Revista Cocapec 72

Page 1



EDITORIAL .....

Depois de fi nalizado 2010, ano em que os cafeicultores colheram uma safra de ciclo de alta produção, porém com difi culdades de produzirem grãos com uma qualidade padrão para nossa região, nossos cooperados já reiniciaram o novo ciclo agrícola e retomaram os tratos culturais de suas lavouras, aplicando toda a tecnologia necessária dentro das boas técnicas de condução do café. A melhoria das cotações das commodities, em especial as do café, refl ete um quadro em que fatores técnicos realmente estão prevalecendo pela escassez de oferta, principalmente de cafés de qualidade e infl uenciadas também pela atual conjuntura fi nanceira mundial, onde as commodities agrícolas, energéticas e metálicas atingem picos históricos de preços, com o café alcançando patamares atingidos há 13-14 anos. Isto tem sido muito interessante para o mercado de café, pois após uma década de preços estáveis e com custos maiores de produção, os cafeicultores podem, neste momento, fi xar preços bem mais atraentes, permitindo uma melhor capitalização do setor. Porém, a história dos preços do café nos mostra que períodos de cotações em alta são sempre alternados por períodos de baixa de preços, sendo esta muito dolorosa ao cafeicultor por desequilibrarem suas receitas frente a seus custos. Acomodação é uma postura sempre perigosa!!!!! Portanto, a despeito de momentos de melhores preços do café nossa organização sempre deve olhar mais à frente, disponibilizando aos seus cooperados melhores produtos e serviços, mix este que possa levar mais competitividade aos cooperados. Neste sentido, a Cocapec, constantemente, ouve e identifi ca as necessidades de seus cooperados. Diante deste compromisso, fechou recentemente uma parceria com a Matão Máquinas Agrícolas, passando a servir todos seus cooperados, com uma linha de produtos no seguimento de colheita mecanizada, exercendo desta forma seu real papel de organização. Paralelamente, passa a distribuir também, tratores de maior potência, incrementando a linha da Agrale que trabalha em conjunto com a colheitadeira mecanizada. Por último, investe na capacitação de seu quadro de gestores e colaboradores, sendo representada no Curso de Mestrado Internacional em Economia e Ciência do Café promovido na Itália pela Illy Café no período de 16 de janeiro a 22 de abril, além de estreitar relacionamentos e contatos num mercado seleto em termos de qualidade de café. Que os cooperados surfem em ondas de melhores preços do café, sem perder de vista a praia da gestão de custos e qualidade.

.................................................................................................................................................

ONDAS E PRAIAS...

Ricardo Lima de Andrade Diretor Secretário


Diretoria Executiva Cocapec João Alves de Toledo Filho – Diretor-presidente Carlos Yoshiyuki Sato - Dir. Vice-presidente Ricardo Lima de Andrade - Dir. secretário

Conselho de Administração Cocapec Giane Bisco Amílcar Alarcon Pereira João José Cintra Paulo Eduardo Franchi Silveira Erásio de Grácia Júnior José Henrique Mendonça

Conselho Fiscal Cocapec Cyro Antonio Ramos Jesuel Justino Gomes Ricardo Nunes Moscardini

EXPEDIENTE

Órgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados

Cocapec Franca Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP: 14406-052 Franca-SP - CEP:14400-970 - CAIXA POSTAL 512 Fone (16) 3711-6200 - Fax (16) 3711-6270

Filiais Capetinga: (35) 3543-1572 Claraval: (34) 3353-5257 Ibiraci: (35) 3544-5000 Pedregulho: (16) 3171-1400

Diretoria Executiva Credicocapec Mauricio Miarelli - Dir. Presidente José Amâncio de Castro - Dir. Administrativo Ednéia Aparecida Vieira Brentini de Almeida - Dir. Crédito Rural

Conselho de Administração Credicocapec Carlos Yoshiyuki Sato Divino de Carvalho Garcia Élbio Rodrigues Alves Filho Paulo Henrique Andrade Correia

ÍNDICE 12 NEGÓCIOS 20 NEGÓCIOS 28 SOCIAL

Cresce a oferta e demanda de cafés especiais

Cooperados recebem restituição da sacaria

Natal Cooperativo supera as expectativas

31 ESPECIAL 40 CREDICOCAPEC

Colaborador da Cocapec participa de mestrado internacional

Cartões Sicoobcard

Conselho Fiscal Credicocapec Donizeti Moscardini João José Cintra Renato Antônio Cintra

22 CAPA

Credicocapec Fone (16) 3712-6600 - Fax (16) 3720-1567 - Franca-SP PAC - Pedregulho:(16) 3171-2118 PAC - Ibiraci (35) 3544-2461 credicocapec@francanet.com.br - www.credicocapec.com.br

Coordenação Eliana Mara Martins

NOVA PARCERIA BENEFICIA COOPERADOS EM BUSCA DE MECANIZAÇÃO

Núcleo de Criação Comunicação/MKT COCAPEC

Diagramação Ideia Fixa Publicidade e Propaganda Apoio Gráfico / Fotos Marcelo Siqueira

Redação Luciene Reis Bruna Malta

Jornalista Responsável Realindo Jacintho Mendonça Júnior - MTb/ 24781

Tiragem: 2.550 exemplares Home Page www.cocapec.com.br É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

4

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

ERRATA Social: na edição anterior na matéria “Cocapec e Senar/MG realizam cursos de capacitação” foi publicado que o curso de derivados do leite aconteceu na Comunidade do Capim Branco, na verdade, aconteceu no Barreiro na casa do casal Gaspar e Levir Martins Batista Tavares. Conheça sua cooperativa: o sobrenome do coordenador do Setor fi nanceiro e da assistente foi grafado errado, o correto seria Anselmo Toshiyuki Condo e Érica Nascimento Vargas. Na lista de contatos faltou Juliana Monteiro – (16) 3711-6221.


TÉCNICA

ASSOCIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL DO VALE DO RIO GRANDE Conheça os serviços oferecidos pela instituição e saiba como utilizá-los Bruna Durães Setor Técnico

A Associação de Recuperação Florestal do Vale do Rio Grande foi criada em agosto de 1992, sendo sua área de atuação nos seguintes municípios paulistas: Aramina, Batatais, Buritizal, Cristais Paulista, Guará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Ituverava, Jeriquara, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina, Sales de Oliveira, São Joaquim da Barra e São José da Bela Vista. Diz a lei que toda pessoa física ou jurídica que explora, utiliza, transforma ou consome matéria-prima fl orestal está obrigado a plantar o equivalente ao seu consumo, ou terceirizar essa obrigação recolhendo a uma Associação de Reposição Florestal devidamente credenciada, o mais perto possível de sua unidade de consumo. A partir do recolhimento, a Associação Flora do Rio Grande produz as mudas exóticas e nativas, doando-as aos proprietários rurais interessados, oferecendo o projeto e a assistência técnica e acompanhamento até a sua formação. Após cinco anos, a fl oresta poderá ser vendida, gerando receita para o produtor rural. É fundamental para a associação que esse plantio seja implantado o mais perto possível do consumidor que patrocina o programa. Cada árvore de espéEXÓTICAS

cie exótica (eucalipto) plantada, evita o corte de três ou Da esquerda quatro árvores nativas, dos espaços remanescentes que para direita: Wanderley ainda sobram na natureza. L. Salgado, presidente Seus objetivos são: • Fomentar a conservação, provendo a recuperação e da associapreservação dos recursos naturais, através de refl ores- ção, Bruna Durães, tamento. colaboradora • Aplicar o correto manejo das bacias Hidrográfi cas. • Garantir o suprimento de matérias-primas de origem fl o- da Cocapec restal quer para usos industriais e de construção civil, ou e José Roberto Flávio, alternativa de energia. • Desenvolver atividades fl orestais permanentes para prestador de manutenção de mananciais capazes também de propor- serviço para associação. cionar rentabilidade ao agricultor. • Firmar protocolos de intenção e convênios com órgãos públicos para que possam promover a preservação, proteção e reposição fl orestais na região. • Firmar acordos e contratos com entidades de direito privado interessadas na implantação, preservação e reposição de fl orestas. Associação Flora do Rio Grande apresenta dados dos trabalhos desenvolvidos: NATIVAS

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

5


TÉCNICA

Luciano Ferreira Coelho Setor Técnico

MANEJO DA BROCA NO CAFEEIRO Controle e observação da lavoura são essenciais para se evitar perda na produção

O inseto ataca os frutos, prejudicando a qualidade dos grãos

6

A cultura do café está sujeita ao ataque de pragas, que de conformidade com as condições climáticas, sistema de cultivo ou desequilíbrio biológico, podem causar danos consideráveis, prejudicando o desenvolvimento e produção das plantas. Quanto às pragas destaca-se a broca-do-café (Hypothenemus hampei), que é sem dúvida uma das principais pragas da cultura do café, podendo apresentar perdas na produção de 21%. Devido a isto se dá a importância do conhecimento do manejo desta praga, onde não signifi ca utilizar somente inseticidas, mas sim um conjunto de atividades que tenham a mesma efi ciência sobre o controle da praga e que causem menos impactos ambientais. A broca do café, na sua forma adulta, é um pequeno besouro de coloração escura e corpo recurvado para a região posterior. O macho é um pouco menor que a fêmea, não voa e vive no fruto

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

onde se origina. A fêmea fecundada perfura o fruto e faz uma galeria até o interior das sementes. Abre, então, a galeria, transformando-a em uma pequena câmara onde realiza a postura dos ovos. A broca ataca o café nos vários estágios de desenvolvimento: frutos verdes, maduros e secos. Frutos chumbinhos não são os preferidos, mas também são atacados. Neste estágio a praga faz uma galeria rasa, fi cando com a parte posterior do corpo para fora. Ocorre quedas de frutos, mas via de regra não depositam os ovos por estarem nos frutos muito aquosos. O ataque se acentua na fase de granação e maturação (janeiro a março). A infestação da praga traz sérios prejuízos à lavoura se não for efetuado o processo de controle necessário. Veja na tabela os índices de prejuízos causados pela broca de acordo com a umidade do grão.


