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APRESENTADOR, LOCUTOR, HUMORISTA

pEdRO FERNANdES

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Diz que «acordar cedo é doloroso» porque não se habitua «a deitar cedo», mas há mais de dois anos que, de segunda a sexta-feira, o despertador toca às 5h30 para servir, no Café da Manhã da RFM, três horas de boa disposição. Sobre este novo desafio na sua carreira, Pedro Fernandes confirma que «foi mais uma daquelas propostas arriscadas a que disse sim» e que não se arrepende «de ter aceite», apesar de serem «muitos botões, parece o cockpit de um avião». Mas, foi através dos ecrãs televisivos que se tornou conhecido do público. A oportunidade surgiu porque após ter concluído a licenciatura em Publicidade e Marketing, manteve a ligação, enquanto trabalhava como designer, ao grupo de teatro da Faculdade. «Escrevemos uns textos, gravámos uns vídeos, com os nossos próprios meios, editámos aquilo e fomos apresentar à RTP». E assim surgiu a oportunidade de participar no programa A Revolta dos Pastéis de Nata. «Foi assim que tudo começou», recorda. Seguiram-se programas como Sempre em Pé e Caia quem Caia, «naquela que foi a minha primeira grande oportunidade na apresentação de um programa». Mas a notoriedade surgiu com o 5 Para a Meia-Noite, «um programa de nicho, mas que se tornou de culto. Orgulho-me muito de ter feito parte deste projeto», assegura Pedro Fernandes. Tem consciência de que quem apostou nele, arriscou «num miúdo que tinha feito muita pouca coisa, com poucas provas em televisão», mas permitiu-lhe «errar de forma consistente, até conseguir fazer um programa com os mínimos exigidos para um talk-show». Admite que é um homem «de desafios» e que o seu «percurso tinha de ser feito» e não se arrepende «de o ter feito assim». Falando de desafios, já está a gravar um novo programa para a RTP1, que estreará, provavelmente, em março de 2019. «Vou andar pelo País a ter experiências que um turista tem em Portugal, algumas delas inéditas também para mim». Pedro Fernandes é também conhecido por dar a cara por causas solidárias porque «as figuras públicas devem ter esse papel e sempre que posso lá estarei para ajudar», pela paixão ao Sporting, uma vez que «não consigo viver o meu clubismo sem o mostrar» e por gostar de correr. Diz, com orgulho, que conseguiu, recentemente, o seu primeiro pódio, um 2.º lugar, porque «fiz 40 anos e entrei para a categoria de Veteranos II» (risos). Já participou na Meia Maratona de Almada e foi o padrinho da São Silvestre de Almada 2018. A forte ligação a Almada começou aos 10 anos quando os pais se mudaram para o Monte de Caparica. Pedro Fernandes confessa que tem «mudado de casa à medida que a família cresce», mas que tem «permanecido sempre fiel à Margem Sul», onde ainda reside.

(Da esq. para a dta.) Lúcia Gomes, Inês Henriques, Samuel Morais, Carlos Neto, Jarno Vehmas, Marlene Santos, Marco Alexandra, Liliane Raposo, Wilson Barbeiro e Diogo Dias fazem parte da equipa da Ynvisible localizada em Almada

YNvisible sUrge da iNvestigação Na fCt A HISTóRIA dE UMA EMpRESA TECNOlóGICA EM AlMAdA

Conheça a Ynvisible. A única empresa portuguesa que produz ecrãs impressos em papel e noutros materiais, como o plástico ou o tecido, e que vêm dar vida a objetos do dia a dia. Tem parceiros na Finlândia, Canadá e Alemanha. Está sediada na Charneca de Caparica, em Almada

É na zona industrial da Charneca da Caparica que estão localizadas as instalações da Ynvisible. Aqui, funcionam os escritórios e uma linha de produção semi-industrial de ecrãs electrocrómicos impressos (ver caixa). Atualmente, a Ynvisible é uma «empresa em fase de expansão», de acordo com Inês Henriques, diretora de operações. Conta com 20 trabalhadores, entre os quais 13 em Almada, e os restantes sete localizados fora de Portugal. Designers, especialistas na área de produção e eletrónica, gestores de projeto, e também o apoio a clientes fazem parte da equipa sediada no concelho. Almada «sempre foi a nossa casa. Temos vantagens em permanecer perto da FCT-UNL [Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa], uma vez que temos uma colaboração muito ativa e isso traz vantagens a nível prático. (…) Estamos próximos de Lisboa, estamos perto da praia, há uma ótima oferta gastronómica e cultural», remata Inês Henriques.

