Castelo de Vide InformAÇÃO - fevereiro 2013

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Castelo de Vide Inform

AÇÃO AÇÃO

Boletim n.º 5 - fevereiro 2013 VALORIZAÇÃO DO JARDIM GRANDE:

Espaços verdes são imagem de modernidade

MINISTRO MIGUEL MACEDO ASSINOU PROTOCOLO:

Cerca de 300.000 € para novas instalações da GNR

CARNAVAL TRAPALHÃO:

Êxito da animação noturna recupera tradição

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O DESEMPREGO EM NÚMEROS NO ALENTEJO* Um dos maiores flagelos que o país sofre é o drama do desemprego que atinge níveis dramáticos. O Alentejo apresenta também números que são preocupantes e reveladores do contexto social em que nos inserimos. Castelo de Vide está na cauda da lista, mas a autarquia está sensível à situação. Évora - 3930 Beja - 2320 Elvas - 1801 S. Cacém - 1760 Odemira -1643 P. Sor - 1579 Portalegre - 1551 Moura - 1527 Sines - 1439 Serpa - 1196 Estremoz - 926 M.-o-Novo - 809 R. Monsaraz - 729 Alcácer - 661 C. Maior - 645 Grândola - 644 F. Alentejo - 625 V. Novas - 584 Almodôvar - 542 Vila Viçosa - 510 Portel - 476 C. Verde - 467 Borba - 455 Ourique - 454

Redondo - 454 Aljustrel - 418 Arraiolos - 417 Alandroal -407 Nisa - 395 Mértola -331 V. Alentejo - 322 Vidigueira -330 Mora - 302 Cuba - 300 Sousel - 294 Avis - 274 Mourão -241 Fronteira -225 Crato - 219 Gavião - 211 Monforte -204 Barrancos - 196 A. Chão -184 C. VIDE - 165 Arronches -157 Marvão - 153 Alvito - 134

*fonte: site do Instituto do Emprego e Formação Profissional www.iefp.pt referentes ao mês de janeiro FICHA TÉCNICA Propriedade: Câmara Municipal de Castelo de Vide Projeto feito em parceria com as Juntas de Freguesia de N.ª Sr.ª da Graça, Santa M.ª da Devesa, Santiago Maior e São João Batista. Contactos: Rua Bartolomeu Álvares da Santa, 7320 Castelo de Vide e-mail: cm.castvide@mail.telepac.pt Tel.: 245 908 220 NIPC: 506 796 035 Expedição: Eletrónica e papel Diretor: Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide Coordenador: António Pita Redação: Ana Nunes e Susana Serra Composição e grafismo: António Manso Colaboradores: Ana Raimundo, Antónia Borba, Conceição Dias, Daniel Carreiras, Maria Joaquim Grincho e Maria José Miranda

2 Tiragem: 1000 exemplares

Sumário Tema central

pag. 4-5

Atualidades

pag. 6-15

Valores da nossa terra

pag. 16-17

Juntas de Freguesia

pag. 18-23

Rostos do serviço público

pag. 24

Prata da casa

pag. 25

Olhares de fora

pag. 26

Vidas ativas

pag. 27

Curiosidades alfarrábicas

pag. 28

Ficha Patrimonium

pag. 29

Deliberações da câmara

pag. 30-31


EDITORIAL CONSTITUINDO UM DIREITO FUNDAMENTAL DOS CIDADÃOS, A SEGURANÇA ASSUME NAS SOCIEDADES MODERNAS UM PAPEL DETERMINANTE NA QUALIDADE DA VIDA DEMOCRÁTICA E NA MANUTENÇÃO DA LIBERDADE E ORDEM PÚBLICA

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ndiferente às profundas reformas que, ao longo de mais de um século, foram sendo implementadas na estrutura orgânica da GNR, esta instituição, desde a sua origem (1911), deteve sempre um papel vital e incontestável no sentimento coletivo das populações, enquanto Serviço determinante na segurança e proteção das comunidades e indivíduos. Por esta razão, a cooperação entre a GNR e a Câmara Municipal, tem ultrapassado as fronteiras das competências específicas das distintas esferas de poderes, sempre em prol de interesses comuns. O nosso arquivo municipal testemunha esta salutar cooperação estabelecida ao longo de décadas, na medida em que documenta inúmeros episódios da intervenção do poder municipal nas respostas às necessidades físicas do Posto local, não obstante este ser tutelado, como se sabe, pelo Ministério da Administração Interna (MAI). O edifício do Posto apresenta hoje debilidades estruturais profundas e volta a não reunir condições satisfatórias de funcionamento. Esta realidade prejudica naturalmente o desempenho e a capacidade de ação da GNR, bem como belisca a dignidade da própria Força. Neste contexto, a Câmara Municipal, conjuntamente com os sucessivos comandos territoriais, tem vindo nos últimos anos a exercer, insistentemente, a influência da magistratura no sentido de sensibilizar superiormente a tutela para a urgência da obra de requalificação do edifício. Como sabemos, compete ao Governo orientar a sua ação no sentido de

Antigo projeto do posto da GNR

garantir a segurança subjetiva e objetiva dos nossos concidadãos, através do aprofundamento do policiamento de proximidade, da intensificação da cooperação institucional, promovendo, para o efeito, a qualificação dos meios. Mas tal desiderato ficará inevitavelmente comprometido se a montante não existirem espaços físicos condignos, que permitam garantir a operacionalidade e a maximização dos recursos, e, simultaneamente, relevem o prestígio da missão pública e dos seus militares. Cientes desta realidade, o MAI e a Câmara Municipal protocolaram recentemente as condições para a resolução desta carência infraestrutural, acordando que, com recurso ao financiamento do Quadro de Referências Estratégico Nacional (85%), o Governo disponibilize 10%, enquanto a Autarquia assume 5% do valor total que ascende a 318.623,28€, para além dos encargos do projeto e da obrigação de assegurar o reforço da respetiva cabimentação em orçamento municipal, na medida em que a Autarquia se constituiu promotora da obra.

Esta opção política, suportada por deliberações unânimes do Município, reflete, assim, a conjugação de esforços para que os militares da GNR de Castelo de Vide possam brevemente vir a desenvolver a sua atividade de Serviço Público num espaço que detenha a modernidade, o conforto e as condições exigíveis para a ação e operacionalidade intrínsecas ao funcionamento desta Força. A aplicação destas verbas municipais irão dotar o Concelho de mais um equipamento público, que não obstante ser secular, apresentará a qualidade ajustada à dimensão da GNR do séc. XXI.

António Ribeiro Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide 3


TEMA CENTRAL por António Pita

Os espaços verdes, esses lugares urbanos onde a cultura e a natura convergem para se encontrarem momentos de prazer, quietude e paz, são uma das imagens de marca de Castelo de Vide. Os antigos jardins e os novos parques, que recentemente têm vindo a ser construídos, para além de constituirem uma óbvia qualificação urbanística, diferenciam-nos positivamente da maior parte dos concelhos do Alentejo. Traduzem-se ainda num evidente contributo para a qualidade de vida e bem-estar da nossa população e visitantes.

Anterior a 1868

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astelo de Vide, aderindo à modernidade que a viragem do século XIX imprimia no país, teve a preocupação de planificar espaços verdes sobre os alicerces de estruturas militares e religiosas, entretanto sacrificadas em nome do novo estilo urbano em voga, que estimulava a partilha em comunidade do lúdico e do recreativo. Foi nesta mentalidade pré-republicana que o “Jardim Grande” e “Jardim Pequeno” se plantaram na então entrada principal da vila, rompendo com as muralhas oitocentistas da famosa Porta da Aramenha e com a Igreja do Espírito Santo (ver foto abaixo).

Anterior a 1868

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Teria que passar mais um século para que a estas duas zonas verdes fosse criado um terceiro espaço de evasão, formando-se assim o corredor Gonçalo Anes-João José da Luz-Garcia d´Orta. Recentemente, a Câmara Municipal, consciente que a harmonia do aglomerado urbano se complementa com a criação de espaços lúdicos e de recreio, promoveu a duplicação das áreas verdes existentes, construindo, para o efeito, o Parque Malato Beliz e o Parque 25 de Abril, dotados de equipamentos adequados a todas as idades. Pensadas para acolherem inúmeras realizações culturais, desportivas e artísticas, estas novas zonas foram concebidas sob um modelo minimalista e de gestão económica. Porém, ainda assim resultam em encargos de pessoal e de manutenção, justificáveis face aos benefícios sociais que deles resultam. É graças a todos os funcionários, os quais diariamente têm um papel imprescindível para manter o nível de qualidade das zonas verdes, que estes Parques e Jardins são um excelente cartão de visita que nos distingue. A


todos esses trabalhadores que cuidam para que Castelo de Vide seja terra florida, limpa e organizada, impõe-se uma palavra pública de agradecimento pela dedicação e profissionalismo. Criadas que estão estas novas estruturas de lazer e recreio, entrou-se agora numa nova etapa: a de requalificar e modernizar aqueles jardins mais antigos do século xx, dotando-os de equipamentos, de melhores acessibilidades, sistemas de rega, replantações, etc, de modo a que sejam igualmente mais económicos, atrativos e modernos. Os actuais investimentos dispendidos nos calcetamentos no Parque João José da Luz (incluindo a Rua de Olivença) ascendem a 113.406,00€. Um valor certamente considerável atendendo a que se tratam de acessibilidades pedonais. Porém, estes valores são plenamente justificáveis considerando o bem-estar, segurança e mobilidade que irão proporcionar, doravante, aos seus utentes. Os actuais investimentos dispendidos nos calcetamentos no Parque João José da Luz (incluindo a Rua de Olivença) ascendem a 113.406,00€. Um valor certamente considerável atendendo a que se tratam de acessibilidades pedonais. Porém, estes valores são plenamente justificáveis considerando o bem-estar, segurança e mobilidade que irão proporcionar doravante aos seus utentes. Aproveita-se ainda a oportunidade para reduzir a intensidade e quantidade das águas pluviais superficiais, que escoam para a Rua Alexandre Herculano corrigindo-se o número de sarjetas a montante.

