Revista Cocapec Nº101

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Mala Direta Básica 9912250045/2010-DR/SPI

Revista

COCAPEC

COCAPEC Ano 14 - Julho/Agosto 2016 - nº 101 - COCAPEC / CREDICOCAPEC

Setor de Café da Cocapec: Evoluindo com a Cafeicultura

Recolhedora Robust-Eco: use corretamente e tenha uma máquina eficiente e segura Vem aí o Concurso de Qualidade de Café Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT



A igualdade do cooperativismo faz toda a diferença

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stamos caminhando para o fim de mais uma safra, que a cada dia, evidência ser uma das maiores. E tudo isso, é fruto da dedicação e do trabalho duro dos cafeicultores que a todo instante buscam incansavelmente o aperfeiçoamento do processo de produção, através de melhorias e emprego de novas tecnologias, que refletem positivamente em maiores índices de produtividade do café.

No entanto, em meio a este clima de otimismo, fomos surpreendidos, e infelizmente a apreensão tomou conta, pois logo no início dos trabalhos, chuvas incomuns, e na sequência geadas pontuais atingiram algumas lavouras de alguns produtores. Muitas das áreas já haviam terminado os trabalhos de colheita, mas ela deixou um rastro de destruição e principalmente uma incógnita para o ano agrícola que iniciaremos logo mais. Dessa forma, será crucial o trabalho dos nossos técnicos e agrônomos de campo, que em conjunto com os cooperados, encontrarão estratégias para amenizar os impactos. Ainda, é preciso dar atenção as doenças clássicas, como a ferrugem, por exemplo, sem nos esquecer do aumento da incidência do ácaro da leprose em nossos cafés. E o mais importante, aguardar com otimismo as floradas para ver o que elas sinalizam para o próximo ano. Sabemos que, depois que o café sai da fazenda, inicia um gigantesco trabalho na cooperativa, que muitas vezes passa despercebido aos nossos olhos, a ponto de em alguns casos cair no esquecimento. Por isso, adiante, mostraremos o setor de café, de uma forma inédita, detalhando todo o processo, desde a chegada dos grãos até o momento da venda. O departamento que está em constante mudança, visa continuamente trazer melhorias para que o cooperado possa ter a melhor opção de comercialização do seu produto, com o auxílio de profissionais capacitados e dedicados, buscando com excelência atender as demandas de nossos associados. Mesmo em um ano em que ter grãos diferenciados é um desafio, a Cocapec, em conjunto com a AMSC,realizará o 14ª Concurso de Qualidade do Café da Alta Mogiana – Edição José Carlos Jordão, para que possamos mais uma vez reconhecidamente mostrar ao mundo que o melhor café está aqui. Por isso, queremos que nossos cooperados participem, principalmente aqueles que ainda não tiveram a oportunidade, pois juntos buscaremos produzir a cada dia, café com mais qualidade, agregando valor ao produto e contribuindo para a ampliação do consumo da bebida que, certamente refletirá em resultados positivos. Ainda, a cada dia, observamos a valorização do café da Alta Mogiana e uma ampliação do mercado consumidor de nosso produto, demonstrando, positivamente, que estamos no caminho certo. Contudo, jamais podemos nos esquecer, que toda esta conquista se deu por intermédio do cooperativismo. Na qual, pautado por seus pilares econômicos, sociais e ambientais, podem perdurar, só que depende de nós girarmos esse cata-vento e soprarmos juntos quando os ventos não estiverem favoráveis. Boa leitura.

Maurício Miarelli Diretor Presidente


Expediente Órgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados Diretoria Executiva Cocapec Maurício Miarelli - Dir. Presidente Carlos Yoshiyuki Sato - Dir. Vice-presidente Alberto Rocchetti Netto - Dir. secretário Conselho Administrativo Cocapec Cyro Antônio Ramos Donizeti Moscardini Giane Bisco Ismar Coelho de Oliveira João Alves de Toledo Filho Nilton Messias de Almeida Conselho Fiscal Cocapec Airan Carrijo Cintra João José Cintra Luis Batista Cintra Cocapec Franca www.cocapec.com.br Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100 CEP 14406-052 - Franca – SP Fone (16) 3711-6200 Núcleos Capetinga (35) 3543-1572 Claraval (34) 3353-5257 Ibiraci (35) 3544-5000 Pedregulho (16) 3171-1400 Diretoria Executiva Sicoob Credicocapec Ednéia A. Vieira Brentini de Almeida – Diretora Financeiro Hiroshi Ushiroji – Diretor Administrativo Divino de Carvalho Garcia – Diretor de Crédito Conselho Administrativo Sicoob Credicocapec Carlos Yoshiyuki Sato – Presidente Cyro Antônio Ramos – Vice Presidente Bernardo Antônio Salomão – Conselheiro Vogal Elbio Rodrigues Ales Filho – Conselheiro Vogal Geraldo Augusto Ferreira – Conselheiro Vogal Ismar Coelho de Oliveira – Conselheiro Vogal Paulo Henrique Andrade Correia – Conselheiro Vogal Conselho Fiscal Sicoob Credicocapec Ricardo Nunes Moscardini João José Cintra Luis Batista Cintra Credicocapec Fone (16) 3712-6600 Fax (16) 3720-1567 Franca SP PA Capetinga (35) 3543-1572 PA Claraval (34) 3353-5359 PA Ibiraci (35) 3544-2461 PA Pedregulho (16) 3171-2118 credicocapec@credicocapec.com.br www.credicocapec.com.br Revista Cocapec Coordenação Setor de Comunicação Fone: (16) 3711-6203 revista@cocapec.com.br

ÍNDICE

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Especial

Fundação do Café da Alta Mogiana escolhe diretoria para os próximos 2 anos Técnica

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Casos de ácaro da leprose aumentam na Alta Mogiana e já despertam sinal de alerta Novidades

Cocapec realiza o 1º embarque em sacaria de papel de 30 kg Visitas Cocapec

Comitiva da Colômbia conheceu a Cocapec Cooperativismo

O Foco é o Bem Comum

Diagramação BZ Propaganda & Marketing

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Revisão Ortográfica Nathalia Maria Soares Jornalista Responsável Realindo Jacintho Mendonça Júnior-MTb/24781 Tiragem: 2.700 exemplares

É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte. ED. 101 J U L H O / A G O S T O 2016 A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

Produção Animal

Mosca do Estábulo - Um Problema Inquietante

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Quem investe no campo com K-Mag, colhe muito mais. K-Mag é um fertilizante Mosaic desenvolvido com alta tecnologia e consagrado no mundo inteiro há mais de 70 anos. É a certeza de uma colheita com aumento na peneira, na uniformidade dos grãos e, é claro, de recordes de produção. Sua fórmula exclusiva, com equilibrada concentração de Potássio, Magnésio e Enxofre, baixo teor de Cloro e grande solubilidade, garante os nutrientes na forma ideal, melhorando a produtividade e a qualidade de bebida do café. K-Mag traz ganhos na receita de até 40% em relação às adubações convencionais. Por isso, na hora de potencializar sua safra, use K-Mag. Sua rentabilidade vai lá em cima.

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ESPECIAL

Recolhedora Robust-Eco: use corretamente e tenha uma máquina eficiente e segura Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

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recolhedora Robust-Eco foi criada com intuito de suprir uma necessidade dos cooperados em uma etapa importante do cultivo do café, a varrição. Os grãos que caem no chão possuem valor comercial e, com as chuvas que ocorreram no início desta colheita, este número pode representar uma grande porcentagem da safra. O desenvolvimento da máquina, mesmo não sendo o foco principal da cooperativa, permitiu aos associados terem acesso ao equipamento com valores competitivos, viabilizando assim a mecanização da cafeicultura na região. Do momento de sua concepção até agora, a RobustEco recebe melhorias contínuas com o objetivo de otimizar o seu desempenho e também torná-la mais segura para os operadores. O equipamento está totalmente de acordo com a Norma Regulamentadora Nº 12 (NR-12), que aborda a segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, e também do Ministério do Trabalho e Emprego.

O equipamento está totalmente de acordo com a Norma Regulamentadora Nº 12 (NR-12), que aborda a segurança

Como toda operação que envolva maquinário possui algum tipo de risco, é necessário que estes sejam amenizados ou totalmente eliminados com os dispositivos de segurança. Além disso, é muito importante a correta utilização do equipamento. Por isso, ao adquirir a recolhedora, um profissional capacitado da Cocapec realiza a entrega técnica e fornece todas as informações referente as suas funcionalidades e foca também sobre os procedimentos de segurança. Além disso, o comprador recebe um manual que contém todas as informações necessárias e deve ser lido com atenção antes de começar os trabalhos e consultá-lo sempre que preciso. Para garantir o bom desempenho da máquina e a segurança, é importantíssimo realizar o treinamento dos operadores e também dos técnicos de manutenção de acordo com as NRs vigentes. Feito isso a Robust-Eco pode trabalhar e colaborar para que o produtor possa ter o melhor rendimento com os cafés de chão.

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no trabalho em máquinas e equipamentos, e também do Ministério do Trabalho e Emprego.


