Revista Gastroimagem

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REVISTA

Ano 1 - Nº 1 2019

Gastroimagem

1 º ENCIGI ENCONTRO CIENTÍFICO GASTROIMAGEM

Importante passo rumo à PRODUÇÃO CIENTÍFICA no estado de Rondônia


Previna-se e fique em dia com a sua Saúde Estamos sempre trabalhando para o conforto e o melhor atendimento aos nossos clientes, por isso investimos em tecnologia de ponta e qualicação prossional. Os aparelhos da GastroImagem possibilitam a realização de exames rápidos, ecientes e de alta complexidade.

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SUMÁRIO 4 Encigi 6 Editorial

Revista Gastroimagem Edição 01

Palestrantes

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Trabalho 01

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Obstrução gastrointestinal por fitobezoar em paciente pós-operatório de gastroplastia tipo bypass em y de roux relato de caso

Trabalho 02

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Apendicite aguda na gestação: um relato de caso na Amazônia Ocidental

Trabalho 03

EXPEDIENTE

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Íleo adinâmico pós-apendicectomia relato de caso

DIRETORES Setor de Gastroenterologia Dr. Edson Aleotti Setor de Clínica Médica Dr. Luis Henrique Duarte Setor de Cardiologia Dr. Marcelo Salame Edição Ingridd Alline de S. Ribeiro Designer e Diagramação Cabrini Propaganda 69.3422-0482 / 69.99225-3030

Trabalho 04

21

Esquizofrenia agudizada pela imigração haitiana para Amazônia Ocidental

Trabalho 05

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Fístula biliar de alto débito em pós-operatório de trauma hepático grave: relato de caso em Cacoal-RO

Trabalho 06

A Revista Gastroimagem não assume qualquer responsabilidade pelas opiniões emitidas nos artigos

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Microlitíase testicular: um caso diagnosticado no estado de Rondônia REVISTA GASTROIMAGEM 3


Editorial

Estudar é preciso O século XX mudou o trabalho e a formação acadêmica do médico. A história nos ensina que da herança médica do grandioso século XIX, com a descoberta da anestesia, da antissepsia das mãos, do conhecimento sobre a periculosidade das bactérias e da cirurgia asséptica, o legado foi multiplicado. Mesmo que por trás de cada descoberta exista uma história e às vezes vítimas colaterais. Nesta caminhada há fatos curiosos e momentos únicos de brilhantismo de cientistas que mudaram o curso da jornada médica humana. O século XX começa a mudar com o desenvolvimento das vacinas que possibilitaram o controle das epidemias e a redução da mortalidade infantil pela imunização em massa. A descoberta dos antibióticos que foi fundamental para a redução da mortalidade pelas doenças infecciosas. O domínio da neurocirurgia, da cirurgia cardíaca, dos transplantes, da cirurgia minimamente invasiva e o uso da robótica, transformou a arte cirúrgica. A descoberta do DNA abriu a fronteira do futuro século, o exame de Papanicolau iniciou a medicina preventiva, e o bebê de proveta a engenharia genética. Os médicos passaram a entender os malefícios do cigarro, do colesterol, da obesidade, da necessidade da atividade física e do controle do diabetes. Enfrentou-se e controlou-se a AIDS e o século terminou com a conclusão do projeto genoma humano. Se tínhamos terminado o século XIX com o Rx, passamos a ver o corpo humano com mais clareza, pela endoscopia, ultrassom, tomografia, cintilografia e ressonância. A mudança de século não nos proporcionou apatia da acomodação do que já sabemos e sim o entusiasmo do que precisamos melhorar e queremos descobrir. A descoberta da importância da bactéria H. pylori, que mudou a gastroenterologia, e um lembrete de que a medicina não é regida pela 4 REVISTA GASTROIMAGEM

Dr. Nicolau Gregori Czeczko - PR Coordenador do Curso de Medicina da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná; Professor tular da UFPR; Ex-Presidente do CBCD concepção de dogmas, mas por pesquisa científica. Ensaios clínicos precedidos de pesquisas experimentais e a compreensão epidemiológica de que não somos iguais, orientam o bom senso para progredirmos em uma medicina segura aonde a manutenção da saúde é mais importante que a cura da doença. Pois na doença, estamos chegando atrasados. Para tanto, a jornada da prevenção é o anseio a constatação da doença celular, organelular ou genética. E agora? Estamos procurando a cura do câncer, o tratamento de inúmeras doenças neurológicas e psiquiátricas, enfrentamos bactérias multirresistentes e zoonoses, ainda somos assolados por epidemias, retiramos órgãos em vez de curá-los e muitas doenças são tratadas apenas sintomaticamente. O século XXI deverá ser considerado como o século da genética. A resposta para a pergunta do título é, sim. Para continuarmos a exercer bem a medicina, melhorarmos o legado recebido e vencermos os novos desafios do século XXI, portanto - Estudar é Preciso?



1º ENCONTRO CIENTÍFICO GASTROIMAGEM (ENCIGI)

A primeira edição do Encontro Científico Gastroimagem (ENCIGI) foi realizada nos dias 31 de maio e 01 de junho nas dependências da Faculdade Unijipa, com o objetivo de promover apresentações e discussões de trabalhos científicos, abordando temas na área médica, bem como incentivar a linha de pesquisa científica nessa área. O ENCIGI foi idealizado pelo médico endoscopista Edson Aleotti, que identificou a carência de eventos científicos direcionados ao campo da medicina na região e deu o “ponta pé” inicial para que o projeto viesse a ser executado, tornando-se um evento de grande porte e suma importância para a categoria e estudantes do curso de medicina do estado de Rondônia e região. “Com certeza, demos um Importante passo rumo à produção científica no estado de Rondônia”, enfatizou o idealizador do ENCIGI, Dr. Edson Aleotti. O encontro contou com a presença de médicos especialistas de Rondônia e de outros estados do País, tais como: Goiás, Paraná, Maranhão, São Paulo, Rio grande do Sul e Acre, promovendo interação e troca de experiências entre os profissionais e estudantes participantes, resultando consequentemente em ex6 REVISTA GASTROIMAGEM