TÉCNICA

Tabela: Teores médios de umidade (%), valores médios do peso de 100 grãos de café (g) e perda de peso (%), referentes a seis diferentes porcentagens de grãos brocados misturados a grãos normais.

Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. Fonte: Un. Alfenas, Alfenas, 5:179-184, 1999

CONTROLE A forma mais adequada para acompanhar a infestação da broca e realizar o controle no momento oportuno é fazer amostragem mensal na lavoura, de novembro até cerca de 70 dias antes da colheita. O cafeicultor deverá programar-se para fazer a última pulverização respeitando a carência do produto. O inseticida mais efi ciente para esse fi m é o endosulfan (princípio ativo), cuja carência é de 70 dias, ou seja, o intervalo mínimo de dias permitido entre a aplicação do produto e a realização da colheita. Outra indicação para iniciar a amostragem

é quando os frutos estiverem na fase de chumbo e chumbões, período em que as sementes já estão formadas e, portanto, na fase em que a broca perfura o fruto, podendo ovipositar. A amostragem deve ser feita percorrendo-se o talhão em zig-zag e tirando ao acaso 100 frutos de cada planta escolhida (25 em cada face). O número de plantas a ser amostrado depende do tamanho do talhão, conforme apresentado no Quadro 1. Em seguida, faz-se a separação dos frutos brocados e não brocados para a determinação da percentagem de infestação.

Quadro 1. Número de plantas amostradas em função do tamanho do talhão.

CONTROLE QUÍMICO O controle deve ser iniciado quando a infestação atingir o nível de controle (3% a 5%), pulverizando-se as partes mais atacadas da lavoura. Como o ataque não se distribui uniformemente, recomenda-se o controle apenas para os talhões em que a infestação da praga já tenha atingido 3 a 5%. Procedendo-se dessa forma evitam-se gastos desnecessários com mão-de-obra e inseticida, como também, tem-se uma diminuição dos problemas relacionados ao uso do produto. Mesmo após a aplicação do inseticida, o monitoramento deve continuar, e quando a infestação alcançar o nível de controle, pulverizar novamente, respeitando o período de carência do produto usado. Detectada a necessidade de controle da praga,

recomenda-se o inseticida endosulfan 350 g/l CE na dosagem de 1,5 a 2,0 l/há, mesmo estando em fase de banimento do mercado brasileiro. CONTROLE CULTURAL A redução do ataque da broca pode ser obtida fazendo-se uma colheita bem feita e um repasse na lavoura, se necessário, para evitar a sobrevivência dessa praga e que passe para os frutos novos da próxima safra. Devem-se destruir os cafezais velhos e abandonados, nos quais a broca encontra abrigo e se multiplica livremente, e também alertar o vizinho para que controle a praga, evitando focos para outras lavouras. Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

7


TÉCNICA

PROJETO DE RESTAURAÇÃO DE MA

ESALQ (USP) promove estudo e execução do projeto

Desde 1960, no século passado, a preocupação com o meio ambiente vem ganhando espaço nas discussões internacionais, sendo muito debatida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por governos de diferentes regiões. Atualmente, estudos mostram que as mudanças climáticas têm se acentuado nas últimas décadas. Diversas empresas estão desenvolvendo políticas visando diminuir a emissão de gases de efeito estufa (GEE’s) como o gás carbônico (CO2). Atualmente, uma das mais importantes estratégias é fornecida pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permite promover a sustentabilidade e obter recursos através de créditos de carbono. No desenvolvimento de um projeto MDL envolvendo reflorestamento de espécies nativas, temos três justificativas básicas: atuação como recurso adicional ao ganho ambiental promovido pelo sequestro de carbono; manutenção de áreas prioritárias para preservação dos ecossistemas naturais; e valoração sócio-ambiental e aumento da qualidade de vida para a população beneficiada pelo projeto. No Brasil, projetos dessa natureza estão recebendo 8

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

apoio financeiro de órgãos vinculados ao Ministério de Ciências e Tecnologia, que analisa e encaminha para a ONU propostas favoráveis e sócioambientalmente corretas, associadas com redução de CO2. APP é a sigla utilizada para representar Áreas de Preservação Permanente, ou seja, aquelas que, do ponto de vista legal, incluem as matas ciliares. Preservar essas áreas aumenta a qualidade de água, protege o solo e contribui efetivamente para a política internacional de combate ao aquecimento global, ao mesmo tempo em que facilita a adequação ambiental das propriedades rurais frente à legislação vigente. Essa preservação apesar de inquestionável poderia ser custeada pelo poder público, de acordo com os princípios constitucionais. Porém, sabemos que esse ônus vem sendo em grande parte sustentado pelo produtor rural. Para amenizar tais gastos, o presente projeto apresenta uma proposta envolvendo obtenção de créditos de carbono que serão usados na restauração das matas ciliares nas APP’s de produtores associados à Cocapec. Envolve a análise e avaliação de área estimada entre 4.000-6.000 hectares de APP’s em pro-


TÉCNICA

MATAS CILIARES CHEGA À REGIÃO Amilcar Alarcon Pereira

priedades rurais associadas à cooperativa. O limite final do projeto será definido por medidas usando um receptor de Satélite de Posicionamento Global (GPS), além de usar mapas e imagens de adequada resolução. Vale ressaltar que a adesão do cooperado ao projeto ocorrerá de maneira voluntária, sem qualquer caráter de fiscalização. Os dados usados no levantamento são de natureza sigilosa, conforme pactuado com a diretoria da Cocapec.

Preservar essas áreas aumenta a qualidade de água, protege o solo e contribui efetivamente para a política internacional de combate ao aquecimento global, ao mesmo tempo em que facilita a adequação ambiental das propriedades rurais frente à legislação vigente.

O cenário que formará a base para análise de áreas para esse projeto utilizará o princípio que inclui pastagens não manejadas e áreas em processo natural de regeneração, situadas atualmente ao longo de matas ciliares. Esse detalhe permite incluir grande parte das propriedades atendidas pela cooperativa. O modelo para a restauração florestal e análise de sequestro de carbono usará metodologia específica para florestamento e reflorestamento, aprovada pela ONU. O processo de restauração florestal respeitará a legislação, seguindo critérios científicos. A assessoria científica e proposta de modelo para restauração florestal serão realizadas pela equipe técnica da ESALQ (USP Piracicaba, SP), que possui grande conhecimento técnicocientífico por atividades de pesquisa. Atividades florestais futuras incluirão o planejamento, orientação e insumos para a restauração da mata ciliar, sendo previsto o fornecimento de mudas de espécies nativas. Os dados consolidados serão aplicados em futuro projeto visando implementar proposta utilizando MDL, contribuindo para a redução da emissão global de GEE, em ambientes de mata ciliar nas áreas de APP’s dos cooperados da Cocapec. Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

9


TÉCNICA

BANCOS EXIGEM DO AMBIENTAL PARA LI

Sem a legalização, muitos produtores poderão ficar sem crédito rural a partir de janeiro de 2011 Há muito tempo tem se discutido sobre as exigências do Código Florestal Brasileiro. Prazos já foram prorrogados, mas a partir do dia 3 de janeiro as operações de crédito rural deverão exigir a documentação que comprove a legalidade ambiental da propriedade solicitante do crédito. De acordo com o Banco do Brasil, a instituição está apenas cumprindo uma determinação do Código Florestal, ou seja, está apenas cumprindo a lei. Outras instituições financeiras também terão que cumprir a determinação. Para regularização da propriedade o produtor deve providenciar o licenciamento ambiental, averbação e em alguns

10

casos outorga. “Até o dia 12 de junho a documentação exigida para propriedade sem irrigação é o licenciamento ambiental ou despensa formal e para atividades que utilizam água como confinamento e plantio irrigado será necessário a outorga da água, a partir desta data também será exigido a averbação das terras.”, afirma Valéria Bueno, do Banco do Brasil de Pedregulho. Em São Paulo, uma resolução conjunta das Secretarias do Meio Ambiente e de Agricultura e Abastecimento lista as atividades agrosilvopastoris que poderão ser dispensadas de licenciamento, contanto que atendam a legislação pertinente ao uso e conservação do solo, a adoção de boas práticas de produção

Conheça a descrição e os procedimentos para a obtenção da documentação necessária no estado de São Paulo:

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011


TÉCNICA

DOCUMENTAÇÃO LIBERAR CRÉDITOS Bruna Malta Setor de Comunicação

agropecuária e não impliquem em supressão de vegetação nativa ou intervenção em áreas de preservação permanente. De acordo com Marcio de Figueiredo Andrade, engenheiro agrônomo da CATI, o volume de Declaração de Conformidade da Atividade Agropecuária está grande na região, cidades como Cristais Paulista e Patrocínio Paulista já solicitaram cerca de 30 documentos, apenas na primeira quinzena de janeiro. Em Minas Gerais foi elaborado um acordo entre Banco do Brasil, Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais) e Semad (Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais) que desobriga o produtor rural a ofere-

cer a documentação ambiental às instituições financeiras até 12 de junho de 2011, quando será exigida para todos os produtores rurais a averbação da propriedade. Em caso de necessidade da documentação, o cafeicultor poderá solicitar através da Supram (Superintendência Regional de Minas Gerais). O escritório mais próximo da região está em Varginha. “O produtor mineiro deve aproveitar esta extensão no prazo para buscar a regularização da propriedade, que em muitos casos são demoradas. Visto que em junho, pode-se ter demanda em função dos financiamentos de colheita” declara o extensionista da Emater, Juliano Diogo Pereira.