A SEGUIR, VEJA ALGUMAS DICAS DE SEGURANÇA QUE ESTÃO CONTIDAS NO MANUAL TÉCNICO:

• Utilize sempre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); • Quando for fazer manutenção desligue sempre o motor e calce a máquina; • Não utilizar roupas folgadas, cabelos longos e acessórios como relógios, pulseiras e anéis; • Ao colocar o trator em funcionamento, esteja devidamente

acomodado no assento do operador e ciente do conhecimento completo e seguro do trator, assim como do equipamento; Ao manobrar o trator certifique-se de que possui espaço necessário e que não haja pessoas próximas, faça sempre manobras em marcha reduzida e esteja preparado para frear em caso de emergência; Nunca execute manobras com o cardam em funcionamento; Ao término de cada rua dê um tempo de 10 segundos, aí sim desligue a máquina e manobre com segurança; Não faça regulagens com o equipamento em funcionamento, limpe sempre as impurezas que se acumulam no equipamento a fim de prevenir acidente e manter o bom funcionamento; Conduza sempre o trator em velocidades compatíveis com a segurança, especialmente nos trabalhos em terrenos acidentados ou declives, mantenha o trator sempre engatado; Não trabalhe com o trator se a frente estiver leve. Se há tendência para levantar (empinas) adicione pesos na frente ou rodas dianteiras, formando um contra peso; Ao parar o trator desligar o mesmo e certificar se as alavancas de movimento (Top / Comando hidráulico) estão desligadas, depois acione o freio estacionário e efetue a parada do motor e desça com segurança; Recomenda-se não trafegar com a máquina carregada de café, é aconselhável descarregar ao carreador mais próximo ou descarregar em uma carreta auxiliar.

A caçamba é basculante o que dispensa a necessidade do trabalhador em cima da máquina. Como se pode ver no adesivo, é proibido subir no equipamento por questões de segurança.

• • • •

No fundo da Robust- Eco tem uma aviso advertindo a necessidade de ler atentamente o manual, além de outras recomendações importantes.

• •

A máquina é extremamente segura desde que se cumpra todos os procedimentos de segurnaça.

• •

Várias proteções foram inseridas a partir de melhoramentos contínuos baseados na NR 12.

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ESPECIAL

Fundação do Café da Alta Mogiana escolhe diretoria para os próximos 2 anos Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

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o dia 12 de julho, a Fundação do Café da Alta Mogiana realizou a Assembleia Geral Ordinária para definir a diretoria para o período de julho de 2016 a julho de 2018. Sendo assim, quem estará a frente da instituição nos próximos dois anos são:

Presidente – Edson Castro do Couto Rosa; Vice-presidente – Carlos Yoshiyuki Sato; Tesoureiro: Ricardo Lima de Andrade; O Conselho Fiscal será composto por Wanderley Lima Salgado, Ednéia Aparecida Brentini de Almeida e Galileu de Oliveira Macedo. Na ocasião também foi feita a prestação de contas pela contadora da Fundação Diva Junqueira, que foi aprovada por todos. Após 12 anos de cooperação técnica a Cocapec e a Fundação encerraram o convênio. Neste período foram muitas melhorias realizadas como destacou o presidente Edson, como compra de equipamentos e outras benfeitorias. A parceria gerou muitos frutos e colaborou para outra parceria, desta vez com a Fundação Procafé, que já desenvolve diversas pesquisas no local e dará todo o apoio operacional à fazenda experimental.

Edson Castro do Couto Rosa se mantém na presidência

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A AGO aconteceu em julho e definiu a nova composição para mais dois anos.


Laboratório de análises da Cocapec completa 30 anos de qualidade, agilidade e confiança Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

A

s modernas instalações e o alto nível técnico dos colaboradores fazem do laboratório da Cocapec um dos melhores do Brasil. Essa graduação é atestada pelas instituições Esalq/USP e IAC, que há anos classificam o laboratório com a conceituação máxima.

O laboratório foi criado um ano depois da fundação da Cocapec, em 1986. Nestes 30 anos de atuação a evolução foi uma constante, seja em novas técnicas de análises, em melhorias estruturais e também em qualificação de funcionários. Tudo para prestar serviços de excelência.

A agilidade é mais um ponto forte.

A agilidade é mais um ponto forte. Os laudos são entregues rapidamente para que os produtores possam fazer as correções necessárias em sua lavoura, com base nas orientações de seu agrônomo. Além de estar totalmente à disposição dos cooperados, o laboratório também atende clientes não associados, que podem desfrutar igualmente de todos os benefícios. Para se obter um bom resultado é muito importante o produtor seguir as metodologias de retiradas das amostras, sejam de solo ou de folha. Este trabalho influenciará diretamente no parecer final e é preciso ser feito sob orientação. PARA MAIS INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DOS SEGUINTES MEIOS: E-mail: setor.laboratorio@cocapec.com.br Tel: (16) 3711-6256

A alta qualidade da equipe faz a diferença nos resultados.

As amostras passam por diversas etapas para assegurar um resultado confiável ao produtor.

Equipamentos modernos auxiliam na precisão e na agilidade dos trabalhos.

A análise completa do laboratório da Cocapec inclui mais elementos do que de outros estabelecimentos. E esse é um grande diferencial.

Diversos elementos são analisados antes da emissão do laudo final. R E V I S TA C O C A P E C - J U L H O / A G O S T O 2 0 1 6

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TÉCNICA

Sipag. A maquininha de fazer ótimos negócios! Já pediu a sua? - Sem taxa de adesão - Menor mensalidade de mercado - Taxas diferenciadas para antecipação de recebíveis - Portal de serviços SIPAG

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A Dona Regina de Fátima já pediu sua SIPAG e está fazendo ótimos negócios! Sempre inovando e em uma busca contínua por produtos e serviços de alta rentabilidade e qualidade, o Sicoob Credicocapec apresenta para seus associados a possibilidade de melhorar seus negócios, aumentar lucros e diminuir seus custos através da SIPAG – sistema de pagamentos e recebimentos de cartões de crédito. Com taxas mais baixas que as praticadas pelo mercado, praticidade nas operações de antecipação, clareza das informações passadas pela maquininha e a facilidade de o associado não ter que se locomover até a cooperativa para saber das suas operações financeiras, faz da SIPAG a melhor opção do mercado para quem procura comodidade e maior fluxo de vendas. E afirmando nosso compromisso de parceria e de bons serviços prestados aliado ao sucesso de nossos cooperados, a Gerente Sra. Thaíssa Manreza apresentou a Sra. Regina de Fátima, proprietária há mais de 20 anos do Supermercado e Varejão Sacola Cheia em Pedregulho/SP e nossa associada há mais de três anos, as vantagens em possuir em seu estabelecimento a nossa maquininha SIPAG: “A Thaíssa comentou comigo sobre a maquininha, e após algum tempo fechamos”. “Informações claras. Você sabe quanto vendeu e quanto tem para receber. Fica mais fácil para mim! Faço tudo pela maquininha sem precisar sair do mercado”. Afirmou dona Regina. A SIPAG é um produto essencial e foi desenvolvido levando em conta o perfil diferenciados dos cooperados, que buscam otimizar tempo e praticidade no seu dia a dia. Com a facilidade no manuseio e de simples entendimento, é a solução ideal para os cooperados que querem ter um maior faturamento e repassar todas essas facilidades para os seus clientes: “Dou preferência para a Sipag, pois ela tem taxas vantajosas. E sempre precisamos procurar o que é melhor para mim e para meu cliente”. Após uma longa conversa com a dona Regina de Fátima, entre vantagens e benefícios ela afirma “... o que mais me atraiu na Sipag, foram as taxas!”. E falando em comodidade e praticidade, ao aderir a SIPAG, o associado conta com o “Portal Sipag”, onde pode fazer toda a gestão de sua carteira, direto pelo seu computador pessoal ou pelo navegador do seu celular.

Faça como a dona Regina de Fátima de Pedregulho, vá ao Sicoob Credicocapec mais próximo de você e solicite já a sua Sipag e faça os melhores negócios! R E V I S TA C O C A P E C - J U L H O / A G O S T O 2 0 1 6

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TÉCNICA

Produtores paulistas recompõem áreas com a ajuda da Associação Florestal Por Camila Paiano Fernandes / Assistente Administrativo Setor Técnico Por Rômulo Alves Tomaz / Analista Técnico Cocapec

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Associação de Recuperação Florestal do Vale do Rio Grande é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1992, que busca oferecer proativamente, suporte para recursos e preservação do meio ambiente.

Com as contribuições recolhidas no ano base 2015, a associação fecha o ciclo de plantio 2015/2016, com um total de 138.985 mudas doadas, totalizando 49,71 hectares. Neste período a Associação Florestal já contribuiu com centenas de produtores, colaborando para seus respectivos reflorestamentos.

A doação de mudas nativas e exóticas contribui para recuperação de APP’s e áreas degradadas

É o caso de Ismar Coelho Oliveira, que há 20 anos vem recuperando suas áreas com mudas doadas pela Associação. Preocupado com meio ambiente, antes mesmo das obrigatoriedades do novo Código Florestal, já cumpria seus deveres com a fauna e flora. “A Associação com suas doações, apoio e assistência que oferece, tem um valor enorme aos olhos dos produtores, pois através dela temos o incentivo de plantio.” O produtor utiliza as mudas para recomposição em diversos locais em sua propriedade. Em visita ao local é possível visualizar o trabalho destas duas décadas. Muitas delas já são grandes árvores e convivem harmoniosamente com pequenas mudas recém plantadas. E desta forma a vida vegetal se desenvolve na fazenda de Ismar. O foco principal do produtor ao utilizar os serviços prestados, é para reflorestar suas áreas de APP e áreas degradadas. “Com certeza o trabalho da Associação faz diferença, e ajuda bastante, tanto do lado financeiro, uma vez que as mudas são doadas, e também do lado técnico, no qual recebemos as orientações de como fazer para o trabalho dar certo”, finaliza Ismar.

Ismar mostra as umbelas já bem desenvolvidas.

