Claudio Ferlauto
Non sense Ma non troppo
Frank Zappa Sebastião meio salgado
Vacinação Gênero e sexo Gamificação
Edição e design Claudio Ferlauto Textos Diversos autores
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Non sense Ma non troppo
Arquitetura Design Fotografia Arte & abobrinhagem
«Não sou homofóbica, transfóbica, gordofóbica. Eu, Vivian Cabrelli Mansano, sou professora de português. Eu estava explicando um conceito de português e fui chamada de desrespeitosa por isso (ué). Eu estava explicando por que não faz diferença nenhuma mudar a vogal temática de substantivos e adjetivos pra ser 'neutre'. Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define gênero. Gênero é definido pelo artigo que acompanha a palavra. Vou mostrar pra vocês: O motorista. Termina em A e não é feminino. O poeta. Termina em A e não é feminino. A ação, depressão, impressão, ficção. Todas as palavras que terminam em ção são femininas, embora terminem com O. A alface. Termina em E e é feminino. O elefante. Termina em E e é masculino. Como o gênero em português é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas, se vocês querem uma língua neutra, precisam criar um artigo neutro, não encher um texto de X, @ e E. E mesmo que fosse o caso, o português não aceita gênero neutro. Vocês teriam que mudar um idioma inteiro pra combater o 'preconceito'. Meu conselho é: ao invés de insistir tanto na coisa do gênero, entendam de uma vez por todas que gênero não existe, é uma coisa socialmente construída. O que existe é sexo. Entendam, em segundo lugar, que gênero linguístico, gênero literário, gênero musical, são coisas totalmente diferentes de 'gênero'. Não faz absolutamente diferença nenhuma mudar gêneros de palavras. Isso não torna o mundo mais acolhedor. E entendam em terceiro lugar que vocês podiam tirar o dedo da tela e parar de falar abobrinha, e se engajar em algo que realmente fizesse a diferença ao invés de ficar arrumando pano pra manga pra discutir coisas sem sentido.»
A alface. Termina em E e ĂŠ feminino.
O elefante. Termina em E e ĂŠ masculino.
Encontrado nos banheiros da Pirâmide de Chinfrin
Gamificação das pedras, poema de João Cabral
ra a รง e om c s o Vam no dia D ar n i c a v . H a r na ho ou M Vรก a ferir e se pr o C. n vรก T
Entrevistado em 1969 no talk show do jornalista de TV Joe Pyne (conservador e reacionário), notório, entre outros atributos, por ter uma prótese de madeira na perna esquerda, Frank Zappa deparou-se com a seguinte pergunta: — Frank, você tem o cabelo comprido. Isto não faz de você uma mulher? — Joe, você tem uma perna de madeira. Isto não faz de você uma mesa?
A indiscreta participação do público no mundo da arte.
IMS São Paulo
MASP São Paulo
“Imagem feita com celular não é fotografia. é um registro de comunicação. Fotografia é outra coisa, é a memória. Quando você pega as fotografias que seu pai e sua mãe fizeram de você pequenininho, que te levaram ali na esquina onde ainda tinha um cara que revelava o filme e copiava, aquele ‘albinho’ é a memória da sua vida.Você olha a foto da sua avó, aquilo ali é fotografia, tem uma memória que isso aqui [celular] não tem. A fotografia tem um lado, um registro, que ela é impressa, tocada, vista, vista outra vez.” Sebastião Salgado, dezembro 2020. Na foto José Otávio Dedé da Rosa Ferlauto, nos anos 1970.
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