Revista ABRACICON Nº5 Set/Out-2013

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Agosto - Setembro - Outubro 2013 | Nº 5

Publicação Trimestral da Academia Brasileira de Ciências Contábeis.

SABER

A Inserção da Contabilidade Internacional nas Grades Curriculares de Ciências Contábeis: principais desafios e cases de sucesso Palavra do Mestre 53 anos testemunhando a Evolução Contábil do Brasil, até a chegada de sua hora máxima: O Ano da Contabilidade, agora internacional.

Conversa Afinada Entrevista com António Domingues de Azevedo, presidente da OTOC.

Perfil Personalidade em destaque: Lino Martins da Silva

(in memoriam).


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ABRACICON SABER

Editorial

Edição 5 A quinta edição da nossa ‘ABRACICON SA-

das Neves (SC), a ABRACICON ganha um

BER’ vem a lume em momento importan-

inestimåvel reforço intelectual, somado a

WH GD QRVVD SURÂż VVmR 1R GHFRUUHU GHVWH

variadas experiĂŞncias e nĂŁo menos apreci-

Ano TemĂĄtico, dedicado Ă Contabilidade

ĂĄvel potencial produtivo vai sendo incorpo-

no Brasil, os contabilistas no PaĂ­s inteiro

rado à luta permanente pela valorização e

estão recebendo merecidas felicitaçþes;

GHVHQYROYLPHQWR FLHQWtÂż FR WHFQROyJLFR GD

sendo as Entidades Representativas da

Contabilidade praticada no Brasil.

Classe Contåbil alvo das mais expressivas homenagens institucionais, começando por

A sequĂŞncia das respectivas Solenidades

BrasĂ­lia-DF, em SessĂŁo Solene do Congres-

de Posses de tĂŁo esperada quĂŁo respeitĂĄ-

so Nacional.

vel plĂŞiade de imortais, serĂĄ concluĂ­da por ocasiĂŁo do IX Encontro Nacional da Mulher

Na virada de pĂĄgina dessa memorĂĄvel

Contabilista, pela primeira vez a bordo de

Maria Clara Cavalcante Bugarim

Agenda de 2013 – ano que legarå aos

um transatlântico. Com o grato testemu-

Presidente da ABRACICON

contabilistas brasileiros forte incentivo para

nho de muitas mulheres engajadas nas

avançar em novas conquistas! – a Acade-

lides acadĂŞmicas. Cabendo Ă presidente

mia Brasileira de CiĂŞncias ContĂĄbeis tam-

da ABRACICON, por honroso encargo do

såbios pioneiros –, fornecem bases seguras

bĂŠm se encontra em festa. Quando ‘abra-

Conselho Federal de Contabilidade, a Coor-

rumo ao futuro das CiĂŞncias ContĂĄbeis.

çamos’, entusiasticamente, os 18 (dezoito)

GHQDomR *HUDO GH WmR VLJQLÂż FDWLYR HYHQWR

novos acadêmicos escolhidos por indicação

JĂĄ o professor Nelson Carvalho brilhante-

em Assembleia Geral, realizada em 21 de

AlĂŠm das alvissareiras novidades que ora

mente abordarĂĄ o tema ‘Inserção da Con-

junho de 2013. Com as respectivas posses

animam a Classe ContĂĄbil Brasileira, este

tabilidade Internacional nas Grades Curri-

dos contadores Alexandre Bossi Queiroz

nĂşmero da Revista ABRACICON Saber,

culares de Ciências Contåbeis’, expondo

(MG); Carlos Renato TheĂłphilo (MG); Er-

dentre as seletas matĂŠrias que traz, ofere-

RV SULQFLSDLV GHVDÂż RV H FDVHV GH VXFHVVR

nani Ott (RS); Fernando Dantas Alves Filho

ce, ainda, dois artigos para leitura e opor-

Trata-se de tema atualĂ­ssimo em debate

(SP); Gardenia Maria Braga de Carvalho

tuno estudo do seu pĂşblico alvo.

no meio acadĂŞmico, imbricado com o pro-

(PI); Jucileide Ferreira LeitĂŁo (RN); Luiz

cesso de convergĂŞncia contĂĄbil do Brasil

Nelson Guedes de Carvalho (SP); Marcelle

Num deles o professor Abicalaffe relata a

aos padrĂľes internacionais. Levando-nos a

Colares Oliveira (CE); Raimundo Neto de

VXD WUDMHWyULD SURÂż VVLRQDO 8P LQWHUHVVDQWH

UHĂ€ HWLU VREUH D WUDQVLomR GH XP ÂľID]HU FRQ

Carvalho (PI); Roberta Carvalho de Alencar

paralelo com meio sÊculo de evolução da

tĂĄbil’ baseado na aplicação de regras para

(CE); Tomislav R. Femeninck (RN); Valce-

Contabilidade no Brasil. Como ĂŠ sabido, o

o momento atual, demandando a interpre-

miro Nossa (ES); Vicente Pacheco (PR);

conhecimento da HistĂłria e, particularmen-

tação e aplicação de princípios.

Victor Branco de Holanda (SP); Walter Roo-

te, o domĂ­nio da HistĂłria da Contabilidade

sevelt Coutinho (MG); e Wanderlei Pereira

– construída a duras penas pelos nossos

Desejamos-lhe uma proveitosa leitura.

EXPEDIENTE $FDGHPLD %UDVLOHLUD GH &LrQFLDV &RQWiEHLV $%5$&,&21

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Colaboração:

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4º andar, CEP: 70.070-920 – Brasília (DF)

Adriana GuimarĂŁes Silvia Neves

Periodicidade: Trimestral 3URMHWR *UiÂż FR 5HGDomR H

Presidente: Maria Clara Cavalcante Bugarim

Contato:

Diagramação: CQueiroz

GestĂŁo 2009 a 2013

(61) 3314-9453 | abracicon@cfc.org.br

Comunicação – (81) 3429.5846

abraciconsaber@abracicon.org.br

*UiÂż FD 4XDO\Wi *UiÂż FD H (GLWRUD


SUMÁRIO | ABRACICON SABER

Matéria de Capa

13 A Inserção da Contabilidade Internacional nas Grades Curriculares de Ciências Contábeis: principais desafios e cases de sucesso Jovem Profissional

Regionais

Academia 05 | Notícias relacionadas às Academias Regionais

08 | Solenidades

Jovem Contabilidade

09 | Desafios para os jovens profissionais da área contábil Perfil

Palavra de Mestre 10 | Estágio Sanduíche: uma formação 11 | 53 anos testemunhando a Evolução complementar essencial para futuros Contábil do Brasil, até a chegada de doutores em contabilidade sua hora máxima: O Ano da Contabilidade, agora internacional

Indicações

Conversa Afinada

20

25 | Lino Martins da Silva (in memoriam)

Entrevista António Domingues de Azevedo, presidente da OTOC 26 | Livros


D

urante a realização da XIV Con-

Vecchia, diretor da Faculdade de CiĂŞncias

tabilistas do Estado do Rio Grande do Sul

venção de Contabilidade do Rio

EconĂ´micas, Administrativas e ContĂĄbeis

(Federacon RS); e do palestrante e professor JosĂŠ Carlos Marion.

Grande do Sul, na cidade de

GD 8QLYHUVLGDGH GH 3DVVR )XQGR H SUH

Bento Gonçalves, no período de 22 a

sidente da Academia de CiĂŞncias ContĂĄ-

24 de maio de 2013, ocorreu a sessĂŁo

beis do Rio Grande do Sul; do contador

Ainda neste ano de 2013, a ACCRGS

solene de investidura e posse de mais

SĂŠrgio Rossetto, acadĂŞmico da Academia

realizarĂĄ a posse de mais quatro acadĂŞ-

um membro efetivo da Academia de

de CiĂŞncias ContĂĄbeis do Rio Grande do

micos, cujos nomes jĂĄ foram eleitos pelo

CiĂŞncias ContĂĄbeis do Rio Grande do

Sul e presidente da Federação dos Con-

Conselho de Ética, em Assembleia Geral.

Sul – ACCRGS. O acadêmico, contador Erineu Clóvis Xavier, agora ocupa a cadeira número 21, que homenageia o reFRQKHFLGR SUR¿ VVLRQDO GD iUHD FRQWiELO contador Ivan Carlos Gatti.

Em setembro, a ACCRGS juntamente com a coordenação do curso de CiênFLDV &RQWiEHLV GD 8QLYHUVLGDGH GH 3DV VR )XQGR 83) UHDOL]RX XPD SDOHVWUD

Da esquerda para direita: Ricardo Chiodelli, Maristela Capachi, Eloi Dalla Vecchia, SĂŠrgio Rossetto e JosĂŠ Carlos Marion.

magna para mais de mil pessoas, entre HVWXGDQWHV H SUR¿ VVLRQDLV GDTXHOD LQVWL tuição. O evento ocorrido no dia 23, contou com a presença do contador Ricardo Chiodelli, presidente do Sindicato dos TÊcnicos em Contabilidade e Contadores de Passo Fundo; da professora Maristela Capachi, coordenadora do Curso de Ciências Contåbeis; do contador Eloi Dalla

Eloi Dalla Vecchia, Santo Claudino Verzeleti, Julio Ferreira de Andrades, Eluir JosĂŠ Reschi, Iola Merce Rodrigues, Lourdes Modesti, ClĂĄudio Viapiana, Sergio Rossetto, Marilene Modesti Peruzzo, Nair Garcia, Pedro Paulo Theis, Pedro Viecelli e o empossado.

RS

Em Curitiba, ACCPR participa de 13 Ciclo de Estudos ContĂĄbeis

C

erca de 1200 estudantes acompa-

CiĂŞncias ContĂĄbeis do ParanĂĄ (ACCPR)

Narciso Doro Jr., entre outros represen-

nharam, no dia 1Âş de outubro, as

Moacir Baggio, pela presidente do CRCPR

tantes das entidades locais. A palestra

atraçþes da primeira noite do 13º

LucĂŠlia Lecheta, o conselheiro do CFC Luiz

magna de abertura foi proferida pelo

Ciclo de Estudos ContĂĄbeis de Curitiba. O

Carlos de Souza, o presidente do Sescap-

premiado docente da Faculdade de Eco-

&(&2& TXH Âż JXUD HQWUH RV PDLRUHV HYHQ

-PR Mauro Kalinke, o vice-presidente de

nomia, Administração e Contabilidade da

tos de contabilidade do Estado do Para-

administração da FECOPAR Paulino JosÊ

8QLYHUVLGDGH GH 6mR 3DXOR )($ 863 (G

nĂĄ, teve este ano como temĂĄtica central

de Oliveira, o presidente do SICONTIBA

gard Cornacchione.

do evento “Redes sociais e contabilidade: interatividade a serviço do desenvolviPHQWR SURÂż VVLRQDO´ A mesa de honra do 13Âş CECOC foi composta pelo presidente da Academia de

5 | ABRACICON SABER

Solenidade de posse na ACCRGS


6 | REGIONAIS

3 Academicon reuniu acadĂŞmicos e profissionais da contabilidade de PE

A

Academia Pernambucana de Ciências Contåbeis (APECICON), realizou no dia 24 de outubro, a terceira edição do Encontro Pernambucano de Contadores com a Academia Pernambucana de Ciências Contåbeis (3º ACADEMICON). 2 HYHQWR UHDOL]DGR QR DQ¿ WHDWUR GD 8)3( contou com a presença do presidente da APECICON, contador Geraldo Queirós, de seus renomados acadêmicos, de representantes do SESCAPPE, do CRCPE e de demais autoridades locais. Na ocasião tomou posse como acadêmica da APECICON, a tÊcnica em Contabilidade Ivone Sandra da Silva.

PERNAMBUCO

Unindo o Ăştil ao agradĂĄvel

C

ertamente VocĂŞ jĂĄ ouviu alguĂŠm

alvissareiro Ano TemĂĄtico dedicado Ă Con-

referir-se a determinado fato, asse-

tabilidade no Brasil, transcorrerĂĄ a bordo

ladas) ao atrevimento de quem ousasse a

gurando com entusiasmo e aprova-

do luxuosíssimo transatlântico italiano MSC

tanto. Nestas horas, aqueles movidos, como

ção, que ali se juntavam o útil e o agradåvel.

PREZIOSA. Quando estaremos juntando,

QyV SHOD HQHUJLD GR GHVDÂż R IHOL]PHQWH

Pois bem, o IX Encontro Nacional da Mulher

em gracioso movimento marítimo – do rico

agregam o apoio de colaboradores dispos-

Contabilista – IX ENMC, que serå realizado

Porto de Santos-SP Ă decantada BĂşzios-RJ

tos a lutar e acostumados a vencer. Che-

entre os dias 27 e 30 de novembro, deste

Âą XPD XWLOtVVLPD SDXWD GH WUDEDOKRV SURÂż V

gam-nos incentivos Ă mente, atĂŠ mesmo

sionais a um agradabilĂ­ssimo convĂ­vio social.