pressivo benefício para a população, uma vez que trouxe ampliação de conhecimento em diversas áreas da medicina. Foram realizadas apresentações e exposições de trabalhos científicos por acadêmicos do curso de medicina, e palestras temáticas proferidas por especialistas de renome nacional, tendo sido abordado assuntos fundamentais ao bom desempenho profissional. Segundo análise do Dr. Marcelo Salame, “o ENCIGI foi o maior evento científico promovido no interior do estado”. Na solenidade de abertura, o Dr. Edson Aleotti destacou em sua fala sobre a importância do ENCIGI afirmando que este encontro é só o primeiro de uma série de outros eventos do gênero que estará se empenhando em realizar, juntamente com colaboradores, em busca de uma medicina não só de quantidade, mas também de qualidade. “Nossa população merece”, enfatizou. Otimista, o Dr. Luiz Henrique de Souza, titular fundador da SOBRACIL, disse acreditar que eventos como esse contribuirão significativamente para que a medicina de Ji-Paraná que já é de alto nível se torne cada vez mais acessível e de padrão comparado com


os grandes centros do Brasil e do mundo. “Participar de um evento como esse tão importante é uma satisfação incomensurável, porque nós estamos juntos evoluindo para atender melhor o nosso paciente.” Destacou o Dr. Nicolau G. Czeczko (Coordenador do Curso de Medicina da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná). O primeiro dia do ENCIGI ficou reservado à apresentação e exposição de trabalhos científicos realizados por acadêmicos do curso de medicina de universidades de Rondônia e do Acre. Estiveram representados o Centro Universitário São Lucas, o Centro Universitário Maurício de Nassau, o Centro Universitário Cesmac, a Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED, e a Universidade Federal do Acre - UFAC. Os estudos apresentados foram: · Apendicite aguda na gestação: um relato de caso na Amazônia ocidental. · Obstrução gastrointestinal por fitobezoar em paciente pós-operatório de gastroplastia tipo bypass em y de roux: relato de caso. · Íleo adnâmico pós-apendicectomia: relato de caso. · Esquizofrenia agudizada pela imigração haitiana para amazônia ocidental. · Fístula biliar de alto débito em pós-operatório de trauma hepático grave: relato de caso em Cacoal – ro. · Microlitíase testicular: um caso diagnosticado no estado de Rondônia. No último dia do encontro, em ambientes distintos e sob a coordenação de uma equipe de médicos parceiros do evento, os palestrantes abordaram diversos temas relacionados às áreas de gastroenterologia, cardiologia e clínica médica. GASTROENTEROLOGIA Litíase de via biliar - Presidente: Dr. Saulo Rodrigues Achados ultrassonograficos (Dr. Adilson da Cunha Ferreira); Achados na ressonância magnética (Dr. Henrique Ferreira dos Reis); Achados na CPRE (Dr. Luiz Henrique); Indicação para operar colecistite cauculosa assintomática (Dr. Nicolau Gregório Czeczko). Nódulos hepáticos - Presidente: Dr. Hendriw de Souza Ribeiro Papel do ultrasson no seu diagnóstico (Dr. Adilson da Cunha Ferreira); Papel da ressonância magnética no seu diagnóstico (Dr. Henrique Ferreira dos Reis). Doença inflamatória intestinal - Presidente: Dr. Bartolomeu de Sa Basílio Estadiamento com colonoscopia (Dr Luiz Henrique), e estadiamento com radiologia (Dr. Henrique Ferreira dos Reis). Tumor de pâncreas - Presidente: Dr. Douglas Alexandre de Moura Rodrigues

Achados clínicos e cirúrgicos (Dr. Marcos Veiga); Achados radiológicos (Henrique Ferreira dos Reis). Cirurgia para DRGE - Presidente: Dr. Edson Aleotti Complicações da cirurgia (Dr Nicolau Gregorio Czeczko). Câncer precoce de estômago - Presidente: Dr. Olavo Filho Achados endoscópicos (Dr. Luiz Henrique); Tratamento cirúrgico (Dr Francisco Gozzi). Educação dos cirurgiões do século XXI (Dr. Nicolau Gregório Czeczko) - Presidente: Dr. Francisco Gozi Cirurgia de obesidade - Presidente: Dra. Juliana Kuhn História da cirurgia de obesidade em Rondônia (Dr. Ivan); Evolução de técnicas cirúrgicas (Dr. Alisson Darlan Mendes da Costa), Papel da radiologia no diagnóstico das complicações pós-cirúrgicas (Dr. Patrick Ramalho Lucas); Tratamento endoscópico das complicações da cirurgia de obesidade (Dr. Luiz Henrique). CARDIOLOGIA Atualização em valvopatias - Moderadores: Dr. Marcelo Salame e Dr. Valter Pinto Doença valvar – classificação e tratamento (Dr. Odilson Marcos Silvestre); Quando o ecocardiograma 3D contribui na avaliação de valvopatias? (Dr José Luis de Castro e Silva Pretto); O que eu preciso saber sobre métodos de imagem para operar valva aórtica e para operar uma dissecação de aorta? (Dr. Francisco Siosney); Ecocardiograma Transesofágico no bloco cirúrgico e hemodinâmica (Dr. Marcos de Tadeu Tenuta Junior). Acidente vascular cardioembólico - Moderadores: Dr. César A A Lima e Dr. Paulo C C Capellani Tratamento nas primeiras 48 horas após alta hospitalar (Dra. Mariana Palmieri Huckembeck); Papel do ecocardiograma transesofágico (Dr. José Luiz Castro e Silva Pretto); Avaliação da placa aterosclerótica carotídea instável (Dr. Álvaro Galvão); Como investigar fibrilação atrial paroxística? (Dr. Carlos Duarte).

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Cardiopatia isquêmica - Moderadores: Dra. Leisle F Diniz e Dr. Saulo R M da Cunha Qual o papel do ecocardiograma sob estresse? (Dr. José Luiz de Castre e Silva Pretto); Papel da ressonância magnética cardíaca sob estresse (Dr. Jasvan Leite de Oliveira); IFR/FFR qual evidência atual e indicação? (Dr. Daniel Mugrab); Escore cálcio coronariano e angiotomografia de coronária (Dr. Jasvan Leite de Oliveira). Insuficiência cardíaca - Moderadores: Dr. Marcelo A. Tabosa e Dra. Manoela G. N. Machado Investigação etiológica das cardiomiopatias (Dr. Odilson Marcos Silvestre); Avaliação da função diastólica na atualidade (Dr. Marcelo Salame); Tratamento da insuficiência cardíaca contemporânea (Dr. João Roberto Gemelli); Estratificação de risco de morte súbita e TRC na cardiomiopatia isquêmica (Dr. Carlos Duarte). Avaliação do paciente grave - Moderadores: Dra. Lais Persona e Dr. Humberto Ramos O papel do ultrassom no Point of Care na emergência (Dr. Vinícius Ortigosa Nogueira); Monitorização hemodinâmica sempre ou posso confiar na não invasiva a beira do leito? (Dr. Marcos de Thadeu Tenuta Júnior). Cardiopatia congênita - Moderadores: Dra. Caroline F. R. de Souza e Dra. Raquel Muradás Existe urgência em cardiopatia fetal (Dr. Marcelo Santini Cascapera); Cardiopatia fetal – quando interfere no local de nascimento e via de parto? (Dra. Claudete Souza Gonçalves Mendes); Coarctação aórtica – critério diagnóstico (fetal/pós nascimento) e tratamento (Dra. Marcela Flávia Terra Cruz); Persistência do canal arterial – quando indicar intervenção farmaco8 REVISTA GASTROIMAGEM