Com o passar dos anos, A Associação, também focada na preservação, e ciente de que as florestas são grandes redutos de biodiversidade e tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio ecológico do planeta, foi em busca de novos conhecimentos. Aperfeiçoando sempre, hoje cumpre esse principal objetivo, incentivar o produtor cumprir seus deveres e contribuir para o meio ambiente. São doadas mudas de exóticas e nativas, quais são várias suas utilizações como reflorestamentos, quebra ventos, plantio de exóticas como renda financeira e outras.

Esta área foi formada por mudas plantadas há duas décadas.

Contato: (16) 37117419 C/ Camila Paiano 12

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As mudas plantadas são para formação da Área de Proteção Permanente (APP) da propriedade.


Chegou seu novo aliado no controle das plantas daninhas. O herbicida de uma aplicação por ano que promove linhas livres de plantas daninhas de difícil controle, além de oferecer maior performance, eficácia e menor perda de recursos.

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TÉCNICA

Casos de ácaro da leprose aumentam na Alta Mogiana e já despertam sinal de alerta Por Flávio Henrique de Andrade Nascimento – Técnico Agrícola/Uniagro

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riginária de regiões cafeeiras mais baixas, a leprose vem aumentando a cada ano na região, causando danos econômicos aos produtores. A doença é considerada secundária no cafeeiro, e é causada por um vírus transmitido pelo ácaro plano. De nome científico Brevipalpus phoenicus, ele também é transmissor da leprose do Citrus. Seu aumento está relacionado diretamente ao desequilíbrio na população de ácaros predadores em decorrência das adversidades climáticas, como estiagens prolongadas, e também das aplicações excessivas de inseticidas. Os sintomas da doença aparecem principalmente nas folhas e frutos. Nas folhas, aparecem manchas amareladas pequenas ou irregulares que acompanham as nervuras, causando desfolha de dentro para fora, deixando a planta oca. Já nos frutos, o ataque do ácaro se dá inicialmente no chumbinho, ocasionando mumificação e queda do mesmo. Quando maduros, os frutos apresentam lesões marrons claras provocadas pela picada do ácaro, que podem se tornar porta de entrada para fungos oportunistas, bem como manchas anelares amareladas decorrentes da manifestação da virose no fruto. Apesar da leprose apresentar sintomas evidentes, estes muitas vezes são confundidos com os da Cercosporiose. No entanto, esta outra doença, apresenta manchas mais escuras, causadas pela necrose da casca e sua aderência a semente, e uma espécie de halo cinza claro no centro, como forte característica. Há basicamente duas formas de controle do ácaro da leprose, o natural e o químico. O primeiro é feito por meio de ácaros predadores de várias espécies, que o atacam principalmente na fase ovo, ninfa e larva e com menor intensidade na fase adulta

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Os sintomas da doença aparecem principalmente nas folhas e frutos


Apesar da leprose apresentar sintomas evidentes, estes muitas vezes são Já no químico é preciso algumas atenções para obter sucesso, veja:

• Utilizar inseticidas seletivos para não atacar os

confundidos com os da Cercosporiose

inimigos naturais;

Uma vez levantado os sintomas, iniciar o controle logo após a florada, que é a época em que o ácaro começa a atacar os frutos, quando ocorre o dano econômico;

Eficiência de pulverização, visto que o ácaro se aloja principalmente no interior das plantas, o que torna o alvo mais difícil de ser atingido. Sendo assim, deve-se trabalhar com maior volume de calda e reduzir a velocidade de trabalho. Dessa forma, embora secundária, esta doença merece atenção em virtude da perda na produtividade da lavoura e qualidade do café, refletindo assim, danos econômicos ao produtor. Com efeito, o controle pode ser alcançado de forma efetiva com o diagnóstico correto da doença e a aplicação das técnicas corretas de manejo da doença.

Muitos confundem os sintomas do ácaro da leprose com a cercosporiose. Acima vemos o fruto com ataque de ácaro em que apresentam lesões marrons claras. Já abaixo com sintomas de cercóspora que possui manchas mais escuras, causadas pela necrose da casca.

O ideal é conversar com o agrônomo da Cocapec que o atende na propriedade, ele poderá identificar o problema e indicar a melhor forma de tratamento.

Nas folhas, aparecem manchas amareladas pequenas ou irregulares que acompanham as nervuras.

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TÉCNICA

Estratégias utilizadas para o controle químico da ferrugem do cafeeiro Por Paulo Pimenta / Engenheiro Agrônomo/ Uniagro

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Ferrugem é a principal doença do cafeeiro em todo o mundo. Esta doença causa a queda precoce das folhas e a consequente seca dos ramos produtivos, antes da época de florescimento do cafeeiro, refletindo negativamente sobre o desenvolvimento dos botões florais, vingamento da florada, desenvolvimento dos frutos e redução da produtividade do ano agrícola seguinte. Os prejuízos nas regiões cafeeiras onde as condições climáticas são favoráveis à doença atingem, em média 35% da produtividade, podendo ser ainda maior. A morte constante dos ramos do cafeeiro reduz a vida útil produtiva da lavoura, tornando-a gradativamente antieconômica. Na Alta Mogiana ocorre casos pontuais de ferrugem tardia, o seu tratamento deve ser feito entre o pós colheita e a pré florada, e com isso não deixando o inóculo para o período mais crítico de infestação. CONDIÇÕES PROPÍCIAS À INFESTAÇÃO As condições ideais para o desenvolvimento da doença

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correspondem à temperatura na faixa de 20 a 24º.C com umidade do ar elevada, chuvas frequentes e ambientes sombrios, espaçamentos mais fechados, adubação e tratos culturais inadequados e carga de frutos elevada. Geralmente, o período chuvoso marca o início de infecção das plantas pela ferrugem. Em várias regiões do Brasil, o período infeccioso da doença estende-se de dezembro a maio, devido às condições climáticas favoráveis, podendo chegar até junho em algumas regiões, indicando, portanto, a época mais adequada para se efetuar o controle da doença. A severidade da ferrugem no campo está intimamente relacionada com a carga de frutos das plantas. O cafeeiro é uma planta tipicamente bianual, isto é, de dois em dois anos as plantas apresentam alta produção de frutos, e justamente nos anos em que se tem uma estimativa alta de produção é que a doença atinge alta severidade e maiores cuidados devem ser levados em consideração no controle racional da doença. ALTERNATIVAS DE CONTROLE O controle pode ser feito pela utilização de variedades resistentes ou

por meio da aplicação de fungicidas. Quando se optar pelo emprego de fungicidas, diferentes estratégias podem ser adotadas. O controle pode ser feito preventivamente com fungicidas protetores, sendo os cúpricos os mais efetivos ou pelo emprego de fungicidas sistêmicos, via foliar ou via solo, formulados ou não com inseticidas sistêmicos; e ainda em mistura ou alternância de fungicidas sistêmicos com fungicidas cúpricos. A estratégia a ser adotada também poderá apresentar esquemas diferentes em anos de alta carga em relação aos de baixa carga da lavoura, no que se refere ao número e intervalo de aplicação de fungicidas. FUNGICIDAS PROTETORES Os fungicidas protetores à base de cobre foram os primeiros a serem testados e até hoje são muito utilizados, porque além da ação fungicida do cobre, ele é um micronutriente essencial para a cultura do café. FUNGICIDAS SISTÊMICOS O controle da doença com fungicidas sistêmicos pode ser feito via foliar ou via solo. Vários fungicidas sistêmicos estão disponíveis no mercado, com destaque para os fungicidas do grupo


chuvosa, não podendo passar do mês de dezembro. A mistura fungicida e inseticida, aplicada via solo, é benéfica no controle da Ferrugem e do Bicho Mineiro, e na maioria das vezes, proporciona maior crescimento radicular, maior vigor vegetativo das plantas, verde mais intenso das folhas, maior retenção foliar e leva ao aumento de produtividade nos primeiros anos.

Folha com severo ataque de ferrugem.

dos triazóis, estrobilurinas, das misturas triazóis mais estrobilurinas e já está sendo testada no Brasil, a mistura tripla que é um produto do grupo triazóis, estrobilurinas e carboxamida. A maioria dos fungicidas sistêmicos disponíveis no mercado é capaz de penetrar e matar as estruturas do fungo dentro dos tecidos da planta. O número de aplicações envolvendo fungicidas sistêmicos em geral é a metade do número recomendado para os fungicidas protetores. FUNGICIDAS SISTÊMICOS VIA SOLO Quando se optar pelo controle da ferrugem pela aplicação de fungicidas via solo, misturados ou não com inseticidas sistêmicos, a aplicação deve ser feita no início da estação

A Ferrugem é a principal doença do cafeeiro em todo o mundo

Todas as estratégias de controle apresentadas têm suas vantagens e desvantagens. Cabe ao produtor juntamente com seu agrônomo escolher, estudar e planejar racionalmente aquela que seja mais adequada a sua situação, tendo sempre em mente os aspectos econômicos (custos), ecológicos (preservação ambiental) e sociais, para que sua atividade continue sustentável por longo período de tempo e não se esquecer de que os fungicidas cúpricos são essenciais e importantes nesse processo. Isto é um dos pilares do manejo da ferrugem dentro da filosofia da Produção Integrada de Café (PIC).

Filha com alta incidência de esporos de ferrugem.

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TÉCNICA

Adubação Foliar - Fornecimento racional dos nutrientes Por Gabriel Rosa Vilhena Andrade / Engenheiro Agrônomo/ Uniagro

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cultura do café é uma cultura perene, estando em diferentes tamanhos de propriedades. Por conta disso, nem bem terminamos a etapa da colheita, momento de maior atenção por parte dos produtores, já se pensa na continuidade dos tratos culturais da lavoura. E é neste momento que se encaixa a ADUBAÇÃO.