DWUDYpV GH Âż ORVRÂż DV SRSXODUHV DSUHQGLGDV desde a infância, como: “Quem nĂŁo arrisca,

8PD LQLFLDWLYD GH WDO HQYHUJDGXUD FRP

QmR SHWLVFD´

inerentes custos e sacrifĂ­cios e, ainda, totalmente inusitada em nosso meio, jĂĄ ar-

Finalmente, a ideia ganha forma! Recebe

repiaria qualquer Gestor. Suscitando,

o apoio institucional decidido do Conse-

ĂŠ natural, nĂŁo poucas dĂşvidas

lho Federal de Contabilidade e da Funda-

quanto ao seu ĂŞxito e crĂ­-

ção Brasileira de Contabilidade. Agora Ê

ticas (explĂ­citas ou ve-

com a ABRACICON. Que parte para fazer deste IX ENMC um Evento memoråvel, tão útil e agradåvel, quanto digno da grande e nobre audiência que o prestigia. Vamos juntos abraçar este sonho! Maria Clara Cavalcante Bugarim


Por Adriana GuimarĂŁes

Da direita para esquerda: Paulo Viana Nunes, Nelson Machado, JosĂŠ EustĂĄquio Geovannini, Gaitano Laertes Pereira Antonaccio, Lindomar Antonio Fabro, Edilton JosĂŠ da Rocha, Antonio Carlos Nasi, Janir Adir Moreira, JosĂŠ Martonio Alves Coelho, Antoninho Marmo Trevisan, Maria Clara Cavalcante Bugarim, Diva Maria de Oliveira Gesualdi e FlĂĄvio da Cruz.

E

A eleição dos acadêmicos faz parte do

ordinĂĄria visando, dentre outros as-

da atuação da Academia Brasileira de

dicados por AcadĂŞmico da ABRACICON,

suntos, eleger acadĂŞmicos para ocupar as

CiĂŞncias ContĂĄbeis (ABRACICON). Cabe

de reputação ilibada e notório conheci-

cĂĄtedras vacantes da Abracicon.

ressaltar que a ABRACICON ĂŠ composta

PHQWR FLHQWtÂżFR

m 21 de junho de 2013, foi realizada

por 80 cadeiras, que podem ser ocupa-

Assembleia Geral OrdinĂĄria e Extra-

processo de revitalização e incremento

GDV SRU SURÂżVVLRQDLV GD FRQWDELOLGDGH LQ-

Registraram presença na assembleia, os Acadêmicos Paulo Viana Nunes, Nelson Machado, JosÊ Euståquio Geovannini, Gaitano Laertes Pereira Antonaccio, Lindomar Antonio Fabro, Edilton JosÊ da Rocha, Antonio Carlos Nasi, Janir Adir Moreira, JosÊ Martonio Alves Coelho, Antoninho Marmo Trevisan, Maria Clara Cavalcante Bugarim, Diva Maria de Oliveira Gesualdi e Flåvio da Cruz.

Os Acadêmicos presentes elegeram os nomes indicados sob forte aclamação. Em nome dos ilustres estudiosos, o Acadêmico Nelson Machado destacou ser acertada a decisão da eleição unanime, consideUDQGR TXH RV SUR¿VVLRQDLV HOHLWRV SRVsuem reconhecido saber e são, em sua maioria, detentores de títulos de mestres e doutores em Contabilidade.

7 | ABRACICON SABER

Assembleia Geral elege novos acadĂŞmicos


8 | ACADEMIA

Acadêmicos eleitos tomam posse Por Adriana Guimarães

N

o dia 12 de julho de 2013, por

2FXSDQWH

Cátedra

Patrono

ocasião do Fórum Internacional da

Tomislav Rodrigues Femenick (RN)

Cátedra 16

João David de Souza (RN)

História Contabilística: Portugal-

Jucileide Ferreira Leitão (RN)

Cátedra 03

Odir da Costa Oliveira (RN)

-Brasil, promovido pela Academia Norte-

Gardênia Maria Braga de Carvalho (PI)

Cátedra 11

Luiz Crispim de Souza (CE)

-rio-grandense de Contabilidade, no au-

Raimundo Neto de Carvalho (PI)

Cátedra 19

Manoel Bezerra da Silva (AL)

ditório da Academia Norte-rio-grandense de Letras, em Natal-RN, a ABRACICON abriu a realização da agenda de posses dos acadêmicos eleitos em 21 de junho de 2013. Participaram do evento a presidente da ABRACICON, contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Contador Juarez Domingues Carneiro, o presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) e também Acadêmico da ABRACICON, contador José

Da esquerda para direita: Tomislav Rodrigues Femeninck, Jucileide Ferreira Leitão, Gardênia Maria Braga de Carvalho e Raimundo Neto de Carvalho.

Martonio Alves Coelho e o presidente da

Natal - RN

2UGHP GRV 7pFQLFRV 2¿FLDLV GH &RQWDV

te do Conselho Regional de Contabilidade

do CFC Maria do Rosário de Oliveira e,

(OTOC), António Domingues de Azevedo.

do Rio Grande do Norte, contador Eve-

também Acadêmico, Paulo Viana Nunes,

Registraram presença, ainda, o presiden-

rildo Bento da Silva, e os conselheiros

além de autoridades locais.

Conheça o currículo dos empossados 720,6/$9 52'5,*8(6 )(0(1,1&. 51

-8&,/(,'( )(55(,5$ /(,7­2 51

Mestre em Economia; bacharel em Ciências Contábeis;

Especialista em Auditoria e Controladoria; bacharel em

pós-graduado em Economia; auditor e professor univer-

Direito e em Ciências Contábeis; professora universi-

sitário; autor de obras publicadas.

tária; presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis e integrante de Grupos de Trabalhos do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC).

*$5'(1,$ 0$5,$ %5$*$ '( &$59$/+2 3,

5$,081'2 1(72 '( &$59$/+2 3,

Doutoranda e mestre em Direito Ambiental; bacharel

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente; bacharel

em Ciências Econômicas e em Ciências Contábeis; es-

em Direito e em Ciências Contábeis; professor univer-

pecialista em Contabilidade, Direito, Processo Tributário

VLWiULR DXGLWRU ¿VFDO DXWRU GH REUDV SXEOLFDGDV H LQWH-

e Contabilidade Avançada; autora de obras publicadas.

grante de Grupos de Trabalhos do Conselho Federal de

Conselheira e integrante de Grupos de Trabalhos do

Contabilidade (CFC).

Conselho Federal de Contabilidade - CFC.


2FXSDQWH

CĂĄtedra

Patrono

Ernani Ott (RS)

CĂĄtedra 22

Erly Arno Poisl (RS)

Roberta Carvalho de Alencar (CE)

CĂĄtedra 37

Ruy de Castro e Silva (CE)

Walter Roosevelt Coutinho (MG)

CĂĄtedra 13

AntĂ´nio Lopes de SĂĄ (MG)

Wanderlei Pereira das Neves (SC)

CĂĄtedra 09

Edyl de Mattos Moraes (RJ)

Alexandre Bossi Queiroz (MG)

CĂĄtedra 60 Luiz Francisco Serra (MG)

Vicente Pacheco (PR)

CĂĄtedra 04

Da esquerda para direita: Dr. Ernani Ott, Dra. Roberta Carvalho de Alencar, Walter Roosevelt Coutinho, Wanderlei Pereira das Neves, Dr. Alexandre Bossi Queiroz e Dr. Vicente Pacheco.

Paulo Domingues de Assis (PR)

Porto Alegre - RS

Conheça o currículo dos empossados '5 (51$1, 277 56

'5$ 52%(57$ &$59$/+2 '( $/(1&$5 &(

'RXWRU HP &LrQFLDV &RQWiEHLV SHOD 8QLYHUVLGDGH GH

Professora do Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração, AtuĂĄria e Contabilidade da 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO GR &HDUi 8)& 3HVTXLVDGRUD GRV ODboratĂłrios de GestĂŁo TributĂĄria e Contabilidade Internacional da Fundação Instituto de Pesquisas ContĂĄbeis, Atuariais e Financeiras – FIPECAFI; coordenadora do grupo responsĂĄYHO SHOD HODERUDomR GDV SURYDV GR ([DPH GH 6XÂżFLrQFLD MXQto Ă Fundação Brasileira de Contabilidade. Tem experiĂŞncia docente anterior como professora em cursos de graduação H SyV JUDGXDomR QD 8QLYHUVLGDGH GH )RUWDOH]D QD )XFDSH %XVLQHVV 6FKRRO H QD 8QLYHUVLGDGH GH 6mR 3DXOR 863 FRQsultora da bolsa de valores regional; autora e co-autora de livros e artigos publicados em congressos e periĂłdicos da ĂĄrea contĂĄbil.

Deusto, Espanha. Graduado em Ciências Econômicas e Contåbeis; palestrante; especialista em Contabilidade. $WXDOPHQWH p SURIHVVRU WLWXODU GD 8QLYHUVLGDGH GR 9DOH do Rio dos Sinos. Tem experiência na årea contåbil, com ênfase em Teoria da Contabilidade, atuando principalmente nos temas relacionados a responsabilidade social, balanço social, contabilidade ambiental, capital intelectual e evidenciação de informaçþes contåbeis e Ê autor de obras publicadas.

9 | ABRACICON SABER

D

urante o VIII Encontro Nacional de Coordenadores e Professores do Curso de CiĂŞncias ContĂĄbeis, em Porto Alegre-RS, sob testemunha de autoridades do Sistema CFC/CRCs e dos coordenadores e professores que participaram do evento, no dia 22 de julho de 2013, a presidente da ABRACICON, contadora Maria Clara Bugarim deu posse a seis novos acadĂŞmicos:


10 | ACADEMIA

:$/7(5 5226(9(/7 &287,1+2 0*

:$1'(5/(, 3(5(,5$ '$6 1(9(6 6&

Mestre em Contabilidade; especialista em Controle Externo, Administração Financeira e Ciclo de Estudos de PolĂ­tica e EstratĂŠgia. Graduado em Contabilidade, Administração e EconoPLD e SURIHVVRU GR &HQWUR 8QLYHUVLWiULR GH &LrQFLDV *HUHQFLDLV 81$ SHULWR MXGLFLDO FRQVHOKHLUR GR &RQVHOKR 5HJLRQDO de Contabilidade de Minas Gerais, na gestĂŁo 2002/2005. Foi R SULPHLUR YLFH SUHVLGHQWH GH &XOWXUD 3URÂżVVLRQDO GH D 2003; presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais, na gestĂŁo 2010-2011, e reeleito para gestĂŁo 2012/2013, no Conselho Federal de Contabilidade. É membro do Grupo de Trabalho PerĂ­cia ContĂĄbil, junto a vice-presidĂŞncia tĂŠcnica do Conselho Federal de Contabilidade.

Mestre em Administração e em GestĂŁo EstratĂŠgica das Organizaçþes; especialista em Auditoria Governamental e em Contabilidade PrĂĄtica a Distância. É palestrante e atua no Sistema CFC/CRCs. Bacharel em CiĂŞncias ContĂĄbeis; auditor interno do Poder Executivo do Estado de Santa Catarina; diretor de Captação de Recursos e da DĂ­vida PĂşblica da SEFAZ/SC. É o representante do estado de Santa Catarina no Grupo de Gestores das Finanças Estaduais - GEFIN/CONFAZ. Atualmente, ĂŠ presidente da Academia Catarinense de CiĂŞncias ContĂĄbeis.

'5 $/(;$1'5( %266, 48(,52= 0*

'5 9,&(17( 3$&+(&2 35

'RXWRU HP &RQWDELOLGDGH H )LQDQoDV SHOD 8QLYHUVLGDGH GH Zaragoza/Espanha. Especialista em Contabilidade Pública SHOD 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO GH 0LQDV *HUDLV PHVWUH HP &RQtabilidade Internacional; bacharel em Ciências Contåbeis e em Administração de EmSUHVDV SHOD SRQWLItFLD 8QLYHUVLGDGH Católica de Minas Gerais; consultor concursado da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais; secretårio-geral GD 21* ,QVWLWXWR )RFR¿VFDO FRQVHOKHLUR H YLFH SUHVLGHQWH GH 'HVHQYROYLPHQWR 3UR¿VVLRQDO GR &RQVHOKR 5HJLRQDO GH &RQtabilidade de Minas Gerais; membro do grupo de investigação da Escola do Legislativo de Minas Gerais; Palestrante e autor de obras publicadas em revistas nacionais e estrangeiras.