lógica e fechamento cirúrgico/percutâneo (Dra. Claudete Souza Gonçalves Mendes); Hipertensão pulmonar após nascimento (Dr. Marcelo Santini Cascapera). CLÍNICA MÉDICA Sepse Reconhecimento e Manejo (Dr. Luiz Henrique Duarte). Cuidados Paliativos (Dr. Giacommo Amaral Zambrom). Atualização em HBV (Dr. Juan Miguel Villalobos Salcedo). DPOC: Aspectos clínicos (Dr. Guilherme Eller); Achados radiológicos (Dr. Patrick Ramalho Lucas). Doença renal crônica (Dr. João Douglas). Endocardite infecciosa aguda: Aspectos clínicos (Dra. Fausane Martins); Aspectos ecocardiográficos (Dra. Fernanda Detmann). Paracoccidioidomicose (Dr. Jackson Maurício). Abordagem ao paciente crítico e indicações clássicas de UTI (Dra. Mariana Palmieri). Diabetes tipo 2 (Dra. Camila Fochi). Atualização em HCV (Juan Miguel Villalobos). Alterações arquitetura hepática em hepatites B e C crônica (Dr. Emílio Dordá). Malária: atual situação em Rondônia (Dr. Mauro Shugiro Tada). Saúde mental dos médicos e acadêmicos de medicina (Dr. Humberto Muller). Doença de chagas (Dr. Jackson Maurício). TEP: Aspectos clínicos (Dr. Jasvan Leite); Aspectos angiotomográficos (Dr. Leonardo Peixoto). Sífilis: Análise do crescimento de casos no Brasil (Dra. Fausane Martins).


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PALESTRANTES DO 1º ENCIGI

GASTROENTEROLOGIA

CARDIOLOGIA

DR. ALISSON DARLAN - RO

DR. CARLOS DUARTE - SP

Graduado em Medicina pela Universidade do Estado do Amazonas; Especialização em Cirurgia Geral no Hospital das Clinicas do Acre; Membro titular Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

Médico titular do CARE - Centro Avançado de Ritmologia e Eletrofisiologia de São Paulo; Especialista em Eletrofisiologia pela Sobrac/SBC; Especialista em Estimulação Cardíaca pla Abec/DECA SBCCV.

DRA. CLAUDETE S. G. MENDES - RO

DR. DANIEL F. MUGRABI - RO

Residência médica em Pediatria - São Paulo; Residência médica em Cardiologia Pediátrica - São Paulo; Especialização em Ecocardiograma em São Paulo pela Cetrus.

Presidente da Sociedade Rondoniense de Cardiologia; Membro titular da Sociedade Brasileira de Hemodinamica e Cardiologia Intervencionista; Cardiologista Intervencionista do INCOR Rondônia e do Hospital Nove de Julho de Rondônia.

CLÍNICA MÉDICA

CARDIOLOGIA

DR. EMILIO L. DORDÁ PEREIRA - RO

DRA. FERNANDA DETTMANN - RO

Especialista em Clínica Médica SBCM e Diagnóstico por Imagem CBR; Presidente da Associação Rondoniense de Ultrassonografia.

Cardiologista da Clínica Anga Medicina Diagnóstica; Esécialista em Cardiologia pela SBC/AMB.

CLÍNICA MÉDICA

GASTROENTEROLOGIA

CARDIOLOGIA

CARDIOLOGIA

DR. FRANCISCO GOZI - RO

DR. FRANCISCO SIOSNEY - RO

Cirurgião Geral e Oncológico da Gastroimagem e Hospital Cândido Rondon; Membro titular da SBCO; Membro da Sobracil.

Residência em Cirurgia Cardíaca pela Santa Casa de Maceió - AL; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular; Coordenador do serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital HCR - RO.

CARDIOLOGIA

DR. GIÁCOMMO A. ZOMBON - RO

DR. GUILHERME E. DE ALMEIDA - RO

Especialista em Geriatria e Gerontologia pelo Hospital do Servidor Publico Estadual de São Paulo; Especialista em Clínica Médica pelo Hospital Regional de Presidente Prudente.

Residência médica em Pneumologia pelo Hospital das Clínicas da USP; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Pnaumologia e Tisiologia; Professor de Pneumologia na FACIMED de Cacoal - RO.

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CLÍNICA MÉDICA


PALESTRANTES DO 1º ENCIGI

GASTROENTEROLOGIA

DR. HENRIQUE FERREIRA - PR

DR. IVAN G. IVANKOVICS - RO

Médico Radiologista certificado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR);

Graduação em Medicina pela UFAL; Residência médica em Cirurgia Geral pela FHDF; Mestre em Gastrocirurgia pela UNIFESP/EPM.

Residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP.

GASTROENTEROLOGIA

DR. JACKSON M. LOPES - MA

DR. JASVAN LEITE DE OLIVEIRA - SP

Responsável pela criação dos Centros de Referência no Tratamento de Leishmaniose Tegumentar, do Corte de Pedra e do Vale do Jiquiriçá; CLÍNICA MÉDICA

Consultor na área de Doenças Infecciosas da Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão.

Médico do setor de Radiologia Cardiovascular do HCor, Rede Dor e Vital Core; CARDIOLOGIA

DR. JOÃO ROBERTO GEMELLI - RO

DR. JOSÉ LUIS C. S. PRETTO - RS

Professor de Pós-Graduação em Cardiologia; Diretor de Relações do DHA/SBC. CARDIOLOGIA

CARDIOLOGIA

DR. JUAN M. VILLALOBOS - RO

CLÍNICA MÉDICA

GASTROENTEROLOGIA

Professor Adjunto IV da Universidade Federal de Rondônia; Pesquisador em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz/Rondônia; Criador do Ambulatório Especializado de Hepatites Virais de Rondônia.