Esta, que é mais uma importante operação do ano agrícola, porém, em agricultura não se encontra etapa mais importante que outra, tratamos de uma interação de fatores a serem equilibrados. No cultivo do café temos muitas etapas, e todas precisam andar juntas para todo o processo funcionar. Este equilíbrio de fatores se inicia em fazer a análise de solo em que, por métodos de diferentes extratores, vão mensurar a quantidade de nutrientes disponíveis para as plantas. Após a análise de solo, mediante orientação de um profissional da área, temos uma recomendação técnica que, por sua vez, tem por base os corretivos e a adubação de produção. Os corretivos são basicamente os de acidez e alumínio, estes são o Calcário e o Gesso, que também são fornecedores de nutrientes. O calcário, por exemplo, eleva o ph, melhorando a disponibilidade dos nutrientes,(quadro 1 disponibilidade x ph) e por consequêcia fornece cálcio e magnésio. Já o gesso, neutraliza o alumínio tóxico em camadas mais profundas, e fornece cálcio e enxofre.

QUADRO 1

Lavoura sadia com manejo de adubação adequada

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Cafezal com trabalho ineficiente de adubação


Já com o foco em adubação, resume-se em aplicar na cultura a quantidade necessária de nutrientes para sua completa formação. Estes que são utilizados pelas plantas se dividem em macro ou micronutrientes. Portanto, esta segregação existe apenas pelo fato da quantidade necessária para a lavoura, sendo as macro em quilos, e as micro em gramas. Mas sempre lembrando que é de igual importância para completar o ciclo das plantas, em que o potencial produtivo será limitado pelo nutriente que apresentar deficiência. Esta é a famosa lei do Mínimo. Uma vez identificado o potencial produtivo, ou a expectativa de safra, o cálculo de adubação é feito considerando a parte fornecida pelo solo mais a do fertilizante. Uma vez aplicado estes nutrientes, eles serão absorvidos pelas plantas de três formas: primeira - interceptação radicular, é a chegada do nutriente, quando a raiz encontra o mesmo. Segunda - difusão, que é a entrada do nutriente através da concentração, em que os elementos se deslocam de uma área de maior para a uma de menor concentração. Terceira - fluxo de massa, em que as plantas ao absorverem água, também absorvem os nutrientes diluídos nessa solução.

Tabela retirada de uma apresentação do Centro de Ciência e Tecnologia Alimentar da UFCG.

Ao adicionar os fertilizantes no solo, temos que considerar as perdas, pois o processo sofre vários tipos de interações, sendo adsorvidas por argila, complexadas por outros nutrientes, volatilização e parte lixiviação. Para melhorar a eficiência na hora da adubação, esta programação se torna muito importante, bem como o adiantamento das compras de fertilizantes, armazenando na propriedade de modo correto, para que esta seja feito na hora certa. Assim, com um bom planejamento e execução é possível acertar pequenos detalhes. A análise foliar pode auxiliar nos ajustes finais.

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CAPA

Setor de Café da Cocapec. Evoluindo com a cafeicultura O departamento de café abre suas portas para explicar como serão os trabalhos com foco absoluto na venda do café do cooperado Autor: Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec Colaboração: Saulo Faleiros / Superintendente Cocapec

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cafeicultura da Alta Mogiana, por natureza possui alguns diferenciais competitivos quando comparada com outras regiões. O formato da produção, embora tenha na grande maioria das áreas o perfil de propriedades familiares, pode ser caracterizado como uma cafeicultura de escala, com boa produtividade e mecanização em quase todas as etapas do processo produtivo. Aliado a toda esta tecnologia, a região é privilegiada por produzir cafés com qualidade excepcional, mundialmente reconhecida, além de predominar o respeito ao meio ambiente e às questões sociais. Na época de colheita como em toda região onde a cafeicultura é a atividade principal, o movimento é grandioso, com muitas máquinas trabalhando com toda a capacidade, em alguns casos por 24 horas. Na cooperativa o movimento não é diferente, todos os setores envolvidos, desde a balança, armazenagem, classificação e comercialização de café trabalham no limite máximo para poder levar ao cooperado a mais alta qualidade e agilidade em todo o processo, para que o mais rápido possível, seu produto esteja pronto para ser comercializado. É assim que a Cocapec juntamente com seus colaboradores colocam em média, todos os anos, mais de 1 milhão de sacas de café no mercado. Para que toda a eficiência do processo produtivo e a rentabilidade do produtor sejam mantidas, a

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cooperativa une vários setores internamente para ser a referência e o porto seguro do cooperado, e um destes elos é o Departamento de Café. Denominado muitas vezes de “coração da cooperativa”, o setor é responsável por várias etapas em todo o processo de comercialização. Por conta disso, o departamento está em constantes modificações, focando em melhorias de acordo com as novas necessidades, e com isso se mantendo sempre atualizado. A jornada do café na cooperativa se inicia na balança que é aferida e aprovada anualmente pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), para garantir o peso nos recebimentos e embarques de forma segura. Importante salientar que a Cocapec, garante ao cooperado, sempre o peso de entrada não havendo nenhum desconto de quebra do café enquanto sua permanência no armazém. Já no descarregamento são retiradas amostras, através de um rigoroso e padronizado procedimento de coleta. Dali as mesmas são imediatamente enviadas à divisão de classificação. Neste local as amostras já chegam codificadas, sem identificação de nomes para assegurar e garantir que o café não sofra nenhuma interferência ou favorecimento em quaisquer dos lotes. Hoje o espaço está desvinculado fisicamente da área comercial, justamente para dar mais agilidade no trabalho e foco total na atividade de classificação. As amostras são então separadas em pequenas latas ou sacos

plásticos com etiquetas que carregam o número do lote. Nesta ala, o café é classificado fisicamente em relação aos percentuais de defeitos (que podem ser: preto, verde, ardido, pedra, pau, grãos quebrados, brocados, fermentados entre outros), e em relação ao tamanho e formato caracterizado pelos percentuais de peneiras (17/18, 15/16, moca, 10, 13 e fundo). O trabalho segue a metodologia da tabela de Classificação Oficial Brasileira (COB). Já a análise sensorial é feita por uma equipe diferente da que classifica, e é comandada pelo gerente e um dos principais especialistas do ramo, Jandir de Castro Filho. O departamento segue tanto a Classificação Oficial Brasileira – COB, como a tabela de classificação americana – SCAA Specialty Coffee Association of America, dependendo do foco comercial de cada cooperado e de cada lote. Todo esse conjunto de fatores compõe a formação da classificação comercial do lote e dessa maneira ele é precificado. A Cocapec atua em todos os tipos de mercado, tanto no mercado físico como em várias modalidades de comercialização, como mercados futuros e cafés especiais, dependendo da necessidade e estratégia comercial de cada cooperado e até de cada lote. Disputando a compra do café em todas as modalidades estão os vários agentes de relacionamento de mercado, tais como: corretores, representantes de exportadoras dentre outros, ou seja, uma infinidade de opções para adquirir o café do


produtor. Seja qual for o agente, todos sempre atuam tomando como referência as oscilações de preços nas várias bolsas que negociam café e fazem uma ligação desta referência com a praça onde atuam. A partir destes ajustes os mesmos trabalham de inúmeras maneiras fazendo as ofertas ao produtor, ofertas estas que ocorrem das mais variadas formas desde preços para pagamentos à vista, prazo de 7 dias, com ou sem juros, enfim tudo depende do comprador e do vendedor. Já o departamento de café da cooperativa, em sua nova roupagem, se comporta de maneira um pouco diferente, não tendo como objetivo principal, adquirir o café do produtor para ser incorporado ao seu estoque, ele atua no sentido de vender o café do cooperado para os agentes acima relacionados, buscando sempre as melhores condições para o produtor. Isso é uma grande riqueza para o cooperado que é informado em todos os sentidos, de que forma seu produto será estrategicamente colocado no mercado, para alcançar as melhores condições de preço com o resguardo e garantia da cooperativa. Então qual é o papel da cooperativa na comercialização? A resposta é muito simples. Buscar no mercado as melhores opções de negócios para o seu associado. Colaboradores estão ligados o tempo todo nos acontecimentos do mercado e em contato direto com inúmeros compradores em uma luta constante para conseguir sempre o melhor preço. Ainda assim, com todo o esforço desprendido, estratégia e conhecimento que a cooperativa possui, é de se compreender que não é possível ter acesso a todos os agentes que estão no mercado, e que em determinados momentos algum agente possa oferecer, por inúmeros motivos, preços que estejam fora da realidade que o mercado por hora

O trabalho segue a metodologia da tabela de Classificação Oficial Brasileira (COB).

Em um espaço reservado, os colaboradores têm total atenção para realizar a etapa de classificação.

Todas as amostras recebem uma etiqueta para identificação.

Um conjunto de peneiras é utilizado para saber o tamanho dos grãos do lote e, consequentemente, o percentual que ele tem de cada tipo.

Na classificação são retirados os defeitos como pedras, paus, verdes, entre outros, utilizando a metodologia da tabela de Classificação Oficial Brasileira (COB).

O novo arranjo físico do setor facilitou no atendimento ao cooperado.