Doutor em Engenharia de Produção; mestre em Contabilidade e Controladoria; graduado em CiĂŞncias ContĂĄbeis. $WXDOPHQWH p SURIHVVRU DGMXQWR GD 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO do ParanĂĄ. Tem experiĂŞncia na ĂĄrea contĂĄbil, com ĂŞnfase em auditoria, atuando principalmente nos seguintes temas: capital humano e intelectual; contabilidade de recursos humanos; ativo humano; negociação e ativo intangĂ­vel. É AcadĂŞmico da Academia de CiĂŞncias ContĂĄbeis do ParanĂĄ; palestrante e autor de obras publicadas.

Da esquerda para direita: Victor Branco de Holanda, Marcelle Colares Oliveira, Carlos Renato TheĂłphilo, Valcemiro Nossa, Nelson Carvalho e Fernando Dantas Alves Filho.

C

SĂŁo Paulo - SP

om o apoio da Academia Paulista de Contabilidade, no dia 14 de agosto de 2013,

2FXSDQWH

CĂĄtedra

Patrono

a ABRACICON realizou, no auditĂłrio da

Victor Branco de Holanda (RN)

cĂĄtedra 10

Alberto Almada Rodrigues (RJ)

Marcelle Colares Oliveira (CE)

cĂĄtedra 35

Kerginaldo Cândido de Sousa (CE)

Carlos Renato TheĂłphilo (MG)

cĂĄtedra 14

Francisco Ferreira dos Anjos (MG)

Valcemiro Nossa (ES)

cĂĄtedra 08

Floreal Dias Garcia (RJ)

Nelson Carvalho (SP)

cĂĄtedra 71

Ynel Alves de Camargo (SP)

Fernando Dantas Alves Filho (SP)

cĂĄtedra 21

Ataliba Amadeu SevĂĄ (SP)

Fundação Escola de ComÊrcio à lvares Penteado (FECAP), a posse de seis acadêmicos. O evento contou com a presença da presidente da ABRACICON, contadora Maria Clara Bugarim, alÊm de representantes do Conselho Federal e Regional de Contabilidade, do Ibracon e de autoridades locais. A Academia Paulista de Contabilidade (APC) Ê presidida pelo Acadêmico da ABRACICON, contador Irineu de Mula.


'5 9,&725 %5$1&2 '( +2/$1'$ Âą '2 (67$'2 '2 5,2 *5$1'( '2 1257( 'RXWRU HP &RQWDELOLGDGH H &RQWURODGRULD SHOD )DFXOGDGH GH (FRQRPLD $GPLQLVWUDomR H &RQWDELOLGDGH GD 8QLYHUVLGDGH GR (VWDGR GH 6mR 3DXOR )($863 EDFKDUHO HP &LrQFLDV &RQWiEHLV H HP &LrQFLDV (FRQ{PLFDV SHOD 8)1 FRQVXOWRU UHVLGHQWH GR )XQGR 0RnetĂĄrio Internacional - FMI no Brasil; membro do Grupo do Conselho Federal de Contabilidade para a convergĂŞncia das Normas Brasileiras de Contabilidade do Setor PĂşblico aos PadrĂľes Internacionais de Contabilidade IPSAS; professor e coordenador da EDVH GH SHVTXLVD FRQWURODGRULD JHVWmR GH 7, GD 8)51

'5$ 0$5&(//( &2/$5(6 2/,9(,5$ '2 (67$'2 &($5Ăˆ 0HVWUH H GRXWRUD HP &RQWURODGRULD H &RQWDELOLGDGH SHOD 8QLYHUVLGDGH GH 6mR 3DXOR 863 JUDGXDGD HP &LrQFLDV &RQWiEHLV SHOD 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO GR &HDUi SURIHVVRUD DVVRFLDGD ,, GD 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO GR &HDUi H GRFHQWH GR SURJUDPD GH SyV-graduação em Administração e Controladoria daquela instituição; responsĂĄvel pela elaboração de balanço social de diversas empresas privadas, ONG’s, paraestatais, etc. Membro do Grupo Intergovernamental de Especialistas em Normas Internacionais H 5HODWyULRV ,6$5 GDV 1Do}HV 8QLGDV 81&7$' PHPEUR GD $PHULFDQ $FFRXQWLQJ $VVRFLDWLRQ $FDGHP\ 2I ,QWHUQDWLRQDO Business; Academy Of Management. É avaliadora de diversos trabalhos e eventos nacionais e estrangeiros; avaliadora ad hoc da CAPES e do CNPQ de projetos de editais desde 2010. Participou da comissĂŁo de avaliação de livros da CAPES, em 2010; da comissĂŁo de avaliação da CAPES de minter-dinter de 2011; da comissĂŁo de avaliação da capes de APCN, em 2011; participa do FRUSR HGLWRULDO GD UHYLVWD ,QWHUIDFH GD 8)51 &&6$ e PHPEUR GR FRPLWr GH DFRPSDQKDPHQWR GR UHODWyULR LQWHJUDGR OtGHU GD ĂĄrea do contexto institucional e da pesquisa da divisĂŁo de ensino e pesquisa em administração e contabilidade da anpad para o ELrQLR SDUWLFLSD GD FRPLVVmR GH DYDOLDomR GD iUHD GH FLrQFLDV KXPDQDV H VRFLDLV DSOLFDGDV GD )81&$3 H HGLWRUD FKHIH da revista contextus GD 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO GR &HDUi

'5 &$5/26 5(1$72 7+(Ă?3+,/2 0*

0HVWUH H GRXWRU HP &RQWURODGRULD H &RQWDELOLGDGH SHOD )($863 SURIHVVRU SHVTXLVDGRU GD 8QLYHUVLGDGH (VWDGXDO GH 0RQWHV &ODURV 81,0217(6 DWXDQGR QR FXUVR GH &LrQFLDV &RQWiEHLV H QR SURJUDPD GH SyV JUDGXDomR HP 'HVHQYROYLPHQWR Social (PPGDS); professor-pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Contåbeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI/ 863 RULHQWDGRU GR SURJUDPD 0XOWLLQVWLWXFLRQDO H ,QWHU 5HJLRQDO GH PHVWUDGR HP &LrQFLDV &RQWiEHLV 81% 8)3% 8)51 membro do Conselho Editorial de quatro periódicos nacionais na årea de Ciências Contåbeis; desenvolve atividades de ensino e pesquisa nas åreas de ciências contåbeis, desenvolvimento social, epistemologia, metodologia da pesquisa e mÊWRGRV TXDQWLWDWLYRV DWXD FRPR DYDOLDGRU DG KRF GH GLYHUVRV SHULyGLFRV H HYHQWRV FLHQWt¿FRV SDOHVWUDQWH HP HYHQWRV FRP WHPiWLFDV UHODFLRQDGDV j SHVTXLVD H j SURGXomR FLHQWt¿FD HP FLrQFLDV FRQWiEHLV FR DXWRU GH OLYUR QD iUHD GH PHWRGRORJLD da pesquisa e co-coordenador de livro em pesquisa operacional.

'5 9$/&(0,52 1266$ (6

'RXWRU HP &RQWURODGRULD H &RQWDELOLGDGH )($ 863 SHVTXLVDGRU GR &134 QtYHO DWXD FRPR SURIHVVRU GD )XFDSH %XVLQHVV 6FKRRO )XQGDFDR ,QVWLWXWR &DSL[DED GH 3HVTXLVDV HP &RQWDELOLGDGH (FRQRPLD H )LQDQoDV SUHVLGHQWH GD )81'$(6 - Federação das Fundaçþes e Associaçþes do Espírito Santo e vice-presidente Administrativo Financeiro da CEBRAF - Confederação Brasileira de Fundaçþes. Membro do grupo de Experts em Padrþes Internacionais de Contabilidade e Relatório ,6$5 yUJmR OLJDGR D iUHD GH QHJyFLRV H GHVHQYROYLPHQWR GD 218 'LUHWRU FLHQWt¿FR HOHLWR GD $13&217 ¹ $VVRFLDomR Nacional dos Programas de pós-graduação em Ciências Contåbeis para o mandato 2013-2014; atua como editor da revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPEC); membro do corpo editorial da Brazilian Business Review (BBR); membro da Comissão de Assessoramento na à rea de Ciências Sociais Aplicadas na Fundação de Amparo a Pesquisa no Espírito Santo (FAPES); membro da Comissão Assessora de Avaliação da årea de Ciências Contåbeis SINAES/ENADE/MEC); coordenador GR SUrPLR ([FHOrQFLD $FDGrPLFD GH PRQRJUD¿DV &RRUGHQDGRU GD iUHD GH PHUFDGR ¿QDQFHLUR GD $VVRFLDomR 1DFLRQDO GH Programas de pós-graduação em Ciências Contåbeis (ANPCONT), tendo sido eleito o 5º maior pesquisador em ContabilidaGH QR %UDVLO HP DWXD FRPR DYDOLDGRU $G +RF GH DUWLJRV FLHQWt¿FRV GH YiULDV UHYLVWDV H FRQJUHVVRV QR %UDVLO FRQVXOWRU de empresas na årea de gestão e contabilidade.

11 | ABRACICON SABER

Conheça o currículo dos empossadoso: Lançamento do Programa de


12 | ACADEMIA

'5 1(/621 &$59$/+2 63

)(51$1'2 '$17$6 $/9(6 ),/+2 63

'RXWRU H PHVWUH HP &RQWURODGRULD H &RQWDELOLGDGH SHOD 8QL versidade de SĂŁo Paulo. Ă reas de concentração: Contabilidade Internacional, GestĂŁo de Riscos e Auditoria Independente, JUDGXDGR HP &LrQFLDV (FRQ{PLFDV SHOD 8QLYHUVLGDGH GH 6mR Paulo e em CiĂŞncias ContĂĄbeis pela Faculdade SĂŁo Judas Tadeu; professor concursado no Departamento de ContabilidaGH H DWXiULD GD )($863 FDPSXV GD FDSLWDO OHFLRQDQGR FRQ tabilidade internacional, teoria da contabilidade, auditoria e perĂ­cia, tĂłpicos contemporâneos de contabilidade, nos cursos de graduação e de pĂłs-graduação ‘strictu sensu’. Participa da coordenação dos laboratĂłrios de auditoria e perĂ­cia e de conWDELOLGDGH LQWHUQDFLRQDO GD )($863 e GLUHWRU GH SHVTXLVDV GD FIPECAFI e exerce atividades como parecerista especializado em mercados de capitais; coordenador do Grupo de Trabalho sobre capacity building GD 2UJDQL]DomR GDV 1Do}HV 8QLGDV 218 81&7$' PHPEUR GR FRPLWr ,QWHUQDFLRQDO SDUD 5HOD tĂłrios Empresariais Integrados (IIRC - International Integrated Reporting Council) e do conselho consultivo do projeto Accounting For Sustainability (A4S); ĂŠ membro de conselhos de administração de empresas e de comitĂŞs de auditoria; do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC) Brasil e seu vice-coordenador de Relaçþes Internacionais; membro do Conselho de Administração da ONG Fundação AmazĂ´nia SustentĂĄvel (FAS). ExperiĂŞncia como ĂĄrbitro perante a corte de arbitragem internacional da câmara Internacional de ComĂŠrcio (ICC) sediada em Paris, e perante a câmara de ComĂŠrcio Brasil-CanadĂĄ (CCBC), em SĂŁo Paulo. Atua no quadro do conselho editorial de diversas publicaçþes acadĂŞmicas e coordena a edição anual de melhores e maiores, da revista Exame.

Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contåbeis com mestrado em Administração. Realizou cursos de extensão na Fundação

GetĂşlio

Vargas

0DVVDFKXVHWWV ,QVWLWXWH 2I 7HFKQRORJ\ Âą 0,7 (8$ QD 8QLYHUVLW\ 2I :HVWHUQ 2QWDULR FDQDGi QD 'DUGHQ 6FKRRO 8QLYHUVLW\ 2I 9LUJLQLD (8$ H QD (VFXHOD GH 'LUHFFLyQ < 1HJRFLRV GH /D 8QLYHUVLGDG $XVWUDO Âą ,$( (Argentina). É membro do conselho de administração do Instituto de Auditores Independentes do Brasil-IBRACON; do Conselho de Administração do Conselho Empresarial Brasil-China, alĂŠm de diretor da Câmara Espanhola de ComĂŠrcio no Brasil; atuou como vice-presidente do Conselho de Administração do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e foi membro do ComitĂŞ Executivo e Conselho de Administração da Câmara Americana de ComĂŠrcio – AMCHAM; membro do “board of advisors´ GRV programas no Brasil da Joseph M. Katz Graduate School 2I %XVLQHVV GD 8QLYHUVLGDGH GH 3LWWVEXUJK (8$ PHPEUR do Conselho de Educação Continuada da Escola de AdmiQLVWUDomR GH (PSUHVDV GD 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO GD %DKLD 8)%$ HP IRL UHHOHLWR SDUD XP QRYR SHUtRGR FRPR membro do Conselho de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social da PresidĂŞncia da Republica – CDES; atualmente ĂŠ sĂłcio-presidente da PWC Brasil.