Parque 25 de Abril

Parque Malato Beliz

Com estas intervenções, que irão ser complementadas com outras ações paisagísticas de pormenor em vários pontos da vila, é nosso objetivo prestar um bom serviço aos concidadãos, legando para as gerações futuras um espaço público mais valorizado e moderno, conforme é nossa responsabilidade e dever. Esperamos que gostem e desfrutem!

Parque João José da Luz

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ATUALIDADES SOCIEDADE CARNAVAL TRAPALHÃO: A NOITE FOI A RAINHA DO DISTRITO E A JUVENTUDE MANTÉM A TRADIÇÃO

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endo o Carnaval uma das épocas com maior expressividade em Castelo de Vide há muitas décadas, esta festividade constitui anualmente um período em que a vila ganha um novo fôlego, tanto social como economicamente. Depois de, nos últimos anos, a Autarquia ter repensado o formato em que o tradicional Carnaval se desenhava - especificamente virado para os desfiles durante a tarde -, foram sendo instaladas algumas alterações e novas formas de festejar o Entrudo. Este ano ficou a certeza que este novo estilo de Carnaval Trapalhão - com dinâmicas noturnas e grandes festas no Pavilhão Municipal - é uma aposta ganha. Mesmo com as condições climatéricas a condicionar os desfiles de Domingo e Terça-feira, o entusiasmo da população não se perdeu e foram prova disso as cinco noites de enchente no pavilhão, com milhares de pessoas oriundas de todo o distrito e da vizinha Espanha.

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Uma festa a pensar na juventude, à qual ela soube responder e participar com alegria e imaginação. Por fim, importa realçar a participação das escolas e do infantário que incutem o espiríto folião aos mais pequenos contribuindo assim para que a tradição se mantenha. Ficam algumas das imagens que testemunham o Carnaval Trapalhão de 2013. Para o ano há mais!


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atualidades

CULTURA “OFICINAS DE ARTESANATO” ABERTAS AO PÚBLICO DESDE O INÍCIO DO MÊS

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o dia 8 de fevereiro, a Câmara Municipal de Castelo de Vide oficializou a abertura das “Oficinas de Artesanato”, na Casa do Morgado, situada na Rua Nova. No rés-do-chão daquele edifício estão agora, a trabalhar diariamente, as irmãs Maria Antónia e Carla Raposo que há vários anos fazem trabalhos em tricot, arraiolos ou feltro, e Nelson Ramos que realiza peças em madeira.

Este projeto surgiu com a intenção de manter vivo o artesanato local, promovendo e divulgando a riqueza cultural das gentes de Castelo de Vide, que, como é amplamente sabido, desde sempre deram asas à criatividade através do artesanato. Simultaneamente, a iniciativa acaba também por revitalizar o centro histórico, na medida em que se está a dar vida ativa a uma artéria principal do tradicional percurso turístico da vila. Este é um anseio antigo da Autarquia que tem o projeto base (“Aldeia dos Artesãos”) pensado para os antigos Quartéis/Burgo Medieval, mas cujo adiamento se mostrou inevitável. A possibilidade de tornar este desejo realidade surgiu agora como uma forma de ajudar artesãos em situa8

ção de desemprego, sendo também uma ferramenta que se pretende eficaz para impulsionar, de certa forma, a economia do concelho. Aliás, aquando da abertura do espaço, o Vice-presidente da Autarquia António Pita dirigiu algumas palavras aos artesãos, enaltecendo a atitude de “não se resignarem perante as dificuldades e tentarem melhorar as suas vidas através do artesanato, da imaginação e da paixão pela produção de peças únicas”. Trata-se de “Oficinas” e, como tal, constituem um espaço onde os artesãos obrigatoriamente trabalham ao vivo, aos olhos de quem queira apreciar, e, apesar de ser possível encomendar ou comprar as peças, “não é uma loja”, como deixou claro António Pita. “O que se pretende é que estes artesãos tenham um espaço que constitua um estímulo para a promoção deste tipo de artigos tradicionais, dando-os a conhecer ao turista”, reforçou o Vice-Presidente. As “Oficinas” arrancam com estes artesãos mas existe a possibilidade de outras pessoas se candidatarem ao projeto, tendo em conta os critérios

exigidos pelo respetivo regulamento. A saber, podem candidatar-se ao espaço “Oficinas” artesãos residentes na região, que sejam desempregados, que tenham frequentado um curso de formação profissional na área do artesanato ou tenham experiência comprovada nessa mesma área. Neste âmbito, importa ainda dizer que são consideradas como artesanais as atividades de Bordados, Cerâmica, Serralharia Artesanal, Azulejaria, Carpintaria Artesanal e Restauro de Móveis.


COMO ELABORAR UM CV – “CURRICULUM VITAE” PARA SE CANDIDATAR A UM EMPREGO E APRESENTAR AS SUAS COMPETÊNCIAS

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curriculum vitae é o primeiro passo no processo de conquistar o trabalho que se pretende. Em última instância é ele que nos abre a porta a uma possível entrevista ou faz parte do processo de candidatura a um qualquer recrutamento. Podendo ser apresentado das mais variadas formas, basicamente um CV cronológico fornece uma listagem da sua formação e experiência de acordo com uma sequência lógica no tempo, enquanto que um CV funcional junta qualidades e características por áreas relevantes. Portanto, está na hora de transformar o seu CV numa arma eficaz, seguindo um conjunto de regras a seguir indicadas: Informações relevantes - Indique todas as informações que salientem as suas mais-valias. – Molde o seu Curriculum Vitae ao emprego para o qual se candidata. Bem organizado- Divida o seu CV, definindo cada seção em separado (ex. dados pessoais, formação, experiência profissional, etc.), utilizando chave no sentido de focar a atenção para a informação que surge a seguir.

- Deverá sempre que possível mostrar concretamente como, no passado, demonstrou características bonitas como o espírito de equipa, capacidade de perseverança e facilidade de contato, que, sendo características bonitas sem exemplos concretos ficam vazias de significado. Tamanho reduzido- Tente reduzir o seu CV a duas folhas. Voz ativa- Use verbos dinâmicos e ativos como organizar, presidir, ensinar, etc.. O objetivo é ser ativo e mostrar iniciativa. Quando estiver a especificar a função que desempenhou use verbos no presente. Seja criativo – Focalize o seu espirito no conteúdo, na forma, na textura e na cor. Cause impacto! - Quando uma empresa analisa um currículo, ela procura insistentemente uma diferença, uma particularidade que lhe chame a atenção. Lembre-se que ninguém lê, vê ou ouve algo que não lhe desperte primeiro a curiosidade. Mantenha o seu CV preenchido e atualizado – Um currículo claro e

auto explicativo é a melhor forma de captar o interesse do empregador, e deve ser modificado à medida que vai desenvolvendo e enriquecendo a sua atividade académica e profissional. Quando é entregue tem de estar devidamente datado e assinado. - Um currículo preenchido obriga a determinados sacrifícios, como ter de aceitar estágios ou empregos intermédios, com condições pouco aliciantes, mas que representam etapas importantes para alcançar o emprego que realmente deseja. Aparência gráfica – Cada CV que envia deve ser uma impressão original. Manchas, dobras nos cantos e vincos são proibidos. Por último, lembre-se sempre que um futuro começa a traçar-se no presente. A procura de credibilidade e do respeito na sua profissão obriga-o a ser fiel a uma linha de atuação, que não é mais do que a sua marca. É isso que um empregador procura no seu currículo. Elaborado pela Seção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Castelo de Vide. Nota: Modelos de currículo disponíveis em: www.web-emprego.com

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atualidades

TURISMO FONTE DA VILA FEZ CAPA DA NEWSLETTER DE FEVEREIRO DA TURISMO DO ALENTEJO

CASTELO DE VIDE EM PROGRAMA TURÍSTICO DA SIC INTERNACIONAL

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A SIC destacou uma equipa a Castelo de Vide, no dia 26 de fevereiro, para realizar uma reportagem sobre a nossa vila para o programa “As Cidades e as Serras”, a transmitir na SIC Internacional.