Médico da Unidade de Terapia Intensiva/Pós-Operatório de Cirurgia Cardíaca do Hcor - SP.

Supervisor do programa de Residência Médica em Ecocardiograma da Universidade Federal da Fronteira Sul, Hospital São Vicente de Paulo; Ex-Presidente do Departamento de Ecocardiografia do Rio Grande do Sul.

DR. LEONARDO P. DOMINGOS - RO

CLÍNICA MÉDICA

Residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pelo Hospital de Câncer de Barretos Fundação PIO XIII; Membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia.

DR. LUIS HENRIQUE SOUZA - GO

DRA. MARCELA F. TERRA CRUZ - RO

Membro da IFSO; Titular Fundador da SOBRACIL; Membro da SAGES; Titular da CBC, CBCD, SBCBM e SOBED.

Residência médica em Pediatria HBAP; Residência Médica em Cardiologia Pediátrica - IMIP; Especialização em Ecocardiologia Pediátrica - FAPSS.

CARDIOLOGIA

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PALESTRANTES DO 1º ENCIGI

CARDIOLOGIA

CARDIOLOGIA

CLÍNICA MÉDICA

DR. MARCELO S. CASCAPERA - SP

DR. MARCELO SALAME - RO

Coordenador da Cardiologia Pediátrica do Hospital Metropolitano; Médico Co-Responsável pela regulação da Cardiopatia Congênita da CROSS Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

Mestre em Ciências da Saúde UFSM;

DR. MARCOS TENUTA JR - MT

DR. MARCOS VEIGA - RO

Coordenador da Unidade Coronária e Coordenador do Programa de Residência Médica em Cardiologia do Hospital Santa Rosa; Vice-Presidente da SBC - MT.

Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões;

GASTROENTEROLOGIA

Titular da SOBRACIL; Mestre em Ciências da Saúde pela Fundação Federal de Rondônia;.

DRA. MARIANA P. HUCKEMBECK - RO

DR. MAURO SHUGIRO TADA - RO

Médica Intensivista titulada pela AMIB;

Doutorado em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia; Diretor Técnico do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical CEPEM.

Coordenadora da UTI do Hospital HCR; Especialista em Nutrologia pela ABRAN.

CLÍNICA MÉDICA

DR. NICOLAU G. CZECZKO - PR

DR. ODILSON SILVESTRE - AC

Professor titular da UFPR; Diretor Acadêmica de FEMPAR; Ex-Presidente do CBCD;

Professor e Pesquisador na Universidade Federal do Acre; Cardiologista pelo INCOR - SP; Doutor em Cardiologia pela USP; Pós-Doutor em Cardiologia pela Harvard Medical School;

GASTROENTEROLOGIA

CLÍNICA MÉDICA

CARDIOLOGIA

Título de Especialista em Cardiologia - SBC; Certificado de Atuação na Área de Ecocardiografia - DIC..

CARDIOLOGIA

DR. PATRICK RAMALHO LUCAS - RO

DR. VINICIUS O. NOGUEIRA - RO

Membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Residência em Radiologia pelo Instituto de Diagnóstico por Imagem de Ribeirão Preto - SP; Pós Graduação em Ultrassonografia Geral pelo CETRUS em São Paulo;

Professor Assistente da Universidade Federal de Rondônia - UNIR; Mestrado em Ciências da Saúde pela UNIR;

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CARDIOLOGIA

Título de Especialista em Medicina de Emergência pela ABRAMEDE/AMB.


GRUPO RODRIGUEZ

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TRABALHO 01

OBSTRUÇÃO GASTROINTESTINAL POR FITOBEZOAR EM PACIENTE PÓS-OPERATÓRIO DE GASTROPLASTIA TIPO BYPASS EM Y DE ROUX RELATO DE CASO Acadêmica Rafaela Maria Falcão Basílio, Médico Alisson Darlan Mendes da Costa, Médico Bartolomeu de Sá Basílio, Acadêmica Gabrielly Caroline Cordeiro de Araújo, Acadêmico Joaquim Luiz Crateu Granja, Acadêmica Michelly Alyce Gularte Alexandre, Acadêmica Renata Katharyne Cordeiro Rodrigues, Acadêmica Thamirys Cavalcanti Cordeiro dos Santos. INTRODUÇÃO Fitobezoar é uma causa rara de obstrução mecânica do intestino delgado e normalmente requer tratamento cirúrgico. Esse quadro obstrutivo tem maior ocorrência em pacientes que foram submetidos a cirurgias abdominais, principalmente gástricas. A depender do local da obstrução no trato gastrointestinal as manifestações clínicas podem ter formas diferentes de apresentação. RELATO DO CASO Paciente, A.F.R, 37 anos, feminino, sem comorbidades, admitida em pronto socorro com dor abdominal difusa acompanhada de náuseas e vômito. Possuía história prévia de cirurgia bariátrica (Fobi Capella) há 2 anos. Ao exame físico, apresentou regular estado geral, desidratada (+/++++), normocorada e regular estado nutricional. Identificou-se, também, abdome semigloboso, doloroso à palpação profunda e difusa, sem sinais clínicos de irritação peritoneal, com ruídos hidroaéreos hiperativos. Exames laboratoriais apresentaram-se sem anormalidades. Radiografia abdominal e tomografia computadorizada evidenciaram sinais radiológicos de oclusão de delgado. Paciente foi submetida à videolaparoscopia, observando massa intraluminal a nível de terço médio do íleo terminal e com dilatação a montante. Posteriormente, convertida cirurgia, foi realizada enterotomia longitudinal com retirada de fitobezoar (“fibras” da laranja). No pós-operatório a paciente apresentou boa evolução clínica, com presença de eliminações fisioló14 REVISTA GASTROIMAGEM

gicas positivas aceitando bem a dieta e recebendo alta ao terceiro dia. DISCUSSÃO As obstruções intestinais mecânicas do delgado são patologias que podem ocorrer pós procedimentos cirúrgicos de média a longa data. Os bezoares são raros, representando menos de 5% das obstruções intestinais mecânicas do delgado. O fitobezoar é o subtipo mais comum dos bezoares. Umas das formas que propiciam a sua formação é a cirurgia gástrica redutora, devido a alterações da motilidade e tamanho da câmara gástrica remanescente. A paciente foi submetida à gastroplastia redutora (BYPASS em Y de Roux) há cerca de dois anos, e relata predileção pelo consumo de laranja. Os sinais e sintomas da obstrução intestinal por fitobezoar são semelhantes às outras obstruções do tipo mecânicas. O diagnóstico de obstrução intestinal é essencialmente clínico, laboratorial e por exames de imagem. O tratamento se faz cirúrgico, podendo ser feito por via laparoscópica ou convencional. A paciente foi submetida, inicialmente, a videolaparoscopia exploradora, o que permitiu confirmar a obstrução intestinal a nível de terço médio do íleo terminal, sendo revertida, posteriormente, a laparotomia convencional. CONCLUSÃO Obstruções intestinais por fitobezoar são raras, porém apresentam maior incidência em pacientes com antecedentes de cirurgia bariátrica tipo BYPASS.