UMA EMPRESA RECONHECIDA MUNDIALMENTE

«Somos reconhecidos mundialmente como a principal empresa que fornece esta tecnologia e temos uma rede de parceiros e clientes notável», afirma Inês Henriques. A L’Oréal ou a companhia aérea SATA são apenas alguns exemplos de uma carteira de clientes bastante confidencial, uma vez que trabalham numa tecnologia ainda em desenvolvimento.

O QUE SãO ECRãS ElECTROCRóMICOS IMpRESSOS?

mas o que produz, exatamente, a Ynvisible? inês henriques explica como funcionam estes displays. «são ecrãs que podem ser impressos em vários tipos de materiais ou superfícies como o papel, o plástico, o tecido, a cortiça ou até mesmo o cimento». estes ecrãs comunicam através da mudança de cor quando recebem um estímulo elétrico. Podem ter sensores incorporados, como sensores de temperatura ou sensores que medem o movimento, que acrescentam funções utilitárias a cada tipo de ecrã. são ecrãs de baixo consumo energético, produzidos a baixo custo, leves, finos e transparentes, que podem ser utilizados para vários fins. Na linha de produção localizada na Charneca de Caparica, a Ynvisible pode produzir mensalmente «centenas de milhares de ecrãs, dependendo do tamanho do ecrã produzido», sendo que cada ecrã «deverá custar cêntimos».

Liliane Raposo, especialista em produção na Ynvisible, trabalha na linha de produção semi-industrial localizada na Charneca de Caparica

INVESTIGAR PARA MELHORAR

«Desde o início que nunca interrompemos a nossa colaboração com a FCT-UNL, nomeadamente com o grupo de Fotoquímica». Além do projeto «DecoChrom», projeto financiado pela União Europeia que investiga novas aplicações na área do electrocromismo, a Ynvisible integra, juntamente com a FCT-UNL e outras entidades europeias, o projeto «Infusion» que promove o intercâmbio entre investigadores de várias empresas e universidades europeias. «A investigação vai ser sempre uma aposta da empresa. Ainda temos muitas limitações ao nível da tecnologia tal como ela está hoje. Neste momento queremos expandir a paleta de cores, já que é um dos pedidos mais vulgares dos clientes». Melhorar o desempenho destas soluções, o seu tempo de vida, fazer ecrãs mais finos, trabalhar com materiais diferentes, são alguns dos desafios em que a Ynvisible vai continuar a trabalhar e a inovar. Para já, fica a ideia de que será difícil encontrar num futuro próximo estes rótulos inteligentes nas lojas convencionais. O que podemos esperar é que os ecrãs impressos sejam adotados por empresas especializadas e que depois se alarguem ao consumidor comum e aí, quem sabe, se não poderemos saber mais sobre um objeto além do que está escrito numa etiqueta comum. E produzidos com uma tecnologia nascida em Almada.

CHEGáMOS à ERA dOS RóTUlOS INTElIGENTES?

a Ynvisible aposta, sobretudo, nos «rótulos inteligentes» que indicam informações relevantes sobre o objeto onde estão colocados. Quer seja de produtos médicos e/ou farmacêuticos, onde o rótulo nos pode indicar se um determinado medicamento foi mantido à temperatura correta, quer seja na distribuição de objetos frágeis, onde este rótulo pode indicar se o produto foi manuseado com o cuidado devido. estes rótulos inteligentes podem ainda aferir prazos de validade e assegurar a autenticidade de determinado produto, por exemplo.