A mais recente edição do boletim interativo da Turismo do Alentejo tem mais de 30 páginas e, entre vários artigos e notícias sobre a região, destaca os Prémios Turismo do Alentejo 2012, cerimónia que teve lugar a 19 de janeiro em Mora.

O conceito do referido programa televisivo passa por destacar, por todo o país, a caracterização cultural e turística das regiões a nível rural. Na região Alentejo foi escolhida a zona da Serra de S. Mamede e, em Castelo de Vide, foi dado especial enfoque às “Oficinas de Artesanato”, na Casa do Morgado, como exemplo a reter de preservação da memória e sabedoria popular.

Turismo do Alentejo – ERT utilizou uma fotografia da Fonte da Vila na capa da sua última newsletter referente ao mês de fevereiro. Uma clara mais-valia para o nosso concelho cuja imagem chega, assim e uma vez mais, a milhares de pessoas.

A consulta e o download da newsletter podem ser feitos através do endereço: http://www.visitalentejo.pt/fotos/editor2/newsletter/newsletter_fevereiro_2013.pdf

INSTITUTO SUPERIOR NOVAS PROFISSÕES PROMOVEU AULA AO VIVO Um grupo de 15 alunos do Instituto Superior Novas Profissões, de Lisboa, visitou Castelo de Vide no fim de semana de 9 e 10 de fevereiro. Foi numa passagem pela Sinagoga que encontrámos os estudantes da licenciatura de Turismo, na sua maioria futuros guias intérpretes. Marco António, o professor que acompanhou o grupo, explicou que Castelo de Vide fez parte de um périplo de oito dias ‘Ao Sul do Tejo’. Antes haviam estado em Nisa e, depois da nossa vila, seguiram pelo Interior até

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ao Algarve para percorrer depois a Costa Alentejana. A passagem por Castelo de Vide constituiu, aos olhos do responsável, uma preparação qualitativa para os futuros guias, uma vez que “é muito importante poder ver e sentir aquilo que anteriormente foi falado em contexto de aula. É uma oportunidade excelente para eles”. O grupo aproveitou para conhecer outros aspetos característicos da nossa vila, como a gastronomia e o entusiasmo carnavalesco.

A peça televisiva será transmitida dentro de um mês.


AUTARQUIA LANÇA DOIS NOVOS SITES QUE VISAM: INTERAÇÃO COM OS MUNICÍPES E PROMOÇÃO TURÍSTICA COMPETITIVA A Câmara Municipal, neste mês de fevereiro, cumpriu um importante objetivo no âmbito da modernização administrativa em curso. O site existente deu agora lugar a dois sites distintos visando assim selecionar, potenciar e dirigir, de forma mais eficaz, a informação existente. Em www.cm-castelo-vide.pt pretende estabelecer-se um contato de proximidade com o munícipe, privilegiando-se a relação autarquia-cidadão, num processo que procura, gradualmente, a desmaterialização de procedimentos administrativos e ainda viabilizar a melhor comunica-

ção à distância. Por outro lado, no site www.castelodevide.pt privilegiam-se os conteúdos turísticos, onde a informação disponível permite ao utilizador ter acesso a todas as matérias essenciais para preparar uma visita ou estadia. Equipamentos desportivos, infraestruturas hoteleiras, serviços de restauração, agenda cultural, roteiros e percursos, etc., são conteúdos divulgados com imagens atrativas acompanhadas com textos também em línguas espanhola e inglesa, de modo a que a mensagem possa ser mais competitiva e universal.

Uma das grandes apostas efetuadas neste novo site são as imagens panorâmicas, a 360º, que permitem ao utilizador uma ampla perspetiva - ainda que virtualmente - de alguns pontos estratégicos que integram os roteiros urbanos da vila. Alertamos para o facto deste site de turismo poder ser atualizado em relação aos conteúdos dos equipamentos e serviços dos privados, porém, esta responsabilidade cabe exclusivamente aos empresários, os quais deverão contactar diretamente o Gabinete de Turismo para o efeito.

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AÇÃO SOCIAL BALANÇO POSITIVO EM MAIS UMA COLHEITA DE SANGUE

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o dia 2 de fevereiro, foram 50 os dadores de sangue castelo-videnses que responderam a mais uma ação da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre. Durante toda a manhã, a fila de dadores no Centro de Saúde nunca terminou e a boa disposição foi uma constante. António Eustáquio, presidente da Associação, mostrou-se satisfeito com a afluência registada, garantindo que “em Castelo de Vide as co-

lheitas de sangue rondam sempre este número exemplar. Muitos dos dadores são habituais nestas ações e já nos conhecemos”. Para o responsável “é um balanço muito positivo, sem dúvida nenhuma”.

A próxima colheita de sangue em Castelo de Vide está já agendada para o dia 13 de Julho.

Nesta ação cinco dadores foram agraciados com diplomas por completaram 10 e 20 dádivas de sangue. Um gesto habitual por parte da Associação para agradecer aos dadores e que deixa os diplomados, obviamente, orgulhosos.

AUTARQUIA ANALISA O DESEMPREGO E PROCURA MEDIDAS PARA REDUZIR O NÚMERO EXISTENTE Realizou-se, na manhã de 27 de fevereiro, na Câmara Municipal de Castelo de Vide, uma reunião que versou essencialmente sobre as novas medidas ativas de combate ao desemprego e preparação de candidaturas da Autarquia. A pretensão da Câmara Municipal passa por dar resposta a algumas carências sociais do concelho e estimular a realização de atividades nas áreas do património. A taxa de desemprego do concelho é uma das mais baixas dos 48 concelhos do Alentejo, todavia o

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desemprego é uma realidade que afeta gravemente a estabilidade socio-económica de algumas famílias. Para o pelouro de ação social municipal importa equacionar todas as soluções de acesso aos programas existentes de modo a auxiliar as famílias desprotegidas e no sentido de mitigar os efeitos deste drama. Castelo de Vide, conjuntamente com Alter do Chão, foi o primeiro concelho a apresentar as candidaturas em questão, propondo-se ao número máximo de vagas, aguardando agora com muita

expetativa pelos resultados a eventual aprovação. Reunidos estiveram António Pita, Vice-presidente da Autarquia, Ana Júlia Rocha, responsável pelo Gabinete Jurídico, Teresa Carreiras, Celeste Conchinha e Fátima Barroqueiro, do gabinete de Ação Social, e ainda Jorge Bandeiras, director-adjunto do IEFP de Portalegre. Saiba mais acerca do programa Impulso Jovem em www.iefp.pt ou www.impulsojovemportugal.pt


TRADIÇÃO DE COMPADRES E COMADRES VOLTOU A CUMPRIR-SE COM ENORME ADESÃO E FOLIA SÉNIOR O Carnaval é, para muitos castelo-videnses, uma época de excelência e vivida com especial entusiasmo por diferentes gerações. Por isso, e com o objetivo de promover o convívio social entre os mais idosos do concelho e manter viva uma tradição antiga, a Autarquia voltou a organizar os Bailes dos Compadres e das Comadres, a 31 de Janeiro no Museu de Póvoa e Meadas e a 7 de Fevereiro no Centro Municipal de Cultura, respetivamente. Com a colaboração do Lar N.ª Sr.ª da Graça de Póvoa e Meadas e da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide, ambas as ações foram um autêntico sucesso, tanto pela forte afluência como, e acima de tudo, pela boa disposição e horas de diversão que proporcionaram aos dançarinos da 3ª idade.

