"Emancipation of the Living / Emancipação do Vivente” do Museum for the Displaced

Page 1

EMANCIPAÇÃO DO VIVENTE

DIMA MABSOUT, ETC, FILIPA CÉSAR, FRAME COLECTIVO

GALERIA MUNICIPAL DE ARTE, ALMADA GALERIAS MUNICIPAIS DE LISBOA –  GALERIA DA BOAVISTA 18.03.2023 – 27.05.2023 24.02.2023 – 28.05.2023 CURADORIA DO MUSEUM FOR THE DISPLACED
Dima Mabsout, The City's Hidden Excrements, stills, 2023. Cortesia da artista.

«Imagine, idealize como seria se o seu conforto, a sua diversão, a sua segurança não dependessem da privação de outrem. É possível.»

O Museum for the Displaced interpreta o termo Dis place/meant1 (deslocamento) de um modo expansivo, como algo que pode acontecer tanto a seres humanos como não-humanos. O deslocamento pode ser um estado físico, mental e/ou emocional. Encontra-se frequentemente ligado a experiências traumatizantes, como a migração forçada, cuja desconstrução e cura requerem tempo. Ocorre através de múltiplas formas de violência, tanto física como económica; a filhes de imigrantes; ou a quem simplesmente vive num espaço entre diferentes culturas, línguas e costumes. Deslocamento é ser-se despejade pela incapacidade de pagar as elevadas rendas das cidades, ou porque certas empresas imobiliárias cobiçam o terreno no qual construímos a nossa casa. Deslocamento é perder a ligação com a terra debaixo dos nossos pés. Deslocamento é ser-se desenraizade e não voltar a encontrar uma casa. Deslocamento é ter de inventar uma nova casa a partir de fragmentos.

Emancipação do Vivente, nascido de uma colaboração entre as Galerias Municipais de Lisboa e Almada, ocupa simultaneamente dois espaços, um em cada uma destas cidades vizinhas e profundamente interligadas que, na última década, têm vindo a testemunhar um enorme movimento e mudança, incluindo um processo de rápida gentrificação. As obras apresentadas oferecem diferentes pontos de partida para tópicos complexos relacionados com o deslocamento. Em Lisboa, as obras de Colectivo Ayllu, Raquel Lima, Alfredo Jaar e Frame Colectivo focam-se na Europa enquanto território colonizador, enquanto, em Almada, as obras de Frame Colectivo, Dima Mabsout, ETC e Filipa César refletem sobre questões relacionadas com o território, a expropriação e o direito à habitação.

Enquanto país do sul da Europa, Portugal faz parte de uma Europa-fortaleza sem escrúpulos que transformou o mar Mediterrâneo numa vala comum anónima, recusando-se a incluir os deslocados na sua identidade contemporânea. Em resposta direta à matriz colonial que caracteriza a sociedade europeia, a exposição na Galeria da Boavista abre com uma instalação site-specific do Colectivo Ayllu, cuja prática artística se traduz num projeto de cura ancestral e anticolonial. O

2

diálogo continua com uma instalação poética da artista Raquel Lima sobre as conexões entre a mandíbula e a pélvis, e as memórias ancestrais de violência uterina, partindo de uma perspetiva afrodiaspórica. Uma caixa de luz com uma fotografia do artista Alfredo Jaar retrata os muros de arame farpado da União Europeia, e uma instalação de vídeo do ateliê de arquitetura e arte Frame Colectivo reflete sobre a nossa perceção das infraestruturas extrativistas e industriais no coração da Europa. As obras apresentadas analisam a Europa a partir de dentro, como se através de um telescópio invertido, denunciando a forma como o continente estabeleceu uma relação colonial com a prática da vida, essencialmente sufocando todas as outras possíveis formas de coexistência.

O Frame Colectivo faz a ponte com Almada, trazendo à luz os recentes despejos no bairro do 2.º Torrão no rés-do-chão da galeria. É partilhada documentação relativa à história de resistência do bairro, alertando para a situação que vivem os atuais e anteriores residentes do 2-º Torrão. A expropriação é um tema igualmente abordado pela dupla de arquitetos ETC, que se foca na potencial mineração de lítio e outros megaprojetos no norte de Portugal, particularmente em Montalegre e Covas do Barroso, numa instalação que utiliza a ficção e a narrativa fragmentada, destacando agências não-humanas.