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

11


NEGÓCIOS

CRESCE A OFERT DE CAFÉS ESPEC Produtores descobrem o nicho e agregam valor na produção de qualidade

A cada dia ouvimos mais e mais sobre a necessidade do mercado interno e externo de ter mais oferta de cafés de qualidade. Mas, afi nal, como produzir um café de qualidade? Por onde começar? Quais os desafi os? Nosso objetivo com esta série de reportagens é esclarecer sobre o passo a passo do café de qualidade e mostrar que esta opção está ao alcance de todos. O mercado de cafés especiais tem adquirido cada vez mais espaço entre os consumidores brasileiros, principalmente com o crescimento do número de cafeterias no país. Dos 19 milhões de sacas consumidas no Brasil, cerca de 700 mil são de cafés gourmet com alto valor agregado. “Esse mercado tem uma taxa anual de crescimento em torno de 15% a 20%, enquanto o mercado de café como um todo cresce em média 5% por ano”, diz o diretor executivo da Abic Nathan Herszkowicz. Mas não é só o Brasil que demanda cafés especiais, países do mundo inteiro descobriram o prazer de uma bela xícara de café, preparada com grãos selecionados e com padrões de preparo que priorizam as características essenciais para um excelente café. 12

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

PRODUÇÃO A região da Alta Mogiana é tradicionalmente produtora de cafés de ótima qualidade, mesmo com a maioria dos grãos de origem natural. O cafeicultor com interesse em produzir cafés especiais pode buscar orientação profi ssional e medidas cuidadosas que transformam este café num produto diferenciado. Para dr. Aldir Alves Texeira, da Assicafé, “a primeira medida é verifi car o estágio de maturação do café. Para o café Cereja Descascado, a maioria dos frutos deve estar no estágio de cereja, ou seja, bem maduros. Se o preparo for de café natural, é melhor que a maioria esteja com frutos secos na própria árvore”. Além destes cuidados, aspectos como relevo, clima, altitude são essenciais para uma boa produção de café. Baseados nesta informação, o produtor rural deve escolher a variedade de café mais adequada para sua realidade. “De fato pode existir diferenças nas características físicas e sensoriais dos grãos provenientes de diferentes cultivares e demais interações com o ambiente e o manejo” explica o pesquisador do IAC dr. Gerson Silva Giomo.


NEGÓCIOS

RTA E DEMANDA ECIAIS Bruna Malta Setor de Comunicação

FATORES DE QUALIDADE Algumas características físicas dos grãos, como o tamanho, o formato e a coloração têm forte efeito da constituição genética da cultivar. Um exemplo clássico é a variedade Maragogipe (C. arabica L. var. maragogipe) que produz grãos graúdos, com alta porcentagem de peneira 19/20, enquanto que a maioria das variedades comerciais possui maior concentração de grãos nas peneiras 16, 17 e 18. “Essa variação também poderá ocorrer em função do mau manejo da lavoura ou devido à ocorrência de adversidades climáticas, os grãos não se desenvolvem completamente e não atingem o tamanho médio que estava pré-determinado pelo potencial genético”, justifi ca Giomo. “Quanto à qualidade da bebida, é reconhecido que a espécie C. arábica possui potencial genético para produzir bebidas de excelente qualidade, denominadas bebida mole ou estritamente mole, com sabor e aroma característicos da espécie”, destaca o pesquisador do IAC. Contudo, o que ocorre na prática é que, por algum motivo, a planta não encontrou as condições mínimas necessárias para expressar o seu potencial para bebida

mole. Algumas causas podem estar relacionadas ao ambiente de produção (clima, solo, manejo da lavoura, nutrição, etc.) e, principalmente, ao manejo do café na colheita e pós-colheita, como a uniformidade de maturação dos frutos e o manejo do café nas etapas do processamento e secagem. De acordo com dr. Aldir Alves Teixeira, o grão de qualidade é aquele sem defeitos, em especial, os capitais, como pretos, verdes, preto-verdes e ardidos, com boa seca, teor de umidade não superior a 11% e com boa qualidade na xícara, especialmente no espresso. A bebida deve ser fi na, suave ou encorpada, aromática, com boa doçura, amargor agradável, acidez equilibrada, sem adstringência, com espuma densa e persistente. Deverá também apresentar sabores e aromas positivos como: chocolate, caramelo, fl oral, frutado, mel, pão torrado, amêndoa e ou avelã. “O importante, é que o consumidor sinta na boca quando um café é de qualidade. Se tomar um cafezinho, sem açúcar ou qualquer outro ingrediente, e tiver a permanência de um gosto agradável, leve e limpo na boca é porque estamos diante de um verdadeiro café de qualidade”, enfatiza o diretor da Assicafé. Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

13


NEGÓCIOS

MERCADO A Alta Mogiana está entre as regiões mais procuradas no Brasil e a Organização Internacional do Café (OIC) estimou uma taxa anual média de 1,54 %. Com aumento da demanda, a oferta tem que se ajustar e oferecer o que o mercado busca. Para isso, as empresas torrefadoras, cafés especializados vão até os produtores para encontrar aquilo que eles procuram. De acordo com a barista Edy Barros “as cafeterias têm criado mecanismos de busca que podem ser contato direto com produtor, nas lojas especializadas em blends regionais e até mesmo pela internet, com a ajuda de um consultor/barista.

A Alta Mogiana está entre as regiões mais procuradas nas cafeterias. Para entender a agregação de valor proporcionada pelo café especial, pode-se fazer uma comparação de preço, pois um café simples é encontrado por R$1,00, com os especiais o valor multiplica e chega ao redor de R$ 4, em bons restaurantes, até mais. Com o mercado mundial a tendência é a mesma. Preços maiores em função da qualidade. “O mercado mundial descobriu a qualidade do café brasileiro. Na minha opinião, café de qualidade sempre terá comprador”, reconhece Teixeira.

Cuidados com o pós-colheita são essenciais na produção de café especiais

Café Bourbon Amarelo Os cafés Bourbons, principalmente os amarelos, são reconhecidos no mercado como cafés de qualidade de bebida diferenciada, recebendo muitas vezes ágios no preço de venda. O que se diz na prática é que os cafés Bourbons possuem bebida mais saborosa, adocicada, com nuances de caramelo, chocolate, acidez cítrica ou frutada, etc. Com a expansão do mercado de cafés especiais tem aumentado o interesse pelo cultivo de Bourbons, os quais são vistos de maneira diferenciada no mercado e recebem a fama de serem os melhores cafés. Contudo, nem todos Bourbons produzem cafés de boa qualidade. “O cafeicultor deve ficar atento à origem das informações que recebe, pois muitas são embasadas em ocorrências isoladas, sem repetibilidade e até mesmo obtidas sem rigor técnico-científico”, alerta Gerson Giomo. 14

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011


Revista COCAPEC - Marรงo / Abril 2011

15


NEGÓCIOS

CONAB ESTIMA SAFR MILHÕES DE SACAS

Safra 2011 não sofrerá com os efeitos das condições climáticas como aconteceu em 2009

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) di- mil hectares, atualmente o país conta com 2,28 milhões de hecvulgou em janeiro a sua primeira estimativa de safra de café. tares, sendo 2,06 milhões de hectares em produção. As lavouDe acordo com o órgão estatal, o Brasil produzirá entre 41,89 ras em formação aumentaram para 222,9 mil hectares, 4,8% milhões e 44,73 milhões de sacas de 60 kg do café. Uma redu- acima do levantado em 2010. ção que varia de 7,9% a 12,9% em relação A Cocapec realiza sua previsão de à safra anterior. safra há 10 anos. A verificação no Em 2010, o Brasil campo acontece entre os me... o Brasil produzirá entre produziu, segundo dados ses de janeiro e fevereiro. 41,89 milhões e 44,73 milhões de da Conab, 48,09 milhões “Com o desenvolvimento de sacas. Essa variação de uma metodologia de sacas de 60 kg do café. Uma redução de um ano para o outro se avaliação de safra e invesque pode variar de 7,9% a 12,9% em deve a bienalidade do café timentos na aquisição de relação à safra anterior. arábica. Em 2009, ano também imagens de satélite para deterde safra baixa, o Brasil produziu 39,47 minação da área de café, a Cocapec milhões de sacas. Para a Conab, o aumento na contribui com a Conab, em conjunto com a produtividade da safra 2011 em relação a 2009 está ligado aos CATI em São Paulo e com a Emater em Minas Gerais, na elabofatores climáticos que contribuíram para esta defasagem. ração da estimativa de safra na sua área de atuação”, declara o O parque cafeeiro brasileiro teve uma redução de 8,6 diretor da Cocapec Ricardo Lima de Andrade.

16

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011


NEGÓCIOS

Região da Alta Mogiana poderá ter queda de quase 60% na safra de café

SÃO PAULO O estado de São Paulo apresenta uma expectativa de produção de 3.423,8 mil sacas, 26,55% menos que o registrado em 2010. De acordo com a Conab, esta diferença também é típica da bienalidade das lavouras. A erradicação de parte do parque cafeeiro não trouxe diminuição significativa, pois a implantação de novas áreas com mais covas por hectare tem compensado o número de plantas e São Paulo mantém a população de 490,646 milhões de covas.