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AMBIENTE COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA ANALISA E PLANIFICA TRABALHOS 2012-2013

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Comissão Municipal de Defesa da Floresta realizou no passado dia 29 de janeiro a sua 18ª reunião ordinária. António Pita, Vice-presidente da Autarquia, presidiu à sessão que contou com Francisco

Chenrim, representante das Juntas de Freguesia, João Dona, responsável pelo Gabinete Florestal e pela equipa de Sapadores Florestais, Costa Pinto em representação dos Bombeiros Voluntários, Filipa Gonçalves, comandante do Posto da GNR, e João Silva do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. A Comissão, constituída em janeiro de 2005, tem como missão a coordenação de todas as ações de defesa da floresta de nível municipal, assim

como articular a atuação de todos os organismos com competências nesta matéria. Nesse sentido, a ordem de trabalhos versou sobre a apresentação do relatório “ Incêndios do ano 2012 – Evolução do último decénio”; apresentação do relatório de actividades da equipa de sapadores florestais relativo ao ano de 2012; apresentação do programa de Ação da Equipa de Sapadores Florestais para o ano de 2013 e, ainda, o ponto da situação da revisão do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

O AMBIENTE NÃO TEM FRONTEIRAS No dia 23 de fevereiro ocorreu mais uma ação de reflorestação, desta feita num terreno da freguesia de Santiago Maior e promovida pela Associación para la Defensa de la Naturaleza e los Recursos de Extremadura (Adenex). A associação espanhola, numa parceria com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (Aspea), trouxe alguns jovens castelhanos e alunos da Escola Secundária José Gomes Ferreira, de Benfica, que durante toda a manhã se divertiram a plantar cerca de 2000 sobreiros. As plantas foram oferecidas pela Junta da Extremadura e os cerca de 100 voluntários contaram com a ajuda e coordenação da equipa de Sapado-

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res Florestais da Câmara Municipal de Castelo de Vide e de João Dona, responsável pelo Gabinete Florestal da Autarquia. “O ambiente não tem fronteiras!” Francisco Parra, coordenador para o voluntariado da Adenex, explicou que a associação da vizinha Espanha colabora com Portugal neste género de iniciativas há cerca de seis anos porque “o ambiente não tem fronteiras”, lembrando que “em 2003, naqueles graves incêndios de verão, eles tiveram início em Portugal mas passaram também para o lado de lá, logo a ajuda também não pode ter fronteiras”. Foi após os incêndios que devastaram

grande parte de floresta nesta zona transfronteiriça há 10 anos, que a Adenex decidiu que, para evitar catástrofes do género, é necessária a intervenção das pessoas. Daí, sublinhar-se esta relação privilegiada com Castelo de Vide, município que nos últimos anos evidencia a sua sensibilidade para a causa vertente. A Adenex conta já com 34 anos de existência e trabalha essencialmente “na área ambiental da Extremadura espanhola e também na preservação do património cultural da região”, avançou o responsável, sendo que a entidade tem também um projeto em vista relacionado com os rios comuns a Portugal e Espanha.


DESPORTO MIGUEL BELÉM E JOÃO DUARTE BONACHO VENCERAM 2º TORNEIO DE TÉNIS DE MESA

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Pavilhão Municipal de Castelo de Vide recebeu o 2º Torneio de Ténis de Mesa, a 2 de Fevereiro, numa iniciativa conjunta da Autarquia e da Casa do Povo. Desta prova saíram vencedores Miguel Belém, no escalão sénior, deixando Ismael Mimoso na segunda posição, enquanto João Duarte Bonacho liderou nos cadetes, tendo o segundo lugar ficado nas mãos de Rodrigo Carlos. A segunda edição do torneio juntou 24 mesa-tenistas que, após a competição, reuniram na Casa do Povo para a entrega de prémios e para desfrutar de um lanche-convívio oferecido pela referida coletividade.

ENCONTRO ANUAL ACP CLÁSSICOS ENTRE NÓS O Encontro Anual ACP Clássicos, organizado pelo Automóvel Clube de Portugal, volta este ano a passar por Castelo de Vide, a 16 de Março. A receção aos participantes está marcada para as 18h00 no Salão Nobre dos Paços do Concelho, ao que se seguirá um programa cultural e socialmente intenso, relevando-se visitas ao Centro Histórico e espaços envolventes que culminarão com

uma ceia medieval, numa recriação de tempos antigos e iguarias ancestrais. Como vem sendo hábito neste género de iniciativas, os carros clássicos ficarão estacionados e expostos na Praça D. Pedro V durante a tarde, numa oportunidade única para os amantes das relíquias de quatro rodas poderem apreciar devidamente cada “bólide”.

ABERTURA DOS JNA EM CASTELO DE VIDE Castelo de Vide recebe, no próximo dia 9, a cerimónia de abertura da XII edição dos Jogos do Norte Alentejano. Na ocasião haverá um espectáculo de dança ao início da manhã no Salão dos Bombeiros. Seguir-se-á uma caminhada sénior, às 10h00 com saída do Pavilhão Municipal, e depois, novamente nos Bombeiros, uma cerimónia protocolar. Ações que darão início a vários meses de eventos desportivos pelos municípios do Alto Alentejo. Os Jogos do Norte Alentejano constituem, desde 2002, uma iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (Cimaa) e têm por base a promoção da qualidade de vida da população com base na prática desportiva, que iremos acompanhar ao longo do ano.

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Valores da nossa Aos 18 anos rumou a Coimbra para estudar Direito mas o ‘bichinho’ do jornalismo falou mais alto e fê-la trocar as leis pelas reportagens. A castelo-vidense Ana Carolina Sequeira é, aos 25 anos, pivô no canal A Bola TV e começa a construir uma carreira que se deseja de sucesso. Trabalho, saudades, sonhos… Numa autêntica viagem no tempo, conversámos com a jovem jornalista na Escola Garcia d’Orta, onde estudou em criança e da qual guarda muitas memórias. Como é que se chega a “pivô” d’A Bola TV aos 25 anos? Ana Carolina Sequeira (ACS): Não sei dizer como é que se chega, foi muito estranho, até. Eu saí da faculdade e tinha noção que seria muito difícil arranjar trabalho na área, então decidi deixar Coimbra e tirar o mestrado em Lisboa. Consegui um estágio de três meses no jornal O Metro mas não foi possível continuar porque não era remunerado. Entretanto, ironia das ironias, estava cá em Castelo de Vide, numa festa de Verão, quando recebi um telefonema - através de uma amiga - em que me falaram de um novo projeto. Isto foi em Setembro do ano passado, enviei o currículo e, em Outubro, fui chamada para uma primeira entrevista. Fui depois a uma segunda e acabei por ficar. No entanto, não fui contratada com o intuito de ser pivô. Inicialmente fiz o Flashnews, um formato em que apresentamos em pé, mas passado algum tempo, quando começámos as emissões na Internet, o meu chefe disse-me: “amanhã vais apresentar um jornal sentada”. Foi o pânico para mim! (risos) Mas ele acabou por gostar e passei a apresentar jornais com mais regularidade e, agora, faço-o quase todos os dias. O jornal A Bola é uma grande referência na informação desportiva em Portugal. Há uma responsabilidade acrescida em fazer parte deste projeto? ACS: Há, sem dúvida. Não só o fazer

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parte deste projeto, como também o estar dentro daquele edifício porque de todos os órgãos de Comunicação Social que antigamente tinham sede no Bairro Alto, apenas A Bola ficou, todos os outros saíram para edifícios novos ou recuperados. Além disso, e muito por influência do meu pai, desde cedo comecei a ler o jornal e entrar naquele local e poder dar caras aos nomes que costumava ler, e conseguir falar com essas pessoas como falo com amigos meus… Isso ainda traz mais responsabilidade, principalmente quando temos essas pessoas em estúdio connosco, a comentar. Por um lado penso “sou jornalista, tenho que o questionar” mas, por outro, estou ali e estou a absorver a informação e muitas vezes imagino “será que quando eu tiver a idade deles vou ter todo este conhecimento, será que vou ser tão boa jornalista?” Vive o desporto diariamente. Existe alguma personalidade desportiva que admire particularmente? ACS: Vou destacar um jornalista desportivo. Admiro bastante, pela criatividade, pelo bom-senso e principalmente pelo profissionalismo, o Alexandre Santos da RTP. Para mim é uma verdadeira referência no mundo do desporto. Inicialmente ingressou no curso de Direito. Como surgiu, então, o jornalismo? ACS: Ainda hoje não sei muito bem, penso que já tinha cá dentro o ‘bichi-


a terra

nho’ do jornalismo mas só o descobri mais tarde. Terminei o secundário e não fazia ideia do que queria seguir e, depois de fazer uns exames psicotécnicos que apontaram para a área de Direito, decidi ir por aí. Mas, logo no início, percebi que não era aquilo, não tinha nada a ver comigo ou com a minha personalidade. E aí é que houve um ‘click’ e pensei “é jornalismo o que eu quero”. Aquela sensação de ir para a rua e não saber o que se vai encontrar, abordar desconhecidos que tanto podem ser simpáticos como o contrário. Esse inesperado e esse dinamismo fascinam-me mesmo! No afastamento a que a profissão obriga, as saudades de Castelo de Vide estão presentes no dia-a-dia? Como é que se gerem? ACS: As saudades estão presentes e cada vez mais. Quando estava a tirar o curso vinha a casa habitualmente de duas em duas semanas e acabava por nem ‘reparar’ muito nessa coisa das saudades. Agora a trabalhar é diferente, normalmente venho cá apenas de cinco em cinco semanas e é mesmo muito estranho. É inexplicável, tenho mesmo muitas saudades disto, da terra, das pessoas, de toda a gente se cumprimentar na rua… E essas saudades vão-se gerindo falando com os pais, com a irmã, ligando aos amigos e