O filme Mined Soil (2012 – 14), de Filipa César, sublinha as palavras de Amílcar Cabral, engenheiro agrónomo e líder da independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, relacionando a erosão do solo no Alentejo com a história colonial portuguesa. A artista multidisciplinar Dima Mabsout convida o público a questionar e estudar a conexão humana com a terra através de uma procura pessoal, mitológica e política dos seus protetores.

A apresentação na Galeria Municipal de Arte de Almada abre possibilidades de resistência que insistem no prosperar de todas as formas de vida.

1 O teórico e poeta norte-americano Fred Moten na sua palestra Building and Bildung und Blackness: Algumas Questões Arquitectónicas para Fela, 10 de Março de 2022. Moten reúne o “Place/meant” de Amiri Baraka e o “Dis Place” de M. NourbeSe Philip, na esperança de operar dentro de uma “resistência ruptural e recusa a uma história contínua de deslocamento soletrada regularmente”.

3

A exposição sublinha a importância da coletividade, das práticas colaborativas e da autonomia como a única forma de alcançar futuros sustentáveis. O Museu, em si próprio um coletivo, vê a sua “coleção” como um arquivo de relações vivas em permanente mudança, no qual importa onde colocamos o nosso horizonte. Assim determinamos o que consideramos importante documentar e apresentar para que seja recuperado como parte integrante das nossas histórias e culturas. Este arquivo vivo possibilita a emergência de novos tipos de relações, não só entre nós, mas também com aquilo que imaginamos ser possível.

EVENTOS

GALERIA MUNICIPAL DE ARTE (ALMADA)

ARTISTAS

Dima Mabsout

ETC

Filipa César

Frame Colectivo

15.04.2023

Mesa-redonda aberta:

Direito à Habitação

20.05.2023

Workshop de Pedagogias Experimentais:

Florestas Rebeldes – Poética Zapatista (Parte 2/2)

orientado por:

Lorena Tabares Salamanca

EVENTOS

GALERIAS MUNICIPAIS DE LISBOA –GALERIA DA BOAVISTA

ARTISTAS

Alfredo Jaar

Colectivo Ayllu

Frame Colectivo

Raquel Lima

25.03.2023

Workshop de Pedagogias Experimentais: White Blindspot

orientado por: Frame Colectivo e Maribel Mendes Sobreira

6.05.2023

Workshop de Pedagogias Experimentais: Ilhas Rebeldes – Autonomia Zapatista (Parte 1/2)

orientado por: Lorena Tabares Salamanca

4

Dima Mabsout interessa-se pela forma como a arte pode atravessar fronteiras, fazendo a ponte entre pessoas, experiências, ambientes, e através de estruturas sociais. Trabalha com abordagens interdisciplinares, com foco na realização de filmes, performance e instalação. Atualmente baseada no Líbano, cocria performances e intervenções de rua com o Coletivo Zayraqoun, lidera programas de arte comunitária com o estúdio Catalytic Action Design, e faz parte de várias iniciativas culturais, colaborativas e educativas que procuram formas de relacionamento que ainda não imaginámos. Mabsout é licenciada em Belas Artes pela Central Saint Martins, Londres, e mestre em Arte em Educação pela Harvard Graduate School of Education.

Filipa César

Fundado em 2010 por Simon Deprez e Eléonore Labattut, é um ateliê multidisciplinar que investiga e desenvolve projetos em territórios em crise. A dupla trabalha em colaboração com uma rede interdisciplinar de especialistas e investigadores de diferentes áreas (incluindo arquitetura, urbanismo, geografia, sociologia e antropologia). Com o objetivo de apoiar a inclusão, a propriedade e a cidadania, concebem e implementam processos participativos para usar nas fases de análise, design, implementação ou avaliação de projetos de desenvolvimento. A dupla reside em Lisboa desde 2014.