FRA DE 44 S EM 2011 Bruna Malta Setor de Comunicação

ALTA MOGIANA Na safra comercial 2011/12, a Alta Mogiana deverá ter uma quebra de 59,52% na safra. A expectativa é produzir 992.950 sacas de café beneficiado, enquanto que em 2010 a safra foi de 1.668.249 sacas. “Quando a Conab denomina a região da Alta Mogiana, não necessariamente ela está falando dos mesmos municípios de atuação da Cocapec. A Alta Mogiana citada pela Conab inclui Batatais, Altinópolis até Santo Antonio da Alegria”, destaca o diretor da Cocapec. Para a Conab quatro fatores influenciaram nesta drástica queda: alta produtividade em 2010, superior a 32 sacas/ha; ampliação no período de estiagem; maior número de áreas com podas e bienalidade natural do cafeeiro. Essa conjunção de fatores vai contribuir para a redução da próxima safra. “Realmente a Mogiana vai para um ciclo de baixa e devido ao processo de mecanização, muitas lavouras foram esqueletadas. Isso leva ao processo de safra zero e para as lavouras que estavam invertidas ou vieram de safra média a estiagem foi muito intensa em 2010, com altas temperaturas e clima extremamente seco que afetaram a florada o que com certeza reduzirá a produção”, lembra Ricardo Lima de Andrade.

MINAS GERAIS Minas Gerais se destaca como o maior produtor de café arábica com 66,6% do café beneficiado. Na safra comercial 2011/12, a estimativa da Conab prevê a colheita de 21,964 milhões de sacas. De acordo com a safra anterior haverá uma redução de 12,69%, devido à bienalidade do café arábica. Outros fatores que contribuíram para a produção de café foi o início das chuvas no período adequado para que as duas principais floradas fossem uniformes. Principalmente em lavouras novas e podadas, espera-se para a próxima safra cafés CONILON de qualidade devido ao bom desenvolvimento dos grãos. O Espírito Santo é o maior produtor de café conilon. 73% da área de café do estado é de robusta e apenas 27% é REGIÃO SUDOESTE DE MINAS GERAIS De acordo com levantamento da Conab, a região tem arábica. Diferentemente das outras regiões, apresenta um cressofrido mais com a bienalidade do cafeeiro, o que ocasionou cimento de 0,7% a 6,9% sobre a colheita de 2010. Isso se deve, uma queda de 28,12% em relação à safra de 2010, esta região de acordo com estudos da Conab, ao Programa Renovação e comporta vários municípios que somados têm 174,160 mil hecta- Revigoramento do Café, que ameniza os efeitos da bienalidade, que também ocorre em menor escala nas lavouras de conilon. res de café. Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

17


NEGÓCIOS

BC LANÇA NOVAS CÉDU

NOTAS DE R$ 100

NOTAS DE R$ 50

O Banco Central colocou em circulação, a partir de 13 de dezembro de 2010, as novas cédulas de R$ 100 e R$ 50, pertencentes à segunda família do Real. As novas notas entrarão em circulação por meio dos bancos comerciais, dos caixas automáticos e da rede de comércio. A substituição das cédulas da primeira família será feita aos poucos, à medida que as cédulas atualmente em circulação forem sendo retiradas em decorrência do desgaste natural. Portanto, não há necessidade de trocar as cédulas atuais pelas novas na rede bancária, pois as duas famílias conviverão em circulação até a completa substituição das atuais.

18

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

Está previsto para 2011 o lançamento das novas cédulas de R$20 e R$10. Em 2012, chegarão as novas cédulas de R$5 e R$2. UM NOVO DESIGN PARA O DINHEIRO BRASILEIRO O projeto da segunda família do Real vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central em conjunto com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), responsável pela produção do dinheiro brasileiro. O objetivo desse projeto foi a modernização das cédulas, com a adoção de recursos gráficos mais sofisticados, capazes de impor obstáculos mais sólidos às tentativas de falsificação, além de promover a acessibilidade aos portadores

1 - Faixa Holográfica: Ao movimentar a nota você vê o número 50 e a palavra “REAIS” se alternarem e diversas mudanças de cores. 2 - Elementos Fluorescentes: Sob a luz ultravioleta, o número 50 aparece na área indicada, as cores mudam e pequenos fios lilás aparecem por toda a nota. 3- Quebra-cabeça: Contra a luz os desenhos do verso completam os da frente formando uma nova imagem. 4- Marca D’agua: Contra a luz os desenho da onça e o número 50 aparecem na área clara. 5- Fio de Segurança: Contra a luz o fio de segurança escrito 50 REAIS fica visível. 6- Alto-Relevo: Com o tato você pode sentir o relevo em diversás áreas da nota. 7- Microimpressão: Com uma lente de aumento você pode ver o valor impresso 1 - Faixa Holográfica: Ao movimentar a nota você vê o número 100 e a palavra “REAIS” se alternarem e diversas mudanças de cores. 2 - Elementos Fluorescentes: Sob a luz ultravioleta, o número 100 aparece na área indicada, as cores mudam e pequenos fios lilás aparecem por toda a nota. 3- Quebra-cabeça: Contra a luz os desenhos do verso completam os da frente formando uma nova imagem. 4- Marca D’agua: Contra a luz os desenho da garoupa e o número 100 aparecem na área clara. 5- Fio de Segurança: Contra a luz o fio de segurança escrito 100 REAIS fica visível. 6- Alto-Relevo: Com o tato você pode sentir o relevo em diversás áreas da nota. 7- Microimpressão: Com uma lente de aumento você pode ver o valor impresso

inúmeras vezes em várias áreas da nota. 8- Número Escondido: Colocando a nota na altura dos olhos em posição horizontal, você vê o número 50 aparecer na área indicada. 9- Microimpressão: Com uma lente de aumento você pode ver o valor impresso inúmeras vezes em várias áreas da nota. 10- Alto-Relevo: Com o tato você pode sentir o relevo em diversás áreas da nota. 11- Fio de Segurança: Contra a luz o fio de segurança escrito 50 REAIS fica visível. 12- Elementos Fluorescentes: Sob a luz ultravioleta, o número 50 aparece na área indicada, as cores mudam e pequenos fios lilás aparecem por toda a nota. 13- Número Escondido: Colocando a nota na altura dos olhos em posição horizontal, você vê o número 50 aparecer na área indicada. inúmeras vezes em várias áreas da nota. 8- Número Escondido: Colocando a nota na altura dos olhos em posição horizontal, você vê o número 100 aparecer na área indicada. 9- Alto-Relevo: Com o tato você pode sentir o relevo em diversás áreas da nota. 10- Microimpressão: Com uma lente de aumento você pode ver o valor impresso inúmeras vezes em várias áreas da nota. 11- Fio de Segurança: Contra a luz o fio de segurança escrito 100 REAIS fica visível. 12- Elementos Fluorescentes: Sob a luz ultravioleta, o número 100 aparece na área indicada, as cores mudam e pequenos fios lilás aparecem por toda a nota. 13- Número Escondido: Colocando a nota na altura dos olhos em posição horizontal, você vê o número 100 aparecer na área indicada.


NEGÓCIOS

DULAS DE R$ 50 E R$100 Assessoria de Imprensa Banco Central do Brasil

de deficiência visual, oferecendo mais recursos para o reconhecimento das cédulas por essa parcela da população. A temática da primeira família – efígie da República nos anversos e animais da fauna brasileira nos reversos – foi mantida, porém os elementos gráficos foram redesenhados, de forma a agregar segurança e facilitar a verificação da autenticidade pela população. A segunda família também vai manter a diferenciação por cores predominantes, aspecto que facilita a rápida identificação dos valores nas transações cotidianas, inclusive por pessoas com visão subnormal. As novas cédulas do Real também vão atender a uma demanda legítima de parte dos deficientes visuais, que até então enfrentavam dificuldade em reconhecer os valores das notas. Com tamanhos diferenciados e marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às atuais, a segunda família de cédulas vai facilitar a vida.

COMO RECONHECER AS NOVAS CÉDULAS DE 50 E 100 REAIS As novas notas de R$ 100 e R$ 50 contêm diversos elementos de segurança de fácil identificação, alguns novos e outros já presentes nas atuais cédulas, mas aprimorados. A faixa holográfica, por exemplo, agora é composta por desenhos descontínuos que, ao serem movimentados, apresentam efeitos de alternância de cores e imagens. O número escondido – numeral com o valor da nota – fica visível quando ela é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos, em um local com bastante luz. Já a marca d’água passou a conter o valor da nota e a imagem do animal – onça, na nota de R$50 e garoupa, na de R$100. Visite o hotsite www.novasnotas.bcb.gov.br, onde é possível conhecer mais sobre as novas notas e seus elementos de segurança, além de visualizar todas as peças da campanha de divulgação e fazer download dos arquivos em alta resolução.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CAFÉ EM MILHÕES DE SACAS/60KG

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

19


NEGÓCIOS

COOPERADOS RECEBEM RESTITUIÇÃO DA SACARIA Com adesão cada vez maior, plano premia fidelidade

Com esse plano temos uma vantagem financeira que é um grande incentivo para nós que somos fiéis à cooperativa, destaca o cooperado Álvaro Luiz Neves Lourenço.

Na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2010, os cooperados, pela segunda vez consecutiva, decidiram por destinar parte das sobras para o plano de restituição de sacarias. Pela participação nestes dois anos, mais de 1300 associados aderiram, este benefício tem se mostrado vantajoso. O objetivo da Cocapec, ao sugerir esse plano nas assembleias de 2009 e 2010, foi premiar o cooperado fiel e dar a ele a oportunidade de reduzir custos, “com esse plano temos uma vantagem financeira que é um grande incentivo para nós que somos fiéis à cooperativa”, destaca o cooperado Álvaro Luiz Neves Lourenço que esteve pessoalmente na Cocapec para receber sua restituição.