aproveitando quando venho cá. E este sítio (Escola), o que é lhe diz? Que memórias traz? ACS: (risos) Se calhar foi aqui que tudo começou! Foi aqui que comecei a adorar português e foi aqui que eu fiz grandes amigos. É, sem dúvida, um local importante. (pausa) É engraçado que ao entrar aqui hoje, claro que está tudo muito diferente, mas o cheiro ainda é o mesmo! As paredes estão pintadas mas são aquelas paredes. As mesas, as cadeiras estão cá passados doze anos! É muito estranho voltar aqui, pareço outra vez uma miúda de 12/13 anos à espera que a professora entre para iniciar a aula… Nem consigo expressar o que sinto mas é como voltar aos tempos de criança. Crescer aqui foi bom porque… ACS: Porque define aquilo que eu sou. Muitas vezes dizem-me que sou boa pessoa, pois eu não tenho a mínima dúvida que se não tivesse crescido aqui, não seria assim, não seria quem sou. Crescer aqui é liberdade, é silêncio e barulho ao mesmo tempo, é frio mas sol… Definitivamente, é ser aquilo que eu sou. Uma ambição de vida? ACS: Ser mãe. Tenho a certeza que, para me sentir completamente reali-

zada, tenho que passar por essa etapa. Acho que não vou ser completamente feliz se chegar aos trinta e poucos ou aos quarenta – mesmo com uma carreira no auge – e não tiver sido mãe. É um grande objetivo meu. Com os olhos de quem conhece bem esta vila mas já não vive aqui, tem alguma ideia para Castelo de Vide? ACS: Acho que devia apostar-se mais nos jovens. Eu tenho noção que aqui não é fácil criar emprego para os jovens, mas deviam ser criadas mais condições para eles cá ficarem. Aqui temos espaços desportivos que muitas cidades não têm! Eu lembro-me quando era mais nova e ia ver os jogos de futebol, vinham muitas pessoas dos arredores ver os jogos, aliás havia muitos jogadores de outras localidades. O desporto chama gente! Se chama gente, melhora a economia, se melhora a economia a vila cresce. Acho que podia ser por aí. Aos 25 anos há muitos sonhos por realizar? ACS: Há, sem dúvida. Ser mãe, casar e, em termos profissionais, melhorar sempre. Sempre. Todos os dias tento melhorar, pode ser que assim chegue mais longe (risos). Agradecimento: Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide

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JUNTAS DE FREGUESIA FREGUESIA EM DESTAQUE - N.ª SR.ª DA GRAÇA DR. JOÃO ANTÓNIO TRANSMONTANO HOMENAGEADO PELA SUA LOCALIDADE

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Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas voltou a homenagear a memória do Dr. João António Transmontano no passado dia 16 de Fevereiro. Durante a cerimónia foi recolocada uma placa comemorativa na Torre do Relógio, uma das obras do ilustre médico e Presidente da Câmara, e realizado um minuto de silêncio junto ao seu busto, no Rossio de Póvoa e Meadas. A presença da família e de 18

amigos do Dr. João Transmontano manteve alguma “emoção”, segundo o presidente da Junta, José Mendes Brás. “Foi uma homenagem simples, mas bonita”, comenta o presidente, que sublinha a “inteligência e a amizade” de que se recordam os que conheceram o homenageado. Na cerimónia estiveram ainda presentes os restantes elementos da Junta de Freguesia, o Vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, António Pita, o Vereador Daniel Silva, e uma larga assistência, constituída na maioria por residentes de Póvoa e Meadas. No ato, o Vice-presidente António Pita fez uso da palavra para enaltecer a lembrança que a Junta de Fre-

guesia teve, afirmando que “é fundamental avivar a memória dos factos, acontecimentos e personalidades que marcam a história local”, garantindo assim reforçar a identidade coletiva da comunidade e incutir às novas gerações valores referenciais para que o fio-condutor entre passado–presente–futuro seja mantido. António Pita felicitou ainda a freguesia por ser berço de personalidades que marcam a história da localidade. Concluiu afirmando que são os homens e as mulheres excecionais que fazem toda a diferença numa qualquer sociedade. A Póvoa é privilegiada por ao longo da história ter gerado pessoas singulares que muito contribuíram para a riqueza do seu património humano.


João Transmontano foi licenciado em medicina pela Universidade de Coimbra, tendo iniciado as suas funções de presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide a 9 de dezembro de 1946. Durante o seu mandato, que terminou em março de 1948, foi coadjuvado pelos vogais Manuel Borges Henrique e João Leitão. Esteve particularmente empenhado nas obras do caminho da Meada, na adaptação do edifício das Casas Amarelas para repartições públicas, no estudo da rede de esgotos de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas, na construção da estrada de ligação de Póvoa e Meadas -Nisa, bem como na ligação de Póvoa e Meadas às Meadas, campanhas de sensibilização de reflorestação da serra, ao abastecimento de águas de Póvoa e Meadas e de Castelo de Vide e na elaboração do plano de urbanização da vila de Castelo de Vide. O mandato carateriza-se por ter sido bastante dinâmico com projetos implementados que ainda hoje têm repercussões na nossa comunidade. Demonstra ter tido uma importante rede de contatos institucionais que foi preponderante para o exercício das suas funções, nomeadamente com o governador civil do distrito de Portalegre.

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juntas de freguesia

PROJETOS EM CURSO A Junta de Freguesia de Póvoa e Meadas tem feito nos últimos meses trabalhos de recuperação e requalificação em vários espaços da localidade. A curva da estrada que segue para Nisa foi já desviada, numa obra conjunta com a Câmara Municipal de Castelo de Vide, de modo a evitar possíveis acidentes de viação. O presidente, José Mendes Brás, tem ainda em mente asfaltar o caminho da Fonte de Paulos, que segue desde o cemitério até ao interior da localidade, um percurso mais rápido para a população. “Nestes sete meses que faltam para terminar o mandato queremos fazer a manutenção do que já está feito e deixar a “casa arrumada” para o próximo executivo”, afirma o presidente, que aponta as despesas da praça de touros como exemplo. O “ex-libris” que já celebrou 50 anos “necessita de uma manutenção permanente”, explica José Mendes Brás, que também manteve como preocupação a recuperação e conservação das fontes que despontam em Póvoa e Meadas. Para junho, a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça e Póvoa e Meadas tem organizada uma peregrinação a Santiago de Compostela.

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SANTA MARIA DA DEVESA ANTENAS PARA A TDT JÁ ESTÃO A SER INSTALADAS NA ZONA DA FONTE DA VILA Como foi conhecido ainda em 2012, a pedido da autarquia foi instalado um retransmissor na Serra de S. Paulo que contribuiu para a melhoria da qualidade geral do sinal da Televisão Digital Terrestre (TDT) em Castelo de Vide. Foram também, na mesma altura, solicitadas e efetuadas medições nas zonas em que, supostamente, a qualidade do sinal não permitia uma receção estável, as chamadas ‘Zonas Sombra’. Dos resultados dessas medições, concluiu-se que há uma área, na Zona da Fonte

da Vila, onde a receção do sinal só pode ser garantida por via satélite. Assim, e por forma a resolver essa situação, a Portugal Telecom (PT) iniciou, a pedido da Câmara Municipal de Castelo de Vide, em janeiro, a instalação das antenas necessárias para que os moradores da zona na Fonte da Vila passassem a rececionar o sinal sem problemas. Os trabalhos estão ainda a decorrer mas brevemente estarão instaladas todas as antenas.

FREGUESIA DE SANTA MARIA PARTICIPA NA REQUALIFICAÇÃO DAS ACESSIBILIDADES E NOS EQUIPAMENTOS DE RECREIO Esta Autarquia assumiu a responsabilidade de proceder à aquisição dos novos equipamentos instalados no parque infantil, os quais podem não apresentar a grandeza dos anteriores, mas possuem a segurança e as dimensões aconselháveis para crianças de tenra idade. Uma outra intervenção de destaque é o recente calcetamento do Largo do Forte de São Roque, o qual passa a proporcionar um excelente estacionamento e um piso mais seguro e confortável para os moradores da zona e turistas. Para além destas intervenções, esta Autarquia está a proceder à manutenção e reparação de caminhos rurais, os quais dado o inverno rigoroso se encontram bastante degradados. Nalguns casos irão ser aplicadas massas betuminosas por forma a tornar esses caminhos circuláveis por mais tempo. 21


juntas de freguesia

SÃO JOÃO BAPTISTA RTP FAZ REPORTAGEM SOBRE OFICINA–MUSEU DA JUNTA Uma equipa de reportagem da RTP esteve na Oficina-Museu do Mestre, a 6 de fevereiro, a fazer uma peça informativa sobre aquele espaço, emitida posteriormente em noticiário de horário nobre. Aproveitando a presença de vários alunos do Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide, os jornalistas questionaram algumas crianças acerca daquilo que aprenderam durante a visita, tentando perceber o ponto de vista dos mais pequenos em relação a uma arte tão antiga e com tanta tradição local. A Freguesia colhe assim frutos deste projeto de musealização que hoje amplia a oferta turística da vila ao mesmo tempo que aviva a memória coletiva.