É uma artista e realizadora portuguesa cujo trabalho se relaciona com os aspetos ficcionais do cinema documental e as fronteiras fluidas entre o cinema e a sua receção. Interessa-se particularmente pelo cinema militante e pela dimensão política da imagem em movimento e tecnologias envolvidas. Através de diversos workshops e seminários, teve a oportunidade de trabalhar com estudantes de universidades europeias e norte-americanas, incluindo da Universidade de Harvard. Foi cofundadora da Mediateca Onshore, um projeto de arquivo e lugar de aprendizagem com os antepassados, a natureza e as pessoas da Guiné-Bissau. Filipa César foi convidada a lecionar Cinema e Vídeo na Merz Akademie, juntamente com Diana McCarty. O trabalho artístico da dupla foca-se particularmente em projetos interdisciplinares com uma abordagem feminista e crítica.

ETC
Dima Mabsout
5

Frame Colectivo

É um ateliê de arquitetura de Lisboa fundado em 2012 por Gabriela Salhe e Agapi Dimitriadou. A sua investigação e prática urbanas incluem instalações, ativações, design de exposições, cenografia, obras multimédia e publicações, aliando a experimentação inventiva à teoria do espaço. O coletivo foca-se em espaços públicos e semipúblicos, assumindo uma posição crítica relativamente ao ambiente construído. Os seus projetos são contextualizados, formalmente disruptivos e participativos, desenvolvendo ferramentas colaborativas para os processos de construção de lugar e tomada de decisões. A sua editora, Urban Editions, publica livros e jogos que resultam da sua obra, reunindo pessoas em torno de questões sociais e ambientais no âmbito da arquitetura e do urbanismo. Em 2019 publicou o livro [TASCAS], no qual trinta autores prestam homenagem a este popular tipo de restaurante português.

O Museum for the Displaced (Mf D), fundado em 2019, colabora com artistas e investigadores deslocados ou que trabalham o tema do deslocamento, através de encomendas, exposições, eventos e publicações. O Mf D tem como missão criar espaço para a multiplicidade destas histórias, contextualizando as narrativas e tecendo um cenário mais amplo. Através deste arquivo vivo, o Mf D tem como objetivo sensibilizar e iniciar debates sobre o deslocamento no máximo de lugares possível, unindo-se a movimentos maiores e lutas por mais igualdade, liberdade e justiça social e ambiental. O projeto é mantido por Ana Salazar Herrera (Equador/ Portugal), Leong Min Yu Samantha (Singapura) e Mohammad Golabi (Irão/EUA).

6
Mf D

“Imagine, envision what it would be like to know that your comfort, your fun, your safety are not based on the deprivation of another. It’s possible.”

The Museum for the Displaced understands Dis place/meant1 in an expansive way—something that can happen to humans as well as non-humans. Displacement can be a physical, mental, and/or emotional state. Displacement is often linked to traumatising experiences such as forced migration that need time to be deconstructed and healed. It happens through many forms of violence be it physical or economic; being a firstgeneration child; or simply existing between different cultures, languages, and customs. Displacement is being evicted for not being able to pay high urban rents, or because certain real estate companies desire the land we’ve built our house on. Displacement is to lose connection to the earth under one’s feet. Displacement is having been uprooted and not finding home again. Displacement is having to invent a new home out of fragments.

Emancipation of the Living, a collaboration between the Municipal Galleries of Lisbon and Almada, simultaneously occupies two spaces, one in each of the two neighbouring and deeply interconnected cities that have witnessed immense movement and change, including rapid gentrification, in the last decade. The presented works provide different entry points into complex topics related to displacement. In Lisbon, works by Colectivo Ayllu, Raquel Lima, Alfredo Jaar, and Frame Colectivo focus on Europe as a colonising territory, while in Almada, works by Frame Colectivo, Dima Mabsout, ETC, and Filipa César think through issues of land, dispossession, and housing rights.

As a Southern European country, Portugal forms part of a ruthless Fortress Europe that has transformed the Mediterranean Sea into an anonymous, collective grave, upholding a refusal to include the displaced into its contemporary identity. In direct response to the colonial matrix enmeshed in European society, the exhibition at Galeria da Boavista opens with a site-specific installation by Colectivo Ayllu, whose artistic practice translates as an anti-colonial, ancestral healing project. The dialogue continues with a text-based installation by poet Raquel Lima on the connections between the jaw and the pelvis, and the ancestral memories of violence still carried within our wombs, from an Afrodiasporic perspective.