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CAPA

ofereça, fazendo com que ocorram divergências de valores. Estes casos pontuais são tratados com rigor e respeito pelo trabalho de cada agente, mas vale salientar que a cooperativa recebe um grande percentual da safra regional e comercializa para seus cooperados mais de 98% do café recebido, número este que certamente pode demonstrar sua competitividade e eficiência. Outro fator que também determina a diferença de preços encontrados na Cocapec, comparado com outros locais, é que dependendo da forma e do agente de comercialização os estabelecimentos não recolhem o FUNRURAL (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural) para o produtor. Mediante uma ação judicial a cooperativa recolhe este tributo que soma 2.3% do valor da nota fiscal. Este valor é depositado em juízo. A atitude conservadora busca proteger o cooperado, pois, em caso de um parecer favorável ao produtor, ele recebe todo o montante que foi descontado com juros e as devidas correções monetárias. Já em caso de confirmação da obrigatoriedade do imposto, ele não precisa pagar mais nada, ao contrario de quem não fez o recolhimento que deverá quitar o débito de uma só vez também com as devidas atualizações financeiras. Desta forma, todos esses fatores devem ser levados em conta pelo cooperado antes de definir onde comercializar sua produção, e o departamento de café se disponibiliza para maiores esclarecimentos. Outro tema que cabe um destaque importante são as operações de vendas no mercado futuro. A venda futura é uma importante ferramenta de gestão da comercialização do café, tudo começa quando o produtor após criteriosa avaliação determina o valor que para ele é interessante no momento, e saí em busca deste mercado.

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As exportadoras, agentes financeiros e até grandes torrefadoras, estão intimamente conectadas nas telas de bolsas, analisando informações econômicas, climatológicas, movimentos de câmbio, tendências de preços e muitos outros fatores que influenciam direta ou indiretamente no negócio, para a formação do preço futuro a ser ofertado. Assim o comprador (em sua maioria, exportadoras) entra em contato com diversos representantes, corretores e com a cooperativa com o objetivo de adquirir estes cafés na modalidade de compra futura. Dessa forma, os responsáveis pelo departamento de café consultam e decidem juntamente com os cooperados interessados e concretizam a venda. A entrega da venda futura é um momento determinante, pois o lote tem que ser formado exatamente como combinado em contrato. Após receber as amostras o setor classifica e prova o café, estando tudo de acordo se encerra o trabalho com o cooperado e começa com a empresa compradora. A amostra é enviada ao comprador e somente quando é dada a confirmação da aprovação da qualidade o café é liberado para o embarque e recebimento. A Cocapec possui hoje um dos maiores volumes de negociações de venda futura do país. Isto só e possível pelo elo de confiança nas operações de seus colaboradores e principalmente no comprometimento de seus cooperados. Cabe ressaltar que a cooperativa recomenda um plano de estratégia comercial da produção, utilizando-se das várias modalidades que o mercado oferece, incluindo as vendas futuras, as vendas físicas, as trocas por insumos e máquinas e outras ferramentas de proteção. Para isto o cooperado pode buscar informações com os colaboradores do departamento, que receberam

treinamento para orientar o produtor a buscar as melhores opções, pois com as variações dos mercados, se a estratégia não for clara e objetiva, pode ocorrer de os preços momentâneos nos mercados futuros atraírem o produtor e ele tomar decisões sem levar em considerações muitas outras questões de riscos que merecem serem avaliadas, e dependendo dos volumes comercializados o produtor deixa de fazer a comercialização com foco na gestão comercial para melhoria dos resultados, e passa a ser especulador de mercado e o resultado desta última postura, geralmente tem sido desastroso para o caixa do produtor. Além destas orientações, está já em fase de implantação a chamada Plataforma do Agronegócio, ferramenta importante para colaborar com as análises e interpretações de mercado para orientar o produtor a tomar a melhor decisão. Por fim, outro assunto que merece espaço e hoje é foco absoluto do departamento de café é o mercado de cafés especiais. Uma vez que a cooperativa recebe um número altíssimo de amostras, é necessário que o cooperado que realizou um trabalho diferenciado em determinado lote e seguiu os protocolos de operações para a produção de cafés especiais, informe ao departamento de café e traga todas as informações, pois o comprador de grãos finos exige todos os relatos e os valorizam na hora de comprar estes cafés. Além disso, é preciso que o cafeicultor juntamente com a cooperativa dê a opção para que seu café especial seja trabalhado no mercado, pois tudo isto leva um determinado tempo para a efetivação dos melhores negócios, ou seja, é necessário garimpar este mercado e o comprador apreciar aquele café com suas características intrínsecas e pagar mais por isso.


O departamento de café, recentemente implantou uma nova gestão com foco absoluto nas operações visando o benefício do produtor. E convida a todos pra virem experimentar o resultado deste trabalho. Façam a experiência e venham conhecer todo o empenho de uma equipe focada em levar a todos os cooperados as melhores condições, seguindo a uma estratégia comercial que busca garantir resultados cada vez melhores a todos.

Após serem classificadas começa a etapa de degustação. A torra média é o padrão para o trabalho.

Os grãos são moídos um pouco mais grossos do que os para consumo. Isso facilita na identificação das características.

A temperatura ideal da água é de 120 graus. As amostras são dispostas na mesa de prova separadas por lote.

Após a decantação, é necessário retirar toda a espuma, pois ela pode interferir na sensibilidade.

A primeira análise é olfativa e já pode indicar muitas características do café.

A degustação é feita através de sucção sem a ingestão. Neste instante é possível ver todas as propriedades do café e determinar a bebida.

O degustador anota na ficha as suas impressões sobre o lote que auxiliará na precificação da commodities.

Plataforma de Agronegócio, já em funcionamento, acompanhará o mercado e trará as melhores opções em negociações aos cooperados.

Saudações cooperativistas.

A Cocapec possui hoje um dos maiores volumes de negociações de venda futura do país. Isto só e possível pelo elo de confiança nas operações de seus colaboradores e principalmente no comprometimento de seus cooperados.

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NOVIDADES CAPA

Cocapec e entidades criam o G6 pensando no bem estar de toda a sociedade Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec Com informações da Assessoria de Imprensa ACIF

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etembro começa com uma super novidade que marcará toda a Alta Mogiana, é o lançamento do G6, Grupo Político e Econômico Suprapartidário, formado por 6 entidades, que representam os mais importantes seguimentos de Franca e região, são eles: Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas), ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca)OAB (13º Subseção de Franca), a Maçonaria de Franca e Região (representada pelo Conselho de Mestres Instalados), Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca) e Unimed Franca. O auditório do SENAI ficou repleto de diversos políticos, empresários, lideranças, entre outros interessados para conhecer mais sobre o grupo que tem como objetivo principal é a criação e coordenação, em conjunto, de projetos, em busca do bem-estar social, principalmente no município de Franca e região. A Cocapec, que representa a produção agrícola regional, com cerca de 2400 cooperados, localizados em 13 cidades, aceitou participar do G6 por entender a importância de Franca para região, pois, o que acontece na cidade tem reflexo direto na vida das pessoas dos municípios menores que dela dependem. Em seu discurso o presidente Maurício Miarelli ressaltou os princípios cooperativistas, o que, de acordo com suas palavras, justifica a participação da Cocapec. “O cooperativismo possui 7 princípios, e relacionado a este momento talvez o mais importante é o Interesse Pela Comunidade, é a preocupação com a qualidade de vida da comunidade onde está inserida. E se podemos colaborar para o desenvolvimento da nossa cidade, é o que vamos fazer, pois sabemos se tivermos um compromisso com Franca e toda a comunidade será beneficiada, é uma honra para a Cocapec fazer parte desse momento”, finaliza Miarelli. O Termo de Cooperação foi assinado no dia 23 de agosto por todos os representantes. Entre os principais desafios estão:

• Desenvolver projetos específicos e promover a troca de experiências com entidades, em ações conjuntas; • Firmar convênios de parcerias públicas e privadas em todos os níveis da Administração Pública; • Comparecer aos debates sociais propostos por entes públicos ou privados; • Criar e acompanhar projetos que busquem o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida de Franca e região.

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Maurício Miarelli destacou a relação entre os princípios cooperativistas e os objetivos do projeto.

Outros objetivos também estão em pauta e o G6 será bastante atuante para cumprir com todos os compromissos para o bem da Sociedade.

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Cerca de 300 pessoas acompanharam o lançamento do G6

Fazem parte do G6 a Unimed Franca, Sindifranca, Maçonaria de Franca e Região, Cocapec, ACIF e OAB.


Cocapec realiza o 1º embarque em sacaria de papel de 30 kg

Legislação trabalhista e agilidade no transporte são fatores apontados pela escolha da modalidade Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

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uando o café é vendido pela Cocapec o cliente escolhe a modalidade que quer receber a carga. As mais tradicionais são sacaria de juta, big bag e até mesmo à granel. Mas a partir deste ano entrou em cena, a sacaria de papel de 30kg. A novidade já está ganhando adeptos, e várias torrefadoras preferem o embarque neste material.

O processo de costura é semelhante a sacaria de juta de 60kg.

A Cocapec realizou o primeiro envio para um importador de Taiwan em junho, parceiro da cooperativa há mais de 10 anos. Além deste, mais 2 estão previstos para os próximos meses.

De acordo com o cliente, a legislação trabalhista de seu país está mais exigente, além disso, facilita o transporte para os destinos finais.

O processo de ensaque é o mesmo da de juta, porém, por ter apenas a metade do peso, colabora com a movimentação da carga, além de ter melhor acomodação dentro do container aproveitando melhor o espaço. Segundo o gerente de comercialização de café, Jandir de Castro Filho, este formato é uma tendência de mercado, principalmente nos que são focados em cafés especiais. Jandir informou que a sacaria em papel não altera a qualidade da bebida, pelo contrário, protege de fatores externos que os grãos podem absorver.

A Cocapec não armazena em sacaria de papel. O café é colocado na embalagem quando já será embarcado

Por ter a metade do peso da tradicional sacaria, facilita bastante a sua movimentação.

