E.E.DOUTOR “JOAQUIM VILELA” AVALIAÇÃO DE HISTÒRIA
DATA____/_____/______
ALUNO (A):__________________________________________ Nº___ Série:9 ano PROFESSOR: 1- O presidente americano Franklin D. Roosevelt foi o idealizador da ONU. Mas, desde 1944, ele enxergava a futura organização não como uma liga da paz, fraca e impotente, mas como um instrumento das grandes potências para conservar a paz pela força. Jornal Mundo. Geografia e Política Internacional. set/2005, p. 7
(...) Em 2000, a ONU lançou os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio — como um compromisso para diminuir a desigualdade e melhorar o desenvolvimento humano no mundo.
A partir da análise dos textos ao lado, é correto afirmar que: (a) os dois textos apontam a ONU como uma instituição internacional, cujo objetivo é promover a paz e o desenvolvimento mundial. (b) os dois textos questionam a representatividade mundial da ONU. (c ) a atuação da ONU está restrita às negociações para impedir conflitos armados entre os países. (d) os dois textos são contraditórios e retratam a atuação e da ONU na promoção de intervenções militares.
2- No Brasil do século XVII, a Inquisição perseguiu cristãos novos e seguidores de religiões diversas à católica oficial. Entre os presos e condenados estavam muitos ciganos, como mostra o texto abaixo: “Na legislação referente aos ciganos fica patente que a maioria dos “crimes” refere-se quase que exclusivamente ao comportamento social: nomadismo, formação de grupos, práticas de pequenos furtos, magia, feitiçaria (...)”.Geraldo Pieron. Os corvos do Egito. In: Revista Nossa História. RJ, Editora Vera Cruz, n° 26, dez 2005, p. 79.
3- As pinturas que aparecem abaixo, existentes no Parque Nacional da Serra da Capivara (Piauí), integram nosso patrimônio cultural e representam o registro de cenas vividas, há muitos séculos, pelo homem que habitava o que hoje é o território brasileiro:
De acordo com o texto, é correto afirmar que os ciganos foram condenados pela Inquisição porque: (a) cometiam crimes bárbaros. (b) eram ex-judeus convertidos. (c) pregavam contra o catolicismo. (d) tinham hábitos culturais diferentes.
Esse tipo de manifestação, chamada de pintura rupestre, era realizada (a) no solo arenoso do litoral. (b) no interior das cavernas, desenhadas na rocha. (c) por todo o caminho percorrido pelo homem. (d) somente nas áreas externas aos locais habitados.
4 - Leia a declaração abaixo, do folclorista Câmara Cascudo, sobre a festa do Divino, celebrada ainda hoje em diversas regiões do país. O Imperador do Divino podia ser criança ou adulto, neste caso, uma das pessoas abastadas da localidade (...). Da popularidade da folia do Divino, basta lembrar que José Bonifácio preferiu o título de “Imperador” ao Rei por aquele ser mais conhecido e amado pelo povo, no hábito de Imperador do Divino. Essa é a razão de Dom Pedro I ter sido Imperador e não Rei do Brasil. Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos.
Segundo Câmara Cascudo, a festa do Divino se relaciona a D. Pedro I porque: A começou a ser festejada após a independência do Brasil. B sua celebração era restrita aos nobres que viviam na Corte. C sua popularidade influenciou na escolha do título de Imperador. D seus festejos foram reprimidos pelo novo Imperador do Brasil.
São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 270.
5- Em 13 de dezembro de 1968 foi aprovado o Ato Institucional n.º 5 (AI-5) durante a Ditadura Militar. Nos artigos 3 e 10, respectivamente, lê-se: - No interesse nacional, poderá ser decretada a intervenção nos estados e municípios, sem as limitações previstas na Constituição. - Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social, e a economia popular.
Com base nesses artigos, é correto afirmar que o AI-5: (a) preservou a liberdade individual e de expressão. (b) manteve os princípios políticos democráticos. (c) limitou a autonomia política nos vários níveis de poder. (d) impediu que a Constituição em vigor fosse alterada.
6- Leia os textos abaixo. Sobre à proclamação da República no Brasil, em 1889: “Se, em 1889, as oligarquias monárquicas ocupavam o passado, o presente e o futuro seriam das oligarquias republicanas”. CASALECCHI, José Enio. A proclamação da república. São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 98.
Sobre a proclamação da República na França, após a Revolução de 1789: “Em agosto-setembro [de 1792], a monarquia foi derrubada, a República estabelecida e uma nova era da história proclamada (...) pela ação armada das massas sansculottes de Paris”. HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. 9.ª ed. RJ: Paz e Terra, 1994, p. 84.
A partir dos dois textos, pode-se afirmar que a república brasileira, em comparação com a francesa: (a) manteve os interesses das elites que dominavam desde a monarquia. (b) contou com maior apoio das massas sansculottes para ser proclamada. (c) derrubou as oligarquias do poder e iniciou um governo popular. (d) passou a defender mais os interesses dos pobres e dos ex escravos.
7- Poder é uma relação, mas um tipo especial de relação em que existe domínio. Se há domínio, há subordinação, ou o poder não se estabeleceria. Então, para que ninguém exerça o domínio nem se subordine ao outro, deve haver equilíbrio da relação entre as pessoas. O maior teste para a ética é a relação de poder. A ética deve ser mais forte que o poder, os princípios éticos precisam estar acima das manifestações de poder. A sociedade ideal sempre se guia pelos valores da ética. A felicidade humana se produz pela ética e não pela política. Herbert de Souza. Ética. SP:
Conforme o texto acima, as ações políticas relacionam-se com o poder e com a ética, sendo que: (a) a ética é uma forma de domínio. (b) o poder determina a conduta ética. (c) a ética deve estar acima do poder. (d) o poder e a ética são antagônicas
Moderna, 1994, p. 20-21.
8- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Constituição Federal de 1988 - Capítulo I, Artigo 5.º, do Título II, Dos direitos e garantias fundamentais.
Com base nesse preceito legal, no dia 20 de novembro de 2003, considerado dia da Consciência Negra, o governo federal decidiu pela emissão do título de propriedade das terras ocupadas por populações remanescentes de antigos quilombos. A medida tomada pelo governo federal, em novembro de 2003, deve ser considerada uma: (a) simples homenagem aos que festejavam o dia da Consciência Negra. (b) medida isolada que pouco repercute na vida das comunidades quilombolas. (c) forma de resolver definitivamente os problemas de todos os afro-descendentes. (d) ação positiva de reconhecimento de direitos de populações socioculturalmente diferenciadas