YNvISIblE, NASCIdA E CRIAdA EM AlMAdA

2006 a Ynvisible teve a sua génese numa iniciativa de investigação entre a fCt-UNl, através do grupo de fotoquímica, e a Ydreams, uma empresa de base tecnológica dedicada à criação de espaços interativos. o objetivo incidiu na procura de tecnologias – físicas e químicas – para integrar em pequenos objetos como, por exemplo, embalagens. 2010 depois de vários caminhos explorados, foi encontrada em laboratório uma tecnologia com potencial para ser explorada comercialmente na área dos ecrãs electrocrómicos impressos. foi, então, criada a Ynvisible, empresa autónoma da Ydreams. 2011 No início de 2011, a Ynvisible fechou a sua primeira ronda de investimentos, começando as suas operações de forma mais intensiva. 2018 a Ynvisible foi cotada na bolsa de toronto, criou uma equipa multidisciplinar, com especialistas em produção, designers de produto, especialistas em marketing e vendas. em setembro, inaugurou as suas instalações na Charneca de Caparica onde tem os escritórios e uma linha de produção semi-industrial.

CamPaNha almada é a tUa Casa lIxO FORA dO CONTENTOR, NãO!

A deposição de lixo fora dos contentores é um problema grave. Este comportamento é proibido e tem coimas pesadas para quem não respeita o espaço que é de todos

Infelizmente é uma situação recorrente junto a muitos contentores e ecopontos: a deposição de resíduos fora dos mesmos. Muitas pessoas escolhem a solução mais fácil: deixar o lixo fora do contentor, por vezes pelas dimensões do resíduo que vai depositar, ou porque o contentor não é o adequado, ou por o contentor estar, naquele momento, cheio. Este comportamento só contribui para o sujar das nossas ruas, criando focos de insalubridade e até gerando situações reais de perigo para a circulação de pessoas e viaturas. Na hora de depositar os seus resíduos há alguns cuidados que deve ter em conta.

DEPOSITE O LIXO AO FINAL DO DIA

Deposite o lixo só entre as 19 e as 22 horas. Este horário permite que o lixo não fique demasiado tempo nos contentores, provocando maus cheiros na rua. Durante a noite ou logo de manhã, as equipas municipais de recolha farão o encaminhamento adequado para o destino final no Ecoparque do Seixal.

NUNCA FORA DO CONTENTOR

Se, por acaso, o contentor estiver cheio, utilize outro contentor mais próximo, ou espere pelo dia seguinte. Não deixe nunca lixo fora do contentor. As coimas para este comportamento podem chegar aos 3740 euros, de acordo com o Regulamento Municipal de Resíduos Urbanos, Higiene, Limpeza e Imagem Urbana de Almada.

SACOS BEM FECHADOS

Acondicione o seu lixo sempre em sacos bem fechados. Lixo depositado a granel dentro do contentor, pode resultar numa coima até 1500 euros.

RECOLHA DE MONOS GRATUITA

Use o serviço de recolha gratuita de monos assegurado pelas Uniões de Freguesia/Junta de Freguesia que detêm esta competência delegada. Basta ligar para a sua União/Junta de Freguesia ou 800 206 017 e combinar a recolha daquele colchão, móvel, ou saco com aparas de jardim, de que se quer desfazer.

SEPARE O SEU LIXO!

Separar os diferentes materiais (papel, plástico, vidro, óleos usados, pilhas, …) é responsabilidade de cada consumidor. Se depositar os resíduos que podem ser reciclados nos ecopontos, estes serão tratados e transformados, sendo criada matéria-prima para o fabrico de novos produtos, poupando-se energia, recursos naturais e financeiros. A Câmara Municipal paga por cada quilo de lixo que não é reciclado e que tem de ser processado numa unidade de tratamento do Ecoparque do Seixal. Ao reciclar, utilizando os ecopontos, estamos todos a poupar no orçamento municipal, podendo-se investir essa verba em outras áreas mais proveitosas para todos. Uma Almada mais limpa é responsabilidade de todos. Faça também a sua parte, porque Almada é a nossa casa.

rede mUNiCiPal de oleões O QUE FAzER COM OS ólEOS QUE USA NA COzINHA?

Adote lá em casa o hábito de dar o destino correto aos óleos alimentares usados

Os óleos alimentares usados na cozinha (óleos de fritura, azeites, óleos de conservas, etc.) são um resíduo frequente na maioria dos lares. Pelo seu potencial poluidor e pelos danos que provoca nas redes de esgoto e tratamento de águas, é muito importante que seja depositado de forma correta no final da sua utilização. Os óleos usados nunca devem ser despejados na sanita, lava-loiças ou diretamente no esgoto. Nestas situações, o óleo usado pode danificar as canalizações domésticas e redes prediais. Também nas ETAR, se a afluência de gorduras for superior à capacidade instalada, os coletores e sistemas de tratamento existentes poderão ser danificados e comprometer-se a qualidade da água tratada que é lançada no Tejo. Um litro de óleo é suficiente para poluir cerca de um milhão de litros de água. Para dar resposta a este problema, Almada disponibiliza uma rede de 60 oleões espalhados por todo o concelho, onde se deve depositar este resíduo. A utilização destes contentores é muito simples: depois de arrefecido, coloque o óleo alimentar usado numa garrafa plástica (até 5 litros). Quando esta estiver cheia, feche-a bem e deposite-a no oleão mais próximo.

