilhando outros caminhos. Atualmente, ela trabalha como embriologista no Huntington Medicina Reprodutiva, o maior grupo de Reprodução Assistida do Brasil e da América Latina. “É um trabalho que me fascina, e cada dia amo mais o que eu faço. Hoje, apesar de trabalhar há pouco tempo na área, posso dizer que estou profissionalmente realizada!” Embora tenha se adaptado à vida paulistana, Samira diz que ainda sente muitas saudades de Ijuí, da família, dos amigos, de uma boa roda de chimarrão, do aconchedo e da calmaria da cidade. Mas ela tem no marido Ronnie apoio e força: “Companheiro, parceiro e dedicado, me consolou muito no início quando a saudade da família e dos amigos batia forte. Como tradição, nos casamos em Ijuí, a cidade da noiva, em 2011. Ainda não temos filhos, mas este já é nosso plano num futuro próximo.” Sobre São Paulo, Samira diz: “É uma cidade que me surpreende todos os dias, seja pelo lado bom, como pelo lado ruim. O trânsito intenso é uma das coisas com que ainda não me acostumei: perdemos muitas horas do dia com deslocamentos. A criminalidade também assusta um pouco, todos os dias são notícias e mais notícias mostrando os absurdos que acontecem aqui. Mas acho que já aprendi uma coisa com os paulistanos: ficar sempre alerta. Por outro lado, gosto muito desta vida agitada e das opções que esta cidade nos oferece, é realmente um lugar que funciona 24 horas. O que pensamos em fazer, o que queremos comprar, um lugar onde queremos ir, aqui tem. É claro que não podemos comparar a qualidade de vida que se tem no interior com a de uma cidade grande. Mas ambas tem seus prós e contras, e acredito que cada um é responsável pela construção do seu caminho e da sua felicidade, independente do lugar onde esteja.” Especialmente para Stampa, Samira fez fotos com o marido Ronnie em cenários da cidade que adotou e que aprendeu a gostar: “Gosto muito desta vida agitada e das opções que esta cidade nos oferece, é realmente um lugar que funciona 24 horas. O que pensamos em fazer, o que queremos comprar, um lugar onde queremos ir, aqui tem.” STAMPA | 31


Moda que não ‘me pega’ A moda muda muito rapidamente. Antes, as novidades vinham a cada estação; hoje, são várias dentro da mesma estação. Mas nem tudo que dita a moda, serve ou pode ser usado por todo mundo - formas, cores, tamanhos que não combinam com o tipo físico, ou simplesmente porque não agradam. Stampa foi à Le Mond questionar clientes sobre o que elas não usariam de jeito nenhum: Maristela Leal, empresária “Eu acho que não usaria muita estampa, prefiro peças mais discretas. Quando eu saio pra comprar roupa acabo sempre ficando nas cores básicas: preto, branco, azul. Além disso, também não usaria calça pantalona, por não valorizar o corpo.”

Cheila Dal Bello, diretora de vendas “Eu jamais usaria minissaia, principalmente porque não valorizaria meu corpo. Acho que uma saia um pouco mais longa é mais elegante. Acho bonito em mulheres que têm o corpo bem definido, e também em ocasiões específicas.”

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Rosa Macuglia, professora “Eu não usaria roupa muito justa, que fica muito marcada no corpo, porque eu não me sinto bem. Eu admiro quem usa e acho bonito, mas não gosto em mim porque eu acho que chama atenção, e não gosto disso. Eu gosto de usar legging, mas sempre combinando com alguma blusa ou camisa mais longa, pra não ficar nada muito justo no corpo.”

Dulcilene Alves de Mello, psicóloga “Eu respeito todos os gostos, mas algumas roupas não combinam com o meu estilo, mesmo que estejam na moda. Eu não usaria jamais calça modelo pantalona e nem cós muito baixo. Embora eu ache legal nos outros, nunca gostei em mim, então, eu não uso.”

Aline Krawszuck, contabilista “Eu não usaria roupa fluorescente, de jeito nenhum. Apesar de ter sido tendência na última estação, eu nunca aderi porque não curto muito, acho que chama muita atenção pra roupa. Não acho que fica bem, nem em mim, nem nos outros.”


Raquel, Débora, Islávia e Mariana

Comemoração na Lavi

Valéria, Juliana, Islávia e Débora

O

mês de agosto foi especial, cheio de estilo e de comemorações na Lavi, que completou um ano. Nesse um ano, cada estação teve mais cor e mais brilho com a moda Lavi, pensada especialmente para mulheres que gostam de vestir bem, com estilo e personalidade. Brindando ao ano de muitas tendências e novos estilos, a Lavi já se prepara para mais uma estação. O compromisso com o bom gosto e com as últimas tendências do mundo da moda seguem neste período de primavera-verão. Após um inverno de tons sóbrios, o calor vem com cores vibrantes como, por exemplo, o azul e o laranja, sendo que o preto e branco que badalou no outono inverno, segue firme na próxima estação. Confira tudo na Lavi, que traz a moda perfeita para você.