JUNTA CUIDA DAS ACESSIBILIDADES RURAIS Nas suas atividades de rotina para esta altura do ano, esta Junta tem vindo a proceder à recuperação de caminhos rurais, respetivamente do Vale de Cales e do acesso à barragem no sítio dos descarregadores de superfície. Para além da melhoria destes acessos, a equipa afeta a esta Autarquia vai aplicando na rede viária secundária herbicida de modo a conferir mais segurança rodoviária, bem como de modo a reduzir a densidade de matéria vegetal que nos meses de verão possa constituir maior risco de incêndio. Estas ações só são possíveis com a integração de colaboradores temporários, que, não obstante serem recrutados ao fundo de desemprego, demonstram estar particularmente motivados para colaborarem neste tipo de projetos. 22


SANTIAGO MAIOR SANTIAGO COLABORA PARA O SUCESSO DO ‘ANDANÇAS’ A Freguesia de Santiago Maior, tendo a enorme responsabilidade de receber na sua área territorial o Festival Andanças, há vários meses que colabora nos trabalhos de limpeza e desmatação da zona, a qual durante

décadas foi abandonada à natureza. Para além das operações de silvicultura, os trabalhadores constroem percursos e infraestruturas que vão ser determinantes para o sucesso do evento.

Esta Junta de Freguesia desenvolve ainda trabalhos de recuperação nas antigas charcas, situadas a jusante do paredão, de modo a conferir-lhes o ambiente aprazível e romântico de outros tempos.

MELHORAMENTO DE ACESSIBILIDADE NO CENTRO HISTÓRICO Para além destas obras que estão a ser desenvolvidas na Barragem de Póvoa e Meadas, esta Autarquia, em parceria com a Câmara, procedeu a uma intervenção essencial que visa criar melhores acessibilidades no Centro Histórico. Trata-se do alargamento da

Rua das Romeiras, artéria preponderante para o acesso à Volta do Pé da Torre, com a construção de um tradicional muro de pedra. Lembramos que na zona já decorrem as obras promovidas pelo Estado,

respetivamente a recuperação das muralhas medievais do castelo. Estas intervenções, ainda que diferentes, são naturalmente complementares, conferindo a requalificação de um espaço que do ponto de vista histórico e turístico é bastante sensível.

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Rostos do serviço público “O Manuel”, com os seus 32 anos de casa, é um dos funcionários que pertence à antiga geração dos trabalhadores da Câmara. Apesar da sua teimosia - como confessa - é um excelente profissional cuja equipa a que pertence desenvolve um trabalho, por vezes invisível, mas que é essencial para o êxito dos eventos, festas e múltiplas iniciativas levadas a efeito na nossa comunidade.

Entrevista flash Nome: Manuel Maria Busca Esteves Função na CMCV: Eletricista Ao serviço desde: 1981 Clube: Sport Lisboa e Benfica Hobbies: Desporto, quando posso Defeito: Teimosia Qualidade: Honestidade Prato: Sarapatel Bebida: Um bom tinto alentejano Música: Pop/ Rock Viagem adiada: Himalaias e (Muralha da) China Projetos profissionais especiais: A iluminação decorativa do Castelo, a da Sr.ª da Penha e a iluminação do Campo de Futebol O melhor de Castelo de Vide: A Sr.ª da Penha e o Jardim do Penedo Monteiro Significado do campo e vida rural para si? É um gosto a vida do campo, a vida rural é mais uma teimosia, foi-me imposta. A reforma vai ser tempo para? Tempo para mim, que até aqui tem sido dedicado aos outros

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PRATA DA CASA por Maria José Miranda OS NOVOS DESAFIOS DO PODER LOCAL Por tudo isto, a qualificação das Autarquias, é da maior importância para o País, visando elevados níveis de desempenho, o que passa por potenciar e assegurar a formação dos seus quadros.

A

reforma e inovação do Poder Local, assenta na proximidade com os cidadãos e na descentralização administrativa. Comporta vetores estratégicos destinados a implementar o paradigma de responsabilidade que valorize a eficiência na afetação de recursos destinados ao desenvolvimento social, económico, cultural e ambiental de todo o País. Por sua vez, a aptidão dos profissionais que lidam com a administração autárquica depende, em muito, da sua formação pessoal, profissional, cuja atuação tem reflexo direto no contexto social da comunidade para quem prestam serviços. A rápida alteração dos circuitos da vida dos cidadãos a nível social, económico, tecnológico e político impõe à administração autárquica novos desafios e debates sobre as fronteiras que separam a Administração Central e Local, num momento de grande contenção que o País atravessa e que a todos exige esforço e empenhamento pessoais. O avanço dos constrangimentos e das necessidades da sociedade assim como a alteração persistente dos modelos de gestão existentes obrigam à formação contínua dos que trabalham na Administração Local.

Todos os dias surgem desafios que se agrupam na necessidade das autarquias serem ainda mais eficientes e capazes de promover novas políticas municipais e de se adaptarem às exigências de uma sociedade em mutação, por forma a aumentar o seu valor para o público no curto e longo prazos, em relação às suas políticas setoriais de intervenção local, respondendo à necessidade de terem nos seus quadros profissionais com elevados conhecimentos, que por via profissional possam ser agentes indutores da inovação do contexto organizacional e práticas de administração.

a produtividade e a competitividade das autarquias e do poder municipal. A reforma administrativa, o planeamento e a gestão do território, a recuperação e conversão urbanística, a gestão dos recursos humanos e a criteriosa gestão financeira, a sustentabilidade ambiental, o património, a ciência e a cultura, a ação social, o desporto, as novas políticas de integração, constituem preocupações que merecem atenção prioritária dos responsáveis autárquicos, razões bastantes para que as instituições de ensino superior incentivam, numa época dominada pelos princípios da subsidiariedade e da globalização, em que o desenvolvimento das sociedades e dos territórios exige organizações autárquicas mais eficazes e eficientes, prestadoras de serviços qualificados, capazes de responder às exigências e expetativas dos cidadãos do século XXI.

Neste contexto, cabe às instituições públicas de ensino e formação, sedeadas na região, em parceria com as autarquias locais, a responsabilidade no desenvolvimento de todas as estratégias que visem melhorar as condições de trabalho e desta forma melhorar

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OLHARES DE FORA por Estevão de Moura* O TERRITÓRIO E AS SUAS CONDICIONANTES Há cada vez mais gente de fora que procura a Vila e os seus arrabaldes para viver, empreender negócios ou simplesmente viver a vida de modo diferente: acreditando nas virtudes do território, na qualidade do ambiente, no potencial da região, etc. *Economista. Professor Universitário

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screver em Castelo de Vide, quando se é de fora e se está a aprender os costumes da terra, a idiossincrasia das pessoas ou o pulsar da vida, não é uma tarefa fácil, sobretudo na escolha do tema. Soa, por isso, a desafio: deve ser do interesse do próprio, mas também e porque não, do interesse geral. Para alcançar esse objectivo o assunto teria de ser de natureza muito genérica. E com essa classificação não faltam temas! Um tema que certamente interessa a toda a gente é o “futuro”. Por maioria de razão, às comunidades que enfrentam, por vicissitudes várias, a ameaça do definhamento demográfico e do impasse económico, tal interessa ainda mais. O futuro, em Castelo de Vide, para quem olha a Vila com olhares de forasteiro, começa a desenhar-se como uma combinação de interesses de gente de dentro e de gente de fora. O futuro, em Castelo de Vide, para quem olha a Vila com olhares de forasteiro, começa a desenhar-se como uma combinação de interesses de gente de dentro e de gente de fora. 26

Quem vem de fora traz costumes e modos de vida diferentes: é assim aqui e é assim em todo o lado. Às vezes até uma visão diferente do mundo e da sociedade. Muita gente chega de mundos grandes e espera concretizar num mundo mais pequeno seja um sonho, seja a concretização de ideias de uma vida. Neste processo de fixação há sempre um choque de expectativas: de quem é de cá e de quem é de fora. Quem é de fora tem normalmente de lidar com a burocracia para concretizar os seus projectos ou a instalação. E neste contexto tem de criar relações. Em Castelo de Vide, como na grande maioria das áreas submetidas a condicionantes de natureza ambiental, o mais difícil para quem se quer instalar na região é “mexer-se” no interior da

imensa teia da burocracia que envolve o território (e que afecta tanto os residentes, como os que pretendem instalar-se.) Temos assim uma coisa que interessa a toda a gente e é crucial para o futuro desta região e em particular Castelo de Vide: a criação de mecanismos de informação claros sobre as condicionantes que impedem sobre o território, de modo a evitar a discricionariedade ou a criação de situações equívocas que amarram a iniciativa mais à burocracia do que à realidade. Os tempos que vivemos, difíceis, são, sem sombra de dúvida, uma oportunidade a não perder pelos actores que têm capacidade para influenciar o futuro desta região no sentido de saber se as práticas vigentes e as condicionantes que impedem sobre o território e o modo de gestão que se insiste em praticar é o que melhor serve os interesses do território, das pessoas e do próprio futuro. Como se costuma dizer: é melhor começar a decidir hoje, porque amanhã pode ser tarde!