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Por ser mais compacta, o aproveitamento no contêiner é bem maior que no modo tradicional. R E V I S TA C O C A P E C - J U L H O / A G O S T O 2 0 1 6

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ESPECIAL

Cocapec e AMSC juntas na escolha dos melhores cafés da região Adaptado pela equipe de comunicação da Cocapec

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m 2016, a valorização para quem busca sempre produzir grãos de excelência tem uma novidade. A união do Concurso de Qualidade do Café da Região da Alta Mogiana com o Concurso de Qualidade de Café – Seleção Senhor Café. A Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana AMSC se une à COCAPEC – Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas para exaltar o trabalho dos produtores da região. Estruturar um único concurso de qualidade demonstra a união dos esforços em prol do desenvolvimento da cafeicultura regional, bem como a apresentação para o mercado de um exclusivo conjunto de lotes premiados com os melhores grãos especiais da Região. O diretor da Cocapec, Alberto Rocchetti Netto, reforça essa ideia, “unificar os certames só traz benefícios aos participantes. Teremos a certeza da alta qualidade dos cafés em disputa e isso nos fortalece inclusive a participação da região nos concursos nacionais e internacionais, reforçando a todo mundo que os melhores cafés realmente estão aqui”. Como convidada especial para liderar a equipe de juízes na seleção dos melhores grãos da safra 2016/17, estará Georgia Franco, da Cafeteria Lucca Cafés Especiais de Curitiba /PR. O Presidente da comissão organizadora é Elder Moscardini, do Café Irmãos Moscardini. Até 19 de setembro, o cafeicultor da Região da Alta Mogiana entregou sua amostra de café arábica no concurso. O tamanho mínimo de cada lote inscrito foi de 24 sacos de 60 Kg para Natural e Cereja Descascado; e de 6 sacos de 60kg para Micro Lote. O processo contou com diversos pontos de coleta das amostras, mas a COCAPEC se destacou no número de inscrições, com 152 amostras. Os lotes partem agora para as etapas seguintes do concurso. CONFIRA AS ETAPAS DO 14º CONCURSO DE QUALIDADE DO CAFÉ DA REGIÃO DA ALTA MOGIANA

• Entrega das amostras: até 19 de setembro • Pré-seleção: 26 a 29 de setembro • Seleção e júri: 12 a 14 de outubro • Rodada de negócios e evento de premiação: 14 de outubro Assim como aconteceu no ano passado, os lotes vencedores já estão previamente vendidos, com o campeão da categoria Natural negociado a R$ 2.000,00/saca de 60 kg, e da Categoria Micro Lote a R$ 2.200,00/saca. Será promovida também ao final do Concurso uma Rodada de Negócios para disponibilizar ao mercado lotes de café finalistas. Os vencedores serão conhecidos durante o evento de premiação no dia 14 de outubro, no Hotel Dan Inn, Franca/SP.

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Café


Cinema ao ar livre – É surpresa bem vinda que já pede bis. Por Gustavo Lopes / Coordenador de Comunicação COCAPEC

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esde bem cedo e durante todo o Domingo moradores do bairro Leporace podiam ver uma sala de cinema surgir bem diante de seus olhos. Nem mesmo uma forte pancada de chuva no meio da tarde venceria a estrutura surpreendente montada ali.

Montagem da estrutura no estacionamento Poliesportivo Leporace.

Com realização da Cocapec e SicoobcredCocapec, apoio da Unimed Franca e da Prefeitura Municipal através da FEAC, o programa Cinema Solidário / Circuito Sescoop de Cultura – do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativimo do Estado de São Paulo, chegou pela primeira vez a Franca. E considerando o impacto e sucesso de público, já tem intenção de voltar. Aos poucos as mais de 300 cadeiras dispostas no estacionamento do poliesportivo do Leporace foram tomadas por um público de crianças, adultos e idosos que se aproximavam com olhar de surpresa e expectativa sobre o que viveriam ali.

Ganhadores dos kits Tulha Velha distribuídos.

Sem espera, todos eram recepcionados com uma deliciosa degustação do Café Tulha Velha. E no horário marcado, 19h30, o evento começava com surpresa. O café forte da Cocapec sorteou kits de 500g do produto. Os olhos vidrados no telão e os sorrisos estampados deram a medida do reconhecimento da ação e do encantamento com o filme ganhador do Oscar de animação, Divertida Mente.

Público se diverte com o filme Divertida Mente, ganhador do Oscar de Animação.

Num ambiente seguro e confortável, famílias inteiras tiveram a oportunidade de se emocionar juntas com a magia do cinema. Sem dúvida uma noite inesquecível e que merece bis!

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Famílias inteiras se emocionaram juntas com a magia do cinema.

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ESPECIAL

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Comitiva da Colômbia conheceu a Cocapec Por Murilo Andrade / Assistente de Comunicação Cocapec

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m grupo de colombianos, formados por produtores e executivos, todos associados da Federación Nacional de Cafeteros de Colombia (FNC), visitou a Cocapec em uma viagem de conhecimento da cafeicultura brasileira.

O diretor Maurício Miarelli recepcionou o grupo e falou um pouco sobre a cafeicultura da Alta Mogiana.

A recepção do grupo foi feita pelos diretores Maurício Miarelli e Alberto Rocchetti Netto, que conversaram bastante com a comitiva, destacando as principais diferenças dos trabalhos entre os dois países. Além disso, responderam dúvidas e curiosidades dos colombianos referente ao cultivo da Alta Mogiana e também sobre o suporte dado pela cooperativa aos seus associados. Os visitantes conheceram importantes áreas da cooperativa como laboratório, armazém de granelização, usina. O final foi no departamento de café onde viram o processo de classificação e degustação.

O grupo reuniu produtores de diferentes regiões da Colômbia para visita ao Brasil.

O grupo seguiu em visita pelo país para conhecer a atividade nas outras regiões produtoras. Certamente levarão ótimas lembranças da Cocapec, cooperativismo e principalmente da cafeicultura nacional.

No setor de classificação/desgustação conheceram o processo realizado pela Cocapec. R E V I S TA C O C A P E C - J U L H O / A G O S T O 2 0 1 6

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COOPERATIVISMO

O foco é o bem comum Fonte: Trecho extraído da publicação Cooperativismo Financeiro, percurso histórico, perspectivas e desafios. Editora Confebras, 2014. Autores Ênio Meinen e Márcio Port

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omo sociedade de pessoas, a vida de uma cooperativa tem por base o processo democrático, a participação e a tomada de decisões pela maioria do quadro social. Entretanto, não seria possível que os executivos consultassem todos os associados ou promovessem uma assembleia geral sempre que fosse necessária uma tomada de decisão. É para isso que os associados devem escolher seus representantes legítimos quando da eleição do conselho de administração, delegando a estes os poderes definidos no estatuto social, com o papel principal de analisar, decidir e acompanhar os rumos da cooperativa. No cooperativismo financeiro, um dos grandes desafios é fazer com que os associados realmente assumam a cooperativa como sendo sua, exercendo seus direitos e deveres na plenitude e não apenas usufruindo dos produtos e serviços que lhes convêm. Ao efetuar a movimentação na sua cooperativa, os associados fortalecem a empresa que foi criada especificamente para suprir algumas necessidades antes atendidas por outras pessoas ou empresas, os chamados intermediários, que tinham como objetivo único auferir lucratividade sobre esses negócios. Em uma cooperativa, o associado exerce três funções distintas: ele é ao mesmo tempo dono, investidor e usuário da instituição. Do ponto de vista das responsabilidades, é possível elencar vários aspectos que demandam maior atenção. O primeiro é que cooperativismo e assistencialismo não combinam: uma cooperativa não existe para “ajudar” os associados, mas para fazer negócios com estes, garantindo que todos tenham acesso aos produtos e serviços nas mesmas condições de prazos e taxas (equidade). O associado, enquanto dono, não pode ter visão imediatista, mas de longo prazo. Deve também pensar no bem comum de todos os associados e compreender que a cooperativa precisa buscar resultados positivos para poder evoluir e crescer, mantendo-se competitiva diante dos grandes conglomerados econômicos e financeiros. Nesse aspecto está inserida a necessidade de fortalecer os fundos sociais e estatutários da instituição. A quem compete fazer a cooperativa crescer? Somente aos conselheiros e colaboradores? Como o associado pode auxiliar no crescimento e desenvolvimento saudável da cooperativa? Tais questões devem estar devidamente esclarecidas.

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Márcio Port é presidente do conselho de administração da Sicredi Pioneira RS, a mais antiga cooperativa de crédito da América Latina.

A cooperativa é uma empresa. Sendo assim, concorre com outras empresas do mesmo ramo. Esta é outra discussão interessante a ser promovida com os associados, para fortalecer a real dimensão da importância de seu voto quando da eleição do conselho de administração e fiscal da cooperativa. O associado, por fim, ao demandar um produto ou serviço financeiro, dá preferência a fazer a negociação com sua cooperativa financeira em detrimento de um banco em que também possui movimentação? Usando uma analogia, se vocêfor proprietário de um supermercado, onde costumeiramente fará suas compras, no seupróprio estabelecimento ou em uma grande rede? Essas reflexões sinalizam pontos que, provavelmente, foram bem trabalhados quando da fundação da cooperativa, mas que, com o passar do tempo e com o renovar de gerações, impactados pelo ingresso e saída de associados, de conselheiros, de executivos e de colaboradores, ficaram esquecidos e/ou deixados de lado no discurso diário. Afinal, sempre há ganhos de participação quando essas discussões são resgatadas em assembleias, reuniões com grupos de associados ou mesmo no dia a dia do atendimento/ relacionamento. Em uma cooperativa, o associado exerce três funções distintas: ele é ao mesmo tempo dono, investidor e usuário da instituição.