20

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

Luciene Reis Setor de Comunicação

Ao adquirir a sacaria e armazenar o café na cooperativa dentro do período estipulado (1º de janeiro a 30 de novembro), os associados receberam no mês de dezembro a restituição de R$ 1 por sacaria adquirida. “Mas as vantagens se estendem também à própria Cocapec”, afirma Ricardo Lima de Andrade, diretor responsável pela área comercial, ele destaca que a armazenagem em sacaria de boa qualidade promove segurança permitindo que o espaço dos armazéns sejam mais bem aproveitados, com pilhas maiores, principalmente em anos de safra alta. A redução no percentual de café de varredura também é significativa.

A restituição de R$ 1 por saca foi paga no final de dezembro aos cooperados participantes do programa.


NEGÓCIOS

CONSUMO PER CAPITA DE CAFÉ NO BRASIL É RECORDE EM 2010 Estudo realizado pela Abic mostra que brasileiros tomam 81 litros de café por ano Tempo de Comunicação

O consumo per capita de café torrado no Brasil atingiu marca histórica e quebrou o grande recorde registrado há 45 anos. Em 2010, o consumo foi de 4,81 kg por habitante, volume que supera os 4,72 kg registrados em 1965 pelo IBC – Instituto Brasileiro do Café, até então o maior índice. Esse resultado parte da avaliação anual realizado pela Abic – Associação Brasileira da Indústria de Café, com o estudo “Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2010 – Desempenho da Produção e Consumo Interno”. De acordo com Almir José da Silva Filho, presidente da Abic, superar a marca histórica do consumo per capita era algo perseguido pela Abic e pelas indústrias de café como “símbolo da melhoria da qualidade oferecida aos consumidores e como resultado das importantes iniciativas da nossa entidade”. O consumo per capita de 4,81 kg registrado em 2010, que equivale a quase 81 litros de café por pessoa por ano, foi 3,5% maior ao registrado em 2009 (que ficou em 4,65 kg). Com isso, o consumo brasileiro se aproxima ao da Alemanha, que é de 5,86 kg

por habitante/ano e já supera os índices da Itália e França, que são grandes consumidores de café. A pesquisa também mostra que foram industrializadas 19,13 milhões de sacas de 60 kg, o que representa um crescimento de 4,03% em relação a 2009, que havia sido de 18,39 milhões de sacas. Esta taxa é mais do que o dobro do aumento médio do consumo mundial de café. Para 2011, a Abic projeta um crescimento de 5,0% em volume, o que elevaria o consumo para 20,27 milhões de sacas. Todas as categorias de produtos apresentaram taxas de crescimento positivas, desde o tipo Tradicional, predominante no consumo doméstico, até os tipos Superiores e Gourmet, que prevalecem no consumo fora do lar. “Impulsionado principalmente pelas cafeterias e casas de café, o segmento Gourmet correspondeu a algo em torno de 4% do mercado em 2010, ou 800 mil sacas, com uma participação entre 6% a 7% na receita, o que significa R$ 380 milhões”, informa Nathan Herszkowicz da Abic.

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

21


CAPA

NOVA PARCERIA BENE QUE BUSCAM A MECAN

Cocapec é a mais nova representante em Franca e região da Matão Equipamentos Industriais e Agrícolas

Colheitadeira de café Tornado Compacta

No mês de janeiro último, a Cocapec fechou parceria com a Matão Equipamentos Industriais e Agrícolas Ltda. O intuito é oferecer aos cooperados novas opções de implementos, principalmente colhedoras de café, umas das especialidades desta empresa. Com o acordo, a Cocapec passa a representar os produtos da Matão em Franca e região e disponibilizará um profissional que atuará em campo para orientar o cafeicultor a analisar a melhor solução para sua propriedade, levando em consideração as características das lavouras como tamanho, topografia e espaçamentos, bem como o custo x benefício do equipamento que poderá atendê-lo. “Sempre com a finalidade de prestar serviços de qualidade e que atendam as demandas dos cooperados, a Cocapec passa a oferecer um serviço que facilitará ainda mais o acesso dos seus cooperados à mecanização, pois este tem sido o caminho encontrado pelo setor para gerenciar os custos de produção”, afirma Ricardo Lima de Andrade, diretor responsável pela área comercial da Cocapec.

“ Colheitadeira de café Tornado Traction Automotriz

No caso de pequenas propriedades, onde este investimento é inviável devido ao custo, a saída tem sido a união, onde dois ou mais investem juntos de forma a tornar possível a compra e manutenção de máquinas e implementos.

A experiência da mecanização já é realidade na região, pequenos, médios e grandes produtores já investiram nesta opção, e o que a cooperativa passa a oferecer a partir de agora é variedade em equipamentos que atenderão diversas situações da cafeicultura aliado ao serviço de consultoria para a melhor escolha. No caso de pequenas propriedades, onde este investimenCarreta basculante para café 22

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011


CAPA

NEFICIA COOPERADOS CANIZAÇÃO Luciene Reis Setor de Comunicação

to é inviável devido ao custo, a saída tem sido a união, onde dois ou mais cafeicultores investem juntos de forma a tornar possível a aquisição e manutenção de máquinas e implementos. Quem é a Matão Equipamentos Industriais e Agrícolas Ltda? A Matão Equipamentos Industriais e Agrícolas Ltda é uma empresa nacional fundada em 1988 para o desenvolvimen to, produção e fabricação de ferramentas, implementos e máquinas agrícolas que facilitem o dia-a-dia no campo de pequenos, médios e grandes produtores rurais. Está situada no município de Matão, interior de São Paulo e todo o processo industrial de fabricação de um produto é realizado pela empresa.

Colheitadeira de café Tornado Evolution

Expansão dos produtos Agrale A Cocapec é a concessionária autorizada da Agrale S.A. em Franca e região a mais de 12 anos e sempre dispôs de tratores de pequeno e médio porte. Mas em 2011 passa a trabalhar também com uma linha de grande porte, como os de 65 ou 75 cavalos, estes vêm para atender a necessidade atual dos cafeicultores da região, mesmo porque o processo de mecanização, como a utilização de colhedoras exige maior potência. Outra novidade são os tratores cafeeiros traçados ou não, desenvolvidos especialmente para o setor. Setor de máquinas e implementos da Cocapec passa a oferecer mais um serviço A mecanização pode gerar a redução de custos operacionais, mas é necessário que o produtor faça um estudo e avalie qual a melhor opção de investimento, analisando se o equipamento é o adequado para a propriedade e se está dentro de suas possibilidades financeiras. Pensando nisso, a Cocapec através do Setor de Máquinas e Implementos agora celebrou contrato de representação com objetivo de orientar o cooperado na decisão de aquisição de máquinas e equipamentos. Através de um representante elaborará seus trabalhos no campo com visitas à propriedade dos cooperados, avaliando assim as necessidades na parte de mecanização, e indicando a melhor opção de investimento.

Agrale 4100.4

Agrale 5075.4 Compact Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

23


CAFÉ E ALGO MAIS

CAFÉ VIRA OBJETO DE DECORAÇÃO Do café se aproveita tudo, móveis são fabricados a partir da madeira do cafeeiro. Móveis de madeira são encontrados com frequência em lojas e feiras. São normalmente muito cobiçados, principalmente entre o público rural. Afinal nada como ambientar a casa com uma bela mesa e cadeiras da mais pura madeira. A novidade agora são as escrivaninhas, cadeiras, namoradeiras, espreguiçadeiras e outras peças, todas confeccionadas com madeira do cafeeiro. O café mesmo, após o fim do seu ciclo de vida, ainda pode render bons frutos. Em Venda Nova do Imigrante/ES é comum encontrar nas fazendas de

24

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

agroturismo este tipo de objeto à venda nas pequenas lojas, que também comercializam doces, queijos, fubá, cachaça e até vinho feitos na propriedade. Normalmente, todos os membros da família estão envolvidos e a renda complementa o orçamento do café. Em dezembro, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia promoveu no campus de Machado/MG, um curso de marcenaria especializada em madeira do cafeeiro. O resultado foi exposto na cidade, para que os moradores também conheçam a novidade na linha de móveis rústicos.

Bruna Malta Setor de Comunicação

Madeira de café ganha nova utilidade e se transforma em móveis


CAFÉ E ALGO MAIS

A novidade agora são as escrivaninhas, cadeiras, namoradeiras, espreguiçadeiras e outras peças, todas confeccionadas com madeira do cafeeiro.

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

25


CAFÉ E SAÚDE

CAFÉ TRAZ BENEFÍCIOS À SAÚDE E COMBATE DOENÇAS Bebida é rica em minerais, vitamina B, ácidos clorogênicos e antioxidantes naturais que ajudam a prevenir doenças Para milhares de pessoas, o tradicional cafezinho é uma bebida insubstituível. Junto da água, do refrigerante, do leite e do suco natural, o café continua sendo a bebida mais consumida no Brasil - cresceu 6,6% nos últimos sete anos - de acordo com dados de 2009 da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Dentro da quantidade recomendada por especialistas, de 3 a 4 xícaras diárias (cerca de 500 mg de cafeína), essa bebida pode trazer uma gama de benefícios à saúde. Entre eles a prevenção da depressão, explica a nutricionista Fernanda Selhane Bortolon. Segundo ela, o café é uma bebida rica em minerais e contém vitamina B, ácidos clorogênicos e antioxidantes naturais, nutrientes que ajudam a prevenir doenças e suas consequências como o tabagismo, alcoolismo e consumo de drogas. O café também pode estimular a atenção, a concentração, a memória e o aprendizado escolar.

