Vanguardas artísticas e design
VANGUARDAS ARTÍSTICAS E DESIGN 1
Vanguardas artĂsticas e design
SUMÁRIO
Vanguardas artísticas e design
VANGUARDAS ARTÍSTICAS E DESIGN.............................................1 CUBISMO.....................................................................................................2 FUTURISMO................................................................................................4 DADAÍSMO..................................................................................................6 SURREALISMO..........................................................................................8
Guernica
Vanguardas artĂsticas e design
Vanguardas artísticas e design
VANGUARDAS ARTÍSTICAS E DESIGN
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a busca constante pela libertação da expressão, o homem utiliza o meio artístico para se comunicar e persegue de maneira contínua os elementos plásticos e não plásticos, criando e recriando recursos para poder compor e “falar” através de imagens. Com o passar do tempo, a realidade já foi copiada, corrigida, inventada e até negada. As formas e as cores compostas e decompostas de diversas maneiras. O contexto histórico muitas vezes aceito, odiado, deixado de lado e até glorificado. Os sentimentos, ora com significado importante, oranão. O racional versos o irracional e etc. E assim se seguecom uma quantidade enorme de técnicas, teorias, conceitos plásticos e estéticos desenvolvidos, que influênciaram e nos influenciam até hoje. Com a geometrização da forma no movimento cubista,a busca da velocidade no futurista, e o automatismo psíquico no dadaísmo e surrealismo, começamos aprender a trabalhar e a enxergar a imagem de uma maneira até então não trabalhada antes, o que contribuiu de maneira significativa para a evolução e o desenvolvimeto da história do design gráfico que conhecemos hoje.
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Cubismo
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1908/1914
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eagindo contra a perda da linha, estrutura e forma - herança deixada pelos impressionistas Paul Cézanne, um pintor francês (1839-1906 resgata a sençacão de estrutura, densidade e peso dos objetos através da sintetização das formas, reduzindoas as seus elementos básicos, trabalhando as cores de uma maneira que pudesse melhor representar essas formas. O cubismo, que aparece em 1908 como a terceira grande tendência da pintura contemporânea, criada por Pablo Picasso (1881) e Georges Braque (18821958), tem suas bases na teoria de Cézanne. Georges Braque, que expõem suas paisagens, em 1908 na Galeria de Paris, levando as últimas consequências a simplificação das formas da natureza. O batismo do cubismo deu-se quando o memso crítico da denominação fovista - Louis Vauxcelles - analisa as paisagens de Braque chamando-as de cubos, cúbicas. Cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo expandido-se para a literatura e a poesia pela influ-
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Le Portugais ência de escritores como John dos Passos e Vladimir Maiakovski.
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quadro “Les demoiselles d’Avignon”1, de Picasso, 1907 é conhecido como marco inicial do Cubismo. Nele ficam evidentes as referências a máscaras africanas, que inspiraram a fase inicial do cubismo, juntamente com a obra de Paul Cézanne. O Cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas. O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes
1 Les demoiselles d’Avignon é um dos notórios quadros do pintor espanhol Pablo Picasso. Pintada em 1907, a óleo sobre tela, este quadro encontra-se exposta no MoMA, em Nova Iorque, e esteve, em 2005, exposta no Museu Sakıp Sabancı, na cidade de Istambul, na Turquia.
Les Demoiselles d'Avignon 3
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Futurismo
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1909/1916
O
futurismo aparece em setembro de 1909 com o manisfesto futurista, no jornal “Le Figaro”1 assinado pelo escritor italiano Marinetti. Um ano mais tarde, no Teatro Ghiarela de Turim, lançava-se o manifesto dos artistas. Nesses manifestos ficava clara a idéia de exaltação da velocidade, força e a negação do passado e glorificação do futuro. O batismo do Movimento Futurista, não foi deixado ao acaso de críticos e foi escolhido justamente por causa do teor desses dois manifestos. O futurismo influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas, como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, que tiveram contato com o Manifesto Futurista2 e com Marinetti em viagens à Europa já em 1912. Após uma interrupção forçada pela Grande Guerra, o contato foi retomado. Foi certamente uma das influências da Semana de Arte Moderna de 1922, e seus conceitos de desprezo o passado para criar o futuro e não à cópia e veneração pela originalidade caiu como uma luva no desejo dos jovens artistas de parar de copiar os modelos europeus e criar uma arte brasileira. Oswald , principalmente, percebeu-se que o Brasil e toda a sua diversidade cultural, desde as variadas culturas autóctones dos índios até à cultura negra, representavam uma vantagem e que com elas se podia construir uma identidade e renovar as letras e as artes. A pintura futurista foi explicitada pelo cubismo e pela abstração, mas o uso de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a ideia de dinâmica, deformação e não- materialização por que passam os objetos e o espaço quando ocorre a ação. Para os artistas do futurismo os objetos não se concluem no contorno aparente e os seus aspectos interpenetram-se continuamente a um só tempo.