Acadêmico lança livro Entidades e Monumentos do Amazonas

F

oi lançado no dia 26 de junho de

exportava para toda a Europa, Estados

2013, no salĂŁo nobre da Federa-

8QLGRV H ĂˆVLD (OD VHUYH GH DSRLR DRV TXH

ção das Indústrias do Estado do

desejam pesquisar a trajetĂłria histĂłrica

Amazonas (FIEAM), em Manaus, o livro

das conquistas dos amazonenses, des-

Entidades e Monumentos do Amazonas.

de os tempos do impĂŠrio, passando pela

A mais nova obra de Gaitano Laertes Pe-

monarquia, atĂŠ chegarmos Ă RepĂşblica.

reira Antonaccio possui 426 pĂĄginas com

O livro traz fundação, história e impor-

fotos, em cores, de 49 entidades e monu-

tância de grande parte do patrimônio do

mentos do estado nos tempos ĂĄureos do

Amazonas. Vale a pena conferir!

fastĂ­gio da borracha, quando o Amazonas

(Brasil), no


Por Rafaela MĂłdolo de Pinho

O

$XPHQWR GR À X[R LQWHUQDFLRQDO

de em um patamar mais elevado, pois a

de capitais e a formação de gran-

ideia de que a contabilidade serve apenas

des blocos econĂ´micos sĂŁo alguns

SDUD Âż QV Âż VFDLV WHP VLGR DRV SRXFRV

exemplos de motivadores do processo de

deixada. Percebemos, mais nitidamente,

convergĂŞncia contĂĄbil no mundo. A partir

a importância da contabilidade para au-

de 2002, com o fortalecimento do Interna-

xiliar na tomada de decisĂŁo de diversos

tional Accounting Standard Board (IASB),

usuĂĄrios. Quando falamos em auxiliar na

muitos paĂ­ses convergiram para as normas

WRPDGD GH GHFLVmR GD HPSUHVD HVSHFLÂż

internacionais, ou entraram em processo

FDPHQWH YHULÂż FDPRV TXH D FRQWDELOLGDGH

de convergĂŞncia. Este ĂŠ o caso do Brasil.

gerencial ganha seu espaço. Empresas

Em 2010, quando as empresas abertas

tĂŞm investido, cada vez mais, em siste-

GLYXOJDUDP DV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV

mas de controle gerencial e estĂŁo dispos-

consolidadas conforme IFRS, conseguimos

tas a remunerar adequadamente o pro-

observar de perto esse processo.

Âż VVLRQDO GHQRPLQDGR controller.

2 MRYHP SURÂż VVLRQDO GD iUHD FRQWiELO QR

Muitas sĂŁo as oportunidades no merca-

Brasil, adquiriu conhecimentos em meio

do de trabalho, principalmente nas ĂĄreas

a essa realidade, entendendo as normas

de controladoria, auditoria e consultoria,

internacionais e a adaptação ocorrida nas

PDV SRXFRV VmR RV SURÂż VVLRQDLV TXDOLÂż

normas brasileiras, tendo, portanto, um

cados para atuar nessas ĂĄreas. Como

grande diferencial competitivo no merca-

H[SODQDGR R MRYHP SURÂż VVLRQDO GD iUHD

do de trabalho. Ă reas como a de consul-

contĂĄbil tem tudo para sair na frente na

toria e auditoria ganham destaque nesse

corrida do mercado de trabalho. Entre-

sentido.

tanto, o que determina sua chegada ao Âż QDO GD FRUULGD p D GHGLFDomR

É vĂĄlido salientar ainda, que as mudanças nas normas colocaram a Contabilida-

5DIDHOD 0yGROR GH 3LQKR Ê mestre em Ciências Contåbeis pela Fucape Business School, atua como professora na Instituição e como consultora na Fucape Consulting.

13 | ABRACICON SABER

Desafios para os jovens profissionais da ĂĄrea contĂĄbil


14 | JOVEM CONTABILIDADE

Especializando-se

Estågio Sanduíche: uma formação complementar essencial para futuros doutores em contabilidade Por Felipe Ramos Ferreira

O

to e futuras parcerias em trabalhos aca-

acadêmicas em centros avançados de

A possibilidade de conhecer melhor as

versity of British Columbia, Vancouver –

pesquisa no exterior, durante um perĂ­odo

caracterĂ­sticas institucionais da contabi-

CanadĂĄ). Durante este perĂ­odo, me foi

de seis a doze meses. Neste perĂ­odo, o

lidade de outros paĂ­ses, bem como ter

dada a oportunidade de conviver com

aluno tem a possibilidade de aprimorar

uma visĂŁo macro do processo de interna-

renomados professores de contabilida-

a língua estrangeira, alÊm de aperfeiçoar

cionalização das normas contåbeis, tam-

de, de assistir aulas no curso de dou-

suas habilidades acadĂŞmicas e compre-

bĂŠm ĂŠ um atrativo do estĂĄgio internacio-

torado, de participar de conferĂŞncias e

ender melhor o processo de pesquisa de

nal. É importante destacar que muitos

workshops, bem como realizar pesquisas

alto nível. Tal intercâmbio tambÊm per-

paĂ­ses estrangeiros estĂŁo interessados

acadĂŞmicas. Certamente, essa foi uma

mite ao doutorando em contabilidade,

em entender melhor o mercado brasilei-

das grandes experiĂŞncias que tive no

construir uma rede de relacionamentos

ro, o que aumenta a aceitação de alunos

decorrer de minha vida acadĂŞmica, onde

com professores e alunos de PhD de ins-

brasileiros nos departamentos de conta-

DPDGXUHFL FRPR SHVTXLVDGRU H SURÂż VVLR

tituiçþes estrangeiras, a qual Ê de suma

bilidade de universidades no exterior.

nal da ĂĄrea contĂĄbil.

estĂĄgio sanduĂ­che ĂŠ uma oportu-

Incentivado pelo meu programa de dou-

nidade que o aluno de doutora-

dĂŞmicos.

torado em Contabilidade, estive por um

do tem de vivenciar experiĂŞncias

DQR QD 6DXGHU 6FKRRO RI %XVLQHVV 8QL

importância para a troca de conhecimenEm suma, o estågio sanduíche permite ao doutorando em contabilidade uma nova experiência de aprendizagem, alÊm de ele poder ser visto como uma formação complementar, a qual certamente representa um diferencial no currículo GHVWH IXWXUR SUR¿ VVLRQDO

)HOLSH 5DPRV )HUUHLUD ĂŠ professor do curso de Contabilidade GR &HQWUR 8QLYHUVLWiULR GR 3DUi Âą &(683$ GRXWRUDQGR HP &RQ tabilidade pela Fucape Business School e visiting research scholar pela Sauder School of Business, no ano de 2012.


Indicadores: contabilidade em movimento Por Alexandre Bossi Queiroz

N

os Ăşltimos anos, as entidades pĂş-

utilizada para elaborar e acompanhar es-

ser resumidas no seguinte conceito: in-

blicas e privadas de todo o mun-

ses indicadores, subsidiando o gestor no

dicadores de gestĂŁo sĂŁo uma magnitu-

do, independentemente do tama-

processo decisĂłrio.

de sintĂŠtica associada a uma atividade,

nho ou do setor, passaram por mudanças

processo ou serviço, que permite avaliar

VLJQLÂż FDWLYDV HP VXD VLVWHPiWLFD GH FDS

Na abundante literatura existente sobre

periodicamente as unidades gestoras

tação, tratamento de dados e exteriori-

JHVWmR VmR GLYHUVDV DV GHÂż QLo}HV DSUH

mediante uma comparação com certos

zação das informaçþes, consequência

sentadas para indicadores de performan-

referenciais.

da implantação de sistemas informåticos

FH 7RGDV DV GHÂż QLo}HV FRLQFLGHP HP

que permitem aos gestores trabalhar em

uma sĂŠrie de caracterĂ­sticas que podem

um ambiente de maior rapidez e segurança. Essas mudanças permitem uma melhor orientação no controle da execuomR RUoDPHQWiULD H ¿ QDQFHLUD SRVVLELOL tando uma evolução que se traduz numa JHVWmR LQWHJUDO GDV ¿ QDQoDV HPSUHVDULDLV em tempo real.

Nesse contexto, os indicadores de gestĂŁo JDQKDP SUHSRQGHUkQFLD 8PD Pi[LPD da administração diz que “nĂŁo se pode DGPLQLVWUDU R TXH QmR VH SRGH PHGLU´ Os indicadores, resultado da comparação de dados, cumprem esse papel: jogar luz sobre a frieza dos nĂşmeros, permitindo

Vale destacar que a Contabilidade deve VH RFXSDU WDQWR GRV LQGLFDGRUHV Âż QDQFHL

Os indicadores, resultado da comparação de dados, cumprem esse papel: jogar luz sobre a frieza dos números, permitindo mensurar, comparar, diagnosticar e escolher a melhor decisão.

URV TXDQWR GRV QmR ¿ QDQFHLURV 1R SUL meiro grupo, estão os indicadores baseDGRV HP GDGRV HFRQ{PLFRV H ¿ QDQFHLURV e que podem ser expressos em valores monetårios absolutos, valores relativos ou taxas de variação, entre outros. Os indicadores econômicos procuram avaliar a capacidade da empresa em gerar valor, de forma a remunerar adequadamente todos quantos nela participam,

em

especial, seus proprietĂĄrios.

mensurar, comparar, diagnosticar e esco-

Os

lher a melhor decisĂŁo. Quando utilizados

financeiros

de forma sistemĂĄtica e periĂłdica, per-

procuram

mitem que a utilidade das comparaçþes seja usada para correçþes de rumo em

prol GD HÂż FLrQFLD HFRQRPLD H HÂż FiFLD A contabilidade, entendida como ciĂŞncia da ordem, adquire protagonismo quando

indicadores

15 | ABRACICON SABER

Praticando a teoria x Teorizando a prĂĄtica


CONTABILIDADE PRIME 16 | JOVEM 16 | ARTIGO

avaliar a capacidade da empresa em

QmR Âż QDQFHLUDV SDUD RULHQWDU PHOKRULDV

nologias de informação e investimentos

honrar, tempestivamente, seus compro-

nas operaçþes que envolvem clientes,

no prĂłprio capital intelectual. Para cada

PLVVRV Âż QDQFHLURV GH FXUWR H ORQJR SUD

pessoas e processos.

uma dessas forças Ê possível encontrar

zo. Como exemplo desses indicadores te-

indicadores.

mos os Ă­ndices de rentabilidade, liquidez

Diversos sĂŁo os modelos de gestĂŁo base-

e endividamento. JĂĄ os indicadores nĂŁo

ados em indicadores. A tĂ­tulo de exem-

Em resumo, hĂĄ muito trabalho e um

Âż QDQFHLURV RX LQGLFDGRUHV GH GHVHPSH

plo, podemos citar dois: o Balanced Sco-

grande universo de possibilidades a ser

nho, sĂŁo aqueles que utilizam medidas

recard e os Modelos de GestĂŁo do Capital

explorado, num ambiente favorĂĄvel e

Intelectual. O primeiro, idealizado por

tecnologicamente adaptado para sua

Kaplan e Norton, em 1992, ĂŠ uma forma

implementação. Compete, pois, a todos

integrada, balanceada e estratĂŠgica de

QyV SURÂż VVLRQDLV GD FRQWDELOLGDGH WUDQV

se medir o progresso atual da empresa,

formar toda essa teoria em prĂĄtica, cons-

avaliando suas perspectivas e permitin-

cientes da importância desse tema para

do converter os objetivos em açþes, por

as empresas e, por que nĂŁo, para a nossa

meio de um conjunto coerente de indi-

prĂłpria sobrevivĂŞncia.

Em resumo, hå muito trabalho e um grande universo de possibilidades a ser explorado, num ambiente favoråvel e tecnologicamente adaptado para sua implementação. Compete, pois, a todos nós, profissionais da contabilidade, transformar toda essa teoria em pråtica, conscientes da importância desse tema para as empresas e, por que não, para a nossa própria sobrevivência.

cadores agrupados sob quatro diferentes HQIRTXHV ¿ QDQFHLUR DSUHQGL]DJHP H crescimento, organização interna e satisfação do cliente.