VIDAS ATIVAS CHEIROS, SABORES E EXPERIÊNCIAS DA NOSSA TERRA É no Oásis, em Póvoa e Meadas, que se podem apreciar os cozinhados de Maria Filomena há quase 32 anos. Natural de Alegrete, instalou-se na Póvoa em 1981 com o marido Manuel Janeiro e, desde sempre, se dedica principalmente aos pratos de caça. A cozinheira partilhou connosco a sua receita de Arroz de Lebre, uma das especialidades da casa mais elogiada pelos clientes. ARROZ DE LEBRE

(receita para seis pessoas) Ingredientes: 1 lebre esfolada e limpa 1 cebola 2 tomates 1.5 dl de azeite 2 dentes de alho 2 folhas de louro 700 gr de arroz 2 lt de água Pimentão moído q.b. Sal q.b.

Modo de preparação: Comece por cortar a lebre em pedaços para um tacho grande. Junte o azeite, a cebola já picada, assim como os dentes de alho e os tomates. Junte o pimentão moído, sal e as folhas de louro. Deixe refogar muito bem e, de seguida, adicione a água e deixe cozer a lebre. Quando a carne estiver cozida, junte o arroz e deixe cozer. Assim que o arroz estiver cozido, retire do lume. Retifique os temperos e está pronto a servir. Bom apetite!

SOMBRINHA, A PIONEIRA LOJA DE DECORAÇÃO CASTELO-VIDENSE É na zona central de Castelo de Vide que, num edifício imponente e que facilmente salta à vista pela sua influência de “Arte Nova”, a Sombrinha vende artigos de decoração há já quarenta anos. A 19 de setembro de 1973, a loja foi inaugurada com pompa e circunstância, num momento que contou até com a atuação da Banda União Artística de Castelo de Vide. Luísa Maria Salema Cordeiro Correia de Carvalho é a proprietária e não tem dúvidas que foi uma pioneira na área pois, como recorda, “quando abri a Sombrinha, não havia nada do género por aqui”. Certamente será também por essa razão que alguns dos clientes são os mesmos há várias décadas. Luísa Carvalho acredita que, depois

de si, a Sombrinha não terá outros proprietários, mas esse é um dia que ainda estará longe. Na lucidez dos seus 78 anos, a D. Luísa ainda trata de tudo na loja. “Passa tudo por mim! Não há uma peça que venha aqui para a loja que não seja escolhida por mim”, afirma.

tempos mais prósperos e anseia “mudar a cara da loja”, que apesar de ser a mais antiga da vila mantém a actualidade dos seus artigos de gosto e classe.

Durante muitos anos esteve atrás do balcão, função que recorda com imensa saudade pelo gosto que tem no contato com o público. Hoje faz todo o trabalho de ‘bastidores’ e deposita em Dionísia Custódio, sua funcionária há 27 anos, total confiança para atender quem por lá passa. A vida também é feita de sonhos e, para a D. Luísa, eles fazem parte do dia-a-dia. A proprietária aguarda por 27


CURIOSIDADES ALFARRÁBICAS ALMANAQUE

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prestigiada e antiquíssima Livraria Bertrand, fundada em 1732 na Rua Garrett 73 – 75, em Lisboa, no ano de 1944, publicou a 50.ª edição do Almanaque Bertrand.

Este Almanaque, coordenado por Maria Fernandes da Costa, constituiria a delícia dos tempos de então, onde o livro se assumia como objecto diário de uso obrigatório nos lares das famílias burguesas e nobres. Esta preciosidade alfarrábica, contempla, ao longo das 427 páginas protegidas por capas cartonadas que custavam 25$00, curiosas e úteis informações para a época, bem como uma vastíssima colecção de ditados e saberes populares, anedotas, passatempos, artigos monográficos, etc. A razão de a resgatarmos do esquecimento e dar-lhe de novo uso reside no facto da página 121 divulgar uma fotografia panorâmica tirada pelo Dr. A. Baião, filho, a partir do “Castelo so-

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bre a vila”. A foto acompanha um nostálgico artigo do Padre Moreira das Neves que, sob o título “RETRATOS”, evoca a importância das fotografias no ambiente doméstico, equiparando o Mapa de Portugal ao papel social que as fotos tinham. Foi precisamente para ilustrar este discurso que foi escolhido Castelo de Vide, enquanto jóia da Coroa que engrandece o “quadrilátero que é a nossa terra”, a qual, acrescenta, que “não obstante só ter cerca de 89.600 quilómetros quadrados isso não importa, visto que se os homens não se medem aos palmos, as Pátrias não se medem aos quilómetros. É pequeno o solo de Portugal continental? Basta que seja grande a sua alma”, afirma o clérigo.


FICHA PATRIMONIUM por João Magusto CONTRIBUTOS DE CASTELO DE VIDE PARA A ARQUEOLOGIA ALTO-MEDIEVAL DE PORTUGAL

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rês investigadores, três projetos científicos, três Universidades. Três exercícios de conhecimento que se propõem enriquecer o estudo da Arqueologia Alto Medieval em Portugal, mas que igualmente abordam, com mais ou menos importância e profundidade, a realidade arqueológica castelo-vidense desta época. O período em questão, conhecido pelo alto-medieval, ou das invasões bárbaras, ou ainda de modo mais básico, o visigótico, constitui um tema aliciante visto ser enigmático e obscuro.

- Mestra Andreia Arezes: “Elementos de adorno Altimediévicos em Portugal (séculos V a VIII)”, http:// repositorio-aberto.up.pt/handle1021656093, no âmbito do seu Mestrado em Arqueologia (2º Ciclo), na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Departamento de Ciências e Técnicas do Património.

Todos estes trabalhos apresentam várias referências aos vestígios que Castelo de Vide oferece no período em questão, facto que claramente reafirma a importância dos estudos que ao longo dos anos têm sido efetuados no nosso território e que, deste modo, nos projetam para o universo científico dedicado à época altimediévica em Portugal.

- Dr.ª Melanie Wolfram: “A Cristianização do mundo rural no sul da Lusitânia – Arqueologia, Arquitetura e Epigrafia”. http://repositorio. ul.pt/handle/10451/5678. Tese de Doutoramento. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - Departamento de História. Universidade de Paris - Sorbonne (École Doctorale VI - Histoire de L´Art et Archéologie).

Resta acrescentar que para a elaboração de parte destes trabalhos em muito concorreu a participação direta da Seção de Arqueologia e o envolvimento direto do signatário deste artigo.

- Dr.ª Sara Prata: “As Necrópoles Alto-Medievais da Serra de S. Mamede (concelhos de Castelo de Vide e Marvão)”.

Esta abertura ao exterior evidencia o capital de conhecimento e de informação que a Seção de Arqueologia Municipal reserva e, simultaneamente, o reconhecido crédito sedimentado ao longo de 30 anos de atividade arqueológica contínua no concelho, hoje essencial para suporte da argumentação de teses e estudos.

A falta de documentação, os parcos registos e a ausência de investigação de campo específica, determinaram que o conhecimento histórico-arqueológico destes povos, que viveram no território hoje nacional, entre a queda do Império Romano (séc. V) e a chegada dos muçulmanos (séc. VIII), seja muito insipiente e nebuloso. Procurando-se contrariar esse vazio, a arqueologia atual parece querer dar luz a esta fase mais obscura e incerta da proto-história portuguesa, emergindo estudos pontuais, dos quais se sublinham os três que aqui destacamos:

Sepulturas escavadas na rocha do Vale da Bexiga

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PRINCIPAIS DELIBERAÇÕES DA CÂMARA DELIBERAÇÕES DE 6-2-2013 ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DE PÓVOA E MEADAS - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO Deliberado conceder um subsídio de 4 400,00 € (quatro mil e quatrocentos euros) para fazer face às atividades constantes do Plano de atividades. MIGUEL ÂNGELO GRILO BOTO - PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS DE OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA Deliberado isentar do pagamento de taxas, pela ocupação da via púbica, o proprietário do “Carrocel Vieira”, durante o período do Carnaval, com a contrapartida do referido divertimento ser utilizado pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide e do Centro Paroquial de Assistência de Castelo de Vide. GRUPO DE FOLCLORE E CULTURA DE PÓVOA E MEADAS - LICENCIAMENTO DE RECINTO IMPROVISADO Presente o ofício número vinte e um, datado de cinco do corrente mês de Fevereiro, do Grupo de Folclore e Cultura de Póvoa e Meadas, requerendo o licenciamento de um Recinto Improvisado, na Casa do Povo de Póvoa e Meadas, com vista à realização de um espetáculo de música e dança, no próximo dia nove de fevereiro. Câmara Municipal deliberou licenciar o recinto improvisado, na Casa do Povo de Póvoa e Meadas, com vista à realização de um espetáculo de música e de dança no dia nove de fevereiro. CRIAÇÃO DE “OFICINAS DE ARTESANATO” Deliberado aprovar a criação das “oficinas de artesanato”, bem como as respetivas normas de funcionamento. PROPOSTA DE ACORDO DE CEDÊNCIA DE ESPAÇO PARA O SERVIÇO LOCAL SOCIAL A Câmara Municipal deliberou ceder, o espaço necessário para o funcionamento do serviço local social, no centro municipal de cultura, propriedade deste município, em condições a acordar entre as partes, e no caso da Segurança Social pretender encerrar o atual espaço.