26

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

Há também na composição, substâncias anticancerígenas, como os polifenóis antioxidantes e o cafestol, capazes de auxiliar a prevenção dos cânceres de cólon e de próstata, afirma Fernanda. “Seu uso está relacionado ao alívio de dores e melhora no humor. E, por ser estimulante, torna a pessoa mais desperta, aumenta a capacidade de conhecimento e a velocidade de reação”, explica ela. O efeito sobre o humor pode estar relacionado ao aroma do café. De acordo com a especialista, a memória dos momentos prazerosos está associada a cheiros agradáveis. E quanto mais aromas agradáveis nosso cérebro recebe, melhor é o nosso humor. Para os atletas, o consumo diário de café auxilia na produção de endorfinas e encefalinas, o que pode ajudar a melhorar a performance. Além disso, a bebida age de forma anti-inflamatória e protetora sobre o sistema cardiovascular. Fonte: AgnoCafé.


COOPERATIVISMO

GESTÃO DEMOCRÁTICA O 2º princípio visa a boa administração das cooperativas

Bruna Malta Setor de Comunicação

O cooperativismo foi criado em 1844, em Rochdale, Participação: Todos os cooperados devem participar da gesna Inglaterra. A primeira cooperativa foi uma cooperativa de tão. Por isso, são instalados mecanismos que promovem esta consumo e tinha como propósito solucionar os problemas eco- ação como os Comitês Educativos, que permitem que cooperanômicos da época. De lá para cá muitas coisas mudaram, mas dos e diretoria discutam os destinos da sociedade. alguns princípios que norteam a atividade cooperativista Transparência: Qualquer decisão e ação tomada ou existem desde então. A Gestão democráimplantada na cooperativa têm que ser tica é um deles. de conhecimento de todos. Por Mas o que podemos isso são necessárias as asA sociedade, de maneira geral, chamar de “Gestão demosembléias, onde o Consecrática”? A sociedade, de lho Administrativo e Fiscal considera que a gestão democrática maneira geral, considera apresentam os números da está baseada em três pilares: que a gestão democrática cooperativa e colocam sob descentralização, participação e está baseada em três pilares: avaliação dos cooperados. descentralização, participação e Outro ponto que caracteriza transparência. transparência. o 2º Principio é a eleição democrática Descentralização: a administração e as decidos Conselhos de Administração e Fiscal. Todo sões devem ser elaboradas e executadas de forma coletiva. cooperado tem o direto de votar e ser votado. Após eleita a Por isso, para discutir e decidir as ações da cooperativa é con- diretoria tem mandato por um período determinado em seu esvocado o Conselho Administrativo, que tem poder de votar e tatuto social, no caso da Cocapec, são quatro anos, apenas o definir as medidas necessárias para a administração. Conselho Fiscal se renova todos os anos.

2º Princípio: Gestão democrática e livre As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das

suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsá-

veis perante estes. Nas cooperativas os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto). (Fonte: www.ocb.gov.br) Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

27


SOCIAL

NATAL COOPERATIVO 2010 SUPERA EXPECTATIVAS Mais um ano a campanha mostrou trabalho e solidariedade para com o próximo Júlia Sandoval Oliveira Setor de Comunicação

O Natal Cooperativo é uma ação de cunho social com o objetivo de contribuir para a melhoria de vida da população onde a Cocapec e a Credicocapec atuam. Em 2010, a campanha tinha como meta arrecadar duas tonela-

Colaboradores e cooperados contribuíram com a campanha que ajudou 14 instituições de Franca e região

28

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

das em produtos como alimentos não perecíveis, produtos de limpeza, higiene pessoal, além de café cru e dinheiro, que seriam utilizados para compra de mais materiais de necessidades das instituições beneficiadas. Com o empenho dos colaboradores das duas cooperativas o resultado foi bem acima do esperado. Foram arrecadados 1.879,960 Kg em produtos e R$ 6.957,00 em dinheiro. Com isso, a Cocapec e a Credicocapec conseguiram ajudar 14 instituições de Franca e região, com alimentos, produtos de limpeza, fralda, máquina e camisetas para uniforme. Além das instituições algumas famílias de Franca e região também foram beneficiadas com cestas básicas. Graças ao empenho dos colaboradores da Cocapec e Credicocapec, a Campanha Natal Cooperativo 2010, intitulada “Pra você um pequeno gesto. Pra quem precisa um grande Natal”, foi um sucesso. As expectativas foram superadas e isso mostra que o trabalho e o emprenho de todos fez a diferença para o próximo, firmando laços de solidariedade.


SOCIAL

Foram doados alimentos, material de limpeza; resultado da dedicação de todos.

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

29


ESPECIAL

COCAPEC ENCERRA ATIVIDADE DA FILIAL DE SERRA NEGRA Cooperados da região do Circuito das Águas constituirão nova cooperativa

Luciene Reis Setor de Comunicação

Seqüência de fotos marca a trajetória da Cocapec na região do Circuito das Águas.

30

A Diretoria, Conselho Administrativo e Conselho Fiscal da Cocapec decidiram encerar, em dezembro de 2010, as atividades de sua filial de Serra Negra devido a estratégia interna de atuação, ressaltando, porém, que os cooperados daquela região continuarão sendo associados da Cocapec A direção da cooperativa agradece a todos que com ela colaboraram direta ou indiretamente, cooperados, colaboradores, população de Serra Negra e região do Circuito das Águas, Prefeitura Municipal de Serra Negra, fornecedores, clientes e demais envolvidos, pela confiança e crença em seu trabalho e no coo-

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

perativismo para a promoção da cafeicultura na região. Ciente da importância do cooperativismo para o desenvolvimento da região, a Diretoria, através de decisão do Conselho Administrativo, apoia a formação de uma nova cooperativa em Serra Negra. Para isto foi realizada uma reunião, no dia 18 de janeiro, com cooperados locais, onde a Cocapec ofereceu apoio. Desta forma, todo o conceito de cooperativismo aplicado nestes oito anos de atuação com a filial de Serra Negra poderá prosseguir de forma ainda mais eficaz, atendendo as expectativas da cafeicultura regional.


ESPECIAL

COLABORADOR DA COCAPEC PARTICIPA DE MESTRADO INTERNACIONAL O projeto, apoiado pela Fundação Ernesto Illy, conta com profissionais de diversos países, que terão a oportunidade de especializar seu trabalho ADS Comunicação Corporativa

Em janeiro teve início o Mestrado Internacional em Eco- O Mestrado Internacional em Economia e Ciência do nomia e Ciência do Café, com o objetivo de oferecer uma for- Café é um mestrado inovador, desenvolvido por um renomado mação de excelência para profi ssionais que trabalham no setor grupo de lideranças da educação da Itália, Brasil e Índia. Este cafeeiro. A especialização, que conta com o apoio da Fundação projeto inspirado nos valores e no conhecimento científi co deixaErnesto Illy, será realizada na sede da illycaffè, em Trieste (Itália), dos por Ernesto Illy. no período de 16 de janeiro a 22 de abril. Com esta iniciativa, a Fundação Ernesto Illy quer ofe A primeira edição do Mestrado conta com alunos de recer uma formação multidisciplinar profunda para graduados diversos países como: Brasil, Índia, Etiópia, Guatemala, Quênia, interessados em trabalhar com a cadeia produtiva e, mais espeUganda, Costa Rica, Colômbia, El Salvador cifi camente, com o campo agroalimentar. e Itália. Entre os participantes, esNo Mestrado serão desenvolvitão dois brasileiros: o engedas três áreas disciplinares: Entre os participantes, estão dois nheiro agrônomo e supereconomia-administração, brasileiros: o engenheiro agrônomo visor de mercado externo biologia-agronomia e tece supervisor de mercado externo da da Cocapec, Pedro Ronologia. Para a Cocapec drigues Alves Silveira, (na esta é uma oportunidade Cocapec, Pedro Rodrigues foto terceiro da esquerda para de capacitação de seus colaAlves Silveira... direita) e Pedro Paulo de Faria Ronca, boradores, através do desenvolvimento ganhador da bolsa de estudo oferecida pelo projeto. dos conceitos de cadeio do agronegócio e intereagindo pesso O Mestrado – que compreende 400 horas/aula, dividi- almente com mercados consumidores, principalmente com os das em 20 módulos educacionais e 60 créditos universitários de mais exigentes em qualidade. formação – foi lançado em uma cerimônia na última sexta-feira, A Fundação Ernesto Illy, que apóia fi nanceiramente a com a presença de: Anna Rossi Illy, presidente da Fundação Er- iniciativa, concedeu sete bolsas de estudo para alunos provenesto Illy, Francesco Peroni, reitor da Universidade de Trieste, nientes de países produtores de café, oferecendo uma oportuRoberto Morelli, diretor do Mestrado e da Universidade do Café nidade única de especialização em uma dimensão concreta da de Trieste entre outros. ética empresarial.

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

31


OPINIÃO

UM NOVO PISO PAR CAFÉ (ARÁBICA)?

Carlos H. J. Brando P&A Marketing Internacional peamarketing@peamarketing.com.br

32

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

Os preços do café Arábica recentemente evoluíram para níveis que muitos consideram insustentável no longo prazo. A análise tradicional sempre busca as razões para tal alta de preços no desequilíbrio entre oferta e demanda no curto prazo, às vezes secundada pela elevação dos custos de produção (mão de obra, insumos, etc). Nas circunstâncias atuais de “guerra cambial”, as variações cambiais em países produtores podem ser um fato muito relevante para explicar a alta dos

preços e também para justifi car o eventual estabelecimento de novos pisos de preços. Abordando primeiro o café Arábica, será que um novo piso será defi nido quando os preços começarem a cair? Estará este novo piso muito acima da média histórica de longo prazo, de US$1,00 a US$1,10 por libra? Uma análise do gráfi co abaixo talvez elucide as questões acima. As curvas mostram como as moedas dos 11 maiores produtores de café Arábica ganharam (+) ou perderam (-) valor em relação ao dólar dos Estados Unidos.