—Toni Morrison in The Source of Self-Regard
EN 7

A photograph in a lightbox by artist Alfredo Jaar depicts the barbed wire walls of the European Union, and a video installation by art and architecture studio Frame Colectivo reflects on our perception of extractivist infrastructure and industry at the heart of Europe. As through an inverted telescope, the presented works scrutinise Europe from inside, exposing the way it has established a colonial relationship with the practice of living that essentially aims to suffocate all other ways of coexisting. The bridge to Almada is Frame Colectivo, who bring the recent evictions in nearby 2º Torrão, Trafaria, to centre stage, occupying the ground floor of the gallery. Documentation of the neighbourhood’s history of resistance is shared, raising awareness about the dire situation of current and former inhabitants of 2º Torrão. Dispossession is also addressed by the architect duo ETC, who focus on lithium mining prospects and other megaprojects in northern Portugal, particularly Montalegre and Covas do Barroso, in a multimedia installation that deploys fiction and fragmented storytelling, bringing forth non-human agency. The film Mined Soil (2012–14) by Filipa César traces the words of Bissau-Guinean and Cape Verdean agricultural engineer and independence leader Amílcar Cabral, connecting soil erosion in Alentejo to Portugal’s colonial history. Multidisciplinary artist Dima Mabsout invites the viewers to question and study the human connection to land through a personal, mythological, and political quest to find its protectors. The presentation in Almada’s Municipal Gallery unfolds possibilities of resistance that insist on the flourishing of all life.

The exhibition emphasises the importance of collectivity, collaborative practices, and autonomy as the only path to sustainable futures. The Museum, a collective in itself, sees its “collection” as an ever-changing archive of lively relationships, where it matters where we place our horizon. Where we are looking defines what it is that we consider important to be documented and presented, to be recovered as part of our histories and cultures. This living archive allows for new kinds of relationships to emerge, not only with each other, but also with our own imagination of what is possible.

1 US-American theorist and poet Fred Moten’s spelling in his lecture Building and Bildung und Blackness: Some Architectural Questions for Fela, March 10, 2022. Moten puts together Amiri Baraka’s “Place/meant” and M. NourbeSe Philip’s “Dis Place”, in the hopes of operating within a “ruptural resistance and refusal to an ongoing history of displacement just spelled regular.”

8

PUBLIC PROGRAMME

MUNICIPAL ART GALLERY (ALMADA)

ARTISTS

Dima Mabsout

ETC

Filipa César

Frame Colectivo

15.04.2023

Open Roundtable:

Housing Rights

20.05.2023

Experimental Pedagogies Workshop:

Rebel Forests — Zapatista Poetics (Part 2/2) by Lorena Tabares Salamanca

PUBLIC PROGRAMME

MUNICIPAL GALLERIES OF LISBON — BOAVISTA GALLERY

ARTISTS

Alfredo Jaar

Colectivo Ayllu

Frame Colectivo

Raquel Lima

25.03.2023

Experimental Pedagogies Workshop: White Blindspot by Frame Colectivo and Maribel Mendes Sobreira

6.05.2023

Experimental Pedagogies Workshop: Rebel Islands — Zapatista Autonomy (Part 1/2) by Lorena Tabares Salamanca

9

Dima Mabsout

Dima Mabsout is interested in how art can traverse borders, bridging between people, experiences, environments, and across social structures. She works through interdisciplinary approaches, with focus on filmmaking, performance, and installation. Currently based in Lebanon, she co-creates street performances and interventions with Zayraqoun collective, leads community art programs with Catalytic Action Design studio, and is part of several cultural, collaborative and educational initiatives that seek ways of relating we have not yet imagined. Mabsout holds a BA in Fine Arts from Central Saint Martins, London, and an MA in Arts in Education from Harvard Graduate School of Education.

Filipa César

ETC is a multidisciplinary studio for research and project development on territories in crisis, founded in 2010 by Simon Deprez and Eléonore Labattut. The pair works in collaboration with an interdisciplinary network of experts and researchers from different fields (including architecture, urbanism, geography, sociology and anthropology). To support inclusion, ownership and citizenship, they design and implement participatory processes for use in the analysis, design, implementation or evaluation phases of development projects. ETC has been based in Lisbon since 2014.