Outra alternativa Ê implantar algum dos diversos modelos desenvolvidos nos últimos anos sobre a gestão do Capital Intelectual, e que basicamente consistem na implantação de diferentes indicadores que buscam medir a qualidade dos ativos intangíveis da entidade, sob a ótica do Capital Humano, Capital Estrutural e &DSLWDO 5HODFLRQDO 8P PRGHOR PXLWR UH ferenciado Ê o Business Navigator, proposto por Edvinsson e Malone em 1997, e aplicado primeiramente na empresa sueca de seguros Skandia. Este modelo enfatiza que o valor de uma empresa pode VHU REWLGR QD VRPD GR FDSLWDO ¿ QDQFHLUR com o capital intelectual. Posteriormente, Edvinsson y Stenfelt, em 2001, reforçando o papel do Capital Intelectual como fonte de criação de riquezas para as empresas, apresentam um modelo baseado em cinco forças criadoras de valor: inovação, conhecimento, capital humano, tec-

Alexandre Bossi Queiroz ĂŠ doutor em Contabilidade e Finanças SHOD 8QLYHUVLGDGH GH =DUDJR]D na Espanha. Mestre em Contabilidade Internacional e bacharel em CiĂŞncias ContĂĄbeis e Administração de Empresas; especialista em Contabilidade PĂşblica, pela 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO GH 0LQDV Gerais; palestrante e autor de obras publicadas em revistas nacionais e estrangeiras. É professor universitĂĄrio e AcadĂŞmico da ABRACICON; conselheiro e vice-presidente de Desenvolvimento 3URÂż VVLRQDO GR &RQVHOKR 5HJLRQDO de Contabilidade de Minas Gerais CRCMG.


cases de sucesso Por Nelson Carvalho

17 17 || ABRACICON ABRACICON SABER SABER

A Inserção da Contabilidade Internacional nas Grades Curriculares de Ciências Contábeis: principais desafios e


18 | ARTIGO PRIME

V

LVmR LQWURGXWyULD Âą $ TXHV WmR D VHU HQIUHQWDGD

'R SUR¿ VVLRQDO GH &RQWDELOLGDGH RV GH VD¿ RV GR VpFXOR ;;, H[LJHP FDGD YH] mais preparo. Deixada para trås a era GR PHUR ³HVFULWXUDGRU´ H FRORFDQGR SUR visoriamente de lado as especializaçþes em matÊria tributåria, em custos, e em

Desnecessårio dizer que, para ter aplicabilidade em uma jurisdição, tais normas gestadas no exterior devem ser formalmente acolhidas pelo regime contåbil nacional...

outras subdivisþes da nossa disciplina, os GHVD¿ RV GD HVSHFLDOLGDGH GLWD ³&RQWDEL OLGDGH 6RFLHWiULD RX )LQDQFHLUD´ QRV FR locam na era de cumprir a obrigação de BEM INFORMAR. E os fenômenos econô-

característica de informação tambÊm

provisĂŁo para morosidade ou obsoles-

micos que devemos informar tem, princi-

prospectiva.

cĂŞncia – uma ESTIMATIVA de redução do custo a um provĂĄvel valor menor de

palmente no mundo dos negĂłcios, alvos RX Âż QDOLGDGHV EHP GHÂż QLGDV R XVXiULR

A modernidade nos trouxe para um en-

mercado. A visibilidade dos equipamen-

da informação contida nas demonstra-

foque contĂĄbil principiolĂłgico e nĂŁo mais

tos produtivos da fĂĄbrica ĂŠ afetada pela

çþes contåbeis espera de nós a melhor

de regras rĂ­gidas do passado: julgamen-

depreciação – uma ESTIMATIVA do des-

OHLWXUD TXH WLYHUPRV VREUH )/8;26 '(

tos, juĂ­zos de valor, estimativas, escolhas

gaste decorrente do uso. A certeza da

CAIXA ESPERADOS. Sem demĂŠrito da

contĂĄbeis estĂŁo agora na base dos desa-

data de pagamento futuro de um passivo

função de informar retrospectivamente

Âż RV SDUD UHFRQKHFHU PHQVXUDU H GLYXOJDU

exigĂ­vel ĂŠ afetada pela ausĂŞncia de des-

o desempenho empresarial, um balanço

informaçþes contåbeis.

conto adicional ao valor presente, uma ESTIMATIVA de que não haverå quitação

deve TAMBÉM prover informaçþes sobre PRQWDQWHV GRV Ă€ X[RV GH HQWUDGD H VDtGD

É fato conhecido que um balanço, dentro

antecipada de compromissos, a qual exi-

de caixa esperados, momentos de tais

desta visĂŁo mais atual, tem 3 e apenas 3

giria reconhecer o valor do dinheiro no

Ă€ X[RV H ULVFR GH WDLV PRQWDQWHV H PR

dados que devem ser exatos: a data, o

tempo. E por aĂ­ vai.

PHQWRV QmR VH YHULÂż FDUHP FRPR

saldo de caixa e a quantidade de açþes

(volatilidade):

em circulação na data do encerramento

4XHP SURYr RULHQWDo}HV HVSHFtÂż FDV VR

nossa função agora

contåbil – esses 3 números não admitem

bre prĂĄticas contĂĄbeis, para acolher to-

alternativas nem aproximaçþes.

GRV HVWHV GHVDÂż RV GH VXEMHWLYLGDGH VmR

previsto

tem explicita-

as normas internacionais de relatĂłrios

da uma Tudo mais num balanço Ê afetado por

Âż QDQFHLUR FRQWiEHLV DV ,)56 HPLWLGDV

estimativas: a exatidĂŁo do saldo de du-

originalmente pela Junta Internacional de

plicatas a receber ĂŠ afetada pela

Normas ContĂĄbeis, o IASB. DesnecessĂĄ-

provisĂŁo para devedores du-

rio dizer que, para ter aplicabilidade em

vidosos – uma ESTI-

uma jurisdição, tais normas gestadas no

MATIVA de per-

exterior devem ser formalmente acolhi-

das provĂĄveis.

das pelo regime contĂĄbil nacional, o que

tangibilidade

no caso do Brasil ocorre pela parceria

dos estoques co-

A

entre o ComitĂŞ de Pronunciamentos Con-

merciais ou indus-

tĂĄbeis e o Conselho Federal de Contabi-

triais ĂŠ afetada pela

lidade (CFC), aos quais se juntam vĂĄrias agĂŞncias reguladoras governamentais.


2) Outra caracterĂ­stica brasileira, em-

relacionadas Ă Contabilidade Interna-

essas inovaçþes, cumpre preparar para

bora nĂŁo sĂł nossa, ĂŠ a antiga extrema

cional. Para nos debruçarmos sobre um

elas, nos bancos universitĂĄrios, os futu-

incursĂŁo da contabilidade tributĂĄria na

caso concreto, seja permitido que incur-

ros bacharĂŠis em CiĂŞncias ContĂĄbeis.

societĂĄria: muito do que chamĂĄvamos de

sionemos sobre o exemplo do Depar-

³OXFUR´ HVWDYD FRUURPSLGR SRU GLWDPHV

tamento de Contabilidade e AtuĂĄria da

6mR P~OWLSORV RV GHVDÂż RV VHQGR HVWHV

de limites de dedutibilidade, quando tais

Faculdade de Economia, Administração

alguns dos principais:

limites no mais das vezes nĂŁo eram a me-

H &RQWDELOLGDGH GD 8QLYHUVLGDGH GH 6mR

lhor representação do evento econômico

3DXOR ³FDPSXV´ GD &DSLWDO PHGLDQWH

1) A classe contĂĄbil brasileira foi forma-

para cĂĄlculo de retorno dos investimen-

uma anĂĄlise pontual e objetiva.

da substancialmente num sistema legal e

WRV RX UHSUHVHQWDomR Âż GHGLJQD GH DWLYRV

normativo baseado em REGRAS: para a

e passivos.

O curso de CiĂŞncias ContĂĄbeis dessa ins-

grande parte das questĂľes sobre o que,

O esforço de mudança de paradigmas

tituição possui 2 conjuntos de disciplinas

quando, por quanto e como contabilizar,

como esses estĂĄ sendo e continuarĂĄ

voltadas para a Contabilidade dita Financeira ou SocietĂĄria:

KDYLD VHPSUH D ³HVFRUD´ QXP QRUPDWLYR emitido por alguma entidade autårquica ou semi-autårquica oferecendo a resposta, o que isentava, no mais das vezes, o SUR¿ VVLRQDO FRQWiELO GH FRQIURQWDU VH FRP alternativas. Assim foi muitos anos com a PDD, com as taxas de depreciação, com a amortização de ågio na aquisição de emSUHVDV SDUD ¿ FDU HP SRXFRV H[HPSORV 0XGDU R ³PRGHOR PHQWDO´ UHTXHU JUDQGH esforço de adaptação à nova realidade, em que as respostas dos contadores às perguntas contåbeis não estão mais dadas em números, percentuais ou limites quantitativos: estão em julgamentos a VHUHP IHLWRV SHOR SUySULR SUR¿ VVLRQDO HP Contabilidade. AlÊm do natural esforço adaptativo de um mundo baseado em re-

O desafio de identificar conteĂşdos programĂĄticos adequados surgiu a partir da Lei 11.638/07, que deu inĂ­cio formal ao processo de convergĂŞncia contĂĄbil do Brasil aos padrĂľes internacionais das IFRS.

gras para um mundo baseado em princĂ­SLRV HVVH SURÂż VVLRQDO LUi VH GHSDUDU FRP

VHQGR LPHQVR GHVDÂż DQGR JHUDo}HV GH

necessidades de entendimento de temas

Contadores praticantes a enfrentarem a

tangenciais ao mundo contĂĄbil, como por

ameaça de reciclagem de conhecimentos

H[HPSOR FRQWDELOLGDGH GH ³FREHUWXUD´ RX

sob o risco de se tornarem ameaçados

³SURWHomR´ GH LQVWUXPHQWRV ¿ QDQFHLURV

QD FRQWLQXLGDGH GR H[HUFtFLR SURÂż VVLRQDO

(em inglĂŞs, hedge accounting), maior dependĂŞncia de conhecimentos de mĂŠtodos

As iniciativas do mundo acadĂŞmico

TXDQWLWDWLYRV SDUD SRU H[HPSOR SUHFL¿ FDU opçþes (derivativos) ou participar da apu-

Jå Ê constatação palpåvel a introdução,

ração de valores em planos de benefícios

em grande parte dos Institutos de Ensino

a empregados.

Superior em Contabilidade, de disciplinas

a) Primeiramente, o conjunto sequencial de disciplinas obrigatĂłrias tipicamen-

19 | ABRACICON SABER

6H D SUiWLFD FRQWiELO VH VRÂż VWLFD FRP


20 | ARTIGO PRIME

te de Contabilidade SocietĂĄria, a saber:

A solução sobre o que, então, incluir no

ter tido um contato adequado com temas

Contabilidade IntrodutĂłria, Contabilidade

conteĂşdo programĂĄtico de Contabilidade

em discussĂŁo que, durante sua vida pro-

Intermediåria e Contabilidade Avançada,

Internacional foi:

Âż VVLRQDO IXWXUD WHUmR RX VH WUDQVIRUPDGR

com graus crescentes de complexidade dos temas tratados em cada uma;

em norma lĂĄ e aqui tal como ele estudou, i) HĂĄ um natural hiato entre o momento

ou terĂŁo virado normas em algum for-

em que uma norma internacional ĂŠ edi-

mato distinto do estudado porĂŠm o tema

b) E em segundo lugar, duas disciplinas

tada pelo IASB e o momento em que ela

nĂŁo lhe ĂŠ estranho e estarĂĄ preparado

versando sobre Contabilidade Internacio-

se torna uma Norma Brasileira de Conta-

para cotejar o que viu no curso com a

nal, uma obrigatĂłria (o que todo bacha-

bilidade, podendo tal hiato chegar a me-

IRUPD Âż QDO HPLWLGD H WLUDU VXDV FRQFOX

rel deve saber sobre o assunto mesmo

ses ou anos. Para a disciplina obrigatĂłria,

sþes sobre mudança de rumos do IASB.

TXH QXQFD YHQKD QD YLGD SURÂż VVLRQDO D

optou-se entĂŁo por abordar as normas

Em sĂ­ntese, estes sĂŁo, a meu ver, de-

militar nesse campo), e uma eletiva ou

IFRS jĂĄ emitidas pelo IASB porĂŠm ainda

VDÂż RV D VHUHP HQIUHQWDGRV H VROXo}HV

optativa, para os que se interessarem em

nĂŁo acolhidas pelo ordenamento contĂĄbil

adotadas que podem, sempre, ser aper-

conhecer mais sobre o assunto.

brasileiro. Com isto, o estudante de CiĂŞn-

feiçoadas visando a formação cada vez

cias ContĂĄbeis terĂĄ um contato e conhe-

melhor de nossos Contadores.

