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PATrimónio
2018 – aNo eUroPeU do PatrimóNio CUltUral NÚClEO HISTóRICO dE CACIlHAS
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Rua Cândido dos Reis Fragata D. Fernando II e Glória Farol de Cacilhas
A encerrar as comemorações do Ano Europeu do Património Cultural, destacamos o núcleo histórico de Cacilhas, uma das principais «portas de entrada» do concelho. Ao descer a emblemática Rua Cândido dos Reis, em direção ao terminal fluvial, observamos o desenho ondulante da calçada portuguesa onde estão representados os antigos barcos que aportavam ao cais de Cacilhas e os golfinhos, ainda presentes na memória dos almadenses. Nesta rua pedonal, encontramos o Centro Municipal de Turismo, instalado no edifício que durante vários anos albergou a sede dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, o poço de Cacilhas musealizado e onde se pode ler um excerto do poema A Inigualável, de Mário de Sá-Carneiro, e a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, um templo religioso do século XVI, reconstruído após o terramoto de 1755. Quase a chegar ao Largo Alfredo Diniz surge a réplica do chafariz onde, até meados do século XX, a população se abasteceu de água. Um marco histórico do concelho que voltou a ser recriado em 2012. À beira do rio Tejo, com Lisboa no horizonte, ergue-se o Farol, que aqui funcionou entre 1886 e 1978. Três décadas depois de ser desativado, por falta de utilidade para a navegação e devido às obras de construção do novo terminal de passageiros de Cacilhas, e de ter sido deslocado para a Ilha Terceira (Açores), em julho de 2009, o Farol regressou ao concelho, na sequência de um protocolo estabelecido entre a Marinha Portuguesa e o Município. A este património naval juntam-se o submarino Barracuda e a Fragata D. Fernando II e Glória. A bordo desta embarcação do século XIX, a última nau a fazer a carreira da Índia, é possível descobrir como era a vida a bordo deste navio construído em 1845.