OPINIÃO

ARA OS PREÇOS DE O gráfi co mostra que Brasil e Colômbia, países que produzem quase 50% do Arábica do mundo, também são os países cujas moedas mais se valorizaram. Se adicionarmos quatros outros países – México, Peru, Costa Rica e Índia –, se conclui que quase 60% de todo o Arábica é produzido em países cujas moedas ganharam valor. Considerando que as moedas de Guatemala, Honduras e El Salvador, 10% da produção mundial, estiveram relativamente estáveis em relação ao dólar no período, e somente a Etiópia (7% de

participação mundial, mas quase metade disto consumido dentro do próprio país) se benefi ciou com a desvalorização de sua moeda, faz sentido afi rmar que: 1. os preços do Arábica tinham que subir para estimular os principais países produtores do mundo a continuar produzindo; e 2. o novo piso de preços a ser estabelecido depois do aumento da produção em resposta à alta de preços vigente terá que ser mais alto, provavelmente muito mais alto, que as médias históricas para compensar os efeitos do dólar mais fraco.

Ao se aplicar o mesmo raciocínio para o café Robusta, se vê no gráfi co abaixo que enquanto 40% de sua produção é proveniente de países com “moeda mais forte” como Brasil e Indonésia, outros 40% vêm de países com “moeda mais fraca” como Vietnã e Uganda. Isto pode não somente explicar porque os preços do Robusta não aumentaram tanto quanto os do Arábica, mas também sugere que um novo piso de preços muito acima das médias históricas para Robusta não deve ser esperado.

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

33


OPINIÃO

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2011

Simão Davi Silber Professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo No início de 2011, o Brasil encontra-se em uma fase do ciclo econômico muito acelerado e alem da capacidade da produção da economia. Os indícios são muito claros: a infl ação está em aceleração, à produção está crescendo a um ritmo próximo a 8% ao ano, o desemprego está cada vez menor, o crédito ao setor privado aumentou 20% em 2010 e as contas externas caminharam para um défi cit de 2,5% do PIB. Isso coloca um grande desafi o para o governo que acaba de assumir o comando da política econômica do país. Aliás as primeiras medidas já foram tomadas pelo Banco Central no apagar das luzes do governo anterior: aumento do compulsório e novas restrições a expansão de crédito. Porém novas medidas deverão ser implementadas para colocar a economia em uma trajetória mais consistente e evitar mudanças bruscas de política econômica no futuro, tipicamente do estilo “stop and go”, que poderiam criar uma volatilidade indesejável no comportamento da economia brasileira. 34

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

O primeiro grande desafi o de curto prazo é o de reverter à trajetória de aceleração infl acionária que se instalou no país a partir de meados de 2010. Ao fi nal do ano, a infl ação já estava próxima de 6%, distante do limite central da meta de infl ação. Ao longo de 2011, o Banco Central deverá aumentar a taxa básica de juros para algo como 12% ao ano para que o infl ação volte em direção aos 4,5% fi xados pelo Conselho Monetário Nacional, sendo que essa meta só será atingida plenamente em 2012. Em segundo lugar, as despesas primárias do governo federal estão crescendo a um ritmo incompatível com as perspectivas de crescimento das receitas de 2011. O governo já está anunciando as primeiras medidas de contingenciamento de gastos e os números iniciais apontam para uma suspensão de empenho de aproximadamente R$ 40 bilhões.Além disso, o governo propôs um reajuste do salário mínimo para R$ 540,00 e assim está procurando evitar um crescimento maior das despesas previdenciárias e com o seguro desemprego. O controle do gasto público é difícil de ser feito rapidamente, mas o governo deveria adotar uma estratégia de médio prazo onde as despesas primárias crescessem menos que o crescimento da economia para abrir espaço para o aumento da poupança pública essencial para os programas de investimento em áreas estratégicas como: infra-estrutura, educação, tecnologia e saúde. Espera-se, também, que o governo deixe de usar expedientes contábeis não convencionais que passaram a comprometer a credibilidade de indicadores fi scais como o superávit primário e

dívida líquida do setor público. Uma política monetária e fi scal menos expansionista deverá contribuir para que o país caminhe para um crescimento moderado da produção a partir de 2011. Estima-se que o país tem condições de crescer 4,5% ao ano, sem gerar pressões infl acionárias e desequilíbrios fi scais e de balanço de pagamentos. Quanto mais rápido e substancial o ajuste fi scal, menor a utilização da política de juros para controlar a infl ação, abrindo assim um espaço para reduzir consistentemente a taxa de juros e diminuir a atratividade de capital estrangeiro no país, reduzindo as pressões para a apreciação cambial. De qualquer forma, espera-se que o governo deverá adotar medidas adicionais para reduzir a entrada de capital estrangeiro. As contas externas continuam em uma trajetória de défi cits crescentes, iniciada em 2008. O país encerra o ano de 2010 com um défi cit do balanço de pagamentos de U$ 50 bilhões e as perspectivas para 2011 são de um défi cit maior ainda: US$ 70 bilhões. No curto prazo não há difi culdades em fi nanciar tal défi cit. O Brasil hoje é considerado um país de baixo risco e dada a grande liquidez internacional tem se observado uma entrada líquida de recursos mais do que necessária para fi nanciar o défi cit externo, tanto é que o Banco Central continua comprando dólares. Mas o país vai fi cando mais vulnerável a um prazo mais longo, na medida em que o país fi cou dependendo cada vez mais de poupança externa para fi nanciar os seus investimentos, que serão cada vez maiores em função da copa do mundo de 2004, das olimpíadas de 2006 e dos investimentos no pré-sal.


Revista COCAPEC - Marรงo / Abril 2011

35


CONHEÇA SUA COOPERATIVA

José Valmir Monteiro Júnior

Equipe de colaboradores Serviços Gerais

Coordenador do Serviços Gerais

SERVIÇOS GERAIS O Setor de Serviços Gerais da Cocapec conta com 19 colaboradores que atuam nas áreas de portaria, limpeza, copa, jardinagem, conservação e manutenção. Também coordena a atuação de 13 vigilantes da Sudeste que faz a segurança na matriz e fi liais de Pedregulho e Ibiraci. Funções e Responsabilidades do Setor de Serviços Gerais • Ampliações: construção de armazéns e reformas nas fi liais e matriz. • Conservação e manutenção: acompanhamento de acordo com as necessidades de cada unidade, tanto estrutural quanto do imobilizado (Franca, Pedregulho, Ibiraci, Claraval e Capetinga) • Segurança: segurança 24 horas e monitoramento dos armazéns e seus estoques. • Almoxarifado: compra e controle dos materiais de expediente e materiais de limpeza. • Limpeza: manutenção das áreas administrativa, comercial e copa. • Frota: controle, manutenção e compra de veículos que atendem as necessidades da cooperativa. • Imobilizado: aquisição e manutenção. 36

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

CONTATOS DA EQUIPE

SERVIÇOS GERAIS Coordenador Serviços Gerais

José Valmir Monteiro Júnior / (16) 3711-6218 servgerais@cocapec.com.br

Auxiliar Serviços Gerais Tiago Gomes do Nascimento (16) 3711-6273 servicos.gerais@cocapec.com.br

Motorista/Auxiliar

Aguinaldo Dias de Oliveira Eduardo Galvão do Nascimento

Copa/Limpeza

Glória Maria da Silva Freitas Juliana Pires da Silva

Leandro Henrique Ferreira Marisa Helena Gonçalves Meira Valdevina Martins da Silveira Zenite dos Reis Gonçalves

Portaria/Vigia

Ademir da Silva Vicente César Luiz Martins José Olímpio da Cruz José Pedro Nonato Roberto Marcelo de Castro Laércio Menezes

Jardinagem

Maurílio Barbosa de Oliveira Luciano Eurípedes de Oliveira José Aparecido P. de Souza


Revista COCAPEC - Marรงo / Abril 2011

37


BOLETIM Veja nos quadros abaixo os índices pluviométricos coletados na matriz em Franca/SP e na fi lial de Capetinga/MG. Os dados apresentam um comparativo dos últimos cinco anos.

Índice pluviométrico* de Franca nos úl mos 5 anos Ano 2007 2008 2009 2010 2011 Média

jan 545 325 382 461 328 342,6

fev 175 230 228 158

mar 113 128 282 274

197,6 198,9

abr 117 108 53 16

mai 45 38 58 17

jun 4 32 32 12

jul 72 0 21 1

ago 0 26 30 0

set 3 39 137 110

73,5

39,5

20,0

23,6

14,1

72,1

out 75 87 262 102

nov 190 168 77 339

dez 273 410 382 221

132,5 193,5 321,6

*Dados em milímetros ob dos na Cocapec Matriz - Franca, SP

Índice pluviométrico*

nos úl mos 5 anos

Ano

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

2007 2008 2009

745 573

238 236

135 116

66 78

61 40

0 5

0 0

0 26

69 37

58 113

217 222

280 428

354

249

286

165

54

21

17

24

128

156

193

389

2010

327

206

51

12

0

0

87

116

302

235

399 399,8 204,5 185,8

90,0

41,8

4,3

12,5

80,3

2011 Média

95

*Dados em milímetros ob dos na Filial da Cocapec

38

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

6 8,0

110,8 233,5 333,0


BOLETIM

Acompanhe nas tabelas que seguem a média mensal do preço de café arábica, milho, boi e soja segundo índice Esalq/BM&F.