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TRABALHO 02

APENDICITE AGUDA NA GESTAÇÃO: UM RELATO DE CASO NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

Figura 1. A imagem demonstra o ceco recoberto por fibrina, hiperemiado e friável.

Acadêmica Basílio RMF, Acadêmica Silva EAD, Acadêmica Alexandre MAG, Médico Ornellas VDA, Acadêmico Mota RVF, Acadêmico Andrade AC, Acadêmico Granja JLC, Acadêmico Silva VC. RELATO DO CASO Paciente sexo feminino de 29 anos, gestação de 27 semanas, procura atendimento médico devido dor abdominal de moderada intensidade em região epigástrica com irradiação para fossa ilíaca direita (FID) há 8 dias, acompanhado de astenia, náuseas e vômitos. Ao exame físico, apresentava-se em estado geral regular, hipocorada e afebril. Abdome encontrava-se distendido, doloroso a palpação na fossa ilía16 REVISTA GASTROIMAGEM

ca direita, com sinais de irritação peritoneal. Exame laboratorial apresentou-se leucocitose e diminuição dos índices hematimétricos. Ultrassonografia obstétrica evidenciou gestação tópica, apresentação cefálica e situação longitudinal, feto único vivo e ativo de 27 semanas. Ultrassonografia de abdome observouse imagem heterogênea em FID, com ausência de peristaltismo intestinal e possível plastrão inflamatório. Diante do quadro clínico, levantou-se a hipótese diagnóstica de abdome agudo inflamatório por apendicite. No intraoperatório, evidenciou-se, presença de bloqueio de epíplon e intestino delgado em quadrante inferior direito e com presença abscesso


periapendicular e de parede abdominal, com apêndice cecal de volume aumentado e paredes espessadas (Apendicite). Diante do quadro, foi realizado apendicectomia, exploração vigorosa da cavidade peritoneal, com drenagem de abscesso e lavagem da cavidade abdominal. Paciente evoluiu-se com melhora gradualmente, recebendo alta hospitalar no 7° dia pós-operatório. DISCUSSÃO A apendicite suspeita é a indicação mais comum de cirurgia para condições não obstétricas durante a gravidez e ocorre em cerca de uma a cada 500 gestações por ano, ocorrendo mais frequentemente no segundo trimestre da gestação. O diagnóstico clínico deve ser fortemente suspeitado em mulheres grávidas com achados clássicos, como febre e dor abdominal que migra para FID. O diagnóstico é particularmente difícil durante a gravidez, devido à prevalência relativamente alta de desconforto abdominal e queixas gastrointestinais, bem como às alterações anatômicas relacionadas ao aumento do volume uterino e à leucocitose fisiológica que ocorre durante esse período. O principal objetivo de exames complementares é diminuir atrasos na intervenção cirúrgica devido à incerteza diagnóstica. O método inicial de escolha para alterações do apêndice na gravidez é a ultrassonografia. O diagnóstico não deve ser excluído se o apêndice parecer normal, a menos que os

achados ultrassonográficos sugiram um possível diagnóstico alternativo (por exemplo, torção ovariana, nefrolitíase). O tratamento cirúrgico de escolha é apendicectomia, devendo ser realizado nas primeiras horas após o diagnóstico. CONCLUSÃO Cirurgia abdominal durante a gestação, particularmente a apendicectomia, pode aumentar o risco de desfechos desfavoráveis para o binômio mãefeto. Desse modo, é importante realizar uma investigação adequada durante o ciclo gravídico-puerperal e suspeitar de abdome agudo cirúrgico em quadros arrastados de dor abdominal. REFERÊNCIAS 1- Snyder MJ, Guthrie M, Cagle S. Acute Appendicitis: Efficient Diagnosis and Management. Am Fam Physician. 2018 Jul 1;98(1):25-33. 2- Tinoco-González J, Rubio-Manzanares-Dorado M, Senent-Boza A, Durán-Muñoz-Cruzado V, TallónAguilar L, Pareja-Ciuró F, Padillo-Ruíz J. Acute appendicitis during pregnancy: differences in clinical presentat ion, mana gement, and ou tcome. Emergencias. 2018 Ago;30(4):261-264. 3- Logrado A, Constantino J, Pereira J, Casimiro C. Laparostomy during pregnancy: A case report. Int J Surg Case Rep. 2018;51:120-124. 4- Ishaq A, Khan MJH, Pishori T, Soomro R, Khan S. Location of appendix in pregnancy: does it change? Clin Exp Gastroenterol. 2018 Jul 26;11:281-287.

DR. LUIS HENRIQUE SOUZA - GO Membro da IFSO; Titular Fundador da SOBRACIL; Membro da SAGES; Titular da CBC, CBCD, SBCBM e SOBED.

GASTROENTEROLOGIA

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TRABALHO 03

ÍLEO ADINÂMICO PÓS-APENDICECTOMIA RELATO DE CASO Figura 01. fases do desenvolvimento do íleo paralítico. Fonte: Boeckxstaens e Jonge (2009).