2 GHVDÂż R GH LGHQWLÂż FDU FRQWH~GRV SURJUD

cimento de tais normas na Faculdade, e

mĂĄticos adequados surgiu a partir da Lei

TXDQGR FKHJDU DR PXQGR SURÂż VVLRQDO WDO

11.638/07, que deu inĂ­cio formal ao pro-

norma provavelmente jĂĄ terĂĄ sido encam-

cesso de convergĂŞncia contĂĄbil do Brasil

pada pelo CPC / CFC e ele nĂŁo terĂĄ nem

aos padrĂľes internacionais das IFRS.

surpresa nem risco de desconhecimento.

Naquele momento, e a partir de entĂŁo,

ii) Para a disciplina optativa ou eletiva,

FULRX VH XP SRWHQFLDO GH FRQĂ€ LWR j PH

a opção foi debater, discutir e ensinar

dida que as normas emitidas pelo IASB

os pontos principais de Minutas de futu-

vinham sendo incorporadas ao regime

ros pronunciamentos IFRS que estejam

contĂĄbil brasileiro com sua acolhida pelo

em audiĂŞncia pĂşblica, quer no formato

&)& WDLV QRUPDV ³LQWHUQDFLRQDLV´ WRU

de Textos para DiscussĂŁo (“Discussion

QDYDP VH QRUPDV ³QDFLRQDLV´ TXDQWR j

3DSHUV´ QR MDUJmR HP LQJOrV RX Mi HP

obrigatoriedade de seu cumprimento – e

formato de proposta de futura norma

por via de consequĂŞncia passavam a ser

³([SRVXUH 'UDIW 6WDQGDUG´ QR MDUJmR

ensinadas no bloco de disciplinas obriga-

em inglĂŞs). Com isso se pretende equipar

tĂłrias de Contabilidade SocietĂĄria.

o estudante para, ao bacharelar-se, jĂĄ

1HOVRQ &DUYDOKR ĂŠ mestre e doutor em Contabilidade pela 8QLYHUVLGDGH GH 6mR 3DXOR 863 onde leciona no curso de CiĂŞncias ContĂĄbeis. É AcadĂŞmico da ABRACICON e diretor da FIPECAFI. Membro e vice-coordenador da ĂĄrea internacional do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC’s); conselheiro de Administração e coordenador do ComitĂŞ de Auditoria da BMF&BOVESPA e da Fundação Amazonas SustentĂĄvel. É membro do Conselho Internacional para Relatos Integrados (IIRC) em Londres, e coordenador do grupo de trabalho sobre UHODWRV Âż QDQFHLURV GD 81&7$' 218 HP *HQHJUD


21 | ABRACICON SABER

53 anos testemunhando a Evolução ContĂĄbil do Brasil, atĂŠ a chegada de sua hora mĂĄxima: O Ano da Contabilidade, agora internacional Pelo professor CĂŠsar Abicalaffe campanha “2013 – o Ano da Contabilidati: Meu Deus, quanto progresso, quanta

evolução,

quan-

ta transformação das entidades contåbeis nos últimos 53 anos... Não hå como não sentir um sadio orgulho.

E

GH´ HP DQGDPHQWR R ¿ VFR VXSHU HTXLSD GR FUX]DQGR H¿ FD]PHQWH GDGRV GH WRGRV os brasileiros e abrindo campo para que descubram o potencial fantåstico, onde 93% pode ganhar muito mais, pagando seus (altíssimos) impostos sem receio e tambÊm aproveitando a oportunidade do

m 23 de agosto de 2013, uma pesquisa de satisfação dos pro-

1RV DVSHFWRV LQGDJDGRV D SURÂż VVmR FKH

Âż VVLRQDLV FRQWiEHLV FRP R &RQVH

gou ao topo onde certamente permane-

lho Regional de Contabilidade do ParanĂĄ,

cerĂĄ, mercĂŞ da competĂŞncia indiscutĂ­vel

apresentava questþes sobre condiçþes

de muitos que a dirigiram ao longo da

ambientais da estrutura fĂ­sica na sede,

histĂłria. Continuei meu raciocĂ­nio: Es-

nos escritĂłrios e delegacias; atendimen-

truturas sĂłlidas, prontĂ­ssimas, chegou a

WR HÂż FLrQFLD GDV GLYLV}HV FRPXQLFDomR

³+RUD GD &RQWDELOLGDGH´ WUD]HU RUJXOKR

programas, projetos, açþes e imagem ins-

LJXDO D WRGRV RV VHXV SURÂż VVLRQDLV FRP

WLWXFLRQDO HQWUH RXWURV DVSHFWRV (X UHĂ€ H

D SURÂż VVmR 2 PRPHQWR p LQLJXDOiYHO $

gradativo cumprimento das leis para convergĂŞncia da contabilidade brasileira para padrĂľes internacionais, cuja meta atual ĂŠ “sua inserção nas grades curriculares de &LrQFLDV &RQWiEHLV´ Assim, mesmo sabendo que as pessoas QmR DSUHFLDP DXWRELRJUDÂż DV SHUPLWR PH FRUUHU R ULVFR DR FLWDU XP ÂłFDVH´ TXH Mi


22 | PALAVRA DO MESTRE

dura 53 anos e ao qual falta apenas o

A marcante experiĂŞncia como auditor

das Empresas, com base nas primeiras

epílogo: a realização do sonho de toda

do BADEP, do suicĂ­dio de trĂŞs empresĂĄ-

GH]HQDV GH IyUPXODV FLHQWtÂż FR FRQWiEHLV

uma vida: “que contadores e contadoras,

rios, e que me conduziu Ă angustiante

abriu caminho para outra emocionante

talvez em parceria com os dois outros

sensação de que eles poderiam ter sido

experiĂŞncia, desta vez ligada Ă paixĂŁo

SURÂż VVLRQDLV GD ULTXH]D RFXSHP VHX YHU

evitados, levando-me ao juramento de

dos brasileiros: o futebol. As vĂĄrias copas

dadeiro lugar de destaque mĂĄximo entre

encontrar uma maneira de evitar tal grau

do mundo sendo ganhas pelo Brasil, com

DV SURÂż VV}HV SDUD R EHQHItFLR SUySULR H

de desespero e a descobrir, ao longo dos

destaque para seus jogadores e para um

GH PXLWRV ´

DQRV VHJXLQWHV R WULSp FLHQWtÂż FR FRQWiELO

em especial: PelĂŠ.

da sustentabilidade da vida empresarial 1960! O inĂ­cio de uma nova dĂŠcada e de

e atĂŠ de empresĂĄrios; que nĂŁo mais se

E lĂĄ estava eu, indicado pela IOB em fun-

XPD SURÂż VVmR 2 'LSORPD GH 7pFQLFR

suicidam mas ainda correm o risco de en-

ção de meu tema, frente a frente com

em Contabilidade. Bonito, caprichado,

IDUWHV 6LWXDomR SDWULPRQLDO Âż QDQFHLUD H

ele, em 1989, tratando dos ajustes e

assinado, registrado e em minhas mĂŁos!

econĂ´mica, das quais sĂł se pode perder

anålise de balanços de empresas brasilei-

Com que entusiasmo o recebi, apĂłs os

as duas primeiras e, jamais tudo, como

ras para negociaçþes de fusão, venda ou

trĂŞs anos de estudos, onde a bonita ca-

pensaram aqueles trĂŞs e por isso mor-

incorporação com empresas internacio-

OLJUDÂż D HUD H[LJLGD QD HVFULWXUDomR GRV

reram; pois, quando se perdem as duas,

nais. Jå ali foi necessåria a incorporação

livros, especialmente do Livro DiĂĄrio. Mas

apĂłs o impacto, a terceira se amplia e faz

(extracontĂĄbil) de valores intangĂ­veis e

o melhor fora o presente de meu pai ao

encontrar meios para gerar lucros com

ao trazer os nĂşmeros para a mĂĄxima rea-

iniciar o curso: uma coleção de 8 livri-

menor risco, podendo recuperar todas

lidade que permitiria uma correta avalia-

nhos de capas pretas escrito por um jo-

as perdas. LamentĂĄvel eu nĂŁo ter esse

ção do valor empresarial, à necessidade

vem professor: AntĂ´nio Lopes de SĂĄ, com

conhecimento na ĂŠpoca.

GH FULDU RV JUXSRV $-867(6 GR $WLYR H GR

cuja amizade Deus me premiou a partir

Passivo, hoje exigĂŞncia da contabilidade

de um Congresso Nacional em Fortaleza-CE,

O lançamento e divulgação em 1985,

em padrĂŁo internacional.

onde dĂŠcadas mais tarde eu faria a pa-

pela IOB – Informaçþes Objetivas de meu

lestra de abertura e ele a ConferĂŞncia

TPD – Treinamento Programado a Dis-

Chegamos em 2013, onde por coincidĂŞn-

Magna de encerramento.

tância denominado Pråtica de Finanças

cia recebi o convite para escrever este


artigo no mesmo momento do comen-

parecia viabilizar a realização de meu úl-

tåbil gerencial – Como administrar uma

WiULR GH XP H[SHULHQWH SURÂż VVLRQDO GH

WLPR REMHWLYR GH YLGD SURÂż VVLRQDO 4XDO

empresa com o apoio de informaçþes

Marketing Digital sobre o artigo de um

de nĂłs, membros da Academia Brasileira

contĂĄbeis. Isto pode mudar a histĂłria.

Administrador que destacara: “Informa-

de CiĂŞncias ContĂĄbeis, nĂŁo sentiria uma

'H HPSUHHQGHGRUHV GH SURÂż VVLRQDLV H

ção divulgada em 31 de julho pela Serasa

forte emoção ao receber um reconheci-

do Brasil.

Experian, dĂĄ conta que 905.468 empre-

PHQWR H DR PHVPR WHPSR XP GHVDÂż R

sas foram criadas no paĂ­s no primeiro

tamanho? Interessados em conhecer,

semestre do ano, pequenas e mĂŠdias em

antecipadamente, e assim eliminar meu

VXD JUDQGH PDLRULD ´ (X OHPEUHL TXH

maior receio: “levar para o tĂşmulo o re-

isso ĂŠ aproximadamente 10% do total de

sultado de 53 anos de estudos e aplica-

empresas brasileiras, formais e informais

o}HV SUiWLFDV´ H HP FRQWUDSDUWLGD UHDOL

em processo de formalização... e aumen-

zando o Ăşltimo sonho: que contadores

tando rapidamente).

e contadoras, talvez em parceria com RV GRLV RXWURV SURÂż VVLRQDLV GD ULTXH]D

“Muito bom este artigo professor. Isso me

ocupem seu verdadeiro lugar de desta-

chamou a atenção: 905.468 empresas...

TXH Pi[LPR HQWUH DV SURÂż VV}HV SDUD R

AVE MARIA! – E a grande maioria (pelo

benefĂ­cio prĂłprio, de muitos, das cidades

menos 95% nĂŁo chegarĂŁo a 5 anos).

e do paĂ­s.

JĂĄ imaginou em colaborar para reverter este quadro de mortalidade e entrar li-

Encerro com uma homenagem pĂłstuma

teralmente para a histĂłria, deixando um

ao mestre dos mestres contĂĄbeis brasilei-

verdadeiro e inĂŠdito legado? Conheci

ros, o professor AntĂ´nio Lopes de SĂĄ, que

sua pesquisa de 50 anos e a metodolo-

me conduziu Ă maior honra e ao maior

gia dela resultante! Carnegie, Tesla, Ro-

SUrPLR GH WRGD PLQKD YLGD SURÂż VVLRQDO

ckefeller, JP Morgan, Ford, entre outros,

fazer parte da Academia Brasileira de Ci-

todos foram (exceto Tesla) visionĂĄrios e

ĂŞncias ContĂĄbeis. Sua Ăşltima obra tĂŠcnica

bilionĂĄrios da sua ĂŠpoca. Ganhar dinheiro

– de coroamento de sua vida e que pode

QmR HUD R REMHWLYR Âż QDO 9HQFHU HUD R RE

FRURDU DV YLGDV GH WRGRV RV SURÂż VVLRQDLV

MHWLYR H GHL[DU XP OHJDGR´

que amou como ninguÊm e aos quais a deixou como a mais valiosa herança, não

Com essa frase nĂŁo sĂł acertara como

por mera coincidĂŞncia, foi: AnĂĄlise con-

&pVDU $ELFDODIIH Ê tÊcnico em Contabilidade, contador, economista, professor universitårio, pesquisador, autor de diversos livros e do software indicare. Sócio-fundador do Quontabilidade e Consultoria SS. LTDA e da RENACCON – Rede Nacional de Consultores / Controllers Contåbeis-Financeiros. Sócio do Instituto Indicare de Anålises e Planos Empresariais Ltda. Acadêmico da ABRACICON, ocupando a cadeira de nº 23 e membro da ACIN – $FDGHPLD &LHQWt¿ FD ,QWHUQDFLRQDO Neopatrimonialista.