Luciane, Islávia e Caroline


Nos EUA, com a

Unesul

No dia 18 julho embarcou para uma viagem inesquessível aos Estados Unidos um grupo de jovens e adultos de Ijuí e região, com acompanhamento de Hussein e Amine Hatem proprietários do CCAA e guias da Unesul Turismo de Porto Alegre. Foram 17 dias de muita emoção. A viagem começou com seis noites em Nova York, onde os viajantes puderam conhecer lugares famosos da ilha de Manhattam, como Central Park, Museum Madam Tussaud, Museu de Histórias Naturais, espetáculos da Broadway, City Tour, Top of the Rock (observatório do Rockfeller Center). Depois de Nova York, o grupo desembarcou na cidade de Orlando, para muita adrenalina e emoção durante 11 dias. Time Square Foram visitados todos os parques temáticos de Walt Disney, Universal, Busch Gardens e Sea World. Novos grupos da Unesul estão sendo formados para 2014 com a orientação de Hussein Hatem, que tem experiência de 17 anos atuando como guia da Unesul, com mais de 700 passageiros de Ijuí e região atendidos.

O grupo, com Amine e Hussein

Belo pôr-do-sol em Porto, Portugal Na Fontana Di Trevi, Roma

Um roteiro que pede repetição

Diversão na Disney

A convite de uma amiga que faz intercâmbio na Europa, Angélica Piccoli embarcou para conhecer alguns dos principais pontos turísticos da Itália e da Espanha. No passeio, que durou 20 dias, Angélica pôde visitar, dentre outras, as cidades de Madrid, Veneza, Verona, Milão e Roma. As construções antigas e arquitetura diferenciada chamaram a atenção de Angélica. “Cada cidade tem uma beleza particular, todas bonitas com alguma coisa diferente, mas o que mais me marcou foi Roma e as visitas à Fontana di Trevi, a fonte onde os turistas jogam moedas, o Coliseu e o Vaticano. Me emocionei em estar lá”. Angélica conta ainda que pretende voltar à Europa, e estuda a possibilidade de um intercâmbio no continente.

Vi, li e recomendo Por Andrei Cossetin, vereador, sócio-proprietário da Academia Movimento

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Código de Conduta

Anjos e Demônios

Vi “Código de Conduta” e achei uma trama muito inteligente. Misturando suspense e ação, o filme conta a história de um pai de família (Clyde) que testemunha o assassinato de sua esposa e filha. Anos mais tarde o assassino aparece morto e Clyde, mesmo sem provas suficientes, é considerado culpado. O grande objetivo é denunciar a incoerência do sistema judicial que permite que assassinos sejam libertados ou obtenham penas brandas, nem que para tanto Clyde precise eliminar todos os envolvidos, desenrolando fatos inusitados e nada evidentes. Recomendo, pois será uma diversão surpreendente!

Li “Anjos e Demônios” e achei fascinante! Com o Vaticano de cenário, mostra as histórias secretas dos Illuminati, os rituais presentes naquele lugar. Faz uma viagem histórica que abrange desde a origem desta seita até os dias contemporâneos, numa tentativa de desvendar quem está por trás de um aparente atentado ao centro do Catolicismo. O autor traz fatos reais em sua aventura, pois é casado com a pintora e historiadora de arte Blythe - que é também sua assessora nos temas artísticos de seus livros - misturando realidade e ficção, provocando adrenalina e reflexão do começo ao fim.

Direção de F. Gary Gray

De Dan Brown


Do outro lado do mundo

V

iajar se tornou prioridade de investimento para o empresário Luís Roberto Eickhoff, proprietário da corretora de seguros Eickhoff. No mês de julho, ele foi a Cancun aproveitar as belezas naturais no paraíso caribenho, e em agosto, atravessou o mundo - foi ao Japão. Na viagem ao Oriente, Luiz Eickhoff passou por Dubai e Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes. A cultura peculiar e diversificada do país asiático são destacadas pelo ijuiense, que também se impressionou com a receptividade e a cordialidade do povo japonês em ajudar os visitantes. Ele comenta: “Tókio, a capital, sintetiza o que mais impressiona no país: a harmonia enEm Dubai, visitando uma mesquita

tre o respeito às tradições orientais e o que existe de mais moderno em termos de tecnologia. Também existem muitos lugares com jardins bem cuidados, que transmitem muita paz”. Em Dubai, o calor do deserto é o que impressiona de imediato. “Riqueza e beleza definem o lugar”, diz Luís. Em Dubai, ele conheceu o prédio mais alto e o maior shopping do mundo, que em seu interior tem o maior aquário do mundo. AbuDhabi, a capital dos Emirados, é também o centro cultural do país, explica Luiz. “Visitamos várias mesquitas com arquitetura fantástica, que contrastam com edifícios antigos, muito bem preservados.” Vista de Odaiba, com uma réplica da estátua da Liberdade; e encontro com gueixas (ao lado)