Acadêmica Nicole da Costa Lemos, Acadêmica Rafaela Maria Falcão Basílio, Médico Alisson Darlan Mendes da Costa, Acadêmica Michelly Alyce Gularte Alexandre, Acadêmico Joaquim Luiz Catreu Granja, Acadêmica Gabrielly Caroline Cordeiro de Araújo, Acadêmica Érika Alves Dutra da Silva. RELATO DO CASO Paciente do sexo masculino, 13 anos, proveniente de Presidente Médici (RO), com diagnóstico de apendicite, foi encaminhado ao serviço de cirurgia geral, em Ji-Paraná (RO), sendo realizada apendicectomia, sem intercorrências. Foi realizada antibioticoterapia pós-operatória sem resposta satisfatória, com piora dos sinais infecciosos e consequente troca do antibiótico para outros de maior espectro – Meropenem e Vancomicina – porém, sem melhora no leucograma. Exames no pós-operatório: Leucócitos 15.200; Hematócrito 31,2%; Hemoglobina 9,7; Potássio 4,5 mEq; Sódio 139 mEq/l, Glicose 66; Plaquetas 103 mil; Creatinina 0,8; Ureia 23. Após 10 dias, o paciente manteve dor abdominal, distensão, sem eliminação de flatos e fezes, leucocitose e derrame pleural à esquerda com atelectasia por compressão extrínseca, sendo indicado submissão à nova investigação por laparatomia exploradora na qual realizou-se esvaziamento do intestino e biópsia dos linfonodos hipertrofiados para confirmação histopatológico, devido à achados de íleo adinâmico e linfonodos aumentados. DISCUSSÃO A motilidade intestinal tende a demorar a retomar a sua atividade normal após uma cirurgia abdominal, sendo a região do cólon de aproximadamente 48 a 72 horas. É importante ressaltar, que tem importância clínica quando prolongada para além de 3 a 5 dias, associada a dor abdominal difusa, distensão abdominal e ausência de trânsito para gases. O íleo pós-

operatório possui duas fases: uma fase neurogênica e uma fase inflamatória, e essas irão levar a uma disfunção transitória da motilidade intestinal como resposta fisiológica à agressão cirúrgica, sendo mais frequente em cirurgias abdominais. CONCLUSÃO A adinamia intestinal perpetua-se devido à existência de uma fase inflamatória e a paralisia da atividade mecânica ocorre por todo o intestino e não apenas nas zonas manipuladas pelo cirurgião. O tempo operatório, a perda hemorrágica perioperatória e a dose total de opióides administrada no pós-operatório são fatores de risco independentes para o desenvolvimento de íleo paralítico no pós-operatório. Diversas atitudes médicas e cirúrgicas podem ser realizadas com o objetivo de reduzir o íleo paralítico, tais como: analgesia epidural, correção dos valores dos eletrólitos Magnésio e Potássio e cirurgia minimamente invasiva. É importante ressaltar a importância do acompanhamento do íleo paralítico, a fim de prevenir suas complicações e como forma de diminuir as taxas de morbimortalidade. REFERÊNCIAS 1. Goulart, Andre; Martins, S. Íleo paralítico pós-operatório: fisiopatologia, prevenção e tratamento. Rev .Port. Coloproct. 2010; 7: 60-67 Disponível em: <http://www.spcoloprocto.org/uploads/rpcol__mai o_agosto_2010__pags_60_a_67.pdf>. 2. Augusto, Mario. Obstrução intestinal: causas e condutas. Ver. Bras. Coloproct,. 2005;25:332-338. Disponível em: <https://www.sbcp.org.br/revista/nbr254/P332_338. htm>. Boeckxstaens GE, de Jonge WJ Neuroimmune mechanisms in postoperative ileus Gut 2009;58:1300-1311.

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O HCR E OS INVESTIMENTOS NA SAÚDE O Hospital Cândido Rondon está sempre investindo em estrutura e tecnologia, tudo para proporcionar cada dia mais um melhor atendimento aos nossos pacientes. Nos últimos meses diversos investimentos foram feitos tanto na estrutura da Unidade Materno Infantil, quanto nos serviços oferecidos nas duas unidades. A Unidade Materno Infantil do HCR passou por uma reforma em uma de suas alas, o local agora conta com sete apartamentos completamente reformados e dezesseis leitos novos, tudo para oferecer mais conforto aos pacientes que precisam ser acolhidos da melhor forma possível. Além da nova ala, o Hospital Cândido Rondon também fez um outro investimento no conforto dos pacientes e acompanhantes. O hospital agora conta com uma nova ambulância, mais espaçosa. Com essa nova aquisição o paciente pode ter até dois acompanhantes dentro da ambulância, além do espaço para o médico e enfermeira. Investimentos em tecnologia também foram fei-

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a construção de uma UTI cardíaca em Ji-Paraná. A intenção do HCR é inovar, sempre.

tos recentemente, para que os profissionais da saúde tenham todos os recursos necessários, para prestar o melhor atendimento. O HCR adquiriu para o Centro Cirúrgico, uma torre de vídeo, sinônimo de excelência em imagem, quando se refere a cirurgia laparoscópica. O equipamento permite uma melhor visualização do campo cirúrgico, o cirurgião pode tirar fotos ou até mesmo gravar todo o procedimento. Além de todas as melhorias em estrutura e tecnologia, o hospital também oferece treinamentos e capacitações para enfermeiros e técnicos em enfermagem, atualizando o conhecimento desses profissionais para que eles possam proporcionar um atendimento de qualidade aos pacientes. Esses são apenas alguns dos muitos investimentos feitos tanto na unidade 1 - Hospital Geral quanto na unidade 2 - Materno Infantil, nos últimos meses. E não para por aí, até o fim do ano, grandes investimentos serão realizados, a finalidade do HCR é oferecer todos os recursos e serviços necessários a toda população da região central do estado, para que essas pessoas não precisem sair de perto de suas famílias em busca de tratamento. Um passo adiante para alcançar esse objetivo será a construção de uma UTI cardíaca em Ji-Paraná. A intenção do HCR é inovar, sempre. São vários investimentos mas, com apenas um objetivo, oferecer o melhor atendimento em saúde, dando conforto e segurança aos nossos pacientes.