23 23| | ABRACICON ABRACICON SABER SABER

Qual de nós, membros da Academia Brasileira de Ciências Contåbeis, não sentiria uma forte emoção ao receber um reconhecimento e ao mesmo tempo um desafio tamanho?


PALAVRA DOAFINADA MESTRE 24 | CONVERSA

Entrevista com AntĂłnio Domingues de Azevedo, presidente da OTOC Por Maristela Girotto

N

o dia 10 de março António Do-

$%5$&,&21 Âą 4XDO p R SDQRUDPD

ção fundamental não só para garantir a

mingues de Azevedo tomou pos-

DWXDO H RV SULQFLSDLV GHVDÂżRV GD SUR

sustentabilidade econĂłmica das empre-

se, em Lisboa, como primeiro

ÂżVVmR HP 3RUWXJDO

sas, mas particularmente porque cons-

SUHVLGHQWH GD 2UGHP GRV 7pFQLFRV 2Âż-

trói informação que possibilita antecipar

ciais de Contas (OTOC) de Portugal. LĂĄ,

'RPLQJXHV GH $]HYHGR '$ Âą O

os desequilĂ­brios porque pode passar e,

RV SURÂżVVLRQDLV FRQWiEHLV VmR GHQRPLQD-

SDQRUDPD GD SURÂżVVmR SHQVR QmR Vy

consequentemente evitar a falĂŞncia de

GRV 7pFQLFRV 2ÂżFLDLV GH &RQWDV 72&V

em Portugal, mas tambĂŠm na maioria

muitas empresas, tendo aqui um papel

e, atualmente, constituem a maior ordem

dos paĂ­ses europeus, ĂŠ de um grande

de pro-atividade de grande importância

portuguesa, a OTOC, que conta com 75

esforço no sentido de responder cabal

para o meio social em que essas empre-

mil membros inscritos. Em entrevista Ă

H HÂżFD]PHQWH DRV SUREOHPDV TXH D FUL-

sas desenvolvem suas atividade.

Abracicon Saber, AntĂłnio Domingues ex-

VH ÂżQDQFHLUD WHP WUD]LGR jV HFRQRPLDV

plica Ă jornalista Maristela Girotto, quais

europeias. Esta crise, sendo muito mĂĄ

Este Ê um tema dinâmico e não eståtico,

VHUmR RV VHXV GHVDÂżRV FRPR SUHVLGHQWH

para os europeus, veio demonstrar, ago-

pelo que o problema nĂŁo ĂŠ de hoje ou

da OTOC, sediada em Portugal, e comen-

ra com maior evidencia, a importância

de amanhĂŁ, ĂŠ um problema da realida-

ta como ela funciona naquele paĂ­s.

da Contabilidade como ciĂŞncia aferidora

de de cada pais em cada momento, pelo

da variação patrimonial das empresas

TXH D QRVVD FRQFHomR GD SURÂżVVmR SDVVD

e, consequentemente, como informa-

por criar cumplicidades positivas entre os SUR¿VVLRQDLV H RV HPSUHViULRV SDUD TXH QXPD FDPLQKDGD FRQMXQWD RV SUR¿VVLRQDLV construam informação que habilite os empresårios a, sustentadamente com base na informação contabilística, tomarem as melhores opçþes no domínio da gestão.

e R JUDQGH GHVDÂżR TXH VH FRORFD j SURÂżVVmR HP PHX HQWHQGHU QmR Vy SRUWXJXrV PDV GLULD DWp PXQGLDO 2 GHVDÂżR GRV SURÂżVVLRQDLV QmR VH FRQYHUWHUHP HP meros tĂŠcnicos que constroem a informaomR PDV VLP SURÂżVVLRQDLV TXH FRQVWURHP


$%5$&,&21 Âą 4XDO WHP VLGR R SDSHO

de no decurso de um ano todos os pro-

dade concreta e objetiva da prĂłpria em-

TXH D 2UGHP GRV 7pFQLFRV 2ÂżFLDLV

ÂżVVLRQDLV TXH DVVXPDP UHVSRQVDELOLGDGH

presa e, em função dela, acompanham

GH &RQWDV YHP GHVHPSHQKDQGR QD

por contabilidade, terem que frequentar,

SHUPDQHQWHPHQWH DV HPSUHVDV QDV GLÂż-

IRUPDomR SURÂżVVLRQDO"

prazo de um ano, formação no mínimo

culdades com que elas se enfrentam no seu dia a dia.

de 24 horas. DA Âą $ SURÂżVVmR HP 3RUWXJDO H[LVWLU GHVde 1963 e nĂŁo se encontrava regulamen-

Temos plena consciĂŞncia que nenhuma

$%5$&,&21 Âą $ 272& UHDOL]D XP

WDGD VHQGR RV SURÂżVVLRQDLV UHFRQKHFLGRV

SURÂżVVmR VHMD HOD TXDO IRU TXH QmR WHQKD

H[DPH GH DYDOLDomR SURÂżVVLRQDO HP

na sua qualidade por um organismos es-

preocupaçþes de qualidade não perdurarå

WRGR R WHUULWyULR QDFLRQDO 3RGH H[

tatal, ao tempo denominado por Direção

ao longo do tempo, caindo no descrĂŠdito.

SOLFDU TXDO D ÂżQDOLGDGH H FRPR IXQ

Geral dos Impostos.

ciona esse exame?

Daí fazermos um esforço muito acentuaNuma fase crucial da sua implementação

do de formação, elaborando anualmente

DA – Fazemos anualmente não apenas

e na senda de alterar o que manifesta-

um complexo programa de formação que

um exame, mas sim trĂŞs exames de ava-

PHQWH HVWDYD PDO QD SURÂżVVmR D 2UGHP

SRGH VHU IUHTXHQWDGR SHORV SURÂżVVLRQDLV

OLDomR SURÂżVVLRQDO VHQGR 1RUPDOPHQWH

bem cedo percebeu a necessidade de

Daquele programa, em todas as sedes

DYDOLDomR SURÂżVVLRQDO DVVHQWDP QD VXD

elevar o nĂ­vel dos conhecimentos dos

de distrito a Ordem realiza uma acção de

JUDQGH PDLRULD HP ³FDVHV 6WXG\´ LVWR

SURÂżVVLRQDLV QmR Vy GRV TXH DSRUWDVVHP

formação onde då a conhecer as altera-

ĂŠ, pegamos numa empresa e simulamos

j SURÂżVVmR PDV WDPEpP GDTXHOHV TXH

çþes à legislação e a melhor forma de a

diversa realidade do seu dia a dia. É so-

jĂĄ lĂĄ estavam.

interpretar e aplicar.

provas em que se descreve as situaçþes

É na consciĂŞncia da situação descrita que

$%5$&,&21 Âą 2 &RQVHOKR )HGHUDO

e depois se formulam respostas mĂşltiplas

a Ordem elabora um denominado Regu-

GH &RQWDELOLGDGH Âą DR ODGR GRV &RQ

em que uma delas estĂĄ certa e as restan-

lamento do Controle da Qualidade, o qual

VHOKRV 5HJLRQDLV GD $%5$&,&21 H

tes erradas.

compreendia duas vertentes fundamen-

GD )XQGDomR %UDVLOHLUD GD &RQWDEL

em março, junho e outubro de cada ano. Com o objetivo de facilitar a participação dos candidatos, esse exame Ê feito nas sedes de cada distrito, salvo quando R Q~PHUR p LQVLJQL¿FDQWH VLWXDomR HP que se agrega mais do que um distrito. As regiþes autónomas são consideradas distritos, pelo que nos Açores o exame realiza-se na Ilha de S. Miguel e na Madeira na cidade do Funchal.

Os exames realizados pela Ordem tem como objetivo aferir a capacidade dos candidatos aplicarem na pråtica o que aprenderam em teoria nas diversas faculdades, saliente-se que para se inscreverem na Ordem, qualquer candidato tem que ter formação superior. Os exames de

bre essa realidade em que assentam as

WDLV $ YHULÂżFDomR LQ ORFR GD IRUPD FRPR

OLGDGH YHP UHDOL]DQGR HP SDUFHULD

A mÊdia de aprovação desde o início da

D SURÂżVVmR HUD H[HUFLGD H SRU LVVR EDVH-

FRP D 272& GH 3RUWXJDO HGLo}HV

prova de aferição de conhecimentos pro-

ado num controle fĂ­sico da forma como

GR (QFRQWUR /XVR %UDVLOHLUR GH &RQ

ÂżVVLRQDLV TXH VH LQLFLRX HP p GH

R SURÂżVVLRQDO H[HUFH D SURÂżVVmR H SRU

WDELOLGDGH FXMR OHPD p Âł6HSDUDGRV

32,33 dos candidatos inscritos.

outro com a criação da obrigatoriedade

SHOR $WOkQWLFR 8QLGRV SHOD &RQWDEL

25 | ABRACICON SABER

aquela informação, a assimilam na reali-


26 | CONVERSA AFINADA

OLGDGH´ &RPR R 6HQKRU $YDOLD HVVH LQWHUFkPELR GH LQIRUPDomR TXH RV GRLV SDtVHV 9rP SURSLFLDQGR DRV VHXV SUR¿ VVLRQDLV" '$ Saliente-se antes de mais nada, que a colaboração entre a Ordem dos TÊcnicos 2¿ FLDLV GH &RQWDV H R &RQFHOKR )HGHUDO GR Brasil tem cerca de oito anos de vida.

Neste percurso tĂŞm acontecido coisas espetaculares em que mantendo cada um a sua identidade temos colaborado de forma muito construtiva para ambas as partes.

O conhecimento da realidade de outras

O conhecimento da realidade de outras profissĂľes parecidas com a que nos diz respeito, ĂŠ um importante padrĂŁo para aferir da validade dos caminhos a construir.

apoiar os novos paĂ­ses de expressĂŁo portuguesa (PALOP) a instituir o ensino da &RQWDELOLGDGH D RUJDQL]DU D SURÂż VVmR H D LQVWLWXLU PHFDQLVPRV GH IRUPDomR SURÂż V sional nos respectivos paĂ­ses.

Gostaria de aqui deixar um agradecimento muito profundo e sentido a todos os colegas contadores brasileiros, pelo carinho com que sempre nos tratam aí no Brasil, consubstanciado nas pessoas da Clara Bugarim, de Martônio, de Juarez Carneiro e de tantas outras que tanto têm contribuído para o desenvolvimento e consolidação da colaboração entre a 2UGHP GRV 7pFQLFRV 2¿ FLDLV GH &RQWDV H o Centro Federal de Contabilidade.

SURÂż VV}HV SDUHFLGDV FRP D TXH QRV GL] UHV peito, ĂŠ um importante padrĂŁo para aferir

ERUDomR SURÂż VVLRQDO WHPRV DOFDQoDGR

da validade dos caminhos a construir.

verdadeiro sucesso, como atestam os

$%5$&,&21 Âą 1R %UDVLO D $EUDFL

encontros Luso-Brasileiros de Contabili-

FRQ HVWi SDVVDQGR SRU XP DPSOR

Portugal e Brasil vivem realidades com-

dade, instituĂ­dos pelo presidente do CFC

SURFHVVR GH UHYLWDOL]DomR FRP D

pletamente diferentes, mas possuem

Juarez Carneiro, mas tambĂŠm a forma

Âż QDOLGDGH GH VH DSUR[LPDU GRV SUR

tambĂŠm muitas coisas em comum. Des-

carinhosa como sempre fomos recebidos

Âż VVLRQDLV 3DUD YRFr GH TXH IRUPD

de logo a lĂ­ngua, o que facilita de forma

por essa mulher maravilhosa que ĂŠ a pro-

XPD $FDGHPLD GH &LrQFLDV &RQWi

muito acentuada a compreensibilidade

fessora Clara Bugarim, nĂŁo sĂł enquanto

EHLV SRGH FRQWULEXLU SDUD DSULPRUDU

GR TXH FRPXQLFDPRV 8PD FXOWXUD LVWR

era presidente do CFC, mas ainda hoje

R H[HUFtFLR SURÂż VVLRQDO"

ĂŠ, pilares em que assentamos a nossa

nos distingue com a sua grande amizade.

vida inspirados na cultura portuguesa.