Colocar crédito: Divulgação/Sicredi Pioneira. R E V I S TA C O C A P E C - J U L H O / A G O S T O 2 0 1 6

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ESPECIAL

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Projeto Escola no Campo – A historia de 2016 começa a ser contada Por Cristiane Olegário / Analista de Comunicação Cocapec

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tualmente, em seu 15º ano, o Projeto Escola no Campo conta com as escolas de ensino fundamental dos municípios paulistas de Cristais Paulista, Jeriquara e Ribeirão Corrente e da mineira Ibiraci, unindo através da cooperação e da preservação do meio ambiente cerca de 500 alunos.

A Cocapec e a Syngenta continuam investindo na formação dos professores e buscando novos conhecimentos para os alunos, sempre inovando e fazendo parcerias num esforço contínuo de aprimorar e disseminar valores e princípios, como: a consciência socioambiental e o cooperativismo. Neste sentindo, começaram os trabalhos do Projeto em 2016 no mês de agosto, com uma formação para os professores através de uma Oficina de Contação de Histórias, ministrada por Karina Marques e Ana Cláudia Segadas, profissionais qualificadas e experientes na arte de contar histórias. A noite de abertura contou com a presença do diretor da Cocapec, Alberto Rocchetti Netto, que destacou a importância e abrangência do projeto em nossa região, da parceria sólida entre a cooperativa e a Syngenta que inova em oferecer e proporcionar aos estudantes a filosofia cooperativista. Também, estiveram presentes o Representante Técnico de Vendas da Syngenta Thadeu Sousa e o Assistente Técnico de Vendas Willian Freiria, que falaram sobre a parceria com as escolas que há anos desenvolvem o trabalho com seus alunos, ressaltando a relevância para a multinacional e principalmente para a formação socioambiental das gerações futuras. Ao longo do ano, acontecerão palestras sobre cooperativismo e uso de equipamento de proteção individual (EPIs) realizadas por colaboradores da Cocapec e Syngenta. Na oportunidade, serão apresentadas aos adolescentes a doutrina, conceitos e princípios cooperativistas, seguido de uma breve apresentação sobre a Cocapec. O técnico agrícola da Syngenta discorre sobre o uso de defensivos agrícolas e dos EPIs para manipulação dos mesmos.

O desafio deste ano será um concurso de redação combinado com a prática de Contação de Histórias. Assim, a partir da primeira oficina para os professores, estes deverão compartilhar as técnicas com os alunos para que no encerramento do Projeto, a redação vencedora de cada escola seja apresentada por um grupo de alunos que concorrerão a prêmios. CERTAMENTE O PROJETO ESCOLA NO CAMPO RESERVA GRANDES E AGRADÁVEIS SURPRESAS EM 2016

Professores das 4 cidades participantes estiveram na primeira oficina.

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PRODUÇÃO ANIMAL

Mosca do Estábulo – Um problema inquietante Paulo Correia/ Médico Veterinário Uniagro/Cocapec – Mestre em medicina veterinária e professor universitário

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m publicação anterior nesta revista da Cocapec (nº 77) comentamos sobre esta matéria da infestação de mosca do estábulo, como é chamada popularmente a Stomoxys calcitrans. Com a chegada das chuvas inicia-se também, as infestações da Stomoxys calcitrans, aquela mosca que “pica doído” e não deixa o gado pastar. Segundo a EMBRAPA as perdas com essa praga no nosso rebanho é de 40 a 60% na produção do leite e 15 a 20% do peso no rebanho de corte. O seu ciclo (ovo até adulto) é de 13 a 18 dias, em temperatura de 24 a 30ºC e em temperaturas frias pode chegar até 5 meses para formar uma mosca. As fêmeas põem de 25 a 50 ovos e se desenvolvem em locais que contenham resíduos orgânicos de origem vegetal ou animal e com umidade elevada, como resto de silagem, palhas de café, palhas de cana, fezes de bovinos e suínos fermentadas com urina, cama de frango e restos de forragens picadas. O surto da mosca do estábulo tem sido mais frequente nas proximidades das usinas sucroalcooleiras em municípios do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais devido a torta de Filtro e a palha da cana misturada com a vinhaça (resíduo de destilação do caldo fermentado na produção do álcool), ambientes propícios para o desenvolvimento larval desta espécie de mosca. A mosca do estábulo se alimenta de sangue de equinos e bovinos, mas podem parasitar outros animais e picar até o homem, produzindo feridas. Além da perda do sangue provocada por essa mosca, suas picadas são muito doloridas, provocando estresse e mudando o comportamento dos animais que geralmente se juntam em grupos para se protegerem e conseguirem pastar. Além do que essas picadas podem ser vetor para transmissão de algumas doenças para os bovinos e equinos como, por exemplo, a brucelose e a tripanossomíase em bovinos Sabe-se que a EMBRAPA tem desenvolvido pesquisas para prevenir ou reduzir este problema, mas não existe solução no curto prazo. O controle dessa mosca é muito difícil, e requer muito cuidados do proprietário e também de seus vizinhos de sítio ou fazenda.

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1 - Manter sempre a higiene das instalações e não deixar restos de alimentos nas instalações leiteiras ou confinamentos. Atenção aos restos alimentares que caem dos cochos e não são retirados;

2 - Remover e esparramar, em área própria, os resíduos alimentares bem como as fezes dos animais, pois são as fontes de criação de larvas da mosca;

3 - Realizar a incorporação da palha de café ao solo, de imediato, quando depositada ao lado do terreirão de café ou mesmo nas lavouras de café;

ATENÇÂOCOOPERADO - CAFEICULTOR A palha de café amontoada e sem cobertura, até ser incorporada à terra, com a chuva que está próxima, vai fermentar e virar um “ninho” para as “moscas-dos-estábulos”. Faça sua parte! Aplique um inseticida no monte de palha e cubra-o com lona até a esparramação. O meio ambiente agradece.

4 - Usar, quando necessário, inseticidas que sabidamente funcionam, na dose correta e com origem reconhecida e registro para uso em animais;

5 - Conversar com seus vizinhos para que façam o mesmo, diminuindo o problema de todos; 6 - Procurar a assistência técnica quando perceber que os produtos de controle não estão fazendo o efeito desejado por mais que sigam corretamente as recomendações das bulas.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realizou no dia 18 de agosto, no “IAC” em Ribeirão Preto/SP, palestra sobre “Recomendações Técnicas para o controle da Moscados-Estábulos”, proferida pelo Dr. Sidney Ezidio Martins – Diretor técnico EDR de General Salgado. O palestrante mencionou a preocupação de todos os responsáveis pelos órgãos que atuam na agricultura e pecuária como também ligados ao meio ambiente que tem realizados reuniões periódicas há mais de dois anos, como EMBRAPA, UNESP, USP, CATI, entre outras e técnicos de indústrias sucroalcooleiras, com o intuito de reduzirem os surtos da Stomoxys calcitrans que representam um desafio ao setor Sulcroalcooleiro quanto à necessidade de aplicação de práticas de manejo dos subprodutos da indústria que reduzam a formação dos criadouros de larvas. O evento contou ainda com a presença do Secretário da Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, e mais de quatrocentos técnicos ligados a setor. Após a palestra, foi aberto espaço para debates. Vários comentários e perguntas foram feitas pelos presentes à mesa composta por autoridades no assunto. Usando da palavra me apresentei como médico veterinário e responsável técnico na Cocapec, cooperativa ligada ao setor cafeeiro na região da Alta Mogiana, com sede em Franca. Mencionei nossa preocupação sobre a explosão de surtos da Mosca-dos-Estábulos entre os meses de dezembro a fevereiro, em época diferente da safra da cana, mas com um mesmo substrato para criadouro da mosca: a palha de café. Foi acolhida pela composição da mesa e pronunciamento por técnicos sobre este assunto. NAS CONSIDERAÇÕES FINAIS DA PALESTRA FICARAM OS LEMBRETES: • Não existe, atualmente, solução técnica definitiva para o problema; • Necessidade urgente de pesquisas científicas na área (controle biológico, controle químico, nos criadouros e nos animais); • As ações para minimizar o problema devem ser adotadas por ambas as partes, pecuaristas e usineiros. Ações unilaterais têm pouca chance de sucesso.

Mosca: Animal debilitado devido ao forte ataque de mosca do estábulo

R E V I S T A CR O E VC IASPT EAC C-O AC BARPIELC/ M- AJ IUOL/HJ U ON / AHGOO 2S 0T 1O6 2 0 1 6

35


BOLETIM

RELAÇÃO DE TROCA

Relação de Troca de Café Valores referente ao mês julho de 2016 Produtos

Unid.