TRABALHO 04

ESQUIZOFRENIA AGUDIZADA PELA IMIGRAÇÃO HAITIANA PARA AMAZÔNIA OCIDENTAL Acadêmica Nayhara São José Rabito, Médico Humberto Muller, Médico Leandro Lima, Médica Flávia Fernanda Cassol Olivo. RELATO DE CASO D.C, masculino, 48 anos procedente do Haiti, profissão de assistente de pedreiro, sem religião, casado (relata ter 3 esposas), 3 filhos, não fala português. Paciente encontra-se no Brasil desde 2013, apresenta esquizofrenia residual (CID 10 – F20.5), sendo esta patologia presente antes da imigração e intensificada pelo processo imigratório. Esposa e filhos permaneceram no Haiti, reside no Brasil com o irmão. Apresentou um surto psicótico e foi expulso de onde morava com o irmão, ficando em situação de morador de rua, apresentando heteroagressividade. Outros haitianos denunciaram a situação a Secretaria de Assistência Social, que o encontrou triste, agressivo e com discurso confuso. Foi levado ao JPII e encaminhado ao HB, junto com um tradutor de línguas. Relatou muita saudade dos filhos e esposa e deseja voltar para sua terra natal. Paciente seguiu com evolução clínica instável, evadiu-se do hospital psiquiátrico devido surtos psicóticos não bem controlados. Exame psíquico: Paciente resistente ao contato visual e verbal, aparentemente amedrontado e receoso em dar informações. Desatento, humor deprimido, bradilálico, embotamento afetivo grave. Com alterações reais dos sentidos, desorientado em tempo e espaço, problemas de interação com a equipe, baixa cognição e disfórico. Apresentava períodos de calmaria alternados com agitação e agressividade, comportamento não colaborativo durante a consulta. Exame prejudicado por não falar português. Fez uso de Haloperidol, Clorpromazina e Risperidona em dose máxima. CONCLUSÃO O presente relato tem como base correlacionar a agudização da esquizofrenia residual em detrimento

do processo imigratório. A imigração haitiana no Brasil se deu de forma descontrolada levando a condições de vida desfavoráveis para diversos imigrantes. Sendo essas condições um fator agravante para tal patologia. A doença mental entre imigrantes pode ter estado presente antes da migração, durante o processo ou no decorrer do tempo vivendo no país de imigração. Esse processo e o trauma anterior à migração podem precipitar a manifestação de sintomas subjacentes ou na exacerbação de um transtorno preexistente. Estudos realizados demonstram uma relação entre o status de minoria étnica e de imigrante com um risco aumentado para esquizofrenia. O espectro da esquizofrenia é definido por anormalidades em um ou mais de cinco domínios tais como: sintomas negativos, pensamento (discurso) desorganizado, alucinações, delírios, e comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal. Dentre os fatores de risco ambientais psicossociais, encontramse: grupos minoritários, imigrantes e traumas desenvolvimentais o que refl ete em um estado de marginalização e anulação social. Sendo assim, pode-se notar a influência da imigração na intensificação dos sintomas da esquizofrenia, havendo uma agudização da patologia com o processo migratório, uma vez que os sintomas negativos tornaram-se mais evidentes em virtude do rompimento da funcionalidade do indivíduo, isolamento social, distanciamento cultural e afetivo e na qualidade de vida. Desse modo, deve ser levado em consideração uma série de variáveis culturais ao se conduzir uma consulta psiquiátrica, incluindo as crenças, ética, idioma, tradições, orientação de gênero, religião e principalmente a questão cultural, tendo essa um grande impacto sobre as abordagens de tratamento, no prognóstico e no desfecho do paciente.

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TRABALHO 05

FÍSTULA BILIAR DE ALTO DÉBITO EM PÓS-OPERATÓRIO DE TRAUMA HEPÁTICO GRAVE: RELATO DE CASO EM CACOAL-RO Acadêmico Felipe Bettero Mendes do Vale, Médico Francisco Arraes Rolim Júnior, Acadêmica Karine Bruna Soares, Acadêmico Matheus Vieira Santos, Acadêmica Raphaela Gonçalves Milanesi, Médica Renata M. C. Ornellas, Médico Robson Denis A. Miranda, Acadêmica Sara ScharffBedin do Prado, Acadêmica Talita Marques de Oliveira, Médico Victor DallAglio de Ornellas INTRODUÇÃO As fístulas biliares são comunicações anômalas de qualquer segmento da árvore biliar com órgãos abdominais. Suas taxas relatadas de 7 a 10% ocorrem principalmente após lesões hepáticas, classes III ou IV. Nesses casos, drenos de sucção fechada evitam depósito de coleções intra-abdominais ou intra-hepáticas. As fístulas que excretam mais de 200 ml/dia são de alto débito e as que excretam menos 200 ml/dia são de baixo débito. A nutrição adequada e o manejo refletirá diretamente na boa evolução do quadro. Quando drenadas adequadamente, costumam fechar espontaneamente. No trauma hepático fechado, as fístulas biliares são incomuns, ocorrendo nos casos mais graves. Surgem de imediato ou são tardias, após cirurgias de controle de danos, necrose de parênquima ou ruptura de biliomas. Em mais da metade dos casos, há fechamento espontâneo das fístulas sem intervenção cirúrgica. Este trabalho apresenta um caso de um paciente acometido por fístula biliar de alto débito submetido a tratamento conservador com melhora satisfatória do quadro clínico. OBJETIVO Relatar um caso de fístula biliar de alto débito com abordagem conservadora bem sucedida, chamando atenção para a excepcionalidade do quadro mediante a limitação terapêutica de nova abordagem cirúrgica. MÉTODO Relato de caso de abordagem qualitativa, com co-

leta de dados efetuada na instituição de internação no período de fevereiro a abril de 2019, com observação e análise em prontuário. RELATO DO CASO Homem, 38 anos, admitido na sala vermelha como vítima de acidente automobilístico, politraumatizado, com lesão corto-contusa em coxa direita, apresentando sinais de choque hipovolêmico. À tomografia evidenciou trauma abdominal fechado. Imediatamente, submetido à laparotomia exploradora, revelando lesão hepática estrelada grau IV, no segmento VII e VIII, medindo cerca de 10 cm. Com falha na rafia hemostática devido ao sangramento ativo abundante, foi adotada a técnica de Damage Control na tentativa de normalizar os parâmetros hemodinâmicos, além da colocação de dois drenos tubulares. No pósoperatório necessitou de hemotransfusão e de droga vasoativa para estabilização do quadro. Após 24 horas, fez-se reabordagem cirúrgica com retirada das compressas e troca do dreno de Penrose. Ocorreu piora do quadro com insuficiência renal aguda, taquicardia, hipertensão e acidose metabólica. O dreno tubular apresentava débito escurecido. Instalou-se sonda nasoenteral e mantido tratamento conservador. Depois de quatro dias, além da piora clínica, foi constatada uma fístula biliar de alto débito, drenando 800mL/dia de secreção biliosa. Houve, assim, indicação para colangiopancreatografia retrógrada endoscópica com papilotomia terapêutica, não sendo possível a realização da mesma. Frente à limitação, manteve-se o tratamento, consistindo em suporte nutricional com dieta por sonda nasoenteral progressiva, correção do distúrbio hidroeletrolítico e antibióticoterapia. O paciente evoluiu com melhora clínica, ocorrendo à retirada de dreno no 12º dia e recebendo alta hospitalar após 22º dia de internação. DISCUSSÃO Durante anos, surgiram muitas hipóteses a respeiREVISTA GASTROIMAGEM 23