Em Hakonemachi-Ko, em uma das fontes de águas sulfurosas

Junto à natureza Ester e o marido Marlos mergulhando em Bonito, com filho Narlon na Bolívia (ao lado), e com o papagaio: privilégios da natureza

No calor de Cancun, em julho

E

xplorar a natureza foi uma escolha do grupo de amigos do qual faz parte a empresária ijuiense Ester Lindner. Durante as férias de inverno, ela, a família e os amigos partiram rumo ao Mato Grosso, com a finalidade de alcançar o Pantanal, onde permaneceram por dez dias. As aventuras em meio à natureza da região começaram com um passeio pelas águas do Rio Paraguai. “Ficamos durante o dia todo na chalana, percorrendo o rio e também fizemos uma pescaria. Foi uma experiência ótima, pois tivemos contato direto com toda flora e fauna, que são magníficas naquela região”. O roteiro do grupo prosseguiu com uma visita ao país vizinho, a Bolívia, e uma ida à cidade de Bonito e à Fazenda São Francisco, em um safári fotográfico. O destaque, segundo Ester, foi o passeio de flutuação no Rio Sucuri, com água transparente e agradável, no meio dos peixes. “O que impressiona mesmo é a natureza, as cores, os animais. Visitar o Pantanal é uma experiência incrível que eu recomendo a todos que tiverem oportunidade”, comentou. STAMPA | 35


Stampa foi a Escola Francisco de Assis para saber dos estudantes do Ensino Médio:

você gosta de trabalho em grupo? “Para mim, é variável. Se o trabalho é menor, eu gosto, porque incentiva o trabalho em equipe e a gente pode se ajudar. Já quando se trata de trabalhos mais extensos, eu prefiro fazer sozinho, porque eu faço mais rápido e não perco muito tempo.” Giordano Walker, 16 anos - 2º ano

“Eu gosto, porque se você sabe uma coisa e o teu colega não, você pode contribuir tanto com ele quanto ele com você. Além de ter a explicação do professor, pdemos ter a ajuda do colega. É legal.” Pedro Person, 15 anos - 1º ano

“Eu gosto, porque ajuda na relação com os colegas e faz a gente se socializar e conviver com as opiniões dos outros. Os trabalhos em grupo fazem a gente também a pensar no grupo como um todo, acceitando as opiniões e dando preferência para o que for melhor para o todo.” Emília Jarutais Fensterseifer 16 anos - 2º ano

“Quando tem mais gente trabalhando, a troca de ideias e opiniões é maior e o trabalho ganha em qualidade. Se o grupo é com pessoas que já conheço e sei que se concentram, o trabalho fica melhor.” Carolina Attuati, 14 anos, 1º ano

“Eu gosto de trabalhar em grupo, porque é uma forma de interagir com os colega, e a gente acaba até convivendo melhor. Ajuda nas relações também.” Ana Paula Zardin, 16 anos - 3º ano

“Dependendo da situação, eu gosto. Tem situações em que o professor te oloca no grupo de pessoas que trabalham mais, ou que trabalham menos. Por isso, às vezes o trabalho sai bom, e as vezes o excesso de brincadeiras prejudica o resultado do trabalho.” Pedro Gelati Pascoal, 16 anos - 2º ano 36 | STAMPA

“Trabalhar em grupo é bom quando todos colaboram, porque tem casos em que a gente se esforçar e outros não. Por isso, é só saber escolher o grupo que a dinâmica se torna melhor e ninguém fica sobrecarregado.” Mateus Ghiggi Bassi, 16 anos - 3º ano

“Eu gosto, porque a gente desenvolve mais o trabalho e aprimora mais o conhecimento, além de, é claro, aprender mais em grupo do que sozinho.” João Henrique Hannusch, 18 anos, 2º ano

“O maior número de opiniões, melhora o trabalho. Mas se o grupo for de amigos muito próximos, acaba havendo muita descontração e o trabalho não sai.” Francisco Johann Fensterseifer, 16 anos - 2º ano

“Na medida em que a gente forma grupos, tem um maior convívio social. O fato de trabalhar com outras pessoas faz com que as ideias se complementem, diferente de quando trabalhamos sozinhos.” Bruna Della Flora, 16 anos - 3º ano


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Humor & Cia

Argentinos no paraíso Um francês, um inglês e um brasileiro estão no museu do Louvre diante de um quadro de Adão e Eva. Diz o francês: – Olhem como os dois são bonitos! Ela, alta e magra. Ele, másculo e bem cuidado... Devem ser franceses!