E a colaboração Ê de tal modo positivo,

DA – O termo Academia em Portugal, quer

que encetamos um projeto de parceria

dizer, conjunto de pessoas que de forma

Naturalmente que, nĂŁo obstante as di-

que denominamos por “TransferĂŞncia de

FLHQWtÂż FD SURFXUDP GHVHQYROYHU GHWHUPLQDGD

ferenças, tambÊm no domínio da cola-

&RQKHFLPHQWRV´ FXMR SULQFLSDO REMHWLYR p

ĂĄrea, isto ĂŠ, procuram encontrar as melhores


27 | ABRACICON SABER soluçþes para a resolução de um assunto.

to, bem como a sua continuidade.

relevando a sua organização para plano secundårio. Agora existe um grande desa-

Na verdade, o saber empĂ­rico sem que

Se associarmos esse fato natural ao rele-

Âż R TXH RV SURÂż VVLRQDLV WHUmR TXH YHQFHU

seja complementado com o saber teĂłri-

vante papel que as empresas desempe-

Eles tĂŞm que compreender os novos ven-

co devidamente sustentado, assemelha-

nham na estabilidade social, nĂŁo tenho dĂş-

tos e as novas necessidades do universo

-se a um barco Ă deriva, atĂŠ pode andar,

vidas que o futuro da contabilidade e dos

empresarial, com especial relevo para as

mas nĂŁo sabe porque anda, para onde

VHXV SURÂż VVLRQDLV VHUi GH PDLRU UHOHYkQFLD

pequenas e grandes empresas.

se entre o saber teĂłrico, por isso o que

Neste processo, ĂŠ natural que surjam

Não podem reduzir a sua ação à execu-

HP SULQFtSLR WHP PDLV DÂż QLGDGH FRP D

algumas tentativas, fruto mais da igno-

ção da contabilidade e ao preenchimento

academia e o saber prĂĄtico, quando se

rância do que de mÊrito próprio, a ten-

das declaraçþes de natureza tributåria.

consegue juntar ambos, entĂŁo obtemos

tar descredibilizar a contabilidade, como

2V SURÂż VVLRQDLV WrP TXH WHU XP FRPSRU

aquilo a que poderĂ­amos designar como

DFRQWHFHX UHFHQWHPHQWH QD 8QLmR (XUR

tamento pro-ativo e com a sua ação têm

crescimento sustentado.

peia, com ideias peregrinas de diminuir os

que se constituir como parceiros indis-

gastos de funcionamento das empresas,

pensĂĄveis dos empresĂĄrios.

vai, nem para onde deve ir. Essa simbio-

$%5$&,&21 ¹ (P XPD SHUVSHWLYD HYROXWLYD FRPR YRFr Yr R IXWXUR GD SUR¿ VVmR HP 3RUWXJDO H QR PXQGR" DA – à medida que as coisas vão acontecendo, cada vez acredito mais no relevante papel que a contabilidade tem a desempenhar nas sociedades civilizadas.

Hoje os povos, não obstante alguma supremacia do capital sobre os fatores da humanidade, a verdade Ê que os próprios detentores do capital têm hoje preocupaçþes mais acentuadas em garantir o retorno do investimen-

Temos uma arma muito poderosa em mãos, mas temos que saber usar na construção de uma sociedade melhor, mais humana, mais fraterna e mais feliz.

Temos uma arma muito poderosa em mãos, mas temos que saber usar na construção de uma sociedade melhor, mais humana, mais fraterna e mais feliz.

Não Ê fåcil. Se fosse, desde hå muito que outros o teriam feito. Mas nós, que acreditamos no que fazemos, que gostamos de fazer o que fazemos, não podemos ter descanso. Temos que andar permanentemente a construir novas metas, novas realidades e novos mundos. E isso Ê possível, quando se quer, muito Ê possível. E não esqueçamos que, quando o homem quer, Deus ajuda e a obra nasce.

Confira na Ă­ntegra no site da ABRACICON: www.abracicon.org


28 | JOVEM PROFISSIONAL


Lino Martins da Silva Por Michelly Nunes

E

le nasceu em Portugal, na fregue-

era voluntĂĄrio no Programa de mestrado

Era casado com Heloisa Helena da Rosa

sia de Nine, municĂ­pio de Vila Nova

HP &RQWDGLOLGDGH GD 8QLYHUVLGDGH GR (V

6LOYD GHVGH &RP HOD WHYH GRLV Âż

de FamalicĂŁo. Aos sete anos veio

tado do Rio de Janeiro, onde se aposentou

lhos: Adriana da Rosa Silva e Lino Mar-

para o Brasil, onde foi alfabetizado e, por

na condição de Professor Associado, tendo

tins da Silva JĂşnior. Adorava acampar

isso, sempre se considerou portuguĂŞs de

lecionado na Faculdade de Administração e

com a famĂ­lia (durante anos foi sĂłcio do

QDVFLPHQWR PDV ³FDULRFD GH FRUDomR´

Finanças, desde 1971.

CCB camping club do brasil). Esposo e

Professor Lino Martins da Silva foi criado

SDL DPRURVR $GRUDYD SUHVHQWHDU RV Âż

em Madureira, Zona Norte da cidade do

/LYUH 'RFHQWH SHOD 8QLYHUVLGDGH *DPD )L

lhos com bombons quando eles tiravam

Rio de Janeiro, prĂłximo a antiga sede da

lho (1997), consultor, criador e colaborador

notas boas na escola. “Numa situação

Escola de Samba Portela, onde hoje fun-

de projetos, palestrante, coordenador e lĂ­-

GLItFLO HOH VHPSUH PH GL]LD QR Âż QDO WXGR

ciona a Velha Guarda. Foi no charmoso

der de grupos de pesquisa, designado com

YDL Âż FDU EHP H VH QmR HVWi EHP DLQGD

bairro de classe mĂŠdia baixa que ele pas-

D Âż QDOLGDGH GH HVWXGDU WRGRV RV SUREOHPDV

p SRU TXH R ¿ QDO DLQGD QmR FKHJRX´ FR

sou boa parte da sua infância.

relacionados Ă Contabilidade PĂşblica, espe-

mentou Adriana Silva. Segundo ela, “Lino

cialmente no sentido de redigir anteprojeto

era extremamente desorganizado, mas

Estudou na antiga Escola Carlos Werneck

de Lei sobre Orçamento, Administração

VH HQFRQWUDYD QR FDRV 8P LQFDQViYHO

em Oswaldo Cruz e, posteriormente, na

Financeira e Contabilidade PĂşblica e as

8P GRFH 8P EHEr´ UHYHORX

Escola Duque de Caxias, no Grajau. Seu

Normas TĂŠcnicas aplicĂĄveis ao setor go-

fascĂ­nio pelos nĂşmeros o conduziu ao uni-

vernamental, o mestre nĂŁo descansava.

O trabalho desenvolvido por Lino Martins

verso da contabilidade. Pela Escola TĂŠcnica

Diversos trabalhos foram publicados entre,

da Silva nos inspira a acreditar na trans-

de ComĂŠrcio do Rio Grande do Sul ele cur-

artigos e livros.

formação e na inovação do Brasil atravÊs

sou o TĂŠcnico em Contabilidade e o curso

da contabilidade e do conhecimento de

superior de Contabilidade na Faculdade de

Ele era membro do Conselho Editorial da

VXDV IHUUDPHQWDV 8PD SHUGD TXH VHUi

CiĂŞncias ContĂĄbeis e Administrativas Mo-

Revista Brasileira de Contabilidade (RBC),

sentida por todos aqueles que de alguma

raes JĂşnior. NĂŁo satisfeito, cursou Direito

GR &RQVHOKR (GLWRULDO &LHQWtÂż FR GD 5HYLVWD

forma tiveram a honra de conviver com

SHOD )DFXOGDGH GH 'LUHLWR GD 8QLYHUVLGDGH

de Educação e Pesquisa em Contabilidade

este mestre. Sua participação ativa, es-

do Estado do Rio de Janeiro e completou,

(REPeC) e do Grupo da Ă rea PĂşblica do

pecialmente no âmbito da årea pública,

em 1974, a pós-graduação em Auditoria

CFC. Assinava trĂŞs jornais e diversos sites

amizade e contribuição para o desen-

Externa em um curso realizado pelo IBMEC

de notĂ­cias.

volvimento deste paĂ­s, sĂŁo alguns dos

patrocinado pelo Banco Central do Brasil.

exemplos que jamais serĂŁo esquecidos. PossuĂ­a hĂĄbitos bem peculiares, como

Sempre disponĂ­vel, Lino Martins prestou

escrever ouvindo AmĂĄlia Rodrigues e

Lino Martins faleceu em 26/03/13, dei-

inúmeras contribuiçþes durante vårios anos

Alcione e comprar livros nos sebos das

xando um importante legado para a con-

aos Sistema CFC/CRCs. Como professor

cidades que visitava.

tabilidade brasileira.

29 | ABRACICON SABER

PERFIL | In memoriam


30 | INDICAÇÕES

Livros indicados por Antoninho Marmo Trevisan - Contador, auditor, educador, consultor e empresårio; presidente da Trevisan Consultoria & Gestão; da Trevisan Escola de Negócios e da Trevisan Editora; membro fundador e presidente do Comitê Gestor da ONG Ação Fome Zero; membro do CDES-Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República; membro do conselho do CIEE-Centro de Integração Empresa-Escola e do MBC-Movimento Brasil Competitivo. Fundador da Trevisan Auditores / Outsourcing; presidente da ABRACICON (2005-2009); autor de livros publicados.

Prevenção à lavagem de dinheiro nas instituiçþes do mercado financeiro

Sped - Sistema Público de Escrituração Digital - Sem Armadilhas

Maria Balbina Martins De Rizzo | Trevisan Editora

Geuma do Nascimento | Trevisan

“Prevenção Ă Lavagem de Dinheiro nas Instituiçþes do Mercado

Com sua experiĂŞncia como professora, executiva, em-

)LQDQFHLUR´ GD 7UHYLVDQ (GLWRUD IRL ODQoDGR HP DEULO GH $

presåria e atuação junto às suas empresas clientes, Geuma

obra de Maria Balbina Martins de Rizzo descreve medidas prĂĄticas

do Nascimento generosamente esclarece detalhes dessa

para prevenir que as instituiçþes sejam utilizadas como veículos

moderna ferramenta que permite implantar uma gestĂŁo

SDUD D ODYDJHP GH GLQKHLUR ,GHQWLÂż FDU R FOLHQWH FRQKHFHU VXDV

tributĂĄria informatizada, baseada na melhoria dos proces-

atividades e comunicar as operaçþes e situaçþes suspeitas à au-

VRV RSHUDFLRQDLV H QD LQRYDomR WHFQROyJLFD 8P DYDQoR

toridade competente estĂŁo entre as mais importantes.

certamente, mas prepare-se para ele.

O Brasil

Cuide bem do Seu Dinheiro - DecisĂľes que Geram Riqueza e Bem-Estar

Mino Carta | Record 0DUFLD %HOX]]R 'HVVHQ _ 3($5621 ('8&$7,21 Mino Carta recorre de maneira hĂĄbil Ă literatura para criar uma SROrPLFD UHĂ€ H[mR VREUH R %UDVLO 8P OLYUR GH PHPyULDV RQGH R MRUQDOLVWD FRPELQD Âż FomR H UHDOLGDGH SDUD DERUGDU R SHUtRGR GD ditadura e leva o leitor a passear pela SĂŁo Paulo de 40 anos atrĂĄs. Como jornalista, cobriu diversos momentos da ditadura, sempre VH SRVLFLRQDQGR FRQWUD HOD Âą GLWDGXUD DOLiV TXH HP Âł2 %UDVLO´ HOH RSWD SRU TXDOLÂż FDU QmR GH ÂłPLOLWDU´ PDV GH XP ÂłHVWDPHQWR´

A autora MĂĄrcia Dessen delineia neste livro cada etapa GD YLGD Âż QDQFHLUD GHPRQVWUDQGR FRPR SODQHMDU LQYHVWLU UHYHUWHU GLÂż FXOGDGHV Âż QDQFHLUDV H SHQVDU QR IXWXUR VHP VDFULÂż FDU WUDQTXLOLGDGH VHJXUDQoD H EHP HVWDU %XVFD DSUHVHQWDU XP FDPLQKR Âż QDQFHLUR LQGHSHQGHQWH GHVFRP SOLFDGR H HÂż FD] QD FRQTXLVWD GH VHXV REMHWLYRV


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