Média mensal do preço de Café Arábica* lndice Esalq/BM&F** 2010

US$

US$

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

280,75 278,68 279,70 282,18 289,46 305,99 302,36 313,93 328,23 327,15 355,51 387,04

157,51 151,36 156,48 160,51 159,35 169,18 170,77 178,37 190,88 194,01 207,33 228,21

433,37

258,54

Média Anual

310,92

177,00

433,37

258,54

**Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média Anual *Fonte: Índice Esalq/BM&F

R$

Média Anual *Fonte: Índice Esalq/BM&F

88,51

US$

29,61

22,36 20,50 19,10 19,62 19,59 19,99 21,79 23,47 24,77 26,61 28,55 28,61

49,63

40,23

22,91

49,63

29,91

Média mensal do preço* de Milho

2011 US$

R$

US$

42,47 41,84 44,22 46,83 44,49 45,41 47,51

103,07

61,49

103,07

61,49

50,54 54,37 59,66 65,91 61,85 50,43

R$

2010

2010

75,70 77,03 79,03 82,33 80,81 82,16 84,12 88,95 93,49 100,62 113,01 104,90

US$

39,80 37,70 34,14 34,49 35,59 36,16 38,58 41,32 42,59 44,88 48,96 48,52

Média mensal do preço* de Boi

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2011

2010 R$

2010 R$

R$

Média mensal do preço* de Soja

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média Anual *Fonte: Índice Esalq/BM&F

2011

R$

US$

R$

US$

19,66 18,35 18,46 18,16 18,67 19,43 18,81 20,57 24,35 25,15 28,29 28,26

11,04 9,96 10,33 10,33 10,28 10,73 10,62 11,69 14,16 14,92 16,49 16,72

30,35

18,11

21,51

12,27

30,35

18,11

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

39


CARTÕES SICOOBCARD PRATICIDADE AO ALCANCE DE TODOS Ana Elisa Leal

Os cartões da família Sicoobcard foram feitos especialmente para atender às necessidades de seus associados. São produtos modernos, completos e repletos de vantagens. Os cartões são aceitos em uma diversifi cada rede de estabelecimentos e, por isso, facilitam o seu dia-a-dia e aumentam o seu poder de compra. Não perca mais tempo. Venha à Credicocapec, escolha o seu cartão e usufrua os benefícios.

SICOOBCARD MASTERCARD

Cartão de crédito de uso internacional oferece fl exibilidade de pagamento e aceitação imediata em mais de 25 milhões de estabelecimentos em todo mundo. Com o cartão Sicoobcard MasterCard você ainda tem: � mais prazo para pagar, até 40 dias após a compra; � dois limites de crédito, um para suas compras à vista e outro para as parceladas; � facilidade para realizar saques emergenciais; � possibilidade de reunir as funções de débito e crédito; � serviços e seguros oferecidos automaticamente pela MasterCard; � acesso gratuito ao programa de relacionamento SICOOBcard Prêmios.

SICOOBCARD MAESTRO Cartão de débito internacional que substitui dinheiro e cheque agiliza as operações bancárias, permite acesso a sua conta corrente, e ainda: � você pode realizar compras e saques com os valores automaticamente debitados em sua conta-corrente; � é aceito em mais de 9 milhões de estabelecimentos no Brasil e no exterior; � você não paga nenhuma tarifa por realizar compras com o cartão, independente do número de transações efetuadas.

SICOOBCARD MASTERCARD GOLD

40

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

Além de ser um cartão aceito internacionalmente, com o SICOOBcard MasterCard Gold suas compras valem pontos. A cada um real consumido, dois pontos são adquiridos e poderão ser trocados por prêmios especiais. Este cartão ainda conta com: aceitabilidade em mais de 25 milhões de estabelecimentos em todo o mundo; mais prazo para pagar, de até 40 dias após a compra; dois limites de crédito, um para suas compras à vista e outro para as parceladas; facilidade para realizar saques emergenciais; possibilidade de reunir as funções de débito e crédito; serviços e seguros oferecidos automaticamente pela MasterCard; acesso gratuito ao programa de relacionamento SICOOBcard Prêmios. Fonte: Site www.sicoob.com.br


ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Sicoob Credicocapec reúne cooperados em março para prestação de contas de 2010 A Credicocapec convida seus associados a participarem da Assembléia Geral Ordinária (AGO) que será realizada no dia 18 de março de 2011, na Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - Distrito Industrial - Franca-SP, ocasião em que será deliberado sobre diversos assuntos de interesse do cooperado. É muito importante que nossos associados compareçam a AGO, pois ela é o órgão supremo da sociedade, dentro dos limites legais e estatuários, é nela que o cooperado tem poder para decidir sobre os negócios relativos à cooperativa; onde se

0800 725 0996 www.ouvidoriasicoob.com.br

faz a prestação de contas do Conselho de Administração; a apresentação de pareceres do Conselho Fiscal e Auditoria Externa e também onde se elege os membros do Conselho Fiscal para o próximo mandato com duração de um ano. Será um grande prazer para nós da Credicocapec, contar com a presença do nosso quadro de cooperados nas decisões relativas à vida da cooperativa, que em breve, disponibilizará o edital de convocação, com maiores informações a respeito da realização da Assembléia.

A Ouvidoria Sicoob é o canal de comunicação no qual você, cooperado e não cooperado pode registrar suas dúvidas, reclamações e elogios referentes aos produtos e serviços oferecidos pela Credicocapec. Para sua comodidade e rapidez na solução de sua necessidade, verifi que antes de acessar a Ouvidoria, se a demanda pode ser resolvida no atendimento da cooperativa.

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011

41


CLASSIFICADOS

PRESTA-SE SERVIÇO Faço frete. Transporto gado e adubo. Tratar com: Amaro. Fone: (16) 9120-8811

PRESTA-SE DE SERVIÇO Faço e reformo cercas. Tratar: José Rubens. Fone: (16) 9148-7832.

VENDE-SE Mudas de eucalipto. Fone: (16) 3720-9256 9208-0090

PRECISA-SE Caseiro para trabalhar em chácara. Tratar com: Anderson. Fone: (16) 9179-3098

VENDE-SE Trator Valmet 85 ID. Tratar com: Alemão. Fone: (16) 9182-2656

ARRENDA-SE 45 alqueires de pasto em Taquari (Pedregulho). Tratar com: Terezinha. Fone: (16) 3171-1319

PROCURA-SE Serviço em fazenda, trabalho com gado de corte e leite e inseminação. Tratar com: Gilson Fone: (16) 9313-8335

VENDE-SE 2 roçadeiras Tatu 1,30m em bom estado. Tratar: José Marcos. Fone: (35) 3544-2188/ 9991-0905

ARRENDA-SE 120 hectares para plantio de café em Sacramento. Fone: (16) 9275-0704

VENDE-SE Esterco de galinha. Tratar: Walter. Fone: (16) 3722-1276 9967-8685

VENDE-SE Trator Agrale 4100 ano 77. Tratar com: Geraldo Ferreira. Fone: (16) 9161 4888

VENDE-SE Trator Agrale ano 1986 com roçadeira e pulverizador. Tratar com: Fernando Fone: (34) 9997-7967

PROCURA-SE Serviço geral, tratorista, retireiro, cercas. Tenho boas referências. Tratar com: Jerry Adriano. Fone: (16) 9282-5840

PRESTA-SE SERVIÇO Sítio para arrendar com até 20 alqueires que tenha casa, curral, barracão ou café. Tratar com: Djalma. Fone: (16) 9283-1589

VENDE-SE Distribuidor de Fertili zantes Marca Piccin para 2500 kg novo. Tratar com: Luizmar Carrijo. Fone: (35) 9991-1307

VENDE-SE Trator Cafeeiro MF 235 ano 89 revisado. Pneus semi-novos R$ 27.000. Tratar com: Francisco. Fone: (16) 9999-2913/ 3722-2910

VENDE-SE Filhotes da raça rottweiler. Ótima ninhada. Pais puros. Filhotes com 60 dias. Tratar com: Fernanda (16) 9243-6471 ou Felipe (16) 9243-6571 9253-7289

PROCURA-SE Serviço em fazenda para casal trabalhar com serviços gerais. Possuo curso de tratorista. Tratar com: Vinicius. Fone: (16) 9201-6222

VENDE-SE Adubadeira Marca Vicon PS 603 – R$ 1.700. Tratar com: Elécio Moscardini. Fone: (16) 3722-0143/ 9223-4264/ 9225-0494

PRESTA-SE DE SERVIÇO Cabritas mestiças Boer para reprodução. Tratar: Felipe. Fone: (16) 9126-7419

VENDE-SE Trator cafeeiro MF 50 X ano 1973 – R$ 14.000. Roçadeira Jumil 1.40 (RUT) – R$ 3.000. Adubadeira Incomagri 600 kg – R$ 1.600. Tratar com: Dr. José Mauro. Fone: (16) 9989-3455

PROCURA-SE Serviço em sítio ou fazenda de tratorista, ou serviços gerais, ou sítio para tomar conta. Experiência comprovada em carteira com gado e café. Curso de tratorista e aplicação de agrotóxicos. Tratar com: Luciano. Fone: (16) 9147-9127

PRESTA-SE DE SERVIÇO Assistência veterinária em propriedade rural. Faço inseminação artificial em bovinos e diagnostico gestação. Com referências. Tratar: Danilo.

PRESTA-SE DE SERVIÇO Faço munk/guincho na zona rural. Transporto madeiras, toras telhados, pedras e máquinas agrícolas. Tratar: Felipe. Fone: (16) 9126-7419.

VENDE-SE

Roçadeira Kamaq modelo KDD 2,30 – R$ 8.000. Trator Cafeeiro MF 235 – R$ 17.000. Tratar com: João Taveira. Fone: (16) 9967-2345

42

Revista COCAPEC - Março / Abril 2011


Revista COCAPEC - Marรงo / Abril 2011

43


44

Revista COCAPEC - Marรงo / Abril 2011


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.