Preço unitário SP

Preço unitário MG

Relação de Troca SP

Relação de Troca MG

Sulfato de Amônio

T

R$

1,130.00

R$

1,050.00

R$

2.17

R$

2.02

Ureia

T

R$

1,200.00

R$

1,200.00

R$

2.31

R$

2.31

Super Simples Gr

T

R$

990.00

R$

1,050.00

R$

1.90

R$

2.02

Cloreto de Potássio Gr

T

R$

1,150.00

R$

1,400.00

R$

2.21

R$

2.69

Adubo 21,00,21

T

R$

1,100.00

R$

1,200.00

R$

2.12

R$

2.31

Nitrato de Amônio

T

R$

1,080.00

R$

1,150.00

R$

2.08

R$

2.21

Custo (R$/HA) por Segmento Bicho Mineiro Produto

Kg/L/Ha

Cercospora

Preço Unitário

Preço - (R$)/Ha

Produto

Kg/L/Ha

Preço Unitário

Preço - (R$)/Ha

Abamectina Nortox

0.4

R$

31.20

R$

12.48

Priori xtra

0.75

R$

150.00

R$

112.50

Curyon

0.8

R$

89.36

R$

71.49

Amistar

0.1

R$

480.00

R$

48.00

Danimen

0.2

R$

99.00

R$

19.80

Cuprozeb

3

R$

31.32

R$

93.96

Fastac

0.2

R$

41.58

R$

8.32

Tutor

2

R$

38.67

R$

77.34

Karate Zeon

0.04

R$

73.42

R$

2.94

COMET

0.4

R$

131.70

R$

52.68

Nomolt

0.4

R$

165.31

R$

66.12

Opera

1.5

R$

77.16

R$

115.74

Supera

2

R$

37.60

R$

75.20

Insenticidas de Solo Produto

Kg/L/Ha

Preço Unitário

Preço - (R$)/Ha

1

R$

480.00

R$

480.00

1.4

R$

248.32

R$

347.65

Verdadero WG Actara WG

Herbicida Pré-Emergente para Café Produto Goal

Kg/L/Ha 2.5

Preço Unitário

Preço - (R$)/Ha

R$

R$

62.00

155.00

Ferrugem Produto

Kg/L/Ha

Preço Unitário

Preço - (R$)/Ha

Alto 100

0.75

R$

85.00

R$

63.75

Opera

1.5

R$

77.16

R$

115.74

1

R$

79.00

R$

0.75

R$

150.00

R$

Tilt Priori xtra

2

Supera 350 SC

R$

37.60

R$

Produto

Kg/L/Ha

79.00

Glifosato

3

112.50

Zapp QI

2.1

R$

24.49

R$

51.43

75.20

Gramocil

3

R$

29.44

R$

88.32

Broca Produto

Kg/L/Ha

Herbicidas

Preço Unitário

Preço - (R$)/Ha

Trebon

1.5

R$

31.80

R$

47.70

Lorsban

3

R$

31.00

R$

93.00

Preço Unitário

Preço - (R$)/Ha

R$

R$

11.00

33.00

Aurora

0.08

R$

450.00

R$

36.00

Flumizim

0.1

R$

461.16

R$

46.12

Roundup WG

1.5

R$

24.89

R$

37.34

Mancha Aureolada Phoma Produto

Kg/L/Ha

Amistar

0.1

Tebufort (Tebuconazole) Cantus

36

Produto

Preço Unitário R$

480.00

Preço - (R$)/Ha R$

48.00

1

R$

30.00

R$

30.00

0.15

R$

94.80

R$

14.22

R E V I S TA C O C A P E C - J U L H O / A G O S T O 2 0 1 6

Cobre Recop

Kg/L/Ha 3

Preço Unitário

Preço - (R$)/Ha

R$

R$

16.96

50.88

2.5

R$

31.32

R$

78.30

Supera

2

R$

37.60

R$

75.20

Kasumin

1

R$

74.00

R$

74.00

Tutor

2

R$

38.67

R$

77.34

Cuprozeb


Mensal do Preço do Café Arábica Média Mensal do Preço Média do Café Arábica - Comparativo dos últimos 5 anos (R$) Comparativo dos últimos 5 anos (R$)

550

500

450

400

350

300

250

200

150

100

Jan

Fev

Mar

Abr

Maio

Jun

2012

2013

2014

Jul

2015

Ago

Set

Out

Nov

Dez

2016 Fonte: Esalq/BM&F

Média mensal do preço* de Milho

Média mensal do preço de Café Arábica* índice Esalq/BM&F 2015

2015

2016

2016

R$

US$

R$

US$

Janeiro

27.41

10.40

41.65

10.27

Fevereiro

27.99

9.94

42.98

10.82

132.94

Março

29.44

9.37

47.79

12.94

131.40

Abril

27.61

9.08

48.92

13.77

460.37

130.20

Maio

25.34

8.28

51.48

14.55

484.87

142.00

Junho

25.03

8.05

49.12

14.35

128.63

498.52

152.15

Julho

25.99

8.07

44.42

13.56

479.04

149.35

45.43

14.17

46.47

13.05

R$

US$

R$

US$

Janeiro

465.93

176.77

491.31

121.21

Fevereiro

469.99

163.39

489.82

123.32

Março

447.10

142.24

491.07

Abril

445.69

146.55

466.71

Maio

421.95

137.88

Junho

424.02

136.35

Julho

414.50

Agosto

454.98

129.57

Setembro

456.95

Outubro Novembro

Agosto

27.40

7.80

117.05

Setembro

31.04

7.95

478.11

123.31

Outubro

32.83

8.46

469.39

124.29

Novembro

33.57

8.89

Dezembro

479.32

123.94

Média Anual

452.33

137.50

482.71

135.32

*Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

Dezembro

35.33

9.13

Média Anual

29.08

8.79

Fonte: Índice Esalq/BM&F

Índice pluviométrico* de Franca nos últimos 5 anos Produto

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

2012

317

158

150

125

28

115

28

0

67

69

196

159

2013

297

246

296

130

125

55

7

8

86

157

209

242

2014

129

58

79

142

16

7

55

0.2

45

61

248

242

0

0

149

286

324

2.1

49.5

109.0

234.8

241.8

2015

76

239

285

163

86

16

13

2016

326

227

307

12

32

61

0

229.0

185.6

223.4

114.4

57.4

50.8

20.6

Média Mensal

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec Matriz - Franca, SP

Índice pluviométrico* de Capetinga nos últimos 5 anos Produto

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

2012

523

80

245

103

50

134

19

0

55

104

265

198

2013

321

254

222

91

142

67

0

12

89

149

239

127

2014

141

49

104

201

9

3

39

0

31

24

197

291

0

146

60

368

371

3.0

80.3

84.3

267.3

246.8

2015

65

278

343

128

112

14

4

2016

337

217

282

5

29

121

0

277.4

175.6

239.2

105.6

68.4

56.5

12.4

Média Mensal

*Dados em milímetros obtidos na Cocapec de Capetinga, MG R E V I S TA C O C A P E C - J U L H O / A G O S T O 2 0 1 6

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CURTAS

Confira mais notícias CONSULTE OS BOLETINS FITOSSANITÁRIOS NO SITE DA COCAPEC Desde 2015, a Cocapec divulga em seu site os Boletins de Avisos Fitossanitários da Alta Mogiana, emitidos pela Fundação Procafé. Os relatórios são divulgados mensalmente, com base nos dados coletados na estação meteorológica, localizada na Fundação do Café da Alta Mogiana, em Franca/SP, na qual a cooperativa é uma das parceiras. As publicações trazem informações sobre o clima, armazenamento de água no solo, níveis de infestação de pragas e doenças, dicas de monitoramento, entre outras. Gráficos e ilustrações auxiliam nas interpretações de produtores e agrônomos. Para saber mais sobre estes documentos e utilizá-los no seu dia a dia acesse www.cocapec.com.br, e percorra o seguinte caminho: no Menu principal clique em “Apoio ao Produtor” > Estação Meteorológica > Boletim de Avisos Fitossanitários da Alta Mogiana. MAIS SITE: FACILITE SUA VIDA UTILIZANDO A ÁREA RESTRITA A área restrita do site da Cocapec traz diversas informações para auxiliar o cooperado na gestão de seus negócios. No espaço exclusivo ao associado estão disponíveis: EXTRATO DE TÍTULOS EM ABERTO / AUTORIZAÇÃO DE VENDA DE CAFÉ / CONTRATOS DE CAFÉ / EXTRATO DE CAFÉ DEPOSITADO. Para ter acesso a estes dados basta digitar o número de sua matrícula e a senha, fornecida pelo setor GIS/Cadastro. (ALERTAMOS PARA A IMPORTÂNCIA DE NÃO DIVULGAR A SENHA A TERCEIROS). O acesso é simples e rápido e pode ser feito pelo computador, celular ou tablet, o que significa agilidade e praticidade. Lembrando que os dados exibidos refletem as movimentações do dia anterior. DITR DEVE SER APRESENTADA DE 22/08 A 30/09 A Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DIRT) já começou e seguirá até 30 de setembro. A entrega deverá ser feita exclusivamente pela internet, através do endereço: http://rfb.gov.br. Estão obrigados a apresentar a declaração a pessoa física ou jurídica, exceto a imune ou isenta, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária, um dos condôminos, bem como um dos compossuidores. Também estarão obrigadas a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de 2016 e a data da efetiva apresentação da declaração, perdeu a posse do imóvel rural, o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural ao patrimônio do expropriante. Atualizar o setor de cadastro da cooperativa com os seguinte documentos relacionados a ITR: DARF, Declaração e Recibo de ITR. ATENÇÃO ARRENDATÁRIO! SE O SEU CONTRATO DE ARRENDAMENTO ESTÁ VENCIDO, SAIBA O QUE FAZER! O 2º semestre é habitualmente um período que ocorre o vencimento dos contratos de arrendamento, parceria, comodato, etc. Para manter o seu cadastro regular na Cocapec, atente-se ao prazo de vencimento do seu contrato e se necessário, providencie o aditivo contratual. Saiba que a falta de atualização implica no bloqueio das movimentações na cooperativa. O documento pode ser entregue pessoalmente no setor de cadastro em Franca ou nos núcleos da Cocapec, ou enviado por e-mail para giscadastro@cocapec.com.br. Em caso de dúvidas ligue (16) 3711-6266 (Denise). 38

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BOLETIM

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RELAÇÃO DE TROCA

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