Filipa César is a Portuguese artist and filmmaker, whose work engages with the fictional aspects of documentary film and the fluid boundaries between film and its reception. She is particularly interested in militant cinema and the political dimension of the moving image and the technologies used. In numerous workshops and seminars, she has already worked with students at universities in Europe and the USA, including Harvard University. She co-founded the Mediateca Onshore, an archival project and a place of learning with ancestors, nature and people in Guinea Bissau. Together with Diana McCarty, Filipa César has been appointed to a professorship of Film and Video at Merz Akademie. In their artistic work, the duo has focused particularly on interdisciplinary projects with a feminist-critical approach.

ETC
10

Frame Colectivo

Frame Colectivo is a Lisbon-based architecture studio founded by Gabriela Salhe and Agapi Dimitriadou in 2012. Their urban research and practice includes installations, activations, exhibition design, scenography, multimedia works, and publications, merging inventive experimentation with space theory. They have developed research focused on public and semi-public open spaces, defining a critical stance on the built environment, and conceptualising and implementing projects that are situated, formally disruptive, and socially engaged, while developing tools for public participation in place-building and decision-making processes. Under the alias Urban Editions, they publish books and games that result from and accompany the work, gathering people around social and environmental concerns in architecture and urbanism. In 2019, they published [TASCAS], where thirty authors pay tribute to the tasca, a popular and affordable restaurant typology in Portugal.

The Museum for the Displaced (Mf D), founded in 2019, collaborates with artists and researchers who are displaced or working within the topic of displacement through commissions, exhibitions, events, and publications. Mf D’s mission is to make space for a multitude of such stories, contextualise these narratives, and weave a larger picture. Through this live archive, Mf D aims at raising awareness and igniting conversations about displacement in as many places as possible, joining broader movements towards more equality, freedom, and social and environmental justice. Propelled by Ana Salazar Herrera (Ecuador/Portugal), Leong Min Yu Samantha (Singapore), and Mohammad Golabi (Iran/USA).

Mf D 11

Emancipação do Vivente

18.03.2023 – 27.05.2023

Galeria Municipal de Arte Municipal Art Gallery

HORÁRIO

Terça a sábado:

10H-13H / 14H30-18H

Encerra domingos, segundas e feriados

SCHEDULE

Tuesday to Saturday: 10am-1pm / 2:30 pm-6pm

Closed on Sundays, Mondays and public holidays

MORADA/ ADDRESS

Galeria Municipal de Arte

Av. Nuno Álvares Pereira, 74 A

2800–177 Almada

T. 212 724 724

casadacerca@cm-almada.pt

CASA DA CERCA – CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA

CASA DA CERCA – CONTEMPORARY ART CENTER

Presidente da Câmara Municipal de Almada e Vereadora da Cultura / Almada City Council Mayor and Culture Councilor

Inês de Medeiros

Diretor Municipal de Desenvolvimento Social / Social Development Municipal Director

Mário da Rocha Ávila

Diretora de Departamento de Cultura / Culture Department Director

Ana Cristina Pais

Chefe de Divisão do Centro de Arte Contemporânea / Head of the Contemporary Art Centre

Gabriela Perdigão Cavaco

Programação e Curadoria de Artes Visuais / Visual Arts Programmer and Curator

Filipa Oliveira

Produção / Production

Paulo Ramos

Comunicação / Communication

Paula Freire

Secretariado e Apoio à Direção / Administration Support

Carla Novais

Serviço Educativo / Education Department

Filipa Albino

Mário Rainha Campos

Sílvia Moreira

Informações / Information

Elsa de Sousa

Rui Mamede

Montagem / Installation

Ana Salazar

Carla Esteves

Dima Mabsout

ETC

Frame Colectivo

Paulo Ramos

Pedro Canoilas

Rami Chahine

Rui Mamede

Victor Borges

Design Gráfico / Graphic Design

Joana Machado

Tradução / Translation

José Roseira

Impressão / Printing

Printzone

em parceria com

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.