TRANSFORMAÇÃO EM BIODIESEL

Estas garrafas são depois recolhidas regularmente e encaminhadas por uma empresa licenciada para a armazenagem, triagem e tratamento deste tipo de resíduos. Este óleo tem um elevado potencial de recuperação, podendo ser aproveitado por exemplo para a produção de sabão ou de biodiesel. Com 1000 litros de óleos alimentares assim recolhidos, conseguem-se produzir cerca de 950 litros de biodiesel, cujos índices de emissão de dióxido de carbono que podem chegar a menos de 80% dos do gasóleo. Faça a sua parte e dê assim um destino correto aos óleos que usa em casa. Conheça a localização do oleão mais próximo de si em www.m-almada.pt/ambiente ou através da Linha Verde 800 206 017.

abertUra de CiNCo esPaços Cidadão dia 21 de jaNeiro MAIS SERvIÇOS, MAIOR pROxIMIdAdE E RApIdEz

Nos Espaços Cidadão de Almada, Caparica, Costa da Caparica, Feijó e Sobreda vai poder tratar mais de 70 serviços da administração central, Câmara Municipal e SMAS de Almada

O Espaço Cidadão, localizado na freguesia da Caparica, vai funcionar na Biblioteca Municipal Maria Lamas, na Rua do Moinho ao Raposo

A partir de 21 de janeiro, abrem ao público os cinco Espaços Cidadão, localizados no concelho de Almada (ver mapa). Aqui vai ser possível, por exemplo, tratar da Carta de Condução, solicitar uma caderneta predial junto da Autoridade Tributária, apresentar comprovativos de despesas junto da ADSE, tratar de assuntos relativos a emprego e formação profissional, alterar a morada do Cartão de Cidadão, realizar os serviços e-fatura, entre outros serviços (ver caixa).

SERvIÇOS MUNICIpAIS

Nestes postos de atendimento vai também ter acesso a vários serviços da Câmara Municipal de Almada (CMA) ou dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Almada, nomeadamente, o pedido de diversas licenças, o pagamento de taxas municipais, rendas sociais, refeições escolares, prolongamentos de horários ou da fatura da água.

ATENdIMENTO dESCENTRAlIzAdO

Com a abertura dos cinco Espaços Cidadão, abrangendo o território das cinco Uniões/Junta de Freguesia do concelho, foi decidido encerrar Loja do Munícipe, localizada na Praça M.F.A., em Almada, numa lógica de maior proximidade junto da população. É objetivo destes balcões únicos servir melhor as pessoas, através de um atendimento descentralizado, mais rápido e abrangendo um maior número de serviços prestados pela CMA, SMAS e Administração Central. Visa também promover um atendimento especializado, digital e assistido no acesso aos serviços disponíveis, com a ajuda de funcionários qualificados. Os Espaços Cidadão, mais de 500 em todo o País, têm origem em protocolos celebrados entre as autarquias e a Agência para a Modernização Administrativa.

ESpAÇOS CIdAdãO – SERvIÇOS dISpONívEIS

agência para a modernização administrativa – autoridade para as Condições de trabalho – autoridade tributária e aduaneira – Caixa geral de aposentações – Câmara municipal de almada – direção-geral das atividades económicas – direção-geral de ensino superior – direção-geral de Proteção social aos funcionários e agentes da administração Pública – direção-geral do Consumidor – inspeção-geral das atividades Culturais – instituto da mobilidade e dos transportes – instituto da segurança social – instituto de habitação e reabilitação Urbana – instituto do emprego e formação Profissional – Portal do Cidadão – serviço de estrangeiros e fronteiras – serviços municipalizados de água e saneamento de almada – serviços Partilhados do ministério da saúde

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