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No Laranjeiro

PINTAR A LIBERDADE

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Centro Cultural Juvenil de Santo amaro

Av. Prof. ruy Luís Gomes, n.º 2 2800 – 274

O Mural evocativo do 40.º Aniversário do 25 de Abril / Olhar e Sentir a Revolução é uma pintura mural coletiva projetada e executada por escolas públicas do concelho de Almada, inaugurada em abril de 2015. O desenvolvimento do mural Olhar e Sentir a Revolução permitiu que alunos, docentes, não docentes e outros elementos da comunidade educativa refletissem sobre a história, a memória e o legado da Revolução dos Cravos, preservando os seus valores junto das gerações mais novas. Depois do 25 de Abril de 1974 deu-se uma verdadeira explosão na pintura mural no país, nomeadamente na cidade de Almada. Após 48 anos de ditadura, as manifestações de libertação, de contentamento pelo fim do regime e pelo final da guerra colonial foram levadas para a rua, onde nasceram inúmeras pinturas murais que exaltavam os valores da Liberdade. Foram as pinturas murais, tão características dos primeiros anos após a Revolução de Abril, que serviram de inspiração aos alunos das escolas do concelho de Almada, que retrataram na obra Olhar e Sentir a Revolução valores

defendidos há mais de quatro décadas, fazendo-os coexistir com uma releitura dos mesmos no momento presente. O mural foi repartido em 40 quadrados, cada um com 0,80m x 0,80m, tendo sido atribuídas a cada Agrupamento/Escola duas partes. Os 12 quadrados restantes foram pintados coletivamente. A utilização de cores vivas e vibrantes e a exaltação de símbolos da Revolução são características deste mural, tal como nos murais de há 42 anos. O cravo, a flor vermelha na altura oferecida aos soldados em forma de agradecimento, é o elemento agregador constante nas várias perspetivas apresentadas pelos alunos no mural Olhar e Sentir a Revolução. Participaram neste projeto os Agrupamentos de Escolas Anselmo de Andrade, António Gedeão, Caparica, Carlos Gargaté, Daniel Sampaio, Emídio Navarro, Elias Garcia, Francisco Simões, Miradouro de Alfazina, Monte de Caparica, Professor Ruy Luís Gomes, Trafaria e as Escolas Secundárias Cacilhas Tejo e Fernão Mendes Pinto.

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