Colabore com este espaço. Mande temas divertidos para: stampa@jornaldamanhaijui.com

Português sequestrador

A calúnia e a desgraça Um cara falando pro outro: -Meu, aconteceu uma desgraça e uma calúnia!! E o outro: -Qual foi a calúnia? -A calúnia foi minha sogra ter caído de um precipício! -E a desgraça? -Foi ela ter se salvado!

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Conversa de bar

Ao chegar no bar, a mulher diz ao marido: -Tá vendo aquele cara ali? É o meu ex-marido. Até hoje ele não parou de beber. Então o marido diz: -Impossível comemorar tanto tempo! Dois amigos estavam conversado: - Daqui a pouco os bebês vão nascer com um chip no cérebro... - É....os japoneses já nascem com um micro entre as pernas.

Médicos

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O inglês: – Que nada! Vejam os olhos deles: frios, reservados... Só podem ser ingleses! E o brasileiro: – Discordo totalmente. Olhem bem... Não têm roupa, não têm casa, só possuem uma maçã para comer e ainda pensam que estão no paraíso. Só podem ser argentinos!

Casamento no céu O casal de noivos estava indo para o casamento na igreja quando morrem em um grave acidente de carro. Na entrada do céu, a noiva estava fula de raiva e protesta: - Pô ,São Pedro! Logo hoje que a gente ia casar, acontece uma coisa dessas. - Milha filha, assim é a vida, isto é, a morte. – explica o porteiro do céu. - Será que não tem jeito do senhor resolver a nossa situação - diz o noivo -, e fazer o nosso casamento aqui? - Aguardem um pouco aí, deixa eu ver o que posso fazer. Ele demora pra voltar... Duas horas depois, chega trazendo um padre. - Muito bem! Aqui tem um padre para fazer o casamento de vocês. Mas tem uma condição. - Qual? - Aqui não tem divórcio! O casamento vai ter de ser por toda a eternidade. - Puxa, mas toda a eternidade é muito tempo! - reclama o noivo. - E se o nosso casamento não der certo? - Azar o de vocês! Pra achar um padre aqui no céu já foi difícil, imagina um advogado!

A excelentíssima ‘presidenta’ do Brasil resolve visitar um hospício e é recepcionada por uma comissão de pacientes. - Viva a presidenta! Viva a presidenta! — gritavam eles, entusiasmados. Ao ver um dos componentes da turma calado, um dos assessores da presidenta abordou-o e perguntou: - E você, por que não está gritando: “Viva a Presidenta”? - Porque eu não sou louco, sou médico.

- Seu pulmão, seu coração e a sua pressão estão ótimos - diz o médico. Agora deixe-me ver essa coisinha que costuma meter as mulheres em grandes encrencas. A mulher prontamente tira o vestido e quando começou a tirar a calcinha é interrompida: - Não... não! Não precisa tirar a roupa, minha senhora... Só quero que me mostre a sua língua...!!

ENTRE ASPAS

O português não arrumava emprego de jeito nenhum. No desespero, como atitude extrema para ganhar dinheiro, resolveu sequestrar uma criança. Depois de horas definindo o plano, ele encaminhou-se até um playground, num bairro de luxo, avistou um menino vestido com roupas caras, puxou-o para trás d’uma moita e foi logo escrevendo um bilhete: “Querido pai, isto é um sequestro. Estou com seu filho. Favor deixar o resgate de dez mil euros, amanhã, ao meio-dia, atrás da árvore do parquinho. Assinado: Português sequestrador!” Então, ele dobrou o bilhete e colocou-o no bolso da jaqueta do menino, dizendo: - Agora vá, corra! E entregue esse bilhete para o seu pai! No dia seguinte, o português retornou ao local combinado e encontrou uma bolsa com os dez mil euros combinados, e um bilhete junto: ‘Está aí o resgate que você me pediu. Só não me conformo como um português pode fazer isso com outro!’

“Não sei com que armamento se combaterá a Terceira Guerra Mundial, mas a Quarta Guerra Mundial será combatida com paus e pedras.” Albert Einstein (1879-1955), cientista alemão, naturalizado americano



Primavera Ver達o


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