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APROVAÇÃO DA CANDIDATURA AO INALENTEJO DA “ALTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO POSTO DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA DE CASTELO DE VIDE” A Câmara Municipal aprovou a candidatura ao INALENTEJO , relacionada com a alteração e Construção do Posto da Guarda Nacional Republicana de Castelo de Vide”. AUTORIZAÇÃO GENÉRICA PARA CELEBRAR CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS ATÉ AO VALOR DE € 5.000,00 A Câmara Municipal deliberou emitir parecer favorável à autorização genérica para celebrar contratos de aquisição de serviço, até ao valor de 5 0000 €, nos casos de ações de formação que não ultrapassem as 32 horas, aquisições de serviço cuja execução se conclua no prazo de 20 dias a contar da data da adjudicação, e para celebração ou renovação de contratos de aquisição de serviços de manutenção ou assistência a máquinas, equipamentos ou instalações, pelo prazo máximo de uma ano, desde que não seja ultrapassado o montante anual de 5 000 €, sem IVA, a contratar com a mesma contratante. SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO DE VIDE – DECISÃO FINAL DA ADER-AL – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO EM ESPAÇO RURAL DO NORTE ALENTEJANO A Câmara Municipal deliberou, aprovar o seguinte voto de protesto apresentado pelo Senhor Vice-Presidente, ao que se associaram os restantes membros do Executivo: “Na sequência da confirmação da decisão final do indeferimento da candidatura apresentada pela Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide ao Programa Ação 3.2.2 – PA – Aviso 03.3.2.2012, após a respetiva contestação, a Câmara Municipal de Castelo de Vide delibera apresentar o seu veemente protesto em relação ao modo de funcionamento/critérios de análise das candidaturas dos Programas de Apoio geridos pela Associação para o desenvolvimento em Espaço Rural do Norte Alentejano. “De acordo com a legislação em vigor, o Conselho Local de Ação Local (CLAS), mediante exercício prático de análise e estudo do respetivo Núcleo Executivo, aprova qualitativamente e homologa a

aprovação das candidaturas emergentes no Concelho referentes aos projetos das áreas sociais. “E assim o Conselho Local de Ação Social, enquanto órgão representativo de todas as instituições do Concelho, hierarquiza e prioriza as ações e projetos em coerência e justa concertação social de acordo com as necessidades diagnosticadas no território, posteriormente compaginadas no Plano de Desenvolvimento Social e, por fim, comunicadas à Segurança Social. “Ora, o que se verifica é que depois de todo este esforço coletivo das Instituições representadas no CLAS, há um desperdício de tempo, trabalho e prestígio, porquanto toda a informação que o dito Conselho produz não é simplesmente considerada para efeitos das referidas candidaturas, fazendo-se assim “letra morta” das deliberações do Conselho Local de Ação Social, cuja ação, na verdade, fica assim comprometida. DELIBERAÇÕES DE 20-2-2013 GRUPO DE AMIGOS DE CASTELO DE VIDE - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO Deliberado atribuir um subsídio, anual de 960 €, ao Grupo “Amigos de Castelo de Vide”, para fazer face às atividades constantes do Plano de atividades do referido Grupo e outro, também anual, de 4 500 € para fazer face às despesas inerentes à organização, planificação e impressão do Boletim Municipal. ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE CASTELO DE VIDE - CEDÊNCIA DE ESPAÇO PARA SEDE Deliberado ceder, através de comodato, o primeiro andar, direito, do prédio urbano municipal, sito no Largo da Boavista, pelo prazo de dez anos, a contar da assinatura do respetivo contrato, para funcionamento da sua sede. SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO DE VIDE - PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS MUNICIPAIS Deliberado isentar do pagamento de taxas municipais a Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide. GRUPO DESPORTIVO E CULTURAL DE AMIEIRA DO TEJO - PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS MUNICIPAIS Deliberado isentar do pagamento de taxas municipais o Grupo Desportivo e


Cultural de Amieira do Tejo, aquando da colocação de pendões na via pública. VITOR MANUEL GUIMARÃES, LIMITADA - PROCESSO NÚMERO QUINZE BARRA DOIS MIL E DOZE – PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS MUNICIPAIS A Câmara Municipal deliberou não conceder a isenção pretendida, mas tendo em consideração o que foi deliberado, também por esta Câmara Municipal, em casos precedentes, deliberou este executivo, por unanimidade conceder uma redução de 50%., atendendo ao interesse público-social do investimento - alteração do edifício do “Casa do Parque” – revisão da respetiva classificação para Hotel. RICARDO JORGE GINJA FREITAS PROCESSO NÚMERO OITO BARRA DOIS MIL E ONZE - PEDIDO DE PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DE TAXAS MUNICIPAIS Presente um requerimento datado de seis do corrente mês, de Ricardo Jorge Ginja Freitas, requerendo o pagamento das taxas municipais referentes à licença de utilização do estabelecimento comercial “Silos-Café”, em duas prestações de igual valor. Sobre este assunto, prestou o Senhor Arquiteto Luís Pedro Cruz a seguinte informação: “Nos termos do artigo décimo terceiro (pagamento em prestações) do Regulamento e Tabela de Taxas Municipais compete à Câmara Municipal autorizar o pagamento em prestações nos termos do Código do Procedimento e do Processo Tributário e da Lei Geral Tributária, desde que se encontrem reunidas as condições para o efeito, designadamente a comprovação de que a situação económica do requerente não lhe permite o pagamento integral da dívida de uma só vez, no prazo estabelecido para o respetivo pagamento.” Face ao exposto, propôs o Senhor Vice-Presidente que se deliberasse no sentido da aprovação do pagamento das referidas taxas municipais, em duas prestações, de igual valor, tendo presentes os fundamentos evocados pelo requerente. Deliberado autorizar o pagamento das taxas municipais devidas pela emissão de licença de utilização do seu estabelecimento comercial “Silos-Café”, em duas prestações mensais, de igual valor, com início no corrente mês. I.VI

APROVISIONAMENTO ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO DA EMPREITADA DE “ALTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE ANEXO DO POSTO DA GNR DE CASTELO DE VIDE” Deliberado aprovar a constituição do Júri para o concurso público da empreitada de “Alteração e Construção do Posto da GNR de Castelo de Vide”, que tem a seguinte composição: “ – Clisante Jorge Pinheiro Gasalho, Chefe de Divisão, como Presidente; “ – José Fernando Dias, Técnico Superior, como primeiro vogal efetivo; “ – António Maria Marmelo, Coordenador Técnico, como segundo vogal efetivo; “ – Luís Pedro Cruz, Técnico Superior, como primeiro vogal suplente; “ – Margarida Maria Canelas Ramos, Técnica Superior, como segundo vogal suplente.” PEDIDO DE PERMUTA DA SEPULTURA PERPÉTUA NÚMERO TRINTA E NOVE, SÉRIE NÚMERO UM, LEIRÃO NÚMERO TRÊS, PELA SEPULTURA GERAL NÚMERO DUZENTOS E VINTE E CINCO, SÉRIE NÚMERO DOIS, LEIRÃO NÚMERO TRÊS DO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE CASTELO DE VIDE A Câmara Municipal deliberou autorizar a permuta da Sepultura Perpétua número trinta e nove, Série número um, Leirão número três, pela Sepultura Geral número duzentos e vinte e cinco, Série número dois, Leirão número três do Cemitério Municipal de Castelo de Vide. CENTRO PAROQUIAL DE ASSISTÊNCIA DE CASTELO DE VIDE – PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS – LICENCIAMENTO DE RECINTO A Câmara Municipal deliberou isentar o Centro Paroquial de Assistência, do pagamento das taxas municipais devidas pelo licenciamento de um espetáculo de música e dança, que pretende realizar no próximo dia dois de março, no Salão dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DE SEGURANÇA PARA OS EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS – CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL Deliberado aceitar a cedência da posição contratual, do contrato de prestação de serviços para a Realização de Ensaios de Segurança para os Equipamentos Desportivos, em que é cedente a CIMAA e cessionário o Município de Castelo de Vide,

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