to dos tratamentos de fístulas digestivas. O dilema terapêutico era determinar o tratamento. O caso apresentado demonstra a relevância da abordagem conservadora como fator determinante de melhor prognóstico, não devendo ser negligenciada em tratamento de fístulas digestivas. Esta envolve medidas de suporte nutricional adequado, observando as interferências que impeçam o fechamento espontâneo. O manejo cirúrgico adéqua-se aos casos refratários. O desfecho do caso mostra o importante papel da nutrição adequada voltada às necessidades dos paci-

entes portadores de fístulas. REFERÊNCIAS 1. DANI, Renato; PASSOS, Maria do Carmo Friche. Gastroenterologia essencial. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 2. LUFT, V. C. et. Al. Fístulas do trato gastrointestinal, Revista Brasileira de Medicina. p 372-377, Grupo editorial Moreira Júnior. São Paulo- SP. 2004. 3. CASAROLLI, A.A; CORSI, PR. Fístulas do sistema digestório. Urgências Clínicas e Cirúrgicas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002: 1038-45.

DR. JOSÉ LUIS C. S. PRETTO - RS Supervisor do programa de Residência Médica em Ecocardiograma da Universidade Federal da Fronteira Sul, Hospital São Vicente de Paulo; Ex-Presidente do Departamento de Ecocardiografia do Rio Grande do Sul.

CARDIOLOGIA

DR. JACKSON M. LOPES - MA Responsável pela criação dos Centros de Referência no Tratamento de Leishmaniose Tegumentar, do Corte de Pedra e do Vale do Jiquiriçá; Consultor na área de Doenças Infecciosas da Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão.

CLÍNICA MÉDICA

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TRABALHO 06

MICROLITÍASE TESTICULAR: UM CASO DIAGNOSTICADO NO ESTADO DE RONDÔNIA Acadêmica Alana Sperandio Porto, Médica Anita Sperandio Porto, Acadêmica Mariana de Freitas Fratari Majadas, Acadêmica Alice Sperandio Porto INTRODUÇÃO Microlitíase Testicular (MT) é uma doença rara de causas ainda não bem definidas. Uma hipótese é que ocorra uma alteração no desenvolvimento embrionário da gônada, ocasionando microcalcificações. A MT associa-se a doenças testiculares benignas e malignas, destacando o Tumor de Células Germinativas. A apresentação bilateral tem maior incidência, predomina entre 20 e 50 anos e é assintomática. Relatamos o diagnóstico de um caso pediátrico de 1 ano e 7 meses, que mostrou microcalcificações ao ultrassom, em vigência de suspeita de hérnia inguinal. RESULTADOS E DISCUSSÃO Paciente masculino, 1 ano e 7 meses, apresentou suspeita de hérnia inguinal esquerda. US foi realizado para comprovação da hérnia e demonstrou microlitíases difusas em ambos os testículos. Paciente foi

operado para correção da hérnia e as biópsias testiculares encaminhadas para avaliação. À macroscopia do testículo direito: Fragmento irregular de tecido esbranquiçado, firme e elástico, medindo 0,5 x 0,4 x 0,3 cm. Aos cortes, a superfície interna é esbranquiçada; e do testículo esquerdo: Fragmento irregular de tecido esbranquiçado, firme e elástico, medindo 0,7 x 0,5 x 0,4 cm. Aos cortes, a superfície interna é esbranquiçada. A partir dessas amostras, foram confeccionados 2 blocos, cada um com 2 fragmentos, sem deixar reserva do material. Posteriormente foi realizado o processamento, inclusão em parafina e coloração por Hematoxilina-Eosina. Ao exame microscópico das lâminas confeccionadas com os cortes histológicos de ambas as amostras, foi evidenciado parênquima testicular com microarquitetura geral preservada, apresentando, em ambas as amostras, concreção calcificada, arredondada, do tipo psamomatoso, sem reação estromal adjacente.

Figura 1 - Lâmina histológica de grande área do testículo, com calcificação evidenciada por apresentar-se como roxo mais escuro. Aumento: 40x. FONTE: Foto cedida pela Médica Anátomo-Patologista Drª Anita Sperandio Porto

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Figura 2 - Lâmina histológica com calcificação evidente. Aumento intermediário. FONTE: Foto cedida pela Médica Anátomo-Patologista Drª Anita Sperandio Porto.

Figura 3 - Lâmina histológica com maior aumento, com calcificação melhor evidenciada. Percebe-se o aspecto Pasmomatoso ou aspecto de "Casca de Cebola" da calcificação. FONTE: Foto cedida pela Médica Anátomo-Patologista Drª Anita Sperandio Porto.

Figura 4 - Ultrassonografias de Testículo. A - Presença de microcalcificações (sem Doppler). B - Presença de microcalcificações (com Doppler). C Testículo normal.FONTE: Imagem em Movimento (de acordo com a ABNT NBR 6023/2002):“Microlitíase testicular”, Produção: Prof. Jezreel Correa da Costa (Médico Radiologista), YouTube, 23 mai. 2017, 3min41s, son., color., port. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8J f9wkHv45Q>.

CONCLUSÃO Conclui-se, então, que ambos os testículos apresentavam as mesmas características histológicas: calcificação testicular focal do tipo distrófica. Enquanto o parênquima testicular adjacente não apresentou particularidades. Além disso, os achados histológicos sugeriram o diagnóstico de Microlitíase Testicular Bilateral. O diagnóstico é feito por meio de US, pela imagem de pelo menos 5 pontos hiperecogênicos, com diâmetro menor que 2,0 mm. Na histologia, as microcalcificações têm zona central calcificada e anéis concêntricos de glicoproteína e colágeno. Permanece controverso se a MT é uma lesão pré-

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maligna. O seguimento mais adotado é fazer US escrotal com exame físico, anualmente. Porém, protocolos mais completos incluem TC de abdome, Raio-X de tórax, dosagem de marcadores tumorais e biópsia testicular. REFERÊNCIAS 1. OLIVEIRA, A. M. Microlitíase testicular: acompanhamento de dois casos pediátricos no sul do brasil. Rev. Ped. Elec. [en línea] 2009, Vol 6, N° 3. ISSN 0718-0918. Disponível em: h p://www.revistapediatria.cl/volumenes/2009/vol6n um3/pdf/congreso_cirugia/cirugia281.pdf.



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