1 Le Figaro, fundado em 1826, ainda sob Charles X, é um influente e importante jornal francês, o mais antigo ainda hoje publicado. 2 O Manifesto Futurista foi escrito pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti, e publicado no jornal francês Le Figaro em 20 de fevereiro de 19091 . Este manifesto marcou a fundação do Futurismo, um dos primeiros movimentos da arte moderna. Consistia em 11 itens que proclamavam a ruptura com o passado e a identificação do homem com a máquina, a velocidade e o dinamismo do novo século.
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Blue Dancer
Características: • Desvalorização da tradição e do moralismo; • Valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico; • Propaganda como principal forma de comunicação; • Uso de onomatopeias nas poesias; • Poesias com uso de frases fragmentadas para passar a ideia de velocidade; • Pinturas com uso de cores vivas e contrastes. • Sobreposição de imagens, traços e pequenas deformações para passar a ideia de movimento.
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Dadaísmo
D
N
o contexto da 1a Grande Guerra (1914 -1918), surgem artístas de várias nacionalidades que criticam e não querem guerra. São considerados traidores e exilados para Zurique. Continuaram trabalhando e dominados pela insatisfação com a civilização e incorformados com os terrores da guerra, fundam em uma cervejaria, onde todos se reunem, um movimento literário e artístico que expressasse esse estado de espírito. Já que a civilização não impedia a guerra, não mereciam mais respeinto nem confiança. E é assim que em 1916 aparece o Dadaísmo, que foi batizado por Tristan Tzara1 quando escorregou os dedos sobre uma ágina do dicionário Larousse. O dedo cai sobre a palavra “dadá”, que significa cavalinho, daí o seu batismo de Movimento dadaísta, que simplesmente não significa nada. Declaram falência da razão, alorizando o ilógico. 1 Tristan Tzara (ou Samy Rosenstock, Moinesti, Romênia, 1896 – Paris, 1963) foi um poeta judeu e francês que nasceu em Moinesti, na Romênia, e faleceu em Paris aos 67 anos de idade. Foi um dos iniciadores do Dadaísmo. Em 1916 em plena 1ª Guerra Mundial (1914- 1918) que durou 4 anos e da qual participaram 18 países iniciada com o Atentado de Sarajevo e finalizada com a rendição dos alemães no Sudoeste Africano, um grupo de de refugiados em Zurique, na Suíça, iniciou o movimento artístico e literário chamado Dadaísmo.
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1916/1922
O principal problema era almejar algo que era impossível: explicar o ser humano. O impacto causado pelo Dadaísmo justifica-se plenamente pela atmosfera de confusão e desafio à lógica sugerido por ele, optando por expressar de modo inconfundível suas opiniões acerca da arte oficial e também das próprias vanguardas (“sou por princípio contra o manifestos, como sou também contra princípios”).
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O gigante acéfalo Moça com Sombrinha “Dada não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno: Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros Jesus chamando criancinhas do dia, o retorno ao primitivismo seco e barulhento, barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra; toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a ideia estagnante de um pântano dourado, relativo ao produto humano.” —Tristan Tzara4
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Surrealismo
1918/1939
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T
erminada a guerra, o m ov i m e n t o dadaísta perdia força e divergências entre Tristan Tzara e André Breton dividiam o grupo, sendo que Breton junto com outros colegas estavam por fundar o movimento surrealista, evolução natural do dadaísmo. Em 1924, André Breton aparecia com o novo movimento, assinado por vários artistas. Define-se como movimento literário e estende-se às artes plásticas, cinema e teatro. As características deste estilo: uma combinação do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente. Entre muitas das suas metodologias estão a colagem e a escrita automática. Segundo os surrealistas, a arte deve libertar-se das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, procurando expressar o mundo do inconsciente e dos sonhos. No manifesto e nos textos escritos posteriores, os surrealistas rejeitam a chamada ditadura da razão e valores burgueses como pátria, família, religião, trabalho e honra. 8
Abapuru Humor, sonho e a contralógica são recursos a serem utiliza os para libertar o homem da existencia utilitária.
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A persistĂŞncia da memĂłria
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CURSO: INDESIGN CS6 - EDITORAÇÃO ELETRÔNICA PROFESSOR: DIEGO PAIVA DE SOUZA ALUNA: CLAUDIA RAMOS RATTI
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